6
BELO HORIZONTE PREFEITURA BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM Ano XVIII N. 4.017 R$ 0,80 Tiragem: 2.500 25/2/2012 Prefeitura amplia recursos para projetos aprovados pela Lei de Incentivo à Cultura A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), acrescentou R$ 3,3 milhões aos recursos que serão repassados às ações aprovadas através da Lei Municipal de In- centivo à Cultura (LMIC), de acordo com a instrução normativa 001/2012, que re- laciona os aprovados no processo seleti- vo da LMIC referente ao edital para pro- jetos culturais de 2011. Com esse aumen- to, são cerca de R$ 14 milhões que serão destinados a 212 projetos, aprovados pela Comissão Municipal de Incentivo à Cultura (CMIC), cuja lista completa foi publicada no Diário Oficial do Municí- pio (DOM) de sexta-feira, dia 24, e está disponível também no site da Prefeitura de Belo Horizonte (www.pbh.gov.br/cul- tura). A LMIC engloba duas modalidades, que serão beneficiadas da seguinte for- ma: o Fundo de Projetos Culturais rece- beu aumento de R$ 2 milhões e vai be- neficiar 138 propostas culturais. Já a mo- dalidade Incentivo Fiscal aumentou em R$ 1,3 milhão o valor destinado a 74 pro- jetos. “O aumento dos recursos destina- dos à LMIC demonstra a importância que a cultura representa para o desenvolvi- mento da cidade, para a efervescência cultural e para a profissionalização do se- tor. Nos últimos anos, esse reconheci- mento veio se fortalecendo na socieda- de brasileira e em todas as esferas do poder público”, disse a presidente da CMIC, Silvana Cóser. Para o chefe do Departamento de Fomento e Incentivo à Cultura, da FMC, Cleidisson Dornelas, os projetos aprovados atendem as dire- trizes de descentralização cultural e de promoção da diversidade de linguagens artísticas, contemplando propostas expe- rimentais e projetos já consolidados no calendário cultural da cidade. O projeto Arte Favela nos Becos – olhares de BH foi um dos aprovados pela LMIC e recebeu recursos de R$ 79 mil. Para o coordenador do projeto, Hely Aguiar, esse incentivo financeiro significa a continuida- de das ações socioculturais que o projeto propõe às comunidades menos favorecidas. “É uma forma de estimular a participação e o acesso das pessoas a vivenciarem momen- tos de interação com a arte e com a história de nossa cidade”, destacou. O projeto é uma iniciativa cultural de democratização de di- versas linguagens ligadas à juventude e tem como público alvo jovens e adultos de 12 a 29 anos, moradores do bairro Goiânia, na região Nordeste de Belo Horizonte. Presidente da CMIC, Silvana Cóser ressaltou que a aprovação de projetos ar- tísticos que acontecem nas favelas, pro- postos por artistas e grupos dessas comu- nidades, é o reconhecimento do caráter universal e democrático da arte e da cul- tura. Outro projeto a ser beneficiado é o filme “O Cabeleireiro da Medusa - Pen- teando a Medusa”, do diretor Cláudio Luiz de Oliveira. Para ele, receber o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura é fundamental para o projeto, porque permite a viabilização do processo de produção e pode atrair importantes par- cerias da iniciativa privada. O filme se ba- seia no trabalho literário do escritor bra- sileiro Moacyr Scliar e tem como pano de fundo a mitologia greco-romana. Escolha de projetos Com acréscimo de R$ 3,3 milhões, 212 novas ações culturais aprovadas em 2011 irão receber um aporte de cerca de R$ 14 milhões Como funciona a LMIC Na modalidade Incentivo Fiscal (IF), a Prefeitura pratica a renúncia fiscal de até 20% do ISSQN, incentivando parce- rias entre empresas privadas e setor cul- tural. No Fundo de Projetos Culturais (FPC), destinado a propostas de natureza experimental, de pesquisa e de formação, a Prefeitura promove o incentivo direto aos criadores, artistas e produtores locais, cumprindo assim o papel do poder pú- blico local de fomentar os processos cria- tivos da cidade. Para atingir o objetivo de democratizar o acesso da população de Belo Horizonte aos bens e serviços cultu- rais, o edital prevê que cada empreende- dor pode inscrever, no máximo, dois pro- jetos. A escolha dos projetos foi realizada pela Comissão Municipal de Incentivo à Cultura (CMIC), composta por seis repre- sentantes do poder público e seis mem- bros eleitos pela sociedade civil. O pro- cesso de avaliação contou também, em sua primeira etapa, com a ajuda de con- sultores especializados de diversas áreas culturais, que atuaram subsidiando os tra- balhos. Para a avaliação, a CMIC obser- vou critérios de consistência, exe- quibilidade, impacto cultural, efeito multiplicador dos projetos e enqua- dramento das propostas nas modalidades Incentivo Fiscal e Fundo de Projetos Cul- turais. Cláudio Luiz ressaltou o valor da lei pelo fato de atrair importantes parcerias Recursos direcionados ao projeto Arte Favela no Becos vai permitir continuidade de ações socioculturais Divulgação Marcos Morais Divulgação Filme “O Cabeleireiro da Medusa - Penteando a Medusa”, do diretor Cláudio Luiz de Oliveira foi um dos beneficiados

DOM - 25/02/2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Diário Oficial do Município

Citation preview

Page 1: DOM - 25/02/2012

BELO HORIZONTEP R E F E I T U R ABELO HORIZONTE

Diário Oficial do Município - DOMAno XVIII • N. 4.017• R$ 0,80 Tiragem: 2.500 • 25/2/2012

Prefeitura amplia recursos para projetosaprovados pela Lei de Incentivo à Cultura

A Prefeitura de Belo Horizonte, pormeio da Fundação Municipal de Cultura(FMC), acrescentou R$ 3,3 milhões aosrecursos que serão repassados às açõesaprovadas através da Lei Municipal de In-centivo à Cultura (LMIC), de acordo coma instrução normativa 001/2012, que re-laciona os aprovados no processo seleti-vo da LMIC referente ao edital para pro-jetos culturais de 2011. Com esse aumen-to, são cerca de R$ 14 milhões que serãodestinados a 212 projetos, aprovadospela Comissão Municipal de Incentivo àCultura (CMIC), cuja lista completa foipublicada no Diário Oficial do Municí-pio (DOM) de sexta-feira, dia 24, e estádisponível também no site da Prefeiturade Belo Horizonte (www.pbh.gov.br/cul-tura).

