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Ano XXI N. 4.929 R$ 0,90 Tiragem: 1.550 18/11/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Breno Pataro Futuro das cidades é debatido em fórum em BH Evento serve como preparação das cidades para o COP21, que será realizado em dezembro, em Paris Fórum Vida Urbana reúne gestores públicos e especialistas que debatem temas voltados para a qualificação do meio urbano O Fórum Vida Urbana, que discute os desafios futuros das ci- dades, foi aberto ontem em Belo Horizonte. A iniciativa, realizada pela Prefeitura em parceria com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), reúne gestores públicos e espe- cialistas que debatem alternativas para qualificar o meio urbano e promover a melhoria da qualidade de vida da população. O evento também prepara as cidades para a 21ª Conferência das Partes da Con- venção - Quadro sobre Mudança do Clima (COP21), a ser realizada em dezembro, em Paris. Prefeito de Belo Horizonte e presidente da FNP, Marcio Lacerda acompanhou a cerimônia de abertura, realizada na Associação Médica de Minas Gerais, no Centro, ao lado do pre- feito de Porto Alegre, José Fortuna- ti, e de outros representantes dos governos federal e estadual, além de entidades internacionais como a ONU-Habitat e o Governos Locais para Sustentabilidade (Iclei). As atividades serão enceradas hoje, no mesmo local. Confira nesta página a programação desta quarta. Para Marcio Lacerda, o fó- rum é uma oportunidade para debater questões relevantes para os municípios, mas que também são pertinentes para toda a hu- manidade. “Cada vez mais as cidades participam da definição de políticas globais. Por meio da atuação em nível local é possível somar forças e gerar uma sinergia positiva para todo o planeta. É esse o trabalho que estamos fazendo neste fórum, discutindo questões e buscando soluções criativas e ino- vadoras para enfrentar os desafios urbanos”, destacou. Uma das iniciativas que exemplifica esse protagonismo das cidades é o Compacto de Prefeitos, apresentado no evento pela CEO do Iclei para a América do Sul, Jussara Carvalho. A iniciativa, cria- da em 2014, é o esforço coletivo estabelecido por cidades de todo o mundo para enfrentar as questões ambientais e estabelecer estratégias e metas relacionadas à redução da emissão de gases do efeito estufa e do aquecimento global. Belo Horizonte formalizou a adesão ao pacto em setembro deste ano e, durante o Fórum Vida Urbana, os municípios de Betim e Porto Alegre também se tornaram signatários. Painéis de discussões O primeiro tema discutido ontem abordou a requalificação dos espaços públicos e a importân- cia da criatividade para o desenvol- vimento urbano. Para qualificar o debate, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e o representante da ONU-Habitat, Alfredo Hidalgo, apresentaram exemplos desen- volvidos na capital gaúcha e nas cidades mexicanas de Guadalajara e Zapopan. “Um dos desafios que o gestor público precisa enfrentar quando se trata de revitalização de espaços públicos é reforçar o conceito de que o que é público pertence a todos. Isso envolve a comunidade na manutenção do equipamento, na sua ocupação, e faz com que o local seja de fato um ambiente adequado para o convívio”, disse Fortunati. Outro tema abordado foi a regularização e a qualificação urbanística em vilas e favelas. A se- cretária de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, falou sobre a institucionalização das políticas urbana e habitacional no país e também das construções de unidades habitacionais, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Já o arquiteto Milton Braga falou da sua experiência na cons- trução do Conjunto Habitacional Jardim Edite, em São Paulo, como exemplo de empreendimento de interesse social a integrar a uma das áreas mais nobres da capital paulista, o bairro Brooklin. O terceiro painel de discus- sões abordou a temática da mobi- lidade nas cidades. Para o diretor do WRI Ross Center for Sustainable Cities, Holger Dalkmann, há a necessidade de uma cidade que prioriza o espaço para as pessoas e limita o espaço dos carros. A professora titular de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), Regina Meyer, também defende a ideia. “É pre- ciso buscar soluções inteligentes e as pessoas devem ser priorida- de”, afirmou. O debate contou também com as presenças do diretor-presidente do WRI Cidades Sustentáveis, Luís Antônio Lindau, e da diretora executiva do Instituto de Políticas de Transporte e De- senvolvimento, Clarice Linke, que destacou algumas ações na área de planejamento urbano como solução para os problemas atuais. A última mesa de debates de ontem teve como tema cida- des resilientes no Brasil. O chefe executivo de tecnologia do Centro de Operações Rio, Alexandre Car- deman, mostrou como a cidade do Rio de Janeiro evoluiu ao integrar diversos órgãos e ações em um único local. Já em Porto Alegre, segundo o secretário de Gover- nança Local, Cezar Busatto, a preocupação, principalmente com enchentes, como a que aconteceu neste ano, é constante e a busca para atenuar os seus impactos é um desafio. Neocilândia de Oli- veira, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, falou sobre as mudanças climáticas e como elas impactam em todos os setores da sociedade, além de ter papel fundamental no plano de prevenção das cidades. Planos Diretores e COP21 As atividades do fórum conti- nuam a partir das 9h de hoje. Entre os destaques, a discussão sobre a reformulação dos Planos Direto- res Municipais, com participação do prefeito Marcio Lacerda e de Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, com mediação do assessor técnico da ONU-Habitat, Cid Blan- co. Instrumentos de financiamento para melhorias urbanas, a Encíclica Laudato de Si, proposta pelo Papa Francisco e que prevê ações de sustentabilidade, e a preparação das cidades para o COP21 são assuntos que também serão dis- cutidos. Outras informações sobre o evento estão disponíveis no site www.forumvidaurbana.com.br. Esforço coletivo das cidades para enfrentar as questões ambientais foi ressaltado no evento Importância da atuação em nível local foi destacada pelo prefeito Marcio Lacerda na abertura do evento dom 4929.indd 1 17/11/2015 20:02:36

