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PUB 18 de abril de 2013 N.º 419 ano 11 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Jovens dªo vida s festas da Senhora do Desterro Homemdetido por injœrias e posse de arma ilegal Polcia pÆg. 3 Atualidade pÆg. 11 Trofense obrigado a criar sociedade desportiva Desporto pÆg. 14 Assembleia unida para encerramento de escola Tribunal de Contas confirma legalidade da obra dos Parques Atualidade pÆg. 9 Atualidade pÆg. 5

Edição 419

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Edição de 18 de abril de 2013

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18 de abril de 2013N.º 419 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Jovens dãovida às festas

daSenhoradoDesterro

Homemdetidopor injúrias

epossedearma ilegal

Polícia pág. 3Atualidade pág. 11

Trofenseobrigadoacriarsociedadedesportiva

Desporto pág. 14

Assembleiaunidaparaencerramentodeescola

Tribunal de Contas confirmalegalidadedaobradosParques

Atualidade pág. 9

Atualidade pág. 5

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de abril de 2013

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (9699)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699)Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro(C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga,José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago

Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter CostaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O.865)Composição: Magda Araújo, Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extraeuropa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,60 EurosE-mail: [email protected]

Os artigos publicados nesta edição do jornal“O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoria-mente a opinião da direção. O Notícias da Trofa res-peita a opinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, sem au-torização escrita.

Nota de redaçãoFicha TécnicaSede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais: MagdaAraújo

Farmácias de Serviço

Telefones úteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

InformaçãoVem o presidente da direção do Clube Slotcar

da Trofa, de acordo com o nº 6 do artigo 8º dosestatutos, informar que no dia 11 de maio de 2013será efetuada uma renumeração da lista de asso-ciados.

Todos os que não possuam as quotasatualizadas, de acordo com o previsto nos estatu-tos, serão retirados da lista de associados, comconsequente perda de direitos.

Será emitido um novo modelo de cartão a vigo-rar a partir do mês de junho.

Trofa, 11 de abril de 2013João Pedro Costa

(Presidente da Direção)

Dia 1810.30 horas: Assinatura do Pro-tocolo de Colaboração para aInvestigação do Castro deAlvarelhos, na Casa da Cultura21 horas: Assembleia de Fre-guesia de Guidões, na Junta deFreguesia- Reunião e Inauguração dasede da APVC – Associaçãopara a Protecção do Vale doCoronado, na antiga Escola Pri-mária de Mendões, em S. Ma-mede do Coronado21.30 horas: Assembleia deFreguesia de Santiago de Bou-gado, no auditório da Junta deFreguesia- Assembleia de Freguesia deS. Romão do Coronado, no au-ditório da Junta de Freguesia

Dia 2012 horas: Início das 12 horasSolidárias, na Academia Muni-cipal – Aquaplace14 horas: Assembleia do Clu-be Desportivo Trofense, no au-ditório da Junta de Freguesia deS. Martinho de Bougado16 horas: Sporting S. Vítor-FCS. Romão

Dia 2116 horas: Trofense-Braga B- Bougadense-Progresso

Dia 2321.30 horas: Sessão Ordináriada Assembleia de Freguesia deS. Mamede do Coronado, noauditório da Junta de Freguesia

Dia 18Farmácia de Ribeirão

Dia 19Farmácia Trofense

Dia 20Farmácia Barreto

Dia 21Farmácia Nova

Dia 22Farmácia Moreira Padrão

Dia 23Farmácia de Ribeirão

Dia 24Farmácia Trofense

Dia 25Farmácia Trofense

O Notícias da Trofa é um jornal semanal de informação geral ede carácter regional, sem dependências de ordem política, ideo-lógica ou mesmo económica.

O Notícias da Trofa aposta na informação diversificada, abran-gendo assim os mais variados campos de atividadecorrespondendo ao interesse dos leitores em geral.

O Notícias da Trofa estabelece as suas opções editoriais sempressões hierárquicas nos factos semanalmente noticiados e co-mentados.

O Notícias da Trofa defende que uma opinião pública informa-da e interveniente é condição fundamental para a existência dademocracia, fomentando assim uma maior intervenção do públi-co nas questões ligadas à sociedade em geral. Nas suas edi-ções online e escrita, este periódico publica as opiniões dos lei-tores e cidadãos em geral desde que estes não desrespeitem,através dos seus escritos, terceiros.

O Notícias da Trofa participa ativamente no debate de ques-tões fundamentais que se colocam quer a nível local, regional enacional.

O Notícias da Trofa respeita um conjunto de regras técnicas edeontológicas que se inspiram em critérios de bom-senso, éticae rigor profissional.

O rigor de uma informação completa e fundamentada – sobrefactos e não sobre rumores -, a imparcialidade da atitudejornalística, a correção, clareza e concisão da escrita são, paraO Notícias da Trofa, regras essenciais.

Os leitores, quer da edição papel quer da edição online, se-jam cidadãos residentes em Portugal ou em qualquer parte domundo têm acesso à mais completa e rigorosa informação sobreo que se passa na Trofa e na região.

O Diretor

Com um investimento de“aproximadamente de 30 mileuros”, a Trofáguas iniciou aconstrução de 51 ramais domici-liários de ligação ao coletor desaneamento, nas freguesias deGuidões, Muro, Alvarelhos, San-tiago e S. Martinho de Bougadoe S. Mamede e S. Romão do Co-ronado. A empresa municipal vaifazer a intervenção durante ospróximos dois meses para que51 habitações tenham acesso àrede pública de saneamento.

“Seguindo uma política estra-tégica de desenvolvimento, a Tro-fáguas tem-se empenhado emproporcionar aos munícipes oacesso aos serviços com vista asatisfazer as necessidades bási-cas. Inicialmente com a redução

Trofáguas constrói51 ramais para ligaçãoao saneamento

de 50 por cento da tarifa de liga-ção ao coletor e mais tarde commais uma obra de expansão darede de saneamento, a execu-ção destes ramais domiciliáriosé mais um investimento da Trofá-guas para que mais munícipesfiquem servidos pela rede públi-ca de saneamento”, refere fonteda empresa municipal.

A construção dos ramais éconsiderada como um “passoimportante” para “proteger o meioambiente”. “Temos à disposiçãodos munícipes facilidades deacesso e apoios sociais para aexecução das respetivas liga-ções, e que poderão ser consul-tados junto dos nossos servi-ços”, acrescentou a mesma fon-te. C.V.

Estatuto Editorial

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de abril de 2013 Polícia3

Patrícia PereiraHermano Martins

Guarda Nacional Republicana daTrofa deteve um indivíduo que,alegadamente, terá injuriado e ame-açado os militares. Além disso, o ho-mem tinha na sua posse uma armaque não está licenciada.

Quando os militares da Guarda Nacio-nal Republicana (GNR) da Trofa foram cha-mados para um desentendimento familiar,não estavam à espera da receção que ti-veram, nem de apreenderem diversos ma-teriais ferrosos, alegadamente, furtados.

Tudo terá acontecido na tarde de sá-bado, cerca das 15 horas, quando a GNRfoi chamada para um desentendimentofamiliar em Covelas. Ao chegarem à mo-radia, os militares terão sido injuriados eameaçados por um indivíduo. Perante estasituação, os militares da GNR deram vozde detenção e terão efetuado uma busca

Funcionária impedeassalto a loja de ouro

Um homem tentou furtar a loja de ouroMemórias Preciosas, situada na RuaCamilo Castelo Branco, em S. Martinhode Bougado. A tentativa de assalto acon-teceu cerca das 11 horas de sexta-feira,dia 12 de abril.

Ao que o NT conseguiu apurar, o indi-víduo, com cerca de 25 anos, estava com

Dois indivíduos foram detidos por con-duzir, com uma taxa de álcool superior aopermitido pelo Código da Estrada.

Um homem, morador em Guidões, foiintercetado, em Alvarelhos, pelos militaresda GNR da Trofa, pelas 19 horas de se-gunda-feira, 15 de abril. O homem condu-zia um veículo ligeiro de passageiros comuma taxa de 1,81 gramas de álcool porlitro de sangue.

O condutor foi detido e notificado paracomparecer em tribunal na manhã de ter-ça-feira, onde lhe foi aplicada como medi-

Um veículo foi furtado, quando estavaestacionado na via pública. O furto ocor-reu na Rua do Horizonte, em S. Romãodo Coronado, na madrugada de 10 deabril.

Só de manhã, é que o proprietário deupela falta da viatura, Fiat Punto, de corpreta.

Também em S. Romão do Coronado,mas na Rua de Lousada, o interior de uma

Detido por injúrias e posse de arma

domiciliária, onde apreenderam quatroquilos de cobre, nove de ferro, 25 de alu-mínio alegadamente furtados e um revol-ver, que não estava licenciado.

O homem foi detido e pernoitou noposto da GNR, no sábado e domingo, 13e 14 de abril, tendo sido presente em tri-bunal na manhã de segunda-feira. O indi-

víduo, que já tem antecedentes criminais,está a aguardar o julgamento, marcadopara o dia 24 de abril, com termo de iden-tidade e residência.

Revólver foi um dos objetivos apreendidos

Detidos com taxa de álcoolsuperior ao permitido por lei

da de coação uma pena de seis meses deinibição de condução e uma coima no va-lor de 450 euros.

Já pelas 2 horas de quarta-feira, masdesta vez na freguesia de S. Romão doCoronado, um homem foi detido por con-duzir com uma taxa de 1,44 gramas deálcool por litro de sangue. O indivíduo foinotificado para comparecer em tribunal, namanhã do mesmo dia, tendo-lhe sido apli-cada como medida de coação a pena dequatro meses de inibição de condução euma multa no valor de 300 euros. P.P.

Veículos na mira dos assaltantesviatura foi alvo de roubo por parte dosamigos do alheio, que, na madrugada desegunda-feira, dia 15 de abril, furtaram umcomputador portátil, um par de óculos desol e o painel de um autorrádio.

A viatura estava estacionada na viapública, quando, durante a noite, os indi-víduos acederam ao seu interior, partindoum vidro lateral. O prejuízo do furto rondaos 600 euros. P.P.

uma camisola azul e capuz na cabeça,quando tentou consumar o assalto. Aoameaçar a funcionária da loja com umafaca, esta acionou o alarme sonoro e ojovem colocou-se de imediato em fugapara a antiga linha, sem roubar nada.

A GNR da Trofa registou a ocorrênciae informou a Polícia Judiciária. P.P.

DR

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de abril de 20134 Atualidade

JOÃO LUÍS FERNANDES, Presidente da Assembleia Municipal da Trofa TOR-NA PÚBLICO, que no uso da competência que lhe é conferida pelo disposto naalínea b), n.º 1, do artigo 54º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Leinº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, conjugado com a alínea) b, do artigo 14º, do REGI-MENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL se encontra convocado o Plenário destaAssembleia Municipal da Trofa, para uma Sessão Ordinária, que se realizará nestaCidade, no próximo dia 29 de abril de 2013, pelas 21:30 horas , no Salão Nobre daAssociação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, com a seguinte Or-dem de Trabalhos:

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA1. Votação da ata número vinte e cinco, relativa à Sessão Ordinária de AssembleiaMunicipal, de 28 de fevereiro de 2013;2. Leitura do expediente;3. Novo parecer do Fiscal Único sobre o Contrato-Programa celebrado com aTrofáguas – Serviços Ambientais, EEM, na sequência do pedido de esclarecimen-tos formulado pelo Tribunal de Contas no âmbito do processo n.º 283/2013;4. Outros assuntos de interesse geral para o Município.

PERÍODO DA ORDEM DO DIA1. Apreciação da Informação escrita da Senhora Presidente da Câmara, acerca daatividade municipal, bem como, da situação financeira do Município;2. Proposta de retificação e alteração parcial da deliberação tomada na reunião doexecutivo municipal de 19 de dezembro de 2012 relativa ao contrato de parceriapública entre o Estado Português e diversos municípios;3. Alteração ao contrato-programa celebrado em 21 de dezembro de 2011, alteradoem 2 de março de 2012 entre a Câmara Municipal da Trofa e a empresa Trofáguas –Serviços Ambientais, E.E.M., para o ano de 2012;4. Alteração ao contrato-programa celebrado em 29 de dezembro de 2011 entre aCâmara Municipal da Trofa e a empresa Trofa-Park - Empresa de Reabilitação Urba-na, Desenvolvimento Económico, Inovação Empresarial e Gestão de Equipamen-tos, EEM., para o ano de 2012;5. Relatório de Gestão e Contas do Município da Trofa relativo ao ano de 2012 eRelatório de Gestão e Contas Consolidadas relativo ao ano de 2012;6. Aprovação do Plano Municipal de Segurança Rodoviária;7. Ordenamento do Trânsito do Município da Trofa - Colocação de sinalização (pas-sagem de peões), na freguesia de S. Martinho de Bougado;8. Regulamento de Trânsito e Estacionamento do Município da Trofa – Ordenamentodo Trânsito - Colocação de sinalização de dois lugares de estacionamento de apoioà Unidade de Cuidados à Comunidade na Rua D. Pedro V (EN14), na freguesia deSão Martinho de Bougado;9. Regulamento de Trânsito e Estacionamento do Município da Trofa – Ordenamentodo Trânsito - Colocação de sinalização de paragem de veículos de transporte coletivode passageiros na Rua António Augusto Pires de Lima, na freguesia de São Martinhode Bougado;10. Regulamento de Trânsito e Estacionamento do Município da Trofa – Ordenamentodo Trânsito - Colocação de sinalização de proibição de estacionamento na Rua deSantiago, na freguesia de Santiago de Bougado;11. Regulamento de Trânsito e Estacionamento do Município da Trofa – Alteraçãoprovisória ao Ordenamento do Trânsito na EN 104, no Lugar de Ervosa, na freguesiade São Martinho de Bougado;12. Regulamento de Trânsito e Estacionamento do Município da Trofa – Ordenamentodo Trânsito – Regulação de estacionamento na Rua da Lagoa, na freguesia deSantiago de Bougado;

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICOEm conformidade com o disposto no n.º 1 e n.º 4, do Artigo 27º, do REGIMEN-

TO, uma vez encerrada a Ordem do Dia, será aberto ao público, um período detempo até 30 minutos, destinado a eventuais intervenções para solicitação de es-clarecimentos.

