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Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas SET./1991 Porta-fusíveis de pequeno porte e miniatura EB-2150 Palavras-chave: Fusível. Porta-fusível 12 páginas Origem: Projeto 03:032.03-004/88 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:032.04 - Comissão de Estudo de Fusíveis de Pequeno Porte EB-2150 - Fuse-holders for miniature fuse-links - Specification Esta Norma foi baseada na IEC-257, seu Amendment nº 1- 1980 e doc. 32C (CO) 45 - Jun/1986 Especificação SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Inspeção 6 Aceitação e rejeição ANEXO A - Tabelas ANEXO B - Figuras 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis como requisi- tos de segurança uniformes para os porta-fusíveis e de compatibilidade mecânica e elétrica em fusíveis de peque- no porte para uso geral. 1.2 Esta Norma é aplicável a porta-fusíveis para fusíveis de pequeno porte de acordo com a EB-552, incluindo aqueles para uso geral em equipamentos eletrônicos e similares, normalmente para utilização em ambientes abrigados. 1.3 Esta Norma aplica-se a porta-fusíveis para fusíveis de pequeno porte, dimensionados para corrente nominal até 16A inclusive e tensão nominal até 1000V CA ou CC. 1.4 Esta Norma se aplica a porta-fusíveis tipo rosca e baio- neta. As exigências, quando apropriadas, podem ser apli- cadas a outros tipos de porta-fusíveis mediante acordo entre fabricante e usuário. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: EB-552 - Fusíveis de pequeno porte - Especificação MB-451-II-Fc - Ensaios de ambiente e de resistência mecânica de componentes e equipamentos eletrôni- cos - Ensaio Fc:Vibração (senoidal) - Método de ensaio MB-451-II-T - Ensaios de ambiente e de resistência mecânica para componentes e equipamentos eletrô- nicos - Ensaio T: Soldagem - Método de ensaio MB-451-II-U - Ensaios de ambiente e de resistência mecânica para componentes e equipamentos eletrô- nicos - Ensaio U: Resistência mecânica dos termi- nais - Método de ensaio MB-1729 - Fusíveis de pequeno porte - Método de ensaio NB-93 - Rugosidade de superfície - Procedimento NB-238 - Segurança de aparelhos eletrônicos e apa- relhos associados para uso doméstico em geral liga- dos a um sistema elétrico - Procedimento NB-848 - Indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos - Procedimento

EB 2150 - Pota Fusíveis BT

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Copyright © 1990,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

SET./1991

Porta-fusíveis de pequeno porte eminiatura

EB-2150

Palavras-chave: Fusível. Porta-fusível 12 páginas

Origem: Projeto 03:032.03-004/88CB-03 - Comitê Brasileiro de EletricidadeCE-03:032.04 - Comissão de Estudo de Fusíveis de Pequeno PorteEB-2150 - Fuse-holders for miniature fuse-links - SpecificationEsta Norma foi baseada na IEC-257, seu Amendment nº 1- 1980 e doc. 32C(CO) 45 - Jun/1986

Especificação

SUMÁRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definições4 Condições gerais5 Inspeção6 Aceitação e rejeiçãoANEXO A - TabelasANEXO B - Figuras

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis como requisi-tos de segurança uniformes para os porta-fusíveis e decompatibilidade mecânica e elétrica em fusíveis de peque-no porte para uso geral.

1.2 Esta Norma é aplicável a porta-fusíveis para fusíveis depequeno porte de acordo com a EB-552, incluindo aquelespara uso geral em equipamentos eletrônicos e similares,normalmente para utilização em ambientes abrigados.

1.3 Esta Norma aplica-se a porta-fusíveis para fusíveis depequeno porte, dimensionados para corrente nominal até16A inclusive e tensão nominal até 1000V CA ou CC.

1.4 Esta Norma se aplica a porta-fusíveis tipo rosca e baio-neta. As exigências, quando apropriadas, podem ser apli-cadas a outros tipos de porta-fusíveis mediante acordoentre fabricante e usuário.

