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Ano XX N. 4.602 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 22/7/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Suziane Fonseca Comissão de Aproveitamento de Resíduos Sólidos da Fundação Zoo-Botânica promove boas práticas ambientais de preservação do meio ambiente Utilização de resíduos orgânicos como cobertura em bosques e áreas ajardinadas e na fabricação de adubo estão entre as ações realizadas Desde que foi constituída, em fevereiro deste ano, a Comissão de Aproveitamento de Resíduos Sólidos da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (avenida Otací- lio Negrão de Lima, 8.000, Pampu- lha) tem possibilitado a adoção de boas práticas para a preservação do meio ambiente. Entre as atividades reali- zadas nos últimos meses estão o aproveitamento de resíduos orgânicos como cobertura morta em bosques e áreas ajardinadas do Jardim Zoológico, por meio da trituração de galhos e gravetos acumulados durante a poda e a supressão de árvores, e o aprovei- tamento de resíduos de varrição e da rastelagem. Resíduos do biotério (local onde são criadas e/ou mantidas presas para alimentar animais do Zoológico) e da cozinha da seção de Nutrição do Jardim Zo- Coleta seletiva A intenção é que nos próximos meses sejam implementadas ações de controle da produção de lixo inorgânico, especialmente por meio da redução do consumo de copos descartáveis e da intensificação da coleta seletiva em contêineres apropriados. Além dos recipientes para os visi- tantes, a ideia é colocar nos vários departamentos cestos coletores que possam receber os materiais para reciclagem. Atualmente, o papel de escritório tem sido reaproveitado, utilizando também o verso para confecção de blocos e pequenos retalhos para ras- cunho. São separados os resíduos orgânicos e os materiais não recicláveis (resíduos), que são levados para aterro sanitário. Outra atividade importante é o recolhimento e a destinação de jornais para reciclagem. Além disso, a aquisição, por meio de medida compensatória, de 19 contenedores de 660 litros deverão facilitar o acondicionamento do lixo produzido pelo público em geral. ológico também são aproveitados. Além disso, resíduos orgânicos são utilizados na produção de compostagem, um tipo de adubo de melhor qualidade utilizado na horta da Fazenda Educativa, nos jardins e outros locais da Funda- ção Zoo-Botânica, incluindo fezes de animais, restos de capim e de alimentos. De acordo com o presidente da Fundação Zoo-Botânica, Jorge Espeschit, essas ações fazem parte de um planejamento mais amplo para aproveitamento dos resídu- os sólidos e se reflete no modo como a instituição expressa sua missão e valores. “Como estamos constantemente trabalhando a educação ambiental com nossos visitantes. O intuito é possibilitar que essas medidas comecem a ter raízes profundas entre os próprios funcionários que aqui trabalham”, declarou. Curiosidades • Diariamente são reaproveitados 18 quilos de resíduos orgânicos (cascas, talos de verduras, partes de legumes, etc.) produzidos na cozinha da Seção de Nutrição. • No biotério diariamente são produzidos cerca de 10 quilos de substrato orgânico para a produção de compostagem. • O volume de terra rica em resíduos orgânicos (produto do acúmulo de antigas podas em áreas verdes) retirada dos fundos do Departamento de Administração e Finanças no mês de junho e reaproveitado corresponde a cerca de 100 caminhões de 5 m³. • O volume de cavacos aproveitados (produto da trituração de poda vegetal, que inclui galhos, pedaços de tronco, folhas e bambus) corresponde a aproximadamente 20 caminhões de 5 m³. Atividades recentes incluem o aproveitamento de resíduos orgânicos por meio da trituração de galhos e gravetos Meta é implantar ações de controle de produção de lixo inorgânico nos próximos meses

DOM - 22/07/2014

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.602 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 22/7/2014Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTEFo

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Fon

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Comissão de Aproveitamento de Resíduos Sólidos da Fundação Zoo-Botânica promove boas práticas

ambientais de preservação do meio ambienteUtilização de resíduos orgânicos como cobertura em bosques e áreas ajardinadas e na fabricação de adubo estão entre as ações realizadas

Desde que foi constituída, em fevereiro deste ano, a Comissão de Aproveitamento de Resíduos Sólidos da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (avenida Otací-lio Negrão de Lima, 8.000, Pampu-lha) tem possibilitado a adoção de boas práticas para a preservação do meio ambiente.

