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PUB 3 de janeiro de 2013 N.º 404 ano 11 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade pÆg. 3 Polcia pÆg. 3 Assaltaram com pistola e levaram ouro e galinhas Bombeiros pÆg. 11 IncŒndio intoxicou 4pessoas Assembleia Municipal pÆgs. 4-7 Trofa aprovou Plano Diretor Municipal Homem perde vida num poo Homem perde vida num poo

Edição 404

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de 03 de janeiro de 2013

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3 de janeiro de 2013N.º 404 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade pág. 3

Polícia pág. 3

Assaltaramcompistolaelevaramouroegalinhas

Bombeiros pág. 11

Incêndiointoxicou4pessoas

Assembleia Municipal págs. 4-7

Trofa aprovouPlanoDiretorMunicipal

Homemperdevidanumpoço

Homemperdevidanumpoço

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Janeiro de 2013

Agenda

Alteraçãodo preçodo jornal

Dia 515 horas: Encerramento do50º aniversário da FNA, núcleode S. Martinho de Bougado,no cemitério da freguesia15 horas: Inauguração da Ex-posição “Palavras d’Olhar naCasa da Cultura da Trofa21.30 horas: Encontro deCantares de Reis, no auditó-rio da Junta de Freguesia deSantiago de Bougado

Dia 68 horas: Batida à Raposa,com concentração junto dosupermercado Modelo15 horas: Trofense-União daMadeiraVila FC-BougadenseEstrelas Fânzeres-S. Romão15.30 horas: Cantar dos Reispelas ruas da cidade da Trofaaté ao Parque Nª Sra das Dores

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, JaimeToga, José Moreira da Silva (C.O. 864),

Tiago Vasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formatodigital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,60 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmácias de Serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários

da Trofa 252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Informamos os nossos lei-tores que, devido aos cons-tantes aumentos das matéri-as primas e dos custos de dis-tribuição, somos forçados, jáa partir de janeiro de 2013,atualizar o preço unitário dojornal e da assinatura anual.Assim a assinatura anual temum custo de 22,50 euros naversão papel para Portugalcontinental e 60 cêntimos ocusto unitário do jornal.

A Gerência

O Clube de Caçadores daTrofa, em conjunto com a Zonade Caça Municipal do Vale doLeça, vai promover duas batidasàs raposas. A primeira estámarcada para o dia 6 de janeiro,domingo, com concentração jun-to ao supermercado Modelo, emSantiago de Bougado, pelas 8horas. A segunda batida estáagendada para o dia 10 de feve-reiro, com concentração junto à

O auditório da Junta de Fre-guesia de Santiago de Bougadovai receber o 7º Encontro de Can-tares de Reis, no dia 5 de janei-ro (sábado), pelas 21.30 horas.A iniciativa, promovida pelo Gru-po de Danças e Cantares deSantiago de Bougado, conta coma participação do rancho anfi-

Nota de redação

Na edição número 403 d’O Notícias da Trofa, no texto intitulado“Levou um pobre à Porta dos Sabores e ficou voluntária”, errada-mente publicamos que as rabanadas foram oferecidas pela en-trevistada, quando na realidade foram oferecidas pela colega deequipa Fátima Freixo.

Batida à raposae caça à perdiz de salto

Igreja de S. Gonçalo, em Cove-las, pelas 8 horas. As inscriçõestêm o valor de cinco euros e se-rão feitas no dia e no local daconcentração. Os interessadosdevem levar “todos os documen-tos exigidos pela lei da caça”.

Já para o dia 27 de janeiroestá marcada uma caça à per-diz de salto em grupo até cincocaçadores. As inscrições podemser feitas até ao dia 22 de janei-

ro de 2013, na sede do Clube deCaçadores (terças e sextas-fei-ras) e na Casa Cacitrofa. No atoda inscrição é exigido o paga-mento de uma caução de 50 porcento.

As taxas, com direito a almo-ço, estão escalonadas da se-guinte forma: classe A (sócios doclube) 20 euros; classe B (nãosócios do clube mas residentesno concelho) 35 euros; classe C

(não sócios do clube de fora doconcelho) 40 euros; classe D(outros) 45 euros.

O local da concentração éjunto ao supermercado Modelo,em Santiago de Bougado, pelas8 horas. Mais uma vez, para estacaçada, são exigidos “todos osdocumentos exigidos pela lei dacaça e da entidade gestora (au-torização especial e braçadeira)”.C.V.

Encontro de Cantaresde Reis em Santiago

trião, do Grupo Folclórico deSanta Cristina do Couto (SantoTirso), do Grupo Folclórico deCantares e Danças “Os Cam-ponenses de Navais” (Póvoa deVarzim) e do Rancho Folclóricoda Casa do Povo de Calendário(Vila Nova de Famalicão).

C.V.

Dia 3Farmácia de Ribeirão

Dia 4Farmácia Trofense

Dia 5Farmácia Barreto

Dia 6Farmácia Nova

Dia 7Farmácia Moreira Padrão

Dia 8Farmácia de Ribeirão

Dia 9Farmácia Trofense

Dia 10Farmácia Barreto

O Scooby desapareceu decasa, na aldeia da Maganha,em Santiago de Bougado, nanoite de passagem de ano,poucos minutos depois dameia-noite. Foi visto a fugir emdireção a Vila do Conde, masainda não foi encontrado. OScooby é um Boxer e tem umacaracterística pouco habitualna raça e que o identifica maisfacilmente: tem uma caudaextensa.

Desapareceu

A família proprietária do animalapela a que alguém que saibado paradeiro do animal que acontacte através do número 916020 823.

A tradição das reisadas man-tém-se na Trofa com um es-petáculo pelas ruas do centro dacidade. No dia 6 de janeiro, apartir das 15.30 horas, algunsgrupos do concelho vão interpre-tar cânticos de Natal e de Reispelas principais artérias da cida-de, terminando no Parque Nos-sa Senhora das Dores. Aí, vol-tam a cantar os temas que pre-pararam para este dia.

O percurso de cada grupoestá, assim, definido: o RanchoFolclórico da Trofa sairá da Rua1º de maio (junto ao TrofaShopping), o Rancho Enográficode Santiago de Bougado sairá daRua D. Pedro V (junto ao caféLord), o Grupo de Danças e Can-tares de Santiago de Bougadosairá da Rua Infante D. Henrique(junto à Trofáguas), o RanchoFolclórico de S. Romão doCoronado sairá da Rua AbadeInácio Pimentel (Largo de S.Martinho), o Rancho Folclóricodo Divino Espírito Santo sairá daRua D. Pedro V (largo dos Bom-beiros Voluntários da Trofa) e porfim o Grupo de Tradições de Cidai

Grupos trofensescantam os Reisnas ruas da cidade

sairá da Rua Poeta GuerraJunqueiro (frente à serração Jor-ge Dias).

A autarquia pretende “levar astradições até à populaçãotrofense”. “A cultura e as tradi-ções vão até à rua onde mora,onde trabalha ou onde simples-mente passeia. Durante uma tar-de as ruas da Trofa enchem-sede música e recordam as tradi-ções do Reis”, referiu o executi-vo.

Paralelamente, o concerto “ONatal na minha aldeia” regressaaos palcos, e depois de ter pas-sado pela freguesia de Alvarelhos(16 de dezembro), estará no au-ditório da Junta de Freguesia deS. Martinho de Bougado, no dia5 de janeiro, sábado, pelas 18horas.

Pelo palco passará uma vezmais João Junqueira na voz,Carlos Carneiro na guitarra, RuiMesquita ao piano, João Brito novioloncelo, Isabel Sousa, AnaCristina e Ana Filipa nos violinos,João Monteiro e Rui Junqueiranos bandolins e ainda o coro ‘4Elementos’.

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Hermano Martins

Mulher foi obrigada a en-tregar objetos em ouro en-quanto assaltantes roubavamcomida e bebidas do frigorífi-co. Filho da vítima de 16 anosestava a dormir em casa e nãose apercebeu do assalto.

Maria de Fátima Pereira ain-da não está refeita do susto queapanhou na manhã do dia 28 dedezembro. Cerca das nove emeia estava no quintal de casa,na rua do Outeirô, em Covelas,quando foi abordada por “um ho-mem de cerca de 40 anos”. “Ti-nha uns óculos grandes e escu-ros na cara que me disse “dá-me tudo que não te fazemosmal”, contou ao NT.

Foi obrigada pelo assaltantea entrar para o piso inferior dacasa, onde já estaria outro maisnovo (cerca de 20 anos), queentrou pela porta que estava ape-

Ameaçaram com pistolae roubaram ouro, comida e galinhas

nas batida. Não sabe como en-traram no terreno, mas acreditaque devem ter saltado o murocom cerca de 1,70m de altura.Nem o cão de raça Doberman

que tem solto pelo terreno assus-tou os assaltantes. O mais ve-lho acompanhou-a sempre comuma pistola apontada, pedindo-lhe que lhe desse o ouro. En-

quanto ela dava as alianças,anéis, brincos, alfinete de peitoe mais algumas peças de ourodela e herdadas dos pais, o as-saltante mais novo foi ao frigorífi-

co e roubou um saco com baca-lhau, outro com carne, algumasbebidas e ainda foi ao galinheiroe roubou duas galinhas. Mariaafirma que não conhecia os as-saltantes mas “a cara dele jamaisme vou esquecer” . O filho de 16anos que dormia no quarto ao ladonão se apercebeu de nada.

De seguida, deram indicaçãoa Maria de Fátima para queabrisse o portão, que estava fe-chado à chave, e colocaram-seem fuga num automóvel que es-tava parado no início da Traves-sa Central. Nas imediações ape-nas uma vizinha terá visto oshomens quando eles abandona-ram a casa, contudo não teráconseguido identificar o carropois não sabe ler.

A senhora entrou em contac-to com familiares que chamarama GNR. Por se tratar de um as-salto que envolve armas de fogo,está agora a ser investigado pelaPolícia Judiciária do Porto.

Um homem de 50 anos per-deu a vida ao cair de um poço,na segunda-feira, 31 de dezem-bro, na Rua de S. Roque, emErvosa, freguesia de S. Martinhode Bougado.

Perante a ausência do ho-mem, alguns familiares foramprocurá-lo num café das redon-dezas até que se aperceberamque as suas canadianas – hácerca de um ano tinha tido umacidente de mota e ainda recu-perava – estavam junto ao poço,que tinha a tampa aberta. Deimediato, cerca das 10.35 horas,alertaram os Bombeiros Volun-tários da Trofa, que se desloca-ram para o local com uma am-bulância e um veículo de desen-carceramento. A EIP (Equipa de

Homem perde a vida ao cair num poçoIntervenção Permanente) condu-ziu as operações de resgate dohomem do poço que tinha cercade 16 metros de profundidade,cinco dos quais cobertos deágua. O homem, que estava de-saparecido há duas horas, nãoapresentava ferimentos exterio-res, mas acabou por perder avida. No local estiveram ainda asequipas da Viatura Médica deEmergência e Reanimação daunidade de Vila Nova de Fa-malicão do Centro Hospitalar doMédio Ave e da ambulância deSuporte Imediato de Vida da uni-dade de Santo Tirso.

A Guarda Nacional Republi-cana da Trofa registou a ocorrên-cia, mas não há indícios de cri-me. C.V.

Assalto foi na rua do Outeirô

Vítima foi retirada já sem vida

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Cátia [email protected]

Na Assembleia Municipalda Trofa, que se realizou naquinta-feira, 27 de dezembro,foram aprovados a reformu-lação do PAEL e o orçamentopara 2013.

