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Tatyana Mabel Nobre Barbosa
Claudianny Amorim Noronha
Estágio SupervisionadoD I S C I P L I N A
Módulo de orientação
Autoras
Planejamento de ensino II:
objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da aprendizagem
07
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Divisão de Serviços Técnicos
Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede”
Governo Federal
Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva
Ministro da EducaçãoFernando Haddad
Secretário de Educação a Distância – SEEDCarlos Eduardo Bielschowsky
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
ReitorJosé Ivonildo do Rêgo
Vice-ReitoraÂngela Maria Paiva Cruz
Secretária de Educação a DistânciaVera Lúcia do Amaral
Secretaria de Educação a Distância- SEDIS
Coordenadora da Produção dos MateriaisMarta Maria Castanho Almeida Pernambuco
Coordenador de EdiçãoAry Sergio Braga Olinisky
Projeto Gráfi coIvana Lima
Revisores de Estrutura e LinguagemJanio Gustavo Barbosa
Eugenio Tavares Borges
Thalyta Mabel Nobre Barbosa
Revisora das Normas da ABNTVerônica Pinheiro da Silva
Revisoras de Língua PortuguesaJanaina Tomaz Capistrano
Sandra Cristinne Xavier da Câmara
Revisor TécnicoLeonardo Chagas da Silva
Revisora Tipográfi caNouraide Queiroz
IlustradoraCarolina Costa
Editoração de ImagensAdauto Harley
Carolina Costa
DiagramadoresBruno de Souza Melo
Ivana Lima
Johann Jean Evangelista de Melo
Mariana Araújo de Brito
Adaptação para Módulo MatemáticoJoacy Guilherme de A. F. Filho
Imagens UtilizadasBanco de Imagens Sedis
(Secretaria de Educação a Distância) - UFRN
Fotografi as - Adauto Harley
Stock.XCHG - www.sxc.hu
Barbosa, Tatyana Mabel Nobre.
Estágio supervisionado interdisciplinar / Tatyana Mabel Nobre Barbosa, Claudianny Amorim Noronha. –
Natal, RN: SEDIS, 2008. 11v
224 p.
1. Estágio supervisionado. 2. Formação de professores. 3. Educação. I. Noronha, Claudianny
Amorim. II. Título.
ISBN: 978-85-7273-489-9
CDD 370.733
RN/UF/BCZM 2008/109 CDU 371.133
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 1
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Apresentação
Neste módulo, damos continuidade às orientações de diferentes possibilidades de
planejamento de ensino, a fi m de que você realize seu trabalho em sala de aula.
Orientaremos o planejamento e a realização do seu estágio supervisionado a partir
das suas observações sobre os métodos, objetivos, conteúdos e formas de avaliação, adotados
pelo Professor Colaborador. Os exemplos aqui utilizados visam a ilustrar as possibilidades de
planejamento e desenvolvimento de unidades de ensino nas situações reais da sua sala de
aula campo de estágio.
É importante que você retome seus diários de campo, focalizando: quais as experiências
educativas prévias, vivenciadas pelos seus alunos; e quais as metodologias, formas de avaliação
e concepções sobre os conteúdos curriculares adotados pelo Professor Colaborador.
Essa retomada do seu diário de campo e o diálogo com seu Professor Colaborador serão
fundamentais para as escolhas e delimitações do planejamento de ensino que você fará.
Conteúdos
Orienta o planejamento de ensino para sua atuação ao
longo do Estágio Supervisionado.
Orienta a seleção dos métodos de ensino, objetivos,
conteúdos e formas de avaliação possíveis.
Orienta o planejamento e desenvolvimento de ensino a
partir de aulas de campo e júri simulado.
Discute questões pertinentes ao planejamento da
avaliação e orienta quanto ao modo de incluí-la em seu
planejamento de ensino.
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado2
Quando sair da escola: a aula de campo como aprendizagem do mundo
Um dos idealizadores das aulas realizadas fora do ambiente escolar é Célestin Freinet, que as denominava aulas-passeio. Aulas como essas devem ser realizadas quando se desejar:
Célestin Freinet
Célestin Freinet foi um
proeminente educador
francês que idealizou nos
anos 20 do século passado
uma educação baseada
na cooperação, em que as
crianças aprendiam em
contato com a realidade da
vida. Atualmente, a aula de
campo, ou aulas passeio,
são largamente utilizadas
pelos professores.
aproximar o trabalho desenvolvido na sala
de aula com as vivências dos alunos em seu
cotidiano, tornando, assim, a aprendizagem
mais signifi cativa;
permitir que os alunos conheçam diferentes
objetos que integram os conteúdos escolares
e fazem parte da sua realidade: sítios
arqueológicos, vegetação, condições de vida
de uma dada população etc.;
confrontar, ampliar, associar as fontes escolares
(livros didáticos, mapas, enciclopédias etc.) com
dados empíricos (conversa com a comunidade,
conhecer uma zona que sofreu impacto
ambiental etc.).
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 3
Para garantir o sucesso de sua aula de campo, você não pode esquecer seu planejamento.