Entre as atividades reali-zadas nos últimos meses estão o aproveitamento de resíduos orgânicos como cobertura morta em bosques e áreas ajardinadas do Jardim Zoológico, por meio da trituração de galhos e gravetos acumulados durante a poda e a supressão de árvores, e o aprovei-tamento de resíduos de varrição e da rastelagem.

Resíduos do biotério (local onde são criadas e/ou mantidas presas para alimentar animais do Zoológico) e da cozinha da seção de Nutrição do Jardim Zo-

Coleta seletiva A intenção é que nos próximos meses sejam implementadas ações

de controle da produção de lixo inorgânico, especialmente por meio da redução do consumo de copos descartáveis e da intensificação da coleta seletiva em contêineres apropriados. Além dos recipientes para os visi-tantes, a ideia é colocar nos vários departamentos cestos coletores que possam receber os materiais para reciclagem.

Atualmente, o papel de escritório tem sido reaproveitado, utilizando também o verso para confecção de blocos e pequenos retalhos para ras-cunho. São separados os resíduos orgânicos e os materiais não recicláveis (resíduos), que são levados para aterro sanitário. Outra atividade importante é o recolhimento e a destinação de jornais para reciclagem. Além disso, a aquisição, por meio de medida compensatória, de 19 contenedores de 660 litros deverão facilitar o acondicionamento do lixo produzido pelo público em geral.

ológico também são aproveitados. Além disso, resíduos orgânicos são utilizados na produção de compostagem, um tipo de adubo de melhor qualidade utilizado na horta da Fazenda Educativa, nos jardins e outros locais da Funda-ção Zoo-Botânica, incluindo fezes de animais, restos de capim e de alimentos.

De acordo com o presidente da Fundação Zoo-Botânica, Jorge Espeschit, essas ações fazem parte de um planejamento mais amplo para aproveitamento dos resídu-os sólidos e se reflete no modo como a instituição expressa sua missão e valores. “Como estamos constantemente trabalhando a educação ambiental com nossos visitantes. O intuito é possibilitar que essas medidas comecem a ter raízes profundas entre os próprios funcionários que aqui trabalham”, declarou.

Curiosidades• Diariamente são reaproveitados 18 quilos de resíduos

orgânicos (cascas, talos de verduras, partes de legumes, etc.) produzidos na cozinha da Seção de Nutrição.

• No biotério diariamente são produzidos cerca de 10 quilos de substrato orgânico para a produção de compostagem.

• O volume de terra rica em resíduos orgânicos (produto do acúmulo de antigas podas em áreas verdes) retirada dos fundos do Departamento de Administração e Finanças no mês de junho e reaproveitado corresponde a cerca de 100 caminhões de 5 m³.

• O volume de cavacos aproveitados (produto da trituração de poda vegetal, que inclui galhos, pedaços de tronco, folhas e bambus) corresponde a aproximadamente 20 caminhões de 5 m³.

Atividades recentes incluem o aproveitamento de resíduos orgânicos por meio da trituração de galhos e gravetos

Meta é implantar ações de controle de produção de lixo inorgânico nos próximos meses

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BELO HORIZONTETerça-feira, 22 de julho de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Oficina gratuita ensina confecção, percussão e ritmos dos tambores mineiros

Começa a seleção das propostas artísticas inscritas na Virada Cultural

Primeira edição da Virada Cultural foi realizada no ano passado em vários espaços da cidade

As inscrições para os artistas interessados em par-ticipar da Virada Cultural de Belo Horizonte estão encer-radas. Foram 1.280 inscrições em diversas áreas, como Mú-sica, Teatro, Dança, Circo, Li-teratura, Artes Visuais, Inter-venções Urbanas, Cultura Po-pular e Artes Integradas, entre outras. Agora, a Virada entra em uma nova etapa: a sele-ção das propostas inscritas. A lista com os pré-selecionados será divulgada no final deste mês.

