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PUB 27 de setembro de 2012 N.º 390 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Polcia pÆg. 3 Seniores da Trofa visitaram Guimarªes Atualidade pÆg. 16 Desporto pÆgs. 10 e 11 Carros furtados e incendiados Slotcar da Trofa campeªo do Mundo Carros furtados e incendiados PSD acusa Cmara deirresponsabilidade na preparaªo do ano letivo Vereadora da Educação explica que os atrasos se devem à Lei dos Compromissos Educaªo pÆg. 7

Edição 390

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Edição de 27 de setembro de 2012

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27 de setembro de 2012N.º 390 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Polícia pág. 3

Polícia pág. 3

SenioresdaTrofa visitaramGuimarãesAtualidade pág. 16

Desporto págs. 10 e 11

Carros furtadoseincendiados

Slotcar da TrofacampeãodoMundoCarros furtadoseincendiados PSD acusa Câmara

deirresponsabilidadenapreparaçãodoano letivo

Vereadora da Educação explica queos atrasos se devem à Lei dos Compromissos

Educação pág. 7

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de setembro de 2012

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, JaimeToga, José Moreira da Silva (C.O. 864),

Tiago Vasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana Assunção (T.P.E 155)Impressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50euros; Extra europa: 59,30 euros; Europa:42,40 euros; Assinatura em formatodigital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,50 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmácias de Serviço

Telefones úteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Depois de este ano já ter pas-sado pelas freguesias de Gui-dões, Muro, S. Romão e S.Mamede do Coronado, a iniciati-va “Hoje vou ao café ouvir poe-sia” chegou à freguesia de S.Martinho de Bougado. A atividadedecorreu no Café Lord, na sex-ta-feira, dia 21, tendo contadocom a participação dos presen-tes, que aceitaram o convite daCâmara Municipal da Trofa aoescolherem e declamarem umpoema na sua ida ao café.

Bocage, Guerra Junqueiro,Bertold Brecht, Luís de Camões

Patrícia [email protected]

A Câmara Municipal daTrofa leva a música às fregue-sias do concelho, comemo-rando o dia mundial desta ar-te, no dia 30 de setembro.

“Música na Praça/Música noParque” é o nome da iniciativaque vai decorrer no concelho daTrofa, com o intuito de comemo-rar o Dia Mundial da Música.

A Câmara Municipal da Trofanão deixa passar em branco estadata, celebrando, nos dias 30 desetembro e 1 de outubro, o DiaMundial da Música.

Envolvendo as várias fregue-sias do concelho, a autarquia es-tá a preparar uma manhã onde amúsica será rainha e passará pe-las freguesias de Santiago deBougado, S. Martinho de Bouga-do, Alvarelhos e S. Romão do Co-ronado.

Assim, no dia 30 de setem-bro, domingo, a Banda de Músi-

Dia 2721 horas: Sessão ordinária daAssembleia de Freguesia deGuidões, na Junta de Freguesia21.30 horas: Sessão ordinária daAssembleia Municipal, no SalãoNobre dos Bombeiros Voluntári-os da Trofa

Dia 2819 horas: Dia do Diploma, naEscola Secundária da Trofa20.30 horas: Assembleia Extra-ordinária do Clube DesportivoTrofense, no auditório da Juntade Freguesia de S. Martinho deBougado21 horas: Sessão ordinária daAssembleia de Freguesia doMuro, na Junta de Freguesia21.15 horas: Jornadas euro-peias do património, na Casa daCultura da Trofa21.30 horas: Sessão ordinária daAssembleia de Freguesia de S.Mamede do Coronado, na Juntade Freguesia

Dia 299.15-12.30 horas: Raid fotográfi-co pelo concelho da Trofa, iníciona Casa da Cultura da Trofa15-17 horas: Workshop de orquí-deas, no salão paroquial de S.Mamede do Coronado

Dia 3036º aniversário da Associaçãodos Bombeiros Voluntários daTrofa

Dia 119 horas: Aniversário dos Meni-nos Cantores do Município daTrofa, na Casa da Cultura

Dia 321.30 horas: Sessão extraordiná-ria da Assembleia Municipal, noSalão Nobre dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa

Dia 27Farmácia Barreto

Dia 28Farmácia Nova

Dia 29Farmácia Sanches

Dia 30Farmácia Moreira Padrão

Dia 1Farmácia Trofense

Dia 2Farmácia Barreto

Dia 3Farmácia Nova

Dia 4Farmácia Moreira Padrão

Tomar caféao som da poesia

e Fernando Pessoa foram algunsdos poetas eleitos para esta noitede poesia, que pretende aliaruma ida ao café com o declamarpoesia, bem como descentrali-zar a oferta cultural.

Uma iniciativa da autarquiatrofense, através do pelouro daCultura, que, dando “continuida-de ao sucesso deste projeto”,estará de volta durante o mês deoutubro, sendo que a freguesiade Santiago de Bougado será apróxima a receber “os mais be-los poemas de poetas predomi-nantemente portugueses”. P.P.

Patrícia [email protected]

O coro dos Meninos Can-tores do Municipio da Trofacelebram na segunda-feira,dia 1 de outubro, 13 anos acantar. Grupo coral preparaprograma comemorativo.

Nascido a 1 de outubro de1999, o Coro dos Meninos Can-tores, formado por 40 elementose dirigido por Antónia Serra, com-pleta, na segunda-feira, 13 anosa cantar e, por essa razão, estáa preparar um programa de for-ma a comemorar a data.

A Casa da Cultura da Trofafoi o palco escolhido para o even-to, que vai acolher, no dia 1 deoutubro, segunda-feira, pelas 19horas, os festejos do coro munici-pal.

Meninos Cantores celebram aniversário

O programa começa comuma “breve conversa” sobre oscompositores que estão a estu-dar e, cujas obras serão apresen-tadas por ocasião do aniversáriodo município, no dia 16 de no-vembro. De seguida, os meninosvão levar os presentes a fazer“uma pequena viagem no tempoe no espaço”, através da apre-

sentação das obras dos compo-sitores Josquin de Pres, Orlandodi Lasso, Ludovico Viadana,Giovanni Pergolesi, César Frank,Fauré, Benjamin Britten e Joa-quim Santos.

Para encerrar os festejos, osMeninos Cantores vão cantar pe-quenos excertos de algumasobras.

Recorde-se que este projeto,avançado pelo pelouro da Cultu-ra da Câmara Municipal da Trofa,já deu concertos em várias par-tes do País e até da Europa, ten-do-se já feito representar em to-das as freguesias do concelhoda Trofa, na Sé Catedral de Bra-ga, no Teatro Campo Alegre(Porto), Casa da Música (Porto),Sala das Bicas do Palácio de Be-lém, Palácio de S. Bento - As-sembleia da República, Forcarei(Espanha), Igreja de Santo Antó-nio dos Portugueses em Roma,entre outros. Além disso, repre-sentou, em 2001, Portugal noCoro Infantil Lusófono, projectoque envolveu crianças provenien-tes de todos os países de Lín-gua Portuguesa, e participou emprogramas das televisões SIC eRTP, tendo também gravado paraa RDP África.

Dia Mundial da Músicacomemorado na Trofa

ca da Trofa irá percorrer as fre-guesias, começando pela deSantiago de Bougado, às 9 ho-ras, no Adro da Igreja Paroquial.Às 10.30 e 12.30 horas, a músi-ca percorre pelo Parque NossaSenhora das Dores, sendo que,pelas 11 horas, estará em Alvare-lhos, no Largo Padre Manuel An-tónio Moreira (junto ao cruzeiro),e em S. Romão do Coronado, noLargo dos Correios, voltando a S.Martinho de Bougado, ao Adro daIgreja Nova pelas 12 horas.

As comemorações do DiaMundial da Música não ficam poraqui. Na manhã do dia 1 de ou-tubro, segunda-feira, o auditórioda Junta de Freguesia de S.Martinho de Bougado acolhe ascrianças dos jardins de infância,para assistirem ao espetáculomusical “Rapunzel”.

Uma vez mais, a CâmaraMunicipal da Trofa assinala ofi-cialmente esta data descentrali-zando as iniciativas, enquanto“desperta o gosto dos mais no-vos para a música”.Iniciativa esteve no café Lord

Grupo coral celebra 13 anos

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Patrícia PereiraHermano Martins

Em apenas dois dias, foram encon-trados dois automóveis no concelhoda Trofa destruídos pelas chamas, emS. Martinho de Bougado. As viaturasnão estavam referenciadas em ne-nhum assalto.

Em apenas dois dias, dois automó-veis foram encontrados em chamas juntoà Feira e Mercado da Trofa, em S. Marti-nho de Bougado. Os Bombeiros Voluntá-rios foram chamados para extinguir o fogoe a Guarda Nacional Republicana tomouconta das ocorrências.

O primeiro furto decorreu na madruga-da de sábado, dia 22, no lugar do Bicho,em Guidões, de onde desapareceu umaviatura Seat Ibiza. Na mesma noite, cer-ca das 6 horas, a viatura foi encontradana Rua António Feliciano Castilho, em S.Martinho de Bougado, em chamas, obri-gando à intervenção de três elementos dacorporação dos Bombeiros, que se des-locaram para o local com um veículo ur-bano de combate a incêndios.

Situação idêntica aconteceu na noite

Dois carros incendiados em dois dias

Patrícia PereiraHermano Martins

Dois indivíduos foram detidos pelaGuarda Nacional Republicana daTrofa, por incumprimento do códigoda estrada.

No concelho da Trofa, dois indivíduosforam intercetados pela Guarda NacionalRepublicana (GNR) da Trofa e, posterior-mente, detidos por estarem em incum-primento com o código da estrada. O pri-meiro caso ocorreu na quarta-feira, dia 19,no âmbito da operação Anjo da Guarda,

de domingo. Uma viatura, marca Fiat Tipo,desapareceu na freguesia de Ribeirão,tendo aparecido na Rua da Botica, em S.Martinho de Bougado, incendiada. O aler-

ta foi dado cerca das 2.50 horas da ma-drugada de segunda-feira, tendo os bom-beiros sido chamados ao local.

Segundo fonte policial, nenhum dos

automóveis estavam referenciados emnenhum assalto

Os casos estão entregues à GuardaNacional Republicana da Trofa.

Viaturas não terão participado em assaltos

O posto da Guarda Nacional da Republicana da Trofa recebeu cinco queixaspor furto de cobre. Os incidentes ocorreram entre os dias 10 e 22 de setembro,tendo sido furtados, em diferentes áreas do concelho em propriedades da EDP,cinco cabos de segurança de fio terra em cobre, com sete metros cada. Cadacabo está avaliado em cerca de 150 euros, perfazendo um valor total de 750 euros.

P.P.

750eurosemcobrefurtadonoconcelhodaTrofa

Detidos por desrespeitoao código da estrada

onde um homem de 36 anos foi detido,cerca das 18 horas, na zona industrial doSoeiro, em S. Mamede do Coronado.

O indivíduo, que conduzia uma viaturaligeira, encontrava-se com uma taxa deálcool de 1.33 gramas de álcool por litrode sangue, tendo sido notificado paracomparecer no tribunal na manhã de quin-ta-feira, dia 20. O infrator, morador emSantiago de Bougado, foi alvo de umacoima de 315 euros, mais despesas pro-cessuais, ficando inibido de conduzir du-rante quatro meses.

Já no dia 22 de setembro, sábado, umjovem de 17 anos foi detido pela GNR, na

Rua 1º de Maio, em S. Martinho de Bou-gado, por conduzir um ciclomotor semhabilitação. O indivíduo foi notificado para

comparecer no tribunal na manhã do dia24 de setembro, segunda-feira, onde ocaso baixou a inquérito.

GNR deteve dois indivíduos

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de setembro de 20124 Atualidade

Patrícia [email protected]

Requalificação das vias deAlvarelhos, reforma adminis-trativa e arranque do ano es-colar discutidos na assem-bleia.

Com um ponto único na or-dem de trabalhos, a sessão or-dinária de setembro da Assem-bleia de Freguesia de Alvarelhos,que decorreu no dia 24, serviuapenas para cumprir calendário.

As intervenções começaramcom o membro do Partido Socia-lista, Adriano Teixeira, a questio-nar Joaquim Oliveira, presidenteda Junta de Freguesia, quem foio responsável pela colocação das“placas de orientação para o Cas-tro de Alvarelhos”. Além disso,quis saber como estavam as re-parações dos estragos causadospelas “intempéries de 11 de outu-bro de 2011” e como estava a “re-qualificação das vias de acessoa Alvarelhos”, que continuam em“mau estado” por causa da Trofá-guas. No final da intervenção,Adriano Teixeira alertou para queas “sarjetas fossem desobstruí-das”, uma vez que o inverno apro-xima-se e “as primeiras chuvasjá vieram”.

Em resposta, o presidente daJunta de Freguesia, afirmou queas placas para o Castro de Alva-relhos foram colocadas pela Câ-mara Municipal da Trofa, na vés-pera de um evento lá realizado.

Quanto às obras de repara-ções causadas pelas intempéri-es, estas “já estavam realizadashá muito tempo”, sendo que ape-nas “faltava realizar a intervenção

Estado das ruas de Alvarelhosdiscutido na Assembleia

na Rua Central Ribeiro e na RuaSanta Maria”. “Dois, três dias de-pois do protocolo ter sido assi-nado, as obras começaram e,passado uma semana já esta-vam todas realizadas. O dinhei-ro é que não vem, isso custa”,asseverou.

Relativamente à requalifica-ção da Rua de Alvarelhos, por“causa da rede de saneamentoefetuada pela Trofáguas”, Joa-quim Oliveira informou os presen-tes que a Junta “não faz outracoisa senão questionar a Câma-ra (Municipal da Trofa)”, contan-do que “há poucos dias” faloucom Joana Lima, presidente daautarquia trofense, e lhe avisouque caso a Câmara liberte “asgarantias bancárias” sem os em-preiteiros “repararem as vias” ecolocar “tudo em condições”, vai“interpor uma ação judicial con-tra a Câmara Municipal e seusrepresentantes”.