Converse com seu Professor Colaborador antes de planejar esse trabalho e avalie com ele as
melhores condições de realizá-lo e sua pertinência.
Ao ser integrado no planejamento de aulas, o trabalho didático-pedagógico realizado
fora da escola deve: enriquecer aspectos específi cos do ensino-aprendizagem dos conteúdos;
contemplar determinados objetivos e, principalmente, estar em consonância com as concepções
e orientações pedagógicas partilhadas entre professores, direção e alunos. Nesse sentido,
observe nossas orientações para o planejamento e desenvolvimento de uma aula de campo.
A realização de aulas de campo ou demais momentos de trabalho a serem desenvolvidos
fora do espaço físico da escola só poderão ocorrer, obrigatoriamente, com a ciência da Direção escolar ou Supervisor de Estágio, do Professor Colaborador e do Tutor de Estágio.
Como estagiário, você só poderá atuar fora do ambiente escolar com a presença do seu
Professor Colaborador e após encaminhar documento à escola e ao pólo com a assinatura
desses sujeitos.
Veja no Fichário do Estágio
Solicitação de participação em atividades
didático-pedagógicas, relativas ao Estágio
Supervisionado, fora da escola.
No Fichário, há duas vias desse documento.
Uma delas deve fi car com seu Tutor de Estágio
e a outra na escola.
É importante lembrar que a aula de campo não é um passeio que se faz casualmente com
a família ou amigos. É uma atividade didático-pedagógica! Por isso, tanto a escola como a
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) precisam acompanhar a sua participação
no trabalho que está sendo desenvolvido.
Para que os objetivos da aula de campo realmente se consolidem, é importante que o
professor planeje um momento de sistematização daquilo que foi observado, para discutir
quando retornar à sala de aula. Veja algumas orientações a seguir para você planejar e
desenvolver sua aula de campo e o seu retorno à sala de aula.
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado4
Como planejar/realizar a aula de campo?
Orientação para a aula de campo
Etapas OrientaçõesTema da aula de campo:
períodos geológicos
Apresentar o conteúdo e os objetivos de trabalho
Antes da aula de campo, apresente
aos alunos alguns aspectos
referentes ao conteúdo. Isso os
ajudará a direcionar as observações
e compreender o sentido pedagógico
do passeio.
O professor pode apresentar os conceitos
de era (cenozóico, mesozóico, paleozóico,
proteozóico, azóico), período, época,
bem como discutir os principais eventos
biológicos de cada um desses momentos.
Defi nir qual lugar é pertinente para se conhecer e sua importância para o ensino-aprendizagem
Tenha clareza de quais aspectos
do conteúdo poderão ser mais
compreendidos com a visita ao lugar
definido. Para essa delimitação,
deve-se observar: a segurança do
local, se é permitida a visita e sob
quais condições, quais as normas
do local e em que medida esse lugar
contribuirá para a aprendizagem do
seu aluno.
Para aprender e ensinar melhor sobre os
períodos geológicos, o professor pode
agendar uma aula numa dessas formações
existentes no interior nordestino (e talvez
até em seu próprio município). Certifi que-se
se esse lugar enquadra-se em algumas
dessas eras e quais vestígios são possíveis
de se identifi car.
Planejar a estrutura de apoio para a aula de campo
A escola deve certificar-se: como
será o deslocamento dos alunos; a
que horas sairão e retornarão; se os
familiares autorizaram a participação
do aluno; se o local a ser visitado está
preparado para receber a quantidade
de alunos prevista etc. Proceder de
acordo com as normas da escola
para atividades de campo.
Todo esse processo exige certo
tempo de preparo, daí o fato de
seu planejamento ser feito com
bastante antecedência. Certifique-se
quais os riscos e medidas preventivas
devem ser tomadas: como normalmente
são regiões quentes, os alunos devem
ter proteção nesse sentido, às vezes são
regiões acidentadas e é necessário observar
os riscos físicos.
Orientar os alunos durante a aula de campo
Prepare seu roteiro de trabalho:
os itens principais a serem
observados durante a visita, se os
alunos precisarão fazer registros,
o que devem observar pertinente
aos conteúdos, evitar dispersões,
estimular as perguntas e a refl exão
sobre a relação entre aquele espaço,
o contexto social mais amplo e os
conteúdos escolares.
Para apoiar o seu trabalho, consulte o quadro
(anexo A) “Períodos geológicos” retirado de
Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2002,
p. 94-95). Ele pode servir de base para seus
estudos e, a partir dele, você pode fazer uma
espécie e fi cha, em que o aluno, durante
a aula de campo, identifi cará à qual era,
período e época aquela região pertence,
bem como seus eventos biológicos
principais.
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 5
O que fazer ao retornar à sala de aula?
Orientações para o retorno à sala de aula depois da aula de campo
Etapas OrientaçõesTema da aula de campo:
períodos geológicos
Como retomar as aprendizagens
Retome os registros realizados pelos
alunos (se tiver sido o caso); lance
pontos importantes da observação e
estabeleça a relação/comparação entre
o estudado e o vivido.
