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Ano XXI N. 4.780 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 10/4/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Divulgação Divulgação Belo Horizonte é eleita pela segunda vez a Capital Nacional da Hora do Planeta O resultado confirma o acerto das estratégias voltadas à redução de emissões de gases de efeito estufa adotadas pelo município Referência em sustentabili- dade e protagonista em ações vol- tadas às mudanças climáticas, Be- lo Horizonte foi eleita pelo segun- do ano consecutivo pela World Wide Fund for Nature (WWF) co- mo a Capital Nacional da Hora do Planeta. O anúncio da vitória be- lo-horizontina foi feito em Brasí- lia, ao prefeito Marcio Lacerda, durante o III Encontro dos Mu- nicípios com o Desenvolvimento Sustentável da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), na noite de quar- ta-feira, dia 8. Esta foi a segunda vez que cidades brasileiras participaram da Hora do Planeta – Desafio das cidades, disputa promovida pela WWF, em parceria com o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabi- lidade, e mais uma vez Belo Ho- rizonte mostrou para o país a sua determinação para enfrentar as questões relativas à sustentabili- dade e às mudanças climáticas. A WWF tem por objetivo conscien- tizar a sociedade para as conse- quências do aquecimento global. Segundo o prefeito Mar- cio Lacerda, a conquista do título, pela segunda vez, é o reconheci- mento de que Belo Horizonte ca- minha para a sustentabilidade de forma consistente, com uma for- te sinergia entre o poder público e a sociedade. “Nossa meta é redu- zir em 20% as emissões de gases de efeito estufa até 2030 e temos feito grande esforço nesse senti- do. A modernização do transpor- te público, a criação do selo BH Sustentável, a usina de biogás no aterro sanitário e a substituição das lâmpadas dos semáforos por luzes de LED são alguns exem- plos”, relaciona. Disputa nacional Belo Horizonte concorreu com São Paulo e Rio de Janeiro, cidades também eleitas para con- correr ao Desafio das Cidades por júri técnico. Entre os critérios ado- tados, estão iniciativas urbanas nos setores de energia, transpor- tes, gestão de resíduos e constru- ções para a transição a uma eco- nomia de baixo carbono, tendo como meta a utilização de 100% de energias renováveis nas próxi- mas décadas. Os planos de mitiga- ção das mudanças climáticas tam- bém foram avaliados. Além das três cidades finalistas, também fo- ram pré-selecionadas pela WWF as cidades de Betim (MG), Forta- leza (CE), Porto Alegre (RS), Ma- naus (AM), Campo Grande (MS), Maceió (AL) e Recife (PE). As cidades foram reporta- das pelos governos locais em uma plataforma de registro de carbono para cidades (o Carbonn), reco- nhecida internacionalmente e ad- ministrada pelo ICLEI. Foram ex- postos dados relevantes, planos e ações em andamento para a tran- sição a um clima mais equilibrado e melhor futuro do planeta De acordo com parecer téc- nico do júri internacional, BH foi eleita porque “apresenta uma es- tratégia de baixo carbono integra- da, guiada por uma visão forte e construída através de ações con- cretas”. Entre os exemplos citados para a vitória da capital mineira estão a Usina Solar Fotovoltaica instalada na cobertura do Minei- rão e o fato da energia solar tér- mica ter se desenvolvido de for- ma adequada na cidade. Belo Ho- rizonte é considerada a capital na- cional de coleta solar para aqueci- mento de água, além do número considerável de edificações mul- tifamiliares que aplicam essa tec- nologia. Outro ponto destacado foi a iniciativa da Prefeitura de im- plantar o Plano Municipal de Re- dução de Emissões de Gases de Efeito Estufa/Pregee, no âmbito do Comitê sobre Mudanças Cli- máticas e Ecoeficiência/CMM- CE, que comporta um conjunto de medidas para viabilizar a re- dução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) sem prejudi- car o desenvolvimento econômi- co da cidade. dom 4780.indd 1 09/04/2015 18:53:01

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.780 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 10/4/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Belo Horizonte é eleita pela segunda vez a Capital Nacional da Hora do Planeta

O resultado confirma o acerto das estratégias voltadas à redução de emissões de gases de

efeito estufa adotadas pelo município

Referência em sustentabili-dade e protagonista em ações vol-tadas às mudanças climáticas, Be-lo Horizonte foi eleita pelo segun-do ano consecutivo pela World Wide Fund for Nature (WWF) co-mo a Capital Nacional da Hora do Planeta. O anúncio da vitória be-lo-horizontina foi feito em Brasí-lia, ao prefeito Marcio Lacerda, durante o III Encontro dos Mu-nicípios com o Desenvolvimento Sustentável da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), na noite de quar-ta-feira, dia 8.

