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Ano XXI N. 4.850 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 24/7/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Suziane Fonseca Breno Pataro Breno Pataro Breno Pataro João Gabriel Mudas menores foram plantadas em locais como margens de córregos canalizados Foram selecionadas para o plantio durante o programa espécies nativas, que privilegiam o sombreamento e crescem verticalmente Árvore 54 mil foi plantada ontem na Avenida Tancredo Neves Prefeitura atinge meta e capital ganha a árvore de número 54 mil do programa BH Mais Verde Muda de pau-mulato plantada na região da Pampulha reforça ações voltadas para o meio ambiente em Belo Horizonte e ressalta status de cidade jardim A Prefeitura de Belo Hori- zonte, por meio da Secretaria Mu- nicipal de Meio Ambiente (SMMA), realizou ontem o plantio simbólico da árvore de número 54 mil do programa BH Mais Verde, meta determinada em 2012. O plantio de uma muda de pau-mulato, planta originária da Floresta Ama- zônica, foi feito pelo prefeito em exercício e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros na Avenida Tancredo Neves, na região da Pampulha. Lançado em 2012, o BH Mais Verde é coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e contou com um in- vestimento aproximado de R$ 17 milhões. Para o plantio foram selecionadas, preferencialmente, espécies nativas, que privilegiam o sombreamento e tenham raízes pivotantes, que crescem vertical- mente, para evitar danos às calça- das. A diversidade de espécies e o aspecto paisagístico também foram levados em consideração. Algumas árvores plantadas por meio do BH Mais Verde são frutíferas, para atrair pássaros, e outras florescem em diferentes épocas do ano. Ruas e avenidas com grande movimento receberam mudas de 2,5 metros de altura, em média, contados do solo até a primeira ra- mificação dos galhos, para garantir que pegassem com mais facilidade e se desenvolvessem melhor. Em locais pouco movimentados ou de acesso restrito, como nas margens de córregos canalizados, em que o Cidade Jardim Belo Horizonte foi considerada pelo último censo do Ins- tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como a terceira cidade mais arborizada do país, considerando cidades com mais de um milhão de habitantes, e conta com 18,22 metros quadrados de área verde protegida, por habitante, índice 50% maior que o preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para continuar com o título de “Cidade Jardim”, Belo Hori- zonte conta com ações de preservação como o programa Adote o Verde, que estabelece normas e procedimentos para parcerias entre o poder público municipal e a sociedade com o objetivo de compartilhar a responsabilidade de conservar e manter praças, parques, canteiros e jardins, criando espaços de lazer e convívio. Para reconhecer áreas verdes públicas mais bem cuidadas mantidas pelos parceiros do programa Adote o Verde ou pela própria Prefeitura, foi criado o concurso Cidade Jardim. Lançado em 2000 o concurso tem como objetivo valorizar os serviços realizados por funcionários públicos e privados envolvidos na manutenção e no aprimoramento dos equipamentos. O concurso prevê a premiação de uma área para cada uma das oito categorias pré-definidas de áreas verdes. Outro fato importante é o incentivo dado a proprietários de áreas verdes para transformar esses espaços em Reservas Particula- res Ecológicas (RPE). Essas áreas, depois de avaliadas por técnicos e verificada sua importância ambiental, são decretadas como RPEs e passam a ter isenção do IPTU proporcional à área. risco de depredação é menor, fo- ram plantadas mudas menores. Em aproximadamente três anos foram plantadas em todas as nove regiões da cidade espécies como magnólia, ipê branco, ingá branco, aroeira salsa, quaresmeira, cássia-rosa, tipuana, pau-brasil, ipê roxo, uru- cum, escumilha-africana e filicius. Atualmente, Belo Horizonte conta com cerca de 480 mil árvores. Segundo Délio Malheiros, o BH Mais Verde é um programa de referência no Brasil e uma contri- buição de Belo Horizonte para o meio ambiente. “Dentro de alguns anos, a partir do crescimento das mudas, novas árvores serão geradas e trarão benefícios para o meio ambiente, melhorando a qualidade de vida na cidade”, disse. dom 4850.indd 1 23/07/2015 19:17:52

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.850 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 24/7/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Mudas menores foram plantadas em locais como margens de córregos canalizados

