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DIVERSIDADE AQUÁTICA NO MÉDIO RIO DOCE: COMUNIDADE MICROZOOPLANCTÔNICA. MIRANDA, F. ( I ); CAMPOS, M. ( I ); MOTA, T. ( I ); MARQUES, M. ( I ); MAIA-BARBOSA, P. ( II ); PINTO-COELHO, R. ( I ); INTRODUÇÃO A comunidade zooplanctônica tem como função transferir grande parte da energia para níveis tróficos superiores. Este conjunto é formado por organismos que apresentam grande variedade de hábitos alimentares, englobando um grupo diverso de proto e metazoários. O papel que o zooplâncton assume nos ambientes aquáticos e suas relações com níveis tróficos superiores, principalmente na alimentação de peixes jovens, são aspectos importantes desta comunidade (Esteves, 1988) OBJETIVOS Este trabalho visou identificar, quantificar e fotodocumentar os principais organismos que compõem a comunidade microzooplanctônica em lagos da região do médio rio Doce (MG). O objetivo central da pesquisa foi o de averiguar se houve modificações expressivas de aspectos estruturais dessa comunidade (i.e: riqueza, diversidade de Shannon e abundâncias específicas) em função do uso do solo na bacia e a presença de espécies exóticas nos lagos estudados. METODOLOGIA •As coletas foram realizadas em jul/04 e jan/05, utilizando-se redes de arrasto de 60 um (microzooplâncton) de abertura de malha. Os arrastos foram feitos na zona limnética, sendo amostrada toda a coluna d´água. A fixação foi feita com solução de formalina 4% com sacarose. A contagem foi realizada utilizando-se câmara de Sedgwick-Rafter. A densidade foi calculada de acordo com Pinto-Coelho, 1983. [email protected] I – Laboratório de Gestão Ambiental, Instituto de Ciências Biológicas / Biologia Geral, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) II – Laboratório de Ecologia do Zooplâncton, Instituto de Ciências Biológicas / Biologia Geral, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1à 4: TUNDISI, J. G.; SAIJO, Y.: Limnological studies on the Rio Doce Valley Lakes, Brazil. 1997, Brazilian Academy of Sciences. University of São Paulo. School of Engineering at São Carlos. Center for Water Resources and Applied Ecology. 528 p. 5 e 6 Shttp://www.icb.ufmg.br/~peld/ufmg/peld/relatorios.html 7 BRITO, S. L.- Composição, Distribuição espaciel e biomassa do zooplâncton total no Lago Dom Helvécio, Monografia_Parque Estadual do Rio Doce-MG 8 MORETO, Evandro Mateus: Diversidade zooplanctônica e variáveis limnológicas das regiões limnética e litorânea de cinco lagoas do Vale do Rio Doce-MG, e suas relações com o entorno _Tese de Mestrado/ São Carlos, 2001 9 SANTOS, L.C. dos (1980) Estudos das populações de cladocera em cinco lagos naturais (Parque Estadual do Rio Doce) que se encontram em diferentes estagios de evolução. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de São Carlos, São Paulo.260 pg. 10 OKANO, W.Y. (1980) Padrão de migração vertical e flutuação sazonal das principais espécies de Copépoda(Crustácea) do lago Dom Helvécio - Parque Florestal do Rio Doce- MG. 162 p. Dissertação de Mestrado - Universidade Federal do São Carlos, São Paulo. 11 Matsumura-Tundisi , T.& Tundisi, J.G. , Biomass and zooplankton comunity struture of three lakes of river Doce Valley (MG-Brazil); Supplement of the fifth Japan-Brasil symposium on science and technology, 1980- October Tokio, Japan. Esteves, F. A . : Fundamentos de limnologia, 1988, Rio de Janeiro : Interciência, 575p. Pinto-Coelho: Efeitos do zooplancton na composição qualitativa e quantitativa do fitoplâncton no Lago Paranoá, Brasília, DF, Brasil. Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília – UnB, Brasília, DF. 163 pp. RESULTADOS E DISCUSSÃO Resultados apontam que as lagoas no entorno do PERD apresentam índices de diversidade superiores àquelas que se localizam dentro da unidade de conservação(Fig.1).Fora do Parque, na época de seca (jul/04), foi possível detectar que a comunidade mais diversa em julho/04 foi a da lagoa Amarela (índice de Shannon 1,73) e, em seguida, Águas Claras (índice de Shannon 1,72), a partir dos dados da fração microzooplanctônica. Em 2005, a lagoa fora do parque que apresentou a maior diversidade foi a lagoa Jacaré, com índice de Shannon de 1,85; seguida da lagoa Águas Claras e Amarela com 1,62 e 1,54, respectivamente. Quanto à diversidade dentro do parque, observamos que no período de seca (jul/04) a lagoa Dom Helvécio apresentou o maior índice de Shanon(1,075); e, novamente, no período de chuvas (Jan/05), a lagoa