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CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE
ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS
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CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE
ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS
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SUMRIO
1. A MICROESTRUTURA TEXTUAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3
2. ORTOGRAFIA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 4
2.1. EMPREGO DE LETRAS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5
2.2. ACENTUAO GRFICA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8
2.3. SINAIS DIACRTICOS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 10
3. PONTUAO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 12
4. MORFOSSINTAXE_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _18
4.1. MORFOLOGIA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 20
4.1.1. SUBSTANTIVO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 20
4.1.2. ARTIGO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 22
4.1.3. PRONOME_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 24
4.1.4. VERBO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 26
4.1.5. ADJETIVO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 29
4.1.6. CONJUNO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _30
4.1.7. INTERJEIO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _33
4.1.8. PREPOSIO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _33
4.1.9. ADVRBIO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 34
4.1.10. NUMERAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _35
4.2. SINTAXE_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 36
4.2.1. SUJEITO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 36
4.2.2. PREDICADO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 37
4.2.3. ADJUNTO ADVERBIAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 37
4.2.4. ADJUNTO ADNOMINAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 38
4.2.5. OBJETO DIRETO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 38
4.2.6. OBJETO INDIRETO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 39
4.2.7. COMPLEMENTO NOMINAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 39
4.2.8. APOSTO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 40
4.2.9. VOCATIVO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 40
5. PROPRIEDADE VOCABULAR _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 41
6. EXERCCIOS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 44
7. RESPOSTAS DOS EXERCCIOS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 47
7.1. AULA 2 CONHECIMENTOS MACROESTRUTURAIS_ _ _ 47
7.2. AULA 3 CONHECIMENTOS MICROESTRUTURAIS_ _ _ 51
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1. A MICROESTRUTURA TEXTUAL
O que faz o barco andar no a vela enfunada, mas o vento que no se
v. Plato
Na aula 2, falamos que, ao construir uma casa, um engenheiro ir
elaborar, primeiramente, seu projeto. Posteriormente, o colocar em
prtica, criando as fundaes, as estruturas e as colunas.
Esclarecemos que, tal como nessa casa, construir um texto exige um
projeto prvio para, em seguida, passar-se construo de sua
estrutura, que so as oraes, os pargrafos e o desenvolvimento das
ideias. Como a estrutura maior, que abrange toda a construo do
texto, ela denominada de macroestrutura.
Em relao ao exemplo da casa, podemos notar que, depois de
pronta a estrutura predial, ser realizada uma estrutura menor, mas
no menos importante, que so as paredes e os demais itens que
daro o acabamento final.
Da mesma forma, as oraes, os pargrafos e o desenvolvimento das
ideias so compostos por itens menores, que se unem para dar
sentido aos itens maiores.
Essas estruturas e itens menores so chamados de microestruturas,
uma vez que so a base de sustentao de uma estrutura maior, a
macroestrutura.
Segundo o Dicionrio Michaelis, microestrutura assim definida:
Estrutura pormenorizada de um slido estudado por processos microgrficos. (Dicionrio Michaelis On Line)
Nas suas provas discursivas, o Cespe divide sua grade de correo
em aspectos macroestruturais e aspectos microestruturais. Dessa
forma, a microestrutura, de acordo com essa banca examinadora,
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analisa a ortografia, a pontuao, a morfossintaxe e a propriedade
vocabular.
Exemplo da grade de correo do Cespe:
2. ORTOGRAFIA
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Fernando Pessoa
A ortografia a parte da gramtica que se destina a escrever
corretamente uma lngua, definindo seus smbolos, uso de letras,
dentre outros elementos.
Como parte da identificao de um povo, pode sofrer adaptaes ao
longo do tempo, visando unificar e padronizar uso e costumes
vinculados fala e escrita.
A Lngua Portuguesa, ao longo de sua extensa histria, foi alvo de
inmeros acordos, que se tornaram mais frequentes no sculo XX,
que buscaram uniformizar o uso da lngua.
O mais atual o acordo ortogrfico celebrado entre os pases
lusfonos em 1990, que foi implementado pelo Ministrio da
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Educao em 2009, para ter obrigatoriedade a partir de 2015. Dentre
as mudanas implantadas, descrevemos, abaixo, as mais relevantes:
Incluso das letras K, W e Y.
O trema foi extinto. Palavras como linguia, tranquilo e bilingue
passaram a ser grafadas sem trema.
As palavras de origem estrangeira mantiveram o trema.
Nas palavras com duplo o e duplo e o acento circunflexo deixou
de existir. Palavras como voo e leem passaram a ser grafadas sem o
respectivo acento.
O acento agudo deixou de existir nos ditongos abertos. Palavras
como ideia e assembleia passaram a ser grafadas sem o respectivo
acento.
Deixaram de existir os acentos agudos e circunflexos para diferenciar
palavras, os chamados acentos diferenciais. Exemplo: para (verbo
parar) e para (preposio).
Nas palavras compostas, cujos segundos termos comecem com s
ou r, o hfen deixou de existir. A letra inicial do segundo termo
deve ser duplicada. Exemplos: antissemitismo; antissocial. Exceo:
quando o primeiro termo terminar em r, o hfen deve ser mantido:
Exemplos: hiper-relaes; hiper-realizaes.
A ortografia a escrita correta das palavras, de acordo com a norma
gramatical vigente naquele idioma. Nesse sentido, pode ser estudada
a partir do emprego das letras, da acentuao grfica e a partir dos
elementos diacrticos.
2.1. EMPREGO DE LETRAS
O alfabeto da Lngua Portuguesa formado por 26 (vinte e seis)
letras, cada uma com uma forma maiscula e minscula.
A B C D E F G H I J
K L M N O P Q R S T
U V W X Y Z
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Alm dessas letras, utiliza-se o (ce cedilha) e os dgrafos rr (erre
duplo), ss (esse duplo), ch (c-ag), lh (ele-ag), nh (ene-ag), gu
(gu-u), qu (qu-u), sc (esse-c), s (esse c-cedilha), xc (xis-c) e
xs (xis-esse).
O USO DO RR E DO SS
- Os dgrafos rr e ss, quando estiverem entre vogais, tem o som
simples de r e s.
- O r e o s so duplicados quando termos terminados em vogal
seguem, sem hfen, alguma palavra comeada por r e s. Exemplos:
pr + sentir = pressentir; sacro + santo= sacrossanto; de + rogar=
derrogar.
O USO DO K, W e Y
- Abreviaturas, siglas e smbolos. Exemplos: W (West); Kg
(quilograma); W (watt).
- Palavras estrangeiras. Exemplos: software; hardware; baby;
- Palavras derivadas de nomes estrangeiros: Exemplos: Taylorismo
(Taylor); Darwinismo (Darwin); Kantismo (Kant).
- Topnimos1 originrios de lngua estrangeira e derivados.
Exemplos: Kwait, kwaitiano.
O USO DO H
- Interjeies: h!; hum!; ah!; ih!
Observao: No se escreve com h final a interjeio de chamamento
ou apelo . Exemplos: Joo, venha logo!; Pedro, trate de
resolver isso!
- No interior de palavras, use-se o H em dois casos distintos: - quando for parte dos dgrafos ch, lh e nh.
- quando a segunda palavra (que originalmente tem o H na sua estrutura), une-se primeira palavra atravs de um hfen.
Exemplos: sobre-humano; pr-histrico; anti-higinico.
1 Topnimos: nomes prprios de lugares, de sua origem e evoluo.
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Observao: Nas palavras compostas que no possuem hfen, no se usa a letra H na segunda palavra. Exemplos: desarmornia; inabilitar;
coabitar.
- De acordo com a etimologia, ou seja, a tradio oral e escrita do idioma. Exemplos: homem; humilde; homologao.
O USO DO
- Diante das letras a, o e u em termos de origem estrangeira e
indgena: Exemplos: Sua; muulmano; ara.
- Aps ditongos. Exemplos: caiara; beio; calabouo.
- Verbos terminados em ter do origem a substantivos terminados
em teno. Exemplos: abster (absteno); deter (deteno); conter
(conteno).
O USO DO X
- Aps ditongo. Exemplos: peixe; ameixa; frouxo.
Exceo: recauchutar e seus derivados.
- Aps a slaba en, no incio de palavras. Exemplos: enxada; enxame;
enxaqueca;
Excees: enchumaar, enchova e termos derivados.
encher e derivados (preencher, enchimento, etc.)
palavras derivadas de outros termos com ch. Exemplos:
enchapelar (chapu); enchiqueirar (chiqueiro).
- Aps a slaba me, no incio de palavras. Exemplos: mexer;
mexilho.
