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e^-afy^ Rgte ^^y^Sr Jft^f^y O DIREITO A' LIBERDADE S. Paulo está-se preparando e deve continuar a preparar-se co- mo ,10 a lula deva ser longa e como se tenhamos dc sii.stenl.i-la sozinhos até, o fim. Para isso, prossiga o alistamento de voltin- larios, que se irão preparando nos campos de concentração, prontos ao primeiro chamado. Não cesse, antes se multiplique a produção de munições, rie ar- mamenlo, dc engenhos de gticr- ra, de tudo quanto possa preci- sar o nosso exercito para a sua vitoria. E os serviços de abas- lecimento, de transportes, dc sau- de e de assistência sejam levados A perfeição com o concurso de Iodas as classes, como até aqui. O moral das tropas e das popu- lações civis, não precisamos lc- vantá-lo, tão firme e ardcnlc é a fé, que n Iodos nos anima, no triunfo do ideal da lihcrdadc so- bre os interesses da ditadura. E assim, couraçados de invulnera- vel civismo c armados dc irrcsis- livel decisão, sustentemos o fogo, sem arredar um passo e sem trair um ideal, com um objetivo único: a vitoria. * Entretanto, balendn-nos como jp. soubéssemos que Iodas as for- ças do Brasil esião contra nós, não duvidemos que o bloco di- tatorial marcha irremediavelmen- te para a desagregação. Não são idênticos os interesses tias di- versas classes armadas que sus- tentam a ditadura e dentro de- Ias ha divisões conhecidas, que o tempo acentuará. Não são iden- tiros os interesses das diversas regiões dominadas pelo outu- brisrho, no Sul, no Centro e no Korle, além de encerrar rada uma, em si, fermentos de disso- nações n conflitos internos, Eli- tes intelectuais e massas popula- res negam ao despotismo extre- mista a sua solidariedade politi- ca c moral, repelindo o jugo opressor que o exercito consti- tuciohal destruirá a tiros de ca- nhão. 0 sistema de. forças que nos atnca não se manterá coeso por nmilo tempo mais. sobrclu- do se lhe npuzermos uma resis- tencia ativa enquanto nos pre- paramos e llir desfecharmos gol- pes mortais logo que a nossa mobili/.ação técnica complete a nossa mobilização militar. Uma batalha que aos adversários a medida do nosso poder, será o signal de debandada do con- luio de visionários, ambiciosos. desprilados e enei gumenos que a ditadura arregimentou contra a Nação. * O fato e que Minas, permitln- do embora o livre. Iransito das RUBENS DO AMARAL tropas ditatoriais pelo seu ter- ritorio, entretanto não combale o exercito constitucional cm nos- sas fronteiras. A Marinha, que, salvo uma única exceção, não se imiscuiu na politicagem outu- brista, limita-se ao bloqueio dc Santos, abstendo-se da pratica de hostilidades ofensivas, E o Rio Grande? Pelo seu governo, c nosso adversário, rios mais pe- rigosos, porque nos assalta pela retaguarda, á falsa fé, lançando inimigos onde esperávamos alia- dos. Mas, pelo seu povo, espere- mos ainda que se salve da derro- cada da sua dignidade, lavando cm sangue o labéo que lhe ati- raram ás tradições os detentores ocasionais do seu aparelho ad- ministrativo e militar. nin- gticm ousa esperar. Nós, porém, recusamo-nos a admitir, alé ago- ra, que um povo inteiro se dei- xc arrastar A ignomínia, sem rea- gir contra os vendilhões da sun honra, Se houvesse brasileiros que assim se conformassem, incr- les, passivos, com a fclonia dos depositários transitórios do po- der, então haveríamos de con- fessar que a raça se dissolvera na mais miserável das putrefa- ções. A liberdade não é um dom que os povos recebam rie joelhos, beijando a mão munificenle que a concedeu como uma dádiva. A liberdade 6 um direilo que o homem conquista pela força c pela força mantém, como Iodos os direitos. O Brasil não seria digno rio goso rie um governo livre, se deixasse a S. Paulo, ex- cltisivamcntc a S. Paulo, o en- cargo de arrancá-lo á ditadura, expelindo-a do governo em que se instalou pela traição A Alian- ça Liberal. Se os nossos patri- cios dos outros Eslados não fo- rem capazes dc pugnar pela Constituição, lambem não serão capazes rie defendê-la depois de Jurada, e perdido teria sido o esforço que estamos realizando para restaurá-la. Pois haveria- mos rie manter-nos em armas, permanentemente mobilizados nas linhas de Cruzeiro, pára que a cada instante não estivéssemos em risco de ter rie recomeçar a jornada de 9 rie julho? Seria, antes dc tudo, insensato. Portan- to, se queremos redimir a nacio- nalidade, devemos acreditar que os demais brasileiros se unirão aos paulistas, não por S. Paulo, mas pelo Brasil. de S, Paulo Diretor: Rubens do Amaral üerente: Álvaro Viana :r_-l Redação e Administração; RUA LIBERO BADARÓ, 73 - SOB. Fone: 2-2992 S. Paulo Quarta-feira, 10 de Agosto de 193* ANO I- NUM. 48 ESGOTADAS AS FONTES DE RECURSOS DA DITADURA, CRESCE DE DIA PARA DIA O NOSSO PODER MILITAR DA DEFENSIVA A' OFENSIVA - BOAS NOTICIAS DO SÜL - A DESAGREGAÇÃO DO BLOCO DITATORIAL da nossa revolução, São maior decisão do que no Ao iniciar-se o segundo mês Paulo tem o mesmo entusiasmo e primeiro dia. Sc na manhã ar: 9 dc Julho um vidente anun- ciasse o que iríamos fazer em trinta dias, passaria sem du- vida por louco ou charlatão. No entanto, está o que fi- zemos, com surpresa para õ.s nossos adversários e admi- ração para nós próprios. Não sabíamos do que éramos ca" pazes. Agora que sabemos, ,o impeto inicial se transforma em força concienle, retcmpcrãjido energias que mais crescem quanto mais frutificam.[ A alvorada de 10 de agosto encontrou-nos confiantes e decididos pela contemplação do caminho percorrido desde a alvorada de 10 de julho, sob auspícios que anunciam o REUNEM-SE^^ RESIDENTES NESTA CAPITAL OS FILHOS DE MINAS GERAIS VÃO CONTRIBUIR PARA A AQUISIÇÃO DE CAPACETES DE AÇO Realizou-se ontem, no salfto nobre tia slçào desta comissão c que oa destinará a esse fim ou a outro que, porventura, aeja julgado mala necessário e urgenta a juizo do alto comando das forças cons- Utucionalistas. São Paulo, 9 de agos- to* de 1932. Drs. Djalma Pinheiro Cha- gas, José Adriano Marrey Júnior, Eva- risto da Veiga, Fausto Ferraz, José Can- (lido de Sousa, Raul Bastos, Adalberto Alves, Francisco A. Campos do Amaral, KiiRcnio Barbosa. Noó Azevedo, srs. An- tonio Gonçalves c Lincoln Azevedo". oIõTdia da revolução Comemorando a passagem do trigeslmo dia da revolução constltuclonallsta, reali- Esaram-SO ontem, nesta capita], irradiações simultânea.'' em lodaH nossas estações radio-emissoras, tendo), falado ao micro- TÓPICOS & COMENTÁRIOS Armas para os nossos Sim Canudos e no Contestado, os Ja- fTi.nç'* bateram-se mm arma» o mu- r.l^ôcs que as tropas federais lhes leva- rsm, abandonando-as nos campos de ba- lalha em mãos rins inimigos. Nós, ainda que estejamos armendo e municiando os nossos exércitos rom os nossos recursos, podemos contar com o valioso concurso trazido pelas hordas ditatoriais. Ainda agora, noticia-se que, nas linhas de Cru- zeiro, tomámos ao inimigo duas peças de 105. cinco de 75 e 18 metralhadoras pesadas. Fora fusis, cartuchos e outro material bélico que ele abandona, nas refregae em que o ímpeto dos nossos soldados o põe em fuga. Não precisamos desse auxilio. Estamos fabricando tudo quanto o exercito recla- ma. Entretanto, é útil a contribuição dos ditatoriais á causa da liberdade. E estão, bem perto de nós, depósitos de qup noa apossaremos tão depressa o co- mando ordene a avançada para o sul. Repetir-?e-ão, em grande escala, os nusodios de Canudos e do Contestado... Confisco de terras E' corrente, entre a soldadesca ditato- ria 1. que o governo provisório lhes pro- meteu 3 propriedade de terras em São Paulo. Provavelmente, uma balela, das muitas com que a ditadura engoda os jagunços Ignorantes que atira contra a civilização paulista. Ou simples boatos, que. espalham nAo se sabe como, vln- dos ni«/; se sabe de onde. A União não possue terras em S. Pau- lo, a não ser em parcelas insignifican- tes. As dovolutas, pertencem ao Estado. As demais, enquanto o outubrismo não decretar o regime bolchevista para o Brasil, pertencem aos seus proprieta- rios... Que terras daria n. ditadura aos seus nercenatios? se as confiscasse aos seus leçilimos donos, violando direitos sagrados para premiar pretorianoa, Mas como as potências estrangeiras não consentiriam na espoliarão dos seus súditos, teríamos esta situação interes- sante:; os nacionais é que se veriam ex- pulsos dar? sua* fazendas, seus sítios e suas chácaras. Dai, veríamos S. Paulo i cm mãos de filhos de outras nações c de filhos de outros Estados, com exclusão : dos paulistas. Esta é grossa demais. A ditadura não prometeu semelhante coisa. Seria um ex- r.eeso de loucura e deve ser um boato ridículo.; Ali, o candidato apresenta as classes militares, como guardas ria lei e defen- sori>s do direito e da justiça. Hoje, o dl- tador lança-os em prol do arbitrlo, da violência e da iniqüidade. Tráe assim, nesse como em todos os passos do seu discurso e da sua vida, os compromissos que espontaneamente assumiu, que sole- nemente jurou e que pórfidamente violou. Parece que o sr, Getulio Vargas adi- vinhava o futuro: "Não se prestaram nunca, nem se prestarão jamais, ã fun- ção de simples autômatos, como instru- mento de opressão e tirania, a servi- ço de dominadores ocasionais". Que é o sr Getulio Vargas, que são os outubristas senão dominadores ocasio- nais? E que oxigena eles do Exercito e da Armada senão que sejam, contra a lei e a liberdade, o instrumento da tira- nia e da opressão? Outro homem ainda não houve, que com tanto tartufismo, perpetrasse tama- nhas fclonias! Assistência medica ás familias dos combatentes Associação Comercial de São Paulo, uma reunião da colônia mineira domici- liada neste Estado. Nessa reunião preliminar resolveu v colônia mineira nomear uma comissão permanente que executara as resoluções sobre a forma mais pratica e eficiente'' de prestar a sua contribuição ao grande movimento pró-constituclonallzaçâo en< cabeçado por São Paulo. Para a consc- cução desse desideratum, a comissão convoca toda a colônia para uma oulra reunião, que se realizará hoje, as 21 ho- ras nos salões do Clube Comercial e faz a publicação abaixo endereçada aoa, seus coestaduanos aqui residentes: "Sentindo a necessidade de a colônia mineira de São Paulo dar uma demonS'1 tração mais concreta do seu apoio <'j causa da pronta reeonstitucionaiizaç&iYi fone srs, rir. Valdemar Ferreira, se- do pais, pela qual São Paulo tão bril1 crçtarip da .Tuntiça, .general Bertoldo lhanterriente se sacrifica, enviando plifAy-' as trincheiras o que tem de mais repre- sentativo, em todas as suas classes so-' ciais e de renovar também os seus prol testos de solidariedade ao glorioso po/ vo paulista a quem é ela agradecida pela forma cavalheiresca com que frl recebida c é tratada, vem a comissão abaixo assinada, na certeza de interpro- tar os sentimentos unanimes da colônia, solicitar o apoio material dc todos o. seus conterrâneos sem distinção de seso ou Idade, para que cooperem na prote- ção da vida dos milhares de soldados da I) lei e da liberdade, ofertando-lhcs um ca- pacete de aço. Esta contribuição material muito con- correrá para a vitoria do ideal comum e assim sendo esta comissão espera que todos os mineiros aqui residentes açor- ram pressurosos, depositando os seus donativos em dinheiro no Banco Hipote- cario o Agrícola do Estado de Minas Go- rais, á rua da Quitanda n. 12, a dispo- As familias dos combatentes encontra- rão assistência medica nos seguinte» posto da M, M, D. C. Posto de Assistência Medica ás fa- milias dos combatentes Consultas e visitas domiiiciares Rua 24 de Mario « Telefone 4-3480. Das 8 ás 18 horaa. Posto "Creche Baroneza de Limeira", rua Vergueiro, 284 das 8 áB 11 horas Telefone 7-0652. Clinica infantil o ser viço pré-natal. Posto "Casa de Saude Homem ds Melo", rua Franco da. Rocha, 73. T«< lefone 5-1136. Cosultas c visitas. Posto da Lapa, rua Barão de Jundiai, 47 Dr. Braulio Conrado Telefona 5-0365. (Responde Farmácia Margari- da). Posto do Braz Rinque Concórdia Telefone 9-1095. Kllnger, comandante da 2a Região Ml- lltar o o dr. João Noves da Fontoura. æ Aos médicos e farmacêuticos "A direção do Departamento dc Assistência á População Civil pede aos senhores médicos que disponham dc amostras de pro- dutos farmacêuticos c das quais não careçam, o obséquio de en- iregá-íás á séde do referido Dc- parlamento, á rua Hamos de Azevedo n. 4, afim dc que as mesmas sejam distribuídas aos doentes pobres, liste apelo é lambem dirigido aos laboratórios farmacêuticos que queiram coo- perar no serviço de assistência á população civil." Posto d Osasco Dr. Rubens Leite. 0 Exercito e a Armada Reprodulzmos hoje, nesta. mesm'. pa- glna, sob o titulo "Palavras de uri ho- mem sem palavra", o que disse do Exer- cito e da. Armada o sr. Getulio Vargas, em sua pia'iforma, lida a 2 de janeiro <ie 1930 na. «flanada do Castelo, no Rio da JaníJrçv; ^ "~ Promoção de combatentes Foi promovido a 1.0 tenente, por atos de bravura, o 2.o tenente Ornar Nunes Pereira, do batalhão "Fernao Dias Pais Leme". Foi promovido ao posto de 2.o te- nente da Força Publica do Estado, o 2.0 sargento do R. C. Laurindo Santos, mor- to no setor de Itararé. O senhor é leitor habituai do "CORREIO DE S. PAULO" 7 Faça-nos um obséquio: Recomende-o aos seus amigos *"'»^^^"«'«i,»"^»*H»'««i»^»Ji«ifc*«»wi««__(w^*'.'. rrt-uW-M-Wm-i.HBiitww""" " ¦¦¦¦^¦««¦¦¦¦^¦¦¦«¦¦^' triunfo. Fomos, durante um mês, uma fortaleza sitiada. Se- remos, doravante, um exercito cm ofensiva. E não esta- mos isolados do mundo. Se a ditadura assim nos supõe, ainda, verificará dentro em breve que está enganada. Não demorarão a aparecer os signais de que para além das nos- sas fronteiras os defensores e amigos da nossa causa ve- Iam pela vitoria. A nobreza da causa de S. Paulo assegura-lhe concui*- sos que, somados aos elementos internos, são a certeza de que venceremos, e dentro de breve praso. SÃO BOAS AS NOTICIAS QUE NOS VÊEM DO SUL Na extensa frente dc batalha que vai de Iporanga a Ourinhos e que abrange os setores de Guapiara e Burí, tem havido flutuações como é natural que aconteça e que de maneira alguma poderiam impressionar o espirito publico. Perdemos uma cidade? Mas tomamos outras. E não haverá forças que impeçam' a reconquista das que abandonámos, quando passarmos á ofensiva tão cuidadosamente prepara- da pela concentração das nossas tropas e pelo acumulo do nosso material. A ditadura, que parece continuar 'a ignorar o animo com que entrámos nesta campanha, que para nós é dc vida ou morte, alardeia, como decisivos, sucessos puramente locais. E assim nos mantém cada vez mais alerta, clamando-nos: "Paulistas, ainda e sempre, um esforço mais!". A verdade é que são boas as noticias que nos vêm do Sul. O coronel Taborda organizou, nessa frente, com os ele- mentos que encontrou e com outros que lhe foram abundantemente fornecidos, um perfeito exercito de tropas escolhidas, bem armadas e municiadas, com todo o apare- lhamento bélico que tivemos de improvisar para garantir um setor imprevisto. As informações que temos, trazidas do próprio teatro da luta, asseguram-nos que tudo vai naquela zona como poderíamos desejar. Nossas linhas estão sólidas e, mais vio que isso, dotadas do necessário poder ofensivo.. A CONFUSÃO NOS BASTIDORES DA DITADURA A "frente" ditatorial não tem um chefe •.supremo." Nas linhas- de- Cruzeiro comanda o general Góes Monteiro, mas a sua autoridade não se extende ás fronteiras de Minas é do Paraná. Não se encontrou um homem que assumisse â direção geral das operações. 0 capitão João Alberto, que c o braço direito do sr. Getulio Vargas e o principal anima- dor da resistência da ditadura, é capitão e revoluciona' riamente comandaria majores, tenentes-coroneis, coronéis e generais... Contudo, a maquina militar está funcionando. Falta, po- rem, a direção geral da campanha, tarefa muito superior ás forças do sr. Getulio Vargas, que não tem qualidades para tanto e que, além do mais, não passa de um prisioneiro dos tenentes do Clube 3 de Outubro. Daí as confusões, as de- sinteligencias e as contradições que se têm verificado. No momento em que se alterar por qualquer fato de importância a situação politica do País ou se modificar de maneira sensível a situação militar, produzir-se-á o choque e surgirão as recriminações, os embates, as linhas de ruptu- ra entre os sustentaculos desse monstro, informe que é a ditadura. E esse momento tudo indica que está mais perto do que muita gente supõe... TjnsifWTSiriirpALÃYRA' (Da plataforma do sr. Getulio Vargas) O papel do Exercito e da Armada, em todos os acontecimentos culminantes da nossa historia, tem sido sempre glorioso e decisivo. Até agora, nào assiste ao Brasil direito algum de queixa contra as suas classes militares. O credito destes, sobre a gratidão nacional, é largo e duradouro. Elas foram invariavelmente guar» daa da lei, defensoras do direito e da justiça. Não se prestaram nunca, nem prestarão jamais, á função de simples autômatos, como instrumento de opressão c tirania, a serviço de dominadores ocasionaes. 0 ESTUDO DE BELIGERANCIA E' COISA QUE DEPENDE DA VONTADE E INICIATIVA DAS POTÊNCIAS ESTRANGEIRAS Os debates provocados entre os nos- sos juristas pelo "Correio'dc S. Paulo" e a que os nossos confrades da "A Ga- zeta" emprestaram grande brilho, 'es- elarecerani suficientemente a opinião publica, sobre a questão da beligeran- cia. Ninguém mais ignora, que a decla- ração do estado do beligerancia é um ato que depende da vontade c inicia- Uva das potências estrangeiras. Quan- to a nós, o que nos compele é possuir as condições necessárias, e essas estão completamente preenchidas. Agora, dc- vemos aguardar a ação das chancela- rias, que terão em vista, não os nossos interesses, mas os dos seus respetivos paises. A esse rcspclrn, não alimentámos du- .vidas: do Brasil, o que o estrangeiro melhor conhece c S. Paulo. Conosco se mcrcial. Os maiores capitais europeus c norlc-americnnos aqui estão empre^ gados. Portanto, os listados Unidos, a Itália, a Inglaterra, a Frimça c outras poten- cias a estas horas terão estudado o problema « não demorarão as suas pro- videncias. Nada se sabe, a respeito,_é claro. Tudo são simples conjeturas. No entanto, se amanhã nos chegasse, a-no- ticia de que aqueles c outros paises nos reconheucram como beligerantes, não haveria nisso para nós a menor surpresa., _ ¦ Esse é o seu interesse. Scrvi-lo-ao, naturalmente, cm beneficio próprio, embora daí resultem para a causa constitucionalista vantagens de que nao cogita a grande diplomacia internado- nal, mas que nem por isso serio ms» i faz a raalor parte do intercâmbio co-1 nos importantes para nón.

