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PUB 2 de maio de 2013 N.º 421 ano 11 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade pÆg. 8 CDU disponvel para boicotar autÆrquicas Polcia pÆg. 7 Mulher sequestrada e atirada ao rio Atualidade pÆg. 16 JS acusa elemento do PSD de agressıes JS acusa elemento do PSD de agressıes Bomba de gasolina assaltada Festa da Catequese junta mil jovens Assembleia Municipal pÆg. 5 Presidente da Cmara desmente panfleto annimo Polcia pÆg. 7 Atualidade pÆg. 10

Edição 421

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Edição de 2 de maio de 2013

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2 de maio de 2013N.º 421 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade pág. 8

CDU disponível paraboicotar autárquicas

Polícia pág. 7

Mulher sequestrada e atirada ao rioAtualidade pág. 16

JSacusaelementodoPSDdeagressõesJSacusaelementodoPSDdeagressões

Bombadegasolinaassaltada

Festa da Catequesejunta mil jovens

Assembleia Municipal pág. 5

PresidentedaCâmaradesmentepanfletoanónimo

Polícia pág. 7

Atualidade pág. 10

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de maio de 2013

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (9699)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699)Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro(C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga,José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago

Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter CostaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O.865)Composição: Magda Araújo, Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extraeuropa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,60 EurosE-mail: [email protected]

Os artigos publicados nesta edição do jornal“O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoria-mente a opinião da direção. O Notícias da Trofa res-peita a opinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, sem au-torização escrita.

Nota de redaçãoFicha TécnicaSede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais: MagdaAraújo

Farmácias de Serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários

da Trofa 252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

A cozinha tradicional da Trofaé rica e variada em sabores for-tes e naturais, devido à forte liga-ção com o modo de vida dos an-tepassados. Os fins de semanagastronómicos, organizados peloTurismo do Porto e Norte de Por-tugal, através da iniciativa“portoenorte.come”, têm o intuitode reavivar essas memórias e fa-zer provar o sem número de pro-postas gastronómicas, que mar-cam a identidade de uma região.

Nos dias 3, 4 e 5 de maio, osrojões e o leite de creme vão serreis nas mesas trofenses. Estasforam as iguarias escolhidas esteano pela autarquia, para que apre-ciadores e turistas se deleitemnos restaurantes aderentes.Este ano participam a Churras-

Rotaract com rastreio grátis

Fins de SemanaGastronómicos

caria Félix, em Guidões, o Flordo Ave e Julinha Gourmet, emBairros, a Lina O Bebedouro, naMaganha, a Micas Casa Cam-pos, em Covelas, o Motoclube,em Lantemil, os Braguinhas eTourigalo, na Reta das Pateiras,o S. Cristóvão e o S. Pantaleão,no Muro, e o São Romão, em S.Romão do Coronado. Na casados lavradores, para além dasaves de capoeira criavam-se tam-bém os porcos. A matança doporco dava-se na altura do tem-po frio e em épocas festivas. Oaproveitamento de todas as car-nes do porco inclusive o sanguedeu origem a uma panóplia de“pratos fartos” que permanecemno tempo, nomeadamente os ro-jões. D.F.

“Desenho e Pintura Artística”é o nome da exposição do artis-ta plástico Sérgio Amadeu PiresMendes, que está patente naGaleria Itinerante do Espaço t,situada em S. Martinho deBougado.

Desde cedo, Sérgio Mendesdemonstrou interesse pelo dese-

Desenho e pinturaem exposição no Espaço t

nho e pintura. A sua grande“arma” é a inspiração. Já reali-zou vários trabalhos nos ateliêsde pintura do Espaço t, que esti-veram expostos em várias feirasde artesanato. A exposição inau-gurada sexta-feira, 26 abril, estápatente na Galeria Itinerante daTrofa, até 31 de maio. D.F.

Na sexta-feira, dia 26 de abril,a Associação de Pais (AP) daEscola Básica de Fonteleite, emS. Romão do Coronado, organi-zou, pelo segundo ano consecu-tivo, uma ação de sensibilizaçãoaos pais, para a viagem em se-gurança e perigos da internet,em parceria com a escola segu-ra da GNR, do destacamentoterritorial de Santo Tirso.

Foram apresentadas diversassituações para as quais os en-

GNR alerta pais para perigos da Internetcarregados de educação devemestar alerta, assim como foi dadoa conhecer o projeto “Chave Se-gura” da GNR para os tempos deférias.

Nesta iniciativa, estiverampresentes cerca de 50 pessoas,membros da comunidade esco-lar. No final, os pais “agradece-ram a iniciativa” da associaçãopor esta ser “bastante intuitivapara os tempos que correm”, dis-se fonte da AP. “A associação de

pais está de parabéns”, referiuainda.

Henrique Vicêncio, da GNR,-afirmou que foi “uma boa assem-bleia e que todos estavam inte-ressados em ouvir e participar”.“Parabéns ao presidente palapersistência neste tipo de inicia-tivas. Isto é bom para os pais,pois não vim falar de multas, massensibilizar para como as evitar”,acrescentou, citado pela AP.

Carlos Fernandes, presiden-

te da associação, agradeceu “apresença de todos” e mostrou-se “feliz por esta iniciativa ter tidouma boa adesão”. “Estamos aquipara ajudar e trabalhar pelas cri-anças. Se todos cumprirmos, osnossos alunos viajam em segu-rança. Se os pais estiverem devigia nos computadores, sabemo que os filhos andam a fazer nainternet”, concluiu.

D.F.

“Mostre o seu sorriso!” Estaé a proposta da Rotaract Club daTrofa, que está a organizar paraeste sábado, 4 de maio, um

rastreio gratuito de Saúde Oral.O rastreio decorre entre as 9

e as 14 horas, no interior doTrofashopping. P.P.

Dia 0221 horas: Início da Peregrinação daimagem de Nossa Senhora, da Mise-ricórdia/Lar da Imaculada Conceição

Dia 03Fins de Semana Gastronómicos21 horas: Início da Peregrinação daimagem de Nossa Senhora, da EB 2/3Professor Napoleão Sousa Marques

Dia 04Fins de Semana Gastronómicos9-14 horas: Rastreio de Saúde Oral,no Trofashopping15-18 horas: Caminhada dos Abra-ços, em Lousado18 horas: Trofense-Benfica B21 horas: Início da Peregrinação daimagem de Nª Sra, do Hospital da Trofa21.30 horas: Abertura oficial do En-contro Lusófono de Literatura Infanto-juvenil e da Feira do Livro

Dia 05Encontro Lusófono de Literatura Infan-tojuvenil e Feira do LivroFins de Semana Gastronómicos16 horas: Bougadense-LeverenseS. Romão-Estrelas de Frânzeres21 horas: Início da Peregrinação daimagem de Nª Sra, da Igreja Nova/Lar

Dia 06Encontro Lusófono de Literatura Infan-tojuvenil e Feira do Livro21 horas: Início da Peregrinação daimagem de Nossa Senhora, da Esco-la Básica e JI de Esprela

Dia 07Encontro Lusófono de Literatura Infan-tojuvenil e Feira do Livro21 horas: Início da Peregrinação daimagem de Nossa Senhora, do LargoNossa Senhora da Assunção

Dia 08Encontro Lusófono de Literatura Infan-tojuvenil e Feira do Livro21 horas: Início da Peregrinação daimagem de Nossa Senhora, do Jardimde Infância de Esprela

Dia 02Farmácia Moreira Padrão

Dia 03Farmácia de Ribeirão

Dia 04Farmácia Trofense

Dia 05Farmácia Barreto

Dia 06Farmácia Nova

Dia 07Farmácia Moreira Padrão

Dia 08Farmácia de Ribeirão

Dia 09Farmácia Trofense

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de maio de 2013 Atualidade3

Entre os dias 25 e 28 deabril, o Souto de Bairros aco-lheu as festas de Nossa Se-nhora do Desterro.

O som dos tambores do Agru-pamento 447 de Santiago de Bou-gado anunciava o início da procis-são, onde não faltaram as figuraslitúrgicas, como os anjinhos, sa-grada família, Nossa Senhora deFátima, Nossa Senhora do Des-terro, Nossa Senhora das Dorese Nossa Senhora da Livração.Três cavalos seguiam na frentepara abrir caminho à procissão.

Este foi um dos pontos altosdas festividades em honra deNossa Senhora do Desterro, que,após dois anos sem festa profa-

Festas Nossa Senhora do Desterro

Procissão e Feira da Saúdeforam os pontos altos das festividades

na, um grupo de jovens decidiuarregaçar as mangas, por mãosao trabalho e reatar a tradição.João Nogueira, Juiz da comissãode festas, fez um “balanço positi-vo”, graças à “muita gente queaderiu”. O juiz das festas agra-deceu “o esforço” dos seus co-legas e do pároco Bruno Ferreira,“em reerguer” a festa, bem comoa “todas entidades” pela“mobilização que fizeram em tra-zer as pessoas”.

Bruno Ferreira, pároco deSantiago de Bougado, ficou “con-tente” com a entrega destes jo-vens, que se “prontificaram napreparação desta festa”. “Com opouco tempo que tiveram, prati-camente nem um mês tiveram

para organizar, foi uma festamuito digna, bonita e muito par-ticipada”, frisou.

Para Bruno Ferreira, as fes-tas “sempre existiram e vão exis-tir”, sendo “missão do párococongregar as pessoas, para queas festas sejam feitas com algu-ma dignidade, por amor e devo-ção ao Santo”. “A Festa é, maisdo que tudo, este sinal da mani-festação da nossa fé. Como pu-deram ver, tudo bem coordena-do, tudo bem combinado com asequipas que se integram para acomissão de festas é possível re-

erguer bem e saudavelmente. E,como viram, aqui tinha muita gen-te”, concluiu.

Outro dos pontos altos dasfestas foi a Feira da Saúde, quedisponibilizava rastreios gratuitosnas diversas áreas, como de hi-pertensão arterial, diabetes, visu-al (entre acuidade visual, catara-ta e tensão ocular), auditivo, po-dologia, risco cardiovascular e desaúde oral. Nesta iniciativa nãofaltaram os Bombeiros Voluntá-rios da Trofa, que deram forma-ção sobre o Suporte básico devida, e a Polícia Municipal, com

ações de sensibilização para aprevenção.

Durante os quatro dias, oSouto de Bairros foi palco dos con-certos da Orquestra Ritmos Ligei-ros e da Banda de Música da Trofa,bem como das atuações do gru-po Alvadance, Xystema Show, doRancho Folclórico da Trofa e doEtnográfico de Bougado. A partereligiosa não foi esquecida, tendo-se realizado missas com sermão,terços e procissões. As festasencerraram com um almoço noFlor do Ave P.P.

O primeiro domingo de maioé o dia dedicado a todas as mães.Se ainda não sabe o que ofere-cer à sua, porque não visitar a JeSuis...Joias e deixar-se seduzir?Nesta ourivesaria instalada na ruaJúlio Dinis, junto ao quiosque daTina, em pleno centro da cidadeda Trofa pode encontrar as me-

Ofereça umajóia à sua mãe

lhores e mais conceituadas mar-cas como Eugénio Campos,Astorga, Goris, Duepunti, Ellipsis,entre outras mais.

Um par de brincos, uma pul-seira ou um simples fio são ape-nas algumas das sugestões daspeças que pode encontrar na JeSuis...Jóias.

Feira da Saúde contou com participação dos Bombeiros

Enchente no domingo à tarde

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de maio de 20134 Atualidade

Cátia [email protected]

No final de 2012, a Câma-ra da Trofa apresentou umsaldo positivo de mais de 2,5milhões de euros. Contas con-solidadas, que agrupam re-sultados da autarquia e em-presas municipais, apresenta-ram superavit.

Uma “enorme alegria”. Foidesta forma que Magalhães Mo-reira, vice-presidente da autar-quia da Trofa, introduziu a inter-venção na Assembleia Municipalpara apresentar as contas de2012. “Conseguimos consolidara inversão de tendência de au-mento de endividamento que seia verificando”, afirmou o autarca,salientando que as receitas “fo-ram as mais baixas”, cerca de18,8 milhões de euros.

Segundo Magalhães Moreira,em 2012, a Câmara Municipalapresentou um resultado positi-vo de “dois milhões 580 mil eu-ros” (representam 13,57 por cen-to das receitas), mantendo a ten-dência crescente, que em 2011tinha começado com umsuperavit de 288 mil euros. “Istofoi conseguido sem deixarmos defazer as escolas e pagá-las, sem

Câmara da Trofa com resultados positivospelo segundo ano consecutivo

deixar de pagar um milhão 235mil euros de subsídios, sem dei-xar parar os projetos da Requalifi-cação Urbana e do Parque dasAzenhas, sem cortar na Educa-ção e sem cortar nas despesassociais para colmatar, dentro dopossível, os cortes absurdos doGoverno aos mais necessita-

dos”, sublinhou.Também as contas consoli-

dadas do município (o somatóriodos resultados da autarquia edas empresas municipais Trofá-guas e Trofa-Park) apresentaramum resultado positivo passando“um milhão 830 mil euros”. Estevalor representa uma recupera-ção de “4,8 milhões de euros” jáque, o ano passado, as contasconsolidadas apresentavam umresultado negativo de dois mi-lhões 948 mil euros.

Apesar de felicitar o executi-vo pela diminuição do endivida-mento, Carlos Martins, presiden-te da Junta de Freguesia do Mu-ro, é pessimista quanto ao futu-ro, pois considera que o superavitconseguido será “mais ou menoso valor” que servirá “para pagar aamortização do empréstimo”contraído pelo município. “Quan-do começarmos a pagar aos cre-dores, a receita que este municí-pio tem será para os custos ope-racionais da Câmara. Isto querdizer que, ou nos ajudam e o Go-verno nos manda dinheiro ou te-remos que ser anexados a outromunicípio, ou ao antigo ou ao daMaia ou ao de Vila do Conde”,frisou.

Já Joaquim Ferreira, do PSD,referiu que o saldo positivo da Câ-mara com “condicionantes ex-traordinárias” como “o corte dossubsídios de Férias e de Natalaos funcionários, que rondam os

550 mil euros”, e um “proveito deum milhão e 719 mil euros queresulta da diminuição das provi-sões para processos judiciais”.“Só nestas duas medidas, esta-mos a falar de dois milhões 269mil euros, um valor superior aoresultado apresentado, o que sig-nifica que sem estas operaçõesjá estaríamos com um resultadonegativo”

O social-democrata afirmouainda que o executivo municipal,ao reduzir as transferências em463 mil euros, “tomou a decisãode aumentar a dívida das empre-

sas municipais com o objetivo deapresentar um resultado melhornas contas da Câmara” e “dimi-nuiu as verbas transferidas para asinstituições do concelho, agravan-do ainda mais as dificuldades detodo o movimento associativo”.

Do outro lado da barricada, osocialista Pedro Ortiga contrariouJoaquim Ferreira, asseverandoque “não é verdade de que asdiminuições das transferênciasaumentam a dívida das empre-sas municipais”. “Isto continua aser um crédito e como tal regis-ta um ativo para essas empre-sas, dado que a dívida prevale-ce”, justificou.

O elemento do PS quis aindacomprovar “as diferenças entreaquilo que é o passado e o que éa gestão de hoje”. “Tendo em contaque as receitas diminuíram de20,3 milhões de euros (em 2009)para 18,8 milhões (em 2012), nasdespesas totais passamos de19,8 milhões (em 2009) para 17,9milhões (em 2012). Em termos deinvestimento, em 2009 foi de ummilhão e 13 mil euros, em 2012foi de três milhões 384 mil euros.No que toca aos custos operacio-nais, em 2009 gastou-se 24 mi-lhões 187 mil euros e em 201215 milhões 539 mil euros”, elen-cou, entre várias outras rubricas,para comprovar a diminuição decustos. Os relatórios de gestãoe contas do município e das con-tas consolidadas foram aprova-dos pelo PS e CDS, com a abs-tenção do PSD.