A comissão de seleção é formada por especialistas de diferentes áreas com extensa atuação no mercado cultural. É composta por oito mem-bros da sociedade civil e oito do poder público, garantindo a isonomia e o caráter demo-crático do processo. Os mem-

bros da comissão são responsáveis pela avaliação das propostas a partir de critérios definidos no re-gulamento da Virada Cultural, co-mo qualidade artística do traba-lho, originalidade, viabilidade téc-nica, adequação da proposta e re-levância no contexto da produção artística de Belo Horizonte.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), ofe-rece domingo no Centro Cultural Pampulha a oficina Tamborada de Minas. Na atividade, cada participante constrói a sua própria caixa de folia, utilizando materiais, ferramentas e equipamentos de segurança, aprendendo também os principais ritmos mineiros. As inscrições podem ser feitas dire-tamente no Centro Cultural Pam-pulha (rua Expedicionário Paulo de Souza, 185, bairro Urca) ou pelo telefone 3277-9292. A aula acontece das 9h às 13h. A oficina é gratuita e nos próximos meses percorre mais sete centros culturais da cidade.

Nos encontros, os alunos aprenderão a construir um tipo de tambor tradicional do Conga-

do Mineiro e da Folia de Reis, a chamada caixa de folia, além de aprender um pouco sobre a cultura afro-mineira. Os instrumentos são leves, possuem afinação de corda e são confeccionados em madeira e pele de cabra.

O Tamborada de Minas é um projeto que consiste no resgate musical de manifestações culturais de matrizes africanas em Minas Gerais e foi criado por André Ta-ques, Evandro Fontoura e Bruno Abrahão. As oficinas têm a função de preservar e valorizar a identi-dade de comunidades mineiras, produzir conhecimento, resgatar as tradições musicais e fortalecer seus instrumentos de resistência. André Torres, ministrante da ofi-cina, acredita que ela é generosa por oferecer os melhores materiais e disponibilizar informações sobre essa arte. “Ensinamos todos os processos, medidas e técnicas desenvolvidas ao longo de anos de atuação em projetos artísticos e educacionais, no Brasil e no Exterior, a qualquer pessoa. Não formamos concorrentes e, sim, multiplicadores” ressalta André.

Sobre o professorAndré Taques iniciou o seu trabalho de pesquisas e cons-

trução de instrumentos musicais com a Oficina Instrumental do Uakti e a Lutheria Indiana, onde, paralelamente, começou a mi-nistrar oficinas de construção e musicalização em vários projetos sociais. Com o desenvolvimento das pesquisas, André conheceu Maurício Tizumba e o Tambor Mineiro, no ano de 2000, e, sob sua coordenação, ministrou vários cursos do Tambor Mineiro no Brasil e também no exterior.

A comissão de seleção pontua e define o ranking das propostas, que então é utili-zado para orientar a composi-ção da programação, buscan-do a diversidade de estilos, a abrangência de linguagens culturais e artísticas, bem co-mo as adequações técnicas.

Na atividade, alunos irão aprender a construir tambores típicos do Congado Mineiro e da Folia de Reis

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BELO HORIZONTETerça-feira, 22 de julho de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Redução do uso de material de consumo é tema de encontro na Regional Pampulha

Regional Centro-Sul recebe a 4ª palestra do ciclo RH em Debate

Conscientizar os funcioná-rios da Regional Pampulha sobre a importância da redução do uso de material de consumo foi o te-ma de um encontro realizado na última semana em seu auditório (avenida Antônio Carlos, 7.596, bairro São Luís). O encontro foi coordenado pela Gerência Admi-nistrativa Financeira e teve a pre-sença de 30 representantes das várias gerências e equipamentos que compõem a Regional Pam-pulha.

Gerente regional Adminis-trativa Financeira, Amália Ferrei-ra da Silva apresentou a equipe que atua no atendimento das so-licitações de compras e no forne-cimento de material de uso co-mum para os diversos setores. Fo-ram apresentados dados compa-rativos dos anos de 2012 e 2013 referentes ao consumo de mate-riais como papel, caneta e papel toalha, entre outros. Os presen-tes receberam ainda orientações sobre o fluxo de compras de ma-teriais, sobre o Sistema Integrado de Estoque (SIEST) adotado pe-la Prefeitura de Belo Horizonte e dicas para otimizar seu uso. Pa-ra Amália, a reunião teve resulta-dos positivos. “Queremos conhe-cer e nos aproximar das pessoas com quem trabalhamos, além de

permitir que nossos colegas en-tendam o processo do qual fa-zem parte”, disse.

