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PUB 20 de fevereiro de 2014 N.º 461 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade pÆg. 3 FuncionÆrios da Cmara querem reposiªo das 35 horas Mulher acusa enfermeira de falta de assistŒncia Menos escolas a participar no Carnaval Atualidade pÆg. 5 Cruz Vermelha recebe prØmio de 25 mil euros da Missªo Sorriso Atualidade pÆg. 10 Atualidade pÆg. 8

Edição 461

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Edição de 20 de fevereiro de 2014

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20 de fevereiro de 2014N.º 461 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade pág. 3

FuncionáriosdaCâmaraquerem

reposiçãodas35horas

Mulher acusa enfermeirade falta de assistência

Menos escolas a participar no CarnavalAtualidade pág. 5

Cruz Vermelharecebeprémiode25mileurosdaMissãoSorriso

Atualidade pág. 10

Atualidade pág. 8

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de fevereiro de 20142Atualidade

Ficha Técnica

Telefones úteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700

GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo:Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel TrofaPereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dosseus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Farmácias de Serviço

Agenda

Foi furtada uma viatura queestava estacionada na Rua Cos-ta Ferreira, em S. Martinho deBougado, entre as 00 e as 6 ho-ras do dia 17 de fevereiro.

Como tinha um sistema degeolocalização, o veículo,Volkswagen Golf e de cor cinza,foi localizado pelos proprietáriosque avisaram a GNR.

A viatura estava abandonadana freguesia de Landim, emFamalicão.

P.P./H.M.

Moedas antigas de prata, umrelógio em ouro, várias peças devestuário e eletrodomésticos fo-ram furtados do interior de umacasa desabitada na Rua AnteroFigueiredo, em S. Martinho deBougado, e recuperados peloNúcleo de Investigação Criminal

Dia 2209-13 horas: Ação de planta-ção no Monte de Paradela

10 horas: Lançamento da cam-panha “Violência tem um ros-to”, na Rua Abade Inácio Pi-mentel, em S. Martinho

14 horas: Torneio Solidário dePES e FIFA 2014, na sede doLeo Clube da Trofa

15 horas: Workshop “Patrimó-nio Geológico do concelho daTrofa”, na Casa da Montanhaem S. Gens, Santiago de Bou-gado

21 horas: Teatro de comédia “Oleilão dos loucos”, no salão pa-roquial de Alvarelhos

Dia 2315 horas: Desfile de Carnaval,junto à nova estação de com-boios- Vila Chã-Bougadense- FC S. Romão-Fânzeres

16 horas: Braga B-Trofense

Dia 20Farmácia Nova

Dia 21Farmácia Moreira Padrão

Dia 22Farmácia de Ribeirão

Dia 23Farmácia Trofense

Dia 24Farmácia Barreto

Dia 25Farmácia Nova

Dia 26Farmácia Moreira Padrão

Dia 27Farmácia de Ribeirão

Uma mulher foi atropelada naRua Costa Ferreira, em frente aoCafé Mirandinha, em S. Martinhode Bougado, quando atravessa-va a rua, pelas 13.45 horas dodia 14 de fevereiro.

“Todos os meses estaremosà conversa com livros, café, chãou chocolate quente”. A bibliote-ca da Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários daTrofa está a aceitar inscriçõespara a criação de grupos de lei-tura com a proposta “Leitura 3C”,ou seja, enquanto um leitor ex-plora um livro pode degustar umachávena de café, chá ou choco-late quente.

A ideia é criar vários gruposde leitura, sendo que “cada gru-po se reúne uma vez por mês,para discutir um determinado li-vro/autor de modo a explorar osseus conteúdos”, sendo que “emcada sessão os membros terãodireito a uma chávena de café,

Leitura a cheirara café ou chocolate quente

chá ou chocolate quente”. “Asconversas serão feitas na Biblio-teca, às sextas-feiras ao final datarde/noite, sendo que cada reu-nião terá a duração máxima deduas horas e frequência mensal”,avançou fonte da biblioteca.

Estão previstas que as pri-meiras “Leituras 3C” decorrampelas 18 horas desta sexta-fei-ra, 21 de fevereiro, e pelas 21horas do dia 28 de fevereiro, “de-pendendo do número de inscri-tos”. “Faça já a sua inscrição,completamente gratuita, e venhavisitar-nos”, convida.

Para se inscreverem, os inte-ressados têm de enviar email comos dados pessoais para [email protected]. P.P.

Bombeiros socorreram duas vítimas de atropelamentoNo local esteve uma ambu-

lância de socorro, com dois bom-beiros da Trofa, que socorrerama vítima, que apresentavaferimentos ligeiros, e a transpor-taram para a unidade de Vila

Veículo furtadofoi recuperado Computador

e playstationportáteisfurtados

Um computador e umaplaystation portáteis foram fur-tados do interior de um veículo,que estava estacionado na viapública, em S. Mamede do Coro-nado. O furto, no valor de 550euros, ocorreu entre as 19.30horas do dia 11 de fevereiro e as7.45 do dia seguinte. P.P./H.M.

(NIC) da Guarda Nacional Repu-blicana de Santo Tirso.

Tal como o NT deu conta naedição da semana passada, ofurto ocorreu cerca das 22 horasdo dia 10 de fevereiro, tendo sidoesta a hora que familiares do pro-prietário da habitação viram dois

Nova de Famalicão do CentroHospitalar Médio Ave (CHMA).

Já cerca das 18.50 horas dodia 18 de fevereiro, um homemfoi atropelado na Rua da Costa,em frente à Escola Básica e

Secundária de S. Romão doCoronado. O homem foi transpor-tado com ferimentos ligeiros paraa unidade de Vila Nova deFamalicão do CHMA, por doisbombeiros da Trofa. P.P.

NIC da GNR de Santo Tirso recupera material furtadoindivíduos a saltar o muro e a fu-gir num veículo ligeiro. Para ace-der ao interior da habitação, osassaltantes terão entrado poruma janela que estaria aberta,furtando diversos objetos avalia-dos em cinco mil euros.

Já durante a manhã do dia

seguinte, os militares efetuarambuscas a um suspeito, moradorna mesma freguesia. O indivíduo,de 32 anos, tinha o material fur-tado na sua posse. Os objetosforam recuperados e o homemconstituído arguido.

P.P./H.M.

Biblioteca está a aceitar inscrições para nova atividade

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Cátia [email protected]

“Mais de 220 funcionários”subscreveram abaixo-assina-do solicitando ao executivocamarário da Trofa que repo-nha o horário de trabalho paraas 35 horas semanais. Vice-presidente da autarquia justifi-ca-se com a lei.

O Sindicato Nacional dos Tra-balhadores da Administração Lo-cal (STAL) e o executivo da Câ-mara Municipal da Trofa não seentendem quanto ao horário detrabalho dos funcionários da au-tarquia. Depois de os partidos damaioria (PSD e CDS-PP) teremaprovado no Parlamento as 40horas semanais, a direção regio-nal do Porto do STAL tem tenta-do reverter a situação, assinan-do Acordos Coletivos de Entida-de Empregadora Pública com osmunicípios da Área Metropolita-na, mas alerta que “desde outu-bro tenta, até agora sem suces-so”, reunir com o executivo lide-rado por Sérgio Humberto. No en-tanto, os funcionários da autar-quia trofense manifestaram a von-tade de regressar às 35 horas detrabalho, num abaixo-assinadocom “mais de 220 assinaturas”,afirmou João Avelino, coordena-dor distrital do STAL.

“Neste momento decorrem

Sindicato e Câmara de candeias às avessas

Funcionários públicos queremvoltar às 35 horas semanais de trabalho

negociações em todas as câma-ras do distrito, sendo que a exce-ção é a Câmara da Trofa, apesardos pedidos de reunião em outu-bro, novembro e dezembro doano passado, que ficaram semqualquer tipo de resposta”, refe-riu o Sindicato em comunicadoenviado ao NT, ressalvando quenoutra tentativa, “a 20 de janei-ro”, recebeu, por email, respos-ta do município, uma semanadepois, alegando que “existe umcompromisso com a Área Metro-politana do Porto no sentido deencontrar alguma uniformidadeentre vários municípios, o queainda não aconteceu” e remeten-do a reunião para depois de“adotada uma posição sobre estamatéria”.

Esta justificação não conven-ce o STAL que, segundo JoãoAvelino, garante já ter chegadoa acordo com várias autarquias.“Matosinhos, Vila Nova de Gaia,Lousada, Porto, Valongo, Baiãoe Espinho já aderiram ao horáriode trabalho de 35 horas”, referiu,em declarações ao NT, acres-centando que outras já o manti-nham apesar da lei, como “Ama-rante, Lousada, Matosinhos, Va-longo, Marco de Canaveses ePenafiel”. Ao todo, no país, “exis-tem mais de 250 acordos”, com-plementou. Na situação contrá-ria está “Póvoa de Varzim e Vilado Conde”.

“O aumento da carga horárianão motiva os trabalhadores e,dessa forma, naturalmente queos serviços a prestar à popula-ção não serão os melhores”, su-blinhou.

Recorde-se que durante ocurto período de tempo em quefoi deputado, Sérgio Humberto,presidente da Câmara da Trofa,votou favoravelmente nas duaspropostas de lei apresentadaspelos partidos da coligação, quealteraram o período de trabalhodos funcionários públicos para 40horas semanais, assim como oregime de mobilidade especial naadministração pública.

“Quem não estivera fazer as 40 horas

que assuma os riscos”“Não temos gosto nenhum

que os horários sejam de 40 ho-ras”. A declaração é de AntónioAzevedo, vice-presidente da Câ-mara Municipal da Trofa, que rei-terou a justificação dada pelomunicípio ao STAL, afirmando aoNT que “ficou deliberado na últi-ma reunião do Conselho Metro-politano enviar um pedido ao Go-verno que se pronuncie sobre osacordos coletivos de trabalho”. Oautarca sustenta-se na “lei 1/2009”, que refere que “os acor-dos têm de ser assinados peloEstado, Sindicatos e Câmaras”e que os que são assinados ape-nas pelas duas últimas entida-des “não têm valor jurídico”. “Tam-bém recebemos uma nota deprocedimento da CCDR-N (Co-missão de Coordenação e De-senvolvimento Regional do Nor-te), que refere que os acordos co-letivos de trabalho só são válidoscom o aval do Governo”, acres-centou. Para António Azevedo,as autarquias que não estiverema cumprir as 40 horas que “assu-mam os riscos”, argumentandoque “o tribunal deu razão à Câma-ra da Trofa”, quando “recusou a

providência cautelar” do STAL.

“Bolsa de horas”aumenta discórdia

Mas o pé de guerra do Sindi-cato e Câmara da Trofa não seesgota aqui. João Avelino revelouque o STAL foi surpreendido como envio, por parte da Câmara, deuma proposta de alteração do Re-gulamento Interno e Funciona-mento, Atendimento e Horário deTrabalho, “no dia 11 de fevereiro”.“Para além de consolidar as 40horas, visa criar um conceito novoe estranho chamado bolsa de ho-ras, quando os outros chamambanco de horas. Seja bolsa oubanco, consideramos que não de-ve servir para depositar horas, maspara levantar dinheiro. Se há traba-lho extraordinário e se a Câmaraprecisa que os trabalhadores exer-çam o trabalho além do horário,que os compense”, afiançou.

Por seu lado, António Azeve-do desdramatiza a aplicação dabolsa de horas, justificando que“faz parte daquilo que é a lei dotrabalho”. “A bolsa pode ter débi-

to ou crédito. Até hoje, os funcio-nários tinham um regime de débi-to de 15 minutos, ou seja, podi-am chegar atrasados todos osdias e depois compensavam aofinal do dia. Nós entendemos queeles também podem ter um cré-dito, para depois terem débito”,frisou.