Excees: mecha e termos derivados.
O USO DO S
- Adjetivos terminados em oso e osa. Exemplos: honroso; saboroso;
habilidosa.
- Sufixos esa, isa, s, ense, em termos que indiquem ttulo, origem
ou profisso. Exemplos: polons; polonesa; burgus; poetisa.
- Aps ditongos. Exemplos: nusea; aplauso; coisa.
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- Nas formas dos verbos pr e querer. Exemplos: quis; quisssemos;
pusera; repusera.
- Nas palavras derivadas de palavras originalmente escritas com s.
Exemplos: casaro (casa); analisar (anlise); alisar (liso).
- Nas palavras com os sufixos ese e ose. Exemplos: apoteose;
glicose; catequese; virose.
O USO DO Z
- Sufixos ez e eza formadores de substantivos abstratos. Exemplos:
altivez; nobreza; insensatez.
- Sufixo izar formador de verbos. Exemplos: canalizar; ajuizar;
formalizar.
- Nas palavras derivadas de outras que j possuam z no radical.
Exemplos: deslizar (deslize); cruzamento (cruz); esvaziar (vazio).
2.2. ACENTUAO GRFICA
As palavras so acentuadas em sua slaba tnica, ou seja, a slaba
mais forte da palavra. Cada palavra tem apenas uma slaba tnica.
Todavia, nem todas slabas tnicas so acentuadas, e da que parte
a necessidade de se estudar a acentuao das palavras e o que so
oxtonas, paroxtonas e proparoxtonas.
De uma maneira bem simples, podemos afirmar que as oxtonas so
as palavras que tm a slaba tnica na primeira slaba, da direita para
a esquerda:
Caf / Pas / Portugus
As paroxtonas so as palavras que tm a slaba tnica na segunda
slaba, da direita para a esquerda.
Fcil / Sbio / Indivduo
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As proparoxtonas so as palavras que tm a slaba tnica na
terceira, quarta ou quinta slaba, da direita para a esquerda. Cabe-
nos observar que toda proparoxtona acentuada.
xodo / tomo / Relmpago
A partir dessa breve anlise, nos dedicaremos ao estudo,
propriamente dito, da acentuao das palavras.
So acentuados:
- Os monosslabos tnicos terminados em A(S), E(S), O(S): p; r;
p; cs.
- As oxtonas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM (NS): portugus;
refm; domin; caf; tambm.
- As paroxtonas terminadas em ditongo crescente O (S), EO (S), EA
(S), IA (S), IE (S), IO (S), UA (S), EU (S), UO (S): acrdo; sbia;
glria; concordncia; indivduos.
- As paroxtonas terminadas em L, N, R, X e PS: amvel; cadver;
trax; bceps; nix; frceps.
- As paroxtonas terminadas em , O, EI, I, UM, UNS e US: rfo;
ris; lpis; lbum; jri.
Casos que merecem ateno especial:
Os ditongos abertos I, U e I sempre exigiram acentuao grfica.
Porm, com o novo acordo ortogrfico, essa regra mudou para as
palavras paroxtonas, como ideia, assembleia, heroico, paranoia, etc,
que perderam o acento. As oxtonas continuam sendo acentuadas:
heroi; pasteis; chapeu.
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H acento no hiato quando o I e o U so a segunda vogal, quando o
hiato est sozinho (desde que no seguido de NH) ou quando est
acompanhado de S.
Com qualquer outra letra ou sozinho e seguido de NH, o hiato no
recebe acento agudo.
De acordo com o novo acordo ortogrfico, tambm no acentuam, no
hiato, I ou U tnicos quando antecedidos de ditongo. Exemplos:
Boacaiuva, feiura.
Os outros casos de hiato com I e U tnicos, a regra no foi alterada.
Exemplos: juzes; Lus; razes; Piau.
Os verbos ter e vir, na 3 pessoa do plural, continuam com o acento.
Exemplos: tm; vm; detm; contm.
Com o novo acordo, os acentos diferenciais foram abolidos. H,
todavia, algumas excees.
- O verbo poder: o verbo poder manteve o acento no pretrito
perfeito - pode (presente do indicativo); pde (pretrito perfeito do
indicativo).
- A nova ortografia trouxe a faculdade de se acentuar a palavra
frma (vasilha) e o verbo dar no pretrito perfeito do indicativo,
demos (1 pessoa do plural).
- O verbo pr manteve o acento, para haver diferenciao com a
preposio por. Isso no se estende, porm, a palavras derivadas
como repor, contrapor, indispor, etc.
2.3. SINAIS DIACRTICOS
Sinais diacrticos so elementos que se situam sobre, sob ou entre as
palavras com o intuito de mudarem sua fontica. So alguns
diacrticos o trema, os acentos agudo e circunflexo, assim, como o
hfen.
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O trema foi abolido da Lngua Portuguesa, sendo usada apenas em
termos estrangeiros e a acentuao grfica foi analisada no item
anterior. Passemos anlise do hfen e suas caractersticas.
Prefixos Como deve se escrever aps o novo
acordo ortogrfico
Auto, contra, extra,
intra, infra, neo, proto,
pseudo, semi, supra,
ultra.
O hfen deve ser usado somente
quando:
- existir encontro de vogais iguais.
- a segunda palavra iniciar-se por H.
Caso se inicie com R ou S, as
consoantes devem ser dobradas.
Exemplos: micro-ondas; autoescola;
ultrassonografia;
Ante, anti, arqui, sobre. Exemplos: sobressaia; arqui-inimigo;
anti-heri; antessala.
Circum, pan. Usa-se hfen antes de H, M, N e vogais.
Ad, ab, ob, sob, sub.
O novo acordo foi omisso quanto a esse
prefixo, portanto, permanece como
estava antes: ad-digital; ab-rogar; sub-
raa; ab-rogar.
Em palavras que comeam com H: sub-
heptico:
Em determinados casos, so aceitas
duas formas: subumano; sub-humano.
Co.
um prefixo que se configura como
uma exceo. Aglutina-se com o
segundo elemento, qualquer que seja a
letra inicial, podendo ser a mesma
vogal (O) ou o H.
Exemplos: cooperar; coabitar; coautor.
Hiper, super, inter. Usa-se hfen antes de H e R. Exemplos:
inter-regional; super-heri; hiper-
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reativo.
Mal, bem.
Usa-se hfen quando estes prefixos
formam, com o segundo elemento, uma
palavra com um novo significado e essa
palavra inicia-se por vogal ou H.
Exemplos: bem-amado; mal-amado;
bem-humorado; mal-humorado.
Excees: benquisto; benfeitor;
benquerena.
Alm, aqum, recm,
sem, sota, soto, vice, ex.
Esses prefixos unem-se atravs do
hfen a todas as palavras. Exemplos:
ex-namorada; recm-nomeado; sem-
terra; alm-mar.
3. PONTUAO
A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo. Friedrich Nietzsche
Pontuar um texto reforar a escrita, esquematizar e estruturar as
oraes e pargrafos atravs de um sistema de sinais para que a
redao possa transmitir sua ideia e emitir a informao desejada de
maneira clara, concisa e de modo com que o leitor a compreenda.
Um texto no pode ser um amontoado de letras, frases e pargrafos.
Eles precisam de elementos para se organizarem, para se tornarem
compreensveis e que estabeleam uma interdependncia semntica
capaz de tornar as palavras em oraes, as oraes em pargrafos e
estes em um texto articulado e com ideias organizadas.
PONTO
Falar do ponto, ou ponto final, como usualmente o descrevemos,
parece ser algo bastante bvio, afinal, o sinal com o qual estamos
mais acostumados e com o qual temos maior familiaridade.
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O ponto o sinal que demanda maior pausa e usado para encerrar
as oraes, quaisquer que sejam elas, exceto as interrogativas, as
exclamativas e as que venham com reticncias.
Exemplo: Maria mora na Espanha e Joo na Srvia. Ambos moram no
exterior.
PONTO E VRGULA
O ponto e vrgula um meio-termo entre o ponto final e a vrgula, ou
seja, uma pausa menor que o ponto e mais intensa que a vrgula.
Pode ser utilizado em oraes onde j existam vrgulas, para
demandar uma pausa mais intensa.
Outra utilizao na Redao Oficial, para distinguir e separar itens
de um documento. Usa-se o ponto e vrgula tambm em oraes
adversativas para destacar o contraste de ideias.
Exemplos:
Cheguei fazenda e logo fui ao curral; Euclides foi ao lago.
Aps a reunio, fez-se silncio na sala; mas o gerente sabia
exatamente o culpado pelo fracasso.