É possível que alguns alunos ainda não tenham
conseguido caracterizar a região a partir
dos períodos geológicos. Nesse sentido, é
importante relembrar as características do
local e comparar com as descrições contidas
no material didático de que dispõem. Você
pode lançar características de outros períodos
para que elas, de acordo com o que viram e
as informações que tiveram no local, vão
eliminando as alternativas, erradas.
Como dar seqüência ao trabalho em sala
Depois da aula de campo, pode ser
importante retomar os materiais
didáticos e viabilizar a sistematização
das aprendizagens. Pode ser solicitado
do aluno um trabalho acerca dessa
atividade em que o estudo realizado
antes da aula de campo, suas
anotações realizadas durante as
observações sejam sistematizadas.
Pode ser importante solicitar dos alunos
sistematizar sua aprendizagem, com uma
avaliação pontual, em que os conceitos
necessários para o estudo global dos períodos
geológicos possam ser retomados. A falta de
compreensão dos conceitos de era, período e
época, por exemplo, podem ter difi cultado a
caracterização geológica do local.
Como integrar os alunos que não participaram
Viabilizar momentos de socialização
dos materiais, relatos e demais dados
recolhidos durante a aula de campo (se
for o caso).
Embora a aula de campo seja uma atividade
didático-pedagógica realizada pela escola,
alguns alunos podem não ter conseguido
comparecer. Então, é fundamental incluí-los
na vivência, levando fotos, inserindo-os em
grupos de trabalho, organizando um relato dos
grupos sobre o que viram e permitindo-lhes
compreender o que aconteceu na aula de
campo e o que ela permitiu aprender. As
avaliações devem considerar que alguns
alunos, mesmo muito empenhados em
estudar, não compareceram ao local,
portanto, pondere quais questões são muito
específi cas e quais são de fato pertinentes para
a aprendizagem.
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado6
Como situar a avaliação na aula de campo:
elementos importantes para o planejamento
A avaliação no início da unidade de ensino e sua importância para o planejamento –
Realize o diagnóstico do que os alunos sabem sobre os “Períodos geológicos”: quando
aparecem os primeiros organismos, os primeiros répteis, os dinossauros etc. Com essa
“sondagem”, você poderá elaborar a primeira versão do seu planejamento, selecionando
os objetivos e demais formas de avaliação a serem realizadas.
A avaliação ao longo da unidade de ensino e sua importância para o planejamento –
Como se trata de um conteúdo cuja apreensão exige um relativo grau de abstração (pois
os alunos estão distantes temporalmente), você pode utilizar imagens das composições
do solo da época, da fauna e fl ora (fi lmes e desenhos). Isso poderá ajudá-lo a “compor um
cenário” de cada era. Para permitir um maior aproveitamento da aula de campo, observe
se não seria pertinente realizar um momento avaliativo antes, o que permitira aos alunos:
estudar e identifi car os elementos constitutivos da unidade de ensino e apreendê-los
conceitualmente; agrupar os eventos de cada período de acordo com a coerência de sua
co-existência, elucidada pelo professor; perceber as semelhanças e diferenças entre cada
era. Sugerimos a aula de campo após essa avaliação, pois, a partir das difi culdades dos
alunos, o professor poderá pensar em novos métodos para sua atuação nesse momento,
bem como instrumentos avaliativos que podem ser utilizados na aula de campo, não apenas
para apoiar as aprendizagens, mas para lhe permitir saber o nível de entendimento dos
alunos sobre o assunto.
A avaliação ao fi nal da unidade de ensino e sua importância para o planejamento –
Nessa avaliação, o professor deve permitir que o aluno relacione as diferentes dimensões
do tema “Períodos geológicos”: conceituais (o que é era, período, época? quais são suas
denominações e por quê?), descritivas (o que ocorreu em cada era e quais seus principais
componentes) e empíricas (quais relações posso estabelecer entre o que eu estudei na
sala de aula e na aula de campo? As semelhanças, as diferenças etc.). Essa avaliação fi nal
da unidade de ensino deve servir para elucidar as difi culdades possíveis que os alunos
ainda têm, pois poderão ser cruciais para o planejamento da próxima unidade. Para isso,
o professor pode pensar em uma produção textual, a exposição oral desses itens, como
em um seminário, ou mesmo o uso de um questionário, desde que bem elaborado.
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 7
Sugestão de atividade 1
Agora é a sua vez. Com base nos conteúdos que estão sendo trabalhados pela
sua turma de estágio, investigue um ambiente que pode ser visitado e relate:
a) que conteúdo você irá trabalhar?
b) qual a importância de conhecer esse lugar para o ensino e aprendizagem do
conteúdo que você irá trabalhar?
c) quais os objetivos de sua aula de campo?
d) que seqüência você dará ao conteúdo após a visita?
e) como pretende avaliar seu aluno?
