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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE ARTES E LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS 1 DISCIPLINAS DE DOMÍNIO CONEXO ESTUDOS LINGÜÍSTICOS E ESTUDOS LITERÁRIOS MESTRADO PROGRAMA DA DISCIPLINA 1) IDENTIFICAÇÃO Código PPGLET854 Nome Seminário de Dissertação Créditos 4 Horas-aula 60 Nível: Mestrado 2) Objetivo Promover discussões acerca do processo de construção de artigos científicos, apresentação de trabalhos em congressos e do trabalho dissertativo dos orientandos; discutir perspectivas metodológicas e teóricas acerca de problemas de pesquisa; delimitar o corpus relacionando-o com o marco teórico da dissertação; subsidiar os mestrandos na elaboração formal de suas dissertações visando a defesa pública do trabalho; ajudar na elaboração de relatório a fim de listar atividades de ensino e pesquisa e computar créditos para a disciplina. 3) EMENTA Fundamentação teórica e metodológica do trabalho acadêmico; problema e hipóteses de trabalho; definição de corpus; aspectos formais e normativos; redação, revisão e defesa de artigos, comunicações e da dissertação de Mestrado. 4) PROGRAMA I Unidade - Fundamentação teórica e metodológica dos trabalhos em andamento. II Unidade - Estabelecimento do problema, levantamento de hipóteses e metodologia. Definição de corpus. III Unidade – Aspectos formais e normativos de pesquisa. IV Unidade Redação, revisão e defesa da primeira versão do trabalho dissertativo. 5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA Bibliografia A bibliografia está condicionada às pesquisas em andamento.

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DISCIPLINAS DE DOMÍNIO CONEXOESTUDOS LINGÜÍSTICOS E ESTUDOS LITERÁRIOS

MESTRADO

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET854Nome Seminário de DissertaçãoCréditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado

2) ObjetivoPromover discussões acerca do processo de construção de artigos científicos,

apresentação de trabalhos em congressos e do trabalho dissertativo dos orientandos; discutirperspectivas metodológicas e teóricas acerca de problemas de pesquisa; delimitar o corpusrelacionando-o com o marco teórico da dissertação; subsidiar os mestrandos na elaboraçãoformal de suas dissertações visando a defesa pública do trabalho; ajudar na elaboração derelatório a fim de listar atividades de ensino e pesquisa e computar créditos para a disciplina.

3) EMENTAFundamentação teórica e metodológica do trabalho acadêmico; problema e hipóteses de

trabalho; definição de corpus; aspectos formais e normativos; redação, revisão e defesa deartigos, comunicações e da dissertação de Mestrado.

4) PROGRAMAI Unidade - Fundamentação teórica e metodológica dos trabalhos em andamento.

II Unidade - Estabelecimento do problema, levantamento de hipóteses e metodologia. Definiçãode corpus.

III Unidade – Aspectos formais e normativos de pesquisa.

IV Unidade Redação, revisão e defesa da primeira versão do trabalho dissertativo.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICABibliografiaA bibliografia está condicionada às pesquisas em andamento.

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DISCIPLINAS DE DOMÍNIO CONEXOESTUDOS LINGÜÍSTICOS E ESTUDOS LITERÁRIOS

DOUTORADO

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET855Nome Seminário de TeseCréditos 4Horas-aula 60Nível: Doutorado

2) ObjetivoPromover discussões acerca do processo de construção de artigos científicos,

apresentação de trabalhos em congressos e do trabalho de tese dos orientandos; discutirperspectivas metodológicas e teóricas acerca de problemas de pesquisa; delimitar o corpusrelacionando-o com o marco teórico da tese; subsidiar os doutorandos na elaboração formal deseus trabalhos visando a defesa pública da tese; ajudar na elaboração de relatório a fim de listaratividades de ensino e pesquisa e computar créditos para a disciplina.

3) EMENTAFundamentação teórica e metodológica do trabalho acadêmico; problema e hipóteses detrabalho; definição de corpus; aspectos formais e normativos; redação e revisão de artigos,comunicações e da tese de Doutorado.

4) PROGRAMAI Unidade - Fundamentação teórica e metodológica dos trabalhos em andamento.

II Unidade - Estabelecimento do problema, levantamento de hipóteses e metodologia.

III Unidade - Aspectos formais e normativos de pesquisa.

IV Unidade Redação, revisão e defesa da primeira versão do trabalho de tese.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICABibliografiaA bibliografia está condicionada às pesquisas em andamento.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS DE DOMÍNIO ESPECÍFICO

MESTRADO E DOUTORADO

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET811Nome Seminário avançado em SaussureCréditos 02Horas-aula 30Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoDebater e sistematizar principais aspectos da obra de Ferdinand de Saussure. Situar no tempo eno espaço a obra de Saussure e propor uma reflexão sobre a sua contribuição contemporânea.

3) EMENTAOrigens. Princípios teóricos. Abordagens analíticas. Contribuições de Ferdinand de Saussureaos estudos da linguagem e à ciência lingüística contemporânea

4) PROGRAMAI Unidade – Origens1.1. Contexto histórico1.2. Influências teóricas

II Unidade - Princípios teóricos2.1. Conceitos centrais2.2. Inter-relações conceituais

III Unidade – Abordagens analíticas3.1. Categorias de análise3.2. Abordagem metodológica

IV Unidade – Contribuições de Ferdinand de Saussure aos estudos da linguagem e à ciêncialingüística contemporânea.4.1.Desdobramentos4.2. Perspectivas

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. ARRIVÉ, M.; NORMAND, C. Saussure aujourd’hui. Actes du colloque de Cerisy la Salle, 12-19 août 1992. Paris: CRL-Université Paris X, 1995.2. BOUQUET, S. Introdução à leitura de Saussure. São Paulo: Cultrix, 2000.3. CAHIER DE L’HERNE. Saussure. Cahier dirigé par Simon Bouquet. Paris: Edition de l’Herne,2003.4. DOSSE, F. História do estruturalismo. Volume 1. Campinas, SP: Ed. Da Unicamp, 1993.5. HAROCHE, Claudine. et al. “La sémantique et la coupure saussurienne: langue, langage,discourse”. Langages, n° 24, 1971, p. 93-106.6. HARRIS, R. Language, Saussure and Wittgenstein: how to play games with words. London:Routledge, 1988.7. de SAUSSURE, F. Curso de lingüística geral. São Paulo: Cultrix, 1969.8. _____. Escritos de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2004.9. SAUSSURE. Coleção os Pensadores. São Paulo: Editora Abril, 1978.10. STAROBINSKI, J. As palavras sob as palavras: os anagramas de Ferdinand de Saussure.

São Paulo: Perspectiva, 1974.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS DE DOMÍNIO ESPECÍFICO

MESTRADO E DOUTORADO

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET813Nome Seminário avançado em JakobsonCréditos 2Horas-aula 30Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoSituar no tempo e no espaço a obra de Jakobson e propor uma reflexão sobre a suacontribuição contemporânea. Debater e sistematizar principais aspectos da obra de RomanJakobson

3) EMENTAOrigens. Princípios teóricos. Abordagens analíticas. Contribuições de Roman Jakobson aosestudos da linguagem.

4) PROGRAMAI Unidade – Origens1.1. Contexto histórico1.2. Influências teóricas

II Unidade – Princípios teóricos2.1. Conceitos centrais2.2. Inter-relações conceituais

III Unidade – Abordagens analíticas3.1. Categorias de análise3.2. Abordagem metodológica

IV Unidade - Contribuições de Roman Jakobson aos estudos da linguagem.4.1. Desdobramentos4.2. Perspectivas

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. BRAIT, B. (org.). Estudos enunciativos no Brasil: histórias e perspectivas. Campinas, SP:Pontes; São Paulo: Fapesp, 2001.2. DOSSE, F. História do estruturalismo. Volume 1. Campinas, SP: Ed. Da Unicamp, 1993.3. GADET, F. Jakobson sob o pavilhão saussuriano. In: Relatos. Publicação do Projeto Históriasdas idéias lingüísticas no Brasil: ética e política das línguas. Campinas, SP: Unicamp; SãoPaulo: USP, junho de 2000, p. 33-41.4. JAKOBSON, R. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1969.5. _____. Os articuladores, as categorias verbais e o verbo russo. In: JAKOBSON, R. Essais deLinguistique générale. Paris: Minuit, 1963.6. _____. Lingüística, poética, cinema. São Paulo: Perspectiva, 1970.7. _____. A afasia como problema lingüístico. In: Novas Perspectivas Lingüísticas, Petrópolis:Vozes, 1973a.8. _____. Essais de Linguistique Générale Tome I et II, Paris: Editions de Minuit, 1973b.9. _____. O que fazem os poetas com as palavras. In: Colóquio Letras, N° 12, Lisboa:

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Fundação Calouste Gulbenkian, 1973c.10. _____. Six leçons sur le son et le sens. Paris: Editions de Minuit, 1976.11. _____. Regras dos danos gramaticias in Língua, discurso e sociedade. Trad. CidmarTeodoro Pais e José Teixeira Coelho. São Paulo: Global, 1983.12. JAKOBSON, R. e POMORSKA, K. Diálogos. São Paulo: Cultrix, 1982.13. SCHNAIDERMAN, B. Os escombros e o mito – a cultura e o fim da União Sociética, SãoPaulo: Companhia das Letras, 1997.14. TODOROV, T. Pourquoi Roman Jakobson et Mikhail Bakhtine ne se sont jamais rencontrés.In: Esprit, Paris, 1997.15. TOLEDO, D. (Org.) Círculo Lingüístico de Praga. Porto Alegre: Globo, 1978.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET826Nome Seminário avançado em PêcheuxCréditos 02Horas-aula 30Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoSituar no tempo e no espaço a obra de Pêcheux e propor uma reflexão sobre a sua contribuiçãocontemporânea.

3) EMENTAPêcheux - Estudo aprofundado – Contribuição para a ciência lingüística contemporânea eprecursores

4) PROGRAMAI Unidade – Origens1.1. Contexto histórico1.2. Influências teóricas

II Unidade - Princípios teóricos2.1. Conceitos centrais2.2. Inter-relações conceituais

III Unidade – Abordagens analíticas3.1. Categorias de análise3.2. Abordagem metodológica

IV Unidade – Contribuições de Pêcheux aos estudos da linguagem.4.1. Desdobramentos4.2. Perspectivas

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. GADET, Françoise; PÊCHEUX, Michel. (2004) A língua inatingível. O discurso na história dalingüística. Trad. Bethânia Mariani e Maria e. C. de Mello. Campinas, SP: Pontes.2. INDURSKY, Freda. (2000) A fragmentação do sujeito em Análise do Discurso. In: INDURSKY,Freda; CAMPOS, Maria do Carmo. (Orgs.) Discurso, memória e identidade. Porto alegre:Sagra Luzzato. p. 70-81.3. ___. (2002) Do desdobramento à fragmentação do sujeito em análise do Discurso. CD-ROMSíntese 2, GT de Análise do Discurso, Anpoll, Porto Alegre.4. MALDIDIER, Denise. (2003) A inquietação do discurso. (Re) Ler Michel Pêcheux Hoje.Trad. Eni P. Orlandi. Campinas, SP: Pontes.5. MAZIÈRE, Francine. (2007) A análise do discurso: história e práticas. Trad. MarcosMarcionilo. São Paulo: Parábola.6. ORLANDI, Eni Pulcinelli. (1984) Segmentar ou recortar. Série Estudos. Nº 10. FaculdadesIntegradas de Uberaba (lingüística: Questões e Controvérsias). p. 9-26.7. ___. (1990) Terra à vista: discurso do confronto, velho e novo mundo. São Paulo: Cortez;Campinas, SP: UNICAMP.8. ___. (1998) O próprio da Análise de Discurso. Escritos nº 3: Discurso e Política. Campinas,

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SP: UNICAMP/LABEURB. p. 17-22.9. ___. (1999) Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes.10. PÊCHEUX, Michel. (1993) Análise Automática do Discurso (AAD-69). In: GADET,Françoise; HAK, Tony. (Orgs.) Por uma análise automática do discurso: uma introdução àobra de Michel Pêcheux. Trad. Bethânia Mariani [et al.]. Campinas,SP: Editora da UNICAMP. p.61-161.11. ___. (1995) Semântica e discurso: uma crítica a afirmação do óbvio. Trad. Eni P. Orlandi.2. ed. Campinas, SP: UNICAMP.12. ___; FUCHS, Cathérine. (1993) A propósito da Análise automática do discurso: atualização eperspectivas (1975). In: GADET, Françoise; HAK, Tony. (Orgs.) Por uma análise automáticado discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Trad. Bethânia Mariani [et al.].Campinas,SP: Editora da UNICAMP. p. 163-252.13. ___. (1993) A Análise de Discurso: três épocas (1983). In: ___. p. 311-318.14. SCHERER, Amanda Eloina e Taschetto, Tania (2005) O papel da memória ou a memória dopapel de Pêcheux para os estudos lingüísticos. In Estudos da Língua(gem). Vitória daConquista, Edições UESB.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET870Nome Seminário avançado em CoseriuCréditos 02Horas-aula 30Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoCompreender o conceitos centrais da linguística de Coseriu.

3) EMENTAOrigens. Princípios teóricos. Abordagens analíticas. Contribuições de Coseriu aos estudoslinguísticos.

4) PROGRAMAI Unidade – Origens1.1. Contexto histórico1.2. Influências teóricas

II Unidade - Princípios teóricos2.1. Conceitos centrais2.2. Inter-relações conceituais

III Unidade – Abordagens analíticas3.1. Categorias de análise3.2. Abordagem metodológica

IV Unidade – Contribuições de Coseriu para os estudos da linguagem e à ciência linguísticacontemporânea.4.1. Desdobramentos4.2. Perspectivas

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICACOSERIU, Eugenio; LAMAS, Oscar Loureda. Linguagem e discurso. Trad. Cecília Ines Erthal.Curitiba: Ed. UFPR, 2010.

______. O homem e a sua linguagem. Rio de Janeiro: Presença, 1982.

______. Sincronia, diacronia e história. Rio de Janeiro: Presença, 1979.

______. Teoria da linguagem e linguística geral. Rio de Janeiro: Presença, 1979.

______. Língua e funcionalidade em Fernão de Oliveira. Rio de Janeiro: Presença, 1991.

______. Tradição e novidade na ciência da linguagem. Rio de Janeiro: Presença, 1980.

______. Gramática, semântica, universales. Madrid: Gredos, 1978.

______. Princípios de semântica estrutural. Madrid: Gredos, 1986.

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______. Lições de linguística geral. São Paulo: Ao livro técnico, 1978.

NARO, Antony; COSERIU, Eugênio; CÂMARA Jr., Joaquim Mattoso. Tendências atuais dalinguística e da filologia no Brasil. São Paulo: Francisco Alves, 1976.

COSTA, Iara Bemquerer. Forma e Contexto na linguística do texto de Eugênio Coseriu.Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/letras/article/viewFile/16047/13474.

DUARTE, Sirlene. A noção de norma linguística segundo Eugenio Coseriu. Linguagem-Estudose Pesquisas, Catalão, v 2-3, 2001.KABATEK, Johannes. Sobre a historicidade de textos. Disponível emfile:///C:/Users/User/fotos%20maio%202012/Downloads/39991%20(1).pdf

MAIRAL, Ricardo; SANTANA, Pedro. Entrevista a Eugenio Coseriu. C.I. F. T.XVI, fascículo 1-2, 1990.SANTOS, Hélio de Sant’anna dos; BITTENCOURT, Terezinha Maria da Fonseca Passos.Eugenio Coseriu: Aspectos de uma linguística do sentido. Todas as Letras, v.13, n.1, 20.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET821Nome Seminário avançado em BenvenisteCréditos 2Horas-aula 30Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoSituar no tempo e no espaço a obra de Benveniste e propor uma reflexão sobre a suacontribuição contemporânea. Debater e sistematizar principais aspectos da obra de ÉmileBenveniste

3) EMENTAOrigens. Princípios teóricos. Abordagens analíticas. Contribuições de Émile Benveniste aosestudos da linguagem.

4) PROGRAMAI Unidade – Origens1.1. Contexto histórico1.2. Influências teóricas

II Unidade - Princípios teóricos2.1. Conceitos centrais2.2. Inter-relações conceituais

III Unidade – Abordagens analíticas3.1. Categorias de análise3.2. Abordagem metodológica

IV Unidade - Contribuições de Émile Benveniste aos estudos da linguagem.4.1. Desdobramentos4.2. Perspectivas

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. BENVENISTE, E. Problemas de Lingüística Geral I. Campinas, SP: Pontes, 1988.2. _____ Problemas de Lingüística Geral II. Campinas, SP: Pontes, 1989.3. BRAIT, B. La réception d’Emile Benveniste au Brésil: quelques aspects in Revista Língua eLiteratura, n. 21, São Paulo: Departamento de Letras, USP, 1995.4. _____. (org.) Estudos enunciativos no Brasil: histórias e perspectivas. Campinas, SP:Pontes/São Paulo: Fapesp, 2001.5. _____. Os termos da Enunciação em Benveniste. In: O falar da linguagem. SérieLinguagem. N°1. São Paulo: Lovise, 1996.6. COLLOQUE DE CERISY. Emile Benveniste vingt ans après. sous la direction de ClaudineHaroche et Michel Arrivé Numéro Spécial de LINX. Paris: Université de Nanterre; Centre deRecherches Linguistiques, 1997.7. DESSONS, G. Emile Benveniste. Paris, Bertrand-Lacoste, coll. Référence, 1993.8. TEIXEIRA, M.; FLORES, V. N. Introdução à lingüística da enunciação. São Paulo:Contexto, 2005.9. GUIMARÃES, Eduardo. Os limites do sentido. Campinas, SP: Pontes, 1995.

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10. ____. Semântica do Acontecimento, Campinas: Pontes, 2002.11. ____. Textualidade e enunciação. Escritos nº 2: Ver e Dizer. Campinas, SP: UNICAMP,s.d., p. 03-12.12. ____. Sentido e acontecimento: um estudo do nome próprio de pessoa. Gragoatá, 8. Niterói;RJ: EDUFF, 2000.13. ____. Um mapa e suas ruas. IN: ORLANDI, Eni Pulcinelli (Org.). Cidade atravessada: ossentidos públicos no espaço urbano. Campinas, SP: Pontes, 2001, p. 95-100.14. LETRAS DE HOJE. Volume 39, número 4. Porto Alegre: Ed. da PUCRS, dezembro 2004.15. NORMAND, C. Lectures d’Emile Benveniste. In: Língua e Literatura, vol 21, São Paulo:Departamento de Letras, USP, 1995.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINA DE DOMÍNIO ESPECÍFICO

MESTRADO E DOUTORADO

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET822Nome Seminário avançado em BakhtinCréditos 02Horas –aula 30Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoSituar no tempo e no espaço a obra de Bakhtin e propor uma reflexão sobre a sua contribuiçãocontemporânea.

3) EMENTABakhtin – Estudo aprofundado – Contribuição para a ciência lingüística contemporânea eprecursores

4) PROGRAMAI Unidade – Origens1.1. Contexto histórico1.2. Influências teóricas

II Unidade - Princípios teóricos2.1. Conceitos centrais2.2. Inter-relações conceituais

III Unidade – Abordagens analíticas3.1. Categorias de análise3.2. Abordagem metodológica

IV Unidade – Contribuições de Mikhail Bakhtin aos estudos da linguagem4.1. Desdobramentos4.2. Perspectivas

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. AMORIM, M. O pesquisador e seu outro: Bakhtin nas ciências humanas. São Paulo: Musa,2001.2. BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV) Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,1986.3. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.4. BRAIT, B. (Org.) Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Campinas: Editora daUnicamp, 1997.5. _____. (Org.) Estudos enunciativos no Brasil: histórias e perspectivas. Campinas, SP:Pontes: São Paulo: Fapesp, 2001.6. _____. (Org.) Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005.7. _____. (Org.) Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2006.8. DEPRETTO, C. (Org.) L’heritage de Bakhtine. Bordeaux: Presse Universitaire de Bordeaux,1997.9. FARACO. C. A. Linguagem e diálogo: as idéias lingüísticas do Círculo de Bakhtin. Curitiba:

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Criar Edições, 2003.10. FARACO; TEZZA, C.; DE CASTRO, G. (1996) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: Editora daUFPR, 1996.11. _____;____. Vinte ensaios sobre Mikhail Bakhtin. Petrópolis: Vozes, 2006.12. GUIMARÃES, E. Bakhtin e os Estudos da Enunciação no Brasil. In: O Falar da Linguagem.Série Linguagem. N°1. São Paulo: Lovise, 1996.13. PEYTARD, J. Mikhail Bakhtine dialogisme et analyse du discours. Paris: Bertrand-Lacoste. Coleção Référence, 1995.14. SCHNAIDERMAN, B. Bakhtin no Brasil: dos estudos de texto ao grande Simpósio Universal.In: O Falar da Linguagem. Série Linguagem. N°1. São Paulo: Lovise, 1996.15. TODOROV. T. Mikhail Bakhtine: le príncipe dialogique. Paris: Seuil, 1981.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINA ELETIVA

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET801Nome Língua e produção do conhecimento lingüísticoCréditos 04Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoPropor uma reflexão sobre os conceitos de língua, vigentes na produção de conhecimentolingüístico, assim como dos seus sentidos nas formas de representação e nas relações entre enos diferentes discursos.