Envio a Vossa Senhoria os seguintes documentos: escriturao,
folhas 7 e 8; atestados, folhas 11 e 12; projetos, folhas 20 a 33; e
dossis, folhas 70 e 71.
VRGULA
Usa-se a vrgula para:
a) Separar termos coordenados.
- Tenha a certeza de que fui um jovem arredio, inacessvel, e
bastante arrogante.
- Venha comigo, mas evite a tez plida, sria, a cara de poucos
amigos.
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Quando h uma enumerao de sujeitos e logo aps eles h a
presena de um verbo, o ltimo no separado por vrgula.
- Joo, Maria, Heitor, Leonardo possuiam uma casa beira do lago.
No se usa a vrgula para numerais em extenso.
- Quatrocentos e cinquenta e seis mil duzentos e noventa e trs reais.
(R$ 456.293,00)
b) Separar oraes coordenadas aditivas.
- Era um homem afeito s pescarias, e eu fazia de tudo para
acompanh-lo.
- Fomos ao show e rimos, e gargalhamos, e nos divertimos.
c) Separar oraes coordenadas alternativas.
- Serei o novo chefe, ou sairei dessa empresa.
d) Nos apostos.
- Dizem que Dona Maria, a primeira-dama da nao, uma mulher
de muitas virtudes.
- Nos mudaremos daquela casa, que velha, para uma mais
moderna.
e) Separar o vocativo.
- Daniel e Robson, compaream sala imediatamente.
- Lcia, o que faz aqui?
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f) Separar as oraes subordinadas adjetivas de valor explicativo.
- Mrcio, que era o melhor jogador, muito melhor que Rogrio, no
era aproveitado pelo treinador.
- Parecia que as irms de Cludio, que sempre se apresentavam
belas, no compareceriam festa.
g) Separar as oraes subordinadas restritivas.
- Aps a participao que o atleta tivera nas Olimpadas e cujos
resultados lhe renderam duas medalhas, as empresas decidiram
patrocin-lo.
- O amigo que me era mais prximo e da amizade a qual eu mais
prezava nas horas difceis, esse sim merece homenagens.
h) Separar as oraes intercaladas.
- Assim no pode, assim no d, disse o ex-Presidente da Repblica.
- Fiz o que o professor mandou, afirmou o jogador.
i) Separar adjuntos adverbiais que antecedem o verbo e as
oraes adverbiais que antecedem ou esto no meio da orao
principal.
- Penso que, at o presente momento, temos mais a oferecer.
- Todavia, como no conseguia se superar, continuava a escutar
palavras desagradveis.
j) Separar, nas datas, o nome do local.
- Goinia, 18 de janeiro de 2014.
- So Paulo, 7 de setembro de 1822.
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k) Separar as expresses de explicao, concesso, correo,
continuao e concluso.
- E, embora, aquela fosse a melhor escolha, no era a preferida.
- Nosso amor, alis, era exemplo para a cidade.
l) Separar conjunes e advrbios adversativos.
- Vou vencer, porm, primeiro terei que lutar.
- Sero eles os escolhidos, mas, primeiramente, observe seu
comportamento.
DOIS-PONTOS
Usam-se os dois pontos para:
a) Enumerar e explicar.
- Atingiu a principal meta: no causar prejuzos empresa.
- A cidade possua buracos nas ruas, escolas ruins, hospitais lotados e
uma populao carente: uma nova administrao tornava-se
necessria.
b) Oraes que expressam uma declarao de outra pessoa.
- Ao ser indagado, no hesitou em dizer o que pensava: - Seu
trabalho me impressiona, no podemos dispens-lo.
c) Oraes que expressam explicao.
- Deve ser anotado: a professora no vir na prxima semana.
d) Oraes que representam a quebra de uma sequncia de ideias.
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- O carro acelerava. Os pneus comearam a movimentar-se e o
passado parecia se movimentar igualmente: vi que, naquele
momento, uma parte de mim faria uma longa viagem.
Parnteses
Servem para intercalar no texto algum dado ou informao que possa
esclarecer o assunto.
- Devemos observar, em nosso projeto, que a elaborao da anlise
SWOT (foras, fraquezas, ameaas e oportunidades) foi um elemento
de grande importncia para a conquista das primeiras metas.
Travesso
Usa-se o travesso para intercalar alguma informao no texto. O
travesso pode substituir vrgulas, parnteses e colchetes. H que se
esclarecer, tambm, que se pode inserir uma vrgula aps o
travesso.
- O poltico tentava explicar sem qualquer sucesso os motivos do
fracasso de sua candidatura.
Aspas
So usadas para dar um sentido peculiar a alguma expresso, para
destacar alguma palavra dentro do contexto, destacar alguma
palavra como estrangeirismo ou gria e para transcrever a fala de
outra pessoa.
- Tinha o costume de chamar a namorada de baby.
- O planejamento serve para dar um norte para a empresa. (Joo
da Silva autor do livro Planejamento Estratgico, 2009)
Interrogao
O ponto de interrogao insere-se no fim de uma orao para impor
uma pergunta, um questionamento.
- Qual o motivo de ser to indiferente a minha dvida?
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- E por que foste ao encontro daquela que te fizeste to mal?
Exclamao
Usa-se para denotar expresses de surpresa, alegria, espanto.
- Meu Deus! Fomos aprovados no concurso.
- Ah! Disse ele aps o beijo.
Reticncias
As reticncias expressam um pensamento inconcluso, hesitoso ou
incompleto.
- Via-se em seu rosto o espanto e uma inquietude...
- Eu j sei o que estudar, mas ele...
4. MORFOSSINTAXE
O destino baralha as cartas, e ns jogamos. Artur Schopenhauer
Etmologicamente, morfologia significa estudo da forma. No estudo
da lingustica, o termo diz respeito forma, estrutura e classificao
da palavra, analisando-a isoladamente nas orao, sem vnculo com o
significado ou com a funo que exerce na frase. Est classificada em
10 (dez) tipos, denominados de classes morfolgicas, que so:
substantivo, artigo, pronome, verbo, adjetivo, conjuno, interjeio,
preposio, advrbio e numeral.
Sintaxe, de acordo com sua etmologia, tem origem grega e significa
disposio, ordenao. Portanto, a parte da lingustica que
estuda a disposio da palavra no texto e a relao lgica (de
significado) entre as palavras da orao. Dentre suas classes, esto:
sujeito, predicado, adjunto adverbial, objeto direto, objeto indireto,
complemento nominal, aposto e vocativo.
Provavelmente, em sua vida escolar, voc j teve a tarefa de realizar
uma anlise morfolgica ou sinttica da orao, que tratava-se de
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classificar os termos da orao de acordo, respectivamente, com a
morfologia ou com a sintaxe.
A morfossintaxe a realizao dessa atividade, porm, unindo
classes morfolgicas e sintticas numa mesma anlise.
Exemplos:
O dia est bonito.
MORFOLOGIA Artigo Substantivo Verbo Adjetivo
O dia est bonito.
SINTAXE Sujeito Predicativo do sujeito
Predicado nominal
Mrio e Joaquina gostam de beber leite todas as manhs.
MORFOLOGIA Substantivo Conjuno Substantivo Verbo Preposio Verbo Substantivo Pronome Artigo Substantivo
Mrio e Joaquina gostam de beber leite todas as manhs
SINTAXE Sujeito Objeto indireto Adjunto adverbial de tempo
Predicado verbal
O sol brilhava intensamente naquele dia.
MORFOLOGIA Artigo Substantivo Verbo Advrbio Pronome Substantivo
O sol brilhava intensamente naquele dia.
SINTAXE Sujeito Adjunto adverbial de modo Adjunto adverbial de tempo
Predicado verbal
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4.1. MORFOLOGIA
4.1.1. SUBSTANTIVO
Substantivo o termo que d nome a pessoas, objetos e lugares,
caracterizando-se por conceitu-los de uma maneira geral. Os
substantivos podem ser classificados em concretos e abstratos,
prprios e comuns, primitivos e derivados, coletivos, alm de existir a
possibilidade de serem flexionados no nmero (plural e singular), no
gnero (masculino e feminino), e no grau (aumentativo e
diminutivo).
CLASSIFICAO:
- Concretos a abstratos
Nossa tia l do ensino fundamental dizia que substantivos concretos
so os que podemos tocar, enquanto os abstratos so os que no
podemos tocar. Ela estava um pouco equivocada.
Os concretos so os que tm existncia independente, ou seja, no
necessitam de outro ser para existirem. Eles do nome a pessoas,
lugares, objetos, etc. Exemplos: casa; praia, sol; caderno; caneta.