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O DIREITO A' LIBERDADES. Paulo está-se preparando e

deve continuar a preparar-se co-mo ,10 a lula deva ser longa ecomo se tenhamos dc sii.stenl.i-lasozinhos até, o fim. Para isso,prossiga o alistamento de voltin-larios, que se irão preparandonos campos de concentração,prontos ao primeiro chamado.Não cesse, antes se multipliquea produção de munições, rie ar-mamenlo, dc engenhos de gticr-ra, de tudo quanto possa preci-sar o nosso exercito para a suavitoria. E os serviços de abas-lecimento, de transportes, dc sau-de e de assistência sejam levadosA perfeição com o concurso deIodas as classes, como até aqui.O moral das tropas e das popu-lações civis, não precisamos lc-vantá-lo, tão firme e ardcnlc éa fé, que n Iodos nos anima, notriunfo do ideal da lihcrdadc so-bre os interesses da ditadura. Eassim, couraçados de invulnera-vel civismo c armados dc irrcsis-livel decisão, sustentemos o fogo,sem arredar um passo e semtrair um ideal, com um objetivoúnico: a vitoria.

*Entretanto, balendn-nos como

jp. soubéssemos que Iodas as for-ças do Brasil esião contra nós,não duvidemos que o bloco di-tatorial marcha irremediavelmen-te para a desagregação. Não sãoidênticos os interesses tias di-versas classes armadas que sus-tentam a ditadura e dentro de-Ias ha divisões conhecidas, queo tempo acentuará. Não são iden-tiros os interesses das diversasregiões dominadas pelo outu-brisrho, no Sul, no Centro e noKorle, além de encerrar radauma, em si, fermentos de disso-nações n conflitos internos, Eli-tes intelectuais e massas popula-res negam ao despotismo extre-mista a sua solidariedade politi-ca c moral, repelindo o jugoopressor que o exercito consti-tuciohal destruirá a tiros de ca-nhão. 0 sistema de. forças quenos atnca não se manterá coesopor nmilo tempo mais. sobrclu-do se lhe npuzermos uma resis-tencia ativa enquanto nos pre-paramos e llir desfecharmos gol-pes mortais logo que a nossamobili/.ação técnica complete anossa mobilização militar. Umabatalha que dè aos adversáriosa medida do nosso poder, seráo signal de debandada do con-luio de visionários, ambiciosos.desprilados e enei gumenos quea ditadura arregimentou contraa Nação.

*O fato e que Minas, permitln-

do embora o livre. Iransito das

RUBENS DO AMARAL

tropas ditatoriais pelo seu ter-ritorio, entretanto não combaleo exercito constitucional cm nos-sas fronteiras. A Marinha, que,salvo uma única exceção, não seimiscuiu na politicagem outu-brista, limita-se ao bloqueio dcSantos, abstendo-se da pratica dehostilidades ofensivas, E o RioGrande? Pelo seu governo, cnosso adversário, rios mais pe-rigosos, porque nos assalta pelaretaguarda, á falsa fé, lançandoinimigos onde esperávamos alia-dos. Mas, pelo seu povo, espere-mos ainda que se salve da derro-cada da sua dignidade, lavandocm sangue o labéo que lhe ati-raram ás tradições os detentoresocasionais do seu aparelho ad-ministrativo e militar. Já nin-gticm ousa esperar. Nós, porém,recusamo-nos a admitir, alé ago-ra, que um povo inteiro se dei-xc arrastar A ignomínia, sem rea-gir contra os vendilhões da sunhonra, Se houvesse brasileirosque assim se conformassem, incr-les, passivos, com a fclonia dosdepositários transitórios do po-der, então haveríamos de con-fessar que a raça se dissolverana mais miserável das putrefa-ções.

A liberdade não é um dom queos povos recebam rie joelhos,beijando a mão munificenle quea concedeu como uma dádiva. Aliberdade 6 um direilo que ohomem conquista pela força cpela força mantém, como Iodosos direitos. O Brasil não seriadigno rio goso rie um governolivre, se deixasse a S. Paulo, ex-cltisivamcntc a S. Paulo, o en-cargo de arrancá-lo á ditadura,expelindo-a do governo em quese instalou pela traição A Alian-ça Liberal. Se os nossos patri-cios dos outros Eslados não fo-rem capazes dc pugnar pelaConstituição, lambem não serãocapazes rie defendê-la depois deJurada, e perdido teria sido oesforço que estamos realizandopara restaurá-la. Pois haveria-mos rie manter-nos em armas,permanentemente mobilizadosnas linhas de Cruzeiro, pára quea cada instante não estivéssemosem risco de ter rie recomeçar ajornada de 9 rie julho? Seria,antes dc tudo, insensato. Portan-to, se queremos redimir a nacio-nalidade, devemos acreditar queos demais brasileiros se unirãoaos paulistas, não por S. Paulo,mas pelo Brasil.

de S, PauloDiretor: Rubens do Amaral üerente: Álvaro Viana

:r_-lRedação e Administração;

RUA LIBERO BADARÓ, 73 - SOB.Fone: 2-2992

S. Paulo — Quarta-feira, 10 de Agosto de 193* ANO I- NUM. 48

ESGOTADAS AS FONTES DE RECURSOS DA DITADURA,CRESCE DE DIA PARA DIA O NOSSO PODER MILITARDA DEFENSIVA A' OFENSIVA - BOAS NOTICIAS DO SÜL - A DESAGREGAÇÃO DO BLOCO DITATORIAL

da nossa revolução, Sãomaior decisão do que no

Ao iniciar-se o segundo mêsPaulo tem o mesmo entusiasmo eprimeiro dia. Sc na manhã ar: 9 dc Julho um vidente anun-ciasse o que iríamos fazer em trinta dias, passaria sem du-vida por louco ou charlatão. No entanto, aí está o que fi-zemos, com surpresa para õ.s nossos adversários e admi-ração para nós próprios. Não sabíamos do que éramos ca"pazes. Agora que sabemos, ,o impeto inicial se transformaem força concienle, retcmpcrãjido energias que mais crescemquanto mais frutificam. [

A alvorada de 10 de agosto encontrou-nos confiantese decididos pela contemplação do caminho percorrido desdea alvorada de 10 de julho, sob auspícios que anunciam o

REUNEM-SE^^RESIDENTES NESTA CAPITAL

OS FILHOS DE MINAS GERAIS VÃO CONTRIBUIRPARA A AQUISIÇÃO DE CAPACETES DE AÇO

Realizou-se ontem, no salfto nobre tia slçào desta comissão c que oa destinaráa esse fim ou a outro que, porventura,aeja julgado mala necessário e urgentaa juizo do alto comando das forças cons-Utucionalistas. — São Paulo, 9 de agos-to* de 1932. — Drs. Djalma Pinheiro Cha-gas, José Adriano Marrey Júnior, Eva-risto da Veiga, Fausto Ferraz, José Can-(lido de Sousa, Raul Bastos, AdalbertoAlves, Francisco A. Campos do Amaral,KiiRcnio Barbosa. Noó Azevedo, srs. An-tonio Gonçalves c Lincoln Azevedo".

oIõTdia da revoluçãoComemorando a passagem do trigeslmo

dia da revolução constltuclonallsta, reali-Esaram-SO ontem, nesta capita], irradiaçõessimultânea.'' em lodaH a« nossas estaçõesradio-emissoras, tendo), falado ao micro-

TÓPICOS & COMENTÁRIOSArmas para os nossos

Sim Canudos e no Contestado, os Ja-fTi.nç'* bateram-se mm arma» o mu-r.l^ôcs que as tropas federais lhes leva-rsm, abandonando-as nos campos de ba-lalha em mãos rins inimigos. Nós, aindaque estejamos armendo e municiando osnossos exércitos rom os nossos recursos,podemos contar com o valioso concursotrazido pelas hordas ditatoriais. Aindaagora, noticia-se que, nas linhas de Cru-zeiro, já tomámos ao inimigo duas peçasde 105. cinco de 75 e 18 metralhadoraspesadas. Fora fusis, cartuchos e outromaterial bélico que ele abandona, nasrefregae em que o ímpeto dos nossossoldados o põe em fuga.

Não precisamos desse auxilio. Estamosfabricando tudo quanto o exercito recla-ma. Entretanto, é útil a contribuiçãodos ditatoriais á causa da liberdade. Eaí estão, bem perto de nós, depósitos dequp noa apossaremos tão depressa o co-mando ordene a avançada para o sul.

Repetir-?e-ão, em grande escala, osnusodios de Canudos e do Contestado...

Confisco de terrasE' corrente, entre a soldadesca ditato-

ria 1. que o governo provisório lhes pro-meteu 3 propriedade de terras em SãoPaulo. Provavelmente, uma balela, dasmuitas com que a ditadura engoda osjagunços Ignorantes que atira contra acivilização paulista. Ou simples boatos,que. s« espalham nAo se sabe como, vln-dos ni«/; se sabe de onde.

A União não possue terras em S. Pau-lo, a não ser em parcelas insignifican-tes. As dovolutas, pertencem ao Estado.As demais, enquanto o outubrismo nãodecretar o regime bolchevista para oBrasil, pertencem aos seus proprieta-rios...

Que terras daria n. ditadura aos seusnercenatios? Só se as confiscasse aosseus leçilimos donos, violando direitossagrados para premiar pretorianoa,

Mas como as potências estrangeirasnão consentiriam na espoliarão dos seussúditos, teríamos esta situação interes-sante:; os nacionais é que se veriam ex-pulsos dar? sua* fazendas, seus sítiose suas chácaras. Dai, veríamos S. Paulo icm mãos de filhos de outras nações c defilhos de outros Estados, com exclusão :dos paulistas.

Esta é grossa demais. A ditadura nãoprometeu semelhante coisa. Seria um ex-r.eeso de loucura e deve ser um boatoridículo.;

Ali, o candidato apresenta as classesmilitares, como guardas ria lei e defen-sori>s do direito e da justiça. Hoje, o dl-tador lança-os em prol do arbitrlo, daviolência e da iniqüidade. Tráe assim,nesse como em todos os passos do seudiscurso e da sua vida, os compromissosque espontaneamente assumiu, que sole-nemente jurou e que pórfidamente violou.

Parece que o sr, Getulio Vargas adi-vinhava o futuro: "Não se prestaramnunca, nem se prestarão jamais, ã fun-ção de simples autômatos, como instru-mento de opressão e tirania, a servi-ço de dominadores ocasionais".

Que é o sr Getulio Vargas, que sãoos outubristas senão dominadores ocasio-nais? E que oxigena eles do Exercito eda Armada senão que sejam, contra alei e a liberdade, o instrumento da tira-nia e da opressão?

Outro homem ainda não houve, quecom tanto tartufismo, perpetrasse tama-nhas fclonias!

Assistência medica ás familiasdos combatentes

Associação Comercial de São Paulo,uma reunião da colônia mineira domici-liada neste Estado.

Nessa reunião preliminar resolveu vcolônia mineira nomear uma comissãopermanente que executara as resoluçõessobre a forma mais pratica e eficiente''de prestar a sua contribuição ao grandemovimento pró-constituclonallzaçâo en<cabeçado por São Paulo. Para a consc-cução desse desideratum, a comissãoconvoca toda a colônia para uma oulrareunião, que se realizará hoje, as 21 ho-ras nos salões do Clube Comercial e faza publicação abaixo endereçada aoa,seus coestaduanos aqui residentes:

"Sentindo a necessidade de a colôniamineira de São Paulo dar uma demonS'1tração mais concreta do seu apoio <'jcausa da pronta reeonstitucionaiizaç&iYi fone o» srs, rir. Valdemar Ferreira, se-do pais, pela qual São Paulo tão bril1 crçtarip da .Tuntiça, .general Bertoldolhanterriente se sacrifica, enviando plifAy-'as trincheiras o que tem de mais repre-sentativo, em todas as suas classes so-'ciais e de renovar também os seus proltestos de solidariedade ao glorioso po/vo paulista a quem é ela agradecidapela forma cavalheiresca com que frlrecebida c é tratada, vem a comissãoabaixo assinada, na certeza de interpro-tar os sentimentos unanimes da colônia,solicitar o apoio material dc todos o.seus conterrâneos sem distinção de sesoou Idade, para que cooperem na prote-ção da vida dos milhares de soldados da I)lei e da liberdade, ofertando-lhcs um ca-pacete de aço.

Esta contribuição material muito con-correrá para a vitoria do ideal comum eassim sendo esta comissão espera quetodos os mineiros aqui residentes açor-ram pressurosos, depositando os seusdonativos em dinheiro no Banco Hipote-cario o Agrícola do Estado de Minas Go-rais, á rua da Quitanda n. 12, a dispo-

As familias dos combatentes encontra-rão assistência medica nos seguinte»posto da M, M, D. C.

Posto de Assistência Medica ás fa-milias dos combatentes — Consultas evisitas domiiiciares — Rua 24 de Mario «— Telefone 4-3480. — Das 8 ás 18 horaa.

Posto "Creche Baroneza de Limeira",rua Vergueiro, 284 das 8 áB 11 horas —Telefone 7-0652. — Clinica infantil o serviço pré-natal.

Posto "Casa de Saude Homem dsMelo", rua Franco da. Rocha, 73. — T«<lefone 5-1136. — Cosultas c visitas.

Posto da Lapa, rua Barão de Jundiai,47 — Dr. Braulio Conrado — Telefona5-0365. — (Responde Farmácia Margari-da).

Posto do Braz — Rinque Concórdia —Telefone 9-1095.

Kllnger, comandante da 2a Região Ml-lltar o o dr. João Noves da Fontoura.

Aos médicos e farmacêuticos

"A direção do Departamentodc Assistência á População Civilpede aos senhores médicos quedisponham dc amostras de pro-dutos farmacêuticos c das quaisnão careçam, o obséquio de en-iregá-íás á séde do referido Dc-parlamento, á rua Hamos deAzevedo n. 4, afim dc que asmesmas sejam distribuídas aosdoentes pobres, liste apelo élambem dirigido aos laboratóriosfarmacêuticos que queiram coo-perar no serviço de assistênciaá população civil."

Posto d Osasco • Dr. Rubens Leite.

