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Parques municipais superam meta de redução do consumo de água Diversas ações definidas em conjunto foram colocadas em prática e em um mês conta de água dos parques teve uma alta redução em comparação com os dois últimos anos A crise hídrica do país exigiu uma mudança de postura e hábitos da população em geral. Seguindo orientações do decreto municipal 15.887, a Fundação de Parques Municipais (FPM) criou em março seu Grupo Executivo para Uso Sustentável da Água (Geusa), que tem como proposta o desenvolvi- mento de ações para redução de 30% do consumo de água em todas as suas unidades. No fechamento do primeiro mês foi verificada a expressiva redução de 50,11% na conta de água dos parques muni- cipaisse comparado com as médias mensais dos anos de 2013 e 2014. “O projeto da redução de consumo de água é um processo que exige permanente acompanhamento e aperfeiçoamento”, disse Homero Brasil, diretor de Parques da Área Sul e coordenador do Geusa da FPM. As primeiras reuniões do grupo, formado por diretores, chefes de divisão e de seção, serviram para levantamento de informações sobre pontos a serem melhorados e ações desenvolvidas. A partir desse mapeamento, foram definidas prioridades e prazos para conclusão das ações. Várias reuniões foram feitas para afinar as ações e adequá-las à realidade dos diferentes parques municipais. Unidades da FPM receberam palestras que apresentaram o pano- rama do município, dicas de econo- mia, a importância da mudança de hábitos e da participação de todos para cumprir a meta de redução. “Os funcionários estão agindo como fiscais e a conscientização também está sendo estendida aos usuários dos parques para que eles sejam nossos parceiros”, conta André Fun- ghi, chefe de Departamento Sudes- te. Foram elaborados e distribuídos materiais informativos com alertas e dicas para um consumo mais consciente. Além disso, diferentes ações foram colocadas em prática, em uma verdadeira força-tarefa dos envolvidos. “As ações extrapolam a questão econômica e estão relacio- nadas a uma melhor utilização dos recursos naturais, que são finitos. É uma mudança de postura e com- portamento, com reflexos para o futuro”, explica Robson Machado, chefe de Departamento Nordeste. Mudanças e adaptações Todo esse empenho já vem rendendo bons resultados. Se- gundo Homero, as leituras são realizadas semanalmente para acompanhamento e providências. Os parques municipais passam por um processo de mudanças e adaptações significativas em suas rotinas. Substituição de hidrô- metros, alterações no sistema de molhagem, consertos de torneiras e válvulas defeituosas, entre ou- tras ações, têm se mostrado bem efetivas. “Sem essas iniciativas seria difícil atingir a meta. Foi uma mudança de atitudes e hábitos que já existiam há muito tempo”, conta Tatiani Cordeiro, chefe de Departamento Centro. Conscientização Visitantes dos parques tam- bém são convidados a participar da meta de redução. Edanise Reis, chefe de Departamento Su- doeste, conta que tem recebido grupos escolares e a temática de mudanças de hábitos e consumo consciente tem sido abordada. “Estamos fazendo um trabalho com os alunos, explicando que não adianta apenas diminuir o tempo do banho ou fechar a torneira. Essas ações são importantes para a situação que enfrentamos agora. O mais importante é a mudança de comportamento, de uma forma mais abrangente, como a questão do lixo que é jogado nos rios, nas vias públicas e nas áreas verdes. A mudança de atitude precisa ser coletiva”, explicou. Hebert Pessoa, chefe de De- partamento Noroeste/Pampulha, destaca que a economia beneficia todos. “A utilização racional da água traz economia para diferentes setores e terá reflexos em gerações futuras”, comentou. Apesar do re- sultado positivo, o Geusa trabalha para que novas alternativas sejam desenvolvidas e o uso sustentável dos recursos seja integrado à cultu- ra organizacional de todas as uni- dades da FPM. “Adotamos atitudes que foram muito significativas para o alcance da meta. Continuaremos trabalhando para que elas sejam mantidas e aprimoradas”, concluiu Homero. Principais ações adotadas nos parques municipais • Palestras sobre uso sustentável da água para funcionários, per- missionários e demais entidades que utilizam as dependências dos parques. • Desativação de pontos de água em diversos locais. • Eliminação de pontos de vazamentos nas redes de distribuição e sanitários. • Redução da irrigação. • Substituição da água da Copasa por água de poço artesiano para abastecimento de caminhões-pipa. • Instalação de redutores de vazão nas torneiras. • Adequação de torneiras e válvulas de descargas. • Substituição de hidrômetros defeituosos. Ano XXI N. 4.818 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 10/6/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Edanise Reis Edanise Reis FPM Funcionários estão agindo como fiscais e usuários dos parques são parceiros das ações dom 4818.indd 1 09/06/2015 18:18:12