2007: Déficit acumulado do ano - 9 milhões2008: Déficit acumulado do ano 14,5 milhões de euros2009: Déficit acumulado do ano 9,3 milhões de euros2010: Déficit acumulado do ano 4,4 milhões de euros2011: Superavit (resultado positivo) de 288 mil euros

2012: Superavit de 2,6 milhões de euros

Peregrinação pela Paz 2013

Câmara Municipal apresentou um superavit de mais de dois milhões de euros

Contas de gerência da autarquiaPSD absteve-se na votação das contas de gerência

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O assunto foi levantado porCarlos Martins, durante aAssembleia Municipal da Trofa.O presidente da Junta de Fregue-sia do Muro questionou o exe-cutivo camarário sobre a veraci-dade do conteúdo de um panfle-to anónimo que “andaram a dis-tribuir pelo concelho”, sugerindo:“Se alguém tiver provas do quelá está escrito, que me traga emostre e eu trago aqui a estaassembleia, levo à polícia ouonde for preciso”. No documen-to anónimo vêm descritos alega-dos ordenados a funcionários evalores contratados em diversosserviços. “Há coisas que me cho-cam, principalmente quandomexem com algumas pessoas.Existe lá uma frase que diz queo homem que trabalha no Limpi-nho (veículo que procede à lim-peza das vias da cidade) ganha900 euros, quando essa pessoaganha 450 euros”, asseverou o

Câmara desmente panfleto anónimoautarca.

Carlos Martins questionouainda sobre a veracidade do quefoi ventilado em órgãos de comu-nicação social sobre a alegadatroca de agressões físicas entrea presidente e a adjunta.

Joana Lima, presidente daCâmara, assegurou que se tratade um “boato”. “É tudo falso, étudo mentira. Somos duas pes-soas civilizadas e sabemos mui-to bem o lugar que ocupamos.Não houve nem uma discussão,quanto mais uma bofetada. Élamentável existir gentinha quenão tem mais que fazer. Quemcomeçou com este boato deviafazer uma introspeção e pergun-tar-se o que é que anda a fazerna sociedade”, respondeu.

Sobre o panfleto anónimo,Joana Lima apelidou-o de“inqualificável”. “Foram distribuí-dos milhares deles nos lugaresestratégicos do nosso concelho.

Só uma pessoa recolheu doismil. Quem os fez usou resmas eresmas de papel para fazer estamaldade”, referiu.

Sobre “as acusações do foropessoal”, Joana Lima não se pro-

“Estes protocolos vieram ar-ruinar a Trofa”. Este é o senti-mento de Joana Lima relativa-mente aos acordos que o antigoexecutivo camarário, liderado porBernardino Vasconcelos, cele-brou com a Estradas de Portu-gal (EP) e que resultou na reclas-sificação das Estradas Nacionais(EN) 14, 104 e 318 para vias dejurisdição municipal.

O desabafo surgiu numa res-posta ao socialista Marco Fer-reira, durante a Assembleia Mu-nicipal de segunda-feira, que,questionou a atual presidente daCâmara sobre “quando, porquêe que benefícios” a Trofa tevecom esse acordo.

Joana Lima informou que umtroço de “cerca de dez quilóme-tros” da EN 14, situado em terri-tório trofense, foi “reclassificadocomo municipal, através de umprotocolo entre a Câmara e a EP,em que a autarquia se compro-metia a fazer uma candidaturapara fazer uma requalificação ea EP tinha a obrigação de apoiarna elaboração da candidatura”.

Perante um “problema grave”,Joana Lima afirmou que tem tido“reuniões com o conselho deadministração da EP para quetome de novo a via, já que nãofoi feita a variante”. “A EP ia es-tudar a situação e já temos ou-tra reunião marcada para 15 ou16 de maio”, afirmou, ressalvan-do que a EP “não tem obrigação”

“Protocolos das estradas arruinaram a Trofa”de tomar a jurisdição do troço.“Disse-lhes que espero que esteassunto fique resolvido a bem,senão vamos ser obrigados aportajar à entrada do Muro e àsaída de S. Martinho, próximo deRibeirão. Se a estrada é nossa,então temos que a rentabilizarpara poder pagar os seus arran-jos”, ironizou.

Relativamente à EN 104 e 318“houve um protocolo diferente”,afiançou. “Estava em causa fa-zer uma parte da requalificaçãoatravés de uma candidatura feitaa fundos comunitários e a outraia ser feita através do Orçamen-to de Estado, pelo PIDDAC (Pro-grama de Investimentos e Des-pesas de Desenvolvimento daAdministração Central). Foi feitaa intervenção momentânea naEN 104, na 318, sinceramente,se houve, não foi de fundo”,acrescentou.

“São três estadas que estãonuma situação muito difícil, osnossos técnicos têm feito o quepodem a tapar os buracos. Maso que me preocupa mais é queos pisos exigem uma requali-ficação geral e não temos dinhei-ro para o fazer”.

No entanto, o esclarecimen-to não convenceu António Barbo-sa, do PSD, que acusou JoanaLima de “torcer os factos”, rejei-tando o argumento de que nãohouve contrapartidas por parte daEP. “No protocolo em que se

considerava a municipalizaçãode partes da EN 318 e 104, numtotal de seis quilómetros e meio,a EP responsabilizava-se pelopagamento integral de quasedois milhões de euros, bem co-mo uma lotação de cinco mil eu-ros por quilómetro e por ano paraa conservação das estradas. Jáno início de 2005, houve outroprotocolo para a reabilitação deoutros lanços das EN 14, 104 e318, num total de mais ou me-nos 16,5 quilómetros, em que ha-via uma comparticipação de fun-dos comunitários de cerca de 2,1milhões de euros”, referiu.

O social-democrata afirmouainda que “na altura, pelas pes-soas que aqui estavam, esta erauma boa decisão”, porque “pode-ria ser uma forma de pressionaro Estado de construir as varian-tes”. “Se até à data, o municípionão recebeu qualquer verba pro-tocolar, devemos denunciar esteprotocolo e exigir as indemini-zações que nos são devidas”, de-fendeu.

Em contraponto, Joana Limaafirmou que, relativamente aoprotocolo assinado em 2005,para a requalificação de algunslanços nas EN 14, 104 e 318, oexecutivo camarário liderado porBernardino Vasconcelos “esteveem funções até 2009, mas nãoelaborou a candidatura”, pelo quea Trofa “não foi contemplada comos 2,1 milhões de euros que o

FEDER (Fundo Europeu de De-senvolvimento Regional) podiamandar mas, mesmo assim, acomponente nacional era de 1,8milhões de euros que teriam deser pagos pela Câmara Munici-pal”. “Mesmo que se fizesse aobra naquela altura, passadoscinco anos tínhamos que fazeroutra requalificação na estrada eeu gostaria de saber onde e éque íamos buscar o dinheiro”, su-blinhou.

Já sobre a contrapartida dos“cinco mil euros por quilómetroe por ano” relativa ao primeiroprotocolo referente à EN 104, aautarca afirmou que a EP “ale-gou que só tinha vigência de umano”. “O que é certo é que des-de que esse protocolo foi assi-nado, desde 2002, nunca foi re-cebida qualquer verba”, concluiu.

Polícia Municipal recolheplacas da JSD a satirizar

buracos nas estradas

No período de intervenção dopúblico, Sofia Matos, líder daJuventude Social Democrata(JSD), alegou que as placas quetinham sido colocadas nas es-tradas a satirizar os buracos dasestradas foram “retiradas à luzdo dia”, questionando JoanaLima se “mandou a Polícia Mu-nicipal” proceder à recolha dasmesmas e “com que fundamen-to”. “Se o argumento é que a JSD

colocou as placas em sinais epostes de trânsito, por que é queas mesmas pessoas retiraramas placas que estavam coloca-das em postes de iluminação?E por que é que não retiraram asplacas que têm publicidade e queestão espalhadas pelo concelhointeiro em sinais de trânsito?”,questionou.

Joana Lima respondeu atra-vés da leitura de “informação” daPolícia Municipal, que refere que“no seguimento de denúncia paraeste posto, alertando para quejunto de algumas vias foram co-locados painéis, cartazes emtudo idênticos a sinais de trânsi-to rodoviários que, da formacomo estavam colocados, preju-dicavam a atenção e segurançados condutores e restantes uten-tes da via, estando estes, por ve-zes, junto de outros sinais e pos-tes de iluminação”. “Ponderadostodos os factos e, nomeadamen-te, a legislação sobre este as-sunto”, referiu, “foram mandadosretirar, de imediato, todos os 19painéis”, no dia 27 de abril. Nodocumento, a Polícia Municipalenuncia que esta ação tem “pu-nição”, já que “quem infringir odisposto no número 3 do decre-to-lei 44/2005, de 23 de feverei-ro, é sancionado com coima de700 a 3500 euros”.

nunciou, rementendo-as para as“instâncias competentes”, noentanto fez questão de ler umesclarecimento, que tambémpode ser visto no site da autar-quia (www.mun-trofa.pt), em que

dá a conhecer o ordenado dosfuncionários citados no panfleto,assim como de valores contra-tados para vários serviços.

Manuel Silva, um dos funcio-nários mencionados, interveio noperíodo de intervenção do públicopara “agradecer à senhora presi-dente o exercício de verdade etransparência”, justificando que asacusações a si e a elementos dasua família são “assassinatos decarácter” daqueles que,“cobardamente, espalharam pelosquatro cantos esse miserável pan-fleto”, com “intenções políticas”.

António Barbosa, elementodo PSD, lembrou que “há quatroanos” também foi “visado numpanfleto anónimo”, que não lhe“tirou o sono”. “Um panfleto nãomerece, sequer, um comentário,porque quem se esconde no ano-nimato não merece resposta”,acrescentou, manifestando soli-dariedade com os visados. C.V.

Carlos Martins introduziu tema dos panfletos anónimos

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Cátia [email protected]

Joana Lima quis explicaro processo relativo à contra-tação da empresa que vai fa-zer as obras de requalifica-ção urbana.

As obras de requalificação dosParques Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro foram umdos assuntos mais demoradosda Assembleia Municipal da Trofa,numa realizada na noite de se-gunda-feira, que durou cerca decinco horas.

Depois de se referir à emprei-tada, na descrição da atividadedo executivo, relembrando que oTribunal de Contas (TC) visou aadjudicação da obra à empresaEuropa Ar-Lindo, Joana Lima foiconfrontada por António Barbo-sa, membro do PSD, desdrama-tizando a pronúncia do TC: “Es-sa girândola que fez sobre umvisto prévio não é de um confortomínimo. O que o TC se pronun-ciou foi apenas sobre a matériado programa do concurso e nadamais lhe restava senão aprovar.Todo o outro tipo de matéria que

Sobre a contratação da empresa para a requalificação dos parques

“Corria mais riscos” se não fizesse contratose diz para aí das irregularida-des, de algumas empresas te-rem colocado providências cau-telares, isso é dirimido noutro tipode tribunal”.

Numa intervenção extensa,Joana Lima explicou o proces-so, enunciando que “até à adju-dicação da obra, a responsabili-dade é do júri” e que o concursose baseou em duas componen-tes, “a valia técnica e o preço”.Na avaliação do júri, as Constru-ções Europa Ar-Lindo ficaram em1º lugar, mas “no momento” deestas apresentarem “os docu-mentos necessários para se fa-zer o contrato”, houve “uma im-pugnação administrativa por parteda empresa Costeira, que esta-va em 5º lugar, dizendo que a 1ªclassificada tinha prestado falsasdeclarações”. “Se isso fosse ver-dade, teríamos de excluir a em-presa. As explicações da Euro-pa Ar-Lindo foram que no mo-mento que passou a certidão nãotinha sido notificada pelo tribu-nal, dizendo que havia um pedi-do de insolvência à sua empre-sa, não se comprovando as fal-sas declarações”, adiantou Joa-na Lima.

No entanto, a edil trofense “ti-nha algumas dúvidas” e “não sa-tisfeita com os esclarecimentosdos técnicos da Câmara”, deci-diu “pegar em toda a documen-tação e pedir um conselho juntodo diretor-geral e sub-diretora doTC”. “Disse-lhes que ainda nãotinha feito o contrato, porque es-tava confusa. Já me tinham ditoque podia dar-me perda do man-dato por abuso de poder, mas asub-diretora respondeu-me que

abuso de poder é não pôr em prá-tica uma adjudicação da Câma-ra e que corria mais riscos nãofazendo o contrato”, sublinhou.

Depois de ver esclarecido quese o TC verificasse a existênciade viciação no contrato, a autar-quia podia levar o processo, denovo, à reunião de Câmara e ad-judicar ao segundo classificado eque não havia consequência paraos intervenientes, Joana Lima de-cidiu “fazer o contrato e mandar

para o TC”. “Passado um mês edez dias, depois de todos os es-clarecimentos prestados, recebe-mos a feliz notícia de que o con-trato tinha o visto do TC”, relatou.

Joana Lima informou aindaque, posteriormente à consigna-ção da obra, a empresa que fi-cou em 2º lugar do concurso in-terpôs uma providência cautelar,que foi remetida para o gabinetejurídico da autarquia que, por suavez, elaborou um despacho invo-cando o interesse público que,foi ratificado em reunião de Câ-mara, e que teve efeitos imedia-tos, possibilitando a prossucu-ção da obra.

Ainda sobre os parques, noperíodo de intervenção do públi-co, Gualter Costa felicitou o exe-cutivo camarário pela empreita-da, mas apelou para que “se es-tragasse o mínimo de árvores”.Por seu lado, Luís Pinheiro con-sidera que a obra nos parques é“atentado”, alegando que “a au-tarquia quer abater mais de me-tade das árvores”. Também Joa-quim Azevedo pediu “consciên-cia” ao executivo para “o que vaifazer com o escadario do Par-que Dr. Lima Carneiro”.

Na Assembleia Municipal da Trofa, noperíodo de intervenção do público,Augusto Jesus referiu-se à intervenção doGoverno, através de um protocolo com aDireção Geral dos Estabelecimentos Es-colares, cuja sub-diretora geral é atrofense Isabel Cruz, para retirar estrutu-ras de fibrocimento à base de amianto(uma fibra mineral que constitui perigopara a saúde pública) nalgumas escolasdo País, cuja lista não consta a EB 2/3Professor Napoleão Sousa Marques, ou-trora sinalizada desde 2007, como um dosestabelecimentos com este material.

Em resposta, Joana Lima anunciouque a autarquia enviou “uma carta” aoMinistério da Educação (ME), exigindo acontemplação da escola para as obrasde substituição das estruturas com ami-anto. A resposta “chegou hoje (29 deabril)”, frisou a autarca, que leu a missiva,que justifica que “o programa de remoçãofaseado das estruturas de fibrocimento

Amianto

EB 2/3 não é prioritáriapara Ministério da Educação

baseia-se num levantamento realizadopela Direção Geral dos Estabelecimen-tos de Ensino durante os meses de ja-neiro e fevereiro, em parceria com a Se-cretaria de Estado do Ambiente”. O pro-grama, com um “orçamento de seis mi-lhões de euros”, tem o “objetivo” de “re-mover as coberturas dos passadiços queestejam danificadas” e a seleção das es-colas para a primeira fase “foi realizada,tendo em conta o estado da conservaçãodos materiais, assim deu-se prioridadeaos edifícios cujo revestimento da cober-tura em fibrocimento apresente um esta-do de degradação propiciador de infiltra-ções significativas de águas pluviais”, re-fere a missiva. “O ME, ciente das neces-sidades das escolas, está a trabalharpara que, de acordo com as suas possi-bilidades orçamentais, seja possívelintervencionar mais escolas no próximoano letivo”, leu ainda Joana Lima.

C.V.

Assembleia durou cerca de cinco horas

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Ameaçaram funcionária e clientecom faca de cozinha e roubaram 150euros. Os dois individuos fugiram a pé.

Um assalto à bomba de gasolina daBP, instalada na Rua D. Pedro V na ci-dade da Trofa, na noite de 29 de abril,rendeu pouco mais de 150 euros.

Eram 22.45 horas quando a funcioná-ria e dois clientes do posto de abasteci-mento ouviram barulho no exterior da lojade conveniência. A cliente decidiu sair paraver o que se passava e nesse instantedois indivíduos aproveitaram para entrarno estabelecimento. De acordo com a res-ponsável pela bomba de gasolina, os doishomens “com idades entre os 20 e os 25anos, um de capuz na cabeça e outro comum lenço e com recurso a uma faca de

Bomba de gasolina assaltadacozinha, obrigaram o homem a permane-cer junto à maquina do café e ordenaramà funcionaria que ficasse quieta”. Enquan-to o individuo que empunhava a faca con-trolava as duas pessoas. o segundo in-divíduo dirigiu-se à caixa de onde retirou“150 euros em dinheiro”, adiantou a res-ponsável.

