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DISSERTAÇÃO eco-deja-vu.webnode.pt Grupo nº1 David Santos Inês Mendes Nuno Costa No âmbito da disciplina de Área de Projecto, 12º Ano, leccionada pelo Prof. Aquiles Boiça 30/05/2011

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DISSERTAÇÃO

eco-deja-vu.webnode.pt

Grupo nº1

David SantosInês MendesNuno Costa

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, 12º Ano, leccionada pelo

Prof. Aquiles Boiça

30/05/2011

ÍNDICEÍNDICE DE IMAGENS PÁG.2

INTRODUÇÃO PÁG.3

ACTIVIDADES PREVISTAS PÁG.5

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA PÁG.6

DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO PÁG.9

AMBIENTE PÁG.12

MEIOS DE TRANSPORTE ECOLÓGICO PÁG.14

ENERGIAS RENOVÁVEIS PÁG.23

TECNOLOGIA PÁG.37

INFRA ESTRUTURAS ECOLÓGICAS PÁG.38

EDIFÍCIOS PÁG.40

PONTES PÁG. 43

SAÚDE PÁG.44

POLUIÇÃO URBANA PÁG 48

POLUIÇÃO INDUSTRIAL PÁG. 49

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS PÁG. 51

O WEBSITE OFICIAL PÁG.54

AVALIAÇÃO DO PROJECTO DESENVOLVIDO PÁG.55

CONCLUSÕES PÁG 56

1

ÍNDICE DE IMAGENSAMBIENTE PÁG. 3

MEIOS DE TRANSPORTE AÉREO

PÁG. 15

MARÍTIMO PÁG. 16

TERRESTRE PÁG.21

ENERGIAS RENOVÁVEIS

PÁG.23

ENERGIA HIDRÁULICA PÁG.24

ENERGIA EÓLICA PÁG. 26/27

BIOMASSA PÁG.28/29

ENERGIA SOLAR PÁG. 32

ENERGIAGEOTÉRMICA PÁG.34

ENERGIA MAREMOTRIZ

PÁG.35

EDIFICIO GOTA DE ÁGUA

PÁG.40

ECO-HOTEL PÁG. 42

PONTES PÁG.43

MUDANÇAS CLIMÁTICAS –

CAUSAS EXTERNAS

PÁG.52

2

INTRODUÇÃOEscolhemos o Ambiente, como tema principal do nosso trabalho porque

acreditamos ser a curto/médio prazo o grande problema da humanidade. Acreditamos

que o Ambiente é o factor a ter mais em conta na evolução do ser humano, e neste

projecto tencionamos mostrar que é possível ao ser humano evoluir sem por em sério

risco o futuro da humanidade. Vamos apresentar projectos aliciantes que nunca seriam

imaginados pelo homem à uns tempos atrás. A ciência tem evoluído, e poderá ser o

grande alicerce no desenvolvimento sustentável do homem. Vamos tocar em todos os

pontos de interesse deste trabalho desde os prejudiciais aos valorativos. Neste projecto

começámos por identificar os problemas existentes relativamente ao Ambiente e de

seguida fomos analisá-los. O ambiente natural contraria o ambiente construído, ou seja

humanístico que compreende as áreas e componentes que foram fortemente

influenciados pelo homem. O problema identificado: Ambiente está a ser prejudicado

pela acção do Ser Humano. Como consequência do problema identificado surgiu-nos

uma questão. Como prevenir? O nosso passo seguinte consistiu na análise deste

problema e para isso vamos aprofundar formas de o prevenir.

Algumas formas de prevenção:

Energias Renováveis

Reciclagem

Casas Ecológicas

Carros Ecológicos

Estruturas Ecológicas

Projectos Ecológicos

Estas, porventura são as formas de prevenção mais viáveis para proteger o

Ambiente, e que tencionamos aprofundar ao longo do trabalho alertando para o bem

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essencial da vida que é tudo o que engloba o Ambiente. No projecto começámos por

identificar os problemas existentes em relação ao Ambiente e analisá-los, tentando

sempre ter uma pesquisa cuidada e trabalhada em fontes credíveis. Temos como por

objectivo, abordar todos os pontos previstos do trabalho, pesquisando todos os projectos

ecológicos que estejam ao nosso alcance. Vamos apresentar o trabalho e uma forma

generalizada, e vamos ter uma vertente direccionada para Oliveira do Bairro.

Ambiente, sendo um tema bastante subjectivo, merece uma pequena introdução.

Vamos analisar as vantagens e desvantagens do Ambiente. Com a evolução do homem

o ser humano tem destruído o Ambiente e isso traz consequências a médio/longo prazo,

como a poluição que é um tema que ainda se divide em mais subtemas, ou seja, que

mostra as várias formas que a poluição pode afectar. Com a poluição existem mais

doenças, o buraco do ozono alastra-se mais, ocorrem mudanças climáticas em todo o

mundo, com tempestades e catástrofes que assinalam as diferenças temporais, em

determinados climas, ou tornando-se mais acentuadas. As vantagens do ambiente

reflectem-se em tudo que o homem é. Todos os bens essenciais, desde a comida, até a

produtos que são fabricados, mas com compostos biológicos, tudo que o ser humano

tem, recorre ao ambiente e à sua biodiversidade animal e vegetal. Ainda e quase a findar

a introdução temos o Dia do Projecto como o grande objectivo de todo o projecto, onde

vamos procurar criar uma dinâmica e relação com a comunidade escolar e alertar para

os problemas/soluções que enfrentamos neste momento, mas com o objectivo principal

de consciencializar as pessoas e mantê-las bem informadas.

Em suma, e como objectivo além deste trabalho é corroborar a parábola uma

decisão pode ser a diferença.

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ACTIVIDADES PREVISTAS

Simulação informática- nesta actividade pretendemos simular uma eco – ville, que consiste numa vila onde se mostra que é possível utilizar energias renováveis, sem poluir e não utilizar energias não renováveis. Vamos apresentar no dia do projecto.

Visualização de um documentário acerca da nossa região, que já se encontra no nosso site, na página “youtube”

Visita á câmara e falar com o responsável pelo ambiente em Oliveira do Bairro – já tivemos a oportunidade de trocar impressões com a Engenheira do Ambiente a Sra. Sandra Costa e o Sr. Vereador, facultando-nos informação que já disponibilizamos no site.

Visualização de um filme relacionado com o Ambiente – temos por objectivo mostrar um filme à turma sobre o Ambiente.

Actividades de Investigação 1 e 2 – na actividade 1, explicamos como funciona o painel fotovoltaico, e na segunda como funciona uma barragem para produzir energia.

Inquérito – O inquérito foi uma actividade muito bem conseguida, escolhemos uma turma e inquirimos e tratamos os resultados.

Dia do Projecto – Como já foi referido anteriormente, será a actividade mais importante pois vamos apresentar o nosso projecto à comunidade escolar.

Estrutura do Projecto – muito bem encaminhado e quase concluído.

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CONTEXTUALIZAÇÃO

TEÓRICAAMBIENTE

Água, produtos alimentares, oxigénio, energia e muito mais… O homem vai

buscar ao ambiente elementos essenciais à vida. O ambiente é tudo o que nos rodeia.

Têm a obrigação de preservar o ambiente e de o explorar racionalmente. Estão em causa

a sua própria saúde e subsistência.

A partir do início dos anos 70, a Europa comprometeu-se firmemente a

defender o ambiente: a protecção da qualidade do ar e da água, a preservação dos

recursos e da biodiversidade, a gestão dos resíduos e das actividades com impacto

nefasto são alguns dos domínios da acção europeia, quer ao nível dos Estados-Membros

quer ao nível internacional.

Independentemente da forma que revista – quer se trate de medidas de correcção

que se prendem com problemas ambientais específicos ou de medidas mais transversais

ou integradas noutros domínios políticos - a política europeia do ambiente, fundada no

artigo 174.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia, tem por objectivo garantir

o desenvolvimento sustentável do modelo de sociedade europeu.

O meio ambiente, chamado apenas de ambiente, envolve todos os seres vivos e

não-vivos ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que interagem nos

ecossistemas e a vida dos humanos.

O conceito de ambiente pode ser identificado por seus componentes. Conjunto

completo de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural sem uma

massiva intervenção humana, incluindo toda a vegetação, animais, microorganismos,

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solos, rochas, atmosfera e fenómenos naturais que podem ocorrer em seus limites.

Recursos e fenómenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar,

água, e clima, assim como energia, radiação, descarga eléctrica, e magnetismo, que não

se originam de actividades humanas.

O Ambiente natural contraria o ambiente construído, ou seja humanístico que

compreende as áreas e componentes que foram fortemente influenciados pelo homem.

Os climas os rios, oceanos, lagos florestas, tempo são componentes do ambiente que

interagem ciclicamente entre si.

MEIOS DE TRANSPORTE

Os meios de transporte são uma forma útil de nos deslocarmos para as nossas

necessidades diárias, mas há cada vez mais transportes, desde terrestres, marítimos e

aéreos e são uma forte causa da poluição no Mundo. Neste trabalho o nosso objectivo é

mostrar os projectos futuristas de transportes da maior diversidade possível, que não

poluem o Ambiente. Nos dias que correm uma das principais preocupações a nível

global é o ambiente e a poluição. Estudos realizados por cientistas apontam cenários

devastadores a curto prazo, e cada vez mais associações e organizações lançam

campanhas com o objectivo de diminuir a poluição no planeta e conseguir assim

preservar o ambiente e a vida na Terra.

