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FAN festeja 20 anos de criação com ampla programação 8ª edição Festival de Arte Negra foi lançada oficialmente e será realizada em novembro na Praça da Estação e no Circuito Cultural Praça da Liberdade A Prefeitura de Belo Hori- zonte, por meio da Fundação Mu- nicipal de Cultura (FMC), lançou oficialmente na quarta, dia 6, a 8ª edição do Festival de Arte Negra (FAN). Marcada para ser realiza- da entre os dias 26 e 30 de no- vembro, na Praça da Estação e no Circuito Cultural da Praça da Li- berdade, esta edição irá celebrar os 20 anos de criação do festival. Também foi anunciada no evento a equipe de curadores responsá- vel pelo festival, o cônsul honorá- rio do Senegal em Belo Horizon- te e fundador do Centro Cultural Casa Africa, Ibrahima Gaye, a pro- fessora e antropóloga Rosalia Dio- go e o ator e produtor cultural De- nilson Tourinho. Com o tema “Encontros”, a programação do 8º FAN se orga- nizará em torno de três eixos prin- cipais. O primeiro, o das apresen- tações artísticas, buscará oferecer à cidade uma programação diversi- ficada e distribuída pelas diferen- tes regiões, com artistas locais, na- cionais e internacionais. O eixo da formação e intercâmbio oferecerá cursos, oficinas, bate-papos entre artistas locais e convidados, com uma vigorosa tendência para con- templar estudantes, professores e pesquisadores, além dos demais interessados. Ainda dentro deste eixo, serão realizadas ações volta- das para a reflexão e o registro da memória do festival. Por último, o eixo das atividades especiais apre- senta o Ojá como a grande ação focada na economia criativa. Estão previstas, também, algumas roda- das para refletir sobre a realização dos festivais de arte negra no Brasil e a produção criativa. Durante o evento de lança- mento do FAN, o presidente da FMC, Leônidas Oliveira, anun- ciou o início do processo de re- gistro imaterial de três quilom- bos urbanos: Quilombo dos Lui- zes, no bairro Grajaú, Quilom- bo de Manguerias, na região do bairro Ribeiro de Abreu, e a co- munidade Manzo Ngunzo Kaian- go, situada no bairro Santa Efigê- nia. Nos próximos meses, o perí- metro destes quilombos e as ma- nifestações culturais lá existentes serão mapeadas e identificadas por meio de um estudo. A expec- tativa é que o processo seja finali- zado até dezembro. “Os quilom- bos não são somente os oriundos da escravidão, mas também de fa- mílias e grupos que tiveram coe- são em determinados territórios e muitos deles sofreram alijamen- to de processos culturais e econô- micos do Brasil. BH gerou três es- paços com essas características e a FMC vai apostar nestes espaços com o registro imaterial”, afirmou. O Festival de Arte Negra Promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte desde 1995, o Festival de Arte Negra (FAN) é um dos maiores do gênero no Brasil e reforça a vocação da cidade para sediar eventos que respeitam a diversidade cultural e democratizam o acesso à arte. O FAN nasceu da necessidade de mostrar a vi- gorosa produção cultural de africanos e seus descendentes, residentes no país ou no exterior, inclusi- ve com expressiva presença na cena artística de Belo Horizonte. Logo, transformou a capital em po- lo de reflexão sobre a arte negra feita hoje, recuperou sua história, apontou rumos e revelou talentos. Consolidado, a cada edição explora novas possibilidades e conquista cada vez mais a atenção do pú- blico. Durante o FAN, a cidade se alegra e se enriquece com a presença de intelectuais e artistas de grande qualidade e ao mesmo tempo assiste ao espetáculo de integração cultural que o festival realiza. Os curadores • Rosalia Diogo possui graduação em Jornalismo e mestrado em Psicologia Social. É doutora em Letras/Literatura e pós-doutora em Antropologia Social pela Universidade de Barcelona. É professora titular da Prefeitura de Belo Horizonte e conselheira municipal de Promoção da Igualdade Racial. Au- tora dos livros “Mídia e Racismo” (2004) e “Rasuras no Espelho de Narciso - educadoras negras e a crí- tica à representação de negros/as na mídia (2008)”, publicados pela Mazza Edições. • Ibrahima Gaye é senegalês, fundador e diretor da ONG Centro Cultural Casa África, na Fran- ça. Criador e gestor de projetos socioculturais e educativos de promoção e difusão das culturas afri- canas e suas diásporas no Brasil e no mundo. Foi nomeado em 2009 cônsul honorário do Senegal em Belo Horizonte, o primeiro de sua nacionalidade na história da diplomacia entre o Brasil e o Senegal. • Denilson Tourinho é ator, pós-graduado em Africanidades e produtor cultural. Recebeu o tro- féu “Mês da Consciência Negra” pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de Contagem e o prêmio Educar para a Igualdade Racial, pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigual- dades. Um dos idealizadores do Negraria- Coletivo de Artistas Negros de Belo Horizonte, integra vá- rios espetáculos de arte negra em festivais e mostras em todo Brasil. Ano XXI N. 4.797 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 8/5/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Netum Lima Processo de registro imaterial de quilombos urbanos foi anunciado durante lançamento do FAN Divulgação Divulgação dom 4797.indd 1 07/05/2015 18:11:45

