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Ano XXI N. 4.794 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 5/5/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Suziane Fonseca Daniel Alves Daniel Alves Daniel Alves Daniel Alves Divulgação F. M. Fernandes F. M. Fernandes Ações de conservação vão beneficiar outras 41 espécies ameaçadas Faveiro-de-wilson começou a ser estudado pela FZB-BH há 10 anos e trabalho inclui pesquisa e busca pela espécie Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte é finalista em prêmio nacional Projeto de Conservação e Manejo do Faveiro-de- Wilson concorre na categoria Órgãos Públicos do Prêmio Nacional de Biodiversidade. Vencedor será conhecido no final deste mês, em Brasília O Projeto de Conservação e Manejo do Faveiro-de-Wilson (Dimorphandra wilsonii Rizzini), do Jardim Botânico da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (Avenida Otacílio Negrão de Li- ma, 8.000, Pampulha) é um dos finalistas do Prêmio Nacional de Biodiversidade, na categoria Ór- gãos Públicos. A cerimônia de en- trega do prêmio será realizada em Brasília, no dia 22, quando se co- memora o Dia Internacional da Biodiversidade. Na ocasião, se- rá conhecido o vencedor de cada uma das seis categorias. Ao todo, são 18 finalistas. Das 888 iniciativas inscritas, 213 foram homologadas conforme as regras da premiação. Destas, 32 chegaram à semifinal após avalia- ção feita por uma comissão julga- dora. As iniciativas finalistas tam- bém concorrerão ao prêmio es- pecial Júri Popular, cuja vencedo- ra será eleita por meio de proces- so de votação eletrônica no site do Ministério do Meio Ambiente, www.mma.gov.br. Descrito para a Ciência em 1969, o Faveiro-de-Wilson come- çou a ser estudado pela Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte há 10 anos. Na época, os pesqui- sadores encontraram apenas 12 indivíduos dessa espécie. Teve iní- cio, então, um exaustivo trabalho de pesquisa e de busca pela es- pécie que envolveu tanto pesqui- sadores quanto a população local. Desde então, foram realizados es- tudos multidisciplinares que con- templaram aspectos como fisio- logia e nutrição mineral, biolo- gia reprodutiva, genética e cultivo da espécie. Atualmente, há regis- tro de 246 árvores dessa espécie, que ocorre exclusivamente na re- gião Central de Minas Gerais, na transição do cerrado para a mata atlântica. De acordo com o coorde- nador do projeto, o engenheiro florestal Fernando Moreira Fer- nandes (foto ao lado), por si só, a indicação do projeto como um dos finalistas é um reconhecimen- to a todo o trabalho desenvolvido por técnicos da Fundação Zoo- -Botânica de Belo Horizonte, em parceria com instituições públicas e privadas, ao desenvolver inúme- ras pesquisas e atividades de cam- po desde 2004 com uma espécie que está classificada como “Criti- camente em Perigo de Extinção” no Livro Vermelho da Flora do Brasil. “Além do reconhecimento, isso significa um grande estímulo para que pesquisadores e institui- ções possam prosseguir com o de- safio, que é bastante grande. Es- pera-se que possa também facili- tar a captação de recursos finan- ceiros, já que o Plano de Ação Na- cional (PAN) está pronto para ser executado, mas depende desses recursos para a maioria das ações previstas”, destaca. Plano nacional foi lançado em BH O Plano de Ação Nacional (PAN) para a conservação do Fa- veiro-de-Wilson foi lançado na úl- tima semana no Parque Ecológi- co da Pampulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 1.061). A publi- cação é o primeiro importante re- sultado do planejamento de ações necessárias para diminuir o risco de extinção da espécie. O plano é resultante de uma parceria da Fundação Zoo- -Botânica de BH com o Centro Nacional de Conservação da Flo- ra/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (CN- CFlora/JBRJ), entidade delegada pelo Ministério do Meio Ambien- te para cuidar dos PANs relaciona- dos à flora brasileira. As ações de conservação do faveiro-de-wilson relacionadas ao habitat irão bene- ficiar também outras 28 espécies ameaçadas de extinção e 13 qua- se ameaçadas, de acordo com o Livro Vermelho da Flora do Brasil. O PAN foi elaborado em conjunto com o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, Ins- tituto Chico Mendes de Conser- vação da Biodiversidade, Secre- taria de Estado de Meio Ambien- te e Desenvolvimento Sustentá- vel, Universidade Federal de Mi- nas Gerais, Universidade Federal de Viçosa - Campus Florestal, Uni- versidade Federal de Goiás, Insti- tuto Terra Brasilis, Instituto Prísti- no, Polícia Militar Ambiental de MG, Associação dos Amigos da Serra do Elefante e União Interna- cional para Conservação da Natu- reza. O plano ainda conta com o apoio da Tropical Forest Conser- vation Act/Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, Instituto V5 e Pro- grama Nacional de Ações Integra- das Público-Privadas para Biodi- versidade. As bases do PAN foram tra- çadas em um workshop realizado na FZB-BH que reuniu, durante dois dias, em agosto de 2014, cer- ca de 40 pessoas das instituições envolvidas. Dentro de suas pro- postas estão 33 ações de pesqui- sa, manejo, conservação e educa- ção ambiental para serem execu- tadas entre 2015 e 2019, na sua primeira fase. dom 4794.indd 1 04/05/2015 18:37:23