Das sete instituições bancá-rias que foram consultadas pelaCâmara Municipal da Trofa paraa cedência de um empréstimo de13,8 milhões de euros para oPrograma de Apoio à EconomiaLocal (PAEL), apenas a CaixaGeral de Depósitos (CGD), res-pondeu positivamente, mas comcon-trapartidas diferentes dasque a autarquia tinha delineadoinicialmente. Apesar das tentati-vas, a CGD que também é cre-dora do município, não flexibi-lizou as condições do emprésti-mo. Em vez dos 20 anos ambi-cionados pela Câmara para opagamento do empréstimo, aentidade bancária exige 15 anos,com um ano de carência, menostrês que os pretendidos pelo exe-cutivo. O spread situa-se nos “6,5por cento”, com “Euribor a seismeses”.

Esta proposta da CGD obri-gou a uma “reformulação” doPAEL da Trofa, assim como asrecomendações da unidade téc-nica que o apreciou, que alegaque o plano “estava muito sensí-vel às receitas”, explicou Maga-lhães Moreira, vice-presidente daCâmara. “Ou seja, se houvesseuma variação nas receitas parabaixo, imediatamente o projetopodia entrar em incumprimento”,acrescentou. Teve que se que fa-zer “alguns cortes” que, segun-do o autarca, tiveram o “acentotónico” nas “transferências decapital para as empresas muni-cipais”.

O PSD apresentou uma de-claração de voto, na qual refereque as condições acordadascom a CGD “vêm dar razão” aopartido “laranja”. “O PSD sempredefendeu que o prazo de 20 anosera um prazo exagerado, sendoo prazo de 15 anos mais ade-quado assim como o próprio pe-ríodo de carência de cinco anosera abusivo, sendo um ano sufi-ciente para iniciar a amortizaçãodo empréstimo. Lamentamosque este executivo não tivessesolicitado este plano há maistempo após a conclusão da au-ditoria que realizou e como mui-to bem se comprometeu peran-

Assembleia Municipal

PAEL reformulado e Orçamento aprovado

te a DGAL (Direção Geral dasAutarquias Locais) a entregar atéao final de 2010. Assim o muni-cípio da Trofa perdeu melhorescondições a nível de juros”, afir-mou Alberto Fonseca.

Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia do Muro, nãose admira com a resistência dosbancos para emprestar. “Aindahá pouco ouvi que o Tribunal deContas, em 2005, tinha alertadopara o orçamento deste municí-pio e eu também já venho dizen-do desde que faço parte destaAssembleia que este municípionão tem viabilidade económica.Já é o terceiro plano que es-tamos a fazer. Acreditam que al-gum banco quer emprestar aquem não paga, além de não terdinheiro?”, questionou.

O autarca, que alertou para ofacto de a execução orçamentalter vindo a baixar, referiu-se ain-da à possibilidade de o Governoavançar com uma espécie de“minitroika” para controlar as fi-nanças das autarquias em ruturafinanceira: “Vamos ter aqui umgestor do Terreiro do Paço quevai dizer que se as receitas são17 milhões, quatro milhões sãopara abater à dívida e vocês sópodem gastar 13 milhões. Quemé que vai fazer a gestão da Câ-mara? O poder político? Não, vãoestar aqui tipo marionetas”.

Tanto a reformulação doPAEL como a contratação doempréstimo foram aprovadas porunanimidade, porém, o PSD nãodeixou de fazer alguns reparos àgestão deste processo. Foi nes-sa altura que a expressão “dívi-

da de gaveta” voltou à baila. De-pois de o social-democrata Antó-nio Barbosa salientar que “65 porcento desta dívida, cerca de 11milhões de euros, é da respon-sabilidade deste executivo cama-rário”, Pedro Ortiga, do PS, veioem defesa da autarquia: “Tenhopena que a bancada do PSD ain-da não tenha percebido o porquêde 65 por cento da dívida estáespelhada no período do atualexecutivo. Efetivamente, a dívidaaumentou, porque havia dívidacontraída no anterior executivodo PSD que não estava devida-mente cabimentada e não tinhaos procedimentos corretos”.

Joana Lima quis complemen-tar a resposta do socialista:“Quando tomamos posse (a 30de outubro de 2009), não come-çamos a pagar pela despesa quefazíamos. Começamos a pagarpor dívidas antigas e um dos pri-meiros atos deste executivo foipagar dois anos a pequenos for-necedores do anterior executivo.Tivemos quase um dia a passarcheques e a fazer transferênci-as. Daí, agora estarmos a pagara dívida contraída por este exe-cutivo e alguma registada em2010”. Joana Lima também quisapresentar números: “Em relaçãoao défice, em 2007, foi de novemilhões de euros, em 2008 foide 14 milhões, em 2009 foi deseis milhões e em 2010 foi deseis milhões. Em 2011 houve umsuperavit (saldo positivo) de 266mil euros e para 2012 a previsãoé que o superavit chegue aosdois milhões de euros. Estessão números incontestáveis”, afir-

mou.E acrescentou: “Temos as

escolas todas pagas no que dizrespeito ao financiamento local”.

Orçamento aprovado comabstenção da oposição

O orçamento para 2013 foiaprovado com 13 votos favoráveisdo PS e 15 abstenções do PSDe CDS, mas poderá ser de “cur-ta duração”, alertou MagalhãesMoreira. “Em função do que fordecidido para as empresas mu-nicipais e se o PAEL não for apro-vado, em fevereiro teremos queo rever em profundidade”, afir-mou.

O vice-presidente anunciouque este é o orçamento “maisbaixo de todos os que foram ela-borados após a contabilizaçãoda dívida que existia e que nãoconstava da contabilidade, em2010”.

De acordo com as regras doprincípio orçamental, a autarquia

tem que empolar as receitas, poisestas têm que cobrir a dívidavencida. Para 2013, “os compro-missos que transitam são de 46milhões (o ano passado eram de52 milhões)” e as verbas dosprojetos do Parque das Azenhase o da Requalificação Urbana dosParques (PRU) têm que constardo documento, mesmo sem acerteza de que o segundo, seráconcretizado.

“Na prática, o orçamento é de30 milhões de euros, 20 milhõesde receitas ordinárias e mais dezmilhões que nós contamos rece-ber do QREN (Quadro de Refe-rência Estratégico Nacional) serealizarmos o PRU na totalida-de”, afiançou.

António Barbosa, do PSD,interveio para evidenciar que “osgrandes projetos que estão emcurso ou inscritos para seremrealizados vêm do anterior exe-cutivo municipal, como a requali-ficação do Parque Escolar, arequalificação do Parque NossaSenhora das Dores e Dr. LimaCarneiro e o Parque das Aze-nhas” e sublinhar que “tendo emconta que este município é ca-paz de arrecadar em impostos etransferências do Estado menosde 20 milhões de euros, resultaque este orçamento de 30 mi-lhões é claramente empola-do”.

Por outro lado, o social-demo-crata criticou “a diminuição dastransferências para as juntas defreguesia”. Em resposta, Maga-lhães Moreira afirmou que “o exe-cutivo trabalhará sempre o me-lhor que puder e souber em de-fesa das freguesias”. “Com isto,garantimos que aqueles protoco-los que estamos a pagar serãomantidos. Claro que há ou-trasobras que serão sacrificadas e agestão terá de ser muito cri-teriosa”, concluiu.

Magalhães Moreira afirmou que orçamento poderá ser alvo de revisão em fevereiro

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Cátia [email protected]

A Assembleia Municipalaprovou o Plano Diretor Mu-nicipal da Trofa. Presidentesdas juntas de Covelas e San-tiago de Bougado votaramcontra documento.

Catorze anos depois de nas-cer, o concelho da Trofa tem de-finido o Plano Diretor Municipal.O documento foi aprovado na úl-tima Assembleia Municipal doano, realizada na quinta-feira, 27de dezembro, com 13 votos afavor do PS, dez abstenções doPSD, CDS e presidente da Jun-ta de Freguesia do Muro e seisvotos contra dos presidentes dasjuntas de freguesia de Santiagode Bougado e Covelas, dosmembros sociais-democratasManuel Campos e AlexandraFerreira, em “solidariedade” comos autarcas, respetivamente, deArmando Sanches e MartinhoFerreira. Fernando Moreira, pre-sidente da Junta de Covelas,explicou o voto desfavorável como desacordo com o PDM na suafreguesia. “É uma injustiça quese faz à freguesia o PDM que hojeapresentam para ser aprovado.E desafio a população que estáaqui a ir ao terreno ver a situa-ção”, frisou.

Joana Lima contrapôs, afir-mando que “o senhor não con-cordou com a primeira versão ena discussão pública fez trêspedidos, que foram atendidos nasua totalidade, por isso não temnenhuma razão quando diz quevai votar contra o PDM”.

Trofa já tem Plano Diretor MunicipalJá António Azevedo preferiu

apresentar numa declaração devoto os motivos que o levaram avotar desfavoravelmente. Entre odesacordo por ver que “só umnúmero reduzidíssimo” debougadenses foram atendidosna Segunda Discussão Pública,António Azevedo “não podia es-tar de acordo” com o facto de aautarquia não ter acedido ao pe-dido da Junta para “a desafetaçãode terreno de área verde de utili-zação coletiva ao lado das ca-sas de banho públicas, em Bair-ros, para zona de equipamentossociais para aí implementar ocentro comunitário”. Azevedo la-mentou ainda “a retirada da defi-nição da localização do terrenopara a construção da EB 1/2/3de Santiago de Bougado”. “Leva-me a pensar que foi por opçãopolítica desta Câmara Municipal,pois como todos sabemos, acarta educativa ainda não foi al-terada, mas segundo consta jáestá projetada a sua alteração”,sublinhou. Azevedo defende ain-da a classificação de terrenospara construção como por exem-plo nas ruas Dr. Avelino Padrão,rua da Azenha, Rua da Agricul-tura, rua Faria Lino, rua 16 deMaio e rua de Santiago.

Joana Lima quis intervir para“clarificar” que “como nunca exis-tiu nenhum terreno” para a obra,“não podia haver uma localizaçãoexata”. Perante a insistência deAzevedo - afirmou que no primei-ro documento do PDM estavadefinida a localização “no triân-gulo entre a Rua dos Carvalhi-nhos e a Rua Aldeias de Cima” -um dos técnicos responsáveis

pelo PDM, António Charro, ex-plicou que “em Santiago deBougado, no lugar da Lagoa,está prevista a construção da EB1/2/3” e que “não foi retirada aintenção de aí a construir”, masconfirmou que desconhece queanteriormente houvesse já umterreno definido.

O presidente da Junta de Fre-guesia do Muro, Carlos Martins,considera-se “interveniente noprocesso”, cuja reclamação “nãofoi atendida”, no entanto, mos-trou “confiança na capacidadetécnica dos que fizeram o Pla-no”. O autarca apelou a que, noplano empresarial, “haja um cri-tério para não prejudicar quemcumpre e paga os terrenos aopreço de mercado e para quemvai para o meio do monte e tentaresolver o processo de outramaneira”.