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Diário Oficial do Município

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FAN festeja 20 anos de criação com ampla programação8ª edição Festival de Arte Negra foi

lançada oficialmente e será realizada em novembro na Praça da Estação e no

Circuito Cultural Praça da Liberdade

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC), lançou oficialmente na quarta, dia 6, a 8ª edição do Festival de Arte Negra (FAN). Marcada para ser realiza-da entre os dias 26 e 30 de no-vembro, na Praça da Estação e no Circuito Cultural da Praça da Li-berdade, esta edição irá celebrar os 20 anos de criação do festival. Também foi anunciada no evento a equipe de curadores responsá-vel pelo festival, o cônsul honorá-rio do Senegal em Belo Horizon-te e fundador do Centro Cultural Casa Africa, Ibrahima Gaye, a pro-fessora e antropóloga Rosalia Dio-go e o ator e produtor cultural De-nilson Tourinho.

Com o tema “Encontros”, a programação do 8º FAN se orga-nizará em torno de três eixos prin-cipais. O primeiro, o das apresen-tações artísticas, buscará oferecer à cidade uma programação diversi-ficada e distribuída pelas diferen-tes regiões, com artistas locais, na-cionais e internacionais. O eixo da formação e intercâmbio oferecerá cursos, oficinas, bate-papos entre artistas locais e convidados, com uma vigorosa tendência para con-templar estudantes, professores e pesquisadores, além dos demais interessados. Ainda dentro deste eixo, serão realizadas ações volta-

das para a reflexão e o registro da memória do festival. Por último, o eixo das atividades especiais apre-senta o Ojá como a grande ação focada na economia criativa. Estão previstas, também, algumas roda-das para refletir sobre a realização dos festivais de arte negra no Brasil e a produção criativa.

Durante o evento de lança-mento do FAN, o presidente da FMC, Leônidas Oliveira, anun-ciou o início do processo de re-gistro imaterial de três quilom-bos urbanos: Quilombo dos Lui-zes, no bairro Grajaú, Quilom-bo de Manguerias, na região do bairro Ribeiro de Abreu, e a co-munidade Manzo Ngunzo Kaian-go, situada no bairro Santa Efigê-nia. Nos próximos meses, o perí-metro destes quilombos e as ma-nifestações culturais lá existentes serão mapeadas e identificadas por meio de um estudo. A expec-tativa é que o processo seja finali-zado até dezembro. “Os quilom-bos não são somente os oriundos da escravidão, mas também de fa-mílias e grupos que tiveram coe-são em determinados territórios e muitos deles sofreram alijamen-to de processos culturais e econô-micos do Brasil. BH gerou três es-paços com essas características e a FMC vai apostar nestes espaços com o registro imaterial”, afirmou.

O Festival de Arte NegraPromovido pela Prefeitura de Belo Horizonte desde 1995, o Festival de Arte Negra (FAN) é um

dos maiores do gênero no Brasil e reforça a vocação da cidade para sediar eventos que respeitam a diversidade cultural e democratizam o acesso à arte. O FAN nasceu da necessidade de mostrar a vi-gorosa produção cultural de africanos e seus descendentes, residentes no país ou no exterior, inclusi-ve com expressiva presença na cena artística de Belo Horizonte. Logo, transformou a capital em po-lo de reflexão sobre a arte negra feita hoje, recuperou sua história, apontou rumos e revelou talentos. Consolidado, a cada edição explora novas possibilidades e conquista cada vez mais a atenção do pú-blico. Durante o FAN, a cidade se alegra e se enriquece com a presença de intelectuais e artistas de grande qualidade e ao mesmo tempo assiste ao espetáculo de integração cultural que o festival realiza.

Os curadores • Rosalia Diogo possui graduação em Jornalismo e mestrado em Psicologia Social. É doutora em

Letras/Literatura e pós-doutora em Antropologia Social pela Universidade de Barcelona. É professora titular da Prefeitura de Belo Horizonte e conselheira municipal de Promoção da Igualdade Racial. Au-tora dos livros “Mídia e Racismo” (2004) e “Rasuras no Espelho de Narciso - educadoras negras e a crí-tica à representação de negros/as na mídia (2008)”, publicados pela Mazza Edições.