Neste capítulo, a autarquiaestá a equacionar dar apenas to-lerância “de 60 minutos por mês”e “já previu e quantificou o sub-sídio de turnos e trabalho extra-ordinário”.

Funcionários das empresasmunicipais trabalham

35 horasAo contrário dos funcionári-

os da autarquia, que cumpremo regime de 40 horas semanaisde trabalho, os trabalhadoresdas empresas municipais Trofá-guas e Trofa Park continuamcom as 35 horas. Segundo Antó-nio Azevedo, estes estão em si-tuações diferentes, uma vez que“não têm contrato em regime defunções públicas”.

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Autarquia não diminui horário enquanto Governo não se pronunciar

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Cátia [email protected]

Pela primeira vez na histó-ria do concelho da Trofa, a Câ-mara Municipal apresentou oRelatório de Avaliação do Es-tatuto do Direito de Oposição.

O documento foi apresenta-do em reunião de Câmara, reali-zada na segunda-feira, 17 de fe-vereiro. Trata-se de um documen-to de avaliação do grau de ob-servância do respeito e garanti-as constantes do estatuto. Nes-te caso, os vereadores socialis-tas têm o direito à informação,consulta prévia sobre as propos-tas dos respectivos orçamentose planos de atividades, a partici-pação e a de depor.

O documento mereceu o re-paro dos vereadores da oposição,que pensavam que iam “ser ou-vidos antes da sua elaboração”.

À resposta do presidente daCâmara, Sérgio Humberto, deque este relatório “está muito bemfeito”, Joana Lima contrapôs, jus-

A extensão da linha do Me-tro entre a Maia e a Trofa e asobras para a variante à Estra-da Nacional 14 figuram na lis-ta de 13 projetos que os au-tarcas socialistas do distrito doPorto sugerem ao Governoque desenvolva na RegiãoNorte, no âmbito do próximoquadro comunitário de apoio.

No documento entregue porMarco Martins, presidente da Câ-mara de Gondomar, a SérgioMonteiro, secretário de Estado,na segunda-feira, na Exponor, os

Câmara da Trofa apresentourelatório do direito de oposição

tificando que os vereadores so-cialistas “requereram alguns do-cumentos o ano passado, queainda não lhes foram entregues”,nomeadamente “a despesa quefoi feita pela Câmara na Rotundado Professor” e “o processo pes-soal do então funcionário da au-tarquia Sérgio Humberto”. Como último pedido, Joana Lima que-

ria comprovar se a autarquia de-via dinheiro, como o agora presi-dente da Câmara afirmou. No en-tanto, o edil considerou que esteassunto “está fechado”.

Na reunião, foi ainda aprova-da por unanimidade a alteraçãodo contrato de arrendamento doedifício-sede da autarquia, cujovalor desceu “30 por cento” e vi-

gorará até 2017. Sérgio Humber-to referiu que “o trabalho junto deoutros proprietários vai continu-ar”, com vista à redução das ren-das.

A reorganização dos serviçosmunicipais, que visa a criação deduas direções de departamentoe redução dos chefes de divisão,foi aprovado com a abstenção

dos três vereadores socialistas.Por unanimidade passou a

celebração de um contrato deprestação de serviços para a rea-lização de um “Festival Internaci-onal de Cinema e Literatura”.Sérgio Humberto revelou que aautarquia pretendia apresentaruma candidatura “com oportuni-dade de ir buscar fundos comuni-tários”, que “podem chegar aoscem por cento”.

O pedido de apoio financeiroda Junta de Freguesia de Bou-gado para a realização da FeiraAnual 2014, no valor de 85 mileuros, também passou com aunanimidade do executivo. Joa-na Lima questionou, porém, porque é que o valor do subsídio“subiu relativamente aos anosanteriores, cuja média era de 50mil euros”.

Sérgio Humberto contrapôs,referindo que “a média de todosos anos é de cerca de 70 mileuros” e que anteriormente eramfeitos “outros trabalhos”, fatura-dos para além do subsídio.

Autarcas do PS defendem construçãoda linha do metro e das acessibilidades na EN14

autarcas consideram que bastao Estado “abdicar de um portode águas profundas em Lisboa”,no “investimento estimado de600 milhões de euros”, para “serpossível executar a quase totali-dade” dos projetos propostos.

Sobre o Metro à Trofa, os so-cialistas relembram que “faziaparte da 1ª fase e justificou a eli-minação de ligação por comboio,via Maia” e que “foi lançado o con-curso para a extensão por um va-lor de 140 milhões, posteriormen-te suspenso”.

Já sobre a variante à EN 14,

que é o único projeto que tam-bém faz parte do documento ela-borado pelo Grupo de Trabalhocontratado pelo Governo para ava-liar as obras prioritárias e compotencial de captar fundos comu-nitários, o documento refere que“os três municípios aceitaram oreperfilamento com vista à dimi-nuição de custos, estimando-seque apenas 20 milhões de eurostenham um efeito muito signifi-cativo na fluidez da circulação ena competitividade deste espa-ço fortemente industrializado”.

Em declarações ao NT, Mar-co Ferreira, presidente da Comis-são Política do PS Trofa, subli-nha que “o relatório do Grupo deTrabalho nomeado pelo Governotenta matar a expansão do Me-tro” pelo facto de a empreitadaser “absolutamente ignorada” nosmais de cem projetos elencados.

Apesar de as novas acessi-bilidades à EN 14 constarem norelatório, esse facto “não tranqui-liza os trofenses”, pois, afiançou,“na verdade, esta obra não cons-ta nos 30 investimentos prioritá-rios para o governo e, segundo

alguns especialistas, apenasexistirá financiamento para 60por cento deles”.

Marco Ferreira afirmou aindaque este documento dos autar-cas socialistas é a prova que opartido a nível local e regional“nunca deixou de defender a prio-ridade destas obras” e que “seestranha que a Câmara Munici-pal da Trofa esteja silenciosa rela-tivamente a estas matérias e aorelatório, quando o distrito, inde-pendentemente do posicionamen-to partidário, tem sido muito críti-co com o governo relativamente àsua postura quanto ao Norte”.

Projetos com investimentode 814 milhões de eurosSegundo a proposta dos so-

cialistas, os 13 projetos apresen-tados envolvem um investimento“estimado” de “814 milhões de eu-ros”, com “a possibilidade deuma comparticipação de 85 porcento”. “O que se propõe paraseis anos corresponde a um es-forço financeiro por parte do Es-tado Português de apenas 122milhões de euros”.

No documento consta aindaa ligação do nó da A41 à porta-gem da A3, em Santo Tirso, comderivação para o Aeródromo daMaia, as linhas de Metro Valbom-Gondomar e Hospital Santos Sil-va/Vila d’Este, uma ponte pe-donal Porto-Gaia, uma via nave-gável do Douro, eletrificação delinhas de caminho-de-ferro, cons-trução do IC 35 e intervençõesem várias estradas.

Os autarcas socialistas -Marco Martins, Eduardo Rodri-gues (Gaia), José Luís Carneiro(Baião), José Manuel Ribeiro (Va-longo) e Joaquim Couto (SantoTirso), afirmam que a propostafoi concertada com “autarcas ediversas instituições públicas eprivadas de outros distritos doNorte (e também do Centro)”.

Para além de achar “desne-cessário” o investimento no por-to de águas profundas, na Trafa-ria, os socialistas sugerem tam-bém que se adotem “medidas depoupança que permitam diminuiros custos estimados com umalinha de alta velocidade Sines-Es-panha”.

Socialistas queriam ser ouvidos antes da apresentação do relatório do direito de oposição

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Cátia [email protected]

A falta de “garantias” daCâmara para transferir “atem-padamente” a verba de apoioà realização do Carnaval, fezcom que “oito das 14 escolasinscritas” desistissem do des-file. Autarquia justifica-se comuma “nova lei” que “dificultaa tarefa para saber qual o pro-cedimento correto a ter parapoder apoiar”.

“Não participamos, porque acerca de uma semana para oevento fomos informados que aCâmara ainda não sabia comonem quando ia disponibilizar averba que é habitual para as as-sociações de pais fazerem faceàs despesas de Carnaval”. Foidesta forma que o presidente daAssociação de Pais (AP) da Es-cola Básica de Feira Nova, PedroTeixeira, explicou por que deci-diu não participar no desfile car-navalesco da Trofa, no próximodomingo, 23 de fevereiro. O de-senvolvimento das negociaçõesentre as AP e a autarquia fez comque, até esta quarta-feira, só seisdas “14 que estavam inscritas”confirmassem a presença, se-gundo José Maria Oliveira, pre-sidente da Federação das Asso-ciações de Pais da Trofa(FAPTROFA).

Inicialmente, as expectativaspara o corso carnavalesco eramaltas, uma vez que o número deinscrições superou as participa-ções do ano passado (11). “Tudolevava a crer que seria ainda me-lhor, quer em termos do númerode escolas participantes comode alunos”, frisou José Maria Oli-veira.

No entanto, o processo so-freu um revés, a cerca de umasemana do evento, porque, noentender da FAPTROFA, “não fi-caram reunidas as condições definanciamento conforme tinhamsido propostas”. “Havia um com-promisso da Câmara Municipal

Carnaval com menos escolas a participar

Polémicas à parte, o desfile tem início marcado para as 15 horasde domingo, na Avenida junto à nova estação de comboios. O temaescolhido este ano para as escolas foi “Raízes e Tradições”, que osmais pequenos terão que retratar com criatividade e alegria, paraconvencer o júri.

O corso carnavalesco também está aberto a todos os foliõesque queiram participar. Os melhores serão premiados pela Junta deFreguesia de Bougado. Os interessados em participar devem ins-crever-se até sexta, 21 de fevereiro, na Câmara Municipal da Trofa-Polo II, Divisão de Educação, Desporto e Juventude, pelo telefone252 409 850, através do email [email protected] ou ainda nopróprio dia, junto do secretariado. As inscrições são gratuitas e, nofinal do Corso, haverá prémios para os melhores foliões.

Questionado pelo NT, António Azevedo afirmou que o executivoainda estava a “equacionar” um local alternativo para a realização dodesfile, em caso de chuva.

no sentido de nos transferir umaverba de 12.500 euros para fazerface às despesas do Carnavalaté antes do início do evento,mas a partir de uma determina-da altura, por força de problemasinternos, não conseguiu garantiratempadamente o financiamen-to e nós não tínhamos condiçõesfinanceiras para fazer face àsdespesas. Em reunião, as asso-ciações tiveram que tomar umadecisão”, explicou. Daí ficou deci-dida a desistência de oito das 14escolas inscritas.

A Câmara Municipal da Trofa,por seu lado, alega que o com-promisso “sempre se manteve”e que “as associações têm a ga-rantia, reiterada por email, que aautarquia está disponível paraapoiar”, no entanto, não conse-gue assegurar a entrega da ver-ba antes do evento. O vice-presi-dente, António Azevedo, afirmouao NT que “a nova lei obriga aque todos os apoios têm de ir àAssembleia Municipal” e que“não é possível fazer o ajuste dire-to, como foi feito o ano passadoà FAPTROFA, nem atribuir subsí-dios”. “A nova lei 75/2013, que apa-receu há pouco tempo, está a difi-cultar-nos a tarefa para saber qualo procedimento correto a ter parapodermos apoiar”, explicou.

O autarca mostrou-se “desa-pontado” com a postura da FAPTROFA, que enviou um email queconsiderou “intimidatório” a esta-belecer uma data – “18 de feve-reiro” - para a entrega da verba.

