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Ano XXI N. 4.819 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 11/6/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Cláseio Giovani Diego Cota Aline Miranda Cerca de mil alunos de 12 escolas municipais e de sete instituições credenciadas à PBH participaram de atividades em três espaços diferentes Alunos de escolas municipais chamam atenção para a importância do uso consciente da água Estudantes apresentam números de dança, teatro e música em praças da cidade e no Parque Municipal e passam mensagem de conscientização para vários públicos Envolvidos pelo tema “Á- gua: Toda gota é importante”, cer- ca de mil alunos de 12 escolas municipais da região Centro-Sul e de sete instituições conveniadas à Prefeitura de Belo Horizonte de- ram uma lição de cidadania pa- ra quem passou pelas praças do Cardoso e Floriano Peixoto e pe- lo Parque Municipal na última se- mana. Por meio de apresentações lúdicas, eles buscaram despertar o público para a necessidade do uso racional da água, mostrando o quanto esse recurso é importante na vida das pessoas, dos animais e das plantas. O evento foi realiza- do pela Regional Centro-Sul, em parceria com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Com- dec), em comemoração ao Mês do Meio Ambiente. Nos três espaços onde as atividades foram realizadas, a alegria e a animação das crian- ças foram contagiantes e não fal- tou criatividade para passar a mensagem proposta. Foram pre- parados números de dança, te- atro e música. “O trabalho prin- cipal é com as crianças, porque elas são o nosso futuro. Então é necessário conscientizá-las so- bre a importância da água”, res- saltou Rosane Caetano, que tra- balha na Escola Municipal Maria das Neves. Coordenadora da Es- cola Municipal Edson Pisani, Isa- bel Gomes destaca, ainda, o po- tencial desse público para a mul- tiplicação do aprendizado. “En- sinar a sustentabilidade é essen- cial, pois as crianças são portado- ras da informação e podem com- partilhar o que aprendem em ca- sa e na comunidade”, observou. Aluno da Escola Munici- pal Vila Fazendinha, Pablo Hen- rique, de 10 anos, já colabora. “Eu ajudo o meio ambiente com o meu banho de cinco minutos”, contou. O amigo Ruan Luiz, de 9 anos, também deixou seu recado. “A água é importante para tudo e sem ela nós não vivemos”, des- tacou. A líder comunitária Nadir Rodrigues de Queiroz, que pres- tigiou a apresentação das crianças na Praça do Cardoso e elogiou a iniciativa, compartilhou uma dica de economia de água. “Eu sem- pre economizei água e aprovei- to para também sugerir uma ação simples que realizo todos os dias na minha casa. Durante as tare- fas domésticas, ao lavar a louça, por exemplo, basta ensaboar tudo e enxaguar de uma só vez”, en- sinou. Iniciativa aprovada A grande movimentação de jovens colorindo o Parque Municipal chamou a atenção da dona de casa Ul- denir Rodrigues Diniz, moradora da cidade de Esmeraldas. “Muito boa a iniciativa, pois é cedo que se toma consciência das coisas. Todos estão de parabéns”, elogiou. O empresário Marco Túlio Teixeira foi acompanhar a apresentação das filhas Sarah, de 12 anos, e Jade, de 11, e estava orgulhoso. “No Brasil não existia a cons- ciência de fechar uma torneira, por isso, hoje todos nós estamos sendo penalizados com a escassez da água. Muito oportuno esse trabalho de conscientização”, elogiou o pai das meninas que estudam na Escola Munici- pal Marconi. O secretário regional Centro-Sul, Marcelo de Souza e Silva, reiterou que o objetivo da ação teve cará- ter educativo. “As crianças foram para as praças com o objetivo de conscientizar as pessoas e também mostrar as boas práticas desenvolvidas nas escolas”, explicou. O empenho dos alunos e dos profissionais das unidades participantes foi destacado pela gerente de Educação da Regional Centro-Sul, Zamara Campos. “Desde o início do ano temos feito um trabalho importante com os alunos, que culminou com essas apresentações”, comen- tou. Representante da Defesa Civil, Ricardo Jerônimo de Oliveira também avaliou de forma positiva os eventos. “A conscientização é identificada nos momentos em que ela acontece de forma brilhante, como vimos com as crianças totalmente envolvidas”, salientou. Boas práticas As unidades de educação abordam a economia de água e a sustentabilidade de diversas formas. Na Esco- la Municipal Vila Fazendinha, a tecnologia é aliada, favorecendo atividades interativas. Primeiro, os alunos de- senvolvem fotografias e vídeos nas oficinas de Educomunicação. Em seguida, o resultado das ideias de susten- tabilidade é compartilhado via aplicativo de troca de mensagens. A comunicação também é ferramenta na uni- dade Paulo Mendes Campos. Os alunos da Escola Integrada, com auxílio de professores e coordenadores, pro- duzem informes para o programa de rádio que são transmitidos na hora do intervalo. Os assuntos são variados e incluem informações sobre a crise hídrica e dicas de economia de água sugeridas pelos alunos. Na Escola Municipal Benjamin Jacob, alunos e professores aproveitaram galões para capturar a água da chuva, mas com segurança. Os galões são cobertos com telas para evitar o mosquito da dengue. A água recolhi- da é utilizada na limpeza. Outro exemplo de sustentabilidade é dado pelos alunos da Imaco. Eles desenvolvem peças de materiais recicláveis, que ganham novo formato e se tornam utensílios do dia a dia. Há, ainda, a ofici- na de horta, na qual mudas de hortaliças são cultivadas em copos descartáveis. dom 4819.indd 1 10/06/2015 17:22:52