D. Helvécio prevaleceu com a maior diversidade, com índice de 1,842. Fora do Parque, na época de seca (jul/04), as lagoas Amarela e Palmeirinha mostraram as maiores densidades enquanto que no período de chuvas (jan/05) aquelas que mostraram as maiores abundâncias (densidade) seguem a ordem: Amarela, Jacaré e Águas Claras (Fig. 2). Dentro do parque, constatou-se que a comunidade mais abundante pertence à lagoa Carioca com maiores densidades em Julho/04. No período de chuvas (jan/05), a lagoa Gambazinho apresentou a maior densidade. CONCLUSÃO Embora algumas publicações sugiram um aumento no nível de riqueza de espécies para a maioria das lagoas,o presente estudo encontrou uma tendência inversa. Os dados aqui apresentados foram comparados com resultados obtidos com registros anteriores (1978 a 2005). Observou-se uma “erosão” de espécies dentro desses sistemas. O lago Dom Helvécio, por exemplo, que tinha uma grande riqueza em espécies mostrou uma notável diminuição, o mesmo se aplicando para a Lagoa Águas Claras localizada fora do parque. Isso pode ser evidenciado através do desaparecimento de espécies tais como Argyrodiaptomus furcatus, Scolodiaptomus corderoi, Mesocyclops longisetus , Microcyclops varicans, Bosmina coregoni e Moina minuta. A eventual discrepância entre os dados de riqueza e diversidade do presente estudo e algumas publicações mais recentes pode ser explicada por diferenças nos esforços amostrais e na aparelhagem de coleta . As lagoas fora do parque mostraram uma maior similaridade entre si em relação à diversidade e abundância por estarem expostas aos mesmos impactos antrópicos, projetos de exploração pesqueira e atividades turísticas ali executadas. Abundância do m icrozooplâncton 0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 AGUA AMAR CARI DOMH GAMB JACA PALM Indivíduos porm 3 Abundância(Jul 04) Abundância(Jan/05) D iversidade em lagos do P arque E stadual do R io D oce/MG 0 0,4 0,8 1,2 1,6 2 AGUA AMAR CARI DOMH GAMB JACA PALM V alores dos Índice de D iversidade (S hannon-W eaver) I.D .(Jul 04) I.D .(Jan 05) Am biente índice de diversidade(Jul 04) índice de diversidade(Jan/05) Lagoa Á guas C laras 1,7274 1,6167 Lagoa A m arela 1,7284 1,544 Lagoa C arioca 0,8258 0,3415 Lagoa D . H elvécio 1,0755 1,842 Lagoa G am bazinh 0,874 0,8339 Lagoa Jacaré 1,022 1,8519 Lagoa P alm eirinha 1,6179 0 D iversidade Am biente A bundância(Jul 04) A bundância(Jan/05) Lagoa Á guas C laras 11341,2 24343,1 Lagoa A m arela 74722,3 122503,5 Lagoa C arioca 21980,2 57606,9 Lagoa D . H elvécio 8670,6 18108,3 Lagoa G am bazinh 18447,8 74524,8 Lagoa Jacaré 25801,6 43585,1 Lagoa P alm eirinha 31564,1 4385,6 Abundância Lagos estudados D atas de R iqueza de R otíferos R iqueza de C ladocera R iqueza de C opépoda ocorrência Lagoa A m arela 1978 10 6 1978 10 3 1978 10 2 2001 8 26 2001 8 10 2001 8 4 2004 4 2004 3 2004 2 2005 8 2005 3 2005 2 Lagoa Á guas C laras Nov_1985 2 6 Nov_1985 2 2 Nov_1985 2 2 2000-2002 6 2 2000-2002 6 1 2000-2002 6 1 2001 8 26 2001 8 11 2001 8 3 2004 8 2004 0 2004 2 2005 7 2005 1 2005 1 Lagoa C arioca 1978 10 2 1978 10 4 1978 10 2 1980 9 0 1980 9 12 1980 9 0 2001-2002 5 25 2001-2002 5 9 2001-2002 5 3 2001 8 19 2001 8 6 2001 8 3 2004 1 2004 0 2004 2 2005 4 2005 0 2005 2 Lago D om Helvécio 3 1978 10 8 1978 10 3 1980 9 & 10 0 1980 9 & 10 7 1980 9 & 10 6 Jul_1983 1 5 Jul_1983 1 5 Jul_1983 1 5 Nov_1985 3 6 Nov_1985 3 5 Nov_1985 3 5 Jul_1987 4 1 Jul_1987 4 3 Jul_1987 4 5 2001-2002 5 20 2001-2002 5 7 2001-2002 5 4 2003 7 18 2003 7 9 2003 7 3 2004 3 2004 3 2004 2 2005 5 2005 2 2005 2 Lagoa G ambazinho 2002 5 18 2002 5 5 2002 5 3 2004 3 2004 0 2004 2 2005 3 2005 0 2005 2 Lagoa Jacaré Nov_1985 2 4 Nov_1985 2 2 Nov_1985 2 3 2000-2002 6 3 2000-2002 6 0 2000-2002 6 1 2004 5 2004 2 2004 2 2005 3 2005 3 2005 2 Lagoa P alm eirinha Nov_1985 2 4 Nov_1985 2 2 Nov_1985 2 2 2000-2002 6 4 2000-2002 6 0 2000-2002 6 1 2004 2 2004 3 2004 2 2005 0 2005 0 2005 0 Fig. 1: Gráfico e tabela de diversidade do microzooplâncton de sete ambientes do PERD no período de Jul/04 e Jan/05. Fig.2: Gráfico e tabela de abundância, em indivíduos.m -3 ( ou densidade), do microzooplâncton de sete ambientes do PERD no período de Jul/04 e Jan/05. Naulpliis e copepoditos de Copepoda Notodiaptomus Thermocyclops Larva de Chaoborus Daphnia Bosmina Ceriodaphnia Physyocipria Brachionus Filinia Brachionus Lecane Ptygura Fig.3: Tabela expondo as riquezas ao longo de anos de estudos no PERD e espécies enconcontradas nos lagos da região.