A resposta da Câmara, deacordo com o autarca, serviu pa-ra “reiterar o compromisso assu-mido” de “comparticipar as des-pesas inerentes ao evento porparte das associações de pais”e a “lamentar o facto de aindanão ter sido possível ter os proce-dimentos necessários para aconcretização deste compromis-so”, revelando “intenção de resol-ver o problema com maior brevi-dade”. António Azevedo afirmouque “não” obteve resposta e, maistarde, “num novo email, algumas

associações responderam queiam ao desfile e outras que não”.A FAPTROFA, acrescentou, “man-dou uma SMS no domingo, masdevia ter falado comigo num diade trabalho, pois estou na Câma-ra de manhã à noite”.

José Maria Oliveira, presiden-te da FAPTROFA, referiu ao NTque essa mensagem para o tele-móvel do autarca foi uma das ten-tativas de contacto para dar a co-nhecer ao executivo “uma solu-ção” concertada no dia anterior,numa “reunião de emergência” daFederação. “Foi uma propostaque surgiu para podermos fazero Carnaval com o máximo deassociações. Tentamos con-tactar o executivo de várias for-mas, mas não foi possível e atéhoje não chegamos à conversae a proposta ficou sem efeito. Sehouve alguém que tentou resol-ver este problema foi a FAPTROFA, cuja direção gastou ho-ras e horas da sua vida pessoale profissional para encontrar umasolução”, afiançou.

Esta quarta-feira, em comuni-cado, a Câmara Municipal asse-gurou que “vai honrar, integral-mente, a sua parte no compro-misso assumido com a FAPTROFA” e que “o valor acordadoserá disponibilizado assim queestiverem cumpridos e assegura-dos todos os mecanismos legaisobrigatórios”.

Seis escolasconfirmaram presençaApesar das desistências,

houve quem decidisse participar.As escolas de Cedões (Santia-go), Estação (Muro), Finzes (S.Martinho), Querelêdo (Covelas),Lagoa (Santiago) e Esprela (S.Martinho) acederam ao conviteda autarquia, mesmo sem rece-ber a verba antes do desfile. Pe-

dro Carvalho, presidente da APda Escola da Lagoa, explicouque “o que interessa é a festapara as crianças” e que “não éum pequeno entrave que vai fa-zer voltar atrás”. “Já é tradição anossa escola participar nestesfestejos. Já trabalhamos nisto hátrês semanas, temos a coreogra-fia feita e o carro alegórico maisou menos enfeitado. Pensamosprimeiro nas crianças e depoisno resto”, sublinhou.

Pedro Carvalho encara a de-sistência das outras escolas“com tristeza”, porque “se calhar,as crianças já estavam a contarcom a participação, que para elasé sempre uma alegria”. “Achoque, às vezes, os pais compli-cam mais sem pensar no bemdas crianças”, acrescentou.

Além disso, o presidente daAP da Escola da Lagoa “confiaque a Câmara vai apoiar”. “Foi-nos garantido o transporte e osprémios. Já em relação à entre-

ga dos apoios financeiros que ti-vemos nos anos anteriores, nãosabemos de que forma será fei-ta. É sempre bom recebermosalgum para fazermos um traba-lho melhor, mas também falamoscom os pais que contribuíram pa-ra as suas roupas”, afirmou.

Este ano, Pedro Carvalho pre-vê a participação de cerca de “50crianças” da escola, esperandoque “o tempo ajude” no dia dodesfile. Quanto ao grupo de es-colas que não participam, há al-gumas que conseguiram arranjaruma alternativa. A de Feira Nova,com cerca de 140 crianças, vaicumprir a tradição e participar nodesfile que se realiza em S. Ma-mede do Coronado. A escola deVila segue-lhe o exemplo. “Que-remos ter um desfile magníficocom as nossas crianças e comoutras escolas que se queiramjuntar a nós”, afirmou Pedro Tei-xeira, que espera a participaçãoda Escola de Querelêdo.

Desfile sai à ruanodomingo

Carnaval sai à rua no domingo

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de fevereiro de 20146Atualidade

No palco do Lar Padre Joa-quim Ribeiro, em S. Martinho deBougado, passou um grupo detocadores de cavaquinhos, quelevou alegria e boa disposiçãoaos utentes deste espaço, no diade S. Valentim, 14 de fevereiro.

Cavaquinhos animamutentes do Lar Padre Joaquim Ribeiro

Depois de ensaiar nos últi-mos “quatro meses”, o grupo de12 elementos, constituído maiori-tariamente por professores refor-mados, fez assim a sua “primei-ra atuação”, que segundo Amân-dio Rogério “correu muito bem”.

“Nenhum de nós sabia tocar ca-vaquinho e já tocamos muitobem”, referiu.

Já outro elemento do grupomencionou que os seniores “es-tavam muito atentos” às cançõese que “gostaram muito” desta pe-

quena atuação. “As canções eram do tempo

dos seniores, que nos acompa-nharam no canto. Criamos umainterligação muito boa, que erao esperado. Quanto a nós, fize-mos o melhor que sabíamos”,

sublinhou, salientando que o gru-po amante dos cavaquinhos está“disponível” para vir passar mo-mentos musicais com os uten-tes do lar.

P.P./A.C.

Patrícia [email protected]

Um ano depois, o concur-so “Carnaval dos cafés” estáde volta à freguesia deBougado. Durante o concur-so, que decorre na noite dodia 3 de março, os foliões têmde passar pelos cafés partici-pantes de Santiago e S. Marti-nho de Bougado.

O tiro de partida para o con-curso “Carnaval dos Cafés” serádado pelas 21 horas do dia 3 demarço. Até às 23.30 horas, osfoliões a concurso têm de per-

A comissão de festas de S.Bartolomeu já se encontra apreparar a edição 2014 do Car-naval. Durante dois dias a ani-mação não vai faltar, havendoum baile de máscaras e o tra-

Concurso “Carnaval dos cafés”regressa a Bougado

correr os dez cafés participantes,situados nas localidades de San-tiago e S. Martinho de Bougado.

A entrega dos prémios estámarcada para as 24 horas, noedifício sede da Junta de Fre-guesia de Bougado, em S. Mar-tinho.

Dos cafés participantes e com“passagem obrigatória”, fazemparte o Artweb, junto ao Julgadoda Paz, M18, na Rua Infante D.Henrique, Café Avenida Costa,frente à Escola Secundária daTrofa, cafés Lord e Miranda, naRua D. Pedro V, o Star, na RuaAbade Inácio Pimentel, Regalo -Café S. Martinho, na Rua Costa

Ferreira, C+S na Galeria Opala,e os cafés Sagitário e CoroaReal, na Rua Armindo Costa Aze-vedo Júnior.

Os prémios estão divididosnas categorias de grupos e indi-viduais. O grupo vencedor rece-be 250 euros, o 2º lugar 150 e o3º cem euros. Já em individuais,o 1º classificado recebe 150euros, o 2º 75 euros e o 3º 25euros.

Segundo Luís Paulo, presi-dente da Junta de Bougado, afreguesia tinha “a tradição noCarnaval que se foi perdendo”e com esta iniciativa pretende“reavivá-la”. “Connosco, com os

cafés e com o empenho demuita gente, vamos tentar ali-mentar essa tradição, que euacho muito engraçada, e po-tenciar os nossos hábitos”,declarou.

Os cafés participantes “com-participam com uma verba”, umavez que a Junta, “em termos fi-nanceiros, não está muito bem”.Quanto aos prémios, Luís Pau-lo afirmou que “não é o que gos-taríamos que fosse”, mas quepara “recomeçar” é o que “é pos-sível”.

Com a união das freguesia deSantiago e S. Martinho de Bou-gado, o executivo quis “abranger

as duas freguesias” neste con-curso, tentando “não dispersarmuito”, porque como “há a obri-gatoriedade de passagem emtodos os cafés”, se fosse “um es-paço muito longo tornar-se-iamuito difícil”.

O presidente da Junta está“otimista” quanto ao concursoe convida as pessoas “de qual-quer parte do concelho” a parti-cipar e a verem o desfile, po-dendo inscrever-se “em qual-quer um dos cafés” participan-tes, assim como “na Junta deFreguesia”.

S. Romão do Coronadodedica dois dias ao Carnaval

dicional desfile.As comemorações do carna-

val começam no dia 1 de mar-ço, sábado, com um baile demáscaras a partir das 20.30 ho-ras, na Quinta de S. Romão.

O serão será animado pelos“bons petiscos” e pela “músicaao vivo” com o grupo MisturaFina.

No dia seguinte, terá inícioo já tradicional desfile de car-

naval pelas 14 horas, que vai terprémios para as melhores fan-tasias. O percurso começa naEscola Básica de Fonteleite,terminando junto à Capela deS. Bartolomeu, onde vai decor-

rer um leilão de oferendas.O valor que for angariado du-

rante os dois dias vai reverterpara as festas de S. Bartolo-meu.

P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de fevereiro de 2014 Trofenses Fantásticos 7

Cátia [email protected]

Ana Araújo tem 27 anos ehá cinco mudou-se para Mon-treal, no Canadá, para não terque “arranjar cunhas” paraconseguir emprego em Portu-gal.

Se tem conta no Facebook ébem provável que já tenha expe-rimentado um jogo, como oFarmVille ou Candy Crush Saga.Essas aplicações têm uma liga-ção com a Trofa, uma vez queAna Araújo, natural de S. Mar-tinho de Bougado, trabalhou co-mo tradutora na empresa Zinga(proprietária desses videojogos),quando se mudou de malas e ba-gagens para Montreal, Canadá.

Foi há cinco anos, numa via-gem de férias que acabou por sero ponto de partida para um novodesafio pessoal e profissional,que Ana resolveu ficar na terranatal da mãe. “Foi na mesma al-tura que a crise económica co-meçou a ficar mesmo má, porisso em vez de ter de arranjar cu-nhas como muitos amigos, de-cidi começar do zero”, contou,através de uma conversa com oNT através do Facebook.

Com o sangue da família Ara-újo - das Galerias - a correr-lhenas veias, Ana, que sempre tevedupla nacionalidade, adaptou-sea uma vida “completamente dife-rente”. Desde criança habituadaa viver na Trofa – uma cidade “pe-quenina” onde toda a gente a co-

Uma trofense no Canadá

“Como é que se pode esperar inovação,se os trofenses se mantêm estagnados?”

nhecia – e sem nunca ter de pro-curar emprego e pagar as própri-as contas, acabou por crescer.“Estava tão entusiasmada decomeçar a ‘brincar aos crescidosque acabei por me tornar umamulher adulta nos entretantos”,contou.

Instalar-se não foi difícil. Atra-vés do site Craiglist (do génerodo OLX) arranjou um quarto por500 dólares canadenses, num“casarão antigo a cair de podre”e partilhou casa com mais trêspessoas, todas de países dife-rentes. A integração foi “normal”,uma vez que Montreal “é uma ci-dade multicultural” e “a maiorparte” dos amigos são “da pri-meira ou segunda gerações deimigrantes”.

Estudou na UniversidadeConcordia e arranjou emprego. Oprocesso de recrutamento é mui-to menos limitativo que em Por-tugal: “Ninguém pergunta a ida-de, se tem filhos ou se é casa-da, desde que a pessoa queira esaiba fazer o trabalho dão umaoportunidade”.

Começou por ser tradutora naempresa de videojogos, tambémfoi escritora freelancer e desdehá dois anos trabalha no MindGeek, uma companhia líder nomercado, na qual é copywriter,escrevendo notas de imprensa edesenvolvendo sites.