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.929 • R$ 0,90 Tiragem: 1.550 • 18/11/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTEFo

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Bre

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Futuro das cidades é debatido em fórum em BH

Evento serve como preparação das cidades para o COP21, que será realizado em dezembro, em Paris

Fórum Vida Urbana reúne gestores públicos

e especialistas que debatem temas voltados

para a qualificação do meio urbano

O Fórum Vida Urbana, que discute os desafios futuros das ci-dades, foi aberto ontem em Belo Horizonte. A iniciativa, realizada pela Prefeitura em parceria com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), reúne gestores públicos e espe-cialistas que debatem alternativas para qualificar o meio urbano e promover a melhoria da qualidade de vida da população. O evento também prepara as cidades para a 21ª Conferência das Partes da Con-venção - Quadro sobre Mudança do Clima (COP21), a ser realizada em dezembro, em Paris. Prefeito de Belo Horizonte e presidente da FNP, Marcio Lacerda acompanhou a cerimônia de abertura, realizada na Associação Médica de Minas Gerais, no Centro, ao lado do pre-feito de Porto Alegre, José Fortuna-ti, e de outros representantes dos governos federal e estadual, além de entidades internacionais como a ONU-Habitat e o Governos Locais para Sustentabilidade (Iclei). As atividades serão enceradas hoje, no mesmo local. Confira nesta página a programação desta quarta.

Para Marcio Lacerda, o fó-rum é uma oportunidade para debater questões relevantes para os municípios, mas que também são pertinentes para toda a hu-manidade. “Cada vez mais as cidades participam da definição de políticas globais. Por meio da atuação em nível local é possível somar forças e gerar uma sinergia positiva para todo o planeta. É esse o trabalho que estamos fazendo neste fórum, discutindo questões e buscando soluções criativas e ino-vadoras para enfrentar os desafios urbanos”, destacou.