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Diário Oficial do Município

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Parques municipais superam meta de redução do consumo de água

Diversas ações definidas em conjunto foram colocadas em prática e em um mês conta de água dos parques teve uma alta redução em comparação com os dois últimos anos

A crise hídrica do país exigiu uma mudança de postura e hábitos da população em geral. Seguindo orientações do decreto municipal 15.887, a Fundação de Parques Municipais (FPM) criou em março seu Grupo Executivo para Uso Sustentável da Água (Geusa), que tem como proposta o desenvolvi-mento de ações para redução de 30% do consumo de água em todas as suas unidades. No fechamento do primeiro mês foi verificada a expressiva redução de 50,11% na conta de água dos parques muni-cipaisse comparado com as médias mensais dos anos de 2013 e 2014. “O projeto da redução de consumo de água é um processo que exige permanente acompanhamento e aperfeiçoamento”, disse Homero Brasil, diretor de Parques da Área Sul e coordenador do Geusa da FPM.

As primeiras reuniões do

grupo, formado por diretores, chefes de divisão e de seção, serviram para levantamento de informações sobre pontos a serem melhorados e ações desenvolvidas. A partir desse mapeamento, foram definidas prioridades e prazos para conclusão das ações. Várias reuniões foram feitas para afinar as ações e adequá-las à realidade dos diferentes parques municipais.

Unidades da FPM receberam palestras que apresentaram o pano-rama do município, dicas de econo-mia, a importância da mudança de hábitos e da participação de todos para cumprir a meta de redução. “Os funcionários estão agindo como fiscais e a conscientização também está sendo estendida aos usuários dos parques para que eles sejam nossos parceiros”, conta André Fun-ghi, chefe de Departamento Sudes-te. Foram elaborados e distribuídos materiais informativos com alertas

e dicas para um consumo mais consciente. Além disso, diferentes ações foram colocadas em prática, em uma verdadeira força-tarefa dos envolvidos. “As ações extrapolam a questão econômica e estão relacio-nadas a uma melhor utilização dos recursos naturais, que são finitos. É uma mudança de postura e com-portamento, com reflexos para o futuro”, explica Robson Machado, chefe de Departamento Nordeste.

Mudanças e adaptações

Todo esse empenho já vem rendendo bons resultados. Se-gundo Homero, as leituras são realizadas semanalmente para acompanhamento e providências. Os parques municipais passam por um processo de mudanças e adaptações significativas em suas rotinas. Substituição de hidrô-metros, alterações no sistema de molhagem, consertos de torneiras e válvulas defeituosas, entre ou-tras ações, têm se mostrado bem efetivas. “Sem essas iniciativas seria difícil atingir a meta. Foi uma mudança de atitudes e hábitos que já existiam há muito tempo”, conta Tatiani Cordeiro, chefe de Departamento Centro.

ConscientizaçãoVisitantes dos parques tam-

bém são convidados a participar da meta de redução. Edanise Reis, chefe de Departamento Su-doeste, conta que tem recebido grupos escolares e a temática de mudanças de hábitos e consumo consciente tem sido abordada. “Estamos fazendo um trabalho com os alunos, explicando que não adianta apenas diminuir o tempo do banho ou fechar a torneira. Essas ações são importantes para a situação que enfrentamos agora. O mais importante é a mudança de comportamento, de uma forma mais abrangente, como a questão do lixo que é jogado nos rios, nas vias públicas e nas áreas verdes. A mudança de atitude precisa ser coletiva”, explicou.

Hebert Pessoa, chefe de De-partamento Noroeste/Pampulha, destaca que a economia beneficia todos. “A utilização racional da água traz economia para diferentes setores e terá reflexos em gerações futuras”, comentou. Apesar do re-sultado positivo, o Geusa trabalha para que novas alternativas sejam desenvolvidas e o uso sustentável dos recursos seja integrado à cultu-ra organizacional de todas as uni-dades da FPM. “Adotamos atitudes que foram muito significativas para o alcance da meta. Continuaremos trabalhando para que elas sejam mantidas e aprimoradas”, concluiu Homero.