Esta foi a segunda vez que cidades brasileiras participaram da Hora do Planeta – Desafio das cidades, disputa promovida pela WWF, em parceria com o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabi-lidade, e mais uma vez Belo Ho-rizonte mostrou para o país a sua determinação para enfrentar as questões relativas à sustentabili-dade e às mudanças climáticas. A WWF tem por objetivo conscien-tizar a sociedade para as conse-quências do aquecimento global.

Segundo o prefeito Mar-cio Lacerda, a conquista do título, pela segunda vez, é o reconheci-mento de que Belo Horizonte ca-minha para a sustentabilidade de forma consistente, com uma for-te sinergia entre o poder público e a sociedade. “Nossa meta é redu-zir em 20% as emissões de gases de efeito estufa até 2030 e temos feito grande esforço nesse senti-do. A modernização do transpor-te público, a criação do selo BH Sustentável, a usina de biogás no aterro sanitário e a substituição das lâmpadas dos semáforos por luzes de LED são alguns exem-plos”, relaciona.

Disputa nacionalBelo Horizonte concorreu

com São Paulo e Rio de Janeiro, cidades também eleitas para con-correr ao Desafio das Cidades por júri técnico. Entre os critérios ado-tados, estão iniciativas urbanas nos setores de energia, transpor-

tes, gestão de resíduos e constru-ções para a transição a uma eco-nomia de baixo carbono, tendo como meta a utilização de 100% de energias renováveis nas próxi-mas décadas. Os planos de mitiga-ção das mudanças climáticas tam-bém foram avaliados. Além das três cidades finalistas, também fo-ram pré-selecionadas pela WWF as cidades de Betim (MG), Forta-leza (CE), Porto Alegre (RS), Ma-naus (AM), Campo Grande (MS), Maceió (AL) e Recife (PE).

As cidades foram reporta-das pelos governos locais em uma plataforma de registro de carbono para cidades (o Carbonn), reco-nhecida internacionalmente e ad-ministrada pelo ICLEI. Foram ex-postos dados relevantes, planos e ações em andamento para a tran-sição a um clima mais equilibrado e melhor futuro do planeta

De acordo com parecer téc-nico do júri internacional, BH foi eleita porque “apresenta uma es-tratégia de baixo carbono integra-da, guiada por uma visão forte e construída através de ações con-cretas”. Entre os exemplos citados para a vitória da capital mineira estão a Usina Solar Fotovoltaica instalada na cobertura do Minei-rão e o fato da energia solar tér-mica ter se desenvolvido de for-ma adequada na cidade. Belo Ho-rizonte é considerada a capital na-cional de coleta solar para aqueci-mento de água, além do número considerável de edificações mul-tifamiliares que aplicam essa tec-nologia.

Outro ponto destacado foi a iniciativa da Prefeitura de im-plantar o Plano Municipal de Re-dução de Emissões de Gases de Efeito Estufa/Pregee, no âmbito do Comitê sobre Mudanças Cli-máticas e Ecoeficiência/CMM-CE, que comporta um conjunto de medidas para viabilizar a re-dução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) sem prejudi-car o desenvolvimento econômi-co da cidade.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 10 de abril de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Zé Teixeira comemora 35 anos de carreira e inaugura palco no Centro Cultural Venda Nova

MAP recebe show inédito de Ricardo Herz e Antônio Loureiro

O Centro Cultural Venda No-va (Rua José Ferreira, 184, Nova Le-tícia) recebe neste sábado, dia 11, às 20h30, o show “Acorde que a ar-te emana no cotidiano da periferia urbana”, que celebra os 35 anos de carreira do cantor e compositor Zé Teixeira. O evento é realizado com recursos do Edital Descentra da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, e marca a inauguração de um novo projeto no Centro Cultural Venda Nova (CCVN), o Palco Aberto. Os ingressos para o show podem ser trocados um pouco antes da apre-sentação por 1quilo de alimento não perecível.

Zé Teixeira vai fazer o show de estreia do novo palco do CCVN, que tem 30 metros qua-drados e foi construído de mo-do sustentável, com o reaprovei-tamento de restos de materiais de construção reciclados. O projeto Palco Aberto será realizado no úl-timo sábado de cada mês, com a apresentação de cantores, músi-cos e bandas que compõem a pai-sagem musical de Venda Nova.