Uma das iniciativas que exemplifica esse protagonismo das cidades é o Compacto de Prefeitos, apresentado no evento pela CEO do Iclei para a América do Sul, Jussara Carvalho. A iniciativa, cria-da em 2014, é o esforço coletivo estabelecido por cidades de todo o mundo para enfrentar as questões ambientais e estabelecer estratégias e metas relacionadas à redução da emissão de gases do efeito estufa e do aquecimento global. Belo Horizonte formalizou a adesão ao pacto em setembro deste ano e, durante o Fórum Vida Urbana, os municípios de Betim e Porto Alegre também se tornaram signatários.

Painéis de discussões

O primeiro tema discutido ontem abordou a requalificação dos espaços públicos e a importân-cia da criatividade para o desenvol-vimento urbano. Para qualificar o debate, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e o representante da ONU-Habitat, Alfredo Hidalgo, apresentaram exemplos desen-

volvidos na capital gaúcha e nas cidades mexicanas de Guadalajara e Zapopan. “Um dos desafios que o gestor público precisa enfrentar quando se trata de revitalização de espaços públicos é reforçar o conceito de que o que é público pertence a todos. Isso envolve a comunidade na manutenção do equipamento, na sua ocupação, e faz com que o local seja de fato um ambiente adequado para o convívio”, disse Fortunati.

Outro tema abordado foi a regularização e a qualificação urbanística em vilas e favelas. A se-cretária de Habitação do Ministério

das Cidades, Inês Magalhães, falou sobre a institucionalização das políticas urbana e habitacional no país e também das construções de unidades habitacionais, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Já o arquiteto Milton Braga falou da sua experiência na cons-trução do Conjunto Habitacional Jardim Edite, em São Paulo, como exemplo de empreendimento de interesse social a integrar a uma das áreas mais nobres da capital paulista, o bairro Brooklin.

O terceiro painel de discus-sões abordou a temática da mobi-lidade nas cidades. Para o diretor

do WRI Ross Center for Sustainable Cities, Holger Dalkmann, há a necessidade de uma cidade que prioriza o espaço para as pessoas e limita o espaço dos carros. A professora titular de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), Regina Meyer, também defende a ideia. “É pre-ciso buscar soluções inteligentes e as pessoas devem ser priorida-de”, afirmou. O debate contou também com as presenças do diretor-presidente do WRI Cidades Sustentáveis, Luís Antônio Lindau, e da diretora executiva do Instituto de Políticas de Transporte e De-senvolvimento, Clarice Linke, que destacou algumas ações na área de planejamento urbano como solução para os problemas atuais.

A última mesa de debates de ontem teve como tema cida-des resilientes no Brasil. O chefe executivo de tecnologia do Centro de Operações Rio, Alexandre Car-deman, mostrou como a cidade do Rio de Janeiro evoluiu ao integrar diversos órgãos e ações em um único local. Já em Porto Alegre, segundo o secretário de Gover-nança Local, Cezar Busatto, a preocupação, principalmente com enchentes, como a que aconteceu

neste ano, é constante e a busca para atenuar os seus impactos é um desafio. Neocilândia de Oli-veira, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, falou sobre as mudanças climáticas e como elas impactam em todos os setores da sociedade, além de ter papel fundamental no plano de prevenção das cidades.

Planos Diretores e COP21

As atividades do fórum conti-nuam a partir das 9h de hoje. Entre os destaques, a discussão sobre a reformulação dos Planos Direto-res Municipais, com participação do prefeito Marcio Lacerda e de Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, com mediação do assessor técnico da ONU-Habitat, Cid Blan-co. Instrumentos de financiamento para melhorias urbanas, a Encíclica Laudato de Si, proposta pelo Papa Francisco e que prevê ações de sustentabilidade, e a preparação das cidades para o COP21 são assuntos que também serão dis-cutidos. Outras informações sobre o evento estão disponíveis no site www.forumvidaurbana.com.br.