Os abstratos so os que possuem existncia dependente, ou seja,
precisam de algum ou de algum objeto para que possa existir. Eles
designam ao, estado e qualidade. Exemplos: cansao; escrita;
beleza. Para se ter cansao, precisa-se de algum estar cansado, da
mesma forma que algum ter que escrever para se ter a escrita e a
beleza depende de algum ou alguma coisa para existir.
- Prprios e comuns
Os substantivos prprios podem se referir a um nome ou a um
conjunto de nomes, mas partindo sempre de uma anlise individual.
Posso me referir ao Joo. Joo nome prprio, mas antes disso, Joo
uma pessoa, portanto, pertence classe das pessoas (substantivo
comum), para s depois ser designado como o Joo, ser humano
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nico, individual. Exemplos: Walter; Joo; Jos; Maria; Paris;
Veneza; Goinia; Gois Esporte Clube; Paralamas do Sucesso.
Os substantivos comuns so seres ou objetos que renem
caractersticas peculiares a uma classe ou grupo. Exemplos:
cachorro; humano; casa; estdio; rua.
- Primitivos e derivados
Substantivos primitivos so os que no provm de outra palavra.
Podem ser ditos originais e no derivam de qualquer outro termo.
Exemplos: terra; luz; casa; feijo.
Substantivos derivados so os que so formados a partir de um
substantivo primitivo existente na Lngua Portuguesa. Exemplos:
territrio (terra); reluzente; casaro; feijoada.
- Coletivos
um substantivo que, mesmo no singular, diz respeito a um grupo
ou grande quantidade de seres iguais ou semelhantes. Exemplos de
substantivos coletivos:
Ladres Corja
Espectadores Auditrio
Viajantes Caravana
Guerreiros Falange
Atores Elenco
Peixes Cardume
Flores Ramalhete
Bananas Penca
Ces Matilha
Pessoas Multido
Alho Rstia
Montanhas Cordilheira
Quadros Galeria
Plantas Flora
Estrelas Constelao
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FLEXO:
- Nmero (singular e plural)
O substantivo no singular o que pode ser considerado,
individualmente, na unidade de classe a que pertence, indicando um
ser ou um grupo de seres. Exemplos: comida; caneta; caderno,
computador; animal.
O substantivo no plural o que pode indicar, na unidade de classe a
que pertence, vrios seres ou vrios grupos de seres. Exemplos:;
comidas; canetas; cadernos; computadores; animais; lees;
coraes; lpis.
- Gnero (masculino e feminino)
O gnero masculino geralmente antecedido pelo artigo o,
enquanto o gnero feminino antecedido pelo artigo a ou ambos
podem ser sucedidos por um sufixo que define o gnero a que
pertence o substantivo. Exemplos: co/cadela; aluno/aluna;
menino/menina; professor/professora.
- Grau (aumentativo e diminutivo)
Consiste em gerar mudana de significado do substantivo atravs da
insero de um sufixo. Admite-se dois tipos de flexo do grau
aumentativo e diminutivo:
a) Sinttico: insere-se o sufixo para o aumentativo ou diminutivo.
Exemplos: Homem= homenzarro/homenzinho.
b) Analtico: insere-se uma palavra para denotar o aumentativo ou
diminutivo. Exemplos: Homem= homem grande/homem
pequeno.
4.1.2. ARTIGO
Denomina-se de artigo definido o, a, e seus respectivos plurais,
os, as, elementos que antecedem os substantivos. O artigo
definido delimita o substantivo ao qual se liga, identificando-o.
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Denomina-se de artigo indefinido um, uma e seus plurais, uns,
umas.
USA-SE O ARTIGO DEFINIDO PARA:
a) Expressar proximidade, familiaridade.
O Mauro fez a prova, mas no conseguiu seu objetivo.
b) Expressar nomes geogrficos.
Exemplos: O Brasil; A Dinamarca; Os Alpes Suos.
c) Expressar ttulos.
Exemplos: o professor Joo; a rainha Maria; o padre Jos.
Excees: no se usa o artigo para Vossa Alteza, Vossa
Majestade, Vossa Senhoria, Dom, Frei, Lord, Madame, Sir.
d) Anteceder trabalhos artsticos.
Exemplos: A Monalisa; Os Lusadas; A Liberdade Guiando o
Povo.
O ARTIGO DEFINIDO OMITIDO:
a) Antes da palavra casa, quando esta designa residncia.
Exemplos: Estou em casa; Vou para casa.
b) Junto palavra terra, em oposio a bordo.
Exemplos: Chegamos em terra firme.
USA-SE O ARTIGO INDEFINIDO PARA:
a) Tornar mais claras as caractersticas de um substantivo
elucidado por artigo definido.
Comemorava efusivamente o gol, um gol salvador.
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b) Expressar aproximao antes de numeral.
Eu aguardei uns 30 minutos.
4.1.3. PRONOME
a palavra que se usa no lugar do nome, ou pode se referir a este,
ou o acompanha, qualificando-o. Classificam-se em pessoais,
possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.
PRONOMES PESSOAIS
Pronomes Pessoais RETOS OBLQUOS TONOS OBLQUOS
TNICOS
Singular 1 pessoa EU ME MIM
2 pessoa TU TE TI
3 pessoa ELE, ELA LHE, O, A, SE ELE, ELA, SI
Plural 1 pessoa NS NOS NS
2 pessoa VS VOS VS
3 pessoa ELES, ELAS LHES, OS, AS, SE ELES, ELAS, SI
PRONOMES POSSESSIVOS
Pronomes Pessoais
Singular 1 pessoa MEU MINHA MEUS MINHAS
2 pessoa TEU TUA TEUS TUAS
3 pessoa SEU SUA SEUS SUAS
Plural 1 pessoa NOSSO NOSSA NOSSOS NOSSAS
2 pessoa VOSSO VOSSA VOSSOS VOSSAS
3 pessoa SEU SUA SEUS SUAS
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PRONOMES DEMONSTRATIVOS
SINGULAR PLURAL INVARIVEL
1 pessoa ESTE, ESTA ESTES, ESTAS ISTO
2 pessoa ESSE, ESSA ESSES, ESSAS ISSO
3 pessoa AQUELE, AQUELA AQUELES, AQUELAS AQUILO
PRONOMES INDEFINIDOS
Aplicam-se terceira pessoa quando tm sentido vago ou expressam
quantidade indeterminada.
- Indefinidos Invariveis
Algum; ningum; tudo; nada; algo; outrem.
Ningum participou da reunio.
- Indefinidos Variveis
Nenhum; outro; um; certo; qualquer; algum.
Outros podero ser ouvidos durante a investigao.
PRONOMES INTERROGATIVOS
So pronomes indefinidos: quem; que, qual; quanto. Eles se
empregam nas perguntas e questionamentos, sejam elas diretas ou
indiretas.
Diretas: Qual a prxima etapa a ser seguida?
Indiretas: Ele quer saber qual menina esteve aqui.
PRONOMES RELATIVOS
Os pronomes referem-se a um termo antecedente existente na
orao. Os pronomes relativos so: o qual (a qual; os quais; as
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26
quais); cujo (cuja; cujos; cujas); que, quem, quanto (quanta;
quantos; quantas); onde, como, quando.
- O empresrio de quem voc fala um dos mais ricos da nao.
- O local onde resido assombrado.
Exceo:
Os pronomes quem e onde podem surgir na orao e no ter
nome antecedente.
- Quem tudo quer nada tem.
- Diga-me com quem andas que te direi quem s.
4.1.4. VERBO
Verbo uma classe de palavras que se flexiona em pessoa, nmero,
tempo, modo e voz. So caracterizados no necessariamente por seu
significado, mas por suas flexes.
AS PESSOAS DO VERBO
As pessoas so, geralmente, expressas por trs pessoas: trs no
singular e trs no plural.
1 pessoa do singular EU Amo
2 pessoa do singular TU Amas
3 pessoa do singular ELE Ama
1 pessoa do plural NS Amamos
2 pessoa do plural VS Amais
3 pessoa do plural ELES Amam
OS TEMPOS DO VERBO
Os tempos verbais so o presente, o pretrito e o futuro. O presente
diz respeito ao momento atual: eu digo; ele faz; eu gosto.
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O pretrito refere-se a momentos que antecederam o momento em
que estamos falando ou escrevendo: eu disse; ele fez; eu gostei.
Pode dividir-se em perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito.
O futuro diz respeito a fatos ainda no realizados. Divide-se em
futuro do presente e futuro do pretrito.