Em suma, nós nesta página vamos falar sobre carros ecológicos, eléctricos,

biocombustível, solares, a hidrogénio, etc...

ENERGIAS RENOVÁVEIS

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  A energia renovável é a energia que vem de recursos naturais.

TECNOLOGIA

Tecnologia é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as

ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento.

INFRA – ESTRUTURAS

O termo Infra-estrutura pode ser definido como um conjunto de elementos

estruturais que enquadram e suportam toda uma estrutura.

SAÚDE

Saúde é uma situação de perfeito bem-estar físico, mental e social.

POLUIÇÃO

Por Poluição entende-se a introdução pelo homem, directa ou indirectamente

de substâncias ou energia no ambiente, provocando um efeito negativo no seu

equilíbrio.

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DESENVOLVIMENTO

DO PROJECTOO PROJECTO

1 – INTRODUÇÃO

1.1   - IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA E ANÁLISE DAS NECESSIDADES

1.1.1 - O ambiente está a ser prejudicado devido às acções do ser humano.

1.1.2 – Como prevenir?

1.2 - OS OBJECTIVOS GERAIS E INTENÇÕES         

1.2.1 – Ambiente

1.2.1.1 - Vantagens e inconvenientes

1.2.2- Vertente que aborda o ambiente em Oliveira do Bairro.

1.3 - ACTIVIDADES PREVISTAS

1.3.1 -Simulação informática.

1.3.2 – Visualização de um documentário acerca da nossa região

1.3.3 - Visita á câmara e falar com o responsável pelo ambiente em Oliveira do Bairro (Blogspot – José Hermano Saraiva)

1.3.4 – Visualização de um filme relacionado com o Ambiente

1.3.5 – Actividades de Investigação 1 e 2

1.3.6 – Inquérito

1.3.7 – Dia do Projecto

1.4 - Estrutura do Projecto

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2 - ENQUADRAMENTO/CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA DO PROJECTO

2.1 – Ambiente

2.2 - Meios de Transporte

2.3 - Energias renováveis

2.4 - Tecnologia

2.5 - Infra-estruturas

2.6 - Saúde

2.7 – Poluição

3 - DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO

3.1 - Ambiente

3.1.2 – MEIOS DE TRANSPORTE AMIGOS DO AMBIENTE

3.1.2.1 – Aéreo

3.1.2.2 – Marítimo

3.1.2.3 – Terrestre

3.1.2.4 – Novos projectos – Futuristas

3.1.3- ENERGIAS RENOVÁVEIS

3.1.3.1 – Hidráulica

3.1.3.2 – Eólica

3.1.3.3 - Outras

3.1.4 - TECNOLOGIA

3.1.5 – INFRA-ESTRUTURAS

3.1.5.1 – Casas Ecológicas

3.1.5.2 – Edifícios

3.1.5.3 - Pontes

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3.1.6 – SAÚDE

3.1.6.1 - Doenças provenientes da poluição.

3.1.7 - POLUIÇÃO

3.1.7.1 – Urbana

3.1.7.2 – Industrial

3.1.7.3 – Alterações Climáticas

3.1.7.3.1 – Portugal

3.1.7.3.2 - Mundo

3.1.8 – TRABALHO DE CAMPO: FOTOGRAFIAS E DOCUMENTÁRIOS DA REGIÃO

3.1.8.1 - Identificação de situações reais no concelho de Oliveira do Bairro (ida ao local e recolha de imagens, vídeos e outra documentação)

3.1.8.2 - Suporte informático e de multimédia:

3.1.8.2.1 – Fotografias

3.1.8.2.2 – Vídeos

3.1.8.2.3 - Documentos

3.2 – O WEB SITE OFICIAL DO PROJECTO E O BLOG

3.2.1 – WEBSITE http://www.eco-deja-vu.webnode.pt

3.2.2 – BLOG – http://www.eco-deja-vu.blogspot.com

3.3 – ACTIVIDADES REALIZADAS  

3.3.1 – Actividades de investigação 1 e 2

Como podemos constatar o nosso projecto é vasto e ambicioso, tencionamos

tratar de toda a informação e apresenta-la aos nossos seguidores. Dentro do projecto

agora vamos analisar todos estes tópicos.

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AMBIENTE

Água, produtos alimentares, oxigénio, energia e muito mais… O homem vai

buscar ao ambiente elementos essenciais à vida. O ambiente é tudo o que nos rodeia.

Têm a obrigação de preservar o ambiente e de o explorar racionalmente. Estão em causa

a sua própria saúde e subsistência.

A partir do início dos anos 70, a Europa comprometeu-se firmemente a

defender o ambiente: a protecção da qualidade do ar e da água, a preservação dos

recursos e da biodiversidade, a gestão dos resíduos e das actividades com impacto

nefasto são alguns dos domínios da acção europeia, quer ao nível dos Estados-Membros

quer ao nível internacional.

Independentemente da forma que revista – quer se trate de medidas de correcção

que se prendem com problemas ambientais específicos ou de medidas mais transversais

ou integradas noutros domínios políticos - a política europeia do ambiente, fundada no

artigo 174.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia, tem por objectivo garantir

o desenvolvimento sustentável do modelo de sociedade europeu.

O meio ambiente, chamado apenas de ambiente, envolve todos os seres vivos e

não-vivos ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que interagem nos

ecossistemas e a vida dos humanos.´

O conceito de ambiente pode ser identificado por seus componentes. Conjunto

completo de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural sem uma

massiva intervenção humana, incluindo toda a vegetação, animais, microorganismos,

solos, rochas, atmosfera e fenómenos naturais que podem ocorrer em seus limites.

Recursos e fenómenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar,

água, e clima, assim como energia, radiação, descarga eléctrica, e magnetismo, que não

se originam de actividades humanas. O ambiente natural contraria o ambiente

construído, ou seja humanístico que compreende as áreas e componentes que foram

fortemente influenciados pelo homem. Os climas os rios, oceanos, lagos florestas,

tempo são componentes do ambiente que interagem ciclicamente entre si. O termo

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“meio ambiente” é considerado pelo pensamento geral como sinónimo de natureza,

local a ser apreciado, respeitado e preservado. Porém é necessário um ponto de vista

mais profundo no termo, estabelecer a noção no ser humano de pertencimento ao meio

ambiente, no qual possui vínculos naturais para a sua sobrevivência.

Por meio da natureza, reencontramos nossas origens e identidade cultural e

biológica, uma espécie de diversidade “bio cultural”. Outra definição sobre o termo

“meio ambiente” o coloca no significado de recursos, de gerador de matéria-prima e

energia.

Nesta segunda definição, a educação ambiental trabalha a noção de consumo

responsável e solidária, na defesa do acesso às matérias-primas do meio ambiente de

forma comum para todos. Na terceira concepção da palavra, quando falamos em “meio

ambiente” no seu curso de problemáticas e questões, surgem as pesquisas e as acções

em prol das soluções sobre as perdas e destruições que desfavorecem o equilíbrio

natural de um determinado meio. “Meio ambiente” no sentido de ecossistema é um

conjunto de realidades ambientais, considerando a diversidade do lugar e a sua

complexidade. O “meio ambiente” como lugar onde se vive é referente à vida

quotidiana: casa, escola, e trabalho. O “meio ambiente” como biosfera surge para

explicar a interdependência das realidades sócio-ambientais em todo mundo, a Terra é a

matriz de toda vida.

O termo “meio ambiente” também pode designar um território de uso humano e

de demais espécies. Toda pesquisa e educação ambiental deve considerar todos os

significados sobre o termo “meio ambiente”.

.

MEIOS DE TRANSPORTE ECOLÓGICO13

Os meios de transporte são uma forma útil de nos deslocarmos para as nossas

necessidades diárias, mas há cada vez mais transportes, desde terrestres, marítimos e

aéreos e são uma forte causa da poluição no Mundo. Neste trabalho o nosso objectivo é

mostrar os projectos futuristas de transportes da maior diversidade possível, que não

poluem o Ambiente. Nos dias que correm uma das principais preocupações a nível

global é o ambiente e a poluição. Estudos realizados por cientistas apontam cenários

devastadores a curto prazo, e cada vez mais associações e organizações lançam

campanhas com o objectivo de diminuir a poluição no planeta e conseguir assim

preservar o ambiente e a vida na Terra. O nosso planeta é muito grande e as nossas

pernas muito pequenas!... E então?! Então o homem, curioso e engenhoso, inventou os

Meios de Transporte. As distâncias ficaram mais curtas e ele viu e aprendeu muito

mais do que se apenas pudesse andar a pé.

AÉREO

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Com a mente no futuro, o arquitecto belga Vincent Callebaut desenvolveu o

conceito de um transporte aéreo sustentável. Sob a alcunha de Hydrogenase, o projecto

ilustra uma espécie de dirigível cuja energia é extraída de algas marinhas. Essas algas

possibilitarão a reciclagem de CO2 para a criação de bio hidrogénio, que alimentará os

quatro compartimentos infláveis do veículo e servirão de biocombustível para as

turbinas responsáveis pela movimentação da aeronave, sem a emissão de carbono para a

atmosfera. Além disso, o biocombustível será utilizado para a geração de electricidade

necessária para qualquer equipamento dentro da aeronave. O ancoradouro do

Hydrogenase será em fazendas aquáticas de cultivo das algas, possibilitando que o bio

hidrogénio seja rapidamente recarregado. 