3) EMENTARelação unidade e diversidade na língua – Memória e Discurso – A materialidade

lingüística: formas e sentidos na linguagem – Designar e significar diferentes discursos sobre alíngua.

4) PROGRAMAI Unidade – Produção da língua: da língua ao lingüista1.1. A procura da língua ideal1.2. Mito, utopias, fantasmas, quimeras e ficções lingüísticas1.3. O amor da língua1.4. Estratégia de historicidade1.5. A Designação e o Sentido dos discursos sobre as Línguas

II Unidade - I A guerra das línguas2.1. Língua: oralidade e escritura2.2. Línguas e escritas de (i)migração2.3. Da língua na História e no Simbólico2.4. Relações e Representações sobre as Línguas no discurso2.5. Silenciamento e efeitos de sentido na/da língua

III Unidade - O caráter singular da língua3.1. Sujeito entre línguas3.2. Unidade, diversidade e memória3.3. Narratividade da experiência na língua3.4. Memória discursiva e alteridade temporal

IV Unidade - Língua, Ética e Política4.1. O Cidadão, a Língua e a Escola4.2. A questão da língua no/do Brasil4.3. Memória da Língua: entre a língua nacional e a língua materna4.4. Materialidade Lingüística: da Gramática ao Discurso

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. AMANTI-MAHLER, Argentieri, Simona; CANESTRI, Jorge. (2005) A babel do inconsciente –língua materna e línguas estrangeiras na dimensão psicanalítica. Trad. Cláudia Bachi. Rio deJaneiro: Imago.2. ARNOUX, Elvira; BEIN, Roberto. (1999) Prácticas y Representaciones del Lenguaje.

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Buenos Aires: EUDEBA.3. BRANCA-ROSOFF, Sonia (2001) L’instituition des langues autour de René Balibar. Paris:Editions de la Maison des Sciences de l’Homme.4. DERRIDA, Jacques. (1996) Le monolinguisme de l’autre. Paris: Ed. Galilée.5. ELIA, Sílvio. (2003) Fundamentos Histórico-Lingüísticos do Português do Brasil. Rio deJaneiro: Editora Lucerna.6. FLEICHER, Alain. (2005) L’accent une langue fantôme. Paris: Ed. Du Seuil. Col. La librairiedu XXI siècle.7. FREUD, Sigmund. (1985) L’inquiétante étrangeté et autres essais. Paris: Folio/Essai.8. GADET, Françoise; PÊCHEUX, Michel.(2004) A língua inatingível. O Discurso na História daLingüística. Campinas, SP: Pontes.9. GUILHAUMOU, Jacques. (2002) Sieyès et l’ordre de langue. Paris: Editions Kimé.10. GUIMARÃES, Eduardo. Os limites do sentido. Campinas, SP: Pontes.11. MILNER, Jean Claude (1987) O amor da língua. Trad. Ana Cristina Jesuíno. Porto Alegre:Artes Médicas.12. ORLANDI, Eni. P. (2002) Língua e conhecimento lingüístico: para uma história das idéiasno Brasil. São Paulo: Cortez.13. ROBIN, Régine. (2003) Le deuil de l’origine: une langue en trop la langue en moins. Paris:Editions Kimé.14. SCHERER, Amanda Eloina (2005) Subjetividade, inscrição, ritmo e escrita em voz. In: Aescrita e os escritos: reflexões em análise do discurso e psicanálise. São Carlos: Claraluz.15. YAGUELLO, Marina. (2006) Les langues imaginaires. Paris: Ed. Du Seuil. Col. La couleurdes idées

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET802Nome A constituição do ensino de língua no BrasilCréditos 04Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoCompreender o percurso de constituição do ensino de língua no Brasil, tomando como base asdiferentes concepções de linguagem e de língua que deram sustentação a esse ensino;caracterizar o ensino de língua a partir dos conhecimentos lingüísticos; conhecer as concepçõesde ensino de língua e seus objetos didáticos; conhecer os paradigmas que percorrem aconstituição do ensino de língua; refletir sobre o papel da lingüística no ensino de língua.

3) EMENTAA constituição do ensino de língua: as concepções de linguagem e de língua presentes. A

caracterização do ensino de língua pelo olhar da lingüística: as categorias de análise novo etradicional. Concepções de ensino de língua e seus objetos.

4) PROGRAMAI Unidade - A constituição do ensino de língua: as concepções de linguagem e de línguapresentes1.1. As diferentes concepções de linguagem no ensino de língua.1.2. As diferentes concepções de língua no ensino de língua.

II Unidade - A caracterização do ensino de língua pelo olhar da lingüística: as categorias deanálise novo e tradicional2.1. A caracterização do ensino tradicional de língua2.2. A caracterização do ensino renovado de língua

III Unidade – Concepções de ensino de língua e seus objetos3.1. O ensino sobre a língua como objeto de ensino3.2. O uso da língua como objeto de ensino

IV Unidade –A presença dos paradigmas normativo-literário e lingüístico no ensino de língua)4.1. O paradigma normativo-literário e o ensino tradicional de língua4.2. O paradigma lingüístico e a base científica no ensino de língua4.3. Os conhecimentos lingüísticos para o ensino de língua: a Lingüística Aplicada.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. CORACINI, Maria José (org. 1999) Interpretação, autoria e legitimação do livro didático,Campinas, Pontes.2. ___. (2003). O desejo da teoria e a contingência da prática, Campinas, Mercado de Letras.3- DE PIETRI, Émerson.(2003) O discurso da mudança do ensino de língua materna noprocesso de constituição da lingüística brasileira. Tese de doutorado. Campinas: Instituto deEstudos da Linguagem, Unicamp.4- GEBARA, Ester; ROMUALDO, Jonas Araújo; ALKMIN, Tânia Maria (1984) A lingüística e oensino de língua materna. In: GERALDI, João Wanderley (org.) O texto na sala de aula.Leitura & produção. 2. ed. Cascavel, ASSOESTE, p. 25-29.

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5- GERALDI, João Wanderley (2006) Concepções de linguagem e ensino de português. In:GERALDI, João Wanderley (org.) O texto na sala de aula. 4.ed. São Paulo: Ática, p.39-46.6- GRIGOLETTO, Marisa. (2002) A resistência das palavras, Campinas. Editora da UNICAMP.7- ILARI, Rodolfo. (1985) A lingüística e o ensino da Língua Portuguesa. São Paulo: MartinsFontes.8- MARCUSCHI, Luiz Antônio. (2001) O papel da lingüística no ensino de línguas.Investigações, Lingüística e Teoria Literária, Recife, vol 13 e 14, p. 187-217.9- RANGEL, Egon. (2005) Livro didático de Língua Portuguesa: o retorno do recalcado. In:DIONÍSIO, A. P. , BEZERRA, M.A. (orgs.) O livro didático de português: múltiplos olhares.3ed. Rio de Janeiro: Lucerna.10- SILVEIRA, Rosa M. Hessel (1991) Leitura e produção textual: novas idéias numa velhaescola. Em aberto, Brasília, ano 10, n.52, p. 39-51.11- SERRANI, Silvana (2005) Discurso e Cultura na aula de língua, Campinas, Pontes.12- SOARES, Magda Becker (1998) Concepções de linguagem e o ensino da LínguaPortuguesa. In: BASTOS, Neusa Bastos (org.) Língua Portuguesa. História, perspectivas,ensino. São Paulo: EDUC, p.53-60.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET814Nome Sujeito e discurso – Módulo ICréditos 04Horas-aula: 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoPropor reflexões acerca de noções constitutivas do aparato teórico-metodológico da análise dodiscurso, tomando como eixo central as relações entre sujeito e discurso, visando a explicitar ofuncionamento de categorias analíticas no interior de diferentes materialidades discursivas.

3) EMENTASujeito, língua e história. Discurso e materialidades discursivas. O sujeito no discurso.Representações de sujeito no discurso e implicações metodológicas.

4) PROGRAMAI Unidade - Sujeito, língua e história.1.1. As relações entre sujeito, língua e história1.2. A exterioridade constitutiva

II Unidade - Discurso e materialidades discursivas2.1. A língua como observatório do discurso.2.2. Texto, discurso e constituição de sentidos

III Unidade – O sujeito no discurso3.1. Formações Discursivas e Interdiscurso3.2. Formações Imaginárias e Formações Ideológicas

IV Unidade – Representações de sujeito no discurso e implicações metodológicas.4.1. O funcionamento metodológico das noções de sujeito e discurso4.2. Possibilidades de análise de discursos

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. COURTINE, Jean-Jacques. (1982) Définition d’orientations théoriques et construction deprocedures en analyse du discours. Philosophiques, vol. 9, nº2, oct., p. 239-264.2. ___; MARANDIN, Jean-Marie. (1980) Quel objet pour l’analyse du discours? MatérialitésDiscoursives. Colloque, Paris X, Nanterre, p. 21-33.3. DERRIDA, Jacques. (1996) Carta a um amigo japonês. Trad. Érica Lima. OTTONI, Paulo(Org.). Tradução: a prática da diferença. Campinas, SP: Editora da UNICAMP. P. 19-25.4. DOSSE, François. (2003) A história. Trad. Maria Elena Ortiz Assumpção. Bauru, SP:EDUSC.5. HENRY, Paul. (1993a) Sentido, sujeito e origem. Trad. Eni Pulcinelli Orlandi. In: ORLANDI,Eni P. (Org.) Discurso fundador. Campinas, SP: Pontes. p. 151-162.6. ___. (1993b) Os fundamentos teóricos da “Análise Automática do Discurso” de MichelPêcheux. GADET, Françoise; HAK, Tony. (Orgs.) Por uma análise automática do discurso:uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Trad. Bethânia Mariani [et al.]. Campinas,SP: Editorada UNICAMP. p.13-38.7. ___. (1994) A história não existe? Trad. José Horta Nunes. In: ORLANDI, Eni Pulcinelli (Org.)

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Gestos de leitura: da história no discurso. Campinas, SP: UNICAMP. P. 29-53.8. INDURSKY, Freda. (2000) A fragmentação do sujeito em Análise do Discurso. In: INDURSKY,Freda; CAMPOS, Maria do Carmo. (Orgs.) Discurso, memória e identidade. Porto Alegre:Sagra Luzzato. p. 70-81.9. ORLANDI, Eni Pulcinelli. (1984) Segmentar ou recortar. Série Estudos. Nº 10. FaculdadesIntegradas de Uberaba (Lingüística: Questões e Controvérsias). p. 9-26.10. ___. (1993) Vão surgindo sentidos. In: ORLANDI, Eni Pulcinelli; GUIMARÃES, Eduardo.(Orgs.) Discurso fundador: a formação do país e a construção da identidade nacional.Campinas, SP: Pontes, p. 11-25.11. ___. (1999a) Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes.12. PÊCHEUX, Michel. (1993) A Análise de Discurso: três épocas (1983). In: ___. p. 311-318.13. __. (1997) O discurso: estrutura ou acontecimento? 2 ed. Trad. Eni Pulcinelli Orlandi.Campinas, SP: Pontes.14. ___. (1998) Sobre os contextos epistemológicos da Análise do Discurso. Trad. Ana M. D.Marshall e Heloisa M. Rosário. Cadernos de Tradução, UFRGS, nº 01.15. PETRI, Verli. (2004) Algumas reflexões sobre o sujeito nos estudos da linguagem. In:Língua e Instrumentos Lingüísticos, n° 13/14. Campinas, SP: Pontes. p. 65-74.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET827Nome Política de línguasCréditos 04Horas-aula: 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoCompreender o estatuto das línguas a partir do modo como elas se relacionam, se distribuem ese representam politicamente, discutindo-se os diferentes modos como as línguas circulam nascomunidades lingüísticas e como elas se constituem nos discursos sobre as línguas.

3) EMENTAPolítica de Línguas - As línguas: estatuto e demografia – Espaços de Circulação das Línguas –Espaço Discursivo das Línguas - Relações entre Línguas.

4) PROGRAMAI Unidade – A Política Lingüística nos Estudos Lingüísticos1.1. A constituição de uma Política de Línguas1.2. Ações Político-Lingüísticas

II Unidade - As línguas e as nações2.1. Território, Estado e Língua.2.2. Línguas Nacionais e Nacionalismo Lingüístico

III Unidade – Demografia das línguas3.1. Multilingüismo e Diversidade lingüística.3.2. Políticas Externas e Internas de Promoção e Certificação.

IV Unidade – Relações entre línguas4.1. Línguas em Contato e Espaço de Enunciação4.1. Espaço de Circulação e Espaço Discursivo4.3. Práticas Lingüísticas Fronteiriças

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. ACHARD, Pierre. (1989). Um ideal monolíngüe In: VERMES, Geneviève & BOUTET, Josiane(Orgs.). Multilingüismo. Campinas-SP: Ed. Unicamp, p. 31-55.2. BARRIOS, Graciela et al. (1993). Planificación y políticas lingüísticas en Uruguay.IZTAPALAPA. Revista de Ciências Sociales y Humanidades. México: UAM, n. 29, v.13,p.177-190.3. CADIOT, Pierre. As misturas de língua. In: In: VERMES, Geneviève & BOUTET, Josiane(Orgs.). Multilingüismo. Campinas-SP: Ed. Unicamp, p. 139-153.4. CALVET, Jean Louis.(1996) Las Políticas Lingüísticas. Buenos Aires: Ed. Edicial.5. ___.(2005). Lingüística y Colonialismo. Breve tratado de Glotofagia.. Buenos Aires: Fonfode Cultura Económica.6. CAMPOS, Xaquín Rodríguez. (Coord.) (1997). As línguas e as Identidades. Ensaios deetnografia e de interpretación Antropolóxica. Congreso Internacional de Línguas eIdentidades. Santiago de Compostela – Espanha: Universidade, 27 a 29 de junho de 1995.7. GUIMARÃES, Eduardo. (2001). Políticas de línguas na América Latina. Relatos,

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HIL/UNICAMP jun., n. 7, p. 5-11.8. HOBSBAWM. Eric J. (2002). Nações e nacionalismo desde 1780. 3. ed. Rio de Janeiro: Paze Terra.9. JORDAN, Manuel. (1993) La “normalización Lingüística”, una anormalidad democrática.El caso Gallego. Madri: Siglo XXI editores10. MARIANI, Bethânia. (2004) Colonização Lingüística. Campinas-SP: Pontes.11. ORLANDI, Eni (org.) (1988). Política Lingüística na América Latina. Campinas – SP:Pontes.12. Revista SIGNO & SEÑA. Políticas Lingüísticas. Elvira Arnoux & Roberto Bein (Orgs.), nº 4,maio de 1995, Buenos Aires: Instituto de Lingüística, Facultad de Filosofia y Letras, Universidadde Buenos Aires.13. Revista Internacional de Lingüística Iberoamericana - RILI. (2004) Políticas Lingüísticas noBrasil. Madrid : Editora Velvert.14. SIGUAN, Miquel. (1996) La Europa de las lenguas. Madri: Alianza Editorial.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET812Nome Teorias de gêneros discursivosCréditos 04Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoPossibilitar a discussão de conceitos centrais em análise de gêneros; desenvolver o

estudo das relações entre as configurações contextual e textual, em consonância com estudoscríticos da linguagem.

3) EMENTADiscurso e interação. Práticas discursivas. Objetivo comunicativo e papéis sociais. Análise

de gêneros discursivos.

4) PROGRAMAI Unidade – Discurso e interação.

1.1 Relação entre conceitos de gênero, texto e discurso.1.2 Gêneros textuais como práticas históricas e culturais.

II Unidade - Práticas discursivas.2.1 Visão histórica do conceito de gênero.2.2 Visão contemporânea do conceito de gênero.

III Unidade - Objetivo comunicativo e papéis sociais.3.1 Gêneros primários, secundários, híbridos e emergentes.3.2 Estabilidade e instabilidade dos gêneros.

IV Unidade - Análise de gêneros discursivos.

4.1 Análises gêneros cotidianos e institucionais.4.2 Análises de exemplares de gêneros (midiáticos, jurídicos, acadêmicos eescolares).

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ARAÚJO, J. C. (Org.) (2007). Internet & ensino: novos gêneros, outros desafios. Riode Janeiro: Lucerna.2. BAKHTIN, M. (1992). A estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes.3. BAZERMAN, C.; A. P. DIONÍSIO; J. C. HOFFNAGEL. (Orgs.) (2005). Gênerostextuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez.4. BHATIA, V. (2004). Worlds of written discourse- Agenre-based view. London/New York:Continuum, Cap. 1 (p.3-26) e Cap. 7 (p.185-213).5. BRONCKART, J.-P. (1999). Atividade de linguagem, textos e discursos – Por uminteracionismo sócio-discursivo. São Paulo: EDUC.6. COPE, B. & M. KALANTZIS. (Eds.) (1993). The powers of literacy: A genre approachto teaching writing. Pittsburgh, PA: University of Pittsburgh Press.

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7. DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R. & BEZERRA, M. A. (Orgs.) (2005). Gênerostextuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna.8. KARWOSKI, A. M.; GAYDECZKA, B.; BRITO, K. S. (Orgs.) (2006). Gêneros textuais:reflexões e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna.9. MEURER, J. L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.) (2005). Gêneros: teorias,métodos e debates. São Paulo: Parábola Editorial.10 MEURER, J. L.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.) (2002). Gêneros textuais e práticasdiscursivas: Subsídios para o ensino da linguagem. Bauru, SP: EDUSC, p. 239-58.11. TODOROV, T. (1976). The origin of genres. New Literary History, 6:159-70.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET800Nome Gramática Sistêmico-FuncionalCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoPossibilitar a discussão e reflexão crítica sobre a Gramática Sistêmico-Funcional como

teoria que contribui para o uso crítico (redação, leitura, análise) da linguagem.

3) EMENTALingüística Sistêmico-Funcional. Gramática Sistêmico-Funcional no nível da oração.

Gramática Sistêmico-Funcional além do nível da oração. Implicações e aplicações da GramáticaSistêmico-Funcional.

