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1) Prerrogativas do Vocacionado Ao Ministério (I Reis 19:16- 21) Há de se esperar de alguém que aspira o ministério pastoral que: a) Seja realmente chamado por Deus (v. 16) Não é o pastor quem escolhe “ser pastor”, mas Deus quem o escolhe para esta obra. Jesus deixa claro isto em João 15:16 Vós não me escolhestes... mas eu vos escolhi a vós... O Senhor da Igreja é quem escolhe e dá o dom ao servo para exercer este ministério (Efésios 4:10 e 11). b) Seja predisposto ao trabalho árduo (v. 19) Elias encontrou o profeta escolhido por Deus no árduo trabalho de arar a terra. Igualmente, o ministério exige, sempre, árdua labuta. Jesus mesmo usou metáforas de trabalhos árduos para referir-se ao ministério: apascentar ovelhas, lançar mão do arado, pescar, cingir-se de madrugada, etc. Na carta-testamento de II Timóteo, o apóstolo Paulo refere-se várias vezes ao seu próprio sofrimento e conclama seu filho na fé a participar dos sofrimentos inerentes ao ministério (1:8, 12, 2:3, 4:5). c) Dê prioridade ao Senhor e sua obra (v. 20) Podemos comparar a atitude de Eliseu com a do homem que declarou a Jesus: Senhor, eu te seguirei; mas deixa-me primeiro despedir-me dos que estão em minha casa (Lucas 9:61). Este diferencia-se de Eliseu porque desejava buscar a aprovação da família (a palavra usada para “despedir” tem o significado de “buscar consentimento”). d) Seja humilde para servir ao próximo (v. 21) Durante sete anos Eliseu serviu a Elias. Em II Reis 3:11, mesmo depois da partida de Elias, Eliseu continuava a ser lembrado como aquele que deitava água nas mão de Elias. Jesus deixou-nos exemplo ao lavar os pés dos apóstolos. O ministério pastoral exige humildade para servir. Subir 2) CRENTES QUE FAZEM DIFERENÇA (II Reis 2:4-11) Há uma quantidade de cristãos nominativos, que nenhuma diferença faz a favor do Evangelho. Percebamos nas atitudes de Eliseu como um cristão pode constituir-se nalguém que faz diferença onde vive. a) Seguindo seu mestre de perto (vs. 4 e 6) Eliseu fez questão de permanecer junto de Elias durante todo o tempo. Diferentemente dos “filhos dos profetas”, ele acompanhou seu mestre até o fim. Igualmente, o cristão autêntico, que diferencia-se neste mundo, segue Jesus de perto. Em Lucas 22, na narrativa da prisão de Jesus, no verso 54 lemos: “e Pedro seguia-o de longe”. Em seguida, o evangelista nos afirma das três negativas de Pedro para com Jesus. Hoje, muitos há que seguem Jesus de longe e o resultado disso é escândalo para o Evangelho. b) Imitando o modelo de vida de Cristo (v. 9) Eliseu pediu “porção dobrada” do espírito de Elias. Podemos entender

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1) Prerrogativas do Vocacionado Ao Ministrio (I Reis 19:16-21)

1) Prerrogativas do Vocacionado Ao Ministrio (I Reis 19:16-21)H de se esperar de algum que aspira o ministrio pastoral que:

a) Seja realmente chamado por Deus (v. 16)No o pastor quem escolhe ser pastor, mas Deus quem o escolhe para esta obra. Jesus deixa claro isto em Joo 15:16 Vs no me escolhestes... mas eu vos escolhi a vs... O Senhor da Igreja quem escolhe e d o dom ao servo para exercer este ministrio (Efsios 4:10 e 11).

b) Seja predisposto ao trabalho rduo (v. 19)Elias encontrou o profeta escolhido por Deus no rduo trabalho de arar a terra. Igualmente, o ministrio exige, sempre, rdua labuta. Jesus mesmo usou metforas de trabalhos rduos para referir-se ao ministrio: apascentar ovelhas, lanar mo do arado, pescar, cingir-se de madrugada, etc. Na carta-testamento de II Timteo, o apstolo Paulo refere-se vrias vezes ao seu prprio sofrimento e conclama seu filho na f a participar dos sofrimentos inerentes ao ministrio (1:8, 12, 2:3, 4:5).

