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Ano XXI N. 4.881 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 5/9/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Gustavo Nassif Gustavo Nassif Breno Pataro Gustavo Nassif PBH atinge meta, reduz consumo de água e economiza 147 milhões de litros Conscientização dos servidores e medidas expressivas de redução do consumo foram essenciais para obtenção do resultado Por meio de ações práticas e de conscientização coordena- das pela Defesa Civil do Municí- pio, a Prefeitura de Belo Horizon- te reduziu em 32,65%, no mês de junho, o consumo total de água em seus equipamentos públicos. E as iniciativas surtiram resultado expressivo: 147 milhões de litros foram economizados de feverei- ro a junho deste ano, volume que daria para abastecer uma cidade de 30 mil habitantes por 29 dias. A redução do consumo superou a meta de 30% de economia, es- tipulada pelo Executivo em mar- ço, quando também foi criado o Grupo Executivo para Uso Susten- tável da Água (Geusa). O Geusa estipulou medidas de economia considerando a crise de disponi- bilidade de água nos reservatórios que abastecem a capital e elabo- rou um plano estratégico de con- tingência, com três pontos focais: o consumo dos servidores durante sua permanência no interior dos próprios, o volume utilizado pa- ra a manutenção das vias, praças, canteiros, fontes, etc. e, por fim, o consumo dos responsáveis pela conservação dos prédios da PBH. Captação de água de chu- va ou de nascentes, diminuição da vazão das torneiras e descar- gas, maior espaçamento entre os aspersores que regam os canteiros e jardins e o monitoramento se- manal do consumo registrado nos hidrômetros foram algumas medi- das que contribuíram para o re- sultado. A conscientização dos servidores, no entanto, foi funda- mental. “O sucesso dessas ações se deu pelo envolvimento de to- dos os servidores das regionais, secretarias e autarquias da Prefei- tura”, ressaltou o coronel Alexan- dre Lucas, coordenador municipal da Defesa Civil. Adesivos, folders e cartazes foram espalhados nos diversos órgãos que compõem a Prefeitura, como centros de saú- de, escolas municipais e parques, com o objetivo de alertar todos os funcionários públicos sobre a ameaça da falta d’água. Com o despertar para uma nova realidade, medidas alterna- tivas começaram a aparecer. No fim do ano passado, foi desco- berta uma mina d’água na área de desembarque da Rodoviária. A nascente gera cerca de 10 mil li- tros de água por dia, usados para a irrigação dos jardins e limpeza de todas as áreas do terminal. Em média, eram gastos R$ 110 mil por mês com água e esgoto. Com a utilização alternativa dessa água, que não é potável, a conta baixou para R$ 65 mil mensais. Uma re- dução de 33% no consumo. Nos parques municipais, houve expressiva redução na con- ta de água: 50,11% a menos do consumo foi registrado na conta de abril deste ano, quando comparado com as médias mensais dos anos de 2013 e 2014. Foram implantadas mudanças e adaptações significati- vas nas rotinas dos parques, como substituição de hidrômetros, altera- ções no sistema de molhagem, con- sertos de torneiras e válvulas defei- tuosas. Além disso, foram ministra- das palestras sobre uso sustentável da água para funcionários, permis- sionários e demais entidades que utilizam as dependências dos par- ques; eliminados pontos de vaza- mentos nas redes de distribuição e sanitários; substituída a água da Co- pasa por água de poço artesiano para abastecimento de caminhões- -pipa e instalados redutores de va- zão nas torneiras. No Centro de Saúde Erme- linda, na região Noroeste, o encar- regado de Zoonoses, Pedro Laza- reno, e o agente de combate a en- demias, José Maria da Silva, cria- ram uma forma de armazenar a água. Com apoio de moradores do bairro, que disponibilizaram uma caixa d’água para o centro de saú- de, os dois usaram canos para co- nectar a calha com o reservatório, de forma a armazenar e reutilizar a água para limpeza da unidade. “Ti- vemos uma redução de dois mil li- tros de água. Esperamos, até o fim do ano, contar com mais três cai- xas d’água”, diz Pedro Lazareno. José Maria da Silva contribuiu com a ideia e ainda virou exemplo pa- ra os moradores da região. “Assim que terminamos a caixa d’água aqui no centro, os vizinhos já pe- diram minha ajuda para fazer o mesmo em suas residências. Espe- ro que possamos inspirar mais pes- soas ainda”, disse. Economizar água virou regra também no Jardim Botânico e no Aquário, localizados na Fundação Zoo-Botânica, na Pampulha. No Jardim Botânico, a água dos lagos que antes era descartada começou a ser reaproveitada para diversos fins. As mudas arbóreas que antes eram irrigadas por aspersão, agora são regadas por gotejamento. No Aquário, as plantas são irrigadas com água de um poço artesiano e garrafas com areia foram inseridas nas caixas das descargas para dimi- nuir o volume de água utilizada. A gestão para o uso susten- tável da água continuará sendo exercida no âmbito da PBH, com monitoramento permanente, com o objetivo de manter, nos próxi- mos meses, a meta alcançada no mês de junho 2015. Na Fundação Zoo-Botânica, a água dos lagos que antes era descartada começou a ser reaproveitada para diversos fins Políticas ambientais BH possui aproximadamente 480 mil árvores. Neste número, constam as 54 mil plantadas pela Prefeitura nos últimos 3 anos. Essa ação garante a manutenção de áreas permeáveis nos períodos chuvosos. “Sabemos da impor- tância de áreas verdes para a permeabilidade do solo. Temos o compromisso com a manutenção dessas áreas pertencentes ao município para melhorar a qualidade do ar, além de contribuir para o equilíbrio da natureza diante das mudanças climáticas”, salientou o vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros. Por meio do Selo BH Sustentável, empreendimentos da capital que reduzem o consumo de água e energia e fazem a gestão ambiental correta dos resíduos sólidos recebem uma certificação. Há Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), por exemplo, que seguem esse padrão. Desde a concepção do projeto até a construção e o funcionamento, as mais novas Umeis construídas foram planejadas para economizar água e energia elétrica e adotar a coleta seletiva de resíduos. As torneiras são aeradas, as válvulas de descarga possuem regulagem de vazão e as áreas externas são permeáveis. A economia de água chega a 34,75% em relação aos sistemas convencionais. Para economizar energia, as Umeis são equipadas com aparelhos certificados com o selo Procel A, possuem aquecedor solar e lâmpadas fluorescentes. As construções privilegiam a iluminação e a ventilação naturais, o que gera uma economia de 28,5%. Das 110 Umeis existentes hoje na cidade, 42 são sustentáveis. As novas Umeis foram planejadas para economizar água e energia elétrica e ações realizadas resultam em uma economia de 34,75% Diminuição de vazão de torneiras e descargas e espaçamento entre aspersores que regam canteiros e jardins foram algumas das ações tomadas dom 4881.indd 1 04/09/2015 18:14:00

