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definições sobre os prions
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Grupo de Neurologia Cognitiva e do ComportamentoDepartamento de Neurologia da FMUSPRicardo NitriniIII SIMPSIO INTERNACIONAL DE VIGILNCIA DAS DOENAS DE TRANSMISSO HDRICA E ALIMENTAR21 de Novembro de 2005Centro de Convenes Rebouas, So Paulo, SP, Brasil.
Nova Variante da Doena de Creutzfeldt-Jakob
Doenas Prinicas: Encefalopatias Espongiformes TransmissveisGrupo de doenas caracterizadas por progressiva vacuolizao do crtex cerebral, morte neuronal e proliferao glial
Presena no SNC de uma protena anormal resistente a proteases denominada prion
DOENAS PRINICASAcometem animais e seres humanosTransmissveisMaterial transmissor no inativado por processos que inativam cidos nucleicosPodem ser hereditrias (e, simultaneamente, transmissveis)
DOENAS PRINICAS HUMANASKuruDoena de Creutzfeldt-JakobDoena de Gerstmann-Strussler-ScheinkerInsnia Fatal FamilialVariante da Doena de Creutzfeldt-Jakob
D. Carleton Gajdusek (1923- ) Prmio Nobel 1976
DOENAS PRINICASA principal hiptese patognica baseia-se na transfor- mao de uma protena normal (PrPC) em uma isoforma estruturalmente anormal (PrPSc), parcialmente resistente a proteases. A PrPSc atua como uma frma (template), transformando mais unidades de PrPC em PrPSc, que se acumulam no interior da clula, destruindo-a.
Stanley B. Prusiner (1942- )Prmio Nobel 1997
Predominncia de homozigose Est relacionado com a variabilidade do quadro clnico, da evoluo e dos achados anatomopatolgicos.Polimorfismo no codon 129
Pop. Caucasiana: 38% M/M 51% M/V 11% V/VDCJ espordicoDCJ iatrognico
Classificao das Doenas Prinicas Humanas
Espordicas Hereditrias Adquiridas
Doenas Prinicas Humanas Espordicas
Espordicas: Doena de Creutzfeldt-Jakob(Insnia Fatal - Forma espordica)
Doena de Creutzfeldt-Jakob Espordica
85 -90% casosIgual prevalncia entre os sexosIncidncia 1 : 1.000.000 hab./ anoIdade mdia de incio: 60 anosDurao mdia: 8 meses
Anatomia Patolgica: DCJ
Anatomia Patolgica: DCJ
DCJ:Imunohistoqumica com anticorpos anti-PrP (3F4)
EEG tpico de DCJ:Atividadeperidica curta
Doenas Prinicas Humanas Hereditrias
D. de Creutzfeldt-Jakob familialDoena de Gerstmann-Strussler-ScheinkerInsnia Fatal FamilialAtpicas
Doena de Creutzfeldt-Jakob Iatrognica Transplante de crneaHormnio de crescimento de cadveresAloenxertos de dura-mterEletrodos intracorticais
NOVA VARIANTE DA DOENA DECREUTZFELDT - JAKOB
Nova Variante da DCJ1986 - primeiros casos de Encefalopatia espongiforme bovina (BSE)1988 - proibido uso de rao com protena animal; notificao compulsria de BSE
Nova Variante da DCJ1990 - Centro de controle de unificado para doenas prinicas humanas na GB1995 - Casos de DCJ atpicos (nvDCJ)1997 - Demonstrado vnculo nvDCJ-BSE
Will, R. World Congress of Neurology, Sydney, November 2005.
