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BELO HORIZONTE Ano XIX N. 4.293 R$ 0,85 Isabel Baldoni MHAB Além do selo comemorativo, placas foram entregues às pessoas que dedicam seu trabalho ao museu Tiragem: 2.500 18/4/2013 Diário Oficial do Município - DOM Museu Abílio Barreto faz 70 anos e presenteia BH com extensa programação cultural Instituição ganha novo auditório e selo comemorativo e prepara exposições, ações educativas e seminário, atividades que vão se espalhar por todo este ano Dedicado à história e à me- mória de Belo Horizonte, o Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) completou 70 anos e quem ganha é a capital mineira, presenteada com uma programação gratuita que reúne exposições, ações edu- cativas e um seminário, atividades que se estenderão por todo este ano. Além disso, a instituição, localizada na avenida Prudente de Morais, 202, no bairro Cidade Jardim, na região Centro-Sul da capital, lançou ontem, em sua sede, selo e carimbo comemorati- vos e ganhou um novo auditório. Inaugurado em 28 de fevereiro de 1943, o museu reúne documen- tos, obras de arte, objetos raros e fotografias que marcam momentos importantes da história de Belo Horizonte, incluindo a época em que a região era conhecida como Curral del Rei. Confira nesta página e na página 2 detalhes da progra- mação e da estrutura do Museu Histórico Abílio Barreto. Faz parte do museu um casarão construído em 1883 para ser a sede da Fazenda do Leitão. Em 1894, a fazenda foi desapro- priada pela Comissão Construtora da Nova Capital e, a partir daí, foi utilizada como centro estadual de pesquisas agronômicas, viveiro de plantas e sementes, sediou a Colô- nia Agrícola Afonso Pena, foi posto de veterinária e zootecnia e serviu de residência a funcionários do Ministério da Agricultura. Em 1938, a Prefeitura adquiriu o imóvel e, mais tarde, inaugurou o Museu Histórico de Belo Horizonte, tendo o jornalista e historiador Abílio Bar- reto como seu primeiro diretor. Na década de 1990, o museu iniciou um amplo processo de revitaliza- ção, que resultou na construção de seu edifício-sede na avenida Pru- dente de Morais, espaço moderno que também abriga exposições e eventos, uma loja com produtos especiais, uma biblioteca e o Café do Museu, bar-café que combina gastronomia e cultura. O Museu Histórico Abílio Barreto possui área externa que reú- ne peças históricas e atrações como um bonde que circulava pelas ruas da cidade e é o único que restou da antiga frota. Sua última viagem foi realizada em 1963 e foi incorpora- do ao espaço em 1968. Também está disponível para apreciação pública a locomotiva fabricada em 1874, utilizada para o transporte de materiais durante a construção de Belo Horizonte. O pátio também possui um palco ao ar livre, que durante todo o ano recebe uma programação cultural diversa, com peças teatrais, brincadeiras e apre- sentações musicais gratuitas. Selo Durante o evento de come- moração dos 70 anos do MHAB, que contou com as presenças do prefeito Marcio Lacerda, da secretária executiva do Ministério da Cultura, Jeanine Pires, do pre- sidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas de Oliveira, e da chefe de departamento do museu, Célia Regina Alves, entre outras au- toridades, foram entregues placas em homenagem aos fundadores e às pessoas que dedicam o seu trabalho ao museu. O edifício- -sede ganhou novo auditório, com capacidade para receber 100 pessoas. O espaço conta com ar condicionado, projetor multimídia, iluminação com refletores, cabine de som e tela de projeção. Leônidas explicou que o selo “MHAB 70 Anos” é inspirado na própria marca do museu e carrega as referências do histórico prédio. O prefeito Marcio Lacer- da frisou que o museu, ao longo dos seus 70 anos, tem um papel importante na formação cultural do público ao resgatar a memória e a história de Belo Horizonte. “Temos que preservar esse rico acervo histórico que visa tornar público o acesso aos bens culturais preservados, fomentando, dessa maneira, a participação dos cida- dãos na construção da memória e do conhecimento sobre a cidade”, acrescentou Célia Regina Alves. Acervo Com aproximadamente 4 mil exemplares, a biblioteca guarda um acervo de livros, periódicos, catálogos, fitas de vídeo, disserta- ções e recortes de jornais, tendo a história de Belo Horizonte como principal temática e outros temas ligados à história de Minas Gerais e do Brasil, além de obras relaciona- das às áreas de conhecimento em Museologia, Arquivologia e Foto- grafia. O MHAB conta ainda com esculturas, objetos decorativos, fragmentos construtivos originários de prédios públicos e privados de- molidos, utensílios domésticos e de uso pessoal, objetos de transporte e instrumentos de trabalho. Um rico conjunto de 1.100 peças que permite investigar e interpretar a história da cidade. dom 4293 1a6.indd 1 17/04/2013 18:25:58

