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Trabalho de fiscalização integrada fecha 2014 com resultados positivos O trabalho minucioso e planejado da área de fiscaliza- ção integrada do município ren- deu bons frutos para a capital e a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal Ad- junta de Fiscalização (Smafis), co- memora os resultados positivos al- cançados em 2014. A expectati- va é que os bons números tenham continuidade neste ano. Entre os projetos está a Operação Tolerância Zero Con- tra os Sujões, que no ano passa- do retirou mais de 84% dos 5 mil cartazes e faixas identificados no mobiliário urbano, como postes e lixeiras, muros, viadutos e passa- relas. O material foi retirado pe- los infratores a partir da autuação dos fiscais. O restante (16%) já es- tá em fase de remoção pela Supe- rintendência de Limpeza Urbana (SLU). A sujeira resultante desse ti- po de infração e de outras ações ilegais, como deposições clandes- tinas, custa cerca de R$ 200 mil por mês ao município. No ano, o montante chega a R$ 2,5 milhões. Outro plano em execução é a fiscalização nas agências bancá- rias para verificar a existência de dispositivos de segurança como painel opaco, porta giratória ele- trônica e aviso de proibição do uso de celular, entre outros itens. O trabalho teve início em 2011 e já contemplou 283 dos 435 ban- cos da capital. Até o momento, o indicador de conformidade dos estabelecimentos para a verifica- ção da lei 10.200/2011 é de 95%. Os estabelecimentos que não to- maram as providências foram no- tificados e multados, conforme previsão legal. O secretário muni- cipal adjunto de Fiscalização, Ale- xandre Salles, explica que a fisca- lização começou como orienta- ção e agora está na fase de confe- rência dos cumprimentos das exi- gências legais. Em eventos como Carnaval, Copa do Mundo e Virada Cultu- ral, a Smafis reorganizou as ações estratégicas e intensificou o tra- balho fiscal para coibir a ocupa- ção do logradouro público e o co- mércio irregular nas vias de trân- sito onde haveria maior tráfego de pessoas, mantendo-as livres de obstáculos móveis ou fixos, con- forme determina o Código de Pos- turas. Durante a Copa, por exem- plo, foram feitos plantões fixos e monitoramento por equipes mó- veis em pontos alvo de comér- cio irregular. No total, foram feitas cerca de 520 apreensões de mer- cadorias. A experiência positiva do trabalho feito durante a Copa do Mundo tem sido aproveitada nos eventos dos estádios Indepen- dência e Mineirão, com planeja- mento elaborado em conjunto com as nove secretarias regionais. De acordo com Alexandre Salles, o planejamento é de respon- sabilidade da equipe da Secretaria de Fiscalização e a execução do tra- balho é desenvolvida pelos fiscais integrados, com a coordenação dos gerentes regionais da área. “Nosso maior desafio é otimizar as ações dos fiscais dentro das cinco áreas de atuação (obras, posturas, vias urba- nas, limpeza urbana e controle am- biental), visando sempre melhorar a qualidade de vida do cidadão be- lo-horizontino”, disse. Salles salien- tou ainda que a expectativa para es- te ano é intensificar projetos em an- damento, principalmente o Disque Sossego e as patrulhas de limpeza urbana, além do treinamento dos fiscais integrados. Combate ao comércio irregular e ações contra a sujeira e a poluição visual são intensificados com atividades diversas, incluindo a constante capacitação dos profissionais da área Patrulha Fiscaliza BH Para aumentar a produtividade do trabalho de rotina que combate a obstrução do logradouro público, a sujeira e a polui- ção visual na cidade, Belo Horizonte conta com equipes do pro- jeto Patrulha Fiscaliza BH percorrendo as nove regiões da cida- de. Desde a sua implantação, em novembro de 2013, até novem- bro do ano passado, o projeto realizou cerca de 18,2 mil vistorias, uma média de 1,5 mil ações por mês. As equipes fazem rondas por vias e avenidas da cidade e aplicam as penalidades cabíveis nos casos de faixas e cartazes irregulares, lixo fora do horário, bo- ta-fora, obstáculos no logradouro, panfletagem e atividade de ca- melôs, entre outras infrações. Denúncia de irregularidades • Telefone 156 • BH Resolve (Avenida San- tos Dumont, 363, Centro) • Via SAC WEB disponível no site http://portaldeservi- cos.pbh.gov.br Capacitação continuada Com o objetivo de pro- mover o aperfeiçoamento e a re- qualificação dos fiscais integra- dos de Belo Horizonte, a Smafis iniciou em outubro o processo de capacitação dos profissionais com a realização do curso de Capacitação da Fiscalização In- tegrada II, dividido em sete mó- dulos, com previsão de término para junho deste ano, com dura- ção de 160 horas/aula e ativida- des em sala e práticas em cam- po. As aulas incluem temas co- mo obras, posturas, vias urbanas, limpeza urbana e controle am- biental, além de gestão de crise, relações interpessoais e aspec- tos urbanísticos. “Com a capaci- tação, os gestores e os fiscais in- tegrados podem desenvolver me- lhor o trabalho, identificando em campo as atividades econômicas exercidas pelos estabelecimentos com mais segurança”, salientou o secretário Alexandre Salles. Ano XXI N. 4.723 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 14/1/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Isabel Baldoni Rogério Pimenta Edson Faria Edson Faria Operação tolerância zero contra os sujões retirou mais de 80% de cartazes e faixas colocadas irregularmente Ação contra o comércio irregular foi intesificada durante a Copa do Mundo dom 4723.indd 1 13/01/2015 18:22:02