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.881 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 5/9/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

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PBH atinge meta, reduz consumo de água e economiza 147 milhões de litros

Conscientização dos servidores e medidas expressivas de redução do consumo foram essenciais para obtenção do resultado

Por meio de ações práticas e de conscientização coordena-das pela Defesa Civil do Municí-pio, a Prefeitura de Belo Horizon-te reduziu em 32,65%, no mês de junho, o consumo total de água em seus equipamentos públicos. E as iniciativas surtiram resultado expressivo: 147 milhões de litros foram economizados de feverei-ro a junho deste ano, volume que daria para abastecer uma cidade de 30 mil habitantes por 29 dias. A redução do consumo superou a meta de 30% de economia, es-tipulada pelo Executivo em mar-ço, quando também foi criado o Grupo Executivo para Uso Susten-tável da Água (Geusa). O Geusa estipulou medidas de economia considerando a crise de disponi-bilidade de água nos reservatórios que abastecem a capital e elabo-rou um plano estratégico de con-tingência, com três pontos focais: o consumo dos servidores durante sua permanência no interior dos próprios, o volume utilizado pa-ra a manutenção das vias, praças, canteiros, fontes, etc. e, por fim, o consumo dos responsáveis pela conservação dos prédios da PBH.

Captação de água de chu-va ou de nascentes, diminuição da vazão das torneiras e descar-gas, maior espaçamento entre os aspersores que regam os canteiros e jardins e o monitoramento se-manal do consumo registrado nos hidrômetros foram algumas medi-das que contribuíram para o re-sultado. A conscientização dos

servidores, no entanto, foi funda-mental. “O sucesso dessas ações se deu pelo envolvimento de to-dos os servidores das regionais, secretarias e autarquias da Prefei-tura”, ressaltou o coronel Alexan-dre Lucas, coordenador municipal da Defesa Civil. Adesivos, folders e cartazes foram espalhados nos diversos órgãos que compõem a Prefeitura, como centros de saú-de, escolas municipais e parques, com o objetivo de alertar todos os funcionários públicos sobre a ameaça da falta d’água.

Com o despertar para uma nova realidade, medidas alterna-tivas começaram a aparecer. No fim do ano passado, foi desco-berta uma mina d’água na área de desembarque da Rodoviária. A nascente gera cerca de 10 mil li-tros de água por dia, usados para a irrigação dos jardins e limpeza de todas as áreas do terminal. Em média, eram gastos R$ 110 mil por mês com água e esgoto. Com a utilização alternativa dessa água, que não é potável, a conta baixou para R$ 65 mil mensais. Uma re-dução de 33% no consumo.

Nos parques municipais, houve expressiva redução na con-ta de água: 50,11% a menos do consumo foi registrado na conta de abril deste ano, quando comparado com as médias mensais dos anos de 2013 e 2014. Foram implantadas mudanças e adaptações significati-vas nas rotinas dos parques, como substituição de hidrômetros, altera-ções no sistema de molhagem, con-

sertos de torneiras e válvulas defei-tuosas. Além disso, foram ministra-das palestras sobre uso sustentável da água para funcionários, permis-sionários e demais entidades que utilizam as dependências dos par-ques; eliminados pontos de vaza-mentos nas redes de distribuição e sanitários; substituída a água da Co-pasa por água de poço artesiano para abastecimento de caminhões--pipa e instalados redutores de va-zão nas torneiras.