0 Exercito e a ArmadaReprodulzmos hoje, nesta. mesm'. pa-

glna, sob o titulo "Palavras de uri ho-mem sem palavra", o que disse do Exer-cito e da. Armada o sr. Getulio Vargas,em sua pia'iforma, lida a 2 de janeiro<ie 1930 na. «flanada do Castelo, no Rioda JaníJrçv; ^ "~

Promoção de combatentes

Foi promovido a 1.0 tenente, por atosde bravura, o 2.o tenente Ornar NunesPereira, do batalhão "Fernao Dias PaisLeme".

— Foi promovido ao posto de 2.o te-nente da Força Publica do Estado, o 2.0sargento do R. C. Laurindo Santos, mor-to no setor de Itararé.

O senhor é leitor habituai do"CORREIO DE S. PAULO" 7

Faça-nos um obséquio:Recomende-o aos seus amigos

*"'»^^^"«'«i,»"^»*H»'««i»^»Ji«ifc*«»wi««__(w^*'.'. rrt-uW-M-Wm-i.HBiitww""" " ¦¦¦¦^¦««¦¦¦¦^¦¦¦«¦¦^'

triunfo. Fomos, durante um mês, uma fortaleza sitiada. Se-remos, doravante, um exercito cm ofensiva. E já não esta-mos isolados do mundo. Se a ditadura assim nos supõe,ainda, verificará dentro em breve que está enganada. Nãodemorarão a aparecer os signais de que para além das nos-sas fronteiras os defensores e amigos da nossa causa ve-Iam pela vitoria.

A nobreza da causa de S. Paulo assegura-lhe concui*-sos que, somados aos elementos internos, são a certeza deque venceremos, e dentro de breve praso.

SÃO BOAS AS NOTICIAS QUE NOS VÊEM DO SULNa extensa frente dc batalha que vai de Iporanga a

Ourinhos e que abrange os setores de Guapiara e Burí, temhavido flutuações como é natural que aconteça e que demaneira alguma poderiam impressionar o espirito publico.Perdemos uma cidade? Mas tomamos outras. E não haveráforças que impeçam' a reconquista das que abandonámos,quando passarmos á ofensiva tão cuidadosamente prepara-da pela concentração das nossas tropas e pelo acumulo donosso material.

A ditadura, que parece continuar 'a ignorar o animo comque entrámos nesta campanha, que para nós é dc vida oumorte, alardeia, como decisivos, sucessos puramente locais.E assim nos mantém cada vez mais alerta, clamando-nos:"Paulistas, ainda e sempre, um esforço mais!".

A verdade é que são boas as noticias que nos vêm doSul. O coronel Taborda organizou, nessa frente, com os ele-mentos que lá já encontrou e com outros que lhe foramabundantemente fornecidos, um perfeito exercito de tropasescolhidas, bem armadas e municiadas, com todo o apare-lhamento bélico que tivemos de improvisar para garantir umsetor imprevisto. As informações que temos, trazidas dopróprio teatro da luta, asseguram-nos que tudo vai naquelazona como poderíamos desejar. Nossas linhas estão sólidase, mais vio que isso, dotadas do necessário poder ofensivo..

A CONFUSÃO NOS BASTIDORES DA DITADURAA "frente" ditatorial não tem um chefe •.supremo." Nas

linhas- de- Cruzeiro comanda o general Góes Monteiro, masa sua autoridade não se extende ás fronteiras de Minas édo Paraná. Não se encontrou um homem que assumisse âdireção geral das operações. 0 capitão João Alberto, quec o braço direito do sr. Getulio Vargas e o principal anima-dor da resistência da ditadura, é capitão e só revoluciona'riamente comandaria majores, tenentes-coroneis, coronéis egenerais...

Contudo, a maquina militar está funcionando. Falta, po-rem, a direção geral da campanha, tarefa muito superior ásforças do sr. Getulio Vargas, que não tem qualidades paratanto e que, além do mais, não passa de um prisioneiro dostenentes do Clube 3 de Outubro. Daí as confusões, as de-sinteligencias e as contradições que se têm verificado.

No momento em que se alterar por qualquer fato deimportância a situação politica do País ou se modificar demaneira sensível a situação militar, produzir-se-á o choquee surgirão as recriminações, os embates, as linhas de ruptu-ra entre os sustentaculos desse monstro, informe que é aditadura.

E esse momento tudo indica que está mais perto do quemuita gente supõe...

TjnsifWTSiriirpALÃYRA'(Da plataforma do sr. Getulio Vargas)

O papel do Exercito e da Armada, em todos os acontecimentos culminantesda nossa historia, tem sido sempre glorioso e decisivo. Até agora, nào assiste aoBrasil direito algum de queixa contra as suas classes militares. O credito destes,sobre a gratidão nacional, é largo e duradouro. Elas foram invariavelmente guar»daa da lei, defensoras do direito e da justiça. Não se prestaram nunca, nem s«prestarão jamais, á função de simples autômatos, como instrumento de opressão ctirania, a serviço de dominadores ocasionaes.

0 ESTUDO DE BELIGERANCIAE' COISA QUE DEPENDE DA VONTADE EINICIATIVA DAS POTÊNCIAS ESTRANGEIRAS

Os debates provocados entre os nos-sos juristas pelo "Correio'dc S. Paulo"e a que os nossos confrades da "A Ga-zeta" emprestaram grande brilho,

'es-

elarecerani já suficientemente a opiniãopublica, sobre a questão da beligeran-cia.

Ninguém mais ignora, que a decla-ração do estado do beligerancia é umato que depende da vontade c inicia-Uva das potências estrangeiras. Quan-to a nós, o que nos compele é possuiras condições necessárias, e essas estãocompletamente preenchidas. Agora, dc-vemos aguardar a ação das chancela-rias, que terão em vista, não os nossosinteresses, mas os dos seus respetivospaises.

A esse rcspclrn, não alimentámos du-.vidas: do Brasil, o que o estrangeiro

melhor conhece c S. Paulo. Conosco se

mcrcial. Os maiores capitais europeusc norlc-americnnos aqui estão empre^gados.

Portanto, os listados Unidos, a Itália,a Inglaterra, a Frimça c outras poten-cias a estas horas terão estudado oproblema « não demorarão as suas pro-videncias. Nada se sabe, a respeito,_éclaro. Tudo são simples conjeturas. Noentanto, se amanhã nos chegasse, a-no-ticia de que aqueles c outros paisesnos reconheucram como beligerantes,não haveria nisso para nós a menorsurpresa. , _

¦Esse é o seu interesse. Scrvi-lo-ao,

naturalmente, cm beneficio próprio,embora daí resultem para a causaconstitucionalista vantagens de que naocogita a grande diplomacia internado-nal, mas que nem por isso serio ms»

i faz a raalor parte do intercâmbio co-1 nos importantes para nón.

Page 2: e^-afy^ Rgte ^^y^Sr Jft^f^y O DIREITO A' LIBERDADEmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00048.pdf · e^-afy^ Rgte ^^y^Sr Jft^f^y O DIREITO A' LIBERDADE S. Paulo está-se preparando

CORREIO DE S. PAULO - Qtiarta-gelra, *******

~~—*: j PARA SOCORRERSocial jCvomea

AniversáriosTíjtMn a-nos hojeiSenhoras:d. Maria de Moral», espOBA "« «, Sebastião

de Morais; ,,d. Ana Ferra?, de Campo.' Vergueiro .cs-

boas. dn dr. Luiz de Campos vergueiro!d. Roma Morelrri de Freitas, esposa do dr.

Leopoldo do Freitas;d. Maria Uai- ' Silveira, esposa do dr.

Valdomlrò da Silveira;d. Zlzlnha do úmu.üo Uma, esposa do sr.

lilllz Francisco de Lima; e d, rilomena Imo-ls ri.'

Senhores:Artur Pacheco;dr. João Zeferlno velosoirir, .losó de Toledo Fi/.aiArtur riu Fonseca;Hcraldo Soares CalübyiProf. João ela Silva oBrgc»!Gcorge» Perspnícoronel Benvindo de Melo;rir. oíaqulm Álvaro de Camargo;Kuripedes Meireles;l.illt Viola:Fi'tnelsco Dias Fontesieüeomenes de C'ampo3;

(os..-enhoritas:r aura filha do »r. Cenário Bastos! Alzira,

(iha do'sr. Ângelo LÉOdl! Carmcn. filha do.= !-. José Antônio Dias; c Maria, filha do sr.Manoel Torres.

.lovens;Wil'on filho do .«r. Zeandn de Macedo;

Tnsé filho do dr. Luiz de Lima; Flavlo, íi-lho do sr. Arllndò R. de^ Aguiar; Luiza.íl-lha d" sr- Manoel de O. GulmareV-s: e AnitaFrancisca, filha do sr. Paulo Serra.

NascimentosMyrlam, füha rio sr. .Tolo Camplonl e de d.

Lauia Leal Camplonl!Benedita Maria, filha do sr. Cesario Mar-

Una o' de d. Olinda Rocha Martins: MariaTeresa, filha rio sr. redro Monteiro de Bar-ro-> s de '!. Adellna Monteiro de aBrros;

Fr&ncl«ca, filha do sr. oJão Gervasio e deA Maria do Carmo GaieRo: Maria. Ma-dale.na,flinaTdo sr. Nicolau Devrcs e de d. Dllsâbeth

Rubens, filh" do sr. José Antônio

A>S VIUVAS E AOSÓRFÃOS DOS SOLDADOS

Sob o patrocínio da Liga de Defesa Paulista, já,jol posto * v^Pel^preçode 200 réis cada um, o selo alegórico, ideado pelo sr. Alfredo Colombo, afim de.socorrer as viuvas e órfãos dos^teçon^^ajstas fléde

Encontram-se os selos no Correio Mimar oo m. » \ , ,, ho,Gde Defesa Paulista, nas principais casas comerciais do centro e, talvez ainda hoje,

na Repartição Gera! dos Correios.

0 RIO GRANDE COJjMLO PELOPALAVRAS ONTEM PRONUNCIADAS PELO

JOÃO NEVES DA FONTOURA NA RADIO

u

TRIBUNORECORDE

NECROLOGIAA^niit» VorlAnaderl Barba*»» — Com *

idídTdÍMI «nos. faleceu ontem nesta.oapl-»? l ará d Assunta Vorlangler Barbo-os,

ffitural da 1 alia. filha dos falecidos dr José)Vfirl neieri e d. Ccloste Santomnuro Verlan-S"E» viúvo o sr. Jofi» Barbarei, an-

Slo' iSrlal e proprietário nesta praça

rtt.of«o::eArflfa^^11 acadêmico de medicino, Heitor•• F. Sorocabana,

rio do ConselhoSOldl, preposto

rie corretor oficial, e das senhorltas Celeste"o! O saimento fúnebre dar-se-ã

hoje" ás 13 horas, da rua Bresser, 570, paraii cemitério do Araçá.

lÁnr» d» SUv» Mont. - Faleceu on*10 horas, a fira. d. Laura oa Silva

SECÇÃO DE QUIROMANCIArem resnoata ás «uas cônsul-. ELEUSIS. (Capital)— Mulher rara,"uitoSvírlÒ

preencher capa, de dirigir grande, •»?"¦»•£»•' »e'lnlcs ,levor ° muitos homens não podem governar. Mui-

« Durval r. Ma-

prlu

Devres; e(.-«banal e de d. Maria Bento (.'abanai,

Pa ei ioKatlioRad'c,

RÂÍUOTELFFONIABAJDIO-elOENAL

O Radio-Jornal, que vinha sendo irra-diado separadamente pelas estações de S.Paulo, passou a ser transmitido simulta*r-.eament*, nao só pelas estações desta ca-

pitai, como tambom pelo Radio Clube deSantc*. Assim, diariamente, As 22 horas,o Radio-Jornal será transmitido, ao mes-mo tempo, pelas seguintes estações: P

R. A. E., Sociedade Radio Educadorapaulista; P. P- A. O., SociediuleCruzeiro d" Siüi P. R. A. R.,Sociedade Kecord e P. R. A. S.,Clube de Santos.

IRRADIAÇÕES BE HOJEDa P. R- A. E.

Das 11,30 ás 12,30 - Discos.

Dus 16 ás 17 — TrndiaçSo de discos.

DaF 13 a» 20 — Irradiação de discos —

Esplanada Hotel.:Dae 2» á.s 21 —• Jazz band — lOrquestra.

Das 21 ás 22 — Orquestra — JazzbBnd — Orquestra.

Das 22 ás 23 — Radio-Jornal — Jazzband —Orquestra — Jaza band — Or-

questra.;DA P. R. A. R.

Das 12 ás 14 — Boletim n. 2.

Das 16 ás 18 — Boletim n. 3.

Das 19 ás 22 — A serviço das autoridn-o>» .» da causa de S. Paulo e do Bra-Sil.:

Da» 22 A' 22.30 — Radio-Jornal — Mo-vimento constituolonallsta.

Dai 22,30 áí 24 — Noticias diversas.

Das 2 ás 4 da manhã — Boletim retrós-

peetlvo.:DA P. R. A. O.

Pa» 10 ás 12 — Boletim da manhã.Das 14 à.6 15 — Boletim da tarde.

Das 18 áS 16 — Hora infantil da Cruza-da Pró-Infancla.-

Das 18 ás 20,30 — Noticiário oficial dacausa conatltucionalista.

Das 20,30 ás 21,30 — Programa ofereci-do aos soldados que se pneontram no6postos de concentração.

Das 21,30 às 22 — Noticiário de oportu-nidade e musica variada.

Das 22 ás 23 — Radio-Jornal.Das 23 á 1 hora — Noticiário geral e

musica.-De 1 á> 2 da manhã — Boletim tradu-

sido em insrlés e espanhol.

Damos abaixo o trecho final do dis-curso (|tic o sr. João Neves dn I-*ontou-ra onlcm pronunciou c foi irradiado

Hnrtio Sociedade Recorde:À !) de julho, São 1'iitilo em armas,

á fi-cnlr da nação, punha cm chequea diladurn vacilante.

Preferiu o Rio Grande oficial collo-car-se ao lado daqueles que lanlo hu-milharam a nossa terra, tlèslüstrarámas nossas tradições, degradaram osnossos partidos. Nunca, porém, foi taoaráride o abismo que separa um povode um Governo, pois o nio Cirando rpsis-liu c já nos manda n cada passo a segu-rança tle que está c estará conosco,honrando a solenidade dos seus com-promisos, fiel aos penhores da sua leal-

'Como ontem, uma novetn densa toldaclaridade solar das nossas decisões,

como onlein, haveremos de varre-Ia rio horizonte, confirmando a Iodosos brasileiros, que a despeito de tudo,as fronteiras morais do nio Grande naose apagaram nem se apagarão no mapavarialyel das atitudes incertas c mo-

''^Pridem os pagos da ditadura tecer omtorno da nossa fidelidade aintrigas miseráveis. Não abalarãoconceito do nosso povo, subjugado hojepela violência efêmeraamordaçado na palavraprensa, cnctirracirlades. vigiado cm Iodas as suas es-

Vcrlanglerisfüllláccl;

'funcionário ela. K. FVítor-Hugo isoldl, funcionárioNacional Io:Café,, • Pascoal Is

Dlei ii

amas.

trama daso

ado liojdas armas,

da sua im-a'do dentro das suas

Iradas por a(|iieles que Indo lbe devemna conquista das posições políticas. #

Vós estudantes do Um Grande, soiso dia de amanhã e já tendes sobre osvossos hombros as graves rcsponsabi-lidades do nosso futuro.

0 berço de Gaspar Martins e Júliode Castilhos ainda embalará as nossashoras de ascenção e gloria.

Transpondo o espaço, que nos sopa-ri, nesta noite de inverno, vejo o nossorincão bem amado insone na amarguraivissageira de lim eclipse, mas forjandocom decisão .- ;fl_rmcxa a aurora da.própria resurreição.

Transcorre boje o primeiro mes dnluta acesa entre o povo ç ^ditadura,

\s linhas de resistência de Sao Pau-)o afirmam-se hora a hora jnexpugna-veis ao assalio. cmqunado soldados sur*gem de Iodos os lados num prodígiode corajosa dedicação e enquanto Iodas

, energias da retaguarda se mullipb-cam em milagres de improvisação eesforço. . , ,

\nui nesta Mesopolamia irepldanle,entre o Paraíba e o Parnnapanema, jo-gam-se neste mstante os destinos doBlK-'um

quadrilátero de honra. Dentrodele ninguém cederá um posso.

Mocidade do IIio Grande, os tini msda tua palavra ainda vibram cm Iodasasfrenlesdebalalba,comoiimcpin.c.o- "Pelo Hio Grande com Sao Paulo .

Monte e.poà^oW' ojaqulm (Io Monte, cheít do airnoxarlfido de Companlila Paulljt.de Estrada do Perro, o Cllha.do dr. ManoeSt-ÍjÍ-Sh». . a» A. Maria Ferrar. < «Uva

Mauro ria .Silvabe-

KciT.nn-

.,.. da Bilva • de <*• Marl*

S^WM do"!'sr;-ÓJãqulm ^ Montírrailo e d. Maria tmtán "oni? Fp Aí és canada com o ir. Arniando 1-ernuiides.tuncionario ela Companhia Paulllta.

O enterro reallza-ie hoje Ak 16 horas, wiln-«o da; alameda Eduardo Prado, ds. par» ocemitério da Consolação.

