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EBULIÇÃO Luiz Antônio Tomaz Turma 301 Tempo Temperatura P.E. P.F. FUSÃO COMPOSTOS ORGÂNICOS

EBULIÇÃO

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COMPOSTOS ORGÂNICOS. Temperatura. EBULIÇÃO. P.E. FUSÃO. P.F. Tempo. Luiz Antônio Tomaz Turma 301. Uma substância pode ser sólida, líquida ou gasosa. Dependendo, é claro,d a temperatura e da pressão em que se encontre. ESCALA CELCIUS, FAHRENHEIT E KELVIN ( topo ). - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: EBULIÇÃO

EBULIÇÃO

Luiz Antônio Tomaz

Turma 301

Tempo

Te

mp

era

tura

P.E.

P.F.

FUSÃO

COMPOSTOS ORGÂNICOS

Page 2: EBULIÇÃO

Uma substância pode ser sólida, líquida ou gasosa.

Dependendo, é claro,da temperatura e da pressão em que se encontre.

Page 3: EBULIÇÃO

Quase todos os corpos, com o aumento de temperatura, passam do estado sólido ao líquido e, daí, ao gasoso.

Page 4: EBULIÇÃO

Toda mudança de estado é acompanhada de absorção ou de liberação o de energia. Na

fusão de um sólido e na evaporação de um líquido há recebimento de energia do

exterior.

Page 5: EBULIÇÃO

Na condensação de um gás e na solidificação de um líquido

há envio de energia ao exterior.

Page 6: EBULIÇÃO

Resumindo . . .

Energia (calor) fornecida

Page 7: EBULIÇÃO

O fornecimento de energia faz com que

diminuam as forças de atração entre as moléculas, o que

facilita a separação das mesmas.

Atração molecular menor

Page 8: EBULIÇÃO

Assim, quanto maiores forem as interações entre as moléculas, mais fortemente unidas estarão e

mais difícil será a mudança de estado físico.

(A) Gás (B) Líquido (C) sólido

Page 9: EBULIÇÃO

Saliente-se que dois fatores estão diretamente ligados ao aumento dessas interações:

1. Massa molecular (tamanho da molécula)

2. Forças intermoleculares

Page 10: EBULIÇÃO

O aumento da massa molecular dificulta o

desprendimento de uma molécula da fase sólida ou líquida, para passar,

por exemplo, para a fase gasosa.

Massa molecular

propano

P.E. - 42 °C (231,1 K )

n-octano

P.E. 125,52 °C (398,7 K)

Page 11: EBULIÇÃO

Forças intermoleculares

Sendo mais intensas as forças de atração entre as

moléculas, maior a dificuldade em separá-las; maiores são os pontos de

fusão e de ebulição.

Page 12: EBULIÇÃO

Forças intermoleculares

APOLAR(dipolo . . .)

POLAR(dipolo . . .)

MUITO POLAR

instantâneo-induzido permanente-permanente pontes de hidrogênio

> forças intermoleculares > P.F. e P.E.

Page 13: EBULIÇÃO

Mas atenção ! ! !

Se quisermos comparar P.F. e P. E. de várias

substâncias, precisamos manter constante um dos

fatores.

x

METANO ETANOP.E. – 161ºC P.E. – 89ºC

Page 14: EBULIÇÃO

As funções orgânicas

Diante do que foi exposto até agora, a seguir,

analisaremos pontos de fusão (P.F.) e de ebulição (P.E.), considerando-se algumas das principais

funções orgânicas.

Page 15: EBULIÇÃO

Hidrocarbonetos

Sendo constituídos por moléculas apolares (ligações intermoleculares são dipolo instantâneo-dipolo induzido), não há

interações muito fortes.

INEDI

Page 16: EBULIÇÃO

Hidrocarbonetos

Mas essas forças aumentam com aumento das cadeias carbônicas

(massas moleculares), aumentando também os P.F. e

P.E.

Decano, HC de cadeia longa.

Page 17: EBULIÇÃO

Hidrocarbonetos

SUBSTÂNCIA FÓRMULA P.E. (ºC)

Metano CH4 - 161

Etano CH3CH3 - 89

Propano CH3CH2CH3 - 42

n- butano CH3 CH2 CH2CH3 -1

n-pentano CH3 CH2 CH2 CH2CH3 36

n-hexano CH3 CH2 CH2 CH2 CH2CH3 69

AU

ME

NT

O

Page 18: EBULIÇÃO

Ainda os Hidrocarbonetos . . .