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Diário Oficial do Município

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Trabalho de fiscalização integrada fecha 2014 com resultados positivos

O trabalho minucioso e planejado da área de fiscaliza-ção integrada do município ren-deu bons frutos para a capital e a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal Ad-junta de Fiscalização (Smafis), co-memora os resultados positivos al-cançados em 2014. A expectati-va é que os bons números tenham continuidade neste ano.

Entre os projetos está a Operação Tolerância Zero Con-tra os Sujões, que no ano passa-do retirou mais de 84% dos 5 mil cartazes e faixas identificados no mobiliário urbano, como postes e lixeiras, muros, viadutos e passa-relas. O material foi retirado pe-los infratores a partir da autuação dos fiscais. O restante (16%) já es-tá em fase de remoção pela Supe-rintendência de Limpeza Urbana (SLU). A sujeira resultante desse ti-po de infração e de outras ações ilegais, como deposições clandes-tinas, custa cerca de R$ 200 mil por mês ao município. No ano, o montante chega a R$ 2,5 milhões.

Outro plano em execução é a fiscalização nas agências bancá-rias para verificar a existência de dispositivos de segurança como painel opaco, porta giratória ele-trônica e aviso de proibição do uso de celular, entre outros itens. O trabalho teve início em 2011 e já contemplou 283 dos 435 ban-cos da capital. Até o momento, o indicador de conformidade dos estabelecimentos para a verifica-ção da lei 10.200/2011 é de 95%. Os estabelecimentos que não to-maram as providências foram no-tificados e multados, conforme previsão legal. O secretário muni-cipal adjunto de Fiscalização, Ale-xandre Salles, explica que a fisca-lização começou como orienta-ção e agora está na fase de confe-rência dos cumprimentos das exi-gências legais.

Em eventos como Carnaval, Copa do Mundo e Virada Cultu-ral, a Smafis reorganizou as ações estratégicas e intensificou o tra-balho fiscal para coibir a ocupa-ção do logradouro público e o co-mércio irregular nas vias de trân-sito onde haveria maior tráfego de pessoas, mantendo-as livres de obstáculos móveis ou fixos, con-forme determina o Código de Pos-turas. Durante a Copa, por exem-plo, foram feitos plantões fixos e monitoramento por equipes mó-veis em pontos alvo de comér-

cio irregular. No total, foram feitas cerca de 520 apreensões de mer-cadorias. A experiência positiva do trabalho feito durante a Copa do Mundo tem sido aproveitada nos eventos dos estádios Indepen-dência e Mineirão, com planeja-mento elaborado em conjunto com as nove secretarias regionais.