DIVERSIDADE AQUÁTICA NO MÉDIO RIO DOCE: COMUNIDADE MICROZOOPLANCTÔNICA. MIRANDA, F. ( I ); CAMPOS, M. ( I ); MOTA, T. ( I ); MARQUES, M. ( I ); MAIA-BARBOSA,

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DIVERSIDADE AQUÁTICA NO MÉDIO RIO DOCE: COMUNIDADE MICROZOOPLANCTÔNICA.

MIRANDA, F. (I); CAMPOS, M. (I); MOTA, T. (I); MARQUES, M. (I); MAIA-BARBOSA, P. (II); PINTO-COELHO, R. (I);

INTRODUÇÃO

A comunidade zooplanctônica tem como função transferir grande parte da energia para níveis tróficos superiores. Este conjunto é formado por organismos que apresentam grande variedade de hábitos alimentares, englobando um grupo diverso de proto e metazoários. O papel que o zooplâncton assume nos ambientes aquáticos e suas relações com níveis tróficos superiores, principalmente na alimentação de peixes jovens, são aspectos importantes desta comunidade (Esteves, 1988)

OBJETIVOS

Este trabalho visou identificar, quantificar e fotodocumentar os principais organismos que compõem a comunidade microzooplanctônica em lagos da região do médio rio Doce (MG). O objetivo central da pesquisa foi o de averiguar se houve modificações expressivas de aspectos estruturais dessa comunidade (i.e: riqueza, diversidade de Shannon e abundâncias específicas) em função do uso do solo na bacia e a presença de espécies exóticas nos lagos estudados.

METODOLOGIA

•As coletas foram realizadas em jul/04 e jan/05, utilizando-se redes de arrasto de 60 um (microzooplâncton) de abertura de malha. Os arrastos foram feitos na zona limnética, sendo amostrada toda a coluna d´água. A fixação foi feita com solução de formalina 4% com sacarose. A contagem foi realizada utilizando-se câmara de Sedgwick-Rafter. A densidade foi calculada de acordo com Pinto-Coelho, 1983.