No Centro de Saúde Erme-linda, na região Noroeste, o encar-regado de Zoonoses, Pedro Laza-reno, e o agente de combate a en-demias, José Maria da Silva, cria-ram uma forma de armazenar a água. Com apoio de moradores do bairro, que disponibilizaram uma caixa d’água para o centro de saú-de, os dois usaram canos para co-nectar a calha com o reservatório, de forma a armazenar e reutilizar a água para limpeza da unidade. “Ti-vemos uma redução de dois mil li-tros de água. Esperamos, até o fim do ano, contar com mais três cai-xas d’água”, diz Pedro Lazareno. José Maria da Silva contribuiu com a ideia e ainda virou exemplo pa-ra os moradores da região. “Assim que terminamos a caixa d’água aqui no centro, os vizinhos já pe-diram minha ajuda para fazer o mesmo em suas residências. Espe-ro que possamos inspirar mais pes-soas ainda”, disse.

Economizar água virou regra também no Jardim Botânico e no Aquário, localizados na Fundação Zoo-Botânica, na Pampulha. No Jardim Botânico, a água dos lagos que antes era descartada começou a ser reaproveitada para diversos fins. As mudas arbóreas que antes eram irrigadas por aspersão, agora são regadas por gotejamento. No Aquário, as plantas são irrigadas com água de um poço artesiano e garrafas com areia foram inseridas nas caixas das descargas para dimi-

nuir o volume de água utilizada. A gestão para o uso susten-

tável da água continuará sendo exercida no âmbito da PBH, com

monitoramento permanente, com o objetivo de manter, nos próxi-mos meses, a meta alcançada no mês de junho 2015.

Na Fundação Zoo-Botânica, a água dos lagos que antes era descartada começou a ser reaproveitada para diversos fins

Políticas ambientaisBH possui aproximadamente 480 mil árvores. Neste número, constam

as 54 mil plantadas pela Prefeitura nos últimos 3 anos. Essa ação garante a manutenção de áreas permeáveis nos períodos chuvosos. “Sabemos da impor-tância de áreas verdes para a permeabilidade do solo. Temos o compromisso com a manutenção dessas áreas pertencentes ao município para melhorar a qualidade do ar, além de contribuir para o equilíbrio da natureza diante das mudanças climáticas”, salientou o vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros.

Por meio do Selo BH Sustentável, empreendimentos da capital que reduzem o consumo de água e energia e fazem a gestão ambiental correta dos resíduos sólidos recebem uma certificação. Há Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), por exemplo, que seguem esse padrão. Desde a concepção do projeto até a construção e o funcionamento, as mais novas Umeis construídas foram planejadas para economizar água e energia elétrica e adotar a coleta seletiva de resíduos. As torneiras são aeradas, as válvulas de descarga possuem regulagem de vazão e as áreas externas são permeáveis. A economia de água chega a 34,75% em relação aos sistemas convencionais. Para economizar energia, as Umeis são equipadas com aparelhos certificados com o selo Procel A, possuem aquecedor solar e lâmpadas fluorescentes. As construções privilegiam a iluminação e a ventilação naturais, o que gera uma economia de 28,5%. Das 110 Umeis existentes hoje na cidade, 42 são sustentáveis.

As novas Umeis foram planejadas para economizar água e energia elétrica e ações realizadas resultam em uma economia de 34,75%

Diminuição de vazão de torneiras e descargas e espaçamento entre aspersores que regam canteiros e jardins foram algumas das ações tomadas

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BELO HORIZONTESábado, 5 de setembro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Plano Municipal de Cultura é aprovado na Câmara

Confira as vagas de cursos e empregos oferecidas nos postos municipais do Sine

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte oferece nos postos mu-nicipais do Sistema Nacional de Emprego diversas opções de emprego e cursos. Nesta semana, entre as vagas para quem tem experiência estão as de confeiteiro, gerente de departamento pessoal, mecânico, sushiman, técnico de enfermagem do trabalho, polidor de auto-móveis e técnico em segurança do trabalho. Para quem não tem experiência, algumas opções são as de fiscal de loja, ascensorista e operador de telemarketing ativo e receptivo.

Também estão disponíveis nos postos municipais do Sine vagas para diversos cursos, oferecidos por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Entre os cursos estão os de Ajustador Mecânico, Lubrificador Industrial, Instalador e Reparador de Linhas de Telecomunicação, Instalador e Reparador de Fibras Óticas, Operador de Fresadora com Comando Numérico Computadorizado e Agente de Inclusão Digital em Centros Públicos de Acesso à Internet, entre outros.

Como as vagas podem ser preenchidas a qualquer mo-mento, os interessados deverão comparecer o quanto antes a um dos três postos municipais, para se cadastrarem e candidatarem às vagas, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine:• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição dos

cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhoremprego.

A Câmara Municipal de Be-lo Horizonte aprovou nesta sema-na, por unanimidade, o projeto de autoria da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, que cria o Plano Municipal de Cultura. A lei 1501/2015 é válida para o decê-nio 2015/2025.