De acordo com Alexandre Salles, o planejamento é de respon-sabilidade da equipe da Secretaria de Fiscalização e a execução do tra-balho é desenvolvida pelos fiscais integrados, com a coordenação dos gerentes regionais da área. “Nosso maior desafio é otimizar as ações dos fiscais dentro das cinco áreas de atuação (obras, posturas, vias urba-nas, limpeza urbana e controle am-biental), visando sempre melhorar a qualidade de vida do cidadão be-lo-horizontino”, disse. Salles salien-tou ainda que a expectativa para es-te ano é intensificar projetos em an-damento, principalmente o Disque Sossego e as patrulhas de limpeza urbana, além do treinamento dos fiscais integrados.

Combate ao comércio irregular e ações contra a sujeira e a poluição visual são intensificados com atividades diversas, incluindo a constante capacitação dos profissionais da área

Patrulha Fiscaliza BHPara aumentar a produtividade do trabalho de rotina que

combate a obstrução do logradouro público, a sujeira e a polui-ção visual na cidade, Belo Horizonte conta com equipes do pro-jeto Patrulha Fiscaliza BH percorrendo as nove regiões da cida-de. Desde a sua implantação, em novembro de 2013, até novem-bro do ano passado, o projeto realizou cerca de 18,2 mil vistorias, uma média de 1,5 mil ações por mês. As equipes fazem rondas por vias e avenidas da cidade e aplicam as penalidades cabíveis nos casos de faixas e cartazes irregulares, lixo fora do horário, bo-ta-fora, obstáculos no logradouro, panfletagem e atividade de ca-melôs, entre outras infrações.

Denúncia de irregularidades

• Telefone 156• BH Resolve (Avenida San-tos Dumont, 363, Centro)• Via SAC WEB disponível no site http://portaldeservi-cos.pbh.gov.br

Capacitação continuada

Com o objetivo de pro-mover o aperfeiçoamento e a re-qualificação dos fiscais integra-dos de Belo Horizonte, a Smafis iniciou em outubro o processo de capacitação dos profissionais com a realização do curso de Capacitação da Fiscalização In-tegrada II, dividido em sete mó-dulos, com previsão de término para junho deste ano, com dura-ção de 160 horas/aula e ativida-des em sala e práticas em cam-po. As aulas incluem temas co-mo obras, posturas, vias urbanas, limpeza urbana e controle am-biental, além de gestão de crise, relações interpessoais e aspec-tos urbanísticos. “Com a capaci-tação, os gestores e os fiscais in-tegrados podem desenvolver me-lhor o trabalho, identificando em campo as atividades econômicas exercidas pelos estabelecimentos com mais segurança”, salientou o secretário Alexandre Salles.

Ano XXI • N. 4.723 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 14/1/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Operação tolerância zero contra os sujões retirou mais de 80% de cartazes e faixas colocadas irregularmente

Ação contra o comércio irregular foi intesificada durante a Copa do Mundo

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 14 de janeiro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Projeto Férias Divertidas oferece diversas atividades gratuitas para as crianças neste mês de férias na Praça da Liberdade

O Memorial Minas Gerais Vale, integrante do Circuito Cul-tural Praça da Liberdade, recebe até o dia 30 deste mês uma série de oficinas e show com Erika Ma-chado. As atividades fazem parte

lugar de criança” e desenvol-ve uma programação especial dedicada ao público infantil. A atração deste mês é a apresen-tação de voz e violão de Érika Machado. Além das músicas já conhecidas de seus discos ante-riores, a compositora irá mostrar algumas das músicas que com-põem o próximo CD, intitulado “Superultramegafluuu”.

Em um exercício de livre experiência, a oficina Construin-do Quadrinhos, que vai ser rea-lizada nos dias 20, 21 e 22, será realizada por meio do estímulo às perguntas como é a BH onde hoje vivemos e quais seriam os personagens das histórias dessa cidade?

A Oficina de Cupcakes, com o chef mirim Francesco Pal-mesi, de 9 anos, será realizada no dia 23 e tem como objetivo despertar o gosto pela arte da confeitaria. Possui grau de dificul-dade baixo e pretende despertar

a criança para sua capacidade de elaborar alimentos saudáveis, simples e divertidos.