Mais se publicita e de acordo com o artigo 13º do REGIMENTO DA ASSEMBLEIAMUNICIPAL que, na impossibilidade de terminar os trabalhos nesta data, os mes-mos prosseguem no dia 3 de maio de 2013, pelas 21:30 horas. Para constar, sepublica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos habi-tuais.

Assembleia Municipal da Trofa, 17 de abril de 2013O Presidente da Assembleia Municipal,

João Luís Fernandes

Assembleia Municipal da TrofaE D I T A L

SESSÃO ORDINÁRIA DE 29 DE ABRIL DE 2013

Patrícia PereiraCátia Veloso

Dois idosos foram atropelados naEN 14, em Santiago de Bougado,quando seguiam de bicicleta.

Em dois dias, dois idosos foram atrope-lados, quando seguiam de bicicleta na Es-trada Nacional 14, em Santiago de Bougado.

Na segunda-feira, dia 15 de abril, umhomem, com 70 anos, foi assistido na Ruadas Indústrias, sobre a ponte do rio Trofa,no sentido Trofa-Maia, depois de ter sofri-do um embate por parte de um veículo,cerca das 12 horas, e ter caído da bici-cleta. Segundo o que o NT conseguiu apu-rar, o sénior não sabe o que lhe bateu,apenas sentiu uma pancada forte nas cos-tas e depois caiu. Uma testemunha nolocal, ouvida pelo NT, afirmou que o ho-mem estava ao telemóvel quando o aci-dente ocorreu.

O homem foi assistido por dois ele-

Idosos atropelados quandoseguiam de bicicleta

mentos dos Bombeiros Voluntários daTrofa (BVT), que se deslocaram numaambulância de socorro, que transportouo idoso com ferimentos ligeiros, para aunidade de Vila Nova de Famalicão doCentro Hospitalar Médio Ave.

Já na terça-feira, um homem, com 74anos, foi atropelado, cerca das 16 horas,quando seguia de bicicleta na mesma rua,mas perto da churrascaria Santa Luzia.O sénior saiu da faixa de rodagem, nosentido Trofa-Maia, e ao atravessar parao sentido contrário chocou com uma via-tura, que seguia no mesmo sentido. A dis-tância do veículo terá sido mal calculadapelo homem.

No local estiveram uma ambulância desocorro, com dois elementos dos BVT, aSIV (Suporte Imediato de Vida) de Vilado Conde e a VMER de S. João do Porto.O sénior, que apresentava ferimentos li-geiros, foi transportado para o Hospital deS. João do Porto, uma vez que fazia con-trolo de sangue.

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Patrícia [email protected]

Assembleia de Freguesiade Covelas uniu-se a favor doencerramento da Escola Bá-sica de Querelêdo, devido àalegada “falta de condições”.Câmara garante que emprei-teiro vai corrigir problemas deinfiltração assim que a chuvapare.

Na sessão ordinária daAssembleia de Freguesia deCovelas, dedicada à votação daConta de Gerência do ano de2012 e da 1ª Revisão Orçamen-tal, foi no período de intervençãodo público, que os ânimos esti-veram mais exaltados. O temafoi a alegada falta de condiçõesda Escola Básica de Querelêdo.

Rui Silva, presidente da As-sociação de Pais, interveio paraperguntar ao autarca covelense,Fernando Moreira, “o que é quea Junta pode fazer” quanto às “in-filtrações” que a escola tem. Pa-ra Rui Silva, a situação em quea Escola Básica de Querelêdose encontra é “grave”, afirmandoque “em todos os espaços daescola, à exceção da cantina,chove”. “Já mandei emails paraa Câmara e tudo mais, mas oque é certo é que ninguém dáresposta”, concluiu.

Fernando Moreira afirmou queum dos “deveres da Junta é de-fender os alunos e as crianças”e, por isso, e apesar de “custarmuito dizer, se tivesse filhos naescola, fechava-a”. “Não se ad-mite chover como chove em to-das as salas. É claro que a Câ-mara não gosta de ouvir isto defechar a escola, mas comigo eraisso que acontecia. E a direçãodo agrupamento também me dis-se a mesma coisa. Uma escolanova naquele estado, com tantoengenheiro que ali esteve? O que

Infiltrações na escola de Querelêdoleva Associação à Assembleia

é que estiveram a fazer?”, ques-tionou. O autarca referiu aindaque contactou a Câmara sobreo assunto e que a resposta foique “iam resolver o problema”.

Também Domingos Faria(PS) interveio para sugerir a RuiSilva o “fecho da escola”. À ques-tão do presidente da Associaçãode Pais, sobre “as consequên-cias” que esta ação teria, Domin-gos Faria respondeu: “A conse-quência é reparar a escola”.

O membro do Partido Socia-lista questionou FernandoMoreira sobre se “a obra já estápaga na totalidade” e se “foi dadapor concluída”. Quanto à primei-ra questão, o presidente da Jun-ta admitiu que não pode “confir-mar”, já que “ela (Câmara) dizque está (paga), o empreiteiro dizque não”.

Já quanto à segunda ques-tão, Alexandra Ferreira, tesourei-ra do executivo da Junta, respon-deu que a empreitada “não” estáconcluída”, frisando a presençado “quadro” (placa da empreita-da). Além disso, denotou que aJunta não pode intervir na obra,pois se o fizer, “depois o emprei-teiro limpa as mãos e já não éda responsabilidade dele”.

Manuel de Sá, do CDS,(substituto de Nicolau Silva, que“suspendeu o mandato, por mo-tivos de saúde”) afirmou que Fer-nando Moreira, “como represen-tante da freguesia”, devia fazerpressão “para resolver o proble-ma”.

O presidente da Junta adian-tou que não se vai sobrepor “àAssociação de Pais”, acrescen-tando que já falou com “o agru-pamento” e que tem “apertadocom a Câmara forte e feio”. “Sótenho de fazer sentir à Câmara,que não estou satisfeito com aescola de Covelas e que por mimfechava-a. Não concordo comesta situação, mas quando a

Associação de Pais me pedirapoio, podem contar comigo”,justificou-se.

Laurinda Martins, presidenteda Mesa da Assembleia, inter-veio, garantindo apoio à Associ-ação de Pais. A representante daAssembleia solicitou ainda a RuiSilva que “alerte os pais para osriscos que os filhos estão a ter”e depois, “se necessário, fechara escola”.

Câmara aciona garantiada primeira empreitadaContactada a Câmara da

Trofa sobre esta situação, estafez saber que da “primeira emprei-tada” na escola básica resulta-ram “defeitos ao nível da imper-meabilização das fachadas doedifício pré-existente e de partesda cobertura plana”, o que veio aprovocar, “recentemente, algu-mas infiltrações de água, agra-vadas pelo inverno rigoroso” desteano. “A correção desses defei-tos é da responsabilidade daconstrutora, estando já progra-mada, mas dependente de pro-cedimento de empreitada, comrecurso ao valor da garantia”,avançou.

Já da “segunda empreitada”,que diz respeito à ampliação erequalificação daquela escola(inaugurada a 15 de outubro de2011", persistem “alguns defei-tos de obra”, ao nível da“impermeabilização de parte dascoberturas, da instalaçãoelétrica, das serralharias e darede de abastecimento de água”.Estas questões estão “devida-mente elencadas” e a “ser acom-panhadas”, tendo em vista “a suacélere resolução”, estando a“correção desses defeitos em

fase de realização pelo adjudica-tário, com a ressalva do facto dascorreções nas impermeabiliza-ções da cobertura, dependerempara a sua concretização, damelhoria definitiva das condiçõesclimatéricas, o que só aconteceuesta semana”.

A autarquia da Trofa está tam-bém a preparar o “procedimentode uma empreitada de execuçãode baixada elétrica, cujo planoestá em fase de aprovação pelaCERTIEL”. “Serão ainda introdu-zidos outros trabalhos adicio-nais, nomeadamente uma cabi-ne para tratamento de águas, oque representará uma mais-va-lia para a EB1/JI de Querelêdo”,referiu.

A Câmara da Trofa avançouainda que foram “os próprios téc-nicos da autarquia a alertar oexecutivo municipal das deficiên-cias de impermeabilização dacobertura do edifício”. TeresaFernandes, vereadora do pelouroda Educação, deslocou-se à es-cola com os técnicos, para “seinteirarem de todos os factos”,tendo de seguida contactado “oempreiteiro para proceder imedi-atamente ao levantamento detodas as irregularidades, no sen-tido de proceder à sua resolu-ção”. “A vereadora da Educaçãoinformou o presidente da Asso-ciação de Pais da Escola deQuerelêdo, Rui Silva, da situaçãoem causa e do ponto da situa-ção das iniciativas de resoluçãodos problemas identificados, ex-plicando, que só com a melhoriadefinitiva das condições atmos-féricas, seria possível iniciar asintervenções necessárias. Pos-teriormente, Joana Lima, falou te-lefonicamente com Rui Silva, in-

formando-o, mais uma vez, detodos os procedimentos que aCâmara Trofa está a desenvolver,com o objetivo de resolver ascomplicações encontradas naconstrução da Escola”, concluiu.

Documentos aprovadospor PSD e CDS

No período da ordem do dia,foram aprovados por maioria aConta de Gerência do ano de2012 e a 1ª Revisão Orçamental.No primeiro documento, não hou-ve nenhuma questão relativa àscontas da Junta de Freguesia,mas o socialista Domingos Fa-ria votou contra, enquanto os seiselementos do PSD e o elementodo CDS votaram a favor.

Na apresentação da 1ª Revi-são Orçamental, a Junta de Fre-guesia, pela voz de AlexandraFerreira justificou-a com a intro-dução do saldo de 2012 “no va-lor de 43 mil euros” no orçamen-to deste ano, concretamente narubrica dos “viadutos e constru-ções”.

Também sem merecer ques-tões da Assembleia, o documen-to foi posto à votação e aprovadocom seis votos favoráveis doselementos do PSD e CDS e doiscontra de Domingos Faria e Fili-pe Dias, que compareceu nasessão só a tempo de participarnesta votação.

Fernando Moreira ainda foiquestionado por Domingos Fariasobre se “vai fazer” alguma inter-venção no largo da Carreira “an-tes de sair” da presidência daJunta. O autarca respondeu que“tudo” fará para realizar essaobra. “O largo da Carreira estáno meu coração”, concluiu.

Assembleia mostrou-se solidária com associação de pais

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de abril de 20136Atualidade

Patrícia [email protected]

A fadista trofense PaulaCanossa apresentou o seu pri-meiro trabalho discográfico,num concerto dinamizado noauditório da Junta de Fregue-sia de S. Martinho de Bougado.

“A Descobrir o Fado”. Este éo nome do primeiro trabalhodiscográfico de Paula Canossa.Composto por “12 faixas”, o “pri-meiro trabalho” retrata que “tipode artista” a trofense quer ser,onde está evidenciado os fadis-tas que a “influenciaram”, como“Amália Rodrigues, Aldina Duar-te, Celeste Rodrigues, entre ou-tras”.

“Os fados vão desde o primei-ro fado que aprendi a cantar, quese intitula Minha Mãe, até aofado que, de certa forma, mostraas influências culturais que re-cebi desde pequena como o Hor-telã Mourisca. Todos os fadosque canto têm algo de mim, têmalgo de todos nós”, contou PaulaCanossa, natural da freguesia deS. Martinho de Bougado.

Esta aventura começou em“jeito de brincadeira” em 2010,onde a fadista cantou, pela “pri-meira vez”, na sede do RanchoFolclórico da Trofa. Só em 2011,é que “José Maria Paiva e o se-nhor Joaquim” deram-lhe “umempurrão”, convidando-a para

“A não perder mais uma gran-de noite de festa: boa música,boa exposição e bom ambientenum espaço espetacular!” É des-ta forma, que a SMED - QuebraSentidos Associação Culturalanuncia o próximo evento, que Dr. Jaime Carlos Assunção Moreira, Presidente da Mesa da

Assembleia Geral da ASCOR – Associação de Solidariedade So-cial do Coronado, vem nos termos do nº 2 do Artº. 30 dos Estatu-tos, convocar todos os associados para a ASSEMBLEIA-GERALORDINÁRIA a realizar no próximo dia 23 de abril (terça-feira), pe-las 21 horas, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1 – Apreciação e votação do Relatório de Atividades do ano de 2012;2 – Apreciação e votação das Contas de Gerência do ano de 2012;3 – Outros assuntos de interesse para a Instituição

NOTA: Se no dia e hora designados não se verificar a presençada maioria legal, a reunião terá lugar meia hora depois com qual-quer número de associados.

S. Romão do Coronado, 9 de abril de 2013O Presidente da Assembleia-GeralDr. Jaime Carlos Assunção Moreira

Paula Canossa está “A Descobrir o Fado”cantar em sua casa, tendo-seseguido um convite, por parte doprimeiro, para “ensaiar e apren-der”. “O fado estranha-se e de-pois entranha-se, e como disse-ram, o fado tem que estar dentrode nós, simplesmente precisa deum empurrão para deixar sair cápara fora”, declarou.

