Ano XXII • N. 4.988 • R$ 0,90 Tiragem: 1.550 • 17/2/2016Diário Oficial do Município - DOM

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Região Nordeste ganha novas unidades escolares

Para o prefeito Marcio Lacerda, investimento na educação é a garantia de um futuro mais igualitário

Construídas por meio de Parceria Público-Privada, Escola Municipal Jardim Vitória e Umei Jardim

Vitória III garantem mais 1.400 vagas para crianças A Rede Municipal de Edu-

cação foi reforçada com mais dois equipamentos, a Escola Municipal Jardim Vitória e a Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Jardim Vitória III, inaugurados ontem no bairro Jardim Vitória, na região Nordeste. As duas unidades foram construídas por meio da Parce-ria Público-Privada da Educação, com investimento total de R$ 13,7 milhões, sendo R$ 12,4 milhões provenientes do Tesouro Municipal e R$ 1,3 milhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Na cerimônia de inauguração, o prefeito Marcio Lacerda destacou

Escola Municipal Jardim Vitória tem capacidade para atender 960 estudantes e tem uma ampla infraestrutura

Umei Jardim Vitória III recebeu o Selo BH Sustentável durante a solenidade de inauguração

Unidade Municipal de Educação Infantil A Umei Jardim Vitória III, localizada na Rua Berenice Ribeiro de Miranda, 240, também

no bairro Jardim Vitória, tem 1.100 metros quadrados de área construída. O projeto arquitetônico é moderno e adequado ao uso pelo público infantil e à acessibilidade de pessoas com dificuldade de locomoção. Tem capacidade para atender 440 crianças de zero a 5 anos, com quatro turmas em ho-rário integral e outras 18 em horário parcial, sendo nove em cada turno. A Umei é equipada com salas de atividades, sala de professores, sala multiuso, banheiros adaptados, berçário, despensa, fraldário, refeitório, parquinho e solário.

Durante a inauguração, a Umei recebeu o Selo BH Sustentável, certificado pelo Bureau Ve-ritas, que é concedido a empreendimentos públicos, privados, residenciais e industriais que adotam a coleta seletiva e medidas para reduzir o consumo de água, energia e emissões atmosféricas.

A Umei Jardim Vitória III é equipada com torneiras aeradas e válvulas de descarga com regulagem de vazão que possibilitam uma economia de água superior a 34% em relação aos sistemas convencionais. A unidade adota a coleta seletiva de resíduos e possui sistema de aquecimento solar, utiliza lâmpadas fluorescentes e eletrodomésticos certificados com o selo Procel A. A construção pri-vilegia a iluminação e a ventilação naturais. Com isso, a economia de energia pode chegar a 28%.

InvestimentosEntre 2009 e 2015, o setor de educação em Belo Horizonte

teve um aumento de 91% em investimentos. Somente no último ano foram investidos mais de R$ 1,4 bilhão. A educação infantil e o ensino fundamental atendem atualmente mais de 200 mil alunos e contam com projetos que promovem a saúde e o desenvolvimento social, além de ampliar as opções culturais e de lazer. Mais informações sobre os programas desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Educação podem ser obtidas no site da Prefeitura, www.pbh.gov.br.

a importância da expansão da educação para o desenvolvimento da cidadania. “O investimento feito na educação é a garantia de um futuro mais igualitário. O acesso à educação estimula a cidadania e a igualdade e reforça a importância da formação escolar para o futuro”, disse. Para Luciene Ângela Teodoro, mãe de um aluno da Umei Jardim Vitória III, a unidade beneficia o desenvolvimento social e cognitivo das crianças. “A Umei é uma grande conquista para todos. Confiamos em deixar nossos filhos com profissionais capacitados, que preparam as crian-ças para o aprendizado e também para o convívio social”, destacou.

Escola Municipal

A Escola Municipal Jardim Vitória está instalada em um terreno de 6.400 metros quadrados, na Rua Sete-centos e Vinte e Seis, 160, no bairro Jardim Vitória, e tem capacidade para atender 960 estudantes. Em 4.300 metros quadrados de área construída, dispõe de 16 salas de aula, dois laboratórios de informática, laboratório de ciências, sala multiuso, sala de atendimento ao estudante, auditório com 160 lugares, refeitório com 200 lugares, 27 banheiros com acessibilidade, salas para a diretoria e a coordenação, secretaria, sala para os pro-fessores, quadra e ginásio esportivo, vestiários completos, biblioteca com sala de estudos individual, teatro de arena e ampla área verde.