A inspiração pelo desenho,  vem de formas da natureza. O veículo tem 400

metros de altura e seria capaz de voar em uma altitude média de dois mil metros. Até

200 toneladas de carga podem ser carregadas a uma velocidade média de 175 km/h. O

arquiteto projeta a possibilidade da criação do Hydrogenase para 2030.

MARÍTIMO

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Devido á tecnologia dos dias de hoje é possível criar meios de transporte

amigos do ambiente, inclusive no mar. Para encher as medidas de todas as nossas

espectativas vamos mostrar que até o maior navio do mundo ecológico, mostra a

possibilidade do ser humano em cumprir as necessidades quotidianas, a cada dia que

passa mais exigíveis do ser humano.

PHYSALIA – O NAVIO MAIS ECOLÓGICO DO MUNDO

Grande parte das pesquisas científicas visa hoje encontrar novas formas

sustentáveis de gerar energia, aliadas ao compromisso dos temas atuais sobre as

mudanças climáticas. Diante de todos os projectos já apresentados, o Physalia é de

longe o projecto mais espectacular que surgiu nos últimos tempos.

Criado pela Vicent Callebaut Architecture, o Physalia não é só uma mera

embarcação ecologicamente correta. Primeiramente surge como um jardim flutuante

auto-suficiente que, além de ser um meio de transporte com grau zero de emissão de

carbono, visa tratar a água por onde passa para deixá-la própria para o consumo.

Enquanto isso, por meio de biotecnologias, gerará mais energia do que consome,

fazendo dele então o chamado Protótipo de Energia Positiva. O projeto foi criado,

mediante as duas maiores preocupações que a Europa possui em relação às mudanças

climáticas: distribuição de água potável para população e a reavaliação do transporte

pelas vias fluviais. Mas o Physalia supera e muito essas concepções. Longe de ser

apenas uma solução, se torna também uma revelação diante de nós, pois não possui

somente um compromisso com a utilização de energias renováveis, mas também possui

o intuito de sensibilizar e educar as pessoas sobre um dos maiores bem comuns da

humanidade: a água.

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Sua arquitectura é conceitual e futurística, possuindo forte ênfase em traços orgânicos.

Isso se deve ao fato de que seu nome, arquitectura e design terem sido baseados em uma

espécie de animais aquáticos, chamado cientificamente por “Physalia Physalis”,

comummente chamado no Brasil e em Portugal como água-viva, medusa ou alforreca.

Physalia se torna um símbolo do que podemos fazer hoje com a tecnologia que

conhecemos para a captação de energias renováveis.

Nada nesta embarcação foi projectado sem motivo. Todas as suas características

correspondem a um forte apelo ecológico e social. Sua estrutura de aço é coberta por

alumínio e dióxido de titânio, que através da reacção com os raios ultravioletas, criará

um efeito foto-catalisador, purificando a água da química e do carbono rejeitados pelas

indústrias e embarcações convencionais, além de ser uma autolimpeza para o navio. No

seu teto existem duplas membranas de células solares fotovoltaicas para a absorção da

energia solar e no seu casco hidro-turbinas servirão para transformar o fluxo fluvial e

uma hidroeléctrica fazendo com que o Physalia possa navegar tranquilamente.

Não obstante, o Physalia ainda contém, atravessando o seu casco, uma rede

hidráulica que permite filtrar a água fluvial e purificá-la biologicamente através do seu

telhado onde possui um jardim. Este jardim interior é dividido em quatro partes: Jardim

da Água, que forma a entrada principal e a recepção; Jardim da Terra, onde ficará um

laboratório de pesquisas internacionais que pesquisará o ecossistema aquático; Jardim

do Fogo, que será uma cabine subaquática com vista panorâmica; Jardim do Ar, espaço

reservado para o ar e luz, onde se encontrara também a vegetação visível.

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Nesse processo, ainda purifica as águas por onde passa (numa primeira fase

navegará entre os principais rios da Europa – Danúbio e Volga, Reno e Guadalquivir – e

Tigre e Eufrates) e conscientiza seus passageiros em relação à delicada situação

climática que vivemos.

Ainda não existem previsões de concretização, o que é uma infelicidade para

todos nós. Até lá, só nos resta aguardar que, quando construído, já não seja tarde de

mais, ou que, pelo menos, futuras gerações possam desfrutar desse incrível projecto.

Com isto concluímos um dos projectos mais empreendedores de todo o mundo,

um navio capaz de purificar as águas que consegue aliar a tecnologia moderna e a

Responsabilidade Ambiental.

TERRESTRE

Dentro do tema dos meios de transporte terrestres, decidimos dividir em dois

subtemas. Os ferroviários e os rodoviários. Agora vamos aprofundar um pouco a

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história de cada um, como apareceram e a melhor maneira de usarmos estes meios de

transporte. Dentro dos meios de transporte rodoviários temos os transportes colectivos

(ex:autocarro) e individuais (carros, táxis etc.).

O aparecimento das linhas de caminho de ferro teve início em Inglaterra, no

início do século XIX, com a aplicação do princípio das máquinas a vapor às

locomotivas. Em 1850 já havia linhas de caminho-de-ferro, nas proximidades de

Londres, onde as locomotivas se deslocavam a mais de 70km/h, velocidade considerada

na época muito elevada. Rapidamente as linhas se espalharam e, em 1869, os Estados

Unidos inauguraram sua primeira linha transcontinental, a maior do mundo na época.

Actualmente as ferrovias se encontram em todos os continentes, e a tecnologia

moderna permite alta eficiência e velocidade a esse meio de transporte. Há hoje cerca de

1,3 milhão de quilómetros de ferrovias em todo o planeta, e o Brasil apresenta a décima

maior extensão de trilhos.

De modo geral, podemos afirmar que o transporte ferroviário, em quase todo

o mundo, vem sendo considerado antiquado e decadente, e com isso, o volume de carga

transportado pelo mundo vem decaindo, ano após ano.

O transporte ferroviário é o ideal para o transporte de mercadorias pesadas e

que necessitam percorrer longas distâncias. Seus maiores problemas são a dificuldade

de percorrer áreas com declives e aclives acentuados e a necessidade de reembarcar a

mercadoria em caminhões para entregá-las na porta do consumidor, pois os trens não

têm a possibilidade de sair de seus trajectos.

SUBURBANO

Com o aumento do número de habitantes nas grandes cidades, motivado por

diversos factores tais como êxodo rural, muitas correntes imigratórias, entre outras, e

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também devido à sucessiva transformação económica das cidades, obriga a um

deslocamento diário de um maior número de pessoas.

O transporte suburbano é composto, normalmente, por várias carruagens

movidas a diesel ou eléctricas, concebido para funcionar em ligação com outros meios

de transporte. Estes comboios foram concebidos para médias/longas distâncias. A

circulação de bens e mercadorias entre diferentes países obriga ao cumprimento de um

agregado de formalidades. Todas as mercadorias que circulam nas diversas redes

ferroviárias têm de se fazer acompanhar por um documento identificativo denominado

CIM (Declaração de Expedição de Tráfego Internacional), que substitui o documento de

trânsito, facilitando todo o procedimento. O objectivo das empresas de comboios é

inovarem e terem locomotivas que se desloquem por electricidade. São mais ecológicas,

e com o elevado aumento de população mundial, é preciso criar melhores transportes

públicos, mais seguros e económicos e amigos do ambiente.

A ALTA VELOCIDADE A PENSAR NO

AMBIENTE

A alta velocidade surge da necessidade de uma ligação rápida entre os

principais aglomerados urbanos, aumentando assim a eficácia na mobilidade das

populações. Este serviço rápido de transporte ferroviário diz respeito ao transporte de

passageiros a uma velocidade operacional entre 200 e 300 km/h. O transporte de

passageiros a alta velocidade teve origem no Japão, com a construção da linha Tokaido

Shinkansen, que liga Tokyo e Osaka, com o intuito de ser uma alternativa eficaz às

auto-estradas congestionadas e aos aeroportos sobrelotados. Para além do Japão, países

como a França, Alemanha, Espanha e Coreia do Sul tiveram e continuam a ter um

importante papel no desenvolvimento deste sistema de transporte.

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TGV (train à grande vitesse)

Na Europa, o comboio de alta velocidade francês, o TGV (train à grande

vitesse) teve primordial importância no desenvolvimento da rede de alta velocidade.

Após o sucesso do TGV francês, primeiro comboio de alta velocidade europeu, vários

países da Europa seguiram o exemplo da França e, neste momento, a expansão da rede

de alta velocidade é um objectivo comum a países como a Alemanha, Itália, Espanha,

Portugal, Bélgica, Inglaterra, Holanda, Coreia do Sul, China e Taiwan. Na Europa, a

expansão da rede de alta velocidade é uma prioridade inerente à criação da Rede

Transeuropeia de Transporte.

Face a outros tipos de transporte, a alta velocidade apresenta várias vantagens.

No caso do transporte aéreo, a alta velocidade é o principal concorrente uma vez que

consegue tempos de viagem mais curtos, redução das exigências de check-in, redução

dos procedimentos durante o embarque e localização das estações (localizadas no centro

das cidades, ao invés dos aeroportos que na sua maioria se encontram na periferia). Para

além disso, a rede de alta velocidade permite uma enorme capacidade de transporte,

fomentando a interoperabilidade e a intermodalidade, não está limitada por condições

climatéricas adversas, consegue uma elevada taxa de serviço, ao não apresentar

passagens de nível, garante viagens mais seguras e o facto de o material circulante ter

tecnologia de ponta, aumenta a satisfação e confiança dos passageiros. A expansão da

rede de alta velocidade mundial tem tido como principais factores limitadores a

especificidade das infra-estruturas necessárias, a limitação de terrenos para criar infra-

estruturas específicas, a distância entre estações e a necessidade de conjugação com

outros sistemas ferroviários.