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.794 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 5/5/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Ações de conservação vão beneficiar outras 41 espécies ameaçadas

Faveiro-de-wilson começou a ser estudado pela FZB-BH há 10 anos e trabalho inclui pesquisa e busca pela espécie

Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte é finalista em prêmio nacional

Projeto de Conservação e Manejo do Faveiro-de-Wilson concorre na categoria Órgãos Públicos do Prêmio Nacional de Biodiversidade. Vencedor será conhecido no final deste mês, em Brasília

O Projeto de Conservação e Manejo do Faveiro-de-Wilson (Dimorphandra wilsonii Rizzini), do Jardim Botânico da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (Avenida Otacílio Negrão de Li-ma, 8.000, Pampulha) é um dos

finalistas do Prêmio Nacional de Biodiversidade, na categoria Ór-gãos Públicos. A cerimônia de en-trega do prêmio será realizada em Brasília, no dia 22, quando se co-memora o Dia Internacional da Biodiversidade. Na ocasião, se-rá conhecido o vencedor de cada uma das seis categorias.

Ao todo, são 18 finalistas. Das 888 iniciativas inscritas, 213 foram homologadas conforme as regras da premiação. Destas, 32 chegaram à semifinal após avalia-ção feita por uma comissão julga-dora. As iniciativas finalistas tam-bém concorrerão ao prêmio es-pecial Júri Popular, cuja vencedo-ra será eleita por meio de proces-so de votação eletrônica no site do Ministério do Meio Ambiente, www.mma.gov.br.

Descrito para a Ciência em 1969, o Faveiro-de-Wilson come-çou a ser estudado pela Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte há 10 anos. Na época, os pesqui-sadores encontraram apenas 12

indivíduos dessa espécie. Teve iní-cio, então, um exaustivo trabalho de pesquisa e de busca pela es-pécie que envolveu tanto pesqui-sadores quanto a população local. Desde então, foram realizados es-tudos multidisciplinares que con-templaram aspectos como fisio-logia e nutrição mineral, biolo-gia reprodutiva, genética e cultivo da espécie. Atualmente, há regis-tro de 246 árvores dessa espécie, que ocorre exclusivamente na re-gião Central de Minas Gerais, na transição do cerrado para a mata atlântica.

De acordo com o coorde-

nador do projeto, o engenheiro florestal Fernando Moreira Fer-nandes (foto ao lado), por si só, a indicação do projeto como um dos finalistas é um reconhecimen-to a todo o trabalho desenvolvido por técnicos da Fundação Zoo--Botânica de Belo Horizonte, em parceria com instituições públicas e privadas, ao desenvolver inúme-ras pesquisas e atividades de cam-po desde 2004 com uma espécie que está classificada como “Criti-camente em Perigo de Extinção” no Livro Vermelho da Flora do Brasil.

“Além do reconhecimento, isso significa um grande estímulo para que pesquisadores e institui-ções possam prosseguir com o de-safio, que é bastante grande. Es-pera-se que possa também facili-tar a captação de recursos finan-ceiros, já que o Plano de Ação Na-cional (PAN) está pronto para ser executado, mas depende desses recursos para a maioria das ações previstas”, destaca.

Plano nacional foi lançado em BHO Plano de Ação Nacional

(PAN) para a conservação do Fa-veiro-de-Wilson foi lançado na úl-tima semana no Parque Ecológi-co da Pampulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 1.061). A publi-

cação é o primeiro importante re-sultado do planejamento de ações necessárias para diminuir o risco de extinção da espécie.