Já António Barbosa explicoua abstenção de oito elementosdo PSD com o facto de, apesarde haver “acordo global” no queàs “opções macro” dos técnicosdizem respeito, “existirem algu-mas incongruências e opções depormenor com as quais não po-demos pactuar”. Para além de“não verem qualquer razão paraa demora” da apresentação dodocumento final (processo duroutrês anos), considerando queeste “não difere substancialmen-te do apresentado em 2009”, ossociais-democratas alegam que“há algumas alterações” no Pla-no que são “de duvidoso critériopolítico”. António Barbosa referiu-se a “terrenos, inicialmente clas-sificados como sendo de Reser-

va Agrícola Nacional que passa-ram para urbanos, sem que oenquadramento infraestruturalem redor o justifique” e “a des-classificação de terrenos urba-nos quando situados em zona deaglomerado populacional pas-sando para terrenos agrícolas”,sem referir, no entanto, nenhu-ma situação concreta.

Joana Lima lançou o desafioa António Barbosa, para dar umexemplo de desclassificações deterrenos de duvidoso critério po-lítico, ao qual o social-democra-ta respondeu que enviará “porescrito, tudo aquilo” que afirmou.“E assim a senhora presidenteterá oportunidade de explicarcabalmente as minhas dúvidas,noutra oportunidade. Não vamosfazer isto pela rama, porque hánomes de proprietários que es-tão em causa”, referiu.

A presidente da Câmara afir-

mou que não teve oportunidadede “clarificar” as “insinuações”,assegurando que o executivo“não teve a mínima preocupaçãode olhar para os proprietários dosterrenos”. “O PDM foi feito emfunção do que pensamos ser omelhor para o concelho da Trofa”,acrescentou.

Para a autarca, o Plano “dife-re muito do de 2009”, uma vezque na primeira discussão públi-ca “houve 580 reclamações” e nasegunda, em 2011, houve “180”,porque “as outras foram atendi-das”. “E mais, em 2009, existi-am 24 UOPG (Unidade Operativade Planeamento e Gestão), em2012 existem 13”, acrescentou.E quanto à duração do proces-so, Joana Lima salientou o factode o executivo anterior lideradopelo PSD ter demorado “noveanos” a levar o documento a dis-cussão pública.

Seis elementos do PSD votaram contra o PDM

Arquiteto António Charro esclareceu António Azevedo

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Janeiro de 20136 Atualidade

Cátia [email protected]

A autarquia apontou o mêsde fevereiro para a extinçãoda empresa municipal Tro-faPark. PSD criticou gestãoda empresa municipal nosúltimos três anos.

Na aprovação dos contratos-programa para 2013 para asempresas municipais, naAssembleia Municipal, foi o daTrofaPark que deu mais que fa-lar. Depois de se abster na atri-buição de um subsídio de cercade 997 mil euros à exploraçãoda Trofáguas – os 13 elementosdo PS viabilizaram a proposta eo CDS também se absteve -, oPSD repetiu o sentido de votopara o contrato-programa para aTrofaPark (PS e CDS votaram afavor), com um subsídio à explo-ração de dois meses, já que aautarquia pretende extingui-lanesse período. No entanto, ossociais-democratas não deixa-ram de apresentar um sentido devoto, que critica a gestão destaempresa municipal durante omandato deste executivo.

António Barbosa afirma quea abstenção em muito se justifi-ca pela análise que o partido fez“aos documentos previsionais”,apesar de estes não terem esta-do em votação: “Deixou cair umacandidatura a fundos comunitá-rios com o apoio de oito milhõesde euros para a ALET (Área deLocalização Empresarial daTrofa); criou uma autêntica tra-palhada com o processo de es-colha do parceiro para a ALET,ao ponto de este ter ficado mori-bundo; não se sabe em que pontose encontra e que objetivos tema empresa municipal GlobalTrofa; a subida à bruta dos pre-ços de utilização da Aquaplacerepresentou uma queda de 23por cento da frequência, fazen-do com que a receita em vez decrescer tenha diminuído”.

Outros dos motivos que influ-enciaram o sentido de voto doPSD, foram “as incoerências quese verificaram nas informaçõesprestadas nos instrumentosprevisionais”, pois, como subli-nhou António Barbosa, “não foicumprido o pagamento dastranches com o BPG (BancoPortuguês de Gestão), conformeestava acordado desde 2011 e sóagora foi prestada informaçãoconcreta sobre este assunto”.“Este não cumprimento acarre-tou o aumento dos juros paraalém do aumento das novas

Autarquia vai extinguir TrofaPark em fevereiro

prestações a pagar. Agora fiqueiconvencido e a saber o que é umexemplo claro de dívida de gave-ta”, atirou.

E mais: “Não se compreen-de que sendo a TrofaPark extin-ta a partir de fevereiro, se man-tenha a remuneração do admi-nistrador delegado até outubro dopróximo ano nem como será omodelo de gestão do Aquaplaceno pós fevereiro ou março”.

Em resposta, Joana Lima afir-mou que “gostava de o ter vistoa votar contra quando foi paracriar a empresa”, porque “assimnão existia este elefante branco”,atirando: “Nós vamos acabarcom aquilo que vocês fizeram demal”.

Sobre a ALET, Joana Limaafirmou que se tratava de uma“pré-candidatura” que não avan-çou, já que “o Governo alterou asparcerias público-privadas”. Su-blinhando que “não foi opção po-lítica” abandonar o projeto, JoanaLima considera que “há malesque vêm por bem” e questionouse o mesmo “seria sustentávelno momento em que vivemos”.

Em relação aos preços deutilização da Aquaplace, a ediltrofense afirmou que à chegadado executivo, o IVA era de seispor cento, que estava incluído namensalidade, mas que “quandopassou para 23 por cento, se aempresa já não é sustentável”, aautarquia “não podia continuar asustentar isso e então pôs amensalidade mais o IVA”. “Noentanto, a descida das receitasnão se reportam ao momento emque se aplicou o IVA, mas só apartir de setembro deste ano”,frisou.

Já sobre a acusação de ter“dívida de gaveta”, Joana Limaafiançou: “Isto reporta-se ao sóao executivo do passado. O edi-fício da Aquaplace, inicialmente,estava previsto custar cerca de4,5 milhões de euros. Foi con-traído um empréstimo ao BPGde três milhões de euros e osoutros cerca de 1,5 milhões deeuros foram pagos através deuma candidatura. A Aquaplace foiinaugurada em junho de 2008,pelo que a obra já devia estarpaga. Mas quando tomamos pos-se em 30 de outubro de 2009,não se tinha pago uma presta-ção destes três milhões de euros.Qual não é o nosso espantoquando entrou uma ação em tri-bunal por parte da empresa Ca-sais, de 1,2 milhões de euros detrabalhos a mais na Aquaplaceà qual tivemos que negociar.Negociamos e esse valor estáquase todo pago . Não sei se ovosso dinheiro estica, porque oda Câmara não, por muito quese queira e se poupe. Dívida degaveta não, porque ela estavabem plasmada e oficializada”.

Sobre o vencimento do admi-nistrador da TrofaPark, JoanaLima referiu que “tem a duraçãodo mandato do executivo”, mas“é óbvio que se a empresa muni-cipal encerrar em fevereiro comoprevisto, ele não vai receber ovencimento, mas sim uma in-demnização tal como diz a Lei”.

Aprovada concessão paraparquímetros na cidade

A Assembleia também apro-vou, com votos a favor do PS eCDS e votos contra do PSD, a

concessão de exploração paranovos parquímetros da cidade.Joana Lima informou que o exe-cutivo pretende dar “uniformida-de” e “equidade” aos lugares deestacionamento da cidade, ex-plicando também que, atualmen-te, “há dificuldade de consertaras máquinas quando elas avari-am”, porque “a empresa que de-tém o monopólio das máquinasnão dá orçamentos e não vemconsertá-las em tempo útil”. “De-pois de fazermos um estudo eco-nómico com dois ou três cenári-os, chegamos à conclusão quea melhor solução era fazer umconcurso público e concessionareste espaço para que haja maisorganização e para que sejamais proveitoso para os comer-ciantes, que muitas vezes afir-maram que queriam que as má-quinas da Rua Conde S. Bentofuncionassem”, justificou.

O PSD explicou o voto des-favorável, sublinhando que “esteexecutivo pretende quadruplicaro número de lugares pagos deestacionamento automóvel nocentro da cidade da Trofa, pas-sando dos atuais 130 para 552”.

Os sociais-democratas afirmamque esta medida “irá prejudicargravemente o comércio no cen-tro da cidade, por motivos facil-mente atingíveis pelos trofen-ses”, defendendo que “nestamatéria, a ser efetuado algo, se-ria a criação de mais lugares deestacionamento gratuito”.

Na sessão, que tinha 33 pon-tos a discussão, foi aprovada aestrutura orgânica da CâmaraMunicipal, com 16 abstençõesdo PSD e CDS e 13 votos a favordo PS. Com o mesmo sentidode voto foram aprovadas a auto-rização para dispensa de autori-zação prévia da Assembleia Mu-nicipal para compromissosplurianuais para o ano de 2013 ea autorização para a assunçãode compromisso plurianual paraabertura de concurso público paraaquisição de combustíveis peloprazo de 36 meses.

O presidente da Junta de Fre-guesia de Alvarelhos viu aprova-da, por unanimidade, a propostade protocolo de delegação decompetências com a autarquiapara a repavimentação da RuaSanta Maria.

Foram ainda aprovadas porunanimidade 16 alterações aoregulamento de trânsito do con-celho.

No período de intervenção dopúblico, Luís Pinheiro falou dotema da requalificação dos par-ques da cidade, questionando“quais os critérios que estiveramna base na escolha do emprei-teiro”.

Joana Lima garantiu ter “con-fiança” no júri que está a avaliaras propostas do concurso públi-co, salvaguardando que o proces-so “ainda não está concluído”. Aedil trofense alertou para o factode este ser “um projeto de risco”e que “há que ter em conta a pos-sibilidade de as empresas compreços muito esmagados, ameio, quererem parar a obra ameio”, sob pena de “devolver odinheiro ao QREN”.

PS e CDS aprovaram contrato-programa da TrofaPark

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2013 Atualidade7

PS de Santiago age judicialmentecontra fusão da freguesia

Cátia Veloso

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PSD considera que delibe-ração do PS e presidente daJunta de Freguesia do Muroprejudica as populações. So-cialistas e Carlos Martins con-trapõem, acusando PSD denão defender coesão munici-pal. Carlos Portela anunciouque PS de Santiago enviou“intimação à Unidade Técni-ca” por defender a nãoextinção/fusão da freguesia.

A reforma administrativa foi otema que introduziu a Assem-bleia Municipal de quinta-feira, 27de dezembro. A discussão ficoumarcada pelo anúncio de CarlosPortela, do PS, de que a secçãodo partido de Santiago de Bou-gado agiu com uma “intimaçãojudicial” à Unidade Técnica a quese pode seguir uma “providênciacautelar” em protesto com aagregação da freguesia e apelouà união da Assembleia na lutacontra a reforma administrativa noconcelho da Trofa: “Era bom quefôssemos todos, todas as fregue-sias, todos os partidos e se acre-ditam venham daí connosco. Nãotenho a mínima pretensão queisto seja só de alguém. Se es-tão a falar com boa-fé tentem ain-da o que resta, lutem até ao fim”.

A intervenção soou a recadopara António Barbosa, do PSD,que afirmuo que o partido “avisou”para o cenário que, atualmente,está em cima da mesa, ou seja,a agregação das freguesias deSantiago com S. Martinho de

Bougado, de S. Mamede com S.Romão do Coronado e de Gui-dões com Alvarelhos. Estas fu-sões resultam da deliberação daUnidade Técnica, que teve quetratar do processo, já que aAssembleia Municipal aprovou aproposta do PS, que dizia não àagregação de qualquer freguesia.Para Barbosa, “perdeu-se a pos-sibilidade” de a Trofa ficar com“seis juntas de freguesia”, se aLei fosse aproveitada “no que res-peita à emissão de pronúnciaatempada”. “E mais, as juntas defreguesia vão perder 15 por cen-to de majoração nos seus orça-mentos com prejuízo claro paraas populações. O município vaificar dividido em novas estrutu-ras administrativas claramente dedimensão disforme quer em po-pulação, quer em território”, fri-sou.