Esforço coletivo das cidades para enfrentar as questões ambientais foi ressaltado no evento

Importância da atuação em nível local foi destacada pelo prefeito Marcio Lacerda na abertura do evento

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 18 de novembro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Doutores da Alegria levam espetáculo infantil ao Centro Cultural Venda Nova

Espetáculo infantil que retrata a mitologia africana tem

apresentações gratuitas nas regiões Norte e Centro-Sul Dois centros culturais administrados pela Fundação Municipal de

Cultura recebem nesta semana a apresentação do espetáculo infantil “A Lenda de Ananse – Um Herói com Rosto Africano”, do grupo Teatro Negro e Atitude. Amanhã, às 14h30, a apresentação será realizada no Centro Cultural São Bernardo (Rua Edna Quintel, 320, bairro São Bernardo). No sábado, dia 21, às 16h, é a vez de o Centro Cultural Vila Fátima (Rua São Miguel Arcanjo, 215, Vila Nossa Senhora de Fátima) receber a peça, que aborda de forma lúdica o respeito aos mais velhos e a valorização do saber ancestral da mitologia africana. A peça foi selecionada pelo edital CenaMúsica 2015 e tem entrada gratuita.

Baseado na mitologia Achânti, grupo etnolinguístico localizado em Gana, o espetáculo aborda o respeito aos mais velhos e a valorização do saber ancestral por meio da consagração de um herói cujas forças não pro-vêm de armas secretas, armaduras de aço, acidentes radioativos ou talismãs mágicos, mas da sabedoria que só o tempo traz.

Para trazer do céu as histórias guardadas por Nyame, o deus do céu, um velho de nome Kwaku Ananse tem que realizar três importantes tarefas, capturar Ozebo, o leopardo de dentes terríveis, Nmboro, o maribondo que ferroa como fogo, e Moatha, a fada que nunca foi vista, missão que só será possível graças à grande sabedoria desse herói.

Peça “Roda HAHAHA” promove uma aproximação entre o público e os atores, que vivenciam o trabalho em hospitais

Peça aborda de forma lúdica o respeito aos mais velhos e a valorização do saber ancestral

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), apre-senta amanhã, às 10h, no Centro Cultural Venda Nova (Rua José Ferreira Santos, 184, bairro Nova Letícia), o espetáculo infantil “Roda HAHAHA”, do Instituto HAHAHA. O espetáculo é uma transposição do trabalho dos Doutores da Alegria para o palco. A apresen-tação será realizada por meio do Edital CenaMúsica e tem entrada gratuita.

Através da arte do palhaço, da música, do movimento e por meio do olhar, o espetáculo faz com que a criança se desloque de onde está e se coloque junto ao palhaço, buscando uma boa opor-tunidade de aproximação entre o público e os atores que vivenciam o trabalho nos hospitais. Para o Instituto HAHAHA, o desafio é fazer a tradução do que foi vivido com a criança, o que eles chamam de “dramaturgia do encontro”, que é a arte sendo vivida em tempo real, notória aos olhos de quem

é testemunha nos hospitais deste momento efêmero.

O espetáculo é apresentado em três elementos essenciais, inti-tulados PPP: Porta - elemento cê-nico, Palhaços e Público. A porta é a metáfora de trabalho e por meio dela observa-se a cartografia do espaço cênico. Da porta a criança autoriza ou não a entrada e por ela os palhaços trazem a potência do encontro para transformar o ambiente.

O Instituto HAHAHA é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, criada a partir do sonho de levar mais saúde aos ambientes por meio do riso. O foco principal da instituição são as apre-sentações de palhaços profissionais para crianças hospitalizadas.

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Poder Executivo

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Escola do bairro Copacabana apresenta trabalhos dos estudantes em feira cultural

e em exposição de artesanatoCom o tema “Afrodescen-

dência”, a Escola Municipal Co-ra Coralina (Rua Lisboa, 54, bair-ro Copacabana) realizou no início do mês a 3ª Mostra do Programa Escola Integrada, a 3ª Exposição de Artesanato do Programa Escola Aberta e a 1ª Feira Cultural da Es-cola Regular. O evento atraiu mais

de 400 pessoas, que acompanha-ram apresentações artísticas e con-feriram exposição de trabalhos que foram resultado de atividades cole-tivas realizadas ao longo do ano. As atividades mobilizaram toda a es-cola, com participação efetiva dos alunos, incentivados e orientados por monitores, professores, coor-

denadores e membros da direção. Segundo Vera Lúcia Rosa do Ama-ral, coordenadora dos programas Escola Integrada e Escola Aberta, a interação dos alunos dos três tur-nos colaborou para o sucesso do evento, pois proporcionou uma grande variedade de trabalhos em torno do tema.