No show, que marca o lan-çamento do disco Alquimista, Zé Teixeira sintetiza um pouco de sua história e apresenta obras inéditas, além de canções de autores consa-grados, como Raul Seixas, Gilberto Gil e Grupo Terço. Em 1981, Tei-xeira faturou o primeiro lugar do 1º Festival da Canção de Venda Nova, com a música “Reflexão”, popularmente chamada “Como é que está sua cabeça?”. Posterior-mente, participou da idealização e implantação do Centro Cultural Venda Nova, onde agora lança os novos CD e DVD Alquimista, sua terceira obra fonográfica, produzi-do com recursos da Lei de Incenti-vo à Cultura.

O artistaZé Teixeira é cantor, com-

positor, professor de educação ar-tística com habilitação em Músi-ca pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e pro-dutor cultural. Natural de Água Boa (MG), Teixeira mudou-se pa-ra Belo Horizonte em 1970, aos

9 anos. Começou a compor em 1981 e já em 1982 faturou o 1º lugar no Festival da Canção de Venda Nova. Apresentou-se em diversas cidades e festivais do es-tado e, em 1996, destacou-se no Festival da Rede Globo. Em 2003, Teixeira foi convidado pelo Sesc--MG para realizar o projeto A Mú-sica de Minas e o Folclore Brasilei-ro nas Escolas. Desde 2005 vem

empreendendo com êxito o Pro-jeto Encontro Minas na MPB.

DescentraO Edital Descentra foi lan-

çado pela Prefeitura em 2014 e tem como objetivo democrati-zar o acesso aos recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, ampliando a participação de artis-tas e agentes culturais de todas as partes da cidade. Em sua primei-ra edição, o edital contou com re-curso de R$ 1 milhão, provenien-te do Fundo Municipal de Cultu-ra, para o financiamento de 50 projetos de até R$ 20 mil.

Centro Cultural Venda Nova

O Centro Cultural Ven-da Nova passou por uma ampla revitalização em março. O mu-ro externo, a biblioteca, o setor de administração e o teatro de arena ganharam vida nova com uma pintura completa e a padro-nização do sistema elétrico e hi-

dráulico. As obras foram reali-zadas pela Sudecap com apoio da Gerência Regional de Manu-tenção Venda Nova. A biblioteca teve seu acervo ampliado, com cerca de 2 mil títulos novos, in-cluindo livros, quadrinhos e pe-riódicos.

No ano passado, o CCVN recebeu cerca de 40 mil pesso-as e, agora, está mais bem pre-parado para acolher o público, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h. A programação está dispo-nível no site da Fundação Muni-cipal de Cultura www.bhfazcultu-ra.pbh.gov.br

Contatos: 3277-5533 (ad-ministração) e 3277 9504 (biblio-teca), [email protected].

O encontro entre violino e vibrafone é algo raro de aconte-cer, porém, os músicos Ricardo Herz (violino) e Antônio Lourei-ro (vibrafone) mostrarão o quan-to a sonoridade desses instrumen-tos pode dialogar e ser interes-sante. Neste domingo, dia 12, às 11h, o Museu de Arte da Pampu-lha (MAP) recebe o show de lan-çamento do CD Herz & Loureiro. A apresentação integra o projeto Domingo no Museu. Os ingres-sos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada) e podem ser ad-quiridos no próprio MAP, no dia do evento.

O repertório, intimista e im-pactante traz riqueza de timbres, execução bem apurada e arranjos que proporcionam o diálogo en-tre os instrumentos e solos impro-visados, que enriquecem o inedi-tismo deste encontro musical. “O som do violino encontrando o som do vibrafone é algo que emociona, que toca o coração e te faz sentir a música”, afirma Herz. “O resultado é tão harmonioso que surpreende a nós mesmos”, explica Loureiro.

Instrumentistas e compo-

sitores, os músicos aproveitaram suas aptidões para inserir o traba-lho autoral de cada um. Ricardo Herz e Antônio Loureiro rearran-jaram temas próprios já existen-tes, “Mosquito” e “Quinem Quia-bo”, de Loureiro, e “Saci”, de Ri-cardo. Composições como “Por cima da barra”, surgiram duran-te o desenvolvimento da parceria.

Antônio Loureiro é gradua-do em percussão na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O músico foi integrante das ban-das A Outra Cidade e Ramo, além de tocar com nomes como Toni-nho Horta, Chico Amaral e Flavio Henrique. Seu trabalho autoral pode ser ouvido em dois álbuns

solo, “Antonio Loureiro” (2010) e “Só” (2012).

Ricardo Herz é formado em violino, pela Universidade de São Paulo (USP). O violinista fez parte da Orquestra Experimental de Re-pertório e da Orquestra Jazz Sin-fônica. Estudou na Berklee Colle-ge of Music, nos Estados Unidos, e no Centre des Musiques Di-dier Lockwood, na França. Possui quatro CDs lançados, entre eles, “Aqui é o meu lá” (2012), gravado na companhia de seu trio.