O social-democrata entendeque “muito disto podia ter sidoevitado se tivesse havido algumahumildade democrática e o PStivesse colocado os interessesdo concelho acima dos interes-ses eleitoralistas e populistas”.“Queremos ver, nas próximaseleições autárquicas, algunspretensos grandes defensoresdas suas freguesias o que vãodizer junto das pessoas. Assu-mam as responsabilidades namatéria, se forem capazes tive-rem coragem, e não nos venhamcom histórias da carochinha, quedefendem o concelho da Trofa eas oito freguesias, porque isso émuito bonito, mas é um atesta-do de menoridade para quemconhece os factos”, acrescen-

tou.A intervenção provocou o de-

sacordo de Carlos Martins, pre-sidente da Junta de Freguesia doMuro, eleito pelo CDS. Mesmocom o facto de a freguesia quelidera não estar agregada na pro-posta da Unidade Técnica, oautarca intitulou de “erro colos-sal” a postura do PSD ao apre-sentar duas propostas de agre-gação e acusou o partido de “tera distinta lata para vir novamen-te falar no assunto”. “Defendeuapenas o interesse de uma Jun-ta de Freguesia e de um presi-dente, que não defendeu S.Mamede nem Guidões, só a suafreguesia. Que direito tem o PSDde passar por cima das decisõesque foram tomadas em as-sembleias de freguesia? Quem

tomou esta medida foi o Gover-no e já nos condicionou na pro-posta que tinha. O que havia desair daqui, como muitas juntasde freguesia e câmaras munici-pais fizeram, era meter uma pro-vidência cautelar”, asseverou. Oautarca considera um “ato decobardia”, perante as popula-ções, “defender os interesses deuns e não dos outros”, acusan-do o PSD de “não defender acoesão municipal”. Mesmo ven-do a freguesia do Muro autóno-ma, Carlos Martins assegurounão estar contente com a pro-posta definida pela Unidade Téc-nica.

Do lado do PS, Dias Pereiraacusou os sociais-democratasde “só olharem para as freguesi-as de S. Martinho e Santiago”,

enquanto Pedro Ortiga alegouque “nenhuma das propostas”apresentadas pelo PSD “cum-pria os parâmetros” da lei, peloque, caso fossem aprovadas,não era certa a sua aprovaçãopor parte da Unidade Técnica.“Mais me surpreende quando te-mos dentro do PSD duas facese vejo propostas na AssembleiaMetropolitana do Porto, que ti-nham como principal objetivo queas deliberações das respetivasassembleias de freguesia e dasassembleias municipais fossemrespeitadas e o grupo metropoli-tano do PSD votou contra, comduas abstenções, e há membrosdesta bancada lá”, afirmou.

O tema voltou a ser afloradono período da ordem do dia.António Barbosa “voltou à carga”,referindo que o PSD nunca olhoua reforma “como mero meioeleitoralista” e que “assumiu umaresponsabilidade, conscienteque seria penalizado”. “Não so-mos como outros que enterrama cabeça na areia e que vêmpropalar-se como arautos e de-fensores da coesão municipal”,frisou. Joana Lima não quis pas-sar ao lado do tema e imputouresponsabilidades ao Governo doPSD/CDS, que “impôs uma leicontra a população”. “O senhorveio tentar defender uma coisaque é indefensável quando sabeque tudo fizemos para que estareforma fosse travada”, sublinhou.

Carlos Portela informou que o PS enviou “intimação à Unidade Técnica” por defender a não fusão

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Janeiro de 20138Atualidade

Cátia [email protected]

Assembleia do Muro aprovou porunanimidade o orçamento e o PlanoPlurianual de Investimentos para2013. Sessão também serviu para dis-cutir o estado da nação e do conce-lho.

A assembleia do Muro, marcada paradiscutir os assuntos relativos à freguesia,o orçamento e o plano de atividades para2013, teve um longo período em que maisparecia um debate da nação…e do con-celho. O primeiro tema abordado foi a re-forma administrativa, sobre o qual CarlosMartins, presidente da Junta de Fregue-sia, quis dar a conhecer o que foi discuti-do na Assembleia Municipal e manifestardúvidas quanto “aos benefícios” que umalei como esta traz para o Estado. Para oautarca, esta medida do Governo é um“erro crasso” e só traz “revolta entre a popu-lação”, apesar de a proposta da UnidadeTécnica para a Reorganização Adminis-trativa do Território não contemplar a agre-gação do Muro com nenhuma outra fre-guesia.

E sobre isso, Carlos Martins quis des-mentir o “boato” que corre que a Junta deFreguesia teve influência nessa propos-ta. “A única coisa que a Junta fez foi to-mar posições públicas, quer na Assem-bleia de Freguesia quer na AssembleiaMunicipal”, sublinhou.

O autarca acrescentou que “ao ficarisolado, o Muro será a freguesia mais pe-quena do concelho, a nível geográfico”,não sabendo se isso “terá vantagens oudesvantagens”.

Depois, a Assembleia virou-se para asituação financeira do concelho, com osmembros desta e o presidente da Junta adiscutirem sobre o orçamento do municí-pio para 2013. O social-democrata VítorMaia, questionou se a melhoria dos resul-tados líquidos da autarquia (que apresen-tou superavit em 2011) “tem a ver com ofacto de deixar os buracos abertos à por-ta dos contribuintes, que pagam os seus

Orçamento e PPI aprovados no Muro

direitos e o IMI (Imposto Municipal sobreImóveis)” e se “essas festas que existeme circuitos de carros vão ser cortados”.

Para António Correia, do CDS, se “acasa tivesse rodas, sairia do concelho”,pois “o município é o quadro em pontopequeno do que se passa no País”. “Asestradas vão continuar com buracos evamos continuar a pagar as taxas máxi-mas”, frisou.

Carlos Martins não quis responder peloexecutivo camarário, mas sobre as con-tas para 2013 da autarquia considera queas receitas estão “inflacionadas entre trêsa quatro milhões” e é apologista que “devehaver redução do pessoal a 20/30 por cen-to”, para que o executivo consiga respei-tar o orçamento.

José Martins, do PSD, levantou inter-rogações quanto à mais-valia que a obrade requalificação dos parques da cidadetrará para o concelho. “Não estamos afalar de ir buscar nove milhões ao QREN(Quadro de Referência Estratégico Naci-onal), mas de gastar um milhão de euros.Um milhão de euros no orçamento davapara mantermos a freguesia do Muro du-rante dez anos”, afirmou.

Uma hora depois, começou a discus-são do orçamento e Plano Plurianual de

Investimentos para 2013, que foram apro-vados por unanimidade. Carlos Martinsinformou que a freguesia sofreu “um cortede 20 por cento do protocolo de delega-ção de competências celebrado com aautarquia e outro de cinco por cento doFundo de Financiamento das Freguesi-as”, que representam menos 20 mil eurosno orçamento. O autarca espera “recupe-rar” esse valor através de um subsídio que,“à partida”, será atribuído pela Câmara.

Para 2013, o executivo murense es-pera “terminar o arranjo da zona envolven-te à capela de S. Pantaleão” que serácomplementado com as obras que a co-missão da fábrica da Igreja vai fazer nacapela. Carlos Martins quer intervir no ce-mitério, “tratando das águas pluviais econstruindo uma ‘calçadinha’”, e requa-lificar o terreno da Agra da Cana.

O presidente da Junta anunciou aindaque aceitara que a Câmara Municipalconstruísse um parque infantil na fregue-sia, que “será ou no terreno da Agra daCana ou no terreno da urbanização nova”.

Na rede viária, a Junta quer “corrigiros abatimentos” provocados pelas “obrasde saneamento”, arranjar algumas ruas ecolocar semáforos de controlo de veloci-dade.

Vítor Maia quis saber se a Junta deFreguesia teve em atenção a chamadade atenção feita no ano anterior relativa àprocura de seguros mais baratos. CarlosMartins respondeu que “apesar de ter omesmo mediador, a Junta conseguiu umaredução de 20 por cento do valor dos se-guros”.

Por seu lado, José Martins consideraque este orçamento “é um pouco maisdo mesmo” e “o reflexo do marasmo emque vivemos”. “A verba para obras é umpouco o que já estava para 2012, 32 mileuros, e esse valor não se refletiu emobras”, afirmou, manifestando “esperan-ça” de as ver “concretizadas em 2013”.“Se formos ver o plano de obras para 2013,

Grupo de Jovens do Muro brindou elementos da Assembleia e Muro com cânticos das Janeirasem 14, a maior parte delas já as vemosdesde 2010”, sublinhou.

Carlos Martins contrapôs, justificandoque aquando da tomada de posse do exe-cutivo “havia o triplo de obras pretendidas”.“Este ano, pavimentamos a zona desdeponte da PetroGomes por aquela rua, ti-vemos que reparar ruas que abateram esão sempre intervenções de mil, dois mileuros. E as grelhas que nos roubam? Odinheiro vai-se, mas pelo menos certezaé que não temos nenhuma dívida”, afian-çou.

Depois da discussão do orçamento,Vítor Maia quis saber se o presidente foioficialmente convidado pela autarquiapara a inauguração das obras derequalificação e ampliação da EB1 deEstação, já que considerou “estranho” que“o presidente da Assembleia e restantesmembros não tenham sido convidados”.Carlos Martins confirmou que recebeu oconvite por telefone, recordando que, parao lançamento da primeira pedra da em-preitada, “não” foi “convidado” pelo exe-cutivo camarário, na altura liderado porBernardino Vasconcelos. “E assinei o per-gaminho na quarta ou quinta folha, comoelemento da população”, acrescentou.

No período de intervenção do público,Manuel Pinto alertou para o roubo de gre-lhas na freguesia e solicitou a carrinha daJunta para transportar duas árvores, quevai ceder para plantar na zona envolventeà capela do S. Pantaleão, pedido que foiconcedido pelo executivo.

Já Adriano Ramos alertou para o factode “a travessa de Vilares estar a ser malfrequentada, devido à prostituição” e “pelolixo que lá está instalado”. Carlos Martinsafirmou que vai alertar as autoridades paraque patrulhem a zona e apelou aos habi-tantes que ajudem a identificar osdepositores de lixo.

A Assembleia terminou de uma formadiferente, com os cânticos das Janeiraspelo grupo de jovens do Muro.

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Cátia [email protected]

Em grande parte da As-sembleia de Freguesia deGuidões esteve em discussãoa reforma administrativa e aagregação da freguesia deGuidões.

A última Assembleia de Fre-guesia de Guidões do ano 2012ficou marcada pela acesa discus-são em torno da reforma admi-nistrativa. O tema foi colocadoem cima da mesa pelo elemen-to social-democrata HenriqueAraújo, que pediu esclarecimen-tos ao presidente da Junta deFreguesia sobre a deliberação daAssembleia Municipal, que apro-vou a proposta do PS, que visa-va a não agregação de qualquerfreguesia. Recorde-se que estadeliberação foi equiparada a “au-sência de pronúncia”, de acordocom os pressupostos da lei, peloque a Unidade Técnica para a Re-organização Administrativa doTerritório (UTRAT) apresentouuma proposta com as agrega-ções de Guidões com Alvare-lhos, S. Martinho com Santiagode Bougado e de S. Mamedecom S. Romão do Coronado.