Mais de 400 pessoas acompanharam apresentações artísticas na Escola Municipal Cora Coralina

Urbel realiza atividade de conscientização ambiental na Vila Jardim do Vale

Moradores plantaram 30 mudas de árvores na Área de Preservação Permanente

A Área de Preservação Permanente (APP), implantada pelo PAC Encostas, por meio da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), na Vila Jardim do Vale, no Barreiro, recebeu no início do mês um piquenique. O ob-jetivo da atividade foi estimular a comunidade local, que antes convivia com situação de risco geológico, a se apropriar do novo espaço, além de sensibilizar sobre a importância de preservação da área verde.

De acordo com Marina Azevedo, técnica da Urbel e co-ordenadora social do projeto, a comunidade está satisfeita com as intervenções, que incluem construção de muro de arrimo, retaludamento e recomposição vegetal da encosta, implantação do sistema de drenagem de águas pluviais e abertura de sistema viá-rio. “Também foi criada a área de lazer e convivência comunitária e ainda conseguimos um diferen-cial, que é a preservação de uma nascente na APP”, acrescentou a coordenadora.

O piquenique contou com a colaboração dos moradores em todas as etapas, incluindo planejamento e mobilização. To-dos levaram lanches, toalhas e refrigerantes. Após uma roda de conversa, eles agradeceram o trabalho realizado pela Prefeitura e reconheceram os benefícios das obras para a região. “Antes eu morava aqui no meio de muito

entulho e sujeira. Era um bota-fora. Hoje é um sonho, nunca imaginei que ficaria assim. Melhorou até o

transporte e a entrada de carros e pedestres”, elogiou a moradora Nilza Araújo.

Durante o encontro houve apresentação de peça teatral, que abordou temas relacionados à edu-cação ambiental, como descarte de lixo em rios e córregos e o papel de cada um para a preservação do meio ambiente. Para finalizar

a programação, foi realizado o plantio de 30 mudas de árvores (nativas, frutíferas e ornamentais) na Área de Preservação Permanen-te. Cada morador adotou uma das espécies, tornando-se responsável por ela.

Objetivo do encontro foi estimular os moradores a se apropriar do novo espaço

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 18 de novembro de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

set/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

out/15 483,28 0,93 9,64 11,14 474,68 0,86 9,21 10,41

1ª nov/15 505,01 (3) 0,81 10,13 10,82 499,21 (3) 0,86 9,89 10,46

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 23,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,65

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,65

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,95 52,00 30,16 46,32

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,89

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,32

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,04

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,44

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,08

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,86

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,23

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,70 36,00 1,38

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,27

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,40

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,71

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,62

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,40

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,95

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,22

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,77

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,10

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,44

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,94

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,55

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,44

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 47,85

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,75 14,50 48,72 11,18

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,79

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 104,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Outubro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27

out/15 483,28 1216,24 590,36 0,93 0,00 -1,72 9,64 8,84 4,85 11,14 8,84 6,11(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,90 0,18

Arroz 3,00 kg 8,21 0,12

Banana caturra 12,00 kg 23,88 -0,45

Batata inglesa 6,00 kg 14,64 -1,16

Café moído 0,60 kg 9,11 0,16

Chã de dentro 6,00 kg 125,76 -0,59

Farinha de trigo 1,50 kg 4,29 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 18,81 -0,01

Leite pasteurizado 7,50 l 20,70 0,06

Manteiga 750,00 g 16,16 -0,07

Óleo de soja 1,00 un 2,92 0,03

Pão francês 6,00 kg 65,52 -0,05

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 27,09 0,03

Custo da Cesta Básica(*) – Outubro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 495,17(29)