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado8
Quando seus alunos são juízes do conhecimento escolar:a utilização do júri simulado
No mundo contemporâneo, com o desenvolvimento científi co e tecnológico, as diferentes
áreas têm vivido uma permanente rediscussão da aplicabilidade de suas descobertas
ou dos seus conceitos, antes vistos como dados imutáveis. O método do júri simulado
deve ser aplicado em situações em que os conteúdos podem ser polêmicos ou são fatos
relativamente novos, cuja área de conhecimento tem diferentes posições a respeito.
E, nesse sentido, os alunos, testemunhas das polêmicas
e incertezas científico-tecnológicas do seu tempo,
deverão ser capazes de reunir as informações e avaliar
seu contexto, apresentando seu parecer e conhecendo
as diferentes implicações das suas escolhas. Nesse
sentido, para o trabalho com conteúdos curriculares que
permitem diferentes versões e visões, o júri simulado
pode ser uma alternativa relevante de trabalho.
Em Biologia, por exemplo, tem ganhado ênfase a discussão acerca do conceito de
vida, devido à possibilidade de uso das células-tronco para o desenvolvimento de órgãos e
o tratamento de doenças fatais. Em Geografi a, as mudanças climáticas, conseqüências da
intervenção humana no meio ambiente, trazem a discussão preservação do meio ambiente
versus crescimento econômico; na Física, a produção de chips, que poderão ser implantados
em seres humanos, a fi m de controlar a sua localização, como no caso de presidiários. Todas
essas questões têm exigido da escola a inclusão de diversas discussões, cujos temas, muitas
vezes, ainda nem constam nos livros didáticos.
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 9
Como organizar o júri simulado?
O conteúdo “a produção dos biocombustíveis e a crise mundial de alimentos” é pertinente
para se organizar um júri simulado na escola, uma vez que é uma discussão recente, com
desdobramentos em diversas disciplinas. Em Matemática, por exemplo, pode-se analisar os
diversos percentuais que envolvem progresso e fome; em Química, a produção dos diferentes
combustíveis ao longo da história e suas implicações.
Procedimentos
a) Deve haver um juiz (que pode ser você ou o professor supervisor)
b) A turma deve ser dividida em 04 grupos: a acusação (03 alunos), defesa (03
alunos), os escrivães (02 alunos) e o conselho de sentença (que deve ter um
coordenador, ou você ou o professor supervisor). Não pode haver acúmulo
de funções.
Atuação de cada grupo
a) O juiz: ouvir a acusação e a defesa e emitir seu parecer fi nal, ponderando os
argumentos e apresentando uma solução não-radical. O parecer do juiz deve
considerar a posição do grupo de sentença. Além disso, deve atuar na ordem
dos trabalhos, evitando que os grupos se desentendam e comprometam o
andamento do trabalho.
b) O juiz e o coordenador do grupo de sentença: devem elaborar as regras do
júri e encaminhar aos grupos com antecedência: indicando o tempo de fala
para cada um, as funções, quais os tipos de provas que serão aceitos e se será
permitido levar depoentes, estabelecer o tempo para a preparação da acusação
e da defesa na pesquisa que precisarão fazer, indicar fontes para as pesquisas.
c) A acusação e a defesa: devem pesquisar sobre o tema e levantar os
argumentos a favor da sua tese.
d) Os escrivães: atuarão no dia do júri, registrando todos os argumentos e
decisões tomadas. Também devem estudar sobre o tema, pois terão direito
a voto, juntamente com o grupo de sentença.
e) O grupo de sentença: deve estudar profundamente o tema e elaborar perguntas
para a defesa e para a acusação, que deverão ser feitas quando permitido pelo
juiz. Ao fi nal da exposição da defesa e da acusação, o coordenador do grupo
de sentença (no caso o professor supervisor ou você), deve distribuir a cédula
para que todos assinalem seu voto, que deve ser secreto.
f) O coordenador do grupo de sentença: deve evitar que o grupo de sentença seja
manipulado pela defesa e acusação, principalmente, antes da realização do júri.
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado10
Como vê, a utilização do júri simulado deve permitir aos alunos uma pesquisa relativamente
aprofundada sobre o tema. Por isso, o seu papel é fundamental na indicação das fontes e
orientação dos estudos em sala de aula. O júri simulado não pode ocorrer antes que você
ou o Professor Colaborador tenham iniciado o assunto, discutido os principais conceitos e
defi nições sobre o tema, pois ele permitirá um aprofundamento de um conceito que já tenha
sido pauta. A preparação para o dia do júri deve ser realizada pelos alunos com orientação
sua e do Professor Colaborador, por isso é muito importante estabelecer as regras desse
acompanhamento para que todos tenham ciência.
Procure avaliar os pontos mais difíceis de desenvolver, o que poderia ter sido repensado
no planejamento e realização. Retome as anotações dos escrivães para lhe ajudar a identifi car
que pontos ainda serão necessários ser retomados nas aulas seguintes ao júri.