A série Domingo no MuseuTradicional no cenário cul-

tural de Belo Horizonte, o projeto Domingo no Museu apresenta ao público ícones da música em um dos cartões postais da capital, o Museu de Arte da Pampulha. Pa-trocinado pelo Instituto Unimed--BH e pela empresa Ativas Data Center, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o projeto já recebeu artistas como Ná Ozze-ti, Paulo Belinatti, Juarez Moreira, Trio Madeira Brasil, Henrique Ca-zes, Paulo Freire, André Mehmari, entre muitos outros.

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Poder Executivo

Pré-conferências municipais de

educação mobilizam a comunidade escolar

A comunidade escolar se mobiliza para realizar, neste sába-do, dia 11, o ciclo de conferências preparatórias para a VII Confe-rência Municipal de Educação, que acontecerá nos próximos dias 24, 25 e 26, com o tema ‘Plano Municipal de Educação: uma construção participativa’. As pré-conferências têm como objetivo eleger os delegados representantes de cada segmento que partici-parão da VII Conferência com direito a voto.

Persona Grata leva música e teatro a usuários de centro de convivência

Programa Vida Ativa comemora o Dia Nacional do Circo

Persona Grata tem sido cada vez mais requisitado para alegrar pal-cos diversos. Ele já se apresentou em todos os centros de saúde da região Norte, na Mostra de Arte In-sensata, no Espaço Cultural Surica-to e em espaços tradicionais da ca-pital, como o hotel Othon Palace e

o teatro do Minascentro.Responsável pela par-

te cênica e expressão corpo-ral, a professora Manu Ribas explica que as apresenta-ções são focadas no respei-to à individualidade. “Cada qual apresenta o que gos-ta, tem aquela que escreve poesias sobre si, ou ainda, aquele que canta as músicas do seu cantor favorito. Nós

estruturamos as apresentações pe-los desejos dos alunos de se ex-pressar”, explica.

Com a chegada do segundo professor, Isaac Luiz de Souza, em 2011, o grupo ganhou força mu-sical. “A música ao som do violão passou a acompanhar os integran-tes e o grupo não para de evo-luir”, diz Souza, responsável pe-la direção musical, afinação, me-

lodia e ritmo da turma. O aposentado Ilson José

Rodrigues, de 69 anos, é cantor e seu personagem é o Pescador de Ilusões. Ele conta que era depen-dente alcoólico e teve muitas cri-ses, até que decidiu mudar de vi-da e passou a frequentar o Cen-tro de Convivência Providência. “Desde que comecei, parei de be-ber e não perco nenhuma apre-sentação. Tenho o total apoio da minha família.”

Carismática e sorridente, a aposentada, Naidna de Souza, de 50 anos, é poetisa e a sua perso-nagem é a Mulher Coringa. “Eu gosto porque declamo poesias que escrevo no meu caderno, so-bre meus sentimentos.”

Belo Horizonte conta com nove centros de convivência, um em cada região da cidade. As uni-dades trabalham com o projeto terapêutico de cada usuário, con-tribuindo para a autoestima do in-divíduo e reinserção no contexto social. Os usuários que estão em tratamento na rede podem parti-cipar de oficinas e passeios ofere-cidos pelos centros.

Música, poesia, alegria. Com mensagens de otimismo e humor, o grupo teatral e musical Perso-na Grata tem mudado a rotina da-queles que frequentam o Centro de Convivência Providência, loca-lizado na Rua Arantina, 375, bair-ro Minaslândia, na região Norte. O

grupo é formado por usuários do serviço – voltado ao acolhimento e inserção social de pessoas com so-frimento mental – e alunos das ofi-cinas de música e teatro. As perfor-mances são inspiradas na memória afetiva dos participantes, que com graça e espontaneidade desfilam, cantam, recitam poesias.

Com mais de 50 apresenta-ções em oito anos de existência, o

A equipe do Programa Vi-da Ativa, da Secretaria de Esporte e Lazer, levou alegria e descontra-ção aos núcleos e às Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) conveniadas com a Prefeitu-ra na região do Barreiro, para co-memorar o Dia Nacional do Cir-

co, celebrado em 27 de março. Os idosos reviveram lembranças de apresentações circenses e res-gataram a memória da época em que esse entretenimento era um dos mais esperados pelas crianças.

A iniciativa possibilitou a in-teratividade entre os idosos que,

por meio de dinâmicas divertidas e entre palhaços, malabaristas e mágicos, entraram nas brincadei-ras que ainda estão presentes em suas lembranças, tudo em tom de confraternização.