Bernardino Maia, presidentedo executivo, afirmou que votou“contra a fusão das freguesias”e contra a proposta do elementoguidoense Joaquim Ferreira (quesugeria a agregação de Alvare-lhos com o Muro, deixando Gui-dões autónoma) por “respeito,não só pela freguesia do Muro,como por todas as outras”.

O autarca considerou uma“trapalhada” a postura do grupoparlamentar do PSD ao apresen-tar duas propostas – para alémde Joaquim Ferreira, ArmandoSanches sugeriu a agregação deAlvarelhos com Guidões, deixan-do a freguesia do Muro isolada –e que “dentro do PSD há pesso-as com mais força do que ou-tras”.

“O presidente de Guidões nãovotou contra a freguesia”afirmou,rejeitando as culpas imputadaspelo PSD de Guidões através deum comunicado. “É demagogia.Eu não preciso de mostrar nadaa ninguém para que as pessoasconheçam o meu passado e oque tenho representado na fre-

Agregação de Guidões provocadiscussão acesa na Assembleia de Freguesia

guesia. Os partidos do PSD eCDS são os autênticos coveirosda freguesia de Guidões e demais 1600 e tal e sem razão pal-pável para isso”, acrescentou.

Enquanto Henrique Araújoquis frisar que “certeza é a deque a proposta de Joaquim Fer-reira defendia os interesses deGuidões”, esperando que “hajaum milagre para que Guidões fi-que tal e qual como está”, já Ata-nagildo Lobo, da CDU, conside-ra que os elementos da Assem-bleia Municipal do PSD “apresen-taram duas propostas contradi-tórias, que defendiam interessesantagónicos”. “Treze elementosdo PSD votaram numa e outros13 votaram na outra. A ideia comque fiquei é que o partido estavade acordo com as duas propos-tas, ou seja, queria a fusão detodas as freguesias”, salientou.“Não percebo como é que hágente que se importe que Gui-dões fique como está, borrifan-do-se para os outros. Que raiode cristianismo é este? Vão àigreja fazer o quê?”, questionou,considerando que a proposta daUTRAT faz com que “seis fregue-sias desapareçam do mapa enão só três”.

E acrescentou: “Eu não per-cebo muito bem a posição doPSD que vota a favor de umacoisa e depois vem pedir escla-

recimentos ao senhor presiden-te da Junta, que agiu com toda alisura e lealdade. Foi uma posi-ção responsável e solidária comos outros”.

O comunista apelou aindapara que a população se una naluta pela não agregação de fre-guesias, afirmando que “é preci-so que seja a população toda”para “defender não só o passa-do, mas também o futuro” e pro-pondo “a recusa para assumircargos” na “comissão instala-dora” que se formará com a agre-gação de Alvarelhos com Gui-dões ou mesmo “recusar entre-gar o poder”. “Coloquemos pla-cas à entrada da freguesia a di-zer ‘Aqui começa a freguesia deGuidões’”, sugeriu.

Tema voltou no períodode intervenção

do público

A discussão tomou maioresproporções, no período de inter-venção do público, quando Joa-quim Ferreira, membro do PSDda Assembleia Municipal, tomouda palavra para “esclarecer” quefez um comunicado “em nome donúcleo do PSD de Guidões”, emque explicou “exatamente” o que“se passou na Assembleia Mu-nicipal”, desafiando os membrosda Assembleia de Freguesia “a

dizer onde é que nesse comuni-cado há uma mentira”.

Atanagildo Lobo aceitou odesafio, afirmando que “não éverdade” que “caso os concelhosnão aproveitem esta oportunida-de, será uma entidade designa-da Unidade Técnica que fará areorganização, segundo o queestá na lei”. “Isto é falso, porquequem fez o projeto de lei foi oPSD e o CDS. A Unidade Técni-ca não é política”, sublinhou.

O elemento da CDU afirmouainda que “há omissões” no co-municado, como “quando diz queo PSD apresentou a proposta” deagregação do Muro com Alvare-lhos, “mas não diz que apresen-tou a outra”, que visava a agre-gação de Guidões com Alvare-lhos.

“Nem os elementos do PSDvotaram todos na tua proposta.A vossa posição é incoerente. Asvossas propostas são antagóni-cas e recolheram o mesmo nú-mero de votos. E mais: à propos-ta do PS, há 11 elementos doPSD que se abstêm. Os elemen-tos que votaram a favor da agre-gação, logo de seguida abstêm-se na proposta do PS”, acres-centou.

Numa discussão em que di-versas vezes os intervenientesfalaram ao mesmo tempo, Joa-quim Ferreira quis ainda afirmar

que “os três comunicados que oPSD lançou não tem uma men-tira”, enquanto “o PS lançou umcomunicado em que todos osparágrafos dizem mentiras”. “Eunão admito que me chamemmentiroso, enganador e cobarde,porque eu nunca o fui”, afirmou,acompanhando a declaraçãocom um murro na mesa daAssembleia.

Assumindo-se “a única pes-soa que foi àquela AssembleiaMunicipal defender a freguesia deGuidões”, Joaquim Ferreira ace-deu ao desafio de AtanagildoLobo e afirmou inicialmente que“o PSD da Trofa e de Guidõesnão são completamente de acor-do com esta reforma”, para de-pois complementar: “Somos con-tra esta reforma da forma comofoi feita”.

O guidoense propôs aindaque a freguesia pode apresentaruma “providência cautelar”, já que“esta Assembleia de Freguesianão cumpriu o que diz a lei, paraque fosse convocada umaassembleia com um ponto quediz especificamente ‘Pronúnciasobre a agregação das freguesi-as”. “É uma das razões que podelevar a que a reforma não prossi-ga no concelho da Trofa”, frisou.

O presidente da Junta de Fre-guesia interveio para afirmar que“toda a pessoa que se elogia asi própria está a cometer o mai-or erro da sua vida, porque nãohá pessoas perfeitas” e que Joa-quim Ferreira utilizou “palavraspolitizadas de mais”.

Na outra parte da Assembleiateve lugar a aprovação, por una-nimidade, do Plano Plurianual deInvestimentos e Orçamento para2013, e aos esclarecimentos dopresidente da Junta sobre o re-sultado da reunião com os téc-nicos da Câmara e Polícia Muni-cipal, sobre a postura de trânsi-to. Questionado pelo presidenteda Assembleia, Renato Costa,sobre os pagamentos das obrasda Casa Mortuária, BernardinoMaia afirmou que “estão em dia”e que a empreitada “está em fasede acabamento”. O autarca adi-antou ainda que a Junta “nãoabdica” da verba oriunda de umprotocolo assinado com aautarquia para esta obra, quedeverá chegar “depois do traba-lho terminado”.

Agregação de Guidões continua a levantar polémica

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2013 Atualidade11

Cátia [email protected]

Vítor Almeida nem quisacreditar quando abriu a car-ta da EDP. A empresa recla-mava o pagamento de maisde 13.500 euros por um mêsde consumo de eletricidade.

Quando recebeu a carta daEDP (Energias de Portugal) coma fatura do consumo de eletrici-dade, Vítor Almeida, proprietáriodo restaurante “Rei da Picanha”,em S. Mamede do Coronado,esperava que estivesse dentro dabase de faturação a que estavahabituado a pagar: entre os 500e os 800 euros. Abriu a missivaum dia depois do Natal e sentiuter recebido um presente “enve-nenado”: a fatura referente aoperíodo de 7 de novembro a 5 dedezembro reclamava o pagamen-to de 13.547,33 euros.

De imediato pensou que sópodia haver algum erro, ligou paraa EDP e daí disseram-lhe que“tinha que pagar e só depois re-clamar”. “Sugeriram ainda quepodia pagar às prestações, sepreferisse”, afirmou. Não confor-

Hermano Martins

Filha mais velha acordoucom quarto cheio de fumo edeu o alerta. Quatro elemen-tos da família foram transpor-tados ao hospital devido à ina-lação de fumo mas tiveramalta ainda na manhã do dia 1de janeiro.

Um incêndio destruiu umacozinha nas primeiras horas dodia 1 de janeiro, em Cidai, Santi-ago de Bougado. Cerca das 8horas da manhã e ainda todosos elementos do agregado fami-liar dormiam no nº203 da viven-da situada na Rua da Portela.Foram acordados pelos gritos dafilha mais velha, com cerca de

Incêndio em cozinha assusta moradores17 anos de idade que acordou edeparou-se com o quarto cheiode fumo. Ao levantarem-se dacama verificaram que “os corre-dores e dois quartos estariamtambém já cheios de fumo e acozinha estaria a arder”.

Segundo Almerinda Silva,proprietária da casa, “na origemdo incêndio terá estado um microondas, uma vez que era na zonado mesmo que a cozinha estavamais escura, presumindo-se as-sim que terá sido este ele-trodoméstico que originou o fogo”.

Como as filhas sofrem dealergias respiratórias foram leva-das pelos pais para a varandaexterior de um dos quartos en-quanto contactavam os Bombei-ros Voluntários da Trofa e espe-

ravam pela sua chegada.Almerinda Silva garante que

a família esteve acordada atécerca das 4 da manhã e nenhumdos elementos do agregado fa-miliar se apercebeu de nada deerrado nem estavam a utilizar oeletrodoméstico.

No entanto aperceberam-seque durante a noite a luz terá fal-tado.

Os móveis de cozinha fica-ram destruídos bem como oseletrodomésticos tendo ficadoainda com as pinturas das pare-des dos corredores e quartosestragadas, mas os danos es-tão “cobertos pelo seguro”.

No local estiveram os Bom-beiros da Trofa com 12 homense 5 viaturas e às 8.48 horas fogo

Restaurante tem de pagar 13.500 euros de luzmado, Vítor Almeida dirigiu-se auma loja da empresa, no conce-lho da Maia, onde acabou porapresentar uma reclamação eagora tem de “aguardar” para overedito final. “Uma equipa daEDP ficou de realizar umainspeção ao contador da luz,durante o dia de hoje (quarta-fei-ra)”, afiançou. O proprietário do“Rei da Picanha” afirmou que aempresa “não assumiu o erro” eque “garante que as contagensestão bem”, salvaguardando que,“pelas suas estimativas”, a em-presa afirmou que tem de pagarapenas “menos cem euros” doque está descrito na fatura. “Nãose sabe se foi erro de faturação,se foi do contador, se ele estáavariado ou não. Por mim, podemfiscalizar, fazer o que quiserem,desde que me resolvam este pro-blema”, afiançou, garantindo quevai “até ao fim do mundo” paranão pagar este valor. “Terão queme provar onde é que gastei tan-ta luz. É que nem com as má-quinas ligadas 24 horas por dia,todo o mês”, sublinhou.

“Espero não ter que pagar,senão terei que emigrar. Essedinheiro gostava eu que fosse de

lucro ao fim do ano de trabalho”,acrescentou.

Até aguardar pela respostada EDP à reclamação feita, VítorAlmeida diz que tem “pelo me-nos, mais uns dias de trabalho”.

Este não é o primeiro proble-ma que o proprietário do restau-rante tem com a EDP. “Há trêsou quatro anos, houve um perío-do em que a luz estava semprea falhar, porque havia uma cabi-ne que entrava em curto-circui-

to. Num dia por altura do Natal,depois de tantas emendas e re-parações, a cabine incendiou eeu fiquei sem luz, com a casacompletamente lotada. Obrigueios clientes todos, cerca de 130,a assinar uma folha com o tipode serviço que solicitaram e fizcom que o meu advogado envi-asse a conta para a EDP, paraque me pagasse o prejuízo. Pas-sados uns dias, responderamque o incêndio foi por causas da

natureza. O meu advogado acon-selhou-me, depois, a não gastardinheiro, porque era impossívellutar contra a EDP”, contou. Es-teve dois dias sem luz.