Consumado o assalto os dois indiví-duos “fugiram a pé em direção ao parqueNossa Senhora das Dores”.

A Guarda Nacional Republicana daTrofa foi alertada e esteve no local a reco-lher indícios que possam levar à identifi-cação dos dois indivíduos.

Recorde-se que em fevereiro deste anoo mesmo posto de abastecimento foi as-saltado, tendo sido furtados 250 euros emdinheiro. H.M.

Uma jovem de cerca de 20anos de idade, natural de Al-varelhos, despistou-se esta ter-ça-feira na estrada nacional 104,junto à empresa Metalogalva, naMaganha em Santiago de Bou-gado. De acordo com o que o NTconseguiu apurar, a jovem queseguia no sentido Guidões-San-tiago de Bougado, ter-se-á atra-palhado com um camião, queseguia em sentido contrário e

Jovem feridaem capotamento

Uma mulher de cerca de50 anos de idade foi, no dia25 de abril, obrigada a entrarnuma viatura por dois enca-puzados e foi abandonada,mais tarde, na rua da CEE emSantiago de Bougado.

Tudo terá acontecido cercadas 10 horas da manhã de quin-ta-feira, na Avenida D. DiogoMourato, junto à Igreja Matriz deSantiago de Bougado, quandodois encapuzados, que se fazi-am transportar num carro, alega-damente, preto obrigaram a mu-lher, residente em Santiago deBougado, a entrar nele. Ter-lhe-ão tapado os olhos e a boca eameaçaram-na. Depois ter-lhe-ãocolocado um objeto não identifi-cado à volta do pescoço, aper-tando-o com força, de forma aaterrorizar a vítima.

Os indivíduos, pelo menosdois, roubaram um pequeno por-ta-moedas que continha poucomais de cinco euros.

Depois de ameaçarem a víti-ma e atiraram-na ao rio Trofa, jun-to à ponte da Corredoura, na es-

Mulher sequestradae atirada ao rio

trada da CEE em Santiago deBougado. A mulher acabou porconseguir, sem ajuda, sair do rioe foi a pé até casa, onde à che-gada foi ajudada pelos vizinhos.

Nas imediações da Igreja de

Santiago de Bougado ninguémse terá apercebido do sequestro.

As autoridades estão a inves-tigar este caso.

perdeu o controlo da viatura, queacabou por capotar. A mulher,que se queixava de dores na co-luna, na zona cervical, foi assis-tida pelos Bombeiros Voluntári-os da Trofa e transportada parao Centro Hospitalar do Médio Avede Vila Nova de Famalicão.

A Polícia Municipal da Trofatambém foi chamada para regu-lar o trânsito.

Jovem foi assistida pelos Bombeiros da Trofa

Mulher foi atirada ao Rio Trofa na Ponte da Corredoura

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de maio de 20138Atualidade

Cátia [email protected]

Num jantar de comemora-ção do 25 de Abril, realizadoem Guidões, a CDU anunciou“abertura” para boicotar aseleições naquela freguesia,desde que a Comissão de Lutatenha apoio de “todas as for-ças políticas e forças vivasguidoenses”.

O “Grândola Vila Morena”soou na Trofa, mais precisamen-te na Rua Jorge de Sena, na fre-guesia de Guidões. Aquela a queos comunistas consideram que“sempre foi progressista” e, porisso, o melhor local do concelhopara comemorar a vitória da li-berdade conseguida há 39 anos,a 25 de abril.

Este ano, há uma razão su-plementar para que a Revoluçãoseja recordada, dizem. É a re-forma administrativa e a con-sequente fusão de Guidões a Al-varelhos. “Vamos continuar a lu-tar para que esta reforma promo-vida pelo ex-ministro Relvas sejaderrotada, para que seja respos-ta a freguesia de Guidões e to-das as outras do concelho e doPaís”, referiu Paulo Queirós, ele-mento da Comissão Concelhiada Trofa do PCP, que sublinhouque esta lei é “iníqua” e “sem ne-

CDU anuncia “abertura” para boicotarautárquicas em Guidões

nhuma justificação”.Atanagildo Lobo falou de uma

“pesada herança” deixada porMiguel Relvas, que “não respei-ta os pobres, os poderes legiti-mamente eleitos, a vontade daspopulações, os seus antepassa-dos e a sua identidade”. “O PSDe o CDS são os carrascos e oscoveiros da freguesia de Guidões.Outro grande amigo dos portu-gueses, em treta, Cavaco Silva,promulgou a preciosa lei. Faltaagora a sua execução”, ironizouo comunista, que anunciou que

a CDU está aberta ao boicote àseleições autárquicas. “Os ativis-tas da CDU estarão na primeiralinha de combate, em caso dehaver boicote sério e generaliza-do às eleições autárquicas, quereflita a vontade hegemónica dosguidoenses”, afirmou. No entan-to, esta ação, que “deverá” tercomo “chapeira” a Comissão deLuta Contra a Extinção da Fre-guesia de Guidões, pressupõe o“apoio e acompanhamento detodas as forças políticas e de-mais forças vivas e cívicas exis-

tentes na freguesia”. “O boicotesó resultará se for completo eabrangente”, acrescentou.

O plano B, caso não se verifi-quem as condições anteriores,está traçado: a CDU está “dis-ponível” para “concorrer à Assem-bleia de Freguesia da nova enti-dade (União de Freguesias deGuidões e Alvarelhos)”, onde terácomo “primeira” e “principal”meta a “luta pelo regresso à si-tuação anterior”. “Os ativistas dafreguesia serão a voz de todosos cidadãos de Guidões e tam-

bém de Alvarelhos, que não seconformem nem aceitem aextinção e a fusão das duas fre-guesias”, complementou o co-munista. O jantar que reuniu cer-ca de 60 pessoas, na noite de24 de abril, e cujos versos deVinicius de Moraes, do poema“Operário em Construção”, soa-ram à voz dos comunistas, ser-viu para mostrar que as conquis-tas de Abril não foram esqueci-das, apesar de “estarem esbati-das”, disse Paulo Queirós.

Conceição Silva especificounum dos discursos da noite: “Opovo português tem sido vítimadestes governos e do Presiden-te da República, quando este ig-nora e desrespeita a Constitui-ção da República Portuguesapara servir os interesses capita-listas e explorar os trabalhado-res. A Constituição protege tra-balhadores, mulheres, jovens,direitos das crianças, idosos ereformados e cidadãos com de-ficiência, por isso, não deve serignorada. É urgente derrotar oGoverno e as políticas de direi-ta, que asfixiam a economia na-cional, reduzem a produção na-cional e enfraquecem o povo. OPCP é um partido que está eestará ao lado daqueles que lu-tam pela paz, por uma socieda-de mais justa, com liberdade,igualdade e democracia”.

De forma a marcar “simboli-camente” a Revolução dos Cra-vos, a Juventude Socialista daTrofa constituiu formalmente oNúcleo de Estudantes Socialis-tas da Trofa.

O momento formal das assi-naturas dos novos militantes,que decorreu no dia 24 de abril,na Escola Secundária da Trofa,contou com “alguns discursos”,tendo sido ainda debatidas “al-gumas questões relacionadascom as políticas da juventude daTrofa”.

Juventude Socialistaforma Núcleo de EstudantesSocialistas da Trofa

Para Amadeu Dias, membrodo secretariado da JS com opelouro do movimento estudan-til, este foi “um momento históri-co”, tendo frisado que “a criaçãode Núcleo de Estudantes parti-dários é, por todo o País, umatarefa dificílima, face ao descon-tentamento dos jovens com apolítica”. “No entanto, na Trofa ocaso foi muito diferente. Os es-tudantes estiveram, desde o iní-cio, entusiasmados com a cria-ção deste núcleo, principalmen-te por considerarem que a Trofa

vive um período de rejuvenesci-mento e porque se revêm muitona pessoa da presidente JoanaLima”, acrescentou.

A criação do núcleo temcomo objetivo “colocar os jovensa discutir o seu concelho e aapresentarem propostas concre-tas”. Para os próximos mesesestão previstas “várias atividadesde acolhimento” dos novos mem-bros da JS provenientes destenúcleo.

P.P.

Atualizeasuaassinaturaanual

CDU está disponível para boicotar eleições autárquicas

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Patrícia [email protected]

O executivo da CâmaraMunicipal da Trofa deslocou-se até à Junta de Freguesiade Santiago de Bougado, nasexta-feira, dia 26 de abril,para mais uma reunião ordi-nária pública descentraliza-da.

Com o objetivo de descentrali-zar as reuniões, o executivo mu-nicipal da Trofa deslocou-se atéà Junta de Freguesia de Santia-go de Bougado, para levar aosmunícipes a participação emmais uma reunião ordinária pú-blica, que foi a mais concorrida.

Um dos primeiros pontos le-vados a discussão foi a aprecia-ção da “ratificação do ato” toma-do sobre a providência cautelarinterposta pelos Oliveiras S.A.,para impedir os trabalhos de re-qualificação dos Parques NossaSenhora das Dores e Dr LimaCarneiro, adjudicados à empre-sa Europa Ar-Lindo. A providên-cia cautelar, que trazia “prejuízospara o domínio público”, “suspen-de o ato em si”, a “não ser que omunicípio alegue e adote a reso-lução fundamentada”. “Depois dovisto do Tribunal de Contas, fez-se a consignação da obra e, nodia seguinte, recebemos umaprovidência cautelar interpostapela empresa Oliveiras. A Câma-ra mandou para o gabinete deadvogados e no dia seguinte játínhamos a resolução para tomara decisão do ato. Assinei o ato etrago a ratificar à Câmara, comoé obrigação. As obras já come-çaram e o ato que tomei suspen-deu a providência cautelar”, es-clareceu Joana Lima, presiden-te da Câmara Municipal da Trofa.

António Pontes, vereadorsem pelouro do PSD, começoupor dizer que este processo temsido “um bocadinho conturbadoe complexo também”. Para osmembros do PSD, o visto do Tri-bunal de Contas dá “algum con-forto mínimo para deliberar sobreo assunto”, o que “não existia háalgum tempo atrás”. “Os verea-dores do PSD vieram ao longodeste período de tempo a tomaruma determinada posição e quefoi de ter dúvidas fundamentadassobre todo o processo. É eviden-te que dentro deste conforto mí-nimo que temos dado pelo Tri-bunal de Contas da nossa parte

Câmara delibera subsídiospara associações em Santiago

também haverá alguma mudan-ça de posição parcial, tendo emconta essa decisão”, anunciou.

A edil trofense denotou quepara os vereadores do PSD “al-terarem a sua posição”, quando“sempre votaram contra”, é por-que tem que ser “um confortomáximo”. Joana Lima frisou ain-da, que o que está em causanesta votação, era a “ratificaçãode uma posição tomada combase num documento, para sus-pender a providência cautelar”. Apresidente acredita que se aempresa Oliveiras tivesse colo-cado “a ação no Tribunal de Pe-nafiel”, em vez no do Porto, comofizeram, o “desfecho poderia nãoser o mesmo”. “Acabamos porter sorte por eles se terem enga-nado”, concluiu.

Colocada à votação, a ratifi-cação foi aprovada por maioria,com três abstenções do PSD.Durante a sessão, foram aindaaprovados pareceres prévios so-bre a realização de várias inicia-tivas para “revitalizar os Parques”e de “apoio ao comércio local”,que vão ser comparticipadas em“85 por cento”.

Autarquia atribui subsídiosa associações bougadenses

Aproveitando a reunião des-centralizada em Santiago deBougado, Joana Lima levou àapreciação e votação contratos-programa entre a autarquia e asassociações culturais da fregue-sia, através dos quais vão rece-ber um “apoio financeiro”.

António Pontes “congratulou-se” por esta proposta, que para si,“peca pela tardia”. Contudo, “maisvale tarde e vir, do que não vir”.

Sendo assim, o executivomunicipal aprovou por unanimi-dade a atribuição de “1200 euros”ao Grupo Danças e Cantares eRancho Etnográfico de Santiagode Bougado, “mil euros” aosSons e Cantares do Ave e “500euros” ao Orfeão de Santhyagode Bougado, Orquestra RitmosLigeiros e A Rapaziada. Nesteponto, Joana Lima não votou, porser “familiar direta” de um ele-mento de uma associação.

Foi ainda aprovado por unani-midade, um apoio de “mil euros”ao Centro Recreativo de Bou-gado, “500 euros” para a Associ-ação de S. Pedro da Maganha,para a ACRESCI – AssociaçãoCultural Recreativa e Social deCidai e ao Corpo Nacional de Es-

cutas do Agrupamento 447 deSantiago de Bougado. Tambémficou aprovada a verba de “doismil euros” à Fábrica da Igreja Pa-roquial de Santiago de Bougado,para “apoiar as festas” em honrade Nossa Senhora do Rosário,de Nossa Senhora do Desterro,de Nossa Senhora da Livração edo Senhor e Santiago, estandodestinado a cada uma o valor de“500 euros”. Já a nível concelhio,ficou aprovado um subsídio de“três mil euros” para a Associa-ção de Futebol Popular da Trofa,bem como um de “8500 euros”para a “aquisição da sede doRancho Folclórico de Alvarelhos”.

AC BougadenseTambém o Atlético Clube

Bougadense (ACB) vai receberda Câmara da Trofa uma verbade “20 mil euros”, que, com a ex-ceção de António Pontes, por serpresidente da Mesa da Assem-bleia do clube, foi aprovada porunanimidade.

Joana Lima aproveitou esteponto, para introduzir o tema daAssembleia-Geral extraordináriado Bougadense, que teve comoponto da ordem de trabalhos“Análise à situação financeira doclube e tomada de posição faceausência de apoios por parte daCâmara Municipal”. Para a pre-sidente, esta posição foi “muitoradical”, referenciando que aautarquia “nunca virou as costas”ao clube de Santiago de Bou-gado. “Quando não tinham umtostão para receber, porque nãohavia deliberação, pedi ao senhorpresidente da Junta (AntónioAzevedo), para adiantar uma ver-ba para uma situação que elesprecisaram pontualmente, por-que senão corriam riscos de se-rem penhorados ou ser levanta-do o relvado sintético que aindanão estava pago”, recordou.

Outra das situações decorreuem dezembro, quando AntónioPontes alertou, numa reunião deCâmara, que o Bougadense ti-nha que pagar “uma fatura decerca de oito mil euros”, casocontrário estava previsto o cortedo fornecimento “da eletricidade”.Na altura, a edil aconselhou-o afalar com o presidente da Juntade Santiago para “ver se era pos-sível encontrar uma solução”.Nunca mais soube de nada, atéque no dia de “suspensão”,Adalberto Maia, presidente doACB, apareceu na Câmara a di-

zer que “precisava muito” de fa-lar consigo, pois estava “deses-perado”. Nesse mesmo dia,Joana Lima ligou para o “enge-nheiro Santos Ferreira”, diretorNorte da EDP, que a informou queia “suspender o corte” deeletricidade. Mais tarde, o Bouga-dense recebeu uma fatura daEDP de “quase dois mil euros”.A presidente da Câmara só sou-be que o assunto ficou resolvi-do, quando lhe ligou e foi con-frontada com esta notícia. “Pen-sei que ia ser a primeira a saber.Muitas vezes não damos subsí-dio, mas estamos na linha dafrente na defesa e no apoio àsassociações”, concluiu.

António Pontes aproveitoupara esclarecer que “nunca foiposto em causa o interesse porparte da Câmara relativamentequanto ao acompanhamento enecessidades que o ACB tempassado”. O ponto, que foi colo-cado na ordem de trabalhos “apedido da direção”, estava rela-cionado com o facto de “nos doisúltimos anos não ter havidoapoio financeiro” da autarquia,que, com esta deliberação, “ficacolmatado”.

Rede viária é preocupaçãodo executivo da JuntaNo final da reunião, foi dada a

oportunidade a António Azevedo,presidente da Junta de Freguesiade Santiago de Bougado, paraenunciar as sua preocupações.

O autarca de Santiago, afir-mou que, para o executivo daJunta, a “rede viária” é, nestemomento, “a maior preocupação”e aquela que gostaria de “ver re-solvida, ainda este ano”. Exem-plo disso é a Rua da Azenha atéao Areeiro de Bairros onde falta“uma média de 700 a 800 me-tros quadrados de paralelo”. Na

Travessa António Moreira da Cos-ta, que “mais parece uma Aveni-da por ser uma rua que tem maisde três mil metros quadrados”, opresidente da Junta declarou quefoi abordado por moradores, quepediram que “se pavimentassemetade até onde tem as casas”.

