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Economia – Capítulo 3 Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B Capítulo 3 – Economia e Direito Quando o Estado deve intervir na Economia? Quando existirem imperfeições de mercado: Externalidades ou economias externas é toda consequência no ato de produzir ou consumir que afeta outros indivíduos de forma positiva ou negativa. Empresa que chega em uma cidade e gera empregos – POSITIVA. Produção que gera resíduos e causa poluição – NEGATIVA. As externalidades dão base para a criação de normas regulamentadoras pelo Estado (Externalidade que gera custo). Ex.: Lei de Proteção Ambiental, Código Florestal, Utilização da Terra. Informações imperfeitas quando faltam informações (ou elas são imperfeitas) ao consumidor. Ex.: produtos transgênicos, com glúten, cigarros com aviso do Ministério da Saúde e fotos, cerveja (beba com moderação). Quando o consumidor fica refém do produto e não tem condições de tomar decisões “corretas” sobre o mesmo. Poder de Monopólio quando o empresário reduz a quantidade de um produto ou diminui a qualidade do mesmo ou não repassa inovações tecnológicas para o produto com o objetivo de aumentar os lucros. Ex.: Papel Higiênico (redução do rolo de 40m para 30m) 1

Economia - Capítulo 03

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Economia e Direito

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Economia – Capítulo 3Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B

Capítulo 3 – Economia e Direito

Quando o Estado deve intervir na Economia?

Quando existirem imperfeições de mercado:

Externalidades ou economias externas é toda consequência no ato de produzir ou consumir que afeta outros indivíduos de forma positiva ou negativa.

Empresa que chega em uma cidade e gera empregos – POSITIVA.

Produção que gera resíduos e causa poluição – NEGATIVA.

As externalidades dão base para a criação de normas regulamentadoras pelo Estado (Externalidade que gera custo). Ex.: Lei de Proteção Ambiental, Código Florestal, Utilização da Terra.

Informações imperfeitas quando faltam informações (ou elas são imperfeitas) ao consumidor.

Ex.: produtos transgênicos, com glúten, cigarros com aviso do Ministério da Saúde e fotos, cerveja (beba com moderação).

Quando o consumidor fica refém do produto e não tem condições de tomar decisões “corretas” sobre o mesmo.

Poder de Monopólio quando o empresário reduz a quantidade de um produto ou diminui a qualidade do mesmo ou não repassa inovações tecnológicas para o produto com o objetivo de aumentar os lucros.

Ex.: Papel Higiênico (redução do rolo de 40m para 30m)

Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência

O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) (criado em 1994) é um conjunto de órgãos governamentais responsável pela promoção de uma economia competitiva no Brasil, por meio da prevenção e da repressão de ações que possam limitar ou prejudicar a livre concorrência. Ao se assegurar a livre concorrência, garante-se não somente preços mais baixos, mas também produtos de maior qualidade, diversificação e inovação, aumentando, portanto, o bem-estar do consumidor e o desenvolvimento econômico.

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Economia – Capítulo 3Thaís Bombassaro – Direito Dinâmica – 1º Período B

Três são os órgãos que compõem o SBDC:

a) Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça – órgão responsável por instruir a análise concorrencial dos atos de concentração econômica (fusões, aquisições, etc.), bem como investigar infrações à ordem econômica;

b) Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Fazenda – responsável pela emissão de pareceres econômicos em atos de concentração, pela investigação de condutas para oferecer representação à SDE, bem como pela elaboração facultativa de pareceres em investigações sobre condutas anticoncorrenciais;

c) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autarquia federal vinculada ao Ministério da Justiça – órgão responsável pela decisão final, na esfera administrativa, dos processos iniciados pela SDE ou SEAE. Após receber os pareceres destes, o CADE tem a tarefa de julgar tanto os processos administrativos que tratam de condutas anticoncorrenciais quanto às análises de atos de concentração econômica.

A atuação dos órgãos do SBDC na defesa da concorrência apoia-se em três ações principais:

1. Ação preventiva – dá-se por meio da análise das operações de concentração (tais como fusões, aquisições e incorporações de empresas) e cooperação econômica (determinadas joint ventures, por exemplo).

2. Ação repressiva – dá-se por meio da investigação e punição de condutas anticompetitivas. São exemplos de práticas lesivas à concorrência: o cartel e as práticas abusivas de empresas dominantes (acordos de exclusividade, vendas casadas, preços predatórios, etc).

3. Ação Educativa – dá-se por meio da difusão da cultura da concorrência.

Arcabouço Jurídico das Políticas Macroeconômicas

Competências da União:

Política

Monetária

Política de Crédito

Política Cambial

Política de Comércio Exterior

Competências da União, Estados e Municípios

Politica Fiscal (Arrecadação e Gastos Públicos)

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