c) D prioridade ao Senhor e sua obra (v. 20)Podemos comparar a atitude de Eliseu com a do homem que declarou a Jesus: Senhor, eu te seguirei; mas deixa-me primeiro despedir-me dos que esto em minha casa (Lucas 9:61). Este diferencia-se de Eliseu porque desejava buscar a aprovao da famlia (a palavra usada para despedir tem o significado de buscar consentimento).

d) Seja humilde para servir ao prximo (v. 21)Durante sete anos Eliseu serviu a Elias. Em II Reis 3:11, mesmo depois da partida de Elias, Eliseu continuava a ser lembrado como aquele que deitava gua nas mo de Elias. Jesus deixou-nos exemplo ao lavar os ps dos apstolos. O ministrio pastoral exige humildade para servir. Subir

2) CRENTES QUE FAZEM DIFERENA (II Reis 2:4-11)

H uma quantidade de cristos nominativos, que nenhuma diferena faz a favor do Evangelho. Percebamos nas atitudes de Eliseu como um cristo pode constituir-se nalgum que faz diferena onde vive.

a) Seguindo seu mestre de perto (vs. 4 e 6)Eliseu fez questo de permanecer junto de Elias durante todo o tempo. Diferentemente dos filhos dos profetas, ele acompanhou seu mestre at o fim. Igualmente, o cristo autntico, que diferencia-se neste mundo, segue Jesus de perto. Em Lucas 22, na narrativa da priso de Jesus, no verso 54 lemos: e Pedro seguia-o de longe. Em seguida, o evangelista nos afirma das trs negativas de Pedro para com Jesus. Hoje, muitos h que seguem Jesus de longe e o resultado disso escndalo para o Evangelho.

b) Imitando o modelo de vida de Cristo (v. 9)Eliseu pediu poro dobrada do esprito de Elias. Podemos entender nisto o desejo do discpulo de ser to ou melhor do que seu mestre. Que ousadia! Mas o desafio que a Palavra de Deus nos coloca justamente este: imitar a Cristo, sendo dignos da nomenclatura cristos (vide I Cor 11:1). A Bblia nos ensina a nos contentarmos com o que temos, mas nunca com o que somos (J. Blanchard).

c) Fazendo uso do poder de Cristo (v. 14)Eliseu apropriou-se da capa de Elias e, imediatamente, usufruiu do mesmo poder que habitava em Elias ao ferir as guas do Jordo com a capa. Em conseqncia disto os discpulos de Elias, que aguardavam ao longe, logo notaram que Eliseu fora investido pelo mesmo poder (v. 15). Igualmente, Jesus d-nos poder, o poder do Seu Nome! O crente que faz diferena neste mundo algum que usufruiu deste poder, a exemplo da Igreja apostlica em Atos (vide Atos 3:6, 16, 16:8).

Para que Eliseu chegasse ao ponto de ocupar a funo proftica antes desenvolvida por seu mestre, Elias, foram necessrios sete anos de intensa convivncia e aprendizado, resultando num ministrio tremendamente importante na vida de Israel durante dcadas. Somos desafiados como crentes em Jesus a segu-lo de perto, ter comunho com Ele, conhecer sua palavra e seu modelo de vida, imit-lo, fazer a sua obra, represent-lo como seus embaixadores. Subir

3) REMOVENDO A AMARGURA (II Reis 2:19-22)

Jeric era uma bela cidade, tinha de tudo para oferecer uma vida feliz aos seus habitantes. Entretanto, seu povo era infeliz em virtude das guas amargas. A Bblia informa que suas guas eram pssimas (v. 19). Igualmente h vidas preciosas na Igreja do Senhor que, embora agraciadas com beleza, inteligncia e capacidade, padecem da amargura de corao.

a) Amargura: um mal que aflige crentes! Convivemos em comunidade e no raro que conflitos, desavenas, ressentimentos, se desenvolvam e contaminem o corao do crente com amargura. Da a Bblia conter fatura de admoestaes acerca da necessidade de tirar do nosso meio toda amargura (Efsios 4:31), de no deixar que a raiz de amargura brote e contamine (Hebreus 12:15). O motivo pelo qual precisamos afastar a amargura de ns claro: esterilidade.