O Plano Municipal de Cul-tura (PMC) estabelece uma no-va relação entre sociedade e go-verno no âmbito da cultura. Sua principal função é criar um am-

biente favorável para o desenvol-vimento de políticas consistentes e priorizar aspectos a serem con-duzidos pelo órgão gestor de cul-tura em cooperação com a socie-dade civil. O plano define metas e ações para um período de dez anos e possibilita o acompanha-mento por parte dos gestores e da sociedade civil.

De acordo com o presiden-te da Fundação Municipal de Cul-tura, Leônidas Oliveira, as metas e ações reunidas no PMC refletem o

esforço dos cidadãos, dos setores artísticos culturais, das manifesta-ções das culturas populares e tra-dicionais e do poder público mu-nicipal para manter o debate so-bre o desenvolvimento e a susten-tabilidade da cultura em Belo Ho-rizonte.

O PMC estabelece meca-nismos de gestão, financiamento, participação e controle social so-bre as políticas de cultura. Tam-bém representa o compromisso da Fundação Municipal de Cultu-

ra com os cidadãos e todos os se-tores artísticos e culturais para o incentivo, a valorização e o de-senvolvimento criativo, econô-mico e sustentável da cultura. O Plano Municipal de Cultura con-tribuirá para fortalecer e ampliar os direitos culturais do cidadão, incorporando-o às pautas ge-rais da sociedade e também pa-ra que a cultura seja reconheci-da como o 4° Pilar de Desenvol-vimento Sustentável das Socieda-des, esforços coincidentes com a

revisão da Agenda 21 da Cultura em que Belo Horizonte, no ano de 2014, foi escolhida como ci-dade piloto.

Evento como o Dançando no Parque confirmou o fato de que os parques municipais são espaços que podem receber uma grande diversidade de atividades

Projeto é itinerante e a proposta é levar outras edições para diferentes parques municipais

Convidados e frequentadores do parque participaram das atividades

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Arte

Dançando no Parque leva a cultura do forró para parques e espaços públicos de BH

A primeira edição do Dan-çando no Parque, realizado no Parque das Mangabeiras em agos-to, foi sucesso de público. Criado pelo grupo Forró Arte, composto pelos professores de dança Breno

se o professor Jefferson Eustáquio. A proposta é que sejam realizadas outras edições em diferentes par-ques municipais.

O parque Localizado ao pé da Ser-

ra do Curral, patrimônio cultural de Belo Horizonte, o Parque das Mangabeiras, projetado pelo pai-sagista Roberto Burle Marx, con-serva em sua área, de 2,4 milhões de m2, 59 nascentes do Córrego da Serra, que integra a Bacia do Rio São Francisco. O contato com a vegetação nativa é um dos prin-

cipais atrativos, sendo representa-da por áreas de cerrado e de ma-ta atlântica. Árvores como o bar-batimão, a candeia, a caviúna, a guabiroba, o murici e o pau-san-to são comuns nas áreas de Cerra-do. A mata atlântica está presente nos fundos de vale e encostas ad-jacentes, onde os solos são mais profundos e ricos em nutrientes. Entre as árvores típicas, copaíba, guanandi, jacarandá, jequitibá, pau-jacaré e a quaresmeira estão no local. O local também possui rotas de visitação para diferentes tipos de atividades.

O parque fica aberto de ter-ça-feira a domingo, das 8h às 18, sendo a entrada permitida até às 17h. As entradas são pela Aveni-da José do Patrocínio Pontes, 580, bairro Mangabeiras, pela Praça Cidade do Porto, 100, Serra, e pe-la Rua Caraça, 900, Serra.

Marques, Diego Porfírio, Jefferson Eustáquio e Vitor Hugo, o projeto foi idealizado para ser desenvol-vido de forma itinerante, levando a cultura da dança, mais precisa-mente do forró pé-de-serra, para

os parques e espaços públicos de BH, de grande circulação popu-lar. “Eventos como este mostram a grande diversidade de atividades que são possíveis de ser realizadas nos parques municipais. A dança, ao ar livre e com um belo cartão postal ao fundo, torna-se ainda mais prazerosa”, destacou Karine Paiva, presidente da Fundação de Parques Municipais (FPM).

Segundo os organizadores, mais de 300 pessoas participa-ram da atividade, entre convida-dos e frequentadores do parque, superando a expectativa dos orga-nizadores. “O evento foi um su-cesso. Esperávamos aproximada-mente 80 pessoas e o número foi bem maior. Isso deixa claro que a população da cidade tem inte-resse na dança como lazer”, dis-

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BELO HORIZONTESábado, 5 de setembro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Escola do bairro Pompéia ganha sala de jogos

Fórum Família-Escola reúne comunidade escolar da região Nordeste

Inscrições para vagas nas Umeis em 2016 estão

abertas até o dia 11Estão abertas até sexta, dia 11, as inscrições para vagas

nas Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) para o ano que vem. Podem ser inscritas crianças de até 3 anos, nasci-das até 1º de abril 2012, e que sejam residentes na capital mi-neira. As inscrições podem ser feitas das 7h às 17h, na Umei de interesse da família.

A inscrição pode ser feita pelo pai, mãe ou responsável pela criança, que deve apresentar original e cópia do compro-vante de residência (preferencialmente conta de luz) recente, certidão de nascimento da criança, comprovante de endereço do local de trabalho do responsável (caso opte por concorrer a uma vaga perto do trabalho), cartão de vacina e cartão do pro-grama Bolsa Família, quando possuir.