Já quanto à limpeza das sar-jetas, por causa do inverno, o pre-sidente da Junta de Freguesia,avisou que as mesmas “já come-çaram a ser limpas”.

Também José Júlio (PS)questionou o executivo sobrequem estaria responsável pela“limpeza das ruas da freguesia”,se “os cantoneiros da Junta deFreguesia ou alguma empresaextra”. Relativamente à reuniãodescentralizada da Câmara Mu-nicipal na freguesia, o membroda assembleia quis saber se Jo-aquim Oliveira tratou de “proble-mas relacionados com a fregue-sia”, pedindo um esclarecimen-to sobre essa reunião.

Em resposta, o presidente

afirmou que, por “uma questãode economia”, “grande parte dasruas estão contratadas a umaempresa, que faz a sua limpezaregular”. Já noutras ruas, “a lim-peza é assegurada pelo pessoalda Junta de Freguesia”.

Já sobre a reunião descentra-lizada, Joaquim Oliveira fez sa-ber que: “A Junta de Freguesiainsistiu junto do executivo muni-cipal que haveriam outros assun-tos de interesse da freguesia quedeveriam ser tratados, mas oexecutivo municipal entendeuque não deveria tratar de maisnenhum assunto, que não o daassinatura do protocolo de dele-gação de competências para re-gularizar uma atividade solicita-da pela câmara municipal há 11meses atrás”.

Já no período de intervençãodo público, Pedro Sousa quis sa-ber como tinha sido o início doano escolar. O presidente da Jun-ta de Freguesia respondeu queo ano escolar não começou “mui-to bem” na freguesia, devido a“uma série de situações que de-viam estar devidamente acaute-ladas” pela Câmara Municipal,nomeadamente no que diz res-peito “ao pessoal auxiliar, trans-portes, cantinas” e “os manuaisescolares”, que ainda não foramentregues aos alunos.

Fonte da discórdia

No período de intervenção dopúblico, Francisco Sá, ex-presi-dente da Junta de Freguesia, pe-diu a palavra para fazer um escla-recimento acerca do que foi ditona última assembleia, decorridano dia 26 de junho, onde foi acu-

sado pelo atual presidente de“mentir” em tribunal, no proces-so contra a Junta de Freguesiadesde 2008. Em causa está arealização de “obras de benefi-ciação no caminho e na fonte doEscarigo”, no lugar da Grova,contígua a uma propriedade pri-vada, no qual o dono reclama se-rem também do domínio privado.

Francisco Sá contou que, emtribunal, os advogados interroga-ram-no “só sobre os terrenos, sósobre a propriedade”, tendo pro-ferido que “a água é pública” e o“terreno privado”. O antigo presi-dente afirmou que apenas man-dou “analisar todas as águas”, demodo “a defender os interessespúblicos”.

Joaquim Oliveira referiu queapenas lhe ia responder “na As-sembleia de Freguesia a seguirà Junta de Freguesia ter a certi-dão” do tribunal “ do que foi dito”.

Reforma administrativaem discussão

Também durante o período deintervenção do público, PedroSousa quis saber qual “o pontode situação da reforma autárqui-ca no concelho da Trofa”, quaisforam “os passos dados depoisda moção” da Assembleia deFreguesia de Alvarelhos e quaisseriam “os passos dados atra-vés da Câmara e Assembleia Mu-nicipal”.

Joaquim Oliveira contou que“as assembleias municipais têmaté ao dia 15 de outubro para fa-zer chegar à DGAL (DirecçãoGeral das Autarquias Locais) ospareceres sobre o que querem

para o seu município”. Tendo amaioria das freguesias emitido oseu parecer, o autarca afirma que“não seria exigível a nenhumajunta ou assembleia de fregue-sia, que desse o seu parecer favo-rável para se agregar à freguesiaA, B ou C”.

O presidente da junta estra-nha “a passividade do executivoe da Assembleia Municipal”quanto a esta matéria, referindoque a Câmara Municipal emitiuum parecer “em que lava as mãoscomo Pilatos”. “O parecer da Câ-mara Municipal é que o númerode freguesias se deve manter”,acrescentou, frisando que deno-ta “uma falta de coragem” da au-tarquia em “assumir determina-dos tipos de responsabilidade”,uma vez que devia ter protagoni-zado um diálogo com todos ospartidos, juntas e assembleias defreguesia, no sentido de “arran-jar soluções”.

Caso a reforma administrati-va avance, se “a responsabilida-de” for passada para a DGAL,Joaquim Oliveira acredita que oconcelho será “prejudicado” naquestão do mapa de freguesias,que pode “não ser o mais desejá-vel pelas populações”, pois elesvão “limitar-se a régua e esqua-dro” a seguir o que está escritona lei. Além disso, vão “ser pena-lizados em 15 por cento nas re-ceitas durante quatro anos”. Oautarca lamenta que a CâmaraMunicipal tenha “uma posiçãocómoda”, em vez de “deitar mãosa caminho e prever cenários quepossam acontecer”. Assim, se areforma avançar, teria “uma so-lução” que agradasse à grandemaioria.

Assembleia tratou de assuntos de interesse para a freguesia

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Patrícia [email protected]

A Festa de Santa Eufémia,que decorreu ao longo domês de setembro, atraiu mi-lhares de romeiros. Comissãode festas espera que o balan-ço final das festas não sejanegativo.

Muitos romeiros deslocaram-se, durante o mês de setembro,ao Monte de Santa Eufémia, emAlvarelhos, devido à importânciaque a santa tem para os fiéis,que a invocam em muitos mo-mentos de dor.

O programa das festas desteano começou no início do mês,mas o fim de semana “grande” dafesta foi a 15 e 16 de setembro,que ficou marcado pelo espetáculomusical do grupo “Xistema” e ofogo de artifício, no sábado, e pe-las missas e encenação das rus-gas de antigamente, no domingo.

O programa terminou no do-mingo, dia 23 de setembro, com

“Ajude-nos a ajudar” é o apelo deixado pela delegação da Trofada Cruz Vermelha, que vai organizar, no dia 6 de outubro (sábado),no supermercado Continente, situada em Santiago de Bougado,um peditório alimentar com o objetivo de angariar bens para man-ter em funcionamento os serviços da Porta de Sabores. Estavalência dá resposta aos mais necessitados do concelho e queestão devidamente sinalizados pelo serviço da Loja Social. P.P.

A Associação para a Prote-ção do Vale do Coronado (APVC)está a organizar um workshopdedicado às orquídeas e que terácomo formador Jaime Vieira, fito-patologista e paisagista. “Orquí-deas: Conselhos e cuidados” éo nome desta iniciativa que de-corre no sábado, dia 29, entre as15 e as 17 horas, no salão paro-quial de S. Mamede do Corona-do.

Para participar, deve fazeruma prévia inscrição, devido aolimitado número de vagas, atra-vés do email ([email protected]) ou do número de

Festa de Santa Eufémiaatraiu milhares de romeiros

a 37ª edição do Festival de Fol-clore, que contou com a atuaçãodos ranchos folclóricos de Al-varelhos, Mira-Serra de Louções(Alcobaça), das Caxinas e Poçada Barca, “Os Camponeses daBeira-Ria” e de Calheiros (Pontede Lima).

Fernando Sousa, elemento dacomissão de festas de SantaEufémia, afirmou que para já nãose pode fazer o balanço das fes-tas, mas conta que este não seja“negativo”. No geral, a romaria de-correu “como calculava”, apesar deno domingo ter estado de chuva.

Em relação ao ano passado,o elemento da comissão acredi-ta que não haja “muitas diferen-ças” tanto a nível de despesas,como de romeiros presentes, fri-sando que “muitos estiveram pre-sentes”, como é habitual “todosos anos”. Devido ao “muito tra-balho” que tiveram, não foi pos-sível “apreciar a festa” e, poressa razão, ainda não seja pos-sível fazer um balanço final.

APVC organizaworkshop de Orquídeas

telemóvel (917040207), ondedeve mencionar o nome, locali-dade, email e número de telemó-vel. A mesma é gratuita.

“Provavelmente, quase todasas casas têm orquídeas e nemsempre o cultivo desta planta éo mais acertado no que diz res-peito a substratos, maneio,transplantação, entre outros”,apontou fonte da organização,referindo que “saber cuidar des-ta planta é deveras uma arte”.

Caso tenha uma orquídeacom “problemas fitopatológicos”,pode levá-la para observação/di-agnóstico. P.P.

�Ajude-nosaajudar�

Patrícia [email protected]

A Câmara Municipal daTrofa associa-se às JornadasEuropeias do Património aoorganizar, no dia 28 de setem-bro, a palestra “O Futuro daMemória”. O Dia Mundial doTurismo também não foi es-quecido e, por isso, a autar-quia vai realizar um Raid Fo-tográfico no dia 29 de setem-bro.

Com o intuito de sensibilizaros cidadãos para a importânciada salvaguarda do património, oConselho da Europa e a UniãoEuropeia promovem anualmente,as Jornadas Europeias do Patri-mónio, que envolvem um total decerca de 50 países.

A Câmara Municipal da Trofaassocia-se a esta ação ao orga-nizar, no dia 28 de setembro, sex-ta-feira, a palestra “O Futuro daMemória”, pelas 21.15 horas, naCasa da Cultura da Trofa. Noevento serão abordados temascomo “A Memória do Futuro oua antevisão difusa dos desafiosda Informação no séc. XXI”, com

Jornadas Europeias do Patrimónioassinaladas na Trofa

a presença de Armando Malheiro,da Faculdade de Letras da Uni-versidade do Porto, a “Preserva-ção de Fotografias”, com o contri-buto de Sónia Silva do CentroPortuguês de Fotografia e o “Cen-tro Digital de Informação Local”,com Graciete Morais, da Câma-ra Municipal da Trofa/Arquivo Mu-nicipal.

“Aproximar o público do pa-trimónio cultural local, realçandoa sua importância enquanto me-mória e testemunho da história,salientando ainda o seu papelfulcral para a construção do fu-turo”, são os principais objetivosda autarquia com esta iniciativa.

Já para o sábado, dia 29, aCâmara Municipal está a organi-zar um Raid fotográfico, denomi-nado “é na Trofa”, de forma aassinalar o Dia Mundial do Tu-rismo, ao mesmo tempo que “in-centiva a prática do pedestrianis-mo aliada à fotografia, partilhan-do experiências e conhecimen-tos num ambiente descontraídoe bem-disposto, dando ênfase aopatrimónio histórico, cultural epaisagístico dos locais emble-máticos do concelho, apostando,em simultâneo, na sua promo-

ção turística”.O ponto de encontro do de-

safio fotográfico, aberto a todosos entusiastas da fotografia, é naCasa da Cultura, pelas 9 horas,do dia 29 de setembro, onde se-rá efetuada a credenciação dosparticipantes, onde as máquinasserão obrigatoriamente formata-das com a mesma data.

O itinerário é efetuado atra-vés de autocarro disponibilizadopela autarquia, sendo que paracada local de paragem são atri-buídos 20 minutos para a capta-ção fotográfica.

Regressados à Casa da Cul-tura, cuja chegada está previstapelas 12.30 horas, os participan-

tes deverão selecionar duas foto-grafias de cada local do itinerá-rio que serão, de seguida, des-carregadas num computador daorganização.

A autarquia passa a ser de-tentora dos direitos de utilizaçãosobre as imagens descarrega-das, podendo usá-las para finsde divulgação, reprodução e pu-blicação. As melhores e mais re-presentativas fotografias que re-sultarem deste Raid pelo conce-lho, serão depois reunidas numaExposição, a organizar pela Câ-mara Municipal, com a intençãode apresentar o concelho sob vá-rias perspetivas.

O rio Ave é um dos patrimónios naturais do concelho

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de setembro de 20126 Atualidade

Terapia entre agulhasCátia [email protected]

Ainda há quem mantenhaviva a tradição. Bordar aindafaz parte do dia a dia de mui-tas pessoas.

Maria Emília Silva não temdúvidas. Bordar “é uma terapia”.Para sustentar a tese, esta ma-medense, que se mudou de ma-las e bagagens para S. Martinhode Bougado quando casou, ex-plicou que desde que se dedicouao hobby, deixou de tomar os an-tidepressivos que controlavam osistema nervoso. “Fervo em pou-ca água, mas desde que façobordados que sinto uma enormepaz”, explicou em entrevista aoNT.

O primeiro contacto com oponto cruz surgiu na escola, nos“trabalhos manuais”, mas nãoconseguia “ser perfeita”. “Na par-te de trás, ficava mal”, contou.Voltou a pegar na agulha quan-do o primeiro filho estava paranascer, para lhe fazer o enxoval,há 30 anos. Maria Emília procu-rou “uma amiga”, que lhe ensi-nou a “aperfeiçoar” a arte. O “bi-chinho” nasceu e, agora, não háum dia que não pegue na agulhae no pano. “Vou trabalhar das

seis da manhã às duas da tardee, ao chegar a casa, depois detratar das coisas sento-me e es-

tou até às seis horas a bordar.Depois do jantar, volto a pegarno pano até à hora de deitar”, re-

latou.Faz os bordados na sala de

casa, sem a distração da televi-são e apenas com a música co-mo companhia. Prefere utilizar“cores vivas” como o “azul, o corde rosa, o laranja ou o verde” ediversifica nos desenhos, que po-dem ser “flores, paisagens, moti-vos bíblicos e imagens para be-bés”. Trabalha em quadros, toa-lhas, colchas, lençóis e tudoquanto a criatividade permitir.