Gerente regional de Admi-nistração e Finanças, Fátima de Al-meida S. Freitas falou sobre a po-lítica orçamentária do município. “Nosso foco hoje é o controle de gastos visando à redução do con-sumo. É importante conhecer a re-alidade e as necessidades de cada setor para saber quanto isso custa para a Prefeitura”, explicou.

Assistente administrativa na Gerência de Manutenção, Schirley Alvarenga achou que a reunião foi muito proveitosa. “Gostei da inicia-tiva. Tive a oportunidade de esclare-cer dúvidas e dar sugestões para me-lhorar o aproveitamento do material que utilizamos diariamente. É im-portante conscientizar as pessoas pa-ra evitar o desperdício. Foi também uma oportunidade de integração, pois muitas vezes ficamos distantes geograficamente de nossos colegas e acabamos não conhecendo as pes-soas que nos atendem”, comentou.

A quarta palestra do ciclo RH em Debate foi realizada no final de junho no auditório da Regional Centro-Sul (rua dos Tupis, 149, Centro, 9° andar), com o tema “Liderança pelo exemplo”. O pa-lestrante convidado foi o biólogo, estudioso em filosofia, escritor e pesquisador do comportamento humano, Júlio Machado. Partici-param da atividade servidores das administrações direta e indireta da Prefeitura de Belo Horizonte.

O RH em Debate é uma oportunidade para que os servido-res conversem a respeito de temas recorrentes da área de Recursos Humanos e se atualizem sobre novas tendências e desafios do setor. Tem como público-alvo os gerentes e profissionais da área que atuam nos órgãos e entidades

da Prefeitura de Belo Horizonte, além de gestores da Escola Virtual de Governo (EVG).

Durante a palestra foram discutidos temas como postura no trabalho, melhoria no dia a dia, como ser um bom líder, a impor-tância de um trabalho em equipe e a satisfação dos funcionários. O pesquisador disse que o intuito da palestra era conscientizar as pessoas sobre a importância da prática do bom exemplo pelos gestores.

De acordo com Júlio, o bom gestor é aquele que exerce uma autêntica autoridade sobre seus liderados. “O líder não se impõe. O seu comando é natural, pois o seu exemplo arrasta as pessoas que com ele trabalham, sentindo--se promovidas e motivadas”, explicou.

Gerente de Avaliação de Desempenho, Dayse Oliveira disse que a palestra foi excelente. “Gos-tei muito do conteúdo discutido. Vou colocar em prática no meu dia a dia e, consequentemente, espero obter um melhor desenvolvimen-to”, contou. Para a gestora da EVG, Ruth Mendes, a palestra cumpriu o papel de sensibilizar os gerentes em relação à necessidade de en-volvimento total das lideranças nas ações e projetos em andamento.

Para participar do RH em Debate os servidores devem se inscrever no site da PBH (www.pbh.gov.br), na Sala do Servidor. Serão contemplados os primeiros inscritos, conforme a capacidade de cada auditório. O ciclo RH em Debate é uma promoção da Secre-taria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação (SMPL), por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos (Smarh) e da Escola Virtual de Governo.

Dados comparativos referentes ao consumo de diversos materiais foram apresentados durante a reunião

Prêmio Inovar BHNa ocasião, a gerente de De-

senvolvimento de Recursos Huma-nos, Marisa Corgosinho, aproveitou para convidar os servidores para participar do 2º Prêmio Inovar BH, que está com as inscrições abertas até 8 de agosto. O concurso incen-tiva os servidores municipais e es-

tagiários a colocarem suas ideias no papel. O objetivo é atrair projetos que aprimorem os serviços públicos municipais. Os vencedores rece-berão prêmios de até R$ 5 mil. As inscrições gratuitas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Gerência de Atendimento ao Servidor (avenida Afonso Pena, 550, 2º andar, Centro).