A LMIC engloba duas modalidades,que serão beneficiadas da seguinte for-ma: o Fundo de Projetos Culturais rece-beu aumento de R$ 2 milhões e vai be-neficiar 138 propostas culturais. Já a mo-dalidade Incentivo Fiscal aumentou emR$ 1,3 milhão o valor destinado a 74 pro-jetos.

“O aumento dos recursos destina-dos à LMIC demonstra a importância quea cultura representa para o desenvolvi-mento da cidade, para a efervescênciacultural e para a profissionalização do se-tor. Nos últimos anos, esse reconheci-mento veio se fortalecendo na socieda-de brasileira e em todas as esferas dopoder público”, disse a presidente daCMIC, Silvana Cóser. Para o chefe doDepartamento de Fomento e Incentivoà Cultura, da FMC, Cleidisson Dornelas,os projetos aprovados atendem as dire-trizes de descentralização cultural e depromoção da diversidade de linguagensartísticas, contemplando propostas expe-rimentais e projetos já consolidados nocalendário cultural da cidade.

O projeto Arte Favela nos Becos –olhares de BH foi um dos aprovados pelaLMIC e recebeu recursos de R$ 79 mil. Parao coordenador do projeto, Hely Aguiar, esseincentivo financeiro significa a continuida-de das ações socioculturais que o projetopropõe às comunidades menos favorecidas.“É uma forma de estimular a participação eo acesso das pessoas a vivenciarem momen-tos de interação com a arte e com a históriade nossa cidade”, destacou. O projeto é umainiciativa cultural de democratização de di-versas linguagens ligadas à juventude e temcomo público alvo jovens e adultos de 12 a29 anos, moradores do bairro Goiânia, naregião Nordeste de Belo Horizonte.

Presidente da CMIC, Silvana Cóserressaltou que a aprovação de projetos ar-tísticos que acontecem nas favelas, pro-postos por artistas e grupos dessas comu-nidades, é o reconhecimento do caráteruniversal e democrático da arte e da cul-tura.

Outro projeto a ser beneficiado é ofilme “O Cabeleireiro da Medusa - Pen-teando a Medusa”, do diretor CláudioLuiz de Oliveira. Para ele, receber o apoioda Lei Municipal de Incentivo à Culturaé fundamental para o projeto, porquepermite a viabilização do processo deprodução e pode atrair importantes par-cerias da iniciativa privada. O filme se ba-seia no trabalho literário do escritor bra-sileiro Moacyr Scliar e tem como panode fundo a mitologia greco-romana.

Escolha de projetos

Com acréscimo de R$ 3,3 milhões, 212 novas ações culturais aprovadas em 2011 irão receberum aporte de cerca de R$ 14 milhões

Como funciona a LMICNa modalidade Incentivo Fiscal (IF),

a Prefeitura pratica a renúncia fiscal deaté 20% do ISSQN, incentivando parce-rias entre empresas privadas e setor cul-tural. No Fundo de Projetos Culturais(FPC), destinado a propostas de naturezaexperimental, de pesquisa e de formação,a Prefeitura promove o incentivo diretoaos criadores, artistas e produtores locais,cumprindo assim o papel do poder pú-blico local de fomentar os processos cria-tivos da cidade. Para atingir o objetivo dedemocratizar o acesso da população deBelo Horizonte aos bens e serviços cultu-rais, o edital prevê que cada empreende-dor pode inscrever, no máximo, dois pro-jetos.

A escolha dos projetos foi realizadapela Comissão Municipal de Incentivo àCultura (CMIC), composta por seis repre-sentantes do poder público e seis mem-bros eleitos pela sociedade civil. O pro-cesso de avaliação contou também, emsua primeira etapa, com a ajuda de con-sultores especializados de diversas áreasculturais, que atuaram subsidiando os tra-balhos. Para a avaliação, a CMIC obser-vou critérios de consistência, exe-quibilidade, impacto cultural, efeitomultiplicador dos projetos e enqua-dramento das propostas nas modalidadesIncentivo Fiscal e Fundo de Projetos Cul-turais.

Cláudio Luiz ressaltou o valor da lei pelo fato de atrair importantes parcerias

Recursos direcionados ao projeto Arte Favela no Becos vai permitir continuidade de ações socioculturais

Div

ulga

ção

Mar

cos

Mor

ais

Div

ulga

ção

Filme “O Cabeleireiro da Medusa - Penteando a Medusa”, do diretor Cláudio Luiz de Oliveira foi um dos beneficiados

Page 2: DOM - 25/02/2012

BELO HORIZONTESábado, 25 de fevereiro de 2012Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

A maratona de espetáculos da 38ª Campanha de Popularização do Teatro e daDança entra na sua última semana de apresentações. Com encerramento marcado parao dia 4 de março, os fãs de teatro ainda podem assistir a bons espetáculos pagando entreR$ 5 e R$ 12. Nessa edição, a Belo Horizonte foi contemplada com 52 novos espetácu-los, entre as 143 peças exibidas. Até o momento, as cinco mais vistas foram as comédias“Acredite um Espírito Baixou em Mim”, “10 Maneiras Incríveis de Destruir seu Casamen-to”, “As Barbeiras”, “Comi uma Galinha e tô Pagando o Pato” e “Meu Tio é... Tia”.