O que acontece quando, comparando dois

hidrocarbonetos que têm massas moleculares

equivalentes, um apresenta cadeia linear e outro com

cadeia ramificada?

Ramificação

2-metil-pentano

Page 19: EBULIÇÃO

Ainda os Hidrocarbonetos . . .

Nesse caso, terá maior P.F. e de P.E. o de cadeia

normal. É que a cadeia normal aumenta a superfície de contato, aumentando as

forças intermoleculares.

n-pentano, M.M. = 72u; P.E. = 36ºC(1 atm)

Metil-butano, MM = 72u; P.E. = 28ºC(1 atm)

X

AU

ME

NT

O

Page 20: EBULIÇÃO

Ainda os Hidrocarbonetos . . .

A parafina, por exemplo, é sólida em temperatura

ambiente. Atribui-se aos seus 30 atomos de carbono o alto

ponto de fusão.A parafina é composta por alcanos (hidrocarbonetos).

Page 21: EBULIÇÃO

Ainda os Hidrocarbonetos . . .

Aliás, o fracionamento do petróleo, mistura

de vários hidrocarbonetos, se baseia exatamente

nesse fator determiante dos

respectivos pontos de ebulição.

Page 22: EBULIÇÃO

1- Retirada do sal e da água, que se misturaram ao petróleo. 2 - Aquecimento do óleo em fogo direto a 320ºC e, então, ocorre separação. 3 – O petróleo é aquecido junto com vapor de água, facilitando a destilação.

4 - Saída dos produtos, já separados..5 - Produtos consumíveis.

Destilação fracionada do petróleo

Page 23: EBULIÇÃO

Destilação fracionada do petróleo

Quanto maior a quantidade de carbonos, maior o ponto de ebulição (P.E.).

Page 24: EBULIÇÃO

FRAÇÃOINTERVALO DE TEMPERATURA

PRINCIPAIS COMPONENTES

GLP -165º a 30ºC CH4  C2H6  C3H8 C4H10

Éter do petróleo 30º a 90ºC C5H12  C6 H14  C7H16 C8H18  C9H20  C10H22

Gasolina 30º a 200ºC C10H22 C11H24 C12H26 C13H28 C14H30 C15H32

Querosene 175º a 275ºC Moléculas maioresÓleos

Lubrificantes 175º a 400ºC Moléculas maiores

Parafina 350ºC Moléculas maiores

Alcatrão resíduo Moléculas maiores

Por essa tabela, podemos perceber que os gases são os primeiros  produtos a se separar do óleo bruto.

Destilação fracionada do petróleo

Page 25: EBULIÇÃO

Álcoois

Os álcoois são ótimos combustíveis, especialmente os de cadeia curta, por serem bastante energéticos. Poluem menos que os hidrocarbonetos

e, fundamentalmente, são renováveis.

1 - pentanol

Page 26: EBULIÇÃO

Álcoois

Os álcoois, do ponto de vista de ligações intermoleculares, são muito polares, devido às

pontes de hidrogênio.

Ponte de hidrogênio Etanol

Etanol

δ+

δ-

Page 27: EBULIÇÃO

Álcoois

Quanto maior for a massa molecular (tamanho da

molécula), maiores serão os pontos de fusão e de ebulição.

n-b

uta

no

l

M.M

. = 7

4u

; P

.E. =

11

8ºC

Page 28: EBULIÇÃO

Álcoois

A tabela mostra . . .

SUBSTÂNCIA FÓRMULA (M.M.) P.E. (ºC)

Metanol CH3OH (32) 64,5

Etanol CH3CH2OH (46) 78,3

1-propanol CH3CH2CH2OH (60) 97,0

1- butanol CH3 CH2 CH2CH2OH (74) 118,0

1-pentanol CH3 CH2 CH2 CH2CH2OH (88) 138,0

1-hexanol CH3CH2CH2CH2CH2CH2OH (102) 157,1

AU

ME

NT

O

Page 29: EBULIÇÃO

Álcoois

Os álcoois de cadeia normal possuem P.F. e P.E. maiores do que os de cadeia ramificada,

desde que tenham M.M. equivalentes.

n-butanol

M.M. = 74u; P.E. = 118ºC

2-propanol

M.M. = 74u; P.E. = 108ºC

Ramificação.

