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[email protected] twitter/jornaltem orkut - jornaltem de 10 a 16 de julho de 2010 - sábado - ANO 6 - Edição nº 125 Foto: Arquivo TEM pág/ 03 pág/ 05 Distribuição Gratuita www.jornaltem.com.br Vereador recebia Bolsa-Família pág/ 05 APAE de Paraíso é referência em Minas com projeto Lego Acidente na Dutra mata artista de Paraisópolis OPIS: evento solidário começa nesta segunda pág/ 04

Edição 125

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Edição 125

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de 10 a 16 de julho de 2010 - sábado - ANO 6 - Edição nº 125

Foto: Arquivo TEMpág/ 03

pág/ 05

Distribuição

Gratuita

www.jornaltem.com.br

Vereador recebia Bolsa-Família

pág/ 05

APAE de Paraísoé referênciaem Minas comprojeto Lego

Acidente na Dutramata artista deParaisópolis

OPIS: eventosolidário começanesta segunda

pág/ 04

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Expediente TEMCambraia e Pelosi Editora de Jornais Ltda - [CNPJ07492204/0001-36]Direção - Tatiane Cambraia e Cláudio MarceloPelosiJornalista responsável - Sérgio Cardoso [MTb26.373-SP]Dep. Jurídico - Émerson Clayton R. Santos/OAB/ MG 114.933Vendas - 9198-0001 (Cláudio)E-mail - [email protected]ção - Rua Pampulha, 439 - Jd. Aeroporto -Paraisópolis - MG - CEP 37660-000Tel.: (35) 9106-2672 / 9198-0001Copyright Jornal TEM/2010. Todos os direitosreservados. É proibida a reprodução do conteú-do desta publicação em qualquer meio de comu-nicação sem autorização escrita do jornal.

[email protected]

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de 10 a 16 de julho de 2010 - sábado

Opinião J. A. Braga Barros

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Sábado, dia 26 de junho, depois da missa da festa de São

João Batista, no distrito de Costas,entre um pastel e outro, converseidemoradamente com o prefeito deParaisópolis Sérgio Bizarria. Foi umaconversa amigável, sincera, onde oprefeito mostrou como é estar àfrente do poder executivo, falou desua mágoa com os aliados de suabase, falou da oposição, reclamoudo jornal e comentou sobre o futu-ro político de Paraisópolis.

“Não gosto de ficar publicando oque faço no jornal. Mas até hoje teriaque ficar publicando o quanto estougastando para pagar as dividas e asações trabalhistas que não param dechegar. Cada dia chega uma dívidada administração anterior, isso nãotem fim”, lamentou o prefeito. Com aoposição ele não está preocupado,pois “o papel dela é ser mesmo opo-sição a tudo”, comentou.

Depois Sérgio Bizarria reclamoude seus companheiros e alguns ami-

Prefeito quer novas liderançasna política de Paraisópolis

gos de confiança: “Chamei meus ali-ados para me ajudarem e eles, por ino-cência, por serem envolvidos, ou atépor falta de comprometimento foramos primeiros a me colocar em uma si-tuação muito delicada, disse o prefei-to enumerando os seus assessoresque foram demitidos.

“Falta comprometimento. E nãoé falta de falar. Falo que eles deve-riam ser os olhos, os ouvidos e osbraços do prefeito. Para veremonde estão os problemas e apon-tarem as soluções e eles não meajudam”, falou Bizarria.

O pior que o prefeito constatouem sua curta experiência como chefedo executivo é que não adianta trocaros seus assessores. “Tiro um e colo-co outro e continua a mesma situa-ção. Falta comprometimento com a co-munidade e com a coisa pública”.

Outro problema que tem atrapa-lhado muito as ações do prefeito Bi-zarria são as visitas e as promessasde verbas por parte dos deputados.

“Nós apresentamos projetos, elesgostam, aprovam e dizem que vãomandar verbas. E as verbas não che-gam. Ficam só nas promessas. Issocausa um desgaste muito grande”,desabafou o prefeito.

Ele mesmo disse que foi conver-sar com um deputado que leva mui-tos votos aqui de nossa região e queestava aqui ao lado, em Gonçalves, efoi taxativo: “Se as verbas prometi-das não chegarem, não tem como euapoiar a sua candidatura. Estou fa-zendo um papel de bobo. Fazendoprojetos, prometendo para a popula-ção e a verba para executar a obranão vem...”, reclamou o prefeito.

O desgaste é tão grande que nes-te momento o prefeito disse que nãoé candidato a mais nada e que Parai-sópolis precisa de novas liderançaspolíticas e que ele vai deixar o cami-nho aberto para quem quiser. Mascomo política é igual a nuvem, cadahora está de um jeito, vamos aguar-dar os próximos dois anos.

Venha caminhar comigo, pelas estradas floridas, onde os pássa-ros gorjeiam alegremente.

Venha caminhar comigo, onde as borboletas brancas, azuis,amarelas de diversos matizes, pousam delicadamente sobre pé-talas perfumadas.

Ver os colibris de vôo incerto fabricar seu ninho, no galhopendente de um jasmineiro em flor, que nos faz pensar como anatureza é sábia.

E o João de barro! O primeiro dos arquitetos, que fabrica e faz acasa para se acasalar coma sua preferida Joana.