• Ibrahima Gaye é senegalês, fundador e diretor da ONG Centro Cultural Casa África, na Fran-ça. Criador e gestor de projetos socioculturais e educativos de promoção e difusão das culturas afri-canas e suas diásporas no Brasil e no mundo. Foi nomeado em 2009 cônsul honorário do Senegal em Belo Horizonte, o primeiro de sua nacionalidade na história da diplomacia entre o Brasil e o Senegal.

• Denilson Tourinho é ator, pós-graduado em Africanidades e produtor cultural. Recebeu o tro-féu “Mês da Consciência Negra” pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de Contagem e o prêmio Educar para a Igualdade Racial, pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigual-dades. Um dos idealizadores do Negraria- Coletivo de Artistas Negros de Belo Horizonte, integra vá-rios espetáculos de arte negra em festivais e mostras em todo Brasil.

Ano XXI • N. 4.797 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 8/5/2015Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTESexta-feira, 8 de maio de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Em cartaz no Centro Cultural Urucuia, exposição “Possibilidades” propõe mudanças sustentáveis

Renato Silveira faz apresentação inédita e gratuita do show “Corra e Olhe o Céu”

“Terra em Transe” é a atração de hoje no

projeto Cinema FaladoEm um país imaginário chamado Eldorado, um jornalista

e poeta hesita apoiar, entre as forças políticas em luta pelo po-der, um líder da direita, um político populista e o dono de uma corporação de jornais e tevês. Este é “Terra em Transe”, filme tema do projeto Cinema Falado com Geraldo Veloso, que será realizado hoje, às 15h, na sala multimídia da Imprensa Oficial (Avenida Augusto de Lima, 270), com entrada franca.

O filme é o terceiro longa-metragem de Glauber Rocha, realizado em 1967, com um elenco numeroso, que inclui no-mes como Jardel Filho, Paulo Autran, José Lewgoy, Glauce Ro-cha, Paulo Gracindo, Hugo Carvana, Danuza Leão, Jofre Soa-res, Modesto de Sousa, Mário Lago, Flávio Migliaccio e Paulo César Pereio. A trilha sonora é de Sérgio Ricardo, que usou vá-rias partituras de Villa-Lobos. Uma alegoria política de tons épi-cos, “Terra em Transe”, segundo o crítico Pedro Butcher, “é a mais contundente resposta produzida pelo cinema brasileiro ao golpe de 1964”.

Todas as sextas-feiras, às 15h, Cinema Falado, com Geral-do Veloso é um encontro com o crítico e cineasta para acompa-nhar um filme e conversar sobre cinema, poesia, política e ou-tros assuntos da cultura brasileira e internacional. A promoção é do Centro de Estudos Cinematográficos e do Instituto Humber-to Mauro, com o apoio da Imprensa Oficial.

Psiquiatra e professor univer-sitário, Renato Silveira apresenta amanhã, 20h30, no palco do Tea-tro Santo Agostinho (Rua Aimorés,

2.679), o show “Corra e Olhe o Céu”. O nome do espetáculo é o mesmo da música de Cartola e Dalmo Castelo, lançada em 1974,

e revisitada por Renato. A banda que acompanha o artista é for-mada por Silvia Maneira (piano e violão), André Carvalho (guitarra e cavaquinho), Valdir Cunha (baixo), Evaldo Milagres (bateria) e Leonar-do Brasilino” (trombone).

O repertório inclui Caetano Veloso (“Odara” e “Gente”), Mil-ton Nascimento e Fernando Brant (“Fruta Boa”), Tom Jobim e Vinícius de Moraes (“Eu não Existo sem Você”) e ainda faz algumas apro-priações das músicas “Demônio Colorido” (Sandra de Sá), “Meu Bom José” (Georges Moustaki e Nara Leão, interpretada origi-nalmente por Rita Lee), além de “Ninguém Vai Tirar Você de Mim” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), “Veja (Margarida)”, de Vital Farias, e a surpreendente “Por que nós?” de Luiz Tatit e Marcelo Jeneci.

O Centro Cultural Urucuia (Rua W3, bairro Urucuia) recebe a partir de hoje a exposição “Possi-bilidades”, que apresenta painéis e telas do artista plástico Harllen Poli-doro. A mostra, que fica em cartaz até o dia 8 de junho, apresenta as diversas possibilidades de mu-dança que se pode ter na relação entre o ser humano e o mundo por meio da arte e da criatividade, cha-mando a atenção do visitante para problemas socais e ambientais das cidades. Entre as técnicas utilizadas pelo artista, um dos destaques é o uso da linguagem do grafite e de

materiais recicláveis na construção das peças. A entrada é gratuita e a mostra pode ser vista de terça a sexta, das 9h às 19h, e aos sábados, das 13h às 17h.