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Diário Oficial do Município

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BELO HORIZONTEAno XIX • N. 4.293 • R$ 0,85

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Além do selo comemorativo, placas foram entregues às pessoas que dedicam seu trabalho ao museu

Tiragem: 2.500 • 18/4/2013Diário Oficial do Município - DOM

Museu Abílio Barreto faz 70 anos e presenteia BH com extensa programação cultural

Instituição ganha novo auditório e selo comemorativo e prepara exposições, ações educativas e seminário,

atividades que vão se espalhar por todo este ano

Dedicado à história e à me-mória de Belo Horizonte, o Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) completou 70 anos e quem ganha é a capital mineira, presenteada com uma programação gratuita que reúne exposições, ações edu-cativas e um seminário, atividades que se estenderão por todo este ano. Além disso, a instituição, localizada na avenida Prudente de Morais, 202, no bairro Cidade Jardim, na região Centro-Sul da capital, lançou ontem, em sua sede, selo e carimbo comemorati-vos e ganhou um novo auditório. Inaugurado em 28 de fevereiro de 1943, o museu reúne documen-tos, obras de arte, objetos raros e fotografias que marcam momentos importantes da história de Belo

Horizonte, incluindo a época em que a região era conhecida como Curral del Rei. Confira nesta página e na página 2 detalhes da progra-mação e da estrutura do Museu Histórico Abílio Barreto.

Faz parte do museu um casarão construído em 1883 para ser a sede da Fazenda do Leitão. Em 1894, a fazenda foi desapro-priada pela Comissão Construtora da Nova Capital e, a partir daí, foi utilizada como centro estadual de pesquisas agronômicas, viveiro de plantas e sementes, sediou a Colô-nia Agrícola Afonso Pena, foi posto de veterinária e zootecnia e serviu de residência a funcionários do Ministério da Agricultura. Em 1938, a Prefeitura adquiriu o imóvel e, mais tarde, inaugurou o Museu

Histórico de Belo Horizonte, tendo o jornalista e historiador Abílio Bar-reto como seu primeiro diretor. Na década de 1990, o museu iniciou um amplo processo de revitaliza-ção, que resultou na construção de seu edifício-sede na avenida Pru-dente de Morais, espaço moderno que também abriga exposições e eventos, uma loja com produtos especiais, uma biblioteca e o Café do Museu, bar-café que combina gastronomia e cultura.

O Museu Histórico Abílio Barreto possui área externa que reú-ne peças históricas e atrações como um bonde que circulava pelas ruas da cidade e é o único que restou da antiga frota. Sua última viagem foi realizada em 1963 e foi incorpora-do ao espaço em 1968. Também está disponível para apreciação pública a locomotiva fabricada em 1874, utilizada para o transporte de materiais durante a construção de

Belo Horizonte. O pátio também possui um palco ao ar livre, que durante todo o ano recebe uma programação cultural diversa, com peças teatrais, brincadeiras e apre-sentações musicais gratuitas.

Selo Durante o evento de come-

moração dos 70 anos do MHAB, que contou com as presenças do prefeito Marcio Lacerda, da secretária executiva do Ministério da Cultura, Jeanine Pires, do pre-sidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas de Oliveira, e da chefe de departamento do museu, Célia Regina Alves, entre outras au-toridades, foram entregues placas em homenagem aos fundadores e às pessoas que dedicam o seu trabalho ao museu. O edifício--sede ganhou novo auditório, com capacidade para receber 100 pessoas. O espaço conta com ar

condicionado, projetor multimídia, iluminação com refletores, cabine de som e tela de projeção.

Leônidas explicou que o selo “MHAB 70 Anos” é inspirado na própria marca do museu e carrega as referências do histórico prédio. O prefeito Marcio Lacer-da frisou que o museu, ao longo dos seus 70 anos, tem um papel importante na formação cultural do público ao resgatar a memória e a história de Belo Horizonte. “Temos que preservar esse rico acervo histórico que visa tornar público o acesso aos bens culturais preservados, fomentando, dessa maneira, a participação dos cida-dãos na construção da memória e do conhecimento sobre a cidade”, acrescentou Célia Regina Alves.

AcervoCom aproximadamente 4

mil exemplares, a biblioteca guarda um acervo de livros, periódicos, catálogos, fitas de vídeo, disserta-ções e recortes de jornais, tendo a história de Belo Horizonte como principal temática e outros temas ligados à história de Minas Gerais e do Brasil, além de obras relaciona-das às áreas de conhecimento em Museologia, Arquivologia e Foto-grafia. O MHAB conta ainda com esculturas, objetos decorativos, fragmentos construtivos originários de prédios públicos e privados de-molidos, utensílios domésticos e de uso pessoal, objetos de transporte e instrumentos de trabalho. Um rico conjunto de 1.100 peças que permite investigar e interpretar a história da cidade.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 18 de abril de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Foto

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O Museu Histórico Abílio Barreto ao longo dos anos

Confira os detalhes da programação cultural dos 70 anos do Museu Histórico Abílio Barreto

1935 - O jornalista e escritor Abílio Barreto é convidado para constituir o Arquivo Geral da Prefeitura por volta dos anos 1930. Esse é o marco para a concepção das informações da cidade.