O trabalho que mais gozo lhedeu fazer foi um quadro que ofere-ceu à nora, intitulado “O Beijo”,que retratava dois corpos de ho-mem e mulher abraçados. Demo-rou mais de um ano a estar con-cluído. “Gosto de fazer trabalhosdemorados”, frisou.

Maria Emília oferece mais doque vende, mas aceita encomen-das e até se disponibiliza paraensinar quem queira especia-lizar-se na arte. “Eu aconselhoesta ocupação a toda a gente. Éuma terapia”, afirmou.

Ainda se aventurou nas ren-das, mas cedo perdeu o encan-to, porque “é demorado ver o re-sultado”.

Os segredos para manter umbordado impecável passam por“lavá-lo à mão” e engomá-lo “pelaparte de trás”.

Maria Emília Silva faz bordados há cerca de 30 anos

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de setembro de 2012 Atualidade7

Cátia [email protected]

Em conferência de im-prensa, o líder do PSD Trofaacusou a autarquia de prepa-rar o ano letivo “em cima dojoelho”. Executivo camaráriorespondeu às acusações.

“Política do folclore” e “faltade responsabilidade”. Estas fo-ram acusações recorrentes deSérgio Humberto, líder da Comis-são Política Concelhia (CPC) doPSD Trofa, à Câmara Municipalda Trofa, no que diz respeito aoplaneamento do ano escolar quecomeçou na semana passada.Em conferência de imprensa, osocial-democrata apontou umconjunto de procedimentos que,sublinhou, não podem ser des-culpados com a Lei dos Compro-missos.

A intervenção começou como atraso na atribuição dos ma-nuais escolares. Sérgio Humber-to considerou haver “irresponsa-bilidade” do executivo camarário,porque o pedido “devia ter sidofeito atempadamente às entida-des” e não “só no final de junho”.

“Se fosse o PSD que estives-se à frente, teria uma atitude res-ponsável, porque achamos queesses manuais escolares devi-am ser entregues só aos alunosmais necessitados. Se assimfosse, os pais com mais capaci-dades teriam os filhos com os li-vros e aqueles que têm mais difi-culdades, se calhar, também jáos tinham porque os custoseram menores para a CâmaraMunicipal”, frisou.

Outro dos temas foi a gestãodas cantinas das escolas do 1ºciclo. Sérgio Humberto invalidaa justificação da autarquia de tersuspendido a parceria com aFAP Trofa (Federação das Asso-ciações de Pais da Trofa) – queo ano letivo passado geriu as re-feições escolares - devido a umparecer jurídico. “Se as câmarasentenderem fazer parcerias comassociações de pais, podemfazê-lo assim como entregar auma empresa de catering. Aautarquia assuma que não quisatribuir as refeições escolares àFAP, porque quis e não foi a leidos compromissos que obrigoua fazer”, acusou.

Para o social-democrata, odinheiro que é aplicado na ofertados manuais aos alunos sem

PSD acusa autarquia de “falta deresponsabilidade” na preparação do ano letivo

dificuldades económicas deviaser canalizado para compartici-par, “na totalidade”, as refeiçõesaos alunos com escalão B (pa-gam metade do valor da refeição).

Já sobre o atraso da contra-tação dos professores das Ativi-dades de Enriquecimento Curri-cular (AEC), Sérgio Humbertovolta a acusar o executivo cama-rário de “programar o ano letivoem cima do joelho” por ter feito opedido de contratação ao Minis-tério das Finanças “em finais dejunho”. E para resolver o atraso,sublinha, “a Câmara podia ter fei-to como no ano anterior, e cele-brar um contrato com a ADRAVEe as AEC podiam estar a decor-rer. Algo correu mal na relaçãoentre a Câmara e a ADRAVE”,afirmou.

Sérgio Humberto acrescen-tou ainda que “para a autarquiahá alunos de primeira e de se-gunda”, justificando que “há alu-nos que estão a mais de quatroquilómetros da escola e não têmacesso ao transporte e outrosque estão a menos de quatroquilómetros e já têm acesso”.

“Este ano, não há transportepara os miúdos do pré-escolar,porque a Câmara não tinha mei-os para os transportar em segu-rança. É uma questão de a Câ-mara adaptar os veículos comesses meios para fazer o respe-tivo transporte. Falta aqui sensi-bilidade”, frisou.

Câmara reiteraatrasos devido à Leidos Compromissos

Contactada pelo NT, a verea-dora da Educação, Teresa Fer-nandes explicou que, relativa-mente à entrega dos manuaisescolares – uma medida que im-plicou um investimento de “64 mileuros” e abrange “1572 alunos”– “depois de ultrapassados al-guns constrangimentos, os ma-nuais começam a ser entreguesesta quinta-feira”, justificando oatraso com “a Lei dos Compro-missos devido a dificuldades emgarantir os fundos disponíveis”,explicou. Para a autarquia, aoferta dos livros “é uma medidaprioritária para a Câmara Munici-pal da Trofa, pois defende que sóatravés de um contínuo investi-mento na melhoria das condi-ções de acesso ao ensino é queo concelho pode continuar acrescer e a desenvolver-se deforma sustentada”.

Sobre a contratação dos pro-fessores das AEC, Teresa Fer-nandes explicou que o processo“foi preparado com antecedência,respeitando todas as exigênciaslegais impostas”, concluindo queseria “desnecessária uma solu-ção de recurso”.

“Assim o pedido de autoriza-ção para a abertura do Concur-so Público para a contratação deprofessores das AEC, nos ter-mos da Lei do Orçamento deEstado 2012, foi enviado aos Mi-nistro das Finanças e Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parla-mentares, via Direção Geral dasAutarquias Locais, no início dopassado mês de junho, após apro-vação pela Assembleia Municipal,na sessão de maio de 2012.

A resposta do Governo che-gou à nossa Câmara Municipalem 12 setembro de 2012.

O concurso foi publicitado a13 de setembro, decorrendo de17 a 19 de setembro. Apresen-taram-se ao concurso mais de500 candidatos, estando a decor-rer o processo de análise de cadauma das candidaturas.

A Câmara Municipal estavalonge de imaginar que fossemnecessários mais de três mesespara a Administração Central sedignar dar resposta ao pedido daautarquia, quando, nos termosdo contrato de execução celebra-do entre o Ministério da Educa-ção e o Município, este se vê coma responsabilidade pela promo-ção das AEC, não lhe sendo au-torizada a transferência de talobrigação para outras entidades,nomeadamente para os Agrupa-mentos de Escolas”.

Já no que diz respeito ao

transporte escolar, a decisão denão transportar os alunos do pré-escolar deveu-se “ao respeito pe-las regras impostas pela legisla-ção”, que obriga “a que as carri-nhas e autocarros tenham siste-mas de retenção apropriados (ca-deirinhas)”.

Relativamente ao transportedos alunos que frequentam ou-tros ciclos de ensino “nada sealterou”, afirmou a autarca,acrescentando que esta respon-sabilidade “vai muito mais alémdo que o que está previsto na lei,que apenas responsabiliza asautarquias pelo transporte dosalunos, cuja residência fique amais de quatro quilómetros daescola”.

“Se assim fosse, apenas umadezena de alunos teria direito aser transportada (no caso dosalunos do 1.º ciclo do ensino bá-sico). Em prol do bem-estar e dasegurança dos nossos jovens edas nossas crianças, temos con-seguido transportar todos os alu-nos que solicitaram transportesmesmo, que moram a escassascentenas de metros da escola,tratando-se de percursos de re-lativa perigosidade”, salientou.

Requalificaçãoda EB 2/3 Professor

Napoleão Sousa MarquesPara o PSD Trofa é incom-

preensível que a Câmara Muni-cipal da Trofa não tenha apresen-tado uma candidatura para arequalificação da EB 2/3 Profes-sor Napoleão Sousa Marques,“através do Programa Operacio-nal Regional do Norte”.

“Estamos a falar de uma es-cola que foi construída em finais

dos anos 70, em que a maiorparte das coberturas são de fibro-cimento, que tem uma percenta-gem de amianto, que sabemosque é perigoso para a saúde”,introduziu. Sérgio Humberto re-feriu que as obras de requalifica-ção – que “rondariam os seis ousete milhões de euros” – custa-riam “zero” à Câmara, porque se-riam “comparticipadas com fun-dos comunitários de 75 por cen-to e a componente nacional su-portada pelo Ministério da Edu-cação em acordo com a autar-quia de 25 por cento”.

“A Câmara não quis concor-rer a este projeto, porque se ca-lhar tinha outros projetos para lá.Foi ventilado na via pública quea Câmara tinha intenções deconstruir lá os Paços do Conce-lho e como sabemos isso nãoavançou, perdendo-se a oportu-nidade de requalificar a escola”.

Sérgio Humberto salientouainda que a Trofa “seria a priori-dade das prioridades”, porque“este programa destinava-se àsautarquias, porque a autarquiatinha feito um contrato para agestão da escola e porque a es-cola foi construída nos finais dosanos 70”.

Sobre este assunto, a verea-dora explicou que “o processo jáfoi devidamente explicado noConselho Municipal da Educa-ção, na Assembleia Municipal, àDireção do Agrupamento e aospais. Como ainda nada se alte-rou, ou seja ainda não abriu ne-nhuma candidatura, nem aDREN se responsabilizou pelopagamento da verba não compar-ticipada, a situação e a explica-ção mantém-se a mesma”.

Sérgio Humberto considera que Lei dos Compromissos não justifica atraso nos procedimentos

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de setembro de 20128 Educação

Cátia [email protected]

Representantes dos pais daEscola Secundária reclamamque este foi o “pior” início deano letivo em sete anos. Presi-dente da Comissão Adminis-trativa Provisória do novoagrupamento, há dois mesesno cargo, explicou que adap-tação à nova realidade temsido complexa.

Agitado é uma das palavrasque melhor caracteriza o iníciodo ano letivo na Trofa. Que o digaPaulino Macedo, presidente daComissão Administrativa Provisó-ria (CAP) do Agrupamento de Es-colas da Trofa, para quem as 24horas do dia são poucas para tan-tas diligências que tem de tomarpara colocar um ponto de ordemno maior mega-agrupamento dodistrito do Porto e um dos maio-res do País, com 3207 alunos.

Depois da tomada de posse,a 4 de julho, mudou-se de malase bagagens para a nova sede daestrutura – Secundária da Trofa– e em dois meses debateu-secom uma realidade que, apesarde não ser nova, confere-lhe o do-bro do trabalho. Já perdeu a contaàs vezes que “saltou” desta es-

Agrupamento da Trofa é o maior do distrito

Associação de Pais da Secundáriapreocupada com início do ano letivo

cola para a EB 2/3 Professor Na-poleão Sousa Marques e de lápara a Secundária.

O processo de gestão do me-ga-agrupamento foi um desafioque Paulino Macedo aceitou, ci-ente de que não seria “pera do-ce”. “Não tem sido fácil. Dois pro-jetos educativos diferentes, duasculturas pedagógicas diferentes,as deslocações de uma para ou-tra escola, os constrangimentostecnológicos com que diariamen-te nos deparamos, a distribuiçãoda componente letiva por gruposde recrutamento uniformizadosmas em exercício de funções emescolas diferentes, a construçãode bases de dados de alunos edocentes únicas e ainda a ges-tão do pessoal não docente tute-lado pela autarquia e pelo Minis-tério da Educação tem sido tare-fa árdua”, frisou.

A transição também criou al-gum “ruído” no seio da EscolaSecundária, nomeadamente jun-to dos elementos da Associaçãode Pais, que já apelidou este co-meço de ano letivo como “o pior”desde há “sete anos”.

Os representantes dos en-carregados de educação apon-tam várias críticas à nova ges-tão da escola, entre elas a cons-tituição de turmas, a não abertu-

ra do curso de Artes Visuais, aafixação tardia dos cursos profis-sionais e a não adoção dos mes-mos livros na EB 2/3 e na Secun-dária. Num documento assinadopelo presidente, Edgar Silva, aAssociação de Pais afirma queefetuou “várias reuniões com opresidente da CAP” e enviou car-tas “a diversos organismos, entreos quais a DREN e Câmara Mu-nicipal, a expor as “preocupa-ções”.

A Associação de Pais refereainda que “por várias vezes” a di-reção do agrupamento não en-tregou “documentação importan-te para análise ou cotização” de-pois de solicitada. Paulino Mace-do explica que a recolha de infor-mações para dar resposta a al-gumas questões “não se tornaráfácil”. “A diversidade e a comple-

xidade da informação solicitadaera tão grande que, quer por mailquer em reunião com elementosda associação fiz notar que hu-manamente era impossível satis-fazer em tempo útil este pedidoe não teremos registos que asuportem com rigor. De qualquermaneira logo que compiladospelos serviços administrativos,serão disponibilizados”, frisou.

Turmas de 10º anode Ciências e Tecnologias

Num documento enviado àredação, a Associação de Paisconsidera que “a constituição dasturmas no ponto máximo da ja-nela definida por lei (30)” no Cur-so de Ciências e Tecnologias“será seguramente uma dificul-dade acrescida na aprendiza-gem”. Como pontos a desfavor

elencaram a ausência de mar-gem para os alunos que queirammudar de curso ao longo do anoletivo e o facto de nas obras derequalificação da escola teremsido “consideradas turmas de 24alunos (por sala)”. “Estão assimimpossibilitados de utilizar asnovas salas, não podendo usu-fruir dos excelentes recursos queestas proporcionam, ficandomarginalizados e podendo daíadvir uma desmotivação que serepercutirá no seu aproveitamen-to”, pode ler-se no documento.