b) O resultado da amargura: esterilidade (v. 19) Assim como em Jeric, cidade to agradvel, conforme o testemunho de seus habitantes, a amargura das guas impedia a felicidade do seu povo e o crescimento da cidade, a amargura de corao remove a alegria inerente ao servo do Senhor e o priva de frutificar na obra de Cristo. Uma alma amargurada perde at mesmo a alegria de cultuar ao Senhor! (Se voc no tem alegria na vida crist, existe vazamento em algum lugar no seu Cristianismo Billy Sunday). Outro aspecto a destacar a capacidade que a amargura enraizada tem de contaminar outras vidas: e que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem (Hebreus 12:15). A esterilidade resultante da amargura tende a alastrar-se pela Igreja do Senhor! um mal terrvel! O que fazer contra isso?

c) preciso recorrer ao Senhor para purificar-se (v. 21) Os habitantes de Jeric recorreram pessoa certa. Atravs de Eliseu, o Senhor operou operou o milagre da purificao daquelas guas. preciso recorrer ajuda do Senhor para purificar nossas almas, nossos coraes de ressentimentos e amarguras, de ofensas que j deveriam ter sido perdoadas, de mgoas sem fundamento, de razes que insistem em brotar e que roubam nossa alegria.

Recorra ao Senhor e confesse a Ele a amargura que sente, a tristeza, o ressentimento, a dificuldade em perdoar... Seja sincero diante dEle e, humildemente, pea-lhe ajuda. Deus, ento, remover a amargura do seu corao. Subir

4) A MAIS TERRVEL DAS BATALHAS (II Reis 3:6-25)

Os reis de Israel, Jud e Edom se uniram para combater contra Moabe, que revoltara-se contra o domnio de Israel. Trs reis contra um - parecia fcil a vitria. Porm, a vida lhes reservava uma surpresa, um obstculo com o qual no poderiam lidar. Voc, tambm, mais cedo ou mais tarde, ter que reconhecer, se ainda no o fez, o maior embate da sua histria. Sua fora, inteligncia e recursos materiais no lhe bastam para ganhar esta luta: a morte sempre vence os que insistem em enfrent-la com estas armas. O que fazer, ento, para vencer a batalha contra a morte?

a) Deus est ao alcance dos que o buscam (v. 14)No havia gua para as tropas aliadas e a concluso do rei Jeoro, de Israel, foi de que a derrota para os moabitas seria inevitvel (v. 10). Entretanto, ali estava Josaf, rei de Jud, homem que conhecia a Deus e que naquela situao desesperadora requisitou um profeta de Deus. Avisaram-no de que Eliseu poderia ser encontrado naquela regio e assim o fizeram. Igualmente, Deus est ao alcance daqueles que o buscam e propenso a socorr-los (vide Isaas 55:6). Mas h uma condio para isto:- PRECISO BUSC-LO COM F E HUMILDADE! Deus no socorreu aos aliados por causa de Jeoro (v. 13), pois este era mpio, idlatra. Deus respondeu por meio de Eliseu em virtude de Josaf realmente confiar nEle (v. 14).E o que Deus faz por aqueles que o buscam, crdulos e humildes, para lhes dar vitria nesta batalha contra a morte?

b) Deus providenciou um rio de gua da vida (v. 20)A ordem dada pelo profeta era que fizessem poos naquele vale. Em nome do Senhor ele prometeu que, mesmo sem chuva, aqueles poos se encheriam de guas no dia seguinte (v. 17). Quer surpresa, sem vento, sem chuva, conforme Deus falara, surgiu a to preciosa gua. Jesus revelou-se como a gua da vida (Joo 4:10, 7:37 e 38) e a f nEle que nos possibilita vencer nesta terrvel batalha. Jesus o milagre de Deus para nos tornar vitoriosos e no somente sobre a morte, resultado do nosso pecado, mas tambm sobre o inimigo de nossas almas. E o que Jesus fez para nos garantir esta vitria?

c) A funo do sangue na nossa vitria (v. 23)A Bblia ensina sobre o valor do sangue derramado por Jesus na cruz, em sacrifcio por ns, para salvao de quem cr (Mateus 26:28, Atos 20:28, Romanos 5:8 e 9). Este foi o plano traado por Deus na eternidade para nos salvar. Interessantemente, as guas que jorraram naquele vale da terra de Edom tinham cor de sangue. Isto levou os moabitas a pensarem que as guas estavam tingidas pelo sangue derramado pelos exrcitos aliados que teriam se auto-destrudo (v. 22). Afoitamente, os moabitas correram em busca dos depojos, tornando-se presas fceis. A cor de sangue das guas possibilitou a esmagadora vitria. O sangue derramado na cruz que garante nossa vitria (Romanos 8:37).