Foram selecionadas para o plantio durante o programa espécies nativas, que privilegiam o sombreamento e crescem verticalmente

Árvore 54 mil foi plantada ontem na Avenida Tancredo Neves

Prefeitura atinge meta e capital ganha a árvore de número 54 mil do programa BH Mais Verde

Muda de pau-mulato plantada na região da Pampulha reforça ações voltadas para o meio ambiente em Belo Horizonte e ressalta status de cidade jardim

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente (SMMA), realizou ontem o plantio simbólico da árvore de número 54 mil do programa BH Mais Verde, meta determinada em 2012. O plantio de uma muda de pau-mulato, planta originária da Floresta Ama-zônica, foi feito pelo prefeito em exercício e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros na Avenida Tancredo Neves, na região da Pampulha.

Lançado em 2012, o BH Mais Verde é coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e contou com um in-vestimento aproximado de R$ 17 milhões. Para o plantio foram selecionadas, preferencialmente,

espécies nativas, que privilegiam o sombreamento e tenham raízes pivotantes, que crescem vertical-mente, para evitar danos às calça-das. A diversidade de espécies e o aspecto paisagístico também foram levados em consideração. Algumas árvores plantadas por meio do BH Mais Verde são frutíferas, para atrair pássaros, e outras florescem em diferentes épocas do ano.

Ruas e avenidas com grande movimento receberam mudas de 2,5 metros de altura, em média, contados do solo até a primeira ra-mificação dos galhos, para garantir que pegassem com mais facilidade e se desenvolvessem melhor. Em locais pouco movimentados ou de acesso restrito, como nas margens de córregos canalizados, em que o

Cidade JardimBelo Horizonte foi considerada pelo último censo do Ins-

tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como a terceira cidade mais arborizada do país, considerando cidades com mais de um milhão de habitantes, e conta com 18,22 metros quadrados de área verde protegida, por habitante, índice 50% maior que o preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para continuar com o título de “Cidade Jardim”, Belo Hori-zonte conta com ações de preservação como o programa Adote o Verde, que estabelece normas e procedimentos para parcerias entre o poder público municipal e a sociedade com o objetivo de compartilhar a responsabilidade de conservar e manter praças, parques, canteiros e jardins, criando espaços de lazer e convívio.

Para reconhecer áreas verdes públicas mais bem cuidadas mantidas pelos parceiros do programa Adote o Verde ou pela própria Prefeitura, foi criado o concurso Cidade Jardim. Lançado em 2000 o concurso tem como objetivo valorizar os serviços realizados por funcionários públicos e privados envolvidos na manutenção e no aprimoramento dos equipamentos. O concurso prevê a premiação de uma área para cada uma das oito categorias pré-definidas de áreas verdes.

Outro fato importante é o incentivo dado a proprietários de áreas verdes para transformar esses espaços em Reservas Particula-res Ecológicas (RPE). Essas áreas, depois de avaliadas por técnicos e verificada sua importância ambiental, são decretadas como RPEs e passam a ter isenção do IPTU proporcional à área.

risco de depredação é menor, fo-ram plantadas mudas menores. Em aproximadamente três anos foram plantadas em todas as nove regiões da cidade espécies como magnólia, ipê branco, ingá branco, aroeira salsa, quaresmeira, cássia-rosa, tipuana, pau-brasil, ipê roxo, uru-cum, escumilha-africana e filicius. Atualmente, Belo Horizonte conta com cerca de 480 mil árvores.

Segundo Délio Malheiros, o BH Mais Verde é um programa de referência no Brasil e uma contri-buição de Belo Horizonte para o meio ambiente. “Dentro de alguns anos, a partir do crescimento das mudas, novas árvores serão geradas e trarão benefícios para o meio ambiente, melhorando a qualidade de vida na cidade”, disse.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 24 de julho de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Obra reúne alunos do projeto Querubins - Arte e Educação

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Grupo Maria Cutia é a atração do projeto Brincando no Museu

Teatro Francisco Nunes recebe amanhã espetáculo de dança “Quem Sou Eu?”

Grupo Angu de Caroço se apresenta no projeto Sexta

de Todos os SambasO grupo Angu de Caroço é a atração desta semana no

projeto Sexta de Todos os Sambas e se apresenta às 21h no Soleá Tablao Flamenco (Rua Sergipe, 1.199, Savassi), com in-gressos a R$ 10 (feminino) e R$ 15 (masculino). O repertório inclui músicas de várias épocas e de nomes como Tom Jobim, Jackson do Pandeiro, Seu Jorge e Jorge Ben Jor.