Principais ações adotadas nos parques municipais• Palestras sobre uso sustentável da água para funcionários, per-missionários e demais entidades que utilizam as dependências dos parques.• Desativação de pontos de água em diversos locais.• Eliminação de pontos de vazamentos nas redes de distribuição e sanitários.• Redução da irrigação.• Substituição da água da Copasa por água de poço artesiano para abastecimento de caminhões-pipa.• Instalação de redutores de vazão nas torneiras.• Adequação de torneiras e válvulas de descargas.• Substituição de hidrômetros defeituosos.

Ano XXI • N. 4.818 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 10/6/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Funcionários estão agindo como fiscais e usuários dos parques são parceiros das ações

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 10 de junho de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Grupo apresentou o esquete “Cuidando do Nosso Planeta”

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Exposição “Caleidoscópio” traduz obras de Carlos Drummond de Andrade em estampas

Grupo de teatro do CRPI participa de

evento na PUC Minas

Projeto Quatro Cantos apresenta coros infantis e

adultos na Basílica de Lourdes O Coral BDMG, com regência de Arnon Oliveira, recebe

hoje, às 19h30, na Basílica de Lourdes (Rua da Bahia, 1.596, Lourdes), os corais Infantojuvenil São Geraldo, com regência de Alex Lima Braz, Vozes na Estrada DER-MG, com regência de Marco Antônio Maria Drumond, e Universidade Fumec, com regência de João di Souza. O acesso é gratuito e a apresenta-ção faz parte do projeto Quatro Cantos BDMG.

O Coral Infantojuvenil São Geraldo realiza um trabalho dedicado às crianças e aos pré-adolescentes. Desde 2001, fo-menta a mudança de hábitos a partir de uma formação cida-dã que valoriza a disciplina e a responsabilidade. O trabalho reforça a importância de grupos corais que zelam não só pe-la divulgação do gênero, mas para o bem estar de seus inte-grantes e de desenvolvimento da sociedade. Assim como o coro infantil, os corais Vozes na Estrada DER-MG e Univer-sidade Fumec também realizam trabalho voltado para a me-lhoria de vida de seus participantes, além da integração en-tre os coralistas.

O projeto completa em 2015 o seu 22º ano de divulga-ção e valorização do canto coral no estado, com a apresenta-ção de corais que se destacam no cenário do canto polifônico mineiro. A cada edição, o Coral BDMG convida outros três gru-pos para reforçar a tradição deste gênero em Minas Gerais. No repertório, canções conhecidas pelo público. O projeto Qua-tro Cantos BDMG registra a participação de mais de 300 gru-pos, sempre com significativa presença de público. São grupos infantis e adultos, com formação recente ou já consagrados, de Belo Horizonte e de municípios mineiros.

Com um auditório lota-do, o grupo de teatro Sementes, do Centro de Referência da Pes-soa Idosa (CRPI), abriu no final de maio, na PUC minas, os tra-balhos do 4º Fórum Mineiro So-bre os Direitos do Idoso. Tendo como tema “Sociedade e o Enve-

lhecimento”, o fórum incluiu tam-bém o Seminário da Pós-gradua-ção em Gerontologia da universi-dade. No evento, o grupo Semen-tes apresentou o seu esquete mais recente, “Cuidando do nosso Pla-neta”. A cena curta, baseada na composição “Súplica Cearense”

de Luiz Gonzaga, chama os es-pectadores para uma reflexão so-bre a pequenez do homem dian-te da natureza. No palco, pesso-as acima de 60 anos retratam com baldes, guarda-chuvas e galhos se-cos a dependência do ser huma-no da água.

Os participantes do fórum se surpreenderam com a desen-voltura e o envolvimento dos ido-sos no palco. Para a professora da PUC Minas, Marina Celly Martins Ribeiro de Souza, que já conhe-cia o trabalho do grupo Sementes, a percepção é que eles têm me-lhorado a cada dia. “Eu já tinha visto outra apresentação e fiquei emocionada. Isso é promoção da saúde física. É um trabalho funda-mental que merece ser parabeni-zado”, comentou a professora.

O grupo de teatro Semen-tes é formado por 20 integran-tes, de 60 a 85 anos, que frequen-tam as atividades do CRPI. Ao to-do, o grupo já encenou 12 cenas curtas sobre temas diferentes co-mo acessibilidade, leis de trânsito, intergeracionalidade e prevenção ao câncer de mama, entre outros.