Hoje, só espera ter de pagaro que acha de direito, caso con-trário pode não conseguir man-ter o restaurante aberto.

Contactado pelo NT, o Gabi-nete de Comunicação da EDPadiantou que que “a respostaque, alegadamente, terá sidodada ao cidadão no contactcenter, está a ser objeto de ave-riguação, na medida em que oscolaboradores dessa área deatividade têm instruções diversasdaquela a que corresponde par-te do tipo de resposta em cau-sa”. A mesma fonte garantiu ain-da que “logo que o cliente recla-mou o valor da fatura, esta ficoususpensa, e estará, até que se-jam apuradas as razões que con-duziram à sua emissão”. O pra-zo para o pagamento da fatura“ficou sem efeito”, acrescentou,“estando o cliente a ser alimen-tado normalmente, o que conti-nuará a suceder, exceto se exis-tirem faturas anteriores à suspen-sa, vencidas e não pagas”.

GNR levou a cabo Operação Ano Novo

Restaurante gasta em média 650 euros de eletricidade por mês

A Guarda Nacional Republi-cana da Trofa levou a cabo aOperação de Ano Novo que en-volveu 14 militares e cinco viatu-ras.

Durante a operação que de-correu entre sexta-feira dia 28 dedezembro e terça-feira dia 1 dejaneiro, foram fiscalizados 95

condutores e foram observadossobretudo os comportamentosdos condutores no que diz res-peito a manobras perigosas, con-dução sob efeito de álcool, au-sência de habilitação para a con-dução e ausência de sistemasde retenção.

Foram efetuados 45 testes de

álcool, tendo um deles regista-do 0,6 gramas por litro de san-gue. Foi aplicada ao condutoruma multa de 250 euros. O con-dutor ficará inibido de conduzir,aguardando para o efeito a apli-cação da medida pela Autorida-de Nacional de Segurança Ro-doviária.

Foram ainda detetados trêscondutores a conduzir aotelemóvel que foram multados em120 euros cada um. Os infratoresficaram inibidos de conduzir,aguardando para o efeito as me-didas a serem aplicadas pelaAutoridade Nacional de Seguran-ça Rodoviária.

Outros cinco automobilistasforam também multados, um porfalta de cinto de segurança equatro por outras infrações aocódigo da estrada.

Na ação de prevenção a GNRprestou também apoio informati-vo a 5 condutores.

H.M.

foi dado como extinto.Os residentes da casa foram

transportados para o Centro Hos-pitalar do Médio Ave, Unidade de

Famalicão, devido à inalação defumos, tendo regressado a casaao final da manhã do mesmodia.

Cozinha ficou destruída pelas chamas

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Janeiro de 201312Atualidade

Patrícia [email protected]

Dez adultos submeteram-se ao exame do 4º ano deescolaridade na Escola Se-cundária da Trofa. Competên-cias foram certificadas atravésde uma avaliação feita peloCentro Novas Oportunidadesda Escola Secundária daTrofa e validadas pela DREN.

“Estava muito preso, mesmoa falar. E agora falo melhor e com-preendo melhor as pessoas. Foitempo muito bem empregue”. Osentimento é de Manuel Mar-ques, um dos dez adultos que,na tarde de terça-feira, dia 18 dedezembro, viu as suas compe-tências ao nível do 4º ano de es-colaridade serem certificadas,através de uma avaliação feitapelo Centro Novas Oportunida-des da Escola Secundária daTrofa e validadas pela DREN(Direção Regional de Educaçãodo Norte).

Juntamente com Manuel Mar-ques, mais nove adultos conclu-íram uma fase que mudou assuas vidas por completo. O per-curso iniciou-se através da TrofaComunidade de Aprendentes(TCA), valência municipal entre-tanto extinta, através do curso“Aprender a Ler, Escrever e Con-tar”.

Exame de 4º ano certificacompetências de dez adultos

A professora Maria RosaLage, sem coragem para inter-romper o curso, continuou o seutrabalho de forma a possibilitarque os alunos pudessem garan-tir a certificação ao nível do 4ºano.

O dia de terça-feira foi “impor-tante e feliz” para a professoravoluntária do projeto, que viu, nototal, 21 adultos a “conseguiremo 4º ano”. Os formandos, oriun-dos da vila do Coronado, do Muroe da cidade da Trofa, estavam“muito nervosos e ansiosos”, oque é normal, uma vez que oexame é “algo novo para eles” que“nunca estiveram numa sala dejúri”. “Estavam bastante preocu-pados, mas acho que se porta-ram muito bem”, afirmou.

Maria Rosa Lage recordouque alguns nem tinham a 1ª clas-se, outros a “2ª mal feita” e ou-tros tinham a “3ª completamen-te esquecida”, sendo que estecurso é “uma aprendizagem detudo ao longo da vida”, ondeaprenderam “a pintar, a recortar,as cores (que muitos não sabi-am), a desenhar, escrever, ler,contar, as quatro operações (so-mar, subtrair, multiplicar e dividir),a raciocinar, a partilhar, a convi-ver, a falar, a comunicar e a dar”.“Eram pessoas muito fechadasque viviam no seu mundo, masaprenderam a conviver. Nestemomento, eles são novas pes-

soas”, salientou, acrescentandoque, no final do exame, estavam“felizes e mais tranquilos”.

A professora denotou queexistem “alguns” adultos queestão “com vontade de continu-ar” a aumentar as suas compe-tências.

A docente espera que o pro-jeto possa continuar, tendo con-tado, neste “último ano”, com amuita ajuda das “juntas de fre-guesia de S. Romão, S. Mame-de e Muro”, que foram “maravi-lhosas” e “estão disponíveis acontinuar com este projeto”.

Lucinda Azevedo era a mais

nova do grupo de dez formandos.Apesar de estar um “bocado ner-vosa”, garante que o exame cor-reu “bem”. Durante o curso,aprendeu “a ler e a escrever”,uma vez que tinha “muita dificul-dade”, pois abandonou a escolaquando “era pequena”. Quandodescobriu a valência do TCA,decidiu inscrever-se, pois preci-sava “muito de saber ler” para de-sempenhar bem o seu trabalho.“Foi muito sacrifício, pois anda-va sempre a correr de um ladopara o outro. De manhã ia estu-dar e à tarde trabalhar até às 22horas. Mas graças a Deus fiz o

4º ano e vou fazer o 5º e o 6º epor aí fora”, acrescentou.

Manuel Marques, o mais ve-lho do grupo, foi outro adulto queviu as suas competências certi-ficadas. Com 82 anos, aprendeua fazer “muita coisa”, nomeada-mente “muita pintura” e “boas le-tras”. Para Manuel Marques otempo foi “muito bem empregue”,pois agora fala e compreende“melhor as pessoas”. Se pudes-se aconselhava as pessoas aaproveitar esta oportunidade decertificar as suas competênci-as, pois “isto não vai durar sem-pre”.

Cátia [email protected]

ACRESCI levou ao palcodo auditório da Junta de San-tiago o musical do filme deanimação “Rei Leão” e nastrês sessões contou com casacheia.

A história do pequeno leãoSimba saltou do ecrã para o pal-co, no fim de semana de 29 e 30de dezembro. O musical basea-do no filme de animação daDisney teve três sessões e casacheia em todas elas. Um motivode “orgulho” para a direção e res-tantes elementos da AssociaçãoCultural Recreativa e Social deCidai (ACRESCI), promotora do

Musical da ACRESCI com lotação esgotadaespetáculo, realizado no auditó-rio da Junta de Freguesia deSantiago de Bougado, que con-tou com mais de 400 espec-tadores.

Depois da primeira experiên-cia em 2011 com o musical daLeopoldina, a direção da coleti-vidade nem tinha previsto repeti-la, no entanto, o grupo que tinhaparticipado no espetáculo enco-rajou a associação a avançarcom o Rei Leão. “Consultamoso grupo das tradições infantis deCidai, os familiares das criançastambém ficaram agradados coma ideia e em dois meses prepa-ramos a peça”, explicou JoséCarlos Costa, presidente daACRESCI.

Os restantes atores foram

“elementos, amigos e familiaresda coletividade”.

Em “dois dias” os ingressosgratuitos esgotaram e, a par daperformance dos 50 e tal interve-nientes, surpreendeu a direção.A encenação foi, em grande par-te, preparada por Susana IsabelCosta, membro da associação eresponsável pelo grupo de tradi-ções infantis, que já o ano pas-sado tinha coordenado a apre-sentação da Leopoldina.

José Carlos Costa quis agra-decer a todas as pessoas quecolaboraram no espetáculo,como as que ajudaram no guar-da-roupa e máscaras, luz e som.“Foi graças a elas que a peçatambém saiu enriquecida”, subli-nhou. Musical teve casa cheia nas três sessões

Dez adultos viram as suas competências certificadas

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2013 Atualidade13

Casa da Cultura da Trofainaugura, no sábado, pelas 15horas, a primeira exposiçãode 2013: “Palavras d’Olhar”,uma mostra de fotografia dofotógrafo amador JorgePimentel.

“Palavras d’Olhar” é o nomeda primeira exposição inaugura-da na Casa da Cultura em 2013.De 5 a 26 de janeiro, os aman-tes da cultura e, especialmente,da fotografia podem contemplaros trabalhos de Jorge Pimentel,que “retratam o compromissoque assumiu com o sentir, reve-lando assim a sintonia que pen-sa existir entre o olhar que vê, aalma que sente e a linguagemque o verbaliza”. Atualmente pro-fessor do 1º ciclo em Vila Novade Famalicão, Jorge Pimentel éum fotógrafo amador que já ex-pôs na Casa Museu SoledadMalvar (Famalicão), no Museu da

Exposição de fotografiana Casa da Cultura

Indústria Têxtil (Famalicão), noItSoCafé (Porto), na BibliotecaMunicipal de Mirandela, na Casade Cultura de Vimioso, na Casadas Artes de Vila Nova deFamalicão, na Casa MuseuAdelino Ângelo de Vieira doMinho, no Centro Cultural Muni-cipal Adriano Moreira deBragança e no Museu de ArteSacra de Penafiel. Jorge Pimentelé natural do concelho de Vimiosoe “é entre a Terra Fria, o PlanaltoMirandês e a “raia” que encontraas suas mais profundas referên-cias”. “É no Minho que retomauma velha paixão, a fotografia, aomesmo tempo que novos desafi-os profissionais o conduzem aoaprofundamento de conhecimen-tos sobre as possibilidadeseducativas do universo web, criaainda a blogue ‘São Só MeusOlhares’ para repositório de al-guns ‘olhares dos olhos e daalma’”, referiu fonte da autarquia.

Cátia Veloso

[email protected]

Atletas trofenses participa-ram no Torneio de Natal, namodalidade de kickboxing ,em Fafe. Grupo de alunos daescola Lifecombat resultanteda parceria com a Cruz Ver-melha foi ver os combates.

Filipe Bacelo, 16 anos, tevea primeira experiência de com-bate numa competição dekickboxing e não podia querermelhor estreia, ao sair vitoriosodo confronto num Torneio de Na-tal, que se realizou em Fafe, a22 de dezembro. O atleta queveste a camisola da escolaLifecombat não foi o únicotrofense em combate, pois tam-bém Alexandre Carvalho lutou,

Trofenses no Torneiode Natal de kickboxing

porém, “embora já experiente eapesar de um bom desempenhonão conseguiu levar por vencidoo seu adversário”, explicou fonteda escola.