Page 30: EBULIÇÃO

Álcoois x poliálcoois

O aumento do número de hidroxilas (- OH), faz

com que aumentem P.F. e P.E., pois mais pontes de hidrogênio

são formadas.

etano-1, 2-diol

M.M. = 62u; P.E. = 197,3 °C

1-propanol

M.M. = 60u; P.E. = 97,0 °C

Page 31: EBULIÇÃO

Álcoois x ácidos carboxílicos

Quanto às forças intermoleculares, álcoois e ácidos carboxílicos se assemelham, mas

estes formam duas pontes de hidrogênio, sendo mais polares

que os primeiros.

H

O

O

C

Grupofuncional

Page 32: EBULIÇÃO

Álcoois x ácidos carboxílicos

H

H

O

O

C

C

O

O

As duas pontes de hidrogênio aumentam a polaridade.

Page 33: EBULIÇÃO

Álcoois x ácidos carboxílicos

As consequências disso . . .

SUBSTÂNCIA FÓRMULA (M.M.) P.E. (ºC)

EtanolÁcido metanoico

CH3CH2OH (46)

HCOOH (46)

78,3100,5

1-propanolÁcido etanoico

CH3CH2CH2OH (60)

CH3COOH (60)

97,0118,0

Page 34: EBULIÇÃO

Ácidos carboxílicos x ácidos carboxílicos

Como vimos,espera-se dos ácidos carboxílicos elevados P.F. e P.E., em especial com o aumento da

cadeia carbônica.

SUBSTÂNCIA FÓRMULA P.E. (ºC)

Ácido metanoico CHOOH 100,5

Ácido etanoico CH3COOH 118,0

Ácido propanoico CH3CH2COOH 141,0

163,5

Page 35: EBULIÇÃO

Outras funções orgânicas

Quero dizer que, para outras funções

orgânicas, valem os fatores analisados até o momento, ou seja,

forças intermoleculares e tamanho da molécula.

Page 36: EBULIÇÃO

Aldeídos e cetonas

O grupo funcional dos aldeídos e das cetonas determina que as moléculas sejam polares (dipolo-

dipolo permanente). Não há pontes de hidrogênio. Isso propicia P.F. e P.E. menos elevados em relação aos

álcoois, por exemplo. Contudo, aumentam com o aumento da cadeia carbônica.

O

CR1 R2

Page 37: EBULIÇÃO

Aldeídos e cetonas

SUBSTÂNCIA FÓRMULA P.E. (ºC)

Metanal HCHO - 21

Etanal CH3CHO 20

PropanalPropanona

CH3CH2CHO

CH3 – CO – CH3

4956

ButanalButanona

CH3CH2CH2CHO

CH3 – CO – CH2CH3

7680

AU

ME

NT

O

Page 38: EBULIÇÃO

Fenois

Os fenois são polares devido à presença do

grupo – OH. Também são oobservadas as pontes de hidrogênio. Vale também para análise dos P.F. e

P.E. o tamanho da molécula (M.M.).

Curiosidade !

O “peeling” consiste na aplicação de fenol, um esfoliante da pele,

resultando na destruição de partes da epiderme ou derme, seguida de regeneração dos

tecidos com o surgimento de uma nova pele.

Page 39: EBULIÇÃO

Fenois

Curiosidade !

Será o “peeling” seguro? O que leva

as pessoa à realização de tal procedimento?

À direita, paciente 7 dias após”peeling” com fenol.

Page 40: EBULIÇÃO

Fenois

Fenol, P.E.(ºC, 1 atm) = 182 Ortocresol, P.E.(ºC, 1 atm) = 191

Page 41: EBULIÇÃO

Éteres

O éter etílico possui como propriedade característica a extrema volatilidade.

Por quê?

Éter etílico(etoxietano)

Page 42: EBULIÇÃO

Éteres

O fraco momento dipolar (entenda-se moléculas apolares) propicia aos éteres baixos P.F. e P.F., comparando-se, por

exemplo, com álcoois e fenois de M.M. próximas.

Page 43: EBULIÇÃO

Éteres

SUBSTÂNCIA FÓRMULA P.E. (ºC)

Metoximetano H3COCH3 - 24

Metoxietano CH3OCH2CH3 8

Etoxietano CH3CH2OCH2CH3 35

Propoxibutano CH3CH2CH2OCH2CH2CH3 91

AU

ME

NT

O

c

Page 44: EBULIÇÃO

Éteres

O éter dimetílico (DME) é o mais simples dos éteres. Atualmente,

essa substância, por seu baixo P.E. e por não ser tóxica, vem sendo

utilizada em “sprays” nas áreas de pintura, cosmética, ... , em

substituição aos chamados CFC’s.