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

EB-552 - Fusíveis de pequeno porte - Especificação

MB-451-II-Fc - Ensaios de ambiente e de resistênciamecânica de componentes e equipamentos e let rôni -cos - Ensaio Fc:Vibração (senoidal) - Método de ensaio

MB-451-II-T - Ensaios de ambiente e de resistênciamecânica para componentes e equipamentos eletrô-nicos - Ensaio T: Soldagem - Método de ensaio

MB-451-II-U - Ensaios de ambiente e de resistênciamecânica para componentes e equipamentos eletrô-nicos - Ensaio U: Resistência mecânica dos termi-nais - Método de ensaio

MB-1729 - Fusíveis de pequeno porte - Método deensaio

NB-93 - Rugosidade de superfície - Procedimento

NB-238 - Segurança de aparelhos eletrônicos e apa-relhos associados para uso doméstico em geral liga-dos a um sistema elétrico - Procedimento

NB-848 - Indicação do estado de superfícies emdesenhos técnicos - Procedimento

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2 EB-2150/1991

3 Definições

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definiçõesde 3.1 a 3.6.

3.1 Base do porta-fusível

Parte fixa do porta-fusível provida de terminais para cone-xão ao circuito externo.

3.2 Cartucho do porta-fusível

Parte móvel do porta-fusível na qual é fixado o fusível, a fimde facilitar a sua inserção e remoção.

3.3 Porta-fusível

Combinação de base e cartucho do porta-fusível.

3.4 Potência de aceitação de um porta-fusível

Valor máximo de potência dissipada, que o porta-fusívelpode tolerar, acima das condições prescritas sem exce-der os limites da temperatura especificada. A potência dedissipação pode ser estabelecida pelo fabricante casonão seja especificada nas partes subseqüentes.

Nota: Dependendo do tipo de fusível aplicado, o possível prolon-gamento da sobrecarga neste fusível causa o surgimentode uma parcela variável de dissipação de potência no por-ta-fusível provocada pela resistência de contato e o fusível.Certos tipos de fusíveis de pequeno porte abrangidos pelasEB-552 e MB-1729, especialmente para os do tipo de açãorápida com alta capacidade de ruptura, sustentam sobre-carga a níveis de 1,5 a 2,1 vezes a corrente nominal por umconsiderável período de tempo. As aplicações de tais fusí-veis em porta-fusíveis fechados podem sob tais circunstân-cias resultarem em elevação de temperatura do porta-fusí-vel e de suas partes acessíveis, acima dos limites dados naNB-238. Atenção, portanto, deve ser dada para possibili-dade de situações perigosas surgidas na situação de so-brecarga.

3.5 Corrente nominal de um porta-fusível

Maior corrente nominal do fusível que determina a utiliza-ção do porta-fusível sem que seja excedida a máxima dis-sipação permissível de potência.

3.6 Tensão nominal do porta-fusível

Maior tensão para a qual o porta-fusível é projetado.

Nota: A tensão nominal do porta-fusível deve ser um valor maiorou igual ao da tensão nominal do fusível utilizável no mes-mo.

4 Condições gerais

Notas: a) Ensaios de acordo com esta Norma são ensaios de tipo.

b) Os requisitos de ordem geral que os porta-fusíveis de-vem satisfazer tanto para homologação como para re-cebimento, tais como embalagem, acondicionamento,proteção, armazenamento e transporte, devem ser objetode acordo entre fornecedor e consumidor.

4.1 Condições atmosféricas padrão para ensaio

4.1.1 Todos os ensaios devem ser executados dentro dosvalores abaixo, salvo acordo em contrário:

a) temperatura entre 15°C e 35°C;

b) umidade relativa entre 45% e 75%;

c) pressão do ar entre 8,6 x 104 Pa e 10,6 x 104 Pa.

4.1.2 Se estes limites forem muito amplos para certos en-saios, estes podem ser repetidos em caso de dúvida àtemperatura de (23 ± 1)°C e umidade relativa entre 48% e52%.

4.1.3 Antes que as medições sejam efetuadas, o compo-nente deve ser mantido nas condições atmosféricas pa-drão por tempo não inferior a 4h.

4.1.4 Em todo relatório de ensaio a temperatura ambientedeve ser anotada.

4.1.5 Se as condições normais de umidade relativa e/oupressão do ar não forem satisfeitas durante o ensaio o fatodeve ser mencionado no relatório de ensaio.

4.2 Inspeção, critério de aceitação e ensaios de tipo

Os ensaios de tipo e a ordem de realização utilizados parahomologação ou recebimento são indicados na Tabela 1(Anexo A). Nesta Tabela são também indicados o númerode espécimes da amostra e o número de falhas permitidasnos ensaios.