A Rua de Celões, que apesarde ser “a terceira ligação entre aMaganha e Cidai” é “a mais per-to e mais utilizada”. Com “umamédia de dois quilómetros decomprimento”, era preciso “regu-larizar o piso com uma médiaqualidade para transitar” e colo-car “iluminação pública” até àscasas. Também na Rua Centralde Cedões é necessário pavi-mentar “1200 metros quadra-dos”, bem como fazer o “enca-minhamento de linhas de água”.O executivo da Junta tambémmostrou a sua preocupaçãoquanto às ruas das Grovas e deSantiago no entroncamente coma Rua da Ribeira, devido às saí-das das águas pluviais.

Quanto à Rua das Azenhas,Joana Lima sugeriu que a Câma-ra desse o paralelo e a Junta as-sentasse. Já na Travessa de Ce-lões, do “ponto de vista financei-ro”, é “impossível fazer esta rua”,mas, quanto à “iluminação públi-ca”, entre Cidai e Maganha, é“justo que tenha”. Relativamenteà Rua de Santiago, a Câmara vai“ver se encontra solução”.

António Azevedo pediu per-missão à edil trofense, para apre-sentar uma proposta quanto àRua de Cedões: “A Junta fazessa meia cana e a Câmara faza pavimentação”.

Joana Lima pediu ao presi-dente da Junta para enviar paraa autarquia os “pedidos” de pro-tocolos, junto com “o orçamen-to” para a pavimentação da Ruade Cedões.

Assuntos da freguesia debatidos na reunião

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de maio de 201310Atualidade

Patrícia [email protected]

Cerca de mil jovens dos vá-rios grupos da catequese daVigararia Trofa/Vila do Condejuntaram-se com a sua famí-lia na Quinta de S. Romão,para celebrar o Dia Vicarialda Catequese.

“ (…) Agradecemos-te nestedia vicarial da catequese o domda Fé que nos faz crer no Teuinfinito amor. Nós Te agradece-mos a vitalidade das nossas cri-anças, a paciência e amor dos

Enchente no Dia Vicarial da CatequesePais e a perseverança dos cate-quistas. (...)”. Este é um excertoda oração que assinalou o DiaVicarial da Catequese, que serealizou na quinta-feira, dia 25 deabril.

A equipa vicarial da Cateque-se, da Diocese do Porto, presi-dida pelo pároco Rui Alves, deci-diu promover um encontro comtodas as crianças e jovens quefrequentam a catequese naVigararia Trofa/Vila de Conde.Segundo D. Pio Alves, bispo au-xiliar do Porto, este encontro temo objetivo de juntar toda a família“à volta da mesma ideia, que é a

catequese”, celebrando “a fé,neste que é o Ano da Fé”. Alémdisso, é “uma oportunidade paraas pessoas conviverem e se co-nhecerem mais e melhor”.

O Dia Vicarial da Catequeseconsistiu na celebração de umaeucaristia, seguida de um almo-ço partilhado e de jogos tradicio-nais. “No fim de contas, é umaoportunidade para vivermos to-das as dimensões das relaçõeshumanas, que começou peloencontro na fé, à volta da cele-bração da eucaristia. A mesa queserve para que as pessoas sealimentem, e depois a legítimadistração que faz com que sepossam consolidar relações hu-manas entre as pessoas”, acres-centou.

Para D. Pio Alves é “semprereconfortante” ver um “númerosignificativo de jovens presentes”,mas, “mais importante ainda, queestão presentes no dia a dia nasatividades paroquiais e nacatequese, ajudando a transmi-tir a fé aos miúdos que vêm aseguir”.

O bispo auxiliar do Porto es-

tava agradado com o resultadodeste encontro, “não só do pon-to de vista quantitativo, mas pelavariedade de atividades progra-madas e que estão a ter umaboa adesão. “Basta olhar para orosto das pessoas, para ver queestão felizes, porque se encon-traram aqui à volta de objetivoscomuns”.

D. Pio Alves não tem dúvidasque “faz todo o sentido” repetir

esta iniciativa, que é também“uma oportunidade para as pes-soas descansarem num sítio tãoagradável”, como a Quinta de S.Romão, cedida pela Junta deFreguesia. Na paróquia de S.Martinho de Bougado, os cate-quistas organizaram uma cami-nhada até ao local, para os cate-quizandos a partir do 5º ano, sen-do que o regresso estava previs-to ser de comboio.

Cerca de mil pessoas presentes na Festa da Catequese

Patrícia [email protected]

Casa da Cultura da Trofa vai serpalco, entre os dias 4 e 11 de maio,da 9º edição do Encontro Lusófono deLiteratura Infantojuvenil e da 13ª daFeira do Livro da Trofa.

“Se encontraste esta sebenta por fa-vor devolve a Tomé Cabeça na Lua. Olá,sou eu. A recompensa é que te dou umapedra do planeta Marte. É da coleção domeu pai. Aviso: as pedras de Marte sãomesmo de Marte. Cuidado se atiras umaela vai, mas volta que nem um boomerang.

Encontro Lusófono regressa entre os dias 4 e 11Foi assim que um dia, ai, parti a cabeçae não voltei a atirar pedras.”

Este é o início do conto literárioinfantojuvenil “A Sebenta Esquecida deTomé Cabeça na Lua”, do autor DiogoTeixeira, que venceu a edição 2012 doConcurso Lusófono da Trofa – Conto In-fantil – Prémio Matilde Rosa Araújo, e queservirá de mote para o espetáculo da Es-cola Passos de Dança da Junta de Fre-guesia de S. Martinho de Bougado, quefará a abertura oficial deste encontro, pe-las 21.30 horas deste sábado.

Júlio Magalhães, Pedro Soromenho,Adelaide Moreira, Agostinho Fernandes,Ana Paula Figueiredo, Carla Sousa Mar-

ques, Carlos Cebolo, Carlos J. Campos,Cláudia Semedo, Isabel Santos Moura,Pedro Emanuel Figueiredo e Sofia Perei-ra. Estes são alguns dos nomes bem co-nhecidos da literatura, que vão participarno Encontro Lusófono de LiteraturaInfantojuvenil, que tem como objetivo “va-lorizar a cultura lusófona e a literatura, es-pecialmente, vocacionada para os maisnovos”. No sábado, será ainda inaugura-da a Feira do Livro e as exposições depintura “From l’agenzia di arte with love”,de ilustração “Era lua e agora sou dra-gão” de Susana Matos e ainda “(D)esco-lar-te do mundo”, Exposição Coletiva dosalunos de Artes Visuais da Escola Se-cundária da Trofa.

Já no domingo, as atividades regres-sam às 15.30 horas, com aula livre decapoeira pelo Ginásio Bodytone, seguin-do-se o espetáculo “Amílcar, consertadorde búzios calados”, pelos Meninos Can-tores do Município da Trofa. Já a noiteestá reservada para o fado, com Joanada Livração e Kiko na voz, RolandoTeixeira, na Guitarra Portuguesa, e aindaAndré Teixeira, na Viola.

Além dos habituais encontros com osautores, durante a semana, haverá as ofi-cinas “Com cartão recriamos o Principezi-nho”, “Uma biblioteca Lusófona” e de Es-crita Criativa. Ainda na segunda-feira, otrofense Silvano Lopes fará a projeção devídeo e fotografias da ação de solidarie-

dade “Um Pequeno Gesto uma GrandeAjuda”, realizada em Moçambique. Jápelas 21.30 horas de terça-feira, a Aca-demia Aquaplace vai protagonizar uma de-monstração de danças dos países daLusofonia, com uma turma da aula “Rit-mos Calientes”.

A noite de quarta-feira, pelas 21.30horas, Júlio Magalhães estará pela Casada Cultura, para apresentar o seu livro “Não nos roubarão a esperança”. A anima-ção da noite de quinta-feira, pelas 21 ho-ras, vai estar a cargo das crianças doJardim de Infância de Feira Nova.

No último dia, realiza-se o minicurso“Pensar as Materialidades da Literatura:que admirável mundo (de chips) novo éeste?”, aberto ao público geral, pelas14.30 horas, seguindo-se o lançamentodo livro “OBAX” de André Neves pela Edi-tora Paleta de Letras. Para encerrar o En-contro Lusófono de Literatura Infantojuvenile a Feira do Livro, a autarquia organiza oEspetáculo “Mi ku Bô”, a partir das 21.30horas.

“Este é mais um projeto âncora daCâmara da Trofa que aposta assim, naliteratura infantojuvenil, de forma a incutiro gosto pelos livros e pela leitura, por par-te dos mais novos, proporcionando àscrianças e aos jovens das escolas locaisa participação ativa na programação doEncontro Lusófono”, avançou fonte daautarquia.

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Patrícia Pereira

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Documentos de Prestaçõesde Contas de 2012 provocamdiscórdia entre membros daAssembleia de Freguesia deS. Mamede do Coronado, nasessão ordinária realizada nodia 23 de abril.

Na sessão ordinária de abrilda Assembleia de Freguesia deS. Mamede do Coronado, aapreciação de Prestação de Con-tas de 2012 (Relatório e Contase Plano Plurianual de Investimen-tos) foi o tema quente da noite.

Rui Machado (PSD) começoupor dizer que “não percebe es-tas contas”, pois denota “umadiferença substancial”. Explicouque na parte referente ao resu-mo das receitas, no total dasreceitas havia 230 578 euros eno “resumo das despesas 210711 euros”. Já no saldo inicial deum de janeiro de 2013 aparece aquantia de “44 979 euros”. “Algoque está mal”, pois se juntar o“sobrante de 2012” não dá os 44979 euros. Relativamente às fes-tas, o membro do PSD não en-tende como é que o executivogastou 2.069 euros na de Natale 7.404 no S. Mamede ConVida,quando dizia que “este tipo deeventos praticamente auto-finan-ciavam-se”.

Já na “rubrica parques e jar-dins”, que regista uma despesade “10.390 euros”, Rui Machadoquestionou o executivo “qual foio parque e jardim que foramintervencionados”, pois, pelo quevê, “os jardins estão ao abando-no”. “À exceção dos centrais,alguns já é mato e silvas quepossuem”, acrescentou.

Também a “rubrica sinaliza-ção do trânsito” mereceu a aná-lise do social-democrata. “Pre-visto gastar mil, gastou zero. Eestá explicado, é porque a sina-lização de trânsito está realmen-te ao abandono. Ao nível de pas-sadeiras é um desastre, estãotodas ou quase todas impercetí-veis. Já tinha dito que a Câmaranão tinha dinheiro para isso, masa Junta não tem dinheiro paracomprar uma lata de tinta e man-dar pintar as passadeiras? Mas

Contas de 2012 geram discussãona Assembleia de S. Mamede

dinheiro para festas tem”, atacou.No final da sua intervenção,

Rui Machado alertou ainda para“o final” da Rua do Portela, pertodo campo de futebol”, pois estálá uma caixa de saneamento quedeve ter sido furtada “há meses”e que “não está sinalizada comodeve ser, nem uma fita tem”.“Tem um ramalho de eucalipto láespetado dentro. Não tem maisnada, aquilo está assim há me-ses. Passo ali todos os dias eaquilo é um perigo. Lamento queainda não se tenha solucionadoesse problema”, afirmou.

Já Modesto Torres (PSD) in-troduziu a sua intervenção, fazen-do uma análise ao fluxo de cai-xa entre o dia um de janeiro e 31de dezembro de 2012. Duranteesse período, nas receitasorçamentais, o executivo arreca-dou “cerca de 178 mil euros, emdespesas correntes, e em recei-tas de capital 52 mil euros”. Jáem despesas orçamentais, gas-tou “em grosso modo 150 mileuros”. O membro social-demo-crata verificou ainda que houve“52 mil euros” em receitas decapital e “124 mil euros” emtransferências correntes”. “É co-erente e de bom tom que as re-ceitas correntes sejam superio-res às despesas correntes, logoa parte sobrante derive na suatotalidade para investimentos, ouseja, receitas de capital. Verifi-camos que isso não bate certo.É que você transfere de correntepara capital cerca de 11 mil

euros, acrescentando aos 52 mildá os 63 mil euros. Mas verifica-se que gasta em capital um mon-tante exorbitante, na minha opi-nião, e mostrando obra onde?”,explanou.

Já no Plano Plurianual de In-vestimentos, mencionou que oexecutivo teve uma “execução de98,6 por cento” na rubrica outrasatividades cívicas e religiosas,onde previa gastar 26 mil e gas-tou 25 627 euros. Modesto de-clarou que sabe que isto tem aver com o cemitério, mas gosta-va de saber se a quantia gastatem a ver com “os materiais deconstrução ou com a totalidadedaquilo que foi feito no cemité-rio”.

O presidente da Junta, JoséFerreira, propôs que fosse o Téc-nico de Contas, Adelino Campos,a explicar as dúvidas colocadas.Os membros do PSD afirmaramque não cabia ao técnico a suaexplicação, mas sim ao execu-tivo, alertando o presidente daMesa de Assembleia, ArnaldoSá, que para a intervenção domesmo tem que se “pedir àassembleia a autorização”. Pos-to isto à votação, os três mem-bros presentes da bancada so-cial-democrata votaram contra,com quatro votos favoráveis doPS.

Adelino Campos explicou queo total do fluxo de caixa era de“25 381 euros” e que nas “recei-tas orçamentais, entre correntese capital, dá um total de 80 mil

euros”, havendo ainda as “ope-rações de tesouraria de seis mile tal euros”. Sendo assim, o sal-do a transitar para o período se-guinte é de 44 979 euros. Já emreceitas correntes, o executivoarrecadou “cerca de 178 mileuros”, tendo só gasto “cerca de147 mil”, conseguindo “ter umapoupança de cerca de 30 mileuros, que transita para capitalou fica em saldo e como vemoso saldo de execução orçamentalé de 44 mil euros”. Quanto àsfestas, apesar de existir um“défice” há “receitas de 3 500euros para colmatar estas des-pesas”.

Já quanto à verba gasta noscemitérios, esta está relaciona-da com “as constantes obras demelhoramento das campas quesão feitas e que tem a devidacomparticipação dos particula-res”. “Existe uma receita de cer-ca de 15 mil euros em trabalhoparticular, ou seja, há particula-res que pagam à junta de fregue-sia para que esta ponha os seusjazigos melhorados”, acrescen-tou.

Rui Machado afirmou que nãofoi esclarecido pelo presidente daJunta quanto às questões colo-cadas e, por essa razão, reco-meça a enumerá-las. O presiden-te da Junta decidiu não respon-der, devido às “insinuações” domembro do PSD.

Postos à votação, os docu-mentos foram aprovados pormaioria, com três abstenções do

PSD. Na declaração de voto,Modesto Torres esclareceu quea bancada social-democrata abs-teve-se por “não terem sido es-clarecidos” sobre as “situaçõesque foram previamente colocadasao executivo”.

Cemitério foi temana assembleia

O tema do cemitério foi intro-duzido no início da assembleia,mas só no período da ordem dodia é que foi discutido. ModestoTorres questionou o executivo se“não lhe apraz dizer absoluta-mente nada” sobre o “centená-rio” pouso das urnas (estruturautilizada para pousar o caixãodurante as celebrações fúne-bres), que foi “retirado completa-mente de uma forma torpe e de-positado ao lado do novo pousonos terrenos escondidos”, com“um dos suportes partido”.

O membro do PSD acusa oexecutivo de dar “tanto ênfase”no “acabamento do cemitério” e“muito interesse em inaugurá-lo”,mas quanto à sua conclusão “vaino Batalha” (expressão que re-vela falta de crença).

Em resposta, José Ferreiradenotou que Modesto Torres “es-tima muito as pedras”. Quantoao que foi feito, o presidente daJunta referiu que foi “uma ques-tão e decisão” do executivo, to-mada “em virtude da requali-ficação do cemitério”. O autarcafrisou que a obra, além de “nãoestar concluída”, “nem paga es-tá”. “Grande parte das situaçõesque deviam de ter sido feitas, nãoforam realizadas”. “Está resolvi-do. Tomamos a decisão que, bemou má, para nós foi a melhor,atendendo aquilo que nos deixa-ram: uma obra inacabada, ondetivemos que fazer um grande in-vestimento, ajardinar, por a água,por a luz elétrica. Na parte nova,tivemos que levantar parte do pa-vimento que estava unido, pare-cia uma obra abandonada”, con-cluiu.