- A DIFERENA ENTRE JEOV E O DEUS MOABITA (vs. 26 e 27): A batalha encerrou-se com um incidente terrificante. O rei Moabita, Mesa, adorador do deus Canos, desesperado pela ineficincia do seu deus, decidiu sensibiliz-lo, matando seu filho primognito sobre o muro da cidade, em sacrifcio. Isto indignou os soldados aliados. Que diferena... Jeov foi quem deu seu Unignito para morrer na cruz para nos salvar! Basta crer e invoc-lo em orao e Ele vai ouvi-lo.

Seja vitorioso diante desta batalha contra a morte. Creia no poder do sangue de Jesus, confesse-o como Senhor e Salvador. Este o caminho para tornar-se vitorioso (O cu pagar qualquer prejuzo que possamos sofrer para ganh-lo, mas nada poder pagar o prejuzo de perd-lo Richard Baxter). Subir

5) A PROVIDNCIA DIVINA (II Reis 4:1-7)

Quantos de ns, crentes, podemos testemunhar de como Deus fiel em suprir nossas necessidades? Posso me lembrar de inmeras vezes quando provei de quo fiel Deus em suas promessas e digo amm observao de Davi: nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendncia a mendigar o po (Salmo 37:25). Neste episdio do ministrio de Eliseu encontramos um exemplo de como Deus age para sustentar seus servos.

a) O sustento dos servos do Senhor garantido (v. 1)Aquela mulher viva de um filho de profeta e seus dois filhos puderam recorrer a Eliseu na certeza de que seriam socorridos. Afinal, o chefe daquela famlia fora homem temente a Deus, um servo do Senhor. E a Bblia diz que Deus cuida daqueles que a Ele servem e nele confiam (vide Mateus 6:25-31, 10:29-31). A orao nosso recurso para encontrar auxlio divino (Joo 14:13, Filipenses 4:6). H um elemento fundamental para gozar da providncia divina, sem ele as bnos ficam impedidas de nos alcanar: a f.

b) Deus honra a f dos seus servos (vs. 4 e 6)O Deus Eterno se agrada da f de seus servos (Hebreus 11:6) e a mulher que procurou Eliseu em busca de ajuda demonstrou f diante da palavra do profeta. Pediu emprestadas vasilhas aos visinhos e, exatamente como falara Eliseu, encheu-as de azeite miraculosamente multiplicado. A multiplicao do azeite durou at que a ltima das vasilhas fosse cheia; nem mais, nem menos.Assim costuma Deus fazer conosco: Ele honra nossa f. Jesus enfatizou esta questo, inclusive censurando seus discpulos pela pequena f (Mateus 14:31). Em Mateus 8:13 Jesus disse ao centurio que buscava cura para seu servo: vai-te, seja feito conforme a tua f. Em Mateus 9:29 e 30 Jesus curou dois cegos dizendo: Faa-vos conforme a vossa f. No captulo 17 de Mateus o Senhor ensina das possibilidades de uma f do tamanho de um gro de mostarda(v. 20). Deus sustenta seus servos, na medida em que confiam nEle!Sirva ao Senhor fielmente. Confie nEle e prove da fidelidade de Deus em prover nossas necessidades vitais. Louvado Seja Deus porque, mesmo quando dormimos, Ele trabalha por ns e prov Seus filhos das bnos que precisamos; sobretudo, daquelas que o dinheiro no compra (vide Salmo 127:2). Subir

6) UMA SERVA DE DEUS APROVADA (II Reis 4:8-37)

Por no conhecermos o nome da mulher desta histria ns a chamamos de Sunamita, face ter morado em Sunm, cidade que ficava entre o Monte Carmelo e a cidade de Samria. Nesta mulher agraciada com um filho mediante um milagre, visto que seu marido era de idade avanada (v. 14), encontramos caractersticas fundamentais mulher crist aprovada por Deus.