4.3 Corpos-de-prova para os ensaios

4.3.1 Para ensaios que requeiram corpos-de-prova de re-ferência os mesmos devem ser como na Figura 1 (Ane-xo B) e Tabela 2 (Anexo A).

4.3.2 Não devem haver furos nas extremidades dos cor-pos-de-prova de latão.

4.3.3 Os corpos-de-prova devem ter uma composição ho-mogênea.

5 Inspeção

5.1 Marcação e informação

5.1.1 As bases ou os cartuchos dos porta-fusíveis devemser marcados com o nome ou marca do fabricante juntocom uma referência de tipo ou de catálogo.

5.1.2 A marcação deve ser indelével e facilmente legível. Aconformidade é verificada pela inspeção e pelo ensaiodescrito em 5.1.2.1.

5.1.2.1 A marcação não deve ser removida quando friccio-nada levemente à mão, por 15 s, com uma peça de panoembebida em água e novamente por 15 s com uma peçade pano embebidos em querosene. Informações que se-jam necessárias para a correta aplicação do porta-fusível,em particular, a categoria da proteção oferecida de acordo

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EB-2150/1991 3

com 5.2 deve ser dada no catálogo do fabricante ou docu-mento que a substitua.

Nota: Além desta marcação, o fabricante deve fornecer marcaçãoadicional para a tensão nominal em volts, portência nominaladmissível em watts com a corrente nominal em ampéres,por exemplo, 250 V (4 A/6,3 W). Estas marcações adicionaisdevem ser colocadas na parte frontal do porta-fusível deforma que sejam visíveis quando o porta-fusível estivermontado na posição normal de uso.

5.2 Proteção contra choques elétricos

5.2.1 Categoria A: Porta-fusíveis com proteção integral contrachoque elétrico

5.2.1.1 Partes vivas não devem ser acessíveis quando oporta-fusível estiver instalado como em uso normal, isto é,no painel frontal de um equipamento. Todas as três possí-veis condições devem ser verificadas:

a) porta-fusíveis fechados - cartucho e fusível inseri-dos na base do porta-fusível;

b) porta-fusível aberto - cartucho e fusível extraídosda base;

c) durante a inserção ou extração do cartucho, com ofusível.

5.2.1.2 Além disto, todos os requisitos devem ser obede-cidos independentemente de qual dos terminais da baseestá conectado ao condutor energizado da fonte de ali-mentação. A conformidade é verificada utilizando o ensaiode dedo especificado na NB-238.

5.2.2 Categoria B: Porta-fusíveis sem proteção integral contrachoque elétrico

Porta-fusíveis que não atendam a todos os requisitos de5.2.1 devem ser providos com meios adicionais de proteçãocontra choque elétrico, pelo projetista do equipamento noqual estes porta-fusíveis serão incorporados. Deve nestecaso ser dada especial atenção nas especificações rele-vantes destes equipamentos.

5.3 Distâncias de escoamento e de isolação

5.3.1 As distâncias de escoamento e de isolação devemser medidas entre:

a) contatos da base fusível, incluindo partes metálicasconectoras ligadas em derivação a esta, quando oporta-fusível é montado como se contivesse umfusível;

b) partes condutoras e partes metálicas acessíveis,inclusive os dispositivos de fixação da base fusível;

c) partes condutoras e superfície de montagem ouquaisquer partes metálicas que possam estar emcontato com esta superfície, a qual deve ter umadas espessuras especificadas em 5.4.2.1.

5.3.2 As distâncias mínimas de isolação e escoamento noar devem estar de acordo com as da Tabela 3 (Anexo A).

5.4 Requisitos elétricos

5.4.1 Medição da resistência de contato

5.4.1.1 A medição pode ser realizada em CA ou CC. Em ca-so de controvérsia prevalece a medição em CC. A instru-mentação utilizada deve permitir medições dentro de umaprecisão de ± 10%. A resistência de contato deve ser me-dida entre terminais pelo método da queda de tensão, a-pós o porta-fusível ter sido equipado com um corpo-de-prova de latão conforme 4.3 de forma a evitar a ruptura dafina camada isolante dos contatos, a aplicação da f.e.m.não deve exceder a 20 mV de pico (CA) ou 20 mV (CC). Deforma a evitar o aquecimento indevido dos contatos, acorrente não deve exceder a 1 A, em relação à correntenominal.