Uma das novidades desta semana fica por conta da estreia da peça “Nas Ondasdo Rádio”, que estreia na segunda-feira, dia 27, no Espaço Cultural Imaculada (ruaAimorés, 1.600, Funcionários). A atração resgata todo o luxo da época de ouro dorádio nacional. No palco, vedetes, atores, cantores e comediantes prometem divertir opúblico presente. Entre os destaques, a produção conta com um figurino requintado euma trilha sonora que reúne canções históricas do Brasil.

O espetáculo é recomendado para todas as idades e pode ser visto até quarta,dia 29, na segunda e na terça, às 20h30, e na quarta, às 21h. A direção é de PáduaTeixeira e a entrada custa R$ 12. Para conferir a programação completa da campanha,com a sinopse de todas as peças, além de informações sobre o endereço dos teatros eo horário de funcionamento das bilheterias acesse o site www.sinparc.com.br.

Últimos dias para conferiros espetáculos da

Campanha de Teatro

EM CARTAZ NA SEGUNDA, DIA 27Teatro AdultoComédiaA Comédia dos Defuntos sem Cova – Teatro Sagrado Coração de Jesus (Rua

dos Inconfidentes, 500, Funcionários), às 20h. R$ 12.Amigas, Amigas... Homens à parte – Palácio das Artes – Grande Teatro (Av.

Afonso Pena, 1.537, Centro), às 20h. R$ 12.Cada um tem a sogra que merece – Teatro da Maçonaria (Av. Brasil, 478, Santa

Efigênia), às 20h. R$ 12.Marido, Matriz e Filial – Palácio das Artes – Sala Juvenal Dias (Av. Afonso Pena,

1.537, Centro), às 20h. R$ 12.Por Pouco – Teatro da Alterosa (Av. Assis Chateubriand, 499, Floresta), às 20h.

R$ 12.DramaCuidado: Frágil – Palácio das Artes – Teatro João Ceschiatti (Av. Afonso Pena,

1.537, Centro), às 21h. R$ 10.MusicalNas Ondas do Rádio – Espaço Cultural Imaculada (Rua Aimorés, 1600, Funcio-

nários), às 20h30. R$ 12.

Div

ulga

ção

Mostra Inéditos/Passou Batido em BHO Cine Humberto Mauro (av. Afonso Pena, 1.537, Centro) segue até quarta-

feira, dia 29, apresentando uma junção de duas mostras de sucesso realizadas pelaFundação Clóvis Salgado ao longo dos últimos seis anos, ”Inéditos em BH”e ”PassouBatido em BH”. Com o objetivo de levar ao público mineiro obras que não foramexibidas ou que estiveram pouco tempo em cartaz na cidade, a ”Inéditos/Passou Ba-tido em BH” apresenta 15 filmes produzidos entre 2004 e 2011. As entradas para assessões custam R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia).

“Goldberg”, do Ballet Jovem Palácio das ArtesCom produção da Fundação Clóvis Salgado e parte da programação da 38ª Cam-

panha de Popularização do Teatro e da Dança, o Ballet Jovem Palácio das Artes, projetode fomento ao jovem artista do Cefar, apresentará a montagem ”Goldberg”. O espetáculoirá ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, Centro) na sexta-feira, dia 2, às 21h. Os ingressos custam R$ 10 e podem ser adquiridos nos postos Sinparc.

“Coreografia de Cordel”, da Cia de Dança Palácio das ArtesA Companhia de Dança Palácio das Artes, um dos corpos artísticos da Funda-

ção Clóvis Salgado, apresenta no domingo, dia 4, o espetáculo ”Coreografia de Cor-del”, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Premiado como melhor espetáculo nos12 anos de comemoração do prêmio Sesc/Sated (2007), a montagem apresenta movi-mentos inspirados em experiências vividas pelos bailarinos, resultado da pesquisa decampo realizada por integrantes da Cia. no Vale do Jequitinhonha. Os ingressos po-dem ser adquiridos nos postos Sinparc por R$ 12.

Confira os destaques da programaçãoda Fundação Clóvis Salgado

Exposição ”Duo”A Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, recebe, até o

dia 15 de abril, a exposição ”Duo”, uma mostra das produções recentes dos artistasAnnie Rottenstein e José Alberto Nemer. Composta por 30 obras, 15 de cada artista, aexposição é uma correalização da Fundação Clóvis Salgado. A entrada é gratuita.

O espetáculo ”Sem Pensar”, em cartaz no Palácio das Artes de 9 a 11 de março, iniciaas vendas de ingressos para produções apresentadas no Grande Teatro pela nova bilheteriado Palácio das Artes. As entradas para as apresentações, que custam R$ 60 (inteira) e R$ 30(meia), podem ser adquiridas com cartões de débito e crédito, pelo site Ingresso.Com, e,também, pelo telefone 4003-2330 (custo de ligação local).

Os ingressos podem, ainda, ser adquiridos em pontos de vendas externos ao Paláciodas Artes, no Quiosque Americanas.com Blockbuster Gutierrez (rua André Cavalcanti, 214,Gutierrez) e no Quiosque Americanas.com Shopping Cidade (rua Tupis, 317/337, Centro).

A peçaSob direção do cineasta Luiz Vilaça, o espetáculo leva ao palco um elenco de grandes

atores, como Denise Fraga, Kiko Marques, Julia Novaes, Kauê Telloli e Virgínia Buckowski,entre outros. “Sem Pensar” é uma comédia dramática que transita pelas relações familiares etraz um olhar irônico nos conflitos, nas ausências e na falta de percepção de si e do outro nocotidiano de uma família. A peça será exibida sexta e sábado, às 21h, e no domingo, às 19h.A peça tem duração de 100 minutos é recomendada para maiores de 12 anos.