Não tem horário definido, ape-nas o limite de 40 horas de traba-lho obrigatório por semana. Ga-

nha mais do que a mãe, há 30anos professora em Portugal.“Isso é muito injusto. Aqui, o sa-lário mínimo é quase o que ga-nha uma enfermeira em Portu-gal”, explica.

“Os governos de Bernardinoe de Joana não me fizeram

querer ficar”Desde que está no Canadá,

Ana Araújo visitou a Trofa três ve-zes. Apesar de não se sentir ha-bilitada para dar uma “opiniãojusta” sobre o desenvolvimentodo concelho nos últimos anos, éperentória a afirmar que “nem osgovernos de Bernardino (Vascon-celos) nem de Joana Lima” a fize-ram querer ficar.

Tem “imensas saudades” dafamília, principalmente do irmão,mas não consegue regressar“com a frequência que gostava”.“Eu vou ser sempre trofense e aTrofa vai ser sempre a minhacasa. As minhas melhores me-mórias são as da infância e juven-tude a ir a pé ao S. Gonçalo, asvacas de fogo das festas da Nos-sa Senhora das Dores, as tar-des passadas a tagarelar com asfuncionárias das Galerias Araú-jo. Aliás, se o meu pai e os meustios precisassem de mim parafazer parte do negócio da famí-lia, deixava tudo para voltar. Nãoera só o meu dever como tercei-ra geração de Araújo, mas euadorava ter a oportunidade deretribuir à Trofa tudo que ela me

deu”, admite. Por isso, conside-ra que “são essas as pessoasque deviam aparecer nos jor-nais”, porque “fazer as malas esair para melhores pastagens éfácil, difícil é ficar e lutar pelaprópria”.

“Nepotismo e pessoala andar com o Mercedes

do pai não falta”Sobre os jovens da Trofa, Ana

sugere que “saiam da Trofa, nemque seja por um ano”. “O que aTrofa tem a mais são meninosdo papá que nunca saíram de-baixo da asa e não conhecem omundo. Não estou a falar de via-jar, mas sim a referir-me ao ‘mun-do real’, pagar as contas, arran-jar trabalho sozinho, ter novas ex-periências. Nepotismo e pesso-al a andar com o Mercedes dopai não falta. Boas ideias e espí-rito inovador são mais raros. Co-mo é que se pode esperar inova-ção para a Trofa, se os trofensesse mantêm estagnados?”, ques-tionou.

Com 27 anos, Ana Araújo nãotem ambições de momento e pre-fere ver o que a vida lhe reserva.E desengane-se se pensa queesta trofense tem “hobbies fan-tásticos” e “uma vida supersofisti-cada e cosmopolita”. “Trabalhodurante o dia, à noite escrevo ede sexta à noite a segunda demanhã uso o mesmo pijama”,contou, acompanhando a frasecom o “LOL” (gargalhadas).

“A Trofa será sempre a minha casa”, afirmou Ana Araújo

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de fevereiro de 20148Atualidade

Patrícia [email protected]

A Feira e Mercado da Tro-fa acolhem a 68ª edição daFeira Anual, organizada pelaJunta de Freguesia de Bouga-do e Câmara Municipal daTrofa.

De 28 de fevereiro a 2 de mar-ço, o concelho da Trofa será acapital da agropecuária e da tradi-ção equestre da Península Ibéri-ca. Considerada como uma dasmaiores iniciativas do género nopaís, a Feira Anual da Trofa estáde volta com mais uma edição.

A inauguração oficial do cer-tame está marcada para as 10horas do dia 28 de fevereiro e vaicontar como a presença do Se-cretário de Estado da Alimenta-ção e Investigação Agroalimentar,Nuno Vieira e Brito. O dia de sex-

Patrícia [email protected]

A delegação da Trofa daCruz Vermelha Portuguesa éuma das 50 instituições quevai receber apoio monetárioda Missão Sorriso, paraimplementar o projeto “Cai-xa de Sorrisos”.

“Promover a melhoria da qua-lidade de vida de crianças eseniores” era o objetivo do Con-tinente ao lançar, pelo 11º anoconsecutivo, mais uma ediçãoda Missão Sorriso. Entre os mi-lhares de projetos inscritos, foiescolhida, através de votos, meiacentena que vai receber o apoioatravés da empresa Continente.

Na cerimónia, que decorreuno dia 13 de fevereiro na Mater-

Na data em que se assinala oDia Europeu da Vítima, 22 de fe-vereiro, a delegação da Trofa daCruz Vermelha Portuguesa (CVP)vai lançar uma campanha, deno-minada “A violência tem um ros-to”,que tem como objetivo “fazeras pessoas pensar sobre a vio-lência doméstica e infantil”.

Segundo os responsáveisdesta instituição, este é um pro-blema “em crescendo”. “Temosperceção de que existe muita vio-lência doméstica e que a ques-

Feira Anual da Trofa de 28 de fevereiro a 2 de março

Dia Europeu da Vítima com campanha de sensibilizaçãotão está a ganhar contornos deviolência infantil porque recebe-mos queixas na CPCJ (Comis-são Protetora de Crianças e Jo-vens). É preocupante. As crian-ças presenciam atos de violên-cia e depois também se tornamvítimas. É um problema em cres-cendo neste concelho, daí ter-mos decidido alertar para abanaras consciências para que aspessoas saibam que existem so-luções”, explicou a coordenado-ra da delegação da Trofa da CVP,

Carla Lima.A campanha traduz-se na co-

locação de “oito cartazes comrostos alusivos à violência do-méstica” nas ruas principais doconcelho da Trofa e de “cincoimagens” no concelho de Famali-cão. “O objetivo do projeto é trans-versal a todos os sítios, a Câma-ra autorizou porque achou a ideiapertinente e a empresa é de Fa-malicão. É uma campanha quepoderá causar impacto nas pes-soas pela violência das imagens.

Não são imagens bonitas ouagradáveis. O objetivo é fazer aspessoas pensar para que se evi-tem estes crimes e se evite quea violência se perpetue no tem-po”, contou.

Os rostos que figuram nos car-tazes são de pessoas da Trofa ede Famalicão, entre outros con-celhos, que também se disponi-bilizaram gratuitamente para “dara cara por esta campanha”. Algu-mas dessas pessoas sofrerammesmo ou conhecem quem te-

nha sofrido situações de violên-cia, daí terem decidido “dar rostoà campanha para mostrar que épossível dar um passo em fren-te”.

A campanha está inserida noplano de atividades do projeto “Aoutra face” da CVP da Trofa, quevisa “refletir sobre a igualdade degénero” e tem envolvido “milha-res de pessoas”, com enfoquepara a comunidade escolar: alu-nos, professores e auxiliares.

P.P.

Cruz Vermelha da Trofa lança “Caixa de Sorrisos”

ta-feira é dedicado maioritaria-mente às crianças locais, coma visita dos alunos das escolasao recinto para contactar comos animais e aprender mais so-bre a área.

Para o primeiro dia estão

agendados “vários concursos”,nomeadamente, o 6º Concursode Preparadores e Manejadoresda raça Holstein Frísia, o Con-curso Pecuário da Raça Arou-quesa, bem como o campeona-to Regional do Norte de Equita-

ção de Trabalho, este na verten-te equina.

A novidade desta edição sãoas “atividades mais vocaciona-das para a juventude”, como é ocaso da tenda de espetáculos,que, durante dois dias, vai rece-ber vários DJ e sessões de standup comedy. É o caso da noite desexta que, além da MonumentalGarraiada, ficará marcada pelaatuação dos “Dj Begueiros” – Mi-guel 7 Estacas e João Seabra.

Já no dia 1 de março, os visi-tantes da Feira podem assistirao Concurso de Modelo e Anda-mentos, ao Concurso Pecuárioda Raça Minhota, ao 12º Concur-so Raça Holstein Frísia – ani-mais jovens. Pelas 15 horas, natenda de espetáculos, realiza-sea atuação do Grupo “A Rapazia-da”, seguindo-se o Festival deFolclore, com a presença dos ran-chos folclóricos da Trofa e de Flo-

nidade Alfredo da Costa, em Lis-boa, estavam entre os eleitos adelegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa (CVP), querecebeu “25 mil euros” para pôrem prática o projeto “Caixa deSorrisos”. Segundo a presidenteda delegação da Trofa da CVP,Daniela Esteves, trata-se de umprojeto que visa dar “estrutura equalidade ao apoio alimentar deemergência”, sendo dado a cadaagregado “um cabaz alimentaradequado que se fará acompa-nhar de um livro de receitas sau-dáveis e práticas” e de “forma-ção na área da higiene e saúdealimentar”. “Esta ‘Caixa de Sor-risos’ permitirá dar mais confor-to a todos os que necessitam eevitar a estigmatização, dado quese promoverá contacto com umasuperfície comercial local para

que os cabazes sejam aí levan-tados”, declarou.

Para este projeto, a sinaliza-ção dos agregados apoiadosserá feita pelos “técnicos de açãosocial do concelho”, cabendo àinstituição a entrega desta ‘Cai-xa’, composta por vouchers paralevantar “alimentos desde carne,peixe, enlatados, água, conser-vas, arroz, massa, legumes, en-tre outros”, que permitam “supriras carências básicas” dos agre-gados.

A instituição está neste mo-mento a proceder às “adjudica-ções de compras e preparaçãode toda a logística”, para que no“início de abril” o projeto arran-que “efetivamente”.

Daniela Esteves explicou quea participação da delegação daTrofa neste concurso é uma for-

ma de aproveitar “todas as opor-tunidades existentes para que sepossa melhorar a vida de quema procura”. “Com este apoio po-deremos duplicar os apoios

Cerimónia contou com Belmiro de Azevedo e Maria Cavaco Silva

efetuados ao nível de emergên-cia alimentar do ano transato, oque na situação económica queatravessamos é uma excelentenotícia”, sublinhou.

res de Verde Pinho do Coimbrão(Leiria).

As iniciativas continuam comHorse Ball e, pelas 21.30 horas,decorre o desfile da Confraria doCavalo, a Gala da Confraria e asCavalhadas, encerrando o progra-ma com os espetáculos dos DjMeninos do Rio e Dj Trofenses.

No último dia do certame, 2de março, há o espetáculo deAtrelagem, o 12º Concurso RaçaHolstein Frísia – animais adultos,o Horse Paper, o CampeonatoRegional do Norte de Equitaçãode Trabalho – Prova de Maneabi-lidade, a atuação do Grupo “Rit-mos Ligeiros”, o Concurso Pe-cuário da Raça Barrosã, a Horados Campeões no Concurso deModelos e Andamento, a provade velocidade do CampeonatoRegional do Norte de Equitaçãode Trabalho e, a encerrar, horseball.

Stands já estão a ser montados no recinto

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de fevereiro de 2014 Atualidade9

No leilão de uma casa vão aparecer todo o tipo de compradoresque poderia imaginar. Este é o mote para a comédia musical “OLeilão dos Loucos”, que o Grupo de Jovens de Santa Maria deAlvarelhos vai apresentar pelas 21 horas deste sábado, dia 22 defevereiro, no salão paroquial da freguesia.

Uma comédia que promete fazer “rir em família” com “todas asperipécias destas personagens incríveis”, ao mesmo tempo quepassa “um serão em boa companhia”. Ainda há “cerca de 70 bilhe-tes” disponíveis, com um custo de 2,50 euros, que podem sercomprados no dia ou então, para garantir lugar, reservá-los atravésdos números 913 010 547/918 830 213.

Angariar “sustento para as atividades anuais”, o “convívio e asgargalhadas” foram as razões que impulsionaram a organizaçãodesta comédia musical, escrita por Alexandre Costa, pelo Grupode Jovens, que espera ter “casa cheia” e proporcionar “uma noitebem passada”. P.P.