O espetáculo de dança “Quem Sou Eu?”, idealizado por Magda Coutinho, que há 21 anos dirige a frente da Associação Que-rubins, será apresentado amanhã, às 19h, no Teatro Francisco Nunes, que fica no Parque Municipal (Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro), com entrada gratuita. A obra congrega

alunos do projeto “Querubins – Arte e Educação”, que, após o período de formação, receberam direção artística e coreográfica de Jacqueline Gime-nes, ex-bailarina do Grupo Corpo e, nessa edição, uma releitura de Waldir Marques. A trilha sonora autoral é de Podé Nastácia e foi composta exclusi-vamente para o espetáculo.

Peça recria desdobramentos da arte e da cultura provenientes do encontro dos descendentes africanos com representantes de várias etnias que constituem o Brasil

Com reminiscências afri-canas, “Quem Sou Eu?” recria, por meio da dança, as raízes e desdobramentos da arte e da cul-tura provenientes do rico encontro entre os descendentes africanos e representantes das demais etnias que constituem o Brasil.

O programa “Querubins - Arte e Educação” tem o incentivo do Ministério da Cultura e da Fun-dação Municipal de Cultura, entre outros parceiros que têm como objetivo dar continuidade às ações de formação ofertadas às crianças e jovens moradores da Vila Acaba Mundo, comunidade localizada próxima aos bairros Sion, Manga-beiras e Belvedere, em Belo Hori-zonte. Com 21 anos de atuação, a Associação Querubins consegue, atualmente, atender 200 aprendi-zes de 5 a 18 anos. O atendimento é realizado diariamente, em horário complementar à escola formal.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, apresen-ta no domingo, dia 26, às 11h30, no Museu Histórico Abílio Barreto (Avenida Prudente de Morais, 202, bairro Cidade Jardim), a peça “Na Roda - Um espetáculo brincante”, do grupo Maria Cutia. A peça re-úne repertório de canções colhi-das no Vale do Jequitinhonha e no Norte de Minas. Contemplada pe-lo edital Cena Música, a apresenta-ção faz parte da temporada 2015 do Brincando no Museu, projeto que traz sempre uma programa-ção infantil para o museu e tem como proposta consolidar o Abílio Barreto como referência cultural e opção de lazer da cidade. A entra-da é gratuita.

O espetáculo “Na Roda” foi criado em 2006 e desde en-tão integra o repertório do Maria Cutia. Em uma estrutura drama-túrgica fragmentada, misturando as linguagens da ‘palhaçaria’ po-pular, das máscaras expressivas e da música-em-cena, os atores to-

cam, cantam e contam suas histó-rias musicadas em intenso diálogo com o público, sempre em busca da improvisação que mantém viva a ponte entre artista e obra.

“Na Roda” já foi visto por mais de 80 mil pessoas em mais de 40 cidades brasileiras e já fez uma turnê pela África em 2011, pro-movida pelo Ministério das Rela-ções Exteriores. Foi a primeira vez que o Itamaraty produziu uma tur-nê de um grupo de teatro do Brasil por todos os países africanos de lín-gua portuguesa - Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, An-gola e Moçambique. Um dos ob-jetivos do projeto era a difusão da língua portuguesa e da cultura bra-sileira, e o grupo Maria Cutia, que tem como uma das frentes de pes-quisa as tradições brincantes brasi-leiras, foi convidado justamente pe-la “brasilidade” presente no espetá-culo “Na Roda”. A peça foi contem-plada pelos prêmios Myriam Muniz de Teatro 2009 e Artes Cênicas na Rua 2010, ambos da Fundação Na-cional de Arte (Funarte).