1069,23(13)

970,08(62)

1537,61(71)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 822,97(334)

1044,19(333)

1247,48(413)

1848,28(186)

3 Quartos e 1 banheiro 1024,80(125)

1206,06(175)

1386,09(174)

1897,34(79)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1369,31(144)

1494,24(297)

1714,73(437)

2147,06(248)

4 Quartos e até 2 banheiros 1914,29(7)

1591,18(17)

2280,00(50)

2774,79(73)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1828,57(7)

2244,74(19)

2832,42(66)

4209,91(111)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 550,54(37)

647,00(20)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 674,04(26)

741,90(21)

1012,50(4)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 755,56(9)

-(1)

-(2)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 870,00(75)

1065,38(39)

1417,00(20)

1976,00(5)

3 Quartos e 1 banheiro 1201,09(46)

1736,36(22)

1750,00(8)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1592,89(38)

2314,71(35)

3423,45(29)

6185,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros 2100,00(12)

2320,00(15)

3872,73(11)

6180,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3678,57(21)

4631,58(19)

4715,48(31)

8981,64(55)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - setembro de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

out/15 91,86 104,05 100,29 -3,82 -5,46 -2,83 -20,58 -29,26 -14,29 -23,04 -34,97 -13,57

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,31 3,53 3,43

Aquisição de veículos (1) 1,81 3,05 2,00

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,31 1,51

Automóveis Usados multimarcas 1,66 2,55 2,07

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,25 11,63 6,84

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,34 18,02 14,95

Cheque especial (1) (2) 9,83 16,49 12,65

Comércio Eletrônico 1,69 2,59 1,83

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,06 1,52 0,81

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,06 0,28 0,21

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,65 2,46

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,46 3,91 2,72

Crédito pessoal consignado público (1) 1,77 2,33 1,94

Crédito pessoal não consignado (1) 3,43 6,55 5,11

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,03 0,98

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,46 3,81 3,15

Capital de Giro (1) 1,64 2,89 2,39

Conta Garantida (1) 1,61 4,96 3,14

Desconto de Duplicatas (1) 1,35 3,16 2,57

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,79

Fundos de Curto Prazo 0,65 1,02 0,87

Fundos de Longo Prazo 0,91 1,08 1,00

Poupança (1) 0,68

Taxa SELIC (1) 1,12

Taxas de Juros – Outubro de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 18 de novembro de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

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Mostra Cultural EJA em Cena é realizada em Santa Tereza

Regional Norte promove encontro com beneficiárias do programa Bolsa Família

Trecho da Avenida do Contorno é interditado para obras do Boulevard Arrudas

Em função das obras de ampliação do Boulevard Arrudas, rea-lizadas pela Sudecap, a Avenida do Contorno, entre as ruas Varginha e 21 de Abril (sentido área hospitalar / Barro Preto) foi interditada.

Os veículos que desejam ir em direção à Rodoviária, ao Barro Preto e à cidade de Contagem devem subir o Viaduto Leste, manter-se à esquerda em direção à Avenida Antônio Carlos (sentido Centro/ bairro), realizar o retorno no Viaduto Senegal (ferradura), Avenida Antônio Carlos (sentido bairro/Centro), manter-se e acessar o Complexo da Lagoinha / Viaduto Oeste. Os motoristas que desejam acessar o Viaduto Leste devem permanecer nas duas faixas centrais da Avenida do Contorno. A BHTrans está ajustando o desvio e irá informar com antecedência as alterações a serem implantadas. Não há alterações de itinerário de transporte coletivo e nos pontos de ônibus.

Sinalização de obra e faixas de pano foram implantadas para orientar os motoristas. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito, BHTrans e Polícia Militar, e da Guarda Municipal mo-nitoram o trânsito na região.