Também no período de inter-venção do público, Augusto Je-sus e Madalena Cruz mostrarama sua indignação quanto à formacomo foi tratada esta peça cen-tenária, que é “património” da fre-guesia.

Contas de 2012 foram tema quente na Assembleia

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Patrícia [email protected]

Na Assembleia-geral, rea-lizada no dia 18 de abril, osassociados da APVC – Asso-ciação para a Protecção doVale do Coronado elegeramJaime Vieira como presiden-te da coletividade.

“Vamos ‘arregaçar as man-gas’ e passar a ter uns métodostotalmente diferentes, para con-seguirmos, acima de tudo, serconhecidos nesta região, não sóna Trofa como nas regiõeslimítrofes. Vamos, sobretudo,tentar espalhar o nosso nome ea nossa ação a toda a região Nor-te de Portugal, porque, acima detudo, nós somos nortenhos.”Esta foi a mensagem que JaimeVieira, eleito presidente da APVC– Associação para a Protecçãodo Vale do Coronado, proferiupara os associados na sua to-mada de posse.

Natural de S. Romão do Co-ronado, Jaime Vieira, fitopatolo-gista e paisagista, vai liderar adireção da APVC no triénio 2013/

Jaime Vieira eleito presidente da APVC15, depois de ter sido eleito porunanimidade na Assembleia-Ge-ral, que se realizou no dia 18 deabril. A lista, “única à votação”, éainda composta por JoaquimMaia, presidente da Mesa da As-sembleia-Geral, e Augusto de Je-sus, presidente do Conselho Fis-cal.

Durante o seu mandato, Jai-me Vieira “vai tentar” desenvol-ver uma série de atividades, como objetivo de dinamizar a asso-ciação, tornando-a “conhecida”na região Norte do País. “Temostrês anos pela nossa frente, mascomo eu sou um pouco ambici-oso, eu quero que isto se con-cretize tudo em 2013”, referiu.

Ao longo deste ano, a APVC“vai tentar” fazer “uma açãoformativa junto de escolas, laresde terceira idade e centros dedia”, “palestras e workshops nãoapenas na sede da APVC, mastambém nas autarquias, as-sociações e empresas de todoo Norte”, bem como “cursos liga-dos ao mundo vegetal”. Um dosideais é “lançar as pedras” para“a construção de uma Universi-dade Sénior no concelho da Tro-

fa”. A associação, além de man-ter “as caminhadas e plantaçõesde árvores”, vai “fazer jardinismonos terrenos da sede, aberto atoda a gente”.

Como o Vale do Coronado é“uma região onde os romanosestiveram instalados”, JaimeVieira quer organizar “visitas deestudo a locais diversos”. “Há umasérie de antas por aí, algumas jáquase desfeitas. O vice-presiden-te da nossa direção, que é umarqueólogo do concelho da Maia,vai estar presente nas nossas vi-sitas de estudo locais”, afirmou.

A direção espera ainda “atra-ir a juventude”, através da orga-nização de “desporto e campeo-natos de lazer”, tentando aindacativar os seniores, através de“jogos, como por exemplo, damalha e corridas de sacos”.

O próximo passo da direçãoserá a constituição de várias “co-missões”, sendo que, cada uma,está encarregue das diversasatividades. Haverá, por exemplo,uma para ações formativas, ou-tra para workshops, palestras,feiras e exposições e outra paracontactos oficiais com as autar-

quias.Na sessão, que reuniu “mais

de duas dezenas de associa-dos”, decorreu ainda a inaugura-ção da sede social, situada naantiga Escola Primária de Casal,em Mendões, em S. Mamede doCoronado, que “gentilmente foicedida pela Junta de Freguesia”.Este será o local destinado àrealização das “reuniões, forma-

ções e diversas atividades daassociação”. Uma cerimóniabrindada com a “Cerveja APVC- Sabor a Coronado”, de “pro-dução artesanal”, resultante do“workshop orientado pelo asso-ciado e Mestre Cervejeiro PedroSoares, de S. Romão, aquandoda participação da APVC naExponor InHouse”, em feverei-ro.

APVC conta com nova direção e sede

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Patrícia Pereira

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Câmara Municipal da Trofaassinalou 39º aniversário daRevolução de Abril, com ses-são solene, que teve comoconvidado de honra o Coro-nel Bacelar Ferreira.

Os cravos vermelhos foram anota dominante nas comemora-ções da Revolução de Abril de1974, organizadas pela Câmarada Trofa, para assinalar os 39anos de democracia.

Foi ao som do Hino Nacional– A Portuguesa, pela Banda deMúsica da Trofa, que as bandei-ras foram hasteadas nos Paçosdo Concelho, se deu início a es-tas comemorações.

O presidente da Mesa daAssembleia Municipal, JoãoFernandes, abriu a sessão sole-ne, onde todos os partidos comassento na Assembleia Munici-pal tiveram a oportunidade deexpressar aquilo que defendempara a Trofa. Segundo JoãoFernandes, “em boa hora” aautarquia levou a cabo esta co-memoração, que deve ser “enca-rada como o reconhecimento deque se não fosse o 25 de Abril,este momento não seria possí-vel. Também deve ser entendidacomo a necessidade da defesados valores pelos quais fez sen-tido a revolução”.

Carlos Martins, representan-te do CDS/PP e presidente daJunta de Freguesia do Muro, con-tou que “infelizmente ou felizmen-te” não presenciou o 25 de Abrilem Portugal, pois “meses antese depois” esteve emigrado. Nummomento em que Portugal atra-vessa “um problema grave e fi-nanceiro”, o presidente da Juntadeixou “uma palavra de alento”:“Portugal vai entrar no bom ca-minho, Portugal vai ser prósperoe Portugal vai ter futuro”.

Carlos Martins declarou que“já se começam a ver alguns si-nais de prosperidade”, estandona hora das pessoas deixarem“o pessimismo” e de serem “ca-limeros”. Tal como “há 500 anos”,os nossos antepassados forampara a Índia e Brasil e descobri-ram “meio mundo”, o presidenteda Junta acredita que agora tam-bém “somos capazes de nova-mente erguer Portugal e de o por

25 de Abril

Capitão de Abril na sessão solene comemorativa

a funcionar”. “Tenho esperançaque os portugueses e os tro-fenses estão ou vão estar no bomcaminho, para que todos possa-mos ter a melhor qualidade devida, a melhor dignidade e a me-lhor prosperidade que qualquerser humano ou qualquer um denós possa ter”, terminou.

Em representação do PSDesteve António Barbosa, que de-clarou que “passados estesanos” e apesar de se ter conse-guido “melhorar as condições devida e de trabalho”, “cresceramgraves assimetrias económicase sociais”. Depois de enumeraras “graves injustiças” que “favo-recem a corrupção a vários ní-veis do aparelho da administra-ção central e local”, António Bar-bosa salientou que, sendo aTrofa “um concelho jovem e degente empreendedora e audaz”,“é imperioso dar uma atençãoespecial às acessibilidades”.Para o social-democrata “é ne-cessário Abril” na “requalificaçãourbana e de qualidade de vida daspessoas”, sendo necessário “daratenção ao estado lastimosodas vias de comunicação, resol-vendo com urgência este proble-ma de mobilidade”.

Depois de uma resenha doque se passou no dia 25 de Abril,Pedro Ortiga, representante doPS, denotou que os portuguesestêm a “possibilidade de fazeropções”, o que representa “o po-der recebido pela força de 25 deAbril de 1974”. “A Revolução dosCravos deixou-nos esse legado.Tudo mudou: os paradigmas, asreferências, os sistemas de va-

lor, as práticas políticas, sociaise culturais, a democracia e assuas instituições, os seus mé-todos e instrumentos tradicio-nais estão hoje sujeitos a um dosmaiores reptos da sua história.Um repto de forte representati-vidade e eficácia”, .

Para Pedro Ortiga importa“mais do que nunca fazer uso daliberdade para participar civica-mente no engrandecimento danossa terra e do nosso País”.

Câmara trabalha pelaconcretização de Abril

Joana Lima, presidente daCâmara Municipal da Trofa, co-meçou a sua intervenção, pordizer que “há 39 anos” os portu-gueses marcaram um “encontrocom um destino novo, de liber-dade e de esperança”. Apesar dehoje a “sociedade portuguesa sermais justa” do que aquela queexistia há 39, Joana Lima garan-te que “persistem desigualdadessociais e, sobretudo, situaçõesde pobreza e exclusão que sãoindignas da memória dos que fi-zeram a Revolução de Abril”.

A edil frisou que a Trofa con-tinua a “trabalhar todos os diaspela concretização de Abril”, atra-vés de “uma gestão municipaltransparente e descentralizada”,do “avultado investimento, demais de três milhões de eurospor ano, que canalizamos paraa área da Educação e para o fu-turo das nossas novas gera-ções”, na concretização da“melhoria definitiva da qualidadede vida de todos os trofenses”,

realizando as “grandes obrasinfraestruturais em curso”, nome-adamente “a profunda requalifica-ção dos Parques Nossa Senho-ra das Dores e Dr. Lima Carneiroe de construção do Parque dasAzenhas”. Em resposta a An-tónio Barbosa sobre as acessi-bilidades no concelho da Trofa,a presidente da Câmara infor-mou, com “muita tristeza”, que,“em 2002 e 2005”, as estradasnacionais foram “reclassificadaspara estradas municipais, poropção do anterior executivo”,sem “nenhuma recompensa fi-nanceira”. Ao longo da estradanacional 14, desde o Porto atéBraga, o “único troço que hoje émunicipal é a Trofa”, com umaextensão de “10 quilómetros”.Também a Estrada Nacional 318,que “era da responsabilidade dasEstradas de Portugal”, hoje é daCâmara da Trofa. “Estamos pe-rante uma estrada que se cha-mava nacional 14 e hoje é estra-da municipal 14, em que o muni-cípio tem a obrigação de fazer asua requalificação e que não temcondições financeiras para o fa-zer”, concluiu.

Durante a tarde, o ParqueNossa Senhora das Dores aco-lheu a iniciativa “Música no Par-que - Música no Coreto”, quecontou com o concerto da Ban-da de Música da Trofa, a BandaMarcial de Tarouquela e a Muni-cipal de Cinfães.

Coronel Bacelar Ferreirafoi convidado de honra

O convidado de honra desta

sessão solene foi o Coronel Ba-celar Ferreira, que, no dia 25 deAbril de 1974, esteve colocadocomo Capitão nos Serviços deAdministração Militar, no Bata-lhão de Administração na Póvoade Varzim, tendo assumidocomo elemento do Movimentodas Forças Armadas o coman-do da Unidade, participando nasações militares de ocupação daPonte de Vila de Conde e daemissora de rádio de Azurara.

Na sua intervenção, José LuísMachado Bacelar Ferreira afir-mou que as comemoração daRevolução dos Cravos é “sempretempo de uma reflexão sobre oseu significado e resultados”. Ocapitão de Abril sente “uma enor-me emoção e legítimo orgulho”ao recordar o “ato libertador” aque deu corpo. “Foi tempo darevolução da sociedade portu-guesa e da construção da paz.Abril foi ainda a esperança con-tinuada num mundo melhor, e,por isso, hoje, com vivência daliberdade, com a democracia ecom o estado de direito instituí-dos sentimos que valeu a pena”,recordou.

“Hoje vou ao café ouvirpoesia” de Ary dos Santos

Foi sob o mote “As portas queAbril abriu, que terminaram ascelebrações do Dia da Liberda-de, na Quinta de S. Romão.

Durante a sessão da iniciati-va “Hoje vou ao café ouvir poesia”,a autarquia decidiu homenagearo poeta e declamador portuguêsAry dos Santos, dando a conhe-cer a sua vida e obra.

Entre os vários poemas do po-eta estão “Os putos”, “Auto-Re-trato”, “A cidade é um chão depalavras pisadas”, “Soneto”,“Epígrafe”, “o Ecce Homo”, “oPoeta Castrado, Não!”, entre mui-tos outros que compõem a suavasta obra.

Autarquia não quis deixar passar despercebida efeméride

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Cátia VelosoHermano Martins

Dois elementos da Juven-tude Socialista acusam FilipeCouto Reis de agressões e ele-mentos de Juventude SocialDemocrata de injúrias. JSDtem uma versão diferente,afirmando que houve “perse-guição” pelos elementos daJS e “agressões mútuas”.

A madrugada de quarta-feira,1 de maio não acabou da melhorforma para dois elementos da Ju-ventude Socialista da Trofa. DanielLourenço e José Amadeu dizemter sido agredidos por Filipe CoutoReis, Presidente do núcleo doPSD de Santiago de Bougado einjuriados por mais de uma deze-na de elementos da JuventudeSocial Democrata da Trofa.

Através de um comunicadoemitido durante a manhã dequarta-feira, pelo presidente daJuventude Socialista da Trofa,esta estrutura partidária denun-ciou as agressões sofridas empleno centro da cidade da Trofa,na Rua Poeta Nicolau Tolentino,junto à Trofauto.

Daniel Lourenço, em declara-ções aos jornalistas na tarde dequarta-feira, adiantou que se di-rigia para o café quando tudoaconteceu. “Entrei nesta rua parafazer inversão de marcha”, afir-mou, e quando se preparava“para voltar a entrar na estradanacional 14” foi “bloqueado porum carro”. “O condutor saiu daviatura, o qual reconheci maistarde como sendo o senhor Fili-pe Couto Reis. Ele dirigiu-se amim, disse que não queria pas-sar, mas sim falar comigo. Per-guntei-lhe o que queria e ele co-meçou com injúrias e partiu paraa agressão. Agarrou-me o cabe-

JS acusa elemento do PSD de agressõeslo, mas eu nunca reagi nem saido carro. Ele deu-me vários so-cos chapadas na cara”, acres-centou.

Daniel Lourenço adiantou ain-da que “enquanto ele me estavaa agredir, chegaram entre dez aquinze pessoas que reconhecique são quase todos da JSD. Omeu colega que estava no ladodo pendura, saiu do carro e diri-giu-se a eles, pedindo para queeles não deixassem o senhorFilipe Couto Reis efetuar asagressões. O senhor FilipeCouto Reis deu a volta ao carroagarrou o meu colega pelos co-larinhos e atirou-o contra o car-ro. Eu pedi ao meu colega queentrasse no carro, ele entrou e oFilipe Couto Reis voltou ao meulado e a agredir-me e eu acabeipor fechar o vidro do carro”, con-tou.

Daniel Lourenço explicou ain-da que se dirigiu ao posto daGNR da Trofa, onde apresentouqueixa e foi ainda para o CentroHospitalar do Médio Ave, onde foiassistido.

De acordo com o comunica-do da JS, do grupo de alegadosagressores faziam ainda parte“Sofia Matos, presidente da JSDda Trofa, assim como Ana LuísaCampos, Marta Almeida, RuiTeixeira e José Pedro Reis”.

No comunicado da JS podeler-se ainda que “às ameaças eagressões os elementos da JSnão reagiram fisicamente, sur-preendidos que foram por esteataque coordenado e cobarde,fazendo constantes pedidos àcalma. As ameaças foram cla-ras: querem o silêncio da JS,querem provocar o medo paraque a JS diminua a sua atividadepolítica. O intuito foi notoriamen-te de assustar os jovens elemen-tos da JS em período de pré-cam-

panha autárquica”.

JSD fala de perseguiçãoe de “agressões mútuas”A Juventude Social Democra-

ta tem outra versão, conforme foiexplicado numa conferência deimprensa, em que a presidenteSofia Matos leu um comunicadoe restringiu os jornalistas a ape-nas duas perguntas cada.

A líder da JSD Trofa acusouos dois elementos de estarem a“vandalizar, com um alicate namão, o último dos 30 cartazesque a JSD tinha colocado noconcelho”, que criticava os bura-cos na estrada nacional. Sofiaadianta que “quando estava aentrar à Rotunda do Catulo”, de-parou-se “com o senhor DanielLourenço e o senhor JoséAmadeu”, o primeiro “com umalicate na mão pronto a retirar aúltima das placas que ainda res-tava que estava amarrada comarame”. No entanto, quandoquestionada pelos jornalistas,

Sofia Matos afirmou que DanielLourenço tinha “a placa na mão”.