Alunos e professores dos cursos de Bacharelado em Design e Tecnologia em Design de Moda do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) lançam hoje, no Centro de Referência da Moda (CRModa), que fica na Rua da

Bahia, 1.149, no Centro, a exposi-ção “Caleidoscópio – Roupas para ler, Palavras para tocar”. A mostra, que tem entrada gratuita, fica em cartaz até o dia 28 deste mês e apresenta o universo dos poemas de Carlos Drummond de Andrade

traduzido em estampas digitais. A exposição pode ser conferida de terça a sexta, das 9h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às 14h.

A exposição faz parte da programação do Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI-BH), realizado pela Fundação Municipal de Cultura. A coorde-nação geral é feita pela professora Luciana Rothberg, que também compartilha a direção de arte com o professor Delcio Almeida. “Os estudantes que participarão desta mostra terão a oportunidade de expressar a sua própria percepção da obra de Drummond em ima-gens estampadas, que formarão um grande mosaico, intenso e colorido caleidoscópio, fruto da somatória das intervenções propostas entre as áreas do design de moda, design de superfície e design gráfico”, explica Luciana Rothberg.

O projeto vai contar com mais de 50 peças, ocupando cinco espaços do CRModa, proporcio-nando uma experiência que vai estimular o público em diversos níveis. Além disso, tendo como fonte de pesquisa e inspiração o próprio Centro de Referência da Moda, a exposição foi pensada exclusivamente para o espaço, se adaptando completamente ao am-biente. Assim, a produção visual da mostra será feita especificamente voltada para esse evento.

Essas estampas serão utili-zadas para confeccionar peças de roupas (alunos do Design de Moda) e para compor a ambientação ex-

pográfica (alunos do Bacharelado em Design), que ocupará cinco espaços expositivos no CRModa. Em atividade transdisciplinar, equi-pes dos dois cursos trabalham em sintonia para compor um imenso e interativo mosaico.

Segundo Luciana, a pro-

posta atua em conjunto com o Educativo do Centro de Referência da Moda para criar a experiência de imersão nas obras por meio do toque, trabalhando assim com a inclusão de deficientes físicos. O projeto foi aprovado em edital realizado pelo CRModa.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 10 de junho de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Tema da conferência é “Comida de Verdade no Campo e na Cidade”

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Pré-conferências levam debate sobre política cultural para áreas descentralizadas

Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional fortalece compromissos para promoção da soberania alimentar

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Secretaria Mu-nicipal Adjunta de Segurança Ali-mentar e Nutricional (Smasan), re-alizou no final de maio, no audi-tório do Crea-MG, no bairro San-to Agostinho, a 3ª Conferência Municipal de Segurança Alimen-tar e Nutricional, organizada em parceria com o Conselho Munici-

pal de Segurança Alimentar e Nu-tricional (Comusan). O tema des-ta edição foi “Comida de Verdade no Campo e na Cidade”.

O objetivo da conferência foi ampliar e fortalecer os com-promissos políticos para a promo-ção da soberania alimentar, garan-tindo a todos o direito à alimen-tação adequada e saudável, asse-

gurando a participação social e a gestão intersetorial no sistema, na política e no plano nacional de segurança alimentar e nutricio-nal. Durante o evento foram elei-tos quatro delegados que vão re-presentar o Comusan na próxima conferência estadual.

A palestra de abertura foi ministrada pelo professor Rafael Claro, do Departamento de Nu-trição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e teve co-mo tema “O custo da alimentação saudável e adequada: Empecilho no caminho da promoção de se-gurança alimentar e nutricional?”. Para ele, alimentar-se de manei-ra saudável é mais fácil do que se imagina. “É natural imaginar que é preciso gastar um pouco a mais para ter alimentação saudável e de qualidade, mas, se fizermos modificações inteligentes na nos-sa dieta, deixando de lado os ali-mentos processados e caros que compramos, como refrigerantes, doces, bolachas e carnes embuti-das, conseguimos minimizar esses gastos”, completou.