Espetáculo “Sem Pensar” abre vendas deingressos na nova bilheteria do Palácio das Artes

Div

ulga

ção

Paul

o La

cerd

a

Page 3: DOM - 25/02/2012

BELO HORIZONTESábado, 25 de fevereiro de 2012 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Depois do concurso de fantasias e dosdesfiles de blocos caricatos pelas ruas de al-guns bairros da região realizados no iníciodeste mês, a Regional Centro-Sul, em par-ceria com a Belotur, promoveu entre sába-do, dia 18, e terça-feira, dia 21, o Car-nasanfônico e o Carnaviola. Os eventos in-tegraram a programação oficial de Carnavalem Belo Horizonte e contaram com a pre-sença da corte momesca da cidade.

O Hospital Municipal Odilon Behrens(HOB) realizou no último mês o terceiro Semi-nário do Programa de Residência Médica (PRM)

Carnaval ganha o tom de viola na região Centro-SulO Carnasanfônico foi realizado na Fei-

ra Tom Jobim, que acontece todos os sába-dos na avenida Bernardo Monteiro, no bair-ro Santa Efigênia. O evento contou com umshow do Grupo Trem Chic, que reuniu emseu repertório marchinhas tradicionais docarnaval. Já o Carnaviola chegou à sua quintaedição, já tendo sido realizado em 2006,2009, 2010 e 2011. Neste ano, a festa acon-teceu na Praça da Liberdade e contou com

a participação de cerca de 6 mil pessoas.Os músicos Chico Lobo e Pereira da Violalevaram para a festa a viola caipira e prova-ram, mais uma vez, que o Carnaval podecontar com qualquer tipo de música.

A vendedora Cátia Mota, que partici-pou do Carnaviola pela primeira vez, apro-vou a festa e recomenda o evento para to-dos. “É uma comemoração que mostra aalegria do Carnaval e traz de volta a tradi-ção das festas ao ar livre para Belo Horizon-

te”, disse.Produtor cultural, Tadeu Martins tra-

balha em parceria com a Prefeitura desde aprimeira edição do evento. Para ele, a festacontinua com uma avaliação positiva. “OCarnaviola é uma festa para família. No do-mingo pudemos ver três gerações de umafamília participando do evento”, destacou.Martins acrescentou ainda que o evento jáse consolidou em Belo Horizonte e já trou-xe até prêmios para a capital.

Clínica Médica do HOB realiza seminárioda Clínica Médica do HOB. Além de marcar ofim da residência de 45 novos profissionais, oseminário, realizado no auditório da unidade,

foi dividido em três módulos e promoveu de-bates e discussões acerca do papel do médicoclínico no hospital, além de servir de espaçopara apresentação de pesquisas realizadas pe-los próprios formandos.

Após a abertura, o coordenador de Ensi-no e supervisor do PRM da Clínica Médica doHOB, Reginaldo Valácio, ministrou o primeiromódulo do evento, denominado “O clínico, ascompetências, os processos e a rede”, no qualcolocou em debate questões relacionadas aopapel dos profissionais da área médica nos diasde hoje. “Estamos muito preocupados em re-forçar a ideia de que eles devem pensar nomundo e não somente no seu local de traba-lho ou em executar uma determinada tarefa,mas que pensem na equipe e na rede comoum todo”, explicou Reginaldo. Em seguida, aconvidada Maria Luisa Tostes, gerente de Aten-ção à Saúde da Secretaria Municipal de Saú-de, realizou uma apresentação sobre as ativi-dades do SUS em Belo Horizonte.

A segunda parte do evento foi reservadapara a apresentação de duas auditorias clíni-cas, feitas pelos próprios residentes do HOB,

“Linha de cuidado com pacientes de AVC” e“Pacientes idosos com fratura de fêmur”. Oresidente Ricardo Coelho, um dos responsá-veis pela auditoria sobre pacientes com fraturano fêmur, explicou que, a partir de uma dire-triz padrão, eles mediram suas performancesao analisarem 27 prontuários de pacientes queforam internados de 1° de janeiro até 30 denovembro. Durante o ano de 2011, dez audi-torias clínicas foram realizadas pelos residentesda Clínica Médica no HOB, das quais oito fo-ram apresentadas durante o período didáticoda residência.

O terceiro módulo do seminário serviucomo síntese do aprendizado e momento parareflexões finais dos residentes. Além de mebrosda Clínica Médica, representantes e super-visores de outros setores do HOB estiverampresentes. “Este ano, estamos muito preocu-pados em integrar o ensino à assistência e va-mos investir fortemente nisso. As auditorias vãoser implementadas em outros programas e, porisso, esse seminário chamou a atenção de ou-tros setores, como os da geriatria e ortopedia,entre outros”, destacou Reginaldo Valácio.

Planejar e eleger prio-ridades nas ações sociais foium dos objetivos da reuniãodo colegiado de gestores daGerência de Políticas Sociaisda Regional Norte, realizadana última semana. O cole-giado é composto por coor-denadores dos BH Cidadania/Cras, Centros de ReferênciaEspecializado da AssistênciaSocial (Creas), Conselho Tu-telar e pelas gerências coor-denadas pela Políticas Sociais.A reunião contou com a pre-

Reunião na Regional Norte define prioridades nas ações sociaissença de representantes daSecretaria Municipal de Polí-ticas Sociais e de pesquisado-res da Fundação João Pinhei-ro, que realiza uma pesquisana região Norte com o tema“Proteção Social não Contri-butiva: gestão e articulaçãoterritorial de agentes públicose da rede de atenção”, inicia-da em novembro do ano pas-sado.