Como situar a avaliação no júri simulado:
elementos importantes para o planejamento
A avaliação no início da unidade de ensino e sua importância para o planejamento –
Realize o diagnóstico do que os alunos sabem sobre os “biocombustíveis e crise de
alimentos”. Com essa “sondagem”, você poderá elaborar a primeira versão do seu
planejamento, selecionando os objetivos e demais formas de avaliação a serem realizadas.
É possível, inclusive, que alguns conceitos/temas do conteúdo sejam redimensionados
para adequar-se às necessidades de aprendizagem dos alunos.
A avaliação ao longo da unidade de ensino e sua importância para o planejamento –
Como se trata de um conteúdo divulgado pela mídia impressa e audiovisual, o aluno,
certamente, terá muitas fontes não escolares de informação. É preciso que você oriente
essas pesquisas para que trabalhem com dados confi áveis. A preparação para o júri é
um momento avaliativo importante: você poderá avaliar a participação dos alunos, suas
difi culdades teóricas sobre o tema e avanços na aprendizagem. Fique atento, pois os
“bastidores” do júri podem revelar a necessidade de ampliação do tempo da pesquisa e
dos objetivos inicialmente propostos no planejamento.
A avaliação ao fi nal da unidade de ensino e sua importância para o planejamento –
Nessa avaliação, o professor deve permitir que o aluno relacione as diferentes dimensões
do tema “A produção dos biocombustíveis e a crise mundial de alimentos”: teórico-
conceituais (o que é biocombustivel, quais são as diferentes formas de sua produção?
Quais são os diferentes tipos de combustíveis?), descritivas (qual a relação entre
biocombustíveis e crise de alimentos?) e vivenciais (qual a relação do que ouço e leio na
imprensa com o que me dizem as fontes escolares?). Avalie seus alunos, observando e
registrando as lacunas e avanços em cada uma dessas dimensões.
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 11
Sugestão de atividade 2
Converse com professores de outras disciplinas a respeito dos conteúdos que
eles estão trabalhando ou já trabalharam nesse ano letivo. Verifi que se algum
desses está relacionado ao que você está explorando em sua disciplina. Agora,
escolha um tema para desenvolver um júri simulado em sua sala de aula de
estágio, de modo a contemplar questões que estão sendo discutidas em outras
disciplinas.
Tema escolhido:
Por quê?
Relação com outras disciplinas:
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado12
A avaliação escolar como
momento de aprendizagem
Com certeza, durante o seu curso, a avaliação foi um tema presente. Não foi à toa que
a disciplina Didática reservou uma aula só para tratar da avaliação.
Na aula 15 (Avaliando para construir a apren-
dizagem), da disciplina Didática, você encontra
os conceitos de avaliação, conhece diferentes
instrumentos de avaliação e tem orientações sobre
como proceder para avaliar.
Avaliar tem sido um tema angustiante para professores e estressante para alunos.
Entretanto, retomamos esse tema nesse módulo com o intuito de ressaltar a necessidade de
transformá-la num processo que não seja uma mera cobrança de conteúdo que devem ser
decorados pelos alunos.
Moretto (2004) ressalta a angústia sentida por se ter que usar um instrumento tão valioso
no processo educativo como recurso de repressão, como meio de garantir que uma aula seja
levada a termo com certo grau de interesse. O autor destaca sentenças como: “anotem, pois
vai cair na prova”, “prestem atenção nesse assunto porque na semana que vem tem prova”,
“se não fi carem calados vou fazer uma prova surpresa”, “já que vocês não param de falar,
considerem a matéria dada e vai cair na prova”, entre outras, como indicadores da maneira
repressiva como tem sido utilizada a avaliação da aprendizagem.
Entretanto, Moretto (2004) destaca que esse processo também gera conseqüências para
o aluno, para estes a hora da avaliação representa “a hora do acerto de contas”, “a hora da
verdade”, “a hora de dizer ao professor o que ele quer que eu saiba”, “a hora da tortura”.
Enquanto não há prova “marcada”, muitos alunos encontram um álibi para não estudar. E
se por acaso o professor achar que a matéria dada não irá cair na prova... “então para que
estudar?”, perguntarão os alunos.
Além disso, para grande parte dos pais, a prova também não cumpre seu real papel.
Moretto (2004) considera que os pais se dão por satisfeitos se a nota for razoável ou ótima, pois
pressupõem que a nota traduz a aprendizagem correspondente, o que nem sempre é verdade.
E os alunos sabem disso. Se a nota foi de aprovação, eles a apresentam como um troféu
“recebido como recompensa”. Lembrar que o dever foi cumprido... ah! Isso nem vem ao caso.
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 13
Ao contrário da visão predominante, de concepção de avaliação como seleção, ou
seja, como forma de eliminar do processo de aprendizagem os alunos que não atingiram
determinados patamares, a avaliação realizada em sala de aula deve ser tomada como uma
espécie de mapa, que indicará para o professor as aprendizagens já alcançadas pelos alunos
e aqueles pontos em que ele precisará investir mais no ensino. Quando concebida assim,
temos uma avaliação a serviço da aprendizagem, em que o professor se apoiará para realizar
os ajustes em seu planejamento.