Com o objetivo de am-pliar o olhar da criança para os ambientes e espaços da cidade em que vive, refletindo sobre a relação do seu corpo com esses locais e, assim, ativando possibi-lidades de exploração e inserção de intervenções que expressem o que sentem nesse âmbito, Ca-rolina Santana e Tiago dos Reis apresentam entre os dias 27 e 30 a Oficina inter-criAÇÃO: uma ocupação das crianças.

Encerrando a progra-mação das Férias Divertidas, nos dias 29 e 30, Nancy Mora minis-tra a oficina Fábrica de Monstro, que visa estimular o potencial criativo por meio da elaboração de monstros. Serão utilizados papéis e materiais diversos com a finalidade de refletir sobre as características únicas da perso-nalidade de cada criança.

Informações sobre as oficinas• Oficina Memória Encena, por Bruna Betito EsbrilliData: Hoje, das 14h às 17hFaixa etária: crianças a partir de 12 anosObs: Ir com roupas leves e confortáveis. • Oficina Pintando com luz, por Matheus FlemingDatas: Dias 16, 20 e 28 (três turmas)Horário: 10h às 11h30Faixa etária: 7 a 12 anosObs: Não é necessário trazer câmera fotográfica. • Oficina Construindo Quadrinhos, por Davide Chech e Gustavo MackenzieDatas: Dias 20, 21 e 22 (uma turma)Horário: 14h às 16hFaixa etária: 7 a 12 anos • Oficina de Cupcakes, com o chef mirim Francesco PalmesiData: Dia 23Horário: 14h às 16hFaixa etária: 8 a 12 anos

• Oficina inter-criAÇÃO: uma ocupação das crianças!, com Carolina Santana e Tiago dos ReisData: de 27 a 30 (uma turma)Horário: 14h às 16hFaixa etária: 8 a 13 anosObs: Ir com roupas mais velhas, pois podem se sujar com tinta, cola, etc. • Oficina Fábrica de Monstro, por Nancy MoraData: Dias 29 e 30 (duas turmas)Horário: 14h às 16hFaixa etária: 8 a 10 anos • Eu, criança no museu! - Show com Érika MachadoData: Dia 18Horário: 11h

do projeto Férias Divertidas, que promete entreter o público infantil. Todas as atrações são gratuitas e para participar das ofi-cinas é necessário inscrição pelo telefone (31) 3343-7317. Confira

nesta página os detalhes da pro-gramação. O Memorial fica na esquina da Praça da Liberdade com a Rua Gonçalves Dias.

A programação começa com a Oficina Memória Encena, ministrada hoje por Bruna Betito Esbrilli, com foco na expressão corporal. Os participantes serão incentivados a desenvolver suas cenas a partir dos temas levan-tados pelo próprio espaço do museu. Com a utilização de uma câmera fotográfica, movimentos realizados com objetos luminosos serão capturados e novas imagens serão construídas e, posterior-mente, exibidas durante a ofici-na Pintando com Luz, idealizada por Matheus Fleming e ministrada por Leopoldo Maia e Gustavo Pessoa nos dias 16, 20 e 28.

No domingo, dia 18, o Memorial Vale recebe o “Eu, Criança, no Museu”, programa educativo do espaço que parte do princípio de que “museu é

Oficina de Cupcake, com o chef mirim Francesco Palmesi, é uma das atrações da programação

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 14 de janeiro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Circuito Saúde do Homem ofereceu avaliações médicas, atualização de vacinas e orientação nutricional

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Relação dos Medicamentos do Munícipio está

disponível no site da PBH

A Rede SUS-BH con-ta atualmente com 181 far-mácias instaladas em diver-sos equipamentos de saúde da capital. A média de aten-dimento nestas unidades é de 20 mil pessoas por dia. Para fa-cilitar o acesso à lista dos me-dicamentos distribuídos gra-tuitamente pelo Sistema Úni-co de Saúde, a Secretaria Mu-nicipal de Saúde (SMSA) dis-ponibilizou no site da Prefeitu-ra, www.pbh.gov.br/saude, no link “Assistência Farmacêutica e Medicamentos”, a Relação de Medicamentos do Municí-pio (Remume). Além de cum-prir uma determinação legal, o objetivo é dar mais transpa-rência à assistência farmacêu-tica e possibilitar ao cidadão o acesso à informação, já que muitas vezes os usuários da re-de ficam em dúvida se um de-terminado medicamento é oferecido gratuitamente pelo SUS. A lista também é publi-cada no Diário Oficial do Mu-nicípio (DOM) sempre que for necessária a inclusão, a substi-tuição e/ou retirada de medi-camentos.