Contactado pelo NT, o presi-dente da CAP do agrupamentoafirmou que “aquando da apre-sentação da proposta” à DireçãoRegional de Educação do Norte(DREN), “nem todas as turmasde Ciências e Tecnologias do 10.ºano estavam constituídas por 30

Associação de Pais da Escola Secundária considera que este foi “o pior” início de ano letivo em 7 anos

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O Agrupamento de Escolas da Trofa realiza, no dia 28 desetembro, sexta-feira, uma sessão solene, na Escola Secundá-ria da Trofa, denominada “Dia do Diploma”.

No evento, também aberto aos alunos que concluíram o 12ºano, no ano letivo 2011/2012, serão entregues os Diplomas ePrémios de Mérito aos alunos, bem como a entrega dos prémiosdo Quadro de Excelência. P.P.

alunos” e que só com esse nú-mero ficaram constituídas “apósdeferimento a pedidos de mudan-ças de curso”.

“Diz-nos a experiência e por-que os alunos, de acordo com alegislação em vigor, podem solici-tar, “desde que exista vaga nasturmas constituídas” mudança decurso até ao 5.º dia útil do 2.ºperíodo, o movimento de mudan-ça de curso acontece das Ciên-cias e Tecnologias para outros eraramente de outros cursos paraas Ciências e Tecnologias”,acrescentou.

Sobre a utilização da parte re-qualificada da escola, PaulinoMacedo garantiu que “as turmasnão estão impossibilitadas de afrequentar”. “No rés do chão doedifício estão localizados os ser-viços administrativos e outros ga-binetes de apoio, no 1.º andarestão localizadas as salas espe-cíficas, isto é, laboratórios de Bi-ologia, Físico-química e Informá-tica, estas salas estão a ser ren-tabilizadas com a sua atribuiçãoa todas as turmas uma vez quesão frequentadas em desdobra-mento de alunos, e no 2.º pisoestão localizadas seis salas nor-mais que decidimos atribuir prefe-rencialmente às turmas dos últi-mos anos”, explanou.

Cursos profissionaisPor outro lado, os encarrega-

dos de educação criticaram o fac-to de as turmas dos cursos pro-fissionais “não terem sido afixa-das atempadamente”, criando“ansiedade e preocupação dospais, cujos alunos se inscreve-rem no 10º ano, obrigatoriamen-te em vários cursos, tendo emconta a incerteza de funciona-mento, que dependeria do núme-ro de inscrições”.

Apesar de salientar que “osnormativos em vigor apontarempara a afixação da lista de alu-nos que requereram a matrículae não propriamente das turmas”,Paulino Macedo reconheceu queestas “foram afixadas em datatardia, mas não muito diferente

de anos anteriores”. “Não nos pa-rece questão relevante uma vezque não estava em causa a nãoadmissão de nenhum aluno. Asturmas são únicas, portanto nãohá possibilidade de optar por ou-tra do mesmo curso, e fomos as-segurando a informação, nos ser-viços administrativos a todos osalunos e/ou encarregados deeducação que a solicitavam”,acrescentou.

Curso de Artes VisuaisJá a não abertura do curso de

Artes Visuais, na ótica da Asso-ciação de Pais, “amputou um re-ferenciador máximo da escola” e“empobreceu” o concelho da Tro-fa, já que “deixará de participarna formação de arquitetos edesigners entre outras áreas cria-tivas”. “Esta decisão, da respon-sabilidade da escola é de todoinaceitável, pois abriu uma tur-ma de Línguas e Humanidadescom 16 alunos, e à semelhançade anos anteriores, não compre-endemos que não se tenhamagregado as duas turmas nasdisciplinas de formação geral.Podiam também ter sido agrupa-das, no que se refere à elabora-ção de horários, na Componen-te de Formação Geral, permitin-do, assim, um único grupo deprofessores”, explicou.

Foi o número de alunos quese inscreveram no curso – “ape-nas nove” - que motivou a nãoabertura do curso, afirmou o presi-dente da CAP do agrupamento.Mesmo assim, sublinhou, mes-mo “não preenchendo os requisi-tos”, foi apresentada a “justifica-ção” à DREN de que “o Curso deArtes Visuais faz parte da redede ofertas educativas para estaescola; trata-se de alunos muitoativos, que representam umamais-valia para a escola” e queesta podia funcionar em conjun-to com uma turma de Línguas eHumanidades”.

O argumento não chegou e aturma teve de ser suprimida paraque a proposta da rede do secun-dária fosse validada e homologa-

da pela DREN, no dia 14 deagosto, “data limite para fazer aindicação da componente letivados docentes”.

“No dia 3 de setembro, apósa divulgação dos resultados dosconcursos de professores, reno-vamos à DREN o pedido de aber-tura do referido curso, argumen-tando, mais uma vez, com a nãonecessidade de contratar docen-tes”, acrescentou Paulino Mace-do, mas não obteve resposta.

Mas não só a abertura do cur-so de Artes Visuais, único men-cionado pela Associação dePais, não foi autorizada. Tambémo curso de Técnico de gestão eprogramação de Sistemas Infor-máticos não foi autorizado. “Re-centemente foi suspenso, até no-vas orientações, o curso de Edu-

cação e Formação de Adultos dedupla certificação”, frisou.

Livros escolaresTambém a não adoção dos

mesmos livros na Secundária eEB 2/3, foi motivo de reprovaçãodos representantes dos pais:“Pese embora a discussão daformação do novo agrupamentodesde março e sua formalizaçãono início de junho, a Escola Se-cundária da Trofa e a EB 2/3 ago-ra agrupadas, efetuaram escolhade livros diferentes, para um novociclo de seis anos”.

Sobre este assunto, PaulinoMacedo referiu que “a adoção demanuais escolares (só algunsforam adotados este ano) ocor-reu nas escolas do País entre odia 7 de maio e 4 de junho”. “Con-

vém recordar que o Agrupamen-to de Escolas da Trofa foi cons-tituído na segunda fase de agre-gações e a tomada de posse daComissão Administrativa Provisó-ria aconteceu no dia 4 de julho eos manuais escolares foram emambas as escolas adotados emdata anterior a 4 de junho. Dequalquer forma mesmo que osmanuais adotados este ano fos-sem os mesmos nas duas es-colas, ficavam os anteriormenteadotados, diferentes”, asseverou.

Horários zeroNeste agrupamento, num uni-

verso de 247 docentes, desde opré-escolar ao ensino secundá-rio, dez estão sem componenteletiva – estão nos chamados “ho-rários zero”.

DiadoDiplomanaSecundáriadaTrofa

Obras de requalificação foram suspensas pelo Governo

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de setembro de 201210 Desporto

Patrícia PereiraHermano Martins

O Clube Slotcar da Trofa/GMLUX venceu, no último fimde semana, a 8ª edição da“Ninco World Cup”, sagrando-se campeão mundial.

A cidade de Albufeira, noAlgarve, foi o palco escolhidopara acolher, pela primeira vezem território nacional, a 8ª edi-ção da “Ninco World Cup”, quedecorreu nos dias 22 e 23 desetembro. O Clube Slotcar daTrofa foi uma das equipas pre-sentes a representar Portugal,tendo conseguido “um feito his-tórico” ao sagrar-se campeãomundial na modalidade de slot,batendo a equipa de Barcelona,que, até ao momento, era abicampeã.

O conjunto trofense, compos-to por Ruben Almeida, Filipe Cruze José Manuel Dias, contou como apoio de Pedro Vieira e JoãoVilas Boas, que colaboraram emgrande parte na mecânica elogística, permitindo a obtenção deum resultado que coloca uma vezmais “os trofenses na ribalta mun-dial da modalidade”.

Slotcar da Trofa campeão do MundoDesde cedo, que a equipa

percebeu que ia cumprir osobjetivos traçados, depois de Fi-lipe Cruz ter conseguido, na tar-de de sábado, a “pole position”,que garantiu a escolha de “umacalha de saída favorável às pre-tensões e de acordo com a es-tratégia montada para esta com-petição”, que teve a duração deseis horas. Na prova, além dequatro equipas portuguesas, es-tiveram representantes deEspanha, Alemanha, Bélgica,Holanda, Andorra e África do Sul.

A “excelente afinação dominimodelo”, de escala 1/32, daequipa trofense revelou-se “ade-quada ao traçado algarvio”, per-mitindo “um domínio completo eabsoluto”, desde o arranque atéa “bandeirada” final, batendo as-sim os bicampeões mundiais: aequipa de Barcelona, Palau.

Na consagração, a equipatrofense foi felicitada pelos es-pectadores presentes, bemcomo pelas outras equipas par-ticipantes e associados do clu-be. Já na Trofa, os campeõesforam parabenizados por amigose familiares, pelo feito que alcan-çaram, através das redes soci-ais e mensagens.

Para Filipe Cruz, ser cam-peão do mundo em slot é “umasensação única” que vai de en-contro ao sentimento de “devercumprido”, tendo em conta quea equipa já espera por “um re-sultado desta envergadura há já

alguns anos”. Também José Diasviu com “grande satisfação” estavitória, pois, nos últimos anos, otítulo tem “escapado por pouco”.

O objetivo seguinte passapelo Campeonato da Europa. Aequipa está classificada em 3ª

lugar, mas na última prova, quese realiza em Bruxelas, duranteo mês de novembro, o piloto con-tou que vai “tentar subir mais umou dois degraus”, tentando ter-minar “o ano em beleza”. Adobradinha seria “a cereja no to-

Equipa da Trofa é campeã mundial

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de setembro de 2012 Desporto 11

po do bolo”. Opinião partilhadapelo piloto José Dias, que afir-mou que outro dos objetivos é,no próximo ano, “repetir o feito”de campeão mundial.

O “Ronaldo” do slot

Filipe Cruz é apontado poralguns como o “Ronaldo” do slot.O piloto acredita ter qualidadespara “estar lá em cima”, mas sa-lientou que, no clube trofense,“existe uma grande variedade depilotos que estão no top mundi-al”. “Quem anda no mundo doslot, sabe quem são os melho-res”, denotou.

Os pilotos asseguraram quepor detrás “de uma competiçãodestas” existe “uma preparaçãointensa”, em que há “muitas ho-ras” para preparar os carros, trei-nos e, depois, participações emprovas curtas e longas em dife-rentes pistas, para se ir ganhan-do “consistência e ritmo”. Desta

forma, quando são confrontadoscom um “sítio novo/diferente” aadaptação às pistas e condicio-nantes é “mais fácil”. “São mui-tas horas dedicadas a isto. Com-petimos internamente, vamos fa-zer provas também a nível naci-onal, o que faz com que a roda-gem para podermos competir in-ternacionalmente seja diferente”,acrescentou, referindo que a no-va pista colocada recentementenas instalações da coletividade,foi a pensar no Campeonato doMundo e no Campeonato da Eu-ropa.

Apesar de na viagem a cami-nho do Algarve ter sido com “opensamento naquilo que se ia fa-zer” e os treinos necessários pa-ra uma melhor adaptação “àscondições e à pista”, já na via-gem de regresso o ambiente era“mais tranquilo” e com o “senti-mento de missão cumprida”.

José Dias acredita que estetítulo pode “abrir portas” para mar-

car presença em provas de ou-tros países que não façam “par-te do circuito do CampeonatoEuropeu”. “Um grande desafio”bem encarado pelo clube e quedaria “uma vantagem para o futu-ro” seria a equipa trofense serconvidada para ser representan-te de uma marca de slot. “Tendouma marca como patrocinador ésempre mais fácil de ter acessoa material, a carros e a uma ga-ma maior de combinações quepodemos fazer, permitindo quenos preparemos melhor e queconsigamos ter carros mais rápi-dos”, garantiu.

O piloto avançou que esta mo-dalidade acaba por ser “dispen-diosa” tanto para o clube, comopara os atletas, porque têm des-pesas relacionadas com asdeslocações (portagens e gaso-lina), alimentação, material doscarros, entre outros. “Tudo temo seu preço, o seu custo, que écertamente dispendioso, mastem que ser feito e o que inte-ressa é que tenha valido a penae neste caso valeu bem a pena”,finalizou.

João Pedro Costa, presiden-te da coletividade, estava satis-feito pelo resultado conseguidopela equipa, tendo destacado “o

trabalho sustentado que tem sidofeito pelo clube no panoramanacional e internacional” e quetem “dignificado a Trofa”. “Nestaaltura todos os que nos tem apoi-ado devem sentir orgulho e rego-zijarem-se com os resultados”,asseverou.

Qualificação para o Campeonato do Mundo

Este ano e pela primeira vez,Portugal recebeu a final do Cam-peonato do Mundo, na qual par-ticiparam 16 equipas.

As qualificações realizam-senos diferentes países que ape-nas devem apurar uma equipapara levar à final. Em Portugal, aqualificação decorreu em setem-bro, no Autódromo do Estoril, on-de foram apuradas duas equipas,uma vez que se tratava do Paísorganizador, uma delas era aequipa trofense que obteve o 1ºlugar.

Slotcar para todas as idades

José Dias é um dos mais jo-vens pilotos do Clube Slotcar daTrofa. O piloto assegurou queeste é um desporto aberto a “pes-soas de diferentes idades”. Con-

tudo, é da opinião que “o gosto”pela modalidade deve começardesde novo, sendo esta a me-lhor altura para começar a prati-car, pois é quando se tem “maisreflexos” e “maiores capacida-des”, quer em termos físicos,quanto à resistência nas provasmais longas, quer em termospsicológicos, pois é “importanteter a cabeça no sítio e saberaguentar em momentos de pres-são”.

O piloto já levou vários cole-gas à sede da coletividade, paraver se ganhavam “o gosto paracompetir”. No entanto, mesmoachando “piada” e gostarem do“divertimento que é dar umas vol-tas” ainda não os conseguiu cati-var talvez por “não serem muitodaqui de perto”, o que causa “umbocado de transtorno em termosde deslocações”. José Diasavançou com aquilo que lhe pa-rece ser uma solução, lançandoo desafio: “Se houvesse uma mol-dura mais abrangente e se con-seguisse criar um meio que ca-tivasse mais jovens, penso queconseguiríamos fazer uma, duasou três equipas apenas juvenisde grande nível e que conseguís-semos ter mais jovens aqui”.