[email protected]

I – Laboratório de Gestão Ambiental, Instituto de Ciências Biológicas / Biologia Geral, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

II – Laboratório de Ecologia do Zooplâncton, Instituto de Ciências Biológicas / Biologia Geral, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1à 4: TUNDISI, J. G.; SAIJO, Y.: Limnological studies on the Rio Doce Valley Lakes, Brazil. 1997, Brazilian Academy of Sciences. University of São Paulo.

School of Engineering at São Carlos. Center for Water Resources and Applied Ecology. 528 p.

5 e 6 Shttp://www.icb.ufmg.br/~peld/ufmg/peld/relatorios.html

7 BRITO, S. L.- Composição, Distribuição espaciel e biomassa do zooplâncton total no Lago Dom Helvécio, Monografia_Parque Estadual do Rio Doce-MG

8MORETO, Evandro Mateus: Diversidade zooplanctônica e variáveis limnológicas das regiões limnética e litorânea de cinco lagoas do Vale do Rio Doce-MG, e suas relações com o entorno _Tese de Mestrado/ São Carlos, 2001

9 SANTOS, L.C. dos (1980) Estudos das populações de cladocera em cinco lagos naturais (Parque Estadual do Rio Doce) que se encontram em diferentes estagios de evolução. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de São Carlos, São Paulo.260 pg.

10 OKANO, W.Y. (1980) Padrão de migração vertical e flutuação sazonal das principais espécies de Copépoda(Crustácea) do lago Dom Helvécio - Parque Florestal do Rio Doce- MG. 162 p. Dissertação de Mestrado - Universidade Federal do São Carlos, São Paulo.

11 Matsumura-Tundisi , T.& Tundisi, J.G. , Biomass and zooplankton comunity struture of three lakes of river Doce Valley (MG-Brazil); Supplement of the fifth Japan-Brasil symposium on science and technology, 1980- October Tokio, Japan.

Esteves, F. A . : Fundamentos de limnologia, 1988, Rio de Janeiro : Interciência, 575p.

Pinto-Coelho: Efeitos do zooplancton na composição qualitativa e quantitativa do fitoplâncton no Lago Paranoá, Brasília, DF, Brasil. Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília – UnB, Brasília, DF. 163 pp.

RESULTADOS E DISCUSSÃOResultados apontam que as lagoas no entorno do PERD apresentam índices de diversidade superiores àquelas que se localizam dentro da unidade de conservação(Fig.1).Fora do Parque, na época de seca (jul/04), foi possível detectar que a comunidade mais diversa em julho/04 foi a da lagoa Amarela (índice de Shannon 1,73) e, em seguida, Águas Claras (índice de Shannon 1,72), a partir dos dados da fração microzooplanctônica. Em 2005, a lagoa fora do parque que apresentou a maior diversidade foi a lagoa Jacaré, com índice de Shannon de 1,85; seguida da lagoa Águas Claras e Amarela com 1,62 e 1,54, respectivamente. Quanto à diversidade dentro do parque, observamos que no período de seca (jul/04) a lagoa Dom Helvécio apresentou o maior índice de Shanon(1,075); e, novamente, no período de chuvas (Jan/05), a lagoa D. Helvécio prevaleceu com a maior diversidade, com índice de 1,842. Fora do Parque, na época de seca (jul/04), as lagoas Amarela e Palmeirinha mostraram as maiores densidades enquanto que no período de chuvas (jan/05) aquelas que mostraram as maiores abundâncias (densidade) seguem a ordem: Amarela, Jacaré e Águas Claras (Fig. 2). Dentro do parque, constatou-se que a comunidade mais abundante pertence à lagoa Carioca com maiores densidades em Julho/04. No período de chuvas (jan/05), a lagoa Gambazinho apresentou a maior densidade.

CONCLUSÃO

Embora algumas publicações sugiram um aumento no nível de riqueza de espécies para a maioria das lagoas,o presente estudo encontrou uma tendência inversa. Os dados aqui apresentados foram comparados com resultados obtidos com registros anteriores (1978 a 2005). Observou-se uma “erosão” de espécies dentro desses sistemas. O lago Dom Helvécio, por exemplo, que tinha uma grande riqueza em espécies mostrou uma notável diminuição, o mesmo se aplicando para a Lagoa Águas Claras localizada fora do parque. Isso pode ser evidenciado através do desaparecimento de espécies tais como Argyrodiaptomus furcatus, Scolodiaptomus corderoi, Mesocyclops longisetus , Microcyclops varicans, Bosmina coregoni e Moina minuta. A eventual discrepância entre os dados de riqueza e diversidade do presente estudo e algumas publicações mais recentes pode ser explicada por diferenças nos esforços amostrais e na aparelhagem de coleta . As lagoas fora do parque mostraram uma maior similaridade entre si em relação à diversidade e abundância por estarem expostas aos mesmos impactos antrópicos, projetos de exploração pesqueira e atividades turísticas ali executadas.