Ana Emília Ahouagi, ge-rente de Assistência Terapêu-tica da SMSA, explica a im-portância da iniciativa. “Atual-mente, um dos principais de-safios para a implementação da Remume é sua ampla di-

vulgação aos usuários, profis-sionais de saúde e gestores. Por isso, a sua disponibilida-de no site da Prefeitura é um importante avanço em prol da qualidade dos serviços e das políticas de informação em saúde. Além disso, a ado-ção de ações que fortaleçam a transparência e democratiza-ção das informações em saú-de favorece o melhor exercí-cio do controle social”, ressal-tou.

Para garantir a qualida-de da assistência, a SMSA con-ta com a Comissão de Farmá-cia Terapêutica, formada por técnicos que se reúnem sema-nalmente para revisar e anali-sar os pedidos de inclusão de novos itens. Em 2009, a Re-de SUS-BH disponibilizava 146 medicamentos à popula-ção. Atualmente, são 234 fár-macos em 390 apresentações. Ana Emília esclarece os crité-rios para a seleção dos medi-camentos. “A seleção dos me-dicamentos essenciais é consi-derada a base da Política Na-cional de Medicamentos e de Assistência Farmacêuti-ca. Medicamentos seleciona-dos por critérios baseados em evidências científicas, melho-ram a qualidade de atenção à saúde, a eficácia na gestão dos medicamentos e promovem o seu uso racional”, ressaltou.

Centro de saúde da região Nordeste reforça ações de

promoção à saúde do homemO Centro de Saú-

de São Marcos, que fica na região Nordeste, promoveu o Circuito Saúde do Ho-mem. Durante a ação, os usuários passaram por ava-liações médicas e de enfer-magem, como aferição de pressão arterial e glicemia, e receberam orientação nutri-cional e odontológica. Além disso, também foram realiza-dos testes rápidos para HIV e sífilis e houve a atualização do cartão de vacina. O pú-blico alvo do evento foi for-mado por homens de 40 a 60 anos, parte da população

que menos acessa menos os serviços de saúde. Cer-ca de cem usuários da área de abrangência do Centro de Saúde São Marcos pas-saram pelo circuito. A Re-de SUS-BH tem investi-do cada vez mais na saú-de dos homens, por meio de ações e campanhas de conscientização. Uma das estratégias é realizar ati-vidades voltadas para es-te público específico nas unidades básicas de saú-de, por serem a principal porta de entrada dos usu-ários.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 14 de janeiro de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Dezembro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,12 0,07

Arroz 3,00 kg 7,53 0,01

Banana caturra 12,00 kg 25,47 -0,60

Batata inglesa 6,00 kg 18,03 1,30

Café moído 0,60 kg 8,47 0,01

Chã de dentro 6,00 kg 123,69 1,66

Farinha de trigo 1,50 kg 4,43 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 15,91 0,63

Leite pasteurizado 7,50 l 17,30 -0,17

Manteiga 750,00 g 16,72 -0,25

Óleo de soja 1,00 un 2,70 0,00

Pão francês 6,00 kg 56,22 0,15

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 25,58 -1,17

Custo da Cesta Básica(*) – Dezembro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 516,15(13)

1010,00(10)

863,17(60)

1500,65(77)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 759,04(125)

1052,28(172)

1201,49(290)

2044,86(278)

3 Quartos e 1 banheiro 914,72(57)

1127,37(27)

1363,94(52)

1744,00(25)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1307,73(82)

1390,35(197)

1637,96(379)

2445,96(428)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(3)

2418,48(25)

3256,10(41)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

2010,00(5)

2153,85(13)

2613,05(42)

4549,78(288)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 516,92(39)

630,34(29)

-(2)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 607,14(7)

769,23(13)

-(Z)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(2)

-(1)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 835,58(52)

984,41(34)

1367,50(8)

4066,67(6)

3 Quartos e 1 banheiro 1094,17(24)

1570,00(4)