1941 – Abílio Barreto passa a recolher documentos e objetos para o futuro museu, que reúne conteúdo diverso sobre a história da cidade. Em 1941 passa a recolher acervos de forma mais sistemática e em diferentes suportes. Ele divide todo o conteúdo em duas grande seções, as originárias do antigo Arraial del Rei e outra com peças da nova capital.

1943 – Escolhida como locação do novo museu, a casa da antiga Fazenda Leitão foi restaurada. É um imóvel remanescente dos arredores do Arraial do Curral del Rei. A inauguração ocorre em 1943, quando se institui o Museu Histórico de Belo Horizonte.

1967 – Finalmente recebe a denominação atual, que homenageia seu ide-alizador e diretor, tornando-se Museu Histórico Abílio Barreto.

1993 - Inicia amplo processo de revitalização institucional, o que proporcio-nou a construção de seu edifício-sede na avenida Prudente de Morais e promoveu a reformulação de sua política de atuação.

2005 - Com nova concepção, o MHAB amplia sua ação para outros espaços da capital, configurando-se como Museu da Cidade.

2012 – O museu cria um serviço virtual que permite que os usuários conhe-çam todos os ambientes do museu histórico via internet. As fotos panorâmicas permi-tem uma experiência interativa de 3600, retratando as áreas internas e externas, além de suas exposições e objetos raros. Para conferir, acesse www.eravirtual.org/mhab_br.

Espaços EspeciaisPinacoteca - Local onde ocorrem as apresentações das pinturas, desenhos e aquarelas

do acervo do museu, e pode ser vista no primeiro andar do edifício-sede.

SeminárioTrajetória do MHAB – Em setembro será realizado um seminário que possibilitará uma

reflexão sobre o futuro dos museus de história no Brasil a partir da trajetória do MHAB. As discussões pretendem levantar os desafios colocados aos museus de história como espaço de reflexão crítica sobre a história representada.

Ações EducativasDescobrindo o Museu, Encontro com

o Museu e Visita Técnica - ações educativas orientadas que o museu realiza rotineiramente para apresentar ao público as instalações, ex-posições, o acervo e o trabalho desenvolvido no edifício-sede e no casarão.

ExposiçõesPeça em DestaquePropõe um vínculo com a história da

cidade, com fotos e peças do acervo. O primeiro objeto já pode ser visto no espaço, uma cadeira do Cassino da Pampulha que funcionou na capital entre 1942 e 1946, quando o jogo foi proibido no Brasil. A exposição pode ser conferida no 1º andar do edifício-sede.

Narrativas do SambaExibe parte dos acervos pesquisados pelo

historiador e documentarista Marcos Valério M. Maia, curador da exposição, e destaca fragmentos de uma história pouco conhecida: o samba na capital mineira e sua principal caixa de ressonância, o carnaval de escolas de samba, blocos e outras agremiações. A mostra fica no térreo do edifício-sede.

“Belo Horizonte F.C: Tra-jetórias do futebol na capital mineira”

A mostra é dedicada aos clubes de futebol mineiros, relatando a paixão que eles despertaram ao longo da história. A exposição está instalada no 1º andar do edifício-sede.

Movimentos UrbanosMeios de Transporte em Belo Ho-

rizonte – Em junho, o museu abrigará alguns exemplares dos meios de transporte que movimentaram a cidade ao longo de suas histórias. O objetivo é agregar novas peças ao acervo, tornando-o referência para o estudo da evolução dos meios de locomoção em BH. A previsão é que a mostra seja aberta em maio.

Museu e a Cidade Sem FimConduz o visitante para experi-

mentar e vivenciar as mudanças pelas quais passou a cidade, da destruição do Curral del Rei até a contemporaneida-de. A previsão é que a exposição seja inaugurada no casarão do museu em outubro.

Horários de visitação do museu• Exposições: Terça, sexta, sábado e domin-go, das 10h às 17h, quarta e quinta-feira, das 10h às 21h.