A mudança sustentável pro-posta nas obras do artista está presente desde o processo de criação das obras até os temas abordados nas telas. Ao transitar da casa para o trabalho, Harllen Polidoro, morador da região do Barreiro, percebeu que alguns moradores jogavam móveis anti-gos nas calçadas, como guarda--roupas, cômodas e armários de

cozinha, entre outros objetos. “A parte de trás destes móveis geral-mente é feita de eucatex, material excelente para fazer a frente dos painéis. Assim, montei os painéis reutilizando estes materiais que eram encontrados ou doados. Isso faz parte não só de um estilo de vida como também uma pre-ocupação com o meio ambiente” conta o artista plástico.

O processo de criação das obras passa pela inquietação de Polidoro como artista. “Minha in-tenção era mostrar não só o belo, mas o que para alguns se torna invisível. A indignação, a indagação e a transformação”, concluiu o ar-tista, que acredita na arte como um caminho de inclusão para pessoas que vivem situações de vulnerabili-dade social. A exposição “Possibili-dades” conta com 15 painéis, uma tela e sete trabalhos em folha nos quais o artista brinca com as cores, utilizando a linguagem do grafite e técnicas como aerografia, spray paint, estêncil e pintura em tela.

O artistaHarllen Polidoro é arte-

-educador e dá aulas nas oficinas de Desenho e Grafite do Espaço Criança Esperança de Belo Ho-rizonte, e de Grafite no Projeto Fica Vivo! CPC Vila Pinho. Além das oficinas, aos finais de semana o artista trabalha como tatuador. Artista usa materiais recicláveis e a linguagem do grafite

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BELO HORIZONTESexta-feira, 8 de maio de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Fundo Municipal de Meio Ambiente é referência para outras cidades

Fórum de Saúde Mental de Venda Nova mobiliza setor para o Dia de Luta Antimanicomial

Medidas socioeducativas são temas de debate em encontro

na Regional NordesteCom a participação de mais de 70 pessoas dos setores de

Saúde, Assistência Social e Educação, o Fórum da Criança e do Adolescente da Regional Nordeste foi realizado no final de abril na sede da Regional (Rua Queluzita, 45, bairro São Paulo). O tema do encontro, “Adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas e intersetorialidade: uma responsabilidade de todos”, foi amplamente abordado pela equipe de Medidas Socio-educativas do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) Nordeste.

Entre as medidas socioeducativas aplicadas pelo juiz ao adolescente infrator estão a Prestação de Serviço à Comunidade e a Liberdade Assistida, ambas executadas pela Prefeitura. Durante o fórum, a equipe do Creas que acompanha a execução dessas medidas na região Nordeste, formada por psicólogos e assistentes sociais, explicou o funcionamento dos serviços e como os trabalhos são executados.

A importância da intersetorialidade no dia a dia dos trabalhos também foi discutida. “É muito importante que, além da equipe que acompanha a execução das Medidas Socioeducativas, a sociedade, as famílias e os setores públicos e privados que lidam com crianças e adolescentes conheçam bem os serviços e também participem do processo, pois a responsabilidade é de todos”, des-tacou a gerente regional de Programas Sociais, Janaína Lima Rego.

O Fórum da Criança e do Adolescente da Regional Nor-deste acontece bimestralmente e é um importante espaço para a ampliação das discussões sobre temas relativos às crianças e aos adolescentes, além da necessária troca de experiências entre poder público e sociedade civil. O próximo encontro está marcado para o mês de junho.

A Regional Venda Nova, por meio da Gerência de Distrito Sanitário, o Centro de Convivência Venda Nova e o Centro de Refe-rencia em Saúde Mental (Cersam) promoveram no final de abril, no bairro Rio Branco, o Fórum de Saú-de Mental. O encontro lançou uma luz sobre o trabalho do psiquiatra italiano Franco Basaglia, respon-sável pela reforma do sistema de saúde mental em seu país e uma das mentes que influenciaram a reforma psiquiátrica brasileira e a construção do modelo de atenção em saúde mental atualmente apli-cado em Belo Horizonte.

Durante o evento, Marta Eli-zabeth, militante do Fórum Mineiro

de Saúde Mental e coordenadora estadual de Saúde Mental, Soraia Marcos, supervisora de Serviço Residencial Terapêutico (SRT), e An-tonio Carlos de Albergaria, morador do SRT, ministraram palestras. Além das discussões, o fórum contou com uma intervenção artística e musical, organizada pelo Centro de Convi-vência, que chamou a atenção do público para imagens de horror associadas aos manicômios e sua forma de exclusão em contraponto com imagens, sons e letras sobre a possibilidade do cuidado em liberdade e da garantia de direitos do cidadão com sofrimento mental.