1475,00(4)

-(Z)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1441,05(19)

2174,88(16)

3136,63(30)

6260,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1950,00(4)

5200,00(5)

6274,88(8)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3620,00(5)

4528,43(7)

4629,41(17)

9218,60(43)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Novembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

out/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

nov/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

dez/14 115,66 147,09 117,01 -2,27 -5,84 0,46 -4,00 -7,53 -1,27 -4,00 -7,53 -1,27

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Período de referência

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,75 5,92 3,64

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,51 2,32 1,76

Automóveis Novos montadoras 01 a 31 0,94 2,14 1,45

Automóveis Usados multimarcas 01 a 31 1,33 2,75 2,03

Cheque especial (1) 05 a 11 6,67 12,73 10,05

Comércio Eletrônico 15 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 31 0,07 1,54 0,85

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 31 0,07 0,44 0,41

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 31 1,25 2,85 1,98

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,03 2,65 2,35

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,54 2,00 1,76

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,31 5,28 4,24

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,91 0,97 0,95

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,07 3,59 2,70

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,38 2,78 2,05

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,22 4,19 2,86

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,08 2,95 2,21

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 01 a 31 0,75

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 31 0,71

Fundos de Curto Prazo 01 a 31 0,43 0,84 0,68

Fundos de Longo Prazo 01 a 31 0,68 0,82 0,78

Poupança (5) (1) 01 a 31 0,57

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 31 0,93(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Dezembro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 14 de janeiro de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

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O compartilhamento de práticas positivas foi elogiado pelos participantes

Viagens a Petrópolis e São Paulo fazem parte do Projeto de Ações Pedagógicas

Escolas municipais da região Noroeste promovem excursões interestaduais como premiação pela conclusão de projetos de extensão

As escolas municipais Dom Bosco, que fica no bairro de mes-mo nome, e Monsenhor Artur de Oliveira (bairro Caiçara), ambas na região Noroeste, promoveram ex-cursões com alunos do 9º ano às cidades de São Paulo e Petrópo-lis, no interior do Rio de Janeiro. As viagens, que foram aprovadas pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio do Projeto de Ações Pedagó-gicas (PAP), integram e finalizam os projetos sobre modernismo na es-cola Dom Bosco e ajuda a ampliar o conhecimento dos alunos da es-cola Monsenhor Artur de Olivei-ra sobre a influência portuguesa no Brasil. Em São Paulo, os alunos da escola Dom Bosco conheceram o

la aproximação com a linguagem fa-lada, o que nos possibilita conhecer e valorizar a cultura do nosso país”, disse.

Durante todo o semestre foi desenvolvido na escola o projeto “Modernismo: A interdisciplinarida-de além dos muros da escola”. O projeto contou com a construção de um acervo de 15 pinturas realizadas a partir de releituras de importantes obras de artistas nacionais e estran-geiros, selecionadas pelos próprios estudantes. A partir de pesquisas, fo-ram desenvolvidos textos literários e pinturas inspiradas no movimento modernista. As obras foram expostas na feira cultural da escola e em espa-ços como o saguão principal da Se-cretaria Municipal de Educação.

Experiências de sucesso implantadas em unidades de saúde da região Oeste

são apresentadas em seminário

O Seminário da Gerência de Distrito Sanitário, realizado pela Regional Oeste, promoveu a troca de experiências de êxi-to implantadas nas unidades de saúde. De acordo com a geren-te do Distrito Sanitário Oeste, Liliane Jarjour, foi uma oportunida-de para compartilhar as práticas positivas que estão dando certo e que podem ser aproveitas em outras unidades. “Além disso, foi uma forma de valorizar a dedicação e o empenho dos gerentes e das equipes”, disse.

O seminário reuniu 35 gerentes, além de usuários de algu-mas das unidades que levaram para o encontro apresentações de dança do ventre e de kung-fu, atividades promovidas em grupos operativos. Outras experiências, como organização de fluxo de trabalho, atendimento diferenciado aos usuários, procedimento para notificação de doenças e eventos adversos foram comparti-lhados entre os profissionais.