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Ano XXI • N. 4.819 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 11/6/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Cerca de mil alunos de 12 escolas municipais e de sete instituições credenciadas à PBH participaram de atividades em três espaços diferentes

Alunos de escolas municipais chamam atenção para a importância do uso consciente da água

Estudantes apresentam números

de dança, teatro e música em praças da

cidade e no Parque Municipal e passam

mensagem de conscientização para

vários públicosEnvolvidos pelo tema “Á­

gua: Toda gota é importante”, cer­ca de mil alunos de 12 escolas municipais da região Centro­Sul e de sete instituições conveniadas à Prefeitura de Belo Horizonte de­ram uma lição de cidadania pa­ra quem passou pelas praças do Cardoso e Floriano Peixoto e pe­lo Parque Municipal na última se­mana. Por meio de apresentações lúdicas, eles buscaram despertar o público para a necessidade do uso racional da água, mostrando o quanto esse recurso é importante na vida das pessoas, dos animais e das plantas. O evento foi realiza­do pela Regional Centro­Sul, em parceria com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Com­dec), em comemoração ao Mês do Meio Ambiente.

Nos três espaços onde as atividades foram realizadas, a alegria e a animação das crian­ças foram contagiantes e não fal­

tou criatividade para passar a mensagem proposta. Foram pre­parados números de dança, te­atro e música. “O trabalho prin­

cipal é com as crianças, porque elas são o nosso futuro. Então é necessário conscientizá­las so­bre a importância da água”, res­saltou Rosane Caetano, que tra­balha na Escola Municipal Maria das Neves. Coordenadora da Es­cola Municipal Edson Pisani, Isa­bel Gomes destaca, ainda, o po­tencial desse público para a mul­tiplicação do aprendizado. “En­sinar a sustentabilidade é essen­cial, pois as crianças são portado­

ras da informação e podem com­partilhar o que aprendem em ca­sa e na comunidade”, observou.

Aluno da Escola Munici­pal Vila Fazendinha, Pablo Hen­rique, de 10 anos, já colabora. “Eu ajudo o meio ambiente com o meu banho de cinco minutos”, contou. O amigo Ruan Luiz, de 9 anos, também deixou seu recado. “A água é importante para tudo e sem ela nós não vivemos”, des­tacou. A líder comunitária Nadir

Rodrigues de Queiroz, que pres­tigiou a apresentação das crianças na Praça do Cardoso e elogiou a iniciativa, compartilhou uma dica de economia de água. “Eu sem­pre economizei água e aprovei­to para também sugerir uma ação simples que realizo todos os dias na minha casa. Durante as tare­fas domésticas, ao lavar a louça, por exemplo, basta ensaboar tudo e enxaguar de uma só vez”, en­sinou.

Iniciativa aprovadaA grande movimentação de jovens colorindo o Parque Municipal chamou a atenção da dona de casa Ul­

denir Rodrigues Diniz, moradora da cidade de Esmeraldas. “Muito boa a iniciativa, pois é cedo que se toma consciência das coisas. Todos estão de parabéns”, elogiou. O empresário Marco Túlio Teixeira foi acompanhar a apresentação das filhas Sarah, de 12 anos, e Jade, de 11, e estava orgulhoso. “No Brasil não existia a cons­ciência de fechar uma torneira, por isso, hoje todos nós estamos sendo penalizados com a escassez da água. Muito oportuno esse trabalho de conscientização”, elogiou o pai das meninas que estudam na Escola Munici­pal Marconi.