Venha caminhar comigo, ver a beleza do alvorecer do despertarda montanha, quando o sol se descortina por detrás das colinas, como seu brilho fulgurante, desnudando a escuridão da noite, e desfa-zendo o orvalho qual a gotinhas de difamante despertar o galo quecanta, a galinha que cacareja, o cão que ladra, a pomba que arrulha,a cotovia que canta uma vez ao despertar.

Venha caminhar comigo, beber da água cristalina que brota entreas fendas da montanha, e corre morro abaixo, pulando pedras, abrin-do riachos, lagos, rios que caminham juntos ao mar.

Venha caminhar comigo, lavar os pés na água do riacho, ador-mecer o seu corpo na relva macia, aquece-lo junto ao sol.

Venha caminhar comigo, ver a beleza dos trigais, para o pó decada dia, para o pão da eucaristia.

Venha caminhar comigo!Venha caminhar comigo, beber da água que brota das fendas da

montanha, tão pura e cristalina.Olha! A chuva! Olha, a chuva!Pra que chove? Se pergunta, é para encharcar a terra seca, para

deixar germinar a semente, florescer e dar frutos.Às vezes ela é serena, mas é também violenta, derruba a arrasta

por onde passa. Não é piedosa quando tudo se acalma a aliança deDeus, se manifesta na sete cores doa arco íris numa pintura quenenhum pintor pode pintar de igual beleza.

Há os que dizem, que é a reflexão da luz.A Bíblia Sagrada nos revela que deus ao criar, a luz, o céu, a terra

e o mar, viu que tudo era bom. A natureza se fez presença.Venha caminhar comigo, ver o declinar do sol. Lá no poente,

deixando para traz, o seu rastro de luz, entre o alaranjado e o verme-lho espalhando entre as brancas nuvens que se disfarçam em arabes-cos para que à noite, com seu manto negro salpicado de estrelas,tendo a lua que caminha pela amplidão do céu. É noite...

Oh1 Lua branca és tão bela, se é verdade que aos namorados tudás abrigo?

Aos seresteiros, a nostalgia?Aos poetas, o berço das estrelas?Venha caminhar comigo, ouvir o coaxar dos sapos, a sinfonia

dos grilos, a pedagogia da sábia coruja.Venha caminhar comigo, sentir o vento que balança os pinheirais.Venha caminhar comigo, escalar montanha, onde o ar é mais

puro, mas perto de Deus. Venha ver o luar do sertão.Venha, que venham todos a natureza está perpetuamente em fes-

ta, que o céu é mais azul, que a nossa Constelação, é o pendentifeCruzeiro do Sul.

Que venham todos: crianças, jovens, homens e mulheres.No dizer do poeta: “Ame com fé e orgulho, a terra em que nasceste”.Este é o nosso Brasil.Não há, mais belo, mais rico que o nosso Brasil.Sinta a beleza de Deus na natureza.

Texto de Clarice Carvalho numa aventura Ecológica.

“A natureza é o reflexo do“A natureza é o reflexo do“A natureza é o reflexo do“A natureza é o reflexo do“A natureza é o reflexo doamor de Deus”amor de Deus”amor de Deus”amor de Deus”amor de Deus”

ConviteConviteConviteConviteConvite

Futebol é paixão, delírio, grito degol e liberdade.A vitória é o orgasmo de uma

nação. Momento de descontraçãocom os amigos, esvaziamento daspreocupações e neuroses, aliena-ção transitória da realidade.

Porém, as brigas que acontece-ram na Praça Coronel José Vieiradepois da derrota do Brasil para aHolanda foi (mais uma) demonstra-ção da nuvem escura de burriceque paira sobre a cidade, reflexoda escassez de investimentos emcultura e educação desta e das ad-ministrações anteriores e - se o tem-po não mudar - das posteriores...

Galos de brigaParaisópolis é uma cidade ig-

norante. Amigos leitores fiquemtranquilos: sou paraisopolense.Desculpa se te ofendi, mas vejabem: não temos um teatro, uma bi-blioteca com livros atualizados, in-tercâmbios de artistas, exposições,cinema nem livraria. E o mais esca-tológico: o Centro Cultural Amíl-car de Castro continua sem funci-onar. Uma semana por ano é nadaem relação ao salário pago com di-nheiro público para o indivíduoresponsável por fazer o cenário ar-tístico da cidade se movimentar.

Retomando as rédeas do tex-to... Não condeno as pessoas quesaíram para festejar depois do jogoque terminou com a desclassifica-ção do Brasil de Dunga da Copa.Cada um é livre e responsável pe-los seus atos. “Estamos condena-dos à liberdade”, diria Sartre.

O abominável foi ver jovensparaisopolenses quebrando o pauaté os ossos estralarem e o sangueescorrer. Fato esse - em minha opi-nião - mais condenável do que aderrota da seleção canarinho.

Carlos Augusto Lima em um tex-

to sobre o poeta Roberto Piva (1937- 2010) pergunta “e o que é a vida senão essa troca de socos, com o quenos engana, e o que nos devora”?

Acordem seus galos de brigade meia-tigela! Prestem atenção noque diz o poeta! Ou vocês prefe-rem socar a minha cara a transfor-mar a realidade da cidade, tornan-do-a menos vazia, dando a ela maisalegria e possibilidade de evoluçãopara a população?