2005: Barcelona (Espanha) 6º classificado2007: Estugarda (Alemanha) 4º classificado2008: Silverstone (Inglaterra) 3º classificado2009: Las Palmas/Canárias (Espanha) 2º classificado2010: Las Palmas/Canárias (Espanha) 2º classificado2012: Albufeira (Portugal) Campeões do Mundo

PresençasnoCampeonatodoMundo

Ninco da Trofa foi o carro mais rápido

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de setembro de 201212Reportagem

Cátia [email protected]

Xavier Dias nasceu em Pa-radela, mas deixou a Trofaainda jovem para cumprir osonho como missionário.

“São já 22 anos de vida sacer-dotal e missionária, pouco me-nos de metade da minha vida.Olhando-os sinto-me feliz e reali-zado. Considero importantes nãoas coisas materiais que fiz, massim as pessoas que ajudei e queme ajudaram a concretizar a mi-nha entrega a Deus, muitas aquiem Moçambique e muitas maisna Trofa. O sentimento que háem mim é o de gratidão e de feli-cidade”. Este é o excerto da en-trevista que o jornal O Notíciasda Trofa fez a Xavier Dias que me-lhor caracteriza o sentimentodeste padre que cedo saiu de Pa-radela para ser missionário porterras africanas.

Serafim Xavier da Costa Diasnasceu a 7 de junho de 1962, emParadela, S. Martinho de Bouga-do, e na juventude acumulou algu-mas tarefas na paróquia como nacatequese, na Conferência S. Vi-cente Paulo e no grupo coral. “Ocontacto com a palavra de Deus”e o “trabalho com os mais neces-sitados”, como relatou, “desper-taram o desejo” de enveredar pelosacerdócio, mas na vertente demissionário e o contacto com osMissionários Combonianos deFamalicão foi “decisivo” na opçãodeste trofense quando tinha 18anos.

Depois de completar o cursode Filosofia, em Coimbra, XavierDias rumou para Santarém ondefez o noviciado, introdução e ad-missão temporária no institutodos Missionários Combonianos,entre 1982 e 1984. Findo esseperíodo, extravasou fronteiras eterminou o curso de Teologia naUniversidade de Innsbruck, na

Xavier Dias é de S. Martinho de Bougado

Dar e receber como missionárioÁustria, durante quatro anos.

Xavier Dias cumpriu as eta-pas e foi admitido no institutoatravés da profissão perpétua efoi ordenado diácono, em novem-bro de 1988. Começa aí a primei-ra experiência como missionário,em Moçambique.

Ordenaçãoem Moçambique

A 17 de junho de 1990 foi or-denado sacerdote na paróquia deNamapa, a norte da província deNampula, mas não contou coma presença da família. “Nessetempo, Moçambique estava emguerra e era muito perigoso via-jar das cidades para as localida-des. Devido a essa insegurança,a minha mãe e outros familiarese amigos não puderam estar pre-sentes na minha ordenação.Senti a sua falta, mas as pesso-as de Namapa procuraram ocu-par os seus lugares e fizeram-no muito bem”, recordou.

Quase dois meses depois,Xavier Dias teve um dos dias“mais felizes” da sua vida ao ce-lebrar a primeira missa na paró-quia de S. Martinho de Bougado,na Igreja Nova. “Um missionáriosó parte quando tem a certezade que os seus o deixam partir.Mais ainda, quando o enviam emseu nome a levar a Boa Nova deJesus. Por isso é que quando voude férias e estou com os meusfamiliares e amigos, sinto esseapoio e carinho. Quando estoufora, esse apoio e carinho é mui-to maior”, contou.

Os três primeiros anos demissionário “foram fantásticos”,mas nem sempre foram pacíficospara Xavier Dias, que teve que seconfrontar com um cenário deguerra civil e correr perigo de vidapara “levar um doente ao hospi-tal ou visitar as capelas do inte-rior”. “Graças a Deus nunca meaconteceu algo de mal. Senti-mesempre protegido por Deus”, de-

sabafou.

Outros percursos antesde regressar à missão

em ÁfricaVoltou para a Áustria a pedi-

do dos superiores para ser for-mador de jovens teólogos. Ape-sar da experiência que adquiriuno período em que completou ocurso, Xavier encarou este novopercurso como “um grande de-safio”.

“Deixar o trabalho pastoral eassumir um trabalho completa-mente diferente, sair de um paísque vivia na pobreza extrema e irpara um país onde nada falta-va… era uma enorme mudançana minha vida como pessoa, sa-cerdote e missionário. Aceiteiesse novo desafio, confiando emDeus e que também aí iria dar omeu melhor. Também posso di-zer que foram sete anos bonitose enriquecedores para a minhavida e para a minha vocação”.

Em 2001, regressou a Portu-gal para trabalhar na promoçãovocacional na comunidade deCoimbra. Foram três anos quelhe proporcionaram um contactocom a realidade portuguesa quejá era “um tanto ou quanto des-conhecida” pelo percurso trilha-do até então.

O México foi o destino se-guinte, onde cumpriu um ano sa-bático, para regressar a Moçam-bique onde se encontra até hoje.

Diferença entre ricos epobres ainda é grandeQuando regressou foi para

Alua, não muito longe deNamapa, onde tinha estado ini-cialmente. Aí, durante três anos,desenvolveu tarefas como a for-

mação dos catequistas e outrosresponsáveis da pastoral e dapromoção humana, batismos decrianças, jovens e adultos e ce-lebração da Eucaristia em diver-sas comunidades.

Hoje está na cidade de Ma-puto, onde está situada a sedeprovincial dos MissionáriosCombonianos. Na capital deMoçambique trabalha como pro-curador e ecónomo provincial,apoiando “os confrades no quediz respeito a documentação, vi-agens e outras necessidades aserem resolvidas na cidade”.Além disso, administra o patri-mónio da província e das diferen-tes missões e procura meios pa-ra realizar em diferentes projetosna educação, saúde e da pasto-ral.

Xavier Dias descreve a expe-riência de missionário comouma “partilha da vida” atravésdaquilo que faz “com e para aspessoas”. “Muitas vezes sãocoisas pequenas e até insignifi-cantes mas que marcam a dife-rença e fazem com que as pes-soas se sintam amadas, respei-tadas e com uma nova oportuni-dade de se realizarem. Mas tam-bém recebo muito das pessoascom quem vivo e com quem tra-balho. Posso receber um cachode bananas ou uma galinha co-mo expressão de gratidão pelaajuda que prestei, mas tambémrecebo muitos sorrisos e palavrascarinhosas tais como ‘obrigado,papá…’”, relatou.

Moçambique vive momentosde crescimento com as desco-bertas de reservas de minério ede gás natural e petróleo, no en-tanto o fosso entre ricos e po-bres ainda é considerável, afir-

mou Xavier Dias. “Os políticosdeixam-se levar pela cobiça epensam somente nos seus inte-resses pessoais, esquecendo-sedos outros no usufruto das rique-zas que por direito pertencem atodos os moçambicanos. O quemais choca a quem vem da Eu-ropa é a diferença entre os ricos,uma minoria, e os pobres, agrande maioria. Viver aqui no Ma-puto é como viver na Trofa, masviajar 20 quilómetros para fora dacidade já a realidade das pesso-as é muitíssimo diferente: longasdistâncias para chegar à escolaou ao centro de saúde, casasprecárias… Mesmo a maioriadas pessoas que vivem nos su-búrbios e que todos os dias sedeslocam para o centro da cida-de para trabalhar como empre-gados domésticos ou vigilantes,não ganham o suficiente parasustentar a sua família e cobriras despesas relacionadas coma educação e saúde do seu agre-gado familiar. A maioria dos traba-lhadores recebe entre a 100 e 150euros mensalmente. Grande par-te das pessoas vive só com umarefeição quente durante o dia. Pa-ra enganar o estômago toma-seum chá, come-se um pouco deamendoim ou um pão com man-teiga… A maioria das criançasinicia a sua escola às 07.00 ho-ras e lá ficam até às 12 horassem pequeno-almoço e só jan-tam com os pais. Enquanto nãochega o jantar comem qualquercoisita”, descreveu.

Bem perto de Xavier Dias, ou-tro sacerdote da Trofa vive damissão: Alberto Vieira, natural deSantiago de Bougado, está emRibaué, na província de Nampuladesde 2006.

Xavier Dias descreve a experiência de missionário como uma “partilha da vida”

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de setembro de 2012 Atualidade13

Patrícia [email protected]

A Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários daTrofa completa no domingo,dia 30 de setembro, 36 anosde serviço à comunidade eassinala, simultaneamente, oDia Municipal do Bombeiro.Contrariamente a anos ante-riores, este ano, as comemo-rações decorrem durante todoo dia.

A 30 de setembro de 1976nasceu a Associação Humanitá-ria dos Bombeiros Voluntários daTrofa (AHBVT). Desde então,tem desenvolvido um trabalho emprol da comunidade sem prece-dentes. Para assinalar o 36º ani-versário de existência a direçãoda AHBVT preparou um dia re-cheado de atividades. No domin-go, consagrado também comoDia Municipal do Bombeiro, o pro-grama começa com o hasteardas bandeiras, pelas 9 horas, se-guida da homenagem aos bom-beiros e membros dos órgãos so-ciais já falecidos, na Rotunda dosBombeiros.

Pelas 9.30 horas, depois dereceber as entidades convida-

Bombeiros da Trofa comemoram 36 anos

das, a associação vai apresen-tar duas novas viaturas, uma VFCI(viatura florestal de combate a in-cêndio e uma ambulância detransporte de doentes. Para aaquisição da VFCI, a direção daassociação fez uma candidatu-ra ao QREN (Quadro de Referên-cia Estratégico Nacional), que vaicomparticipar em 70 por cento,e a Câmara Municipal da Trofavai financiar em 30 por cento. “Es-tas aquisições são uma realida-de, mas o suporte financeiro estáainda a ser trabalhado, para quepossam ser honrados todos oscompromissos. Não podemos

estar satisfeitos enquanto nãoestiverem devidamente liquida-dos, garantidos aquilo que é oapoio de financiamento necessá-rio. Estamos em conversa comdiversas pessoas, no sentido derecolher apoio no suporte finan-ceiro para essas viaturas”, infor-mou Pedro Ortiga, presidente daAHBVT, salientando que há “umesforço” e “um risco” assumidopor parte da direção.

De seguida, para as 10.30 ho-ras está marcada uma sessãosolene, onde haverá “a entregade diversos galardões e conde-corações a bombeiros e órgãos

sociais da associação”.Já pelas 12.30 horas, decor-

re o habitual desfile apeado e mo-torizado, que terá o percurso ha-bitual: sai da Rua Padre JoaquimA. Pedrosa, perto do Cruzeiro,segue na EN 14, na Rua D. PedroV, terminando no quartel. Segun-do Pedro Ortiga, este desfile ser-ve para que a população tenha aoportunidade de ver uma de-monstração do trabalho da cor-poração dos bombeiros.

À tarde, pelas 16 horas, éinaugurado o novo espaço doMuseu Fernando Pereira SilvaAzevedo e o espaço Cultural En-

genheiro Hernâni Gonçalves Cu-nha. Embora o museu já existis-se, a direção da associação querdar-lhe “um novo impulso”, bemcomo apresentar o espaço cultu-ral que está “completamente re-novado”, numa parceria com oRotary Clube da Trofa. O espa-ço cultural vai estar aberto à co-munidade, para que o possa vi-sitar. De seguida, pelas 16.30 ho-ras, terá início a cerimónia deabertura do ano letivo da Universi-dade Sénior Rotary da Trofa, comuma palestra subordinada ao te-ma “Seniores e jovens: cúmpli-ces para a mudança?”, que con-tará com a presença de AntónioBarbedo de Magalhães, profes-sor catedrático da FEUP (Facul-dade da Engenharia da Universi-dade do Porto) e diretor do Pro-grama Doutoral em Segurança eSaúde Ocupacionais da UP (Uni-versidade do Porto).

Devido à situação económi-co-financeira do País e apesar do“carinho dos beneméritos”, PedroOrtiga afirmou que “os apoios,até ao momento, não são sufici-entes para aquilo que são as ver-bas necessárias” para fazer faceao funcionamento da associa-ção, apelando à generosidade dacomunidade trofense.

Nas comemorações será apresentada uma VFCI

Hermano Martins

Santiago de Bougado ce-lebra o Jubileu Paroquial deArmindo Gomes. Comemora-ções decorrem até 27 de ou-tubro e o ponto alto das festi-vidades são a CelebraçãoMistagógica e a Eucaristia doJubileu.

Padre Armindo Gomes completa 50 anosde sacerdócio em Santiago

Carinhosamente tratado portodos como “Senhor Abade”, Ar-mindo Gomes está em Santiagode Bougado desde outubro de1962. Durante 50 anos o párocorealizou imensas obras que vãodesde o restauro da Igreja Ma-triz de Santiago de Bougado àrecuperação das Capelas deNossa Senhora do Desterro, de

Nossa Senhora da Livração e daCapela de S. Gens. Além des-tas obras, o pároco foi o impulsi-onador da construção do monu-mento em homenagem a NossaSenhora da Alegria e do escadó-rio de S.Gens entre muitas ou-tras intervenções em toda a pa-róquia de Santiago de Bougado.

Apesar dos seus 89 anos deidade, Armindo Gomes continuaa exercer o sacerdócio à frenteda paróquia de Santiago de Bou-gado e como reconhecimento pe-lo muito trabalho desenvolvidoem prol de Santiago, a paróquiadecidiu comemorar o seu Jubi-leu Paroquial com várias ativida-des que têm vindo a decorrer aolongo deste ano.