Todos os espaços foram planejados para favorecer a acessibilidade e garantir a segurança das pessoas, com rampas, corrimãos, extintores de incêndio, hidrantes, sirenes e câmeras de videomonitoramento. A escola conta, também, com sistema de aquecimento solar.

A Escola Municipal Jardim Vitória participa do Programa Escola Integrada, oferecendo aos estudantes reforço escolar, atividades esportivas, aulas de língua estrangeira, música, dança, teatro, educação ambiental e educação em direitos humanos, sempre no contraturno escolar. A escola também abre as portas para a comu-nidade utilizar seus espaços em atividades culturais, esportivas e de lazer e participa dos programas Escola nas Férias, Saúde na Escola e Família-Escola.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 17 de fevereiro de 2016 Diário Oficial do Município 15

Poder Executivo

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

out/15 483,28 0,93 9,64 11,14 474,68 0,86 9,21 10,41

nov/15 487,92 0,96 10,69 11,35 479,76 1,07 10,38 10,91

dez/15 492,80 1,00 11,80 11,80 483,07 0,69 11,14 11,14

jan/16 507,28 2,94 2,94 12,58 494,42 2,35 2,35 12,04

1ª fev/16 530,78 (3) 1,84 3,89 12,51 520,93 (3) 1,92 3,12 12,24

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 38,00 .. 24,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 42,00 52,00 23,81 46,68

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,94

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,33

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,20

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,46

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,09

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,88

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,30 6,00 160,87 3,27

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,65 3,00 81,82 2,17

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,30 1,70 30,77 1,41

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,25 6,00 166,67 3,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,65 4,00 142,42 2,42

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,30 4,00 207,69 1,99

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,89

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,51

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 8,06

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,82 182,00 1,39

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,90 1,20 33,33 1,00

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 25,00 35,00 40,00 27,11

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,95 19,90 42,65 15,32

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,54

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 8,04

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,95 20,00 43,37 15,78

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,47

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 8,00

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 59,00 96,67 48,61

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,80 14,50 47,96 11,24

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,79

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 11,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 110,60

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 99,00 .. 36,29

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 99,00 .. 38,00

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Janeiro de 2016

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27

out/15 483,28 1216,24 590,36 0,93 0,00 -1,72 9,64 8,84 4,85 11,14 8,84 6,11

nov/15 487,92 1216,24 651,14 0,96 0,00 10,30 10,69 8,84 15,65 11,35 8,84 17,59

dez/15 492,80 1216,24 665,95 1,00 0,00 2,27 11,80 8,84 18,28 11,80 8,84 18,28

jan/16 507,28 1358,23 713,01 2,94 11,68 7,07 2,94 11,68 7,07 12,58 11,68 22,95

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 6,16 0,01

Arroz 3,00 kg 8,54 0,02

Banana caturra 12,00 kg 28,68 -0,72

Batata inglesa 6,00 kg 26,04 0,45

Café moído 0,60 kg 9,29 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 134,64 0,67

Farinha de trigo 1,50 kg 4,43 0,04

Feijão carioquinha 4,50 kg 22,90 0,20

Leite pasteurizado 7,50 l 20,32 0,11

Manteiga 750,00 g 16,73 0,00

Óleo de soja 1,00 un 3,37 0,03

Pão francês 6,00 kg 68,22 0,37

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 63,72 5,88

Custo da Cesta Básica(*) – Janeiro de 2016

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90

out/15 495,55 0,16 2,15 2,94 732,81 0,11 4,68 5,56

nov/15 496,00 0,09 2,24 2,61 737,21 0,60 5,31 5,85

dez/15 496,59 0,12 2,36 2,36 741,48 0,58 5,92 5,92FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 504,05(55)

1065,16(31)

980,38(146)

1555,78(225)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 812,86(511)

1040,85(445)

1231,85(746)

1856,19(601)

3 Quartos e 1 banheiro 1019,38(183)

1215,29(180)

1372,96(284)

1906,73(110)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1359,11(169)

1490,04(223)

1738,22(858)

2167,79(746)

4 Quartos e até 2 banheiros 1507,14(7)

1675,00(10)

2316,24(80)

2808,89(180)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2274,50(20)

2864,74(194)

4349,18(413)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 759,00(10)

851,07(28)

2676,00(10)

5780,00(5)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 873,53(195)

1058,39(56)

1429,43(35)

4400,00(8)

3 Quartos e 1 banheiro 1220,52(77)

1738,33(30)

1807,50(20)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1650,20(51)

2276,60(47)

3577,66(47)

6135,71(14)

4 Quartos e até 2 banheiros 2042,86(14)

2375,00(12)

3850,00(15)

6219,95(20)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3813,04(23)

4580,24(34)

5348,41(63)

9053,23(124)

Obs.: Ressalta-se que a partir de novembro/2015, o segmento barracão estará agregado ao setor casa.