5.4.1.2 O ciclo de medição em CC, consiste de:

a) colocação do corpo-de-prova no porta-fusível;

b) medida com circulação da corrente em uma direção;

c) medida com circulação da corrente na direção o-posta;

d) remoção do corpo-de-prova do porta-fusível.

5.4.1.3 O ciclo de medição em CA, consiste de:

a) colocação do corpo-de-prova no porta-fusível;

b) medição;

c) remoção do corpo-de-prova do porta-fusível.

5.4.1.4 A medição completa deve ser constituída de cincociclos de medida, os quais deverão ser realizados em su-cessão imediata. O valor médio das resistências de conta-to não deve exceder a 5 mý. O valor de nenhuma mediçãoindividual deve exceder 10 mý.

5.4.2 Medição da resistência de isolamento

5.4.2.1 Montagem

Os porta-fusíveis devem ser adaptados para aquele uso,ser montados em chapas metálicas de 3 mm de espessu-ra como em uso normal. Para porta-fusíveis que tenhamum diâmetro de rosca menor que 12 mm, deve ser utiliza-da uma chapa metálica de 2 mm de espessura. Quando osporta-fusíveis forem projetados para uso com chapasgrossas, chapas de máxima espessura especificada de-vem ser utilizadas.

5.4.2.2 Pré-condicionamento

No pré-condicionamento dos porta-fusíveis separam-seos fusíveis e os porta-fusíveis, sendo todos mantidos emuma câmara climática por 48 h sob temperatura (t) entre20°C e 30°C e com umidade relativa entre 91% e 95%.Qualquer que seja o valor de temperatura, ela não devevariar mais que 1°C. Antes de colocadas na câmara cli-mática, as amostras devem ser mantidas em uma tempe-ratura que não difira de t em mais de 2°C.

Nota: De forma a atender as condições especificadas é necessá-rio manter circulação constante do ar dentro da câmara

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climática. Imediatamente após serem removidos da câma-ra climática, os porta-fusíveis devem ser inseridos nas ba-ses e as partes isolantes normalmente acessíveis quandoem uso devem ser envolvidas com uma folha metálica co-mo mostra a Figura 2 (Anexo B).

5.4.2.3 Medição

A medição da resistência de isolamento deve ser feita en-tre 1 h e 2 h após a remoção da câmara climática, em cor-rente contínua com tensão não excedendo a 500 V entre:

a) os terminais do porta-fusível;

b) os terminais e a parte externa, quando especifica-do. A parte externa deve incluir todas as partesmetálicas acessíveis (exceto terminais), os parafusosde fixação e a folha metálica que cobre a superfícieexterna, se aplicável. A leitura deve ser feita(60 ± 5) s após aplicação da tensão. A resistênciade isolamento deve ser maior ou igual a 10 mý.

5.4.3 Ensaio de tensão

O porta-fusível deve ser montado e envolvido com umalâmina metálica como descrito em 5.4.2.2.

5.4.3.1 A tensão de ensaio deve ser alternada e de formasubstancialmente senoidal com freqüência entre 40 Hz e60 Hz.

5.4.3.2 A tensão de valor 2 U + 1000 (onde U é a tensãonominal em V) deve ser aplicada durante 1 min imediata-mente após a medição da resistência de isolamento entreos mesmos pontos indicados em 5.4.2.3. Não deve ocor-rer durante a aplicação da tensão, ruptura do meio isolan-te ou faiscamento.

5.5 Requisitos mecânicos

5.5.1 Compatibilidade entre fusível e porta-fusível

5.5.1.1 O corpo-de-prova máximo conforme 4.3 deve serinserido e removido do porta-fusível por dez vezes conse-cutivas. Para porta-fusível contendo cartuchos tipo rosca,os cartuchos devem ser fixados como em uso normal paracada operação, com um torque de 2/3 do valor especifica-do em 5.5.4.

5.5.1.2 O corpo-de-prova mínimo deve se inserido no por-ta-fusível e a resistência de contato deve ser medida con-forme o especificado em 5.4.1.