No encontro, os ges-tores apresentaram um ba-lanço da gestão e as princi-

pais ações realizadas em2011, que continuarão a serdesenvolvidas em 2012. En-tre as prioridades eleitas, des-taca-se o fortalecimento dascomissões de coordenaçãolocal e dos planos de açõesdos núcleos BH Cidadania/Cras. Outro tema propostofoi a realização de encontrosde formação dos dirigentesde instituiçõessocioassistenciais e de asso-ciações comunitárias e religi-osas na consolidação da Rede

de Proteção Social Norte.Segundo o gerente re-

gional de Políticas Sociais,Ademilton Araújo, a reuniãoacontece de forma sistemáti-ca e contribui para a sociali-zação das ações desenvolvi-das. “A reunião do colegiadocontribui para a integração etroca de experiências entre to-dos os gestores, melhorandoa resolutividade dos casos. Oatendimento direto ao cida-dão foi ampliado e o númerode pessoas atendidas e acom-

panhadas saltou de 90 mil, em2009, para 140 mil pessoas

em 2011, um crescimento demais de 50%”, enfatizou.

Reunião colabora para socialização das ações desenvolvidas

Seminário debateu pepel do médico clínico no hospital

Carnaviola aconteceu na Praça da Liberdade e reuniu 6 mil pessoas, enquanto o Carnasanfônico foi realizado na Feira Tom Jobim

HO

BFo

tos:

Ger

com

Cen

tro-s

ul

Ger

com

Nor

te

Page 4: DOM - 25/02/2012

BELO HORIZONTESábado, 25 de fevereiro de 2012Diário Oficial do Município4 2

Poder Executivo

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

set/11 362,50 0,33 5,83 7,55 367,44 0,28 4,76 6,86out/11 363,55 0,29 6,14 7,16 367,66 0,06 4,82 6,03nov/11 365,12 0,43 6,59 6,94 369,94 0,62 5,47 5,90dez/11 367,27 0,59 7,22 7,22 372,20 0,61 6,12 6,12jan/12 376,82 2,60 2,60 7,67 378,82 1,78 1,78 6,57

2ª fev/12 382,83 (3) 1,11 2,79 7,00 382,74 (3) 0,78 2,12 6,31(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evo lução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito : mede a evo lução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Evolução dos Preços ao Consumidor

Período

IPCA(1) IPCR(2)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

#REF!

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF

ago/11 135,79 190,13 118,43 -0,12 0,76 -0,55 1,20 1,71 0,97 0,83 2,23 0,12

set/11 135,66 190,00 118,31 -0,10 -0,07 -0,10 1,11 1,64 0,86 2,95 6,39 1,29

out/11 137,35 187,54 121,32 1,25 -1,30 2,54 2,37 0,32 3,42 4,36 1,07 6,05

nov/11 138,86 193,50 121,42 1,10 3,18 0,08 3,50 3,51 3,51 1,93 -0,29 3,11

dez/11 138,86 193,54 121,40 0,00 0,02 -0,02 3,50 3,54 3,49 3,50 3,54 3,49

jan/12 136,25 193,98 117,79 -1,88 0,22 -2,97 -1,88 0,22 -2,97 -0,93 0,29 -1,58

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos

(3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Últimos 12 Meses

Índice de Base Fixa(Maio/04=100)

Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

ago/11 398,53 0,95 6,95 10,30 526,10 1,29 8,62 13,40

set/11 401,12 0,65 7,65 10,03 530,26 0,79 9,48 12,61

out/11 403,97 0,71 8,41 10,40 536,25 1,13 10,72 12,49

nov/11 407,56 0,89 9,38 10,12 541,83 1,04 11,87 12,57

dez/11 411,68 1,01 10,48 10,48 549,68 1,45 13,49 13,49

jan/12 412,87 0,29 10,80 10,16 551,72 0,37 13,91 12,63FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto-

(1)414,38

(16)619,51

(61)1547,50

(40)

Apartamento 2 Quartos596,13

(62)867,50

(70)1015,76

(125)1901,51

(98)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

695,00(10)

827,78(9)

1066,67(18)

1316,67(6)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1031,88(27)

1186,00(75)

1427,38(183)

2263,05(223)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

--

(2)1733,33

(12)2742,50

(36)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

-(1)

-(1)

2357,14(21)

4006,29(143)

Barracão 1 Quarto367,65

(17)448,67

(15)-

-(1)

Barracão 2 Quartos461,11

(9)540,00

(5)-

-(2)

Casa 1 Quarto432,50

(4)-

(1)-

(3)-

(1)

Casa 2 Quartos618,00

(15)781,43

(7)1062,50

(8)-

Casa 3 Quartos e 1 Banho-

(2)1013,33

(15)-

(3)-

(1)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1108,33(12)

1510,00(10)

2481,25(16)

4611,11(9)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos

1841,67(6)

-(2)

-(1)