0 general Isidoro visitou o Hos-

pitai MackenzicO Hospital Maokenizfl Colégc rece-

bcu ontem a visita do penciallssimo Isi-

doro Dias Lopes, que chegou acompo-

nhado de um oficial de sua casa civil.

Recebido pelo sr. C. T. Stewa.t, pre-sidente do Mackenlze Colege e sr. Kais-

«ar C. Kassab. incumbido da administra-e-áo do prédio cm que funciona o Hos-

pitai, o generalisslmo Eslí" >" '"-

gresso na enfermaria ondeLconor Stcwart,

500:0001000 UM A COMPRA DE CAPACETES ÜE AÇO

Isidoro deu ina sra. d,

chefe da Secção do

A.wistencla Social, lhe apreeentou os

doente». S, s. cumprimentou individual-

mente os voluntários recolhidos ao Hos-

pitai, que o aclamaram vivamente ã

ilida, A seguir, o generalisslmo Isidoro

visitou as varias dependências do Hos-

pitai; a cozinha electrica de emergência,:iala de costura, secção de solicitações,almoxarifado, rouparia, sala de repousodos doentes, sala de médicos, enfermei-ros, sala de curativos, formacia. Viva-

mente Impressionado por tudo quantoviu. S, s. ao retirar-se manifestou pro-funda admiração pela obra que o Hos-

pitai realiza.

A campanha emprecndiela pela Asso-

claeão Comercial de S. Paulo o pelo M.

M D. C, para serem obtidos, por su-

bscrlcãò publica, recursos com que ofe-

recer a cada soldado da lei e da ordem

um capacete de aço que o proteja con-

lro os estilhaçoe de granada e as bala*

de fusis, 'completou ontem a sua pri-

medra semana,Com o.« donativos ontem recebidos, na

ímpoitancla de .1-1:6005000, a subscrição

já atinge cerca de. 500 contos de reis,

ou sejam precisamente 494:740$OOO, alem

de jóias ainda não avaliadas e que fa-

rão'talvez ser excedida aquella cifra.

O FORNECIMENTO DE CATACETES

E CARNEIRAS

Estava marcada para hoje, As IV ho-

ras, a entrega, na Associação Comercialde S. Paulo, de proposta para forneci-

mento de capacetes de aço e suas car

nelras. ••¦Essa entrega foi porém, adiada para

amanhã ás mesmas horas, em vista do

numero de concorrentes que se apresen-

taram não ter permitido que fosse facul-

tado a todos o exame doa modelos ado-

tados. ,Tais modelos poderão ser examinado»

hoje, das 13 ás 16 horas, na sédc do

Departamento do Capacete de Aço, a rua

José Bonifácio n. -2- 1.0 andar.

TEÂCOMPANHIA PERMANENTE DO

COLOMBOReapareceu ontem, w carta* do Colombo,

a revista "Civil c Paulista, unia dos me-íheres do repertório da Companhia Perma;"ente

que ha doía meses vem vencendo io-d&í as dificuldades da época.

S»xta-fclra. pnmeir* representação d» "-vista "Da pernas p'io ar", de João do Sulcom mu?ica ele diversos .„-.«„..

Hoje, "Civil e Paulista", que »«• conserva-rá no

'cartaz até oiiinta-foira.

ÍI IRMÃOS DE MEU FILHO"

Partiu para o "front" um grupode escoteiros

Sc&tiriam ontem, á noite, com desti-no ao setor Itaporanga-Ourinhos, dl-

versos escoteiros da Cruzada, sob a di-

rcção do sr. Afonso Freitas Pinto, Da

turma fazem porte: Afonso Freitas Pin-to, chefe; Moisés Rodrigues de Camar-

go, Vilson Fernandes, Ernesto Sllvino,Luiz Alberto Oetercr, Ovidio Ba3tos,João Cotulio. Altair Branco de Melo,Eduardo Adolfo Descrve, Jorge Jaka-bson e Inácio Leme, pertencentes á Fe-

deração dos Escoteiros do Estado de S.

ljaulo e á Associação Brasileira de Es-

joteiros.1 Em Ourinhos, os escoteiros ficarão sob

Jp ordüns e a disposição do comando

Jeral daquele setor, desenvolvendo o pro-fcrama de escotismo em campanha.

I CURSO DE ENFERMAGEM DACRUZADA

Tendo sido aprovados os chefes AltairBranco de Melo e Eduardo Navajas, fi-cem completo o quadro da primeira e ue-

gunda turmas de enfermeiros do Cruza-di dos Escoteiros, atingindo o total dedezoito.

a cargo eli Liga

na íéde daComunicado do S.B.O

de Dcfcra Paulista:"Ksta cena passou-se ontem.Liga de Defesa Paulista.

Aproximou-se da mesa dn recepção da cor-rewondencla para os soldados do batalhãoda Liga nue se acha nas linhas de frente.uma mulher rio povo. Senhora Idosa, médiasHe cabelos grisalhos escapando (io lenço pre-lo nue trazia A cabeça, nulos asperaa, doveias salientes e pele cncarqullhada, atestou-rio

'loiros anos de trabalhos eluroa, a voi

hesitante dos humildes. Italiana autentica,nial falando o português, explicou ao queV1—Meu

filho, que é soldado deste batalliSo,me escreveu uma carta das trincheirascontando-me como <* quo cies vivem lei. Epu queria que eis senhores mi dessem llcen-ça para mandar um saco tle biscoitos, fei-tos por mim, para todo o batalhão.

Para todo o batalhão ?— Sim... se são todos irmfioa de meu

filho..." *EsSe soldado anônimo A apenas uma uni-

dade nas dezena.- de milhares de "soldadosdesconhecidos'' que nos campos de batalha,

AS DIVERSÕES DEJÍOJEoíTfilmes EM EXIBIÇÃO

ALHAMBRA — "Luzes (ie Buenos Aires".ASTURIAS — "Sò por amor" e "Tally".AMERICA — "P'ra que casar" e "Segredo de advogado",BRAZ-POLITEAMA — "Coração em trevas" e "Troika".CAMBUC1' — "Noivo sem Deus" e "Sinal da caveira".CAPITÓLIO — "A vingança de Btidha" e "Caminho do Céu".COLISEU — "Possuída" e "Melodia cubana".' FENIX — "Presas do amor" e "Serra sena".IR1S — "Casa da discórdia" e "A leste de Borneo".MAFALDA — "Hollywood, cidade de sonhos", e "Sncrificio".MODERNO — "Mulher que Deus me deu".ODEON — Sala vermelha: "Lei e ordem" e "Inocência que acusa".ODEON — Sala azul: "Sombras da meia noite" e "Cavalheiro por

PARAÍSO — "O vampiro de Dusseldorf" e "A Casa de Orates".PARAMOÜNT — "Sooky" e "Celibatario carinhoso".PARATODOS --• "Falsa madona" e "Anjo".PEDRO II — "Punhos poderosos" e "Aventuras de amor".ROSÁRIO — "Azas partidas".SANTA CECÍLIA — "Na trilha do arco iris".SANTA HELENA — "As moi-dedoraV' c "Fogo e. fumaça . nS, BENTO — "Ela queria um milionário" e "Ü peso do ódio .S. JOSÉ' — "Frankenslein".S. PAULO — "Amando a todos" e "Vingança".S. PEDRO — "Vingador" o "Ela sabe seduzir".

NOS TEATROSCOLOMBO — "Civil e paulista**, pela Cia. Permanente.

CASINO ANTÁRTICA - "Viva o jazz", pela Cia. Portuguesa de

Revistas".ESPERIA — "Carnaval na cadeia", pela Cia. Canzone di Napoli.

DIVERSOSParque de diversões "Ideal", A rua Anhangabau', R2.

Irmanados pela comunidade de Ideal e pelaoomunldsde^oo perigo, amalgamado,, na fr«-Umidade das armas, com a fina fl"r

^elite paulista, estilo construindo o S. Piuilode amanhei.

"S&o todos irmãos de meu «lho". Na -.ira-aa desataviada dessa criatura simpie.\ tunade OUtraS terras, que compreendeu que Hta

do filho querido a qual ele ofe-a vida, está encerrado,sd dum coração de mãe

m-eito augusto da frater-nidade paulista que esta "MQ-MMdvmlodo das trincheiras, ao crepltar de mett.ilha, sob a Invernla brava das serras, emmeio do sacrifício. ,.,, „ t . „„,."Silo iodos Irmiloa de meu filho", IA. «oo.o 7-umbir das balas, entre O ronco do I

ç ;nhões, naJgualdade do penso, do.desço -

forto. da Anegaçüo. que derivam da_ iguu -

dade do Ideal, afirma-se ».8«nd^ fraternl-dade ele todos os filhos de S. Paulo quese batem pela berdnde do Brasil.

E de lá com a autorl.lado ™V™™JJsarrifclo chega-noa a "voi das trincheiras,coro de!0todosBeMes nossos IrmSos que.estnoioaando a vida, para exigir que. cada uma" nós se lembre dessa fraternidade sagra-da e cumpra o seu dever,

E r>teu dever um,...,.... «•--;,, . vl(]|l pel„

é a terrareceu o sangue cnuma sintese epiepode brotar, o cc

Para obtertas, os noso,o seguinte:

L) — Enviar a copia das linhas damão ewjuerda, o que se consegue com-

primindo uma folha de papel carbonosobre a palma da mão e em seguida pro-cedendo-se k mesma operação numa to-lha de pupel branco, liso e fino, copia

que pôde também ser obtida por meio deuma almofada cm carimbo.

2) _ Na folha em que vier a copia,deve o leitor consulcntc escrever, do pro-prio punho, a quantidade exata de letrasdo seu nome de batismo, bem assim adata completa de seu nascimento, o ie-xo p. o estado civil.

3) — O endereço do consulcntc deve-rã ser enviado, sob reserva, vindo ao mes-mo tempo um pseudônimo para resposta.

41 — Toda corespondencia deverá tra-zer, no sobiescrito, a Indicação de "Sec-

ção de Quiromancia".RESPOSTAS

JOÃO H. (Capital) — Pouca sorte.mas poderá realizar fortuna cm qualquerempreza, somente deve ter muita pacien-cia e nunca se precipitar. Um só matrl-monio. Boa saúde e vida além dos 50anos.

PAULISTA X. (Capital) — Homemmuito feliz, física e moralmente, porémde coração fraco, se pudesse casar outravez, não faria cerimonia, mn.s já é tarda.Terá ainda uns quinze anos de vida.

R. KODMAR. (Capital) ..- Futuromuilo brilhante. Não desanime, tenhapaciência e confiança em Deus, pois hado ser completamente feliz, pois ,«e reali-7.ai-ão seus projetos e além disso alcan-çarâ grande fortuna, seja por herança,seja pelos seus próprios esforços. Se poracaso vier a ter desgostos morais serãodevidos ao seu ciúme. Modifique eflseunico defeito do seu caráter e tudo iiábem. Terá sempre a alegria de viver,saúde e a vida muito longa.

BAD. (Capital) — Foiça de vontademuito boa; mas até aos 27 anos terá con-trariedadet" e aborrecimentos por causaj;das mulheres. Muito mulherengo, de co-ração bom e multo sensível. Não terafortuna; lutará durante toda a vida alémdos 70 anos e será feliz se modificar seucaráter.

R. Schmidt (Santos) — Homem muitonervoso, terá grandes abalos físicos e fi-nanceiros. Trate-se quanto antes e não

penee, por enquanto, no casamento. Evi-te o minimo excesso e qualquer aventura:deve levar vida muito calma e regu-lada.

KAISER. (Capitai) — Recém «asado,npós um longo namoro, e muito feliz. Fu-turo brilhante na careira liberal ou in-dustrial. Também no militarismo fa/ãum grande nome. A fortuna cada vezserá melhor. Saúde sempre boa e á vidaalém dos 80 anos, e muito feliz, t»rá mui-tos filhos.

MATÂO. (Capital)) — O senhor far-iuma grande fortuna a força de economiae nunca chegará a gosá-la, pois ela serádelapidada pelos outros. Contrairá doismatrimônios e ambos infelizes; não po.i-so lhe dlr.er mais, senão que deve tera máxima prudência nas suas relações.Evite a indiscreção e as aventuras ca-suais. E' no seu interesse.

GRALHA AZUL. (Capital) — Caráterbom. Sem fortuna, mas vida boa e ca'.-

ma. Somente a saúde é um pouco per-turbada; chegará a viver alémanos se «Vltar as forte ™"«:'«'"

excessos de fadigas

to Inteligente e fins., mas excessiva ciu-menta. que perturbará inutilmente o seuinr. A saúde será pouco a pouco abala

da; terá boa fortuna e muito longa vida.

TR1MAVERA. (Capital) — Coraqâomuito amoroso e apaixonada; tome cuida-do com os homens, que será vitima, dum

deles e sofrerá muito. Sua vida é acider.-

lada: seja mais resoluta e muito rnaia

prudente e saiba escolher n seu futuromarido. Viverá 70 anos, se aos 47 anoü

escapar de morte por doença, ou acidente

JAUENSE. — Tudo muito bem, me

n.-* a copia das linhas da sua máo

deseja saber alguma coíhh, envie a

pia." comprimida, nào desenhada.

S»co-

LEON GRAYEBATENDE CHAMADOS A DOMICILIO

PELO TELEFONE 2-2992

dos 70e os

Será feliz no ma-

^Kv^nSsu'Quedas aqui, o•ver inlludíved para cor, todos, o. eu

iirnSoa mie eatílo sacrificandosua tirra que ft a nossa terra, é contrlbuL

om tMM aa tua. forças com tudo de quese ias capaz, para acelerar a vitoria.

PeriruilR ft tua conclenr.la ac 0 estas OUm-nrlnrto PerVnta se no fundo da tua alma,nom ?ódosSs teus sentimentos, sem rosei-° .\ „m restrições já te incorporaste nes-sa fraternidade q«« * ««"» «'"'i'1'" d* mAeR^lfana dum filho paulista com tanta espon-Uneidade sentiu

Porque só assimn.„ln ria nniftnhfl

serás digno de viver no8."Paulo de anianhS, no 3. Paulo da vi lona".

SANTA HELENAAMANHA

MATINE'E E SOIRE'E

ACom Richard Oromwell,

Noali Beery e Sally Blaine.DA UNITED

UMA NOITE SUPECom John Boles, Evelyn

Lyae e Leon Terrol.DA UNITED

Batalhão "Felipe Camarão"A Legião Negra orgunisuu muig uma com-

panhia do 3.0 batalhão "Kelipe Camarão''que ontem mesmo, ás 10 horas, já seguiupara a Unha de frente. Com essa terceiracompanhia íicou completa aquela unidade.ja\ sobe a um total de mais de oitocentoncombatentes que a Lcgiio Negra mandoupara as 7.onas de operações e onde tOm co-Iludo louros pelo seu valor e patriotismo.

Ainda continua o alistamento e os gruposdí agora formarão uma tropa que se donomi-iiiirá batalhão "Conselheiro Reboliças", esco-Hilda entre reservistas afim de trabalharcom metralhadoras pesadas e baterias tendohavido contínuos exercícios de combate; e pra-tira dessas arma».

*.3 mil homens na Guarda Civil

Segundo estamos Informados o efetivo daGuarda Civil dosta capital vai ser elevado atres mil homens. Com essa providencia, oserviço de policiamento será bastante melho-rado.

trimonio. Ser-lhe-á inútil correr na vida,

pois voltará ao mesmo logar.Z1TO. (Capital) — Bom multar e belo

futuro nesta carreira. Nascido para diri-

gir e para brilhar. Dois matrimônios.Multo ciumento e nervoso; está prejudi-cando «Ud saúde, cuidado, reaja antes

o.ue seja tarde, e viverá uns 60 anos, mais

ou menos feliz.VIOLETA XX. (Santos) - Uma doen-

ca grave ou um grande desgosto, este ano

mesmo, mas não se inquiete, depois da

tempestade vem a bonança; terá, um fu-

turo muito feliz, sobretudo na vida matri-

monial. Duas heranças até aos 37 anos.

Saúde boa e vida longa.

Oficiais de emergênciaAviso do Comando da Força Publica

do Estado de S. Paulo:"Em aditamento ao aviso deste Coman-

do, de ontem, determinando que os ga-lões usados pelos oficiais de emergeD-cia sejam de "soutache" de côr preta,comunico que, era virtude do resultadoa que se chegou por ulteriores estudosaobre o assunto, a referida côr deve sermudada para azul marinho escuro. —(a.) Herculano Carvalho e Silva, Coro-nel Comandante".

DR. ORLANDO VAIROMedico Operador - Do?nças do Uteroo anexof — Vlai urinaria». - Cônsul-torlo: R. Quintino Bocaiúva, 36 — 3,«

andar - Salas B2 e 33.Cliainadoi: Telefona 5-4800

PROF. AÜBERTIECirurgião Dentiata-Estomatologlsta

Avisa me para o tratamento da Pyor-rhéa Alveolai- (púa e dentes abalado»)estabeleceu horas eepeetaea durante »semana, para attenuer o trattmentodesta grave moléstia, cujas conse-quenciaa aão tunestas para o organn-mo. A» consulta» sBo gratl» • o» pre-qos ao alcance de todas as bolsa».

R. Xavier de Toledo, 8-A (Palace-ta Aranha), - Tel. 4,-8391 • S. Paylo

Aos possuidores de carabinasWinchester 44

Pelo governador do Estado loi_ assinadoontem, o seguinte decreto, n. 5,B#!