Espetáculo “Na Roda”, contemplado pelo edital Cena Música, já foi apresentado em mais de 40 cidades brasileiras e também em países de língua portuguesa na África

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BELO HORIZONTESexta-feira, 24 de julho de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Projeto ainda vai exibir 13 títulos nacionais em centros culturais até outubro

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Show “Do Baião a Piazzolla” mostra na Casa do Baile musical que transita do popular ao erudito

Centro Cultural Venda Nova recebe exibições de filmes promovidas pelo projeto Pipoca

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Muni-cipal de Cultura (FMC), em parceria com a TV Globo Minas e a Glo-bo Filmes, apresenta o projeto Pipoca, que busca levar aos centros culturais da cidade a exibição de filmes nacionais. Amanhã as exibi-ções serão realizadas no Centro Cultural Venda Nova (Rua José Fer-reira Santos, 184, bairro Novo Letícia). Às 15h será exibido “Tainá - A origem” (classificação livre) e, às 18h, o filme “O Homem que Co-piava” (classificação 14 anos). Os convites são gratuitos e podem ser adquiridos uma hora antes do início de cada sessão. Cada pessoa poderá retirar até um par de convites.

O projeto Pipoca tem o objetivo de apresentar nos centros culturais administrados pela FMC sessões de cinema gratuitas com títulos e gêneros cinematográficos variados para todas as idades. Se-rão projetados ainda 13 títulos nacionais a cada dois sábados por mês, até outubro. Saiba mais sobre os filmes abaixo:

• “Tainá – A origem” (Rosane Svartman, 2013) - A floresta amazônica é invadida por piratas da biodiversidade e a jovem índia Maya (Mayara Bentes) acaba tornando-se vitima dos bandidos, dei-xando órfã a bebê Tainá. A criança é abrigada entre as raízes de uma grande árvore e salva pelo velho e solitário pajé Tigê (Gracindo Jr), que passa a cuidar dela e só a devolve para seu povo cinco anos de-pois, quando será escolhido o novo líder defensor da natureza. Por ser menina, Tainá (Wiranú Tembé) é impedida de se apresentar, mas pela herança da mãe, a última das guerreiras, e com o apoio da es-perta menina da cidade Laurinha (Beatriz Noskoski) e do índio nerd Gobi (Igor Ozzy), a indiazinha resolve encarar os malfeitores, des-vendando o mistério de sua própria origem.

• “O Homem que Copiava” (Jorge Furtado, 2003) - André (Lázaro Ramos) é um jovem de 20 anos que trabalha na fotocopia-dora da papelaria Gomide, em Porto Alegre. André mora com a mãe e tem uma vida comum, basicamente saindo de casa para o traba-lho e realizando as mesmas atividades sempre. Em um dia André se apaixona por Sílvia (Leandra Leal), uma vizinha, a qual passa a ob-servar com os binóculos a partir do seu quarto. Decidido a conhe-cê-la melhor, André descobre que ela trabalha em uma loja de rou-pas e, para conseguir uma aproximação, tenta de todas as formas conseguir R$ 38 para comprar um suposto presente para sua mãe.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Funda-ção Municipal de Cultura (FMC), apresenta amanhã, às 18h, na Ca-sa do Baile (Avenida Otacílio Ne-grão de Lima, 751, Pampulha), o show “Do Baião a Piazzolla”, com o grupo musical Matheus Rodri-gues Septeto. No espetáculo, ra-beca, guitarra, vocais, baixo, bate-ria e metais se alternam e combi-nam para construir o som do gru-po. A apresentação tem entrada gratuita.

“Do Baião a Piazzolla”, co-mo o próprio nome indica, tran-sita entre vários estilos: do gêne-ro popular nordestino do título à música erudita, passando por ma-racatu, drum ‘n’ bass, rock ‘n’ roll e tango. O resultado é um resgate da música latino-americana com roupagens renovadas e espaço para o improviso a partir de refe-rências do jazz.

As apresentações levam ao público a pluralidade do som, a li-

berdade criativa e o intercâmbio en-tre o tradicional e o novo. Tudo isso com a participação dos músicos Ma-teus Espinha (bateria), Delson Gui-marães (guitarra e baixo) e Rodri-go Salvador (rabeca), além de um duo de metais composto por Jona-tha Max (trombone) e Leo Barreto (sax) e participações da cantora Isa-dora Rodrigues e do bandoneonista Renato Hanriot.

Matheus Rodrigues, que li-dera a banda, desempenha várias funções: é diretor musical, princi-pal compositor e arranjador e toca diversos instrumentos, como violão, guitarra, baixos elétrico e acústico. Ele assina dez das 13 músicas do re-pertório, sendo duas delas fruto de parcerias, uma com seu pai, Daniel Rodrigues, e uma com sua irmã, a cantora e produtora Isadora Rodri-gues, também compositora da úni-ca faixa original que não é de auto-ria de Matheus. O show se comple-ta com duas releituras do composi-tor argentino Astor Piazzolla.