Foi em 2012 que começou a“cantar fado mais a sério” e, apartir daí, andou por “casas defado no Porto” e em espetáculos,“nomeadamente pelo Norte, nazona de Coimbra e Viana do Cas-telo”, onde lhe era “pedido” o seuCD, o que motivou a gravação domesmo, apesar de Paula Canos-sa “não pensar em gravar tãocedo”. Seguiram-se “muitos me-ses” de preparação da gravaçãodeste CD, onde a fadista estu-dou “as músicas que melhor seadequavam à sua voz” e o “signi-ficado” que estas têm para si eque “poderia significar para opúblico”. Já a gravação, que de-correu em dezembro de 2012,durou “cerca de um dia”, graçasao trabalho dos “excelentes pro-fissionais, que tocaram uma per-feição”. “A editora Conquista Es-túdios, situada na cidade do Por-to, tem técnicos muito profissio-nais e que fazem acima de tudo,o seu trabalho com gosto. Foi oconcretizar de um sonho, espe-cialmente com músicos excelen-tes como os que me acompa-nham, uma maneira fantástica de

celebrar o meu ano de descober-tas, de novos sons e de novasamizades”, afirmou.

Duas dessas amizades, osfadistas portuenses Eduardo Pin-to e Manuel Salé, estiveram pre-sentes nesta “noite especial”para a fadista, que, acompanha-da por Samuel Cabral, na guitar-ra portuguesa, Paulo Faria deCarvalho, na guitarra clássica, eSusana Castro Santos, novioloncelo, apresentou o lança-mento do seu primeiro trabalhodiscográfico, que decorreu nanoite de sábado, dia 13 de abril,no auditório da Junta de Fregue-sia de S. Martinho de Bougado.

O facto da apresentação dotrabalho ter sido na “sua terra”teve um “significado diferente”,pois a “maior parte dos cidadãostrofenses não a conheciam e são

muito apreciadores de fado”.Paula Canossa ficou “muito fe-liz” por ter sido “muito bem rece-bida”, contando com “sala cheiae aplausos de todos”. “O públicoajudou bastante, foi fantástico.As pessoas adquiriram o meutrabalho e fiquei realmente mui-to comovida. Espero sincera-mente que todos tenham gosta-do desta noite de fado diferen-te”, denotou.

A fadista está muito feliz porjá ter percorrido “tanto” em “umano de fado”. “Não fazia ideia deque num curto espaço de tempoque ia ter a visibilidade que es-tou a ter agora. Estou grata aDeus, à minha família e a todosos meus amigos pelo apoio queme tem dado, porque tem sidouma aventura”, frisou.

A fadista trofense fez ainda

“uns agradecimentos especiais”à Câmara Municipal da Trofa, pelo“apoio logístico e divulgação doconcerto”, à Junta de Freguesiade S. Martinho de Bougado, pela“cedência do espaço”, à Aclave-Audio Publicidade, pelo “somacústico fantástico”, bem comoa “todos os que estiveram pre-sentes para a “ouvir e apoiar”,desde familiares, amigos e pú-blico em geral”.

Paula Canossa já tem “algunsespetáculos marcados paramaio”. Na cidade da Trofa, vaiatuar no dia 23 de junho, na fes-ta da Nossa Senhora do Rosá-rio, que se vai realizar no lugarde Lagoa, em Santiago deBougado. “Espero que toda agente compareça em massa,porque vai ser um espetáculomuito bonito, onde vou estar pre-sente, juntamente com EduardoPinto e um grupo de fados deCoimbra. Acho que vai ser umespetáculo ainda mais cheio doque este”, concluiu.

Quem também esteve naplateia foi Assis Serra Neves,vereador do pelouro da Cultura daautarquia trofense, que referiuque esta foi “mais uma iniciativada Câmara Municipal da Trofa deapoio aos artistas e criadoreslocais, prática que tem sido se-guida nos últimos três anos, deincentivo e fomento à arte e àprodução dos autores do Muni-cípio”.

SMED organiza concerto de rockestá a preparar para o próximosábado, dia 20 de abril, nas anti-gas instalações da FábricaPesafil, em S. Mamede do Coro-nado.

A partir das 22 horas, o“SMED Museu” volta a abrir as

portas para um concerto de rockdos Blind Charge (www.blindcharge.com). No mesmo espaço,haverá uma exposição de “umdos maiores artistas criativos dografiti, mais conhecido pelas‘streets’ por DOC” (www.costah.net), que vai apresentar a “Ex-posição de ilustração e Street Artde Nuno Doc Costah”. Pela noi-te dentro, haverá ainda “um afterconcert” do DJ RP.

A entrada tem um custo detrês euros, com oferta de umabebida de pressão.

“Em nome do SMED, apro-veito para vos convidar a visita-rem o nosso espaço que muitotem agradado a todos os que porlá têm passado. Apareçam paramais uma noite de boa música ebom ambiente”, convidou VítorFerreira, elemento da associaçãocultural. P.P.

ASCOR – Associação de SolidariedadeSocial do Coronado

IPSS – Pub.Diário da Rep. – III Série n.º 159 de 08/07/2004 – NIPC 506129136

Tel. 229863767 – Rua do Horizonte, 1008 – 4745-532 S. Romão do Coronado – Trofa

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIA

A decoração do cenário do palco foi preparado pela fadista

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A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) está a organizar um pedi-do de alimentos que decorre sábado e domingo, 20 e 21 de abril,nos supermercados Continente.

Esta iniciativa pretende ajudar quem mais necessita e colmataros pedidos diários de ajuda que chegam à CVP. D.F

Cento e quarenta e um. Este foi o número de colheitas de san-gue, que o Lions Clube da Trofa conseguiu angariar em três inicia-tivas. Na primeira, que decorreu, na sexta-feira, 12 de abril, nosalão paroquial de Fradelos, a instituição teve 39 inscritos, dosquais 37 doaram as suas colheitas a favor do Instituto Portuguêsdo Sangue, do Porto.

Já no sábado, decorreram duas colheitas a favor do Hospital deS. João, do Porto. No infantário da associação Mundos de Vida,em Lousado, dos 50 inscritos, foram feitas 45 colheitas. Já naempresa Eurico Ferreira, dos 78 inscritos, houve 57 colheitas. P.P.

“Tudo por uma causa: ajudar o Instituto Português de Oncologia(IPO) do Porto”. Este é o propósito da Corrida da Mulher, que estáa ser organizada pela RunPorto.com, para o dia 26 de maio.

Com partida na Avenida da França, junto à Praça Mouzinho deAlbuquerque (Rotunda da Boavista), pelas 10 horas, as participan-tes vão percorrer cinco quilómetros até chegarem à Avenida dosAliados. A inscrição tem um custo de cinco euros, dos quais doisrevertem a favor do IPO do Porto, para “o combate ao cancro daMama”. Na Trofa, um grupo de mulheres está a formar um grupo,convidando todas as mulheres trofenses a participar nesta atividadesolidária. Além dos cinco euros de inscrição, as participantes têmque pagar mais cinco euros, para o transporte. O autocarro parte,pelas 8 horas, do Parque Doutor Lima Carneiro, estando prevista asua chegada à Trofa, por volta das 13.30 horas.

As inscrições estão abertas até ao dia 30 de abril e podem serfeitas na Prodoce, no Centro Comercial da Vinha, na Rua Condede S. Bento, ou no café Doce Amanhecer, situado no EdifícoAraújos, na Rua Abade Inácio Pimentel. O levantamento das t-shirts e bonés será no dia 25 de maio, no café Doce Amanhecer.

P.P.

Cruz Vermelha recolhe alimentos

Lions da Trofa angariou141 colheitas de sangue

CorridadaMulhersolidária

A Igreja Nova de S. Martinhode Bougado encheu para rece-ber as Jornadas Vicariais da Fé,assinaladas no âmbito do Ano daFé, lançado em outubro de 2012pelo então Papa Bento XVI paratoda a comunidade cristã. As jor-nadas têm sido realizadas pelasvigararias da diocese do Porto eo fim de semana de 13 e 14 deabril foi dedicado ao de Trofa/Vilado Conde. Depois das atividadesrealizadas na tarde e noite desábado, em Mindelo e Azurara,no domingo foi a vez de a Trofa“redescobrir a fé”.

D. Manuel Clemente, bispodo Porto, liderou as jornadas nu-ma Igreja Nova repleta de fieis.Presentes estavam todos os mo-vimentos paroquiais e a músicaestava a cargo de um grande co-ro com todas as paróquias envol-vidas, que interpretou “Te Deum”e “Credo Domine”, o Hino do Anoda Fé. As Jornadas Vicariais con-tam com a “colaboração ativa” de“dezenas de milhares de pesso-as, das 22 vigararias da diocese,das 477 paróquias e de todos osmovimentos e associações, comenorme presença, pujança, dina-mismo e persistência”, assina-lou o bispo do Porto.

“O Concílio quis relançar aIgreja. A fé cristã é vermos queexistimos como comunidade dediscípulos de Cristo, para Deuse para o Mundo”, afirmou, emdeclarações ao NT.

Jornadas Vicariais da Féenchem Igreja Nova

Manuel Clemente adiantouque tem sido “muito interessan-te” ouvir os testemunhos daque-les que “conseguem levar por di-ante na força e em nome da fé”,fazendo jus ao que diz o NovoTestamento de que “a fé semobras é morta”. “As pessoas apa-recem, quer do mundo paroqui-al, como da vida das famílias, davida das empresas e da vida dasescolas”, afiançou.

“Proximidade” e “motivação”são as palavras que, para o bis-po do Porto, definem o papel daIgreja. “A igreja em Portugal, comuma rede de milhares de paró-quias, é um exercício de proxi-midade local, pois através des-sas comunidades cristãs as pes-soas encontram-se e ajudam-se.

E o que é que acontece nessasparóquias? Fala-se de Cristo edo evangelho e não há nada maismotivador do que isso viver emcomunidade e ajudarmos os ou-tros em tudo o que pudermos”,sustentou.

Ricardo Silva, vice-vigário daVigararia Trofa/Vila do Conde, fezum balanço positivo das jorna-das, essencialmente “pelo traba-lho em conjunto” dos diversosmovimentos paroquiais, que “par-ticiparam ativamente”. Para opároco de Árvore, Azurara eTougues, estas jornadas repre-sentam “a tomada de consciên-cia” para a “necessidade de vi-vermos em comunhão”, rejeitan-do uma “sociedade de individua-listas”. C.V./A.C.

Igreja Nova estava repleta

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A Câmara Municipal da Trofa e asjuntas de freguesia do concelho assi-naram na sexta-feira, 12 de abril, osProtocolos de Delegação de Compe-tências. Documento representa qua-se quatro por cento do orçamento daautarquia.

Para 2013, as juntas de freguesia doconcelho da Trofa vão contar com 700 mileuros, provenientes do orçamento da Câ-mara Municipal graças ao protocolo dedelegação de competências assinado.

Apesar das “dificuldades económico-financeiras” que a Câmara da Trofa en-frenta, o executivo municipal decidiu man-ter os protocolos, porque é preciso “con-tinuar a trabalhar e fazer mais e melhorcom menos”, valorizando “o trabalho deproximidade” das juntas de freguesia, queestão “mais próximas dos problemas ede os resolver mais rapidamente”, adian-tou Joana Lima, presidente da autarquia.“Espero que os senhores presidentes dejunta assumam as suas responsabilida-des, quer na transferência de competên-cias, quer nas verbas que lhes são acom-panhadas, e que façam valer este proto-colo, porque é muito importante que a po-pulação perceba que a maior parte dosburacos do nosso concelho efetivamentenão são da responsabilidade da CâmaraMunicipal da Trofa”, referiu, explicandoque “com os protocolos as juntas de fre-guesia são responsáveis por tapar bura-cos existentes nas estradas e caminhos”.

A transferência de “cerca de 700 mileuros”, por ano, é “um grande esforço paraa autarquia trofense, que, todos os me-ses, transfere “cerca de 60 mil euros” paraas juntas de freguesia. “Iremos fazer to-dos os possíveis para, até ao final do mês,pagarmos dois meses deste protocolo atodas as juntas de freguesia”, adiantouJoana Lima.

Os critérios para a atribuição das ver-bas foram “definidos”, tendo em conta a“densidade populacional” de cada fregue-sia, ou seja, “o território, a população eas transferências do Estado”. O ano pas-sado, o executivo municipal “entendeuque devia fazer um novo cálculo, tendoem vista o aumento e a diminuição dapopulação, para atribuir as verbas de uma

Câmara assina protocoloscom juntas de freguesia

forma correta”. A autarca deu como exem-plo S.Romão do Coronado que viu a suaverba aumentada, face à atualização doprotocolo, assim como todas as outrasque, em 2012, viram as suas verbasrecalculadas e atualizadas.

Para o presidente da Junta de Fregue-sia de Covelas, Fernando Moreira, o pro-tocolo “é bom para todos”, pois assim,todos sabem os seus “deveres e obriga-ções”. Estando a freguesia “numa situa-ção bastante má”, Fernando Moreira vaiutilizar “tostão a tostão” para fazer o que“mais necessita”. “Já estou no fim domandato e tenho promessas para cum-prir”, afirmou.

Já para José Ferreira, presidente daJunta de Freguesia de S. Mamede doCoronado, a verba que lhe é atribuída “ésempre insuficiente”, para as necessida-des que são “muitas”. “Temos um parqueescolar, por exemplo, maior que qualquerum das outras freguesias, passando mui-tas das pequenas reparações dos par-ques escolares para a responsabilidadeda Junta. É evidente que isso é um acrés-cimo de despesa muito significativo”, de-notou.

Com a “despesa extra” que a fregue-sia tem, José Ferreira tem que fazer “umaginástica financeira muito criteriosa e ri-gorosa”, estabelecendo “prioridades mui-to amiúdo”, para poder fazer “face a to-das as necessidades, sem nunca ultra-passar a verba que é atribuída”.

Ausentes da cerimonia de assinaturaestiveram os presidentes de junta deAlvarelhos e do Muro, que justificaram oimpedimento de marcar presença, e que,de acordo com a presidente da Câmara,“vão assinar o protocolo noutro dia”. P.P.