Ao longo do desenvolvimento do seu planejamento, o erro do seu aluno lhe indicará as
hipóteses lançadas por ele sobre os conteúdos curriculares. São percursos de aprendizagem
que podem lhe exigir aplicar novos métodos de ensino para atingir determinadas metas que não
foram possíveis com outras estratégias. É na relação de coerência entre ensino e aprendizagem
que se deve conceber a avaliação.
No processo de ensino-aprendizagem escolar, o ensino e a avaliação se
interdependem. Não teria sentido avaliar o que não foi objeto de ensino, como não
teria sentido também avaliar sem que os resultados dessa avaliação se refl etissem
nas próximas atuações de ensino. Assim, um alimenta o outro [...]. Na rotina de
nossas atividades escolares, o fi o dessa interdependência parece ter-se rompido
e, desse modo, avaliação e ensino nem sempre guardam essa reciprocidade. Com
grandes prejuízos para o ensino, pois, em muitos casos, a avaliação passou a ser
espécie de fi nalidade: a aula é dada para preparar a prova; o livro é lido porque
“é pra nota”; [...] Estuda-se para... “uma prestação de contas” [...] daí o termo
“cobrar” ser uma expressão bem corrente no discurso da escola. (ANTUNES,
2003, p. 155-156).
Por isso, neste módulo e no módulo Planejamento de Ensino I, sugerimos diversas
alternativas avaliativas e indicamos métodos de ensino e conteúdos que parecem mais
propícios para sua aprendizagem.
Além disso, ao longo do seu estágio, a avaliação foi um dos pontos centrais: ao observar
a escola, fazer seus registros no diário de campo; e ao ser acompanhado pelo Professor
Colaborador, Tutor de Estágio e professor orientador. Esse conjunto de olhares objetivou melhor
qualifi car o trabalho a ser desenvolvido em sala de aula.
Agora, considerando o conjunto de sugestões e orientações que você recebeu, realizadas
inclusive a partir desses módulos, é o momento de você avaliar seu aluno. Ao realizar essa
tarefa, você estará levantando os pontos para dar continuidade e/ou ajustar seu planejamento.
Há três momentos que são fundamentais para que você avalie o aluno:
ao início da unidade de ensino: você pode aplicar uma atividade em sala de aula para
tentar depreender os conhecimentos prévios dos seus alunos acerca do conteúdo que
será central na unidade. Para aplicar essa avaliação, o professor não deve ensinar
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado14
os conteúdos, mas apenas “sondar” o que eles já sabem e ainda não sabem sobre o
conteúdo/conceito em questão. Essa avaliação pode ocorrer de várias formas – escrita,
através de jogos, podem ser perguntas realizadas oralmente pelo professor, entre outras
– e não deve “valer nota”. O objetivo de sua aplicação é a análise das “respostas” dos
alunos que serão elemento rico para que você identifi que as difi culdades e repertórios
dos alunos. Por isso, registre suas análises no diário de campo, pois elas funcionarão
como diagnóstico e serão fundamentais para a elaboração do seu planejamento.
ao longo da unidade de ensino: como professor, você avaliará o aluno permanentemente:
seus gestos negativos e afi rmativos durante as aulas, as dúvidas que menciona, a
concentração/dispersão devem ser elementos lidos por você, pois podem ser indicativos
da aprendizagem ou difi culdades dos alunos. Além dessa avaliação, ao longo da unidade
de ensino, você pode desenvolver atividades em que os alunos se sintam motivados em
participar e que sejam orientadoras da aprendizagem. Sendo um apoio à aprendizagem dos
alunos, a avaliação deverá instigá-los a realizar relações e associar o conteúdo trabalhado
com outros já estudados, bem como a fazê-los perceber os diferentes componentes
que o compõem. Através dessas avaliações, o professor poderá observar o que ainda é
incompreendido pelo aluno e levantar hipóteses sobre seus percursos de aprendizagem,
optando por alterar os métodos de ensino ou as formas de avaliação, por exemplo.
ao fi nal da unidade de ensino: esse é o momento de realizar uma atividade de culminância.
Ou seja, que permita ao aluno retomar suas aprendizagens sobre o conteúdo da unidade.
Esse momento deve considerar que os alunos podem se encontrar em estágios diferentes
de aprendizagem, por isso, deve se basear na diversidade de níveis das questões. Essa
avaliação deve ser elaborada considerando os objetivos de ensino e também a realidade
da sua sala de aula.
Como você pode observar, trata-se, de fato, da avaliação de todos os momentos do
trabalho de sala de aula e cada um desses momentos poderá lhe fornecer elementos-chave
para o seu planejamento e desenvolvimento das atividades docentes. A primeira avaliação
funciona como diagnóstico, fornecendo ao professor as bases para seu planejamento; o
segundo momento de avaliação deve orientar a aprendizagem do aluno acerca do percurso a
seguir na sua aprendizagem, ao mesmo tempo em que permite ao professor inferir sobre esse
percurso; o terceiro momento deve servir como articulação dos elementos que compõem o
conteúdo da unidade, sendo, ao mesmo tempo uma possibilidade do professor visualizar as
difi culdades que os alunos terão na unidade de ensino seguinte, tendo em vista a articulação
entre os conteúdos.