-(1)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos2875,00

(4)-

(3)3300,00

(6)7664,71

(17)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Janeiro de 2012

Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não fo i pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

ago/11 361,31 841,18 439,66 0,31 0,00 2,82 5,48 6,86 5,36 7,63 6,86 18,17

set/11 362,50 841,18 435,81 0,33 0,00 -0,88 5,83 6,86 4,43 7,55 6,86 14,39

out/11 363,55 841,18 437,34 0,29 0,00 0,35 6,14 6,86 4,80 7,16 6,86 5,08

nov/11 365,12 841,18 444,78 0,43 0,00 1,70 6,59 6,86 6,59 6,94 6,86 2,75

dez/11 367,27 841,18 460,44 0,59 0,00 3,52 7,22 6,86 10,34 7,22 6,86 10,34

jan/12 376,82 960,02 479,24 2,60 14,13 4,08 2,60 14,13 4,08 7,67 15,19 13,77

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 1,99 5,93 197,99 4,42

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,03 2,27 120,39 1,56

Prefixada (multimarcas) 1,69 2,41 42,60 1,92

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,39 2,38 71,22 1,94

Prefixada (multimarcas) 1,63 3,18 95,09 2,27

Cartão de Crédito 11,90 13,95 17,23 12,81

Cheque Especial (2) (8) 8,22 8,71 5,96 8,47

Combustíveis 3,45 24,64 614,20 9,48

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,09 1,79 1.888,89 1,16

Imóveis na Planta 0,11 1,79 1.527,27 0,54

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,20 3,90 225,00 2,37

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,51 5,89 134,66 3,74

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,70 3,00 76,47 1,98

Eletroeletrônicos 2,06 5,12 148,54 3,80

Mobiliário 0,90 4,92 446,67 2,63

Financeiras Independentes 8,44 11,87 40,64 10,15

Turismo

Nacional 2,18 2,21 1,38 2,20

Internacional 1,09 2,21 102,75 1,85

Vestuário e Calçados 1,41 19,01 1.248,23 5,45

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,28 2,85 122,66 2,08

Capital de Giro (8) 1,23 3,77 206,50 2,21

Conta Garantida (8) 2,20 9,13 315,00 5,86

Captação

CDB 30 dias (4) 0,86

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,85

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,41 0,72 75,61 0,59

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,63 0,76 20,63 0,72

Poupança (5) 0,59

Taxa SELIC (6) 0,86(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa

(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(8) Dados co letados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Janeiro de 2012

(6) M édia ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança

Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 30,63

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,50 10,00 81,82 7,68

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,50 10,00 81,82 7,28

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 30,00 52,00 73,33 39,61

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,77

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,39

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 27,00 35,00 23,32

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 14,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,50 75,00 2,33

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,30 3,00 130,77 1,92

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 2,30 76,92 1,83

DEPÓSITO - Depósito Identif icado por operação 0,00 5,00 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,90 6,00 215,79 3,30

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,45 3,00 106,90 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 0,00 2,00 .. 1,27

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,13

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,45 5,00 244,83 2,35

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 0,00 5,00 .. 1,94

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,50 7,00 55,56 5,78

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 12,94

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 12,50 .. 7,76

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 0,00 11,50 .. 7,35

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,95 195,00 1,45

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 2,70 .. 1,03

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,52

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,70

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,78

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,00 11,50 91,67 7,99

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,70

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,78

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,85

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 49,00 63,33 41,63

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 10,50 18,00 71,43 13,35

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 56,00 133,33 46,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,54

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 15,00 653,77 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 0,00 15,00 .. 13,13

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 13,99

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFM G

Tarifas Bancárias – Janeiro de 2012

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

Produto QuantidadeValores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 5,41 -0,08

Arroz 3,00 kg 5,65 -0,02

Banana caturra 12,00 kg 22,80 0,18

Batata inglesa 6,00 kg 8,70 0,40

Café moído 0,60 kg 7,52 -0,01

Chã de dentro 6,00 kg 104,70 0,45

Farinha de trigo 1,50 kg 3,06 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 21,11 1,71

Leite pasteurizado 7,50 l 14,78 -0,11

Manteiga 750,00 g 14,33 -0,03

Óleo de soja 1,00 un 2,87 -0,01

Pão francês 6,00 kg 37,44 0,07

Tomate 9,00 kg 29,25 1,52

Custo da Cesta Básica(*) – Janeiro de 2012

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Page 5: DOM - 25/02/2012

BELO HORIZONTESábado, 25 de fevereiro de 2012 Diário Oficial do Município 4 3

Poder Executivo

A Regional Centro-Sul reali-zou na última semana na EscolaMunicipal Marconi, no bairro San-to Agostinho, um concurso de fan-tasias de Carnaval para os alunosda escola. O evento também teveo apoio da Superintendência de

O Centro de Convivência Ven-da Nova, que fica no bairro São JoãoBatista, realizou na última semanauma queima de cerâmica em parce-ria com o Centro de ConvivênciaProvidência, da região Nordeste, e oCentro de Convivência Arthur Bispodo Rosário, da região Leste. O even-to reuniu aproximadamente 70 usuá-rios. Paralelamente às atividades daoficina de cerâmica houve uma pro-gramação cultural, de narração dehistória, performances e reuniõescom a Associação dos Usuários dosServiços da Saúde Mental (Assusam)e da Associação de Trabalho e Pro-dução Solidária (Suricato), a fim deexplicar e divulgar para os usuáriosdesses serviços as associações que osrepresentam.

O secretário regional Norte,Haldley Campolina Vidal, a secretá-ria regional adjunta, Wilma Lisboa, eo gerente regional de Educação, JerryAdriani, receberam na última sema-na os novos diretores das 19 escolasmunicipais da região Norte com ointuito de apresentar a nova gestãodas escolas e aprimorar os trabalhos.

Jerry Adriani, além de apresen-tar a equipe, abordou assuntos comocaixa escolar e regimento e a pro-dução das equipes dos programasFloração, EJA, Sócio Educativo e Fa-mília Escola, além do trabalho queas equipes de educação infantil, in-clusão educacional, a equipe de

Regional Centro-Sul realizaConcurso de Fantasias de Carnaval

Centro de Convivência Venda Novapromove queima de cerâmica

Secretários regionais recebem novos diretoresde escolas municipais da região Norte

Limpeza Urbana (SLU), da GuardaMunicipal e da Polícia Militar. Afesta contou com a presença dosfamiliares dos alunos e foi anima-da pelo som da banda Os Bateras,que tocou marchinhas e músicascarnavalescas. Os alunos puderam

prestigiar também as presenças dorei momo, da rainha e da princesado Carnaval de Belo Horizonte.