Entre 15 e 18 de outubro de-correm pregações subordinadasà temática “Ano da Fé”, protago-nizadas por teólogos especiali-zados no tema. As pregaçõesdecorrem pelas 21 horas, na igre-ja matriz de Santiago de Bouga-do.

Já na sexta-feira, dia 19, a

igreja acolhe o Dia da Reconcili-ação, que será dedicado às con-fissões. No sábado, das 17.30às 21 horas, a igreja matriz rece-be os fiéis para a adoração eu-carística e de seguida, a cele-bração Mistagógica (contempla-ção dos Sacramentos da Inicia-ção Cristã com cânticos e tex-tos bíblicos e catequéticos) so-bre o Ano de Fé, que contará coma presença de D. Manuel Cle-

mente, Bispo do Porto. No dia 21 de outubro, pelas

17 horas, no mesmo local, estámarcada a Eucaristia do JubileuParoquial, seguido de um conví-vio às 18.30 horas.

As comemorações terminamno sábado, dia 27, com um con-certo pelas 21 horas, pelo CoroPolifónico da Lapa, com orques-tra e solistas na Igreja de Santi-ago de Bougado.

Padre Armindo Gomes celebra 50 anos à frente da paróquia

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de setembro de 201214 Desporto

Cátia [email protected]

Trofense arrecadou umponto no confronto com oSporting B. Golo da igualda-de foi marcado por Josi, aos90 minutos.

Com uma equipa preparadaem tempo recorde e com o “me-nor” orçamento de sempre, o Clu-be Desportivo Trofense tem con-seguido dar muitas dores de ca-beça aos adversários, que já per-ceberam que o plantel da Trofanão admite ser rotulado de“outsider” da 2ª Liga.

No domingo, o grupo orienta-do por Neca conseguiu um pre-cioso ponto na viagem ao Está-dio Municipal de Rio Maior, casado Sporting B, até então líderdeste campeonato.

Juniores sub-19Canidelo 1-0 CD Trofense

Próxima JornadaCD Trofense - Sp. Espinho

Juniores sub-15CD Trofense 1-2 Boavista

Sousense 4-0 CD Trofense

Hermano Martins

Apenas uma lista vai a vo-tos na assembleia do Trofen-se, esta sexta-feira. PauloMelro, ex-diretor financeirodo clube, é o candidato à pre-sidência.

Apesar das muitas especu-lações sobre quem encabeçariaa segunda lista candidata aos ór-gãos sociais do Clube DesportivoTrofense para o biénio 2012/2014,o segredo morreu sem nunca serrevelado. Em comunicado, a co-missão administrativa do clubeconfirmou a receção de duas lis-

Trofense empata com Sporting BA partida começou com o do-

mínio dos “leões” graças ao acer-to do trio do meio campo com-posto por Zezinho, João Mário eKikas.

Apesar da pouca inspiraçãono ataque, a formação lisboeta,composta essencialmente por jo-vens da formação do clube, con-seguiu chegar ao golo aos 29 mi-nutos, por intermédio de Betinho,que descobriu espaço no cora-ção da área para atirar para o fun-do da baliza.

Por sua vez, o Trofense criouperigo aos 40 minutos, na se-quência de um pontapé de can-to cobrado por Rateira, no qual oguardião Vítor Golas respondeucom intervenção eficaz.

Só depois do intervalo, a for-mação trofense esteve mais es-clarecida no ataque, com Rateirae Semedo a jogarem mais perto

de Paulinho e Gomis. Aos 62 mi-nutos, os mesmos jogadores saí-ram e deram lugar a Amorim e

Jonathan e as dificuldades au-mentaram ainda mais junto dabaliza de Vítor Golas. O guarda-

redes do Sporting B teve, inclusi-ve, de se aplicar por diversas oca-siões para evitar o golo que, po-rém, surgiu em cima dos 90 mi-nutos, na sequência de umagrande penalidade cobrada porJosi. O árbitro Hugo Miguel san-cionou Mika com o castigo máxi-mo e mostrou-lhe o segundo car-tão amarelo por falta sobre Le-andro.

Nesse momento, as equipaspassaram a jogar em igualdadenumérica, já que, do lado do Tro-fense, Luiz Alberto tinha sido ex-pulso aos 85 minutos.

Com este resultado, o Tro-fense ocupa o 13º lugar da 2ª Li-ga, com nove pontos, com duasvitórias, três empates e duas der-rotas.

Na próxima jornada, o Trofen-se recebe o Covilhã, num jogomarcado para as 16 horas.

Lista desconhecida “invalidada”

Paulo Melro concorre sozinhoà presidência do Trofense

tas, na tarde de sexta-feira, umaencabeçada por Paulo Melro eoutra cujo candidato, alegada-mente, terá pedido o anonimato.No entanto, no sábado, publicououtro comunicado a informar queessa mesma lista “foi recusadapor não cumprir os requisitos mí-nimos quanto ao número de ele-mentos necessários”.

Perante os desenvolvimen-tos, apenas Paulo Melro concor-re à presidência do emblema daTrofa, cujas eleições realizam-sena assembleia desta sexta-feira,pelas 20.30 horas. A lista é com-posta por elementos da antigadireção liderada por Rui Silva e

por membros da atual comissãoadministrativa. Da lista constamainda nomes como João Fernan-des, para a presidência da as-sembleia-geral, e Jorge Curval,para o conselho fiscal. Nesta ses-são, será também apresentadoo Processo Especial de Revitali-zação (PER), que necessita daaprovação dos sócios para en-trar em funcionamento.

Serão ainda apresentados edeliberados o relatório e contasde 2010/2011 e o orçamento pa-ra a época em curso.

Para este novo projeto, Pau-lo Melro conta com o apoio deRui Silva, ex-presidente do clu-

be. O candidato assegura que,caso seja eleito, “não haverá al-terações no curto prazo” na es-trutura profissional e que a subi-da de divisão não está nos pla-nos para esta época. “O objetivoneste momento é assegurar aestabilidade financeira do clube.Aliado a isso temos que ter ga-rantida a permanência na segun-da liga, ou seja, temos que lutarsempre pelos melhores resulta-dos possíveis”, referiu em entre-vista ao NT.

Depois de garantida a nego-ciação do PER e a estabilidadedo clube, Paulo Melro tenciona“negociar com os sócios um es-

tudo de forma a poder viabilizara criação de uma SAD e a nego-ciação com qualquer investidorque possa surgir, sejam empre-sários da Trofa ou outras pesso-as ligadas ao futebol”

José Leitão, presidente dacomissão administrativa, viu comagrado a apresentação de umalista para os órgãos sociais doclube apesar de considerar quePaulo Melro não é o candidato“conveniente” para o clube, con-fessando ainda que “houve trêsou quatro elementos da comis-são que não a aceitaram de bomgrado”.

ResultadosCamadasJovensCDTrofense

Próxima JornadaPenafiel – CD TrofenseCD Trofense - Lousada

Juniores sub-13CD Trofense 1-3 Coimbrões

Próxima JornadaGondomar – CD Trofense

Josi “deu” o empate ao Trofense

arqu

ivo

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de setembro de 2012 Desporto 15

Cátia [email protected]

Bougadense empatou aduas bolas com o S. Félix daMarinha, em jogo a contarpara a 2ª jornada da série da1ª Divisão da Associação deFutebol do Porto.

O Atlético Clube Bougadenseestreou-se a jogar em casa estatemporada. Depois do empatecom o Custóias, na jornada inau-gural, o treinador Pedro Pontesesperava que a equipa entrassecom o pé direito no Parque deJogos da Ribeira diante do S.Félix da Marinha.

Na primeira parte, a chuvaquase não deu tréguas, tornan-do o piso muito rápido e traiçoei-ro. O primeiro lance de perigo sur-giu dos pés de Pimentel, do S.Félix da Marinha, que, perante apassividade da defesa adversária,rematou à trave.

Ao apostar num futebol deprofundidade, as equipas perde-ram bolas consecutivas, criandoum futebol monótono e desinte-ressante. Só aos 17 minutos opúblico despertou com o primei-ro golo da partida: na sequênciade uma assistência de Vitinha,Tó Maia rematou para o fundo dabaliza, dando a vantagem à for-mação da casa.

A alegria bougadense nãodurou muito, já que aos 20 minu-tos foi a vez do S. Félix da Mari-nha festejar, com um remate deMarques, de livre direto.

O jogo animou, com o ascen-

Cátia Veloso

[email protected]

A nova época desportivada secção de atletismo da As-sociação Cultural e Recreati-va Vigorosa já começou.

A coletividade trofense partici-pou no 15º Grande Prémio deAtletismo de Ancede, Baião, nodomingo, e conseguiu uma pre-sença no pódio, com o 3º lugarobtido por Alice Oliveira, em in-fantis. No mesmo escalão tam-bém participaram Ana Lopes(11º), Maria Maia (16º), PatríciaMoreira (17º), Jéssica Faria (18º)e Ana Soares (23º). As seis atle-tas conquistaram o 2º lugar porequipas.

Em benjamins femininos,Joana Martins foi 20ª classifica-da, enquanto Tiago Sá, infantil,terminou na 10ª posição. Nesteescalão, o atleta trofense Rui Ro-cha obteve o 4º lugar.

Em iniciados, Ana Oliveira eSara Faria terminaram na 8ª e 12ªposições, respetivamente, en-quanto João Gomes e AlexandreSá foram 13º e 23º classificados.

No escalão de juvenis, Adria-na Oliveira conquistou o 9º lugar.Por sua vez, Sérgio Silva termi-

Ao longo do ano, o DojoMurakami da Associação Recre-ativa Juventude do Muro tem pro-movido aulas diferentes, com ointuito de divulgar a modalidadede karate do shotokai, ao mes-mo tempo que convida a comu-nidade a visitar o seu dojo.

A próxima atividade será nopróximo feriado, dia 5 de outu-bro, entre as 10 e as 12 horas,onde o mestre Arlindo Ferreira vairealizar “uma aula diferente”.“Dado o dia 5 ser um feriado, va-mos fazer uma aula diferente,deixando já o convite a todas asfreguesias do concelho, paraparticiparem”, sublinhou Arlindo

Vigorosa correem Baião

nou em 10º e Filipe Teixeira em12º.

Em seniores femininos, a Vi-gorosa conseguiu o 2º lugar porequipas com a participação deDeolinda Oliveira (7º), ConceiçãoCorreia (20º), Manuela Rodri-gues (30º), Paula Rodrigues(31º) e Goreti Sá (39º). Do ladomasculino, Roberto Rodriguesterminou no 78º lugar.

No escalão de veteranos maisde 45 anos, José Rodrigues foi49º classificado e Abílio Marquese João Lopes, em veteranos maisde 50 anos, foram 10º e 47º,respetivamente.

Francisco Rodrigues (11º),António Neto (17º), Manuel Ro-drigues (31º) e Paulo Frutuoso(33º) representaram a Vigorosanos veteranos mais de 55 anos.

Neste Grande Prémio partici-param mais de 60 equipas.

Os responsáveis da secçãode atletismo da Vigorosa infor-mam que os interessados em fa-zer parte da equipa podem diri-gir-se à sede da associação, naRua Nossa Senhora da Assun-ção, na Esprela, ou contactaratravés dos números 912 830008 (Pedro Sá) ou 916 148 855(António Costa).

Dojo Murakamipromoveaula “diferente”

Ferreira, alertando que os parti-cipantes devem “levar uma t-shirt,calças de fato treino e uma gar-rafa de água”.

Caso esteja interessado emfrequentar as aulas desta moda-lidade, poderá falar com o mes-tre Arlindo Ferreira através donúmero de telemóvel (911102689)ou do email ([email protected]).

O horário das aulas é às se-gundas, quartas e sextas-fei-ras, entre as 19 e as 21 horas,com uma aula de oferta no se-gundo domingo de cada mês.

P.P.

Bougadense empataem casa

dente do Bougadense, que vol-tou a criar perigo aos 25 minu-tos com um remate de Gonzaga,por cima do travessão.

Ainda antes do descanso, TóMaia puxou dos galões e mar-cou um golo de belo efeito, naconversão de um livre direto, dan-do a vantagem aos de Santiagode Bougado.

Tudo corria bem à formaçãode Pedro Pontes, no entanto, naetapa complementar assistiu-seà mudança de papéis.

O S. Félix da Marinha retificoua tática de jogo e aproveitou oadormecimento do adversáriopara intensificar as ações ofensi-vas. Os resultados surgiram aos58 minutos, com golo do empa-te marcado pelo recém-entradoBruninho. O jogador do S. Félixaproveitou o espaço cedido peladefesa do Bougadense na gran-de área e atirou para fora do al-cance do guardião Jonas.

Até ao final do encontro, o S.Félix criou várias oportunidadespara completar a reviravolta nomarcador e ainda se queixou deuma grande penalidade não as-sinalada, a dez minutos do fim.

Por seu lado, a equipa da ca-sa teve uma ocasião soberanapara “matar” o jogo, mas desper-diçou e o empate manteve-se atéao apito final do árbitro Rui Sa-meiro.

Na análise à partida, PedroPontes considerou o empate“justo” e “até lisonjeiro” para oBougadense, perante uma se-gunda parte em que “adormeceu

e deixou o S. Félix jogar”.O técnico da formação de

Santiago de Bougado elogiou oadversário, considerando que oS. Félix da Marinha “é uma dasboas equipas deste campeona-to, que vem jogando com osmesmos jogadores há três anose vai conseguir andar nos primei-ros lugares da classificação”.