Outras apresentações

Selecionado pelo edital Descentra Cultura 2014, o Ma-theus Rodrigues Septeto fará uma turnê gratuita pela cidade. Além da apresentação de ama-nhã, o show do primeiro álbum do grupo passará também pelo Centro Cultural Venda Nova (26 de setembro) e pelo Centro Cul-tural Zilah Spósito (23 de outu-bro). O objetivo do edital é pro-piciar o acesso a bens gratuitos em lugares que nem sempre in-tegram a agenda cultural da ca-pital mineira, fazendo com que os moradores dessas regiões possam experimentar novas vi-vências e possibilidades. A am-pliação do alcance da obra do grupo belo-horizontino, que po-de estabelecer trocas com dife-rentes ouvintes ao longo da cir-culação, também está entre as propostas da turnê.

Espetáculo do Matheus Rodrigues Septeto reúne ritmos como maracatu, rock ‘n’ roll e tango

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Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

2ª jul/15 474,99 (3) 0,53 6,62 8,63 464,28 (3) 0,35 6,41 7,77

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(2ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,85

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 25,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,80

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,49

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,21

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,44

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,90

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,36

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,82

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,90

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,14

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,24

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,38

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Junho de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,26 0,02

Arroz 3,00 kg 7,57 0,03

Banana caturra 12,00 kg 23,64 -0,73

Batata inglesa 6,00 kg 21,18 0,47

Café moído 0,60 kg 8,50 0,06

Chã de dentro 6,00 kg 122,88 2,02

Farinha de trigo 1,50 kg 4,30 -0,07

Feijão carioquinha 4,50 kg 19,98 -0,11

Leite pasteurizado 7,50 l 20,32 0,54

Manteiga 750,00 g 16,16 0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,00 -0,02

Pão francês 6,00 kg 64,26 1,31

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 37,44 -5,25

Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 517,14(21)

1109,09(11)

891,09(46)

1538,24(85)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 786,92(288)

1071,68(331)

1234,32(352)

2002,66(109)

3 Quartos e 1 banheiro 942,52(100)

1159,67(91)

1387,30(63)

1825,68(37)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1336,46(178)

1447,36(322)

1686,38(477)

2366,44(233)

4 Quartos e até 2 banheiros 2008,33(6)

1550,00(8)

2234,88(43)

2786,61(59)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1825,00(4)

2296,00(25)

2716,77(65)

4519,85(131)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 530,48(21)

660,48(21)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 662,50(16)

800,00(7)

-(2)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(3)

725,00(10)

- -(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 856,67(60)

1070,57(35)

1444,74(19)

2412,50(4)

3 Quartos e 1 banheiro 1156,25(32)

1708,33(12)

1628,57(7)

-(2)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1521,43(35)

2231,81(36)

3321,67(30)

6471,43(7)

4 Quartos e até 2 banheiros 1938,46(13)

2140,00(5)

-(2)

-(3)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3800,00(20)

4830,00(15)

4513,87(31)

9370,89(45)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - junho de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 3,12 4,10 3,52

Aquisição de veículos (1) 1,47 2,35 1,89

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,48

Automóveis Usados multimarcas 1,59 2,58 2,06

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,29 10,11 5,81

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,26 16,57 13,70

Cheque especial (1) (2) 9,31 15,82 11,90

Comércio Eletrônico 1,49 2,29 1,75

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,24 2,18 1,61

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,24 1,17 0,90

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,99 2,61

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,23 2,85 2,52

Crédito pessoal consignado público (1) 1,76 2,56 1,95

Crédito pessoal não consignado (1) 3,63 6,28 4,82

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,97 1,16 1,07

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,32 3,74 3,01

Capital de Giro (1) 1,39 3,31 2,40

Conta Garantida (1) 2,01 4,66 2,97

Desconto de Duplicatas (1) 1,23 3,16 2,50

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,80

Fundos de Curto Prazo 0,57 0,98 0,81

Fundos de Longo Prazo 0,85 0,98 0,93

Poupança (1) 0,68

Taxa SELIC (1) 1,08

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Junho de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