EixosA conferência foi dividida em grupos temáticos, que abor-

daram diversos eixos das políticas públicas de Segurança Alimen-tar e Nutricional, assim como seus avanços, êxitos, dificuldades e resultados. Os eixos debatidos foram “Comida de verdade: avan-ços e obstáculos para a conquista da alimentação adequada e sau-dável e da soberania alimentar”; “Estratégias em andamento para a conquista da comida de verdade no âmbito local, estadual, re-gional, nacional e internacional” e “Aperfeiçoamento e ampliação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: pacto federativo, participação social e intersetorialidade”.

Presidente do Comusan, José Divino Lopes disse que a conferência é um canal importante para que se continue garan-tindo a realização do direito de todos à alimentação. Ele defen-de que a primeira função das políticas públicas do setor é garan-tir a presença do alimento à mesa da população, mas, além dis-so, é preciso que esse alimento seja saudável e que não traga malefícios à saúde, que também é um direito de todo cidadão.

Segundo Marcelo Lana, secretário municipal adjunto de Segurança Alimentar e Nutricional, o debate promovido pela conferência permite que o poder público escute a sociedade e aja de acordo com suas necessidades. O secretário afirmou que o objetivo permanente da Smasan é estimular o acesso e ao con-sumo do alimento saudável por meio de seus programas - que podem ser conferidos no site da PBH, no endereço www.pbh.gov.br/segurancaalimentar.

No mês de agosto, Belo Ho-rizonte recebe a 4ª Conferência Municipal de Cultura e, para ini-ciar os debates sobre a política cultural, a Fundação Municipal de Cultura promove desde o últi-mo mês pré-conferências nas no-ve regiões da cidade, grande par-te delas realizadas nos centros cul-turais da capital. Os próximos en-contros serão realizados no sába-do, às 14h, nas regiões Noroeste e Venda Nova. Confira no cartaz ao lado mais detalhes.

O principal objetivo das pré-conferências é introduzir o debate de forma descentralizada, junto dos cidadãos, artistas, cole-tivos, produtores e agentes cultu-rais de diversas linguagens artísti-cas e manifestações populares. Os encontros são abertos e não é ne-cessária inscrição prévia.

As conferências são espaços para o encontro entre cidadãos e representantes dos governos para debater e propor políticas públi-cas para o setor de cultura. Nes-te sentido, as pré-conferências são encontros regionalizados em que cidadãos, grupos e artistas orga-nizados em cada região e no en-torno dos equipamentos cultu-rais vão discutir e apontar propos-tas com o enfoque mais setoriza-do e voltado para as demandas lo-cais. Estas propostas serão levadas à Conferência Municipal de Cul-tura, em agosto.

Marcada para ser realizada de 21 a 23, a conferência munici-pal terá como tema “A Cultura na Vida do Cidadão”. Este é o fórum mais importante para a formula-ção e a implementação de políti-cas públicas para o setor, contan-do com o debate social com ci-dadãos e produtores culturais do município, além de ser também o espaço para a eleição de delega-dos para a Conferência Estadual de Cultura.

Evento na região Centro-Sul

Formação de público, de-mocratização, acessibilidade, di-versidade cultural, inclusão so-cial, sustentabilidade e descentra-lização foram os eixos discutidos na Pré-Conferência Municipal de Cultural da região Centro-Sul, re-alizada no final de maio, no Cen-tro Cultural Vila Fátima, no Aglo-merado da Serra. A abertura dos trabalhos contou com a apresen-tação de dança do grupo Cia dos Anjos, da Vila Marçola, e dos tra-balhos acústicos dos artistas lo-cais Marquim D’Morais e Mano Beto. O evento foi realizado pe-la Fundação Municipal de Cultu-ra (FMC) e contou com o apoio da Regional Centro-Sul.

Segundo a integrante do Conselho Municipal de Políti-ca Cultural, Caroline Cravei-ro, a escolha do tema da confe-

rência deste ano tem o propósito de dar um destaque maior à cul-tura como um direito. “Assim co-mo acontece em relação à saúde, à educação e à moradia, a cultura também é um direito do cidadão. A proposta é fazer com que ele participe dessa conferência e do debate proposto e que este não fi-que restrito apenas aos grupos ar-tísticos e culturais diretamente li-gados ao setor. É importante tam-bém discutir a dimensão da cultu-ra na vida do cidadão em vários aspectos”, disse.

Para o cantor, compositor e professor de artes marciais Mar-quim D’Morais, a pré-conferên-cia permite que a comunidade conheça mais sobre a FMC e pro-porciona a interação dos partici-pantes interessados na temática. “Nós estamos nos inteirando das políticas públicas. É muito bom para a nossa comunidade”, ava-liou Marquim, que mora na Vila Cafezal, no Aglomerado da Serra.