Já o outro técnico, Manuel Ta-vares, afirmou que o resultado“não corresponde ao que se pas-sou durante os 90 minutos”. “Aprimeira parte foi equilibrada etinha um resultado certo ao in-tervalo, mas na segunda retifica-mos situações que estiverammenos bem e dominamos total-mente, pelo que o resultado éenganador. A minha equipa criouduas ou três oportunidades paramarcar e merecia ter saído coma vitória”, afirmou o treinador, quesublinhou a “existência de umpenálti, que o árbitro entendeunão assinalar”.

Possibilidade de fazercinco substituições

No domingo, o Bougadenseefetuou quatro substituições e oS. Félix da Marinha cinco. Al-guns espectadores manifesta-ram alguma admiração, mas nãose tratou de um erro das equi-pas, que perante uma nova lei daAssociação de Futebol do Por-to, podem fazer até cinco altera-ções. Em contrapartida, cadaequipa não pode fazer mais deduas paragens na segunda par-te.

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de setembro de 201216Atualidade

Patrícia [email protected]

A Câmara Municipal daTrofa organizou mais umaedição do Passeio Anual Sé-nior, que teve como destino aCapital Europeia da Cultura2012, Guimarães. Mais de milidosos trofenses estiveram emfesta.

Mais de mil idosos trofenses(re)visitaram na quarta-feira, dia19, a Capital Europeia da Cultu-ra 2012, Guimarães, numa inici-ativa da Câmara Municipal da Tro-fa, com o intuito de “promovermais um dia de convívio, de fes-ta e de usufruto cultural e pa-trimonial”.

O passeio teve início pelas 8horas, quando 20 autocarros par-tiram das oito freguesias do con-celho em direção à cidade ber-ço.

Já na Penha, os seniores che-garam ao local e aproveitarampara dar um passeio matinal, co-nhecendo a Basílica, os parquesde merendas e o teleférico.

Pelas 11.30 horas, a CâmaraMunicipal de Guimarães tinha

Mais de mil seniores(re)visitaram Guimarães

preparada uma cerimónia dereceção, que contou com a pre-sença de António Magalhães,presidente da autarquia vimara-nense, Joana Lima e José Maga-lhães Moreira, presidente e vice-presidente da autarquia trofense.Durante a cerimónia, o autarcavimaranense aproveitou para daras boas vindas aos mais de miltrofenses, reconhecendo “a im-portância de iniciativas como oPasseio Anual da Trofa, que pro-porcionam um dia diferente a to-dos os seniores”.

Já Joana Lima salientou quefoi com “um enorme esforço finan-ceiro”, que a autarquia conseguiuconcretizar o passeio, mas essafoi a escolha da Câmara que con-tinua “a apostar na qualidade devida e no bem-estar dos senio-res”.

A autarca trofense recordouainda as “outras iniciativas” de-senvolvidas no concelho, comoé o caso do Centro Comunitário,onde todos os seniores trofensestêm à disposição ateliers, infor-mática, canto ou cerâmica. Emparalelo, os seniores têm à dis-posição aulas de hidroginástica,ginástica, colónias balneares,

acompanhamento permanenteda teleassistência domiciliária, oCartão Sénior +, que proporcio-na descontos nos estabeleci-mentos aderentes e acesso àsvalências municipais, e a Ofici-na do Idoso, que presta apoio empequenas reparações aos idososque necessitem.

No final seguiu-se uma euca-ristia celebrada por Luciano La-goa, vigário da Vigararia Trofa/Vi-la do Conde, que também acom-panhou o passeio. A manhã ter-minou com um almoço piqueni-que sob as sombras da Penha.

Já durante a tarde, a partirdas 14.30 horas, os seniores,sempre acompanhados pelo exe-cutivo municipal trofense e pelosrepresentantes das juntas de fre-guesia de S. Martinho de Bouga-do, Muro, Covelas e Guidões, ti-veram a oportunidade de usufruirde um espetáculo musical orga-nizado pela Câmara Municipal deGuimarães, com a Tuna daUNAGUI da Universidade Séniorde Guimarães.

Em simultâneo e durante atarde, partiram cinco autocarrosrumo ao centro histórico da ci-dade, transportando centenas detrofenses, que aproveitaram atarde para conhecer ou revisitarGuimarães.

De regresso à Trofa, os maisde mil seniores deixaram Guima-rães com alegria e prontos paramais uma iniciativa do género jáem 2013.

JOÃO LUÍS FERNANDES, Presidente da Assembleia Muni-cipal da Trofa TORNA PÚBLICO, que no uso da competência quelhe é conferida pelo disposto na alínea b), n.º 1, do artigo 54º daLei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002,de 11 de Janeiro, conjugado com a alínea) b, do artigo 14º, doREGIMENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL se encontra con-vocado o Plenário desta Assembleia Municipal da Trofa, parauma SESSÃO EXTRAORDINÁRIA, que se realizará nesta Cidade, nopróximo dia 03 de OUTUBRO de 2012,pelas 21 horas 30 mi-nutos, no Salão Nobre da Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

PERÍODO DA ORDEM DO DIA1. Decisão da contração de empréstimo de reequilíbrio finan-

ceiro – Ratificação.2. Aprovação dos planos de liquidação dos pagamentos em

atraso a fornecedores (art.º 16.º da lei n.º 8/2012, de 21 de Feve-reiro e art.º 18 do Decreto-lei n.º 127/2012, de 21 de Junho) con-dicionados à aprovação do Programa de Apoio à Economia Lo-cal.

3. Declaração de situação de desequilíbrio financeiro estrutu-ral.

4. Adesão ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) –Programa I - Plano de Ajustamento Financeiro.

5. Aprovação do Plano de Reequilíbrio Financeiro, aprovaçãodo Plano de Ajustamento Financeiro e aprovação do empréstimoa contrair no âmbito do Programa I do PAEL no montante máxi-mo elegível.

6. Aprovação de empréstimo de reequilíbrio financeiro.7. Alargamento ao Municipio de Celorico de Basto do Siste-

ma Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamentodo Noroeste, na vertente de captação, tratamento e distribuiçãode água.

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICOEm conformidade com o disposto no n.º 1 e n.º 4, do Artigo

27º, do REGIMENTO, uma vez encerrada a Ordem do Dia, seráaberto ao público, um período de tempo até 30 minutos, destina-do a eventuais intervenções para solicitação de esclarecimentos.

Para constar, se publica este e outros de igual teor, que vãoser afixados nos lugares públicos habituais.

O Presidente da Assembleia Municipal,João Luís Fernandes

Assembleia Municipalda TrofaE D I T A L

SESSÃO EXTRAORDINÁRIADE 03 OUTUBRO DE 2012

A cidade berço foi o local escolhido para o passeio anual sénior

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de setembro de 2012 Atualidade17

cONTINENTAL

Segundo um estudo japo-nês, divulgado na Reuters, ochá verde tem efeitos positi-vos no envelhecimento. Co-nheça esses resultados.

Muitas pesquisas já foramfeitas sobre as propriedades dochá verde. A mais recente, as-sente num estudo japonês, apon-ta para que as pessoas maisvelhas que bebem regularmentechá verde podem ficar “maiságeis e independentes ao longodo tempo”, contrariamente àspessoas que não o bebem. Isto,porque a bebida contém substân-

Sabe qual é o segredopara uma vida longa? Segun-do pesquisas científicas, alongevidade é determinadamais pelo comportamento noquotidiano do que pela gené-tica, que, ao que parece, éapenas uma parte da explica-ção.

Até há bem pouco tempo,pensava-se que o segredo paraa longevidade estava relaciona-do com a genética, em que “apredisposição hereditária tem umpeso de 20 a 30 por cento sobrea quantidade de anos que se vi-vem”. Além disso, era necessá-rio ter uma alimentação saudá-vel e não fumar.

Mas, recentemente, desco-briu-se que é “essencial desen-volver a espiritualidade e manteruma vida interior rica”, bem como,“manter uma vida social ativa, terlaços estreitos com a família,amigos ou vizinhos”.

Descubra o segredo da longevidade

O contacto social frequenteestimula o funcionamento docérebro num grau maior do que

as atividades solitárias, mesmosendo intelectuais, como a lei-tura. Também a convivência re-

força o sistema imunológico,contribuindo para uma vida maissaudável, ajuda a controlar o

Chá verde ajuda no envelhecimentocias antioxidantes que podemajudar a diminuir o envelhecimen-to, que por sua vez pode levar adoenças.

No estudo, foram acompa-nhadas cerca de 14 mil adultos,com idade de 65 anos ou mais,durante três anos, onde os pes-quisadores examinaram se o cháverde diminui o risco de fragilida-de e demência à medida que aspessoas envelhecem.

Os cientistas descobriramque as pessoas que bebem maischá verde são menos propensasa desenvolver “incapacidade fun-cional”, ou problemas com ativi- dades diárias e necessidades bá-

sicas, como vestir-se ou tomarbanho.

Especificamente, quase 13por cento dos adultos que bebi-am menos de uma chávena dechá verde por dia tornaram-se fun-cionalmente incapacitados, emcomparação com pouco mais desete por cento das pessoas quebebiam pelo menos cinco chá-venas por dia. Enquanto as pes-soas que beberam pelo menoscinco chávenas por dia tinhamum terço menos probabilidade dese tornarem incapacitados, asque tomavam em média três ouquatro chávenas por dia tinham

um risco 25 por cento menor.Embora não seja claro a for-

ma como o chá verde ofereceuma proteção contra a disfuncio-nalidade, um estudo recente des-cobriu que extratos de chá verdeparecem aumentar a força mus-cular das pernas em mulheresmais velhas.

Contudo, o estudo não provaque o chá verde isolado mantémas pessoas ágeis à medida queenvelhecem. Os amantes da be-bida geralmente têm dietas maissaudáveis, incluindo peixe, legu-mes e frutas, bem como maiseducação, taxas mais baixas detabagismo, menos ataques car-

díacos e derrames e maior luci-dez mental. Para além disso,também tendem a ser socialmen-te mais ativos e a ter mais ami-gos e familiares em quem confi-ar. Mas mesmo com esses fato-res levados em conta, o chá ver-de foi ligado a um menor riscode demência. Os cientistasalertam que, enquanto o chá ver-de e seus extratos são conside-rados seguros em pequenasquantidades, eles possuem umpouco de cafeína e vitamina K, oque significa que podem interfe-rir com medicamentos que im-pedem a coagulação do sangue.

Fonte: idademaior.sapo.pt

Chá verde ajuda a manter um envelhecimento saudável

stress relacionado com o enve-lhecimento e retarda os efeitosda doença de Alzheimer.

Outro dos aspetos que influ-enciam a longevidade é uma ali-mentação com base em legu-mes e verduras, sendo que o ide-al é ingerir pequenas porções decomida nas refeições, que devemser sempre acompanhadas delegumes e verduras.

Mesmo em idades avança-das, é importante manter-se fisi-camente ativo, através de cami-nhadas diárias, trabalhos no jar-dim e em hortas, andar de bici-cleta, entre outras.

Também é importante dedicarparte do tempo aos amigos, umavez que a solidão aumenta o ris-co de doenças, nomeadamente,cardíacas. As atividades de lazere as relações sociais são essen-ciais para viver mais e melhor. Porisso, encare a vida de forma po-sitiva e construa relações sólidascom os familiares e amigos.

Manter uma vida social ativa é um dos segredos para uma vida longa

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de setembro de 201218Região

S. Martinho de Bougado

Manuel de Sá Couto ReisFaleceu no dia 20 de setembro, com 84anos. Casado com Maria Domingues Pi-nheiro

Américo Lopes da SilvaFaleceu no dia 22 de setembro, com 82anos. Casado com Maria ManuelaRodrigues Carvalho

Gostava de experimentar algo diferen-te ou de surpreender alguém e não sabecomo? O Hotel Cidnay, em parceria como Restaurante Real, tem a sugestão cer-ta para si.

No jantar de sábado, dia 29 de setem-

A escola profissional Cior participa nosegundo intercâmbio no âmbito do pro-grama Juventude em Ação, que tem comoobjetivo reforçar a “cidadania europeia ecomunitária nas suas diferentes dimen-sões”. O programa inclui atividades e ini-ciativas diversificadas como visitas deestudo, atividades desportivas e culturais.

Vinte jovens islandeses, acompanha-dos por alunos da Cior, tiveram conheci-mento do projeto educativo informativo daescola profissional, visitaram estruturas

Teresa Jacira Dias CarvalhoFaleceu no dia 24 de setembro, com 41anos. Solteira

Santiago de Bougado

António de Sousa PereiraFaleceu no dia 24 de setembro, com 74anos. Casado com Maria Norberta daCosta Pereira

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Patrícia [email protected]

A Câmara Municipal de Vila Novade Famalicão aproveitou as comemo-rações do Dia Europeu sem carros,para apresentar estudo pioneiro deuma rede ciclável urbana com 20 qui-lómetros de extensão.

“A ambição é fazer de Vila Nova deFamalicão uma cidade amiga dos trans-portes suaves, muito concretamente dabicicleta e de todos quantos fazem da bici-cleta um meio de desporto, de recreio einclusivamente como meio de transpor-te”. Foi desta forma, que Paulo Cunha, vi-ce-presidente da Câmara Municipal de VilaNova de Famalicão, deu a conhecer, nosábado, dia 22, um estudo pioneiro comvista à criação de uma rede de vias ciclá-veis urbanas com 20 quilómetros de ex-tensão.

A cerimónia de apresentação decor-reu no auditório da Fundação Cupertinode Miranda e contou também com a pre-sença do professor universitário AntónioBabo, especialista na área do planeamen-to e mobilidade, que está a trabalhar como município neste projeto, que visa dotara cidade de boas condições de mobilida-de para as bicicletas.