O secretário regional Centro­Sul, Marcelo de Souza e Silva, reiterou que o objetivo da ação teve cará­ter educativo. “As crianças foram para as praças com o objetivo de conscientizar as pessoas e também mostrar as boas práticas desenvolvidas nas escolas”, explicou. O empenho dos alunos e dos profissionais das unidades participantes foi destacado pela gerente de Educação da Regional Centro­Sul, Zamara Campos. “Desde o início do ano temos feito um trabalho importante com os alunos, que culminou com essas apresentações”, comen­tou. Representante da Defesa Civil, Ricardo Jerônimo de Oliveira também avaliou de forma positiva os eventos. “A conscientização é identificada nos momentos em que ela acontece de forma brilhante, como vimos com as crianças totalmente envolvidas”, salientou.

Boas práticasAs unidades de educação abordam a economia de água e a sustentabilidade de diversas formas. Na Esco­

la Municipal Vila Fazendinha, a tecnologia é aliada, favorecendo atividades interativas. Primeiro, os alunos de­senvolvem fotografias e vídeos nas oficinas de Educomunicação. Em seguida, o resultado das ideias de susten­tabilidade é compartilhado via aplicativo de troca de mensagens. A comunicação também é ferramenta na uni­dade Paulo Mendes Campos. Os alunos da Escola Integrada, com auxílio de professores e coordenadores, pro­duzem informes para o programa de rádio que são transmitidos na hora do intervalo. Os assuntos são variados e incluem informações sobre a crise hídrica e dicas de economia de água sugeridas pelos alunos.

Na Escola Municipal Benjamin Jacob, alunos e professores aproveitaram galões para capturar a água da chuva, mas com segurança. Os galões são cobertos com telas para evitar o mosquito da dengue. A água recolhi­da é utilizada na limpeza. Outro exemplo de sustentabilidade é dado pelos alunos da Imaco. Eles desenvolvem peças de materiais recicláveis, que ganham novo formato e se tornam utensílios do dia a dia. Há, ainda, a ofici­na de horta, na qual mudas de hortaliças são cultivadas em copos descartáveis.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 11 de junho de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Alunos e professores de escola do bairro Tirol promovem um recital especial

Estudantes de escolas municipais da Pampulha participam de circuito de corrida infantil

Trem Chic se apresenta hoje no projeto

Varanda Cine BrasilClássicos da música caipira de raiz estão no repertório

da banda Trem Chic, que vai se apresentar hoje, das 18h às 19h, no projeto Varanda Cine Brasil (Rua Carijós, 258, Cen­tro). O show é gratuito. O projeto foi criado em agosto do ano passado com o objetivo de interagir com a vizinhança da casa, proporcionando música de qualidade e abrindo espaço para o surgimento de novos talentos. As apresentações são realiza­das todas as quintas.

Cerca de 300 crianças das escolas municipais da Pampulha participaram em maio, no espaço Arena BH (Avenida Professor Cló­vis Salgado, s/nº, Santa Terezinha), da 12ª edição do Circuito Caixa de Maratoninha 2015. Conside­rado o maior circuito de corrida infantil do país, a competição é realizada anualmente em várias capitais. Nesta edição, aproxima­damente 1.100 crianças de 6 a 12 anos participaram da disputa. Os atletas mirins se inscreveram nos percursos de 100 metros pa­ra crianças com necessidades es­peciais e de 300 metros para os demais competidores.

Segundo o coordenador na­cional do evento, Batz Baçvaroff, o objetivo é proporcionar às crianças menos favorecidas a oportunida­de de participar de um evento de qualidade e padrão de excelência, incentivando­as à prática contínua do esporte como ferramenta para transformar as realidades e promo­ver um sentimento de vitória e me­lhora na perspectiva de vida.

Os estudantes das escolas da Pampulha fizeram bonito. Ka­rina Pereira Pardin, de 11 anos, da Escola Municipal Ignácio de An­drade Melo, Luiz Gustavo Santos Souza, de 12, da Escola Municipal Santa Terezinha, e Rodrigo Augus­

to de Souza Santos, de 9 anos, da Escola Municipal Maria de Maga­lhães Pinto, foram os vencedores nas categorias em que se inscre­veram. Todos os participantes ga­nharam camisetas, bonés e meda­lhas. Já os 28 vencedores em cada categoria foram premiados com bicicletas. Para Luiz Gustavo, a vi­tória foi emocionante: “Esta é a segunda vez que participo da Ma­ratoninha. Fiquei muito satisfeito de vencer porque o segundo colo­cado correu muito bem”, disse. O estudante contou que gosta muito das atividades esportivas das quais participa na escola por meio do programa Escola Integrada, prin­cipalmente as que envolvem cor­rida: “Gostei muito do prêmio e pretendo participar de outras pro­vas”, comentou.