A Câmara da Trofa delega nas juntasde freguesia a prática de “todos os atosnecessários ao exercício de competên-cias como manutenção, reparação e con-servação de escolas do ensino básico epré-escolar, manutenção e conservaçãode zonas verdes e espaços ajardinados,bem como pequenas obras de conser-vação e limpeza de valetas, bermas, ca-minhos, vias e de passeios”.

Competências transferidaspara as Juntas

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Patrícia [email protected]

As obras de requalificaçãodos Parques vão começar jáem maio. Em conferência deimprensa, o executivo socia-lista comunicou que o Tribu-nal de Contas deu luz verdeao Procedimento de Adjudi-cação da Empreitada deRequalificação dos ParquesNossa Senhora das Dores e Dr.Lima Carneiro. Obra foiadjudicada, no dia 1 de mar-ço deste ano, por seis milhõese 473 mil euros.

O fax do Tribunal de Contas(TC) para a Câmara Municipal daTrofa foi tornado público pelo exe-cutivo camarário e não deixamargem para dúvidas. A presi-dente da autarquia Joana Limaleu-o, em voz alta, durante umaconferência de imprensa, quedecorreu no dia 12 de abril: “In-formamos Vossa Excelência deque o Tribunal de Contas emsessão diária de visto de 10-04-2013, deliberou conceder visto aoprocesso acima indicado”.

Esta é a decisão do TC quecontraria as alegadas irregulari-dades veiculadas nas últimassemanas e que justificaram ovoto contra dos vereadores doPSD relativamente à adjudicaçãoda empreitada de requalificaçãourbana dos parques à empresaEuropa Ar-Lindo.

Joana Lima afirmou que o“processo está com toda a lega-lidade e regularidade para pros-seguir” e que o visto do TC é “ogarante de todo o processo, queestá em condições de arrancarcom a obra”.

A autarquia trofense tem, no“prazo máximo de 30 dias”, queassinar o auto de consignaçãopara dar início à empreitada, dis-pondo de “210 dias para a con-cretizar”. A edil trofense declarouque a autarquia fez “história” ao

Presidente da Câmara leu, em voz alta, fax do Tribunal de Contas

Tribunal de Contas visou Requalificação dos Parquesdar “mais um passo rumo ao iní-cio efetivo das obras, que vãomudar para sempre o centro daTrofa”, tendo a “certeza inabalá-vel que esta obra será uma reali-dade”. “Todo o executivo munici-pal tem diligenciado nestes últi-mos meses a celeridade de todoeste processo, para que, por fim,tenhamos os nossos parquesunidos e renovados. Esta é paranós, a obra que vai mudar a for-ma como a Trofa é vista internae externamente. Esta é a obraque vai trazer uma nova esperan-ça de um futuro melhor para asgerações mais jovens”, acrescen-tou.

Este projeto, que segundo aautarca é considerado como “umbom exemplo de requalificaçãourbana”, tem “vários parceirosexecutores” como é o caso daempresa municipal Trofáguas eda AEBA - Associação Empre-sarial do Baixo Ave.

Também as associações doconcelho vão ser “parceirasativas e empenhadas neste pro-jeto”, pois vão ser “chamadas adar o seu contributo em todas asações e iniciativas imateriais”,que vão ser desenvolvidas e con-cretizadas ao longo deste ano.

A empresa Metro do Porto étambém uma “parceira ativa des-ta grande empreitada”, tendo a“responsabilidade da obra deunião dos dois parques, com aconstrução de uma vasta praçaem frente à Capela Nossa Se-nhora das Dores”, que constitui-rá uma enorme “mais-valia parao futuro”. A autarquia ressalvou“a disponibilidade, o empenho ea compreensão sempre demons-tradas” por Sérgio Silva Monteiro,secretário de Estado das ObrasPúblicas, Transportes e Comu-nicações, e por João Velez deCarvalho, presidente da Metro doPorto, que estão “convictos eperseverantes na concretizaçãodeste projeto crucial para a Trofae para os trofenses”.

Mesmo com as obras a de-correr, a presidente avançou quea concretização das festas emhonra de Nossa Senhora dasDores está “absoluta e definiti-vamente assegurada”, adiantan-do que vai desenvolver, junta-mente com a comissão de fes-tas e o empreiteiro, “um planoalternativo de forma a encontrara melhor solução para manter adignidade e a grandeza das fes-tas”. “Tanto a Câmara Municipalcomo a nossa população dãomuito valor a estas festividadesreligiosas, cruciais para a preser-vação da nossa identidade, peloque tudo estamos a fazer, e tudofaremos, para que as festas emhonra de Nossa Senhora dasDores se realizem com a dimen-são e a sobriedade que lhe sãocaracterísticas, apesar das obrasestarem já a decorrer em agostopróximo”, concluiu.

A candidatura tem o valor to-tal de “mais de nove milhões deeuros” e é financiada por Fundos

Comunitários em 85 por cento.A obra foi adjudicada por “6 mi-

Nove mil e setecentos euros.É este o valor total que a Câma-ra Municipal da Trofa vai desti-nar aos alunos mais carenciadosda área geográfica do concelhoda Trofa, que frequentem o Ensi-no Superior no presente anoletivo. No total, foram atribuídasseis bolsas de estudo no valor

Município da Trofaatribui seis bolsas de estudo

de 1616,67 euros que visam aju-dar e premiar a excelência e omérito dos alunos do concelhocom maiores dificuldades finan-ceiras, de forma a incentivá-losa prosseguirem os estudos.

Com a intenção de colaborarpara a formação de quadros téc-nicos superiores residentes na

Trofa, a Educação tem sido umaaposta estratégica da gestãocamarária do executivo munici-pal, que considera que “estasbolsas de estudo são uma apos-ta na juventude, constituindo es-sencialmente um investimentono futuro do concelho”. L.A.

O Tribunal de Contas é, de acordo com a Constituição da Re-pública Portuguesa, o órgão de soberania que exerce o controloexterno supremo da atividade financeira do Estado português. Ocontrolo financeiro exercido pode ser, quanto ao momento do seuexercício, prévio, concomitante ou sucessivo.

No caso da obra de Requalificação dos Parques foi pedido ovisto prévio sem o qual a empreitada não poderia ser iniciada. Ocontrolo prévio, que é umas das formas de controlo do TC, consis-te no exame da legalidade e do cabimento orçamental dos atos,contratos ou outros instrumentos geradores de despesa ou repre-sentativos de responsabilidades financeiras diretas ou indiretaspara as entidades da Administração Pública.

O controlo prévio exerce-se mediante a concessão ou a recusade visto. Constituem fundamento para a recusa de visto a ilegali-dade dos atos que implique nulidade, encargos sem cabimentoem verba orçamental própria ou violação direta de normas financei-ras e a ilegalidade que altere ou possa alterar o respetivo resultadofinanceiro. Nesta última situação, o tribunal, mediante decisão fun-damentada, pode conceder o visto e fazer recomendações às en-tidades, no sentido de suprir ou evitar no futuro tais ilegalidades.

Ora no caso desta empreitada o visto foi concedido sem reco-mendações, atestando assim a legalidade de todo o procedimen-to, que levou à adjudicação da empreitada.

lhões e 473 mil euros”, no dia 1de março deste ano.

Visto prévio sem recomendações

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SenrasDairy-Fabrico Artesanal deQueijo, de Ribeirão, foi uma das “mais de800 empresas” que esteve presente naAlimentaria&Horexpo Lisboa 2013. Como intuito de “mostrar o melhor da produ-

Os interessados em participar no Con-curso Lusófono da Trofa – Prémio MatildeRosa Araújo, podem fazê-lo até ao dia 27de abril.

Alargado a todos os países de línguaoficial portuguesa (Portugal, Angola, Bra-sil, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé ePríncipe, Guiné Bissau e Timor), o con-curso visa “incentivar a criatividade, fomen-tando o gosto pela escrita expressiva detodos os participantes”.

“A cada ano, a Câmara Municipal daTrofa procura divulgar autores de língua

Inscrições para Concurso Literárioterminam a 27 de abril

portuguesa, que não tenham mais quetrês obras publicadas na área da literatu-ra infantil, incitando a valorização da ex-pressão literária e da cultura lusófona”,explicou fonte da autarquia.

Os interessados devem entregar osseus contos na Casa da Cultura da Trofaou enviar por correio, com “carta regista-da e dirigida ao Senhor Vereador da Cul-tura, Assis Serra Neves”, Câmara Muni-cipal da Trofa, Edifício Sede, Pólo I, Ruadas Indústrias, 393, Apartado 65, 4785-624 Trofa. C.V.

SenrasDairy na Alimentaria&Horexpoção nacional e estrangeira”, o Salão In-ternacional da Alimentação, Hotelaria eTecnologia para a Indústria Alimentar es-teve aberto ao público entre os dias 14 e17 de abril. P.P.

pub

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Cátia [email protected]

Uma feira de saúde e a pro-cissão de velas são algumasdas novidades da festa deNossa Senhora do Desterro,de 25 a 28 de abril.

Para evitar que as festas deNossa Senhora do Desterro de-finhassem ainda mais, os jovensda aldeia de Bairros, em Santia-go de Bougado, puseram pés aocaminho, arregaçaram as man-gas e deram o exemplo. MárciaAzevedo teve a iniciativa e faloucom João Nogueira, que já tinhaexperiência em comissões defestas. Os dois, numa reunião,decidiram avançar com o projetoe constituir um grupo para darvitalidade às festividades.

“Contactamos potenciais ele-mentos que nos podiam ajudar eacabaram por aceitar de bom gra-do, porque todos gostavam que asfestas fossem realizadas”, contaJoão Nogueira, juiz da festa.

O núcleo da Comissão deFestas, cujo elemento mais ve-lho tem 25 anos, é composto porJoão, Márcia (tesoureira) e Sofia

Jovens dão vida às festas de BairrosSalgueirinho (secretária).

O arrojo é uma característicapresente na juventude e, por isso,o programa das festas de NossaSenhora do Desterro contam comalgumas novidades. Uma delas éa feira de saúde, que se realizano sábado, 27 de abril, com ras-treios à diabetes, colesterol, hi-pertensão, visão e osteoporose epequenas consultas de saúdeoral, visão e nutrição.

A par da promoção de umavida saudável, durante a romaria,também haverá demonstraçãodas modalidades da AcademiaMunicipal Aquaplace.

Outra das novidades é a pro-cissão de velas, marcada paraas 21 horas de sábado.

Quanto à música, o destaquevai para as atuações da Orques-tra Ritmos Ligeiros (quinta-feira,25 de abril), da orquestraXystema (sábado, 27 de abril),da Banda de Música da Trofa (do-mingo, 28 de abril) e dos gruposfolclóricos (domingo, 28 de abril).O grupo de dança Alvadance,também vai animar o recinto dafesta, na noite de sexta-feira, 26de abril.

“A nossa ideia foi elaborar um

cartaz que abrangesse todas asfaixas etárias”, explicou MárciaAzevedo.

Outro dos pontos altos dasfestividades é a tradicional pro-cissão, na tarde de domingo,“com andores carregados porhomens, mulheres e jovens”, re-velou João Nogueira.

Ao longo dos dias de festa, a

comissão de festas vai promo-ver jogos tradicionais e explorar“barraquinhas” para “angariar fun-dos”. O orçamento total da festaainda não foi contabilizado.

Quanto ao peditório realiza-do por Bairros e aldeias vizinhas,João Nogueira fez um balançopositivo, “tendo em conta o mo-mento de crise”. “Não se pode

comparar com os anos anterio-res, porque atualmente há mui-tas pessoas no desemprego eque não puderam dar o que cos-tumavam”, sublinhou.

O encerramento das festasestá marcado para 1 de maio,Dia do Trabalhador, com um al-moço-convívio no Flor do Ave, quetem o valor de 35 euros.

Jovens arregaçaram as mangas para preparar as festas de Nossa Senhora do Desterro

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Daniela FerreiraHermano Martins

No âmbito do Dia Nacionaldos Moinhos, os alunos de S.Martinho visitaram o daAbelheira, para aprender oseu funcionamento.

José Campos estava impres-sionado com “a coisa que gira”dentro do moinho. A “coisa” eraa mó, que moía o milho para otransformar em farinha. No moi-nho da Abelheira, o aluno daEscola Básica de Finzes tam-bém aprendeu que “a água, aocair, faz força e faz mexer aroda”. A lição ao ar livre, no moi-nho da Abelheira, era mesmopara atrair a atenção dos maispequenos, que tiveram oportuni-dade de aprender o processo de

Promover o prazer pela leitura, a publicação de livros e aproteção dos direitos do autor é a meta que a Câmara Municipalda Trofa quer atingir ao comemorar o Dia Mundial do Livro e dosDireitos de Autor, assinalado a 23 de abril.

Em parceria com o projeto da Área Metropolitana do Porto“Vem conhecer a minha Biblioteca”, a autarquia está a promoveratividades nas escolas do concelho.

A Biblioteca Municipal Professor Dr. António Cruz está a parti-cipar na primeira fase deste projeto, desenvolvendo quatro ses-sões de leitura de um conto no sistema de “estafeta de leituras”.

A 19 de abril, cabe aos alunos da Escola Básica de Bairrosdeslocarem-se à biblioteca e protagonizarem a leitura e interpre-tação de um conto, entre as 10 e as 11.30 horas.

A segunda fase do projeto decorre no dia 23 de abril, às 10.30horas. A Biblioteca Municipal recebe a Casa da Juventude deGondomar para realizar a leitura do conto “S. Cosme e S. Damião”a turmas do Colégio da Trofa e do pré-escolar do Centro Social eParoquial Padre Joaquim Ribeiro de S. Martinho de Bougado. Emsimultâneo, estará um representante da Trofa na Biblioteca Muni-cipal de Santo Tirso a protagonizar uma leitura do conto “Lola naquinta” de Ilse Loodts.