OS MODOS DO VERBO
- Indicativo
Presente Pretrito-
Perfeito
Pretrito-
Imperfeito
Mais-Que-
Perfeito
Futuro do
Presente
Futuro do
Pretrito
Jogo Joguei Jogava Jogara Jogarei Jogaria
Jogas Jogaste Jogavas Jogaras Jogars Jogarias
Joga Jogou Jogava Jogara Jogar Jogaria
Jogamos Jogamos Jogvamos Jogramos Jogaremos Jogaramos
Jogais Jogastes Jogveis Jogreis Jogareis Jogareis
jogam jogaram jogavam jogaram jogaro Jogariam
- Subjuntivo
Presente Pretrito Imperfeito Futuro
Que eu Jogue Se eu Jogasse Quando eu Jogar
Que tu Jogues Se tu Jogasses Quando tu Jogares
Que ele Jogue Se ele Jogasse Quando ele Jogar
Que ns Joguemos Se ns Jogssemos Quando ns Jogarmos
Que vs Jogueis Se vs Jogsseis Quando vs Jogardes
Que
eles
Joguem Se eles jogassem Quando
eles
Jogarem
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- Imperativo
Afirmativo Negativo
-- --
Joga tu No jogues tu
Jogue voc No jogue voc
Joguemos ns No joguemos ns
Jogai vs No jogueis vs
Joguem vocs No joguem vocs
- AS VOZES DO VERBO
- Voz ativa
Neste tipo de orao, o verbo indica que a pessoa a que ele se refere
o agente da ao.
Exemplos: Eu jogo futebol. / Eu cozinho a comida. / Maria lava a
roupa.
- Voz passiva
Neste tipo de orao, a pessoa o objeto da ao verbal, ou,
paciente da ao verbal.
Exemplos: O futebol jogado por mim. / A comida feita por mim. /
A roupa lavada por Maria.
- Voz reflexiva
Neste tipo de orao, a pessoa agente e paciente da ao verbal.
Exemplos: A moa maquiou-se diante do espelho / As pessoas da
multido deram-se as mos.
FORMAS NOMINAIS DO VERBO
As formas nominais do verbo so o infinitivo, o gerndio e o
particpio.
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Infinitivo Gerndio Particpio
Amar Amar Amando Amado
Jogar Jogar Jogando Jogado
Correr Correr Correndo Corrido
Estudar Estudar Estudando Estudado
Investir Investir Investindo Investido
4.1.5. ADJETIVO
uma palavra que fornece qualidade ou caracteriza pessoas ou
objetos. Exemplos: Ma gostosa; Caneta azul.
- Locuo adjetiva
a expresso constituda de preposio + substantivo ou nome
equivalente com funo de adjetivo.
Locuo adjetiva Adjetivo correspondente
De abelha Apcola
De boi Bovino
De gelo Glacial
Da manh Matutino
De ilhas Insular
Do corao Cardaco
De pai Maternal
Do litoral Litorneo
Do professor Docente
De guerra Blico
- Flexes do adjetivo
Nmero:
O adjetivo acompanha o nmero do substantivo. Exemplos: Ma
gostosa Mas gostosas / Bela menina Belas meninas.
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Gnero:
O adjetivo concorda em gnero com o substantivo a que se refere.
Exemplos: Homem corajoso - Mulher corajosa / Garoto bom Garota
boa.
Grau:
Quanto ao grau, o adjetivo flexiona-se por trs tipos, o positivo, o
comparativo e o superlativo.
O positivo expressa apenas a qualidade do substantivo.
O prdio alto.
O comparativo faz a anlise comparativa entre dois ou mais
elementos.
a) igualdade:
O planejamento to complexo quanto a execuo.
b) superioridade:
A misria mais cruel que a guerra.
c) inferioridade:
Joo menos educado que Maria.
O superlativo ressalta a existncia de algum ou de algum objeto em
relao a outros.
Ela mulher mais bonita do pas.
A fome crudelssima.
4.1.6. CONJUNO
o elemento responsvel por unir as oraes em uma mesma frase,
funcionando como um elo, como uma ligao, um ente de conexo.
Classifica-se em coordenativa e subordinativa.
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31
COORDENATIVAS
Renem oraes que pertencem ao mesmo padro sinttico,
portanto, so independentes e podem ser expressas em oraes
independentes.
Joo estuda para o vestibular e Maria est se preparando para o
Doutorado.
As coordenativas dividem-se em aditivas, alternativas e adversativas.
- Aditivas
Os conectores e e nem so responsveis por marcar a orao por
uma relao de adio.
O sucesso d alegria e o fracasso nos faz crescer.
No quero comer carne nem quero beber suco.
- Alternativas
Utilizam-se do conectivo ou para demonstrar que as orao so
incompatveis ou equivalem-se.
Quero o amor ou prefiro a morte.
Quando a alegria chegar ou a tristeza for embora, visite-me.
- Adversativas
Demonstram oposio entre as oraes.
No havia terminado a prova, mas o fiscal o fez entreg-la.
Busquei a felicidade no namoro, entretanto, encontrei a maldade.
SUBORDINATIVAS
Unem duas oraes, sendo que uma delas dependente da outra, e
esta denomina-se de orao subordinada. Dividem-se em causais,
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concessivas, conformativas, finais, modais, proporcionais, temporais,
integrantes, consecutivas, condicionais e comparativas.
- Causais
Expressam a razo e o motivo da orao principal.
Exemplo: Quero estudar muito porque a prova ser muito difcil.
- Concessivas
Expressam um impedimento que pode vetar ou no o que est dito
na orao principal.
Exemplo: Maria tem boas notas, apesar de no estudar muito.
- Conformativas
Expressam conformidade com fato dito na orao principal.
Exemplo: Trate de instruir seus alunos segundo o manual.
- Finais
Expressam objetivo, finalidade.
Exemplo: Realize o projeto para que o edifcio seja construdo.
- Modais
Expressam o modo como foi realizado o fato descrito na orao
principal.
Exemplo: Falou palavras grosseiras como bem entendeu.
- Proporcionais
Expressam fatos que aumentam ou diminuem em proporo
semelhante ao que est dito na orao principal.
Exemplo: O pulmo piorava medida que seu vcio tornava-se mais
frequente.
- Temporais
Expressam o tempo em que foi realizada a orao principal.
Exemplo: Quando o chefe sai, os funcionrios no trabalham.
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- Integrantes
Completam o sentido da principal e introduzem oraes que
equivalem a substantivos.
Exemplo: Espero que voc volte. (Espero sua volta)
- Consecutivas
Expressa a consequncia de um fato apresentado na orao principal.
Exemplo: A festa foi to boa que durou a noite toda.
- Condicionais
Indicam uma condio.
Exemplo: Seria mais eficiente se fosse menos autoritrio.
- Comparativas
Expressam uma comparao.
Exemplo: Hoje choveu mais que ontem.
4.1.7. INTERJEIO
A interjeio transmite um estado emotivo. So autnomas, ou seja,
constituem, por si s, uma orao. So dotadas de tom exclamativo.
Exemplos: Pah! ; Hum! ; Ol! ; Ah! ; Ol ! Oh! ; Oi! .
4.1.8. PREPOSIO
No possuem autonomia, como a interjeio, sendo que sua funo
apenas unir as oraes para dar coerncia ao texto e torn-lo
compreensvel.
Preposies
a de ante com desde em entre para at sem
contra sobre trs perante sob per por aps durante
Exemplos:
Joo gosta de Goinia.
A execuo deve ocorrer aps o planejamento.
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34
Caf com leite.
4.1.9. ADVRBIO
a palavra que modifica o verbo e expressa, por si s, uma
circunstncia. Os advrbios podem ser de modo, intensidade,
afirmao, negao, tempo, lugar e dvida.
- Modo
Exemplos: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa e nomes
que terminam em mente, como comumente, rapidamente,
agilmente, bondosamente, dentre outros.
A audincia terminou mal.
Precisamos ir rapidamente ao terminal rodovirio.
- Intensidade
Exemplos: muito, demais, bastante, to, tudo, nada.
Tenho bastante trabalho para fazer.
Alguns tm tanto, outros no tm nada.
- Afirmao
Exemplos: realmente, certo, deveras, sim, certamente.
Sim, ele vai ficar com voc.
O boi certamente o vitorioso.
- Negao
Exemplos: no, nunca, nem, jamais, tampouco.
Eu no irei com Joo.
Jamais levarei projetos ruins como este.
- Tempo
Exemplos: hoje, logo, amanh, depois, antigamente, j.
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Logo estaremos juntos.