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - dezembro de 2015Imóveis

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

out/15 91,86 104,05 100,29 -3,82 -5,46 -2,83 -20,58 -29,26 -14,29 -23,04 -34,97 -13,57

nov/15 91,29 95,02 104,49 -0,62 -8,68 4,19 -21,07 -35,40 -10,70 -22,86 -39,17 -10,29

dez/15 94,52 101,85 106,18 3,54 7,19 1,62 -18,28 -30,76 -9,26 -18,28 -30,76 -9,26

jan/16 90,51 99,99 100,25 -4,25 -1,82 -5,58 -4,25 -1,82 -5,58 -16,84 -26,96 -9,68

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 3,56 5,29 4,20

Aquisição de veículos (1) 1,99 2,14 2,05

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,22 1,68

Automóveis Usados multimarcas 1,99 2,40 2,19

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 4,31 11,64 7,10

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 14,61 18,06 15,83

Cheque especial (1) (2) 11,19 17,06 13,11

Comércio Eletrônico 1,69 1,99 1,79

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,10 2,54 1,75

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,10 1,52 0,14

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,99 2,69

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,55 3,91 2,97

Crédito pessoal consignado público (1) 1,79 2,23 1,96

Crédito pessoal não consignado (1) 3,56 6,67 5,12

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,82 0,97 0,90

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,67 3,75 3,19

Capital de Giro (1) 1,48 3,27 2,50

Conta Garantida (1) 2,50 5,12 3,25

Desconto de Duplicatas (1) 1,38 3,24 2,74

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,88

Fundos de Curto Prazo 0,62 0,97 0,83

Fundos de Longo Prazo 0,86 1,02 0,95

Poupança (1) 0,63

Taxa SELIC (1) 1,12

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Janeiro de 2016

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 17 de fevereiro de 2016Diário Oficial do Município16

Poder Executivo

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Plano de intervenção vai ser realizado nos próximos anos nos equipamentos que compõem o conjunto

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Novo dossiê aproxima Conjunto Moderno da Pampulha de título mundial

Documento entregue ao Iphan atende todas as reivindicações da Unesco para o reconhecimento

como patrimônio cultural da humanidadeO Conjunto Moderno da

Pampulha deu mais um impor-tante passo rumo ao reconheci-mento da Organização das Na-ções Unidas para a Cultura, Ciên-cia e Educação (Unesco) como pa-trimônio cultural da humanidade. Na segunda-feira, dia 15, a Prefei-tura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cul-tura (FMC), entregou ao Institu-to do Patrimônio Histórico e Artís-tico Nacional (Iphan) o dossiê de candidatura reformulado de acor-do com as solicitações feitas pela Unesco em dezembro do ano pas-sado. Entre as mudanças solicita-das está a elaboração de um plano de intervenção a ser realizado nos próximos anos nos equipamentos que compõem o conjunto. A deci-são final sobre o processo será da-da em julho de 2016 quando será realizada a 40ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, em Istam-bul, na Turquia.

A revisão do dossiê aten-de um pedido do International Council of Monuments and Si-tes (Icomos), órgão consultivo que auxilia a Unesco no julgamento. Em setembro de 2015, uma mis-são de avaliação esteve em Belo Horizonte para conhecer e avaliar o complexo. Para os especialistas do Icomos, o perímetro de tom-bamento proposto deveria con-ter a concepção inicial do arquite-to Oscar Niemeyer para os quatro edifícios que definiam o Conjun-to Moderno da Pampulha como complexo de lazer e turismo. A revisão também inclui o paisagis-mo de Burle Marx que, juntamen-

Linha do tempo da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha • 2012 - Retomada da candidaturaA Pampulha está na lista indicativa do Brasil para o Patrimônio Mundial desde 1996 e sua candida-tura a patrimônio cultural da humanidade foi retomada pela PBH em dezembro de 2012. Foi cria-da uma comissão de notáveis, com membros representantes do poder público e da sociedade civil, que ficou responsável por transformar a proposta em realidade. A comissão tomou posse em 15 de dezembro de 2012 e deu início aos trabalhos que futuramente iriam compor o dossiê de candida-tura, entregue para a Unesco.