Somos fruto do tempo. E nos-so tempo é isso aí que vocês viramna Praça depois da virada da Ho-landa. De um lado jovens gastamenergia e força contra si próprios.Do outro, uma sociedade pasmapergunta: “o que isso?”, “o queestá acontecendo”, ou exclamacom a mão na boca: “meus deus,que absurdo!”. Uma das respostasé: em plena era da informação exis-te mais gente desinformada do queantes da impressão dos primeiroslivros no século XV.

Eu sou otimista, mas não tenhoesperanças. Contraditório? Leia oprograma de governo que você vo-tou e me diga quem é contraditório.

JGeraldo

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Como vereador Toninho Matias chegou a receber benefício por 6 meses

Foto: Câmara Municipal de Paraisópolis

Tatiane Cambraia

O ex-funcionário público, atu-al vereador Antônio Tavares Ge-raldo Matias (PSDB), teria rece-bido mais de R$ 1.400,00 do Bol-

“Tentei devolver o dinheiro e não consegui”,diz Toninho Matias

o cadastro estava dentro doperfil do Bolsa-Família (famí-lias com renda per capita de R$0,00 até R$ 137,00). E quemesmo após sua contrataçãopelo Município continuou ne-cessitando do benefício, poispassava por problemas finan-ceiros por consequência dadoença de um dos seus filhos.

‘Não agi com más inten-ções. Eu estava passando porproblemas financeiros, comdoença na família. Meu filhonecessitava na época de umacirurgia no coração de alto ris-co. Precisei desse auxílio. Nun-ca neguei isso a ninguém’, diz.

O parlamentar afirmou aindaque tentou devolver o dinheirorecebido e que não conseguiu.

Segundo o MDS, o desliga-mento de Antônio Matias foi vo-luntário, ele justificou que nãoprecisava mais do benefício,pois havia sido eleito vereador.

O parlamentar finalizou di-zendo: “errei e admito meuerro. Esconder coisas que co-meti não é do meu feitio. An-tes de ser político, sou ho-mem, pai de família. Cumpri-dor dos meus deveres e direi-

sa-Família, programa do gover-no que beneficia famílias em si-tuação de pobreza e de extremapobreza, segundo informações doMinistério de DesenvolvimentoSocial e Combate a Fome (MDS).

O nome do parlamentar apa-rece na lista de beneficiários,referente a janeiro de 2008 ajaneiro de 2009, enviada à Câ-mara Municipal a pedido dapresidente da Casa, ConceiçãoAparecida Pereira.

Segundo o MDS, o cadas-tro foi realizado em abril de2006 e vigorou até junho de2009.

Em junho de 2007, AntônioMatias foi contratado pela Pre-feitura para trabalhar no setorde Assistência Social. Pelo car-go recebia um salário bruto deR$ 549,85 e não poderia, se-gundo as normas do MDS, con-tinuar sendo beneficiado peloprograma do governo.

Em julho de 2008 o ex-fun-cionário da Prefeitura afastou-se do cargo para disputar aseleições. Antônio Matias ele-geu-se vereador e continuourecebendo o benefício, por umperíodo de seis meses, apóssua posse.

Procurado pela reportagemo vereador admitiu que rece-beu o benefício durante trêsanos. Antônio Matias explicouque na ocasião em que efetuou

tos. Também colaborador nacomunidade em vários setoreshá muito tempo, apenas que-rendo receber a amizade detodos. E recebo mais do queisso todos os dias quando acor-do e renovo o dom da vida.Vida esta que é trocada pormuitos, por status e poder. Re-alidade tamanha a ponto de nãorespeitarem nem mesmo ummomento difícil que passa mi-nha família, perdendo recente-mente parentes queridos e ain-da tendo parentes internadocom saúde delicada. Uma coi-sa é certa nada foge aos olhosde Deus. E as pessoas que ten-tam me prejudicar ocupembem o seu tempo, porque otempo é sagrado, e quem nãotiver pecado que atire a primei-ra pedra”, desabafa.

O TEM ligou para o serviço0800 do MDS, fomos informa-dos que “é quase impossível queuma pessoa consiga devolver odinheiro, mesmo que tenha rece-bido o benefício indevidamente”.Questionada, a atendente não sou-be informar o motivo.

Atualmente 855 famílias rece-bem o benefício em Paraisópolis.

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04 João da Praia

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Sutilezas não mentem jamais

Há várias maneiras de anunciar catástrofes, sem ofender ou provo-

car desespero. Suficiente adotar ve-lhos chavões, que a pretexto de nadaexplicar, terminam por tudo dizer deforma amena, inquestionável. Quemme chamou a atenção para o proble-ma foi o Cuna, possuidor de bastantesabedoria para iluminar qualquer cé-rebro à procura de orientação. Por si-nal, alertou-me sobre uma realidade.Impossível achar alguém que não seutilize do expediente, conforme a mag-nitude do trabuco. Prosa vai, conver-sa vem, recordou de situação emba-raçosa, envolvendo um velho amigo.

Médico de fama e competêncianão encontrava forma de comunicaraos filhos de um cliente, que talvez opai, preso ao leito de uma UTI hospi-talar, deixaria de assistir, nesse mun-do, o próximo amanhecer. Apeloupara o lugar-comum das palavrasvãs. Lascou firme:- O estado é gravíssimo, porém estável.

Estado gravíssimo, estável, ape-nas significa: está batendo as botas.A família não percebeu a sutileza.Diminuiu a aflição. Tempo para o fa-cultativo despedir-se, dizendo:- Vocês estão com o número do meucelular. Qualquer coisa, às ordens.