Amanh ser um dia importante.
- Lugar
Exemplos: aqui, ali, c, fora, atrs, alm, abaixo.
Os empresrios se reuniro aqui.
Segue abaixo as recomendaes necessrias.
- Dvida
Exemplos: acaso, talvez, provavelmente, porventura, quem sabe.
Esclarecemos que talvez as aulas comecem amanh.
Seremos responsveis por danos que porventura venham a
acontecer.
4.1.10. NUMERAL
a palavra que define as pessoas e objetos em termos numricos,
quantificando-os. Os numerais classificam-se em cardinais, ordinais,
fracionrios e multiplicativos.
Cardinais Ordinais Multiplicativos Fracionrios
Um Primeiro -- --
Dois Segundo Dobro; duplo. Metade; meio
Trs Terceiro Triplo Tero
Quatro Quarto Qudruplo Quarto
Cinco Quinto Quntuplo Quinto
Seis Sexto Sxtuplo Sexto
Sete Stimo Sptuplo Stimo
Oito Oitavo ctuplo Oitavo
Nove Novo Nnuplo Nono
Dez Dcimo Dcuplo Dcimo
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4.2. SINTAXE
4.2.1. SUJEITO
O sujeito o termo que suporta e d sustentao informao
expressa no predicado. a pessoa ou o objeto que pratica a ao. O
verbo sempre est na mesma pessoa e nmero que o sujeito.
- Sujeito determinado
Ocorre quando o verbo e sua terminao permitem identificar que h
um elemento ao qual o predicado se refere e qual esse elemento.
O cachorro mordeu a perna do carteiro.
- Sujeito determinado simples e sujeito determinado composto
O sujeito simples quando possui apenas um ncleo e composto
quando possui dois ncleos.
A bola de futebol est rasgada.
A bola de futebol e a bola de tnis esto rasgados.
- Sujeito indeterminado
Ocorre quando o verbo e sua terminao permitem identificar que h
um elemento ao qual o predicado se refere, entretanto, no
possvel saber qual esse elemento nem quantos ncleos existem.
Disseram coisas terrveis sobre voc.
Precisa-se de vendedor de calados.
- Sujeito desinencial ou oculto
Neste, o sujeito no se faz presente na orao, mas o verbo e sua
terminao permitem que ele seja reconhecido.
Pedi que o telefonema fosse realizado. (Eu)
Amou aquela menina como se fosse a nica mulher do mundo. (Ele)
- Orao sem sujeito (sujeito inexistente)
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37
Ocorre quando o elemento ao qual o predicado se refere no existe.
Faz mais de quinze anos que Senna nos deixou.
Choveu durante duas horas em nossa cidade.
4.2.2. PREDICADO
Predicado tudo o que expressa de informao acerca do sujeito.
- Predicado verbal
Possui, obrigatoriamente, um verbo, que o ncleo do predicado
verbal. Este predicado indica ao.
Joo e Maria estudam para concursos pblicos.
- Predicado nominal
Possui, obrigatoriamente, um nome, que exerce a funo de
predicativo do sujeito. Este predicado indica um estado.
O predicativo do sujeito um termo que caracteriza, fornece
qualidade ao sujeito. Liga-se ao sujeito pelo verbo de ligao.
Eu sou o medo do fraco. Raul Seixas
- Predicado verbo-nominal
O predicado verbo-nominal possui, obrigatoriamente, dois ncleos,
sendo que um o verbo e o outro o predicativo, que pode se referir
tanto ao sujeito quanto ao verbo.
Marcela buscou, cautelosamente, uma sada.
4.2.3. ADJUNTO ADVERBIAL
a funo sinttica exercida pelo advrbio na orao.
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38
Exemplos:
Adjunto adverbial de causa (porque, por causa de, devido a)
Fomos insultados por causa do fracasso dos trabalhos.
Adjunto adverbial de lugar (aqui, l, ali)
O marido a encontrou aqui.
Adjunto adverbial de intensidade (to, quanto, muito)
Faz muito tempo que ele no vem me visitar.
Adjunto adverbial de modo (bem, mal, ferozmente, igualmente)
Fui terrivelmente acusado de praticar aes ilcitas.
4.2.4. ADJUNTO ADNOMINAL
o termo da orao que sempre faz referncia ao substantivo,
podendo modific-lo. O adjunto adnominal pode vir na forma de
artigos, adjetivos, pronomes e numerais.
O bom jogo comeou mais tarde que o previsto.
Adjunto adnominal: bom (adjetivo).
Eu sei quem so aqueles trs bandidos.
Adjunto adnominal: trs (numeral).
O fogo estava aceso.
Adjunto adnominal: O (artigo).
4.2.5. OBJETO DIRETO
O objeto direto o complemento do verbo transitivo direto e est
associado a este sem o auxlio da preposio. O verbo estabelece
uma relao de dependncia com o seu complemento.
Aquele supermercado vende chocolate.
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Vende: verbo transitivo direto.
Chocolate: objeto direto.
Maria comeu uma ma.
Vende: verbo transitivo direto.
Uma ma: objeto direto.
4.2.6. OBJETO INDIRETO
O objeto indireto o complemento do verbo transitivo indireto e est
associado a este com o auxlio da preposio. O objeto indica o
destinatrio da ao verbal.
Os empresrios gostam de dinheiro.
Gostam: verbo transitivo indireto.
De dinheiro: objeto indireto.
Joo no confia em Maria.
Confia: verbo transitivo indireto.
Em Maria: objeto indireto.
4.2.7. COMPLEMENTO NOMINAL
Termo que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou
advrbio, sempre precedido de uma preposio.
O Haiti tem necessidade de doaes.
Necessidade: substantivo.
De doaes: complemento nominal.
Seu pai est decepcionado com voc.
Decepcionado: adjetivo.
Com voc: complemento nominal.
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40
4.2.8. APOSTO
Aposto o termo que se associa a outro, com valor de substantivo ou
de pronome, para explic-lo e detalh-lo. Separa-se dos demais
elementos da orao por vrgula, travesso e dois pontos.
Tipos de aposto:
- Explicativo
Explica o termo anterior.
Ayrton Senna, grande piloto brasileiro, faleceu em 1994.
- Especificador
Especifica e individualiza um substantivo que possua sentido
genrico.
Roberto Carlos nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, cidade localizada
no Estado do Esprito Santo.
- Enumerador
Orao com termos dispostos sequencialmente para explicar ou
especificar termo anterior.
V para o campo com os equipamentos necessrios: meio, chuteira,
caneleira, calo e camiseta.
- Resumidor
Resume termos anteriores.
Empresrios, sindicalistas, agricultores, operrios: todos reclamaram
da nova carga tributria.
4.2.9. VOCATIVO
a palavra usada para dirigir-se ao interlocutor. No possui vnculo
sinttico com qualquer outro termo da orao, portanto, no pertence
nem ao sujeito nem ao predicado.
Meninos, venham almoar!
Me, nunca me deixe s.
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41
Excelncia, o nobre colega faltou com a verdade.
5. PROPRIEDADE VOCABULAR
O esforo chama sempre pelos melhores. Sneca
Nas provas do Cespe, registram-se como ausncia de propriedade
vocabular os seguintes itens:
a) O dilogo com o leitor (funo apelativa)
Deve-se evitar o uso da funo apelativa nas dissertaes. Esta
funo caracteriza-se por tentar convencer e persuadir o leitor
atravs do uso de vocativos. muito comum na publicidade.
b) Uso de expresses coloquiais.
Deve-se evitar o uso de expresses consideradas comuns no dia a
dia. Exemplos: est bombando; bola da vez; est uma muvuca;
o cara; com a corda toda.
c) Repetio de palavras
Faz-se necessrio evitar a repetio de palavras nos pargrafos,
devendo-se optar pelo uso de sinnimos quando o mesmo termo tiver
que ser utilizado.
d) Uso equivocado de parnimos.
Parnimos so palavras com significados diferentes, mas que
possuem semelhana na pronncia e na escrita. Deve-se ter cuidado
para no us-los erroneamente na redao. Exemplos:
avocar/evocar; atuar/autuar; descrio/discrio;
cavaleiro/cavalheiro.
e) Uso equivocado de expresses.
As expresses podem ter pronncia semelhante, mas sua grafia em
consonncia com o contexto importante para se evitar a perda de
pontos.
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42
- Acerca de / Cerca de / A cerca de / H cerca de.
Acerca de: a respeito de.
Cerca de: aproximadamente.
A cerca de: distncia.
H cerca de: tempo decorrido; passado.
- A cima / Acima.