Page 45: EBULIÇÃO

Ésteres

Os ésteres resultam da reação de ácido carboxílico com álcool . . .

Etanoato de metila.

Page 46: EBULIÇÃO

Ésteres

Tal reação é dita esterificação.

Ácido propanoico Etanol Propanoato de metila(ester)

Água

Page 47: EBULIÇÃO

Ésteres

Lembrando que flavorizantes são

substâncias ou misturas, normalmente ésteres, acrescentadas a um alimento, bebida ou medicamento para

suplementar ou modificar seu "flavor" próprio ou para

mascarar o original.

Page 48: EBULIÇÃO

Ésteres

Por exemplo, acetato de etila possui odor

agradável, semelhante ao de

frutas sendo comercializado com o

nome de acetila.

Page 49: EBULIÇÃO

Ésteres

E quanto aos P.F. e P.E. dos ésteres?

Perceba, primeiramente, as polaridades das moléculas de ácido carboxílico e de

álcool, as quais dão origem aos ésteres.

Page 50: EBULIÇÃO

Ésteres

Entretanto, com o surgimento do grupo

funcional característico dos ésteres não há polaridade

significativa. Mais especificamente, não há

pontes de hidrogênio.

Page 51: EBULIÇÃO

Ésteres

Assim, são líquidos com M.M. pequena e viscosos ou sólidos com M.M. maior, em

temperatura ambiente.

Page 52: EBULIÇÃO

Ésteres

SUBSTÂNCIA FÓRMULA P.E. (ºC)

Etanoato de metila H3CCOOCH3 57,5

Etanoato de etila H3CCOOCH2CH3 77,0

Etanoato de n-propila H3CCOOCH2CH2CH3 102,0

Etanoato de n-butila H3CCOOCH2CH2CH2CH3 126,0

c

AU

ME

NT

O

Page 53: EBULIÇÃO

Aminas

Além disso, podem formar pontes de hidrogênio

(exceto aminas terciárias).

Ponte de hidrogênio

Page 54: EBULIÇÃO

Aminas

Aminas têm geometria piramidal (derivados da amônia), resultando em significativa polaridade.

Trimetilamina

Page 55: EBULIÇÃO

Aminas Apresentam P.F. e P.E. maiores do

que dos hidrocarbonetos

(apolares). Entretanto, nota-

se que são menores do que os dos álcoois e

dos ácidos carboxílicos.

Cheiro de peixe: moléculas volatilizadas de metilamina.

Page 56: EBULIÇÃO

Aminas

Aminas terciárias têm P.F. e P.E. menores, pois não há presença de pontes de hidrogênio. Já as aminas

secundárias (maiores M.M.) apresentam P.F. e

P.E. mais elevados do que as secundárias.

Page 57: EBULIÇÃO

Aminas

SUBSTÂNCIA FÓRMULA P.E. (ºC)

Metilamina H3C - NH2 - 7,5

Dimetilamina (H3C)2 - NH 7,5

Etilamina C2H5 - NH2 17,0

Dietilamina (C2H5)2 – NH 55,0

AU

ME

NT

O

c

Page 58: EBULIÇÃO

Amidas

Nas amidas, as forças intermoleculares são do tipo polares e intensas. Além disso, os grupos

carbonila e amina determinam várias pontes

de hidrogênio.

H

H

Page 59: EBULIÇÃO

Amidas

Em consequência, os P.F. e P.E. das amidas são elevados, inclusive

na comparação com álcoois e ácidos

carboxílicos de M.M. equivalentes. Ureia: amida sólida em

temperatura ambiente.

Page 60: EBULIÇÃO

Uma questão de vestibular

(ITA) – Assinale a alternativa que contém a afirmação falsa, comparando-se 1-propanol e 1-butanol:

(A) A temperatura de ebulição do 1-butanol é maior.

(B) Na maioria dos compostos orgânicos predominam ligações covalentes.

(C) Nas condições de operação, a volatilidade do 1-butanol é maior.

(D) O 1-propanol é mais solúvel em água.

(E) O 1-butanol é mais solúvel em n-hexano.