As atividades desta iniciativa começaram a 9 de abril, com ascrianças do Jardim de Infância da Lagoa, enquanto que a segun-da sessão ocorreu a 10 de abril, com a Biblioteca Municipal daTrofa a deslocar-se à Escola Básica de Finzes.

A 12 de abril, os alunos de Finzes deslocaram-se à EscolaBásica de Bairros, para contarem um conto à escolha. D.F.

Como já é tradição, a cidade de Santo Tirso volta a abrir as“portas” ao Festival Internacional de Guitarra que conta já com 20edições. Promovido pela Câmara Municipal de Santo Tirso, com oapoio artístico da ARTAVE, Escola Profissional Artística do Valedo Ave, a edição de 2013, que se realiza de 10 a 25 de maio, trazalguns dos melhores guitarristas mundiais e nacionais daatualidade, como o escocês David Russel e o eslovaco AndreasVarady de apenas 15 anos de idade.

Para o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, CastroFernandes, é um “orgulho” continuar a receber esta iniciativa que,“só ainda não acabou por já ser uma referência nacional e interna-cional”. O autarca lamentou a “dificuldade” em obter “qualquer tipode apoio” para o festival. O evento é composto por seis concertos,dirigidos por Andreas Varady Trio (Eslováquia), Pedro Rodrigues(Portugal), Joseph Tawadros (Egito), Peter Finger (Alemanha),Johannes Möller (Suécia) e David Russell (Escócia), dois masterclass (cursos para professores de guitarra e alunos em fase deconclusão de estudos) e uma exposição comemorativa dos 20anos do festival.

Os preços variam entre os 7,5 euros (quatro concertos) e osdez euros (primeiro e último concerto). Haverá descontos de 50por cento para portadores do Cartão Jovem e do Cartão + Vida(seniores). L.A.

O Lago Discount vai ser novamente o palco da festa estudantilde Famalicão. De 23 a 27 de abril, pelo palco da Queima das Fitasde Famalicão vão passar nomes como Buraka Som Sistema, Ore-lha Negra, Mundo Secreto, Miguel Rendeiro, Cosmo Klein, JoséMalhoa, entre muitos outros.

O feedback do cartaz 2013 tem sido “bastante positivo”. “Omelhor cartaz de que me lembro” é um dos muitos comentáriosque surgiram no Facebook.

A Semana Académica de Famalicão 2013 é um evento organi-zado em parceria entre o Lago Discount, as AssociaçõesAcadémicas da Universidade Lusíada, a Escola Superior de Saú-de do Vale do Ave (ESSVA) e a Câmara Municipal de Vila Nova deFamalicão. O Lago Discount é, desde 2005, palco da Receção aoCaloiro e da Queima das Fitas das Universidades de Famalicão.

O transporte é gratuito entre o centro de Famalicão e o LagoDiscount, sendo assegurado pela organização para evitar que osestudantes tenham de conduzir. D.F.

Grupo Coral da JuventudeSem Fronteiras do Muro estáa ultimar o Festival de Coros,que vai decorrer no dia 27 deabril, no salão paroquial Nos-sa Senhora de Fátima.

Galegos de Santa Maria,Kyrios, Ser Contraste e Giofrater.Estes são os quatro coros quevão estar a concurso na primeiraedição do Festival de Coros, arealizar-se no Muro. O festival,com início pelas 21 horas, vaicontar ainda com a atuação dosmeloDios – Coro Paroquial de S.Cristóvão do Muro.

Muro acolhe Festival de CorosCom a perspetiva de criar “um

projeto sólido a ser repetido” ecom a vontade de mostrar “a ver-satilidade” que têm, o GrupoCoral da Juventude Sem Frontei-ras do Muro decidiu “começaralgo novo”, como a organizaçãodo Festival de Coros, onde vãoser “atribuídos prémios para vá-rias categorias”.

A “principal característica”dos participantes é a de serem“grupos corais associados a gru-pos de jovens, que partilhem umgosto particular pela música,enquadrando-a no trabalho nassuas comunidades”.

O espetáculo, que está aber-to a toda a comunidade, temuma “entrada simbólica”, que vai“reverter para a remodelação dosalão paroquial”. Segundo PedroSantos, presidente do grupo dejovens, esta recolha servirá para“criar um fundo”, para que depoissejam feitos alguns melhoramen-tos no salão, como a nível depalco e som.

“Esperamos que seja umgrande encontro e acima de tudoum grande convívio, onde todosos coros terão a oportunidade dese conhecerem. De certeza quevai correr tudo pelo melhor, atéporque a comunidade está em-penhada. Esperemos que sejaum sucesso, uma vez queestamos a fazer uma coisa nova,que aqui na zona não existemuito”, mencionou.

Com “36 elementos”, omeloDios - Grupo Coral da Ju-ventude Sem Fronteiras do Murosurgiu como o “culminar da ver-tente de música de mensagemjá desenvolvida desde a forma-ção como grupo coral”, acaban-do “por ficar apenas nos casa-mentos”.

Crianças visitam moinhoprodução de farinha, que se fa-zia noutros tempos.

Para comemorar o Dia Nacio-nal dos Moinhos (assinalado a 7de abril), a Junta de Freguesiade S. Martinho de Bougado or-ganizou uma visita de estudocultural aos alunos do primeiroano das escolas básicas da fre-guesia.

Cerca de 150 crianças visita-ram o moinho da Abelheira numaatividade que o executivo da Juntaconsidera “importante” e, porisso, tem repetido ao longo domandato. O presidente, José Sá,acredita que a visita a este “mo-numento histórico” deveria esten-der-se a “todas as crianças doconcelho”, devido ao conteúdodidático que possui.

José Sá afirmou que “de ano

para ano, as crianças sentem-se felizes e bem dispostas aofazer esta visita”. Maria Costa,aluna presente, no final da visitamostrou ter aprendido a lição: “Omilho cai e transforma-se em fa-rinha”.

Para testar os conhecimentosadquiridos, os alunos foram de-safiados a fazer um desenho so-bre o moinho. O concurso tam-bém é uma atividade repetida pelaJunta, que vai premiar o melhordesenho de cada escola.

Já a pensar no desafio, JoséCampos assegurou que vai de-senhar “o moinho, as rochas, acasa e a água com o tubinho emcima”. Por outro lado, Maria Cos-ta adiantou que vai desenhar ointerior do moinho, porque foi aparte que gostou mais.

TrofaassinalaDiadoLivro

Queima das Fitas em Famalicão

Festival internacional de Guitarrade regresso a Santo Tirso

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de abril de 2013 Atualidade13

“Uma árvore, um amigo // Quedevemos bem tratar// Um amigode verdade // Tão fiel como aamizade // Que devemos culti-var”. Foi com esta canção, queos alunos da Escola Básica eJardim de Infância do Paranhoagradeceram à Junta de Fregue-sia de S. Martinho de Bougado,pela atividade promovida, queserviu para assinalar o Dia daÁrvore.

Munidos de pás, ancinhos ebaldes, as crianças plantaram ár-vores e arbustos sob a supervi-são dos jardineiros da CâmaraMunicipal da Trofa, que lhes ex-plicaram como as espécies de-viam ser plantadas e regadas.

Os alunos da turma do 3º ano

Alunos do Paranho plantam árvoresaceitaram a sugestão da profes-sora e trouxeram de casa aspás, ancinhos, baldes e luvas,que os ajudou nesta plantação.Esta não foi a primeira vez queFrancisca Andrade, Carolina Ri-beiro, Gonçalo Araújo e Diogo Sil-va participavam numa plantaçãode árvores. Para eles, a atividadefoi “uma boa ação”, porque atra-vés da plantação de “árvores e ar-bustos” geraram “mais oxigénio”.

Diogo Silva gostou desta auladiferente, pois, além de se “diver-tirem, puderam ver como é queeram as plantas e como se plan-tavam”. “Assim quando formosmaiores até podemos ser agri-cultores”, mencionou.

Quem também esteve pre-sente foi Duarte Araújo, presiden-te da Associação de Pais, quevê “com agrado” este tipo de ini-ciativas, que são “sempre bas-tantes importantes”, pois assim“as crianças começam a ter, des-de cedo, uma cultura ambienta-lista”, percebendo “a premênciaque as árvores têm no desenvol-vimento deles”.

A coordenadora da EscolaBásica, Fátima Vinhal, contouque houve “a necessidade de re-construir o jardim”, que estava“muito estragado” devido à exis-tência “de contentores durantedois anos”, tempo em que o jar-

dim de infância esteve em obras.“No Dia da Árvore já era costu-me limpar o jardim, mas agoraera preciso novas plantações ecom a colaboração da Junta con-seguimos”, acrescentou.

A Junta de Freguesia de S.Martinho de Bougado “ofereceuas plantas”, assinalando tam-bém o Dia da Árvore. José Sá,presidente da Junta, denotou queesta iniciativa já era para ter sidorealizado no dia 21 de março,mas como os alunos “se encon-travam em férias de Páscoa” ealguns deles a participar no Tor-neio de futebol Inter-Escolas, es-

ta foi adiada para terça-feira. “Ho-je o dia ajudou, mais do que nes-sa altura. Correu muito bem e es-tamos todos de parabéns”, frisou.

Enquanto na Escola Básicade Paranho decorreu uma plan-tação de árvores, na Escola Bá-sica de Paradela, o Dia da Árvo-re foi assinalado com uma hortabiológica, onde os alunos plan-taram “feijão, cenouras, tomates,hortaliças”, entre outros legu-mes.

Para José Sá, estas ativida-des são de “extrema importân-cia para as crianças”, que fica-ram “muito satisfeitas”. P.P.

Crianças contribuíram para a preservação da Natureza

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de abril de 201314 Desporto

Cátia [email protected]

Assembleia-geral do ClubeDesportivo Trofense vai discu-tir o Processo Especial deRevitalização (PER) e a cons-tituição de uma SociedadeDesportiva. O NT explica-lheo que vai estar em cima damesa.

“Não teríamos agarrado esteprojeto nem estaríamos comtodo este esforço a construir ofuturo se não acreditássemosque isto era para continuar”. Esteé o pensamento que justifica to-dos os processos que estão aser levados a cabo pela direçãono Clube Desportivo Trofenserumo à viabilização económica.O “esforço” referido pelo presiden-te Paulo Melro só fará sentido seo emblema garantir a manuten-ção no futebol profissional, ouseja, evitar a descida de divisãoda 2ª Liga. O dado ainda não éadquirido e a certeza só poderáchegar na última jornada.

Mas o timing dos diretoresnão é o mesmo dos jogadorese, por isso, ainda antes do finaldo campeonato, há que garantira continuidade do clube na ligaprofissional, ou seja, conseguira viabilização do Processo Es-pecial de Revitalização (PER) econcluir o processo de criaçãoda Sociedade Desportiva Unipes-soal por Cotas (SDUC).

Antes de estes assuntos se-rem discutidos na Assembleia-geral, marcada para as 14 horasde sábado (20 de abril), o NT e aTrofaTv entrevistaram Paulo Mel-ro, que fez um balanço de poucomais de meio ano de mandato.

Os primeiros passos destadireção, quando tomou posse,foram pôr-se ao corrente da situ-ação financeira do clube, “reor-ganizar métodos” e dar segui-mento ao Processo Especial de

Assembleia-geral marcada para sábado, às 14 horas

PER pode reduzir passivo do Trofense em 60 %

Revitalização (PER), que pode-rá reduzir o passivo do Trofenseem cerca de 60 por cento, querepresenta a média de perdãodos credores.

Segundo Paulo Melro, atual-mente, o saldo negativo “anda porvolta dos sete milhões de euros”,mas com a aprovação do PER,“sofrerá uma redução muito gran-de para a ordem dos dois mi-lhões”. No plano de recuperaçãoeconómica – onde estão descri-tas todas as dívidas do clube eatravés do qual se processa umanegociação com todos os credo-res – está previsto um prazo depagamento de “pelo menos 12anos de alguns créditos”. As pri-meiras dívidas a serem saldadasserão as “dos funcionários e jo-gadores, depois aos fornecedo-res e, em paralelo, as que estãorelacionadas com o fisco e aSegurança Social”, cumprindo “oque está estipulado na lei”. Osúltimos créditos a saldar serão“os empréstimos” de Rui Silva,antigo presidente do Trofense, eda sua empresa Quinta dosMiguéis. Na negociação, Rui Sil-

va foi o credor que garantiu apercentagem de “perdão” maiselevada. “Rondará os 80 por cen-to”, asseverou Paulo Melro.

Neste momento, o atual mo-delo do PER espera a viabiliza-ção do tribunal, uma vez que “foifeita a votação, em janeiro”, masentretanto apareceu outro credora reclamar uma dívida, cujareclassificação não recolheu oacordo “da direção, dos advoga-dos e do administrador de insol-vência”. Paulo Melro espera ago-ra pela homologação do docu-mento, salvaguardando que se otribunal não der providência aorecurso, existem “vários cami-nhos para retomar a negocia-ção”.

Clube obrigado por lei aconstituir sociedade desportiva

Uma das “bandeiras” da listade Paulo Melro à direção doTrofense era constituir uma SAD(Sociedade Anónima Desportiva)a médio prazo. No entanto, alte-rações legais anteciparam, comalgumas adaptações, um passoque os responsáveis do clube sóqueriam tomar em dois anos.Sempre acreditando que o em-blema conseguirá a manutenção

da 2ª Liga, a direção do Trofenseterá que constituir uma Socieda-de Desportiva para conseguir ins-crever a equipa nos campeona-tos profissionais.

A opção da direção é a cria-ção de uma Sociedade Desporti-va Unipessoal por Cotas (SDUC),que apresenta algumas diferen-ças relativas à SAD, desde logoo capital necessário: enquanto aprimeira pode ser constituídacom 50 mil euros, a SAD obrigaà injeção de 200 mil euros.