4) PROGRAMAI Unidade - Lingüística Sistêmico-Funcional1.1. Linguagem como sistema sócio-semiótico1.2. Hierarquias e complementaridades1.3. (Meta)funções da linguagem

II Unidade - Gramática Sistêmico-Funcional no nível da oração2.1. Oração como representação2.2. Oração como troca2.3. Oração como mensagem

III Unidade - Gramática Sistêmico-Funcional além do nível da oração3.1. O complexo oracional3.2. Texto, coesão, discurso3.3. Oração e texto

IV Unidade – Implicações e aplicações da Gramática Sistêmico-Funcional4.1. Pesquisa4.2. Ensino e Aprendizagem

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICAAs leituras serão selecionadas dentre:

1. BUTT, D.; FAHEY, R.; FEEZ, S.; SPINKS, S.; YALLOP, C. (2001). Using functionalgrammar: an explorer’s guide. 2nd. ed. Sydney: Macquarie University.2. DRURY, H. (1991). The use of systemic linguistics to describe student summaries at universitylevel. In: VENTOLA, E. (Ed.). Trends in Linguistics: Functional and systemic linguistics:Approaches and uses. pp. 431-456. Berlin: Mouton de Gruyter.3. EGGINS, S. (2004). An introduction to Systemic Functional Linguistics. 2 ed.. London:Continuum.4. HALLIDAY, M. A. K. (1978). Language as social semiotic. London: Edward Arnold.5. HALLIDAY, M. A. K. (2002). Text semantics and clause grammar: How is a text like a clause?In J. J. Webster (Ed.), On grammar: M. A. K. Halliday (Vol. 1, pp. 219-260). London/New York:Continuum. (Original work published 1981)

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6. HALLIDAY, M. A. K., & HASAN, R. (1985). Language, context and text: Aspects of languagein a social-semiotic perspective. Oxford: Oxford University Press.7. HALLIDAY, M. A. K., & MATTHIESSEN, C. M. I. M. (2004). An introduction to functionalgrammar. London: Edward Arnold.8. JORGE, S ; HEBERLE, V. M. (2002). Uma análise crítica do discurso de um fôlder bancário.In: J. L Meurer & D. Motta-Roth, D. (Orgs.). Gêneros textuais e práticas discursivas:Subsídios para o ensino da linguagem, pp. 177-198. Bauru: EDUSC.9. MARTIN, J. R. (1992). English text: System and structure. Philadelphia/Amsterdam: JohnBenjamins.10. MARTIN, J. R. (1992). Text and clause: fractal resonance. Text, 15(1), p. 5-42.11. MARTIN, J. R.; Matthiessen, C.; Painter, C. (1997). Working with functional grammar.London/New York: Arnold.12. MATTHIESSEN, C. M. I. M.; Halliday, M.A.K. (1997). Systemic functional grammar: a firststep into the theory. Sydney. Retrieved November 28, 2006, fromhttp://minerva.ling.mq.edu.au/resource/VirtuallLibrary/Publications/sfg_firststep/SFG%20intro%20New.html13. RAVELLI, L. (2000). Getting started with functional analysis of texts. In L. Unsworth (Ed.),Researching language in schools and communities (pp. 27-64). London and Washington:Cassell.14. van LEEUWEN, T. (2005). Introducing social semiotics. New York: Routledge.15. YOUNG, L.; HARRISON, C. (2004). Systemic Functional Linguistics and CriticalDiscourse Analysis: Studies in social change. London/New York: Continuum.

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PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET804Nome Avaliação na linguagemCréditos 04Horas-aula 60Nível Mestrado/Doutorado

2) ObjetivoSituar o campo da avaliação no modelo da gramática sistêmico-funcional em textos dediferentes gêneros discursivos; reconhecer as diferentes vozes do discurso midiático.

3) EMENTAGramática Sistêmico-Funcional e Teoria da Valoração. Modelo da Teoria da Valoração: Atitude,Gradação e Engajamento. As vozes no discurso jornalístico: Repórter, Correspondente eComentarista. Textualização, Discurso e Avaliação.

4) PROGRAMAI Unidade – Gramática Sistêmico-Funcional e Teoria da Valoração1.1. Linguagem como sistema sócio-semiótico.1.2. Linguagem como prática social.1.3. Dimensões textuais da linguagem.

II Unidade - Modelo da teoria da valoração: atitude, gradação e engajamento2.1. Texto e Contexto.2.2. Discurso, papéis e relações.

III Unidade – As vozes no discurso jornalístico: repórter, correspondente e comentarista3.1. Modelos.3.2. Perspectivas.

IV Unidade –Textualização, discurso e avaliação.

4.1. Categorias analíticas.4.2. Procedimentos interpretativos.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. CRISTÓVÃO, V. et al. (2006). Cartas de pedido de conselho: da descrição de uma prática delinguagem a um objeto de ensino. Linguagem e Ensino, 9 (1):41-76.2. GRABE, W.; F. L. STOLLER. (2002). Teaching and researching reading. Harlow,Essex, UK: Longman.3. HALLIDAY, M.A.K. & MATTHIESSEN, C.M.I.M. An introduction to functional grammar. 3rd.ed. London: Arnold, 2004.4. HUNSTON, S. & THOMPSON, G. Evaluation in text: authorial stance and the construction ofdiscourse. Oxford: Oxford University Press, 2003.5. LEAL, M. C. D. (2005). O discurso jornalístico sobre privatizações e protestos nas ruas. Delta,21, volume especial, p.73-92.6. MARTIN, J. R., MATTHIESSEN, C. M. I. M. & PAINTER, C. Working with functionalgrammar. London: Arnold, 1997.

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7. MARTIN, J. R. & ROSE, D. Working with discourse: meaning beyond the clause. London:Continuum, 2004.8. MARTIN, J. R. & WHITE, P.R.R. The language of evaluation: appraisal in English. London:Palgrave Macmillan, 2005.9. OLSON, D.R; N. TORRANCE (Eds.) (2001). The making of literate societies. Malden, MA:Blackwell.10. THOMPSON, G. Introducing functional grammar. 2.ed. London: Arnold, 2004.11. SILVA, D. G. Motivações cognitivas e interacionais em competição: A força das palavras emcontexto. Delta, 21, volume especial, 2005, p.93-103.12. TITSCHER, S., M. MEYER, R. WODAK & E. VETTER.Methods of text and discourseanalysis. London/Thousand Oaks/New Delhi: Sage, 2000.13. WODAK, R. & P. CHILTON (eds.) A new agenda in (critical) discourse analysis: studies.London: John Benjamins, 2005.14. YOUNG, L. & C. HARRISON (eds.) Systemic functional linguistics and critical discourseanalysis: Studies in Social Change. London/New York: Continuum, 2004.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET824Nome Multimodalidade, multimidialidade e sociedade contemporâneaCréditos 04Horas-aula 60Nível Mestrado/Doutorado

2) ObjetivoPossibilitar a discussão e reflexão crítica sobre o papel da linguagem não-verbal e da mídia nasociedade contemporânea.

3) EMENTAGramática da imagem. Além da imagem: pesquisas sobre outras modalidades não-verbais.Interação entre linguagem verbal e modalidades não-verbais. Interação entre linguagem verbal emodalidades não-verbais. Multimodalidade e multimidialidade.

4) PROGRAMAI Unidade - Gramática da imagem.1.1. Linguagem verbal vs. Linguagem não-verbal1.2. Funções da linguagem não-verbal

1.2.1. Função representacional1.2.2. Função interacional1.2.3. Função composicional

II Unidade - Além da imagem: pesquisas sobre outras modalidades não-verbais.2.1. Espaços tridimensional2.2. Gesto2.3. Hipertexto2.4. Som

III Unidade - Interação entre linguagem verbal e modalidades não-verbais.3.1. Linguagem verbal e modalidades não-verbais3.2. Híbridos semióticos

IV Unidade - Multimodalidade e multimidialidade.

4.1. Discurso, design, produção e distribuição do texto4.2. Letramento visual e digital

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BALDRY, A. (Ed.) (2000). Multimodality and multimediality in the distance learning age:Papers in English linguistics. Campobasso: Palladino.2. BALDRY, A., THIBAULT, P. J. (2005). Multimodal transcription and text analysis: Amultimodal toolkit and coursebook with associated on-line course. London: Equinox.3. CRANNY-FRANCIS, A. (2005). MultiMedia: texts and contexts. London: Sage.4. HARRISON, C. (2003). Visual social semiotics: Understanding how still images makemeaning. Technical Communication, 50(1), 46-60.

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5. IEDEMA, R. (2003). Multimodality, resemiotization: Extending the analysis of discourse asmulti-semiotic practice. Visual Communication, 2(1), 29–57.6. KRESS, G. (2004). Media discourse: extensions, mixes, and hybrids: Some comments onpressing issues. Text, 24(3), 443–446.7. KRESS, G. (2004). Reading images: Multimodality, representation and new media.Information Design Journal + Document Design, 12(2), 110–119.8. KRESS, G., & van LEEUWEN, T. (2006). Reading images. 2. ed. London: Routledge.(Original work published 1996)9. KRESS, G., & van Leeuwen, T. (2001). Multimodal Discourse: the modes and media ofcontemporary communication. London: Edward Arnold10. LEVINE, P., & Scollon, R. (Eds.) (2004). Discourse and technology: Multimodal discourseanalysis. Washington: Georgetown University Press.11. MARTINEC, R. (2004). Gestures that co-occur with speech as a systematic resource: therealization of experiential meanings in indexes. Social Semiotics, 14(2), 193-213.12. O'HALLORAN, K. L. (Ed.) (2004). Multimodal discourse analysis: systemic functionalperspectives. London/New York: Continuum.13. van LEEUWEN, T. (1999). Speech, music, sound. New York: St. Martin's Press.14. van LEEUWEN, T., & Jewitt, C. (Eds.). (2001). Handbook of visual analysis. London: Sage.15. VENTOLA, E.; CHARLES C.; M. KALTENBACHER (Eds.) (2004). Perspectives onmultimodality. Amsterdam: John Benjamins.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET856Nome Abordagens interacionistas da linguagemCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoA partir da leitura e discussão de textos teóricos, propor uma reflexão sobre os principaisconceitos, perspectivas metodológicas e analíticas que baseiam as diferentes abordagensinteracionistas de linguagem.

3) EMENTAVygostsky e a linguagem. Bakhtin e a linguagem. Volochinov e a linguagem. Bronckart e alinguagem

4) PROGRAMAI Unidade – Vygostsky e a linguagem1.1. A mediação simbólica1.2. A internalização da linguagem

II Unidade – Bakhtin e a linguagem2.1. A linguagem e o outro2.2. O dialogismo

III Unidade – Volochinov e a linguagem3.1. O signo ideológico3.2. A construção da consciência

IV Unidade - Bronckart e a linguagem4.1. A atividade de linguagem4.2. O signo e a representação

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. BAKHTIN (VOLOCHÍNOV). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo :Hucitec, 1981.2. BRONCKART, J.-P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismosócio-discursivo. São Paulo: EDUC, 1982.3. _____. Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano. Campinas :Mercado de Letras, 2006.4. _____. O agir nos discursos. Campinas : Mercado de Letras, 2006.5. GUIMARÃES, A.M.M.; MACHADO, A. R.; COUTINHO, A. (Orgs.) O interacionismosociodiscursivo. Questões epistemológicas e metodológicas. Campinas : Mercado de Letras,2007.6. SAUSSURE, F. Curso de Lingüística Geral. Petrópolis : Vozes, 1987.7. _____. Escritos de Lingüística Geral. São Paulo : Cultrix, 2002.8. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.9. _____. A construção social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.10. _____. A construção do pensamento e da linguagem.São Paulo : Martins Fontes, 2001.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET857Nome Linguagem e interaçãoCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoAnalisar e discutir textos referentes ao par conceitual linguagem e interação, visando a refletirsobre a relação entre linguagem e interação a partir das diferentes abordagens teóricas,metodológicas e analíticas.

3) EMENTALinguagem e interação. Abordagens interacionistas da linguagem. Linguagem e interação naperspectiva sociodiscursiva. Linguagem e interação na perspectiva luhmanniana.

4) PROGRAMAI Unidade – Linguagem e interação1.1. Linguagem e contextos de interação1.2. Interação, língua e discurso

II Unidade - Abordagens interacionistas da linguagem2.1. Aspectos teóricos2.2. Aspectos metodológicos e analíticos

III Unidade – Linguagem e interação na perspectiva sociodiscursiva (Marcia)3.1. Interacionismo discursivo.3.2. Interacionismo sociodiscursivo

IV Unidade – Linguagem e interação na perspectiva luhmanniana (Marcos)4.1. Impasses da subjetivação na relação discurso-atividade4.2. O corte comunicação-cognição e o papel social

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. BAKHTIN (VOLOCHÍNOV). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo :Hucitec,

1981.2. BENVENISTE, E. Problemas de Lingüística Geral. Vol1 e 2. 3.ed. Campinas: Pontes,

1991.3. BRAIT, B. Bakhtin: conceitos chaves. São Paulo : Contexto, 2005.4. BRONCKART, J.-P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um

interacionismo sócio-discursivo. São Paulo: EDUC, 1982.5. FARACO, C.; TEZZA, C.;CASTRO, G. (Orgs.) Diálogos com Bakhtin.6. TAILLE, Yves de La I.; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon –

Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 19927. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.8. _____. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo : Ícone, 1991.9. _____. A construção social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

10. WERSTSCH, J.; DEL RIO, P. ALVAREZ, A. (Orgs.) Estudos socioculturais da mente.Porto Alegre : Artmed, 1998.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET858Nome Interação linguística em contextos de ensinoCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado

2) ObjetivoRefletir sobre as interações em sala de aula e suas influências na aprendizage com ênfase naperspectiva sócio-interacionista.

3) EMENTAInteração professor-aluno; interação aluno-aluno; interação professor- material didático- aluno;interação professor- avaliação- aluno.

4) PROGRAMAI Unidade – Interação professor-aluno1.1. Perspectiva histórica das relações professor-aluno.1.2. Relações mediadas por computador

II Unidade - Interação aluno-aluno2.1. A interação na sala de aula2.2. Estratégias de interação em LE

III Unidade – Interação professor-material didático – aluno3.1. Material didático na perspectiva do professor3.2. Material didático e as representações culturais

IV Unidade – Interação professor-avaliação-aluno4.1. Dimensões da avaliação4.2. Avaliação para a aprendizagem

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. ANGELO, Thomas A.; CROSS, K. Patricia. (1993) Classroom Assessment Techniques. A

Handbook for College Teachers. San Francisco: Jossey-Bass.2. BELLONI, Maria Luiza. (2003) Educação a Distância. Campinas, SP: Autores Associados.3. BRUNO, Fátima Cabral (2004) A Construção da Impessoalidade na Sala de Aula. São

Carlos: Claraluz.4. CORACINI, Maria José F. (1999) (Org.) Interpretação, autoria e legitimação do livro

didático. Campinas, SP: Pontes.5. LEFFA, V. 2006)(org.) A interação na aprendizagem de línguas.Pelotas: Educat.6. LIGHTBOWN, Patsy M.; SPADA, Nina. (1999)How languages are learned. Oxford:

University Press.7. PICA, T.; YOUNG, R.;DOUGHTY, C. (1987). The impact of interaction on comprehension.

In: TESOL Quarterly, 21,pp 737-758.8. SANTOS, Denise; SILVA, Gláucia V. (2008). The orchestration of voices in conversation

session: rules and roles developed by participants. In: WIEDEMANN, L; SCARAMUCCI, M.(Orgs.)Português para Falantes de Espanhol. Ensino e Aquisição. Campinas, Sp: Pontes.

9. SILVA, L.A. (1998) A polidez na interação professor-aluno. In: PRETTI, D. (Org.) Estudosde lingua falada. São Paulo: Associação Editorial Humanitas.

10. WEININGER, M.J. (2001) Do aquário ao mar aberto. Mudanças no papel do professor e doaluno. In: LEFFA, V. (ORg.) O professor de Línguas Estrangeiras. Pelotas: Educat.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET859Nome Linguagem e atividadeCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoAnalisar e discutir textos referentes ao par conceitual linguagem e atividade a partir daabordagem teórica sócio-construcionista.

3) EMENTALinguagem e sistemas sociais. Sistemas sociais e comunicação. Sistemas sociais e expectativasno discurso. Sistemas baseados na comunicação e sistemas baseados na cognição.

4) PROGRAMAI Unidade – Linguagem e atividade: sistemas sociais1.1. Concepção vygotskiana de atividade linguística1.2. Concepção luhmaniana de atividade linguística

II Unidade - Comunicação e sistemas sociais2.1. Discurso e formas expansivas de desenvolvimento2.2. Discurso e formas emancipatórias de desenvolvimento

III Unidade – Linguagem e atividade na perspectiva luhmanniana3.1. A construção discursiva do trabalho colaborativo3.2. Linguagem, atividade e distribuição das competências

IV Unidade – Linguagem e interação na perspectiva da teoria holística4.1. Rumo a uma pragmática da atividade social4.2. Discurso e colaboração na interface comunicativo-cognitiva

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. KASPER, G.; ROSE, K. R. Pragmatic development in a second language. Oxford: Blackwell,20022. LANG, E. L. O Público e o Privado: Análise das Contradições em um Curso de LeituraInstrumental via Internet à luz da Teoria da Atividade3. LUHMANN, N. Social systems. Stanford, California: Stanford University Press, 1995.4. LUHMANN, N.Sociologia do direito. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1985, Vol I.5. LUHMANN, N. Poder. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1985.6. RICHTER, M. G. e GARCIA, J. R. C. A profissionalização do professor: condição necessáriapara uma prática respeitável. In: Linguagens & Cidadania, Ano 8, N°1, jan-jun. 2006.7.McGROARTY, M. Language Uses in Professional contexts. KAPLAN Robert B. The Oxfordhandbook of Applied Linguistics. Oxford, Oxford University Press, 2002.8.MEDGYES P.; NIKOLOV M. Curriculum development: the interface between political andprofessional decisions. KAPLAN Robert B. The Oxford handbook of Applied Linguistics.Oxford, Oxford University Press, 2002.9.VILLAS BOAS F°, O. O direito na teoria dos sistemas de Niklas Luhmann. São Paulo: MaxLimonad, 2006, Parte II10.WOLF , F. A linguagem do professor como mediador crítico: instrumento de transformaçãosocial. São Paulo: LAEL-PUCSP, 2008. Mestrado

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ESTUDOS LINGUÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET865Nome Estudos sobre oralidade: questões metodológicas e teóricasCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoApresentar procedimentos metodológicos relacionados ao texto oral.Discutir aspectos teóricos básicos de Análise da Conversação, que podem ser aproveitados empesquisas que tenham o texto oral como corpus.

3) EMENTAOralidade e escrita. Texto oral e texto escrito. Marcas sintáticas do texto oral: repetição,correção, paráfrase e digressão. O fenômeno da interação oral. Marcas do falante e do ouvinte.A oralidade em diferentes discursos (conversacional, midiático, literário).

4) PROGRAMAI Unidade – Questões metodológicas da Análise da Conversação1.1 - História da AC.1.2 - Métodos de coleta e transcrição oral.

II Unidade - Características gerais do texto oral2.1 - Aspectos sintáticos.2.2 - Aspectos interacionais.

III Unidade – O discurso conversacional3.1 - Marcas específicas do falante.3.2 - Marcas específicas do ouvinte.

IV Unidade – Oralidade em diferentes discursos4.1 - Oralidade no discurso literário.4.2 - Oralidade no discurso midiático.4.3 - Oralidade no discurso pedagógico.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA (de 10 a 15 itens)DIAS, A. R. O discurso da violência: as marcas da oralidade no jornalismo popular. São Paulo:

Cortez, 2003.

KERBRAT-ORECCHIONI, C. Análise da Conversação. São Paulo: Parábola, 2008.

PRETI, D. (Org.) . Oralidade em diferentes discursos. São Paulo: Humanitas, 2006.

_______. (Org.) . Diálogos na fala e na escrita. São Paulo: Humanitas, 2005.

_______. (Org.) . Interação na Fala e na Escrita. São Paulo: Humanitas, 2002.

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_______. (Org.) . Fala e escrita em questão. São Paulo: Humanitas, 2000.

_______. (Org.) . Análise de textos orais. São Paulo: Humanitas, 1999.

MARCUSCHI, L. A. Análise da Conversação. 10. ed. São Paulo: Ática, 2000.

_______. Da fala para a escrita: estratégias de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.

NEGREIROS, G. R. C. Oralidade na poesia de Manuel Bandeira. São Paulo: Paulistana,2008.

SACKS, H., SCHEGLOFF, E. & JEFFERSON, G. A Simplest Systematics for the Organization

of Turn Taking for Conversation. Language, v. 50, n. 4, p. 696-735, 1974.

URBANO. H. Oralidade na literatura: o caso Ruben Fonseca. São Paulo: Cortez, 2000.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET860Nome Linguagem, interação e representaçãoCréditos 4Horas-aula 60Nível Doutorado

2) ObjetivoPropor reflexões a cerca do conceito de representação, visando a explicitar as diferentesperspectivas metodológicas e analíticas nas diferentes abordagens teóricas

3) EMENTALinguagem, Interação e representação. Mundos representados. Representações sociais. Podersimbólico.

4) PROGRAMAI Unidade – Linguagem, interação e representação1.1. Interação e representação1.2. Linguagem e representação

II Unidade - Mundos representados2.1. Agir comunicativo2.2. Mundo objetivo, mundo social e mundo subjetivo

III Unidade – Representações sociais3.1. Representações individuais e coletivas3.2. Conhecimento semiotizado (internalizado).

