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7/30/2019 Doencas Respiratorias Aves
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DOENAS RESPIRATORIAS
EM AVES
Funchal15 de Maro de 2010Rui Sereno
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Etiologia
Trs agentes principais
-Bronquite Infecciosa
-Mycoplasma gallisepticum
-Escherichia coli
Os trs Magnficos
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ETIOLOGIA
Bronquite infecciosa
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- Coronavirus
- Virus de RNA- Dois glicopeptdeos S1 e S2
- Anticorpos Hemoaglutinantes e
neutralizantes so dirigidos contra
estas molculas- O sertipo determinado pela
sequncia de aminocidos em
S1 e S2
IBV
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Etiologia
Vrus frgil
Muito sensvel a desinfectantes
Rapidamente inactivado a 60C
Muito sensvel luz solar
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SintomatologiaBroilers
- Forma respiratria
- Espirros e descarga nasal- Conjuntivite mais ou menos intensa
- Forma renal
- Nefrite intensa com acumulao de uratos nos rins- Escurecimento muscular- Enterite- Cheiro caracterstico das camas (Urmico??)
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Poedeiras e Reprodutoras
-Sintomas respiratrios
-Baixa de postura
-Alterao da casca dos ovos
(simples descolorao a enrugamento da casca)
-4/91 Necrose do msculo peitoral interno
Sintomatologia
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Leses
Conjuntivite
Traqueite
Nefrite urtica
Hemorragias dos folculosovricos
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Diagnstico Sorolgico- ELISA
Isolamento por inoculao em ovos embrionados
PCR
-Identificao de serotipos - RFLP
- Sequenciao
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Controlo
Serotipos e protectotipos
Vacinao
Vacinas vivasMassachussets e 4/91
Vacinas inactivadas
BIOSSEGURANA
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Escherichia coli
ETIOLOGIA
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Escherichia coli
Gram-negativa
Mvel Enterobacteria
Desenvolve-se facilmente entre 18 e 44C em meiosnormais
No tem requisitos particulares em termos de atmosferade incubao. aerbio /anaerbio facultativo
Desenvolve-se na presena de sais biliares(Enterobacteria)
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Habitante normal do intestino dos animais de sanguequente onde podem atingir concentraes de 107/g defezes
O p pode conter at 106/g
Rao e gua esto muitas vezes contaminadas.(Destrudo por granulao em temperaturas acima de 70C)
Escherichia coli
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Omnipresente nas instalaes avcolas
Transmisso vertical atravs do ovo semelhana da
Salmonel la . Estirpes muito patognicas e invasivas.
Em pintos sintomas muito idnticos aos das infeces porSalmonella
Escherichia coli
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Sintomatologia
Pintos-Onfalite
-Prostrao e pouca viabilidade
-Desidratao e morte
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Aves adultas
-Prostrao-Cianose dos barbilhes-Cabea inchada-Mortalidade mais ou
menos elevada
Sintomatologia
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Leses Pintos
-Onfalites com percardite, aerosaculite
e perihepatite-Algumas vezes artrites
Aves adultas-Aerosaculite , perihepatite e pericardite
fibrinosas-Enterite-Salpingites-Em casos crnicos pode aparecer
coligranuloma
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Patogenia Em pintos
- Onfalites
- A contaminao fecal dos ovos a principal fonte de infeco
- 0,5 a 6% dos ovos de reprodutoras normais contm E.coli
-Transmisso vertical
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Patogenia
Aves adultas
- Infeco do sistema respiratrio consequente a outrasinfeces. Ex: IBV, MG etc.
- Duas horas aps infeco leses de aerosaculite
- 12 horas aps infeco septicmia com leses sistmicas
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Estrutura antignica
Antignios O- Polisacridos de parede Antignios K- Acidos polimeros da cpsula
Antignios H- Proteinas dos flagelos
Antignios
F- Fimbrias
Muitas estirpes so produtoras de toxinas: Verotoxina,LT, ST, etc.