Para além destes atletas, aLifecombat esteve ainda repre-sentado por outros quatro atle-tas e pelo grupo de alunos daparceria com a delegação daTrofa da Cruz Vermelha, atravésdo Projeto Ter Prevenção. Os jo-vens tiveram a oportunidade dever pela primeira vez combatesda modalidade e “muitos delesmanifestaram vontade de seguiras pisadas dos seus colegasmais experientes e se continua-rem a evoluir positivamente irãoparticipar no Campeonato Regi-onal dos escalões mais jovensque se irá realizar em maio”,anunciou a responsável da esco-

la por este projeto, Nádia Barbo-sa, que aproveitou para “agrade-cer à Câmara Municipal acedência de transporte”.

Pedro Martins, 16 anos, é ocapitão de equipa do núcleo daTrofa e refere que “integrar estagrande escola é um orgulho”. “Jápratiquei outros desportos, maseste é o que sempre quis e gra-ças a este projeto posso agoraevoluir nesta modalidade e quemsabe um dia trazer uma meda-lha para a escola e para a cida-de da Trofa. Somos um grupounido e sinto que é como umasegunda família para mim”, afi-ançou. Já a pequena Eugénia, desete anos, gostou “muito” de vero torneio e admite “treinar muitopara um dia combater”.

Desporto

Pub.

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Janeiro de 201314 Desporto

Cátia [email protected]

Trofense perdeu com oBelenenses e virou o ano noúltimo lugar da 2ª Liga.

O Clube Desportivo Trofensepassou para o novo ano no últi-mo lugar da 2ª Liga. Na 20ª jor-nada, diante do líder Belenenses,a equipa que ainda não teveMicael Sequeira no banco (ain-da aguarda por credenciais doInstituto Português do Desportoe Juventude) foi a primeira a cri-ar perigo, com um remate deLeandro ao qual o guarda-redesJones respondeu com uma boaintervenção.

A resposta dos “azuis” do

Cátia [email protected]

Equipa de Santiago deBougado perdeu com oLeverense por 1-0 e está na15ª posição, a dois pontos dazona de despromoção. Trei-nador espera que 2013 tragamudança de rumo para con-quistar o objetivo de terminarépoca na primeira metade databela classificativa.

O Bougadense não conse-guiu despedir-se de 2012 comum triunfo e, em vez disso, so-mou o sétimo jogo sem vencerna série 1 da 1ª Divisão da Asso-ciação de Futebol do Porto. Na

Trofense termina ano como “lanterna vermelha”Restelo surgiu aos 20 minutos,com um remate de FernandoFerreira que saiu ao lado da bali-za.

A formação lisboeta conse-guiu chegar ao último reduto maisduas vezes, com cabecea-mentos de Kay e, depois, deJoão Meira, mas em ambas assituações a bola não entrou.

Aos 39 minutos, o líder docampeonato conseguiu inaugu-rar o marcador. Na sequência deum livre, Kay cruzou para a gran-de área, onde surgiu o defesatrofense Tiago Lopes a cortarpara a barra. A bola ressaltou denovo para o coração da área e,na recarga, Fernando Ferreiraatirou para o fundo das redes de-fendidas por Marco Gonçalves.

Na etapa complementar,Fredy deslumbrou-se ao isolar-se em frente a Marco Gonçalvese atirou ao lado. O Trofense ain-da teve oportunidade de empa-tar, na sequência de um canto,mas Aires não teve cabeça paraacertar na baliza.

Logo a seguir, aos 73 minu-tos, o Belenenses queixou-se deuma grande penalidade a sanci-onar uma suposta falta do guar-dião trofense sobre FernandoFerreira, mas o árbitro Rui Silvanada assinalou.

A dez minutos do fim, SiSalem concluiu uma boa jogadacoletiva, fixando o resultado em2-0.

Enquanto o Belenenses ca-rimbou a oitava vitória consecu-

Bougadense perdee está a dois pontos da descida

jornada número 15, a formaçãode Santiago de Bougado perdeuno terreno do Leverense por 1-0,com um golo marcado aos 67minutos, por Pedro Ferreira.

Para Pedro Pontes, treinadordo Bougadense, foi “um bomjogo de futebol, com duas equi-pas muito competitivas, que ri-valizaram de igual para igual,ambas coesas e esclarecidasem termos defensivos e inteli-gentes nas transições”.

O único tento da partida,acrescentou, “surgiu num exce-lente pontapé de meia distânciaque não deu a mínima hipótesede defesa a Jonas”.

O técnico não deixou de apon-tar o dedo ao árbitro da partida,

que “não assinalou grande pena-lidade primeiro num derrube aFábio Moura e depois por umamão de um atleta do Leverensea cortar um cruzamento que che-garia a Tó Maia”.

Assinalando que “desde o iní-cio da temporada” não foi mar-cado nenhum penálti a favor doBougadense, Pedro Pontes re-feriu ainda que é “inexplicável” aamostragem de nove cartõesamarelos e um vermelho (para umjogador do Leverense).

Mas o treinador sabe que aequipa “não vive de vitórias mo-rais” e que a conquista de pon-tos é premente numa altura emque ocupa o 15º lugar, a doispontos da zona de despromo-

tiva no campeonato, o Trofensesomou a sétima derrota segui-da, descendo ao último lugar,com 14 pontos, já que o Frea-munde venceu o Benfica B.

Esta época, em todas ascompetições, a equipa da Trofa

sofreu golos em 18 jogos e mar-cou em dez. E em 18 jogos ven-ceu apenas dois. Na próxima ron-da, a 6 de janeiro, o Trofense re-cebe o União da Madeira, numapartida marcada para as 15 ho-ras.

ção. “Não estamos satisfeitos.Equilibrar o jogo e sermos com-petitivos não é suficiente e oBougadense tem de se deslocara qualquer terreno, marcar golose ganhar, quer seja contra o pri-meiro ou o último classificado”,afiançou.

Ainda não foi desta que a for-mação bougadense conseguiutriunfar fora de casa, facto quese explica, “em parte”, das “inú-meras dificuldades que existempara apresentar uma equipa con-sistente”, já que a equipa “nun-ca repetiu um onze em 15 jogos”.

“Esperemos que o novo anonos traga bons resultados e prin-cipalmente boas exibições.Aconteceu-nos quase tudo o que

havia para acontecer e a situa-ção só pode melhorar, pior é difí-cil. A nossa classificação não écondizente e continuo a mantero que disse no início da tempo-rada, quando referi que era nos-so objetivo ficar na primeira me-tade da tabela. Acredito no tra-balho desenvolvido e temos obri-gatoriamente de corresponder atodas as expectativas dos res-ponsáveis do clube, dando umaresposta com resultados”. Dese-jando um “ótimo ano de 2013para todos os jogadores, restan-te equipa técnica e adeptos daequipa”, Pedro Pontes esperasomar três pontos já na próximapartida no terreno do Vila FC, nodomingo, pelas 15 horas.

S. Martinho de BougadoEduardo de MagalhãesFaleceu no dia 26 de dezembro, com 61anos. Divorciado

Dra. Paulina Maria Figueiredo GeraldesLeal FélixFaleceu no dia 26 de dezembro, com 50anos.Casada Engº Rui Jorge Botelho Félix

Santiago de BougadoGumersinda Oliveira da Silva

NecrologiaFaleceu no dia 28 de dezembro, com 92anos.Viúva de Lino de Sousa Maia

Cândido Luís de BarrosFaleceu no dia 30 de dezembro, com 96anosViúvo de Custódia da Silva Lopes

Falecimentos realizadospor Agência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva.

Vítor Oliveira esteve, novamente, no banco a orientar a equipaarquivo

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2013 Desporto 15

Patrícia PereiraA. Costa

José Teixeira festejou 30anos de carreira no atletismo,num jantar-convívio com atle-tas amigos. O seu maior de-sejo era a realização de umaprova comemorativa do seu30º aniversário, na Trofa.

“Mais de mil taças” compõemo museu de José Teixeira que, oano passado, completou 30 anosde carreira no atletismo.

Mas nem sempre José Tei-xeira esteve ligado ao atletismo.Antes de competir na modalida-de, chegou a jogar futebol em VilaNova de Famalicão, mas por“duas vezes”, partiu “a perna”. Apartir daí “nunca mais” jogou fute-bol e foi aí que descobriu o atletis-mo.

Foi com 19 anos que come-çou a competir no Ginásio daTrofa , tendo amealhado, ao lon-go destes anos, milhares de ta-ças e medalhas. Já ganhou “mui-tas provas”, nomeadamente no“Canadá e França”, e tem dificul-dade em recordar-se de todaselas. Quando era “mais novo” e“tinha velocidade” participou vári-as vezes nas provas de SantoTirso e chegou mesmo a compe-tir pelo Futebol Clube do Porto.

A prova que “mais gostou” foia de S. Silvestre na Madeira, nadécada de 80, onde por três ve-

José Teixeira fez 30 anosde atletismo

zes foi campeão, duas delaspelo Ginásio da Trofa. Em 1982,recorda-se, foi bicampeão naci-onal, na modalidade de marato-na.

Quando questionado pelostítulos adquiridos ao longo dosanos, José Teixeira respondeu:“Ui nem me fale em taças, tenhomais de mil em casa. Se for lá,vê as medalhas nacionais, regi-onais e de campeões”.

Agora com 49 anos, o atletatrofense continua a competir noescalão de veteranos, tendosido, “há dois anos”, campeão naprova de “cinco e dez mil em pis-ta”. “Ainda há 15 dias”, ganhou ocorta-mato das Taipas, no esca-lão mais de 45 anos.

Na sua família, foi a filha quelhe seguiu as pegadas, tendo jápraticado atletismo. Mas, contra-riamente ao pai, desistiu do atle-tismo e agora “joga futebol”.

Neste momento, o que JoséTeixeira mais “gostava de fazer”era uma prova que assinalasseo 30º aniversário de carreira noatletismo, nos meses de feverei-ro ou março. Mas antes, tem que“arranjar patrocínios”.

Aproveitando esta dataemblemática para si, JoséTeixeira apela aos mais jovensatletas para continuarem a com-petição e “ganhar para a frente”,mencionando os atletas RuiPedro Silva e David Figueiredo.

O primeiro, “o melhor portu-

guês” para José Teixeira, não fal-tou a este jantar-convívio, poisconhece-o “desde pequeno”, jádo tempo em que “corria no Gi-násio da Trofa”. “A amizade foi-se fortalecendo e ainda treinocom ele de vez em quando. Éum amigo que vai ficar para sem-pre”, afirmou Rui Pedro Silva.

Quanto à ideia de JoséTeixeira para a realização de umaprova de atletismo na Trofa, RuiPedro Silva é da opinião de queseria uma “boa iniciativa” pois ia“incentivar as crianças na esco-la”. Para que isso acontecesse,Rui Pedro Silva afirmou que se-ria necessário “um grande inves-timento de algumas pessoas einstituições”, tais como “a Câma-ra Municipal e as melhores fir-mas da Trofa”. “Para fazer umgrande prémio e para ter os me-lhores atletas nacionais é preci-so dinheiro, porque hoje ninguémcorre de borla, pois há muitos quesão profissionais, como eu”, con-cluiu.