Acompanhante pedagógi­ca do programa Escola Integrada na Pampulha, Marília Tavares fa­lou da importância de incentivar os estudantes a praticar esportes. “É sempre válido e gratificante in­centivar a participação das crian­ças e adolescentes nas atividades esportivas, além das ações realiza­das pelas escolas. O Circuito Cai­xa de Maratoninha é mais uma oportunidade de socialização que possibilita a descoberta de talen­tos na cidade”, disse.

Com o tema “Mãe: Moldu­ra de Amor em Prosa e Verso”, alunos e professores da Escola Municipal Vinícius de Moraes (Rua Sebastião Moreira, 409, Tirol) rea­lizaram um recital em homenagem

às mães. O evento foi resultado de um estudo literário desenvolvido com os alunos de forma interdis­ciplinar desde o primeiro trimestre nas aulas de Língua Portuguesa, Música e Arte.

O recital contou com a partici­pação de alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental. Eles estudaram a biografia de personalidades como Carlos Drummond de Andrade, Abraham Lincoln, Roberto Carlos e Santo Agostinho, entre outros, e leram seus textos. Coordenador do projeto e professor de Língua Portu­guesa, Vicente de Paulo Nepomuce­no propôs que os textos escolhidos expressassem sentimentos entre mães e filhos, como amor, alegrias, tristezas, perdas, expectativas e es­perança. A música, a dramaticidade, a expressão facial e corporal foram trabalhadas pelo professor de Música e Arte, Jercino Silva Júnior.

Mais de cem mães prestigia­ram a apresentação. A diretora da escola, Giovanna Raphael Junquei­ra, destacou que o resultado do trabalho em equipe foi aplaudido por todos da escola. “É muito bom presenciar este momento dos

alunos, colocando em prática tudo que aprenderam nas aulas”, comentou.

O conceito de solidariedade norteou o projeto que, além de homenagear as mães, recolheu

produtos de higiene pessoal para os idosos com sofrimento men­tal acolhidos pela Creche Bom Pastor. A instituição foi escolhida por estar a apenas um quilômetro da escola. Localizada na Rodovia Renato Azeredo, 750, em Ibirité, ela abriga 50 adultos carentes, a maioria sem família. “É fascinante a grandiosidade dos sentimentos que envolveram este projeto, a valorização dos alunos em relação ao professor, o gesto solidário, o esforço e a compreensão de todos os professores e funcionários”, afirmou a diretora.

Os donativos foram entre­gues pelos próprios alunos. Eles fizeram a apresentação do recital para os presentes e foram muito aplaudidos. Para o professor Vi­cente, a participação dos alunos é muito importante.

Cerca de 300 alunos de 6 a 12 anos competiram no bairro Santa Terezinha

Textos lidos no recital expressaram sentimentos entre mães e filhos

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 11 de junho de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Programa Transforma leva os Jogos Olímpicos e Paralímpicos para dentro de escolas da região Centro-Sul

Telecentros da capital são visitados por membros do Governo Federal e do Estado do Piauí

Referência para outras cida­des do país, os telecentros fazem parte da política de inclusão digital implantada pela Prefeitura de Belo Horizonte e se destacam pela qua­lidade dos cursos e pela quantidade de alunos certificados a cada ano. Para conhecer de perto as ações desenvolvidas pela Prodabel, o di­retor de Articulação e Formação do Ministério das Comunicações, Clai­ton José Melo, e o presidente da

Agência de Tecnologia da Informa­ção do Piauí, Avelino Medeiros, vi­sitaram a Unidade Ipiranga, antigo Centro de Recondicionamento de Computadores, e os telecentros BH Cidadania/Cras Mantiqueira, em Venda Nova, e Comunitário Cruz de Malta, na região Oeste.

“Um ponto de inclusão digi­tal, telecentro ou qualquer iniciati­va desta natureza faz com que a co­munidade se sinta participante de

um novo momento da cultura di­gital”, disse Claiton José. Segundo ele, o Ministério das Comunicações pretende reativar, com máquinas recondicionadas, cerca de 10 mil pontos de acesso à internet em to­do o país. Claiton enfatizou que Be­lo Horizonte é exemplo e referên­cia para cidades que desenvolvem ações como as do BH Digital.