a) UMA DISPOSIO PARA SERVIR (vs. 8 a 10)Sendo uma mulher rica, esta serva do Senhor dispunha-se a hospedar o profeta Eliseu em sua casa, gentilmente. Bondade, benevolncia e hospitalidade so qualidades inerentes s servas de Cristo. Seu desejo de servir era to acentuado que chegou a prover um quarto exclusivo ao profeta (v. 10). Assim nos acostumamos a ver as mulheres crists agindo para com o Senhor Jesus: servindo-o com seus bens (Mateus 27:55, Lucas 8:2 e 3). Alm da disposio em servir na obra do Senhor encontramos outra caracterstica crist na Sunamita: o discernimento.

b) A SABEDORIA NO DISCERNIMENTO (v. 9)Aquela mulher foi quem alertou seu marido: eis que tenho observado..., disse ela, e eis que este... um santo homem de Deus. Ela teve olhos para notar que Eliseu no era uma pessoa comum; observando-o reconheceu a presena do Esprito de Deus sobre ele. Igualmente, a mulher crist precisa ser sbia em observar e discernir a verdade e a vontade de Deus. Tocante a experincia narrada por Joo acerca do encontro de Maria Madalena com Jesus, porta do sepulcro (Joo 20:15 e 16). Chorava Maria Madalena por no ter encontrado o corpo de Jesus quando este lhe apareceu: Maria!. Ele falou e, imediatamente, ela o reconheceu: Raboni. A mulher crist pode receber de Deus sabedoria e capacidade para discernir Sua vontade. A Sunamita nos apresenta ainda outra virtude da mulher crist aprovada: seu contentamento.

c) O CONTENTAMENTO (v. 13)Eliseu queria recompensar a Sunamita, porm, esta nada quis lhe pedir! Embora nenhum filho tivesse, recusou perdir-lhe alguma coisa. E olhe que Eliseu lhe ofereceu qualquer tipo de auxlio. Podemos entender assim sua resposta: Eu estou contente com o que tenho. Da mesma forma a Palavra nos aconselha a fugir da ambio: Seja a vossa vida isenta de ganncia, contentando-vos com o que tendes... (Hebreus 13:5). Que grande virtude! H ainda outra qualidade a destacar na Sunamita: sua confiana em Deus.

d) CONFIANA EM DEUS (v. 23)Ao ver seu filho morto a Sunamita no se desesperou, nem se revoltou, nem murmurou. Pelo contrrio, disse ela a seu marido: Tudo vai bem. Diante do infortnio, decidiu recorrer ao profeta. Ela no ficou a lamentar o ocorrido, mas partiu em busca de uma soluo junto ao homem de Deus. Eis a mais uma das caractersticas da mulher crist aprovada, a confiana no poder sem limites do nosso Deus. Na adversidade, no lamenta, mas busca auxlio no seu Deus.

Foi por estas qualidades que o Senhor abenoou a Sunamita, fazendo dela uma bno at hoje. O captulo 8 de II Reis conta que esta mulher foi peregrinar junto com seu filho na terra dos filisteus, recomendada por Eliseu. Passados sete anos, ao retornar, encontrou sua propriedade invadida. A providncia divina possibilitou que o rei de Israel estivesse a ouvir de Geazi, servo de Eliseu, a histria dela quando chegou a Sunamita para requerer justia. Diante de to grande testemunho o rei julgou com plena justia sua causa. Que o Senhor encha nossas Igrejas de mulheres com poderosos testemunhos de f. Subir

7) LIDANDO COM AS ADVERSIDADES (II Reis 4:18-37)

Eliseu um bom exemplo de como devemos lidar com as adversidades. Alguns anos antes o profeta prometera Sunamita um filho. Posteriormente, este filho faleceu e a mulher foi ter com o profeta. A maneira como Eliseu lidou com o problema nos ensina lies preciosas.

a) OS SERVOS DO SENHOR ESTO SUJEITOS ADVERSIDADES (v. 27)Eliseu foi pego de surpresa com a fatalidade. Deus lhe encobrira o fato. Repentinamente o profeta foi obrigado a lidar com um grave problema: a me aos seus ps, amargurada, a questionar a promessa que o mesmo profeta lhe fizera acerca do menino. Isto nos ensina que, como crentes, estamos sujeitos s interpries, s adversidades da vida. No entanto, nunca esqueamos que Deus tem propsitos nas nossas adversidades (Romanos 8:28).