Foi descansar. De manhazi-nha o procuraram. Para assinaro Atestado de Óbito.

***

Vez ou outra acontece o inverso.Havia um caso complicado na mesa

do Síndico do Prédio (modo geral, síndi-co é um cretino desocupado, salvo quan-do existem vantagens financeiras en-volvendo a função e ele se transformaem profissional enrustido, imaginandoninguém perceber a malandragem).

Moradores redigiram abaixo-as-sinado pedindo remanejamento devagas na garagem. Proprietários decarro grande queixavam-se da obri-gatoriedade de manter veículos esta-cionados em local de difícil manobra,enquanto possuidores de autos pe-quenos se refestelavam ocupandocômodos espaços, provocando de-savenças entre vizinhos supostamen-te gentis e atenciosos em relação àcoletividade. Esgotados os recursosdisponíveis para resolver o assuntoamigavelmente, convocou-se Assem-bléia de Condôminos. Incluindo o in-dispensável “Assuntos de InteresseGeral” o item principal da pauta direci-onava-se à solução para a discórdiaentre pessoas de fino trato. Antes seadotasse medida diversa. A AGE foiuma baderna. Por discrição, silencioquanto às palavras dirigidas pela

madama do 122 ao solteirão do 424.O revide foi proporcional à grosse-ria. O encontro quase descambapara um sururu bom de comentarquando o senhor do741 elevou a vozchutando baldes – “não sabia queno edifício moravam uma bonecamal ajambrada e uma sirigaita danoite,” Daí prá frente, qual possibili-dade de entendimento fraterno? Zero!

Eis, senão, quando formaramuma Comissão de Estudos. Repe-liram sugestão de denominar o or-ganismo Grupo de Trabalho!

Faz dois anos que os integrantesdo organismo solicitam extensão deprazo para apresentar relatório. O as-sunto morreu. E se não morreu, ficouesquecido. Comissão de Estudos... Oproponente de sua constituição, demuito bom grado, aceitou a Relatoria!

***

Técnico de futebol ganha jogo? Nãosomente ganha, como empata ou

perde sem precisar chutar aquele ob-jeto a que a crônica esportiva portu-guesa classifica com precisão impe-cável: o esférico. No esporte dasmultidões, tudo se permite. Exceto otime deixar de conquistar taça, mes-mo disputando final. O culpado e pri-meira vítima da circunstância? O téc-nico! Até nisso o sujeito é azarado –mais fácil demitir um, do que dúziade vagabundos, encosta corpo.

Um treinador torna-se vencedorse tiver sólido elenco à disposição,salário em dia, jeito para contornarvaidades, união entre jogadores, in-dependência na escalação da equipe,perspicácia na alteração de táticas nodecorrer das partidas, coisas assim...Máxima vênia, se aparecerem trêsderrotas seguidas, convém lembrar atransitoriedade da glória.

Transforma-se em condutor deempates, se retranqueiro preocupa-do com o posicionamento da zaga,a movimentação no meio de cam-po, deslize na preparação do ata-que. A galera quer gols. E sem golsas vaias principiam antes do térmi-no do primeiro tempo. O gajo pode

preparar a sacola discretamente.Ninguém suporta pressão popular.

Por derradeiro, o perdedor con-tumaz. Tão logo a imprensa anun-cia sua contratação brota forte re-sistência no Conselho Deliberativoe na arquibancada. Cidadão já as-sume o cargo com fama de Pé Frio.Nada lhe segura o emprego. Mal atra-vessa o túnel dos vestiários escutaa cantilena – burro, burro, burro! Nocaminho de casa ouve no rádio docarro a entrevista do Diretor de Es-portes do Clube a que serve:- Está prestigiado, claro!Na manhã seguinte, a frase inevitável:- Pode levar uma certeza. Raramenteconvivemos com profissional cujocaráter possui tão nobres qualidades.As portas estarão sempre abertas...

A maior tristeza acontece à noite,no noticiário do plim, plim, plim.

O novo técnico do Maracá é Joãosem Braço, cuja contratação estavaacertada desde domingo último.

Acima da virtude, viva a falsi-dade humana. Adianta remoer ver-dades verdadeiras?

***Todos imaginam complicado lidar

com um árabe. Mentira. Ele, simples-mente, adora negociar. Jamais com-pre de qualquer mulçumano um alfi-nete sequer sem regatear preço, dis-cutir condições. É incivilidade freguêsconcordar com preço de vitrine.

No fundo, está tudo sob controle.Com certeza o interessado achou ba-rato demais a oferta do comerciantepela mercadoria ou está propenso aesbanjar dinheiro sem analisar valo-res que satisfaçam as partes envolvi-das na transação. Tal atitude significadesprezo ao seu trabalho. Procedemdaí as intrincadas idas e vindas no pro-cesso de paz entre palestinos e ju-deus, primos parentes!

Os israelitas não sabem negociar.Querem vitória no tapetão. A guerrapode terminar num comunicado con-junto. Senta-se à mesa, acerta-se opreço justo para ambos os lados. Opovo eleito, sem medo de ataques,poderá bater cabeça no Muro Sagra-do, feliz e contente. Os seguidores doProfeta rezarão tranquilos, da manei-ra ou posição que lhes aprouver. Aque-les dirão – enfim, Jeová cumpriu pro-messa. Estes - Allah é justo e miseri-cordioso. Lá de cima o Criador, Eter-no e Único, absorto noutros assuntoscósmicos, mandará Anjo de Luz trans-mitir recado aos filhos de Abraão.