Não podemos deixar de ressaltar que a avaliação da aprendizagem precisa ser coerente
com a forma de ensinar. Se a abordagem do ensino foi dentro dos princípios da construção
do conhecimento, a avaliação da aprendizagem seguirá a mesma orientação. Nessa linha de
pensamento, Moretto (2004, p. 96) propõe alguns princípios que sustentam nossa concepção
de avaliação da aprendizagem:
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 15
A aprendizagem é um processo interior ao aluno, ao qual temos acesso por
meio de indicadores externos.
Os indicadores (palavras, gestos, fi guras, textos) são interpretados pelo
professor e nem sempre a interpretação corresponde fi elmente ao que o
aluno pensa.
O conhecimento é um conjunto de relações estabelecidas entre os
componentes de um universo simbólico.
O conhecimento construído signifi cativamente é estável e estruturado.
O conhecimento adquirido mecanicamente é instável e isolado.
A avaliação da aprendizagem é um momento privilegiado de estudo e não
um acerto de contas.
Considerar os princípios ora mencionado, bem como ter em mente que o processo de
ensino e aprendizagem deve ser integrado de modo a haver uma avaliação constante tanto do
aprendente, quanto daquele que ensina e de sua prática, é importante para que você, futuro
professor, possa organizar de forma efi ciente o processo de avaliação da aprendizagem e,
conseqüentemente, a sua prática.
Moretto (2004) faz uma distinção entre efi cácia e efi ciência na avaliação da aprendizagem.
Para o autor, a avaliação é efi caz quando o objetivo proposto pelo professor foi alcançado. Por
exemplo, se o professor colocou como objetivo verifi car se os alunos sabem todos os afl uentes
do rio Amazonas e todos obtêm 10 (dez) na prova, podemos dizer que a avaliação foi efi caz.
A efi ciência, por sua vez, está relacionada ao objetivo e o processo desenvolvido para
alcançá-lo é racional, econômico e útil. Para isso, é preciso que a avaliação também seja efi caz.
Entretanto, a avaliação pode ser efi caz sem ser efi ciente. Isso ocorre, por exemplo, quando o
professor organiza as condições para que seus alunos aprendam de cor todos os países da
África e suas respectivas capitais e consegue que os todos tirem 10 (dez) na prova elaborada
sobre o assunto. Pode-se afi rmar que a avaliação foi efi caz, pois ela atingiu o objetivo proposto.
No entanto, a efi ciência foi pouca, pois esse conhecimento possivelmente não é relevante no
contexto dos alunos e o processo de aprendizagem não foi racional, pois aprenderam “de cor”
e de forma isolada.
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado16
Sugestão de atividade 3
Converse com o Professor Colaborador do seu estágio para identifi car como estão integrados os objetivos de trabalho, conteúdos, métodos às formas de avaliação – Veja como ele avalia a participação dos alunos, o que considera
principal na aprendizagem e qual foco dá à avaliação.
Registre suas observações em seu diário de campo – Compare seus registros
com as sugestões de planejamento contidas a seguir. Tente identifi car quais delas
melhor se adequam às necessidades de aprendizagem dos seus alunos.
Leitura complementar
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. (Docência em formação).
Neste livro, há diversos relatos/sugestões de trabalho para o ensino de ciências. São
sugestões de aplicação e organização do ensino e aprendizagem. Por isso, é uma fonte
importante para você consultar durante o Estágio Supervisionado.
MORETTO, Pedro Vasco. Prova: um momento privilegiado de estudo não um acerto de contas.
4. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
Este livro tem como objetivo direto ajudá-lo na sua prática do dia-a-dia, tendo como base
central: não acabar com a prova escrita ou oral, mas ressignifi car o instrumento e elaborá-lo
dentro de uma nova perspectiva pedagógica. Visa ajudar docentes dedicados e, muitas vezes,
com poucas oportunidades para uma refl exão simples e direta. É um livro com linguagem muitas
vezes coloquial, como em diálogo com o leitor e está centrado em dois pontos básicos: nos
oito primeiros capítulos, é abordado o tema “Como operacionalizar uma aula com sucesso”,
apresentando os pressupostos da perspectiva construtivista sociointeracionista com relação ao
ensinar. Nos dois capítulos fi nais são apresentados os fundamentos para um processo de avaliação
da aprendizagem. O livro mostra que o caminho da mudança passa por uma transformação do
processo de avaliação, tornando-o uma oportunidade para o aluno ler, refl etir, relacionar, operar
mentalmente e demonstrar que tem recursos para abordar situações complexas.
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 17
Referências
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial,
2003.
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. (Docência em formação).
GODOY, Arilda Schimidt. Revendo a aula expositiva. In: MOREIRA, Daniel A. (Org.). Didática do ensino superior: técnicas e tendências. São Paulo: Pioneira, 1997.
LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MENDES, Iran Abreu; MARTINS, André Ferrer Pinto. Didática. Natal-RN: EDUFRN, 2006.
MOREIRA, Daniel A. (org.). Didática do ensino Superior: técnicas e tendências. São Paulo.
Pioneira, 1997.
MORETTO, Pedro Vasco. Avaliar com efi cácia e efi ciência. In: Prova: um momento privilegiado
de estudo não um acerto de contas. 4 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. p. 93-122.
PAIVA, Irene Alves de; PERNAMBUCO, Marta Maria Castanho Almeida. Educação e realidade:
interdisciplinar. Natal-RN: EDUFRN, 2005.
SANT’ANNA, Ilza Martins; MENEGOLLA, Maximiliano. Didática: aprender a ensinar. 5. ed. São
Paulo: Edições Loyola, 1997.
Anotações
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado18
Anexo A
Períodos geológicos
Era Período Época Principais eventos biológicos Milhões de anos
Cenozóico
QuaternárioHoloceno
Pleistoceno
Tempo histórico e pré-histórico
Evolução do homem1,8
Terciário
Plioceno
Mioceno
Olicoceno
Eoceno
Paleoceno
Idade do ferro
Ancestrais do Homem-prossímos
Domínio das angiospermas
(surgimentos das graminias)
Propagação dos mamíferos,
pássaros e insetos polinizadores
6,5
Mesozóico
Cretácico
Extinção dos dinossauros e répteis
voadores no continente, extinção de
répteis aquáticos e amonites no mar
Aparição e propagação de plantas
com fl ores
145
Jurássico
Triássico
Grande desenvolvimento de
amonites no mar
Expansão dos dinossauros e
mamíferos
Vegetação dominada por
ginospemas
Répteis mamiferóides
Expansão dos insetos
210
250
Pérmico
Primeira catástrofe do ecossistema
terrestre, com grande extinção
marinha terrestre
Extinção dos trilobitos
Diversifi cação de répteis primitivos
290
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 19
Era Período Época Principais eventos biológicos Milhões de anos
Paleozóico
Carbonífero
Primeiros répteis. Anfíbios dominantes
Bosques extensos
Início de glaciação no hemisfério austral
360
Devonico
Expansão dos bosques primitivos
Primeiras plantas com semente
Primeiros anfíbios e insetos Diversifi cação
de peixes com esqueleto interno
408
Silúrico
Diversifi cações de peixes com mandíbula
Primeiras plantas terrestres e artrópodes
Diversidade de peixes sem mandíbulas
438
Ordovício
Grande diversifi cação da vida oceânica
Trilobitos. Primeiros vertebrados.
Abundantes algas marinhas
505
Câmbrico
Expansão do organismo com esqueleto
externo
Origem de quase todos os vertebrados.
Diversas algas.
590
Proterozóico Precâmbrico
Primeiros organismos multicelulares
Primeiras algas verdes
Início da fotossíntese Procariotas:
primeiras bactérias
3500
Azóico Consolidação da Terra 4600
Fonte: Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2002, p. 94-95).
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado20
Anotações
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 21
Anotações
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado22
Anotações
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado 23
Anotações
Módulo de Orientação 7 | Estágio Supervisionado24
Anotações
EMENTA
Claudianny Amorim Noronha
Tatyana Mabel N. Barbosa
Estágio Supervisionado I – INTERDISCIPLINAR
AUTORAS
AULAS
2º S
emes
tre d
e 20
08Im
pres
so p
or: G
ráfi ca
Tex
form
01 Módulo de orientação 1 – O Estágio Supervisionado para Formação de Professores: orientações para o estagiário
02 Módulo de orientação 2 – O Estágio Supervisionado como possibilidade de pesquisa-formação
03 Módulo de orientação 3 – O período de observação da escola: criando um outro olhar sobre os espaços, sujeitos e
ações de uma antiga conhecida nossa
04 Módulo de orientação 4 – Propostas de ações colaborativas para o Estágio: a interface entre os conhecimentos
escolares e acadêmicos
05 Módulo de orientação 5 – Materiais didáticos: como avaliar, utilizar e (re)elaborar
06 Módulo de orientação 6 – Planejamento de ensino I: objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da aprendizagem
07 Módulo de orientação 7 – Planejamento de ensino II: objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da aprendizagem
08 Módulo de orientação 8 – A avaliação do estágio: um processo de refl exão contínua
09 Módulo de orientação 9 – A (re)escrita do trabalho avaliativo fi nal: o relatório, o artigo científi co e o memorial
10 Módulo de orientação 10 – Estágio Supervisionado: o papel da escola como instituição co-formadora
11 Fichário de estágio
Apresenta as diferentes interfaces do estágio supervisionado, focalizando, principalmente, suas concepções
e orientações institucionais para a formação docente; as orientações práticas para a vivência pedagógica e o
planejamento do estágio na escola e a interlocução entre os saberes acadêmicos e escolares; como também
os princípios de avaliação e acompanhamento do estagiário pelos diferentes sujeitos do estágio na EaD.