IV Unidade – Poder simbólico4.1. Linguagem e poder simbólico4.2. A economia das trocas lingüísticas

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1.. BOURDIEU, P. Le sens pratique. Paris : Minuit, 1980.2. _____. A economia das trocas lingüísticas. São Paulo : Edusp, 1998.3. BRONCKART, J.-P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismosócio-discursivo. São Paulo: EDUC, 1982.4. _____. Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano. Campinas :Mercado de Letras, 2006.5. _____. O agir nos discursos. Campinas : Mercado de Letras, 2006.6. ÉRNICA, M. O vivido, o possível e o catártico: para uma abordagem vigotskiana doestudo de representações sociais. LAEL/PUC-SP (Tese de doutorado em Lingüística Aplicadae Estudos da Linguagem. 2006.7. GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH (Orgs.). Textos em representações sociais. Petrópolis,Vozes, 2000.8. HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro,1989.9. MACHADO, A. R. (Org.) O ensino como trabalho. Uma abordagem discursiva. Londrina:Eduel/Fapesp, 2004.10. MOSCOVICI, S. Representações sociais. Petrópolis, Vozes, 2002.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET861Nome Tópicos de Linguagem e SistemasCréditos 4Horas-aula 60Nível Doutorado

2) ObjetivoEstudar as especificidades do paradigma luhmaniano dentro de uma teoria holística dasatividades de linguagem e sua aplicação na problemática da construção da interfacecomunicação-cognição..

3) EMENTAA concepção sistêmica da linguagem como atividade social. Atividade linguística e osmetaparâmetros de atribuição, mediação e controle. Determinações exógenas e endógenas dalinguagem no trabalho. Aplicações da teoria na profissionalização docente..

4) PROGRAMAI Unidade – A concepção sistêmica da linguagem como atividade social.1.1. Construção dos sentidos e processos autopoiéticos1.2. Funcionamento sistêmico da linguagem e o conceito luhmaniano de interpenetração.

II Unidade - Atividade linguística e os metaparâmetros de atribuição, mediação e controle2.1. Atividades de linguagem, atribuição e constituição de saberes2.2. Mediação, controle e coordenação linguística das práticas sociais

III Unidade – Determinações exógenas e endógenas da linguagem no trabalho3.1. Exogenia e endogenia sistêmica3.2. Discursividade constitutiva e articulativa

IV Unidade – Aplicações da teoria na profissionalização docente4.1. Problemas da construção discursiva das competências docentes4.2. Docência e profissionalização numa perspectiva holística

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. BISSACO C .M. A Constituição do Professor em Formação: Um Trabalho Colaborativo. SãoPaulo: LAEL-PUCSP, 2004. Mestrado.2. ENGESTRÖM, R. Voice as communicative action. Mind, Culture, and Activity, 2, 1995, 192–215.3. ENGESTRÖM, Y.; ENGESTRÖM, R.; KEROSUO, H. The Discursive Construction ofCollaborative Care. Applied Linguistics, Special Issue 24 (3), 2003, 286-315.4. KAYANO L. M. D. A relação prescrito/real em sala de aula. São Paulo: LAEL-PUCSP,2005. Mestrado5. KORFMANN, M. A diferenciação da literatura moderna alemã no processo constitutivo dasociedade funcional: uma abordagem sistêmica baseada em Niklas Luhmann. Porto Alegre:UFRGS, 2002, Tese de doutorado.6. MÜHLHÄUSLER, P. Ecology of languages. KAPLAN Robert B. The Oxford handbook ofApplied Linguistics. Oxford, Oxford University Press, 2002.7. LUHMANN, N. Risk: a sociological theory. New Brunswick, N.J.:Aldine Transaction, 2005.8. RICHTER, M. G. Aquisição, representação e atividade. Santa Maria: UFSM-PPGL Editores,

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2008.9. RICHTER, M.G. Formação inicial docente na perspectiva da teoria holística da atividade.Anais do IX Seminário Internacional em Letras. Santa Maria: UNIFRA, 2009.10. RICHTER, M. G. Aquisição, atividade e formabilidade. In: Aquisição de língua materna:heterogeneidade da pesquisa. Letras 36, UFSM: PPGL Editores, jan-jun 2008

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET806Nome Sujeito e discurso – Módulo IICréditos 04Horas-aula 60Nível: Doutorado

2) ObjetivoPropor reflexões acerca de noções constitutivas do aparato teórico-metodológico da análise dodiscurso, tomando como eixo central as relações entre sujeito e discurso, visando a aprofundar adiscussão em torno da mobilização das categorias de análise.

3) EMENTAForma-sujeito e Posição-sujeito. O imaginário, o simbólico e o “real da língua”. Sujeito e efeito-autor. Discurso e texto.

4) PROGRAMAI Unidade - Forma-sujeito e Posição-sujeito1.1. O sujeito como categoria de análise.

II Unidade - O imaginário, o simbólico e o “real da língua”2.1. O funcionamento do imaginário, do simbólico e do “real da língua”

III Unidade – Sujeito e efeito-autor.3.1. Autoria: sujeito e efeito-autor.

IV Unidade – Discurso e texto4.1. O “efeito de unidade” na constituição do texto e na análise do discurso

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. CASTORIADIS, Cornelius. (1982) A instituição imaginária da sociedade. 3. ed. Trad. GuyReynaud. Rio de Janeiro: Paz e Terra.2. DERRIDA, Jacques. (1996) Carta a um amigo japonês. Trad. Érica Lima. OTTONI, Paulo(Org.). Tradução: a prática da diferença. Campinas, SP: Editora da UNICAMP. P. 19-25.3. DURAND, Gilbert. (1992) Les structures anthropologiques de l’imaginaire. 11. ed. Paris:Dunod.4. FOUCAULT, Michel. (1996) A ordem do discurso. 2. ed. Trad. Laura Fraga de AlmeidaSampaio. São Paulo: Loyola.5. HENRY, Paul. (1992) A ferramenta imperfeita. Língua, sujeito e discurso. Trad. Maria FaustaPereira de Castro. Campinas, SP: UNICAMP.6. MILNER, Jean-Claude. (1978) L’amour de la langue. Paris: Éditions de Seuil.7. ORLANDI, Eni Pulcinelli. . (1994) A natureza e os dados (A constituição histórica de ummodelo de pesquisa de campo). Caderno de Estudos Lingüísticos. Campinas: UNICAMP,jul./dez., nº 27, p. 45-57.8. ___. (1996a) A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. 4. ed. Campinas,SP: Pontes.9. ___. (1996b) Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Petrópolis, RJ:Vozes.10. ___. (1999) Do sujeito na história e no simbólico. Escritos nº 4. Contextos epistemológicosda Análise de Discurso. Campinas: LABEURB/UNICAMP. p. 17-27.

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11. PÊCHEUX, Michel. (1980) Remontémonos de Foucault à Spinoza. El discurso político.Universidade Nacional Autónoma de México. p. 181-197.12. ___. (1995) Semântica e discurso: uma crítica a afirmação do óbvio. Trad. Eni P. Orlandi.2. ed. Campinas, SP: UNICAMP.13. ___. (1997) O discurso: estrutura ou acontecimento? 2 ed. Trad. Eni Pulcinelli Orlandi.Campinas, SP: Pontes.14. PETRI, Verli. Imaginário sobre o gaúcho no discurso literário: da representação do mitoem Contos Gauchescos, de João Simões Lopes Neto, à desmitificação em Porteira Fechada,de Cyro Martins. Tese de Doutorado. Porto Alegre: UFRGS, 2004.15. VÉDRINE, Hélène. (1990) Les grandes conceptions de l’imaginaire: de Platon à Sartre etLacan. Paris: Libraire Générale Française.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET818Nome História do conhecimento lingüísticoCréditos 04Horas-aula 60Nível Doutorado

2) ObjetivoRefletir sobre a importância da história do conhecimento lingüístico e sua institucionalizaçãodisciplinar a partir da constituição de instrumentos lingüísticos

3) EMENTAMemória, História, Lingüística, Conhecimento, Língua, Saber metalingüístico.

4) PROGRAMAI Unidade - A Lingüística é uma ciência ?1.1. A língua e a ciência da língua1.2. A sociedade e o sujeito: problemas para as teorias da língua1.3. A construção do objeto entre memória e projeção1.4. Saussure e a constituição de um domínio de memória

II Unidade - Paradigmas na história da Lingüística2.1. Os movimentos de diversificação e de unificação2.2. A questão de uma ciência geral: epistemologia ou empirismo estrutural2.3. Epistemologia saussuriana e a constituição de uma Lingüística Geral2.4. Revolução tecnológica e gramatização

III Unidade – Manualização e disciplinarização dos saberes sobre a língua3.1. Disciplina e história3.2. Extensão do campo e fronteira disciplinar3.3. Nascimento das metalinguagens3.4. Língua e conhecimento lingüístico

IV Unidade – História das Idéias no Brasil4.1. Construção do saber metalingüístico brasileiro4.2. Constituição da Língua Nacional4.3. História disciplinar moderna brasileira

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. ALTMAN, C. (1998). A pesquisa lingüística no Brasil (1968-1988), São Paulo, HumanitasPublicações FFLCH/USP.2. AUROUX, S. (1999) Histoire des idées linguistiques, Liège, Mardaga.___. (1998). La raison, le langage et les normes, Paris, PUF.3. BRAIT, B. (2001) Estudos enunciativos no Brasil. Campinas: Pontes.4. COLINOT, A. et PETIOT, G. (1998). Manuélisation d’une théorie linguistique: le cas del’énonciation, in Les Carnets du Cediscor, n. 05, Paris, Presse de la Sorbonne Nouvelle.5. GAUVIN, L. (2004). La fabrique de la langue, Paris, Ed. Du Seuil, Point Essais.6. GUIMARÃES, E. (2004) História da Semântica. Campinas: Pontes.7. MARIANI, B. (2004) Colonização Lingüística. Campinas: Pontes.

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8. MESCHONNIC, H. (1991) Des mots et des mondes – dictionnaires, enclyclopédies,grammaires, nomenclatures, Paris, Hatier.9. ORLANDI, E. P.(Org.) (2001) História das idéias lingüísticas. Campinas: Pontes/UNEMAT.10. ___. (2002) Língua e conhecimento lingüístico. São Paulo: Cortez.11. PUECH, C. et CHISS. (1999). Le langage et ses disciplines, Paris, Bruxelles, EditionsDuculot.12. PUECH, C. CHISS, J. L. (1997). Fondations de la Linguistique, Paris, Bruxelles, EditionsDuculot.13. ROBIN, R. (1973). Histoire e Linguistique, Paris, Armand Colin.14. SAUSSURE, F. (2002) Escritos de Lingüística Geral, org. Simon Bouquet e Rudolf Engler,tradução de Carlos Augusto Leuba Salum e Ana Lucia Franco, São Paulo, Cultrix.15. SAUSSURE, Ferdinand de (2002) Ecrits de Linguistique Générale, texte établi et édité parSimon Bouquet et Rudolf Engler, Paris, Ed. Gallimard.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET828Nome Estudos da significaçãoCréditos 04Horas-aula 60Nível: Doutorado

2) ObjetivoEstudar o funcionamento da linguagem sob as perspectivas da Teoria da Enunciação, daPragmática e da Análise do Discurso, priorizando os processos de produção dos efeitos desentido na e pela língua.

3) EMENTADo Ato de Fala – Discurso, Sujeito e Acontecimento – Espaço e Tempo da Enunciação –Relações entre Semântica e Pragmática

4) PROGRAMAI Unidade – Do Ato de Fala1.1. Sujeito, locutor e enunciador1.2. A constituição dos sentidos

II Unidade - Discurso, Enunciação e Acontecimento2.1. As conceituações e as perspectivas de abordagem

III Unidade – Espaço e Tempo da Enunciação3.1. Espaço de Circulação e Espaço Discursivo3.2. Projeção e Retrospecção no Acontecimento Enunciativo

IV Unidade – Relações entre Semântica e Pragmática4.1. Limites e convergências4.2. Mecanismos operacionais e processos de produção de sentidos

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. AUSTIN, John L. (2006). Como hacer cosas con palabras. 2ª ed. Buenos Aires: Paidós.2. DUCROT, Oswald. (2001) El decir y lo dicho. Buenos Aires: Edicial.3. ___. (s. d.) Princípios de semântica. São Paulo: Cultrix4. ___. (1988) Polifonia y argumentación. Colombia: Universidade de Calli.5. FILINICH, Maria Isabel. (1998) Enunciación. Enciclopédia Semiológica. Buenos Aires:Eudeba.6. GUIMARÃES, Eduardo. (1995) Os limites do sentido. Campinas, SP: Pontes.7. HENRY, Paul. (1993) Sentido, sujeito e origem. Trad. Eni Pulcinelli Orlandi. In: ORLANDI, EniP. (Org.) Discurso fundador. Campinas, SP: Pontes. p. 151-162.8. MOURA, Heronides de Maurílio de Melo. (2000) Significação e Contexto: uma Introdução aQuestões de Semântica e Pragmática. 2ª ed, vol.1 –Semântica. Florianópolis-SC: Insular, 2000.9. ORLANDI, Eni Pulcinelli. (1984) Segmentar ou recortar. Série Estudos. Nº 10. FaculdadesIntegradas de Uberaba (lingüística: Questões e Controvérsias). p. 9-26.10. ___. (1996) A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. 4. ed. Campinas,SP: Pontes.11. PÊCHEUX, Michel. (1995) Semântica e discurso: uma crítica a afirmação do óbvio. Trad.

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Eni P. Orlandi. 2. ed. Campinas, SP: UNICAMP.12. ___. (1997) O discurso: estrutura ou acontecimento? 2 ed. Trad. Eni Pulcinelli Orlandi.Campinas, SP: Pontes.13. SEARLE, John. (2001) Actos de Habla. ensayo de filosofía del lenguaje. 5ª ed. Madrid:Cátedra, 2001.14. ZANDWAIS, Ana. (2002) (Org.) Relações entre Pragmática e Enunciação. Ensaios, nº 17.Porto Alegre: Sagra-Luzzatto.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET829Nome A ciência lingüística e o ensino de línguaCréditos 04Horas-aula 60Nível Doutorado

2) ObjetivoPropor uma reflexão sobre a produção acadêmica dos lingüistas voltada ao ensino de línguacom vistas à construção da história disciplinar.

3) EMENTAA lingüística e a gramática tradicional, a lingüística e o ensino de língua no Brasil: o discursosobre o ensino tradicional e o discurso da mudança, o ensino de língua em diferentestextualidades, estudos sobre a produção acadêmica dos lingüistas na construção da históriadisciplinar.

4) PROGRAMAI Unidade - A lingüística e a gramática tradicional1.1. A oposição entre lingüística e gramática tradicional1.2. A presença da gramática tradicional no ensino de língua

II Unidade - A lingüística e o ensino de língua no Brasil: o discurso sobre o ensino tradicional eo discurso da mudança2.1. A imagem do ensino tradicional de língua construída pela lingüística2.2. A constituição do discurso da mudança no ensino de língua

III Unidade - O ensino de língua em diferentes textualidades3.1. O ensino de língua na produção acadêmica dos lingüistas3.2. O ensino de língua nos manuais didáticos3.3. O ensino de língua na palavra dos professores de língua

IV Unidade – Estudos sobre a produção acadêmica dos lingüistas na construção da históriadisciplinar.4.1. A produção acadêmica dos lingüistas e a construção da história do ensino de língua4.2. A função dos documentos oficiais para o ensino de língua na construção da históriadisciplinar

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. ANDRADE, Ludmila Thomé. (2004) Professores-leitores e sua formação: transformaçõesdiscursivas de conhecimentos e de saberes. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica.2. BATISTA, Antônio Augusto Gomes (1999) Um objeto variável e instável: textos, impressos elivros didáticos. In: ABREU, Márcia (org.) Leitura, história e história da leitura. Campinas:Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil; São Paulo: Fapesp, p.529-575.3. ___. (2004) O texto escolar: uma história. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica.4. BATISTA, Antônio Augusto Gomes, GALVÃO, Ana Maria O., KLINKE, M. (2002) Livrosescolares de leitura: uma morfologia (1866-1956). Revista Brasileira de Educação.maio/jun./jul./ago. n. 20, p. 27-47.5. CORDEIRO, Jaime Francisco Parreira (2002) Falas do novo, figuras da tradição: o novo e

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o tradicional na educação brasileira (anos 70 e 80). São Paulo: Editora UNESP.6. DE CERTEAU, Michel (1999) A invenção do cotidiano. Tradução de Ephraim Ferreira Alves.4ª ed. Petrópolis: Vozes.7. DE PIETRI, Émerson (2003) O discurso da mudança do ensino de língua materna noprocesso de constituição da lingüística brasileira. Tese de doutorado. Campinas: Instituto deEstudos da Linguagem, Unicamp.8. GERALDI, João Wanderley; SILVA, Lílian Lopes M. & FIAD, Raquel Salek (1996) Lingüística,ensino de língua materna e formação de professores. D.E.L.T.A, Vol. 12, N. 2, p. 307-326.9. MAINGUENEAU, Dominique (2005) Gênese dos discursos. Trad. Sírio Possenti. Curitiba:Criar.10. ORLANDI, Eni Pulcinelli (2001) Análise de discurso: princípios e procedimentos. 3.ed.Campinas:Pontes.11. SCHERER, Amanda Eloína, PAULA, Míriam R. Brum de. (2002) Memória e história dasidéias: o ensino do francês no RS do fim do século XIX ao início do século XX. In: ORLANDI, EniPulcinelli; GUIMARÃES, Eduardo (orgs.) Institucionalização dos estudos da linguagem: adisciplinarização das idéias lingüísticas. Campinas, SP: Pontes.12. SOARES, Magda Becker (2002) Português na escola. História de uma disciplina curricular.In: BAGNO, Marcos. (org.) Lingüística da norma. São Paulo: Edições Loyola, p.155-177.13. ___. (2001) O livro didático como fonte para a história da leitura e da formação do professor-leitor. In: MARINHO, Marildes (org.) Ler e navegar: espaços e percursos da leitura. Campinas:Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil – ALB, p.31-76.14. VIDAL, Diana Gonçalves (1999) Livros por toda parte: o ensino ativo e a racionalização daleitura nos anos 1920 e 1930 no Brasil. In: ABREU, Márcia. (org.) Leitura, história e história daleitura. Campinas: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil; São Paulo: Fapesp, p.335-355.15. ___. (2000) Uma biblioteca escolar: práticas de formação docente no Rio de Janeiro, 1927-1935. In: CARVALHO, Marta Maria Chagas; VIDAL, Diana Gonçalves. (orgs.) Biblioteca eformação docente: percursos de leitura (1902-1935). Belo Horizonte/São Paulo: Autêntica/Centro de Memória da Educação-FEUSP, FINEP, p.11-36.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET817Nome Seminário de leituras orientadas em Lingüística AplicadaCréditos 04Horas-aula 60Nível Doutorado

2) ObjetivoPossibilitar a discussão e a reflexão crítica sobre deslocamentos e proposições da LingüísticaAplicada na contemporaneidade como área interdisciplinar de estudo da linguagem no contextosocial.

3) EMENTANatureza, Objetivos e Âmbitos. Temas de investigação. Abordagem epistemológicaproblematizadora. Contextos de pesquisa.

4) PROGRAMAI Unidade – Natureza, objetivos e âmbitos.

1.1. Natureza e Objetivos: Ideologia, interdisciplinaridade e inteligibilidade de problemas sociaise linguagem.1.2. Âmbitos: Letramento, comunicação em contextos específicos

II Unidade – Temas de investigação.

2.1. Constituição discursiva da identidade.2.2. Acesso, ética, domínio, desigualdade, alteridade e desejo.

III Unidade – Abordagem epistemológica problematizadora.3.1. Localização na modernidade tardia.3.2. Foco em questões sociopolíticas e geográficas.3.3. Linguagem e constituição do sujeito histórico, fragmentado, transglobal.3.4. Análise dos dados lingüísticos e contextuais.3.5. Análise da semiótica social: o discurso.3.6. Ensino de línguas: Pós-Método.