»0 doutor Pedro de Toledo, governador doEstado de Sio Paulo, por aclamação do povoSatã do Exercito Nacional e da ForçaPublica, considerando que com a reinada dosefetivos da força policial dos ™.p;o.< o

necessário fornecer armamento as Guaraa.i.Municipais, orgànlsadoj em cada .cidade, pordeterminação do Departamento da Admmis-tração MUiliülpalj considerando que so pres-tam a esse fim as carabinas Winchester, tipo

-Artigo* 1.0 — f'icam lod0' oa POssllidoresWinchester H4 obrigados a declarar dentro debValo de Oito dias, nas respetivas prele.turasmunicipais, a quantidade dessas armas em3eArt'[g0eV0 - Na zona rural, na ausênciados proprietário», ficam os seus prepostosobrigados ao disposto no urtlgo anterior.

Artigo 3.o - Esgotado o prazo para aa de-ciáraroes, serão apreendidas as armas riuenào tenhuni sido declaradas.

Artigo 4.o — Ficam obrigadas a fazer a de-ciarae-ão as casas comerciais, oficinas ouquaisquer outras que, a qualquer titulo, es-leiam de posse de armas.

Artigo õ.o — O presente decreto entra emvigor na data da sua publicação, revogadasas disposições em contrario".

"Casa do Estudante deComercio"

A Comi.>Mn Diretora COmuniCA-nog TU*. M-c.ebeu a adesão da Academia Comercial (ií"S. Paulo",

Aleím dos valioso» donativos jd publicado»temos a acrescentar o donativo do dr. Lou-rival Oberlaender. fiscal geral do Ensino Co-rnercia! ipie constou de todos livros e im-pressos para os diversos serviços desta enti-dade.

A Comissão de Donativos está percorrendoas escolas ile comercio e demais logares, aflnido angariar donativos para. o» estudante*que necessitam e para o pronto socorro deanos fnmilias. Apoia pois, aos estudante»,professores o diretores, não alistado», aísimcomo ás famílias que puederem au.xiller, qu*contribuam com qualquer donativo, como **-ja: camisas eis lí. meias, cobertores, roupasoranoas, peças de tecidos, cigarros ». íos/o-ros c gêneros.

(Jecçào ei» lnform«,çôe« — Esta secção -Iarainformações sobre os estudante» ds comer-cio e professores que se acham no "front",o, enviara toda correspondência destinada aosmesmos.

AsaUtencla. is íamUla» — A Comissão ánAssistência avisa as íamiiias de estudante*de comercio e professores que necessitareide auxilio que procurem a respetiva cornií1são, afim de serem servidas. A sede da "Ce-sa do Estudante do Comercio" está instala/i»á rua Benjamln oCmstant, n. 30-B, telefone,2-4871.

<s • ' "-

Casa do Soldado da AssociaçãoCristã

A "Casa do Soldado", instituída na "Ae»n-cia Ford, de Saul Gngy e Cia., A rua BarVide Itapelinlnga n. 10-B., sob a direção 44associação tem prestado aos combatentes d«passagem por esta capital inúmeros hen?.'t-cios, não s'i materiais, como principalmente!morais. Estes encontram sempre na "Cassdo Soldado'' um lugar em que reina alej-mcomunlcativa cm que aão reconfortados útiagruras dos comuatca ou eenimuiadcs parasufocar as novas lutas.

Ontem a "Casa do Soldado", stendeu a 1..V51voluntários tendo distribuído 1.353 "sandwt-rhes", S bolos, 578 doclnhos e bolinho?, 601'asteis, -1 quilos de bolachas. :'A2 ovos, 133guaranás, 30 laranjas, 1.2u'l bananas. 3 quilosda marmelada, 3 quilos de balas, 1.222 maços<le cigarros, -IS caixas de fósforos, 1.600 re-frescos.

Continua «. "Casa do Soldado" a rtíebttdonativos que* pouorão ser encaminhados íma Barão de llapetlnlncra, 10-B (Açeneu*.Ford) ou avisados pelo telefono 4-346'i, aíirnde aerem procuiaaos.

E.»iA encarregado de receber donativos parsa "Casa do Soldado" o sr. Carlos Pudlee.Todos os Moldados (rio visitaram a "Casa

do Soldadu", farão arando obséquio emprocurar corresponder,';... que porventurahaja para si na 3eci;ão competente,

Ampliação da emissão de bônusO "Diário Oficial" dará publicidade, ama-

nhíl, ao elecreto assinado pelo ir, Pedro deToledo, governador do Estado ds 54o Paulo,na pasta da Fazenda, « que autorlaa a am-pllaçào da emissão de bônus "Pró-Constitui-Cio", para atender aos Bancos da pr^ça, elan-do lambem, outras providencias, í';!>r» "bo-nus" dlvlslonarlos,

Pioneiros PaulistasAfim de nü" prejudicar os serviços qu*

cMào preEtando os Pioneiros raullítas noadiversos postos de assistência social * qwsão solicitados, deliberou o sr.u riiretor-cheí'?organizar o seguinte horário de instruçSo,provisório, atí segunda ordem.

A'a terças feiras, ás 19 horas e meia. aospioneiros que estilo prestando o seu concur-so na atual emergência, no período ele 8ás 17 horas,

A's quintas feiras, ás lü1 horas, aos queestiverem em serviço, das 17 ás 23 horas.Aqueles que estiverem ele plantão no penodo de 20 ás 23 horas serão nesse dia subitl-tuidos.

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Re».: R. Humberto I, 17 - Tel. 7-3744— Sao Paulo —

Aos domingos, á« 9de iodos os Pioneiros,• Todo o pioneiro que não puder cnmpai*-cor ás instruções deverá trazer justificaçãopor escrito de scu-= pais ou responsáveis, tsempre que possível comunicar com antece-

Cruzada Pró InfânciaCBNTRO DS ASSISTÊNCIA SOCIAL RA

CONSOLAÇÃOEste Centro enquanto esteve funcionando

no grupo "Rodrigues Alves", mereceu oapoio e a colaboraçfeo das professoras dessegrupo, que com a maior dedicação auxilia-ram a sua diretoria na execução de seuprograma (Je assistência á populaç.io. COmu-"ico, pois, a sua diretora, d. .Marta Car!e>-ta Silva, que, tendo transferido a sede dr,mesmo para a alameda Franca, 195, telefone7-6505, espera a cooperação das citadas pro-fessoras bem como de outras senhoras re-sidentes no bairro, Outrossim, todos ordonativos destinados a easa secção da Cruzada Pró Infância deverão ser enviados aoendereço citado.

traçãoI aiIDRS.

BPAULO RUBIÃO MEIRA 1

RUBEN PRESTES PRANOO 1ADVOGADOS I

Ru» Direita, 2 — 1.0 andar — Sala 10 ISSo Paulo I

Cruzada Ginasial PaulistaA divisão do Ginásio Paulistano, da C.G.F..

está cm plena atividade. O numero de cru-zado» vai aumentando dia a dia, assim corn?a sua dedicação á sua nobre causa.

A ausência temporária do seu diretor atra-zou a comunicação oficial ao (lepartamen"'de assistência civil quo já foi feito.

Mais dois cruzados foram encaminhadospara prestarem serviço na Cruz Vermelha..

O departamento d'» costura, sob a direçãode d. Henriqueta Saraiva, r . própria resi-dencla, continua a confecção de roupa.- par*os soldados, servindo os donativos em di-nheiro para a aquisição da. fazendas.

Foram recebidos c encaminhado» váriosremédios que foram remetidos A Cruz Azul.

Os principais donativos provieram eiiií li?-tas dos cruzados: Humberto Calabrese. Wal-ter Rlghctto, Orlando Zambrano e Olavo Pe-reira.

O menino Eduardo Siqueira contribuiu ps-ra aquisição de um capacete, e numa cart»singela pede aos colegas que o imitem. Aimportância foi imediatamente remetida aoDepartamento do Capacete de Aço.dencia.

O sonhor é leitor habitual do'CORREIO DE S. PAÜL0" 1

Faça-nos um obséquio:Recomende-o aos seus amigos

Page 3: e^-afy^ Rgte ^^y^Sr Jft^f^y O DIREITO A' LIBERDADEmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00048.pdf · e^-afy^ Rgte ^^y^Sr Jft^f^y O DIREITO A' LIBERDADE S. Paulo está-se preparando

CORREIO DE S. PAULO -» Quarta-feira, I0-8.I93Zi—11

REIO DE SANTOSO DESDOBRAMENTO DO CARTÓRIO DE PAZ

SANTOS, 9 — Cora o desdobramentorio Cartório de Paz, a cidade foi devidi-ria era dois distritos, cabendo o l.o aoantigo serventuário sr. Francisco Forrei-ra Canto e 0 2.o ao sr. Leoncio Norí, re-centemente n*mcado.

A divisão do distrito é a mesma ado-tacia pela divisão da l.a e 2.a Delegaciade Policia, o que evidentemente consti-tue um erro quo poderá trazer a incon-veniencia de ambos cartórios localiza-rem-se na Praça José Bonifácio.

O cartório do 2.o distrito devera, pa-ra melhor conveniência do publico, serlocalizado em qualquer das ruas cen-trais do Macuco.

O r.nrtorio do l.o distrito ficará comtodo o arquivo.

NOTICIAS DO "FRONT"

Uma carta recebida por um amigo queestá no "front" noticia com nitidez c su-

perioridade a nossa verdadeira situaçãono "front".

F.ssa carta procede dc Cachoeira e edatada de oito do corrente. O missivistaé farmacêutico e está ali prestando osfriiB serviços profissionais.

Trata-se do sr. José Bento Rios, ir-mão do sr. Jaques Rios, proprietário daFarmácia S. José, á rua João Pessoa.

O sr. Rios diz ter visitado todas astrincheiras que estão situadas muitoalém cie Cachoeira e dali voltara satis-feito pelo animo c ardor que pôde cons-lalar na nossa tropa naquele setor,

O sr. Rios dá noticia de um combateocorrido a 7 do corrente e no qual hou-ve rrandes baixas nos adversários, mor-r-^ndo um único sldado dos nossos.

Vesse combate as forças constitucio-!i-,iistas fizeram 43 prisioneiros, entre os

quais alguns oficiais.Xum arranco de justificado entusia.v

mo o sr. Rios declara que não é possi-rei o resto do Brasil entrar cm S. Paulonor aquele setor que é verdadeiramen-:•- inexpugnável.

O sr. Rios termina a sua carta assim:Enfim, aqui não ha boato, mas, sim uni-camente a verdade concreta e esta e asegurança completa de nossa vitoria.

Outra carta do sr. Luiz Alves Batista,soldado do "Batalhão dos Veteranos defampinaa", dirigida a um nosso compa-nheiro assim relata a nossa situação nosetor de Caconde, nas fronteiras deMinas.

"Aqui om Caconde, onde. me encontrocom o Batalhão dos Veteranos do Cam-pinas, estamos guarnecendo as frontel-ras dc Minas, tendo já feito varioa re-conhecimentos cm território mineiro, Is-to ó, cm Muzamblnho e Guaxupé. Passa-mos noites inteiras dormindo nas trin-cheiras ás margens das estradas, porémtodos os nossos estão gosando perfeitasaúde, pois o clima é bom c o tratamen-to dado á tropa é magnífico.

As tropas mineiras são compostas nasua maioria de jagunços.

NOVOS HORÁRIOS NA S. /'. R.

Por determinação do .Superintendentedos transportes ferroviários do listado, aS. P. R. fez a supressão rle vários trensentre Santos e a capital, funcionando,desde ontem, apenas cinco comboios,cuja partida obedece ao seguinte hora-rio. A\s 6,24 8,19, 12, 40, 16,,"3 e 18,52.

O trem que parte daqui ás 18,33 leva-rá carros para passageiros de 2.a classe.

PELA POLICIA

Agredido o. canivete —Na AvenidaBornardino dc Campos, a noite ve-rificou-se uma cena dc sangue de queforam postagonistas Jeromino da Silva,de 27 anos de idade, brasileiro e Ma-noel Vieira, de domicilio ignorado.

Entre ambos surgiu violenta dis-cussão, exasperando-se Manoel Vieiraque sacou de um pequeno canivete, dan-do vários golpes em seu eontendor, queapresenta ferimentos em ambos os bra-ços.

A policia efetuou a prisào do agressor,sendo o ferido, com guia da policia, me.dicado na Santa Casa,

Na policia foi aberto inquérito.

LEVOU UMA QUE'DA

Cristina Batista de Jesus, portuguesa,de 53 anos dc idade, residente á rua Dr.Cockrane, 68, com gula da policia foimedicada na Santa Casa, visto apreson-tar ferimentos internos cm viçtude deuma queda que levara.

FALECIMENTO

Foi seputalda, ontem, no cemitério doPaquetá a menina Carmen, filha do sr.Santiago Peres c d. Carmen Peres.

O pequeno feretro teve grande acom-panhamonto.

j GINÁSIOE --

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INDEPENDÊNCIA

OLEGIO SANTA TEREHONRAMA CULTURA PAULISTA!

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LUGAR PARA SEUS FILHOS.

ZINHA

KUA DA LIBERDADE Ns. 180 E 240CAIXA POSTAL, 239 - PHONE 7-03.17 - S. PAULO

Correspondência retida no Cor-reio Militar M. M. D. C.

Na pasta Restante do Correio Militar,Á rua da Quitanda n. 10 sobrado, cxls-te correspondência retida para as se-gtiintes pessoas: Crislo Vilas Boas, Al-fredo Linarcs, Alfredo Brctunio, AlvaiuEugênio di Oürelra, Afonso, Bueno Al-lira Quirino Silva, Antônio José de Meio,Antônio Pereira, Antônio Dias de Sou-. , Ana Sposito, Amalia Pacheco Apare-cida Brandão, Argeu de Oliveira Monta-nha, tenente Armando Figueiredo Arlin-(Io Zacarias de Souza, dr. Arual Antôniodos Santos (2), Babi Lopes, Brook paraRodrigues, Brazílla Peieira dos Santos.Caeilda Ferreira, dr. Claridio Romeiro,Ciistovam Beltoni (B. C. R. 1288), capitãochefe Corrêa de Melo, Ciro de Oliveirati embrulho), Deodato Botacim, Deifinode Souza Lima, Durval Vilalva, EduardoPereira de Oliveira, Etelvina da SilvaMorgado, Fausta dias Ferraz, Flavto,Francisco Moreira Franciaca de PaulaCardoso, Gabriel Ferraz Pestana, Gene-sio Manoel dos Santos, Gloria Maria deJesus, capitão Goulart lalameda, Kduar-di) Prado), Heraldo Pacheco e Silva, Hal-dée, (dc seu pai na linha d oírente), He-lena Vermelha Brasileira, HermelindQ deSouza, Ignacio Bartôlomcu, Jeíerson Ca-margo, Jovclina Franclsca Barbosa, Jo-se Monteiro, José Fldelis Sobrinho eAntônio Fidells Júnior, José it. Nasci-mento, José Fernandes Marinheiro, JoscSimão Silva Morais, José Marcondes Pe-drosa, João Arantes dc Moura ,.íoàoBatista Urbano, João Jot-é Pereira dosSantos, João Maurício de Sampaio, Ju-lio Nassar, Karirn Miguel, Laura Ferrei-ra Campos, Leta Toledo, Luzia RayláoPinheiro, Lurdes C, Silva, Lurdes Ozorio.Franco, Luiz de Oliveira Lagoa, Lic.inioLeite Machado (2), Maria Baeta Neves,Maria Aparecida B. Brandão, Maria dasDores Pinto, Maria da Conceição, MariaPozze, Maria de Lourdcs Nogueira Soa-res, Marcoiina Ramos, Marçeani dosSantos, Mozart Andreucci, rnme. tte. Ma-noel Cunha, Mario Barbosa, Mauro Bar-bosa, Otávio Bachclli, Olga Coaenza, Or-lando Gomes de Abreu Patrocínio Xa-

PROSSEGUE ATIVAMENTE A MOBILIZAÇÃO ESPORTIVA

1.407 VOLUNTÁRIOS INSCRITOS NO D. E. F.Ch^ou ontem a 1,407 o total dos inscritos

na Mobilização Esportiva, promovida poioDeparlamonto de Educação Física uo Bítaa.0.