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BELO HORIZONTESexta-feira, 24 de julho de 2015 Diário Oficial do Município 35

Poder Executivo

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Campanha reúne panfletos educativos e exposição de fotografias

Extensa área verde da esplanada do parque favorece a prática de empinar pipas

Parque Ecológico promove campanha de combate ao cerol e diversas atrações no final de semana

PBH entrega obra do Orçamento Participativo na Vila Santa Rosa

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Com-panhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Hori-zonte (Urbel), da Regional Pampulha e da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, entregou na última semana as obras de implantação da rotatória em forma de martelo e de urbanização e revitalização da Rua Viana do Castelo, na Vila Santa Rosa. O empre-endimento foi conquistado pela comunidade da região da Pampulha, por meio do Orçamento Participativo, e contou com investimento de cerca de R$ 370 mil.

As intervenções, coor-denadas pela Urbel, inclu-íram drenagem, pavimen-tação, construção de novas calçadas e contenção de resi-dências em situação de risco. Com a conclusão da obra, a rua, que é bastante estreita em toda sua extensão, passa a contar com um espaço de manobra para veículos, fa-cilitando, principalmente, o trabalho dos profissionais de limpeza, que poderão chegar com o caminhão de lixo até o final da via.

Ronaldo Policarpo, morador da Vila Santa Rosa há 17 anos, aprovou a conclusão do empre-endimento, que, segundo ele, vai beneficiar cerca de 2 mil mora-dores. “A obra ficou muito boa. Ganhamos não só um espaço para manobra de veículos, mas também um local para realizar eventos da comunidade”, comemorou. O secretário municipal adjunto de Gestão Compartilhada, Gelson Leite, reforçou a importância da participação da comunidade no Orçamento Participativo. “O resultado da participação efetiva da população no OP é este que estamos vendo. Uma obra conclu-

ída e entregue, que atende a demanda da comunidade e beneficia centenas de mora-dores”, ressaltou.

A solenidade de entrega da obra também contou com as participações do secretário regional adjunto Pampulha, André Teixeira Gontijo, da analista técnica da Urbel, Ber-nadete Cássia Muniz, que foi responsável pela fiscalização da obra, da gerente regional do Orçamento Participativo na Pampulha, Miriam Lobo, além de outros servidores da PBH e lideranças comunitárias da região.

Moradores ganham espaço para manobra de veículos e local para realizar eventos

Com a chegada das férias de julho, uma tradicional brinca-deira colore o céu de alguns pon-tos da cidade. Quem já brincou de empinar pipa, sabe que nes-ta época do ano os ventos favore-cem a divertida atividade. No Par-que Ecológico da Pampulha (Ave-nida Otacílio Negrão de Lima, 7.111), a brincadeira é estimula-

da a ser praticada na extensa área verde da esplanada por grupos de amigos e em família. No entanto, junto com as pipas, uma questão importante vem à tona: o perigo do uso do cerol nas linhas.

Neste último domingo de julho, dia 26, o tema será aborda-do no parque de maneira mais in-cisiva por meio da campanha Di-

Proibido por leiVocê sabia que o uso do cerol é proibido, de acordo com

lei estadual 14.349/02, e os responsáveis por menores que se envolverem em acidentes relacionados com o uso do cerol são responsabilizados? Para saber mais sobre a lei, acesse o link goo.gl/kbRok9

Dicas para evitar acidentes com pipas:• Não solte pipas em dias de chuva, principalmente se houver relâmpagos.• Evite brincar perto de antenas, fios telefônicos ou cabos elétri-cos. Procure locais abertos como praças e parques.• Tente soltar pipa sem rabiola, como as arraias. Na maioria dos casos, a pipa prende no fio por causa da rabiola.• Não empine pipa em cima de lajes e telhados.• Jamais utilize linha metálica, como fio de cobre de bobinas ou cerol (mistura de cola com caco de vidro). Também não faça pi-pas com papel laminado. O risco de choque elétrico é grande.• Cuidado com ruas e lugares movimentados, principalmente quando andar para trás. Pode ter algum buraco ou pista.• Atenção especial com os motociclistas e ciclistas — a linha po-de ser perigosa para eles. Fique atento para que a linha não en-tre na frente deles.• Se a pipa enroscar em fios, não tente tirá-la. É melhor fazer outra. Nunca use canos, vergalhões ou bambus. Ao correr atrás das pipas, muito cuidado com o trânsito.