Para crianças que estiverem sob medida protetiva deve ser apresentado documento original ou cópia simples emitida por autoridade competente que comprove esta condição. Para crianças com deficiência é necessário apresentar laudo médico.

As vagas serão distribuídas de acordo com critérios defini-dos pela Prefeitura de Belo Horizonte. A matrícula é compulsó-ria para crianças com deficiência ou sob medida protetiva. Se-tenta por cento das vagas são preenchidas, por ordem de classi-ficação, pelas crianças de famílias em situação de vulnerabilida-de social e 10% por meio de sorteio entre as famílias cujo ende-reço de residência ou do trabalho dos pais estiver no raio de até um quilômetro da unidade. As 20% restantes são preenchidas por sorteio público, do qual participam todas as crianças não in-cluídas nos critérios anteriores.

As inscrições feitas para um ano não são válidas para os anos posteriores. Portanto, caso uma criança não obtenha a va-ga ao longo do ano de 2016, seus responsáveis deverão efetu-ar uma nova inscrição para o ano de 2017, em período a ser di-vulgado posteriormente.

Encontro reuniu alunos e pais de 17 escolas da região e serviu para a apresentação do Plano de Segurança e Convivência Escolar da PBH

Inscrições podem ser feitas na Umei de preferência da família

A Prefeitura de Belo Hori-zotne, por meio da Gerência de Educação da Regional Nordes-

te, promoveu no final de agosto o Fórum Família-Escola. Com o te-ma “Família e Escola: juntos na

construção de uma escola mais humana”, o encontro reuniu alu-nos, pais e comunidade escolar de 17 escolas municipais na qua-dra do Centro de Apoio Comuni-tário (CAC) São Paulo. O fórum teve como objetivo debater ações que permitam a melhoria do cli-ma escolar e aprimorem as condi-ções de aprendizagem dos alunos. Na oportunidade, foi apresentado o Plano de Segurança e Convi-vência Escolar da PBH. Os deba-tes, que também contaram com a presença de alunos do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), foram mediados pela edu-cadora Rebeca Cristina Nunes, da Secretaria Municipal de Edu-cação. Antes dos debates, o even-to contou com apresentações de taekwondo, música e coral feitas pelos alunos da Escola Municipal Agenor Alves de Carvalho.

Alunos da Escola Municipal Agenor Alves de Carvalho promoveram apresentações artísticas durante o evento

Foi inaugurada em agosto a sala de jogos da Escola Munici-pal São Rafael (Rua Coronel Otá-vio Diniz, s/nº, bairro Pompéia). A montagem do espaço faz parte do Plano de Melhoria da Aprendiza-gem (PMA) e vai ser utilizado por todos os alunos, tanto do ensino formal como os da Escola Integra-da e os das turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Foram adquiridos vários jogos pedagógi-cos, matemáticos e de estratégia que serão usados como uma fer-ramenta de trabalho, com o ob-jetivo de melhorar as habilidades dos alunos.

Dentro da proposta da Se-cretaria Municipal de Educação (Smed) de implantar o PMA, a es-cola vem desenvolvendo várias ações durante o ano. Além da sa-la de jogos, a unidade criou a cor-rida da leitura, quando os alunos se posicionam em uma “pista” e alcançam melhores posições no ranking à medida que aprimoram a capacidade da leitura. Outra atividade é a Feirinha de Trocas, projeto que desenvolve concei-tos matemáticos. Nele, os alunos recebem uma moeda, cujo valor depende da atividade desenvolvi-da e usam esse dinheiro para tro-car por objetos expostos na feira.

A inauguração da sala de jo-gos contou com um representante de cada turma da escola, além de

professores, membros da direção e representantes da Gerência Regio-nal de Educação Leste. Os alunos conheceram o espaço, as regras para participar e vivenciaram um pouco de tudo que vão usufruir.

Segundo a diretora da uni-dade, Noara Resende, foi feito um perfil pedagógico de cada criança e um catálogo de todos os jogos, com o objetivo de cada um. “O professor usa este material e faz uma adequação para cada aluno. O objetivo é aprender brincando, de forma feliz. A sala é uma ação pedagógica que reflete na apren-dizagem”, disse. Para que os pro-fessores façam uso é preciso apre-

sentar um projeto e agendar ho-rário. Todo o trabalho terá a tute-laria da coordenação pedagógica.

Melhorias“A relação dos alunos com

os professores e os demais profis-sionais da escola melhorou muito. Hoje, a assembleia de pais, que antes contava com poucos re-presentantes, reúne cerca de 140 pessoas. A escola está mais dinâ-mica e temos desenvolvido várias atividades, como gincana e tea-tro”, disse a diretora. Será reali-zado em breve um concurso en-tre os alunos para escolher o no-me da sala.

Ana Carolina Esteves, de 8 anos, aluna do segundo ano do 1º Ciclo, gostou da sala. ”Esta é a sala mais linda de todas. Com os jogos vou aprender cada vez mais”, disse. A aluna Samira Apa-recida Magalhães, de 11 anos, do

6º ano do segundo ciclo, ressal-tou que os alunos devem ajudar a preservar. “Foi uma surpresa mui-to legal esse espaço. Quero aju-dar a cuidar do espaço, não vou deixar nenhum colega meu estra-gar”, afirmou.