O plano é resultante de uma parceria da Fundação Zoo--Botânica de BH com o Centro Nacional de Conservação da Flo-ra/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (CN-CFlora/JBRJ), entidade delegada pelo Ministério do Meio Ambien-te para cuidar dos PANs relaciona-dos à flora brasileira. As ações de conservação do faveiro-de-wilson relacionadas ao habitat irão bene-ficiar também outras 28 espécies ameaçadas de extinção e 13 qua-se ameaçadas, de acordo com o Livro Vermelho da Flora do Brasil.

O PAN foi elaborado em conjunto com o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, Ins-tituto Chico Mendes de Conser-vação da Biodiversidade, Secre-taria de Estado de Meio Ambien-te e Desenvolvimento Sustentá-vel, Universidade Federal de Mi-nas Gerais, Universidade Federal de Viçosa - Campus Florestal, Uni-versidade Federal de Goiás, Insti-tuto Terra Brasilis, Instituto Prísti-no, Polícia Militar Ambiental de MG, Associação dos Amigos da Serra do Elefante e União Interna-cional para Conservação da Natu-reza. O plano ainda conta com o apoio da Tropical Forest Conser-vation Act/Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, Instituto V5 e Pro-grama Nacional de Ações Integra-das Público-Privadas para Biodi-versidade.

As bases do PAN foram tra-çadas em um workshop realizado na FZB-BH que reuniu, durante dois dias, em agosto de 2014, cer-ca de 40 pessoas das instituições envolvidas. Dentro de suas pro-postas estão 33 ações de pesqui-sa, manejo, conservação e educa-ção ambiental para serem execu-tadas entre 2015 e 2019, na sua primeira fase.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 5 de maio de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Parques Jardim Leblon e Primeiro de Maio vão receber atividades voltadas para adultos

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Projeto Sempre Um Papo recebe José Luis Peixoto

O projeto Sempre Um Papo recebe hoje, às 19h30, no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liber-dade, o escritor e poeta português José Luis Peixoto para um debate sobre o livro “Morreste-me” (editora Dublinense), sua mais recente obra lançada no Brasil. No encontro, que tem en-trada gratuita, o autor também fala sobre os livros “Dentro do Segredo – Uma Viagem pela Coreia do Norte” (2014) e “O Li-vro” (2012), ambos lançados pela editora Companhia das Le-tras. O livro “Morreste-Me” é o relato da morte do pai, o rela-to do luto e, ao mesmo tempo, uma homenagem e uma me-mória redentora.

Parques municipais oferecem oficinas gratuitas de educação ambiental

Além da beleza de suas es-pécies, os parques municipais são importantes fontes de estudo para os trabalhos de educação ambien-tal. A diversidade presente nesses espaços possibilita a compreen-são de aspectos naturais por meio de ações práticas. O projeto Águia não é Galinha, realizado por meio de convênio entre a Fundação de Parques Municipais (FPM) e o Mi-nistério Público de Minas Gerais, oferece oficinas gratuitas que têm como temática o meio ambiente. Neste mês de maio, será realiza-da uma programação especial pa-ra adultos. “É importante a parti-cipação para que as pessoas te-nham consciência sobre o seu pa-pel na preservação ambiental. A ação de cada um reflete no todo e resultará no ambiente que se-

rá deixado para as próximas gera-ções”, explica Hugo Vilaça, presi-dente da FPM.

A atividade será realizada amanhã no Parque Jardim Leblon (Rua Salto da Divisa, 99, bairro Leblon), das 8h às 12h. Os inte-ressados podem se inscrever pelo e-mail [email protected]. Já no Parque Primeiro de Maio (Rua Joana D’Arc, 190, bairro Primeiro de Maio) o evento será realizado na quarta, dia 20, também das 8h às 12h. Inscrições e informações

podem ser obtidas com os moni-tores do parque, pessoalmente, ou pelos telefones 3277- 6649 e 3246-9534 e pelo e-mail [email protected]. A participação é gratuita e as vagas são limitadas nos dois parques.

O tema “água” será explo-rado na atividade, que terá du-ração de quatro horas, dividida em três momentos. Inicialmente, a “Dinâmica do Endereço Hidro-gráfico” oferece informações so-bre os recursos hídricos em Belo

Horizonte e sua importância. Em seguida, em uma roda de con-versa, a urbanização será debati-da com enfoque em seus impac-tos sobre os recursos hídricos. Ao final, todos são convidados pa-ra a Trilha Ecológica, um passeio pelo parque mostrando, na práti-ca, aspectos discutidos durante a oficina. A classificação etária é a partir dos 15 anos. “A atividade é uma experiência mais do que va-liosa nos dias de hoje, quando os recursos naturais já se encontram tão escassos. É necessário que as pessoas tomem consciência, com dados reais, sobre a situação de nosso planeta”, disse Alessandra Rodrigues da Silva, relações públi-cas da Divisão de Eventos e Edu-cação Ambiental da FPM.