21

~

ENERGIAS RENOVÁVEIS

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A energia renovável é a energia que vem de recursos naturais como sol, vento,

chuva, marés e calor, que são renováveis (naturalmente reabastecidos).

Nesta página vamos apresentar as várias energias renováveis, com o intuito de

sensibilizar e demonstrar o quanto são precisas no nosso dia-a-dia. Felizmente vários

países  tem aderido ás energias renováveis, tendo em conta que em 2008, cerca de 19%

do consumo mundial de energia final veio de fontes renováveis.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

AS VANTAGENS:

- Podem ser consideradas inesgotáveis à escala humana.

- Permitem reduzir significativamente as emissões de CO2.

- Reduzem a dependência energética da nossa sociedade face aos combustíveis fósseis.

- Conduzem à investigação em novas tecnologias que permitam melhor eficiência energética.  

AS DESVANTAGENS:

- Algumas têm custos elevados na sua implementação, devido ao fraco investimento neste tipo de energia.

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- Podem causar impactos visuais negativos no meio ambiente.

- Pode gerar-se algum ruído, no caso da exploração de alguns recursos energéticos renováveis.

HIDRÁULICA

A produção de hidro-electricidade é principalmente efectuada através centrais hidroeléctricas, que estão associadas a barragens de grande ou média capacidade, que represam a água dos rios, constituindo um reservatório de água, interrompendo pontualmente o fluxo de água.

Estas centrais, usam a energia da diferença de nível entre a albufeira e o rio, a jusante da central, que fazem rodar as turbinas e os respectivos geradores, gerando electricidade.

Também esta energia tem sido aproveitada através da aplicação do que se designa pequenas centrais hídricas, as PCHs, que consistem na construção de pequenos açudes ou barragens, que desviam uma parte do caudal do rio, para lho devolver num local desnivelado (onde são instaladas as turbinas), produzindo assim electricidade, que é depois distribuída pela rede eléctrica.

A produção de hidro electricidade, é dos processos mais eficientes e menos poluidores. Muitos dos efeitos são reversíveis, e a natureza, com a contribuição humana, acaba por encontrar novos equilíbrios.

Nas pequenas centrais hídricas, os inconvenientes para o ambiente, resumem-se praticamente à fase de construção. Passado pouco tempo da entrada em funcionamento, os impactos negativos não têm qualquer significado, em comparação com os benefícios.

Actualmente, e em ano médio, um pouco mais de 30% da electricidade consumida em Portugal têm origem hídrica.

Eólica

24

A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos

impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as

suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica,

utilizada na moagem de grãos ou para bombear água. Os moinhos foram usados para

fabricação de farinhas e ainda para drenagem de canais, sobretudo nos Países Baixos.

CONVERSÂO EM ENERGIA ELÉCTRICA

Na actualidade utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes

turbinas colocadas em lugares de muito vento. Essas turbinas têm a forma de um

catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia

eléctrica. Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores,

necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados

isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão. É

possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trata de

requisitos limitados de energia eléctrica.

A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais

de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota, limpa,

amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de

combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa. Em países como o Brasil, que

possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode se tornar importante no

futuro, porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que

também vai ficar cada vez mais controlado. Em países com uma malha hidrográfica

pequena, a energia eólica passa a ter um papel fundamental já nos dias atuais, como

talvez a única energia limpa e eficaz nesses locais. Além da questão ambiental, as

turbinas eólicas possuem a vantagem de poderem ser utilizadas tanto em conexão com

redes eléctricas como em lugares isolados, não sendo necessário a implementação de

linhas de transmissão para alimentar certas regiões (que possuam aerogeradores).

Em 2009 a capacidade mundial de geração de energia eléctrica através da

energia eólica foi de aproximadamente 158 gigawatts (GW) o suficiente para abastecer

as necessidades básicas de dois países como o Brasil (o Brasil gastou em média 70

25

gigawatts em janeiro de 2010). Para se ter uma ideia da magnitude da expansão desse

tipo de energia no mundo, em 2008 a capacidade mundial foi de cerca de 120 GW e, em

2008, 59 GW.

 

 2 Homens fazem a manutenção da Turbina Eólica

A capacidade de geração de energia eólica no Brasil foi de 606 megawatts

(MW) em 2009, onde houve um aumento de 77,7% em relação ao ano anterior. A

capacidade instalada em 2008 era de 341 MW. O Brasil responde por cerca da metade

da capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas 0,38% do total

mundial.

Os EUA lideram o ranking dos países que mais produzem energia através de

fonte eólica. O total instalada nesse país ultrapassa os 35 GW. Atrás deles vem a

Alemanha, com cerca de 26 GW instaladas, e a China, com 25 GW.

Em alguns países, a energia eléctrica gerada a partir do vento representa

significativa parcela da demanda. Na Dinamarca esta representa 23% da produção, 6%

na Alemanha e cerca de 8% em Portugal e na Espanha (dados de Setembro de 2007).

Globalmente, a energia eólica não ultrapassa o 1% do total gerado por todas as fontes.

O custo da geração de energia eólica tem caído rapidamente nos últimos anos.

Em 2005 o custo da energia eólica era cerca de um quinto do que custava no final dos

anos 1990, e essa queda de custos deve continuar com a ascensão da tecnologia de

26

produção de grandes aerogeradores. No ano de 2003 a energia eólica foi a forma de

energia que mais cresceu nos Estados Unidos.

A maioria das formas de geração de electricidade requerem altíssimos

investimentos de capital e baixos custos de manutenção. Isto é particularmente verdade

para o caso da energia eólica, onde os custos com a construção de cada aerogerador

podem alcançar milhões de reais, os custos com manutenção são baixos e o custo com

combustível é zero. Na composição do cálculo de investimento e custo nesta forma de

energia levam-se em conta diversos fatores, como a produção anual estimada, as taxas

de juros, os custos de construção, de manutenção, de localização e os riscos de queda

dos geradores. Sendo assim, os cálculos sobre o real custo de produção da energia eólica

diferem muito, de acordo com a localização de cada usina.

Apesar da grandiosidade dos modernos moinhos de vento, a tecnologia

utilizada continua a mesma de há 1000 anos, tudo indicando que brevemente será

suplantada por outras tecnologias de maior eficiência, como é o caso da turbo vela, uma

voluta vertical apropriada para capturar vento a baixa pressão ao passar nos rotores

axiais protegidos internamente. Esse tipo não oferece riscos de colisões das pás com

objectos voadores e não interfere na áudio visão. Essa tecnologia já é uma realidade que

tanto pode ser introduzida no meio ambiente marinho como no terrestre.

 

Turbinas eólicas em alto mar, próximo de Copenhaga na Dinamarca

BIOMASSA

27

A lenha, utilizada principalmente no sector doméstico e na panificação, é a

forma de energia da biomassa mais conhecida e consumida, mas existem outros

produtos energéticos derivados da biomassa com potencial interessante de

desenvolvimento, tais como o biogás, o etanol e os briquetes, para referir os mais

comuns.

O biogás, essencialmente constituído por metano, pode ser produzido a partir da

digestão (metanização) da matéria orgânica contida nos excrementos animais de

explorações pecuárias, nos resíduos sólidos urbanos e nas lamas de ETAR, e tem como

aplicações a produção de calor em caldeiras e a produção de energia eléctrica.

O etanol é um combustível líquido derivado da biomassa vegetal, que,

misturado com a gasolina ou com o gasóleo, em percentagens reduzidas (5% a 10%),

pode ser utilizado em motores de automóvel. A utilização do etanol em percentagens

elevadas ou mesmo sem mistura com combustíveis petrolíferos também é possível, mas

já carece de afinação ou adaptação dos motores.

Os briquetes são obtidos por compactação a partir de matéria vegetal,

designadamente de resíduos da limpeza florestal (madeira e ramagens), resíduos

agrícolas (vides e ramagens) e resíduos da manutenção de jardins e árvores ornamentais.

Os briquetes são uma alternativa à lenha e ao carvão vegetal para algumas utilizações

domésticas e industriais, designadamente para churrascos e caldeiras.

 

28

Para além do aproveitamento de resíduos (florestais, agrícolas e urbanos) e

excrementos animais para valorização energética, podem também ser consideradas

plantações de crescimento rápido (as chamadas “culturas energéticas”), destinadas

especificamente à produção de biocombustíveis.

Do ponto de vista ambiental, a utilização da biomassa para fins energéticos é

favorável à redução das emissões de gases responsáveis pelo efeito de estufa (dióxido

de carbono e metano), verificando-se um ciclo fechado do carbono, uma vez que o

dióxido carbono é absorvido no processo de fotossíntese aquando da regeneração da

biomassa. Além disso, a biomassa contém, em geral, menos agentes poluentes, como o

enxofre e os metais pesados, do que os combustíveis fósseis mais comuns.