IV Unidade - Contextos de pesquisa.4.1. Variedade e complexidade de contextos.4.2. Caracterização metodológica: problematizadora e dinâmica.4.3. Característica do pesquisador: “Reflexividade”.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. CASTRO, S. (2004). A linguagem e a reconstrução da ação docente: um. estudo comprofessoras de inglês de um curso de Letras. In: M. C. C. Magalhães (Org.) A formação doprofessor como um profissional crítico: linguagem e reflexão. Campinas: Mercado de Letras,p.145-166.2. CELANI, M. A. A. (2004). Culturas de aprendizagem: risco, incerteza e educação. In: M. C. C.Magalhães (Org.) A formação do professor como um profissional crítico: linguagem ereflexão. Campinas: Mercado de Letras, p.37-58.

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3. CHOULIARAKI L. & FAIRCLOUGH, N. (1999). Discourse in late modernity. Edinburgh, UK:Edinburgh University Press.4. CRISTÓVÃO, V. L. L. (2004). A relação entre teoria e prática no desenvolvimento doprofessor. In: M. C. Magalhães (Org.) A formação do professor como um profissional crítico:linguagem e reflexão. Campinas, SP: Mercado de Letras, p.251-266.5. CRISTÓVÃO, V. L. L. (2005). Aprendendo a planificar o próprio trabalho: gêneros textuais naformação de professores de língua estrangeira. In: V. L. L. Cristóvão e E. L. Nascimento (Orgs.)Gêneros textuais: teoria e prática. Palmas e União da Vitória, PR: Kaygangue, p.153-62.6. GIROUX, H. A. (1997). Os professores como intelectuais: Rumo a uma pedagogia críticada aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas.7. HALLIDAY, M.A.K. (2004). An introduction to functional grammar. 3a. ed. revisada porChristian M.I.M. Matthiessen. London: Arnold8. KINCHELOE, J. L. (1997). A formação do professor como compromisso político.Mapeando o pós-moderno. Porto Alegre: Artes Médicas.9. MAGALHÃES, M. C. C. (2004). A linguagem na formação de professores reflexivos e críticos.In:___. (Org.) A formação do professor como um profissional crítico: linguagem e reflexão.Campinas: Mercado de Letras, p.59-86.10. MOITA LOPES, L. P. (2006). Uma lingüística aplicada mestiça e ideológica: interrogando ocampo como lingüista aplicado. In: L. P. da Moita Lopes (Org.) Por uma lingüística aplicadaINdisciplinar. São Paulo: Parábola, p.13-44.11. MOTTA-ROTH, D. (2006). Questões de metodologia em análise de gêneros. In: Acir MárioKarwoski; Beatriz Gaydecka; Karim Siebeneicher Brito. (Orgs.) Gêneros textuais: reflexões eensino. 2a. ed. revista e aumentada. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, p. 145-163.12. PENNYCOOCK, A. (2006). Uma lingüística aplicada transgressiva. In: L. P. da Moita Lopes(Org.) Por uma lingüística aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola, p.67-84.13. RAJAGOPALAN, K. (2006). Repensar o papel da lingüística aplicada. In: L. P. da MoitaLopes (Org.) Por uma lingüística aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola, p.149-168.14. REMPTON, B. (2006). Continuidade e mudança nas visões de sociedade em lingüísticaaplicada. In: L. P. da Moita Lopes (Org.) Por uma lingüística aplicada INdisciplinar. SãoPaulo: Parábola, p.109-128.15. VYGOTSKY, L. (1986). Thought and language. Revised and edited by A. Kozulin.Cambridge, Mass/London, England.: The MIT Press.

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ESTUDOS LINGÜÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET825Nome Teorias críticas do discursoCréditos 04Horas-aula 60Nível: Doutorado

2) ObjetivoPossibilitar a discussão sobre a função da linguagem na vida social; desenvolver uma reflexãocrítica sobre a relação dialética entre sociedade e linguagem.

3) EMENTAConceitos centrais no estudo da linguagem como prática social. Relações entre linguagem esociedade. Agenda de pesquisa para a Análise do Discurso Crítica. Abordagens de análise dodiscurso crítica.

4) PROGRAMAI Unidade - Conceitos centrais no estudo da linguagem como prática social.1.1. Linguagem como sistema sócio-semiótico.1.2. Linguagem como prática social.1.3. Dimensões textuais da linguagem.

II Unidade - Relações entre linguagem e sociedade.2.1. Texto e Contexto.2.2. Discurso, papéis e relações.

III Unidade – Agenda de pesquisa para a Análise do Discurso Crítica.3.1. Modelos.3.2. Perspectivas.

IV Unidade – Abordagens de análise do discurso crítica.

4.1. Categorias analíticas.4.2. Procedimentos interpretativos.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. AUGOUSTINOS, M. K. T.; D. EVERY. (2005). New racism, meritocracy and individualism:constraining affirmative action in education. Discourse & Society, 16: 315-340.2. BARTLETT, T. (2005). Amerindian development in Guyana: legal documents as backgroundto discourse practice. Discourse & Society, 16: 341-364.3. BENWELL, B. (2005). ‘Lucky this is anonymous.’ Ethnographies of reception in men’smagazines: a ‘textual culture’ approach. Discourse & Society, 16: 147-172.4. BUTT, D. G.; A. Lukin; C. M. I. M. Matthiessen. (2004). Grammar–The First Covert Operationof War. Discourse & Society, 15: 267-2905. CHOULIARAKI, L. (2004). Watching 11 September: The Politics of Pity. Discourse &Society, 15: 185-198.6. CHOULIARAKI, L. & FAIRCLOUGH, N. (1999). Discourse in late modernity.

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Edinburgh: Edinburgh University Press.7. van DE MIEROOP, D. (2005). An integrated approach of quantitative and qualitative analysisin the study of identity in speeches. Discourse & Society, 16: 107-130.8. van DIJK, T. A. (2006). Discourse and manipulation. Discourse & Society, 17: 359-383.9. DUNMIRE, P. L. (2005). Preempting the future: rhetoric and ideology of the future in politicaldiscourse. Discourse & Society, 16: 481-513.10. ERIKSSON, K.; ARONSSON, K. (2005). 'We're really lucky': Co-creating 'us' and the 'Other'in school booktalk. Discourse & Society, 16: 719-738.11. HYATT, D. (2005). Time for a change: a critical discoursal analysis of synchronic context withdiachronic relevance. Discourse & Society, 16: 515-534.12. KOLLER, V. (2005). Critical discourse analysis and social cognition: evidence from businessmedia discourse. Discourse & Society, 16: 199-224.13. LAZAR. A.; M. M. LAZAR. (2004). The Discourse of the New World Order: ‘Out-Casting’theDouble Face of Threat. Discourse & Society, 15: 223-242.14. MORALES-LÓPEZ, E.; G. PREGO-VÁZQUEZ; L. DOMÍNGUEZ-SECO. (2005). Interviewsbetween employees and customers during a company restructuring process. Discourse &Society, 16: 225-268.15. PAUGH, A. L. (2005). Learning about work at dinnertime: language socialization in dual-earner American families. Discourse & Society. 16: 55-78.

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ESTUDOS LINGUÍSTICOSDISCIPLINA ELETIVA DE DOMÍNIO ESPECÍFICO

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET862Nome Práticas de investigação da língua no contexto socialCréditos 04Horas-aula 60Nível Doutorado

2) OBJETIVOConhecer perspectivas epistemológicas da produção da ciência. Conhecer abordagens teórico-metodológicas para a investigação da língua no contexto social. Desenvolver habilidadesintelectuais para a análise de pesquisas na área. Analisar a adequação entre abordagemmetodológica e objeto de estudo. Vivenciar a elaboração e a prática de investigação linguística.Discutir como usar a teoria e os resultados de pesquisa em contextos de prática específicos.Compreender implicações da teoria e da pesquisa para o ensino e a aprendizagem de línguas.

3) EMENTAPerspectivas epistemológicas da ciência. Abordagens teórico-metodológicas a pesquisas sobrelíngua no contexto social. Adequação entre abordagem metodológica e objeto de estudo.Elaboração e prática de investigação. Aplicações da teoria e dos resultados de pesquisa emcontextos de prática específicos. Implicações da teoria e da pesquisa para o ensino e aaprendizagem de línguas.

4) PROGRAMAUnidade I – Perspectivas epistemológicas da ciência

1.1 O conceito de ciência: o debate entre as “duas culturas”1.2 Conceito de pesquisa e método1.3 A definição do objeto de estudo da investigação da língua no contexto social

Unidade II – Abordagens de pesquisas sobre língua no contexto social2.1 Panorama das pesquisas sobre língua no contexto social2.2 Procedimentos, etapas e categorias analíticas em pesquisas sobre língua no contextosocial2.3 Adequação entre abordagem metodológica e objeto de estudo

Unidade III – Elaboração e prática de investigação sobre língua no contexto social3.1 A análise e o desenho do projeto de investigação sobre língua no contexto social3.2 Produção do projeto de investigação3.3 Prática de pesquisa sobre língua no contexto social

Unidade IV – Conexões entre teoria e prática em contextos diversos4.1 Aplicações da teoria e dos resultados de pesquisa em contextos de prática específicos4.2 Implicações da teoria e da pesquisa para o ensino e a aprendizagem de línguas

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICADentre as leituras para a disciplina, sugerem-se os seguintes títulos:BARTON, E. Inductive discourse analysis: discovering rich features. In: BARTON,E.; STYGALL, G. (Ed.). Discourse studies in composition. Cresskill: Hampton Press, 2002. p.19-42.

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BAZERMAN, C.; PRIOR, P. (Ed.). What writing does and how it does it: anintroduction to analyzing texts and textual practices. New Jersey: LawrenceErlbaum Associates, 2004.CAMERON, D. et al. Researching language: issues of power and method. New York:Routledge, 1992.CRESWELL, J. W. Research design: qualitative and quantitative approaches. London: SagePublications, 1994.DAVIS, K. Qualitative theory and methods in Applied Linguistics research. TESOLQuarterly, v. 29, n. 3, p. 427-453, 1995.ECKERT, P. Why ethnography? In: KOTSINAS, U.-B; STENSTROM, A.-B.; KARLSSON, A.-M.(Eds.). Ungdomssprak i Norden. Stockholm: Stockholm University, 1997. p. 52-62.

GILBERT, G.; MULKAY, M. Opening Pandora’s box. Cambridge: Cambridge University

Press, 1984.

HORGAN, J. O fim da ciência: uma discussão sobre os limites do conhecimento

científico. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.KUHN, T. The structure of scientific revolutions. 3. ed. Chicago/London: The University ofChicago Press, 1996.

LATOUR, B.; WOOLGAR, S. Laboratory life: the construction of scientific facts. Princeton:

Princeton University Press, 1986 [1979].LEFFA, V. J. (Org.). Pesquisa em Linguística Aplicada: temas e métodos. Pelotas:Educat/UCPel/ANPOLL, 2006.MEURER, J. L; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Org.). Gêneros: teorias, métodos, debates. SãoPaulo: Parábola Editorial, 2005.MOITA LOPES, L. P. da Pesquisa interpretativista em Linguística Aplicada: a linguagemcomo condição e solução. D.E.L.T.A, v. 10, n. 2, p. 329-338, 1994.MOITA LOPES, L. P. da. Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola.Editorial, 2006.MOTTA-ROTH, D. A dinâmica de produção de conhecimento: teoria e dados, pesquisador epesquisados. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 1, 2003.MOTTA-ROTH, D. Questões de metodologia em análise de gêneros. In: KARWOSKI, A. M.;GAYDECZKA, B.; BRITO, K. S. (Org.). Gêneros textuais: reflexões e ensino. . 3a. ed. revista eaumentada. Palmas: Kaygangue, 2011. p. 153-173.MOTTA-ROTH, D. Abordagens investigativas no estudo de práticas discursivas: uma questãode metodologia ou de bom senso? In: FREIRE, M. M.; ABRAHÃO, M. H. V.;BARCELOS, A. M. F. (Org.). Linguística Aplicada e contemporaneidade. São Paulo:ALAB/Pontes; 2005. p. 65-83.MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São Paulo: ParábolaEditorial, 2010.

MYERS, G. Writing biology: texts in the social construction of scientific knowledge.

Madison: University of Wisconsin Press, 1990.PALTRIDGE, B. Genre analysis and the identification of textual boundaries. AppliedLinguistics, v. 15, n. 3, p. 288-299, 1994.PALTRIDGE, B.; PHAKITI, A. Continuum companion to research methods in applied linguistics.London/New York, Continuum, 2010.RICHARDS, K. Qualitative inquiry in TESOL. Hampshire/New York: Palgrave Macmillan, 2003.SILVERMAN, D. Interpreting qualitative data: methods for analysing talk, text and

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interaction. Great Britain: Sage Publications, 2001.

STUBBS, M. Texts, corpora, and problems of interpretation: a response to Widdowson.

Applied Linguistics, v. 22, n. 2, p. 149-172, 2001.SWALES, J. M. Other floors, other voices: a textography of a small university building. NewJersey: Lawrence Erlbaum Associates, 1998.TITSCHER, S.; MEYER, M.; WODAK, R.; VETTER, E. Methods of text and discourse analysis.London: Sage, 2000.TELLES, J. A. “É pesquisa, é? Ah, não quero, não, bem!” Sobre pesquisa acadêmicae sua relação com a prática do professor de línguas. Linguagem & Ensino, v. 5, n. 2, p. 91-116,2002

WATSON-GEGEO, K. A. Ethnography in ESL: defining the essentials. TESOL Quarterly,

v. 22, n. 4, p. 575-592, 1988.WIDDOWSON, H. Interpretations and correlations: a reply to

Stubbs. Applied Linguistics, 22, n. 4, p. 531-538, 2001.

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ESTUDOS LINGUÍSTICOSDISCIPLINA ELETIVA DE DOMÍNIO ESPECÍFICO

PROGRAMA DA DISCIPLINA

1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET863Nome Concepções de linguagem, ensino e aprendizagemCréditos 04Horas-aula 60Nível Doutorado

2) OBJETIVOPossibilitar a discussão de diferentes perspectivas de linguagem, procurando depreenderconcepções de ensino e de aprendizagem correspondentes por meio de leituras teóricas eanálise de atividades didáticas; fazer relações entre essas perspectivas delinguagem/aprendizagem e o ensino de língua materna e estrangeira na contemporaneidade,em diferentes ambientes de aprendizagem.

3) EMENTAConcepções de linguagem, ensino e aprendizagem de língua materna e estrangeira. Ensinocrítico da linguagem. Perspectivas de ensino presencial, a distância e/ou digital. Análise dematerial didático.

4) PROGRAMAUnidade I – A perspectiva behaviorista

1.1 Concepção de linguagem1.2 Perspectivas de ensino e de aprendizagem

Unidade II – A perspectiva cognitivista2.1 Concepção de linguagem2.2 Teorias de ensino e de aprendizagem

Unidade III – A perspectiva sociocultural e a teoria crítica3.1 Concepção de linguagem3.2 Teorias de ensino e aprendizagem

Unidade IV - Conexão entre teoria e prática pedagógica em contextos variados4.1 Contextos formais4.2 Contextos informais4.3 Contextos a distância e virtuais

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICADentre as leituras para a disciplina, sugerem-se os seguintes títulos:

CHOMSKY, N. Novos horizontes no estudo da linguagem. D.E.L.T.A., v. 13, n. special issue, p.1-16, 1997.COPE, B.; KALANTZIS, M. Multiliteracies: new literacies, new learning. Pedagogies: AnInternational Journal, v. 4, p.164-195, 2009.CRISTÓVÃO, V. L. L. Dos PCNs-LE à sala de aula: uma experiência de transposição didática.Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 34, p. 39-51, 1999.GALLIMORE, R.; THARP, R. O pensamento educativo na sociedade: ensino, escolarização ediscurso escrito. In: MOLL, L. C. (Org.). Vygotsky e a educação: implicações pedagógicas da

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psicologia sócio-histórica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 171-99.HEDEGAARD, M. A zona de desenvolvimento proximal como base para a instrução. In: In:MOLL, L. C. (Org.). Vygotsky e a educação: Implicações pedagógicas da psicologia sócio-histórica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 341-362.KALANTZIS, M.; COPE, B. Language education and multiliteracies. In: MAY, S.;HORNBERGER, N. (Eds.) Encyclopedia of Language and Education, v. 1, n. spring, p. 195-211, 2008.LA ROSA, J. Psicologia e educação: o significado do aprender. 5a. ed. Porto Alegre: Edipucrs,2002.MOTTA-ROTH, D. Análise crítica de gêneros: contribuições para o ensino e a pesquisa delinguagem. D.E.L.T.A., v. 24, n. 2, p. 341-383, 2008.MOTTA-ROTH, D. Questões de metodologia em análise de gêneros. In: KARWOSKI, A. M.;BRITO, K. S. (Orgs.). Gêneros textuais: reflexões e ensino. 3a. ed. revista e aumentada.Palmas: Kaygangue, 2011. p.153-173.SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Pontes, 2003.TERRA. M. O behaviorismo em discussão. Retirado de:http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/b00008.htm. Acesso em: 20 julho2010.WEININGER. M. J. Do aquário em direção ao mar aberto: mudanças no papel do professor edo aluno. In: LEFFA, V. J. (Org.). O professor de línguas: Construindo a profissão. Pelotas:EDUCAT, 2006. p. 45-74.

Leituras ComplementaresBILL, C.; KALANTZIS, M. (Eds.). Multiliteracies: literacy learning and the design of socialfutures. Routledge: London, 2000.CORACINI, M. J. R. O livro didático nos discursos da linguística aplicada e da sala de aula. In:CORACINI, M. J. R. (Org.). Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. São Paulo:Pontes, 1999. p. 17-32.CORACINI, M. J. R. A teoria e a pratica: A questão da diferença no discurso sobre a da sala deaula. D.E.L.T.A., v. 14, n. 1, 1998. Disponível em:<http:.../scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-4501998000100003&Ing=pt&nrm=is>.Acesso em: 6 mar. 2002.KRASHEN, S. D.; TERREL, T. D. The natural approach: language acquisition in the classroom.Oxford: Pergamon, 1983.KUMARAVADIVELU, B. The postmethod condition: (e)merging strategies for second/foreignlanguage teaching. TESOL Quarterly, v. 28, n. 1, p. 27-48, 1994.LEONTIEV, A. El desarrollo del psiquismo. Madri: Akal Editor, 1983.MACKEN-HORARIK, M. “Something to shoot for”: a systemic functional approach to teachinggenre in secondary school science. In: JOHNS, A. M. (Ed.). Genre in the classroom: multipleperspectives. Mahwah: Lawrence Erlbaum, 2002. p.17-42.MARTIN, J. Mentoring semogenesis: ‘genre based’ literacy pedagogy. In: CHRISTIE, F. (Ed.).Pedagogy and shaping of consciousness: linguistics and social processes. London and NewYork: Continuum, 1999. p. 123-55.NUNAN, D. Language teaching methodology: a textbook for teachers. London: Prentice Hall,1995.PIAGET, J. A epistemologia genética: sabedoria e ilusões da filosofia; problemas de psicologiagenética. 2a. ed. São Paulo: Abril Cultural. Coleção Os Pensadores, 1983.RICHARDS, J.; RODGERS, T. S. Approaches and methods in language teaching: a descriptionand analysis. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.SKINNER, B. F. Tecnologia do ensino. São Paulo: Editora da USP. Tradução de RodolphoAzzi, 1972.KALANTZIS, M. et al. A pedagogy of multiliteracies: designing social futures. HarvardEducational Review, v. 66, n. 1, p. 60-92, 1996.TUDGE, J. Vygotsky, a zona de desenvolvimento proximal e a colaboração entre pares:

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implicações para a prática em sala de aula. In: MOLL, L. C. (Org.). Vygotsky e a educação:implicações pedagógicas da psicologia sócio-histórica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p.151-168.VYGOTSKY, L. S. Obras escogidas, tomo II. 2a. ed. Madri: Visor, 2001.

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ESTUDOS LINGUÍSTICOSDISCIPLINA ELETIVA DE DOMÍNIO ESPECÍFICO

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET864Nome Teoria e análise linguísticaCréditos 04Horas-aula 60Nível Doutorado

2) OBJETIVOSAbordar conceitos de texto, contexto, língua, registro, gênero e discurso. Analisar diferentes níveisque constituem o sistema linguístico. Discutir relações entre léxico-gramática, orações, registro,gênero e discurso. Analisar e interpretar significados textuais-discursivos. Vivenciar práticas deanálise de corpora.