• Biblioteca: terça a sexta-feira, das 9h às 11h e das 13h às 17h.• Loja do MHAB: terça a domingo, das 9h às 17h.• Café do Museu: terça a domingo, das 10h a 0h.• Área externa: terça, sexta, sábado e domingo, das 7h às 18h, quarta e quinta-feira, das 7h às 21h.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 18 de abril de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Programa foi detalhado durante reunião do Grupo de Trabalho Intersetorial

Secretário regional Cristiano Lamas participou do Jornal Daqui

Encontro reuniu cerca de 90 pessoas e dados sobre a Secretaria de Gestão Compartilhada foram exibidos

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Reunião mensal da Comforça Leste agrega representantes de diversas

secretarias e órgãos

Trabalho da Regional Noroeste na Lagoinha é destacado em telejornal universitário

Programa Recomeço é apresentado na Pampulha

A reunião mensal da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização do Orçamento Participativo (Comfor-ça) da região Leste, realizada na última semana, contou com a participação do secretário municipal adjunto de Gestão Compartilhada, Pier Giorgio Senesi Filho. Cerca de 90 pessoas, entre lideranças e membros da co-munidade e da Comforça, estiveram no encontro que aconteceu no audi-tório da regional, no bairro Floresta. Também participaram representantes da secretaria de Planejamento, da Companhia Urbanizadora e de Ha-bitação de Belo Horizonte (Urbel), o secretário regional Leste, Elson Matos da Costa, o secretário regional adjunto, Antônio Adônis, além de membros das gerências de Orçamento Participativo e de Comunicação.

Pier Senesi apresentou dados sobre a Secretaria de Gestão Com-partilhada, vinculada à Secretaria de Governo e que tem como propostas informar as ações da Prefeitura e promover a transparência. O Portal da Gestão Compartilhada (www.gestaocompartilhada.pbh.gov.br) foi apresentado aos participantes, que puderam acompanhar suas funcionalidades, mapas, gráficos e dados sobre as obras da capital. O

secretário frisou que Belo Horizonte tem uma longa história de partici-pação dos cidadãos. “O portal veio aproximar ainda mais o Orçamento Participativo das pessoas e reforçar essa cultura de participação popular através da informação”, disse. O por-tal ainda está em desenvolvimento e será constantemente atualizado.

A comunidade tirou dúvidas e fez reivindicações, além de escla-recer trâmites e prazos. “O OP está arraigado no cotidiano da população de BH. O compartilhamento das informações vai nos permitir acer-tar cada vez mais na condução do programa e, com o acesso facilitado, as reuniões da Comforça serão oti-mizadas, direcionadas para soluções efetivas de problemas”, afirmou Pier.

Eleição Comforça Municipal Na reunião também foram

eleitos representantes regionais que integrarão a Comforça Municipal, composta de três titulares e seus suplentes regionais. Os titulares eleitos foram Eliana Martins Maia, Kátia Valéria dos Santos e Ednéia Aparecida de Souza. Os suplentes são José Maria Pereira, José Geraldo da Cruz e Manoel Rodrigues de Azevedo.

O secretário regional Noroes-te, Cristiano Lamas, foi o convidado especial do Jornal Daqui, um tele-jornal com abordagem local da TV Unibh, exibido quinzenalmente no canal universitário (canal 12 da Net e 14 da Oi TV) e que incorpora no-vas linguagens a outras plataformas digitais de informação.

Segundo o diretor do Insti-tuto de Comunicação e Design, Rodrigo Neiva, o objetivo da TV Unibh é ser um laboratório de extensão com foco na experimen-tação e na análise crítica de novos formatos da comunicação, propon-do ao mercado novas abordagens da informação. “Não dá pra repetir o modelo consagrado pela televi-são. Nosso papel na universidade é criar e apontar novos caminhos”, afirmou.

Em sua participação no pro-grama, Cristiano Lamas destacou algumas das várias ações que a regional desenvolve junto à co-

munidade do bairro Lagoinha e apresentou suas expectativas e de-safios para a região. “É um grande prazer participar de um programa de entrevistas que possui um olhar voltado especialmente para tratar dos desafios e projetos para a Lagoinha. É uma oportunidade importante, principalmente pelo foco que o telejornal dá à região”, declarou.

A região da Lagoinha abriga vários dos mais tradicionais bair-ros de Belo Horizonte, localizados no entorno da cidade planejada inicialmente dentro dos limites da avenida do Contorno, além de reunir referências históricas e culturais da capital. Sua ocupa-ção remete à época da fundação quando, ao lado da cidade for-mal, foi formada outra cidade – a dos operários e da boemia. Os primeiros moradores do local instalaram-se na Pedreira Prado Lopes, em 1907.

A Regional Pampulha realizou no último mês em seu auditório, no bairro São Luís, a primeira reunião do Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI), instituído para trabalhar na imple-mentação de políticas sobre drogas no município. Cerca de 40 pessoas participaram do encontro, incluindo secretários e gerentes da Regional Pampulha, coordenadores que atuam na área da Saúde com o tratamento de dependentes de álcool e outras drogas, além de representantes da Secretaria Municipal de Governo e da Gerência de Mobilização Social da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada.