De acordo com a gerente de programas de Atividades Físi-cas e Qualidade de Vida, Cínthia Santos, é necessário inovar nas ações do Programa Vida Ativa pa-ra estimular no usuário o interesse pela socialização. “É importante perceber, nas expressões de con-tentamento de cada idoso que participa destas atividades, o in-teresse pelo programa. Por isso, desenvolvemos constantemente ações com temáticas que possibi-litem o bem estar”, ressaltou.

A liberdade de expressão dos integrantes é a marca registrada da Persona Grata

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTESexta-feira, 10 de abril de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,52

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,52

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,12

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,80

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,49

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,40

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,12

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,03

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,33

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,75

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,18

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,77

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,26

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,75

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,22

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,26

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,58

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,75

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Março de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,06 0,01

Arroz 3,00 kg 7,45 -0,05

Banana caturra 12,00 kg 27,23 1,14

Batata inglesa 6,00 kg 21,26 -0,03

Café moído 0,60 kg 8,13 -0,12

Chã de dentro 6,00 kg 110,45 -2,76

Farinha de trigo 1,50 kg 3,93 -0,12

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,80 -0,13

Leite pasteurizado 7,50 l 16,35 -0,17

Manteiga 750,00 g 17,19 0,11

Óleo de soja 1,00 un 2,91 0,01

Pão francês 6,00 kg 56,36 -0,09

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,90 0,08

Custo da Cesta Básica(*) – Março de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,78(9)

1082,14(14)

870,77(39)

1510,00(72)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 774,26(249)

1067,37(305)

1227,11(467)

2083,16(218)

3 Quartos e 1 banheiro 932,76(83)

1148,32(132)

1388,47(160)

1787,50(52)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1319,99(118)

1419,90(265)

1669,41(508)

2402,98(475)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1462,50(4)

2447,00(46)

3299,09(66)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1983,33(6)

2254,44(9)

2673,32(72)

4610,78(217)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 523,16(19)

638,10(21)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 657,33(15)

794,55(11)

-(Z)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 740,00(5)

706,00(5)

-(1)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 843,17(60)

1034,29(35)

1404,76(21)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1122,22(27)

1636,67(15)

1500,00(11)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1474,09(22)

2235,56(36)

3232,75(32)

6415,38(13)

4 Quartos e até 2 banheiros 1941,67(18)

-(1)

5155,56(9)

6166,67(6)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3663,64(11)

4736,36(11)

4572,00(25)

9179,83(65)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - fevereiro de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFout/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,76 5,96 3,74

Aquisição de veículos (1) 1,62 2,11 1,81

Automóveis Novos montadoras 0,99 1,87 1,46

Automóveis Usados multimarcas 1,54 3,18 2,15

Cheque especial (1) 7,89 13,71 10,79

Comércio Eletrônico 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 0,24 2,17 1,23

Construção Civil Imóveis na Planta 0,24 0,76 0,32

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,38 2,38

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,15 3,00 2,50

Crédito pessoal consignado público (1) 1,68 2,13 1,82

Crédito pessoal não consignado (1) 3,51 5,74 4,47

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,95 0,98 0,96

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,48 3,60 2,86

Capital de Giro (1) 1,25 2,43 1,94

Conta Garantida (1) 2,34 4,49 3,23

Desconto de Duplicatas (1) 1,16 2,95 2,33

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 0,81

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,73

Fundos de Curto Prazo 0,55 0,95 0,82

Fundos de Longo Prazo 0,83 0,90 0,86

Poupança (5) (1) 0,63

Taxa SELIC (6) (1) 1,00(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Março de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTESexta-feira, 10 de abril de 2015 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Escola da Regional Noroeste se prepara para a Olimpíada Brasileira de Matemática 2015

BH Cidadania realiza Terceira Roda de Conversa sobre territorialidade

A Terceira Roda de Conver-sa Família Cidadã-BH Sem Misé-ria, no BH Cidadania Granja de Freitas, na região Leste realiza-da na semana passada, discutiu

ações intersetoriais para o enfren-tamento da miséria, tendo como fio condutor dos debates o tema “Reconhecimento de Territórios de Atuação”.

O encontro reuniu a secre-tária municipal de Políticas So-ciais, Luzia Ferreira, os adjun-tos de Assistência Social, Marce-lo Mourão, e de Educação, Afon-so Celso Barbosa, e a consultora técnica especializada da Secreta-ria de Saúde, Tammy Monteiro.

Luzia Ferreira apontou a im-portância de ações do gênero pa-ra o município, reforçando a pre-ocupação com as famílias em situ-ação de miséria, que hoje somam 165 mil pessoas na cidade. “Co-mo cidadãos, devemos olhar para esta realidade e não achar que é normal; não podemos nos confor-mar e achar que não há como in-terferir nisso para criar uma situa-ção nova. É preciso ter o compro-misso ético de mudar esta realida-de”, sustentou.