3) EMENTAPerspectivas teóricas de análise da linguagem em contextos específicos. Níveis de análise.

4) PROGRAMAUnidade I – Níveis de análise

1.1 Texto, contexto e discurso1.2 Gênero e registro1.3 Texto e léxico-gramática

Unidade II – Abaixo da oração2.1 Grupos e sintagmas2.2 Grupos nominais, verbais, preposicionais e adverbiais

Unidade III – Acima, ao redor e atrás da oração3.1 Complexo oracional, relações entre orações e coesão3.2 Metáfora gramatical3.3 Texto, contexto e discurso3.4 Gênero e registro

Unidade IV – Conexão entre teoria e prática pedagógica em contextos variados4.1 Aplicações da teoria e dos resultados de pesquisa em contextos de prática específicos4.2 Implicações da teoria e da pesquisa para o ensino e a aprendizagem de línguas

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICADentre as leituras para a disciplina, sugerem-se os seguintes títulos:BEERS, S. F. & NAGY, W. E. Writing development in four genres from grades three to seven:syntactic complexity and genre differentiation. Reading and Writing, v. 24, n. 2, p. 183–202,2011.BLOOR, T.; BLOOR, M. The functional analysis of English: a Hallidayan approach. London:Arnold, 1995.CHRISTIE, F. Learning the literacies of primary and secondary schooling. In: CHRISTIE, F.;MISSION, R. (Eds.). Literacy and Schooling. London: Routledge, 1998. p. 47-73.COUTURE, B. (Ed.). Functional approaches to writing: research perspectives. Norwood: Ablex,1986.DROGA, L.; HUMPHREY, S. Grammar and meaning: an introduction for primary teachers.

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Australia: Target Texts, 2003.EGGINS, S. & Martin, J. R. Genres and registers of discourse. In: VAN DIJK, T. A. (Ed.).Discourse as structure and process. Discourse Studies: A Multidisciplinary Introduction, Volume1. London: Sage Publications, 1997. p.230-256.EGGINS, S. An Introduction to systemic functional linguistics. London: Printer Publishers, 1994.FOLEY, J. A., (Ed.) Language, education and discourse: functional approaches. London:Continuum, 2004.GHIO, E.; FERNÁNDEZ, M.D. Linguística Sistémico-Funcional: aplicaciones a la lenguaespañola. Santa Fe: Universidad del Litoral, Waldhuter Editores, 2008.HALLIDAY, M. A. K. The language of science. In: WEBSTER, J. Collected works of M. A. K.Halliday. Vol 5. London: Continuum, 2004.HALLIDAY, M.A.K. On grammar. In: WEBSTER, J. Colletected works of M. A. K. Halliday. Vol.1. London, New York: Continuum, 2002.___. Interview with M.A.K. Halliday, Cardiff, July, 1998. Entrevistado por Geoff Thompson eHeloisa Collins. D.E.L.T.A. São Paulo, v. 1, n. 17, p. 131-153, 2001.___. El lenguaje como semiótica social: la interpretación social del lengaje y del significado.Traducción de Jorge Ferreiro Santana. Santafé de Bogotá, Colombia: Fondo de CulturaEconómica, 1998.___. An introduction to functional grammar. 2nd. ed. London: Arnold, 1994.___. Part A. In: HALLIDAY, M.A.K.; HASAN, R. Language, context, and text: aspects oflanguage in a social-semiotic perspective. Oxford: Oxford University Press, 1989.___. Spoken and written modes of meaning. In: HOROWITZ, R.; SAMUELS, S. L. (Eds.).Comprehending oral and written language. San Diego: Academic Press, 1987. p. 55-87.___. An introduction to functional grammar. London: Arnold, 1985.___. Language as a social semiotic: the social interpretation of language and meaning. London:Edward Arnold, 1978.___. Language Structure and Language Function. In: LYONS, J. (Ed.). New Horizons inLinguistics. Harmondsworth: Penguin Books, 1970.HALLIDAY, M.A.K.; MATTHIESSEN, C. An introduction to functional grammar. 3. ed. London:Hodder Education, 2004.___. Construing experience through meaning: a language-based approach to cognition. Londone New York: Continuum, 1999.HALLIDAY, M. A. K.; HASAN, R. Cohesion in English. London: Longman, 1976.HASAN, R. Parte B. In: HALLIDAY, M.A.K.; HASAN, R. Language, context and text: aspects oflanguage in a social-semiotic perspective. Oxford: Oxford University Press, 1989.HASAN, R. (1977) Text in the systemic-functional model. En W. Dressler (Ed.), Current Trendsin Textlinguistics. Berlin: Walter de Gruyter, 228-246.HYLAND, K. Genre-based pedagogies: A social response to process. Journal of SecondLanguage Writing, 2003, 12, 17–29.MARTIN, J. R.; MATTHIESSEN, C. M. I. M.; PAINTER, C. Working with functional grammar.London: Arnold, 1997.MARTIN, J.; ROSE, D. Working with discourse: meaning beyond the clause. London, New York:Continuum, 2003.MEURER, J. L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. Gêneros: teoria, métodos e debates. SãoPaulo: Parábola Editorial, 2005.MEURER, J. L.; MOTTA-ROTH, D. Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para oensino da linguagem. Bauru, SP: EDUSC, 2002.

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ESTUDOS LINGUÍSTICOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET871Nome Língua, política e históriaCréditos 4Horas-aula 60Nível Doutorado

2) ObjetivoPropor reflexões acerca da construção do objeto teórico língua e o seu funcionamento nahistória, tomando como eixo as relações entre língua e política e visando a explicitardeterminadas categorias analíticas no interior dos instrumentos linguísticos.

3) EMENTALíngua, política e história. Estado, nação e processos de identificação. Nomeações, designaçõese efeitos de sentido. Norma, enunciação e discurso. Instrumentos linguísticos e outrasmaterialidades.

4) PROGRAMAI Unidade – Construção do objeto teórico1.1 Língua e funcionamento no espaço político-histórico1.2 Língua e identidade nacional.1.3 Nomeações, designações e efeitos de sentido.

II Unidade - Contribuições o estudo da língua2.1 Normativas.2.2 Enunciativas.2.3 Discursivas.

III Unidade – O discurso conversacional3.1 - Marcas específicas do falante.3.2 - Marcas específicas do ouvinte.

IV Unidade – Língua e Instrumentos Linguísticos3.1 Dicionários.3.2 Gramáticas.3.3 Outras materialidades.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA (de 10 a 15 itens)AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. Trad. Eni Puccinelli Orlandi.Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1992.

CERQUIGLINI, B. Une langue orpheline. Paris: LesÉditions de Minuit, 2007.

CERVO, L. M. Língua, patrimônio nosso. Tese de Doutorado. Santa Maria: PPGL/UFSM,2012.

DIAS, Luiz Francisco. Os Sentidos do Idioma Nacional: as bases enunciativas donacionalismo linguístico no Brasil. São Paulo: Campinas, editora Pontes, 1996.

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DOTOLI, G.; BOCCUZZI, C. Définitionetdiccionnaire. Paris: Hermann Éditeurs, 2012.

ELIA, S. Fundamentos Históricos-linguísticos do Português do Brasil. 2003.

GADET, F.; PÊCHEUX, M. A língua inatingível: o discurso na história da linguística. Trad.Bethania Mariani e Maria Elizabeth Chaves de Mello. Campinas: Pontes, 2004.

GUILHAUMOU, J.; MALDIDIER, D.; ROBIN, R. La langue française a l’ordredujour (1789-1794).In: GUILHAUMOU, J.; MALDIDIER, D.; ROBIN, R. Discours et archive. Liège: Mardaga, 1994.p. 151-171.

GUIMARÃES, E. Semântica do acontecimento.Campinas, SP: Pontes, 2006.

GUIMARÃES, E.; ORLANDI, E. (Orgs.) Língua e cidadania: o português no Brasil. Campinas:Pontes, 1996.

LIMA SOBRINHO, Barbosa. A língua portuguesa e a unidade do Brasil. 2. Ed. Rio de Janeiro:Editora Nova Fronteira, 2000.

MARIANI, B. Colonização linguística: línguas, política e religião no Brasil (séculos XVI a XVIII)e nos Estados Unidos da América. Campinas: Pontes, 2004.

MARIANI, B.; MEDEIROS, V. Que sentidos de língua nacional para uma nação marcada peloenunciado: cinqüenta anos em cinco? In: MARIANI, B.;MEDEIROS, V. (Orgs.). Idéias Lingüísticas: formulação e circulação no período JK. Campinas:RG, 2010, v. 1, p. 9-16.

MILNER, J.-C. Pour une politique desêtresparlants. Paris: ÉditionsVerdier, 2011.

MILNER, J.-C. O amor da língua. Trad. Angela Cristina Jesuíno. Porto Alegre: Artes Médicas,1997.

NUNES, J. H. Os dicionários no Brasil: análise e história do século XVI ao XIX. Campinas, SP:Pontes, 2006.

ORLANDI, E. (Org.) Política linguística no Brasil. Campinas, SP: Pontes, 2007.

ORLANDI, E. Língua e conhecimento linguístico: para uma história das ideias no Brasil. SãoPaulo: Cortez, 2002.

PETRI, V.; MEDEIROS, V. Da Língua Partida: Nomenclatura, Coleção de Vocábulos eGlossários Brasileiros. Letras: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFSM,Santa Maria, n. 46, p. 43-66, 2013. Disponível em:<http://w3.ufsm.br/revistaletras/artigos_r46/artigo_03.pdf>. Acesso em 12 de dezembro de 2014.

RANCIÈRE. J. Os nomes da história: um ensaio de poética do saber. Trad. EduardoGuimarães e Eni Puccinelli Orlandi. São Paulo: Educ/Pontes, 1994.

RIBEIRO, J. A língua nacional: notas aproveitáveis. Edição da Revista do Brasil, 1921.

SCHERER, A. E. À procura da língua universal: entre a memória e a história. In: História dasIdeias- diálogos entre linguagem, cultura e história. Porto Alegre: Instituto de Letras UFRGSe UPF Editora, 2012.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS DE DOMÍNIO ESPECÍFICO

MESTRADO E DOUTORADO

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET830Nome Teoria da LiteraturaCréditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoEstudar e revisar os principais conceitos teórico-críticos da literatura.

3) EMENTALeitura e interpretação de textos de teoria, crítica e historiografia literária selecionados de

modo a constituir estudos avançados de compreensão e análise de literatura.

4) PROGRAMAI Unidade – Conceituação de literatura.

II Unidade - Parâmetros de valor estético.

III Unidade – Relação obra/realidade.

IV Unidade - A questão da autoria. O leitor.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. ANGENOT, Marc; BESSIÈRE, Jean; FOKKEMA, Douwe; KUSHNER, Eva (dir.). Teorialiterária. Lisboa: Dom Quixote, 1995.2. CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. São Paulo: Edusp, 1998.3. CERTEAU, Michel de. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 1995.4. COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.5. COSTA LIMA, Luiz. Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Francisco Alves,1983.6. EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, s. d.7. ___. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.8. JAMESON, Fredric. Espaço e imagem. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1994.9. ___. Marxismo e forma. São Paulo: Hucitec, 1985.10. JAUSS, Hans Robert. Experiencia estética y hermenéutica literária. Madrid: Taurus, 1986.11. REYES, Graciela (org.). Teorias literárias en la actualidad. Barcelona: El Arquero, 1989.12. SARLO, Beatriz; ALTAMIRANO, Carlos. Conceptos de sociología literária. Buenos Aires:Ceal, 1993.13. TODOROV, Tzvetan (org.). Teoria da literatura: textos dos formalistas russos. Lisboa: Ed.70,1989.14. WILLIAMS, Raymond. Marxismo y literatura. Barcelona Ed. Península, 1980.15. WELLEK, René. Historia de la critica moderna. Madrid: Gredos, 1972.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET831Nome Teorias contemporâneasCréditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoEstudar e revisar conceitos teórico-críticos da contemporaneidade.

3) EMENTAEstudo de textos teóricos oriundos do pós-estruturalismo e dos estudos culturais.

Aspectos de estudos pós-colonialistas e estudos de gênero.

4) PROGRAMAI Unidade - Teorias pós-estruturalistas

II Unidade - Estudos culturais.

III Unidade - Teorias pós-colonialistas; identidade, etnicidade.

IV Unidade - Sujeito, identidade.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 1977.2. ___. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.3. BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.4. CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais daglobalização. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997.5. CONNOR, Steven. Teoria e valor cultural. São Paulo: Loyola, 1994.6. CULLER, JONATHAN. Sobre a desconstrução: teoria e crítica do pós-estruturalismo. Rio deJaneiro: Record; Rosa dos Tempos, 1997.7. ___. Teoria literária: uma introdução. São Paulo: Becca, 1999.8. DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 1973.9. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Petrópolis: Vozes, 1972.10. GRUZINSKI, Serge. O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.11. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG;Brasília: Representação da UNESCO no Brasi, 2003.12. MIGNOLO, Walter D. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternose pensamento liminar. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.13. SAID, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.14. SELDEN, Raman; WIDDOWSON Peter; BROOKER, Peter. La teoría literariacontemporánea. Barcelona: Ariel, 2001.15. SPIVAK, Gayatri Chakravorty. In Other Worlds: Essays in Cultural Politics. Londres:Routledge, 1987.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA

1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET840Nome Literatura e históriaCréditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoEstudar as relações entre produção literária e processo histórico

3) EMENTAEstudo das relações entre produção literária e processo histórico. Análise seletiva e

comparativa de obras historiográficas e literárias. Narrativa histórica e narrativa ficcional.Procedimentos disciplinares e práticas discursivas nos campos da escrita da história, da crítica eda ficção. A escrita da história, da memória e da ficção.

4) PROGRAMAI Unidade - Fato, representação e ficção

II Unidade - Narrativa histórica e narrativa ficcional

III Unidade - Forma clássica do romance histórico

IV Unidade - Novo romance histórico

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. AUBERBACH, Erich. Mimese. A representação da realidade na literatura ocidental. SãoPaulo: Perspectiva, 1994.2. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.3. BOM MEIHY, José Carlos Sebe; AGUIAR, Flavio; VASCONCELOS, Sandra (Orgs.). Gênerosde Fronteira. Cruzamentos entre o histórico e o literário. São Paulo: Xamã, 1997.4. CHIAPPINI, Ligia; AGUIAR, Flavio (org.). Literatura e história na América Latina. SãoPaulo: EDUSP, 1993.5. LUKÁCS, Georg. La novela histórica. México: Era, 1966.6. ___. A teoria do romance. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2000.7. MENTON, Seymour. La nueva novela histórica de la America Latina. 1979-1992. México:Fondo de Cultura Económica, 1993.8. RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus, 1994. 3 v.9. WATT, Ian. A ascensão do romance. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.10. ___. Mitos do individualismo moderno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.11. WHITE, Hayden. Trópicos do discurso: ensaios sobre a crítica da cultura. São Paulo:EDUSP, 2001.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET841Nome Literatura e regionalismoCréditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoEstudar o alcance e as limitações do regionalismo literário.

3) EMENTAEstudo do tema da regionalidade nas literaturas dos séculos XIX, XX e XXI; interface entre

regionalismo e identidade; cultura regional e linguagem literária; problemática do local e do geralnas obras regionalistas; permanência do regionalismo na literatura brasileira e nas literaturashispano-americanas.

4) PROGRAMAI Unidade- Origens do regionalismo- Pressupostos do conceito- Cultura regional e literatura regionalista

II Unidade- Identidades e manifestações regionalistas- Regionalismo na literatura

III Unidade- Regionalismos brasileiros- Regionalismo em outras literaturas

IV Unidade- Regionalismo e literatura contemporânea.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. BOSI, Alfredo. Ficção: o conto regionalista e a prosa de arte. In: ___. A literatura brasileira 5(O Pré-Modernismo). São Paulo: Cultrix, 1966. (Roteiro das Grandes Literaturas).2. BRAYNER, Sônia (Org.). Graciliano Ramos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira / Brasília:INL, 1977. (Coleção Fortuna Crítica, 2).3. CANDIDO, Antonio. Ficção e confissão. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956.4. CANDIDO, Antonio. Literatura e subdesenvolvimento. In:___. A educação pela noite &outros ensaios. São Paulo: Ática, 1982.5. CHAVES, Flavio Loureiro. Simões Lopes Neto: regionalismo e literatura. Porto Alegre:Mercado Aberto, 1982.6. COUTINHO, Afrânio et al. O regionalismo na ficção. In: COUTINHO, Afrânio. (dir.). Aliteratura no Brasil. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio / Niterói: EDUFF, 1986. v. 4.7. GALVÃO, Walnice Nogueira. Anotações à margem do regionalismo. Literatura e sociedade.São Paulo, v. 5, p. 44-55, 2000.8. LEITE, Lígia Chiappini Moraes. Regionalismo e Modernismo. São Paulo: Ática, 1978.

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(Ensaios, 32).9. LINHARES, Temístocles. Os regionalismos. In: ___. História crítica do romance brasileiro2. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987. (Coleção Reconquista do Brasil, 117). p. 81-536.10. MIGUEL-PEREIRA, Lúcia. Prosa de ficção (De 1870 a 1920). Rio de Janeiro: JoséOlympio, 1950. (Coleção Documentos Brasileiros, 63). [vol. XII da História da LiteraturaBrasileira, sob direção de Álvaro Lins.]11. RAMA, Angel. A cidade das letras. São Paulo: Brasiliense, 1985.12. VIANA MOOG, Clodomir. Uma interpretação da literatura brasileira. Rio de Janeiro, 1943.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET842Nome Aspectos da narrativa modernaCréditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoEstudar e analisar textos narrativos modernos

3) EMENTALeitura e interpretação de textos narrativos selecionados de modo a constituir e ampliar

repertório de críitica literária.

4) PROGRAMAI Unidade – Representação das experiências do sujeito individual e de seu mundo cotidiano.

II Unidade - A linguagem como instância de transcrição ou transfiguração das esferasreferenciais.

III Unidade – Instabilidade das convenções canônicas e reinvenções da narração ficcional.

IV Unidade – Crises e mortes anunciadas do ato de narrar ou da narratividade literária eartística.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. BURKE, Peter. Variedades de história cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.2. BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1992.3. EAGLETON, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.4. FREITAG, Bárbara. A teoria crítica. Ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 1994.5. GINSBURG, J. O Romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2005.6. HAUSER, Arnold. Maneirismo. São Paulo: Perspectiva, 1993.7. LUKÁCS, Georg. Realismo crítico hoje. Brasília: Coordenada Ed., 1969.8. RAMA, Angel. Angel Rama. (Org. AGUIAR, Flavio; VASCONCELOS, Sandra). São Paulo,

EDUSP, 2001.9. WATT, Ian. A ascensão do romance. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.10. ___. Mitos do individualismo moderno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET843Nome Aspectos da narrativa contemporânea.Créditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoEstudar e analisar textos narrativos contemporâneos

3) EMENTALeitura e interpretação de textos narrativos selecionados de modo a constituir e ampliar

repertório de críitica literária.

4) PROGRAMA

I Unidade – Questão de autoria e de linguagem original no âmbito de formas narrativas atuais.

II Unidade - O estatuto da ficcionalidade e o sentido da representação no discurso da narrativado presente.

III Unidade – Emergência recente de vozes e sujeitos subalternos na esfera de práticasnarrativas heterogêneas.

IV Unidade – Fronteiras e signos distintivos de algumas tessituras narrativas e ficcionais.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.2. Burger, Peter. O declínio da era moderna In: Novos Estudos (Cebrap), No. 20, São Paulo,

19883. Cassullo, Nicolás (Comp.). El debate modernidad-posmodernidad, Buenos Aires, Punto

Sur, 1988.4. COMPAGNON, Antoine. Os cindo paradoxos da modernidade. Belo Horizonte: Editora da

UFMG, 2001.5. Connor, Steven. “Capitalismo, modernismo e pós-modernismo”. Crítica Marxista, São

Paulo, No. 2, Brasiliense, 1995.6. Hall, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 19997. Maffesoli, Michel. O tempo das tribos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.8. Moser, Walter. “Pós-modernismo: fim das vanguardas ou uma vanguarda a mais?” (mimeo)

comunicação apresentada no IX Encontro Nacional da ANPOLL, Caxambu, 1994.9. Ortiz, Renato.” Lo actual y la modernidad”. Nueva Sociedad, Caracas, No. 116, 1991.10. Semprini, Andrea. Multiculturalismo Bauru/SP: EDUSC, 1999.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET844Nome Aspectos da lírica clássicaCréditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoEstudar e analisar as diferentes formas de apresentação do texto lírico.

