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DISTRIBUIÇÃO E ABASTECIMENTO DE
AERONAVES
- COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO
NOVEMBRO 2017
ANA HELENA MANDELLI GLEISNER
Aviação brasileira em números
~130 Milhões de Passageiros
2.463 aeródromos, 1806 privados
~7 bilhões de litros de combustível
~1 milhão de Abastecimentos
+10 Trabalhadores de terra em cada pit stop
9 Órgãos de Governo envolvidos
em cada aeroporto * Dados Anuais
Fontes: SAC, Sindicom, ABEAR
~100 Aeroportos com voo regular
Consumidor de combustível de Aviação: A demanda dos clientes varia de acordo com o
segmento
Aviação Comercial:
• Volume regular e contratado
• Poucos clientes, grandes volumes (voos de longa
distância abastecem ~100 mil litros)
• Alta exigência por padrões operacionais. Clientes
inspecionam regularmente a operação;
Aviação Executiva:
• Volume não contratado – cada abastecimento é uma
nova decisão de compra
• Abastecimento médio de 1.000 lts / voo
• Brasil: Segunda maior frota do mundo
• Clientes pulverizados no território nacional
• Ofertas personalizadas (meios de pagamento, fidelidade,
serviços, etc);
Distribuição de Combustíveis de Aviação
• Logística de Distribuição
• Abastecimento de Aeronaves: Into-Plane
• Desafios
• Resoluções ANP
PA
A B
RA
SIL
IA
Fluxo Logístico de Abastecimento
TANCAGEM NOS
AEROPORTOS:
Individuais ou Pool
Galeão
Guarulhos
Dutos
Dutos
BASES PRIMÁRIAS:
Distribuidoras
FORNECIMENTO:
Cabotagem ou
Refinaria
Características:
• Conexão direta ao produtor/fornecedor:
refinarias ou portos no recebimento de
cabotagem
• Podem ser individuais ou pool (regime
de condomínio entre mais de uma
distribuidora)
Duto (“Hidrante”)
OPERAÇÃO DE PISTA:
Individual
Características:
• Gerenciamento do relacionamento
com o cliente e comunidade
aeroportuária
• Recebimento do produto
• Controle de qualidade
Fluxo Logístico de Abastecimento
Galeão
Guarulhos
Dutos
Dutos Duto (“Hidrante”)
RESPOSNABILIDADE DAS DISTRIBUIDORAS
Fluxo Logístico de Abastecimento
DENTRO AEROPORTO
Galeão
Guarulhos
Dutos
Dutos
FORA DO AEROPORTO
Duto (“Hidrante”)
MODELOS DE OPERAÇAO
Duto (“Hidrante”)
Abastecimento das Aeronaves: Into-Plane
Distribuidora e seus agentes (RANP17,
2006): • Atendem as grandes empresas aéreas e empresas
de taxi aéreo
• São responsáveis pelos padrões de segurança e
operações, mesmo que em instalações operadas
por agentes
• Clientes inspecionam regularmente a nossa
operação
• Instalações estão sob o registro da matriz e tem
número de SIMP específico (registro ANP)
Revendedores vinculados (RANP 18,
2006): • Foco em clientes menores: oferta de valor específica
para aviões privados
• Tem registro e autorização individual, por
estabelecimento (ANP)
• Vinculados - Operam sob as regras da “bandeira”
que faz inspeções frequentes
• Não vinculados – Operam sob regras próprias.
Principais Aeroportos – Logística QAv
• Logística muda de empresa
para empresa de acordo com a
sua infraestrutura.
• Áreas de influência podem se
sobrepor. Oferta de preços do
produtor muda estas áreas de
influência.
• Flexibilidade: Oferta pode mudar
a logística.
Transporte Logístico:
• Aprox. 50% Produto transportado por
caminhões.
• Distâncias continentais
Ex: Paulínia/Cuiabá = 1.500km
equivale a Varsóvia /Paris
17%
8%
Distribuição Consumo
Principais Aeroportos – Oferta GAv
• Oferta de produto
concertada em Cubatão/
SP
• Qualidade do produto é
uma dificuldade adicional
para viabilizar a logística
de grandes volumes.
Fonte: PETROBRAS/ SHELL
• Mercado
• Parceria de Distribuidoras e
revendedores para garantir o
a oferta de produto no maior
número de aeroportos
possível
• Instalações de alto investimento sem garantia de performance
• Investimento* nos últimos 5 anos aprox. R$ 800 Milhões
• Cia aérea programa operação em menos de 6 meses e pode alterar ou cancelar com
facilidade. PAA leva, em média, 24 meses para iniciar a operação e os investimentos fixos
tem custos elevados de realocação.
• Seguro exigido para operação, USD 1 Bilhão
• Alto investimento em treinamento de pessoal e controles
• Estoque mínimo obrigatório
* Mercado de Aviação/ Distribuidoras associadas do Sindicom
Desafio: Elevado Capital Empregado
• Complexidade de Regras e grande necessidade de controle:
• Três Agências Reguladoras: ANP, ANTT e ANAC
• Legislação Local: Min Trabalho, Ibama, Bombeiros, Orgãos Ambientais
• Cobrança por padrões internacionais: JIG, IATA
• Exigências genéricas pouco colaborativas para operação: ex. Carga perigosa e Vasos de Pressão
• Passivos incalculáveis: divergência de interpretação de leis, regras e padrões
• Tributos e mudanças sobre estes: guerra fiscal afeta logística bem como performance de
abastecimento dos aeroportos. Abastecimento Econômico - tankering
• Tamanho da operação vs Custos Fixos: aeroportos menores tem grande pressão por preço na ponta
Desafio: Insegurança Jurídica
Resoluções 17 e 18 de 2006: sugestão de melhorias na
redação e documentação exigida
Área:
• Concessão dada pelo operador do aeroporto. Pode estar em nome de um revendedor ou de uma
distribuidora.
Instalações:
• Pertencem a um distribuidor ou revendedora. Onde as duas organizações coexistem é necessário
que haja contrato entre as partes comprovando regularização da utilização/operação dos ativos.
Licenças:
• Ambiental - Depende do Estado (legislação local) está em nome da distribuidora ou do revendedor
ou do agente. O CONAMA exige que seja em nome do operador do ativo porém alguns estados tem
entendimento diferente.
• Bombeiros – Licença para a instalação independente do operador
Documentos Fiscais:
• Precisam estar em nome do responsável pela cadeia tributária, ou seja, quem fatura ao cliente.
Onde coexistir distribuidor e revendedor, o CNPJ e IE dos dois precisa estar regular.
• Na operação de agente não se aplica pois este não fatura o cliente.
www.sindicom.com.br
Ana Helena Mandelli Gleisner
[email protected] Avenida Almirante Barroso, 52/20º andar
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 2122.7676