Assessora especial da Pre-feitura de Belo Horizonte, Márcia

Cristina Alves apresentou a política sobre drogas executada no municí-pio, com destaque para o programa Recomeço, instituído pela PBH em junho de 2012 e coordenado pela Secretaria Municipal de Governo, por intermédio da Câmara Ges-tora da Política Municipal sobre Drogas. O objetivo do programa é a construção das respostas inter-setoriais que proponham soluções interdisciplinares ao enfrentamento do uso de drogas por meio de ações estruturantes, de tratamento, de prevenção, de reinserção social e de redução de danos, em consonância com a atual política sobre drogas.

Márcia destacou o papel das secretarias regionais. “O programa

Recomeço tem gestão da Secretaria Municipal de Governo, mas sua execução é transversal. Neste sen-tido, as regionais exercem um pa-pel fundamental na execução das ações de prevenção e de reinserção social”, disse. A assessora falou da importância da formação dos Gru-pos de Trabalho Intersetorial (GTI), que devem ter representantes das áreas de Saúde, Educação e Polí-ticas Sociais. “Será enriquecedor formar um público qualificado, não só de gestores públicos diretamente envolvidos com a temática, mas também de familiares de usuários e outras pessoas que possam contri-buir com as discussões e apresentar propostas”, reforçou.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 18 de abril de 2013Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 2,11 5,90 179,62 4,67

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,96 2,19 128,13 1,43

Prefixada (multimarcas) 1,48 2,01 35,81 1,74

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,13 2,35 107,96 1,59

Prefixada (multimarcas) 1,15 2,39 107,83 1,86

Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69 12,69

Cheque Especial (2) (8) 3,95 10,51 166,08 7,89

Combustíveis 3,42 11,32 230,99 8,08

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,20 1,61 -905,00 1,07

Imóveis na Planta -0,20 1,53 -865,00 0,56

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 3,40 353,33 2,12

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,89 4,81 66,44 3,87

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,18 1,90 61,02 1,38

Eletroeletrônicos 1,47 5,55 277,55 4,40

Mobiliário 0,68 7,38 985,29 3,18

Financeiras Independentes 9,51 16,73 75,92 12,81

Turismo

Nacional 0,94 2,31 145,74 1,63

Internacional 0,94 2,49 164,89 1,50

Vestuário e Calçados 1,41 15,05 967,38 5,32

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,96 2,57 167,71 1,89

Capital de Giro (8) 0,99 3,10 213,13 1,89

Conta Garantida (8) 1,98 4,18 111,11 2,67

Captação

CDB 30 dias (4) 0,51

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,61

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,11 0,41 272,73 0,26

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,34 0,52 52,94 0,43

Poupança (5) 0,41

Taxa SELIC (6) 0,58(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Março de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa físicaNo mês No ano Últimos

12 Meses No mês No ano Últimos12 Meses

nov/12 386,42 0,43 5,21 5,83 390,26 0,22 4,85 5,49

dez/12 388,35 0,50 5,74 5,74 392,44 0,56 5,44 5,44

jan/13 397,59 2,38 2,38 5,51 400,33 2,01 2,01 5,68

fev/13 396,80 -0,20 2,18 5,39 398,73 -0,40 1,60 5,24

mar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36

1ª abr/13 419,84 (3) 0,49 3,25 5,47 422,74 (3) 0,57 2,75 5,12

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,45

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,31

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,57

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,60 33,33 1,37

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,26

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 2,06

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,29

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,07

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,58

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,24

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,91

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,88

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,11

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,56

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,79

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,11

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,09

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 18,00 89,47 12,22

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,20

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 8,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 17,00 13,33 15,25

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 14,56

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Março de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

out/12 384,76 960,02 510,19 0,59 0,00 -0,05 4,76 14,13 10,80 5,83 14,13 16,66

nov/12 386,42 960,02 490,60 0,43 0,00 -3,84 5,21 14,13 6,55 5,83 14,13 10,30

dez/12 388,35 960,02 496,54 0,50 0,00 1,21 5,74 14,13 7,84 5,74 14,13 7,84

jan/13 397,59 1046,46 544,68 2,38 9,00 9,70 2,38 9,00 9,70 5,51 9,00 13,66

fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,32 -0,03

Arroz 3,00 kg 7,22 -0,02

Banana caturra 12,00 kg 22,28 0,55

Batata inglesa 6,00 kg 19,95 0,36

Café moído 0,60 kg 8,08 -0,04

Chã de dentro 6,00 kg 102,10 -1,09

Farinha de trigo 1,50 kg 3,71 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 26,50 0,55

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,16 0,11

Manteiga 750,00 gr 15,70 0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,57 -0,03

Pão francês 6,00 kg 46,90 0,37

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 50,01 1,53

Custo da Cesta Básica(*) – Março de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/12 436,90 0,37 6,13 8,15 597,38 1,00 8,68 11,40

nov/12 439,43 0,58 6,74 7,82 602,40 0,84 9,59 11,18

dez/12 442,95 0,80 7,60 7,60 608,91 1,08 10,77 10,77

jan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08

fev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 490,91(11)