vDCJna Gr-Bretanha (at outubro de 2005) N=1521995 31996101997101998181999152000282001202002172003182004 92005(4 de novembro) 4
vDCJ fora da Gr-Bretanha (at outubro de 2005) Outros 10 pases:
Frana (9)USAPortugalItliaHolandaIrlandaEspanhaJapoCanadArbia Saudita
Diferenas entre a forma espordica e a nova variante da DCJWill, R. World Congress of Neurology, 2005
ESPORDICANOVA VARIANTEMdia de idade de bito66 anos29 anosMediana da durao4 meses13 mesesHipersinal na RMCaudado e putmen (60%)Tlamo (pulvinar) (90%)14-3-3 no LCRMais de 90%50%Imunohistoqumica nas tonsilasNegativaPositivaEEGTpico (70%)Tpico (0%)
Collie et al. AJNR, 2003
Diferenas entre a forma espordica e a nova variante da DCJWill, R. World Congress of Neurology, 2005;Johnson, RT. Lancet Neurology 2005.
ESPORDICANOVA VARIANTESintomas psiquitricos precocesIncomumComumSintomas sensitivos dolorososIncomumComumAtaxia cerebelar tardiaComumTodosDemnciaPrecoceTardiaPolimorfismo no codon 129Homo e heterozigose100% MMPatologiaPlacas (10%)Placas floridas (100%)
Placa Florida na nova variante DCJ
Critrios Diagnsticos para a vDCJI A. Transtorno neuropsiquitrico progressivo B. Durao da doena > 6 meses C. Investigao no sugere outra doena D. Sem histria de exposio iatrognica E. Sem histria familial de d. prinica
II A. Sintomas psiquitricos precoces B. Sintomas dolorosos persistentes C. Ataxia D. Mioclonia ou coria ou distonia E. DemnciaIII. A. EEG atpico ou no realizado B. Hipersinal no pulvinar na RM
IV. A. Bipsia de tonsila positiva para PrPScDEFINITIVOI e comprovao neuropatolgica de vDCJ
PROVVELI e 4/5 de II e III A e III BOUI e IV A
POSSVELI e 4/5 de II e III A
Will, R. World Congress of Neurology, 2005
Hiptese diagnstica inicial em 150 casos comprovados de vDCJ* Outros: problema ortopdico (3), febre glandular (3), asma, anorexia nervosa, reao de luto, problema odontolgico, problema endcrino, doena viral
N%Depresso7650,7Caso neurolgico2718,0Diagnstico incerto1912,7Outros*128,0Ansiedade74,7Stress42,7Transtorno psictico21,3Transtorno funcional10,7Sem informao21,3TOTAL150100,0
Causa mortis (neuropatologicamente descartados)Freqncia N=40)DCJ espordica7Doena de Alzheimer 7Sem diagnstico definitivo5D. paraneoplsica/neoplasia maligna3Encefalite viral3Demncia frontotemporal 2Doena desmielinizante 2Panencefalite esclerosante subaguda2Fibrose miocrdica2Doena cerebrovascular1Transtorno metablico1Atrofia de mtiplos sistemas1Doena de Huntington1Doena de Wilson1Encefalite lmbica autoimune1Encefalite de origem indeterminada 1
Exames complementares na vDCJRM: Hipersinal no pulvinar com tcnica de difuso positiva em 97/106 casos comprovados (92%)Bipsia de tonsila: positiva em 18/18
Transmisso da vDCJNo h evidncia de transmisso placentria: 9 casos de parto na vigncia de vDCJ. Crianas sem a doena, com idades < 10 anos (Will, 2005)Um caso de vDCJ ps-transfuso (Llewelyn et al., Lancet 2004)Outro caso ps-transfuso com PrPSc no bao e linfonodo cervical (sem doena clnica; era heterozigoto no codon 129)
TRATAMENTONo h tratamento recomendado para as doenas prinicas. Para as adquiridas, preveno essencial
Tem sido proposto o emprego de quinacrina e flupirtina para a DCJ mas os efeitos so muito discretos e/ou duvidosos
TRATAMENTOMaleato de FlupirtineAnalgsico no-opiideEfeito citoprotetor in vitro e in vivo sobre neurnios que foram induzidos apoptose.
Quinacrina + Clorpromazina na DCJ
E o H5N1V?Coma mais peixe?
FIM
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