O grande campeão foiFelipe Gabriel dos Santos, de 5anos, que ganhou uma bicicleta.Felipe, que se fantasiou de múmia,

comemorou a vitória ao lado damãe, Junia Marise dos Santos, queficou emocionada ao saber que ofilho era o grande vencedor.

Em quinto lugar ficou a alu-na Raquel Félix e, em quarto,Giovanna Nogueira. Ambas ga-nharam um jogo de bingo. Em ter-ceiro lugar ficou a aluna GleyceKelly Figueiredo, que foi premia-da com um patinete. A segundacolocada, Gleyciane Figueiredo,ganhou um skate.

O concurso foi iniciado coma participação de 104 alunos do en-sino fundamental. Os estudantes seenfeitaram e desfilaram para umabanca de três jurados que tiveram aincumbência de eleger as cinco me-lhores fantasias, que foram premia-das de acordo com a colocação.

Para a jurada AlexandraCruz, a tarefa foi bem difícil. “Ele-ger os cinco melhores não foi fácil,todos os alunos estavam bem ca-racterizados e com fantasias bemanimadas. O diferencial na esco-lha foi a criatividade, pois todosestavam muito lindos e no clima doCarnaval”, ressaltou Alexandra.

Na opinião do diretor da Es-cola Municipal Marconi, AlbertoAdenes Soares, o envolvimento detodos na organização foi o segredopara o sucesso do evento. “A festa,realizada em parceria com a Regio-nal Centro-Sul, contou tambémcom a colaboração dos pais e comuma estrutura bem organizada paraatender a todos os visitantes. Jáestamos aguardando ansiosos pelopróximo ano,” disse Adenes.

Processo de construçãoPela manhã, construíram-se os fornos. Um deles, denominado

forno de papel, é uma estrutura feita de madeiras no sentido vertical,coberta com folhas de revistas envolvidas na barbutina, uma espéciede argila rala. O forno de buraco, que é um buraco feito na superfíciedo solo, com paredes de tijolinhos, e o forno de raku são feitos comum tambor, internamente revestido com manta cerâmica e funcio-nam a gás. Os produtos que vão para os três fornos passam antes porum forno convencional.

Para a queima nos fornos de papel e de buraco, são utilizadossulfato de cobre, sulfato de ferro e sal grosso. No forno raku, as peçassão pintadas com esmalte que, após a queima, adquirem coloraçãode porcelana. Naidma Maria de Souza, usuária do Centro de Convi-vência Providência, elogiou a atividade. “Esta oficina é muito boa,pois aqui a gente convive com outras pessoas e aprende mais sobrecerâmica com a experiência de cada um. Estamos aprendendo novastécnicas de queima de cerâmica que eu não conhecia. Inclusive, aju-dei a construir os fornos,” disse.

A realização da queima de cerâmica é um projeto coletivoproposto pelos monitores dos três centros de convivência. De acor-do com Luciana Campos, monitora da oficina de Artes Plásticasdo Centro de Convivência Venda Nova, a queima de cerâmicapossibilita aos usuários dos centros de convivência vivenciarem oprocesso de produção da cerâmica e seu potencial de transforma-ção.

monitoramento do ensino funda-mental e de projetos especiais pro-duzem.

De acordo com Jerry Adrianida Silva, o Fórum de Diretores éimportante para realizar as apresen-tações das pessoas, projetos e fren-tes de trabalho da Educação e daRegional Norte. “Feito importante,uma vez que, aproximadamente80% deles são novatos. Nossas reu-niões com as direções das escolassão de extrema importância paraconstruirmos, de fato, a rede deeducação da região Norte, melho-rar a comunicação e os fluxos detrabalho”, destacou.

Segundo a gerência, houverenovação na diretoria de 11 das19 escolas. A eleição aconteceu noperíodo de sete dias. Os candida-tos às vagas fizeram campanhacom apresentação do plano de tra-balho nas unidades municipais enas comunidades. Professores,funcionários, alunos maiores de 16anos e pais tiveram direito a voto.

Na região Norte, mais de 15mil alunos foram atendidos no en-sino fundamental no último ano.Nas Unidades Municipais de Edu-cação Infantil (Umeis) e crechsconveniadas, mais de duas milcrianças foram educadas.

Nova gestão das escolas e o aprimoramento dos trabalhosforam temas do encontro

Evento reuniu cerca de 70 usuários do Centro e contoucom uma programação cultural

Alunos da Escola Municipal Marconi, que fica no bairro Santo Agostinho, que premiou as cinco melhores fantasias

Foto

s: G

erco

m C

entro

-sul

Ger

com

Nor

te

Avan

ilton

Agu

ilar

Page 6: DOM - 25/02/2012

BELO HORIZONTESábado, 25 de fevereiro de 2012Diário Oficial do Município4 4

Poder ExecutivoSábado, 25 de fevereiro de 2012Diário Oficial do Município4 4

As obras do Orçamen-to Participativo que visam oprolongamento e a urbaniza-ção da rua H, na Vila Estrela,no Aglomerado Santa Lúcia,ganharam ritmo mais intenso

Obras de urbanizaçãona Vila Estrela

estão a todo vapor

Cerca de 270 alunosde seis escolas da regiãodo Barreiro se reuniramem uma passeata musicalna semana passada e, mu-nidos com apitos e tambo-res e empunhando estan-dartes sobre o combate àviolência e às drogas, cha-maram a atenção de quemtransitava pelas avenidasVisconde de Ibituruna eAfonso Vaz de Melo, asprincipais da região co-mercial do Barreiro. A-companhados por masco-tes, os alunos distribuíramfolhetos com dicas deautoproteção ao longo detodo o percurso.