Shalom, Salam! Minha Pátria éminha língua. Perderam tempo compicuinhas imbecis...

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

FRANCISCO TEODORO RIBEIRO

Francisco Teodoro Ribeiro, CEI nº. 11.473.00027.27, convoca osempregados que com ele mantiveram vínculo empregatício noperíodo compreendido entre julho/1968 a abril/1972 acomparecerem munidos da documentação comprobatória dovínculo, com a finalidade de atualizar seu cadastro paraindividualização de valores devidos a título de FGTS.O atendimento será feito na sede da empresa, situada à RuaMarechal Deodoro, 631 – centro – Paraisópolis/MG – 37660-000.

Paraisópolis, 06 de julho de 2010.

Tatiane Cambraia

A 12ª edição da OPIS - Olim-píada Paraisopolense de Inverno eSolidariedade - começa nesta se-gunda-feira (12), no Ginásio Poli-esportivo “Professor Helcias Ro-cha”, com abertura oficial da eta-pa esportiva. Serão duas semanasde disputas entre as equipes, devárias modalidades esportivas, querepresentam as entidades da APAE,Asilo, Casa da Criança e Hospital.

A parte social e festiva do

OPIS: Maior eventosolidário da região

evento começa na quinta-feira(22). Com o desfile de abertura,das quatro entidades, seguido deshows com bandas locais e quei-ma de fogos. Os shows conti-nuam na sexta-feira (23), com aBanda Viva a Noite (do Pânicona TV) e no sábado (24), com ogrande show de Edson (da du-pla Edson e Hudson).

O encerramento da 12ª OPISacontece no domingo (25). Apóso tradicional almoço a cidade iráconhecer a entidade campeã.

Comportamento Roberto Dimas Pinto

As necessidades

A lgumas necessidades falammuito alto dentro de nós. Elas

são básicas, primordiais, inadiá-veis, especificamente humanas.Ou satisfazemos essas necessida-des ou não vivemos! Mas será re-almente possível satisfazer plena-mente essas necessidades?

Dentre elas vamos encontrara necessidade de significado.Não quero passar pela vida des-percebido; as coisas que façoprecisam ser reconhecidas; que-ro receber parabéns, preciso quealguém me note, me admire, meelogie. De preferência, precisoque uma multidão me aplauda medê importância.

Quando isto acontece, comonos sentimos? Já percebeu quenossa estima vai às alturas? Quan-do nossa autoestima está alta, nossentimos felizes, seguros, anima-dos, prontos para enfrentar qual-quer desafio. Não há espaço para

depressão, medo, insegurança!Para você conseguir realizar

algo que lhe traga este reconheci-mento é necessária atitude, é pre-ciso correr risco.

O que acontece com grandeparte das pessoas hoje, é que nãoquer correr risco, com medo de er-rar e, com isso, ser criticada, puni-da em vez de elogiada, enaltecida.

O medo de errar impede a pes-soa de crescer e, consequente-mente, de realizar coisas que a co-loquem na rota de ser reconheci-da e elogiada, condição necessá-ria para a satisfação da necessi-dade de significado.

A origem da depressão e deoutras doenças está no fato depessoas não conseguirem satis-fazer esta necessidade em nível,pelo menos, aceitável.

É perdendo o medo de errar quese cria a oportunidade de acertar.“Só é feliz quem faz!”.

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O projeto Lego desenvolvidopela APAE de Paraisópolis temrecebido muitos elogios. Paraesclarecer como o projeto fun-ciona e o benéfico que trás àscrianças, principalmente às quepossuem deficiências, o TEMentrevistou o professor RobertoDimas Pinto que juntamente comsua esposa, a professora AnaMaria, foram os principais res-ponsáveis por esta conquista.

TEM – Roberto, sabemosque você e sua esposa, a pro-fessora Ana Maria foram osprincipais responsáveis pelaconquista do projeto LEGOque está sendo desenvolvidona APAE – Paraisópolis. Comovocê analisa a vinda do Presi-dente da Federação Nacionaldas APAES, Eduardo Barbosa,para conhecer este projeto?

Prof. Roberto – O Príncipeda Noruega virá ao Brasil, em

Projeto “Bloco a Bloco” o Brasil que queremos

poucos dias, exclusivamentepara conhecer este projeto!

TEM – Este projeto é tão im-portante assim?

Roberto – Sem dúvida. Acre-dito que este projeto esteja entreos três mais importantes proje-

tos educacionais presentes nomundo hoje!

TEM - Qual sua dimensão?Roberto – A palavra de or-

dem é INCLUSÃO. Este projetopromove a inclusão do indivíduoao mundo digital e tecnológico,

Da Redação uma vez que estão criando e de-senvolvendo robôs e programan-do-os para a realização das maisdiversificadas tarefas.

TEM – Que habilidades esteprojeto desenvolve?

Roberto – Por ser um pro-jeto para crianças de todas asidades, proporciona, o desen-volvimento de habil idadescomo, coordenação motora,acuidade visual, etc. durante otrabalho de montagem de estru-turas com pequenas peças quese encaixam; desenvolve tam-bém habilidades computacio-nais, digitais, pois realiza, numcomputador, a programação dasatividades que o robô irá exe-cutar; e promove habilidadessociais, vivência de valores,uma vez que o trabalho é sem-pre realizado em equipe. Valo-res como disciplina, respeito,comunicação efetiva, tolerân-cia, persistência, perseverança,superação, dentre outros, são

vivenciados nesse projeto. A vi-vência de valores é o aspectomais importante na formaçãodo indivíduo.