Ao todo, serão criados cerca de 20quilómetros de rede de vias cicláveis, acriar no centro urbano de Famalicão deacordo com o perfil das artérias que atra-vessam, com a criação preferencial de

Necrologia

Autarquia famalicenseprojeta rede ciclável urbana

vias mistas (faixa de rodagem para veícu-los motorizados e para veículos não moto-rizados), via ajustamento do rodoviário au-tomóvel. A rede é composta por seis per-cursos que se entrelaçam no centro dacidade e se afastam para diferentes pon-tos da periferia, de forma a captar ciclis-tas junto das zonas mais povoadas.

Para além do núcleo urbano central, arede de ciclovias propostas têm comopontos referenciais os principais equipa-mentos públicos da cidade, com desta-que para a zona escolar e desportiva, osespaços verdes citadinos e as estaçõesde transportes públicos.

A autarquia famalicense vai desde jáavançar para a segunda fase do proces-so, que passa por estudar com porme-nor o tipo de intervenção necessário emcada via para a inclusão do corredor ciclá-vel, para, numa fase posterior e de formafaseada, avançar para a criação física darede.

No final da apresentação, Paulo Cu-nha solicitou a ajuda de todos na partede sensibilização. “Para que o respeito ea tolerância dos condutores de automó-veis para com os ciclistas e peões sejacada vez maior e para que todos perce-bam que as vias citadinas são cada vezmais vias dos cidadãos, que se movemtanto de carro ou de mota, como de bici-cleta e a pé”, afirmou, frisando que é “mui-to importante” que “as pessoas percebamesta mensagem e aprendam a partilharas ruas com as pessoas que andam a pée de bicicleta”.

Paulo Cunha apresentou futura rede de vias cicláveis de Famalicão

CIOR organiza intercâmbiomuseológicas do concelho de Vila Novade Famalicão, o Parque da Devesa, bemcomo as cidades de Braga e Guimarães,como cidades europeias da juventude eda cultura respetivamente.

O intercâmbio, que teve início no dia22 de setembro, termina no domingo, dia30, sendo que os estudantes islandesesficaram alojados em famílias de acolhi-mento de alunos da CIOR. “Muito em bre-ve” estes alunos vão ter a Islândia comodestino de intercâmbio. P.P.

Hotel Cidnay com bufete indianobro, esta unidade hoteleira tem à disposi-ção um bufete indiano, com o custo de25.50 euros, por pessoa e sem bebidasincluídas, sendo necessária uma pré re-serva através do número 252 859 300 oudo email [email protected].

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de setembro de 2012 Opinião19

Os portugueses deixaram de acreditar totalmente no resultado do esforço quedesenvolveram nos últimos três anos. Primeiro com José Sócrates, depois com PedroPassos Coelho.

Face aos tempos que se viviam na altura da sua eleição para exercer o cargo dePrimeiro-ministro, Pedro Passos Coelho foi uma lufada de ar fresco. Uma lufada decredibilidade que as diversas intervenções do Primeiro-Ministro eleito foram cimen-tando durante o primeiro ano de governação.

Mal ou bem, não interessa para o caso, a imagem do Governo ficou abalada aosolhos dos portugueses com o caso do ministro MIguel Relvas.

Por outro lado, as consequências do chumbo do corte do subsídio dos funcionári-os públicos pelo Tribunal Constitucional não foi convenientemente explicado aos por-tugueses. A grande maioria dos portugueses interpretou das palavras do PM que2013 seria o ano da retoma. Por consequência, a expectativa generalizada não pas-sava por novos cortes passado um mês.

Os portugueses ficaram baralhados e irritados. Mostraram a sua insatisfação namaior manifestação apartidária de todos os tempos. Um dia depois, Paulo Portasveio a público fragilizar o Governo e a coligação PSD/PP, a fim de obter algum lucropolítico, mas os eleitores já não vão nisso.

Entretanto, o líder do PS, António José Seguro, veio provar que não é alternativaao Governo. Quando lhe perguntaram o que faria, entre duas ou três medidas soltas,afirmou que implementava bombas de gasolina de baixo preço. Apetece perguntar:Diga lá outra vez??? Está a brincar? Acha que com essas medidas vai-nos colocar narota do crescimento??

Foi uma barafunda.Para muitos, e em parte para mim, a origem da desconfiança dos portugueses

está na forma de comunicar do Governo.O Governo deveria ter explicado aos portugueses o péssimo estado das contas

públicas. Fruto da má governação dos últimos 20 anos, pelo menos.Depois, deveria ter explicado o que estava a fazer e os seus efeitos.Não o fez. Pelo menos, não fez de maneira a que os portugueses compreendes-

sem.Assim, o Governo deveria explicar as medidas tomadas e os efeitos que tiveram,

ou vão ter, sobre as contas públicas. Por exemplo, deveriam explicar quanto vai dimi-nuir o custo com as fundações e com quais, com os institutos públicos e demaisextinções de organismos públicos, com as parcerias público privadas, assim como arepercussão anual nos próximos cinco a dez anos. Isto é, existe alterações que sepodem verificar em 2013, mas poderão existir outras medidas que apenas se possamsentir nos anos seguintes.

Ao mesmo tempo, as privatizações poderiam ser explicadas de outra forma. Ouseja, é tão importante saber quanto se recebe pela privatização, como saber o que sepoupa com essa privatização.

Explicar, ainda, onde é mais difícil reduzir a despesa e a razão dessa dificuldade.Hoje, e de tanto ouvir falar de finanças, os portugueses têm conhecimento sufici-

ente para poder avaliar com justiça o mérito das medidas e a sua paciência é propor-cional à compreensão do trabalho desenvolvido pelos seus governantes.

A outra parte do problema que Portugal enfrenta é o crescimento económico. Nãoadianta reduzir a despesa sem receitas. Se Portugal não crescer, a despesa poderádiminuir, mas a receita também vai diminuir.

Aqui, a principal tarefa é demonstrar à Europa e à Troika que os pressupostoseconómicos e financeiros que serviram de base ao acordo de ajustamento não estãocorrectos. Desde logo, o valor do défice não era de 6%, mas de 8 ou 9%, pelo menos.Por consequência, o esforço é bastante superior ao inicialmente pensado e a proba-bilidade de matar a economia é substancialmente maior. É bom relembrar aos credo-res que os nossos principais mercados de exportação não têm o mesmo comporta-mento que tinham na altura e compram menos. A Alemanha não cresce tanto e aEspanha está em crise.

Assim, e perante os diversos elogios europeus ao trabalho desenvolvido pelo Go-verno, é absolutamente necessário negociar um plano económico que vise o cresci-mento enquanto as medidas de redução da despesa tenham o impacto necessário eesperado.

É necessário demonstrar que o doente pode morrer da cura!Os portugueses precisam de acreditar, façam o favor de nos fazer acreditar.

Portugal deixoude acreditar?Façam o favor de nos fazer acreditar

No passado domingo, dia 23 de se-tembro, a Banda de Música da Trofa des-locou-se a essa lindíssima vila do AltoMinho, onde as suas “Gentes” amam acultura e a arte, para participar no VII Fes-tival de Bandas de Música.

As Bandas convidadas para o efeitoforam as de Barroselas, Carregosa, Ama-res, Amigos da Branca e Trofa.

Da parte de manhã, cerca das 11 ho-ras, as filarmónicas intervenientes, desfi-laram em frente aos Paços do Concelhoonde se encontravam as autoridades lo-cais, bem assim como os convidados, queforam vivamente saudados pelas referidasbandas.

Bastante público esteve presente paraassistir à execução de várias marchas,tais como: Marcha J. Serra, Xávia, JoãoLima, Família Campos e Trofa em Fren-te.

O tempo portou-se lindamente da par-te da manhã, proporcionando um exce-lente desfile. De seguida, foi oferecido pelaorganização do certame, um lauto almo-ço para o qual foram convidados todos os

Correio do Leitor

Banda de Música da Trofaem Vila Nova de Cerveira

elementos de cada banda e autoridades,num total de cerca de 400 pessoas. Osnossos sinceros parabéns à organizaçãode tão importante evento.

Da parte de tarde, e logo a seguir aoalmoço, abateu-se sobre a região um for-te temporal que se prolongou durante todaa tarde. Devido a este facto, ainda atuaramas bandas de Barroselas e Carregosa, noLargo principal e junto à igreja matriz davila, não podendo atuar as restantes filar-mónicas, porque a chuva era intensa.

Foram distribuídas lembranças a to-das as bandas presentes. A comitiva danossa banda regressou à Trofa pelas 18horas. As próximas atuações da Bandade Música da Trofa vão ser no dia 30 docorrente mês, na Trofa, onde a nossa Câ-mara Municipal antecipou o dia 1 de ou-tubro, Dia Consagrado à Música mundi-al, e, no dia 5 de outubro, pelas 15 horas,nas comemorações da Implantação daRepública, na Praça do Marquês, na ci-dade do Porto.

Comparece! Por hoje é tudo.Valdemar Silva

Caros associados,A pedido da Direção, a Mesa da Assembleia Geral convoca uma Assembleia

Geral extraordinária da Associação de Solidariedade Social Gota D´Água para se-gunda-feira, dia 15 de Outubro, às 19h30m, na sede da mesma, sita na Rua doHorizonte, Nº 1030-São Romão do Coronado, 4745-532-Trofa, com a seguinte or-dem de trabalhos:1. Análise e discussão da renúncia de alguns dos membros dos órgãos daAssociação;2. Nomeação e apresentação dos possíveis candidatos substitutos aos cargos va-gos;3. Colocação a votação dos candidatos;4. Tomada de posse dos novos membros dos Órgãos da Associação.

A Mesa da Assembleia Geral apela à participação de todos os associados.A Mesa da Assembleia Geral

Paulina Salgueirinho

Associação Gota D’ÁguaCONVOCATÓRIA

Assembleia-Geral Extraordinária

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de setembro de 201220Atualidade

Cátia [email protected]

Desfolhada no Muro voltoua encher o Largo da Serra depessoas de três gerações.

Para os que já palmilharamas agruras e as venturas de umavida longa, a desfolhada traz anostalgia. Para os que agoracomeçam a descobrir os cami-nhos da existência, este exercí-cio é mais um descobrimento. “Oque é isto?”, perguntam enquan-to pegam numa espiga. É sabi-do que “primeiro estranha-se, de-pois entranha-se”, por isso, apósuma breve explicação, os netosjuntam-se aos avós na tarefa deseparar a maçaroca (espiga) daplanta. Com esse ritual, lá se es-fuma a convicção de que o milhonão nasce na máquina das pipo-cas.

No largo da Serra, na fregue-sia do Muro, no sábado à noite,cumpriu-se a tradição pelo séti-

Patrícia [email protected]

Cerca de 130 concertinis-tas e cantadores ao desafioparticiparam no Festival deConcertinas e Cantares ao de-safio, e atraíram centenas devisitantes ao Monte de SantaEufémia, no sábado.

No palco montado na roma-ria de Santa Eufémia, em Alva-relhos, passaram cerca de 130concertinistas e cantadores aodesafio, que participaram emmais uma edição do Festival deConcertinas e Cantares ao De-safio.

Um festival que já é “um mar-co nas tradições do concelho”,tendo-se tornado num dos “gran-des festivais deste género”. Ano

Desfolhada no Muro

Gerações unidas para preservar tradição

Festival de Concertinas juntou centenas de tocadores

após ano, esta iniciativa atraicada vez “mais visitantes e maispúblico”, afirmou Assis SerraNeves, vereador da Cultura daCâmara Municipal da Trofa.

Uma iniciativa promovida pelaautarquia que aposta, desta for-ma, “nas festas tradicionais epopulares para ocupar os tem-pos livres dos trofenses, de for-

ma saudável”, ao mesmo tempoque promove o convívio e divul-ga, simultaneamente, a culturapopular. Neste caso particular, aconcertina como instrumento tra-

dicional e símbolo do patrimónioimaterial do concelho, da regiãoe do País.

Assis Serra Neves lembrouque este é um dos eventos “maisimportantes da agenda culturalanual” da autarquia, “vivendo so-bretudo do empenho de todos osque o organizam e que nele par-ticipam, mas acima de tudo daqualidade do trabalho aqui apre-sentado pelos participantes”.

Para finalizar, o vereador fezum “balanço positivo”, deixandoa promessa de uma nova inicia-tiva no próximo ano, de forma “adar continuidade à missão que aCâmara Municipal da Trofa cha-mou a si” e que passa pela“proteção do passado para me-lhor projetar o presente e o futu-ro, preservando a alma e a iden-tidade do povo Português”.

Festival de Concertinas atraiu muitas pessoas ao monte de Santa Eufémia

mo ano consecutivo. A Junta deFreguesia fez a vontade à popula-ção, que “já está a contar” comesta iniciativa. “As pessoas co-meçam a perguntar qual é o diada desfolhada, porque já estão acontar. Este ano fizemos umpouco tarde, tivemos que adiardevido à Festa Medieval, porquecostuma ser na primeira sema-na de setembro”, explicou o au-tarca Carlos Martins.

Os utentes da Muro de Abri-go foram os primeiros a “assen-tar arraiais” e colocar mãos àobra. À medida que a noite sealonga, surgem mais voluntáriosque competem para encher omaior número de sacos de mi-lho.

O orçamento que a Junta deFreguesia gasta para promovera desfolhada é “simbólico” e resu-me-se “à contratação do rancho”,que este ano foi o de Alvarelhos.Antes da atuação do grupo, osholofotes viraram-se para os se-niores da Muro de Abrigo que

cantaram músicas tradicionais econtagiaram o público.

Ainda a desfolhada não tinhaacabado e Carlos Martins já fa-

zia contas da próxima. O autarcaquer realizá-la para o ano e “en-cerrar o mandato em grande”. Noentanto, defende, que “indepen-

dentemente de quem esteja naJunta de Freguesia”, esta ativi-dade devia manter-se “enquantoas pessoas gostarem”.

Várias gerações juntaram-se para uma desfolhada