Entes 1.407 voluntários silo elementos aeentidades e clubes esportivos da capital <;rio Interior do Matado,

— A eximi, srarln, que ofereceu par_ilvo a bela bandeira nacional de soda bor-dada n ouro o praia, deu ontom no Dopai-lamento a honra do sua visita, vindo Ira-zor-lhe a valiosa oferta dc 100 capacetes «le

comandante, fazendo o verdadeiro serviço doguerra, o Departamento pede a quem dese-jar prestar serviços dessa natureza, ficandonas zonas dn oporaçOes, qi'- se comuniquecom ale com a máxima urgência, hoje mesmo,™- O dr. Alfredo Pinheiro, chefe das am-l" Maria Oertruries de Fa- humildas ria Cruz Vermelha Brasileira ernmra o l." hutiiilnio espor- kno Paulo, e que eficientemente organizou ocorpo do aáudo rio t,° batalhão esportivo,ofereCou-se lambem para idêntico trabalho

relativamente ao corpo de saúda do 2,° ha-talnao, cuja organização definitiva estl mui-

aço, com a qual Inicia uma lista (leal I nadaa prover destes capacetes Iodos OB elemen-tos rios batalhões esportivos,

A srn. ri. Gertrudes de Parla perie 4a pes-sons rin suas relações que desejem contrl-buli- para a Iisin, que o façam dirclamont»A sua residência, A av. Paulista, áfl. íono7-1012. *

Por ocasião de sua visita, também, a riis-tinta senhora piVi a disposição do Deporta-mento um automóvel "Cadlllao" rie sim pro-prierinde.Paru a "Generosidade Esportiva", queí mais um testemunho ric como os osportls-tas de Hão Paulo .«e Interessam pelo exiloria causa constltuclonãllsla, o Departamentorecebeu a oforta dn mni3 ns seguintes pre-mios rie esportes, pura utilizá-los como jUl-gar mais conveniente:

Romão Cardoso, 2 medalhas de prata e ide bronze; Jarhas Old Godoy, 3 ric ouro, ^rie prata c uma de bronze; Antenor^ Mola,3 rie ouro e uma rie. ouro e prata; ErnestoMughálnl rio Oliveira, 4 rie pratn; JorgOHafful, 11 moedas rie cobre, romanos rio 1."século ria éra. crista.O Departamento tem recebido numero-ms ofortns rie autnmobilistas e rie aulomo-veis que se prontificam para tudo que fornccos.íarlo no cxlto ria mobilização esportiva.E comn seja aRora necessário OBCOlllOr umdestes automobllistas, com o seu carro, pa"'ficar nu linha rin fronte onde se acha o 1,"batnlhíVo esportivo, r\ disposição ri" respetivo

to adiantada¦—A. tipografia rie Rotchlld e Cin.. A rua

15 do Novembro, ofereceu ao Departamentopara o Correio Militar do Koglinenlo ííspor-tlvo, 6,000 onvolopea e 6.000 folhas rie papelem bloco.

Os alunos ila escola tnlxla de Taipasfizeram entrega ao DepórtaméntCi por Inter-médio ria sua professora, ri. Zulinlra VazBaltazar, da importância < |Uarei)ta a cin-co mlt réis, destinada A compra rie cupace-tes do aço paro ós batalnSos esportivos.AmanhS sni riestn nipiti.l, para a frenterin combate, a 2a. remessa dn correio mlll-inr, destinada nos elementos rio 1.» batalhãoesportivo.

Ali cartas e pequenos volumes, que. nãodevem exceder ns dimensões do uma caixade Cilçarios, nem conter líquidos nem nll-mento:, dn fácil deterioração, sortto aceitosna ""le do Departamento, isentos rie selos,nte as 15 horas de hoje.Os exercícios ri" 2." batalhão esportivoprosseguem hoje. as 19 horas e mela. no cam-po di) São Paulo F. C,

0 sr. Gallano Caliora ofereceu no De-pnrtainenlo, para o l.o batalhão esportivo,que lie acha na llnhn rie frente, uma tesouracnrta(ií>, destinada A destruição de aramefarpado rias defesas Inimigas.

Do Oéale Futebol Clube, rie Ilapolls,chegaram onlem a esta capital, nlistando-sena Mobilização Esportiva. 17 voluntários.

PARECER OE UMA COMISSÃO DE ADV0GAÜ08SOBRE A INTERPRETAÇÃO DA MORATÓRIAOS ALUGUERES DE PRÉDIOS ESTÃO COMPREENDIDOS

NAS OBRIGAÇÕES CIVIS QUE FORAM SUSPENSASA Câmara do Comercio Importador en- ivatando-se dc obrigações contraídas antss

vlou ontem o seguinte oficio ao dr, Vai- da moratória, e só cias, gósarfto das van-demar Ferreira: ; fagens do art. 2.o. Dela.< lambem parti-

"Tendo «.parecido entre os sócios da clparão os títulos cujos vencimentos nelaCalhará do Comercio importador, duvidas so Incluem por foiça dos feriados sntn-sobre a interpretação do decreto de mora- ' riormente decretados, como no mesmo ar-torla gorai, sob n. 3021, de 6 do corrente • tigo se especifica.mês, com o devido respeito á« altas au-1 Exemplificando: para um titulo venci-

vel a 30 de setembro, a primeira pres-tação de 2.1 oo deverá. SOI' paga a 30 dêdezembro, a segunda em l,*p de janeiro, a

O movimento c©Esütuctowalista empolgaas cidades da alta Sorocabaná

Uma caravana civica percorreu a zona, realizandonove comícios em meio ao maior entusiasmo popular

"A epopéa de Piratininga"Recebemos um exemplar da revista "A

Epopéa de Piratininga, que c uma re.senha dos acontecimentos que ora empo.-gam S. Paulo.

Insere interessantes ilustrações, repre-sentando: dr. Pedro de Toledo, generalIsidoro Dias Lopes, general BertoldoKlln-ger, general Júlio Marcondes Salgado.major Marcellno Fonseca, dr. Fernão Sa-les, os destemidos c valorosos soldados daLei; a. contribuição da bondade feminina;as invenções bélicas devidas ao gêniopaulista.

Parada civica das criançasde S. Paulo

Recebemos ontem a seguinte nota:"Convidam-se todos os batalhões in-

fantifl de S. Paulo a comparecer sábado,dia 13, ás 16 horas, á praça da Sé, pa-ra depois de equipados, fazerem uniaformidável Parada infantil, paia mos-trar á poputeyão que ns crianças de S.Paulo também anselarh pela volta dopais ao regime da Lei! Nenhum bata-lhão deverá faltar a essa Parada de-mònstrattva! O ponto onde deverão sereunir é praça da Sé, (escadaria daCatedral).

Tudo por S. Paulo! Tudo pelo Bra-sll! Tudo pela Constituição!"

Batalhão CatólicoO bispo diocesano de Botucatu', quo

Inestimáveis serviços vem prestando ácausa du Constituição, comunicou ao Q.G das Forças Consiitucionalistas, porintermédio do sr; coronel Sandoval, co-mandante da Brigada do Sul, que estápronto para formar um batalhão catolí-co com 300 homens.

vier, Paupc.ior (Quinl. Bocaiúva), Pedrode Alcântara Morais, Pedro Nasser, Pres-cidinla Maria de Jesus, Uanion Trindade,tenente Renato Soares, Renato Reis, Rt-soleta Góes, Rita Machado, Roberto (deAdlia), Rosa Landro, Roque Turco, Ro-sino, Souza Silva, Scbastiana NostarlSilvio Sales, Valter Redamée Accorsi,,Zaida Morais e Ziradi Alves Godrl._ _Jl_

j ÁGUA RAOlOACTiVA "SÃO PEDRO"ACONSELHADA PELA CLASSE MEDICA EM GERAL. DE FONTE FORTEMENTE

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O dr. Nelson Dantas, presidente ria Cara-vána Civica da 7.a zona, que percorreu a AltaSorocabana em prol rio movimento cohstltú-eionnilsta, acaba dc apresentar o seu relato-rio sobre a atividade desenvolvida naquelaimportante parle rio interior du nosso Es-lado,

HxtrálrhÒS os seguintes trechos desse inte-reesante ducumento:"A organizaç/io da Caravana Cívica ria ".azona foi entregue, aos cuidados e a responsa-bllidade do rir. Nostor de Macedo, que a rie-veria presidir.

Para o bom desempenho dessa funeçao, odr, Nostor ric Macedo designou alguns ele-mentos que a compunham para seguir comantecedência de alguns dius, atim ue prepa-rnr a búa recepção e a facilidade du execuçãude seus objetivos. NAo podendo o rir. Nes-tor de Macedo chefiar essa Caravana por mo-tivos Imperiosos, que o prendiam aqui a ser-viço mais importante, delegou poderej ao dr.Nelson Dantas, paru ejse fim.~-~~~" a

CABAVANAA Caravana ficou composta do dr, Nelson

Dantas, presidente, e dos drs. Morais Sar-mento, Álvaro Correia Campos, e acadêmicosJo/io Gomes Martins Júnior c Luiz Amorlm.

Não nos limitamos á propaganda verbal,porque verificamos, desde logo, a premeu-cia absoluta de alargar os objetivos riessaCaravana, com a realisaçlo rie. medidas neces-snrias, que urgiam ser tomadas,

Assim, procuramos obter c conseguimo-loInvariavelmente, eliminar arestas políticas decompetições partidárias, alcançar o máximodc Inscripções de reservistas e voluntários,fazendo iniciar, imediatamente, a Instruçãorioa voluntários, om alguns pontos rie concen-tração, fazer sentir ás pessoas, mais repre-sentallvas tle cada localidade, o dever (lecooperar eficazmente, no prosseguimento des-ses trabalhos, depois da nossa ausência decaria cidade, incutir em todos que não pu-dessem prestar serviços militares a oliriga-çio de concorrer para outros fins, igual-mente, Úteis, de que a preparação e ma nu-tenção bélicas dependem, e sugerir medidosImperiosas para bem guarnecer os pontosdn fronteira Paranã-S. Paulo, que reclama-vam esse alvitru, no quo aliás, tivemos oapoio de todos os oficias superiores.

NOVE COMÍCIOSEssa excursão pela Alta Sorocabana cons-

titulu autentica jornada ric urasllldade e decivismo, e represontou um papel indispen-savel na previsão e reallsaç&O rias medidasque se Impunham neste momento.

HoallsamOB nove comicios, nas cidades ricAssis, Paruguassu' Quatá, Hanchuria, JoséTcodoro, Regente K-eijó, Presidente Pruden-te, Santo Anastácio e Presidente VVenceslau.Cada um destes "meetings'1 constituiu um es-potttCUlo Inolvidavel, a todos os respeitos,para os que os testemunharam.

Em todas as cidades, os populações quaacorreram, cm mu.ssu, para ouvir essa prcua-cão civica, iremiram de. justlíicuriu elltuslas-mo. au contato cum as palavras que lhesanunciavam, revelavam e demonstravam osImperativos indosvlavols desta redempçào pe-ias armas, desta deinucratisuçio pela bravu-ra, desta reinvidlcação pelo sangue, destaInqontrontavel cruzada nacional, cujo au-jnisto objetivo é a outorga da nossa magnacurta, sem a qual neuhuma Clvlllsncao potlerãjsubsistir.

Especialmente em A.ssis. Paraguassii, Qua-lã presidente Prudente o Santo Anastácio osnomlcloB »e revestiram de grandiosidade ma-xinia.

As assistências representavam, praticamen-te a totalidade das populações, Homens,miilherea e crianças (te todas us categoriassociais, acompanhavam com atenção religiosa,aplaudiam com calor crescente, o, ao termode caria comido, procuravam alistar-se indis-llntamente.

O ENTUSIASMO EM ASSISAssis, onde Iniciamos os trabalhos, revelou,

desde iogu, não sõ a utilidade riestus ban-deltas cívicas, como a capaciriude de apreon-são ria magna íinulidadu do vigoroso «esto deí) de julho.

üs partidos políticos traterntzaram-se, vi-sanuo u mesmo fim, não obstante pequenasrivalidades locais, subsistentes alé a nossachegada;

Paraguassú, a seguir, deixou-as contagiaido mesmo sentimento vivifleador, expressamdo igualmente, unidade de açtto e exlraordi-narlos resultados no alistamento, ein pró! dacolaboração necessária na obra rie conatilu-cionullsaçao,

Muitos tios voluntários quizeram purllrImediatamente, o não foi fucll conserva-losnaquela cidade.

Idêntico sucesso obtlvemos em Quula, queviveu horas de soberbo Iraiisbordamenio deação decisiva nos registos do voluntariado;

Representantes de cada cidade faslani quês-tio de testemunhai- perante as cidades se-gulntes os positivos do nossu apustolado.

Km Presidente Prudente, houve uma verda-delra rajada de Idealismo, elevando todos osespíritos e tonificando todos os curaçõea.

Itoalisou-se o comido, constituído por todaa população, entre continues c frenéticosaplausos, fazendo on assistentes questão doae conservar da cabeças descobertas, emnoite fria, alé quasi ãa 23 horas, quando o"ineetlng" se encerrou, entre ruidosas manl-festoçoes gerais,

EM SANTO ANASTÁCIOSanto Anastácio, merece um registo espe-ciai.Sua população, em grande maioria, « con-

stituida de extrangeiros. Não obstante, com-pareceu cm peso. A presença do sr, bispo d,Antônio José dos Santos, fol-nos gratíssimaKsse ilustre prelado falou em linguagemelevada o franca, concitando Iodos os braal-loiros e oxtraugeiros a acompanharem a causa nacional, oncumada cm S. Paulo, e e:;u;tando os oradores da Caravana, pelos épneçitos de alta nobreza, com que revestiamseus discursos, e bem representavam a idão nobre que lhes fora cometida.

Encerrando esse Invulgar comício, o pi .-donte da Caravana exalçou o papei da Pre-ja na Xormação moral e matoi-lal ric nelsopais, salientando que ela sempre estimular*,'o alentara as grandes horas evolutivas da na-clonalidade e focalizou, em palvrás nítidas >>alvorada de democracia que Irrompera, parao Brasil, com o lanoe soberbo de 3 do Ju-lha, ...

As demais cidades ric menores populaçõesropruiltiziram, cm proporções rigorosas o ma-gnltuilc excepcional desaas pregações cívicas,e os resultados admiráveis dessa semeuduiude democracia que ha de írutiíiear no terrenopróprio e fecundo da conslltuolonalisaçaopróxima.

Onde o alistamento jii se fizera, consegui-mos BUgmenta-lo muito e lncremenla-lo decl-sivainento, Onde esse serviço não íõra come-çado, nós o organlsaiiios e designamos pes-soas Idôneas para o continuarem

E' justo asalgnalar (|iie om uma dns cida-des, a de Presidente Prudente, os serviço»dc alojamento e Instrução rie voluntários jáeslava organlsado. Mas, mesmo ali, oa feitosrio grande comido, que efetuamos & noite, «ofizeram sentir no dia Imediato, com o extraor-ilinarlo aumento rio numero du.s Inscrições devoluntários c reservistas.

Tivemos que conter, por meios suaBOriOS,em virlos lugares, o desejo urdcnle em mui-tus voluntários de seguirem, rie prompto, comdestino a esta capital, ansiosos rie participarrias operações em qualquer linha de fronte,trent!.

A bravura moral, Incessantemente reveladapor todos os voluntários e reservistas daquelazona, onde em Vari03 pontos predomina oeicmmto extrangeirò, constituo penhor se-guio da universalidade da convlçAo da vito-ria (ias nossas armas, por parle das popula-ções regionais, e da causa da dcmucrutisaçâonacimal.

S.Paulo pôde orgulbaivse do que-a-Alta.SuriKabana nào é somente um prodigioso rin-Câo.jjmde a agricultura se desenvolve aasoiu-broiimente, mas um setor estuants dc brio,pntiloMsmo, slmbollsador dn rápida e Inal-tertvct formação de uma entidade ethnlca,a -lilc nada falta para ser u mais potentoexn,essão da latinidado universal".

(jferecimentos á AssociaçãoComercial

informe telegrama de 6 do corrente, co-mu)lca-nos o sr. Bartolomeu Luiz Diuizialo.sec.vtario da comissão rie S. Manuel, quecomo a.s demais se tem esforçado, noembarque de cavalos, aves, ovos e gênerosdiversos, de. maneira notável,

foi organizada uma diretoria central prõ-soldados (ia Constituição, presidida pelo Sr,Paulo domes Pinheiro Machado, constituiu-do-se a;i seguintes comissões:

1) - Comissão do Auxilio e apoio sos vo-hiiiLurioa;

2) Comissão rie alimentação publica e rieverificação do estoque.» e combustíveis;'.,) Comissão tle auxilio ás famílias dós sol-dados do município;

4) Comissão de fabricas em geral;5) Comissão rie vigilância sanitária;lii '.'omissão do embarques;7i Comissão de Igarassu', rias quais fazérri

parte os elementos de maior destaque dacidade. —,

Cavalaria da Policia CivilAssumiu ontem o comando do l.o cs-

quailrão de cavalaria da Policia Civil,aquartelado no prado da Mouca, o dr.Armando de Castro, comissionado noposto de capitão da Força Publica, doKstado.

O Comandante mandou reunir os .seussoldados, e numa breve alocuçào, fez-lhes um apelo para que cumprissem odever, dentro do espirito da ordem e dadisciplina. Disse, entre outras coisas,que o soldado, para ser eficiente, deviaao entrar no quartel, renunciar á suapersonalidade, qualquer que fosse a suacondição social, para adquirir uma ou-tra, a do soldado, tendo por lema "Dis-ciplina e coragem". Disse mais que ácavalaria devia caber um papel impor-tànte no policiamento e defesa de SâoPaulo, um prol da ordem.