Avelino Medeiros também fez uma avaliação muito positiva

do trabalho promovido na capital mineira. “Os telecentros são bem estruturados e, pelo que ouvimos dos gestores e dos usuários, per­cebe­se que a experiência é exito­sa”, comentou. Segundo ele, sua visita a BH irá ajudar bastante na implantação do programa de in­clusão digital no Piauí. “Como o Ministério das Comunicações pre­tende revitalizar os telecentros em todo o Brasil, essa agenda conjun­

ta tem o objetivo de ver os mo­delos existentes em outras cidades para levar novas experiências para outros locais”, afirmou.

Monitor do Telecentro BH Cidadania/ Cras Mantiqueira, Bru­no Teixeira disse que é muito gratifi­cante desenvolver seu trabalho. “As pessoas chegam aqui para começar do zero e têm receio de utilizar os computadores. Muitas vezes che­gam inseguras e saem com certifi­cações em cursos e qualificadas pa­ra o trabalho e para o uso pessoal”, comentou. De 2009 a 2014, o pro­grama BH Digital certificou 7.605 alunos. A capital mineira tem atual­mente 252 telecentros.

Quarenta alunos das esco­las municipais Marconi, Senador Levindo Coelho, Imaco, Maria das Neves e Padre Guilherme Peters, localizadas na região Centro­Sul, estão participando do programa Transforma, uma parceria do Co­mitê Organizador dos Jogos Olím­picos e Paralímpicos Rio 2016 com a Prefeitura de Belo Hori­zonte. A iniciativa tem como fina­lidade levar os valores olímpicos e paralímpicos para dentro das es­colas, sendo os estudantes os mul­tiplicadores desse conhecimento entre os colegas. Além disso, visa propiciar a eles a experimentação de novos esportes e o engajamen­to nos jogos.

O Transforma começou a ser

desenvolvido em abril e será con­cluído em um ano. As atividades na região Centro­Sul são coorde­nadas pelas acompanhantes peda­gógicas do programa Escola Inte­grada Luana Cristina, da Secretaria Municipal de Educação, e Mônica Rios, da Gerência Regional de Edu­cação. Luana explica que, antes do trabalho com os jovens estudantes, houve a capacitação de professo­res, coordenadores e monitores do Escola Integrada e essa equipe atua na formação dos agentes transfor­madores. “É desse tipo de iniciati­va que precisamos para termos es­tudantes engajados e envolvidos. De certa forma, eles participam do movimento olímpico, que pela pri­meira vez acontecerá na América

do Sul”, observou. Aluna da Escola Marconi,

Camila Andrade Reis, de 13 anos, assimilou bem o objetivo do pro­grama e colabora na implantação

da proposta. “Ajudo a incentivar o pessoal a praticar esportes, não importando como a pessoa é. Ten­do algum tipo de deficiência ou não, o importante é que ela bus­

que a realização de seus sonhos”, ressaltou. O colega Rhuan Pablo dos Santos, de 12 anos, também está entusiasmado com o progra­ma. Para ele, o esporte é sinôni­mo de união entre os povos e os valores ultrapassam o contexto es­portivo. “O projeto tem como ob­jetivo as Olimpíadas, mas a gente acaba levando esses valores para a nossa escola também”, comentou.

Formação e protagonismoAs oficinas com os agentes

transformadores do programa são dinâmicas e procuram resgatar va­lores como cooperação, trabalho em equipe, respeito e amizade, entre outros. “Durante as ativi­dades fizemos um trabalho muito bacana no qual uma pessoa simu­lava ser cega, outra muda e outra sem braço. Tivemos que desenhar um barco, de forma que cada um ajudasse o outro na construção da figura”, descreveu Camila.

Em toda a capital, cerca de 7 mil crianças e adolescentes de 74 escolas da Rede Municipal de Educação participam do Transfor­ma. O programa oferece material didático de referência olímpica e paralímpica, como história, jogos, simbologia e valores, e sugestões de experimentação esportiva pa­ra as escolas. Ao longo do ano le­tivo, o programa busca lançar de­safios escolares que estimulam o protagonismo e a criatividade dos alunos.