No que refere à biomassa florestal, o seu aproveitamento constitui um excelente

meio de minimizar os riscos de incêndio. De facto, a limpeza da floresta e a valorização

económica dos resíduos resultantes são factores que contribuem para a conservação da

própria floresta, reduzindo as cargas combustíveis que agravam a propagação de

incêndios.

Relativamente às explorações pecuárias, em particular no que respeita à

suinicultura e avicultura, o aproveitamento da biomassa para fins energéticos permite

reduzir substancialmente a carga poluente das águas residuais descarregadas no solo e

nas linhas de água, para além de gerar receitas com a venda da energia produzida.

Por outro lado, a valorização energética da biomassa permite reduzir a

importação de derivados de petróleo e é favorável à criação de emprego e ao

desenvolvimento em meio rural.

SOLAR

29

A Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia

luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do sol, e posterior

transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja

directamente para aquecimento de água ou ainda como energia eléctrica ou mecânica.

No seu movimento de translação ao redor do Sol, a Terra recebe 1 410 W/m² de

energia, medição feita numa superfície normal (em ângulo reto) com o Sol,

aproximadamente 19% é absorvido pela atmosfera e 35% é reflectido pelas nuvens. Ao

passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar está na forma de luz

visível e luz ultravioleta. A radiação solar, juntamente com outros recursos secundários

de alimentação, tal como a energia eólica e das ondas, hidro-electricidade e biomassa,

são responsáveis por grande parte da energia renovável disponível na terra. Apenas uma

minúscula fracção da energia solar disponível é utilizada.

Os métodos de captura da energia solar classificam-se em directos ou

indirectos:

Directo significa que há apenas uma transformação para fazer da energia solar um tipo

de energia utilizável pelo homem. Exemplos:

A energia solar atinge uma célula fotovoltaica criando electricidade. (A

conversão a partir de células fotovoltaicas é classificada como directa, apesar de

que a energia elétrica gerada precisará de nova conversão - em energia luminosa

ou mecânica, por exemplo - para se fazer útil.)

A energia solar atinge uma superfície escura e é transformada em calor, que

aquecerá uma quantidade de água, por exemplo - esse princípio é muito utilizado

em aquecedores solares.

Indirecto significa que precisará haver mais de uma transformação para que surja

energia utilizável. Exemplo: Sistemas que controlam automaticamente cortinas, de

acordo com a disponibilidade de luz do Sol.

Também se classificam em passivos e activos:

30

Sistemas passivos são geralmente diretos, apesar de envolverem (algumas

vezes) fluxos em convecção, que é tecnicamente uma conversão de calor em

energia mecânica.

Sistemas ativos são sistemas que apelam ao auxílio de dispositivos elétricos,

mecânicos ou químicos para aumentar a efetividade da coleta. Sistemas indiretos

são quase sempre também ativos.

 

 Vantagens e desvantagens da energia solar

    Vantagens

A energia solar não polui durante seu uso.

A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a

construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de

controlos existentes actualmente.

As centrais necessitam de manutenção mínima.

Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo

vem decaindo.

Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.

A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua

instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de

transmissão.

31

 Desvantagens 

Um painel solar consome uma quantidade enorme de energia para ser fabricado.

A energia para a fabricação de um painel solar pode ser maior do que a energia

gerada por ele.

Os preços são muito elevados em relação aos outros meios de energia.

Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação

atmosférica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção

alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia

produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à

rede de transmissão de energia.

Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul

da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de

inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com

frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias

de produção de acordo com o grau de nebulosidade.

As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando

comparadas, por exemplo, aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a

energia hidroeléctrica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da

laranja).

 

GEOTÉRMICA

32

A energia geotérmica é um tipo de energia que funciona graças à capacidade

natural da Terra e/ou da sua água subterrânea em reter calor, e consiste em transferir

esse calor, num sistema composto de canos subterrâneos e de uma "bomba de sucção de

calor", para aquecer ou arrefecer um edifício.  A produção de electricidade, é feita

através de uma turbina movida a vapor de água, que é produzido pelo aquecimento do

interior da terra. Este potencial é usado para produção de energia eléctrica, utilizando

centrais de turbinas a vapor, e como fonte de calor em estufas ou em bombas de calor,

para aquecimento ou arrefecimento de edifícios. A produção de energia eléctrica a partir

desta fonte, não produz gases responsáveis pelo efeito estufa, e envolve três tipos de

tecnologias consoante as características dos recursos (função da temperatura e da

pressão). Os Estados Unidos é o país onde esta energia geotérmica é mais utilizada. Em

Portugal, existem várias unidades de produção de electricidade instaladas nos Açores, e

conhecem-se utilizações directas em Lisboa e S. Pedro do Sul.

As vantagens dos sistemas geotérmicos são tais que:

Permitem poupar energia (75% de electricidade numa casa) uma vez que

substituem ar condicionado e aquecedores eléctricos.

São muito flexíveis, uma vez que podem ser facilmente subdivididos ou

expandidos para um melhor enquadramento, (e aproveitamento de energia) num

edifício, e isto, ficando relativamente barato.

Libertam relativamente menos gases poluentes para a atmosfera que outras

fontes de energia não renováveis, como indicam os seguintes dados:

Porém, este sistema contém algumas desvantagens a ter em consideração:

Se não for usado em pequenas zonas onde o calor do interior da Terra vem á

superfície através de géiseres e vulcões, então a perfuração dos solos para a

introdução de canos é dispendiosa.

Os anti-gelificantes usados nas zonas mais frias são poluentes: apesar de terem

uma baixa toxicidade, alguns produzem CFCs e HCFCs.

Este sistema tem um custo inicial elevado, e a barata manutenção da bomba de

sucção de calor (que por estar situada no interior da Terra ou dentro de um

edifício não está exposta ao mau tempo e a vandalismo), é contrabalançada pelo

33

elevado custo de manutenção dos canos (onde a água causa corrosão e depósitos

minerais).

 

A energia geotérmica é utilizada em muitas partes do planeta, com destaque para:

Tuscani, na Itália, onde em 1904 se passou, pela primeira vez, a utilizar a

energia geotérmica para a produção de electricidade. Budapeste (Hungria), alguns

subúrbios de Paris, Reykjavík (Islândia), e muitas outras cidades, que usam em grande

escala a energia geotérmica para aquecimento doméstico. A California, por ter a maior

central geotérmica do mundo.

Em Portugal, a energia geotérmica é utilizada principalmente no Arquipélago

dos Açores.

34

MAREMOTRIZ

A maré é uma fonte natural de energia, não poluidora e renovável. A energia

das ondas tem origem directa no efeito dos ventos, os quais são gerados pela radiação

solar incidente. As marés estão relacionadas com a posição da Lua e do Sol e do

movimento de rotação da Terra.

As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e

energia potencial devido à sua altura. O aproveitamento energético das marés é obtido

através de um reservatório formado junto ao mar, através da construção de uma

barragem, contendo uma turbina e um gerador. Tanto o movimento de subida quanto o

de descida produz energia. A água é turbinada durante os dois sentidos da maré:

na maré alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina e

produzindo energia eléctrica,

na maré baixa, a água esvazia o reservatório passando em sentido contrário ao

do enchimento através da turbina e desta maneira também produz energia

eléctrica.

DESVANTAGEM DA ENERGIA DAS ONDAS:

O fornecimento da energia das ondas não é contínuo;

Apresenta baixo rendimento;

É fortemente dispendiosa

35

A ENERGIA DAS MARÉS TRAZ UMA SÉRIE DE PROBLEMAS:

é muito dispendiosa em termos de construção: os custos capitais estão estimados

entre $1200 e $1500 (euros) por capacidade de Kilowatt.

São necessárias grandes quantidades de água para poder funcionar, e é de referir

que grandes barragens acabam por compensar financeiramente mais depressa os

custos de construção que barragens pequenas.

Destrói habitats naturais de pássaros e por vezes, são encontrados animais

mortos nas turbinas.

Impossibilita a navegação (na maior parte dos casos)

Hidrogénio 

A energia do hidrogénio é a energia que se obtém da combinação do hidrogénio

com o oxigénio produzindo vapor de água e libertando energia que é convertida em

electricidade.

Existem alguns veículos que são movidos a hidrogénio. Embora não seja uma

fonte primária de energia, o hidrogénio constitui-se em uma forma conveniente e

flexível de transporte e uso final de energia, pois pode ser obtido de diversas fontes

energéticas (petróleo, gás natural, electricidade, energia solar) e a sua combustão não é

poluente (é produto da combustão da água), além de ser uma fonte de energia barata. O

uso do hidrogénio como combustível está avançando mais rapidamente, havendo vários

protótipos de carros nos países desenvolvidos que são movidos a hidrogénio, que gera

electricidade, e descarregam como já dito, água em seus escapamentos. Calcula-se que

já na próxima década existirão modelos comerciais de automóveis eléctricos cujo

combustível será o hidrogénio líquido. Porém devemos lembrar que o hidrogénio não é

uma fonte de energia, ele funciona como uma bateria que armazena a energia e liberta

quando necessário na forma de calor. Para carregar essa bateria, como foi dito

anteriormente, precisamos de fontes reais de energia como as que foram mencionadas

nesse artigo.

TECNOLOGIA36

Este porventura é o principal conceito que queremos relacionar com o

Ambiente. A tecnologia é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e

as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal

conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:

As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas;

As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos usados

para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos;

Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de

manufactura, a tecnologia de infra-estrutura ou a tecnologia espacial);

A aplicação de recursos para a resolução de problemas;

O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de

conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura;

Na economia, a tecnologia é o estado actual de nosso conhecimento de como

combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do

que pode ser produzido).