b) ADVERSIDADES NOS ENSINAS A ORAR E A CONFIAR NO SENHOR (v. 33) Eliseu nos deu um grandioso exemplo de confiana e persistncia na orao. O grave problema que tinha a resolver no o desesperou. Ao contrrio, orou e perseverou em buscar no Senhor a soluo: que o menino revivesse. A Palavra de Deus nos conclama a agir assim: pedi... buscai... batei... (Mateus 7:7), no andeis ansiosos... antes em tudo sejam conhecidos os vossos pedidos diante de Deus pela orao... (Filipenses 4:6). Quando Deus nos consente uma adversidade, Seu propsito nos ensinar a confiar nEle.

c) NOSSA VITRIA TESTEMUNHA DO PODER DO SENHOR (v. 37)O menino reviveu s custas da orao persistente de Eliseu e, em conseqncia, o fato tem sido narrado como demonstrao do poder de Deus. Em II Reis 8, encontramos o servo de Eliseu sendo chamado presena do rei de Israel para narrar os feitos do profeta aps 7 anos deste ocorrido. A histria contada por Geazi ao rei lhe causou profunda impresso (v. 5). Da mesma forma nossas vitrias sobre as adversidades servem de testemunho para glria do nosso Deus.

A maneira correta de lidar com as adversidades , fugindo da murmurao, confiar no Senhor e aprimorar-se na orao fervorosa e persistente. Alm da edificao espiritual com a qual samos da adversidade, nossa vitria testemunha do poder do Senhor. Subir

8) A TENTAO DO GANHO FCIL (II Reis 5:20-27)

Geazi, o servo de Eliseu, achou que poderia facilmente lucrar, desde que corresse at Naam e lhe contasse uma boa e comovente histria. Ele no precisaria de toda a prata, ouro e vestidos que o general srio trouxera e que o profeta recusara, bastariam um pouco de prata e duas vestes. A conseqncia terrvel que esta atitude de Geazi trouxe para si nos serve de alerta contra esta tentao a que estamos sujeitos. Cuidemos de no cometer os seguintes equvocos:

a) PENSAR QUE TER MAIS IMPORTANTE (v. 20)Freqentemente estamos sujeitos a pensar como Geazi, que o mais importante ter a prata e as vestes, do que ser irrepreensvel e sincero (Filipenses 2:15). O Senhor Jesus lidou com esta tentao quando o Diabo o levou ao alto de um monte e, mostrando-lhe todos os reinos do mundo e a glria deles, disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares (Mateus 4:8 e 9). A resposta de Jesus foi que somente a Deus devemos adorar e s a Ele servir. No importa o prejuzo financeiro e material que isto traga, primeiro devemos buscar o Rei e Sua justia (Mateus 6:33). Lembre-se de que o amor ao dinheiro a raiz de toda a espcie de males e por isso muitos crentes trazem sofrimentos terrveis para suas vidas! (I Timteo 6:10).

b) COMPROMETER O NOME DO SENHOR (v. 26)O senhor de Geazi lhe perguntou: Porventura no foi contigo o meu corao...? Era isto ocasio para receberes prata e roupa...? Geazi usara o nome de seu senhor para ludibriar Naam. O crente tem um Senhor, Jesus Cristo e, toda vez que cai em tentao, est comprometendo o Nome do seu Senhor! Eis a o escndalo. preciso resistir tentao do ganho fcil para que o Nome do Senhor no seja blasfemado.

c) AS TERRVEIS CONSEQNCIAS DO CAIR EM TENTAO (v. 27)Geazi herdou a lepra de Naam e sua descendncia tambm colheu das conseqncias. So as muitas dores, com as quais alguns que se desviaram da f, foram traspassados, segundo o apstolo Paulo em I Timteo 6:10. Nesta mesma carta o apstolo escreve, no captulo 1, sobre os que naufragaram na f. Geazi naufragou quando caiu na tentao do ganho fcil. Isto tem que servir de alerta para voc!

Cuide-se para no cair nesta tentao. Lembre-se de que todos estamos sujeitos a cair (I Corntios 10:12), mas que Deus mesmo est disposto a auxiliar-nos (I Corntios 10:13).