Representando a Regional Centro-Sul, estiveram presentes os gerentes de Eventos, Júlio Nu-nes Rabello, e de Assistência So-cial, Ana Paula Assunção, que des-tacou a importância da aproxima-ção da comunidade local em rela-ção ao tema. “Trazer a pré-confe-rência para perto da população é um momento precioso, pois a cul-tura está presente no morro, no asfalto, na favela e na cidade”, ob-servou Ana Paula.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 10 de junho de 2015Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesdez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/14 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

3ª mai/14 469,73 (3) 0,87 5,26 8,18 464,00 (3) 1,20 5,89 7,97(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,84

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,99

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,45

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,20

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,87

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,80

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,32

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,81

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Abril de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,18 0,04

Arroz 3,00 kg 7,49 0,01

Banana caturra 12,00 kg 29,86 0,78

Batata inglesa 6,00 kg 17,63 -1,07

Café moído 0,60 kg 8,29 0,05

Chã de dentro 6,00 kg 114,70 1,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,56 0,19

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,80 0,00

Leite pasteurizado 7,50 l 17,96 0,48

Manteiga 750,00 g 16,79 -0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,08 0,05

Pão francês 6,00 kg 58,12 0,52

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 48,64 2,00

Custo da Cesta Básica(*) – Abril de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesnov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 518,64(22)

1103,16(19)

879,21(53)

1518,52(81)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 780,65(252)

1074,90(356)

1231,43(381)

2059,29(182)

3 Quartos e 1 banheiro 936,31(84)

1154,55(134)

1395,10(96)

1804,92(59)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1321,95(181)

1437,93(324)

1679,46(525)

2380,32(279)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

1520,00(10)

2448,78(41)

3325,52(67)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

2267,50(20)

2700,16(64)

4502,31(108)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 525,20(25)

654,62(26)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 663,46(26)

802,86(14)

947,50(8)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 752,00(5)

730,00(5)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 849,24(66)

1059,41(51)

1393,68(19)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1151,07(28)

1689,33(15)

1576,92(13)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1504,05(37)

2245,36(42)

3318,57(35)

6381,25(16)

4 Quartos e até 2 banheiros 1950,00(10)

2114,29(7)

5330,00(10)

5966,67(6)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3715,63(16)

4800,00(12)

4536,36(22)

9283,13(48)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - abril de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFdez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,66 5,99 3,86

Aquisição de veículos (1) 1,45 2,14 1,82

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,52

Automóveis Usados multimarcas 1,54 2,52 1,98

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,13 9,98 5,91

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 5,55 17,99 13,51

Cheque especial (1) (2) 8,19 15,08 11,48

Comércio Eletrônico 0,99 2,69 1,59

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,13 2,53 0,92

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,13 0,62 0,57

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,25 3,45 2,44

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,20 2,90 2,47

Crédito pessoal consignado público (1) 1,70 2,20 1,85

Crédito pessoal não consignado (1) 3,49 6,45 4,57

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,01 0,96

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,43 3,59 2,92

Capital de Giro (1) 1,40 3,81 2,42

Conta Garantida (1) 2,37 5,70 3,42

Desconto de Duplicatas (1) 1,15 3,23 2,41

Captação

CDB 30 dias (4) 0,91

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,82

Fundos de Curto Prazo 0,51 0,87 0,73

Fundos de Longo Prazo 0,76 0,93 0,83

Poupança (1) 0,54

Taxa SELIC (1) 1,01

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Abril de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 10 de junho de 2015 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

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Direitos e deveres dos jovens foram debatidos durante o encontro

Técnicas de acrobacia, equilibrismo e manipulação de objetos foram ensinadas na oficina

Jovens do bairro Lagoa participam de oficina de circo no Espaço BH Cidadania

Gerentes da Prodabel participam de palestra sobre adolescentes trabalhadores

A Superintendência de Ges-tão Administrativa da Prodabel, em parceria com a Associação Profissionalizante do Menor (Ass-prom), realizou no final de maio uma palestra para os gerentes dos adolescentes trabalhadores da Prodabel. O objetivo foi esclarecer a função da Assprom e orientá-los sobre os direitos e deveres desses jovens, além de mostrar de que forma a empresa pode prepará-los para o mercado de trabalho.