Autoridades visitaram o antigo Centro de Recondicionamento de Computadores e dois telecentros e fizeram uma avaliação positiva do que viram

Programa oferece oficinas e material didático de referência olímpica, que inclui história, simbologia e valores

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 11 de junho de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesdez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/14 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

3ª mai/14 469,73 (3) 0,87 5,26 8,18 464,00 (3) 1,20 5,89 7,97(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,84

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,99

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,45

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,20

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,27

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,87

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,80

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,32

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,31

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,81

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Abril de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,18 0,04

Arroz 3,00 kg 7,49 0,01

Banana caturra 12,00 kg 29,86 0,78

Batata inglesa 6,00 kg 17,63 -1,07

Café moído 0,60 kg 8,29 0,05

Chã de dentro 6,00 kg 114,70 1,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,56 0,19

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,80 0,00

Leite pasteurizado 7,50 l 17,96 0,48

Manteiga 750,00 g 16,79 -0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,08 0,05

Pão francês 6,00 kg 58,12 0,52

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 48,64 2,00

Custo da Cesta Básica(*) – Abril de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesnov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 518,64(22)

1103,16(19)

879,21(53)

1518,52(81)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 780,65(252)

1074,90(356)

1231,43(381)

2059,29(182)

3 Quartos e 1 banheiro 936,31(84)

1154,55(134)

1395,10(96)

1804,92(59)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1321,95(181)

1437,93(324)

1679,46(525)

2380,32(279)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

1520,00(10)

2448,78(41)

3325,52(67)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

2267,50(20)

2700,16(64)

4502,31(108)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 525,20(25)

654,62(26)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 663,46(26)

802,86(14)

947,50(8)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 752,00(5)

730,00(5)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 849,24(66)

1059,41(51)

1393,68(19)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1151,07(28)

1689,33(15)

1576,92(13)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1504,05(37)

2245,36(42)

3318,57(35)

6381,25(16)

4 Quartos e até 2 banheiros 1950,00(10)

2114,29(7)

5330,00(10)

5966,67(6)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3715,63(16)

4800,00(12)

4536,36(22)

9283,13(48)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - abril de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFdez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,66 5,99 3,86

Aquisição de veículos (1) 1,45 2,14 1,82

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,52

Automóveis Usados multimarcas 1,54 2,52 1,98

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,13 9,98 5,91

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 5,55 17,99 13,51

Cheque especial (1) (2) 8,19 15,08 11,48

Comércio Eletrônico 0,99 2,69 1,59

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,13 2,53 0,92

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,13 0,62 0,57

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,25 3,45 2,44

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,20 2,90 2,47

Crédito pessoal consignado público (1) 1,70 2,20 1,85

Crédito pessoal não consignado (1) 3,49 6,45 4,57

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,01 0,96

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,43 3,59 2,92

Capital de Giro (1) 1,40 3,81 2,42

Conta Garantida (1) 2,37 5,70 3,42

Desconto de Duplicatas (1) 1,15 3,23 2,41

Captação

CDB 30 dias (4) 0,91

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,82

Fundos de Curto Prazo 0,51 0,87 0,73

Fundos de Longo Prazo 0,76 0,93 0,83

Poupança (1) 0,54

Taxa SELIC (1) 1,01

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Abril de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 11 de junho de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Profissionais da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional participam de capacitação sobre supervisão alimentar

Laboratório distrital de Venda Nova promove treinamento em

biossegurança para seus trabalhadoresLíderes comunitários

participam de encontro na sede da Regional Leste

A Prefeitura de Belo Horizonte promoveu em maio, na sede da Regional Leste, no bairro Floresta, um encontro com os principais líderes comunitários da região para comemorar o Dia da Comunidade, celebrado no dia 5. Durante o evento, foi realizada uma apresentação com a história de todos os bairros e vilas da região Leste, com fotos dos locais. A apresentação fez tanto sucesso que o objetivo agora é transformar o trabalho em um livro. “Gostei da apresentação, que representou muito bem toda a nossa comunidade. Quero que essas informações sejam repassadas para todas as pessoas. Nada melhor do que fazer um livro, para que fique de geração para geração”, disse Or­lando Menezes, líder comunitário da Vila São Rafael. Todas as pessoas que participaram do encontro receberam certificados.

O laboratório distrital que atende as regiões Norte, Ven­da Nova e Pampulha e funciona nas dependências da Estação BH­Bus Venda Nova no bairro Cande­lária, promoveu no final de maio um treinamento em biossegurança para seus trabalhadores. O evento contou também com uma pales­tra dos técnicos em segurança do trabalho da Regional Venda Nova, Glaziane de Paula Santos e Márcio Flávio Gonçalves, que falaram so­bre acidente de trabalho, comu­nicado de acidente de trabalho (CAT) e equipamento de proteção individual (EPI). Judith Carias, refe­rência em biossegurança do labo­ratório distrital, abriu o treinamen­to fazendo um histórico da preo­cupação com a biossegurança nos equipamentos da saúde.