Ela está destinada a ser uma auxiliareficiente da policia, e portanto garan-tidora da tranqüilidade da nossa popu-íàçâo. Disse, finalmente, ter a certezade que todos os soldados que num anseiopatriótico, se alistaram para servir a S.Paulo, saberão cumprir o seu dever.

torldades do Estado, a Câmara do Co-;mercio Importador invocou os ilustresadvogados do foro da capital para se '

pronunciarem a respeito do Importantedocumento. Ontem houve uma reuniãopresidida pelo dr. Jovlano Teles, na qual ,foi nomeuda a sD;;tiinte comissão para Idar o necessário parecer:

Drs. Sebastião Soares de Faria, Rpme- jro Rothicr Duarte, Leme da Fonseca,Carlos Crioci e Eduardo de Medeiros. ;

Hoje, ás 4,30 horas da tarde, reuniram- |se do novo eminentes causídicos, nanossa sede. Perante oa mesmos foi lidoo parecer elaborado pela Comissão acima jreferida, parecer que pedimos venia av, exa, para transei ever:

"Parecer a alguns associados da Cama-rft do Comercio Importador que o decreton. 5624, que estabeleceu a moratória, do-va margem a duvidas e dificuldades nasua aplicação. A primeira duvida suscita-da era uma divergência de prasos previa-tos no art. l.o e no art. 2.o. Naqeuleum praso de 60 dias e neste o de 90 dias.Dai a incerteza se a moratória é por60 OU por 90 dias.

A duvida, porém, não tem razão de serNão ha divergência entre os doifi at-tlgosO art. l.o estabelece a moratória po'sessenta dias para todos os títulos, obr!-gaqões e responsabilidades, tanto de natureza civil como comercial. E o faz d"modo geral e absoluto. Dentro dessepraso tais obrigações não podem ter exigidas. O devedor não é obrigado a pagardentro deste praso. Pela moratória, en-sina VIDART, "si permette ai debitore d'non sòddlafare per certo tempo, aüe pro-prle obbllgazlonl, senza per cio caderò Inveruma responsabilitá giurldlca." (Vol3 o, pg. 682).

Como, porém, findo esse praso. passariam a ser imediatamente exigivcisi íodo3o.s títulos, dentro dele vencidos, o art. 2,oregulou a exigibilidade pela forma quenele claramente se declara. A acumula-rão de todos os pagamentos por inteironuma só é-poca, tornaria Impossível a suasatisfação. Dai a providencia da concea-são do novos prasos para exigibilidadedae dividas, com amortizações parciais, cque facilitará e tornará possível o seuresgate. Assim, as duas providencias nã0se contradizem, completam-se. Na pri-metra inação absoluta, suspensão com-pleta de pagamentos. Na segunda, con-cessão de novos prasos, mediante amortizações quinzenais. Não ha, consequentemente conflito a ser dirimido. O ar:-.J.o estabelece o praso ria moratória, den-tro do qual as obrigações comerciais o.icivis não podem ser exigidas. O art2.o regula a exigibilidade das obrigaçõesbeneficiadas pela moratória. O art. l.oprove sobre a Inexlglbllidade absoluta dasobrigações. O art. 2.o o modo como po-(terão ser exigidas após a moratória.Sendo a moratória pelo praso dc aèasèn-ta dias, irá até o dia 6 de outubro. Ostítulos que se vencerem nesse periodo

terceira eni 30 de janeiro c a quarta em15 dc fevereiro,

Os títulos vencidos antes dn moratoi-1*e dos feriados, bem como os vencidosapos o dia 6 de outubro, deverão ser pa-gos integralmente nos vencimentos, pornâo setem nela abrangidos.

A outra duvida propoAlá versava sobrea natureza das obrigações compreendida1no decreto, duvida que desaparece dianteda clareza do artigo primeiioeda genera-lidade dos teimos empregados, De modoparticular, indagava-se si os alugueres dnspiedios são abrangidos pela morntoria. Areposta não poderá deixar rie ser afirma-tivn, por tratar-se de obrigação civil.

Finalmente, solicitavam os dignos so-

I cios da Câmara esclarecimentos sobre aIncompatibilidade entre o 5 único do art.l.o e o art, l.o. Funcionando como e*-

! tão os estabelecimentos bancários, o ÍS-chamento dos cartórios de protestos dc ti-tulOB deixa em situação embaraçosa os

I que deverem exercer o direito regressivo

| contra endossadores e respetivos avalia-i tas de cheques, bem como òa demais dl-

j rcitos decorentes do ' único. Seria con-venionte que a Câmara representasse nes-se sentido ao Governo do Estado, pedindo' as providencias que o caso exige, Isto p\

! o funcionamento dos referidos cartórios,

| para os efeitos do aludido * único.

Ficaram, pelo que ficou exposto, revo-I gadas a! dispo-sições do decreto 5588, d*

II rle julho de 11132. que regulou de modo! diverso a exigibilidade das obrigações ci-

via e comerciais venciveis entre 11 dc ju-lho e 31 de agosto do ano co:rente.

São Paulo. 9 de niosto de 1932.fa.) S. Soares tle Sousa, Carlos Cri«!l,

Leme da Fonseca, Homero K f)iiart<>."O parecer foi posto a votos da Assem-

blén. tendo sido ele unanimemente apre-vpiió nol'-' seguintes advogados presentes:

Drs. Fausto Ferraz. Júlio Cesai dosSanto--- Vlzou, Oscai de Andrade Coelho,Alexandre Snles. .Itilio Sales Júnior. Aniel-Io Mat-tuscelli, Francisco A. Campo.»Amaral. Plínio de Castro Ferraz, AnionioMercado, Silvio Margarido, Honorio Mon-teiro. Luiz Cândido Leite, Afonso F.?ga,A. C. de Campos Viana, José Perei. a deMatos. Guilherme Assmann. Teofilo RI-cardo Schaeffer, Pedro Alvares de Almel-da, Teofilo Bogus, Bodik Jakhany, Jovia-no Teles c Alfredo Pires,

Trazendo á presença de v. exa. o pxr>duto dns trabalhos dos Ilustres advogados-e jurlsconsultos do fòi-o da capital, n Ca-mara pede a v. exa. a fineza de. tomsn-do conhecimento do mesmo, dar as pro-vldencias que nn alta sabedoria de v, exa.forem julgadas necessárias.

Aproveitando o ensejo, semo« * honrade apresentar n v. exn. os protestos denossa distinta consideração t altoapreço."

DONATIVOS PARA HS FAMÍLIAS DOS COMBATENTES

São estes os lugares onde o publico lseguramente poderão fazer donativos pa- jra os soldados ou fnmillas dos romba- jtentes:

M. M. I). C. — Em todos os seu» pos- Itos recebe donativos de qualquer espécie. I

Assistência ás famílias dos ccnibuteit- ites - Hua da Consolação, 18 ¦ ldem.idem.

Cru/. Azul - Avenida Tiiadentes, 15,telefone, 4-0836 — Presta socorros ás fa- |millas dos soldudos e recebe donativos. |

Casa ilo Soldado — Rua Barão de Ita- jpetinlnga, 10-B — Recebe lanches, bis-coitos, café. refresco, assucar, etc. !

AbsocluçAo Comercial de S. Pnulo —Rua José Bonifácio, 12, 2.o andar -- Re-cabe donativos em geral.

Cruz Vorde — Centro do Professora-do Paulista, rua Libero Badaró, 10 —Donativos.

Radio Record — Praça da Republica— Ciganos para os soldados.

Assoclaçüo Cristã de Moços — RuaSanta izabel. 3 — Donativos em geral.

Liga das Senhoras Católicas - - RuaLibeio Badaró. 35, 3.o andar, e rua 2'tde Maio, 2 --- Donativos em geral.

Cruz Vermelha Brasileira — Rua Li-bero Badaró, 10, c Houpltal do ProntoSocorro, largo de S. Paulo, 20 — Recebedonativos, com especialidade ataduras,gazes e medicametnos.

Centro de Proteção ás Fnmillas dowConilxttciitCfi — Rua Irmã Simpllclána,26 — Donativos em geral.

Soe. Espanhola de Socorros Miituos —Rua das Flores, 68 — Angaria donativos

EDITAESPREFEITURA DO MUNICÍPIO OE SIO PAULO

INTENDENCIA GERAL DOS MERCADOSRENOVAÇÃO DE DECLARAÇÕES DE "STOCKS"

De ordem do dr, Goffredo T, da Silva Tclles, Prefeito do Alunicipio de SãrPaulo, ficam intimados os commerciantes varejistas e atacadistas, commisaariosconsignatarios e toda pessoa que possuir em deposito, gêneros de primeira neces-sidade, constante da tabeliã, a renovar as declarações dos "stocks", declarando aexistência no dia 15 do corrente, em seu poder.

As listas deverão ser entregues no dia 16 do corrente, no edifício da Preíei-ítira (Inspectorla Geral de Fiscalisagão), das 8 ás 18 horas, ficando sujeito a umamulta de 500?000 a 5:000?000 aquele que fizer a deducção do "stock", fugindo áverdade, ou retardar a entrega, das declarações.

São Paulo, 9 de Agosto de 1932.O Intendente,

(a) JOSÉ' VERGUEIRO STEIDBL,

As formulas poderão ser procuradas na Prefeitura, na A33ociaçào Commer-dai tle. S. Paulo, no Centro do Commercio de S. Taulo, no Centro dos Commcrcian-tes Atacadista^ e na Associação Ooxnmerclal dos Varejistas.

em geral para a Cru* Vermelha Bia-sileira.

l.iga Japonesa Prô-Çmz Vermelha —Rua Brigadeiro Tobias, 110 - A:-ganadonativos para a Cruz Vermelha.

Colônia Sifio-Llbancsa — Angans do-nativos em geral.

Posio s. Pauto Run Jaguaribe, 1Í— Recebe donativos de lãs, agasalhos ?acessórios tle costura.

Cruzada Glnaslal Paulista --- Rua VilaNova, 20 — Angaria donativos em geral.

Hospital Macltenzle Collego •- Serviçohospitalar e donativos.

Departamento d« Administração Muni-ülpal — Donativos em geral.

Aliança Civica da* Brasileiras — Pala-cetc Santa Helena, 5.o andar, sala 53 —Aceita todo e qualquer acessório dc co?-turn.

Sala de Costura da Cnu Azul Ave-nida Tli-adehtès, lã - ldem, idem.

Associação Comercial dos Vnrejista» ¦—Donativos em geral.

Cruzada Pró-Infancla - Acessórios dacostura.

Associação dos funcionários Públicos —Riin Scnndoi Feijó. t Donativos,

Grande f^ija dos Francos Maçons —Rua Tàbatingüorá, 37-A - Donativos dafósforos, cigarros e fumos.

Hord Bobk Cnracu' - Avenida Angeil-ca 161 — Donativos de gado muai • cs.-vaiar.

Com. de Aw». du Colônia Portuguesa —Avenida São João, 16 -- Donativo* emgeral.

Associação dos Pequeninos Pobre» —Rua Muniz de Sousa, 73 -• Assistência á*famílias doe combatentes.

Assistência evangélicaObedecendo a orientação do Serviqo

.Sanitário, a Assistência Evangélica ini-ciou a confecção de material para o«hospitais de sangue.

Estão trabalhando atualmente cercade 50 senhoras, sqb a direção de d. Ritadc Plnz Artijrrs Tropomalr e da senhprl-ta Silvia Rocha, a.s qunls já prepararammais de 3 00O peças para os hospitais.tendo recebido multas ofertas para essefim. A sociedade, que conllnua a traba-lhar á ma Helvotia, 106, das 13 ás 17horas, comunica-nos que receberá o con-curso de outras senhoras que deseja-icm prestar seus serviços a essa causa.

O senhor è leilor habitual do'CORREIO DE S. PAULO" ?

Faça-nos iwn obséquio:Recomende-o aos seus amigos

fi'

Page 4: e^-afy^ Rgte ^^y^Sr Jft^f^y O DIREITO A' LIBERDADEmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00048.pdf · e^-afy^ Rgte ^^y^Sr Jft^f^y O DIREITO A' LIBERDADE S. Paulo está-se preparando

, -J

Conselhos médicos aos combatentes

Não é so ria higiene fisien mic.dcvocuidar o soldado, é lambem dn rngle-

ne moral, pois ele pertence ao pais cio

corno e alma. Do mesmo modo quese esforça para afastar do organismoos germens mórbidos, deve lambem

afastar da alma tudo que possa po-Kii-la c ompanar seu brilho c sua lun-

Hntres espécies de homens. Uris nâo

pnssain de feras, para os quais a guei-{•a é ocasião de crimes, de roubos e de

pilhagem impunes. Os segundos, mais

rcsbeltaveis, são mercenários que ex-

põem a vida por um miserável orde-

nado. Os terceiros, são como sanlos,

polo sacrifício, pela fé, pela firmeza

e pela paciência.Eslc é o soldado que combate para

um ideal, que sabe o que quer e ondevai' que faz predominar sobre Iodosos outros, o dever social, o dever dcarrancar o pais á decomposição e áruinn, não só por unia mudança dnformulas constitucionais, mas por um»violenta ação sobre os coslumes, asenergias e as ambições. Depois dessessublimes sacrifícios quem se atreveraás prevaricações, ás "comedeiras" e ásinjustiças? E o homem que voltou en-

grandocido da linha de combate nãoleria direito dc se opor por todos os

Dr. Augusto Vergelyy<Ex-clrurulao-malor na auerra europía)

meios a esses crimes sociais? Que ira-

poria ao Paulista estar sozinho se estacom a verdade ?

O soldado que vai combater com esseanimo é verdadeiramente forte; só amorte o pode abalai',

Anles do principio dc unia guerra,cada um pode cogitar dc sua maior oumenor oportunidade. A guerra come-cada admite só a fé c a ação. A par-lir dessa hora sagrada não exisle maisdireito á escolha c á reflexão. Pura ocidadão a duvida nos destinos do paísé, como para o cristão, a duvida emDeus. Por isso pode-se comparai' comos sanlos o hoiiicni que se fez soldado

para defender seus ideais.E' dever de Iodos ajudá-lo n ficar

nesse eslado de alma: os soldados en-tre eles, os civis da retaguarda, as fa-milias e principalmente os chefes quedevem, por seu exemplo, suas pala-vras, seus menores gestos, manter-sesempre a essa altura. O combatente nãodeve ouvir uma palavra de duvida, dcironia ou de ceticismo, Guardem esse"snobisino" para o tempo de paz. Osoldado deve viver mergulhado numaatmosfera de entusiasmo e de fé e se

guardar, como da peste negra, do de-sanímo mórbido ou traidor.

(Continua)

Diretor: Rubens do AmaralGerente: Álvaro Viana

Redaç.lo e Administração:RUA LIBERO BADARÓ, 73 — SOB,

Fone: 2-2B92S. Paulo — Quarta-Seira, 10 de Agosto de 193*

DO ALT© DA SERIA DOMPAULISTAS DOMINAM

ASSINATURASAno- 40W0 - Semestre: 251CXWAGENTES EM TODO 0 ESTADO

Al AS FOO L1TOKAL Nwi

JKCAd¦3»

à% m t i?

AF6S ENTRAH EM CONTATO COM OSLACn°^"™!^JOÃO ALBEKTO, ©UE HAVIAM AMEAÇADO ARRAZAR UBATUBA, CONSLHVAM-»*

..... ,„. o,,n viessem as forças diU">-

CHEGARAM A SANTOS DIVERSOS

CAIU AO MAR, AFUNDANDO, UM SAVOIAMARCHETTI DA AVIARÃO NAVAL

Tivemos oportunidade de ouvir onUm,a respeito das operações militares <iasforças revolucionárias no setor do l.'ba-tuba-S. Luiz do Paráitiriga, o dr. OaorloRomeiro César, diretor do Campo Ex-

perimentál de Bananeiras em Uhatuba,

que se encontra a serviço nesta capital,estando agregado ás tropas do contln-"•ente que guámécQ aquele ponto do li-toral paulista.

GÜARNEOENDO O LITORAL

Logo que, tive conhecimento da levo-lução, em Finda monliangaba, para on-de me dirigirá no dia 9, resolvi voltar

para meu posto imediatamente, fazendode regresso a penosa viagem entre T'in-da-S. Luiz do Paraílinga-Ubatuba, 17léguas por estradas nem sempre, transita-veis. Fiquei bastante admirado no en-contrar já em S. Luiz uma força mix-ta do Exercito e tia Policia, a qual obfl-

¦j\$ autoridades militares de Santosreceberam ontem aviso de que o va-

por auxiliar da esquadra em São Se-,bastião havin desembarcado na praia daBertioga, vários passageiros que deeo-

Javam vir para S. Paulo,Imediatamente para aquele ponto de

nossa costa seguiu nma lancha da po-licla marítima de onde trouxe os passa-gelroa recém-chegados c eram os srs.dr. Horacio Laícr, industrial; dr. Teo-doro Ramos, engenheiro e professor dAEscola Politécnica; dr, Gemido de Pau-Ia. Sousa, medico e diretor do Institutode Higiene; Guilherme Maier, João Au-

gueto Rocha Filho, Josó ÇòirascosaDuarte, auxillares do comercio • dr.Demostenes Bagdoclno, advogado.

Uma vez nesta cidade, foram incontl-nenti conduzidos ao comando militar da

praça, ali permanecendo algum tempo.Após o jantar, servido no Restauranteda Bolsa, as pesosas acima referidasseguiram para essa capital, partindodesta cidade ás 23 horas e meia.