Projeto Águia não é Galinha

O projeto tem a finalidade de desenvolver e implantar ações para a redução de crimes am-bientais por meio de atividades de educação ambiental. De for-ma ampla e integrada, aborda os diversos assuntos que envolvem a

questão ambiental. A cada semana, o projeto

chega a um parque de Belo Ho-rizonte, desenvolvendo oficinas e atividades para despertar a per-cepção dos participantes (públi-co em geral e estudantes) quanto ao papel de cada cidadão na pre-servação ambiental. Aspectos na-turais e culturais do parque são abordados para que os participan-tes possam vivenciar conceitos, refletir e discutir o tema. “A mu-dança de comportamento dos jo-vens que participam das oficinas é notável. Promovemos as rodas de convivência antes e depois da ofi-cina e percebemos que as crian-ças saem da atividade com ou-tro olhar, deixando de enxergar aquele espaço apenas como área de lazer. Passam a pensar no par-que como um espaço coletivo, para os outros, mais do que pa-ra si mesmos. O mais instigante de trabalhar com criança é isso, o olhar. Elas entram em uma ati-vidade como esta, curiosas, e sa-em com ideias concretas, o que acaba resultando em transforma-ções”, conta Adriana Lacerda de Brito, coordenadora do projeto.

Fundação Municipal de Cultura recebe propostas de ações para o Noturno nos Museus 2015

A Associação dos Amigos do Museu Histórico Abílio Barre-to (AAMHAB), em parceria com a Fundação Municipal de Cultura (FMC), abriu inscrições de pro-postas de ações culturais para ocupação de espaços museológi-cos da cidade durante o Noturno nos Museus 2015, evento que ocorrerá em julho, na virada do dia 17 para o dia 18. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 22 deste mês. O regu-lamento completo e a ficha de inscrição podem ser consultados no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].

Podem se inscrever artistas e grupos que desenvolvam traba-lhos artísticos para palcos, espaços públicos ou espaços alternativos. Podem ser apresentadas propostas

de palestras, oficinas, minicursos, exibição de curtas-metragens, des-files, site-specific/instalação, per-formances em artes visuais, saraus e narrações de histórias. As propostas devem estar relacionadas às áreas de Artes Visuais, Moda, Patrimônio e Memória, Audiovisual, Arquite-tura, Urbanismo e Design. Cada proponente pode inscrever, no máximo, dois projetos.

A Comissão de Organização do Noturno nos Museus avaliará a documentação enviada e a adequação das propostas com as respectivas áreas. Para a classifica-ção dos espetáculos, os museus e instituições museológicas partici-pantes serão os curadores e farão a seleção das propostas com base na qualidade artística e técnica, bem como sua adequação ao espaço disponível e linha de atuação da instituição.

O eventoO Noturno nos Museus en-

trou de vez no calendário cultural de Belo Horizonte. O evento já era realizado com sucesso em algumas das grandes metrópoles mundiais e, em 2013, a capital mineira trou-xe o formato pela primeira vez ao Brasil. Na última edição, em 2014, teve a participação de 33 institui-ções da capital e contou com cerca de 18 mil visitantes.

No evento, as principais ins-tituições museológicas da cidade (públicas e privadas) abrem suas portas durante a noite e a madru-gada oferecendo ao público uma programação diversificada com exposições, shows musicais, peças de teatro, apresentações de dança e performances de artes visuais, entre outras atrações.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 5 de maio de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Prodabel promove Encontro de Gestores dos Telecentros Comunitários

A Prodabel realiza hoje, às 14h, na Unidade Ipiranga (Rua Jo-sé Clemente Pereira, 440, bairro Ipiranga), o 1º Encontro de Gesto-res dos Telecentros Comunitários. O evento tem como objetivo as-segurar um canal contínuo de co-municação e de trocas de experi-ências a fim de efetivar as políti-cas de inclusão digital de Belo Ho-rizonte, garantindo, assim, a pres-tação de serviços para a comuni-dade.