5.5.1.3 Após o ensaio não devem haver danos ou partesdesgastadas. Na condição mais desfavorável, o corpo-de-prova mínimo não deve se soltar dos contatos. Os re-sultados da medição da resistência de contato devematender ao descrito em 5.4.1.4.

5.5.2 Terminais da base do porta-fusível

5.5.2.1 Dimensões

Os terminais dos porta-fusíveis devem permitir a conexãode condutores rígidos ou flexíveis dentro dos limites mos-trados na Tabela 4 (Anexo A). Para terminais para cone-xão por solda, deve ser prevista uma possibilidade, por

exemplo um furo, que permita manter o condutor indepen-dentemente da solda.

5.5.2.2 Ensaio de tração

Os terminais para conexão por solda devem ser submetidosao ensaio descrito na MB-451-II-U - Execução ao ensaioUa1 - tração. Uma carga de 20 N deve ser aplicada e nãodeve ocorrer dano visível.

5.5.2.3 Ensaio de flexão

Os terminais para conexão por solda devem ser submetidosao ensaio descrito na MB-451-II-U - Execução ao ensaioUb - dobramento. Um dobramento deve ser aplicado e nãodeve ocorrer dano visível.

5.5.2.4 Ensaio de soldabilidade

Os terminais para conexão por solda devem ser submeti-dos aos ensaios descritos na MB-451-II-T, aplicando-se ométodo do banho de solda para porta-fusível destinado auso em circuitos impressos e o método do ferro de solda“Ponta A” para os outros tipos de porta-fusíveis. A soldadeve aderir satisfatoriamente, dentro do tempo especifi-cado, e não haver dano visível.

5.5.3 Ensaio de torque nos parafusos dos terminais

Os parafusos dos terminais devem ser apertados e desa-pertados, por cinco vezes consecutivas, com o auxílio deum torquímetro, sendo aplicado um torque como o indica-do na Tabela 5 (Anexo A). Um condutor com a maior dasseções transversais indicadas em 5.5.2.1 é fixado no ter-minal do porta-fusível sob ensaio e deve ser substituídoapós cada operação. Durante o ensaio não deve ocorrernenhuma modificação ou deformação da conexão apara-fusada que impeça seu uso posterior.

5.5.4 Ensaio de torque no cartucho

Quando aplicável, o seguinte ensaio deve ser realizado. Ocartucho do porta-fusível, contendo o corpo-de-provamáximo mostrado em 4.3, deve ser montado cinco vezesconsecutivas com um torque (M) conforme a Figura 3 (Ane-xo B). Após o ensaio, o cartucho não deve mostrar altera-ção que impeça seu uso posterior.

5.5.5 Ensaio de impacto (para porta-fusíveis fechados)

O porta-fusível deve ser montado com um torque espe-cificado em 5.5.7.1 em uma chapa metálica como o espe-cificado em 5.4.2.2 e com o corpo-de-prova máximo indi-cado em 4.3 inserido. Quando aplicável, o porta-fusíveldeve ser fechado com torque de 2/3 do valor máximoprevisto em 5.5.4. A parte frontal do porta-fusível é entãosubmetida a cinco impactos com um martelo de impactomecânico operado a mola como mostrado na Figura 4(Anexo B) e aplicados a pontos igualmente distribuídos daparte frontal do porta-fusível. Após o ensaio, o porta-fu-sível não deve apresentar danos sérios, dentro do estabe-lecido nesta Norma.

Nota: Deve-se atentar para o fato de que as especificações par-ticulares utilizadas podem conter exigências adicionais oudivergentes (conforme mencionado na NB-238).

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5.5.6 Ensaio de tração no cartucho

O cartucho contendo o corpo-de-prova máximo descritoem 4.3 é fechado com um torque de 2/3 do valor máximopermitido, conforme especificado em 5.5.4 para os tiposrosca ou inserido para o tipo baioneta. O porta-fusível éentão submetido durante 1 min a uma força axial (F) deacordo com a Figura 5 (Anexo B). Durante o ensaio o car-tucho deve ficar seguramente mantido na base, não apre-sentando alterações que impeçam seu uso posterior.

5.5.7 Ensaio de torque nos elementos de fixação da base

5.5.7.1 A porca de f ixação de porta-fus íveis, montados em umúnico furo, deve ser apertada e desapertada por cinco vezesconsecut ivas com um torque especi f icado na Tabela 6.