980,56(18)

731,00(28)

1258,74(103)

Apartamento 2 Quartos 681,30(49)

951,52(76)

1101,35(114)

2080,39(152)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

813,00(20)

961,90(21)

1153,23(16)

-(3)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1165,52(29)

1300,85(59)

1550,37(154)

2424,39(258)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

-(1)

2025,00(14)

2919,44(18)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2250,00(6)

-(3)

2536,11(18)

4496,71(137)

Barracão 1 Quarto 422,50(16)

577,14(14)

675,00(4)

-(1)

Barracão 2 Quartos 558,46(13)

662,50(4)

-(2)

-

Casa 1 Quarto -(1)

- -(1)

-(1)

Casa 2 Quartos 763,20(25)

882,35(17)

1137,50(8)

-

Casa 3 Quartos e 1 Banho 948,44(16)

1187,50(4)

-(3)

-(3)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1276,79(28)

1702,50(16)

2694,29(21)

5933,33(6)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos 2150,00(8)

-(2)

- -

Casa 4 Quartos e 2 Banhos -(2)

6155,56(9)

3757,14(7)

8127,27(11)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Março de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFout/12 135,89 199,98 115,41 2,70 4,21 1,87 -2,14 3,33 -4,94 -1,06 6,64 -4,87

nov/12 134,77 202,40 113,14 -0,82 1,21 -1,96 -2,95 4,58 -6,80 -2,95 4,60 -6,82

dez/12 138,81 203,31 118,23 3,00 0,45 4,49 -0,04 5,05 -2,61 -0,04 5,05 -2,61

jan/13 131,64 192,46 112,19 -5,16 -5,33 -5,10 -5,16 -5,33 -5,10 -3,39 -0,78 -4,75

fev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22

mar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 18 de abril de 2013 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Coral formado por alunos da Escola Municipal Senador Levindo Coelho se apresentou no primeiro dia de atividades

Evento reuniu mais de mil pessoas no bairro Rio Branco

Panfletos com orientações sobre o combate à dengue foram distribuídos durante passeata

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-Sul

Escola da região Centro-Sul promove Semana da Voz para alunos e professores

Escolas de Venda Nova fazem passeata contra a dengue

Caminhada no Ribeiro de Abreu une parceiros no combate ao mosquito Aedes AegyptiA união permanente entre

a Prefeitura de Belo Horizonte e a sociedade, necessária para cons-cientizar a população e eliminar os focos de proliferação do Aedes Aegypti, mosquito que transmite a dengue, encontrou ontem im-portantes parceiros entre alunos e professores da Escola Municipal Professor Paulo Freire, no bairro Ribeiro de Abreu.

Sob o slogan “Um Tempo Contra a Dengue: Com apenas 10 minutos você faz toda a diferença”, a escola organizou uma passeata nas ruas do bairro, entregando panfletos com orientações para prevenir e combater a dengue. Durante toda a manhã, guardas

municipais fizeram a segurança dos cerca de 350 participantes da passeata, entre estudantes, professores, agentes culturais do programa Escola Integrada, funcio-nários do Centro de Saúde Efigênia Murta e alunos de Enfermagem da faculdade Universo.

Com um carro de som re-produzindo a vinheta da campa-nha junto à percussão da Escola Integrada e faixas e cartazes pro-duzidos pelas próprias crianças, os alunos deram mais uma mostra de como a escola pode se tornar um instrumento transformador no enfrentamento de questões sociais.

De acordo com Maria La-ges, diretora da Escola Municipal

Professor Paulo Freire, a integra-ção entre escola e população pode fazer a diferença especialmente em ações de prevenção. “Em nossa comunidade precisamos que as crianças tenham essa conscientização para transformar e ajudar a combater a dengue”, disse. O agente sanitário de Zo-onoses, Milton Aires, reforçou a necessidade da mobilização da sociedade para enfrentar a do-ença. “Nossa experiência indica que a participação das crianças neste processo é fundamental a partir do momento em que elas conscientizam seus pais e ensinam o que se deve fazer para eliminar os focos do mosquito”, comentou.

A Escola Municipal Maria das Neves, que fica no bairro São Lucas, na região Centro-Sul, recebe até amanhã as atividades da Semana da Voz. A equipe de Fonoaudiologia da Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho, da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos, promove oficinas de saúde vocal para alu-nos, professores e funcionários da escola.

O evento está sendo realiza-do nos turnos da manhã e da tarde. Durante a abertura, na segunda--feira, dia 15, um coral formado

por alunos da Escola Municipal Senador Levindo Coelho se apre-sentou e mostrou a potencialidade das vozes infanto-juvenis. Uma

peça teatral com alunos de fono-audiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também foi apresentada. Os estudantes fa-laram sobre os cuidados com a voz.