3) EMENTALeitura e interpretação de textos poéticos selecionados de modo a constituir e ampliar

repertório de crítica literária.

4) PROGRAMAI Unidade – Lírica na Antigüidade.

II Unidade - Idade Média e nascimento do lirismo ocidental. O código cortês. Novas formaspoemáticas, novas convenções técnicas.

III Unidade – Poesia e imitação na Idade Clássica: engenho e arte.

IV Unidade – Despontar de uma nova sensibilidade.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. ALONSO, Damaso. Poesia espanhola: ensaio de métodos e limites estilísticos. Rio de

Janeiro: INL, 1960.2. AUERBACH, Eric. Dante, poeta do mundo secular. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.3. ___. Figura. São Paulo: Ática,1997.4. BLOCH, R. Howard. Misoginia medieval e a invenção do amor romântico ocidental. Rio

de Janeiro: Ed. 34, 1995.5. CURTIUS, Ernst Robert. Literatura européia e idade média latina. Brasília: INL, 1979.6. FRYE, Northrop. Anatomia da crítica. São Paulo: Cultrix, s.d.7. GARCÍA BERRIO, Antonio; HERNÁNDEZ FERNÁNDEZ, Teresa. Poética: tradição e

modernidade. São Paulo: Littera Mundi, 1999.8. GUINSBURG, J. (org.). O Classicismo. São Paulo: Perspectiva, 1999.9. GOMBRICH, Ernst Hans. Norma e forma. Madrid: Alianza Ed.,1985.10. PANOFSKY, Erwin. Arquitetura gótica e escolástica: sobre a analogia entre arte, filosofia

e teologia na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1991.11. ___. Idea: a evolução do conceito de belo. São Paulo: Martins Fontes,199412. SPINA, Segismundo. Introdução à poética clássica. São Paulo: Martins Fontes, 1995.13. ___. Manual de versificação românica medieval. São Paulo: Ateliê Edit., 2003.14. WELLEK, René. História da crítica moderna. I. São Paulo: Herder, 1967.15. ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: a “literatura” medieval. São Paulo: Companhia das Letras,1993.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET845Nome Aspectos da lírica moderna e contemporânea.Créditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoEstudar e analisar as diferentes formas de apresentação do texto lírico.

3) EMENTALeitura e interpretação de textos poéticos selecionados de modo a constituir e ampliar

repertório de crítica literária.

4) PROGRAMAI Unidade – Moderno, pós-moderno, contemporâneo: problemas de periodização.

II Unidade - O diálogo com a tradição: rupturas e aproveitamentos.

III Unidade -Poesia e linguagens midiáticas. O novo experimentalismo e o público leitor.

IV Unidade – Novos sujeitos culturais e formas de expressão poética.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. BOUSOÑO, Carlos. “La poesía como comunicación”. Teoría de la expresión poética.Madrid:Gredos, 1966.

2. BURGER, Peter. O declínio da era moderna In: Novos Estudos (Cebrap), No. 20, São Paulo,19883. CASSULLO, Nicolás (Comp.). El debate modernidad-posmodernidad, Buenos Aires, PuntoSur, 1988.4. CONNOR, Steven. “Capitalismo, modernismo e pós-modernismo”. Crítica Marxista, SãoPaulo, No. 2, Brasiliense, 1995.5. FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1974.6. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,1999.7. HAMBURGER, Michael. La verdad de la poesia. México: Fondo de CulturaEconómica, 1991.8. MAFFESOLI, Michel. O tempo das tribos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.9. MELO NETO, João Cabral de. ”Da função moderna da poesia” Prosa. Rio de Janeiro: NovaFronteira, 1998.10. MORICONI, Italo. “Marginais, niilistas e pós-modernos. Para uma historia da poesia recenteno Brasil”. In: Limites: Anais (3o. Congresso da Abralic). São Paulo: Edusp, 199511. MOSER, Walter. “Pós-modernismo: fim das vanguardas ou uma vanguarda a mais?”(mimeo) comunicação apresentada no IX Encontro Nacional da ANPOLL, Caxambu, 1994.12. ORTIZ, Renato.”Lo actual y la modernidad”. Nueva Sociedad, Caracas, No. 116, 1991.13. SEMPRINI, Andrea. Multiculturalismo. Bauru: EDUSC, 1999.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET846Nome Expressões literárias clássicasCréditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoInvestigar a analisar as formas literárias praticadas em distintas fases da modernidade, autorese problemas específicos do período.

3) EMENTALiteraturas, escritura histórica e os diversos discursos do período entre o renascimento e a idadeclássica no Ocidente. Constituição de novos discursos emergentes e de saberes que seconstituem no período. Concepções políticas, jurídicas, sociais e religiosas da época. Relaçõesentre literatura e vida social. Alienação e narcisismo.

4) PROGRAMAI Unidade – Renascimento: o mundo redesenhado.

II Unidade - Fatores formadores do mundo renascentista: a crise religiosa e o novo saber.

III Unidade – História e literatura: a descoberta da história e a ruptura com as concepçõesmedievais de ordem.

IV Unidade – História e subjetividade: a transformação estilística e a descoberta do humano.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. AUERBACH, E. Mimesis. São Paulo: Perspectiva, 1987.2. BURKHARDT, Jacob. A Cultura do Renascimento na Itália. São Paulo: Companhia dasLetras, 1991.3. CARPEAUX, Otto Maria. A Renascença Internacional. In: ____. História da LiteraturaOcidental. Vol. I-A. Rio de Janeiro: Edições o Cruzeiro, 1961.4. CASSIRER, Ernst. Indivíduo e Cosmos na Filosofia do Renascimento. São Paulo: MartinsFontes, 2001.5. CHARTIER, Roger (org.) História da Vida Privada 3: da Renascença ao Século das Luzes.São Paulo: Companhia das Letras, 1991.6. COLLINS, Stephen. From divine cosmos to sovereign state. Oxford: Oxford UniversityPress, 1989.7. DELUMEAU, Jean. Nascimento e afirmação da Reforma. São Paulo: Pioneira, 1989.8. ___. O que sobrou do Paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.9. HAUSER, Arnold. Maneirismo. São Paulo: Perspectiva, 1993.10. ___. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA

1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET847Nome Expressões literárias modernasCréditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoInvestigar e analisar as formas literárias praticadas em distintas fases da modernidade,

autores e problemas específicos do período.

3) EMENTAAs diferentes modernidades. Relações entre literatura e vida social. Alienação e

narcisismo. Representação e simulacro.

4) PROGRAMAI Unidade – Iluminismo e modernidade

II Unidade - Literatura moderna: tradição e ruptura

III Unidade – Escrita do romance e outras escritas

IV Unidade – Simulacro e pós-modernidade

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.2. BARTHES, Roland. O grau zero da escritura. São Paulo: Martins Fontes, 2000.3. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. São Paulo:Brasiliense, 1993.4. ___. Rua de mão única. Obras escolhidas II. São Paulo: Brasiliense, 1993.5. BUCK-MORSS, Susan. Dialética do olhar. Walter Benjamin e o projeto das passagens. BeloHorizonte: Editora da UFMG; Chapecó: Agros, 2002.6. BURKE, Peter. Variedades de história cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.7. ESCARPIT, Robert. Sociologie de la littérature. Paris: Presses Universitaires de France,1992.8. FRYE, Notrhop. Fábulas da identidade. São Paulo: Nova Alexandria, 20004.9. JAMES, Henry. A arte do romance. São Paulo: Globo, 2003.10. JAMESON, Frederic. A cultura do dinheiro. Ensaios sobre a globalização. Petrópolis,Vozes, 2001.11. MIGNOLO, Walter D. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternose pensamento liminar. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.12. SAID, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET808Nome Questões da representação literáriaCréditos 4Horas-aula 60Nível: Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoEstudar as diferentes formas de apreensão da “realidade” pelo texto literário.

3) EMENTAConceitos de mimese. Mimese e realidade. Mimese e imitação. Mimese e representação.

A “falência da mimese”.

4) PROGRAMAI Unidade - Mimese e gêneros literários

II Unidade – Mimese e realidade

III Unidade – Imitação e representação

IV Unidade – Tópicos do discurso

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. ANGENOT, Marc; BESSIÈRE, Jean; FOKKEMA, Dowe; KUSHNER, Eva (dir.). Teorialiterária. Lisboa: Dom Quixote, 1995.2. AUBERBACH, Erich. Mimese. A representação da realidade na literatura ocidental. SãoPaulo: Perspectiva, 1994.2. BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoievski. Rio de Janeiro: ForenseUniversitária, 2002.3. COSTA LIMA, Luiz. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.4. ___. O controle do imaginário. São Paulo: Brasiliense, 1984.5. ___. Sociedade e discurso ficcional. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.6. DOLEZEL, Labomir. A poética ocidental: tradição e inovação. Lisboa: CalousteGulbenkian, 1990.7. GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1995.8. HEGEL, G. W. O belo na arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.9. ISER, Wolfgang. L’acte de lecture: théorie de l’effet esthétique. Bruxelas: Pierre Mardaga,1976.10. KRAMSCH, Claire. Language and culture. Berkley: Oxford University Press, 1998.11. TODOROV, Tzevetan. Mikhail Bakhtine - Le principe dialogique. Paris: Seuil, 1981.12. ___. Os gêneros do discurso. São Paulo: Martins Fontes, 1980.13. WHITE, Hayden. Trópicos do discurso. Ensaios sobre a crítica da cultura. São Paulo:EDUSPU, 2001.14. ZÉRAFFA, Michel. Novela y sociedad. Buenos Aires: Amorrortu, 1971.15. ___. Personne et personnage. Paris: Klincksieck, 1971.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET835Nome Literatura comparadaCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoPropor sustentação teórica do comparativismo como operador de estudos crítico-

historiográficos de literatura, de caráter interdisciplinar, desenvolvendo estudos literáriosadequados aos parâmetros propostos pela literatura comparada.

3) EMENTAEstudos literários e literatura comparada; Comparativismo literário: fundamentos e história;

Tópicos de estudo comparativista; Limiares críticos no comparativismo.

4) PROGRAMAI Unidade - Estudos literários e literatura comparada

II Unidade - Comparativismo literário: fundamentos e história

III Unidade - Tópicos de estudo comparativista

IV Unidade - Limiares críticos no comparativismo

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. BRUNEL, Pierre. CHEVREL, Yves.(orgs.) Compêndio de Literatura comparada. Trad. Mariado Rosário Monteiro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekiam, 2004.2. CARVALHAL, Tania Franco. Literatura comparada: a estratégia interdisciplinar. In: RevistaBrasileira de Literatura Comparada. Niterói: Abralic, n. 1, 1991.3. CARVALHAL, Tania Franco; COUTINHO, Eduardo (Orgs.): Literatura comparada: Textosfundadores. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.4. COUTINHO, Eduardo; BEHAR, Lisa B. e RODRIGUES, Sara Viola (Orgs.): Elogio daLucidez: A Comparação em Âmbito Universal; Textos em homenagem à Tania Carvalhal.Porto Alegre, Evangraf, 2004.5. DUARTE, Rodrigo. Teoria crítica da indústria cultural. Belo Horizonte: Editora da UFMG,2003.6. FOUCAULT, Michel. Estética: Literatura e pintura, música e cinema. Rio de Janeiro:Forense, 2001.7. GUIMARÃES, César. Imagens da memória: entre o legível e o visível. Belo Horizonte:UFMG, 1997.8. HENRIQUES, Ana Lucia Souza (Org.): Literatura e Comparativismo. Rio de Janeiro, UERJ,2005.9. KAISER, Gerhard R. Introdução à literatura comparada. Tradução de Teresa Alegre.Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1989.10. JAMESON, Fredric. As marcas do visível. Rio de Janeiro: Graal, 1995.11. MACHADO, Álvaro M.; PAGEAUX, Daniel-Henri. Da Literatura comparada à Teoria daliteratura. 2. ed. rev. e aum. Lisboa: Presença, 2001.12. MARQUES, Reinaldo; BITTENCOURT, Gilda Neves (Orgs.): Limiares críticos: ensaios

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sobre literatura comparada. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.13. NASCIMENTO, Evando. Ângulos. Literatura e outras artes. Juiz de Fora: EditoraUFJF/Argos, 2002.14. NITRINI, Sandra. Literatura comparada: história, teoria e crítica. São Paulo: EdUSP,1997.15. PELLEGRINI, Tania et alii. Literatura, cinema e televisão. São Paulo: Itaú Cultural, 2003.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET819Nome Literatura, outras artes e mídiasCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoVerificar as formas literárias que se valem de procedimentos de apresentação e linguagem

próprios das artes fílmicas, dramáticas, pictóricas, musicais e midiáticas na criação de novosgêneros híbridos, ampliando os estudos de recepção sobre o fenômeno da comunicaçãomidiática intercultural.

3) EMENTANarrativa verbal e narrativa visual: aproximações; o diálogo interartes; as escrituras do

visual e o imaginário de outras artes no romance; tecnologias da imagem e da informação etransformações na cultura contemporânea

4) PROGRAMAI Unidade - Narrativa verbal e narrativa visual: aproximações

II Unidade - O diálogo interartes

III Unidade - As escrituras do visual e o imaginário de outras artes no romance

IV Unidade - Tecnologias da imagem e da informação e transformações na culturacontemporânea

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BRUNEL, Pierre.; CHEVREL, Yves.(orgs.) Compêndio de Literatura comparada. Trad.Maria do Rosário Monteiro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekiam, 2004.2. CARVALHAL, Tania Franco. Literatura comparada: a estratégia interdisciplinar. In: RevistaBrasileira de Literatura Comparada. Niterói: Abralic, n. 1, 1991.3. CHARNEY, Leo; SCHWARTZ, Vanessa. O cinema e a invenção da vida moderna. SãoPaulo: Cosac & Naify, 2003.4. CLERC, Jeanne-Marie. Littérature et cinéma. Paris: Nathan, 1993.5. DELEUZE, Gilles. Cinéma II. A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 2005.6. EISENSTEIN, Serguei. Da literatura ao cinema: uma tragédia americana. In: XAVIER, I. (org.)A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal, 1991.7. EPSTEIN, Jean. O cinema e as letras modernas. In: XAVIER, Ismail (org.) A experiência docinema. Rio de Janeiro: Graal, 1991.8. FOUCAULT, Michel. Estética: Literatura e pintura, música e cinema. Rio de Janeiro:Forense, 2001.9. GUIMARÃES, César. Imagens da memória: entre o legível e o visível. Belo Horizonte:UFMG, 1997.10. NASCIMENTO, Evando. Ângulos. Literatura e outras artes. Juiz de Fora: EditoraUFJF/Argos, 2002.11. PASOLINI, Pier Paolo. Empirismo herege. Lisboa: Assírio e Alvim, 1981.12. PELLEGRINI, Tania et alii. Literatura, cinema e televisão. São Paulo: Itaú Cultural, 2003.

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13. STAM, Robert. O espetáculo interrompido: literatura e cinema de desmistificação. SãoPaulo: Paz e Terra, 1981.14. ___. Introdução à teoria do cinema. São Paulo: Papirus, 2004.15. VIEIRA, André Soares. Escrituras do visual: o cinema no romance. Santa Maria: EditoraUFSM, 2007.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET836Nome Literatura, estética e sociedadeCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoAvaliar as articulações entre estudos literários e ciências sociais, examinando os

fundamentos conceituais e estéticos da sociologia da literatura, e desenvolver estudos de obrasliterárias sob essa perspectiva.

3) EMENTAArticulações entre literatura, estetica e sociedade; Fundamentos da sociologia da

literatura; Análise e interpretação de obras em perspectiva sociológica e estetica; a dimensão darepresentação da sociedade em textos literários.

4) PROGRAMAI Unidade - Articulações entre literatura, estética e sociedade

II Unidade - Fundamentos da sociologia e da estética em literatura.

III Unidade - Análise e interpretação de obras em perspectiva sociológica

IV Unidade - A dimensão da representação da sociedade em textos literários

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. ADORNO, Theodor W. Notas de Literatura. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1991.2. ALTAMIRO, Carlos; SARLO, Beatriz.(Orgs.) Literatura/Sociedad. Buenos Aires, Hachete,1983.3. AVELAR, Idelber. Alegorias da derrota: a ficção pós-ditatorial e o trabalho de luto naAmérica Latina. Trad. de Saulo Gouveia. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.4. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985.5. BERNARDO, Gustavo (Org.). Literatura e sistemas culturais. Rio de Janeiro: EdUERJ,1998.5. CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. São Paulo: Nacional, 1980.6. COSTA LIMA, Luiz. Sociedade e discurso ficcional. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986.7. DUARTE, Rodrigo. Teoria crítica da indústria cultural. Belo Horizonte: Editora da UFMG,2003.8. EAGLETON, Terry. A ideologia estética. Trad. Mauro de Sá R. Costa. Rio de Janeiro: JorgeZahar, 1993.9. FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Trad. Leandro Konder. Rio de Janeiro: Guanabara,1987.10. JAMESON, Fredric. Pós-Modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. Trad.Maria Elisa Cevasco. São Paulo: Ática, 1997.11. PESAVENTO, Sandra Jatahy (Org.). Fronteiras do milênio. Porto Alegre: Ed. UFRGS,2001.12. SEGATTO, José Antonio; BALDAN, Ude (Org.). Sociedade e Literatura no Brasil. SãoPaulo: Ed. da UNESP, 1999.13. ZIZEK, Slavoj (Org.). Um mapa da ideologia. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro:Contraponto, 1996.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET837Nome Autoritarismo, violência e memóriaCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoRevisar conceitos como autoritarismo, violência, memória e analisar as relações entre

literatura e contexto social e político, realizando estudos literários sob o enfoque dasrepresentações de autoritarismo e violência em textos de cunho histórico, memorialístico eautobiográfico.

3) EMENTAConceituação de autoritarismo e violência e suas relações com o texto literário; A memória

na literatura: aspectos teóricos; Relações entre autobiografia, ficção e história; Representaçõesde autoritarismo e violência em discursos memorialísticos.

4) PROGRAMA

I Unidade - Conceituação de autoritarismo e violência e suas relações com o texto literário

II Unidade - A memória na literatura: aspectos teóricos

III Unidade - Relações entre autobiografia, ficção e história

IV Unidade - Representações de autoritarismo e violência em discursos memorialísticos

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1988.2. AVELAR, Idelber. Alegorias da derrota: a ficção pós-ditatorial e o trabalho de luto naAmérica Latina. Trad. Saulo Gouveia. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.3. BADEN, Nancy. The muffled cries. The writer and literature in authoritarian Brazil, 1964-1985. Lanham: University Press of America, 1999.4. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985.5. BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.6. CANDIDO, Antonio. Textos de intervenção. Sel., apres. e notas de Vinicius Dantas. SãoPaulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2002.7. CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: PerseuAbramo, 2000.8. COSTA, Jurandir Freire. Razões públicas, emoções privadas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.9. DALCASTAGNÉ, Regina. O espaço da dor. O regime de 64 no romance brasileiro. Brasília:UNB, 1996.10. HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.11. JAMESON, Fredric. Pós-Modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. Trad. MariaElisa Cevasco. São Paulo: Ática, 1997.12. KEIL, Ivete; TIBURI, Márcia (Org.). O corpo torturado. Porto Alegre: Escritos, 2004.13. NESTROVSKI, Arthur; SELIGMANN-SILVA, Márcio (Orgs.). Catástrofe e Representação.São Paulo: Escuta, 2000.