5.5.7.2 Os parafusos, porcas ou arruelas de fixação de por-ta-fusíveis montados por vários furos devem ser apertadose desapertados por cinco vezes consecutivas, com umtorque conforme especificado na Tabela 7 (Anexo A). Apóso ensaio o porta-fusível não deve apresentar nenhuma al-teração que impeça seu uso posterior.

5.5.8 Ensaio de elevação da temperatura

5.5.8.1 Montagem

5.5.8.1.1 O porta-fusível deve ser montado sobre uma pla-ca isolante, por exemplo, de baquelite, tendo a máxima es-pessura permissível especificada em 5.4.2.1. O compri-mento dos condutores de conexão ao circuito não deveser inferior a 1 m e a área de seção transversal deve ser1,5 mm2 para todos os porta-fusíveis projetados para fu-síveis de máxima corrente nominal até 10 A inclusive.

5.5.8.1.2 Ume peça de ensaio resistiva, como na Figura 6(Anexo B) e com as mesmas dimensões de corpo-de-prova mínimo conforme 4.3.1, deve ser inserida no porta-fusível.

5.5.8.1.3 Uma corrente apropriada deve ser então circula-da pelo porta-fusível, produzindo uma dissipação na pe-ça resistiva igual ao valor admissível informado pelo fabri-cante. O elemento de aquecimento tem uma resistência de5 ý ± 10% e é feito de fio de níquel-cromo soldado às cáp-sulas terminais. O elemento de aquecimento consiste deaproximadamente dez espiras uniformemente espaça-das ao longo do comprimento do tubo.

5.5.8.1.4 Para uma peça de ensaio de (5 x 20) mm, fio ní-quel-cromo de diâmetro da ordem de 0,18 mm deve serutilizado. Para peça de ensaio de (6,3 x 32) mm deve serutilizado diâmetro da ordem de 0,25 mm. As cápsulas ter-minais devem ser feitas de latão com espessura da pare-de entre 0,3 mm e 0,5 mm. Estas devem ser niqueladas.

Nota: O valor de 5 ý foi escolhido de forma a eliminar contribui-ções variáveis de calor devidas às resistências de contato.

5.5.8.2 Medição

5.5.8.2.1 Após ser atingido o equilíbrio térmico, a elevaçãode temperatura deve ser medida com termopares ou mé-

todo equivalente. As elevações de temperatura não de-vem exceder:

a) 65°C para partes acessíveis (tocáveis quando oporta-fusível está instalado como em uso normal);

b) 100°C para todas as outras partes externas incluin-do materiais isolantes.

5.5.8.2.2 Durante o ensaio o porta-fusível não deve sofreralterações que impeçam seu uso posterior ou que diminu-am sua segurança.

5.5.9 Ensaio de vida

O corpo-de-prova máximo de acordo com 4.3 inserido noporta-fusível deve ser ajustado em posição com um torque,se aplicável, de acordo com 5.5.4. O porta-fusível é entãocolocado num forno cuja temperatura seja (85 ± 2)°C por7 x 24 h (168 h). Após o ensaio não devem haver danosvisíveis no porta-fusível e devem ser satisfeitas as exigên-cias de 5.4.1, 5.4.2, 5.5.2.2 e 5.5.2.4. O corpo-de-provamínimo não deve se desprender dos contatos do cartuchona posição mais desfavorável.

5.5.10 Tensão interna

As partes metálicas do porta-fusível devem ser de cobreou liga de cobre e estar livres de toda tensão interna. Essecontrole é efetuado pelo ensaio descrito em 5.5.10.1.

5.5.10.1 A superfície das peças cuidadosamente limpa, overniz é removido com acetona, a graxa e as impressõesdigitais removidas por benzina. As partes são conservadasdurante uma hora à temperatura de (20 ± 5)°C numa so-lução de cloreto de mercúrio saturado a essa temperatu-ra. As peças são então lavadas em água corrente e após24 hsm devem ser examinadas e não devem apresentarnenhuma trinca (fissura).

5.5.11 Resistência à oxidação

5.5.11.1 As partes de material metálico devem ser adequa-damente protegidas contra oxidação e verificadas peloseguinte ensaio: toda graxa é removida das partes a se-rem ensaiadas por imersão em tetracloreto de carbono por10 min. As partes são então imersas por 10 min numa so-lução de água com 10% de cloreto de amoníaco mantidouma temperatura de (20 ± 5)°C.