Importância do programa e questões sobre a garantia do acesso aos diversos serviços públicas foram debatidos durante encontro

A Regional Norte, por meio da Gerência de Programas de Transferência de Renda e Geração do Trabalho, realizou em seu au-ditório, no bairro São Bernardo, o 1º Encontro com as Mulheres

Beneficiárias do Programa Bolsa Família. Participaram do evento cerca de 30 mulheres, que pu-deram esclarecer dúvidas sobre o programa Bolsa Família e conhecer o Cadastro Único para Programas

Sociais (CadÚnico).O primeiro encontro de uma

série de três serviu para discutir a importância do programa, bem como informar questões sobre o cumprimento de condicionalida-des de forma a garantir o acesso dos usuários aos serviços públicos de saúde, educação e assistência social, além de evitar as situações de vulnerabilidade e favorecer o desenvolvimento da autonomia das famílias beneficiárias.

Segundo a gerente de Pro-gramas de Transferência de Renda e Geração de Trabalho, Ana Paula Nascimento, o planejamento da série de encontros partiu do inte-resse de compreender a realidade das mulheres e de que forma o benefício impacta no processo de autonomia e empoderamento delas. “No primeiro encontro, já deu para perceber a riqueza das falas e histórias de vida. Cada uma com sua particularidade e a facili-dade de interação entre elas. Nos próximos encontros serão tratados temas relacionados às políticas de saúde e educação”, disse.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Regional Leste e da Secretaria Municipal de Edu-cação, realizaram na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza, a 3ª edição da Mostra Cultural EJA em Cena. Alunos de dez escolas muni-cipais participaram das atividades.

Os temas apresentados fo-ram trabalhados em sala de aula,

como parte do programa curricular dos alunos, segundo diretrizes pedagógicas propostas para a modalidade da Educação de Jo-vens e Adultos (EJA), que mescla conhecimentos acadêmicos e da vida diária com manifestações artísticas vivenciadas por meio do teatro, do canto, da dança e do ar-tesanato. Além das apresentações,

cada escola montou um estande onde foram expostos os trabalhos elaborados nas aulas de arte. Os temas incluíram sustentabilidade e o trabalho de pintores como Romero Brito e Wassily Kandisky.

Os alunos da Escola Mu-nicipal George Ricardo Salum, localizada no bairro Alto Vera Cruz, desenvolveram o projeto Educação

Empreendedora, quando fizeram uma reflexão sobre o sonho de cada um e o que era preciso para realizá--lo. Foram realizadas atividades de autoconhecimento, por meio de um autorretrato elaborado pelos alunos das turmas de alfabetiza-ção. Para finalizar o trabalho, foi elaborada a “colcha dos sonhos”, a partir dos quadrados de tecidos onde cada aluno escreveu o seu sonho em um retalho.

Já a escola Fernando Dias Costa trabalhou a história do bairro Taquaril, onde está situada, por meio das histórias dos alunos. Adriana Jabbour Machado é acom-panhante do EJA na região Leste e ressaltou a importância do festival como demonstração do trabalho que desenvolvem ao longo do ano.

“Quando os alunos têm a oportuni-dade de apresentar os trabalhos eles se surpreendem com o que podem fazer. É um grupo que precisa ser valorizado, ter o seu potencial de-senvolvido e estimulado. Há alunos que passaram pela EJA e estão con-cluindo o curso superior”, relatou.

Anderson Luiz Rocha, de 38 anos, frequenta a EJA na Escola Municipal São Rafael, no bairro Pompéia, e gostou de participar da atividade. “Tive que parar de estudar por problemas familiares, mas voltar significa me qualificar. Posso ajudar meus filhos nas tarefas deles e incentivá-los a estudar cada vez mais. Almejo um futuro melhor para mim e para minha família. Poder apresentar aqui hoje é uma grande oportunidade”, disse.