Abundância do microzooplâncton

0

20000

40000

60000

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AGUA AMAR CARI DOMH GAMB JACA PALM

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Abundância(Jul 04) Abundância(Jan/05)

Diversidade em lagos do Parque Estadual do Rio Doce/MG

0

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AGUA AMAR CARI DOMH GAMB JACA PALM

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I.D.(Jul 04) I.D.(Jan 05)

Ambiente índice de diversidade(Jul 04) índice de diversidade(Jan/05)Lagoa Águas Claras 1,7274 1,6167Lagoa Amarela 1,7284 1,544Lagoa Carioca 0,8258 0,3415Lagoa D. Helvécio 1,0755 1,842Lagoa Gambazinh 0,874 0,8339Lagoa Jacaré 1,022 1,8519Lagoa Palmeirinha 1,6179 0

Diversidade

Ambiente Abundância(Jul 04) Abundância(Jan/05)Lagoa Águas Claras 11341,2 24343,1

Lagoa Amarela 74722,3 122503,5Lagoa Carioca 21980,2 57606,9

Lagoa D. Helvécio 8670,6 18108,3Lagoa Gambazinh 18447,8 74524,8

Lagoa Jacaré 25801,6 43585,1Lagoa Palmeirinha 31564,1 4385,6

Abundância

Lagos estudados Datas de Riqueza de Rotíferos Riqueza de Cladocera Riqueza de Copépodaocorrência

Lagoa Amarela

1978 10 6 1978 10 3 1978 10 2

2001 8 26 2001 8 10 2001 8 42004 4 2004 3 2004 22005 8 2005 3 2005 2

Lagoa Águas Claras

Nov_1985 2 6 Nov_1985 2 2 Nov_1985 2 2

2000-20026 2 2000-2002 6 1 2000-20026 1

2001 8 26 2001 8 11 2001 8 32004 8 2004 0 2004 22005 7 2005 1 2005 1

Lagoa Carioca

1978 10 2 1978 10 4 1978 10 2

1980 9 0 1980 9 12 1980 9 0

2001-20025 25 2001-20025 9 2001-20025 3

2001 8 19 2001 8 6 2001 8 32004 1 2004 0 2004 22005 4 2005 0 2005 2

Lago Dom Helvécio

3 1978 10 8 1978 10 3

1980 9 & 10 0 1980 9 & 10 7 1980 9 & 10 6

Jul_1983 1 5 Jul_1983 1 5 Jul_1983 1 5

Nov_19853 6 Nov_1985 3 5 Nov_19853 5

Jul_19874 1 Jul_1987 4 3 Jul_19874 5

2001-20025 20 2001-2002 5 7 2001-20025 4

2003 7 18 2003 7 9 2003 7 32004 3 2004 3 2004 22005 5 2005 2 2005 2

Lagoa Gambazinho

2002 5 18 2002 5 5 2002 5 32004 3 2004 0 2004 22005 3 2005 0 2005 2

Lagoa Jacaré

Nov_19852 4 Nov_1985 2 2 Nov_19852 3

2000-20026 3 2000-2002 6 0 2000-20026 12004 5 2004 2 2004 22005 3 2005 3 2005 2

Lagoa Palmeirinha

Nov_19852 4 Nov_1985 2 2 Nov_19852 2

2000-20026 4 2000-2002 6 0 2000-20026 12004 2 2004 3 2004 22005 0 2005 0 2005 0

Fig. 1: Gráfico e tabela de diversidade do microzooplâncton de sete ambientes do PERD no período de Jul/04 e Jan/05.

Fig.2: Gráfico e tabela de abundância, em indivíduos.m-3 ( ou densidade), do microzooplâncton de sete ambientes do PERD no período de Jul/04 e Jan/05.

Naulpliis e copepoditos de Copepoda Notodiaptomus Thermocyclops Larva de Chaoborus Daphnia

Bosmina

Ceriodaphnia

Physyocipria

Brachionus

Filinia

Brachionus

Lecane

Ptygura

Fig.3: Tabela expondo as riquezas ao longo de anos de estudos no PERD e espécies enconcontradas nos lagos da região.