Para os gerentes das unidades, a ideia foi aprovada e a ex-pectativa é que os encontros se repitam. Vitória Ladeira, geren-te do Centro de Saúde Conjunto Betânia, falou da experiência. “Contribuir com o trabalho dos colegas e aprender com eles agre-ga valor às coisas que fazemos”, comentou.

Valorização do patrimônioO diretor Ailton Alves Guimarães, da escola Monsenhor

Artur de Oliveira, afirmou que a viagem a Petrópolis promoveu a valorização do patrimônio histórico e cultural brasileiro, com a visita a espaços públicos que narram parte da história brasileira. “Os alunos aprofundaram seus conhecimentos nas diversas re-presentações simbólicas e puderam reconhecer a importância de vários rituais que os monarcas precisavam respeitar e seguir”, co-mentou. Além disso, uma imersão no cotidiano de Alberto San-tos Dumont, com direito a uma visita em sua residência, forta-leceu os vínculos dos estudantes com as obras e projetos deste grande inventor brasileiro.

Museu da Língua Portuguesa e a Pi-nacoteca do Estado, enquanto os estudantes da escola do bairro Cai-çara visitaram o Museu da Casa Im-perial e as rotas dos desbravadores portugueses em Petrópolis.

Segundo a professora Deni-se Santana, coordenadora pedagó-gica da Escola Municipal Dom Bos-co, a viagem teve como objetivo a ampliação e o aprofundamento da compreensão dos alunos sobre a Língua Portuguesa e a arte desenvol-vida pelo movimento modernista. “A importância do movimento moder-nista para a cultura brasileira, princi-palmente para as artes plásticas e pa-ra a literatura, caracteriza-se pela li-berdade de expressão e valorização das raízes brasileiras e também pe-

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 14 de janeiro de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

Profissionais da área de Saúde recebem capacitação sobre a febre chikungunya

Participantes do segundo encontro do Fórum de Associações de Bairros discutem o desenvolvimento urbano em BH

Para a realização de um trabalho eficiente em campo e nas unidades de saúde, cerca de 300 profissionais que atuam na região Centro-Sul passaram por uma capacitação sobre a febre chikun-gunya, promovida pela Gerência Regional de Saúde. O treinamento, realizado nos dois últimos meses, reuniu agentes comunitários de saúde e de endemias, auxiliares de enfermagem, médicos, enfermeiros e integrantes do Conselho Regional de Saúde.

Durante o curso, dividido en-tre palestra e dinâmica em grupo, os participantes puderam tirar dúvidas e se informar sobre a transmissão, os sintomas, o tratamento e a pre-venção da doença. O nome chikun-gunya significa “andar encurvado”, porque a doença provoca dores nas articulações e nos músculos. É uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue.

Na avaliação do represen-tante dos agentes comunitários de endemias do Centro de Saúde Padre Tarcísio, João Assunção, a aula proporcionou o nivelamento de conteúdos relevantes para o desenvolvimento do trabalho dos

profissionais. “A capacitação foi de suma importância para entender-mos qual será o nosso desempenho ao depararmos com a doença. Além disso, podemos multiplicar ao máximo as informações durante a convivência com a comunidade e no centro de saúde”, pontua.

A infecção pelo vírus pro-voca febre alta, dor de cabeça, dores articulares, dores musculares e lesões de pele. O período de incubação pode variar de um a 12 dias, com período médio de 4 a 7 dias. Os profissionais que ministra-ram a palestra esclareceram que a doença apresenta-se clinicamente de três formas: aguda, subaguda e crônica. Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas nos casos em que a doença evolui para o estágio crônico, as dores nas articulações podem durar meses ou anos e, em certos casos, gerar incapacidade.

Combate ao mosquito Não existe vacina disponível para prevenir a infecção pelo vírus, portanto é imprescindível fazer o

controle do vetor, principalmente no período chuvoso. O mosquito se prolifera em áreas e em objetos que acumulam água. Segundo dados da Gerência de Controle de Zoonoses da Regional Centro-Sul, já foram realizadas 220 mil vistorias para pesquisa de focos do mosquito e tratamento, alcançando 100% da popu-lação da região.