O manifesto foi orga-nizado pelas escolas, junta-mente com a Polícia Militar,por meio do Programa Edu-cacional de Resistência àsDrogas (Proerd), com o ob-jetivo de conscientizar e di-vulgar o trabalho preventi-vo feito nas escolas. “Traba-lhamos muito para remedi-ar e encaminhar para a pu-nição adequada, mas nossomaior objetivo é prevenirdelitos e desordens”, expli-cou a tenente Audiléia daSilva. Para ela, o sucessodeste trabalho promovidoem parceria com as escolasdepende também do apoiode toda a comunidade.“Precisamos estreitar víncu-los. A comunidade precisa

Escolas do Barreiro promovembatucada de resistência às drogas

devido a trégua das chu-vas. Para a execução do em-preendimento, 31 famílias dototal de 51, já foram removi-das do local e suas moradiasforam demolidas. Algumas

delas se encontravam em ris-co alto de deslizamento. Asfamílias serão reassentadas em48 apartamentos de doisquartos, que serão edificadosna própria área, com acesso

pela rua Anita Morais. En-quanto aguardam as novasmoradias, elas estão resi-dindo em imóveis alugadoscom o auxílio aluguel de R$400 do programa Bolsa Mo-radia, da Prefeitura de BeloHorizonte.

De acordo com o dire-tor de Obras da CompanhiaUrbanizadora e de Habitaçãode Belo Horizonte (Urbel), oengenheiro Alexandre Vieira,

a intervenção, apesar de pe-quena, é complexa. “A locali-zação é muito íngreme e a di-ficuldade de acesso para oscaminhões de concreto e demateriais de construção cau-sam enormes problemas delogística”, disse. Segundo ele,para agilizar o serviço das fun-dações, que têm de nove a11 metros de profundidade,foi adotado o sistema de esta-ca escavada com trado meca-

nizado sob esteira. “O cami-nhão betoneira não tem comochegar à obra e é obrigado aficar estacionado quase 200metros abaixo, de onde oconcreto é bombeado morroacima”, explicou.

Além do prolongamen-to da rua F, em uma extensãode 213 metros, que permitirásua ligação com a rua Bra-sília, e da edificação de seisprédios de apartamentos,também está prevista aimplantação do parque eco-lógico, com área de cercade 30 mil metros quadradosde área. “Algumas poucasfamílias que ainda moram nolocal vão ser removidas, o ter-reno ganhará algumas conten-ções pontuais e também serátodo cercado”, informou aengenheira da Urbel, Ro-zilayne Aniceto. Ela acrescen-tou que o início das obrasde edificação dos seis pré-dios está prevista para o pró-ximo mês.

As melhorias conquis-tadas pelos moradores daVila Estrela foram aprovadasno Orçamento Participati-vo. O valor do empreendi-mento é de R$ 6,9 milhõese, no momento, emprega 68funcionários. Oito delesmoram na própria comuni-dade. A prioridade é contra-tar mão de obra local. Otérmino do empreendi-mento está previsto para osegundo semestre de 2013.

conhecer, acreditar e nosapoiar nesse trabalho”, con-vocou.

Abrindo o desfile, to-cando tambor, estava Ma-ria Tereza Lima, de 11 anos.Empolgada por participardo projeto, a aluna do sex-to ano da Escola MunicipalAna Alves Teixeira mostrouque tem ritmo. “Alô galera

Proerd é realizado semestralmenteO Proerd é realizado semestralmente com alunos da quarta e da sexta séries do ensino

fundamental. Os participantes recebem material didático no início e certificados, com direito aformatura, ao concluírem o curso. O programa não só orienta as crianças a evitar pressões paraexperimentar cigarro, maconha, bebidas alcoólicas e outras drogas, como também as tornamultiplicadoras da informação, orientando-as a advertir os colegas. “O Proerd evita a violência eajuda a gente a não ser influenciada. As crianças que usam drogas são infelizes”, ensina a alunada Escola Municipal Padre Flávio Giammetta, Vitória Luiza Santos, de 10 anos.

“Os policiais fazem teatro, distribuem cartilha com atividades e textos e ensinam mú-sicas. As crianças adoram e, de forma dinâmica, todos somos envolvidos no trabalho”, contaa professora da Escola Municipal Padre Flávio Giammetta, Líbia de Fátima Siqueira. Hácerca de 5 anos na escola, o Proerd adotou uma caixinha de perguntas. “Os alunos fazemquestionamentos relacionados ao seu cotidiano. Além de orientar as crianças sobre a melhorforma de agir em cada situação, os policiais avaliam continuamente a necessidade de açõesmais direcionadas de prevenção ou intervenção”, explica a professora.

A Polícia Militar também capacita os pais, incentivando-os a se tornarem mais próxi-mos dos filhos, realizando atividades que tornam o convívio familiar mais prazeroso. Ocurso Educação para a Segurança da Família é promovido em cinco encontros de 50minutos, que podem ser realizados na escola dos filhos, em igrejas ou auditórios, confor-me disponibilidade dos participantes.

esperta e inteligente, sevocê está triste vai ficarcontente. É só entrar no cli-ma para a alegria começar.Na Escola Ana Alves, nós vi-emos estudar. Na EscolaAna Alves tem Proerd!”.Assim cantava Maria Tere-za, em coro com os cole-gas, sob a regência da pro-fessora.

Prolongamento e urbanização da rua H foram conquistados através do Orçamento Participativo e obras se encerram no ano que vem

Passeata musical atraiu atenção de quem passou pela regiãocomercial do Barreiro Trabalho preventivo feito pelas escolas foi divulgado durante o evento

Foto

s: C

átia

Fra

ga

Foto

s: D

anilo

Vie

gas