Segundo a diretoria da escola, a sala de jogos é uma ação pedagógica, que reflete na aprendizagem dos alunos

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTESábado, 5 de setembro de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(2ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 20,77

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,69

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,89

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,04

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,04

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,48

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,79

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,22

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,39

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,71

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,53

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,22

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,77

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,48

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 47,21

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,75 14,50 48,72 11,07

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,19

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,72

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 104,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,36

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Agosto de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 521,03(29)

1140,00(10)

891,42(53)

1551,90(84)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 790,06(294)

1072,37(318)

1236,56(362)

2006,99(156)

3 Quartos e 1 banheiro 944,62(119)

1159,85(135)

1391,38(123)

1840,52(58)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1343,09(136)

1454,19(320)

1693,96(459)

2370,54(241)

4 Quartos e até 2 banheiros 2006,25(8)

1540,91(11)

2245,45(44)

2802,60(50)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1800,00(4)

2297,50(20)

2737,94(63)

4529,91(114)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 532,00(30)

662,78(18)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 673,68(19)

794,55(11)

-(3)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(3)

737,50(4)

-(1)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 860,15(68)

1069,35(31)

1446,67(15)

-(3)

3 Quartos e 1 banheiro 1162,82(39)

1704,00(15)

1662,50(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1527,59(29)

2241,62(34)

3325,00(30)

6410,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros 1946,88(16)

2162,50(8)

5550,00(4)

5900,00(7)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3831,25(16)

4871,43(7)

4902,76(29)

9373,04(56)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - julho de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,22 -0,02

Arroz 3,00 kg 7,49 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 24,96 0,71

Batata inglesa 6,00 kg 15,96 -1,73

Café moído 0,60 kg 8,27 -0,05

Chã de dentro 6,00 kg 122,58 -0,76

Farinha de trigo 1,50 kg 4,19 -0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 19,53 -0,29

Leite pasteurizado 7,50 l 20,18 0,00

Manteiga 750,00 g 16,24 0,07

Óleo de soja 1,00 un 2,88 -0,02

Pão francês 6,00 kg 64,98 0,10

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,31 -0,92

Custo da Cesta Básica(*) – Agosto de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,85 3,53 2,72

Aquisição de veículos (1) 1,83 2,76 2,03

Automóveis Novos montadoras 0,94 2,04 1,51

Automóveis Usados multimarcas 1,61 3,11 2,12

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,27 11,49 6,67

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,41 18,03 14,54

Cheque especial (1) (2) 9,90 16,24 12,14

Comércio Eletrônico 0,59 2,29 1,58

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,07 1,68 1,16

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,07 0,67 0,52

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,93 3,65 2,23

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,48 3,93 2,90

Crédito pessoal consignado público (1) 1,79 2,36 1,93

Crédito pessoal não consignado (1) 3,52 6,42 4,98

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,91 0,97 0,95

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,71 3,91 3,18

Capital de Giro (1) 1,36 3,36 2,39

Conta Garantida (1) 1,76 4,96 3,04

Desconto de Duplicatas (1) 1,38 3,09 2,61

Captação

CDB 30 dias (4) 0,99

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,88

Fundos de Curto Prazo 0,65 1,02 0,84

Fundos de Longo Prazo 0,90 1,03 0,96

Poupança (1) 0,69

Taxa SELIC (1) 1,12

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Agosto de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M

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BELO HORIZONTESábado, 5 de setembro de 2015 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Belotur capacita taxistas sobre história, cultura e curiosidades de Belo Horizonte

Rodada de Estudos Metropolitanos proporciona debates sobre o Estatuto da Metrópole

Taxistas elogiaram a capacitação e receberam informações sobre diversos atrativos turísticos da capital

Encontro foi um importante espaço de construção participativa e integração entre as cidades

Com o intuito de propor-cionar um diálogo participativo entre gestores públicos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, sociedade civil e iniciativa priva-da, a Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Secretaria Muni-cipal de Planejamento, Orçamen-to e Informação (SMPL) e de sua adjunta de Planejamento e Ges-tão (SMAPL), realizou em agosto a 1ª Rodada de Estudos Metropoli-tanos. O evento, que foi realizado no Museu Histórico Abílio Barre-to, no bairro Cidade Jardim, abor-dou o Estatuto da Metrópole co-mo marco legal, seu contexto his-tórico e o avanço como instru-mento de planejamento e gestão.

O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e In-formação, Thiago Grego, ressaltou a importância do evento como es-paço de construção participati-va e integração entre as cidades. Coordenada pelo secretário mu-nicipal adjunto de Planejamento e Gestão, Sidnei Bispo, a progra-mação foi iniciada com um painel que teve como tema “Estatuto da

Metrópole – Marco legal, contex-to histórico e avanços como ins-trumento de gestão”, comandan-do pela gerente de Planejamen-to do Desenvolvimento Metropo-litano, Adriana Giroletti, que fez uma apresentação de caráter in-formativo e conceitual do conteú-do do Estatuto da Metrópole e de sua correlação com os instrumen-tos existentes na região metropo-litana.