Marcelo Mourão salientou

que o diálogo reforça as práticas de intersetorialidade, as ações visam à valorização do conceito de família e, hoje, a Prefeitura trabalha de for-ma vigilante em relação às áreas de vulnerabilidade. “É inconcebível fi-carmos restritos a esses territórios, porque este é um projeto em que temos que nos superar e ultrapassar as dificuldades”, afirmou.

Afonso Barbosa destacou os desafios a serem enfrentados, de maneira a ampliar as perspec-tivas de trabalho junto às famí-lias em situação de vulnerabilida-de. “O desafio é termos uma pers-pectiva melhor para conduzir po-líticas públicas focadas na região das famílias em situação de misé-ria”, explicou.

Tammy Monteiro comparti-lhou da ideia dos demais secretá-rios e reforçou a necessidade de todos se mobilizarem para o com-bate à miséria. “Temos que passar por um processo de enfrentamen-to das nossas dificuldades. Deve-mos tentar sair do comum e nos indignarmos com esta realidade”.

A coordenadora do progra-

ma BH Cidadania, Mirian Olivei-ra, explicou que a Roda de Con-versa foi instituída em 2014, com o objetivo de criar um espaço de di-álogo, reflexão e informação sobre as ações intersetoriais nos territó-rios do BH Cidadania e dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), reconhecendo os atores lo-cais como parte principal no pro-cesso de construção das políticas do município”. Na opinião dela, o grande desafio é pensar nas políti-cas sociais com enfoque na garantia dos direitos e na formação cidadã.

Como convidada, a profes-sora da Fundação João Pinheiro, Carla Bronzo, destacou a impor-tância do reconhecimento terri-torial para a construção da inter-setorialidade. “O território é es-sencial para podermos entender a questão da pobreza e da exclu-são”, afirmou. Já Lucinha Alvarez, da UFMG, defendeu o modelo de ‘Território da Educação’, no trato da questão das crianças e adoles-centes, assinalando que “a educa-ção deve ser pensada como direi-to, não como mercadoria”.

A Escola Municipal Dom Bosco, na região Noroeste, rece-beu, na semana passada, a visita da ex-aluna Francine Lima Ribeiro Bernardo, bicampeã da Olimpía-da Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Franci-ne retornou à escola para incen-tivar os cerca de 90 alunos que pretendem participar da OBMEP 2015, evento de dimensão nacio-nal que na última edição mobili-zou mais de 20 milhões de pesso-as e é considerada a maior olim-píada de matemática do mundo.

A estudante que conquis-tou sua primeira medalha de ou-ro em 2010, quando cursava o 7º ano, explicou para uma plateia atenta como se preparou para a competição: “O estudo da mate-mática é algo estimulante, quan-to mais a gente se envolve, se pre-para, vai descobrindo que há uma magia no aprendizado. É preciso

se dedicar aos estudos e utilizar bem o tempo disponível, fazendo os exercícios e tirando as dúvidas com os professores”, disse.

Em 2011 Francine ficou com a medalha de bronze e, em 2012, quando se despedia do en-sino fundamental, conquistou no-vamente a medalha de ouro, ten-do completado todas as questões dentro do tempo previsto, alcan-çando o bicampeonato.

Para a diretora da E.M. Dom Bosco, Mariluce Guimarães Vala-dares, preparar os alunos para a Olimpíada Brasileira de Matemáti-ca já é uma tradição na escola. Ela afirma que os professores da disci-

plina estão empenhados ao máxi-mo, auxiliando os alunos na reso-lução de questões. “Há um banco de questões das provas anteriores no site da OBMEP e os professo-res fazem uma bateria de exercí-cios com todos eles”, explicou.

Os alunos medalhistas da Obmep são inseridos no Progra-ma de Iniciação Científica Jr (PIC), para estimular neles o gosto pelas carreiras científicas e tecnológicas. A Obmep já ofereceu a mais de 36 mil alunos a oportunidade de estudar Matemática com bolsa do Conselho Nacional de Desenvol-vimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A Prefeitura concentra esforços de diversos setores da administração no combate à miséria

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A bicampeã da Obmep, Francine Lima, voltou à escola para incentivar os alunos

Cerca de 90 alunos da E. M. Dom Bosco devem participar da Obmep 2015

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BELO HORIZONTESexta-feira, 10 de abril de 2015Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