De acordo com o diretor de Inclusão Digital, José Apareci-

do Gonçalves, o encontro signifi-ca a abertura de um novo espaço de comunicação permanente en-tre a Prodabel e os gestores comu-nitários. “A ideia é criar um comi-tê de gestão que se reúna mensal-mente com os representantes das áreas de Políticas Sociais e Edu-cação, além de membros dos te-lecentros comunitários, para ava-liar e melhorar os procedimentos” destacou.

Belo Horizonte conta ho-je com 252 telecentros. Esses es-paços públicos e gratuitos de in-

clusão digital possuem de 10 a 20 microcomputadores conectados à internet banda larga e oferecem cursos profissionalizantes de infor-mática básica, oficinas especiais e acesso à internet.

Por meio dos telecentros, o usuário pode enviar e receber e--mails, fazer cursos, pesquisar na internet, elaborar e enviar currícu-los, participar de redes sociais, so-licitar segunda via de contas, con-sultar atestado de bons anteceden-tes, vagas de empregos e concur-sos públicos, entre outras ações.

Fundo Municipal de Defesa Ambiental contempla 10 projetos

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente (SM-MA), divulga nesta edição do Di-ário Oficial do Município (DOM) os projetos selecionados pelo Fun-do Municipal de Defesa Ambien-tal, que vai garantir investimentos de R$ 650 mil em diversas ações ambientais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos. Segundo Délio Malheiros, vice-prefeito e secretá-rio municipal de Meio Ambiente, o objetivo do fundo é abrir espa-ço para que a sociedade civil se una à Prefeitura, democratizando ainda mais a gestão pública am-biental do município. “O objeti-vo é preservar o meio ambiente e construir uma vida melhor para todos os moradores”, completou.

Os 41 projetos inscritos no

Fundo de Defesa Ambiental, de acordo com o edital publicado em março de 2014, foram ana-lisados e julgados pela Comissão de Análise de Projetos Ambientais (Capa), conforme determinação da Deliberação Normativa 78 do Conselho Municipal do Meio Am-biente (Comam), observando to-dos os prazos. Além disso, todos os recursos já foram julgados. Se-gundo Ana Vitória Wernke, geren-te de análise técnica-processual da SMMA, os projetos aprovados no fundo e que tiveram os nomes divulgados nesta edição no DOM firmarão convênio com a SMMA.

Os valores a serem destina-dos variam de R$ 25 mil a R$ 200 mil para projetos voltados para a qualidade dos cursos d’água, edu-cação ambiental, aproveitamento de resíduos de podas, tratamen-

to de afluentes líquidos de indús-trias, controle de ruído industrial, arborização, cuidado de jardins em muros e edificações públicas, qualidade ambiental dos meios fí-sico, biótico e socioeconômico, além da proteção de animais do-mésticos.

ExemplosUm dos projetos selecio-

nados é o Muro Verde – Estética e Saúde, que pretende implan-tar muros verdes em alguns pré-dios públicos da cidade. Do lado externo desses muros serão ins-talados jardins com espécies na-tivas produtoras de flores. Do la-do interno, hortas medicinais com plantas que poderão ser utilizadas pela população no tratamento fi-toterápico.

Outro projeto pretende oti-mizar a gestão de coleta seletiva com a reciclagem de latinhas de alumínio em fornos de fácil cons-trução com a transferência de tec-nologia para as associações de ca-tadores de Belo Horizonte. Ou-

tra ação que foi selecionada e que pode contribuir de maneira efeti-va para a cidade trata da castração de baixo custo de animais, em es-pecial aqueles que pertencem às famílias de baixa renda. O proje-to também trata da criação de um albergue para o atendimento de animais que sofreram maus tra-

tos e o posterior encaminhamen-to desses animais para adoção.

Os outros projetos escolhi-dos são “Conhecendo e Adotando as Microbacias Urbanas”, “Educa-ção para as Águas” e “Aproveita-mento de resíduos de poda na Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte”.

Projetos incluem ações voltadas para a qualidade dos cursos d’água, educação ambiental e proteção de animais, entre outros

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Equipe de Políticas Sociais de Venda Nova

discute projeto de economia solidária

A Regional Venda Nova promoveu no final de abril uma reunião entre representantes da Gerência de Economia Popular Solidária, da Secretaria Municipal Adjunta de Trabalho e Emprego, dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e do Instituto Pauline Reichstul (IPR), instituição que, juntamente com a Prefeitu-ra de Belo Horizonte, implantará o Projeto de Ações Integradas de Economia Solidária, fruto de convênio com a Secretaria Nacional de Economia Solidária.