A cima: contrrio de de baixo.
Acima: Em lugar superior; superioridade.
- A fim / Afim.
A fim: finalidade.
Afim: semelhana; afinidade.
- Com quanto / Conquanto.
Com quanto: quantidade.
Conquanto: embora; ainda que.
- Em vez de / Ao invs de.
Em vez de: em lugar de.
Ao invs de: ao contrrio de.
- Malgrado / Mau grado.
Malgrado: apesar de.
Mau grado: contra a vontade.
- Nenhum / Nem um.
Nenhum: nada.
Nem um: no restou nada, nem trs, nem dois, nem um.
- Porquanto / Por quanto.
Porquanto: visto que.
Por quanto: preo.
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- Onde / Aonde
Onde: Refere-se a verbos que indicam estado ou permanncia.
Expressa a ideia do lugar em que se est ou em que acontece algum
fato.
A cidade onde moro passou por uma grande tragdia.
Aonde: Expressa ideia de movimento. Refere-se a verbos de
movimento.
Tenho que ir aonde ela deseja.
- Se no / Seno
Se no: Indica uma condio.
Seno: Equivale a mas, exceto, ainda que, caso contrrio.
- Porqu / Por que / Porque / Por qu.
Porqu: um substantivo. Geralmente aparece precedido de artigo.
Significa razo, motivo, causa.
No sei o porqu de tanta raiva.
Por que: Possui dois usos distintos.
Por + que (pronome interrogativo ou indefinido): usado no incio de
oraes para perguntas e questionamentos e pode ser substitudo por
por qual motivo.
Por que voc no trabalhou?
Por + que (pronome relativo): quando deve expressar uma
explicao no meio de uma frase. Tem o significado de pelo (a)
qual.
Eu sei a razo por que ele no trabalhou.
Porque: quando usado para explicar tem significado equivalente a
pois; quando usado para indicar causa, o significado equivale a j
que; quando indica finalidade, o significado equivale a para que;
aps o verbo ser.
Ele foi ao parque queria encontrar sua amada. (j que)
Ele foi ao parque, porque queria encontrar sua amada. (pois)
Chamei-o sala porque permanecesse em silncio. (para que)
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No entendi o pranto, mas talvez seja porque ele quer ir embora.
(verbo ser)
Por qu: usa-se no final das oraes.
Chorei? Um dia vai entender por qu.
6. EXERCCIOS
As pessoas costumam dizer que a motivao no dura sempre. Bem, nem
o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. Zig Ziglar
1. Utilize a letra H quando necessrio.
__abitat __aitiano __endoscopia __lito __anchova
__abacaxi __abalroado __alteres __armonia __ebraico
__abastado __edio __emcia __edifcio __emisfrio
__epatite __efusivo __idealista __erege __iato __umilde
__uivar __ultraje __idolatria __umorista -
2. Utilize o ou o SS.
Espa__o proce__o baga__o to__e renova__o bi__etriz
sedu__o to__e come__o profi__ional bo__a sauda__o
computa__o formata__o gro__eiro reconcilia__o fuma__a
assa__ino pesco__o a__ado
3. Utilize o X ou o CH.
__adrez __enofobia __ato __ina __cara __o fa__ina
__amin __ampagne __ocolate __uva em__ame __egar
v__ame __umbo __ar __impanz ta__a __al
__enofobia __arope __axim fai__a co__a -
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4. Utilize o sufixo isar ou o sufixo izar.
Real____ capital____ catequ____ av____ p____ al____
exorc____ capital____ harmon____ pesqu____ anal____
prec____ paral____ industrial____ oficial____ fr____
v____ improv____ visual____ simbol____ hidrol____
organ____ evangel____ -
5. Acentue as palavras quando necessrio.
Voo plateia heroi casa massa heroico panela assembleia
ideia Coreia amvel paranoia docil jiboia apoio
abenoo impar aucar torax sabia tambem voce feiura
caja cafe reveem vacuo sabio jilo lampada cornea -
6. Acentue e pontue os textos.
A) Quando Renato foi entrar na loja o gerente daquele horario
olhou para o vendedor mais jovem e deu um sinal era para
atender o mano forma como os perifericos sao apelidados pelos
funcionarios Diferente dos doutores e jovens ricos que
frequentam a loja e quase sempre passam horas e compram
somente uma pea os manos entram timidamente sao
inseguros vao direto para as camisas polos e muitas vezes
compram duas ou tres peas
Apenas dez minutos depois de entrar Renato ja esta no caixa
pagando duas camisas e uma bermuda A menina do caixa
parece legal quando ele diz que o pagamento e a vista e em
dinheiro Renato e acompanhado para fora da loja com o sorriso
do vendedor que lhe entrega um carto o mesmo vendedor que
tambem mora na periferia da Zona Leste (Revista Carta Capital. Disponvel em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/tudo-nosso-nada-nosso-2794.html.
Acessado em: 25 de janeiro de 2014)
B) A ma distribuiao de renda do Brasil e tao famosa
mundialmente quanto seu futebol e musica Para muita gente no
exterior as favelas brasileiras representam uma imagem
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emblematica do pais Ainda assim o Banco Mundial indica que a
pobreza no pais caiu significantemente de 21% da populaao
nessas condioes em 2003 para 11% em 2009
Porem a desigualdade nao e um problema exclusivamente
brasileiro De acordo com o grupo humanitario britanico Oxfam
International as 85 pessoas mais ricas do mundo controlam
cerca de US$ 1,7 trilhao o que representa a economia de cerca
de 3,5 bilhoes de pessoas ou a metade do planeta (Revista Forbes. Disponvel em: http://forbesbrasil.br.msn.com/negocios/desigualdade-no-brasil-diminui-mas-
minoria-empresarial-ainda-manda-no-pa%C3%ADs. Acessado em: 25 de janeiro de 2014)
7. Faa a anlise morfossinttica (morfolgica e sinttica)
das oraes abaixo.
a) Maria estuda para concursos h cinco anos.
b) Vou ao estdio assistir o jogo do Gois.
c) Eu quero ser o vencedor dessa prova.
d) Comemore, mas lembre que sempre existe o amanh.
e) Eu, Joo e Maria celebraremos o aniversrio do grande lder.
8. Preencha as lacunas com o termo correto.
a) O processo deve ser __________imediatamente. (atuar/autuar)
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b) Por favor, faa a_____________do produto.
(descrio/discrio)
c) Conversvamos________________dos novos emprstimos.
(acerca de/a cerca de)
d) Estou____________todos gostariam de estar: no topo.
(onde/aonde)
e) Os livros esto na prateleira__________.(a cima/acima)
f) Eles tm interesses______________.( a fins/afins)
g) Posso realizar a tarefa______________no sei bem como.
(com quanto/conquanto)
h) V naquele posto de gasolina_____________deste. (ao
invs/em vez)
9. Preencha as lacunas com Por qu, Porqu, Porque e Por que.
a) No entendo o______________de estudar tanto.
b) ___________Raul morreu to jovem?
c) No entendeu? Venha c que vai saber____________.
d) O piloto se feriu_____________esquiava numa rea perigosa.
e) Todos iremos_____________necessitamos de pontos extras.
f) No compreendo o motivo___________ele no ir conosco.
g) Um dia saberemos o______________do fiasco de 1998.
h) Meninas, venham, estudem, fiquem atentas e
saibam_________.
7. RESPOSTAS DOS EXERCCIOS
O Brasil feito por ns. Est na hora de desatar esses ns. Aparcio Torelly Baro de Itarar
7.1. AULA 2 CONHECIMENTOS MACROESTRUTURAIS
1. A) Tese: Proibir ou no proibir o rolezinho.
Assunto: Alguns juzes tm proibido o rolezinho, enquanto
outros o tem permitido.
Tema: Motivos e razes para proibir ou liberar o rolezinho
nos centros comerciais.
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B) Tese: Visita dos Congressistas ao Maranho.
Assunto: Senadores da Comisso de Direitos Humanos do
Senado visitaram o Maranho para tratar da crise no sistema
prisional.
Tema: A crise no Maranho e a visita dos Congressistas a
Pedrinhas.
C) Tese: Bolivianos querem trabalhar no Mais Mdicos.
Assunto: Mdicos bolivianos esto em Braslia e alegam que
foram convocados no programa Mais Mdicos, mas no
conseguem liberao do governo brasileiro.
Tema: Mdicos bolivianos protestam em Braslia por
liberao do governo.
D) Tese: A confiana na economia foi muito afetada em 2013.
Assunto: A economia brasileira e mundial foram afetadas por
diversos fatores em 2013, o que desafia a confiana nos
mercados.