Os técnicos explicaram o conceito de segurança do traba­lho, de acordo com a lei 8.213, de 1991, que estabelece os seguintes tipos de acidentes do trabalho: tí­pico, no ambiente de trabalho; de trajeto, no percurso de casa até o trabalho; doença do trabalho e do­

ença ocupacional. Glaziane Santos e Márcio Flávio levaram aos servi­dores conhecimentos básicos para garantia dos direitos trabalhistas. Se­gundo os técnicos, é importante o servidor saber os tipos de acidentes e o que fazer para ter direito à co­bertura em caso de lesão corporal, perturbação funcional, morte, per­da ou redução permanente ou tem­porária da capacidade de trabalho.

Os técnicos ainda ressalta­ram a importância do preenchi­

mento do CAT para encaminha­mento médico (registro de aci­dente), a fim de resguardar os tra­balhadores com relação à Previ­dência Municipal, para estatística e por medida preventiva. A geren­te do laboratório distrital, Kenia Lopes, ressaltou os objetivos do treinamento. “As principais metas são a conscientização dos colabo­radores, a prevenção de acidentes do trabalho e a promoção da saú­de dos trabalhadores”, resumiu.

As supervisoras de alimen­tação da Secretaria Municipal Ad­junta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan) participaram no final de maio da terceira edi­ção da Capacitação Continuada

de Supervisores de Alimentação. Realizada anualmente pela Prefei­tura de Belo Horizonte, por meio de uma parceria entre a Smasan e a Universidade Federal de Mi­nas Gerais (UFMG), a capacitação

é voltada para os profissionais que atuam na execução e no monito­ramento das ações e projetos de assistência alimentar e nutricional.

O objetivo principal é pos­sibilitar a discussão e o aprofun­damento de temas e políticas re­lacionadas ao trabalho de super­visão alimentar. Segundo a super­visora Gláucia Marotta, a capaci­tação é um momento de troca de experiências e uma oportunidade de aperfeiçoamento do trabalho de rotina. A capacitação também teve como objetivo aprofundar o conhecimento das supervisoras na área de pesquisa científica aplica­da ao trabalho.

Participaram do evento a professora Eliana Guimarães, di­retora da Escola de Enfermagem da UFMG, a professora Simone Pereira, chefe do Departamen­to de Nutrição da Escola de En­fermagem da UFMG, a gerente

de Coordenação dos Programas de Assistência Alimentar da Sma­san, Adilana Alcântara, o secretá­rio municipal adjunto de Seguran­ça Alimentar e Nutricional, Mar­celo Lana, e a secretária munici­pal de Políticas Sociais, Luzia Fer­reira. Segundo Marcelo Lana, o trabalho desenvolvido por meio da parceria entre UFMG e Sma­san tem gerado belos frutos e per­mitido um grande avanço na área de segurança alimentar.

A nutricionista Mercedes Pei­xoto ministrou uma palestra, na qual abordou os avanços e os de­safios da alimentação escolar na re­de privada de ensino, o que propi­ciou uma importante troca de ex­periências entre as iniciativas públi­ca e privada. Foram apresentados também temas que contribuem pa­ra melhoria do trabalho interseto­rial, como planejamento de cardá­pios e trabalhos desenvolvidos pelo

grupo de supervisão alimentar e pa­lestras e oficinas com temas diver­sos comandadas pela UFMG.

A parceira entre a Smasan e a UFMG começou em 2009, por meio do estágio obrigatório na área de alimentação coletiva nos restaurantes populares. Devi­do aos bons resultados apresenta­dos, foi firmada a parceria na área de alimentação escolar. Desde en­tão, o trabalho desenvolvido vem apresentando bons resultados. A professora Simone Pereira afir­ma que projetos como a capaci­tação anual são importantes tanto para a UFMG quanto para a Sma­san. “Os dois lados se beneficiam com esta parceria. Os alunos têm uma formação muito boa na área de alimentação coletiva e escolar e podemos dar subsídios para me­lhorar ainda mais o trabalho que já é realizado com excelência pe­la Smasan”, comentou.