Dois de maio é a data limite pa-ra as inscrições para o ConcursoLusófono da Trofa - Conto Infantil -Prémio Matilde Rosa Araújo.

O concurso, que “aposta napromoção e salvaguarda da litera-tura infantojuvenil e da cultura lu-sófona, é já considerado “uma re-ferência nacional e internacionalna área da literatura e na promo-ção da criação e expressão literá-ria em português”.

A iniciativa, desenvolvida pelaCâmara Municipal da Trofa, emparceria com o Instituto Camões,estende-se a “todos os países

No âmbito dos 50 anos daCEPSA em Portugal, a empre-sa distinguiu a Associação deSolidariedade e Ação Socialde Santo Tirso, com um pré-mio monetário de cinco mileuros.

“Foi com muita satisfação quea ASAS viu reconhecido o seutrabalho ao receber o PRÉMIOCEPSA no âmbito da comemo-ração dos 50 Anos desta empre-sa em Portugal”. Foi desta for-ma que a Associação de Solida-riedade e Ação Social de SantoTirso (ASAS) partilhou com osseus associados, voluntários,parceiros e amigos a distinçãoque recebeu da CEPSA.

Com estes prémios ao ValorSocial, a CEPSA pretendia “re-conhecer e premiar projetos quetenham por objetivo melhorar aqualidade de vida de pessoas emsituação de vulnerabilidade soci-

À volta do salão, iluminadacom uma luz ténue, havia me-sas decoradas com toalhas bran-cas e velas vermelhas em formade coração. Num recanto, haviamesas compostas com Licor Va-lentim servido em copo de cho-colate, bombons, bolachas e bo-los. Estava montado o cenáriopara a iniciativa Dance e Encan-te, que tinha o intuito de comemo-rar o Dia dos Namorados na noi-te de 14 de fevereiro, proporcio-nando a todos os apaixonadosuma noite diferente, que juntoumúsica, dança, sedução e amor.

Pelo auditório do edifício sededa Junta de Freguesia de Bouga-do, em S. Martinho, passaramduas bailarinas da Escola Pas-

ASAS recebe prémio de cinco mil euros

�O Leilãodos Loucos�emcenaemAlvarelhos

Abertas inscriçõespara o Concurso Lusófono

de língua oficial portuguesa, no-meadamente Portugal, Angola,Brasil, Moçambique, Cabo Ver-de, S. Tomé e Príncipe, GuinéBissau e Timor”. No concurso es-tão em disputa três prémios: oPrémio Matilde Rosa Araújo parao melhor conto, no valor de 1500euros, o Prémio Lusofonia, no va-lor de 400 euros, e o Prémio Ilus-tração, no valor de 500 euros, emediante apreciação do júri po-derão ainda ser atribuídas men-ções honrosas que não darão lu-gar a prémio monetário.

Os interessados em partici-

par podem entregar os seus con-tos até às 18 horas do dia 2 demaio de 2014, na Casa da Cultu-ra ou via correio, com carta regis-tada, dirigida ao Vereador da Cul-tura, Renato Pinto Ribeiro – Câ-mara Municipal da Trofa, EdifícioSede Pólo 1, Rua das Indústrias,393, Apartado 65, 4785-624 Trofa.

A iniciativa procura “fomentaro gosto pela escrita, criar hábi-tos de leitura, promover a escri-ta criativa a expressão literária,enquanto divulga autores de lín-gua oficial portuguesa”, segundoavança fonte da autarquia. P.P.

Dança foi mote para partilhar o amorsos de Dança e do Pé de Dança,que, ao som das melodias, fize-ram demonstrações de dança.

O vereador do pelouro da Cul-tura, Renato Pinto Ribeiro, expli-cou que esta foi uma “ iniciativapara assinalar datas comemora-tivas especiais”, em que a Câma-ra Municipal da Trofa se associana “promoção de eventos parapermitir a participação de toda acomunidade”. “Infelizmente, otempo não ajuda a que haja umamaior participação dos trofensesneste tipo de atividades, mas co-mo eu desde pequenino sempreouvi dizer casamento molhado,casamento abençoado e já queé um dia de S. Valentim molha-do que seja um dia de S. Valen-

tim abençoado e que permitauma bênção geral a todos os ca-sais e namorados”, declarou.

Renato Pinto Ribeiro contouque o executivo está a trabalharnum “conjunto de projetos, idei-as e iniciativas” para “potenciar acultura do concelho” e “promoveros diversos eventos culturais”.Por considerar que as associa-ções têm “uma grande importân-cia”, o vereador do pelouro daCultura já se reuniu com “todasas que são de âmbito cultural”,que neste momento estão a en-tregar na Câmara Municipal o “pla-no de atividades”, para que o exe-cutivo possa “avaliar e, medianteas disponibilidades, dar o apoioque estiver ao alcance”. P.P./A.C. Autarquia desafiou casais a dançarem

al”. A ASAS recebeu um PrémioExtraordinário comemorativo dos50 anos, no valor monetário de“cinco mil euros”.

Segundo a diretora-geral daASAS, Gilda Torrão, a instituição

apresentou “uma candidatura pa-ra atividades no Centro de Acolhi-mento de Crianças em Perigo”, ten-do sido selecionada porque “umdos colaboradores apadrinhou aASAS, o mérito e o valor social”.

Para a ASAS, esta distinçãosignifica “o reconhecimento e aconfiança, aumentando o senti-do de responsabilidade” e a “mo-tivação para continuar”. “É muitobom sentir o nosso trabalho reco-

nhecido, foi muito bom percebero quanto as pessoas, que esta-vam na atribuição do prémio, co-nheciam o nosso trabalho, quan-ta informação circulou, o quantoas pessoas nos deram suges-tões, partilharam a alegria da ins-tituição e claro que todos esta-mos muito felizes por ver que anossa instituição e todo o nossoesforço e desempenho é reco-nhecido”, sublinhou.

O prémio monetário será in-vestido em “duas salas de inter-venção precoce e de estimula-ção” e uma “sala de estudos” pa-ra as crianças que estão no Cen-tro de Acolhimento TemporárioRaízes e Renascer. “Efetivamen-te, recebemos cada vez maismeninos com grandes necessi-dades a nível educativo e de de-senvolvimento e o prémio vai ser-vir para apetrecharmos o equipa-mento de estimulação e de in-tervenção”, acrescentou. P.P.

ASAS foi uma das distinguidas pela CEPSA pelo valor social que desempenha

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de fevereiro de 201410Atualidade

Patrícia Pereira

[email protected]

Após a administração deuma dose de penicilina, Ân-gela Barbosa queixou-se de“dores horríveis” à enfermei-ra do Centro de Saúde da Tro-fa, a quem acusa de ter des-valorizado as suas queixas. Autente esteve internada du-rante 15 dias, com hematomasno corpo. Direção do Agrupa-mento de Centros de Saúdede Santo Tirso e Trofa afirmaque a utente “não foi negli-genciada”.

Ângela Barbosa dirigiu-se aoCentro de Saúde da Trofa paratomar a última das três doses depenicilina, que lhe tinham sido re-ceitadas pelo médico de famíliapara tratar de “uma infeção”. En-trou a caminhar normalmente edepois do injetável nunca maisconseguiu pôr o pé no chão.

Tudo aconteceu cerca das17.30 horas do dia 23 de dezem-bro de 2013. Mal a enfermeiraadministrou uma ampola de pe-

Utente do Centro de Saúde foi injetada com penicilina e esteve internada 15 dias

Mulher acusa enfermeira de falta de assistêncianicilina, Ângela Barbosa queixou-se de imediato que “não estavabem”, que “sentia o pé a inchar”e que parecia que tinha “uma per-na de borracha”, “não” conse-guindo levantar-se nem colocaro “pé no chão”.

Segundo a queixosa, a enfer-meira disse-lhe que “isso ia pas-sar e que podia ir embora”. Noentanto, a utente manteve-se nasala de espera. “Comecei a ber-rar, atirei-me para o chão, nãoconseguia pôr o pé no chão eentrei em pânico, porque sentiaa perna a inchar e vi logo o casomal parado, pensei que nuncamais ia andar”, contou.

Pouco depois, os técnicos desaúde mostraram-se admiradospela presença da senhora, dizen-do que esta “já devia ter ido em-bora” e que as dores passariam“dentro de 20 minutos”. A utentepermaneceu no centro “mais umpouco para ver se a dor passa-va”, o que “não” aconteceu. Pas-saram 20 minutos, uma, duashoras, quando, segundo a uten-te, por volta das 19.50 horas aenfermeira que lhe tinha adminis-Ângela Barbosa só se consegue deslocar com a ajuda de canadianas

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de fevereiro de 2014 Atualidade11

trado a ampola lhe disse: “Aindaestás aqui deitada? Oupa, an-dar”. O companheiro de Ângela,Manuel Reis, chamou um táxi eforam para casa, em Santiago deBougado.

Foi o taxista Joaquim Ribeiroque recebeu uma chamada parair ao Centro de Saúde buscaruma senhora. Quando lá chegou,encontrou-a “numa cadeira de ro-das”, “bastante dorida, a chorar,a dizer que ia morrer e que nãosentia o corpo”, contou em decla-rações ao NT.

Quando chegou a casa, a quei-xosa ainda se deitou no sofá, masnão aguentando de dores cha-mou, por volta das “21.30 horas”,uma ambulância que a transpor-tou para a unidade de Vila Novade Famalicão do Centro Hospita-lar Médio Ave (CHMA). “Eu sabiaque não ia passar, não ia dormir.Estava em pânico”, atirou.

Do CHMA foi de “urgência”para o Hospital de S. João, doPorto, onde a “estiveram a anali-sar”, reencaminhando-a nova-mente para Famalicão. Além daperna inchada, Ângela tinha asnádegas negras, um abcesso nanádega e os pés com marcasroxas e pretas. “A primeira vezque me viram suspeitaram quetinha sido espancada, mas eudisse que não e que tinha ficadoassim desde que levei a injeção.Toda a gente viu, eu nem davaum passo sequer”, contou.

De regresso à unidade hospi-talar de Famalicão, a utente de45 anos foi internada e aí perma-neceu “até ao dia 7 de janeiro”,tendo sido “sempre medicada”.

Segundo a nota de alta docentro hospitalar, verificou-se nodia 28 de dezembro que o “pé di-reito” se apresentava “edema-ciado, mais frio e com aspeto

marmóreo”. No dia seguinte, re-gistou um “agravamento, apre-sentando áreas de necrose cu-tânea de alguns dedos, aspetomarmóreo da planta do pé es-querdo”. Ângela apenas sabeque o que teve estava relaciona-do com a injeção e que se trata-va de “um caso único”, tendo sidoalvo de “fotografias e filmagens”para “analisarem o seu caso”.

Já no dia 12 de fevereiro, Ân-gela Barbosa teve uma consultano Centro Hospitalar, onde esti-veram a “ver o pé”, tendo-lhe sidodito que “estava a melhorar”. Nes-te momento, a utente, que sedesloca com ajuda de canadia-nas, está medicada para “as do-res” e para “ajudar o sangue acircular”. A próxima consulta estámarcada para as 11.30 horas dodia 14 de maio, em Famalicão.

Utente“não foi

negligenciada”

Indignados com esta situa-ção, Manuel e Ângela apresen-taram uma reclamação por es-crito no dia 31 de dezembro, noGabinete do Cidadão do Centrode Saúde da Trofa. A resposta àexposição chegou no dia 13 defevereiro. Segundo o documen-to, “a doente referia dor no localdo injetável” e como uma hora de-pois mantinha “as mesmas quei-xas” e o “quadro clínico foi inter-pretado como uma crise ansio-sa” foi-lhe “administrada umaampola IM de Diazepam”. “Duashoras depois e dado a doente pa-recer estar menos queixosa emenos agitada, apesar de man-ter dor na região glútea no localdo injetável e no restante mem-bro inferior, foi-lhe dada alta coma informação de que se não me-lhorasse significativamente deve-ria recorrer ao Serviço de Urgên-cia”, pode ainda ler-se na expo-sição.