O fórum serviu também para mobilizar os presentes sobre

a comemoração do Dia Nacional de Luta Antimanicomial, 18 de maio. Com o refrão “Psiu, psiu, psiu, estou ouvindo vozes /ô bom-brilhão, ô bombrilhão, acabar com o preconceito e a discriminação”, os participantes saíram em corte-jo pela sede da Regional Venda Nova, antecipando e divulgando a manifestação que será realizada na capital.

O Fórum de Saúde Mental de Venda Nova é realizado a cada dois meses e tem o objetivo de abordar temas de interesse e ques-tões relativas à saúde mental, con-tribuindo para o aprofundamento e a formação dos trabalhadores da rede de saúde da região.

Com o objetivo de conhecer a experiência de Belo Horizonte com relação ao Fundo Municipal de Defesa Ambiental, servidores da prefeitura da cidade de Ponte Nova visitaram a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) para entender melhor o funcionamento do fundo e levar essa experiência

da capital mineira para a cidade do interior.

“É sempre muito bom saber que somos referência em diversas questões que envolvem o meio ambiente. São nessas trocas de experiências que aprimoramos o nosso trabalho e a atuação na capital”, disse o vice-prefeito e

secretário municipal de meio am-biente, Délio Malheiros.

Segundo Ana Luiza Ferreira, assessora de Serviços Urbanos e Meio Ambiente da Prefeitura de Ponte Nova, a ideia é levar a pro-posta de criação do fundo para o município. “Viemos aprender a forma como funciona a gestão do fundo, como é a forma de financia-

mento, assim como é direcionado o termo de referência”, disse. Ana Luiza também destacou que muita coisa a ser feita em Ponte Nova será diferente, pois, segundo ela, existem algumas questões, princi-palmente sobre a proporção das cidades e as demandas prioritárias de cada uma. “Além disso, conhe-cemos também como funciona a compensação ambiental realizada

nos processos de licenciamento aqui da SMMA”, concluiu.

Com orçamento estimado em mais de um R$ 1 milhão, o Fun-do Municipal de Defesa do Meio Ambiente é um espaço aberto para a sociedade civil ajudar a construir um futuro melhor, mais verde e sustentável para Belo Horizonte. Os seis primeiros projetos aprova-dos foram divulgados nesta semana no Diário Oficial do Município.

Fórum contribui para a formação dos trabalhadores da área de saúde da região

Servidores da Prefeitura de Ponte Nova vieram conhecer de perto a experiência da capital

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTESexta-feira, 8 de maio de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesnov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

3ª abr/14 465,67 (3) 0,46 4,36 8,05 458,50 (3) 0,91 4,64 7,90

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,52

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,52

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,12

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,80

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,49

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,40

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,12

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,03

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,33

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,75

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,18

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,77

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,26

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,75

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,22

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,26

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,58

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,75

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Março de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,06 0,01

Arroz 3,00 kg 7,45 -0,05

Banana caturra 12,00 kg 27,23 1,14

Batata inglesa 6,00 kg 21,26 -0,03

Café moído 0,60 kg 8,13 -0,12

Chã de dentro 6,00 kg 110,45 -2,76

Farinha de trigo 1,50 kg 3,93 -0,12

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,80 -0,13

Leite pasteurizado 7,50 l 16,35 -0,17

Manteiga 750,00 g 17,19 0,11

Óleo de soja 1,00 un 2,91 0,01

Pão francês 6,00 kg 56,36 -0,09

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,90 0,08

Custo da Cesta Básica(*) – Março de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,00(10)

1104,38(16)

872,43(37)

1516,27(59)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 777,94(245)

1072,61(324)

1229,54(363)

2069,47(152)

3 Quartos e 1 banheiro 934,95(103)

1152,68(127)

1397,85(149)

1788,81(67)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1321,69(136)

1428,23(297)

1678,97(471)

2407,67(249)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

1500,00(4)

2458,00(39)

3311,29(31)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1980,00(5)

2256,00(25)

2706,75(73)

4616,44(101)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 527,04(27)

647,92(24)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 656,82(22)

797,50(24)

953,75(8)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 742,22(9)

717,50(8)

-(3)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 845,30(66)

1051,56(45)

1406,11(18)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1137,78(36)

1662,86(21)

1500,00(11)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1497,92(24)

2244,05(42)

3271,79(39)

6400,00(8)

4 Quartos e até 2 banheiros 1910,00(10)

-(1)

5260,00(5)

6125,00(4)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3703,13(16)

4694,12(17)

4543,33(30)

9200,00(27)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - março de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFout/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,76 5,96 3,74