Os adolescentes estão aptos a entregar documentos, mensagens e pequenos volumes em setores da empresa e em repartições públicas e prestar auxílio em serviços de es-critório, além de atender chamadas telefônicas e enviar e receber pro-tocolos. Também podem realizar, mediante supervisão, preenchi-mento de solicitação de compras e de requisição de materiais e controle de materiais de escritório, além de elaborar planilhas básicas e pequenos textos e memorandos.

De acordo com o gerente de Logística e Infraestrutura Adminis-trativa, Gilvan Norberto Gonçalves, todas as atividades devem ser acom-panhadas pelos supervisores diretos, que devem orientá-los pedagogica-mente, buscando integrá-los social-mente. “Os gerentes devem preparar esses jovens para o mercado de trabalho e incentivá-los, também, a realizar cursos obrigatórios e opcio-nais da Assprom”, destacou.

Superintendente de Finan-ças e Orçamento, Fátima Esteves Lima elogiou a iniciativa, já que considera importante cada geren-te ter consciência do seu papel na formação profissional desses adolescentes. Ela se orgulha dos adolescentes trabalhadores que passaram pelo seu setor e hoje são grandes profissionais do mercado de trabalho.

ConvênioO convênio firmado entre

Assprom e Prodabel foi assinado em janeiro de 2011 e tem vigência até fevereiro de 2016. Ao todo, a Prodabel conta com 30 adoles-centes trabalhadores de 16 a 18

anos, que cumprem uma jornada de trabalho de 6 a 8 horas por dia.

A Assprom é uma organi-zação não governamental sem fins lucrativos, que atende jovens em situação de vulnerabilidade e risco social. Um dos seus principais objetivos é promover a integração ao mercado de trabalho.

Somente em 2014, a Ass-prom contratou mais de 3.500 jovens e realizou mais de 147 mil atendimentos continuados e gratuitos, oferecendo cursos de atendimento ao cliente, informá-tica básica e avançada, mecânica, além de ações de cultura, esporte e lazer e atendimento odontoló-gico.

Adolescentes do bairro La-goa concluíram em maio uma ofi-cina de circo, oferecida pelo Nú-cleo de Formação e Criação Artís-tica e Cultural (Nufac) da Funda-ção Municipal de Cultura (FMC) no Espaço BH Cidadania/ Cras La-

goa (Rua José Sabino Maciel, 120, bairro Lagoa). No total, 18 parti-cipantes se capacitaram. A oficina foi realizada nas terças e quintas, durante dois meses. Cada aula te-ve a duração de duas horas.

A oficina beneficiou jovens

de 10 a 14 anos com técnicas de acrobacia, manipulação de obje-tos e equilibrismo. A coordenado-

ra do Centro de Referência da As-sistência Social (Cras) Lagoa, Élia Brito da Cruz, disse que o objeti-

vo foi promover o acesso à cultu-ra, reconhecer e valorizar as po-tencialidades locais. “Esta ação demonstra que vale a pena todo o investimento para que sejam ofer-tadas ações que garantam um di-álogo intersetorial”, disse. Para o segundo semestre, o Nufac da-rá continuidade à parceria com o Espaço BH Cidadania/Cras Lagoa, oferecendo uma oficina de dança.

O encerramento da ofici-na foi realizado na sede do pro-jeto Vida Padre Gailhac (Rua Eve-lina, 129, bairro Lagoa), institui-ção que atende a maioria dos alu-nos. Na ocasião, uma apresenta-ção circense fechou a programa-ção. Os participantes da oficina se apresentaram vestidos com fi-gurino específico para a ocasião. A educadora Amanda Stefane, do projeto Vida Padre Gailhac, fi-cou muito satisfeita com o evento. “Foi um momento muito gratifi-cante, pois tivemos a oportunida-de de aprender um pouco sobre cada modalidade da arte circen-se. Esta formação nos proporcio-nou crescimento pessoal e profis-sional”, disse.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 10 de junho de 2015Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

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Proposta é envolver estudantes desde cedo com as questões relacionadas à segurança no trânsito

Representantes da Prefeitura visitaram o espaço no Barreiro que será direcionado para a prática do baseball

Projeto Vida no Trânsito leva informação para mais de 9 mil estudantes

PBH pode implantar por meio de parceria o primeiro campo oficial de baseball da capital

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Mobiliza SUS--BH e do projeto Vida no Trânsito, participou no último mês do Mo-vimento Maio Amarelo, ação co-ordenada entre o poder público e a sociedade civil, que teve co-mo objetivo chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em to-do o mundo. A equipe do Mobi-liza SUS-BH promoveu ações de conscientização para mais de 9 mil alunos da capital, estudantes de 11 escolas.