Na segunda palestra, a dou-tora em Direito Administrati-vo Marinella Machado Araújo fa-lou sobre a relação entre o Esta-tuto da Metrópole e o conjunto normativo, correlacionando-os ao planejamento metropolitano bra-sileiro. O terceiro palestrante foi o professor e pesquisador Rober-to Luís de Melo Monte-Mor, que

falou sobre a importância do Es-tatuto da Metrópole na evolução do planejamento metropolitano no Estado de Minas Gerais e suas contribuições para a atuação fren-te ao dinamismo das áreas metro-politanas.

O tema do segundo painel foi “O Estatuto da Metrópole e a RMBH – seus diversos enfoques”, do qual participaram Flávia Mou-rão, diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Me-tropolitana de Belo Horizonte, Jo-sé Abílio Bello, arquiteto urbanista e assessor da Presidência do Crea--MG, Frederico Aburachid, presi-dente do Conselho de Assuntos Metropolitanos, e Marta Larcher, promotora de Justiça e coordena-dora estadual de Habitação e Ur-banismo.

“Foi um encontro impor-tante para avaliar a repercussão do Estatuto da Metrópole na ges-tão das regiões metropolitanas de Minas Gerais”, disse José Abí-lio Bello, que representou a so-ciedade civil como debatedor. “O evento foi uma oportunidade pa-ra que diferentes setores da socie-dade pudessem expor seus enten-dimentos sobre o estatuto e con-ciliar interpretações”, comentou Frederico Aburachid. “Discutir as relações nos limites dos municí-pios é de suma importância para a boa gestão nos territórios”, des-tacou Cláudio Sampaio, secretário regional de Venda Nova.

As rodadas terão continui-dade com vários outros temas, co-mo “Governança e Governança Interfederativa: mecanismos para impulsionar resultados na gestão pública” e “Desafios e soluções para as políticas públicas”.

Com o tema “História, atra-tivos e novos roteiros turísticos de Belo Horizonte”, a Belotur pro-moveu no início desta semana um curso de capacitação turística pa-ra 31 taxistas da capital. O curso foi ministrado pela assessora da Di-retoria de Marketing, Neuma Hor-ta, que apresentou informações so-

bre atrativos turísticos de Belo Ho-rizonte como o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Mercado Central, a Praça do Papa e o Mi-rante do Bairro Mangabeiras, além de dados gerais sobre cultura, ar-tes e gastronomia. A assessora des-tacou a importância do bom aten-dimento na recepção dos visitantes

em um destino turístico. “Os taxis-tas lidam diretamente com os tu-ristas, portanto é importante que eles estejam bem preparados tan-to para a condução quanto para a orientação cultural e turística sobre a cidade”, destacou.

O taxista Ivo Ferreira, que circula por Belo Horizonte dia-

riamente há 10 anos, afirma que ações de capacitação têm impac-to direto no trabalho dos profis-sionais. “O curso é inteiramen-te válido e deveria se tornar obri-gatório para os motoristas que tra-fegam pela capital todos os dias. É interessante descobrir e apren-der sobre a riqueza da cidade e conhecer os edifícios históricos, as praças e os parques. São mui-tas curiosidades que às vezes pas-sam despercebidas diante de nos-

sos olhos, na correria do dia a dia”, disse.

Um dos destaques do trei-namento foi a candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade. A Belotur é par-ceira nas ações de sensibilização da candidatura, na propagação de informações aos turistas e mora-dores da cidade.

A capacitação para os taxis-tas da capital contou com o apoio da cooperativa VIP T á xi. Nes-te ano, a Belotur já capacitou 90 prestadores de serviços turísticos, como recepcionistas, mensagei-ros e profissionais da rede hotelei-ra. Ainda para 2015 estão previs-tos cursos para guias de turismo e agências de receptivo.

Servidores do BH Resolve participam de treinamento sobre prevenção e combate a incêndio

Servidores da Central de Atendimento BH Resolve, loca-lizada na Avenida Santos Dumont, 363, no Centro, participa-ram em agosto de um treinamento sobre Técnicas de Prevenção e Combate a Incêndio (TPCI). No total, 38 pessoas participaram da parte teórica, no próprio local de trabalho, e de aulas práticas, ministradas no Parque Municipal. A proposta do curso foi aler-tar sobre a importância de prevenir o risco e informar como agir em situações do tipo. Para isso, foram abordadas técnicas de ex-tinção do fogo, inspeção e manutenção dos equipamentos, pro-cedimentos de emergência e prática com extintores de incêndio.

O treinamento foi promovido pela Gerência da Engenha-ria de Segurança do Trabalho da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos (Smarh), em parceria com as gerências de De-senvolvimento Funcional e de Coordenação Logística. O técnico em Segurança do Trabalho, Antônio Oliveira, destacou a impor-tância da capacitação. “Não basta apenas ter os equipamentos, é preciso saber utilizá-los de forma correta. Nosso foco é a preven-ção, porém caso ocorra algum sinistro nossos colegas estarão aptos para lidar com a situação”, explicou. Também contribuíram para a formação dos servidores os técnicos Érika Sampaio e Thiago Goes. Os servidores que participaram do curso de TPCI ficaram satisfei-tos com as aulas oferecidas. “Já havia o interesse nesse treinamen-to e as pessoas ficam mais seguras”, afirmou a servidora do setor de Recursos Humanos, Marcela Valadão.