Aquisição de veículos (1) 1,62 2,11 1,81

Automóveis Novos montadoras 0,99 1,87 1,46

Automóveis Usados multimarcas 1,54 3,18 2,15

Cheque especial (1) 7,89 13,71 10,79

Comércio Eletrônico 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 0,24 2,17 1,23

Construção Civil Imóveis na Planta 0,24 0,76 0,32

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,38 2,38

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,15 3,00 2,50

Crédito pessoal consignado público (1) 1,68 2,13 1,82

Crédito pessoal não consignado (1) 3,51 5,74 4,47

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,95 0,98 0,96

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,48 3,60 2,86

Capital de Giro (1) 1,25 2,43 1,94

Conta Garantida (1) 2,34 4,49 3,23

Desconto de Duplicatas (1) 1,16 2,95 2,33

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 0,81

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,73

Fundos de Curto Prazo 0,55 0,95 0,82

Fundos de Longo Prazo 0,83 0,90 0,86

Poupança (5) (1) 0,63

Taxa SELIC (6) (1) 1,00(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Março de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTESexta-feira, 8 de maio de 2015 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Produtividade é tema da 31ª edição do Café.

Com... da Prodabel

Agentes comunitários de saúde e estagiários do programa Posso Ajudar? participam de capacitação sobre aleitamento maternoComo parte das atividades

do projeto 2015 Rosa, a Regional Pampulha, por meio da Gerência de Distrito Sanitário, em parceria com o Hospital das Clínicas, rea-lizou em abril, em seu auditório (Avenida Antônio Carlos, 7596, 2º

andar, São Luís), uma capacitação sobre aleitamento materno. Parti-ciparam do evento agentes comu-nitários de saúde e estagiários do programa Posso Ajudar? que atu-am nas unidades básicas de saú-de da região.

As práticas incentivadoras do aleitamento materno adotadas no Hospital das Clínicas e nas unida-des básicas de saúde foram apre-sentadas pela enfermeira Tânia Isa-bel Cotta e pelos acadêmicos de medicina Letícia Maria de Olivei-ra Aleixo e João Henrique Coelho Quintão. Em seguida, a professo-ra, doutora e neonatologista do De-partamento de Pediatria do Hospi-tal das Clínicas, Maria Cândida Fer-rarez Viana, apresentou um estudo sobre as vantagens da amamenta-ção e a Rede de Apoio ao Aleita-mento em BH, importante propos-ta que irá trazer grande ganho pa-ra a cidade. “O processo do aleita-mento é fundamental para a saú-de da criança, pois previne doenças crônicas e doenças da vida adulta. É uma prática que deveria ser mais incentivada”, disse.

Os participantes assistiram um esquete teatral sobre o tema, fazendo reflexões a respeito dos mitos que envolvem a amamen-tação. A profissional ainda citou os “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”, uma inicia-tiva do Hospital Amigo da Criança, idealizado pela Organização Mun-dial de Saúde (OMS) e pela Unicef para promover, proteger e apoiar a amamentação. “O aleitamento contribui para a interação e a for-mação de vínculo entre mãe e be-bê, além de ser uma maneira mais prática, econômica e ecológica de alimentar a criança”, afirmou.

Enfermeira no Hospital das Clínicas, Érika Fernanda Ferrei-ra Silva apresentou as práticas de apoio à mãe lactante no primeiro semestre de vida da criança, infor-mações importantes para as mães atendidas nas unidades de saúde básica. Os participantes aprende-ram a técnica correta de ordenha, os cuidados necessários para evi-tar risco de contaminação do lei-te ordenhado, além das orienta-ções para conservação e manipu-

lação deste leite. “Se vocês soube-rem como fazer da forma correta, isso será determinante na hora do atendimento das mães em seu do-micílio”, disse.

Referência técnica da Saúde da Mulher na Gerência Regional de Atenção à Saúde, Patrícia Fer-reira Torres destacou que a roda de conversa tem como objetivo am-pliar o olhar dos profissionais pa-ra as questões relacionadas ao alei-tamento materno, discutir os pre-conceitos sobre a amamentação e aprender a melhor forma de orien-tar as mulheres, gestantes e familia-res a respeito do assunto. “Preten-demos provocar uma reflexão para mudar a postura tanto dos profis-sionais quanto das mulheres, famí-lias e da comunidade”, finalizou.

2015 RosaÉ uma proposta, inserida

no Plano do Núcleo de Educação Permanente da Rede de Atenção à Saúde Pampulha que busca pro-mover, ao longo do ano de 2015, ações relacionadas à melhoria da saúde da mulher.

A 31ª edição do Café.Com..., realizada pela Prodabel em sua sede, no bairro Caiçara, na última semana, teve a presen-ça de Sílvia Roscoe, especialista em Gestão Estratégica em Recur-sos Humanos. Ela ministrou uma palestra sobre “Desenvolvimento Cognitivo e Produtividade”.