TEM – Outras escolasparticulares e/ou da redepública podem adquirir esteprojeto?

Roberto – Devem! O maiorcentro tecnológico da AméricaLatina – INATEL – incorporoueste projeto ao seu currículo.Eu diria que a escola que ado-tar o projeto LEGO estará umpasso à frente para a conquistade resultados qualitativos emtermos educacionais.

TEM – Este projeto estásendo desenvolvido em ou-tras unidades de APAIS peloBrasil?

Roberto – a informação quetenho é que a APAE Paraisópo-lis é uma das duas pioneiras noBrasil, na implantação deste im-portante projeto educacional einclusivo.

APAE Paraisópolis é a 1ª no Estado e a 2ª no Brasil a participar do Projeto

Foto: APAE Paraisópolis

Tatiane Cambraia

Paraisópolis esta de luto.O art ista plástico Garrani,morreu na manhã da últimaterça-feira (6), após batercom sua moto em um cami-nhão. O acidente ocorreu nokm 183, em Santa Isabel, a61 km de São Paulo.

De acordo com a PolíciaRodoviária Federal, Garranitentava ultrapassar dois ca-minhões que seguiam na mes-ma direção. Ele teria se dese-quilibrado e caído. Com o im-

Amigos dão último adeus a Garranipacto, a moto pegou fogo.

Ainda segundo a PRF Gar-rani chegou a ser socorrido,mas não resistiu aos ferimen-tos e morreu no local. O mo-torista do caminhão nada so-freu com a explosão.

O corpo chegou a Parai-sópolis na tarde de quarta-fei-ra (7). No velório e no sepul-tamento muita emoção. Fami-liares e amigos lamentaram amorte precoce do artista.

Muito querido e admirado,Wallace Garrani de Souza, de35 anos, deixa esposa e uma

filha de 3 anos. Foi num cli-ma de emoção e tristeza, queos amigos deram o últ imoadeus ao artista que fez desua barbearia, seu ateliê e umapequena galeria de artes.

Em sua página, e na co-munidade Paraisópolis, noOrkut, várias mensagens deadeus.

Garrani era conhecido porsua atuação artística na cida-de. Amante do rock chegoua realizar festivais em frentea seu ateliê/barbearia atrain-do grande público. Uma das telas do acervo do artista plástico Garrani

Foto: Arquivo pessoal/Artes Garrani

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de 10 a 16 de julho de 2010 - sábado www.jornaltem.com.br

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Trabalho favorecido: lute porseus objetivos. Sua generosida-de estimulará as relações e tudoque fizer será valorizado. Algu-mas mudanças deverão marcar

o romance. Abra o seu coração, fale como sesente, peça compreensão e ajuda. Nada deações intempestivas agora.

Alguns contratempos poderãoatrasar seus planos: é melhor seprevenir. Boa fase para investirem cursos. Paixão, declaraçõesde amor e romance favorecidos:

é hora de tomar a iniciativa! Astral bom paraativar as relações com pessoas que estão liga-das a você pelos mesmos interesses.

Não se irrite com os problemas,pois no fim tudo se resolve. Re-flita sobre sua vida e aceite suaslimitações. Nem tudo será comovocê quer. Boa cumplicidade

no romance, é só curtir! Sinal verde para in-vestir cuidado e atenção aos seus talentos.Reavalie sua situação financeira!

Atente-se a prazos, documen-tos e tenha cuidado com menti-ras e segredos. Reconheça seuvalor. Há chance de realizar seussonhos. O romance pode exigir

ajustes, siga sua intuição. Você tem tudo paracolocar a sua vida nos eixos. Trabalhe em si-lêncio pelo seu próprio sucesso.

Trabalho e amor estão em confli-to, mas as obrigações vêm pri-meiro! Bom astral para economi-zar. A comunicação será seutrunfo. Aposte em atitudes dis-

cretas para se aproximar de quem ama. Bus-que lugares e pessoas com energias positivas,pois você tende a absorvê-las mais facilmente.

Evite o excesso de trabalho e cui-de do seu visual. Afaste o desâ-nimo, pois novas experiênciasserão enriquecedoras, inclusiveno amor: arrisque-se! Os laços

de afeto estão protegidos. Encare tudo commais determinação. Explore mais a sua intui-ção e siga em frente, sempre confiante.

Se quer mudar a sua vida, a horaé essa! Mostre segurança e tomea iniciativa: é tempo de renova-ção. Não provoque as pessoas,pois pode se dar mal! Passeios

vão agitar seu romance. Tenha consciência deque você precisa estar com o coração e a ima-ginação bem presentes no que faz.

Dedique-se ao emprego: há riscode cortes! Não aja com incerte-zas para não ter problemas. Con-tato com pessoas de fora favore-cido. Prepare o coração, pois

pode receber uma declaração. A sua percepçãodas situações e das pessoas está mais aguçadae você deve explorar melhor este recurso.

Não será fácil conseguir o quedeseja, mas com determinaçãovocê chegará lá. Coloque as suasobrigações em dia. Nos assun-tos do coração, o silêncio vale

ouro! Guarde seus segredos. Talvez esteja cheio(a) de decisões para tomar, contudo é precisoamadurecer essas ideias e sentimentos.