Confrontada com esta res-posta, Ângela Barbosa afirma ser“mentira” que tenha sido obser-vada ou medicada pela segundavez, assim como ser avisadapara recorrer ao Serviço de Ur-

gência. “Ela mandou-me embo-ra e disse que passava. Ela sa-bia que eu não andava mais, po-dia chamar a ambulância e nãochamou”, sublinhou, recordandoque no Hospital de S. João lhedisseram que a sua “sorte” foi “irlogo para o hospital, porque osangue deixou de circular”.

Em declarações ao NT/Tro-faTv, a diretora executiva do Agru-pamento dos Centros de Saúde(ACES) Santo Tirso/Trofa, AnaTato, explicou que a utente “nãofoi negligenciada”, tendo sido“única e simplesmente sempreacompanhada pela parte da en-fermagem”, apontando a comu-nicação como um ponto “muitodifícil”. “A comunicação entre apopulação e os técnicos de saú-de é muitas vezes descurada eaquilo que parecia da parte dasenhora uma situação aguda,um bocadinho inexplicável ape-sar da injeção que fez ser doloro-sa, mas nada que uma pessoaadulta não pudesse de facto su-portar. Não havendo passadoalérgico, eu creio que as pesso-

as desvalorizaram a dor ou a ca-pacidade de resistência à dordesta utente, quando ela de fac-to estava a ter uma dor forte eque depois se comprovou de queera uma embolia dermatológica(conhecido por Síndrome de Ni-colau), por consequência deuma injeção”, acrescentou.

Ana Tato frisou ainda que oSíndrome de Nicolau é “algo demuito raro e que pode acontecerapós um injetável, seja uma va-cina, uma injeção dentro do mús-culo ou intra-articular”. “O líqui-do injetável ao entrar entre osmúsculos alarga-os, cria uma si-tuação de compressão, que lheveio dar este Síndrome e que lhedeve ter obstruído uma das arté-rias do pé”, descreveu.

Na resposta à exposição a queo NT teve acesso, em nenhummomento é equacionada pelaAdminitração do ACES Santo -Tirso Trofa a abertura de inquéri-to interno para averiguar se se tra-tou de uma situação de negligên-cia, o que leva Ângela Barbosaa ponderar agir judicialmente.

Após a injeção, a utente ficou com as nádegas manchadas

O Síndrome deixou marcas nos pés

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de fevereiro de 201412Atualidade

“Incentivar e apoiar iniciativase projetos que possam dar res-posta aos diversos problemassociais” são os objetivos doPrémio AGIR, que a REN – Re-des Energéticas Nacionais - estáa promover no âmbito da Respon-sabilidade Social Corporativa.

Neste primeiro ano, o PrémioAgir tem como temática “a cria-ção de emprego, com especialatenção aos projetos que visem

Carvalhos, áceres e sobreirosfazem parte do lote de “cerca de600 novas árvores nativas” queirão ser plantadas no Monte deParadela, em S. Martinho deBougado. A ação de plantação,a decorrer entre as 9 e as 13 ho-ras de sábado, 22 de fevereiro,está inserida no projeto das “100

Patrícia Pereira

[email protected]

O Património Geológico daTrofa é o tema do workshopque a ADAPTA vai organizarpelas 15 horas deste sábado,dia 22 de fevereiro, na Casada Montanha em S. Gens.

Sabia que a geologia do con-celho permite perceber a géneseda Península Ibérica? O quesabe sobre o Património Geoló-gico da Trofa?

Para responder a todas asquestões existentes acerca des-ta temática, a ADAPTA - Associ-ação para a Defesa do Ambientee do Património na Região daTrofa – está a preparar umworkshop que tem como “maiorobjetivo” a “sensibilização para aimportância do património geo-lógico do concelho, bem como aapresentação do contexto geo-lógico do mesmo”, segundo con-tou a geóloga Ana Araújo, expli-cando que “a arqueologia faz aleitura do nosso passado recen-

Quem passa pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro, por certo, járeparou na Loja Interativa de Turismo que, com regularidade, tem sidomontra para trabalhos/criações de artistas Trofenses. Uma interes-sante iniciativa da Câmara Municipal da Trofa que, a convite da Enti-dade de Turismo Porto e Norte, tem projetado “o Concelho e o capitalcriativo da Trofa”.

E já que urge continuar a projetar o concelho da Trofa, por estesdias, a Associação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC)seguiu caminho via N107 e, por pouco, rumava ao aeroporto. O desti-no foi outro: um nadinha mais à frente, eis o pavilhão nº 4 da Exponor,palco da Horta Comigo, feira de Hortas-Jardins e Produtos Naturais.

Rewind: em 2013, a APVC participou na Exponor InHouse, comum stand promocional ao Vale do Coronado, promoveu a Arte Sacrado Coronado e, a convite da Exponor, realizou um mercadinho bioló-gico e dez colóquios sobre compostagem, cogumelos, ervas aromá-ticas e tudo-à-volta.

A feira Horta Comigo já registou uma “primeira parte”, entre osdias 13 e 16. Excecionalmente, terá “segunda parte”, entre os dias 20e 23 – quinta e sexta-feira, das 17 às 20 horas; sábado e domingo,das 11 às 23 horas. Em simultâneo, decorrem as feiras ExponorInHouse - Salão da Casa ao Jardim (Mobiliário, Decoração, Ilumina-ção e Piscinas) e o Portugal DOP 2014 - Rota de Saberes e Sabores.

Os voluntários da APVC participam na Horta Comigo: nos passa-dos sábado e domingo, realizaram dois workshops (Produção deCerveja Artesanal; O Mundo Maravilhoso das Orquídeas) e, para lá dasensibilização ambiental, informalmente, na Exponor, têm promovidoo Coronado e também têm projetado o Concelho da Trofa, ora pois.

No stand desta associação ambientalista [lugar 4C50], destaquepara uma criação do green designer Joaquim Maia: horta, jardim eviveiro em modo vertical/horizontal/whatever, reutilizando embalagense afins (pacotes de leite ou garrafas de plástico vazios, paletes demadeira e até pneus). À luz da bio-agradável demanda dos 4 R’s,basta imaginação e garra qb para semear, plantar e colher, até mes-mo para quem não tem horta em modo “porção de terra” e vive presoà velha desculpa do “não tenho espaço”. Já não há desculpas! Agora,a varanda ou o terraço urbanos também são palcos para “fazer agri-cultura”.

É fácil, é barato e –, com a APVC –, até dá melões de Almeirimem pleno Vale do Coronado, são as tais coisas da “admirável geogra-fia rural portuguesa”. Se aqueles rapazões (que querem controlar omundo vegetal) sabem disto, uii, eles ainda vão trancar os ditos me-lões num Banco de Germoplasma – NR: aqueles da Monsanto e daanunciada criminosa Lei das Sementes com quem os senhores polí-ticos das altas esferas europeias já estão feitos e o povão continua adormir? Isso mesmo, ESSES!

Ah, convém rematar que sou ambientalista mas (ainda) não souvegetariano. Consumir pouquíssima carne vermelha, muito mais car-nes brancas, mais hortaliças e, acima de tudo, ter práticas sustentá-veis e, de vez em quando, pecar, sim!, à mesa, pecar. Confesso queescrevi esta crónica, na Exponor, já na fase de encantamento pós-jantar: um belo naco de carne arouquesa (diga-se, uma das bandei-ras de “Denominação de Origem Protegida” que dois-três restauran-tes proporcionam nesta feira), carne produzida de forma extensiva,sob “bom ambiente”.

Entretanto, na manhã deste sábado, mais voluntários da APVCvão calçar galochas e rumar ao Monte de Paradela para mais umaação de reflorestação autóctone, em parceria com o CRE.Porto. Vaificar em casa, a ver o Canal Panda?!

Vítor Assunção e Sá | APVChttp://facebook.com/valedocoronadohttp://valedocoronado.blogspot.com

[email protected]

ADAPTA desafia a descobriro Património Geológico

te”, enquanto “a geologia procu-ra”.

No final da sessão, que vaidecorrer na Casa da Montanhaem S. Gens, Santiago de Bouga-do, a geóloga espera ter criado“mentes abertas à geoconserva-ção e divulgado o nosso patrimó-nio geológico”, que, “uma vezdestruído, não pode ser repos-to”.

“Todos os locais, de uma for-ma ou de outra, têm a sua rique-za geológica, uma vez que a ‘bio’não existe sem a ‘geo’. O con-celho da Trofa, por sua vez, en-globa uma série de particularida-des geológicas que merecem serdivulgadas para apreço de quemcá vive. A nossa geologia nãorepresenta algo estanque que selimita ao nosso concelho, massim uma parte de algo maior quepermite perceber a génese daPenínsula Ibérica”, referiu.

A ideia de organizar esteworkshop está relacionada com“a necessidade de se desenvol-ver uma cultura científica nos ci-dadãos, que se querem respon-

sáveis e interventivos”, sendo quea “promoção e preservação dopatrimónio geológico” poderá sera concretização desta meta.

Ana Araújo explicou ainda quea “geodiversidade é o suporte daNatureza, o substrato para a pro-liferação e evolução da vida, abase da formação dos solos, dasprimeiras civilizações, o pilar dassociedades atuais”, sendo que “avida na Terra está intimamenterelacionada com a Naturezaabiótica”. “Nesta perspetiva deverealçar-se que quando se fala emPatrimónio Natural, devem con-siderar-se como parte integran-te, para além da biodiversidade,todos os aspetos que criam ecriaram as condições necessá-rias para a existência de vida.Embora a Natureza geológicaconstitua um recurso ímpar paraas sociedades atuais, não temmerecido a devida atenção naspolíticas de conservação da Na-tureza, sendo remetida para umplano inferior relativamente àbiodiversidade”, informou.

Nova ação de plantaçãono Monte de Paradela

mil árvores”.Estas novas árvores nativas,

que vão certamente contribuirpara um Monte e um concelhomais verde, juntam-se às “cercade mil árvores” já plantadas, nes-ta mesma zona, em ações pas-sadas.

A iniciativa conta com a pre-

sença de técnicos da CâmaraMunicipal da Trofa e da ASVA –Associação de Silvicultores doVale do Ave, e dos voluntáriosque se queiram juntar a estestécnicos, para juntos tornarem oconcelho “mais sustentável a ní-vel ambiental”.

P.P.

Abertas candidaturas aoPrémio Agir promovido pela REN

promover a intergeracionalidade”,estando assim, “direcionadopara associações, empresas eorganizações com fins não lucra-tivos”.

Os interessados devem apre-sentar as suas candidaturas atéao dia 5 de março, preenchendoa ficha de inscrição disponível emwww.bvs.org.pt.

A fase da seleção dos proje-tos será da responsabilidade da

REN, que contará com a parce-ria da Bolsa de Valores Sociais(BVS), a qual irá “acompanhar emonitorizar a utilização dos fun-dos doados a cada um dos pro-jetos apoiados”.

O primeiro classificado rece-be “um prémio monetário de 30mil euros, o segundo 15 mil eurose o terceiro 5 mil euros”. Paraobter mais informações deveconsultar o site www.ren.pt. P.P.

Crónica VerdeAh, belo naco!