Segundo a palestrante, mui-tas vezes as pessoas acham que têm capacidade de analisar e re-solver problemas, mas não os so-lucionam corretamente, o que gera uma grande improdutivida-de nas empresas. “É importante que haja o desenvolvimento cog-nitivo dos gestores e das pessoas

que atuam em funções estratégi-cas para a criação de sistemas que garantam maior produtividade e competitividade para as empresas e para o país”, explicou. Ela tam-bém reforçou a importância dos gestores no processo de desen-volvimento cognitivo empresarial. “Um gestor nunca pode desistir de sua equipe e deve identificar estratégias para solucionar os pro-blemas que surgirem”, comentou.

A especialista em Gestão Estratégica também deu dicas que podem contribuir para o aumen-to do desenvolvimento cognitivo, como estimular a criação de há-bitos e desenvolver sistemas que reduzam erros, movimentação e tempo de espera.

Segundo Sílvia, o Café.com... é uma forma de sensibili-zar as pessoas para a busca do de-senvolvimento contínuo e estimu-lá-las a abrir o horizonte para no-vas possibilidades pessoais e pro-fissionais.

Para o gerente de Bene-fícios da Prodabel, Helvécio de Aguiar Duarte, a palestra foi mui-to interessante, pois associou teo-ria e prática. “Ao fazer o exercício de identificação de figuras geomé-tricas a partir de pontos, percebi que, após as orientações da pales-trante, obtive um resultado me-lhor. Como gerente, também de-vo orientar adequadamente mi-nha equipe para o alcance de me-tas”, observou.

PBH analisa as reivindicações dos

guardas municipaisAs secretarias municipais de Planejamento, Orçamento e

Informação (SMPL) e de Segurança Urbana e Patrimonial (SM-SEG) se reuniram na quarta, dia 6, para apreciar a pauta de rein-vindicações apresentadas pelo Sindicato dos Servidores Públi-cos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) e por representan-tes da Guarda Municipal.

Sobre treinamento de porte de armas, a Prefeitura de Be-lo Horizonte informou que a licitação para contratação da em-presa especializada em treinamento já teve início e a previsão de assinatura do contrato está prevista para a primeira quinze-na de setembro de 2015, conforme cronograma elaborado pe-la SMSEG. A previsão é a de que as primeiras turmas iniciem o treinamento em outubro de 2015 e estejam aptas para o porte de arma em novembro de 2015. Até o final de 2015, 450 guar-das municipais estarão formados. A estimativa é de que todo o efetivo esteja formado ainda em 2016.

Ficou acertado que o efetivo da Guarda Municipal será di-vidido em 24 grupos, com três turmas de 30 alunos cada, que vão integrar o curso de uso progressivo da força, previsto para o início do mês de outubro de 2015, simultaneamente ao curso de armamento. Em seguida, serão feitas as avaliações teóricas e práticas. O cronograma é estimado e deverá ser validado com a empresa contratada.

A PBH já assegurou os recursos necessários para realiza-ção de todo o processo de treinamento para porte de armas dos guardas e fará a previsão de recursos nos orçamentos dos pró-ximos anos para que o treinamento continuado necessário se-ja garantido. Outro aspecto discutido na reunião foi o creden-ciamento dos guardas municipais junto ao sistema para Registro de Evento de Defesa Social (REDS). O assunto está sendo tra-tado pela superintendente de Integração e Promoção da Quali-dade Operacional do Sistema de Defesa Social da Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS), Roberta Correa Lima Ignácio, e pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial.

Durante o encontro, foi citado o valoroso trabalho prestado pelos guardas municipais e confirmada a posição da PBH de cons-tante diálogo com os servidores para avançar nas negociações. Um grupo de trabalho composto por membros da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, por meio da adjunta de Recursos Humanos, e da Secretaria Municipal Segurança Urba-na e Patrimonial, com a participação de guardas indicados pela ca-tegoria, por intermédio do Sindibel, reúne-se mensalmente, desde janeiro de 2015, para discussão conjunta das pautas apresentadas.

Especialista em Gestão Estratégica ministrou uma palestra durante o evento

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Práticas incentivadoras de aleitamento e estudo sobre as vantagens do processo foram apresentados no evento

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BELO HORIZONTESexta-feira, 8 de maio de 2015Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

Alunos da Escola Marconi passam por teste para prevenir deformidade na coluna

Rua de Lazer leva diversão aos moradores do bairro São GabrielA Prefeitura de Belo Hori-

zonte, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Esporte e Lazer (Smel) e do programa Movimenta BH, re-alizou no último final de semana de abril a Rua de Lazer no Espa-ço de Convivência da Fundação Metodista de Ação Social e Cultu-ral (Rua Curimatã, 300, bairro São Gabriel). Cerca de 300 pessoas do bairro e das comunidades do en-torno desfrutaram das atividades de lazer e sociais.