Já o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de outubro da Centro-Sul ficou em 0,3%, resultado satisfatório, levando-se em conta que o índice de infestação larvária considerado de baixo risco para ocorrência de epidemia é de 1%, segundo o Ministério da Saúde. O indicador da cidade é de 0,7%. Ainda assim, é necessário combater o vetor rotineiramente, sobretudo porque o mosquito representa um duplo perigo para a saúde, pois pode transmitir dengue e chikungunya.

Membros de entidades representativas de moradores e lide-ranças comunitárias que compare-ceram ao segundo encontro do Fó-rum Municipal de Associações de Bairros de BH, realizado na segun-da-feira, dia 12, no Teatro Marília, tiveram a oportunidade de debater sobre o desenvolvimento urbano na capital. A apresentação do tema fi-cou por conta do secretário munici-pal adjunto de Planejamento Urba-no, Leonardo Castro, que falou so-bre importantes projetos desenvol-vidos pela Prefeitura, como os Pla-nos Diretores Regionais e a Opera-ção Urbana Consorciada.

O encontro, que reuniu cerca de 150 pessoas, contou com a presença do prefeito em exercí-cio, Délio Malheiros, que destacou a importância do tema escolhido e dos subtemas que o envolvem, co-mo mobilidade urbana, meio am-biente e desenvolvimento sustentá-vel. Délio também ressaltou o papel fundamental exercido pela popula-ção para o desenvolvimento da ci-dade. “Sem a participação de vo-cês, que representam legitimamen-te as comunidades, não conseguirí-amos alcançar nosso objetivo princi-pal, que é transformar Belo Horizon-te em uma cidade cada vez melhor. O diálogo entre Prefeitura e socieda-de é fundamental, porque é preciso

entender que o cuidado com a ci-dade é responsabilidade de todos”, disse.

A importância da participação popular também foi destacada por Humberto Silva, morador de Venda Nova. Humberto contou que sem-pre participou de projetos que en-volvem a participação de morado-res, como o Orçamento Participati-vo e as comissões locais de saúde, e ressaltou que a mobilização social vive uma importante fase. “Estamos em um momento muito importante de diálogo com a Prefeitura. Eu par-ticipo do que eu posso para melho-rar as condições de vida do povo de Venda Nova e de Belo Horizonte. Enquanto eu estiver vivo, vou trans-mitir aos meus filhos e netos a im-portância de participar desses movi-mentos populares”, concluiu.

Tema do encontro O tema debatido no

evento foi escolhido pelos próprios moradores, que sugeriram, no pri-meiro encontro realizado em de-zembro, assuntos de interesse das comunidades, conforme explicou o secretário municipal adjunto de Gestão Compartilhada, Gelson Lei-te. O secretário reforçou a periodi-cidade mensal dos encontros do fó-rum, que serão realizados sempre na primeira segunda-feira do mês

(janeiro foi uma exceção devi-do aos feriados de fim de ano), e destacou a importância da re-lação com a comunidade pa-ra a construção de uma cidade melhor. “Nosso objetivo é for-talecer o diálogo cada vez mais, para que possamos, juntos, en-contrar as soluções e buscar as melhorias que Belo Horizonte precisa. É importante lembrar que este fórum é só mais um meio de participação popular criado pela Prefeitura, que bus-ca consolidar, cada vez mais, o modelo de democracia partici-pativa ”, ressaltou.

O secretário municipal de Planejamento Urbano, Le-onardo Castro, explicou a re-lação entre o tema desenvol-vimento urbano e a qualida-de de vida do cidadão. “Fa-lar de desenvolvimento urba-no é discutir em que tipo de cidade nós queremos viver e ninguém melhor que o mo-rador, que conhece de perto a realidade de cada comuni-dade, para contribuir com o processo de desenvolvimen-to da cidade. O objetivo prin-cipal dos projetos de desen-volvimento urbano da Pre-feitura é que o cidadão seja mais feliz e para isso é preci-so mais lazer, menos violên-cia, mais áreas verdes, menos tempo no trânsito, entre ou-tros aspectos”, concluiu o se-cretário.

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Mosquito transmissor de febre se prolifera em áreas e em objetos que acumulam água

Projetos como os Planos Diretores Regionais e a Operação Urbana Consorciada foram apresentados

Treinamento foi realizado nos últimos dois meses e reuniu cerca de 300 profissionais

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