A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. A

ciência e a tecnologia sempre estiveram muito próximas uma da outra. Geralmente, a

ciência é o estudo da natureza rigorosamente de acordo com o método científico. A

tecnologia, por sua vez, é a aplicação de tal conhecimento científico para conseguir um

resultado prático. Como exemplo, a ciência pôde estudar o fluxo dos electrões em uma

corrente eléctrica. Este conhecimento foi e continua sendo usado para a fabricação de

produtos electrónicos, tais como semicondutores, computadores e outros produtos de

alta tecnologia.

Esta relação próxima entre ciência e tecnologia contribui decisivamente para a

crescente especialização dos ramos científicos. Por exemplo, a física se dividiu em

diversos outros ramos menores como a acústica e a mecânica, e estes ramos por sua vez

sofreram sucessivas divisões. O resultado é o surgimento de ramos científicos bem

específicos e especialmente destinados ao aperfeiçoamento da tecnologia, de acordo

com este quesito podemos citar a aerodinâmica, a geotecnia, a hidrodinâmica, a

petrologia e a terra mecânica.

37

INFRA ESTRUTURAS ECOLÓGICAS

CASAS ECOLÓGICAS

As casas bioclimáticas são aquelas que reúnem óptimas condições de

habitabilidade com o mínimo consumo energético. Uma habitação que é

inteligentemente concebida, saudável e regulada de forma auto-suficiente, onde a

energia é proveniente de fontes naturais. As águas da chuva filtram-se e armazenam-se

para serem reutilizadas, tendo sempre como principio não haver perdas nem

desperdícios. A construção da casa propriamente dita deve ser construída com materiais

não tóxicos e naturais, sendo os mais importantes a madeira, pedra e argila. Uma

vivenda confortável e bela é aquela que permite ao ser humano viver em harmonia com

o meio ambiente.

PASSOS A SEGUIR PARA CONSTRUIR UMA CASA ECOLÓGICA

Fazer o levantamento topográfico do terreno, a análise geológica ao solo e

subsolo (ver carta geológica da zona) e a análise para comprovar a salubridade e outros

tipos possíveis de contaminação.

A orientação do terreno deve ter inclinação para sul, protegida a norte e livre de

grandes correntes de ar. Na zona lateral (este e oeste), seria bom que existisse algum

tipo de coluna ou montanha de reduzido tamanho e a sul vales para que o sol não seja

ocultado.

VANTAGENS DE UMA CASA ECOLÓGICA

- UTILIZAÇÃO DE ECO PRODUTOS

- Não agridem o ambiente e a saúde dos consumidores;

- São fabricados a partir de matérias-primas naturais renováveis ou recicláveis;

- Não são testados em animais.

- JARDIM NO TELHADO:

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- Melhoria do isolamento térmico e acústico;

- Redução da poluição ambiental;

- Equilíbrio da humidade relativa no interior do edifício.

- REVESTIMENTO DE MADEIRA:

- Madeira tratada pela acção do calor, sem adição de produtos químicos;

- Utilização de madeira proveniente de florestas sustentadas;

- Os painéis têm diferentes larguras, o que permite diversos acabamentos;

- No final, o revestimento pode ser deixado ao natural ou envernizado.

- ACABAMENTOS DE LUXO:

- Isolamento acústico - Uma casa construída de troncos ou pranchas de madeira

apresenta um elevado número grau de isolamento de barulhos e ruídos.

- Isolamento térmico - Ao tocar numa parede de madeira consegue perceber que esta

tem sempre uma temperatura agradável. Isso acontece porque a madeira retém o calor,

libertando-o lentamente ao longo do dia;

- Impacto Ambiental - Uma edificação de madeira maciça requer um número mínimo de

produtos pré-fabricados ou tóxicos. Além disso, a madeira utilizada na construção é um

regulador e um estabilizador natural da humanidade ambiental.

EDIFÍCIOS

39

EDIFÍCIO EM FORMA DE GOTA DE ÁGUA

Os Edifícios Ecológicos e auto-suficientes estão na moda, ao menos entre tantos

projectos será o habitual daqui a uns anos? De momento temos que nos conformar com

desenhos futuristas como este de Orlando Urrutia com forma de gota gigante.

Este é um edifício completamente relacionado com a água, não só a forma, mas

também extrai água directamente do ar usando a energia solar e também parte da

estrutura está imerso em água. O sistema de captação de água do edifício será

responsável de enchimento em qualquer caso, apreciar a pisos inferiores um grande

aquário e no piso superior seria um hotel de luxo, restaurantes, espaço para convenções,

um ginásio, etc.

40

O edifício utiliza energia inteligente, rodeado por painéis solares

semitransparentes que captam a energia solar, e não privam da luz nos espaços

interiores. Os lados onde a luz do sol não incide directamente têm entradas de ar que

funcionam até uma velocidade máxima que subiria através de um pátio para chegar a

uma turbina de vento no topo.

PROJECTO ECO-HOTEL DE LUXO PREVÊ CONSTRUÇÃO EM CRATERA41

A empresa Atkins, famosa pelos seus grandiosos projectos, propôs uma

arquitectura de hotéis construídos numa cratera de montanhas, com o telhado coberto de

relva e um sistema inovador que utiliza a energia geotérmica para o fornecimento de

electricidade.

Localizado no Songjijang, perto de Xangai (China), a água é a chave do factor

design, que circulará no centro do edifício e para toda a utilização do hotel. Esta

magnífica obra de arquitectura, será um cartão postal de paisagem ecológica, inspirando

a todos a tirarem as suas férias.

PONTES

42

Como temos vindo a demonstrar, existem projectos amigos da natureza e

grandiosos, que defendem os interesses de todos, projectos ambiciosos, grandiosos, á

imagem do que o Homem sonha. Super “Eco-construções/ Ponte forneceria energia para

15 mil casas”, é o título de um projecto grandioso, de uma ponte com turbinas em toda a

base, gerando electricidade suficiente para distribuir em 15 mil casas por ano.

Este conceito chamado de “Solar Wind”, foi criado pelos designers Francesco

Colarossi, Giovanna Saracino e Luisa Saracino em concurso que procurava criar a ponte

ideal para ligar Bagnara Calabra e Scilla, na Itália. A ponte ainda teria painéis solares e

áreas verdes com lojas de frutas e vegetais dos agricultores locais.

SAÚDE

43

IMPACTO AMBIENTAL É IMEDIATO NA SAÚDE

 

Certamente que a saúde terá sido uma das maiores preocupações mundiais do

ser humano. A saúde deriva do ambiente quotidiano, da alimentação, do desporto de um

aglomerado de acções e de componentes que nos são externas. Embora é importante

salientar que o ambiente poderá ser o factor preponderante para uma boa saúde. Como

temos vindo a desenvolver ao longo deste projecto e a demonstrar, o ambiente

influencia tudo. Desde o desenvolvimento primitivo do ser humano que este tem

conseguido encontrar soluções através da natureza para se adaptar a determinadas áreas

para sua sustentabilidade. Desde cedo, o ser humano começou por domesticar animais

selvagens como cabras selvagens, enxertar plantas, também denominado por

domesticação de plantas, em que faziam um enxerto de uma planta mais forte para

aplicar noutra, por exemplo para resistir a adversidades climatéricas. A palavra ciência

tem sido uma palavra usada porventura desde o século XIII. Desde esse longo século

que o homem começa a tentar conjugar a ciência em tudo o que produz, e edifica. Tenta

aliar às construções, á agricultura e recentemente à saúde.

A saúde neste momento dos seres humanos é muito vulnerável. Se formos a

analisar bem, quantas vacinas temos de levar? Quantos antibióticos e medicamentos

existem? Só em variedade viral do vírus da gripe, que é um vírus que se adapta a

situações adversas, como vacinas antibióticos. Por exemplo o último surto viral a Gripe

A, foi um virús que gerou pânico por se desenvolver rápido no corpo humano, acabando

mesmo por morrer muitas pessoas com altas febres, dores no corpo, ficando cegas com

as dores de cabeça.

44

Nas cimeiras têm-se vindo a salientar a componente do ambiente, como algo

muito importante. Digamos que o ser humano tem tido um desenvolvimento desmedido,

sem olhar a meios para atingir os fins. A concepção do desenvolvimento sustentável,

defendida desde a cimeira de Joanesburgo, África do Sul de 26 de Agosto a 4 de

Setembro de 2002, defende que o ser humano pode continuar a sustentar a sua evolução

mas nos princípios básicos da vida, como a relação entre 3 componentes,

desenvolvimento/economia/ambiente. Digamos que o último conceito (ambiente) tem

sido desprezado, o problema é que as bases dos outros conceitos é mesmo este.

Devido a este grande risco inconsciente, o ser humano tem pagado ultimamente

e muito, desde o buraco na camada de ozono, em que teve um impacto negativo na

saúde, como cancros de pele, pessoas idosas não aguentarem com o calor, mais tempos

de seca etc.