A responsável da JSD alegaque foi perseguida pelos dois ele-mentos da JS até à Rua PoetaNicolau Tolentino, que não temsaída. “Nós não sabíamos paraonde é que íamos, tínhamos eraque fugir. É um beco, fomos paralá para nos escondermos e nin-guém nos encontrar”, justificou.

Segundo a presidente daJSD, Filipe Couto Reis apareceuno espaço de tempo entre aalegada perseguição desde arotunda do Catulo até à Trofau-to: “Depois de ver os senhorescom o alicate na mão, depois deter sido ameaçada para parar, se-gui e a pessoa que estava ao meulado pega no telefone e pede aju-da ao senhor Filipe Couto Reis,que é uma pessoa que está sem-pre presente e que nos ajuda emtudo e veio-nos defender”.

Sofia Matos referiu ainda que“na discussão entre as partes,as coisas precipitaram-se e umelemento da JS, Daniel Louren-ço, ferrou o senhor Filipe CoutoReis e, a partir daí, ambas aspartes envolveram-se em agres-sões mútuas”.

A presidente da JSD garantiuque “vai apresentar queixa àsautoridades”, no entanto DanielLourenço refuta a acusação deque estava a retirar a placa, as-sim como a de que mordeu Fili-pe Couto Reis. “Isso é mentira.Eu apresentei queixa na polícia,imediatamente às agressões,depois fui ao hospital e o senhorFilipe Couto Reis agrediu-me eé na justiça que vai ter que pro-var essas afirmações”, afirmou ojovem socialista.

O jovem socialista confirmou

que chegou a cruzar-se comSofia Matos, quando “passou nasede deles”.

O presidente da JS, Marcocondena as agressões: “Hoje,infelizmente, e tenho muita penade o dizer, o PSD é liderado porgente selvagem, sem respeito,que não sabe viver em democra-cia e desesperada para recupe-rar poderes passados. Não olhaa meio para denegrir a imagemdos jovens socialistas, do PS edo executivo socialista e dasnossas famílias”.

“Inventaram uma história du-rante o dia de hoje, dizem quevão fazer as queixas, mas nãovão. Estamos a lidar com cana-lha, com gente que inventa, men-te e coloca em causa o bomnome de muita gente que tentadar o melhor por esta terra”,acrescentou.

Já na madrugada do dia an-terior, depois da AssembleiaMunicipal, alguns elementos dasjuventudes partidárias protagoni-zaram um momento de tensão.Daniel Lourenço afirma que “empolítica, divergir é algo normal enuma assembleia mais acalora-da é algo que estamos habitua-dos a ver”. “Aquilo que se pas-sou foi uma discussão mais aca-lorada, que não passou daí. Euapenas estava a conversar comuma pessoa, que estava a exal-tar-se um bocadinho e eu afas-tei-me”, frisou.

Neste imbróglio, fica por per-ceber se a placa foi reposta nolocal ou se nunca chegou a serretirada. Certo é que pelas 18.30horas desta quarta-feira, haviauma placa no local, tal comocompravam as imagens tiradaspela TrofaTv..

Daniel Lourenço fez queixa na GNR “imediatamente a seguir às agressões”

Presidente da JSD, Sofia Matos, afirmou que houve “agressões mútuas”

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de maio de 2013 Atualidade17

A AEBA assinalou o 13ºaniversário com a apresenta-ção do projeto “Building Glo-bal”, que incentiva as empre-sas à internacionalização. Foiainda assinado um protocolode parceria com o Banco Bice homenageadas as empre-sas associadas há uma déca-da e as detentoras do prémioPME Excelência.

“Há 13 anos a construir a pon-te para o futuro”. Este é o lemada Associação Empresarial doBaixo Ave (AEBA), que este anoassinalou mais um aniversáriocom a apresentação de um novoprojeto que promete alavancar asPequenas e Médias Empresas:“Building Global”.

Este sistema de incentivoapoia a promoção internacionaldas empresas, orientando o pro-duto interno para a procura exter-na, através de ações de forma-ção, aumento do volume de ne-gócio das empresas no exteriore aumento da competitividadeem mercados como a Colômbia,Perú, México, Brasil, Moçambi-que e Gana. Segundo a AEBA,as vantagens do projeto passampela participação em conjunto,

Apresentado projeto de apoio à internacionalização

que facilita o acesso aos merca-dos e à prospeção internacional.“Consideramos que a internacio-nalização tem de ser hoje enca-rada como uma saída para a cri-se, como uma estratégia para oque se vê das empresas. As ex-portações têm de atuar comomotor do desenvolvimento daeconomia, pelo que é necessá-rio que as empresas estejamcom uma atitude cada vez maisglobal e que trabalhem pela suacompetitividade”, afirmou Manu-el Pontes, presidente da AEBA.

A internacionalização tam-bém é para Joana Lima, presi-

dente da Câmara Municipal daTrofa, um fator “importante parao futuro do País e para a criaçãode riqueza na nossa região”. “Es-te é um desafio que os empresá-rios portugueses têm de enfren-tar com muita determinação, por-que o aumento das exportaçõese internacionalização são a me-lhor forma de Portugal sair destagrande crise”, sublinhou.

Para falar da internacionaliza-ção, a AEBA convidou represen-tantes de três nomes sonantesda indústria da região: PauloSousa, do Grupo Proef, Filipe Vi-la Nova, do Grupo Irmãos Vila

Nova (detentor da marca Salsa)e Luís Liz, do grupo Frezite.

Para além da apresentaçãodeste projeto, a sessão de come-moração do 13º aniversário daassociação, que decorreu na se-gunda-feira, contou ainda com ahomenagem às empresas asso-ciadas há uma década e às queobtiveram o prémio de PME Ex-celência.

Em jeito de balanço da ativi-dade da AEBA, Manuel Pontesapresentou alguns números,anunciando que ao longo de 13anos “foram apoiadas 817 em-presas” e está a ser feita consul-

toria “em mais de 300 empre-sas, num total de 31 mil horas”.Ao nível da formação, foram emi-tidos “mais de 7700 certifica-dos”, realizadas “800 ações deformação, cumprindo mais de950 mil horas”. “Certificamoscompetências de 2600 pesso-as, ao nível do 4º, 6º, 9º e 10ºano”, complementou.

Manuel Pontes afirmou que osresultados da AEBA “ultrapassam,de longe, as previsões feitas há13 anos”, aquando da sua criação,muito por causa “de muito traba-lho e de bons colaboradores”.

Joana Lima considera que “aAEBA soube atuar em defesados seus associados e dos em-presários em geral, conjugandoesforços para manter a união daclasse empresarial e comercial,tentando eliminar barreiras, asquais algumas subsistem, eapostar no êxito das ações quevem dinamizando”. Na cerimónia,a AEBA assinou ainda um proto-colo de parceria com o BancoBic, que mostrou “vontade” de“apoiar as iniciativas” das empre-sas associadas, sejam “projetosde expansão, de mobilizaçãoou, simplesmente, para apoiar atesouraria”. C.V.

AEBA assinala 13 anos

Auditório encheu para a cerimónia de comemoração dos 13 anos da AEBA

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de maio de 201318Atualidade

Cento e vinte caminheirosparticiparam na Rota da Fer-vença, que a ADAPTA organi-zou neste domingo, dia 28 deabril.

“Quedas e mais quedas deágua, com margens repletas deuma vegetação agradável”. Estefoi o mote para a caminhada pelaRota da Fervença, que a ADAP-TA – Associação para a Defesado Ambiente e do Património naRegião da Trofa organizou.

“Cento e vinte caminheiros”,distribuídos por “dois autocarrose carros particulares”, rumaram“bem-dispostos” até Valinhas,Santo Tirso, para participaremnuma “caminhada de oito quiló-metros”.

Segundo o presidente da co-letividade, Pedro Daniel Costa,esteve “um dia propício” para umaida até “ao interior da natureza”,que é um dos locais “mais belosdo País, tanto a nível ambientalcomo paisagístico”. Os cami-nheiros, com idades compreen-didas entre os sete e os 70 anos,“deliciaram-se com as dificulda-des” apresentadas pela “mãe na-

Patrícia PereiraHermano Martins

A partir desta quinta-feira,2 de maio, entra em circula-ção a nova nota de cinco eu-ros. Polícia Municipal alertaque as antigas não serão subs-tituídas.

“Nunca, em momento algum,irá alguém a casa das pessoasou lojas, para que efetuem trocadas notas antigas pelas novas”.Este é o alerta que a Polícia Mu-nicipal da Trofa tem feito nasações de sensibilização, que temdinamizado pelas associações einstituições do concelho.

É que a partir do dia 2 demaio, quinta-feira, entra em circu-lação a nova nota de cinco eu-ros, que tem “características desegurança mais avançadas”, queas tornam “mais seguras” e, “po-tencialmente, diminuem a possi-bilidade de falsificação”. A notade cinco euros faz parte de “umanova série da Europa” e é a pri-meira com estas característi-cas, estando já previstas que,“daqui a uns anos” todas as ou-tras ganhem uma nova imagem.

Entram em vigornovas notas de cinco euros

Segundo Natália Pereira,agente da Polícia Municipal daTrofa, há “três características quedevemos ter em atenção”, comoa cor, o relevo e o número de es-meralda. A cor da nota é “muitoimportante”. Enquanto a nova é“acastanhada”, a que se encon-tra em circulação é “acinzenta-da”. “Outro aspeto muito impor-tante” é o relevo que a nota vaiter nas extremidades e que “facil-

mente” será percetível ao toque.“É ótimo para as pessoas quetem dificuldades visuais, porquevai ajudar à identificação da novanota”, denotou.

A cor esmeralda no valor danota (5) também será “facilmen-te identificado”. Para isso, basta“incliná-la” e verificar que a mes-ma “muda de cor, alterando en-tre um azul e um verde esmeral-da”.

“Basicamente se tiverem ematenção a estes três pormeno-res, não tem qualquer tipo de pro-blema. Ao início vai ser um boca-do difícil aperceberem-se dessascaracterísticas, mas com a en-trada em circulação as pessoasvão contactar mais com a nota edepois será normal a sua utiliza-ção”, mencionou.

De forma a evitar as “tentati-vas de burla” com a entrada emvigor das novas notas de cincoeuros, a Polícia Municipal daTrofa reforça que as atuais nãoperdem validade, pelo que nãovão precisar de ser trocadas. Asduas versões das notas, que têm“o mesmo valor”, vão circular em“simultâneo”, por um período ili-mitado de tempo.

Caso alguém se dirija a vos-sa casa ou estabelecimentocom o intuito de trocar as notas,a Polícia Municipal da Trofa pedeque as pessoas “alertem de ime-diato” a Guarda Nacional Repu-blicana da Trofa, através do nú-mero 252 499 180, ou a PolíciaMunicipal, através do número 252428 109, para que possam sertomadas as “medidas tidas co-mo necessárias”.

As duas versões da nota vão circular em simultâneo

120 caminheirospela Rota da Fervença

tureza”.“Tudo começou com uma

caminhada, que logo se transfor-mou numa escalada, serpentea-da pelos participantes, que con-tornavam os enormes rochedos,teimosamente colocados paradificultar a atividade”, denotou.

Esta era uma atividade quetinha como objetivos proporcio-nar “atividade física” e, ao mes-mo tempo, “impressionar” os par-ticipantes para “a beleza e urgên-cia de preservar os cursos deágua”, que são um “bem essen-cial à vida e que escasseia dedia para dia”. “Foi uma manhãbem passada e uma atividadecom objetivo cumprido, tendomerecido por parte dos partici-pantes grandes elogios e agra-decimento por divulgar este pa-raíso mesmo à beira das nossasportas”, acrescentou.

No final a velha pergunta,quando é a próxima? A ADAP-TA, em colaboração com oAquaplace, está já a preparar apróxima caminhada, para o dia26 de maio, onde se vai visitarlocais “muito lindos”, mas agorano concelho da Trofa. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de maio de 2013 Atualidade19

Cátia VelosoHermano Martins

O Trofense viajou ao redu-to da Naval, mas só conse-guiu amealhar um ponto. Onulo penalizou a falta de efi-cácia das equipas, principal-mente a da Trofa.

Dezenas de trofenses viaja-ram à Figueira da Foz para apoi-ar a equipa em mais um jogo de-cisivo na luta pela manutençãona 2ª Liga.

Para além de ser desagradá-vel para o público, o vento foi umobstáculo para ambas as equi-pas.

Inicialmente, quem se adap-tou melhor foi a Naval, que a jo-gar em casa mostrou um ligeirodomínio, com o primeiro remateaos três minutos. Seguiram-seoutras oportunidades, mas semperigo para a baliza de Conrado.

Ainda sem fazer muito por is-so, o Trofense dispôs da primei-ra oportunidade flagrante paramarcar, na sequência de um con-tra-ataque no qual Rateira permi-tiu a defesa de Taborda. A respos-ta da Naval surgiu de cabeça,mas ao lado do alvo.

Depois de Leandro ter tenta-do a sorte, também Paulinhoquis intervir no jogo, com um re-mate acrobático que o guarda-redes adversário agarrou.

Na segunda parte, o Trofensesurgiu mais interventivo e podiater inaugurado o marcador aos50 minutos, mas Santos foi pou-co convicto no cabeceamento.

Depois, foi a vez de Tiago Lo-

CD Trofense

Juvenis A1ª Divisão NacionalFase manutenção

Trofense 1-2 Os Sandinenses(6º lugar, 32 pontos)

Juvenis B2ª Divisão distrital – série 5

Rio Tinto 2-0 Trofense(4º lugar, 20 pontos)

Iniciados A1ª Divisão NacionalFase manutenção

Trofense 0-1 Paços de Ferreira(4º lugar, 46 pontos)

Iniciados BTaça José Bacelar - zona BTrofense 0-4 Leça Fut. Clube

(4º lugar, 6 pontos)

Infantis 11Taça Joaq. Piedade - zona B

Trofense 12-0 PerosinhoValonguense 0-4 Trofense

(4º lugar, 6 pontos)

Escolas ACamp. Dist. Série 9

Trofense 5-0 Boavista B(2º lugar, 61 pontos)

Escolas BFC Porto B 4-1 Trofense

(9º lugar, 24 pontos)

AC Bougadense

Juniores2ª Divisão dist. 2ª FaseBougadense 5-2 Macieira

(2º lugar, 3 pontos)

Juvenis2ª Divisão dist. 2ª Fase

Nun’Alvares 3-0 Bougadense(4º lugar, 19 pontos)

Iniciados2ª Divisão dist. 2ª Fase

Gulpilhares 2-4 BougadenseParedes 1-2 Bougadense

(6º lugar, 26 pontos)

Iniciados B2ª Div. dist. 2ª Fase - Série 8

Bougadense 0-2 1º MaioFigueiró

Lousada 1-1 Bougadense(10º lugar, 14 pontos)

FC S. RomãoJuvenis

2ª Div. dist. 2ª Fase - série 10 Ermesinde 7-0 S. Romão

(6º lugar, 10 pontos)

Patrícia [email protected]

Erros no jogo ditaram a der-rota do Atlético Clube Bouga-dense frente ao Crestuma, por3-2.

A faltar três jornadas para ofinal do campeonato, o AtléticoClube Bougadense somou maisuma derrota frente ao Crestuma,a contar para a 31ª jornada dasérie 1 da 1ª Divisão Distrital.

Quem assistiu ao jogo, quedecorreu no Centro de Estágiodo Olival, em Vila Nova de Gaia,esteve perante uma prova bemdisputada. A primeira parte foiequilibrada, com um jogo de pa-

Bougadense soma derrota frente ao Crestumarada e resposta e com oportuni-dades para as duas equipas.

O Crestuma chegou ao pri-meiro golo, aos cinco minutos,através da marcação de grandepenalidade, pelo Di.

O Bougadense não se fezrogado e correu atrás do prejuí-zo, tendo conseguido chegar aoempate quase no final da primei-ra parte, aos 43 minutos, na mar-cação de um livre direto por Má-rio.

Na segunda parte, a equipade Gaia entrou mais forte de-monstrando vontade em vencer,o que ficou provado com os doisgolos, aos 50 minutos, pelos pésde Bruno e aos 55, por Di, quesurgiram nos minutos iniciais,

onde a defesa do Bougadense fi-cou mal na fotografia.