Diretora da Escola Municipal Maria das Neves, Fátima Cordeiro destacou a importância do traba-lho dos fonoaudiólogos para os professores. “A escola recebe hoje pessoas que fazem papel impres-cindível em prol dos profissionais

da Educação”, disse.A secretária municipal de

Educação, Sueli Maria Baliza Dias, também participou da abertura do evento e visitou as dependências da unidade. Sueli parabenizou o trabalho desenvolvido com os alunos “Gostei de conhecer a horta que fizeram e da possibilidade de integração das crianças em projetos que vão além das salas de aula”, destacou.

A Escola Municipal Padre Marzano Matias, em parceria com a Escola Municipal Geraldo Teixeira da Costa (Geteco) e a Es-cola Estadual Ari da Franca, todas localizadas na região Venda Nova, promoveu uma grande passeata, a fim de conscientizar a comunidade no combate à dengue. O evento reuniu mais de mil pessoas, entre alunos, professores, funcionários e membros da comunidade escolar. A passeata percorreu a avenida Desembargador Onofre Mendes Junior e as ruas Márcio Lima Pai-xão, Nilton da Costa Silveira, Luiz Fernando, José Dias Vieira, Nacip Raidan e Érico Veríssimo, no bairro Rio Branco.

“A dengue é um problema real e todos têm que fazer sua parte para evitar que a doença se torne uma epidemia. Nós já determina-mos que o assunto seja incluído

em todas as agendas da regional”, explicou o secretário regional ad-junto, Nildo Taroni.

A passeata “Padre Mar-zano contra a Dengue” chamou a atenção da comunidade. Ao som de músicas e frases motivadoras, faixas e cartazes sobre o tema,

crianças e a comunidade escolar convidavam os moradores a se engajaram no combate ao mos-quito Aedes Aegypti. Rosemary Prado, organizadora da passeata e diretora da escola Padre Mar-zano Matias, ficou satisfeita com o resultado do evento. “Houve

um grande envolvimento de toda a comunidade escolar para alertar a população sobre a gravidade desta doença. Acreditamos que a atividade alcançou seu objetivo. A

Escola Municipal Padre Marzano está fazendo a sua parte no comba-te à dengue, mas para acabar com esta doença esperamos que todos se envolvam”, ressaltou.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 18 de abril de 2013Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

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ção

Conversa em Quadrinhos tem edição especial com o escritor Affonso Solano

Mostra “Urbanas” chega ao Centro Cultural Lindeia Regina

O Centro Cultural Lindeia Regina (rua Aristolino Basílio de Oliveira, 445, bairro Regina), apresenta até o dia 30 deste mês a mostra “Urbanas”, uma exposição com obras que revelam o resul-tado de oficinas de pintura e grafitagem sobre tela e outros suportes, realizadas por participantes do projeto Guernica. A mostra pode ser vista de terça a sexta, das 9h às 19h, e aos sábados, das 13h às 17h. A entrada é gratuita.

O título da exposição se refere à cidade, tema que permeia toda a exposição. Nela, pessoas, praças e monumentos compõem a narrativa juntamente com a história de vários personagens da comunidade ou da região central, evidenciando a apropriação da cidade pelos jovens, experimentando memórias da urbe.

CinePlug apresenta sessão gratuita “As Melhores Coisas do Mundo”

O Conversa em Quadrinhos, projeto da Fundação Municipal de Cultura, terá uma edição especial amanhã, às 19h, na biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte (rua Carangola, 288, bairro Santo Antônio). Desta vez, o bate papo será com o escritor Affonso Solano, que faz parte de um dos mais importan-tes sites de cultura pop do Brasil, o Matando Robôs Gigantes. No mesmo dia, ele lança seu novo livro “Espada-chim de Carvão” e participa de sessão de autógrafos. A entrada é gratuita.

Affonso Solano é colunista do Tech Tudo do portal Globo.com e um dos criadores do site e do podcast Matando Robôs Gigantes, sobre games, cinema e quadrinhos. É também ilustrador e trabalha com ilustração publicitária, quadrinhos, concept art e animação.

O Conversa em Quadrinhos é mensal e busca aproximar o público dos quadrinistas atuantes no mer-cado nacional e internacional para a troca de ideias e experiências. Os encontros acontecem na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte, com mediação do co-ordenador do Festival Internacional de Quadrinhos, Afonso Andrade. O Conversa em Quadrinhos já contou com a presença de renomados pro-fissionais do mundo das HQs como Laerte, Rafael Sica, Will Conrad, Eddy Barrows, Evandro Alves, Mario Cau, Pedro Franz, Duke e Eduardo Damasceno, entre outros.