5.5.11.2 Sem secar, mas após a remoção das gotas even-tuais, por agitação manual, as peças são então alojadaspor 10 min numa estufa contendo ar saturado de umidadea uma temperatura de (20 ± 5)°C. Finalmente as peças sãosecadas por 10 min numa estufa a uma temperatura de(100 ± 5)°C.

5.5.11.3 Após os ensaios as superfícies não devem apre-sentar nenhum sinal de oxidação.

5.5.12 Ensaio de instabilidade dos contatos

O ensaio mencionado nesta seção deve ser exclusivamen-te executado por acordo entre comprador e fornecedor,devendo ser estabelecido em qual grupo de ensaios dehomologação deve ser incluído.

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6 EB-2150/1991

5.5.12.1 Procedimento do ensaio

5.5.12.1.1 O corpo-de-prova mínimo segundo 4.3 deve serintroduzido no porta-fusível.

5.5.12.1.2 No caso de porta-fusível fechado, o cartucho, seaplicável, deve ser rosqueado até o final com um torqueigual à metade do valor prescrito em 5.5.4.

5.5.12.1.3 Os ensaios de vibração devem ser conduzidosde acordo com o ensaio Fc da MB-451-II-Fc. Durante o

ensaio de vibração deve-se verificar se a continuidadeelétrica entre os contatos é interrompida. Interrupções de1 ms ou menor devem ser ignoradas.

5.5.12.1.4 Depois do ensaio, a resistência de contato deveestar de acordo com o prescrito em 5.4.1.

6 Aceitação e rejeição

Os porta-fusíveis que atenderem a todos os requisitosdesta Norma devem ser aceitos, caso contrário devem serrejeitados.

/ANEXOS

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EB

-21

50

/19

91

7

Ensaios na ordem Nº de peças Realizar na Realizar no Falhas permitidas Ensaiode realização a ensaiar homologação recebimento na no conforme

homologação recebimento seção

Marcação X X 5.1

Proteção contra choque elétrico 6 X 0 0 5.2

Distâncias de escoamento/isolamento X 5.3

Resistência de contato X X 5.4.1

Resistência de isolamento X X 5.4.2

Ensaio de tensão 3 X 1 1 5.4.3

Elevação de temperatura X 5.5.8

Resistência à oxidação X 5.5.11

Ensaio de vida X 1 5.5.9

Terminal da base X X(A) 0 5.5.2

Compatibilidade X X 0 5.5.1

Torque nos parafusos dos terminais 3 X 1 1 5.5.3

Torque dos elementos de fixação da base X 1 5.5.7

Torque no cartucho X 1 5.5.4

Ensaio de impacto X 1 5.5.5

Ensaio de tração no cartucho X 1 5.5.6

ANEXO A - Tabelas

Tabela 1 - Ensaios de tipo e sua utilização na inspeção para homologação ou recebimento

(A) Apenas ensaios de verificação das dimensões dos terminais e soldabilidade.

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Tabela 2 - Características dos corpos-de-prova para ensaios relativos à Figura 1

Tipo de Padrão L D d b Peso Materialfusível (mm) (mm) (mm) (mm) aprox.

(g)

0 +0,01 +0,01

5 mm x 20 mm máx. 20,54-0,04 5,30 0 4±0,1 5 0 - aço (A)

+0,04 0 +0,1

mín. 19,46 0 5,00-0,1 4±0,1 5 0 2,5 latão (B)

0 +0,01 +0,1

6,3 mm x 32 mm máx. 32,64-0,04 6,45 0 5+0,1 6 0 - aço (A)

+0,04 0 +0,1

mín. 30,96 0 6,25-0,01 5±0,1 6 0 6,0 latão (B)

(A) temperado(B) contendo de 53% a 70% de cobre

Nota: Os padrões de latão devem ser banhados com 8 µm de níquel e mais 4,5 µm de ouro.