O jantar, que se realizou numrestaurante em Cedões, Santia-go de Bougado, teve comoementa o arroz pica no chão. Umconvívio que contou com atletasmedalhados das equipas doBenfica, Maia, Conforlimpa (Lis-boa), Liberdade de Famalicão,Associação Cultural RecreativaVigorosa, Escola Rosa Oliveira(Famalicão) e Associação Moi-nhos de Vermoim (Famalicão).

Cátia Veloso

[email protected]

Ginásio da Trofa e Vigoro-sa terminaram ano a compe-tir na S. Silvestre de Santo Tir-so.

A equipa do Ginásio da Trofaterminou o ano competitivo nacorrida de S. Silvestre de SantoTirso, na qual arrecadou algunslugares no pódio, no dia 29 dedezembro. Exemplo do benja-mim José Silva que venceu, en-quanto a colega de escalão FilipaSá foi 5ª classificada.

Em juvenis, Andreia Rodri-gues ficou em 1º lugar, enquan-to João Ferreira ficou-se pela 3ªposição.

No escalão de infantis, Pau-lo Neto obteve a 6ª posição eSara Teixeira a 4ª. Já os inicia-dos Tiago Silva, Fábio Rodriguese Hugo Martins conseguiram as4ª, 10ª, e 17ª posições, respetiva-mente. No mesmo escalão AnaRibeiro foi 5ª classificada eKhrystina 9ª.

No dia seguinte, em Braga,Elsa Maia participou nos 400metros e obteve o 3º lugar.

Para a coletividade, 2012 foium ano de grandes vitórias. Re-corde-se os feitos de Andreia Ro-drigues e Elsa Maia, que repre-sentaram a seleção nacional por-tuguesa nos Jogos da CPLP2012 e conseguiram o 2º lugarnos 800 metros e o 1º nos 400metros, respetivamente.

No Olímpico Jovem, AndreiaRodrigues ficou em 2º lugar nosdois mil metros obstáculos comum tempo de 7:20 minutos, en-quanto Elsa Maia venceu os 800metros com um tempo de 2:15minutos. Nos Campeonatos Na-cionais de Juvenis, Andreia Ro-drigues participou mais uma veznos dois mil metros obstáculos,

Ginásio da Trofa e Vigorosaterminam 2012 naS. Silvestre de Santo Tirso

vencendo a prova com um tem-po de 7:16 minutos e ficando-seno 4º lugar nos três mil metros.Elsa Maia participou nos 300 enos 800 metros.

A Associação Cultural e Re-creativa Vigorosa também parti-cipou na S. Silvestre de SantoTirso com vários atletas. AliceOliveira (5ª classificada), PatríciaMoreira (19ª), Ana Lopes (21ª) eJéssica Faria (29ª) conseguiramo 3º lugar coletivo, enquanto abenjamim Joana Martins termi-nou em 12º lugar, o infantil RuiRocha em 3º e a iniciada AnaOliveira em 32º. Em juniores,Joaquim Figueiredo concluiu aprova na 8ª posição, ao passo queDeolinda Oliveira, em veteranos,foi 3ª classificada, seguida dascolegas Conceição Correia (22ª),Paula Rodrigues (33ª), ManuelaRodrigues (39ª). Em veteranosmais de 50 anos, Abílio Marquesterminou no 23º lugar e em vete-ranos mais de 55 anos, Francis-co Rodrigues ficou em 20º,António Neto em 40º e CarlosFrutuosa em 69º.

No dia anterior, a coletividadeesteve representada no torneiode abertura de pista coberta, noParque de Exposições Municipalde Braga. No salto em compri-mento participaram os infantis einiciados João Gomes (5º), Ale-xandre Sá (12º) e Tiago Sá (27º)e o juvenil Sérgio Silva (5º).

Nos 60 metros planos, eminfantis, Tiago Sá foi 10º classifi-cado, enquanto em iniciadosclassificaram-se João Gomes(5º) e Alexandre Sá (10º). SérgioSilva, em juvenis, terminou em16º, enquanto em infantis femi-ninos participaram Ana Lopes(5ª), Alice Oliveira (8ª), PatríciaMoreira (9ª), Maria Maia (10ª) eJuliana Teixeira (20ª). A iniciadaSara Faria foi 10ª classificada.

CD Trofense

Iniciados BTrofense 0-3 Sousense (9º lugar, 21 pontos

InfantisCoimbrões 2-0 Trofense (9º lugar, 25 pontos)

Camadas Jovens

Page 16: Edição 404

www.onoticiasdatrofa.pt 3 de Janeiro de 201316Atualidade

Cátia [email protected]

Sabia que as rosas podemser utilizadas na culinária? Eque o amor-perfeito é conhe-cido pelas propriedadesdiuréticas e muito requisitadopara saladas e sobremesas?Estas e muitas outras curiosi-dades sobre flores comestí-veis foram afloradas nosworkshops organizados pelaAssociação para a Proteçãodo Vale do Coronado.

Oriundos da Trofa, Vila Novade Famalicão, Paredes, Alfena,Aveiro, Maia e Porto, os forman-dos que “encheram” o salão da

Flores que se comemJunta de Freguesia de S. Mame-de do Coronado aprenderam so-bre secagem de flores e florescomestíveis, nos workshops or-ganizados pela Associação paraa Proteção do Vale do Coronado,durante o dia de sábado, 29 dedezembro.

Jaime Vieira, fitopatologista epaisagista, e Dora Gonçalves,engenheira química, foram osformadores de serviço. O primei-ro, responsável pelo workshopsobre secagem de flores expli-cou que “quase todas as florespodem ser secas, com exceçãodas que têm pétalas muito deli-cadas ou pecíolos demasiadocurtos, como os lírios e os amo-res-perfeitos”. Quanto aos méto-

dos mais utilizados na secagemde flores, alguns dos quais ex-perimentados pelos formandos,são: “secagem natural, em queas flores são apanhadas na Na-tureza e colocadas a secar, pen-duradas em locais apropriados; secagem por prensa; secagempor processos químicos; seca-gem em areia ou farinha”.

Dora Gonçalves explicou “oscuidados de preparação e as vá-rias utilizações” das flores naculinária. “As flores comestíveistêm proteínas, vitaminas A, B, Ce E, aminoácidos, gordura, ami-do e muitos minerais importan-tes para uma alimentação sau-dável e completa”, explicou a for-madora durante o workshop.

Existem algumas que sãomais conhecidas, pois temos ànossa mesa quase que diaria-mente, como a couve-flor, os bró-colos, a alcachofra e a flor deabóbora. Também são comestí-veis as capuchinhas, as rosas,as begónias, as calêndulas, osamores-perfeitos, os crisânte-mos, as tulipas, as flores de al-fazema, as cravinas, verbenas-limão, girassol, cravo, prímulas,cravo-da-índia, lírios, jasmim,gladíolo, violeta selvagem,borragem, dente de leão, papoila,gardénia, malva, alteia, magnólia,camomila, petúnia, gerânio(sardinheira), margarida, jacin-tos, dália (o tubérculo também écomestível), hibiscos e ainda flo-

res de rúcula, cebolinho, alca-chofra, abóbora, valeriana, ervi-lha-de-cheiro, sabugueiro e laran-jeira. “O amor-perfeito, por exem-plo, é conhecido pelas proprie-dades diuréticas e é muito requi-sitado para saladas e sobreme-sas. A flor da borragem, oriundado norte de África, é secularmen-te conhecida por possuir efeitosbenéficos sobre o corpo e a men-te. Deve ser sempre utilizadafresca, uma vez que perde assuas propriedades depois deseca, e marca presença frequen-te em saladas ou em bolos esobremesas”, explicou a forma-dora.

Festejar a quadra natalícia,praticando exercício físico foi odesafio lançado pela CâmaraMunicipal da Trofa a todos osseniores do concelho, no dia 27de dezembro. A Festa de Natalrealizou-se na Academia Muni-cipal da Trofa Aquaplace e du-rante a tarde, os convidados es-tiveram no centro das atençõesnuma mega aula de ginástica.Neste convívio de Natal partici-param também os utentes das

Seniores festejam quadra natalícia a fazer exercícioinstituições trofenses como San-ta Casa da Misericórdia da Trofa,Centro Social e Paroquial de S.Martinho de Bougado, ASAS –Centro Comunitário da Trofa eMuro de Abrigo, os quais estãotambém integrados nas aulas deginástica sénior e hidroginásticaao longo do ano. No final, os par-ticipantes puderam retemperarenergias com um lanche, ondenão faltou o bolo-rei.

C.V.

Cátia [email protected]

Joaquim Couto venceu aseleições diretas da comissãopolítica concelhia do PS deSanto Tirso e é o candidatodo partido à Câmara, naseleições autárquicas de 2013.

Um ponto. Apenas um pontoditou a vitória de Joaquim Coutosobre Ana Maria Ferreira, nasdiretas da Comissão PolíticaConcelhia do PS de Santo Tirso,realizadas no sábado, 29 de de-zembro, para ditar o candidato àCâmara Municipal de Santo Tirsonas eleições autárquicas de2013.

Joaquim Couto socialista, quejá foi presidente da Câmaratirsense entre 1982 e 1999, ven-ceu com 358 votos, mais um queos obtidos por Ana Maria Ferreira.Registaram-se ainda três votos

Joaquim Couto é candidato do PSà Câmara de Santo Tirso

nulos e três em branco.“Os militantes perceberam

que eu sou o candidato melhorcolocado para assegurar que aCâmara vai continuar nas mãosdo PS. Nas candidaturas anteri-ores, sempre consegui votaçõesmuito acima dos 50 por cento,com votos saídos de váriosquadrantes”, referiu à Lusa Joa-quim Couto.

Vencidas as diretas, JoaquimCouto terá agora a missão de“reagrupar” os militantes do con-celho para “constituir um projetoforte” que mereça a confiança doseleitores, nas eleições de 2013.

“Estou convencido de que,muito rapidamente, estaremostodos de novo a remar na mes-ma direção”, acrescentou.

Já um elemento da concelhiado PS de Santo Tirso é de opi-nião que a tarefa de escolher alista candidata à Câmara será“tudo menos simples”.

Ana Maria Ferreira é a atualvice-presidente da autarquia deSanto Tirso e recolhia o apoio dopresidente Castro Fernandes –e também líder da concelhia dopartido - que não se poderecandidatar devido à lei da limi-tação dos mandatos.

Quando apresentou a suacandidatura à concelhia do PS,Joaquim Couto afirmou à Lusaque “pela longa permanência doatual presidente de câmara e dagestão partidária no concelho”,“é necessário dar um safanão,uma refrescadela e uma reformaprofunda no PS ao nível do con-celho”, sublinhando estar “emcondições” para dar umcontributo, dentro do PS, paraessa mudança.

“Eu acho que, globalmente,a gestão socialista da Câmaracom o atual presidente [CastroFernandes] é positiva. O atualpresidente, por força da lei, não

pode concorrer e obviamente oPS tem que estar refrescado ereformulado”, enfatizou.

Por seu lado, Ana MariaFerreira considerou-se “a melhorcandidata” à Câmara e acusou adistrital do partido de “impor” acandidatura do adversário políti-co “num perfeito desrespeito pe-los militantes de Santo Tirso”.

“É de ambição pessoal. A

minha cumpre todos os requisi-tos, é subscrita por 65 por centoda concelhia e conta com oapoio do atual presidente da câ-mara e da concelhia [CastroFernandes], de 90 por cento dosautarcas socialistas do concelho,do primeiro presidente de Câma-ra de Santo Tirso e de doisatuais vereadores, entre muitooutros”, afirmou.

Joaquim Couto venceu por um voto de diferença