Hoje é dia de mais uma edi-ção do CinePlug, que acontece às 18h, no Núcleo Caminhos do Futuro do Plug Minas – Centro de Formação e Experimentação Digital, que fica na rua Santo Agostinho, 1.441, no Horto. Desta vez o público vai con-ferir o filme “As melhores coisas do mundo” que narra os altos e baixos

na vida de um adolescente de 15 anos. A sessão será exibida gratuitamente, ao ar livre, com distribuição de pipoca.

Lançado em abril de 2010, o filme foi dirigido por Laís Bodanzky, com roteiro de Luiz Bolognesi. Produzido pela Gulla-ne e distribuído pela Warner

Bros, foi inspirado na série de livros Mano, escrita por Gilberto Di-menstein e Heloísa Prieto. O filme se passa em um colégio de classe

média, em São Paulo.Mano (Francisco Miguez)

é um adolescente de 15 anos. Ele está aprendendo a tocar guitarra com Marcelo (Paulo Vilhena), pois deseja chamar a atenção de uma garota. Seus pais, Camila (Denise Fraga) e Horácio (Zé Carlos Machado),

Técnicos do Iphan visitam hoje o Conjunto Arquitetônico da Pampulha

A comissão executiva res-ponsável pela implementação do projeto Pampulha Patrimônio da Humanidade recebe hoje, às 9h, técnicos do Instituto do Patrimô-nio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sediado em Brasília. Eles farão uma visita à orla da lagoa e aos imóveis que compõem o Con-junto Arquitetônico da Pampulha. O objetivo do Iphan é acompanhar as ações que estão sendo realizadas e futuras intervenções já previstas no local para definir o cronograma dos trabalhos a partir de agora. Representantes da Fundação Mu-nicipal de Cultura irão acompa-nhar os técnicos durante a visita, que incluirá o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile, o Iate Clube, a Igreja de São Francisco de Assis, a Casa Kubitschek e a

Fundação Zoo-Botânica.À tarde, a comissão apresen-

ta aos técnicos o diagnóstico sobre a situação atual da região e suas potencialidades. A importância da visita se deve ao fato de que a partir dela será definido o cronograma de início dos trabalhos que pretendem elevar o conjunto a Patrimônio Cultural da Humanidade.

No final do ano passado, uma comissão de notáveis foi empossada pelo prefeito Marcio Lacerda com o objetivo de criar condições para que a Pampulha conquistasse o título de Patrimônio Cultural da Humanidade concedi-do pela Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação (Unesco).

A comissão é presidida pela representante da Superintendência

Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Minas Gerais, Michele Arroyo, e tem como membros representantes do poder público e da sociedade civil, como a secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o presi-dente da Belotur, Mauro Werkema, o prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo, a empresária e colecio-nadora de arte Ângela Gutierrez e os arquitetos Gustavo Penna e Flávio Carsalade.

TombamentoCom a candidatura forma-

lizada na Unesco desde 1996, o conjunto arquitetônico possui hoje tombamento em três esferas: mu-nicipal, estadual e federal, sendo, portanto, reconhecido e protegido

por ações que conjugam esforços do Conselho Deliberativo do Patri-mônio Cultural de Belo Horizonte, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e do Iphan. Os tom-bamentos protegem não somente o conjunto arquitetônico mais conhecido, como também outros importantes patrimônios culturais, como o Mineirão, o Mineirinho, a sede da Fundação Zoo-Botânica, o Redondo (atual Centro de Re-ferência Turística Álvaro Hardy), a reitoria da UFMG e as margens delimitadas pela avenida Otacílio Negrão de Lima.

O título de Patrimônio Cul-tural da Humanidade é concedi-do pela Unesco a monumentos, edifícios, trechos urbanos e até ambientes naturais de importân-cia paisagística que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antro-pológico. O objetivo da Unesco não é apenas catalogar esses bens culturais valiosos, mas ajudar na

sua identificação, proteção e pre-servação.

Fazer parte da lista de patri-mônios culturais da humanidade é importante não só pelo reconheci-mento da relevância daquele bem, mas também por significar que ele passará a contar com o compro-misso de proteção da Unesco e de todos os países signatários da Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural. Hoje, isso significa contar com o resguardo de 190 países. Além disso, o aporte de recursos e a valorização dos patrimônios culturais mundiais contribuem para fomentar o turismo na região, o que gera novos investimentos na economia local e empregos para a população.

Até o momento, 19 bens brasileiros estão incluídos na lista de patrimônios, entre eles a cidade histórica de Ouro Preto, o Santuá-rio Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, e o centro histórico de Diamantina.

estão se separando, o que afeta tanto ele quanto seu irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Sua melhor amiga e confidente é Carol (Ga-briela Rocha), que está apaixo-nada pelo professor Artur (Caio Blat). Mano precisa lidar com os colegas de escola em momentos de diversão e também sérios, típicos da adolescência. Em meio a tantos desafios, Mano descobre e inventa “As Melhores Coisas do Mundo”.

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