Terá sucesso em atividades dinâ-micas e competitivas. Não gastedesnecessariamente. Laços de fa-mília e amizade se fortalecem,mas evite discussões. A paixão

estará como sempre quis! Prepare-se, poisdaqui para frente a sua vida estará cada vezmais entrelaçada com a de outras pessoas.

Conte com o trabalho de equipepara cumprir as tarefas do dia a dia.Não deixe a preguiça atrapalharseus compromissos! Dê mais aten-ção aos assuntos do coração ebusque alegria! Momento promis-

sor na carreira: sua produtividade está maior eoportunidades materiais tendem a surgir.

Suas ideias vão fervilhar no traba-lho. Tudo que conseguir será comluta! Bom momento para tomardecisões e providências práticas.Na vida amorosa, a cumplicidadevai prevalecer. Seu interesse pelo

campo afetivo está maior e você não medirá es-forços para conquistar o que deseja.

05 – Terreno no Res Paraíso Área:250m² R$ 25.000,0007 – Ponto Comercial no Centro Área:111,15 m² Constr: 95m² R$ 95.000,0008 – Apto no Centro c/ 3 dorm sendo 1suíte, coz, sala, lavand, garagem Áreaútil aprox: 120m² R$ 190.000,00.15 – Casa no Centro Terreno: 200m²R$ 50.000,0019 - Terreno no Res José VeríssimoÁrea: 526m² R$ 30.000,0028 - Terreno no Jd Eldorado Área:150m² R$ 9.000,0035 – Constr. Res J. Veríssimo 4 dorm: 1suíte, closet, sl. estar e jantar, lavabo, 4 banh,copa, coz, sl. ginástica, escrit., gar. Área:900m² Constr: 450m² sob consulta.39 – Casa no Centro 4 dorm: 1 suíte, salaem 2 amb., 2 banh, copa, coz, lavand., gar.Área: 275m² Constr: 243,24 R$ 185.000,0040 – Casa no Res Paraíso c/ 2 dorm sendo 1

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Page 7: Edição 125

[email protected]

07

de 10 a 16 de julho de 2010 - sábado

Renato Goulart ProvenzanoCirurgião-dentista - Especial ista em

Periodontia e PróteseDúvidas e sugestões:

(35) [email protected]

www.jornaltem.com.br

Perguntas que os leitores doTEM me mandam com mais

frequência.Como posso saber se tenho

cárie? A identificação das lesõesde cárie pode ser feita através davisão direta dos dentes , antes deobservar a superfície dentária, hánecessidade de remoção da pla-ca bacteriana que a recobre. Por-tanto, você deve fazer o auto-exame após escovar seus dentese em local bastante iluminado.Procure alguma alteração de corcomo manchas brancas ou acas-tanhadas na parte superior dosdentes (sulcos e fissuras) e en-tre os dentes. Em um estágiomais avançado da doença, asmanchas podem evoluir para ca-vidades e os sintomas já come-çam a aparecer: dor quando mas-

Respondendo as perguntasdos leitores sobre cárie

tigamos alimentos doces ouquando bebemos algo quente ougelado, causando desconforto emau hálito. O fato de o fio dentalficar preso entre os dentes tam-bém pode ser um sinal de lesãode cárie.

Como posso combater ouprevenir essa doença? Con-trolando os fatores que podemajudar no aparecimento das le-sões de cárie. Dentre esses fa-tores, podem ser citados: evitara ingestão de alimentos açuca-rados – caso não seja possível,você deve ingeri-lo junto às re-feições – e limpar os dentes demaneira adequada utilizando es-cova, fio dental e pasta de dentecom flúor. O flúor é um impor-tante auxiliar no combate à cá-rie pois previne a desminerali-

zação do dente. A escovaçãodeve ser sempre após as refei-ções e ao dormir. É importantevisitar o dentista regularmente,para que ele possa, através doexame clínico, controlar suasaúde bucal e orientar sobrequalquer dúvida.

Existe vacina para a cá-rie? Apesar dos estudos feitosaté agora, não podemos contarcom uma “vacina” que previnaa cárie dentária. Mas não se es-queça a escovação é a melhorprevenção. Sorria Sempre.

O tempo quente e seco quepredomina a meses em todo oestado de Minas traz problemasà saúde. Com este clima a popu-lação deve ficar atenta quanto aoeventual surgimento ou agrava-mento de males respiratórios.

Os males surgem com maisfrequência quando o tempo estáseco porque as vias aéreas fi-cam ressecadas e mais vulnerá-veis; porque há maior acúmulode poeira no ar; e porque hámaior oscilação de temperatura- quando alguém entra em umambiente com ar-condicionadoou fica exposto à noite ao ventofrio, por exemplo.

Entre os problemas respira-tórios que podem surgir ou seagravar devido ao ar seco estãotosse, bronquite, asma e rinite.

Há ainda o risco da desidra-tação, cujos sintomas são mal-estar, hipotensão e indisposição.Fica mais suscetível quem per-manece exposto a temperaturaselevadas - como praticantes deesportes ao ar livre.

Tempo seco prejudicaa saúde; saiba comose proteger

DicasPara combater os males, a

recomendação de especialistas éa ingestão frequente de líquidoscomo água, sucos naturais eágua de coco e de alimentos sau-dáveis principalmente frescos.Recomendam ainda que produ-tos fritos sejam substituídos pe-los assados, que facilitam o pro-cesso de digestão.