• 2013 - Visita de técnicos do IphanEm abril de 2013 a comissão executiva responsável pela implementação do projeto Pampulha Patri-mônio da Humanidade recebeu técnicos do Iphan, que visitaram a orla da lagoa e os imóveis que compõem o conjunto arquitetônico. O objetivo foi conhecer melhor o local para então definir o cronograma dos trabalhos que seriam realizados a partir de então.

• 2014 - Entrega do Dossiê de CandidaturaNo dia 12 de dezembro de 2014, a PBH entregou o dossiê da candidatura ao Iphan. O documen-to, elaborado ao longo de dois anos de trabalho e com mais de 500 páginas, foi remetido à Unesco no mesmo mês para a oficialização da candidatura.

• Março de 2015 - Unesco aceita candidaturaA Unesco comunicou ao Itamaraty e à Prefeitura que a candidatura belo-horizontina havia sido aceita pela entidade.

• Março de 2015 – Criação da Comissão de Gestão IntegradaA Comissão de Gestão foi criada, envolvendo diversas secretarias municipais, com o objetivo de co-ordenar e articular ações, projetos e intervenções dos diversos órgãos públicos, assim como as ini-ciativas do setor privado na região da Pampulha.

• Setembro de 2015 – Posse do Comitê GestorA Prefeitura deu posse ao Comitê Gestor do Conjunto Moderno da Pampulha, responsável por pro-mover a gestão compartilhada e a articulação entre as políticas municipal, estadual e federal e mo-nitorar a efetividade das ações governamentais de proteção ao patrimônio.

• Setembro/ Outuro de 2015 - Visita da representante do IcomosBelo Horizonte recebeu a missão de avaliação do Icomos. Durante quatro dias, a arquiteta vene-zuelana Maria Eugênia Bacci cumpriu uma recheada agenda na cidade que teve o objetivo de co-lher impressões e conhecer detalhes da candidatura.

• 2016 - Entrega do Dossiê RevisadoApós a missão de avaliação, foi solicitada a revisão do dossiê da candidatura com a inclusão de um plano de intervenção para o Conjunto Moderno da Pampulha.

• Julho de 2016 - Decisão final sobre a candidaturaEm julho de 2016 será realizada a 40ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, em Is-tambul, na Turquia. Neste encontro, será decidido se o Conjunto Moderno da Pampulha será reco-nhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Desapropriação do Iate Tênis ClubeA PBH publicou ontem no Diário Oficial do Municí-

pio (DOM) a desapropriação do imóvel do Iate Tênis Clube. A medida foi tomada para que seja feita a demolição dos edi-fícios anexos que exercem impacto na paisagem cultural do Conjunto Moderno da Pampulha. A demolição é uma das rei-vindicações da Unesco para o reconhecimento do conjunto como Patrimônio Cultural da Humanidade. Segundo o secre-tário municipal de Governo, Vitor Valverde, o valor e o perí-metro da desapropriação serão negociados com a direção do clube nos próximos meses. “Temos que buscar uma desapro-priação amigável para definir valores e perímetro. Hoje a de-sapropriação é total, mas talvez possa ser objeto de negocia-ção para ocorrer parcialmente, em relação ao que afeta dire-tamente o processo de candidatura”, afirmou.

te com os edifícios, dão forma ao projeto concebido originalmente. Assim, foram incluídas as áreas da Praça Dino Barbieri (em frente à Igreja São Francisco de Assis) e da Praça Alberto Dalva Simão (próxi-ma à Casa do Baile), ambas proje-tadas por Burle Marx. Outra alte-ração do dossiê original foi a reti-rada da Casa Kubitschek do perí-metro de tombamento pela Unes-co. A Casa Kubitschek, no entan-to, permanece amparada pelas três esferas de proteção do patri-mônio municipal, estadual e fe-deral.

O plano de intervenção foi elaborado a partir das demandas identificadas durante o proces-so de candidatura, em especial nas avaliações e considerações do Icomos com as ações a serem de-senvolvidas até 2019, incluindo a demolição das edificações ane-xas do Iate Clube que não per-tencem ao projeto de Oscar Nie-meyer. O objetivo é resgatar a vi-sibilidade direta, conforme a con-cepção original. Está prevista tam-bém a elaboração de um proje-to de restauração dos jardins pro-jetados por Roberto Burle Marx.

A Praça Dino Barbieri se-rá reabilitada para compatibili-zar a situação atual com o proje-to de paisagismo original de Bur-le Marx. Já para a Lagoa da Pam-pulha o plano de intervenção prevê a recuperação da qualida-de das águas. As obras de desas-soreamento e recuperação já es-tão em andamento e a previsão é que sejam concluídas em dezem-bro deste ano.

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