Nos últimos minutos de jogo,a equipa de Santiago criou pres-são sobre o Crestuma, tendo sur-gido o segundo golo por FábioMoura, aos 88 minutos, que sur-giu numa recarga. Estava assimfechado o marcador em 3-2.

Pedro Pontes, treinador doBougadense, mencionou queapesar de nos últimos minutosterem criado “pressão” sobre aequipa adversária, não consegui-ram “materializar” em golos, aca-bando por sair derrotados. “Co-metemos demasiados erros enão demonstramos qualidadesuficiente para vencer o adversá-rio. Alguns atletas sentiram a

responsabilidade e não estiveramao nível habitual”, afirmou.

Neste momento, o Bouga-dense vai para as últimas três jor-nadas a depender somente desi, para atingir o objetivo da manu-tenção. “Se os meus atletas de-monstrarem garra e vontade devencer tudo se torna mais fácil.Eu acredito neles e portanto es-tou confiante”, concluiu.

O Bougadense mantém a 16ªposição, com 29 pontos, a umdo Leça do Balio, que está nazona de despromoção. Na próxi-ma jornada, a decorrer no dia 5de maio, a equipa de Santiagorecebe o Leverense, pelas 16 ho-ras.

Trofense empata na Figueira da Foz

pes participar nas estatísticas deremates ao lado.

A Naval foi perdendo fulgor aolongo da partida, apesar de AndréCarvalhas tentar remar contra amaré. A dominar o jogo, o Tro-fense pressionava no último ter-ço do terreno, mas claudicava nafinalização. Se não era a falta depontaria, era Taborda que tiravao pão da boca dos trofenses,como fez na sequência de umlivre cobrado por Josi.

A Naval ainda deu o ar da suagraça, mas também Conradomostrou estar atento na balizado Trofense.

O empate manteve-se até aofim e penalizou a formação da

Trofa pela falta de eficácia. Com39 pontos, o Trofense continuaà tona da água, a cinco pontosde distância do primeiro aflito, oCovilhã, quando faltam quatro jor-nadas para o fim do campeona-to.

Na análise ao encontro, Mi-cael Sequeira, treinador do Tro-fense, destacou “a presença dosassociados” e a exibição do guar-da-redes da Naval. “O melhor emcampo foi o Taborda, que fez ex-celentes defesas, evitando o nos-so golo”, afirmou.

Para o técnico, “em termosde oportunidades, o Trofense te-ve mais que a Naval” e que “ahaver vencedor”, teria de ser a

equipa da Trofa. “Houve momen-tos que não foram bem jogados,devido às condições climatéri-cas”, acrescentou.

Por seu lado, Álvaro Maga-lhães, treinador da Naval, concor-dou que “o vento não deixou queas equipas pudessem praticarbom futebol”. “O resultado ajus-ta-se ao que as duas equipas fi-zeram durante os 90 minutos.Hoje (domingo), quem estava afavor do vento tinha de aproveitarlivres e cantos”, referiu.

Na próxima ronda, a turma daTrofa recebe o Benfica B, numjogo marcado para 4 de maio às18 horas, com transmissão daSport Tv.

Equipas anularam-se durante os 90 minutos

ResultadosCamadas jovens

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de maio de 201320 Desporto

Diana Azevedo

Em dois jogos, o S. Romãonão somou qualquer ponto.Formação romanense aver-bou derrotas com Desportivode Portugal e Melres.

Em mais uma visita ao Cam-po Ruy Navega, em Campanhã,o S. Romão não foi capaz deevitar o desaire diante do Despor-tivo de Portugal, por 4-1, na 31ªjornada da 2ª Divisão da Associ-ação de Futebol do Porto, dispu-tada no domingo, 28 de abril.

O jogo esteve equilibrado eambas as equipas tiveram assuas oportunidades de finaliza-ção, no entanto os golos só sur-giram após os 35 minutos e nointervalo o Desportivo ganhavapor 2-0.

Na etapa complementar foi aequipa da casa a ampliar o mar-cador, aos 65 minutos, e o S. Ro-mão chegou ao seu primeiro golovolvidos dez minutos, numa as-sistência de Maia para o cabe-ceamento de Jorge.

O resultado final de 4-1 esta-beleceu-se pouco antes do api-to final, num penálti que levou àexpulsão de Pepe.

Pedro Ribeiro, técnico dosromanenses, afirmou que a par-

Miguel MascarenhasMarco Monteiro

João Barros venceu de for-ma categórica o Rally de Al-fena, impondo o seu RenaultClio S1600. O trofense JorgeCarvalho (filho), que navegaAntónio Rodrigues, venceumais uma vez o DesafioModelstand com grande auto-ridade.

Tempo primaveril, muito públi-co e um esquema de troçosmuito pouco ortodoxo marcaramo Rally de Alfena que se dispu-tou no dia 20 de abril, bem pertoda Trofa.

O Clube Aventura do Minhodelineou um sistema de troçosextremamente compacto quenão agradou a ninguém. Especi-ais muito curtas e horários mui-to apertados quer para os pilo-tos, quer para o público.

Nestas condições quem me-lhor se adaptou foi João Barrosque, beneficiando de um RenaultClio S1600 muito bem prepara-do e equilibrado para este tipode especiais, suplantou a “arma-da Mitsubishi” e venceu a provacom alguma surpresa.

Diogo Salvi, num MitsubishiEvo 8, terminou em 2º a mais de14 segundos de Barros, enquan-to Carlos Martins, numMitsubishi Evo 7, fechou o pódio.

Uma palavra para EduardoVeiga, que tripula um Ford EscortRS MK II (com uma nova e boni-

Atletas do Ginásio da Trofaparticiparam nas provas do Quiló-metro Jovem Regional, realiza-das na Maia, para “futuramenteum apuramento aos nacionais”.Nesta prova, que se realizou nodia 20, o Ginásio da Trofa conse-guiu dois pódios.

Em mil metros, no escalãode infantis, José Silva, com umtempo 3:08:00 minutos, obtevea 2ª posição e Sandra Sá, com

Com uma vitória tangente (5-4) diante do Mini Águias, a for-mação de seniores da Associa-ção Recreativa Juventude doMuro fugiu da zona de despromo-ção da série 1 da 1ª Divisão defutsal da Associação de Futeboldo Porto (AFP).

A equipa murense ocupa oantepenúltimo lugar com 27 pon-tos, mais dois que o JD Gaia.Na próxima jornada, a formação

Já a pensar na próxima época desportiva, o Centro Recreativo deBougado (CRB) está a organizar captações a atletas nascidos de1999 a 2004. Às segundas, terças e quintas-feiras as captaçõesdecorrem entre as 19.30 e as 21 horas. Já aos sábados, a partir dodia 25 de maio, são das 9 às 11.30 horas. P.P.

Jornada dupla com duasderrotas para o S. Romão

tida “correu mal”. “Este era umjogo para ganhar, em que entra-mos a pressionar e tivemos al-gumas oportunidades para fina-lizar, no entanto a equipa temdemonstrado várias oscilaçõesde prestações que são difíceisde compreender e ainda maisdifíceis de controlar. Hoje (domin-go) tivemos falhas inaceitáveisem que oferecemos os golos aoadversário. Penso que isso sedeve ao facto de ser uma equipa

muito jovem, mas acredito queeste ano seja de aprendizagempara construirmos alicerces só-lidos para a próxima época”.

O foco está agora no jogocom as Estrelas de Fânzeres, nopróximo domingo, a contar paraa 32ª jornada da Associação deFutebol do Porto.

No feriado de 25 de abril, oS. Romão saiu vencido da parti-da com o Melres, na 30ª jorna-da, por 2-3.

Seniores do Muro e infantis do CRB vencemdo Muro viaja ao reduto do “vice”Biquinha.

Já os juniores da mesma as-sociação, a militar na série 2 da2ª Divisão da AFP, sofreram umapesada derrota diante das Esco-las de Arreigada por 8-1, manten-do o 9º lugar, com 33 pontos. Nosábado, 4 de maio, às 19 horas,a turma murense recebe NúcleoCR Valongo, no pavilhão desporti-vo da EB 2/3 de S. Romão do

Coronado.Já os infantis do Centro Re-

creativo de Bougado (CRB), a es-trearam-se esta época na série2 da 2ª Divisão distrital, bateramo Santa Cruz por 3-4, subindo ao11º lugar, com 35 pontos. Na pró-xima ronda, a disputar no domin-go, 5 de maio, no pavilhão da EB2/3 de S. Romão do Coronado,o CRB recebe a Casa do FCPorto de Rio Tinto. C.V.

Ginásio da Trofa com dois pódiosno KM Jovem

um tempo de 3:35:00 minutos, o6º lugar.

Em iniciados, Hugo Martinse Paulo Neto, obtiveram a 7ª e12ª posição, respetivamente,com os tempos correspondentesde 3:04:70 e 3:11:70 minutos.

Já no escalão de juvenis, Tia-go Silva, com um tempo respeti-vo de 2:57:41 minutos, conse-guiu a 11ª classificação e TiagoMoreira, com um tempo de

3:05:31 minutos, a 14ª. Aindano mesmo escalão, Andreia Ro-drigues, com um tempo de3:03:70, e Ana Ribeiro, 3:24:64minutos, obtiveram a 3ª e 5ª posi-ção, respetivamente.

Já na prova dos 300 metros,em juvenis, participaram JoãoFerreira e Ana Carvalho, que seapuraram em 14º e 15º, respeti-vamente. P.P.

No jogo com o Melres, S. Romão saiu vencido

Crónica: Rally de Alfena

Vitória de João Barrosta decoração) deliciou o públicocom slides estonteantes commuita borracha queimada à mis-tura. Ainda assim terminou numexcelente 8º lugar.

Depois da vitória em CasteloBranco no Desafio Modelstand,a dupla António Rodrigues/JorgeCarvalho voltaram a provar queestão uns pontos acima da con-corrência. Com isto não querodizer que os outros pilotos se-jam fracos, antes pelo contrário.Alguns deles ostentam títulos anível nacional nas mais variadascategorias. A diferença é queRodrigues/Carvalho formam umadupla quase imbatível e voltarama provar isso mesmo em Alfena.Com um ritmo endiabrado, “lim-param” toda a concorrência econquistaram a segunda vitóriada época.

No 2º lugar terminou o fama-license João Ruivo, que efetuouum excelente rally, ficando ape-nas a oito segundos de Rodri-gues. A luta pelo lugar mais bai-xo do pódio foi muito intensa comNuno Coelho e Gil Antunes a dis-putarem a prova ao décimo desegundo até ao final. Nuno Coe-lho viria a ganhar esta batalha poruns impressionantes 0,6 segun-dos. De referir que no DesafioModelstand, todos os pilotos tri-pulam um Peugeot 206 GTI. Porfim no Regional Norte, Luís Motanão teve dificuldades em impora sua experiência e a qualidadedo seu Mitsubishi e venceu comtoda a naturalidade.

CRB com captaçõespara futsal federado

Trofense Jorge Carvalho venceu Modelstand

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de maio de 2013 Atualidade21

Já reparou na quantidade de alimentos que deita fora quasetodos os dias? O desperdício alimentar é uma constante e certezano dia a dia de cada indivíduo e família. Nos tempos que correm,torna-se cada vez mais importante tentar reduzi-lo ao máximo:não só devido à crise económica que o País atravessa, mas tam-bém por uma questão de sustentabilidade ambiental. Então, comoé que cada um de nós pode diminuir o desperdício alimentar?

Um estudo desenvolvido pelo Instituto de Alimentos eBiotecnologia da Suécia, a pedido da Food and AgricultureOrganization of the United Nations (FAO), revela que a quantidadede alimentos desperdiçados per capita (por pessoa) na Europa ena América do Norte é de 95 a 115 quilos por ano – sim, por anopode deitar 95 a 115 quilos de alimentos para o lixo! Já na ÁfricaSubsariana e no Sul e Sudeste Asiático esta quantidade é de ape-nas 6 a 11 quilos anuais. O mais perturbante é que odesaproveitamento nos países industrializados (aproximadamen-te 222 milhões de toneladas) é quase tão alto como a produçãototal líquida de alimentos na África Subsariana: 230 milhões detoneladas.

O desperdício alimentar acontece na própria produção, na co-lheita, no transporte, armazenamento e na preparação culinária.É nestas últimas que nos focaremos mais.

Em primeiro lugar, quando vai às compras , deve fazer-se acom-panhar de uma lista de compras, assim, evita comprar génerosalimentícios desnecessários que, mais tarde, poderão resultar emdesperdício alimentar. Nunca deve ir às compras com fome (te-mos tendência a comprar mais) e deve evitar ir acompanhado decrianças. Deve estar sempre atento aos prazos de validade e quandocomprar fruta e hortícolas frescos, tenha em atenção o estado deconservação destes, para que aguentem o maior tempo possívelem casa. Lembre-se, compre só o necessário! Posteriormente, noarmazenamento , deve ter sempre o cuidado de gastar os géne-ros alimentícios com data de validade mais reduzida. Organizar adespensa e o frigorífico torna-se, assim, essencial.

Agora, a preparação culinária : o segredo passa por aprovei-tar todas as partes do alimento, folhas, cascas, talos, semen-tes... É necessária criatividade e uma mente aberta: não é toda agente que aprecia, à primeira vista, cascas de batatas assadas noforno! Contudo, são várias as receitas que poderemos fazer e, to-das elas, nutricionalmente interessantes visto que, por exemplo,as cascas têm um relevante teor vitamínico e em fibras.

Pizza de pão duro, paté de talos de legumes, doce de cascasde maracujá, pão de banana inteira, bolinhos de cascas de batata,quiche de cascas de abóbora ou talos de legumes, chá de cascasde maçã… Sim, todas estas receitas são possíveis! Para evitar odesperdício e tornar a sua alimentação SAUDÁVEL e ECONÓMI-CA.

Posteriormente, as sobras são uma realidade comum nas nos-sas casas: o que fazer com elas? Podemos aquecê-las, obtendoo mesmo prato, ou, mais uma vez, usar a nossa criatividade paracriar novas alternativas. Evite o deitar fora! Todas as sobras sãoseguras se consumidas no prazo de três dias depois da sua con-fecção e se conservadas a uma temperatura inferior a 4ºC.

Como as avós sempre tiveram o hábito de dizer… “a comidanão é para deitar fora”: uma lista de compras adaptada às neces-sidades da família, um armazenamento correto em casa e oreaproveitamento inteligente de todas as partes dos alimentos esobras são os 3 pontos-chave para diminuir o desperdícioalimentar em casa. Exige alguma prática… mas é possível!

Ana Isabel Ferreira, estagiária de Nutriçã[email protected]

Atletas da Associação Cultu-ral e Recreativa Vigorosa partici-param no Atleta Completo Regio-nal, que decorreu este sábado, dia27 de abril, no Estádio Prof. Dr.José Vieira de Carvalho, na Maia.

No Pentatlo, que compreendeas provas de 60 metros, 60 me-tros barreiras, salto em compri-mento, lançamento de peso e milmetros, participaram as infantisAlice Oliveira (3º lugar), PatríciaMoreira (8º) e Jéssica Faria (12º).

Os atletas também participa-ram no Heptatlo, com as provasde 80 metros, 80 metros barrei-ras, salto em comprimento, sal-to em altura, lançamento dopeso e do dardo e 800 metros.Em iniciados, participaram AnaSilva (17ª), Sara Armada (19º),Rui Rocha (13º) e Tiago Sá (15º).

Já em juvenis, Ana Oliveiraapurou-se na 7ª posição. P.P.

O Clube Estrelas Aquáticasda Trofa (CEAT) jogou no sába-do, dia 27 de abril, o último jogoda fase regular, frente ao líder Flu-vial Portuense.

Mesmo realizando “o melhorjogo da época”, o Fluvial venceuo CEAT, por 13-12, a contar paraa 14º jornada do CampeonatoNacional Feminino de polo aquá-tico. Contudo, a equipa da Trofamanteve o 3º lugar, com 24 pon-tos. “Como resumo desta faseregular fica a prestação em cres-cendo da nossa equipa e o pode-rio esmagador das atuais cam-peãs nacionais Fluvial, que mui-to dificilmente deixarão derevalidar o titulo, tal foi a superio-ridade coletiva e individual quedemonstraram até agora”, avan-çou fonte do clube.