A reunião foi realizada no bairro Rio Branco e permitiu ao Instituto Pauline apresentar seu trabalho para a equipe regional de Políticas Sociais. Em Venda Nova, o projeto será desenvolvido nos territórios definidos pelo programa BH Cidadania e de atuação das unidades dos Cras Apolônia, Lagoa e Mantiqueira. O convênio de cooperação mútua firmado entre o IPR e a Prefeitura de Belo Horizonte tem como objetivo implantar Núcleos de Referência de Economia Solidária e Desenvolvimento Local nas regiões do Barreiro e de Venda Nova, beneficiando produtores de alimentos, confecção e agricultura urbana.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 5 de maio de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesnov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

3ª abr/14 465,67 (3) 0,46 4,36 8,05 458,50 (3) 0,91 4,64 7,90

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,52

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,52

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,12

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,80

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,49

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,40

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,12

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,03

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,33

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,75

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,18

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,77

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,26

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,75

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,22

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,26

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,58

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,75

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Março de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,06 0,01

Arroz 3,00 kg 7,45 -0,05

Banana caturra 12,00 kg 27,23 1,14

Batata inglesa 6,00 kg 21,26 -0,03

Café moído 0,60 kg 8,13 -0,12

Chã de dentro 6,00 kg 110,45 -2,76

Farinha de trigo 1,50 kg 3,93 -0,12

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,80 -0,13

Leite pasteurizado 7,50 l 16,35 -0,17

Manteiga 750,00 g 17,19 0,11

Óleo de soja 1,00 un 2,91 0,01

Pão francês 6,00 kg 56,36 -0,09

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,90 0,08

Custo da Cesta Básica(*) – Março de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,00(10)

1104,38(16)

872,43(37)

1516,27(59)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 777,94(245)

1072,61(324)

1229,54(363)

2069,47(152)

3 Quartos e 1 banheiro 934,95(103)

1152,68(127)

1397,85(149)

1788,81(67)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1321,69(136)

1428,23(297)

1678,97(471)

2407,67(249)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

1500,00(4)

2458,00(39)

3311,29(31)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1980,00(5)

2256,00(25)

2706,75(73)

4616,44(101)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 527,04(27)

647,92(24)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 656,82(22)

797,50(24)

953,75(8)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 742,22(9)

717,50(8)

-(3)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 845,30(66)

1051,56(45)

1406,11(18)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1137,78(36)

1662,86(21)

1500,00(11)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1497,92(24)

2244,05(42)

3271,79(39)

6400,00(8)

4 Quartos e até 2 banheiros 1910,00(10)

-(1)

5260,00(5)

6125,00(4)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3703,13(16)

4694,12(17)

4543,33(30)

9200,00(27)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - março de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFout/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,76 5,96 3,74

Aquisição de veículos (1) 1,62 2,11 1,81

Automóveis Novos montadoras 0,99 1,87 1,46

Automóveis Usados multimarcas 1,54 3,18 2,15

Cheque especial (1) 7,89 13,71 10,79

Comércio Eletrônico 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 0,24 2,17 1,23

Construção Civil Imóveis na Planta 0,24 0,76 0,32

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,38 2,38

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,15 3,00 2,50

Crédito pessoal consignado público (1) 1,68 2,13 1,82

Crédito pessoal não consignado (1) 3,51 5,74 4,47

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,95 0,98 0,96

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,48 3,60 2,86

Capital de Giro (1) 1,25 2,43 1,94

Conta Garantida (1) 2,34 4,49 3,23

Desconto de Duplicatas (1) 1,16 2,95 2,33

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 0,81

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,73

Fundos de Curto Prazo 0,55 0,95 0,82

Fundos de Longo Prazo 0,83 0,90 0,86

Poupança (5) (1) 0,63

Taxa SELIC (6) (1) 1,00(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Março de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTETerça-feira, 5 de maio de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Conselho de Saúde Norte inicia preparação para a conferência municipal

PBH participa de reunião do Conselho Comunitário de

Segurança Pública e debate questão da população em

situação de ruaA Prefeitura de Belo Horizonte, por meio de representan-

tes da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, participou na úl-tima semana, no Conjunto JK, da reunião do Conselho Comu-nitário de Segurança Pública – 5ª Região (Consep - 5), que te-ve como tema a questão da população em situação de rua na região Centro-Sul da cidade. A secretária municipal de Políticas Sociais, Luzia Ferreira, e a coordenadora do Comitê de Acom-panhamento e Assessoramento da Política Municipal para a Po-pulação de Rua de Belo Horizonte, Soraya Romina, participa-ram do evento. O Consep-5 reúne representantes dos bairros Barro Preto, Santo Agostinho, parte de Lourdes e do Hipercen-tro da capital.