Dez escolas municipais participaram das atividades e mostraram trabalhos como a “colcha dos sonhos”

Temas apresentados fazem parte do programa curricular dos alunos e incluem assuntos como sustentabilidade e cultura africana

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 18 de novembro de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

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Prefeitura promove melhorias no campo do Baleião

Gari maratonista da SLU vai participar do revezamento da tocha dos Jogos Olímpicos de 2016

Obras incluíram a recuperação do gramado, que passou por poda e nivelamento

Maratonista assinou neste mês o documento com termos e condições para participar do revezamento

A tocha olímpica dos Jogos Rio 2016 vai visitar mais de 300 cidades do Brasil, durante 90 dias, a partir do próximo ano. Em Belo Horizonte, Manoel Messias Dias Ferreira, de 51 anos, gari da Supe-rintendência de Limpeza Urbana (SLU) há 25 anos, será um dos re-presentantes do revezamento da

tocha. Profissional atuante e ma-ratonista, o coletor trabalha no re-colhimento de resíduos hospita-lares na região Centro-Sul da ca-pital. Em seu currículo esportivo constam participações em 14 ma-ratonas e 38 corridas.

Feliz por ter sido escolhi-do para essa missão olímpica, ele

sente que o reconhecimento co-roa sua trajetória de dedicação à limpeza urbana e ao esporte. Na primeira semana deste mês, na se-de da SLU, no bairro Santa Efigê-nia, Manoel assinou o documento contendo termos e condições pa-ra a participação no revezamento.

Manoel Messias encontrou na prática esportiva uma forma de minimizar o estresse e buscar bem estar e saúde. “Sinto-me honrado em fazer parte de um momento histórico para o país e para minha cidade, aliando meu compromis-so como cidadão a algo de que gosto muito”, disse.

Desde 1996, os colegas de trabalho Milton Salvador Mari-nho, Laci Lacerda, Carlos Rober-to Rodrigues da Silva e Osval-do Ferreira de Jesus são parceiros em disputas nacionais e interna-cionais. Apenas nas maratonas de Chicago e Paris Manoel se sepa-rou do grupo, por estar lesionado.

Graças a seu bom desem-penho nas provas, o atleta vem conquistando, a cada dia mais, o apoio dos colegas de profissão e, principalmente, dos familiares. “Meus filhos acreditam muito no meu potencial, o que me incenti-va a seguir com meu sonho”, co-mentou. Manoel faz planos de correr em 2016 na Volta Interna-cional da Pampulha e nas mara-tonas de Curitiba, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro, representando a SLU, instituição pela qual manifes-ta grande apreço.

O estádio Mário Ferreira Guimarães, o popular Baleião, que fica no Complexo Esportivo Aglo-merado da Serra, um dos melhores campos de futebol amador da capi-tal, está ganhando uma cara nova. A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) e de sua Gerência de Planejamento e Controle de Equipamentos Espor-tivos, em parceria com a Regional Centro-Sul, a Fundação Zoo--Botânica e o Conselho Gestor do Complexo Esportivo Aglomerado da Serra, está realizando trabalhos de revitalização do gramado e de requalificação do sistema de irri-gação do equipamento esportivo.

A grama estava danificada, o que impossibilitava a realização de jogos. Por isso, foram desen-volvidas ações de recuperação, incluindo nivelamento do piso, adubagem e poda do gramado. Além disso, foram requalificados os banheiros e os vestiários.

De acordo com o gerente de Planejamento e Controle de Equi-pamentos Esportivos, Pedro Lélis, a obra fortalece o futebol amador em Belo Horizonte. “Desenvolvemos um trabalho intersetorial que vai devolver aos amantes do futebol amador da cidade um campo com melhores condições para a reali-zação de jogos e campeonatos”, ressaltou.

Para o secretário municipal de Esporte e Lazer, Patrick Dru-mond, a revitalização do gramado assegura um espaço para a rea-

lização de grandes partidas. “O campo do Baleião se tornou uma referência para o futebol de várzea, pois o estádio oferece condições adequadas para comportar jogos de médio porte”, destacou.

O Complexo do Baleião recebeu jogos decisivos dos prin-cipais campeonatos de futebol amador da capital, entre eles a Copa Centenário Wadson Lima, a Copa Descobrindo Talentos no Futebol e o Campeonato Mineiro de Futebol Amador Feminino.

Manoel Messias já participou de diversas provas, entre elas a Volta Internacional da Pampulha

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