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de fevereiro de 2014 Atualidade13

“Difundir a sua marca” é umdos principais objetivos da Orima– marca de eletrodomésticos “to-talmente portuguesa” - ao promo-ver um concurso de âmbito naci-onal, em que as lojas de eletrodo-mésticos foram desafiadas a “fa-zer uma montra”, tirar fotografi-as e colocar no Facebook damarca. A que tiver mais likes ga-nha o título de “melhor montra”.

A Trofa está representada

Depois de ter sido distinguidaem 2010 e 2011, a empresa tro-fense Decorgel volta a receber ogalardão Prémio Excelência2013.

Para Francisco Miranda, o ad-ministrador da empresa sediadaem Lantemil, Santiago deBougado, este prémio é o “resul-tado do excelente trabalho quetoda a família Decorgel tem vindoa realizar”, sendo “mais um im-portantíssimo reconhecimento pú-blico que anima, motiva e respon-sabiliza para atingir novos e maisambiciosos patamares de exce-lência e de realização coletiva”.

“É com mérito que a Decorgelreforça a sua presença no mer-cado como empresa de referên-cia no fabrico e comercializaçãode matérias-primas para pastela-

Leo Clube da Trofa está aorganizar um torneio de PESe FIFA 2014 para o dia 22 defevereiro. “A totalidade dasreceitas” são para Inês Vilari-nho, uma jovem de S. Romãodo Coronado que sofre de umtumor raro.

“Joga por uma causa. As re-ceitas revertem para a Inês Vila-rinho, de 15 anos, que sofre deum tumor raro”. O convite é doLeo Clube da Trofa, que está aorganizar um Torneio Solidáriocom o intuito de “ajudar” a jovemde S. Romão do Coronado.

O torneio realiza-se pelas 14horas deste sábado, dia 22 defevereiro, na sede do Leo Clube,junto à Escola Secundária Trofa.

No torneio vão ser disputadosos videojogos PES e FIFA de2014, sendo que, para participar,os inscritos têm que pagar “cinco

Torneio de videojogos para ajudar a Inêseuros”. Já se quiserem jogar osdois videojogos pagam dez euros.A pré-inscrição deve ser feita atra-vés de uma mensagem de textopara o número 912 237 014, ondedevem estar indicados “nome,email, idade, jogo escolhido”.

O presidente do Leo, DanielLourenço, referiu que, como “ins-tituição de utilidade pública”, oclube sentiu que seria “a sua fun-ção ajudar o meio que nos ro-deia, neste caso a Trofa e os tro-fenses, e sabendo do caso daInês, que tem um tumor muitoraro e precisa de ajuda, disponi-bilizamo-nos para ajudar”. “Estetorneio solidário é apenas a pri-meira das várias iniciativas quevamos levar a cabo para angari-ar fundos para ajudar a Inês”,acrescentou, afirmando que estáa organizar “um jantar” com oLions e que tem “ainda várias ini-ciativas que estão em estudo” e

que serão “para ajudar” a jovem.Daniel Lourenço está “satis-

feito” com o desenrolar do even-to, pois tem havido “muita ade-são”, esperando ainda que “toda

a gente se possa inscrever”, umavez que “a totalidade das recei-tas irá para a Inês”.

Recorde-se que a jovem de15 anos sofre de um carcinoma

mioepitelial de partes moles daregião lombar, sendo uma dastrês dezenas de casos no mun-do. Inês Vilarinho tem cumpridotratamentos na clínica de Du-derstadt, Alemanha, que apostanas vacinas de células dendríti-cas. Este tratamento foi criadono princípio biológico em que aideia passa por reprogramar osistema imunitário dos doentesoncológicos para que as célulassaudáveis matem as doentes. Oobjetivo é retirar os monócitos dodoente e fabricar, em laboratório,células dendríticas que, quandocolocadas em contacto com ainformação tumoral e, posterior-mente, reinjetadas no corpo,alertam o sistema imunitário que,por sua vez, destrói o tumor. Ostratamentos são dispendiosos ea família já não tem meios finan-ceiros para suportar as despe-sas. P.P.

Decorgel distinguidacom Prémio Excelência

ria em Portugal e no Mundo, man-tendo um crescimento regular esustentável”, avançou.

Em 2013, a Decorgel viu o ní-vel de exportações “atingir os 40por cento do volume de negóci-os”. Por isso, Francisco Mirandaconsidera que a exportação alia-da à inovação é “a base do su-cesso e do crescimento da em-presa”.

Para o futuro, a Decorgel vaiapostar numa “estratégia susten-tável, fundada numa forte culturae conjunto de valores”, e continu-ar a pautar o seu percurso “emcrescente através de uma estra-tégia inovadora, apostando no de-senvolvimento de novas soluçõesde forma a responder à constan-te necessidade da indústria pas-teleira mundial”.

Decorgel fabrica e comercializa artigos de pastelaria

Electro Pedro Carvalho apelaao “like” num concurso nacional

pela Electro Pedro Carvalho, quefez “uma montra mais engraça-da” e publicou na página daOrima as fotografias que consi-dera que são as “melhores”. Parao gerente Pedro Carvalho já se-ria “bom” se ficasse “nos primei-ros dez lugares”. Para isso, ape-la às pessoas para visitarem apágina de Facebook da Orima(www.facebook.com/orima.pt) ecolocarem “um like (gosto)” no

álbum de fotografias, denomina-do ESHOP TROFA - ELECTROPEDRO CARVALHO, LDA.

Quanto ao método de esco-lha da “melhor montra”, PedroCarvalho considera “um bocadocaricata”, uma vez que quem ga-nhar o título pode efetivamentenão ter a melhor montra. “Às ve-zes pode não ser verdade, maso poder das redes sociais é mes-mo esse”, reforçou.

Leo Clube da Trofa quer ajudar Inês

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de fevereiro de 201414 Desporto

Cátia [email protected]

Trofense perdeu com oDesportivo das Aves por 1-3 equeixou-se novamente daação do árbitro, no lance doprimeiro golo do adversário.

São já nove os jogos conse-cutivos que o Clube DesportivoTrofense não consegue vencer nocampeonato da 2ª Liga. No do-mingo, na 30ª jornada, a forma-ção da Trofa averbou a 14ª derro-ta da época no encontro com oDesportivo das Aves, que por suavez, já não vencia no reduto doadversário desde 1990.

A partida foi dominada peloequilíbrio até ao primeiro golo doDesportivo das Aves, aos 32 mi-nutos, conseguido através deuma grande penalidade polémi-ca e contestada pelos homensda casa. Considerando queMatheus tocou com a mão na bo-la, o árbitro Bruno Esteves apon-tou para o castigo máximo, quefoi convertido por Pedro Pereira.

Com este lance, o Trofensedesorientou-se e permitiu que oDesportivo das Aves avolumassea vantagem seis minutos volvi-dos, por intermédio de FábioMartins, que contou com umasaída em falso do guarda-redesConrado.

Ainda antes do intervalo, foio guardião do Aves que esteveem destaque, mas por defenderuma bola que parecia levar já selode golo.

Aos 67 minutos, a equipa fo-rasteira sentenciou a partida,com o 0-3 marcado por VascoRocha, noutro lance em queConrado ficou, novamente, malna fotografia.

Apesar da “chapa três”, o Tro-fense não desistiu de chegar ao

ResultadosCamadas Jovens

CD TrofenseJuniores A

2ºDivisão Nacional - 2ªFaseManutenção Série A

F.C. Famalicão 2-1 Trofense(3º lugar, 33 pontos)

Iniciados ACampeonato Nacional -

2ªFase Manutenção Série BTrofense 1-0 F.C. Vizela

(6º lugar, 24 pontos)

Iniciados B2ª Divisão Distrital - Série 6

Bougadense 0-0 Trofense(4º lugar, 35 pontos)

Juvenis A1ª Divisão Distrital - Série 1Trofense 4-1 Valadares Gaia

(1º lugar, 57 pontos)

Infantis 11 - Sub 131ª Divisão Distrital - Série 2

A.R. Tuías 1-1 Trofense(4º lugar, 36 pontos)

Infantis 7 A - Sub 13Camp. Distrital - série 3Trofense 3-2 Salgueiros 08

(2º lugar, 43 pontos)

Infantis 7 B – Sub 12Camp. Distrital - série 4

U.D. Valonguense 2-6 Trofense(5º lugar, 18 pontos)

Escolas Sub 11Camp. Distrital - série 7

S.C. Nun’Alvares 2-3 Trofense B(2º lugar, 36 pontos)

Escolas Sub 10Camp. Distrital - série 4Trofense C 3-0 FC Porto

(4º lugar, 28 pontos)

AC BougadenseJuniores

2ª Divisão Distrital – série 3Folgosa 9-0 Bougadense

(6º lugar, 26 pontos)

Iniciados B2ª Divisão Distrital - Série 6

Bougadense 0-0 Trofense(4º lugar, 35 pontos)

Juvenis2ª Divisão Distrital – série 5

Bougadense 1-1 Nogueirense B(2º lugar, 33 pontos)

2ª Divisão Distrital – série 3Bougadense 1-1 Vilanovense B

(9º lugar, 8 pontos)

FC S. RomãoJuniores

2ª Divisão Distrital – série 3UDS Roriz 7-3 S. Romão

(9º lugar, 15 pontos)

O Clube Ténis da Trofa (CTT)é “oficialmente” um Clube Play+ Stay da Federação Portugue-sa de Ténis.

Para o diretor técnico e pro-fessor, Tozé Monteiro, foi com“grande orgulho” que partilhouesta notícia com “todos os sim-patizantes e amigos” do clube,que passa a seguir “o programa

Escola de Ténis torna-se Clube Play + StayClube Oficial Play+Stay, que sebaseia num sistema de acredi-tação de clubes seguindo crité-rios base fundamentais para odesenvolvimento dos próprios clu-bes e do ténis nacional”.

Segundo Tozé Monteiro, esteé “um reconhecimento do traba-lho da escola”, que “desde 2012desenvolve a modalidade do té-

nis na Trofa”.Neste momento, o CTT co-

meça “a expandir-se às escolase colégios do concelho, propor-cionando um primeiro contactocom a modalidade a todas ascrianças do pré-escolar e 1º ci-clo”.

A partir de 2014, a Associa-ção de Ténis do Porto conta as-

sim com mais 15 clubes Play +Stay, entre elas o Ténis Clube deFamalicão, Escola de TénisMaia, Ginásio Clube Vilaconden-se (Vila do Conde), Clube deTénis do Porto, Estrela e Vigo-rosa Sport (Porto), Open VillageSports (Guimarães), entre ou-tras.

P.P.

Desportivo das Avesvence na Trofa 23 anos depois

golo e conseguiu, já em minutosde compensação (90’+3’), numremate de Preciado.

“Contra tudo e contra todos,o Trofense vai conseguir”

Este foi o jogo de estreia dolateral Tiago Portuga, reforço deinverno do Trofense, que foi titu-lar e jogou até aos 61 minutos.

Na análise à partida, PorfírioAmorim, treinador do Trofense,reconheceu que o Desportivo dasAves “é uma equipa melhor”,mas considerou que a grande pe-nalidade que dá origem ao pri-meiro golo do adversário “nãoexistiu” e “marca o jogo”. “Não éuma boa decisão e, depois, coma necessidade de arriscarmosmais um pouco, obviamente quenos expusemos. Fomos sempreuma equipa que quis mais qual-quer coisa, mas não tivemos asorte do jogo e faltou-nos algumesclarecimento”, frisou.