Soraya apresentou aos participantes a política municipal destinada à população em situação de rua na cidade. Destacou também as estatísticas apresentadas no último Censo de Popula-ção de Rua de Belo Horizonte, divulgado no ano passado.

A reunião contou com a presença de lideranças de as-sociação de moradores, comerciantes, representantes do Poder Judiciário, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. O coro-nel Vitor Araújo ressaltou que o ato de morar na rua não repre-senta um crime e que a PM tem limitações na sua atuação. Re-presentantes dos moradores apresentaram sugestões e debate-ram com os representantes da Prefeitura medidas para resolver as questões de conflitos.

Plano EmergencialDe acordo com Luzia Ferreira, a questão é complexa e

tem recebido atenção da PBH. A secretária reforçou, ainda, o pedido para que a população não ajude os moradores em situ-ação de rua doando dinheiro e objetos. “Eles estão no cadas-tro único da Prefeitura e têm três refeições diárias gratuitas nos restaurantes populares da capital. Além disso, as doações incre-mentam a prática de morar nas ruas e o que queremos é que eles saiam das ruas, afinal a rua não é local para se viver com dignidade”, afirmou.

Luzia destacou ainda que a Prefeitura, juntamente com as polícias Militar e Civil, além do Governo do Estado, estão elabo-rando um plano emergencial. “Nesta semana teremos uma reu-nião e iremos apresentar o plano piloto, que será implantado na Praça da Liberdade e no entorno”, destacou.

O Conselho Distrital de Saúde Norte promoveu em abril o seminário “Pré-Conferência Distri-tal de Saúde Norte”, realizado no Espaço BH Cidadania/ Cras Novo Aarão Reis (Via 240, 347, bairro Novo Aarão Reis). O evento teve como objetivo dar subsídio para os participantes das conferências lo-

cais e distrital e abordar a dinâmica e a didática que vão ser usadas na 13ª Conferência Municipal de Saú-de, nos dias 18, 19 e 20 de julho. O tema do encontro municipal é “Saúde Pública de Qualidade para Cuidar Bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro”.

Participaram do seminário

representantes das mesas diretoras das comissões locais do Distrito Norte e conselheiros distritais de saúde Norte, além do secretário regional, Elson Alípio Junior, o gerente regional de Saúde, Moisés Gonçalves de Oliveira, a presiden-te do Conselho Distrital de Saúde Norte, Monica Martins Guimarães Santos, a secretária geral da mesa diretora do conselho, Suely de Sou-za Gurgel, e os conselheiros Willer Marcos Ferreira, representando o segmento dos usuários, e Angela de Assis Maia Moura, representan-do os trabalhadores. Elson Alípio Junior destacou a participação da população no evento. “Quanto mais qualificarmos e fortalecermos o controle social, mais avançare-mos na saúde”, disse.

Para Monica Martins, com o seminário, as pessoas vão para as conferências mais bem preparadas. Ela explicou que, com a renovação dos conselheiros das comissões locais, é fundamental dar subsídio para as próximas discussões. “Nos-

so objetivo é situar esse conselheiro que está chegando e mostrar a importância da comissão e das propostas que eles vão trazer da base”, afirmou. Os participantes foram divididos em quatro grupos temáticos de discussão no semi-nário e cada grupo apresentou o que foi debatido na plenária. Também foi apresentado no evento o documento orientador do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde e o

regulamento da 13ª Conferência Municipal de Saúde.

O gerente regional de Saú-de, Moisés Gonçalves, destacou a importância da saúde como uma política de garantia de cidadania. “O SUS se fortalece quando o con-trole social também se fortalece. Fortalece quando há autonomia e respeito entre segmentos, usuários, trabalhadores e gestores”, destacou.

“O que fizermos nas confe-rências locais e distritais vai ecoar nas conferências Estadual e Fede-ral, onde vamos construir o Plano Nacional de Saúde”, disse a enfer-meira Angela Eulália, conselheira distrital e conselheira municipal de saúde.