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História de todas as vilas e bairros da região foi apresentada no evento

Informações sobre acidentes de trabalho e equipamentos de proteção individual foram repassadas para os funcionários

Capacitação foi voltada para profissionais que atuam com assistência alimentar e nutricional

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 11 de junho de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

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Secretaria de Fiscalização criou neste ano a Patrulha Poluição Sonora, que percorre todas as regiões da cidade para combater os distúrbios

Número de reclamações sobre poluição sonora em BH cai 15% no primeiro trimestre

Intensificação de ações e planejamento minucioso realizado pela Secretaria de Fiscalização têm como resultado o cumprimento das normas de organização e boa convivência na capital mineira

O combate à poluição so­nora em Belo Horizonte apre­senta neste momento um resul­tado positivo com o reforço de ações, o que reflete na impor­tância do cumprimento das nor­mas que garantem a organização e a boa convivência na cidade. Prova disso é que, no primeiro trimestre deste ano, o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), por meio do telefone 156, regis­trou 1.660 queixas no Disque Sossego. No mesmo período do ano passado foram 1.952 quei­xas, o que significa uma redu­ção de cerca de 15%. A queda é um retrato da intensificação das ações de prevenção à poluição sonora planejadas pela Secreta­ria Municipal Adjunta de Fisca­lização (Smafis), que neste ano criou a Patrulha Poluição Sono­ra.

A equipe da patrulha é composta por um fiscal, um guar­da municipal, um policial mili­tar e um motorista, que percor­re diariamente todas as nove re­giões da cidade para combater a poluição sonora. Outra fren­

te de trabalho é o monitoramen­to de estabelecimentos poluido­res com reincidência de reclama­ções. Entre os meses de janeiro e março deste ano, foram moni­torados 372 locais. Em 83% dos casos, não houve registro de no­va reclamação e em 17% houve reincidência. No mesmo período do ano passado, eram 429 locais monitorados, sendo que em 65% não houve reincidência, enquan­to novas reclamações foram re­gistradas em 35% dos locais.

De acordo com o secretá­rio municipal adjunto de Fiscali­zação, Alexandre Salles, as ações planejadas têm os objetivos de garantir mais eficácia às deman­das da população e reduzir ca­da vez mais o índice de irregula­ridades de poluição sonora na ci­dade. “Ao reforçar a atuação fis­cal, a meta da Smafis não é punir quem desrespeita a lei, mas mos­trar a importância de obedecer e respeitar as normas de condu­ta. O reflexo deste ato pode ser visto no dia a dia, com uma me­lhor qualidade de vida para toda a população”, disse.

Como solicitar o Disque Sossego

O Disque Sossego da Prefeitura pode ser acionado por meio da Central de Atendimen­to Telefônico, pelo telefone 156. O serviço fun­ciona 24 horas, todos os dias da semana, para o registro de reclamações. O cidadão deve infor­mar local em que ocorre a perturbação, horário e dia em que há o problema e, a partir desse re­gistro, é providenciada a ação fiscal. O nome do reclamante é resguardado.

Para atender as reclamações dos cida­dãos, a fiscalização é realizada em plantões no­turnos para o pronto atendimento, nas quin­tas e domingos, das 19h à 1h, e sextas e sába­dos, das 20h às 2h. Nesse período, a reclama­ção deve ser registrada pelo 156. Nos horários diurno e noturno, o trabalho se dá por ações programadas e, além do 156, a população po­de entrar em contato com a Prefeitura direta­mente no BH Resolve (Avenida Santos Dumont, 363, Centro) ou pelo web chat disponível no si­te www.pbh.gov.br.

Além da obrigação de cessar a transgres­são, os infratores estão sujeitos às seguintes pe­nalidades: advertência, multa, interdição par­

cial ou total da atividade até a correção das irre­gularidades e cassação do Alvará de Localização e Funcionamento de Atividades ou da licença. Os valores das multas, de acordo com sua gra­vidade, variam de R$ 118,94 a R$ 14.896,13. Em caso de reincidência, a multa poderá ter o valor dobrado e, havendo nova reincidência, o valor da multa aplicada poderá ser o triplo da quantia inicial.

Conheça a Lei 9.505/2008 – Emissão de ruídos

A lei 9.505, de 23 de janeiro de 2008, dispõe sobre o controle de ruídos, sons e vibra­ções em Belo Horizonte. Os limites de emissão de ruídos são:

• Em período diurno (7h01 às 19h): 70 decibéis

• Em período vespertino (19h01 às 22h): 60 decibéis

• Em período noturno, entre 22h01 e 23h59: 50 decibéis e entre 0h e 7h: 45 deci­béis.

Às sextas­feiras, sábados e vésperas de fe­riados é admitido até às 23h o nível correspon­dente ao período vespertino: 60 decibéis.

Fontes de reclamações mais recorrentes em BH

• Bares, boates e casas de shows (entre 65% e 70%)• Templos religiosos (7,5%)• Comércio em geral (3% a 5%)• Construção civil (2% a 4,5%)

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