Como o homem até hoje nunca conheceu limites, acaba por pagar por eles. O

homem até ao século XV deslocava-se de carro puxado a bois, desenvolveu as naus,

desenvolveu os aviões e o homem tornou a relação tempo/distância muito mais curto e

rápido. Mas com isso já tivemos bons e maus exemplos, e o problema é que os maus

exemplos costumam ser devastadores. Em Novembro de 2002, o petroleiro grego

Prestige naufragou na costa da Espanha, despejando 11 milhões de litros de óleo no

litoral da Galícia. A poluição afectou 700 praias e matou mais de 20 mil aves. Em

comparação com o Exxon Valdez, a quantidade de óleo derramado foi menor e a

biodegradação do produto foi facilitada pelas temperaturas mais altas. Nos meses

seguintes ao desastre, o submarino robô Nautile soldou o navio afundado a 3600 metros

de profundidade. Mas, como a vigilância diminuiu, os ambientalistas alertam que

vazamentos pequenos ainda podem acontecer. Tivemos dimensões catastróficas. Em

entrevista colectiva em La Coruña (Espanha), Rajoy, disse que as manchas que mais

sujam as costas espanholas são as que permanecem a cerca de 92,6 quilómetros de cabo

Silleiro, na Galícia, e outra entre Gijón (Astúrias) e Santander ( Cantábria), na altura de

Comillas (Mar da Cantábria). Na área do naufrágio há uma mancha de 57 por 18

quilómetros. Além das descritas por Rajoy, foram localizadas ainda pelo menos 40

manchas grandes, algumas do tamanho de um campo de futebol, e centenas menores.

Uma das maiores manchas encontra-se em frente a Foz de Arosa, a maior reserva de

45

mariscos da Europa, e outra ao sul das ilhas Atlânticas (Sálvora, Cies e Ons), que foram

declaradas parque nacional.

Dois navios holandeses com maior capacidade de absorção de óleo combustível

trabalham na região localizada a cerca de 80 quilómetros do litoral galego. Na região da

Cantábria, operam uma embarcação dinamarquesa, outra alemã e duas francesas.

No Japão recentemente, com um sismo de 8,9 na escala de ritcher, afectou as

centrais nucleares, nomeadamente Fukushima. Tem sido um problema á escala mundial,

afectou todos os continentes. Respectivamente Portugal, os Açores foi o primeiro

arquipélago que teve de tomar medidas, pois foi o primeiro território afectado. À escala

global houve muitas preocupações como alimentos afectados, níveis de radiação

elevados, água afectada, nuvens radioactivas, transportadas pelo vento para outros

países.

Em suma, todas estas componentes e situações são negativas para a saúde

humana. Em laboratórios estuda-se a cura para novas doenças mas logo de seguida

aparecem mais doenças ou catástrofes naturais. Terá sido um pouco insólito ainda mais

para os japoneses, mestres da arquitectura, apresentando edifícios anti-sísmicos, como

em Tokyo em que nenhum edifício se desmoronou, mas a principal ameaça não estava

preparada, como as centrais nucleares. Embora não seja muito adequado reactores seres

estabelecidos em estruturas móveis, mas se calhar naquele caso teria sido melhor. O

impacto ambiental foi devastador principalmente no Japão. O homem pode desenvolver

e sonhar por mais, desde que não se esqueça dos seus princípios éticos.

DOENÇAS PROVENIENTES DA POLUIÇÃO

46

O acúmulo de partículas e gases nocivos lançados na atmosfera está

provocando doenças respiratórias preexistentes e pode aumentar o índice de infecções

das vias aéreas superiores e pneumonia nos paulistanos, em diferentes faixas etárias, de

acordo com estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

As doenças respiratórias atingiram mais o grupo de menores de 13 anos de idade e, na

sequência, o das idades de 40 a 65 anos e de 30 a 39 anos. O aumento da concentração

de poluentes com a gripe influenza foi maior entre jovens de 13 a 19 anos e em idosos

maiores de 65 anos. Em relação à asma, apareceram entre 30 a 39 anos de idade e

também entre 40 e 65 anos. O material nocivo no ar também se associou

significativamente à pneumonia na faixa etária dos 40 aos 65 anos e em maiores de 65

anos. “O tempo seco e a baixa humidade relativa do ar permitem que os poluentes

permaneçam mais tempo em suspensão no ar, um factor aditivo que contribui para

causar desconforto respiratório”, explica a pesquisadora da Unifesp, Silvia Letícia

Santiago.

DICAS PARA EVITAR DOENÇAS E INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS:

Mantenha as mucosas húmidas por meio da ingestão de bastante líquido;

 

Evite exercícios físicos entre 10h e 16h. O cuidado deve ser redobrado para

idosos e crianças pequenas;

 

Utilize toalhas húmidas e bacias com água em ambientes mais fechados para

evitar a desidratação mais acentuada das mucosas;

 

O nariz é o órgão designado para aquecer e umidificar o ar, portanto deve-se

sempre priorizar a respiração por meio dele. Se ele estiver obstruído, é

necessário buscar auxílio médico para identificar a causa e tratá-la.

POLUIÇÃO URBANA

47

A poluição urbana é a deterioração das condições ambientais, que pode alcançar o ar, a água e o solo.

A poluição nas regiões urbanas, tem aumentado devido à crescente actividade industrial e ao aumento do número de veículos motorizados em circulação. A qualidade do ar urbano tem causado sérios problemas às condições de vida das pessoas, das plantas e dos animais que vivem nas cidades e arredores.

Em suma, a poluição urbana estende-se por vários ramos, nomeadamente a poluição sonora, visual, atmosférica, dos solos e da água.

Diferentes tipos de poluição urbana.

- POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

A poluição atmosférica caracteriza-se principalmente pela presença de gases tóxicos e partículas sólidas no ar. As principais causas desse fenómeno são todas causadas pela actividade do Homem. Como:

A queima de resíduos urbanos, industriais, agrícolas e florestais;

A queima de resíduos de explosivos, resinas, tintas, plásticos, pneus é responsável pela emissão de compostos perigosos;

Os fogos florestais são, nos últimos anos, responsáveis por emissões significativas de CO2;

O uso de fertilizantes e o excesso de concentração agro-pecuária;

As indústrias de minerais não metálicos, a siderurgia, as pedreiras e áreas em construção, são fontes importantes de emissões de partículas.

- POLUIÇÃO SONORA

A poluição sonora é o efeito provocado pela difusão do som num tom

demasiado alto, sendo o mesmo muito acima do tolerável pelos organismos vivos, no

meio ambiente. Dependendo da sua intensidade, causa danos irreversíveis nos seres

humanos. Os sons de qualquer natureza podem tornar-se insuportáveis quando emitidos

em grande "volume", neste caso, o mais correcto é dizer-se que esse determinado som

possui nível elevado de pressão sonora, ou elevada intensidade. O termo ruído pode ser

utilizado em vários contextos. É algo inoportuno, indesejável, que pode prejudicar a

percepção de um sinal ou gerar desconforto. Nos grandes centros urbanos, na

proximidade dos aeroportos, dos caminhos-de-ferro, das auto-estradas e de outras

rodovias de intenso tráfego, pessoas são, diariamente, confrontadas com ruídos e

48

barulhos ensurdecedores produzidos pelos motores ou buzinas dos automóveis, dos

camiões, das motos e das motorizadas, dos transportes públicos, que circulam nas ruas e

estradas num constante agitação.

POLUIÇÃO INDUSTRIAL

O desenvolvimento industrial ocorreu de forma extremamente acelerada a partir

da revolução industrial, após meados do século XIX. A partir deste período, a poluição

ambiental causada pelo homem aumentou consideravelmente e de modo descontrolado,

de forma que as relações entre o homem e o seu meio ambiente se modificaram.

Actualmente não é possível estimar a enorme quantidade de produtos e substâncias

produzidas industrialmente, sendo que os dejectos e emissões das mesmas ao meio

ambiente são igualmente diversos.

A poluição industrial ocorre em todos os meios da biosfera, na água doce, nos

oceanos, na atmosfera e no solo. Consequentemente as comunidades biológicas dos

ecossistemas estão em contacto com substâncias e materiais não naturais, a maioria dos

quais causando algum tipo de dano ecológico. A poluição industrial afecta directamente

o homem, uma vez que estamos sujeitos a ingerir água e alimentos contaminados e

respirar o ar poluído. Exemplos da seriedade deste problema são a intoxicação e morte

de dezenas de pessoas em Minamata, no Japão, após consumirem peixes contaminados

com mercúrio. Eventos como este, envolvendo contaminação de alimentos com

poluentes industriais, têm sido comuns ao longo das últimas décadas.

Agentes principais da poluição industrial são os gases tóxicos liberados na

atmosfera, os compostos químicos orgânicos e inorgânicos lançados nos corpos hídricos

e a poluição do solo com o uso de pesticidas.

Entres os poluentes mais prejudiciais ao ecossistema estão os metais pesados.

Estes elementos existem naturalmente no ambiente e são necessários em concentrações

mínimas na manutenção da saúde dos seres vivos (são denominados oligoelementos, ou

micronutrientes). Alguns metais essenciais aos organismos são o ferro, cobre, zinco,

cobalto manganês, cromo, molibdênio, vanádio, selênio, níquel e estanho, os quais

participam do metabolismo e formação de muitas proteínas, enzimas, vitaminas,

49

pigmentos respiratórios (como o ferro da hemoglobina humana ou o vanádio do sangue

das ascídias). No entanto, quando ocorre o aumento destas concentrações, normalmente

acima de dez vezes, efeitos deletérios começam a surgir.

A crescente quantidade de indústrias atualmente em operação, especialmente

nos grandes pólos industriais do mundo, tem causado o acúmulo de grandes

concentrações de metais nos corpos hídricos como rios, represas e nos mares costeiros.