Marcio Lacerda é o novo presidente da Frente Nacional de Prefeitos

O prefeito de Belo Horizon-te, Marcio Lacerda, tomou pos-se como presidente da Frente Na-cional de Prefeitos (FNP), ontem, em cerimônia realizada em Brasí-lia. Além de Marcio, outros onze prefeitos foram empossados como membros da nova Diretoria Execu-tiva da FNP, que conta com repre-sentantes de todas as regiões do país. A eleição da nova Diretoria Executiva, que comandará a enti-dade no biênio 2015/2016, foi re-alizada na quarta-feira, dia 8. “É com muita alegria e responsabili-dade que assumo a presidência da Frente Nacional de Prefeitos, uma missão honrosa e desafiadora. Aci-ma dos partidos políticos, acima das divergências ideológicas, pre-

valece nesta entidade a homoge-neidade do interesse dos municí-pios”, declarou o novo presidente da FNP ao tomar posse.

A nova Diretoria Exe-cutiva da FNP é a seguinte: pre-sidente - Marcio Lacerda (prefei-to de Belo Horizonte/MG); 1º vi-ce-presidente Nacional - Fernan-do Haddad (prefeito de São Pau-lo/SP); 2º vice-presidente Nacio-nal - Eduardo Paes (prefeito do Rio de Janeiro/RJ); vice-presiden-te Internacional - Luciano Rezen-de (prefeito de Vitória/ES); vice--presidente para Reforma Federa-tiva - Jairo Jorge (prefeito de Ca-noas/RS); vice-presidente de Rela-ções Institucionais - José Fortunati (prefeito de Porto Alegre/RS); e vi-

ce-presidente para Relações com o Congresso Nacional - Maguito Vilela (prefeito de Aparecida de Goiânia/GO); vice-presidente pa-ra Assuntos das Regiões Metropo-litanas - Jonas Donizette (prefeito de Campinas/SP); vice-presiden-te para Assuntos das Cidades In-teligentes - Geraldo Júlio (prefeito de Recife/PE); 1º secretário - Ar-thur Virgílio (prefeito de Manaus/MA); secretário-geral - Luiz Mari-nho (prefeito de São Bernardo do Campo/SP); 2º secretário - Antô-nio Carlos Magalhães Neto (pre-feito de Salvador/BA).

A Diretoria Executiva da FNP atua para promover a par-

ticipação ativa dos prefeitos nas questões urbanas e na interlocu-ção ampla e democrática com os três poderes, nas esferas estadual e federal, e com a sociedade ci-vil organizada. Trabalha para ze-lar pelo princípio constitucional da autonomia municipal, visan-do a garantir a participação ple-na dos municípios no pacto fede-rativo, podendo adotar no âmbito dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, medidas coletivas em sua defesa. Entre os pontos defen-didos pela FNP, destacam-se me-didas que garantam o equilíbrio fiscal entre as esferas administra-tivas, o aprimoramento do pac-

to federativo, o fortalecimento do municipalismo e ações na área da mobilidade urbana.

FNPCriada em 1989, a Frente

Nacional de Prefeitos (FNP) é uma entidade municipalista supraparti-dária que reúne mais de 250 mu-nicípios brasileiros, grupo de filia-dos que inclui a participação das 26 capitais estaduais e de mais de 100 cidades de médio por-te. A FNP é a única representan-te dos municípios brasileiros diri-gida exclusivamente por prefeitos e prefeitas em efetivo exercício de mandatos.

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Ao tomar posse como presidente da FNP, Marcio Lacerda enfatizou a importância da defesa dos interesses dos municipios

A Prefeitura esclarece e ouve a população sobre a Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos-Pedro I / Leste-Oeste

Prefeitura apresenta Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos-Pedro I / Leste-Oeste no Francisco Nunes

Uma apresentação no Te-atro Francisco Nunes, na quarta--feira, dia 8, abriu a série de audi-ências públicas para discutir com a população de Belo Horizonte o projeto da Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos-Pe-dro I / Leste-Oeste (OUC ACLO). O evento contou com a participa-ção de mais de 150 pessoas, en-tre lideranças comunitárias, repre-sentantes de movimentos sociais, autoridades e técnicos da PBH.

O secretário municipal ad-junto de Planejamento Urbano, Leonardo Castro, enfatizou a im-portância do processo participati-vo iniciado no ano passado, que gerou contribuições importantes para o projeto. “O plano que te-mos hoje é muito mais rico do que há seis meses, pois várias su-gestões e propostas de alteração foram acatadas, e apresentamos justificativas para aquelas que não foram aceitas”, explicou.