(Fonte: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais)

ga não ao Cerol, que é promovida desde 2013 pela Fundação Zoo--Botânica de BH. A campanha re-úne faixas e panfletos educativos e exposição de fotografias. Além disso, os visitantes são orientados a não utilizar linhas com cerol ou outros materiais cortantes.

Com o aumento do núme-ro de adeptos à brincadeira nes-

se período de férias escolares, au-mentam também os casos de apre-ensões de linhas com a substância cortante e perigosa que, em conta-to com a pele, pode provocar feri-mentos profundos e muitas vezes letais, principalmente quando atin-ge a região do pescoço. De acor-do com Gisele Mafra, gerente do Parque Ecológico da Pampulha, para inibir o uso do cerol, a fisca-lização nas portarias foi reforçada. “Distribuímos material informativo e montamos uma exposição com linhas apreendidas e imagens de alguns danos causados pelo cerol.

Queremos que todos os visitantes se divirtam no parque e, para isso, precisamos da colaboração de ca-da um, orientando seus filhos, alu-nos e amigos e reforçando que uti-lizar cerol é crime e muito perigo-so”, disse.

Além da proibição do uso do cerol, quem quiser brincar de soltar pipas dentro do parque de-ve utilizar as feitas de papel, como as de seda, para evitar que fiquem agarradas nas árvores, sujando o local. “As pipas de papel, quando agarram nas árvores, rapidamente se desfazem”, explica Gisele.

Samba e slacklineA campanha contra o cerol não é a única atração do Par-

que Ecológico da Pampulha no final de semana. Amanhã, das 8h30 às 16h30, os interessados em esportes radicais podem acompanhar o Campeonato Mineiro de Slackline, que será rea-lizado no Slackparque, novo espaço reservado para a prática do esporte no parque. A estrutura foi montada na Colina e possibi-lita a fixação de dez fitas simultaneamente, atendendo assim a grande demanda dos praticantes da modalidade.

No domingo, a partir das 9h, haverá oficina de criação e modelagem de personagens com massinha, oferecida pela Saga, escola de game, arte digital e animação. A atividade será realiza-da na área da lanchonete, das 9h às 11h30 e das 13h30 às 16h.

Também no domingo, dia 26, a diversão fica por conta de Mandruvá que, por meio do projeto Brincando de Fazer Samba de Verdade, apresenta o grupo Meninos do Samba, das 14h às 16h, no coreto do parque. O grupo vai apresentar uma mistu-ra de samba de raiz, partido alto, sambalanço e samba-enredo.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 24 de julho de 2015Diário Oficial do Município36

Poder Executivo

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Vagas estão distribuídas em oficinas de sensibilização, iniciação, aprofundamento e especialização

Escola Livre de Artes abre inscrições para 2 mil vagas gratuitas

Feira no bairro Santa Efigênia expõe variadas espécies de flores e plantas naturais

A Fundação Municipal de Cultura abriu as inscrições para as oficinas gratuitas da Escola Livre de Artes – Arena da Cultura. Neste segundo semestre, são oferecidas cerca de 2 mil vagas para as áreas de Artes Visuais, Circo, Dança, Design Popular, Música, Teatro e Patrimônio Cultural, distribuídas por todas as regiões de Belo Hori-zonte. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 7 de agosto, virtualmente, no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br, ou pre-sencialmente nos centros culturais da Prefeitura, nos núcleos do BH Cidadania e também no Núcleo de Formação e Criação Artística e Cultural (Nufac). O endereço e telefone destes locais podem ser consultados no site de inscrições.

As vagas estão distribuídas em duas categorias: oficinas de Sensi-bilização (curta duração) e oficinas

de Iniciação, Aprofundamento e Especialização (longa duração). Os candidatos que desejam participar das oficinas de Sensibilização, em todas as linguagens, devem ter idade mínima de acordo com a ementa da oficina, o que pode variar entre 6 anos e 14 anos, além de comprovar residência em Belo Horizonte. As oficinas têm duração de 36 horas. Já as oficinas de Iniciação Artística têm duração de seis meses e integram o processo de formação proposto pelo projeto, com duração de até quatro anos. Elas abrangem cursos em diversas linguagens artísticas. Para participar, é preciso comprovar residência em Belo Horizonte, ter idade mínima de 14 anos e ser alfabetizado. Para as duas categorias, os interessados menores de 16 anos devem ser inscritos, presencialmente, pelos pais ou responsáveis.