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PrevalnciaO11
2 5 %
O15
2 5 %
O2 0
2 5 %
O5 3
2 5 %
O1
2,0%
O2
6,8% O5
6,8%
O78
41,2%
O103
2,0%
N/T
31,8%
outros
2,7%
O88
6,8%
Frequncias relativas dos serogrupos identificados de acordo com o antignio O, para asestirpes de Escherichia coliisoladas.
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Sensibilidade aos antibiticos
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Neom
icin
Enro
floxa
cin
Tetra
ciclina
Doxic
ilina
Trim
etro
pim
xSulf
Ampic
ilina
Apra
mic
ina
c.N
alid
xico
c.P
ipem
dic
c.O
xoln
co
Colis
tina
Amox
icilin
Amox
icilin
a+c
.Cla
Percentage
Sensvel
Med. Sensvel
Resistente
Comparao entre a percentagem de E.colisensveis e resistentes a antibiticos disponveis parauso teraputico em avicultura. O estudo foi realizado no laboratrio da Controlvet (no publicado)com 998 estirpes, entre os anos de 2001 e 2004.
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Concluses
E.colipossui multiplicidade antignica E.colipossui vrios factores de virulncia
omnipresente na natureza
Desenvolve facilmente factores de resistncia
Vrias estirpes num s caso promove seleco
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Estratgias de Controlo Vacinao: - Autovacinas em animais de ciclo produtivo longo.
(Poedeiras e reprodutoras)
Maneio: - Densidades- Ventilao dos pavilhes
- Fagoterapia
- Controlar outras doenas respiratrias tais como IBV e MG
- Cuidados na aplicao de vacinas com agentes que se multiplicamno sistema respioratrio. IBV, ND, TRT etc
- Cuidados de higiene em geral
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Mycoplasma gallisepticum
ETIOLOGIA
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Etiologia
Os micoplasmas so os mais pequenos organismos que podem
sobreviver fora de um hospedeiro H pelo menos 23 diferentes espcies em aves
A mais importante o M.gallisepticum
No possuem parede protectora
Podem ser intracelulares
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Etiologia
Outras caractersticas
Muito frgeis
Facilmente destrudos pelos desinfectantes, calor, sol, etc
S viveis no ambiente por trs dias S sensveis a certo tipo de inibidores microbianos
(macrlidos)
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Epidemiologia
Pode infectar todas as aves domsticas
Infecta aves selvagens incluindo as designadas como song birds
Mais frequente em poedeiras comerciais
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Epidemiologia-Transmisso Transmisso ovrica- colonizao dos ovrios e oviducto na fase
aguda da doena.
Transmisso na incubadora
Transmisso dentro do bando-atravs das secreces nasais dosanimais infectados e com sintomatologia espiratria.
Transmisso entre bandos - Trabalhadores
- Aves selvagens
- Aerosois infectados
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Sintomatologia Sintomatologia respiratria mais ou menos intensa dependendo das
aves e grau de patogenicidade da estirpe.
.Espirros.Corrimento nasal
.Conjuntivite
.Sintomas mais intensos em broilers epoedeiras.
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Leses.Pouco provvel casos de M.G. puro.
- Traquete
- Opacidade e espessamento dos sacos areos
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Tratamento Tratamento com macrlidos
Reprodutoras - Tratamento contnuo
- Tratamento pulstil
Objectivo: interromper a transmisso ovrica
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Diagnstico Sorologia
Aglutinao rpida
ELISA Interpretao- Positivos inespecficos
Isolamento bacteriolgico
- Fastidioso e pouco utilizado
PCR
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Controlo Biossegurana:
Sistemas tudo dentro tudo fora
Lavagem e desinfeco dos pavilhes
Obteno de aves livres de MG e sorolgicamente
negativas
Controle dos trabalhadores: Calado, Roupa
Outras
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Controlo
Controle sorolgico sempre que haja sintomatologia respiratria
Vacinao : Vacinas inactivadas
Vacinas vivas atenuadas
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Doenas respiratrias-Situao em Portugal-