A SDUC, cujo único sócio éo clube e o diretor executivo seráo presidente do clube, é “umaforma mais portátil” de resolver oproblema do direito de inscrição.Para esta entidade serão trans-feridos todos os contratos pro-fissionais e semiprofissionais(eventuais jogadores de camadasjovens) de futebol.

O resto, jogadores da forma-ção sem contrato, estádio ecomplexo desportivo, continuamna posse do clube. “Mesmo omodelo de SAD que estamos atentar negociar, já contemplaeste princípio, ou seja, os inves-tidores só estarão interessadosna gestão do futebol não na ges-tão imobiliária”, salvaguardou

“Na SDUC, a cota é indivisível, ou seja, o clube não podevender parte dela a ninguém, mas pode alargar o número de as-sociados, constituindo, dessa maneira uma SAD”, explicou Pau-lo Melro. Esta é a intenção do presidente do clube que decidiuoptar pela “decisão intermédia” antes de dar um passo “muitoimportante” na vida do clube.

A SDUC conta apenas com um sócio – o clube -, ao passoque a SAD tem de ter, pelo menos, cinco sócios (o clube tem deter, no mínimo, 10 por cento das cotas, direito de veto e poder dedecisão na cor de equipamento, hino, bandeira, etc.).

Na Assembleia-geral tam-bém será colocado à discus-são o relatório de gerência datemporada 2011/2012.

Segundo Paulo Melro, ape-sar “da grande redução doscustos”, registou-se “um au-mento do passivo” (atualmentesitua-se nos “sete milhões deeuros”), devido ao “acerto” dealgumas situações que têm aver “com algum saldo a nívelfiscal daquela época que nãose conseguiu liquidar e tam-bém de processos relativos ajogadores, como os do Miltondo Ó e do Charles Chad”. “Osresultados vêm, mais ou me-nos, em linha com que os quetêm sido nos últimos anos.Nós fizemos um grande esfor-ço de investimento e seu cus-to vai sendo diluído nas épo-cas subsequentes”, justificou.O presidente do Trofense quisressalvar que o PER dará a“possibilidade de uma redu-ção desse passivo” e que, “nofinal da outra época haverá umresultado extraordinário que,de alguma forma, vai compen-sar”, frisou.

Tendo em conta a “saúde financeira do clube” e para “pagaratempadamente os salários”, a direção teve de optar por “privar”os jogadores de “algumas condições”, como estágios e viagensde véspera. No entanto, o presidente acredita na capacidade dogrupo: “Conseguimos, dentro das nossas possibilidades e da dis-ponibilidade do mercado, contratar jogadores que pudessem fa-zer os pontos que nos garantam a manutenção.

Paulo Melro.Apesar de os estatutos do

clube permitirem a constituiçãoda sociedade desportiva sem aaprovação dos sócios, “não pas-sou pela cabeça” dos responsá-veis da direção não discutir oassunto com a massa associati-va. “O Trofense é de todos os só-cios, por isso, todas as decisõesfundamentais têm que passarpor eles”, sublinhou.

O PER e a SDUC serão te-mas que estarão em cima damesa da Assembleia-geral desábado e que, pela sua nature-za, mostram a esperança dosresponsáveis do clube na conti-nuidade nos campeonatos pro-fissionais. “Será incompatívelmanter um PER (Processo Es-pecial de Revitalização) ou fazerum projeto futuro entre investido-res se não estivermos numa ligaprofissional. Por isso, a nossaluta é deitarmo-nos e acordar-mos a pensar como manter osjogadores motivados dentro da-quilo que são as nossas possi-bilidades, para ter o grupo unidopara, no fim, termos uma grandealegria”, concluiu.

Contas da época passada vão ser apresentadas na Assembleia-geral

SDUCpodeser transformadaemSAD

PauloMelroacreditanaequipa

Votação do relatóriode contas da época

2011/2012

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de abril de 2013 Desporto 15

Resultados Camadas Jovens

CD Trofense

Juniores2ª Divisão Nacional

Fase promoçãoMerelinense 3-2 Trofense

(6º lugar, 3 pontos)

Juvenis A1ª Divisão NacionalFase manutenção

Trofense 4-0 Bragança(6º lugar, 32 pontos)

Juvenis B2ª Divisão distrital - série 5ºs

Sobreirense 2-2 Trofense(4º lugar, 17 pontos)

Iniciados A1ª Divisão NacionalFase manutenção

Penafiel 1-0 Trofense(2º lugar, 46 pontos)

Iniciados BTaça José Bacelar – zona BTrofense 2-Pedras Rubras 1

(5º lugar, 3 pontos)

Infantis 11Taça Joaq. Piedade - Zona B

Trofense 2-5 Gondomar(8º lugar, 0 pontos)

Infantis 7Campeonato dist. - série 2

Desp. Aves 0-6 Trofense(2º lugar, 44 pontos)

Escolas ACampeonato Dist.- série 9

Trofense 8-1 Foz(2º lugar, 57 pontos)

Escolas BArcozelo 4-6 Trofense(9º lugar, 21 pontos)

Escolas CValonguense 3-1 Trofense

(6º lugar, 26 pontos)

AC Bougadense

JuvenisCamp. Dist. - série 6ºs

Paredes 2-4 Bougadense(5º lugar, 16 pontos)

Infantis2ª Divisão dist. - série 3ºs

Grijó 3-1 Bougadense(7º lugar, 20 pontos)

Série 8ºsBougadense 0-3 Leça B

(10º lugar, 10 pontos)

FC S. RomãoJuvenis

2ª Divisão dist. - Série 10ºsFrazão 3-1 S. Romão(6º lugar, 10 pontos)

Com sete alterações naequipa titular, o Trofense con-seguiu vencer o FC Porto B,na 35ª jornada da 2ª Liga.

Micael Sequeira operou umapequena revolução no “onze” ini-cial do Trofense, no jogo com oFutebol Clube do Porto B, nasexta-feira, 12 de abril. Sete foio número de alterações que otécnico trofense fez na equipa,ao colocar de início Conrado,Tiago Lopes, Aires, João Amo-rim, Magique, Leandro e Pauli-nho. No banco ficaram os habi-tuais titulares Marco Gonçalves,João Viana, Moisés, Gomis eRateira. O avançado Romeu Tor-res, que tinha feito oito jogosconsecutivos sem nenhum golo,nem constou da lista de convo-cados. Luiz Alberto foi o únicoindisponível, por castigo.

A ameaça de S. Pedro ame-drontou os adeptos e o estádioesteve despido para um jogoque, pela emoção que teve du-rante os 90 minutos, mereciaestar bem mais composto.

O remate de Tozé, aos quatrominutos, à figura de Conrado foipouco para a reação trofense. Aosnove minutos, Paulinho e Lean-dro justificaram a titularidade como golo inaugural da partida. O pri-meiro cruzou e o segundo encos-tou para o fundo das redes.

A resposta portista voltou aser insuficiente. Caballero tentoufazer jus ao estatuto de grandepromessa do futebol paraguaio,mas o remate foi travado porConrado.

Já depois de Tozé ter atirado

Alterações foram receita para a vitóriaao lado, na sequência de umpontapé livre, Magique, do outrolado, rematou em arco e obrigouStefanovic a esticar-se.

Os dragões queixaram-se deuma suposta grande penalidadepor falta de Tiago Lopes sobreTozé, mas o árbitro NunoAlmeida, considerou que o avan-çado portista simulou, mostran-do-lhe cartão amarelo.

Antes do intervalo, o Trofensechegou ao 2-0. Depois de recu-perar a bola, Leandro (que osportistas queixam-se de tocar abola com a mão) retribui a as-sistência a Paulinho que, diantede Stefanovic, picou a bola, as-sinando o oitavo golo ao serviçodo Trofense.

Aos 50 minutos, MauritoCaballero reduziu a desvantagemao fazer um “chapéu” a Conrado.

O jogo parecia relançado atéque aos 55 minutos o Porto Bficou reduzido a dez unidades,por expulsão de Michael Seri.Para piorar o cenário dos dra-gões, um minuto volvido, NunoAlmeida assinalou grande pena-lidade por alegada falta sobreJoão Amorim e Hélder Sousavoltou a dar tranquilidade àshostes trofenses.

Mas a vitória nunca foi umdado adquirido antes do tempo.O médio azul e branco Edú, quea época passada teve um papelimportante no Trofense, tambémtentou a sorte de longe, mas viuConrado afastar o remate com aspontas das luvas.

Aos 81 minutos, num lanceinfeliz, Tiago Lopes tentou afas-tar a bola de Delatorre e introdu-

ziu-a na própria baliza, dandoalento aos dragões.

Em cima do minuto 90, Quiñoquase dava um balde de água friaaos adeptos do Trofense, quan-do rematou para excelente inter-venção de Conrado, que seguroua vantagem.

No tempo de compensação,o triunfo trofense ficou carimba-do com o golo do estreante Gui-lherme. O atleta brasileiro entroupara jogar os últimos 15 minu-tos e concluiu da melhor formauma assistência de João Amorim,fixando o resultado em 4-2.

Com 32 pontos, O Trofenseocupa o 19º lugar, a três pontosda zona de descida, ocupadapor Covilhã (29), Vitória de Gui-marães B (27) e Freamunde (27).

Para Rui Gomes, técnico azule branco, o Porto B “não mere-cia este resultado”, pois enten-de que a equipa “fez o suficientepara conseguir, no mínimo, oempate”.

O treinador destacou aindaque “houve más decisões” daequipa de arbitragem que“condicionaram demasiado o

jogo”, como o lance que prece-deu o segundo golo do Trofenseno qual, sublinha, “existe falta” euma grande penalidade a favordos dragões “na segunda parte”.

Por seu lado, Micael Sequeirafrisou a entrega da equipa daTrofa: “Fomos grandes em ter-mos de atitude e capacidade desofrimento, porque tivemos algu-mas quebras físicas, o que énatural, tendo em conta as setealterações relativamente ao últi-mo jogo. É natural que jogado-res com menos ritmo quebras-sem, com muito mérito do FCPorto, que tem uma dinâmicaofensiva muito forte”.

“Era determinante conquistarestes três pontos para nos man-termos acima da linha de água.Quero reforçar o apoio do públi-co, porque não era fácil vir cá aoestádio numa sexta-feira ao finaldo dia, mas os trofenses com-pareceram e sentimos o apoio.A vitória também é para eles”,reforçou.

No fecho de edição, o Trofen-se jogava com o Santa Clara,para a 36ª jornada da 2ª Liga. C.V.

Leandro deu trabalho à defesa do Porto B

A equipa de infantis do Cen-tro Recreativo de Bougadogoleou o Penafiel por 4-0, na 28ªjornada da série 2 da 2ª Divisãode futsal da Associação de Fu-tebol do Porto.

Quando faltam seis jogospara o final do campeonato, aformação bougadense ocupa o12º lugar, com 28 pontos.

Já na série 1 da 1ª Divisãodistrital, a turma sénior da As-sociação Recreativa Juventudedo Muro bateu o JD Gaia por 3-0, fugindo assim da zona dedespromoção, da qual está adois pontos de distância.

A formação de juniores damesma coletividade, a militar nasérie 2 da 2ª Divisão distrital per-deu 5-2 com a ARC Moinhos eocupa a 9ª posição, com 33pontos. C.V.

Futsal: CRBougado goleia

O atleta trofense Rui PedroSilva venceu a 8ª Corrida doBenfica António Leitão, realiza-da nas imediações do Estádio daLuz, no domingo. O fundista, queveste a camisola encarnada, iso-lou-se ao sétimo quilómetro daprova e concluiu-a em 29 minu-tos e 59 segundos. Para trás fi-caram os colegas de equipa JoséMoreira (com mais sete segun-dos) e Ricardo Ribas (com mais23 segundos).

Em 4º ficou o atleta brasilei-ro Paulo Palma, que foi 8º clas-sificado na maratona dos JogosOlímpicos de Londres, em 2012.

No setor feminino, MarisaBarros, também atleta do Benfi-ca, fez a prova sempre na frentee venceu com um tempo de 34minutos e quatro segundos, comlarga vantagem sobre DanielaCunha, do Maratona, e Susana

Rui Pedro Silva vence Corrida do Benfica

Godinho, do Benfica.Cerca de 13 mil concorrentes

participaram na corrida de dezquilómetros e na “mini” de cin-co. Este número é, para Luís Fi-lipe Vieira, presidente do Benfica,um “sinal” que a prova “se vaimanter e que vai crescer cada

vez mais”. “A secção de atletis-mo é para se manter e, se pos-sível, para reforçar. Queremos li-derar, as nossas origens sãoessas e vamos mantê-las decerteza. Todos nós devemos sen-tir orgulho nesta prova”, assina-lou. C.V.

Rui Pedro Silva e Marisa Barros foram os vencedores

DR

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de abril de 201316 Desporto

O Bougadense perdeu 4-2 com oGulpilhares, na 29ª jornada da 1ª Divisãodistrital.

Os números finais enganam na avali-ação da partida. Se é certo que oGulpilhares – que vai lançado para vencero campeonato da 1ª Divisão distrital – inau-gurou o marcador cedo, também não sepode esquecer que o Bougadense equili-brou a partida e ainda na primeira parteteve uma oportunidade para igualar o re-sultado, por intermédio de Tó Maia.

O jogo repartiu-se e o Gulpilhares pu-xou dos galões de líder e usufruiu de maisdois lances perigosos, sem sucesso. Afalta de eficácia acabaria por ser penali-zada com o tento de igualdade já depoisdo intervalo, aos 55 minutos, na sequên-cia de uma jogada de Tó Maia, concluídacom o remate certeiro de Mário.

O golo deu emoção à partida eespicaçou o Gulpilhares que não tardoua responder à altura. Aos 65 minutos, naconversão de um livre direto, Luís fez umremate de belo efeito, devolvendo a van-tagem à formação da casa.