Segundo a coordenadora do Mobiliza SUS-BH, Michelly Pos-sidônio, a principal missão é for-mar pedestres e condutores cons-cientes. “A proposta é envolver o público estudante desde cedo nas responsabilidades e ter como con-sequência a redução dos aciden-tes”, disse.

O público infantil recebeu materiais gráficos em duas car-tilhas, “Programa Escola Segura Vida no Trânsito” e “Manual do Multiplicador”. Ambas são colori-das, de fácil leitura e auxiliam to-dos a modificar o comportamento

de risco no trânsito, com o objeti-vo de reduzir lesões graves e mor-tes por acidentes.

Segundo pesquisas, o perfil das vítimas fatais e graves é pre-dominantemente do sexo mascu-lino (80%) e jovens de 18 a 39 anos (60%). Quando avaliados somente os atropelamentos, os idosos formam o grupo de víti-mas predominante, com 25% do total.

O projeto Vida no Trânsito orienta também idosos usuários das Academias da Cidade, de for-ma leve e bem humorada, repe-tindo as ações que poderão ser vi-venciadas, evitando acidentes. Em 2014, foram realizadas 52 ativida-des com esse público. O Vida no Trânsito é a denominação, no Bra-sil, do projeto Road Safety in Ten Countries (ou “RS-10”), voltado à redução das mortes e lesões cau-sadas no trânsito em dez países, com o financiamento da Funda-ção Bloomberg e a coordenação global da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de suas agên-cias regionais.

O projeto é desenvolvido em cinco cidades brasileiras: Be-lo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Palmas e Teresina. Con-ta com suporte da Organização Pan-americana de Saúde e com o aporte técnico e financeiro do Governo Federal.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio das secretarias municipais de Esporte e Lazer e de Educação, em parceria com a Associação Mineira de Cultura Ni-po-Brasileira, realizou no final de maio, no Poeint Barreiro, uma vi-sita técnica para analisar a viabi-lidade de implantação do primei-ro campo oficial de baseball e de softball na capital. A iniciativa tem como principal objetivo democra-tizar este segmento esportivo na cidade.

Durante as vistorias, os re-presentantes das secretarias e da associação conheceram o espaço que será direcionado para a prá-tica das modalidades. Analisaram a infraestrutura do local, as condi-ções do gramado e quais os pro-cedimentos adequados para abri-gar corretamente os equipamen-tos necessários para a prática es-portiva das modalidades, ainda pouco conhecidas e dissemina-das no país. O baseball e o sof-tball têm basicamente as mes-mas regras, sendo que o baseball é praticado por homens, enquan-to o softball é voltado para as mu-lheres.

Em março, a Associação Mineira de Cultura Nipo-Brasilei-ra recebeu a doação de materiais esportivos da entidade máxima do esporte nos Estados Unidos, a Major League Baseball (MLB), que disponibilizou itens como bolas, tacos, uniformes, capace-tes, equipamentos para recepto-res, luvas e bases. Também es-tá em análise a consolidação de um convênio para contratação de treinadores.

De acordo com o secretá-rio municipal de Esporte e Lazer, Patrick Drumond, a Prefeitura de Belo Horizonte tem acolhido com sensibilidade a expansão de mo-dalidades esportivas que são pou-co conhecidas pelos jovens da ca-pital. “Esta parceria é um compro-

misso da PBH para ampliar o in-tercâmbio esportivo com outras culturas esportivas que ainda são desconhecidas. Esta iniciativa re-força o objetivo de fortalecer to-das as políticas de inclusão so-cial”, destacou.

Para a coordenadora de Ba-seball e Softball da Associação Mi-neira de Cultura Nipo-Brasileira, Emi Kyouho, esta iniciativa deve ampliar o acesso dos futuros clu-bes que se interessarem por este esporte, principalmente por pos-sibilitar a realização de treinos todos os dias. “Será uma gran-de conquista para os times que já existem e para as futuras equi-pes que deverão surgir após a dis-seminação deste esporte na cida-de. O projeto possibilitará um es-paço para treinos diários, além de agregar a socialização e a discipli-na dos atletas”, disse.

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