Diâmetro mínimo Seção transversal

Corrente nominal (A) (mm) Mínimo Máximo (mm2) (mm2)

Até 6,3 0,6 - 1,5

De 6,3 a 10 - 0,75 2,5

De 10,1 a 16 - 0,75 4,0

Tabela 4 - Dimensões dos terminais

Tabela 3 - Distâncias de escoamento e de isolação

Tensão de pico Distância mínima de Distância mínima de (V) isolação no ar escoamento no ar

(mm) (mm)

até 34 2,0 2,0

De 34,1 até 354 3,0 (4,0) 3,0 (4,0)

De 354,1 até 500 3,0 (4,0) 4,0

De 500,1 até 630 3,5 (4,0) 4,5

De 630,1 até 800 3,5 (4,0) 5,0

De 800,1 até 1000 4,0 6,0

De 1000,1 até 1100 4,5 7,0

De 1100,1 até 1250 4,5 8,0

De 1250,1 até 1400 5,5 9,0

Nota: Os valores entre parênteses se aplicam a distâncias entre partes vivas e partes metálicasacessíveis do porta-fusível, se houverem, que sejam acessíveis do lado externo de umequipamento quando o fusível for montado de acordo com 5.4.2.

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Tabela 5 - Torque nos parafusos dos terminais

Diâmetro nominal da Torque no parafuso (N.m)rosca do parafuso

(mm) Sem cabeça Com cabeça

2,3 - 0,25

2,6 0,20 0,40

3,0 0,25 0,50

3,5 0,40 0,80

4,0 0,70 1,20

5,0 0,80 2,00

Diâmetro da rosca Torque(mm) (N.m)

Até 18 (inclusive) 1,2

Maior que 20, até 30, (inclusive) 2,4

Tabela 7 - Torque nos elementos de fixação da base para fusíveis com mais de um furo

Diâmetro da rosca Torque(mm) (N.m)

2,3 0,25

2,6 0,40

3,0 0,50

3,5 0,80

4,0 1,20

5,0 2,00

6,0 2,50

Maior ou igual a 8,0 3,50

Tabela 6 - Torque nos elementos de fixação da base para porta-fusíveis com um furo

/ANEXO B

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ANEXO B - Figuras

Nota: O símbolo indicando a rugosidade está conforme NB-93 e NB-848.

Figura 1 - Corpo-de-prova para ensaios

Figura 2 - Cartucho no pré-condicionamento para medição da resistência de isolamento

M = (0,2 + 0,1 hd2) N.m

onde: h e d em centímetros

Figura 3 - Ensaio de torque no cartucho

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O aparelho consiste de três partes principais: o corpo, oelemento de impacto e a ponta de disparo.

O corpo compreende a cápsula, o guia do elemento deimpacto, o mecanismo e todas as partes a ele fixadas ri-gidamente. A massa desse conjunto é de 1250 g.

O elemento de impacto compreende a cabeça do martelo,o eixo do martelo e o botão do gatilho. A massa deste con-junto é de 250 g.

A cabeça do martelo tem uma forma hemisférica de raioigual a 10 mm e é feita de poliamida com dureza RockwellRB 100, é fixada ao eixo do martelo de modo tal que adistância entre a sua ponta e o plano frontal da ponta dedisparo seja de 20 mm, quando o elemento de impactoestá engatilhado.

A ponta de disparo tem uma massa de 60 g e a mola da

ponta de disparo deve exercer uma força de 20 N, quandoo aparelho está engatilhado. A mola do martelo é ajustadade modo que o produto da compressão (em mm) e a forçaexercida (em N) seja igual a 450, com uma compressão de13,5 mm, aproximadamente. Com este ajuste, a energia deimpacto será de (0,225 ± 0,05) Nm.

A mola do mecanismo de disparo é ajustada de modo aexercer apenas a pressão suficientemente para manter ogatilho na posição do disparo. O aparelho é engatilhadopuxando-se o botão do gatilho até que este encaixe nosulco existente no eixo do martelo.

Os golpes são aplicados empurrando-se a ponta de dis-paro contra a amostra, numa direção perpendicular à su-perfície no ponto a ser ensaiado. A pressão deve ser au-mentada lentamente de modo que a ponta de disparo seretraia até encostar na barra de disparo, a qual entãomove-se e opera o mecanismo de disparo, permitindo odisparo do martelo.

Figura 4 - Dispositivo para ensaio de impacto

F = K.h.d em N

Onde:

K = 0,25 MPa (25 N/cm2)

h e d em centímetro

Figura 5 - Ensaio de tração no cartucho

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Figura 6 - Peça resistiva para ensaio de elevação de temperatura