Exemplos de mudanças in-troduzidas por propostas de mo-radores são a inclusão do Cemité-rio do Bonfim no projeto e a exclu-são de parte do bairro São José, na Pampulha. Na versão atual, a área de abrangência da operação urba-na é de aproximadamente 30 qui-lômetros quadrados, cerca de 8% da área total do município. Ou-tro aspecto avaliado positivamen-te pelos participantes foi a propos-ta de habitação de Interesse social contida no projeto.

O coordenador da OUC ACLO, Tiago Esteves, ressalta que o processo participativo não se es-gota, com a realização das audi-ências, que irão até o próximo dia 23. “Depois de finalizado, o pro-jeto será submetido ao Conse-lho Municipal de Política Urbana (Compur), onde serão apreciados o Plano Urbanístico, os Estudos de Impacto de Vizinhança e de Viabi-lidade Econômico-Financeira. De-

pois de aprovado pelo Compur, o projeto será submetido à Câmara Municipal, pois a legislação prevê que as operações urbanas só po-dem ser instauradas por meio de Lei Municipal. A própria Câmara Municipal deverá convocar outras audiências públicas para discutir o projeto, no âmbito do Legislativo”, completa.

Plano UrbanísticoA síntese do Plano Urbanís-

tico atualizado da Operação Ur-bana Consorciada Antônio Carlos--Pedro I / Leste-Oeste, com as con-tribuições do processo participati-vo até 08/04/2015, conceitos, ob-jetivos e diretrizes pode ser baixa-da no Portal PBH, no link: www.pbh.gov.br/ouc. Nesse local tam-bém estão disponíveis uma série de documentos e informações so-bre a OUC ACLO , documentan-do o histórico das atividades rea-lizadas, legislação, fotos e mapas.

Audiências PúblicasConfira sequência das au-

diências públicas sobre a Opera-ção Urbana Consorciada Antônio Carlos-Pedro I/Leste-Oeste, que serão realizadas no Teatro Marí-lia (Avenida Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia):

Dia 14, das 18h às 21h30 - LESTE - Para os bairros:

Alto Vera Cruz, Boa Vis-ta, Caetano Furquim, Camponesa III, Casa Branca, Cônego Pinhei-ro, Cônego Pinheiro A, Esplanada, Floresta, Granja de Freitas, Grota, Horto, Horto Florestal, João Alfre-do, Paraíso, Pompéia, Sagrada Fa-mília, Santa Efigênia, Santa Tere-za, São Geraldo, São Vicente, Ve-ra Cruz, Vila da Área, Vila Dias, Vila São Rafael, Vila União, Vila Vera Cruz I.

Dia 15, das 18h às 21h30 - OESTE - Para os bairros:

Alto dos Pinheiros, Calafate, Califórnia, Camargos, Carlos Pra-tes, Coração Eucarístico, Dom Ca-bral, Gameleira, Guaratã, João Pi-nheiro, Marmiteiros, Minas Brasil, Nova Gameleira, Nova Suissa, Pa-dre Eustáquio, Prado, Santa Ma-ria, São Francisco das Chagas, Vi-la Calafate, Vila da Amizade, Vila das Oliveiras, Vila Nova Gamelei-ra III, Vila Oeste.

Dia 16, das 18h às 21h30 - CENTRO-LAGOINHA - Para os bairros:

Barro Preto, Bonfim, Cana-dá, Centro, Colégio Batista, Lagoi-nha, Lourdes, Pedreira Prado Lo-pes, Santo Agostinho, Santo An-dré, São Cristóvão, Senhor dos Passos.

Dia 22, das 18h às 21h30 - ANTÔNIO CARLOS - Para os bairros:

Aeroporto, Aparecida, Bom Jesus, Cachoeirinha, Campus UFMG, Indaiá, Lagoa da Pam-pulha, Liberdade, Maria Virgínia, Nova Cachoeirinha, Santa Cruz, São Francisco, São José, São Luiz, Vila Aeroporto Jaraguá, Vila da Paz, Vila Inestan, Vila Maloca, Vi-la Nova Cachoeirinha I, Vila Nova Cachoeirinha IV, Vila Real I, Vila Real II, Vila Santa Rosa, Vila Santo Antônio, Vila São Francisco.

Dia 23, das 18h às 21h30 - PEDRO I - Para os bairros:

Bacurau, Campo Alegre, Itapoã, Jardim Atlântico, Jardim Guanabara, Juliana, Madri, Mari-quinhas, Parque São Pedro, Pla-nalto, Santa Branca, São João Ba-tista, São Tomáz, Venda Nova, Vi-la Canto do Sabiá, Vila Clóris, Vila São João Batista, Vila Satélite, Xo-dó-Marize.

Programação das audiên-cias

18h às 19h30: Apresenta-ção das propostas pela Prefeitura

19h30 às 21h30: Fala aber-ta à população

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