Durante o evento, crian-ças, adolescentes e seus familia-res participaram de uma palestra

educativa, ministrada pelo dentis-ta Rodrigo Saldanha, que abordou as questões importantes sobre os cuidados com a saúde bucal, co-mo escovação, uso correto do fio dental e prevenção de cáries e ti-veram a oportunidade de esclare-cer dúvidas sobre o tema exposto.

Além da palestra de cons-cientização, todos os presentes gastaram muita energia nos apa-relhos da Rua de Lazer e curti-ram brincadeiras como balão in-flável, cama elástica, mesa de pin-gue pongue, pintura de rosto, jo-gos de dama e de xadrez. O prin-

cipal objetivo foi proporcionar di-versão e cidadania.

De acordo com a coorde-nadora pedagógica da Fundação Metodista de Ação Social e Cultu-ral, Dione Soares Dias dos Santos, esta ação promove a inclusão de crianças e adolescentes e também se torna uma referência na forma-ção cidadã do indivíduo. “São vá-rios os benefícios que esta ação da PBH traz para a gente, principal-mente por não termos condições de manter os aparelhos e brinque-dos que compõem a Rua de La-zer”, ressaltou.

Já para o secretário muni-cipal de Esporte e Lazer, Patri-ck Drumond, esta ação tem pro-porcionado a efetivação dos di-reitos das crianças e adolescen-tes da capital. “A Prefeitura pen-sa nesta atividade com muito em-penho e, principalmente, estuda constantemente novas formas de aprimoramento de todas as polí-ticas públicas que englobam de-mandas para a formação adequa-da das crianças, especialmente as voltadas para a garantia de uma infância com acesso ao lazer”, destacou.

Movimenta BHO programa Movimenta BH

visa integrar todas as atividades esportivas e de lazer que são reali-zadas pela Smel. Ao todo, a secre-taria executa 26 programas volta-dos para o incentivo à prática do esporte e do lazer, além de ações pedagógicas para o fortalecimen-to desta política na cidade, princi-palmente com o objetivo de des-pertar no belo-horizontino o inte-resse por uma vida mais saudável e estimular a interação do cidadão com os programas da secretaria.

Prevenir a escoliose (defor-midade em curva da coluna verte-bral) no público infantil por meio de uma pré-avaliação e do enca-minhamento para tratamento nos casos necessários. Esse foi o obje-tivo da ação promovida pela So-ciedade Brasileira de Coluna com os alunos do 4º ao 9º ano da Es-cola Municipal Marconi (Avenida do Contorno, 8.476, bairro Santo Agostinho), na região Centro-Sul. Pela primeira vez em uma unida-de de ensino, médicos especiali-zados realizaram testes de esco-liose em crianças e adolescentes-de 10 a 16 anos.

Os testes foram realizados na última semana, após autorização prévia dos pais. A iniciativa propôs uma avaliação para conferir a cur-vatura da coluna do estudante na postura de flexão e também o ali-nhamento da altura dos ombros. A escola ficará responsável pelo enca-minhamento das fichas dos alunos

com diagnósticos positivos para o atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS) e posteriores exames e demais procedimentos.

De acordo com o presiden-te da Sociedade Brasileira de Co-luna, Carlos Henrique Ribeiro, a avaliação precoce previne com-plicações futuras na saúde dos es-tudantes, que nem sempre se pre-ocupam com a postura durante os afazeres do dia a dia. “A contribui-ção de uma sociedade médica pa-ra a prevenção e educação da es-coliose nos públicos infantil, juve-nil e adolescente é de suma im-portância para que a sociedade civil possa prevenir possíveis de-formidades e traumas”, reforçou.

Os estudantes da Escola Mu-nicipal Marconi aproveitaram o momento para aprender mais so-bre a importância do cuidado com o corpo. Caique Tiago, de 13 anos, ressaltou que é necessário cuidar bem da coluna. “Para a nossa se-

gurança, devemos prestar aten-ção na nossa postura, pois, muitas vezes, carregamos a mochila em

apenas um obro e nem percebe-mos a quantidade de peso”, obser-vou. “Não tenho dores e sinto que

a minha coluna está ótima”, des-tacou, satisfeito, o amigo Luiz Fer-nando Silva, de 10 anos.

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Crianças e adolescentes participaram de palestra educativa e se divertiram com as brincadeiras e jogos oferecidos

Pela primeira vez em uma unidade de ensino, médicos especializados realizaram testes de escoliose em crianças e adolescentes de 10 a 16 anos

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