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14. SELIGMANN-SILVA, Márcio (Org.). Palavra e imagem: memória e escritura. Chapecó:Argos, 2006.15. SILVERMANN, Malcolm. Protesto e o novo romance brasileiro. Porto Alegre: Editora daUFRGS; São Carlos: Editora da Universidade, 1995.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET838Nome Literatura e figurações da alteridadeCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoProblematizar e analisar a questão da alteridade e a sua representação no texto literário

3) EMENTAProblematização e análise da construção da imagem do ‘outro’ no texto ficcional. A questão docorpo, do gênero, da etnia e da cultura

4) PROGRAMAI Unidade - Estética, Ética e Alteridade

II Unidade - O corpo em cena no texto literário

III Unidade - A representação de gênero em textos de autoria feminina e masculina

IV Unidade - Relações de poder e estratégias de resistência e transgressão

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA (de 10 a 15 itens)1. ABEL, Elizabeth; CHRISTIAN, Bárbara (ORGS.) Female subjects in black and white.Berkley : California Press, 1997.2. ANDREI, Maria Helena; FERNANDES, FredericoA.G. (Orgs.) Cultura Afro-Brasileira:Construindo Novas Histórias. VL 2. Londrina: Idealiza Gráfica, 2007.3. BARKER, Chris; GALASINSKI, Dariusz. Cultural Studies and Discourse Analysis: ADialogue on Language and Identity.London: Sage Publications, 2001.4. BROOKSHAW, David. Raça e Cor na Literatura Brasileira. Trad. Marta Kirst. Porto Alegre:Mercado Aberto,1983.5. RIAL, Carmen Silvia Moraes;TONELI, Maria Juracy (Orgs.) Genealogias do silêncio:feminismo e gênero. Ilha de Santa Catarina: Editora Mulheres, 2004.6. SANTOS, Gevanilda; SILVA, Maria Palmira. Racismo no Brasil: percepções dadiscriminação e do preconceito racial no século XXI. São Paulo: Fundação Perseu Amaro,2005.7. SARRIS, Greg. (Org.) THE SOUND OF RATTLES AND CLAPPERS: A Collection of NewCalifornia Indian Writing. Tucson: The Arizona University Press, 1994.8. SHEMAN, Naomi. Engenderings: Constructions of Knowledge, Authority andPrivilege.New York: Routledge, 1993.9. SIEMERLING, Winfried; SCWENK, Katrin (Orgs).Cultural Difference and the Literary Text.Iowa : Iowa Press, 1998.10. TEIXEIRA, Mônica P. Relações Raciais na Sociedade Brasileira. In: Cadernos PENESB n° 7.Niterói: Quartet/EdUFF, 2006.11. XAVIER, Elódia. Que Corpo é esse? O corpo no imaginário feminino. Ilha de SantaCatarina: Editora Mulheres, 2007.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET866Nome Arquivo(s), imaginário(s) e textualidade(s)Créditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoProblematizar as diferentes teorizações acerca da questão do arquivo, em perspectivainterdisciplinar, com vistas à aplicação em estudos investigativos que trabalhem com a questãodo literário ou na interface das questões entre iconicidade e literariedade.

3) EMENTAArquivos literários e formação do imaginário. Arqueologias e genealogias literárias.Refuncionalização do cânone. Referências literárias, cinematográficas e virtuais na formaçãode repertório. Mitologias e mixologias.

4) PROGRAMAI Unidade – noções preliminares1.1 Arquivo1.2 Memória1.3 Esquecimento

II Unidade – tipologia do arquivo2.1 Arquivo documental2.2 Arquivo experimental2.3 O arquivo do investigador2.4 A construção do corpus como construção de arquivo

III Unidade – arquivo: concretudes, materialidades e contemporaneidades3.1 A internet como arquivo3.2 Arquivo e acervo: da completude à lacunaridade3.3 O arquivo e seu atravessamento pelo político e o histórico3.4 Leitura(s) de arquivo(s)

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA (de 10 a 15 itens)BERGSON, H. Matéria e memória. São Paulo: Martins Fontes, 1999.COLOMBO, F. Arquivos imperfeitos. São Paulo: Perspectiva, 1980.BRUSKCY, P. Arte, arquivo e utopia. [s. l.]: Paulo Bruskcy, 2007.DERRIDA, J. Mal de arquivo. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.ECHEVARRÍA, R. G. Mith and archive. Durham: Duke UP,1998.FOUCAULT, M. Arqueologia do saber. São Paulo: Forense Universitária, 2004.RICOEUR, P. A memória, a história e o esquecimento. São Paulo: Unicamp, 2008.ROUDINESCO, E. A análise e o arquivo. Rio de Janeiro, Zahar, 2006.TAYLOR, D. O arquivo e o repertório. Belo Horizonte: UFMG, 2012.VILHAÇA, N. Mixologias. São Paulo: Estação das Letras, 2010.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET867Nome Desdobramentos interdisciplinares da(s) teoria(s)

feminista(s)Créditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e doutorado

2) OBJETIVOS

Desenvolver o trânsito conceitual nas searas e nas categorias analíticas das teoriasfeministas; compreender o papel das teorias feministas na reconfiguração dosestudos literários, fílmicos e culturais desde meados do século XX até o presente.

3) EMENTA

O feminismo e a crítica literária; as diferentes vertentes do feminismo e suascontribuições para a crítica literária e cultural; a consolidação do campo teóricofeminista; feminismo e estudos de gêneros; imagens da mulher nas artes e naliteratura; mitos e arquétipos em torno do feminismo; o feminismo e a questão daalteridade; a autoria feminina e o questionamento dos cânones literários e artísticos;teoria e crítica feminista nos estudos literários e suas interfaces interdisciplinares comoutros campos do saber; feminismo e interseccionalidade; gênero, sexualidade eteoria queer.

4) PROGRAMA

I Unidade – A mulher como representação

1.1 Mulheres de papel: a representação do feminino1.2 A criação de um mito: o eterno feminino1.3 A mulher como o Outro

II Unidade – De criadas a criadoras: a autoria feminina

2.1 A questão da autoria2.2 Mulheres que escrevem: o que ocorre quando o objeto começa a falar?2.3 Feminismo e estudos de gênero

III Unidade – Crítica literária feminista

3.1 A arqueologia literária e o questionamento do cânone3.2 Autoria, legitimidade e representação: as mulheres que (se) escrevem3.3 A crítica literária feminista como metacrítica

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IV Unidade – Polêmicas no campo da(s) teoria(s) feminista(s)

4.1 Feminismos: um campo teórico heterogêneo4.2 As correntes teóricas essencialistas4.3 As correntes teóricas construcionistas/pós-estruturalistas

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALÓS, A. P. A letra, o corpo e o desejo. Florianópolis: Mulheres, 2013.BEAUVOIR, S. de. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980 (2volumes).BUTLER, J. Problemas de gênero. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.CULLER, J. Sobre a desconstrução: teoria e crítica do pós-estruturalismo. Rio deJaneiro: Rosa dos Tempos: 1997.DRAKE, Robert. The gay canon. New York: Anchor Books, 1994.HOLLANDA, H. B. de (Org.) Tendências e impasses: o feminismo como crítica dacultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.KAPLAN, E. A. A mulher e o cinema. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.MUZART, Z. L. (Org.). Escritoras brasileiras do século XIX. Florianópolis/SantaCruz do Sul: Ed. Mulheres/Edunisc, 1999; 2002; 2009 (três volumes).SHOWALTER, E. Anarquia sexual: sexo e cultura no fin de siècle. Rio de JaneiroRocco, 1993._____. (Ed.). The new feminist criticism. New York: Pantheon Books, 1985.WEEKS, J. A history of gay literature: the male tradition. Yale: Yale UP, 1998.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET868Nome Narratologia e interdisciplinaridadeCréditos 4Horas-aula 60Nível Mestrado e Doutorado

2) ObjetivoAbordar criticamente a reconfiguração dos paradigmas e práticas analíticas da narratologia,propondo a superação da descrição puramente sistemática e formalista da narrativa e a aberturapara uma análise cultural do fenômeno literário que integre o diálogo com outras disciplinas.

3) EMENTATendências contemporâneas da narratologia; estudos interdisciplinares.

4) PROGRAMAI Unidade - Narratologia vs. narratologias: diferenças e tensões

II Unidade - Abordagens pós-clássicas da personagem

III Unidade - Abordagens pós-clássicas do narrador

IV Unidade - Abordagens pós-clássicas do espaço-tempo

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA (de 10 a 15 itens)BAL, M. Narratology. 3. ed. Toronto: University of Toronto Press, 2009.

_____. (Ed.). Narrative theory. London: Routledge, 2004. Four volumes.

BAKHTIN, M. Questões de literatura e de estética. São Paulo: Hucitec, 2002

HAMON, P. Texto y ideología. Bogotá: Instituto Caro e Cuervo, 2012.

HERMAN, D. Basic elements of narrative. Wiley: Blackwell, 2009. (E-book).

HEINEN, S.; SOMMER, R. Narratology in the age of cross-disciplinary narrative research.Berlin/New York: Walter de Gruyter, 2009.

PIMENTEL, L. A. Relato en perspectiva. México: Siglo XXI, 2012.

PIER, J.; BERTHELOT, F. Narratologies contemporaines. Paris: Editions des ArchivesContemporaines, 2010.

PUNDAY, D. Narrative after deconstruction. New York: SUNY, 2002.

RICOEUR, P. Tempo e narrativa. São Paulo: Martins Fontes, 2010. 3 volumes.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET809Nome Tópicos de textos narrativos – ICréditos 4Horas-aula 60Nível Doutorado

2) ObjetivoLer e interpretar textos narrativos com o fito de ampliar conhecimentos a respeito da

estrutura e da história da narrativa de ficção.

3) EMENTALeitura e interpretação de textos narrativos. Tópicos estruturais. A questão do herói romanesco.Foco narrativo, tempo e espaço.

4) PROGRAMAI Unidade – Estrutura da narrativa literária

II Unidade - Revisão sobre herói romanesco

III Unidade - Narrador e foco narrativo

IV Unidade – Tempo e espaço na narrativa

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ADORNO, Theodor. Notas de literature. Barcelona: Ariel, 1962.2. CANDIDO, Antonio et al. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1972.3. CHKLOVSKI, V. et al. Teoria da literatura. Formalistas russos. Porto Alegre: Globo, 1971.4. COMPAGNON, Antoine. Os cindo paradoxos da modernidade. Belo Horizonte: Editora daUFMG, 2001.5. DAL FARRA, Maria Lúcia. O narrador ensimesmado. São Paulo: Ática, 1078.6. ECO, Umberto. Dez passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Companhia das Letras,1999.7. JAMES, Henry. A arte do romance. São Paulo: Globo, 2003.8. MENDILOW. A. O tempo e o romance. Porto Alegre: Globo, 1972.9. STEVICK, Philip. The theory of the novel. New York: The Free Press, 1967.10. WATT, Ian. A ascensão do romance. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET820Nome Tópicos de textos narrativos – IICréditos 4Horas-aula 60Nível Doutorado

2) ObjetivoLer e interpretar textos narrativos com o fito de ampliar conhecimentos e sondar

possibilidades de leituras críticas.

3) EMENTATradição da narrativa literária. Temas e figuras. Gêneros narrativos. Interfaces entre

romance e outros gêneros literários.

4) PROGRAMAI Unidade – Tradição da narrativa literária

II Unidade - Temas e figuras da ficção

III Unidade - Gêneros narrativos

IV Unidade - Romance e outros gêneros literários

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. AUERBACH, Erich. Mimese. A representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo:Perspectiva, 1994.2. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.3. BURGER, Peter. O declínio da era moderna In: Novos Estudos (Cebrap), No. 20, São Paulo,19884. CASSULLO, Nicolás (Comp.). El debate modernidad-posmodernidad, Buenos Aires, PuntoSur, 1988.5. JAMES, Henry. A arte do romance. São Paulo: Globo, 2003.6. JAMESON, Frederic. A cultura do dinheiro. Ensaios sobre a globalização. Petrópolis,Vozes, 2001.7. LUKÁCS, Georg. La novela histórica. México: Era, 1966.8. ___. A teoria do romance. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2000.9. MENTON, Seymour. La nueva novela histórica de la America Latina. 1979-1992. México:Fondo de Cultura Económica, 1993.10. RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus, 1994. 3 v.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET848Nome Tópicos de textos poéticosCréditos 4Horas-aula 60Nível Doutorado

2) ObjetivoLer e interpretar textos poéticos com o fito de situa-los em relação ao tempo, ao espaço e

à tradição literária.

3) EMENTALeitura e interpretação de textos poéticos. Estilos poéticos. Poesia, criação e produção literária.Poesia e sociedade.

4) PROGRAMAI Unidade - Poesia, criação e produção

II Unidade - Poesia e palavra poética

III Unidade - Poesia e sociedade

IV Unidade – Leitura e interpretação de textos poéticos

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. AUERBACH, Erich Dante, poeta do mundo secular. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.2. ___. Figura. São Paulo: Ática,1997.3. BLOCH, R. Howard. Misoginia medieval e a invenção do amor romântico ocidental. Riode Janeiro: Ed. 34, 1995.4. CURTIUS, Ernst Robert. Literatura européia e idade média latina. Brasília: INL, 1979.5. FRYE, Northrop. Anatomia da crítica. São Paulo: Cultrix, s.d.6. GARCÍA BERRIO, Antonio; HERNÁNDEZ FERNÁNDEZ, Teresa. Poética: tradição emodernidade. São Paulo: Littera Mundi, 1999.FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1974.7. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,8. HAMBURGER, Michael. La verdad de la poesia. México: Fondo de Cultura9. MAFFESOLI, Michel. O tempo das tribos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.10. MELO NETO, João Cabral de. ”Da função moderna da poesia” Prosa. Rio de Janeiro: NovaFronteira, 1998.11. MORICONI, Italo. “Marginais, niilistas e pós-modernos. Para uma historia da poesia recenteno Brasil”. In: Limites: Anais (3o. Congresso da Abralic). São Paulo: Edusp, 199512. MOSER, Walter. “Pós-modernismo: fim das vanguardas ou uma vanguarda a mais?”(mimeo) comunicação apresentada no IX Encontro Nacional da ANPOLL, Caxambu, 1994.13. ORTIZ, Renato.” Lo actual y la modernidad”. Nueva Sociedad, Caracas, No. 116, 1991.14. SEMPRINI, Andrea. Multiculturalismo. Bauru: EDUSC, 1999.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET810Nome Formas de expressão literáriaCréditos 4Horas-aula 60Nível Doutorado

2) ObjetivoEstudar e interpretar textos de diversos padrões expressivos com vistas a observar as

variações nos gêneros.

3) EMENTALeitura e interpretação de textos literários selecionados de poesia, drama e prosa

considerados relevantes na afirmação dos gêneros literários.

4) PROGRAMAI Unidade – Tradição e estudos de gêneros literários.

II Unidade - Concepções canônicas e ruptura.

III Unidade - Gêneros e períodos literários.

IV Unidade – Formas não canônicas de expressão escrita.

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. COSTA LIMA, Luiz. Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Francisco Alves,1983.2. CURTIUS, Ernst Robert. Literatura européia e idade média latina. Brasília: INL, 1979.3. FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1974.4. FRYE, Northrop. Anatomia da crítica. São Paulo: Cultrix, s.d.5. GOMBRICH, Ernst Hans. Norma e forma. Madrid: Alianza Ed.,1985.6. SPINA, Segismundo. Manual de versificação românica medieval. São Paulo: Ateliê Edit.,2003.7. TODOROV, Tzvetan (org.). Teoria da literatura: textos dos formalistas russos. Lisboa: Ed.70,1989.8. WATT, Ian. A ascensão do romance. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.9. WELLEK, René. História da crítica moderna. I. São Paulo: Herder, 1967.10. ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: a “literatura” medieval. São Paulo: Companhia das Letras,1993.

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DOUTORADO EM LETRAS - Estudos Literários

PROGRAMA DA DISCIPLINA

1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET839Nome Crítica comparativista: estudo de obras e sistemas literários.Créditos 4Horas-aula 60Nível D

2) ObjetivoAproximar universos literários distintos, estabelecendo parâmetros

analítico-comparativos entre obras e escritores de diversas nacionalidades.

3) EMENTAO texto, o Contexto e a Comparação; Vozes Culturais e históricas; A ideologia e sua

função no texto literário; Travessias e Conexões.

4) PROGRAMAI Unidade - O texto, o Contexto e a Comparação A dinâmica entre texto e contexto A Comparação como forma de problematização e mediação entre o próprio e o alheio

II Unidade - Vozes Culturais e históricas Questões de Cultura, história e literatura A representação cultural e histórica via discurso ficcional

III Unidade - A ideologia e sua função no texto literário Ideologia: Conceituações A articulação entre ideologia e texto

IV Unidade - Travessias e Conexões Aprofundamento crítico e reflexivo sobre a dinâmica Comparativista Travessias no campo literário: Inter-relacionando espaços, identidades, corpos e culturas

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA1. CANDIDO, Antônio. O discurso e a cidade. 3 ed. São Paulo: Duas Cidades, Rio de Janeiro,Ouro Sobre Azul, 2004.2. CHAUI, Marilena. Crítica e ideologia. In: Cultura e Democracia 10 ed. Marilena Chaui. SãoPaulo: 20033. BLOOM, Harold. How to read and Why. New York: Touchstone, 2001.4. DISCINI, Norma. O estilo nos textos. São Paulo: Contexto, 2003.4. COUTINHO, Eduardo, BEHAR, Lisa B., e RODRIGUES, Sara V. (orgs.) Elogio da Lucidez: acomparação em âmbito universal: textos em homenagem a Tania F. Carvalhal. Porto Alegre:Evangraf, 2004.5. FRASER, Nancy. La Justicia social en la época de la política de la identidad:redistribución, reconocimiento y participación. 2 ed., Buenos Aires: Centro de Documentaciónsobre la Mujer, 2006.6. HALL, Stuart. Representation: cultural representations and signifying practices. London:Sage Publications, 1997.7. HARVEY, David. Condição pós-moderna. 3 ed. Tradução Adail Ubirajara Sobral e Maria S.

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CENTRO DE ARTES E LETRASPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS

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Gonçalves: São Paulo, Loyola, 2005.8. PESAVENTO, Sandra (org.). Leituras cruzadas: diálogos da história com a literatura. PortoAlegre: Editora da UFRGS, 2000.9. COSTA LIMA, Luiz. A análise sociológica da literatura. In: Teoria da literatura em suasfontes. Volume 2. COSTA LIMA, Luiz (org.), Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2001.10. MILLER, David. Citizenship and national identity. Cambridge, Polite press, 2000.11. San Juan Jr., E. Hegemony and strategies of transgression. New York: New York Press:1995.12. SCHOLES, Robert. An intertextual activity. In: Protocols of reading. SCHOLES, Robert(org.) New York: Yale University, 1990.13. VIANA, Maria José. Do sótão à vitrine: memórias de mulheres. Belo Horizonte: Editora daUFMG, 1995.14. ZIZEK, S. (org), RIBEIRO, Vera (Trad.), Um mapa da ideologia. Rio de Janeiro:Contraponto, 1996.

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ESTUDOS LITERÁRIOSDISCIPLINAS ELETIVAS

PROGRAMA DA DISCIPLINA1) IDENTIFICAÇÃOCódigo PPGLET869Nome Literatura, mercado e indústria culturalCréditos 4Horas-aula 60Nível Doutorado

2) ObjetivoAnalisar a relação literatura-entretenimento-mercado; refletir sobre as diferentes formas deconsagração literária; observar os efeitos do influxo midiático sobre o literário e vice-versa;considerar a relevância dos gêneros “menores” na formação do imaginário e do repertórioindividuais.

3) EMENTAA literatura como produto; o consumidor-leitor; a literatura e a (perda da) aura; a literatura: domonumento ao ornamento; o escritor-persona; os gêneros “menores” na formação do leitor;intermidialidade e estética literária; circuitos de consagração e legitimação.

4) PROGRAMAI Unidade - Literatura: “usos” e circulação

II Unidade - Legitimações do literário: crítica, academia e mercado

III Unidade - Literatura e outros códigos: contágios e contaminações

IV Unidade - Gêneros “menores” na formação do imaginário

5) BIBLIOGRAFIA BÁSICA (de 10 a 15 itens)ADORNO, T. Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2009.BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994.BORDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2007.CANEVACCI, M. Culturas eXtremas. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.CHARTIER, R. A força das representações. Chapecó: Argos, 2011.FELSKI, R. Uses of literature. London: Blackwell, 2008.LIPOVETSKI, G. O império do efêmero. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009.SARLO, B. El imperio de los sentimentos. Buenos Aires: Siglo XXI, 2000.VILLAÇA, N. Mixologias. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2010.XAVIER, I. O olhar e a cena. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.