Mas “o jogo do gato e do rato” conti-nuou e o Bougadense voltou a empatar,por Dani II, depois de uma jogada de en-

“Cerca de 40 pessoas” participa-ram na caminhada, dinamizada peloDojo Murakami e escola de aeróbicada Associação Recreativa Juventudedo Muro (ARJM).

O relógio marcava 9.45 horas, quando“pouco mais que 40 pessoas” saíram apé do ginásio da ARJM em direção aoParque de S. Pedro de Avioso. Quando láchegaram, deram “três voltas no percur-so mais longo”, onde “alguns caminheirosaproveitaram para conhecer o parque”. Nofinal, o grupo seguiu em caminhada, masdesta vez o destino era o ginásio

Este foi o percurso da caminhada, queo Dojo Murakami e escola de aeróbica daAssociação Recreativa Juventude do Muro(ARJM) organizaram na manhã de domin-go, dia 14 de abril, com o intuito de “pro-porcionar manhãs de domingo diferentes,através do convívio e do desporto ao arlivre e sem qualquer custo”.

Para Arlindo Ferreira, mestre do DojoMurakami, esta ideia “será para continu-ar”. “Nos tempos que vivemos, de crise etantos problemas sociais, este tipo deiniciativa vai fazer bem, se não for a todaa gente, pelo menos a um bom númerode pessoas”, afirmou.

Vitória polémica salva líderde vergonha com Bougadense

tendimento entre Tó Maia e Gonzaga.A partida continuou emocionante e

mais ficou quando o Gulpilhares chegouao 3-2, num lance polémico. Num cho-que com um adversário, o guarda-redesdo Bougadense, Jonas, caiu na grandeárea, queixando-se de lesão, mas o árbi-tro não interrompeu o jogo. Fabinho apro-veitou e rematou do meio campo para abaliza, desfazendo o empate, num lanceque o técnico bougadense, Pedro Pon-tes, considera “um ato condenável, nãorevelando fairplay”.

Já nos descontos, em cima do derra-deiro apito do árbitro, o Gulpilhares fixouo resultado em 4-2, na sequência de umcontra-ataque concluído por Valente.

“Quero salientar a grande atitude dosmeus atletas e a qualidade de jogo quedemonstraram, apesar das muitas con-trariedades que temos tido. Tudo o quenos tem sucedido só nos torna cada vezmais fortes. Acredito plenamente quequem é honesto e dá tudo o que pode, nofinal é sempre premiado”, referiu o treina-dor da turma de Santiago de Bougado,em declarações ao NT. O próximo jogo éuma das últimas oportunidades para sal-var a temporada. C.V.

Caminhada contoucom 40 participantes

Para o mestre, esta atividade correu“muito bem” e contou com a presença de“pessoas interessantes dos vários pon-tos da cidade da Trofa e com bastanteexperiência em caminhadas”. Filipe Arma-da era exemplo disso. O caminheiro leva-va uma vara trabalhada e feita pelo pró-prio, com “uns dizeres da Trofa”.

Os participantes visitaram o DojoMurakami, mostrando “vontade em expe-rimentar as aulas de karaté”.

Dojo do Muro com atividadesno dia 27 de abril

O Dojo Murakami da ARJM está a ul-timar os preparativos para as atividades,que estão programadas para o dia 27 deabril, sábado. Jogos e aulas de karaté,que decorrem entre as 15.15 e as 17.15horas, têm “entrada e participação gratui-ta”.

Já entre as 17.30 e as 18.30 horas,vão decorrer exames de graduação aosalunos do Dojo Murakami do Muro e daPóvoa de Varzim. Não é permitido assis-tir aos exames, em beneficio dos alunos,porque “as crianças com os familiares eamigos presentes perdem o sentido e aconcentração”.

P.P.

Diana Azevedo

O S. Romão perdeu com o MarechalGomes da Costa por 2-3. O grupo coman-dado por Pedro Ribeiro, entrou nas quatrolinhas confiante, a acreditar que podia tiraro melhor partido do seu campo, com di-mensões difíceis e pouco habituais para osvisitantes. Renato progrediu até à baliza doMarechal Gomes da Costa e, aos seis mi-nutos, fez o primeiro golo da tarde. Com otento madrugador, o S. Romão ganhou maisânimo e não perdeu o foco da balizaadversária. Assim, aos 25 minutos, Renatovoltou a fazer a bola beijar as redes, na se-quência de um excelente remate.

Depois da meia hora de jogo, os visi-tantes começaram a responder e reagi-ram da forma mais eficaz. Aos 35 minu-tos, Beto quase marcou, mas a bola foialiviada pela defesa romanense. Na se-quência do lance, o canto foi marcado eChico fez o 2-1.

Em cima dos 45 minutos, mais umabola parada prejudicou o resultado dos dacasa, com o livre marcado por EspíritoSanto a estabelecer a igualdade nomarcador. No segundo tempo houve au-mento da agressividade ofensiva por partedas duas equipas e, consequentemente,mais tentativas de finalização, no entantoa concretização não foi conseguida comona primeira parte.

O Marechal Gomes da Costa mostrou-se mais adaptado ao terreno na segundaparte e foi um “osso duro de roer” para acasa. Aos 66 minutos, Luís fez o golpefinal na baliza do adversário e estabele-ceu o resultado final de 2-3.

S. Romão perde em casaO resultado já era negativo para o S.

Romão, mas em cima do apito final o jogotornou-se ainda mais amargo, com a ex-pulsão de Bruninho, que cometeu faltasobre Luís, num lance de golo iminente.

Pedro Ribeiro referiu ao NT que nãoestava “à espera de perder os três pon-tos” e que o S. Romão entrou com “gran-de querer e humildade”. Mas foram “asbolas paradas que acabaram por nos tra-ir”. “A equipa do Marechal é muito bemconstituída, bastante forte, e foi um ad-versário difícil. Sabemos o que a equipavale e jogamos com uma equipa jovem,com média de idade de 21 ou 22 anos.São aprendizagens e é com os erros quese aprende e com certeza que este anoservirá para aprender, para o próximo anoteremos outras expectativas”, confessouo treinador.

Alcino Lopes, treinador do Marechal,estava claramente satisfeito com a capa-cidade de adaptação da sua equipa “a umcampo difícil, completamente diferente” doque com o “relvado sintético e de gran-des dimensões” que a equipa possui. “Otipo de futebol que se pratica é diferente,obriga a uma enorme entrega da equipa ea uma prestação técnica muito mais exi-gente, que penso que conseguimos cum-prir. Sabíamos que em casa o S. Romãotem, na maior parte das vezes, pontua-do, pelo que estávamos mentalizados queseria um jogo difícil, mas pela prestaçãoque conseguimos acredito que fomos umjusto vencedor”, concluiu.

Rumo a Campanhã no próximo domin-go, dia 21 de abril, o S. Romão irá defron-tar o Sporting S. Vítor.

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de abril de 2013 Desporto 17

Daniela FerreiraHermano Martins

Escola de ténis criada naTrofa para “reavivar a moda-lidade no concelho”.

Promover a modalidade etorná-la acessível à população doconcelho é um dos pilares quesustentam o projeto do Clube deTénis da Trofa. No 2º Torneiodesta coletividade, o NT foi des-cobrir como tudo começou.

A escola de ténis iniciou a suaatividade em março de 2012 e aideia surgiu através “de um proje-to intitulado por “Cresce com Té-nis”, que começou num colégiode Santo Tirso e no Colégio daTrofa”, revelou António Monteiro,diretor técnico do clube.

Miguel MascarenhasMarco Monteiro

Apesar de debilitado fisica-mente, o francês SébastienOgier venceu pela terceira vezo Vodafone Rally de Portugal,naquela que foi a terceira vitó-ria desta época. Nos portugue-ses, a vitória sorriu ao fama-license Miguel Barbosa.

Depois do estrondoso suces-so do Fafe Rally Sprint, onde oespanhol Dani Sordo voou paraa vitória, a caravana rumou a sulpara a realização de mais umaedição do Vodafone Rally dePortugal.

Como vem sendo hábito, todaa estrutura inerente ao rali ficouinstalada no Estádio do Algarveque oferece todas as condiçõespara a realização de um eventodesta envergadura.

A prova começou na quinta-feira com a realização daQualifying Stage que foi ganhapor Dani Sordo ao volante de umCitroën DS3 WRC, agora com ascores da Abu Dhabi. Na manhãde sexta-feira, os concorrentestinham pela frente quatro espe-ciais muito duras que desde logo

Clube de Ténis da Trofa nasceu há um anoOs treinos decorrem nas ins-

talações da Escola Básica 2/3Professor Napoleão Sousa Mar-ques, que “gentilmente” foramcedidas através de um “protoco-lo em que o clube comparticipanas despesas dos treinos que serealizam de segunda a sábadodas 19 às 21 horas e sábadosde manhã”.

O Clube de Ténis da Trofa éuma escola privada que está ins-crita na Associação de Ténis doPorto e tem os seus alunos ins-critos na Federação Portuguesade Ténis.

Miguel Pereira foi o primeiroaluno deste clube. “Eu conheciao professor já há muitos anos do(Clube Desportivo) Trofense, por-que tinha sido meu treinador. Eugostei da ideia dele de formar um

clube de ténis e segui com elepara cá”, contou.

Depois de trocar o futebol peloténis, Miguel Pereira revela quea principal diferença entre os des-portos é que “o futebol é coletivoo ténis é individual”. “Cada vezque erramos a culpa é nossa enão temos de culpar os outrospelos nossos erros”, confirmou.

O tenista demonstrou aindao entusiasmo por pertencer aesta escola: “O clube tem esta-do bem, tem melhorado e au-mentado a popularidade”.

O ténis é um desporto indivi-dual que cativa pessoas de vári-as idades. “Neste momento, te-mos 32 atletas a frequentar o clu-be dos cinco aos 56 anos de ida-de. O ténis é um desporto quetem vários níveis de aperfeiçoa-

mento e de ensino”, asseverouAntónio Monteiro.

No entanto, para se inscre-ver nesta escola de ténis “bastaaparecer” e “jogar desde o primei-ro dia através do ‘play and stay’,o método internacional utilizado

pela Federação Portuguesa deTénis e pelo Clube de Ténis daTrofa”.

Atualmente, os alunos trei-nam para adquirir habilidades téc-nicas para que um dia possamentrar numa competição oficial.

“Tri para Ogier”fizeram a diferença. O dia termi-nou com a realização da SuperEspecial em Lisboa com direitoa transmissão em direto naRTP2.

Sebastien Ogier (VolskswagenPolo R WRC) terminou o dia ape-nas com quatro segundos de van-tagem para Sordo. O azarado dodia foi Mads Ostberg (Ford FiestaWRC) que foi obrigado a desistir,vítima de um “capotanço” quandoliderava a prova. O piloto norue-guês voltou, no dia seguinte, aoabrigo do Rally 2 e ainda conse-guiu chegar ao 8º lugar final de-pois de ter escalado 48 posiçõesna geral.

No sábado, com mais seisespeciais pela frente, pensou-seque a luta entre Ogier e Sordo iaser intensa, mas problemas me-cânicos a nível de transmissãono Citroën de Sordo logo na 1ªespecial do dia deixaram Ogiersozinho na frente, secundadopelo seu colega de equipa JariMatti Latvala a 34 segundos,enquanto Mikko Hirvonen emCitroën DS3 WRC ocupava a 3ºposição a um minuto e quatrosegundos.

Para domingo estavam reser-vadas mais quatro especiais

com destaque para o troço deAlmodôvar que tinha nada mais,nada menos do que 52 quilóme-tros, o que faz desta especial asegunda maior de todo o cam-peonato do mundo sendo ape-nas suplantada por uma especi-al do Rally do México com 54quilómetros. Almodôvar tinha ain-da a particularidade de ser aPower Stage que atribui pontosaos três melhores “cronos”.

O dia começou mal para oshomens da Volskswagen. Ogier,na especial de Silves, teve pro-blemas de embraiagem e perdeumais de 20 segundos. Mas seOgier, fruto de pequenas repara-

ções no Polo, conseguiu debe-lar os problemas e prosseguirrumo à vitória, já Latvala com pro-blemas de transmissão (tinhaapenas tração às rodas trasei-ras) perdeu mais de dois minu-tos e cedeu o 2º lugar a Hirvonen.

Além de ter garantido a ter-ceira vitória em Portugal, Ogierainda venceu a Power Stage eamealhou mais três pontos, man-tendo assim a liderança do cam-peonato do mundo de rallys.Hirvonen segurou o 2º lugar, en-quanto Latvala teve que se con-tentar com o 3º lugar.

O russo Novikov (Ford FiestaWRC) garantiu o 4º lugar, en-

quanto o simpático Nasser Al-Attiah, também ele em Ford, fe-chou o Top 5.

Na classe WRC2 a vitóriasorriu ao jovem finlandês LappyEsapekka, num Skoda FabiaS2000 e no WRC3 foi a jovempromessa da Citroën BrianBouffier a vencer num CitroënDS3 R3.

Quanto aos portugueses, asurpresa veio do famalicenseMiguel Barbosa (MitsubishiLancer) que aproveitou a desis-tência dos principais candidatos(Ricardo Moura e Pedro Meire-les) para vencer a prova que teveum final dramático para BrunoMagalhães (Peugeot 207 S200)que já com o Estádio do Algarveem pano de fundo desistiu comuma roda traseira totalmentedestruída.

Para finalizar, uma palavrapara o trofense Jorge Carvalhoque não teve um rali muito felizjá que, enquanto rodava na 4ªposição entre os portugueses,um erro do jovem Diogo Gagolevou a que o pequeno Citroënsaísse de estrada para logo deseguida capotar quatro vezes,felizmente sem consequênciasfísicas para os pilotos.