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Seminário deu subsídios para participação na conferência municipal em julho

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BELO HORIZONTETerça-feira, 5 de maio de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

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Palestra será ministrada pelo professor Alexandre Leão

Centro Cultural Lindeia Regina oferece oficina gratuita de performance de palco para músicos

Projeto Audiovisual em Debate discute gerenciamento de cores e restauração cromática digital

O projeto Audiovisual em Debate, promovido pela Fundação Municipal de Cultura (FMC), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS), apresenta hoje, das 19h às 21h, a palestra “Gerenciamento de cores aplicado a imagens digitais e restauração cromática digital”, que será ministrada pelo professor de Fotografia da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Alexandre Leão. O evento será realizado no

Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (Icbeu), que fica na Rua da Bahia, 1.723, bairro Lourdes, e é destinado a todos os interessados em audiovisual. As inscrições serão feitas no local e a quantidade de vagas está condicionada à lotação do espaço. A palestra é gratuita e haverá distribuição de certificado ao fim do evento.

A palestra abordará o geren-ciamento de cores como ferramen-ta fundamental para a digitalização

de imagens por diversos métodos. A digitalização tem sido utilizada de forma ampla e com frequência na busca por uma imagem final que represente de forma correta o objeto original, o que não é comum - os equipamentos e sof-twares modificam as cores e os tons dos objetos originais, produzindo imagens geralmente mais contras-tadas e saturadas.

Além disso, será feita a apre-

sentação das principais etapas que envolvem o processo de geração de imagens: a produção (captura), o tratamento (processamento) e a impressão. Na restauração cromá-tica digital de fotografias em filme será apresentada a metodologia utilizada para recuperar as cores e os tons das imagens em filme a partir da presença da cartela de referência cromática kodak Q-13 no acervo do Projeto Portinari.

O projetoO Audiovisual em Debate

oferece palestras mensais entre abril e dezembro, com o objetivo de apresentar discussões sobre o universo do audiovisual, enfocan-do a temática da preservação, mas também contemplando questões concernentes à produção, à distri-buição, à exibição e à formação de público. São privilegiadas apresen-tações que dialoguem com as pro-duções mineira e belo-horizontina. O público alvo da ação é amplo e engloba todos os interessados em audiovisual.

O palestranteAlexandre Cruz Leão é gra-

duado em Engenharia Mecânica e é mestre e doutor em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG, com ênfase em Tecnologia da Imagem. Atua profissionalmente com fotografia, digitalização, implementação de ge-renciamento de cores para imagens digitais, documentação científica por imagem de bens culturais e atividades afins. Ministra cursos de extensão pela UFMG na área de imagens digitais. Coordena projetos na área de digitalização de filmes fotográficos, utilizando ferramentas computacionais e colorimétricas na restauração cromática das imagens digitais. Membro do International Council of Museums (Icom) e do Centro de Conservação e Restaura-ção de Bens Culturais Móveis (Cecor) e coordenador do Laboratório de Documentação Científica por Ima-gem (ilab).

Durante este mês de maio, quatro centros culturais receberão o workshop Performance de Palco, realizado a partir de uma parceria entre a escola School Of Rock Bra-sil e a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal

de Cultura. A oficina tem músicos como público alvo e vai abordar os procedimentos necessários para a realização de apresentações desde o contato visual com o público até a sonorização. A atividade será realizada sempre nas terças-feiras,

a partir das 19h, e o primeiro workshop está agendado para hoje, no Centro Cultural Lindéia Regina (Rua Aristolino Basílio de Oliveira, 445, bairro Regina). A oficina é gratuita e não é necessária inscrição prévia.

O workshop Performance de Palco vai abordar como os músicos devem se proceder no palco na hora das apresentações, incluindo o contato visual com o público, equipamentos necessários, equi-pe técnica, sonorização de PA e retorno. Além do Centro Cultural Lindeia Regina, também receberão a oficina durante este mês de maio os centros culturais Vila Marçola (dia 12), Venda Nova (dia 19) e São Bernardo (dia 26), todos das 19h às 20h30. A gerente administrativa da escola de música, Rúbia de Souza, explica que a aula-performance de bandas é uma boa oportunidade para artistas iniciantes. “É a chance de aprender um pouco mais sobre seu instrumento, sobre o funciona-mento de um estúdio e a dinâmica de um ensaio de banda” destaca a gestora.

A School of Rock Brasil foi criada em 2008 com o objetivo de levar a todos os interessados em música a possibilidade de aprender a tocar um instrumento de maneira prática e objetiva, levando sempre em conta a sen-sibilidade e o interesse de cada aluno. A escola tem o objetivo

de proporcionar um ambiente para desenvolvimento cultural e integração de pessoas por meio

do ensino da música, seja em suas salas de aulas e corredores ou em eventos.

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