Temas como postura no trabalho e como ser um bom líder foram debatidos na palestra

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BELO HORIZONTETerça-feira, 22 de julho de 2014Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/14 420,06 0,24 1,89 5,86 415,12 0,36 1,08 4,11

mar/14 422,79 0,65 2,56 6,02 418,39 0,79 1,88 4,31

abr/14 426,68 0,92 3,50 6,47 422,12 0,89 2,79 4,67

mai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

2ª jul/14 437,24 (3) 0,17 4,90 6,74 430,80 (3) 0,04 4,35 5,60

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,70

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,03

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 54,00 38,46 46,29

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Junho de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jan/14 419,05 1117,46 532,22 1,65 6,78 -1,74 1,65 6,78 -1,74 5,40 6,78 -2,29

fev/14 420,06 1117,46 537,15 0,24 0,00 0,93 1,89 6,78 -0,83 5,86 6,78 -2,40

mar/14 422,79 1117,46 581,80 0,65 0,00 8,31 2,56 6,78 7,41 6,02 6,78 3,23

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,35 -0,01

Arroz 3,00 kg 7,35 0,02

Banana caturra 12,00 kg 28,60 -0,59

Batata inglesa 6,00 kg 16,97 -0,58

Café moído 0,60 kg 8,31 -0,03

Chã de dentro 6,00 kg 110,46 -0,89

Farinha de trigo 1,50 kg 4,54 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 16,32 -0,47

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,35 0,01

Manteiga 750,00 gr 17,07 -0,04

Óleo de soja 1,00 un 3,07 -0,02

Pão francês 6,00 kg 53,97 -0,08

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,90 -4,69

Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/14 469,38 0,23 0,23 5,19 661,55 0,76 0,76 7,94

fev/14 472,10 0,58 0,81 5,48 665,32 0,57 1,33 7,70

mar/14 474,84 0,58 1,40 5,49 669,71 0,66 2,00 7,38

abr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 547,78(18)

1060,00(10)

803,00(60)

1325,40(50)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 740,07(152)

1027,50(153)

1186,44(290)

2045,07(203)

3 Quartos e 1 banheiro 905,67(51)

1041,63(30)

1301,98(49)

1640,48(21)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1268,78(98)

1415,02(177)

1682,92(364)

2484,07(524)

4 Quartos e até 2 banheiros -(2)

-(1)

2388,10(21)

3273,33(30)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

2087,50(8)

2613,82(49)

4621,17(298)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 472,57(35)

617,88(33)

740,00(5)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 621,04(24)

738,89(9)

-(3)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 618,75(8)

-(3)

- -(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 840,00(63)

995,48(31)

1240,91(11)

2650,00(4)

3 Quartos e 1 banheiro 1065,93(27)

1486,36(11)

1670,00(5)

-

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1421,35(37)

1838,18(17)

2986,54(26)

6449,29(14)

4 Quartos e até 2 banheiros - 1780,00(5)

- -(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3042,86(7)

3980,00(5)

5633,33(12)

9169,57(23)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Junho de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/14 121,76 162,09 119,03 1,06 1,90 0,43 1,06 1,90 0,43 -7,50 -15,78 6,09

fev/14 117,25 156,21 114,56 -3,70 -3,63 -3,75 -2,68 -1,79 -3,34 -8,20 -17,16 5,80

mar/14 117,67 155,39 115,78 0,36 -0,53 1,06 -2,34 -2,31 -2,31 -7,67 -14,69 -1,40

abr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 10,00 233,33 5,90

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,02 104,04 1,54

Prefixada (multimarcas) 1,34 2,88 114,93 1,97

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,39 2,17 56,12 1,77

Prefixada (multimarcas) 1,55 3,04 96,13 2,03

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 5,97 10,76 80,23 9,03

Combustíveis 5,69 9,32 63,80 7,28

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,05 3,07 6.040,00 1,57

Imóveis na Planta 0,20 2,72 1.260,00 1,53

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,85 260,76 1,75

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,21 5,58 152,49 3,42

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,58 2,26 43,04 1,75

Eletroeletrônicos 1,99 4,60 131,16 3,03

Mobiliário 2,14 7,30 241,12 3,66

Financeiras Independentes 10,33 17,61 70,47 12,97

Turismo

Nacional 0,94 1,32 40,43 1,17

Internacional 0,94 1,32 40,43 1,16

Vestuário e Calçados 1,54 6,90 348,05 3,83

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,05 2,92 178,10 2,23

Capital de Giro (8) 1,55 2,56 65,16 2,07

Conta Garantida (8) 2,22 4,24 90,99 2,71

Captação

CDB 30 dias (4) 0,78

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,74

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,39 0,74 89,74 0,62

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,63 0,75 19,05 0,68

Poupança (5) 0,55

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Junho de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTETerça-feira, 22 de julho de 2014 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

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Regional Venda Nova forma terceira turma de agentes do Pair