“Atendendo às condições detreino”, esta foi “uma fase regularrazoável” e, por “questões labo-rais”, a primeira vez que o CEATse apresentou com “a equipacompleta”. Segundo fonte do clu-be, para que a equipa da Trofaconsiga o título nacional, nosplay-offs, terá que defrontar a “for-te equipa” do Amadora, que foi“campeã há dois anos”. “Tarefamuito difícil aguarda a nossa equi-pa, esperando, desde já, que osencontros, nomeadamente naAmadora, sejam resolvidos exclu-sivamente pelas atletas e técni-cos. Mesmo perante uma missãoquase impossível, temos que trei-nar e dar o melhor até ao fim, paratentar, pelo menos, alcançar a fi-nal do play-off.”, denotou. P.P.

Vigorosa com bonsresultados noAtleta Completo

CEAT termina faseregular em 3º lugar

Cantinhoda NutriçãoComo reduzir o desperdício alimentar?

Entramos na primavera... E com o sol e o calor chega o bomtempo, vemos o desabrochar das flores, o “rebentar” da folha, alibertação de pólenes para o ar e a acumulação de pós (devido àdiminuição de chuva). Vemos ainda intensificar as visitas indese-jáveis como insetos e ácaros. Esta é uma época sensível para aspessoas que sofrem de asma.

A 3 de maio assinala-se o Dia Mundial da Asma, uma doençaque afeta um milhão de portugueses.

Trata-se de uma doença inflamatória crónica que afeta as viasaéreas e que resulta no estreitamento dos brônquios.

Se uma pessoa não tem asma, o ar entra pelo nariz e boca,desce pela faringe, seguida da laringe, traqueia, brônquios até aospulmões. Num caso de asma, os brônquios inflamados (os peque-nos e longos “tubos” que levam o ar aos pulmões) contraem-se e oespaço para o ar passar diminui, aumentando a produção de muco,que leva a uma maior obstrução das vias respiratórias. O doentetem mais dificuldade em respirar.

Um asmático sente tosse, sobretudo à noite, aperto no peito,falta de ar e pieira (vulgarmente chamada de ‘gatinhos’ ou chiadeira).Estes sintomas podem ser ocasionais ou mesmo diários, conso-ante a gravidade da doença. Se os tem, mesmo que ligeiros, pas-se pela farmácia e coloque as suas dúvidas, pois quanto maiscedo começar o tratamento, menores vão ser as complicações nofuturo. Não há ninguém melhor que o seu farmacêutico para oesclarecer, alertar e orientar, para o seu médico fazer o plano paradiminuir a frequência e intensidade das crises.

As crises podem ser provocadas por:- Ácaros; Pelos; Penas; Pólenes; Bolores; Insetos; Produtos

inalados em algumas profissões que libertam inúmeros tipos depós; Exercício; Poluição atmosférica; Fumo do cigarro; Ar condici-onado; Ar frio; Infeções respiratórias; Alergia a alguns medicamen-tos

Existem dois tipos de tratamento com medicação:- Preventiva, com anti-inflamatórios, sendo os mais usados por

via inalatória e não têm efeitos secundários graves. Esta medica-ção deve ser diária, mesmo quando o doente está bem.

- Sintomática, com broncodilatadores que, aplicados tambémpor via inalatória e usados para tratar crises, diminuem obstruçãoajudando a respirar melhor.

O mais importante é o uso correto do inalador, para que o trata-mento seja eficaz e aproveite todo o seu poder de tratamento.Para isso, quando for à farmácia levantar os seus medicamentos,solicite a explicação e não saia com dúvidas. Regresse sempreque precisar, pois estarão à sua disposição para o ajudar a ter vidacom qualidade.

Farmácia Moreira Padrão

Asma: cuidecom antecedência

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de maio de 2013

RibeirãoMaria dos Santos CoutoFaleceu no dia 22 de abril, com 79 anos.Casada com Manuel António de Sá Costa.

Santiago de BougadoJoaquim Gonçalves da SilvaFaleceu no dia 28 de abril, com 80 anos.Casado com Emília Augusta da Silva.

Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.

Um conjunto de atividades físicas paraassinalar o Mês do Coração. Esta é aproposta da Câmara Municipal da Trofa,que através da Academia Municipal –Aquaplace vai promover, durante o mêsde maio, um conjunto de atividadesdedicadas a esta temática.

Uma iniciativa que pretende “alertar acomunidade para os cuidados a ter como coração, divulgando a atividadedesportiva como uma prática fundamen-tal na sua prevenção”.

As atividades vão decorrer durante asmanhãs, começando já neste domingo,dia 5, com uma aula aberta de pilates,

Aquaplace assinalaMês do Coração

pelas 10 horas.No dia 12 de maio decorre uma aula

aberta de yoga e, no dia 19, uma aula deHidroginástica. Ambas com início pelas10 horas. Já no dia 26 de maio, a manhãserá dedicada aos rastreios de saúde,que serão realizados durante toda a ma-nhã, com início pelas 8.30 horas.

O “ponto alto deste Mês do Coração”,será a Caminhada pelo Coração,com oapoio da ADAPTA - Associação para aDefesa do Ambiente e do Património naRegião da Trofa, onde os participantes vãopercorrer “alguns itinerários do concelho”.

P.P.

Necrologia

22Atualidade

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www.onoticiasdatrofa.pt2 de maio de 2013

Acabamos de comemorar o 39.º aniversário da revolução dos cravos. Para além dafesta, sempre necessária, Abril foi sobretudo feito de luta pois a democracia e a liberdadeestão em perigo. Todos os direitos que foram conquistados após o 25 de Abril de 1974pela luta das camadas populares têm vindo a ser aniquilados. Hoje já pouco resta dasnacionalizações dos setores básicos da economia ou dos direitos laborais, que têmvindo a ser reduzidos. O poder local democrático ficou ferido com a dita reforma adminis-trativa. Portugal é objeto de um processo de intervenção estrangeira comandado pela ditaTroika que não veio para ajudar, mas para rapinar, empobrecendo-nos. A dívida, o défice,o desemprego, as falências e os pobres aumentam todos os dias… e os «mercados»enriquecem na devida proporção todos os dias. Portugal transforma-se num protetoradosob a pata do novo imperialismo dos mercados financeiros e dos grandes banqueiros,cujas troikas nacional e europeia são os mais fieis e determinados executores políticos ea trupe de comentadores políticos, fazedores de opinião e meios de comunicação socialnacionais os seus mais exímios publicistas e extraordinários vendedores da banha dacobra de que são bons exemplos a ideia da inevitabilidade do percurso ou a pérfidamentira e colossal intrujice de que se não fosse a intervenção estrangeira não haveriadinheiro para pagar os salários e pensões. Dizem isto mas não comprovam a afirmação.Mas dizem-no baseados no velho ditado de «uma mentira tantas vezes repetida passa aser verdade». Mas é uma mentira. E eles mentem com um único intuito: empobrecer emmais de 30% o povo português engordando os grandes senhores do dinheiro e do capitalfinanceiro. A história far-se-á sempre mais tarde mas garanto, não é a primeira vez quePortugal passa por semelhante. Hoje temos um conhecimento muito aproximado detodas as crises que assolaram o nosso país e nelas, os traidores foram sempre ossenhores poderosos e os que os serviram. Assim foi com a Nobreza que tomou o partidode Castela contra Portugal na crise de 1383-85; assim foi com uma parte da mesmaaristocracia do Miguel de Vasconcelos em 1640; a corte fugiu para o Brasil no início doseculo XIX aquando das invasões francesas; assim é hoje em que o poder do PSD e doCDS apenas nos quer tirar, tirar, tirar, para servir o capital financeiro externo.

Agora existem mais preocupações. Cavaco Silva decidiu tomar o partido do governoPSD/CDS, e numa «gaitada» monumental anunciou o fim da democracia, concluindopela inutilidade de eleições. O PS não mudou. Seguro substitui Sócrates. Promete, pro-mete e promete. Mas de facto deixará cair tudo no primeiro momento em que chegar aopoder. Aliás, há pouco tempo apresentou uma moção de censura ao governo, brandiu anecessidade de eleições e logo abandonou essa estratégia. Vai o PS alterar o que demau fez este governo? Vai repor as indemnizações por despedimento? Vai repor os mon-tantes e os prazos do subsídio de desemprego? Vai aumentar salários e pensões? Vaianular a extinção de freguesias? Vai recuperar integralmente o nosso estado social?Sobre isto nada diz, ou limita-se a palavras vãs. Pois o PS aceita a intervenção estrangei-ra, não se desvia dela e até já disse que chegava a acordo com qualquer um, até com oPSD e com o CDS. O que são capazes de fazer para enganar o povo. Está visto, estes trêspartidos até podem voltar novamente ganhar as eleições. Pode o eleitor ser novamenteiludido com fortes embustes e deixar-se levar. Mas saberão os portugueses que, noessencial, pouco mudará na sua vida, seja o PSD ou o PS a comandar as tropas.

No entanto é urgente mudar de política. Para uma política de esquerda, já que depolítica direita vivemos há 37 anos. E é preciso ter muita lata, para dizerem que foram oserros cometidos nestes últimos 30 anos que nos conduziram a esta situação. No entantoa afirmação é verdadeira. Mas foram eles, eles, o que isto dizem, que estiveram a governare não outros, portanto são eles os responsáveis, são eles os culpados – PSD, CDS e PS.Mas também é necessário dizer outra coisa. Se o povo não tivesse votado como votou, setivesse dado mais força ao PCP e ao PEV, provavelmente não estaríamos na situação emque nos encontramos.

Passado Abril e com Maio em luta, fazemos votos para que haja uma alteração efetivana correlação de forças a nível politico, que surja um reforço significativo das forças verda-deiramente de esquerda, sobretudo da CDU, condição imprescindível para a criação deum verdadeiro governo de esquerda que retome os valores e os ideais de Abril, indispen-sáveis a uma verdadeira democracia, a um desenvolvimento dos sectores produtivosnacionais compostos pelas pequenas e médias empresas, pelo sector cooperativo epela nacionalização dos sectores estratégicos da economia, a uma reforma agrária e auma politica agrícola de produção com boas vias de escoamento dos produtos e desen-volvimento das nossas pescas, ao regresso a politicas de emprego, fomentadas atravésde uma melhor e mais justa distribuição da riqueza produzida, ao crescimento da procuranacional e ao desenvolvimento do nosso povo com mais educação, cultura e saúde. Istopoderá levar anos a concretizar e haverá avanços e recuos. Mas só será possível pelapolítica solidária e interventiva de uma verdadeira esquerda e com a participação de todosos cidadãos.

Sim, neste tempo de agravamento das injustiças, «versos brandos…ninguém mospeça agora».

Guidões, 29 de abril de 2013

A taxa de desemprego assustadoramente elevada; o empobrecimento constante, dedivergência com o crescimento europeu; a degradação das condições de vida de muitosportugueses, que tem reflexos a nível social; a dívida pública, que é a maior dos últimos160 anos; a recessão das mais profundas e prolongadas que há memória; tudo istoobriga à construção de um amplo consenso nacional em torno da recuperação, que dêresposta à dramática situação a que o país chegou.

Em diversos períodos da nossa história, houve a necessidade de consensos e, commaior ou menor dificuldade, conseguiram-se vários entendimentos em várias frentes. Ago-ra, começa a surgir de novo esse apelo e são muitas as vozes a exigir um entendimentoentre as diversas forças políticas, e não só, para que o país saia da grave crise em que seencontra. Não só um entendimento político, mas também social.

A existência de vários partidos na vida política portuguesa é um elemento base para aexistência da democracia e é relevante para o bom funcionamento do regime político. Asforças políticas são indispensáveis para a realização do jogo democrático. Os partidos daoposição têm tanta responsabilidade como os partidos que governam; os partidos queestão no poder são tão importantes para a democracia como os partidos da oposição.

É verdade, que em democracia há sempre soluções, há sempre alternativas e que aalternativa é tão valiosa quanto o consenso, mas todas as sondagens indicam que nãoexiste uma alternativa que dê garantias de estabilidade política. O que o país precisa, comurgência, é de estabilidade política para sair da crise. Neste cenário, eleições legislativasantecipadas seria uma péssima solução, pois a instabilidade instalar-se-ia. Seria “pior aemenda que o soneto”.

Por vezes tende-se a ignorar a história das coisas, mas é preciso recordar com veemên-cia a situação caótica do país. Não estamos em condições de juntar uma grave crise políticaà crise económica e financeira. O país precisa de um consenso nacional. Urgentemente!Neste momento extraordinário, o país precisa de um entendimento entre as várias forçaspolíticas e sociais, pois a coesão, a solidariedade e a ação convergente dos principaisatores é determinante para se conseguir sair da grave crise em que nos encontramos.

É preciso gerar um consenso social e político para se fazer o ajustamento estrutural deque o país tanto necessita para um crescimento sustentado, que dê estabilidade a projetosque ajudem o crescimento da nossa economia. A ausência de consensos irá penalizar ospróprios políticos, mas, acima de tudo, irá afetar gravemente o interesse nacional. Se nãoexistir resposta à dramática situação em que o país está mergulhado, daqui a algum temponão estaremos a discutir a crise económica e financeira, mas sim a discutir a crise doregime. Aí, poderá haver consensos, mas será tarde demais. A bem de Portugal!

O país precisa de um consensonacional. Urgentemente!

“Versos brandos…ninguémmos peça agora”

De um soneto de Sidónio Muralha

Opinião 23

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www.onoticiasdatrofa.pt 2 de maio de 201324Atualidade

Grupo de Jovens Sem Fronteirasdo Muro organizou na noite de sába-do, dia 27 de abril, a 1ª edição doFestival de Coros.

“Tocar, cantar, sentir //O que vem docoração// Sempre com a mente em Cris-to // Ser Contraste é ambição”. Este é ohino do Grupo Coral Ser...Contraste, quearrecadou o prémio de melhor instrumen-tal no Festival de Coros organizado peloGrupo de Jovens Sem Fronteiras do Muro.

Com uma lotação de “150 pessoas”,o salão paroquial do Muro foi palco da pri-meira edição deste evento cultural, queteve a concurso quatro coros de diferen-tes pontos do País.

Festival de Coros angaria cerca de 300 eurosO espetáculo musical teve honras de

abertura por parte do Coro Paroquial deS. Cristóvão do Muro, que serviu de aperi-tivo para uma noite que prometia ser deum excelentes espetáculo. Seguiram-seas atuações do Grupo Coral Ser... Con-traste, Grupo de Jovens Galegos de San-ta Maria, Grupo de Jovens de Santiagode Carapeços – Kyrios e o Movimento Ju-venil Giofrater FMNS.

No final, o júri, composto por AssisSerra Neves, vereador do pelouro da cultu-ra da Câmara da Trofa, Carlos Martins,presidente da Junta de Freguesia, e JoséLuís, maestro do Coro Paroquial, SandraCosta, ensaiadora do MeloDios, decidi-ram atribuir os prémios Presença em Pal-

co, Melhor Música Original e Melhores Vo-zes ao Grupo de Jovens de Santiago deCarapeços – Kyrios. O de Amizade parao Grupo de Jovens de Galegos de SantaMaria. O espetáculo encerrou com a atua-ção do MeloDios – Grupo Coral da Juven-tude Sem Fronteiras do Muro.

Segundo o presidente do Grupo deJovens, Pedro Santos, “já há algum tem-po” que pensavam em organizar “umacoisa diferente”, onde pudessem “mostraro trabalho” que fazem de “música de men-sagem”, bem como de fazer “troca deexperiências e de impressões” com ou-tros grupos corais de jovens. “Depois as-sociou-se a esta ideia do festival à ne-cessidade do salão. Achámos que o sa-lão merecia algo melhor e daí a ideia de

recolher alguns fundos, para que possa-mos começar a criar um pé-de-meia”,acrescentou. Para assistirem ao festival,as pessoas tinham que pagar uma entra-da simbólica, tendo sido angariados “cer-ca de 300 euros”, que vão reverter paramelhorar o salão paroquial “em termos desom e de luz”.

No final do festival, decorreu uma “after-party”, que foi organizada com a Smed -Quebra Sentidos Associação Cultural,onde participaram “cerca de cem pesso-as”. Além de ser “mais um momento deconvívio”, esta tinha o objetivo de “reco-lher fundos, para uma peregrinação”, queo Grupo de Jovens do Muro vai fazer aJerusalém, no próximo ano.

Grupo Coral Ser... Contraste teve o melhor instrumental