Tema: A economia brasileira e mundial e a confiana nos
mercados.
2. A) a B) c C) a D) b
3.
A)
- Declarao -
A construo de estdios e os investimentos para a Copa do
Mundo so um erro muito grande. Um evento deve ser feito
para atrair investimentos, mostrar seu pas e cidade ao mundo,
no desperdiar dinheiro enquanto sua populao morre de
fome.
- Oposio -
Se, por um lado, se acredita que a Copa do Mundo poder
trazer dinheiro e investimentos ao pas, por outro, tem-se a
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certeza de que num pas to precrio em reas como sade e
educao grandes investimentos em estdios iro trazer o
atraso e futuras crises.
- Pergunta -
Quem vai arcar com os prejuzos e com as dvidas da Copa do
Mundo? Certamente ser a populao, que ter tudo embutido
em taxas e impostos e continuar assistindo seu pas ser uma
vergonha em ndices de desenvolvimento humano.
- Aluso Histrica -
Em 1950, quando realizou a Copa, o pas passou pelos mesmos
problemas relacionados a atrasos de obras para o evento e
desperdcio de verba pblica para sua construo.
Hoje assistimos a repetio da histria, onde os problemas
daquela poca continuam graves e a letargia brasileira parece
no ter fim.
- Palavra-Chave -
O desperdcio de dinheiro pblico caracterizado pela
construo de enormes e luxuosos estdios, sendo que, em
nosso pas, falta dinheiro para as pessoas se alimentar e terem
uma vida digna. Alis, dignidade se conquista com bem-estar
social, no com gols.
4.
A)
- Enumerao -
A Matriz SWOT, instrumento vinculado ao planejamento
estratgico, consiste de elementos que, relacionados,
corroboram para a melhoria da organizao, uma vez que est
disposta entre ambiente interno e externo. No primeiro h os
fatores previsveis, que so as foras e as fraquezas. No
segundo h os elementos imprevisveis, que so as ameaas e
oportunidades.
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- Comparao -
A principal diferena entre os ambientes que a Matriz SWOT
analisa relaciona-se diretamente com o processo decisrio.
Enquanto no ambiente interno so dispostos os elementos
previsveis, que exigem decises baseadas em estudos prvios,
no ambiente externo so dispostos os elementos imprevisveis,
que exigem decises mais direcionadas intuio.
- Definio -
Uma das principais ferramentas do planejamento estratgico
a Matriz SWOT. Esta consiste em uma tabela de dupla entrada
onde so elencadas no ambiente interno os pontos fortes e os
pontos fracos e no ambiente externo as ameaas e as
oportunidades.
- Citao -
A Matriz SWOT um elemento essencial no planejamento
estratgico. Dispe sobre os fatores internos e externos e suas
relaes com a previsibilidade e a imprevisibilidade.
De acordo com Chiavenato (2007), a anlise SWOT feita
periodicamente pelas empresas para mapear sua situao
diante do ambiente geral e ambiente de tarefa.
- Exemplificao -
A Matriz SWOT um instrumento muito importante no
planejamento estratgico. Este planejamento, em consonncia
com a anlise SWOT, far com que sejam estudados os
ambientes interno e externo da organizao, assim como os
fatores de previsibilidade e imprevisibilidade, respectivamente.
- Aluso Histrica -
Na dcada de 60, mais precisamente em 1956, surgia a Matriz
SWOT, com o intuito de fornecer subsdio ao planejamento
estratgico. Tornou-se uma grande ferramenta para auxiliar as
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organizaes e seus membros na elaborao e execuo do
planejamento a longo prazo.
- Causa e Consequncia -
A Matriz SWOT uma tabela de dupla entrada que compara os
pontos fortes e pontos fracos. Assim, ela se une ao
planejamento estratgico e torna-se uma ferramenta muito
importante para a organizao e seus membros.
7.2. AULA 3 CONHECIMENTOS MICROESTRUTURAIS
1.
Habitat haitiano endoscopia hlito anchova abacaxi
abalroado halteres harmonia hebraico abastado edio
hemcia edifcio hemisfrio hepatite efusivo idealista
herege hiato humilde uivar ultraje idolatria humorista -
2.
Espao processo bagao tosse renovao bissetriz
seduo tosse comeo profissional bossa saudao
computao formatao grosseiro reconciliao fumaa
assassino pescoo assado -
3.
Xadrez xenofobia chato China xcara cho faxina
chamin champagne chocolate chuva enxame chegar
vexame chumbo xar chimpanz taxa chal xenofobia
xarope xaxim faixa coxa -
4.
Realizar capitalizar catequizar avisar pisar alisar exorcizar
capitalizar harmonizar pesquisar analisar precisar
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paralisar industrializar oficializar frisar visar improvisar
visualizar simbolizar hidrolisar organizar evangelizar -
5.
Voo plateia heri casa massa heroico panela assembleia
ideia Coreia amvel paranoia dcil jiboia apoio
abenoo mpar acar trax sabi tambm voc feiura
caj caf reveem vcuo sbio jil lmpada crnea -
6.
A) Quando Renato foi entrar na loja, o gerente daquele horrio
olhou para o vendedor mais jovem e deu um sinal: era para
atender o mano, forma como os perifricos so apelidados
pelos funcionrios. Diferente dos doutores e jovens ricos que
frequentam a loja e quase sempre passam horas e compram
somente uma pea, os manos entram timidamente, so
inseguros, vo direto para as camisas plos e muitas vezes
compram duas ou trs peas.
Apenas dez minutos depois de entrar, Renato j est no caixa
pagando duas camisas e uma bermuda. A menina do caixa
parece legal quando ele diz que o pagamento a vista e em
dinheiro. Renato acompanhado para fora da loja com o sorriso
do vendedor que lhe entrega um carto, o mesmo vendedor
que tambm mora na periferia da Zona Leste.
B) A m distribuio de renda do Brasil to famosa
mundialmente quanto seu futebol e msica. Para muita gente
no exterior, as favelas brasileiras representam uma imagem
emblemtica do pas. Ainda assim, o Banco Mundial indica que
a pobreza no pas caiu significantemente, de 21% da populao
nessas condies em 2003 para 11% em 2009.
Porm, a desigualdade no um problema exclusivamente
brasileiro. De acordo com o grupo humanitrio britnico Oxfam
International, as 85 pessoas mais ricas do mundo controlam
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cerca de US$ 1,7 trilho, o que representa a economia de cerca
de 3,5 bilhes de pessoas, ou a metade do planeta.
7.
a)
MORFOLOGIA Substantivo Verbo Preposio Substantivo Verbo Numeral Substantivo
Maria estuda para concursos h cinco anos.
SINTAXE
Adjunto Adverbial de
Finalidade Adjunto Adverbial de Tempo
Sujeito Predicado verbal
b)
MORFOLOGIA Verbo
a+o =
Preposio +
Artigo
Substantivo Verbo Artigo Substantivo
de+o =
Preposio
+ Artigo
Substantivo
Vou ao estdio assistir o jogo do Gois.
SINTAXE Adjunto Adverbial Objeto Direto Complemento Nominal
Predicado Verbal
c)
MORFOLOGIA
Pronome
pessoal do
caso reto
Verbo Verbo Artigo Substantivo
De+essa =
preposio +
pronome
demonstrativo
Substantivo
Eu quero ser o vencedor dessa prova
SINTAXE Objeto Direto Complemento Nominal
Sujeito Predicado Verbal
d)
MORFOLOGIA Verbo Conjuno
adversativa Verbo
Conjuno
integrante Advrbio Verbo Artigo Substantivo
Comemore, mas lembre que sempre existe o amanh
SINTAXE Orao Subordinada Substantiva Objetiva Direta
Predicado Verbal
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e)
MORFOLOGIA
Pronome
Pessoal
do caso
reto
Subst. Conj. C.
Aditiva Subst. verbo artigo Subst.
De+o=prep.+
artigo Subst.
Eu, Joo e Maria celebraremos o aniversrio do lder
SINTAXE Objeto Direto
Complemento
Nominal
Sujeito Predicado Verbal
8.
a) autuado b) descrio c) acerca de d) onde e) acima f) afins
g) conquanto h) ao invs
9.
a) porqu b) Por que c) por qu d) porque e) porque f) por que
g) porqu h) por qu
Amigos (as), espero que os conhecimentos adquiridos nessa aula
possam contribuir satisfatoriamente a vocs nessa caminhada rumo
aprovao.
Um forte abrao!
Walter Santos Prof. Walter Santos
www.facebook.com/profwaltersantos