Acesso democrático à formação artísticaA Escola Livre de Artes (ELA) tem como missão garantir a democratização do acesso da população de

Belo Horizonte à formação artística e cultural, permanente e continuada, e a garantia da experimentação e criação artística e cultural, tendo como premissa a participação da sociedade civil na sua formulação. A ELA, criada em 2014, consolida o programa Arena da Cultura, existente há 17 anos.

As oficinas de longa duração, nas sete linguagens artísticas, estão organizadas em ciclos formativos: iniciação, aprofundamento e especialização, realizados em módulos que variam de um a quatro semestres, ao longo de até quatro anos.

A ELA conta com uma equipe de coordenadores responsáveis por propor, acompanhar e avaliar os trabalhos desenvolvidos. Dispõe, ainda, de uma equipe pedagógica formada por profissionais que dinamizam os processos formativos, conceituais e metodológicos, além da permanente reflexão em cada uma das linhas de atuação do projeto.

Para quem gosta de contem-plar belezas da flora, a Feira de Flo-res e Plantas Naturais, realizada na Rua Carandaí, entre a Avenida Bra-sil e a Rua Ceará, no bairro Santa Efigênia, é uma atração. Todas as sextas-feiras, das 8h às 18h, cerca de 40 feirantes expõem e comer-cializam mais de 60 espécies de di-ferentes tipos. A cada edição, apro-ximadamente 5 mil pessoas passam pelo local para conferir os artigos para decoração e jardinagem.

Administrada pela Gerência de Centros de Comércio Popular e de Feiras Permanentes da Regio-nal Centro-Sul, a atração já existe

sa e zamioculca, entre outras op-ções. Há, ainda, flores como an-túrios, azaleias, begônias, bromé-lias, crisântemos, margaridas, or-quídeas, rosas, violetas e diversas outras que são mais usadas para

arranjos e decoração, além de ser uma opção para presentear. Sem contar os itens para jardinagem, que atraem quem gosta também de cultivar e cuidar de suas plan-tinhas.

Cerca de 40 feirantes expõem e comercializam mais de 60 espécies de diferentes tipos

há mais de três décadas e desper-ta a atenção de quem passa pe-lo quarteirão. É um festival de co-res, perfumes e formas. Para pai-sagismo, o público tem à disposi-ção bambu mossô, pacová, seris-

“O espaço chega a ser pe-queno para tanta variedade e bele-za. Venho sempre que posso para comprar mudas para a minha hor-ta”, comentou a dona de casa Rita Soares, de 55 anos. Há quem diga que as flores proporcionam até efei-tos terapêuticos. “Quase toda sexta--feira eu compro flores para levar ao sítio. O contato com as plantas é tu-do de bom, é como uma terapia”, ressaltou Maria de Lourdes Froes, de 77 anos.

TrabalhoO expositor Daniel

dos Anjos, de 45 anos, atua na comercialização de dis-tintas espécies de flores na-turais. “Todas as sextas as vendas variam muito, mas as que mais saem são vio-letas e orquídeas”, disse. Quem também leva seus produtos é o feirante japo-nês Junzo Ito, de 66 anos. “Exponho um pouco de ca-da coisa, entre mudas para hortas e flores para enfeitar e deixar os ambientes mais harmoniosos”, comentou. A vendedora Neusilia Take-naka, de 70 anos, revela o entusiasmo em participar da feira, seu local de traba-lho e única fonte de renda. “As flores sempre me trans-mitiram boas energias. Para trabalhar aqui, tem que ter sempre o sorriso no rosto”, disse.

HistóriaA feira surgiu em

1984, no adro da Igre-ja da Boa Viagem e, pos-teriormente, foi transfe-rida para a Praça da Li-berdade. Com a publi-cação do decreto 6.762, de 1991, a feira foi transferida para a Ave-nida Bernardo Montei-ro, entre a Avenida Bra-sil e a Rua Padre Rolim. Atualmente, funciona, em caráter temporário, na Rua Carandaí.

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