Prefeitura altera sistema viário em torno do Hospital

Metropolitano

Projeto do Orçamento Participativo é apresentado aos moradores do bairro Tupi B

Foram capacitados trabalhadores dos serviços regionais de Saúde, Educação e Assistência Social

Projeto inclui urbanização de diversas ruas do bairro

A Regional Venda Nova, por meio da Comissão Operativa Local do Pair (Col/Pair), promoveu na úl-tima semana a cerimônia de forma-tura dos agentes multiplicadores do Pair (Programa de Ações Integradas e Referenciais de Combate à Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro). A formação

Serviço especializado

O último encontro da turma contou com a palestra da dou-tora Eliara Thomaz Froes, psicóloga da equipe de Violência Sexual contra Mulheres do Hospital Odilon Behrens (HOB), que falou sobre os procedimentos do hospital no atendimento às vítimas de abuso sexual. O HOB oferece atendimento de urgência e o ambulatório funciona todas as quintas pela manhã, quando presta atendimento e acompanhamento multiprofissional à vítima e sua família. O aten-dimento a Vítima de Violência Sexual (VVS) e sua família é feito por uma equipe multiprofissional composta por ginecologista, psicólogo e assistente social.

A assistente social Sabrina Alves Raddatz, também da equipe do HOB, explicou que o papel da equipe não é a de investigação. “Duvidar do que aconteceu não é o nosso papel. Precisamos dar credibilidade à palavra da vítima e trabalhar a verdade trazida por ela”, explicou. De acordo com o balanço apresentado pelas profissionais, a cada semana são cerca de 15 novos casos, a maioria mulheres vítimas de estupro.

“As oficinas são muito importantes e ajudam todos a ter uma melhor compreensão sobre o papel de cada um na rede de proteção”, disse a analista de Políticas Públicas, Dalila Galdino. “O curso agregou conhecimentos que são fundamentais para a minha prática profissio-nal como técnica do Paefi”, disse Fernanda Pereira Pinto de Oliveira Arruda, técnica do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi).

foi realizada de 11 de março a 15 de julho, no auditório da Regional Venda Nova (rua Padre Pedro Pinto, 1.055), e capacitou trabalhadores dos serviços de Saúde, Educação e Assistência Social da Regional Venda Nova para o enfrentamento à violên-cia sexual infanto-juvenil.

Esta é a terceira turma for-mada pela Col de Venda Nova. A primeira turma foi formada em 2009 e a segunda em 2012. De acordo com Vânia Rocha, coorde-nadora do Col/Pair Venda Nova, o objetivo é sempre formar multipli-cadores. “Atualmente, a Comissão Operativa Local está composta por servidores que participaram das capacitações anteriores e hoje es-tão como formadores”, comentou.

A vice-coordenadora da Col/Pair Venda Nova, Maria da Pieda-

Quem passa pela Via do Minério, no encontro com a avenida Olinto Meireles, no Barreiro, já pode observar o fechamento da Praça José de Almeida Neto por tapumes. Trata-se do início das obras de readequação de dez vias do entorno do Hospital Metropo-litano Dr. Célio de Castro, que está sendo construído próximo ao local e terá capacidade para atender 10 mil consultas espe-cializadas por mês.

A praça será aberta para possibilitar que os veículos que trafegam pelas avenidas Olinto Meireles e Waldyr Soeiro Emri-ch (Via do Minério) cruzem as vias diretamente, agilizando o fluxo no local. Durante esta primeira etapa das obras, o trânsito permanecerá inalte-rado. As árvores removidas da praça serão replantadas em

áreas verdes da região. As adequações viárias

para o aumento do fluxo de veículos também incluem alargamento, alterações geo-métricas, recuperação do pa-vimento asfáltico, tratamento de calçadas, implantação de acessibilidade, sinalizações vertical, horizontal e sema-fórica nas duas avenidas e nas ruas Eugênio Gualberto, Amélia Pyramo, Olinda, José dos Santos, Naná, Maurílio Gomes da Silveira, Desem-bargador Cintra Neto e Dona Luiza. Para a realização desta segunda etapa das obras, se-rão feitos desvios no trânsito. Todas as alterações serão sinalizadas e monitoradas pela equipe da BHTrans. As obras foram iniciadas no dia 30 de junho e contam com investi-mento de R$ 3,5 milhões.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Regional Norte e da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilha-da, promoveu uma reunião com os moradores do bairro Tupi B, na região Norte, na Igreja do Evan-gelho Quadrangular do Mirante para a apresentação do ante-projeto para as ruas do bairro. A apresentação do anteprojeto de infraestrutura urbana, que con-templa a urbanização das vias do bairro (asfaltamento, drenagem, contenção) foi realizada pela empresa Tecisan, responsável pelo desenvolvimento técnico do projeto.