O dr. Teodoro Ramos, que saiu deSantos a bordo do vapor japonês

"La

decla ao comando do tenente Assis Bra-sil, secundado pelos tenente Zerblne « |João Tabajara, este comissionado, e po-lo aspirante Murilo. Soube então queforcas eònstituoionallstáfl guarneciam |igualmente a seira, na direção de São :

Sebastião, Ubatuba e Cunha. Isso prova ja rapidês com que o Estado tomou po- ,

Bicões para a guerra, não descuidando '

mesmo de pontos que sâo de difícilacesso.

Em Ubatuba, no alto da serra, á cercado légua c meia da cidade, acampou des-de os primeiros dias uma força mixtasob o comando do tenente Tabajara. quorevelou ser um verdadeiro patriota, do-tudo de tino militar e grande coragem.

O ponto escolhido permitia defesarelativamente fácil do caminho que soben Mantiqueira, principalmente graças ásmetralhadoras e abundante munição de

que dispunha o contingente, Ali permaneceu a força alguns dias, até raie foi

impossvcl conter por mais tempo os sol-

dados desejOSOS de entrar em fogo. O

tenente Tabajara entendeu-se então com

0 comandante do setor, tenente Assis

Brasil/ e dele obteve ordem para descerntó Ubatuba, Concontraram-se ali as

forças, e pouco depois entraram em con-tato com o inimigo, pelo telefone...

AMEÀOA DE INVASÃO...-- De Parati, no Estado do Rio, cha-

mavam ao telefone, que serve a linha dotelégrafo, o comandante das nossas tro-

pas. Era o comandante Parede, do des-tacamento João Alberto, do Batalhão"Olegario Maciel", que intimou nossastropas a se renderem, pois havia desem-baixado em Parati com dois mil homenesc estava resolvido a arraznr Ubatuba.Não se fez esperar, como era antural, a

Plata Maru'", fora de nossa barra, aoser aquele vapor visitado por oficiais do"scout" "Rio Grande dd Sul", foi detidoe conduzido para São Sebastião, onde

permaneceu quatro dias, sempre a bordodo vapor de guerra acima referido.

Em seguida, levado para o Rio deJaneiro, e apresentado ao ministro daMarinha, foi considerado preso político,ficando sob palavra em casa de umparente, porém sempre vigiado. Tendopedido fosse reconduzido a S, Paulo,vciu a bordo do "scout" "Baía", até SãoSebastião e dali, a bordo do vapor "Ita-

juba", navio auxiliar da esquadra, tra-zido com os seus companheiros de via-gem, até a praia da Bertioga.

QUEDA DE UM H1TJRO-AVIAO"SAVOIA"

Um dos passageiros desembarcados ho-je em Santos, informou que durante aviagem um bldro-avião "Savola-Marchet-

ti" precipitara-se ao mar, desaparecendo.O piloto, porém, foi salvo por um dosvasos de guerra que percorrem aquelaregião da nossa costa.

OLUNTARIOS DE PIRATININGA

INICIA SE A CAMPANHA DO"OURO PARA A VITÓRIA"

Realizou-se ontem, na Associação Comercial, uma reunião afim de se dis-autlr a idéa de uma coleta publica de objetos de ouro e outros metais preciososque seus possuidores queiram doar ao Estado, contribuindo assim para manterfirme a situação financeira de S. Paulo. A. exemplo do que se fez na grande guer-ra, os rloadores receberão um certificado declarando quanto ofereceram ao go-wrno.

Dc acordo com catas bases, ficou assentado por aquela associação o inicio da

campanha do "ouro para a vitoria", enfiando a sua direção e todos os seus tra-

bftlhos a uma comissão composta doa srs. dr. José Maria Whitaker. Numa de Oli-

veira. dr. Vicente de Almeida Prado, dr. José de Souza Queiroz, monsenhor dr.

Gaetilo Liberal Pinto, dr. Erasmo de Assunção, dr. Antônio Prado Júnior, dr.

Gastão Vidigal, Carlos de Souza Nazareth o dr. Clovis Ribeiro.Esta comissão, que ontem mesmo foi empossada, reallsará hoje n sua primei-

ra reunião.Somente depois dessa reunião, em que deverão ficar assentadas as basee dn

campanha, a comissão dará inicio ao recebimento de donativos em ouro o outros

metais preciosos, em data que provavelmente serã anunciada amanhã

OS .

fnoK, dr ,',„„.„,„., do Batallião Vduntarios de Piralininga, que guarnece os pontos principais da fronteira de A/i-

nZfnaJTdTcampos do Jord&âUfotografia /oi apanhada em Campos do' Jordão, durante uma hora de. lepousodos bravos soldados da Constituição

DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA A' POPULAÇÃO CIVILSendo do conhecimento geral que inu-1 tribulr donativos ou serviços, fica na

meras comissões existentes nesta Capl-1 expressa dependência de autorização des-

tal, no nobre e elevado intuito de pres-tar serviços á população necessitada deS. Paulo, vèm angariando donativos emdinheiro c gêneros, para a competentedistribuição, determina este Departa-monto, ao qual, por decreto do Governodo Estado, ficou subordinada toda e qual-quer modalidade de assistência civil, queas comissões ou agrupamentos de qual-quer ordem, ainda não registradas, seabstenham de angariar donativos, afimde não tornarem dispersivo e tumultua-rio o concurso de auxílios « socorros

que todas as classes sociais vem dispen-aando, nesta grande e empolgante cru-zada de assistência geral.

A função de angariar, como a de dis-

O «enhor * leitor habitual do'CORREIO DE S. PAULO" ?

Faça-nos um obséquio:

Recomende-o aoa seus amigoB

Partiu uma companhia desapadores

Partiu para Botucatu', afim dc se In-corporar ao 4.o B. C, D., da Brigada doSul, uma companhia de sapadores com-plctamente equipada e constituída de vo-luntarios de Pederneiras, sob o comandoCivil do dr. Gastão Frederico Unze,

Cem cavalos requisitados emCravinhos

Organizou-se em Cravinhos, para tra-tar dos trabalhos referentes á raquisi-ção de cavalos apropriados ás tropas,uma comissão composta dos sr. Artur doAraújo Jordão, Benedito Nogueira, JoãoSousa Aguiar, Renato Callcgari e FábioNunes, escolhido para ténlco,

Essa comissão percorreu varias ia-aendas do município, conseguindo o se-

gulnte resultado: Companhia Buenopo-lis, V. cavalos; fazenda Cantagalo, fl;fazenda Flores, 12; fazenda Araci, 8; fa-zenda Cravinhos, 9; fazenda S. Pedro.6; Companhia Chlmhorazo, 38, num to-teí de 100 cavalos, Esses animais, ro-

quisitados de conformidade com »s do-terminações do governo, .foram embar-

te Departamento

O Estado dispõe de carne para abasteceras tropas e a população durante um ano

Fala ao "Correio de S. Paulo" o presidente daFederação Paulista dos Criadores de Bovinos

S. Paulo disporã de carne em abun-1 srdancia para o abastecimento das tropase da população em geral? E por quantotempo?

Foram estas as perguntas que fizemosa um dos diretores da Federação

i Paulista dos Criadores de Bovinos,

i

I

I

í.

Virgílio Pena. Trata-se denm profundo conhecedor dc assun-tos relativos á pecuária. Sua atlvl-dade em prol do desenvolvimento da cria-

I ção de bovinos em nosso Estado tem 6Ídodas mais profícuas.

O ar. Virgílio Pena recebeu-nos ama-velmente na sede da Federação, á ruaSenador Feijó, -1, c disse-nos o seguinte:

— Com o numero avultado de rezes quese encontram em S. Paulo, teremos car-ne em abundância paia abastecer as tro-

pas e a população durante quasi um ano.

Para fazer essa afirmação, basta con-siderar que foi diminuta a exportaçãodeste ano para o exterior, nos tres mesesprincipais que são os de março, abril emaio. Podemos mesmo dizer que quasinão houve exportação,

Além disso, antes do movimento revo-luclonario, o numero de cabeças que en-viavamos para o Rio era de 250, mais oumenos. Ha um mês, portanto, que es-tamos com 0 nosso estoque aumentadoem virtude da suspensão dessa remessa.

Note-so também que nas inveinadas diCentral, ao rebentar o movimento, havia

gado em enorme quantidade, não só donosso Estado como proveniente de MaioGrosso.

E que dizer da reserva que nos oferece

precisamente este ultimo Estado? MatoGrosso, caso o nosso estoque não bastasse

1 para as necessidades do momento, estariaem condições de suprir essa falta por

| muito tempo. No entanto, como já dis-se, mesmo sem recorrer a Mato Grosso,

{temos carne para um período dc quasidoze meses.

Quais as medidas tomadas no mn-i mento pela Federação?

A Federação vinha concentrando suaatividade princLpalmente na importantis-slma questão do gado leiteiro. Não queristo

Romaria ao Santuário daPenha

Na parochia dc N. S. Auxiliadora doBom Retiro tem havido frequentemen-te vias sacras solenes pro-paz.

Ficou deliberada uma romaria pró-paz, no dia 28 do corrente, ao santua-rio da Penha, tendo o vigário da pa-rochla nomeado os srs. Benedito Pedro-so, professor Casemiro Rocha, MartinsLavecchia e Paulo Matias para organi-zarem a romaria.

Pedido de auxiliaresA Câmara do Comercio Importador

solicita os serviços gratuitos de 3 dati-lografos que escrevem rapidamente e de20 senhoras e 20 cavalheiros que desc-

jcm auxiliar os seus serviços da Biblio-teca da Caridade, Belchior da Caridadee Policiamento Civil.

resposta: que viessem as força* dl tato

riais, com seus dois mil homen, que en-

contrariam outros dois mil dispostos a

resistir até o ultimo cartuchos. B o ca.

so é que até hoje não chegaram...

SEIS CRUZES

Melhor resposta, porém, foi dada dias

depois, pelo tenente Tabajara». a frente

dc um punhado de valentes soldados do

Exercito c da Força Publica. Jmpacten-

tes ante a demora do inimigo, que n

dizia já ter atravessado o rio Puruba

mie é bastante largo, cm demanda da

Ubatuba, aquele oficial obteve licenc».

para Ir verificar onde estava a coluna

ditatorial. No primeiro reconhecimentonada se conseguiu, porém no dia seguir.

te o grupo aprisionou dois soldados qu»faziam o serviço dc guardas avançada*

dos da ditadura. Estavam os inlrnlgoii

pacatamente atraz dc uma pedra, ch>

pando cana, quando foram detidos..

Graças a indicações que nos forneceramsouberam então que os adversários es

tavam além do Puruba, em um pequenomorro fronteiro ao rio. Para lá se dirigiuo tenente Tabajara, com seus homens, a

como tivesse chegado á noite, esperouaté a manhã, quando surpreendeu os dl-

tatoriais com cerrado fogo de metralha.dorae e fuzis metralhadoras, retirando-sea seguir, pois o rio era barreira sufi-

ciente para deter os contrários.Mais tarde, cm Ubatuba apareceram

caboclos da região que nos vieram tra-

zer a noticia de que os ditatoriais ha-

viam encomendado seis cruzes dc ma-

deira.A ATITUDE DA MARINHA

— E até o dia em que saí de Ubatu-

ba nada mais havia quanto a operações

militares. Somente no dia 4 apareceram

ao largo duas canhoneiras dos navio»

a.s metralhadoras na praia, o tenente As-

eis Brasil, que ê um distinto militar, ftt

ancorados cm Sào Sebastião. Disposta*

sinais com uma bandeira e como nao

tivesse resposta, deu ordem de fogo. As

canhoneiras, que naturalmente estavam

armadas, não responderam á metralha,

afastando-se incontinente.Além desses dois barcos chegaram ato-

da a Ubatuba, como a imprensa já no-

ticiou, dois outros, conduzindo o* majn.

res Ivo Borges e Lisias Rodrigues e o dr,

Paulo Nogueira Filho, com alguns ot>

ciais.OS PRISIONEIROS

— Os prisioneiros detidos pelo tenentí

Tabajara são um paulista e um scr?!pd-

no. Prestando declarações adiantaram

que estavam me=mo com vontade ii

ser aprisionados, poli os mantimentrs |a

estavam esoaseeahdo entre suas tprsu.

devido á dli:cuídáde no transporte d»

vlveres naquela região. Estão eles atua •

mente em Ubatuba, em liberdade, po»

não ha perigo de que Unteni Incorpo:

rat-se de novo aos ditatoriais, <-m deles

dis=e mesmo ao comandante-_ "O sr. pode me soltar, que nem qu«

a tropa daqui me forneça um «valo pa-

ra viagem, eu não volto pr a Ia. so irei

amarrado". „„,-,.E' esse o moral das tropas do tau.t.,

ao passo que os nossos homens fazem

questão de ocupar os ponto3 mala peri'

gosos e chegam a suplicar a honra ae

seguir para o "front". Em Ubatuba -

pode-se dizer - o animo dos spldadoje oficiais é o melhor possível. Acham-se

todos entusiasmados e prontos para &

luta, certos de que S, Paulo sairá v',o.

riosó desta revolução que beneficiaracom leis e ordem a todo o paus — eoa-cluiu o dr. Osório Romeiro César.

A CRUZ VERMELHA DIPLOMOU ONTEMMAIS UMA TURMA DE ENFERMEIRAS

5í alunas do curso de enfermagem receberamseus certificados de habilitação

A Cruz Vermelha Brasileira, prosse-guindo no nobre intuito de assistir ossoldados que combatem pela causa cons-titucionalista, acaba de diplomar a suasegunda turma de enfermeiras.

A cerimonia para a entrega ás diplo-madas do titulo de habilitação para oserviço de emergência, realizou-se ontem

curso mostrando-se satisfeito por vir

que ali a mulher se revelava tal comasempre ele a sonhara o Imaginara: w

pratica do bem e do amor pelos seu?Receberam seu diploma dc enfermei»»

de emergência as seguintes sras.: Fioreu-tina Falco, Sara Pinto Conceição, LeonOIGuimarães, Maria de Lourdes t-ope? Cha-

fjerviçoae emergência, iBttiiz,uu-açu..«».»,"". . . ,«„„«, etiwt. vás 10,30 horas, conforme noticiámos. A ; ves, Lúcia Sampaio \.anaSlvia.;

ela compareceram os srs. dr. Pedro deToledo, governador do Estado, represen-tantes dos secretários da Justiça, da Edu-cação e Saúde Publica e outras autorida-des, médicos, famílias e convidados, os

quais enchiam a sala destinada ao áto,no Hospital Humberto I.

Presidiu a reunião a sra. d. Antonia

de Queiroz, presidente da Cruz Vermelha,usando da palavra, inicialmente, o dr.

Alfredo Pinheiro, que exaltou a missão

das enfermeiras no momento, relcmbrando o exemplo de abnegação do povo pau-

. lista diante desse movimento de emanei

dizer que deixasse inteiramente de I pação do País do jugo ditatorial. Fala-• . r-, , ram a seguir, a oradora da turma, sra.

ado a pecuária de corte. Declarado O r. P' T ,• n^nA5n » rem-esen-Arande Paranaguá Brandão, a íepiesen-movimento, deliberámos auxiliar as au-1 tante de piracicaba, na nova turma, sra.torldades no serviço de abastecimento de Dulce Ribeiro e o dr. Ulisses Paranhoa,

carne ás tropas em operações. Para Isso paraninfo.,. , , l Proeedeu-se a seguir ao juramento das

enviámos eireulares a todos os nossos as-1 i roceueu b<= a Jnovas diplomadas. Todas de pé, recita-l

I Bociados solicitando remessa de gado para'as nossas forças. O apelo da Federação

encontrou a melhor acolhida por partedos criadores, que. remeteram com pres-teza considerável numero de rezes já en-

tteguea ás autoridades encarregadas do

serviço de abastecimento^ ¦"

ram os termos protocolares em que se

jura perante Deus e Pátria o cumprimen-to do dever de zelar e cuidar de todos

quantos necessitam de amparo das en-fermeiras.

O revmo. conego Manfredo Leite pro-cede á bençam dos diplomas. Finda, essacerimonia, s.. revma. pronunciou um dis-

menta, Zulam Covello, Llgla Cerquei»Gonçalves, Rosalina Juliana, Cacilda o*

Gama Cerquelra, Matilde Brasiliens". Anu

Cintra Prado, Ana Silveira Pedreira. Ar-

manda Paranaguá Brandão, Adllia ^er>

cado Carreira, Zuleika D. Nunes Freitas,

Maria Pedrosa Martins, Inácla Ollveltl

César, Isabel Lacaillc, Juanita MormatW.

Maria Augusta Botelho, Maria do Carmo

Macedo Soares, Maria Castro Per?!»,

Etelvina Pedreira, Marieta F. Luz, Z'l»

Martins, Ana Pimcntcl, Maria C. Mendes,

Sara Bicudo, Helena Ferreira da Ro^

Ester Barros de Morais, Maria Agòstlrini

de Paula Sousa, Amélia Uchôa Junqueira,

Seemes Azevedo Arruda, Orlanda Cordel'

ro, Mirtes Cintra Pimentel, Hilda CajaiO

de Oliveira, Carolina Braga, Alair Bra?»

Pereira, Cândida de Paula Sousa, Isatt»

Cordeiro, Presciliana Benvinda de Aimc- ¦

da, Nina Silvlno, Maria Morais EfraçJ |

Amélia Quirino Simões, Eivira Silva J

veira, Judile Arruda Sampaio, Carhno

Barbosa, Adelina Silva Prado, Araci Br'

ga Pereira e Alice Machado Brandão.