Ogier venceu prova

Clube de Ténis tem objetivo de reavivar modalidade no concelho

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de abril de 201318Necrologia

S. Martinho de BougadoIsabel Constância Guimarães deSousaFaleceu no dia 11 de abril, com 83 anos.Viúva de Herculano Dias da Cunha.

Maria Cândida Sousa MarquesFaleceu no dia 11 de abril, com 96 anos.Viúva de Cândido de Alpolim Menezes.

NecrologiaSantiago de BougadoJoaquim da Silva PereiraFaleceu no dia 12 de abril, com 76 anos.Viúvo de Armandina da Silva Pereira.

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Fradelos

Deolinda Azevedo Araújo dos San-tosFaleceu no dia 9 de abril, com 76 anos.Viúva de Artur Azevedo Vila Verde.

Santiago de BougadoRosa Ferreira da CunhaFaleceu no dia 12 de abril, com 83anos.Viúva de António Dias do Couto Pa-drão.

Funerais realizados por FuneráriaRibeirense, Paiva e Irmão, Lda.

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de abril de 2013 Atualidade19

JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, Presidente da Câmara Municipalda Trofa:

Torna público, nos termos e para os efeitos do n.º 3 do artigo 84.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, conjugadocom o n.º 5 do artigo 6.º do Regimento da Câmara Municipal, que, a CâmaraMunicipal da Trofa, em sua Reunião Ordinária Pública, realizada em 12 deabril de 2013, deliberou, nos termos do disposto no nº 1 do artigo 1º do Regimen-to da Câmara Municipal da Trofa, conjugado com a alínea a) do nº 1do artigo 64º dareferida Lei nº 169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Leinº 5-A/2002, de 11 de junho, que a próxima Reunião Ordinária Pública doÓrgão Executivo será realizada no dia 26 de abril de 2012 , pelas 09:00 horas ,nas instalações da Junta de Freguesia de Santiago de Bougado , sitas na Rua16 de maio, daquela freguesia, deste concelho.

Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital eoutros com igual teor, que vão ser afixados no átrio dos Paços do Município edemais lugares de estilo, no jornal “O Notícias da Trofa”, bem como no sítio daInternet – www.mun-trofa.pt.

E eu, Filipa Guimarães da Costa, Chefe da Divisão Jurídica e Secretária dasReuniões de Câmara, o subscrevo.

Sede do Município, 12 de abril de 2013.

A Presidente da Câmara MunicipalJoana Lima

Os canais televisivos exploram, até à exaustão, o filão das telenovelas, que comsotaque ou sem sotaque vão apresentando periodicamente histórias de ficção e enre-dos de fácil aceitação pelo público. A telenovela tem a característica de ser divididaem capítulos periódicos, em que o capítulo seguinte é a continuação do anterior e osentido geral do enredo é previsto logo de início, mas o desenrolar e o epílogo não.Assim não é com a nova telenovela, com que a televisão pública brinda os portugue-ses todas as semanas, “a narrativa socrática”.

José Sócrates, que acumula muitos epítetos mais ou menos “honrosos” e quese pode orgulhar de ser ex-muita coisa, como por exemplo: ex-jsd; ex-dirigente soci-alista; ex-primeiro ministro; ex-funcionário da Câmara Municipal da Guarda, afastadopor desleixo; ex-acusado no processo “Freeport”; ex-acusado no processo “casoCova da Beira” e na licenciatura “domingueira”; ex-estudante parisiense e agoracomentador televisivo, aliás que já o foi num passado não muito longínquo e queserviu para o catapultar a secretário-geral do partido socialista. E agora para que vaiservir? Obviamente para ser o candidato socialista às eleições presidenciais.

Quando este “ator pexote”, estiver a debitar os seus “bitaites” na telenovela quepassa na televisão pública todas as semanas e para se entender mais claramente asua “narrativa socrática” é bom que os portugueses tenham sempre em mente aforma como ele (des)governou o país ao longo de seis anos e como deixou as finan-ças públicas. Estamos todos a pagar, e vamos continuar a pagar, por muito maistempo, esse descalabro da sua má governação.

As políticas socráticas expansionistas agressivas, que levaram à quase bancarro-ta do país, aconteceram porque os governantes socialistas acreditavam que a criseeconómica e financeira seria passageira e de “curta duração”. Viu-se e está a sentir-se! Essas políticas levaram a níveis de défice públicos desmesuradamente elevadose a um crescimento muito rápido da dívida pública.

As más decisões políticas dos governantes socialistas conduziram a uma situa-ção insustentável, com uma deterioração completa na confiança e credibilidade dosmercados e dos nossos parceiros internacionais, que originaram a impossibilidadede nos financiarmos nos mercados de obrigações. Portugal foi um mau exemplo decomo o excesso de despesa não leva a um crescimento sustentado e que o recursoa políticas orçamentais expansionistas, quando não se cria margem orçamental su-ficiente nos exercícios anteriores leva a situações de instabilidade muito graves. Oexcesso de despesa não esteve associado a um crescimento sustentado.

Foi por tudo isto que o governo socialista teve de pedir ajuda internacional paraevitar a bancarrota. E assim, cá entrou a “troika”. É bom não se esquecer, que foi ogoverno de José Sócrates que pediu para “eles” cá entrarem e começarem a “darordens”. Eu não esqueci! Eu não esqueço!

[email protected]

Terras de Bougado, ano da graça de dois mil e treze.

A soberana impôs o seu dinamismo, determinação e a sua força, contra tudo e

todos fez valer a sua argumentação no tribunal de contas. Foi enfim firmado pelos

escribas a reunificação dos parques e de um cercado à beira-rio. Luta renhida teve

a nossa soberana, a devoção aos seus súbditos é enorme ao seu reino descomu-

nal.

Gerações vindouras prestar-lhe-ão vassalagem, nunca outros alcançaram tal fei-

to.

Por cá, no nosso pequeno burgo, os trovadores de cantigas de escárnio e male-

dicência praguejam agora excomunhões. Passaram de anónimos jograis a conheci-

dos bobos, continuam o jogo dos panfletos anónimos, é um passatempo de moços

apalhaçados que o povo repudia.

Cavaleiro e pajem uniram armas contra as conquistas da soberana, do cavaleiro

pouco se sabe, apenas que já esteve naquela guerra, e de lá saiu sem honra e sem

glória. O pajem; esse ficará para as sobras, dizem os filiados no mesmo brasão.

Nas cortes do reino, em Lisboa, a coligação devota à cruzada da troika está

desmembrada e já dá coices de moribundo. Precedentes crónicas já pressagiavam

esse abismo, não vou repisar.

Por graça de nosso Senhor, temos uma soberana de ferro, por obra do diabo

temos uns ministros de pau.

Deus abençoe a nossa soberana presidente de câmara.

Joaquim Soares

Nos termos do Art. 24º dos Estatutos da Associação, convoco os Associadospara se reunirem em Assembleia Geral ordinária no dia 27 de abril de 2013 pelas20:30 horas na Sede da Banda, sita na Rua Dr. António Cruz, nº 17 na cidade daTrofa, com a seguinte ordem de trabalhos:

1º – Leitura da Acta da última Assembleia Geral;2º – Discussão e votação do Relatório e Contas da Direção relativo ao ano de 2012;3º – Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório e Contas apresentado;4º – Trinta minutos para tratar de assuntos com interesse para a Associação;5º - Eleição dos Corpos Gerentes para o biénio 2013 – 2015.

Se à hora marcada não estiver presente na sala, o número mínimo de Associa-dos previsto pelos Estatutos, a Assembleia funcionará uma hora depois com ospresentes, nos termos do disposto no respetivo artigo.

Trofa, 05 de abril de 2013O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Manuel da Silva Pontes

Uma nova telenovela:“a narrativa socrática”

Banda de Música da TrofaAssembleia Geral Ordinária

Convocatória

Correio do LeitorCrónica do reino III

Câmara Municipal da TrofaEDITAL Nº 29/2013

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de abril de 201320Reportagem

Trofenses Mariana Ribeiroe Mafalda Diogo realizaram aaudição para a Northern BalletSchool e foram distinguidaspelo seu desempenho.

“Quase como por brincadei-ra” e pela “experiência”, MarianaRibeiro e Mafalda Diogo, ambasresidentes em S. Martinho deBougado, decidiram fazer a au-dição de acesso a um curso detrês anos, a começar em setem-bro de 2013, na Northern BalletSchool, “uma prestigiada escolade ballet” no Reino Unido.

Foi através de Márcia Ferrei-ra, professora da Passos de Dan-ça da Junta de Freguesia de S.Martinho de Bougado, que asalunas souberam da audição queia decorrer no dia 26 de março,numa escola do Porto e que con-sistia numa “aula de ballet clás-sico”, com a duração de “umahora”, e “ exercícios em pontas”,terminando com “um solo dejazz”, em que cada aluna tinhaque apresentar aos membros dojúri uma coreografia previamentepreparada.

Como “sempre soube” que que-ria “seguir dança”, Mariana Ribei-

Bailarinas da Trofa com boa prestação na audiçãoro, de 16 anos, decidiu fazer aaudição, com o intuito de “experi-mentar e ver o que a escola exi-gia”, pois fazia parte dos seus pla-nos “entrar” nesta escola “daqui adois anos”. “Fomos mais descon-traídas, fomos para experimentarbasicamente”, frisou.

Na entrevista individual,Mariana informou que “não seestava a candidatar para já, massim para daqui a dois anos”. Masquando o júri afirmou que “muitoprovavelmente teria a oportunida-de de ingressar na escola emsetembro deste ano”, Mariana foiapanhada de surpresa. “Eu nãoestava a espera de entrar, muitomenos ter as notas dos 20 me-lhores do mundo, foi algo com-pletamente inesperado, mas foimuito bom mesmo”, salientou.

A sua ida para o Reino Uni-do, está dependente do valor dabolsa de estudo. “Se for supor-tável” para os seus pais, Marianaingressa na Northern BalletSchool, em setembro.

As expectativas para estanova etapa estão “altas”, poisesta “escola tem um nível incrí-vel”. Esta é uma oportunidadeque “não pode desperdiçar” e, por

essa razão, decidiu “não termi-nar o curso de Línguas e Huma-nidades, na Escola Secundáriada Trofa. “Desta vez, consegui abolsa e ninguém me garante que,no próximo ano, consiga outravez”, acrescentou.

O facto de ir para um paíscom uma cultura, hábitos e lín-gua diferentes não a “assusta”,sabendo que o seu futuro profis-sional passa pelo estrangeiro,porque, “infelizmente”, em “balletnão há grandes oportunidadesem Portugal”.

Mariana Ribeiro, que contacom o apoio da sua família, nar-rou que o gosto pelo ballet co-meçou com “uma brincadeira”,quando entrou, com dez anos deidade, na escola Passos de Dan-ça. Na altura iniciou-se na ver-tente de jazz, porque a turma deballet “só tinha alunas mais no-vas” e, como era “mais velha”,sentiu-se “melhor integrada” naturma de jazz. “Três anos de-pois”, ao ver as coreografias daaula de ballet, a sua “curiosida-de aumentou” e decidiu “experi-mentar”, de forma a “melhorar” asua “prestação no jazz”, uma vezque o ballet é a “base de todasas técnicas”.

Mafalda Diogo quer ingres-sar na escola no próximo ano

Mafalda Diogo, também de16 anos, decidiu participar parater uma “perspetiva diferente so-bre o ballet”. A sua audição “cor-reu bem”, tendo-se “divertido”.“Gostei imenso da experiência,foi uma coisa diferente. Acho quetodos estávamos mais preocupa-dos em dançar, em divertimo-nose a mostrarmos aquilo que so-mos enquanto bailarinos, e não

apenas demonstrar passos etécnica”, descreveu.

Por parte do júri, a jovem bai-larina teve uma nota positiva:“Disseram-me que tinham gos-tado, que tinha bom físico, quetinha muito potencial e à vonta-de, bem como uma parte artísti-ca boa”.

Apesar das notas positivas,Mafalda Diogo decidiu, juntamen-te com os pais, terminar o cursode Línguas e Humanidade, queestá a frequentar na Escola Se-cundária da Trofa, e, para o ano,vai “repetir a audição”.

“Desde pequenina”, que a jo-vem dizia que “queria fazerballet”, mas como na Trofa “nãotinha nada” foi adiando o sonhode “ser bailarina”, até que, aos11 anos, descobriu a Passos deDança, onde experimentou balletclássico e depois começou aaprender jazz.

Do currículo destas jovens des-taca-se a segunda participação noInternational Dance TheatreAwards, em Manchester, em fe-vereiro de 2013, nas modalidadesde ballet clássico e dança jazz.Mariana foi uma das seis bailari-nas de ballet clássico que, entre70 participantes, recebeu a distin-

ção “Special Commendation”. Jáem 2012, Mariana Ribeiro eMafalda Diogo foram as únicasrepresentantes portuguesas, dos300 bailarinos em competição, queapenas recebe bailarinos convida-dos da International DanceTeachers Association (IDTA). An-tes desta prova, as alunas parti-ciparam numa no Porto, de ondetrouxeram “dois terceiros lugarese um segundo”. Paralelamente,as jovens bailarinas estão a fa-zer um “curso de professora deballet” na Passos de Dança,onde dão aulas de ballet clássi-co às crianças, com idades en-tre os três e os oito anos.

Para a professora MárciaFerreira, a segunda nomeaçãopara o IDTA, bem como as no-tas positivas na audição para aNorthern Ballet School é “um fei-to muito importante”, principal-mente, porque “nunca nenhumaportuguesa” esteve na competi-ção do IDTA. “São miúdas mui-to empenhadas, muito trabalha-doras, muito dadas à dança e aoseu sonho. São a prova viva deque vale a pena sonhar e quequando se trabalha, 90 por cen-to das vezes atinge-se o sonho”,concluiu. P.P.

Alunas brilharam numa audição de acesso à Northern Ballet School

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