As ruas contempladas são: Flor de Liz entre as ruas Maria Helena Rocha e Flor de Cerejeira;

Flor D’água entre as ruas Flor de Liz e Flor de Manga; Flor Azul entre as ruas Flor de Goiaba e Flor D’água; Flor Lilás entre as ruas Flor D’água e Flor do Vale; Flor Amarela entre as ruas Flor da Goiaba e Flor D’água; Flor do Espigão entre as ruas Flor da Goiaba e Flor do Lírio e rua Flor de Manga em toda sua extensão. Ainda estão englobadas no projeto as ruas Flor de Cerejeira entre a ruas Flor do Cacau e Flor do Lírio; Flor do Vale em toda sua extensão; Flor Verme-lha em toda sua extensão; Flor de Lírio entre as ruas Flor do Campo e Flor do Espigão; Flor de Ameixa da rua Flor de Liz até o final; Flor de Amêndoa em toda sua extensão e Maria Helena Rocha do número 289 até a rua Flor de Liz.

de Fonseca, também conselheira tutelar, comemorou o fato de quase não ter evasão no curso. A turma começou com 45 inscritos e terminou com 43 formandos. A formatura contou também com Célia Carvalho Nahas e Adriana Alberto, do Pair Municipal, e Már-cia Alves, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Também presente à formatura, o secretário regional Claudio Sampaio avaliou o avanço dos serviços prestados pela Prefeitura de Belo Horizon-te. “Os serviços públicos estão se multiplicando e especializando. No passado, esse assunto era privado, da instância da família, e nem era discutido. Hoje existe um programa para o enfrentamento a este tipo de violência”, elogiou.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 22 de julho de 2014Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

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Cadeiras de rodas personalizadas são entregues pelo SUS

PBH promove campanha de prevenção e diagnóstico para hepatite

Novos modelos, com até oito adequações posturais, são adaptados às

necessidades de cada paciente Com o objetivo de propor-

cionar mais qualidade de vida aos pacientes, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), vem investindo cada vez mais na am-pliação e na qualidade da oferta de cadeiras de rodas. Somente em 2013 foram entregues 1.480, nos modelos padronizados e com algumas adaptações posturais. De acordo com a coordenadora de reabilitação da SMSA, Janete Coimbra, esse avanço na política de assistência à reabilitação se deve aos investimentos que a SMSA tem feito na melhoria do atendimento à pessoa com deficiência. “Um dos avanços destacados é o aumento no número de fornecedores a partir de edital de licitação, o aumento no número de atendimentos pelos Centros de Reabilitação (Creabs), a inclusão de novos equipamentos e a organização do acompanhamen-to sistemático aos fornecedores pela equipe da Coordenação de Reabilitação”, disse.

Até 2013 a SMSA fornecia quatro tipos de cadeira de rodas: a convencional - modelo padrão; a personalizável para pacientes tetraplégicos; a personalizada que é feita de acordo com as especifici-dades de cada paciente e a cadeira de banho. Neste ano, por meio da portaria 1.272, de 25 de junho de 2013, foram acrescentados novos

tipos de cadeiras – um modelo monobloco, para pessoas acima de 90 quilos, e as motorizadas. Já as cadeiras para banho, além do tipo padrão, agora trazem o modelo infantil, com encosto reclinável e com aro propulsor. Há ainda oito tipos de adequações posturais, que podem ser adaptadas para todos os modelos de cadeira de rodas.

Para a terapeuta ocupacio-nal e referência técnica da Coor-denação de Reabilitação, Sheyla Novaes, as adaptações posturais feitas nas cadeiras atendem melhor às demandas individuais de cada usuário, com mudanças em vários detalhes. “O diferencial é que as cadeiras de rodas ao longo dos anos ganharam novas cores, mais qualidade e foram sendo ajustadas às necessidades clínicas e funcio-nais. Um exemplo é o suporte para soro e a mesa de atividade escolar ou para refeição”, destaca.