Também é importante man-ter a casa limpa, para evitar oacúmulo de poeira, e procurardormir em locais arejados. Paramelhorar a umidade do quarto,por exemplo, o ideal é a coloca-ção de bacias com água e toa-lhas molhadas.

Para evitar o ressecamento dapele, também muito comum noinverno, deve-se evitar banhosquentes e abusar de cremes hidra-tantes. Outro cuidado importanteé o de lavar os olhos e narinas comsoro fisiológico durante o dia, paraevitar o ressecamento.

Com informações da Folha Online

Page 8: Edição 125

J.Geraldo

Wallace Garrani de Souza:pintor, cabeleireiro, apaixonadopor motos possantes, pelanatureza, pelo rock and roll,amoroso com a família e com osamigos que fazia todo dia,sempre de alto astral e de braçosabertos para com todos aquelesque entraram no número 433 daDuque de Caxias.

A morte trágica de Garrani nodia 6 de julho foi a morte dohomem mais alegre, versátil,ponta firme e de bem com a vidaque conheci.

O “Ateliê e Barbearia doGarrani” foi o ponto de encontrode várias gerações deparaisopolenses. O local, sempredecorado com quadros coloridoscriados por Garrani, emanavaarte: rock tocando no aparelhode som, vídeos de motocicletapassando na tela e revistas sendofolheadas entre conversas,cervejas e vinhos alicomercializados

Eu ainda era um molequequando o conheci. Ele cortavacabelo em sua casa na Rua PousoAlegre. Fui lá e ele colocou TheSmiths para tocar enquanto davaum trato na cabeleira do pequenorebelde. Curti o cara!

Quando não estava cortando

O sonho não acabou

o cabelo de alguém, Garranificava em silêncio no fundo doateliê/barbearia em meio a tintase pinceis, olhando para a tela,talvez imaginado aquilo que seria- horas ou dias depois - belosquadros.

Inquieto, numa bela tarde deverão falou enquanto fazia minhabarba: “Paraná! Vamos agitar umfestival de rock aqui!”. Os diaspassaram e, de repente, comonum sonho, a Rua Duque deCaxias estava lotada de pessoasda cidade e da região. Sem apoionenhum, apenas com força devontade e espírito coletivo

organizamos e realizamos no dia20 de março “O Sonho NãoAcabou”, onde se apresentaram4 bandas de rock. Um evento queficou para a história da cidade.

Neste dia, choveu forte echeguei a pensar que o eventotão esperado não aconteceria,mas assim que a primeira bandacomeçou a tocar o sol brilhouforte e se pôs alaranjado dentroda barbearia.

Não havia tempo ruim paraWallace Garrani. Se estava tristenão deixava a tristezatransparecer em seu olhar. Aprincipal imagem que deixou foi

a alegria de viver. “Aproveita avida!”, sempre dizia aos amigosclientes.

Porém, nos últimos meses,estava um pouco triste e medisse várias vezes que gostariade deixar Paraisópolis. A mortede seu pai - o Geraldo Pintor -no final de 2009 abalou-o muito.Ele era muito ligado ao pai eambos além da consanguinidadeeram grandes amigos.

De seu Geraldo, Garraniherdou a arte da pintura, o gostopela música e a paixão pela vida.Garrani sempre me falava de seupai com uma paixão incrível naspalavras e contava histórias lindascomo a do encontro de seus paisaqui em Paraisópolis. SeuGeraldo - já adulto - mudou-sede Ubatuba para Paraisópolis eaqui conheceu o amor de suavida: Dona Helvécia.

Além da morte do pai, um dosmotivos que chatearam Garraniera o descaso de parte dasociedade para com a arte. Nãosó com a sua arte, mas com aarte em potencial de diversosjovens da cidade.

Em abril aconteceu o WindBMX - campeonato de BMX quereuniu mais de 50 atletas do paísem Paraisópolis. Após o evento,aconteceria um segundo festivalde rock no ateliê/barbearia.

Garrani correu atrás deequipamento de som, fez cartaz,convidou-me para ser dj e cientede suas responsabilidades fez opedido do alvará para o eventoque aconteceria das 18 às 22h. Aprefeitura, por motivos escusos,simplesmente, negou.

Assim que o encontrei medisse que estava muitodecepcionado com o acontecido,afinal sua ideia era de proporcionararte para uma juventude tãocarente de eventos desta naturezae, claro, propiciar momentos dealegria, amizade, paz edescontração como aconteceu no“O Sonho Não Acabou”.

Apesar de tudo, o brilho dosolhos de Garrani jamais diminuiue ficava muito intenso quandofalava de sua filha, motivo degrande felicidade. No seu localde trabalho, havia uma bela fotodos dois. Tenho certeza queolhava aquela fotografia commuito amor, carinho e vontadede chegar logo em casa para vê-la de perto.

Muitas vezes passei nohorário do almoço em frente aoateliê e na porta estava pregadoo famoso recadinho: “Volto já!”.

Sim Garrani! Estamos todosesperando você voltar neste queé o inverno mais frio queParaisópolis já sentiu no coração.

[email protected] 10 a 16 de julho de 2010 - sábado www.jornaltem.com.br

08 Homenagem

Wallace Garrani, Reis (Banda Monocoma) e Paranax no festival “O Sonho Não Acabou”