Informações sobre técnicas de extinção do fogo, inspeção e manutenção dos equipamentos foram repassadas para os servidores

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BELO HORIZONTESábado, 5 de setembro de 2015Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

Mar

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Pobl

et

Secretaria de Saúde promove curso de formação de multiplicadores do programa BH pelo Parto Normal

Segunda etapa da vacinação contra o HPV começa na terça, dia 8

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), lança na terça, dia 8, a segunda etapa da vacinação contra o HPV, que previne o câncer de co-lo de útero. O lançamento será realizado no Centro de Saúde Santa Lúcia (Rua Murilo Moraes de Andrade, 125, bairro San-ta Lúcia), às 10h.

Na capital deverão ser vacinadas 48.480 meninas, de 9 a 11 anos, cumprindo o esquema vacinal que estabelece a apli-cação da segunda dose seis meses depois da primeira. O objeti-vo é atingir a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), que preconiza uma cobertura de pelo menos 80% da popula-ção do público-alvo.

Na primeira etapa de vacinação, que ocorreu entre 3 e 31 de março, foram vacinadas 35.488 adolescentes, o equiva-lente a 73,2% do público-alvo. As meninas dessa faixa de ida-de que ainda não tomaram a primeira dose podem se vacinar. Nesse caso, tomam a primeira dose agora e a segunda daqui a seis meses.

A vacina é aplicada nos 147 centros de saúde da capi-tal. É necessário apresentar documento de identidade e o car-tão de vacinação. Mulheres de 14 a 26 anos portadoras de HIV/Aids também poderão receber a vacina. É importante ressaltar a segurança da vacina e que efeitos colaterais são leves e pou-co frequentes.

Em 2014, o Ministério da Saúde iniciou a implantação da vacina HPV no Calendário Nacional de Vacinação com a in-trodução da vacina quadrivalente contra o papilomavírus hu-mano (HPV) nos SUS. Essa implantação é realizada de forma gradativa, contemplando faixas etárias específicas a cada ano. Em 2014 foram as adolescentes de 11 a 13 anos. Em 2015, está sendo feita a vacinação nas meninas de 9 a 11 anos. De 2016 em diante serão as meninas de 9 anos de idade.

Primeira etapa da formação foi voltada, principalmente, para os profissionais das unidades básicas dos Distritos Sanitários de Belo Horizonte

Formar e capacitar multi-plicadores para atuar na disse-minação de boas práticas de as-sistência à mulher e ao recém--nascido e melhorar a saúde materna e infantil em Belo Ho-rizonte. Com este objetivo, a Comissão Perinatal, da Secreta-ria Municipal de Saúde (SMSA), realizou no final de agosto um curso de formação de multipli-cadores do programa BH pelo Parto Normal. O curso foi rea-lizado no auditório da Faculda-de de Enfermagem da Univer-sidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e reuniu 63 alunos. Está prevista ainda uma segunda eta-pa da formação, em data a ser definida.

Os multiplicadores são ca-pacitados para divulgar e incen-tivar a experiência do parto co-mo uma vivência saudável e se-gura. Pela primeira vez, a forma-ção foi voltada, principalmen-te, para os profissionais das uni-dades básicas dos Distritos Sani-tários de Belo Horizonte. O cur-so reuniu estudantes de Enferma-gem, enfermeiras, doulas, obste-tras, outros profissionais de saúde e voluntários.

Doula do Ishtar (Espaço de Apoio a Gestantes de BH), Ines-sa França Malaguth acredita que cursos de formação de multipli-cadores são fundamentais para os profissionais da saúde. “Essas formações são uma chance de

mudar uma cultura de não co-nhecer as boas práticas para o parto, o nascimento e os cuida-dos com o bebê”, disse.

A formação abordou os di-versos mitos utilizados para desen-corajar as mulheres sobre o parto normal e evidenciou a violência obstétrica, como a questão do cor-te do períneo, a circular de cordão umbilical no pescoço do bebê, a dilatação, questões polêmicas co-mo o jejum, a ingestão de líquidos, o direito de a mulher poder cami-nhar, ter um acompanhante du-rante todo o período de trabalho de parto e não ser separada do be-bê, entre outros pontos. Também foram discutidas as posições e téc-nicas de alívio da dor.

Pediatra e coordenado-ra da Comissão Perinatal e dos Comitês de Prevenção de Óbito Materno e Infantil da SMSA, Sô-nia Lansky acredita que os pro-fissionais não reconhecem o que estão fazendo como violência. “A gente tem que transformar es-se cenário e dar um outro signi-ficado para a mulher, para a fa-mília e para os profissionais de saúde”, afirmou. Médico gene-ralista do Centro de Saúde Nossa Senhora de Fátima, João Márcio Gomes de Faria tem formação em obstetrícia e concorda com o po-sicionamento da Sônia. “O movi-mento pelo parto normal é uma maneira de corrigir algumas dis-torções”, disse.

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