Os pacientes do Programa de Concessão de Órteses e Próte-ses e Meios Auxiliares de locomoção e com necessidade de reabilita-ção são encaminhados para os Cre-abs por meio dos centros de saúde da capital, além dos Centros de Especialidades Médicas (CEM) e da rede hospitalar.

Sebastião Luiz Maia, quími-co de 45 anos, é pai de Valentina Conrado Maia, de 3 anos. Ele conta que a menina nasceu com pro-

blemas respiratórios e cardíacos e por isso não tem mobilidade. Mas, como é muito agitada, a cadeira vai ajudá-la a manter a postura e auxiliar em sua locomoção. Ele diz que não há felicidade maior do que ajudar a filha a ter mais qualidade de vida e receber uma cadeira personalizada, adequada às necessidades dela, é motivo de muita gratidão. “Minha filha é

Com o objetivo de cons-cientizar a população e reduzir os casos de hepatite em Belo Horizonte, a Coordenação de DST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) promove até sexta, dia 25, ações para celebrar o Dia de Combate às Hepatites Virais, comemorado em 28 de julho. As ações serão realizadas das 8h às 16h, no 2º andar da ro-doviária da capital. Uma equipe está fazendo o diagnóstico para hepatite B e C, por meio dos testes rápidos, em conjunto com técnicos dos serviços de atenção

uma vencedora, e para mim, vê-la receber esse beneficio me deixa muito feliz”, disse.

A balconista Juliana Ferreira dos Santos, de 26 anos, moradora do bairro Vila Mariana, é mãe de Jéssica Gabriela Ferreira Reis, de 9 anos, que experimentou sua nova cadeira de rodas. A menina, que tem paralisia cerebral, utilizava uma cadeira para adulto, e por isso

não tinha conforto nem segurança adequados. “Agora minha filha pode ir para a escola, pois o único empecilho era a falta da cadeira. Vai facilitar nossa vida, pois eu já não tinha forças para carregá-la”, disse.

A SMSA fornece regularmen-te próteses, órteses e meios auxilia-res de locomoção, incluindo cadei-ra de rodas, em todos os Creabs da capital. Em 2013, 3.400 usuários foram atendidos por meio deste programa e 4.288 equipamentos foram disponibilizados – número maior do que em 2012, quando 3.299 pacientes foram atendidos e 4.153 equipamentos dispen-sados. Além de Belo Horizonte, os Creabs atendem pacientes de 247 municípios mineiros.

Avanço na política de assistência à reabilitação se deve aos investimentos feitos na melhoria do atendimento à pessoa com deficiência

especializada de HIV/DST/Sífilis e hepatites virais.

O teste rápido dura cerca de 30 minutos e os casos positivos serão encaminhados ao serviço es-pecializado, com marcação prévia de consulta. O objetivo é atender pelo menos 500 pessoas e tam-bém distribuir 21 mil preservativos masculinos na rodoviária e em seu entorno.

No dia 28 de julho as ações voltam a acontecer durante o dia no mesmo local, com a presença do grupo de mobilização da SMSA, o Mobiliza SUS-BH, das 9h às 12h. Personagens caracterizados irão abor-

dar o público, informando-os quanto à importância do uso do preservativo, prevenção, vacinação, diagnóstico e tratamento. Serão distribuídos folders e preservativos.

De 28 de julho a 1º de agosto também será intensificada a vacina-ção contra hepatite nos centros de saúde. Os testes rápidos para diag-nóstico de hepatite B e C, sífilis e HIV na capital estarão disponíveis para a população em três endereços: Centro de Treinamento e Referência / Do-enças Infectoparasitárias (CTR/DIP) Orestes Diniz (avenida Álvaro Celso, 241, bairro Santa Efigênia); Centro de Testagem e Aconselhamento/ Serviço de Atendimento Especializado (CTA), na rua Joaquim Felicio, 141, no bairro Sagrada Família, e na Unidade de Referência Secundária (URS), que fica na rua Paraíba, 890, no bairro Funcionários.

Até junho de 2014 foram notificados 101 casos de hepatite no município, de acordo com a Gerên-cia de Epidemiologia e Informação da SMSA. Em 2013 foram registrados 174 casos e, em 2012, aconteceram 101 notificações da doença.