Isto ocorre, pois grande parte das indústrias não trata adequadamente seus efluentes

antes de lançá-los no ambiente.

Os metais, quando lançados na água, agregam-se a outros elementos, formando

diversos tipos de moléculas, as quais apresentam diferentes efeitos nos organismos

devido a variações no grau de absorção pelos mesmos. O zinco, por exemplo, pode

formar ZnOH, ZnCO3; o mercúrio pode constituir HgCl2, Hg2SO3; o chumbo pode

constituir PbOH, PbCO3, e assim por diante.

Apesar da toxicidade de cada metal variar de acordo com a espécie, existe uma

classificação da toxicidade relativa dos metais mais comuns no meio ambiente, em

ordem decrescente de periculosidade: Hg, Ag, Cu, Zn, Ni, Pb, Cd, As, Cr, Sn, Fe, Mn,

Al, Be, Li.

Um dos efeitos mais sérios da contaminação ambiental por metais pesados é a

bioacumulação dos poluentes pelos organismos vivos. Animais e plantas podem

concentrar os compostos em níveis milhares de vezes maiores que os presentes no

ambiente. O acúmulo de metais e outros poluentes industriais pelos organismos pode ter

efeito bastante abrangente já que possibilita o transporte dos contaminantes via teia

alimentar para diversos níveis tróficos da cadeia alimentar. Este efeito culmina com a

ocorrência das maiores taxas de contaminação nos níveis mais altos da teia trófica

(consumidores secundários e terciários).

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

O termo mudança do clima, mudança climática ou alteração climática

refere-se à variação do clima em escala global ou dos climas regionais da Terra ao

50

longo do tempo. Estas variações dizem respeito a mudanças de temperatura,

precipitação, nebulosidade e outros fenómenos climáticos em relação às médias

históricas. Tais variações podem alterar as características climáticas de uma maneira a

alterar sua classificação didáctica. Os tipos de classificação para as regiões climáticas

são: Classificação do clima de Köppen, Classificação do clima de Thornthwaite e

Classificação do clima de Martonne.

Podem estar em causa mudanças no estado médio da atmosfera em escalas de

tempo que vão de décadas até milhões de anos. Estas alterações podem ser causadas por

processos internos ao sistema Terra-atmosfera, por forças externas (como, por exemplo,

variações na actividade solar) ou, mais recentemente, pelo resultado da actividade

humana.

Portanto, entende-se que a mudança climática pode ser tanto um efeito de

processos naturais ou decorrentes da acção humana e por isso deve-se ter em mente que

tipo de mudança climática se está referindo.

Nesse uso mais recente, especialmente no contexto das políticas ambientais, o

termo alterações climáticas refere-se frequentemente apenas às mudanças no clima

moderno, incluindo o aumento da temperatura média global na superfície da Terra,

conhecida como aquecimento global. É também muitas vezes usado com a presunção de

que essas alterações são causadas pela actividade humana, como no contexto da

“Convenção Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima” (CQNUMC), ou

“Conferência Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas” (CQNUAC),

em Portugal.

No contexto da CQNUMC, as alterações climáticas são definidas como uma

mudança do clima atribuída directamente ou indirectamente à actividade humana que

altera a composição da atmosfera global e que em adição a variabilidade natural do

clima é observada sobre longos períodos de tempo. A CQNUMC faz uma distinção

entre a "mudança climática" devido à actividade humana alterando a composição da

atmosfera e a "variabilidade climática" atribuída a causas naturais.

CAUSAS51

Embora as mudanças climáticas globais possam ter origem em causas naturais

são observadas na actualidade mudanças que podem ter outras causas, essas supostas

causas vem sendo explicadas de formas diversas e a partir de diferentes perspectivas.

Não há, no entanto, uma teoria comprovada capaz de concluir o que realmente está

provocando o aquecimento global que é, sem dúvida, um facto.

Entre as causas comprovadas e as prováveis encontram-se as seguintes:

CAUSAS NATURAIS

O fenómeno da mudança do clima é um evento que pode acontecer de forma

natural. Assim, esse fenómeno pode ter causas com origem externa, de fora do planeta,

bem como origem terrestre.

INFLUÊNCIA EXTERNA

Dentre as causas com origem fora do globo terrestre temos as causas com

origens solares, que vão desde a variação da energia solar que chega a terra até a

variação da própria órbita terrestre.

A temperatura da terra depende do sol, que emite radiação em direcção ao

planeta. Esta radiação é a radiação solar, que em parte é reflectida para o espaço e o

restante é absorvido pela terra em forma de calor. Esta energia não chega à terra de

maneira uniforme, apesar do sol ser uma estrela de classe G e ser muito estável, essa

52

energia aumenta cerca de 10% a cada um bilhão de anos, ou seja, no início da vida na

terra, quase quatro bilhões de anos atrás, a energia do sol era em torno de 70% da actual.

Outro tipo de variação da radiação solar ocorre em decorrência dos ciclos

solares, que são mais importantes que a primeira, no que diz respeito à mudança do

clima terrestre, visto que essa variação é uma oscilação e não somente um crescente e

ocorre em períodos mais curtos.

O Ciclo Solar é a variação de intensidade do vento solar e do campo magnético

solar. Estudos de Heliosismologia comprovaram a existência de "vibrações solares",

cuja frequência cresce com o aumento da actividade solar, acompanhando o ciclo solar

que dura em média de 11 anos com mudança no ritmo das erupções, além da

movimentação das estruturas magnéticas em direcção aos pólos solares. Tais mudanças

resultam em ciclos de aumento da actividade geomagnética da Terra e da oscilação da

temperatura do plasma ionosférico na estratosfera de nosso planeta.

Sendo uma das actividades previstas para o desenvolvimento deste projecto,

criámos um website oficial  e um blogue, onde poderão ser encontradas todas as

informações acerca do nosso grupo bem como todo o trabalho que temos estado a

desenvolver. 

O WEBSITE OFICIAL

53

 

BLOG

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AVALIAÇÃO DO PROJECTO DESENVOLVIDO

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A AVALIAÇÃO DO PROJECTO

Na disciplina de Área de Projecto, foi-nos pedido para escolher um projecto e

desenvolve-lo, através um site e de um blog. Desde o início que o grupo concordou com

o tema que deveríamos logo abordar, o Ambiente. Focalizamo-nos, para nós, no

principal problema da humanidade do nosso quotidiano, que ameaça seriamente e cada

dia mais a população humana. Como já desenvolvemos e demonstramos no projecto, é

um tema bastante subjectivo e parcial de opinião, pelo que tentamos que desde logo as

definições de todos temas ficassem bem vincadas. O Ambiente engloba todo o nosso dia

a dia, denotamos que a população mundial com este desmedido crescimento, receamos

que os recursos denominados de renováveis, possam não chegar, devido ao consumo

excessivo do total da população humana. Tudo isto terá repercussões a médio/longo

prazo e algumas que já se manifestam como no clima, mudanças de temperatura, mais

tempestades, mais sismos, etc.

Através deste projecto, a nossa intenção é mostrar que é possível aliar a

tecnologia, a ciência e o ambiente ao desenvolvimento humano. Desde logo, reformas

de consciencialização das pessoas, pois a decisão de uma pessoa pode influenciar outra

e assim vice-versa. As pessoas não são alertadas por exemplo para o caso do trigo. O

trigo neste momento 33% da produção deste vegetal é geneticamente modificado, para

poder corresponder a todo o consumo da humanidade. As indústrias, só a partir de 2005

é que através de um organismo da UE (União Europeia) é que se começou a fazer uma

fiscalização de resíduos tóxicos, saneamento de produtos das fábricas, etc. A verdadeira

questão é: Será o homem consciente da sua natureza? Neste momento não, devido a um

quotidiano muito activo, e momentos de prazer diversificados que a sociedade oferece.

Hoje temos tudo à nossa disposição, amanhã poderemos não ter nada. Foi nestas linhas

gerais que nos guiamos neste trabalho, e o desenvolvemos.

55

Em suma, através de muito trabalho, de uma forma geral ficamos contentes com

o nosso trabalho e o projecto desenvolvido. Achamos o tema bastante interessante, visto

estar ligado á nossa área, Ciências e Tecnologias. Aprendemos novas informações que

até a data desconhecíamos. Todo o grupo tentou cooperar incansavelmente para que

todas as tarefas respeitassem o tempo previsto, e com o maior rigor possível. Temos a

consciência que fizemos o trabalho possível dentro das nossas capacidades e gostámos

muito do nosso projecto.

PROJECTOS FUTUROS

Ainda como projectos futuros temos o dia do Projecto em que será o dia em que

apresentaremos o nosso projecto à comunidade escolar. Temos como objectivo ainda

apresentar uma simulação informática no dia do projecto, de uma eco – ville e criar uma

pequena interacção com os todos os membros da escola.

CONCLUSÕES

Em suma, todo este projecto ajudo-nos a assimilar conceitos que poderão ser

vantajosos no nosso dia-a-dia, porventura até na universidade. Reforçando este ponto de

vista, à que realçar o mérito do leccionado da disciplina o Prof. Aquiles Boiças, porque

através dos parâmetros possíveis da disciplina encontrou uma forma de ajudar os alunos

numa perspectiva futura e em mantê-los motivados e interessados na sua disciplina.

Também há a aproveitar a dinâmica de grupo, onde é necessário repartir tarefas, entre

outras aprendizagens vantajosas que tivemos que já referimos mais atrás.

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