“O penálti condicionou o jogoe é mais uma vez que, por isto epor aquilo, o nosso trabalho écondicionado. Os jogadores jo-vens vêm cheios de ilusões eveem comprometido o processode evolução, porque ninguémcresce sem quebrar barreiras enão nos deixam quebrá-las. Àsvezes as coisas não acontecempor mal, alguns árbitros decidemcontra o Trofense porque sentemque se assim for serão menospenalizados do que errar comoutros adversários”, acrescen-tou.

O técnico admitiu que o gru-po “sente algum nervosismocompreensível, fruto da situaçãopontual” em que está, situaçãoque considera “normal” sendo aequipa “inexperiente”.

Porfírio Amorim acredita, po-rém, que “contra tudo e contratodos”, o Trofense “vai conseguirficar na 2ª Liga”, sublinhando quecompreende o “desagrado” dos

simpatizantes do clube. “O queposso dizer é que prometo ser oque sou, não estou hipotecadoa nada nem a ninguém. Estouaqui a trabalhar o melhor que seie posso, com as limitações quenem eu esperava”, concluiu.

Já José Fernando Valente,técnico do Desportivo das Aves,considerou que “não há dúvidas,pelo que a equipa produziu, quefoi uma vitória justa”. “Sabíamosda necessidade de pontos doTrofense e da ansiedade pro-vocada por isso, que pode seruma arma a favor dos adversári-os”, frisou.

O Trofense ocupa o 20º epenúltimo lugar, com 26 pontos,mais dois que o “lanterna verme-lha” Atlético e menos seis que aOliveirense, 20ª classificada.

Na próxima jornada, emjogo marcado para as 16 ho-ras de domingo, joga com oBraga B.

Preciado foi o autor do golo do Trofense

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de fevereiro de 2014 Desporto 15

Patrícia [email protected]

Atlético Clube Bougadensesomou a sexta derrota em ca-sa, ao perder frente ao Avintespor 0-2, na tarde de domingo,16 de fevereiro.

Perante um Avintes domina-dor, o Atlético Clube Bougadensenão conseguiu impor-se na par-tida que decorreu no Parque deJogos da Ribeira e contou paraa 20ª jornada da série 1 da 1ª di-visão distrital.

O primeiro golo surgiu aos 18minutos por Joel, num lance con-testado pelos bougadenses, quealegam ter existido fora de jogo.Aproveitando a confusão na gran-de área, Joel, que estaria em po-sição irregular, partiu de trás dalinha de fundo, recebeu a bola erematou para o fundo das redes.

O golo desmotivou ainda maisa equipa da casa e deu mais gar-ra ao Avintes, que mostrava von-tade de vencer. Dois minutos de-pois, Luciano isolado podia au-mentar a vantagem por duas ve-zes. Na primeira Tinoco tirou-lhea bola dos pés e na outra Resen-de aliviou para fora.

Diana AzevedoHermano Martins

Equilíbrio entre prestaçõespode sintetizar a última jorna-da que opôs o Torrão e o S.Romão, numa partida em queos golos tardaram.

A primeira parte do encontroentre o Grupo Desportivo Torrãoe o Futebol Clube S. Romão foicalma e bastante equilibrada.Ambas as equipas desenvolviamas suas construções ofensivas,mas a eficácia faltou e nenhumdos conjuntos estreou as balizas.Assim o empate a zeros ao in-tervalo foi o resultado que melhorespelhou o jogo. O intervalo trou-xe modificações a ambas asequipas e do lado do S. Romãoo treinador Toni optou por alteraro seu grupo e fez entrar mais doishomens para a frente de ataque.

As alterações surtiram efeitoe os romanenses estrearam omarcador aos 50 minutos. Joãofez a assistência para Bruno, po-sicionado em frente à baliza, esem contenção o capitão roma-

O fim de semana foi risonho para as equipas de futsal da As-sociação Recreativa Juventude do Muro. Os juniores, que militamna série 2 da 2ª Divisão distrital, venceram o Santa Isabel por 5-3e subiram ao 10º posto, com 26 pontos, ao fim de 21 jornadas. Opróximo adversário é o Musical Miragaia.

Já a equipa sénior, a militar na série 1 da 1ª Divisão distrital,bateu o Oliveira do Douro por 4-2, na 18ª jornada, e também as-cendeu ao 10º lugar, com 22 pontos. Na próxima jornada, viaja aoreduto do Luso Académico.

A formação sénior feminina do Futebol Clube de S. Romãotambém triunfou, desta feita a Casa do FC Porto de Rio Tinto, por3-0, mantendo a 3ª posição da 2ª Divisão distrital, quando estãodisputadas 16 jornadas.

Os seniores masculinos do Grupo Desportivo de Covelas nãoforam além de um nulo diante do Mindelo, na 20ª ronda da 2ªDivisão distrital, e seguraram o 15º lugar, com 19 pontos. Na pró-xima jornada mede forças com o S. Salvador do Campo.

No escalão de iniciados, na 19ª jornada da série 2 da 2ª Divi-são distrital, enquanto a Associação Recreativa e Desportiva doCoronado folgou, o Centro Recreativo de Bougado empatou com oMagrelos a duas bolas, mantendo o 6º posto, com 26 pontos.

Na próxima jornada, o Coronado viaja ao reduto do Núcleo deValongo e o CRB recebe o Baguim Monte.

Os benjamins do FC S. Romão perderam com as EscolasModelos por 2-7, na 19ª jornada da série 2 do campeonato distritale com seis pontos ocupa o 13º e penúltimo lugar. A EscolaRicardinho 10 é a próxima adversária. C.V.

Bougadense com derrota caseira

O segundo golo do Avintesnão tardou a acontecer e, aos 26minutos, Joel aproveitou a desa-tenção da defesa do Bougadensepara bisar.

Na reentrada da partida, oBougadense entrou melhor emostrou querer inverter o rumodos acontecimentos, mas o Avin-tes não desarmou e mostrou su-

perioridade. Aos 63 e 65 minu-tos, Bruno tentou encurtar a van-tagem, mas se no primeiro rema-te a bola saiu fora, no segundo oguardião Rúben agarrou o esféri-co. Ao cair do pano, Hélder tam-bém tentou a sua sorte, mas abola saiu fora.

Terminada a partida com a vi-tória do Avintes por 2-0, a forma-

ção de Santiago estava insatisfei-ta pelo decurso do jogo, assimcomo as decisões do árbitro Ví-tor Costa.

Na análise à partida, o joga-dor Vítor, que falou no lugar dotécnico Augusto Veloso, afirmouque a equipa “não esteve muitobem”, tendo o Avintes “o contro-lo do jogo”. “O primeiro golo des-concentrou a equipa, porquequem acompanha o Bougadenseverifica que temos sido nalgunsjogos prejudicados pela arbitra-gem. Logo a seguir, no segundogolo notou-se que a equipa esta-va desatenta. A partir daí, o Avin-tes controlou o jogo como bemquis, nós tentamos contrariar,mas foi difícil”, referiu, acrescen-tando que “o árbitro teve influên-cia direta” no primeiro golo “umavez que o jogador vem de trás dalinha de jogo”.

O jogador mencionou aindaque a equipa “não tem a estabili-dade necessária para dar se-quência a alguns resultados po-sitivos”, o que é visível duranteos jogos. “Quem vier ver os jo-gos nota que os jogadores es-tão nervosos, discutem uns comos outros e isso são consequên-cias daquilo que se passa à se-

mana e que o resto das pesso-as não vê”, frisou.

No entanto, Vítor sublinhouque a equipa vai “continuar a ten-tar dar a volta”, embora saiba que“vai ser muito difícil”.

Já o técnico do Avintes, Ma-nuel Rocha, asseverou que a suaequipa entrou “bastante bem” econseguiu “dominar o jogo” e“marcar dois golos”, tendo ape-nas que “gerir depois”. “Na se-gunda parte, o Bougadense en-trou com outra atitude, com que-rer, mas acho que controlamoso jogo do princípio ao fim. Entra-ram mais com o coração do quecom a cabeça e nós controlamosbem na zona intermédia e podí-amos ter marcado mais um ououtro golo. Acho que a vitória éjusta, mas parabéns ao Bouga-dense, porque também fez jus aeste resultado”, concluiu.

Com a derrota, a formação deSantiago continua em penúltimolugar com 16 pontos, mais umque o último Progresso, menostrês que o antepenúltimo Cres-tuma e menos cinco que Pero-sinho e Vila Chã. Na próxima jor-nada, desloca-se pelas 15 horasde domingo, 23 de fevereiro, aoreduto do Vila Chã.

Futsal

EquipasdoMurovitoriosas

Torrão venceujogo no segundo tempo

nense limitou-se a rematar parao golo.

O Torrão não se conformouem estar a perder em casa e aresposta veio passados cerca dedez minutos, pelos pés de Fred.

Quinze minutos volvidos aantecipação do guarda-redesromanense apanhou Garrido des-prevenido e o avançado forastei-ro acabou por “dar o jeitinho” parao 2-1 de Castro.

O treinador do S. Romão,Toni, confessou ao NT que “aequipa está triste com o resulta-

do”. “Se no primeiro tempo o jogoesteve muito equilibrado, depoisde intervalo entramos com umapostura diferente, focados no ata-que, com reforços na frente, econseguimos o golo. Mas depoiscometemos dois erros fatais quenos custaram a derrota. Perde-mos por falta de concentração”,afirmou. Na próxima jornada osromanenses jogam em casa eespera-se que o confronto como último classificado Estrelas deFânzeres deixe pontos no Cam-po Carlos Alves.

Derrota em Gaia deixou equipa liderada por Toni em 13º lugar

Pedro tenta desarmar adversário

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de fevereiro de 201416 Desporto

Cátia [email protected]

A Academia de Futebol daLouseira abriu as inscriçõespara as empresas interessa-das em formar equipa paraparticipar na primeira ediçãoda Liga de Futebol de 7.

Considerando que existe“uma lacuna na sociedade trofen-se” no que respeita a eventosdesportivos que possam “pôr emdisputa, de uma forma saudável,a paixão pelo futebol e as empre-sas”, a Academia de Futebol daLouseira lançou a primeira edi-ção da Liga de Futebol de 7. Acompetição, lançada ainda numafase experimental, tem as inscri-ções abertas até 23 de março etem lotação máxima de dez equi-pas/empresas.

Segundo Luís Cardoso, daAcademia, “as empresas tentamque os funcionários tenham umaprática desportiva associada e otorneio pode ser um passo im-portante para as que ainda nãoestão integradas neste tipo deiniciativas”.

Habituada a fazer outro tipode torneios, a Academia de Fute-

“Cerca de 50 caçadores” par-ticiparam na batida às raposas,que se realizou na zona de caçamunicipal, mais precisamentenos lugares de Ervosa e Abe-lheira, em S. Martinho de Bou-gado.

Contrariamente às outras ba-tidas, no domingo, 16 de feverei-ro, o sol facilitou o trabalho dosparticipantes, que caçaram doisexemplares, no período da ma-nhã. Como já vem sendo habitu-al, seguiu-se o almoço de con-fraternização numa casa deCovelas. Como estava bom tem-po, houve um grupo que no final

Ana Mota, atleta benjamim do Atlético Clube Bougadense,obteve o 1º lugar no escalão, no 29º Prémio de Atletismo deEstarreja, que se realizou no domingo. Atrás, no 14º posto, ficouJoana Martins.

Já em iniciados femininos, Alice Oliveira conquistou a 4ª posi-ção e Ana Lopes a 20ª, enquanto do lado masculino Rui Rocha eTiago Sá ficaram em 5º e 7º lugar, respetivamente.

Ana Silva, que correu no escalão de juvenis, foi 4ª classificadae Fábio Rodrigues conseguiu terminar em 3º lugar.

A júnior Sara Gonçalves obteve o 11º posto. Em veteranos,enquanto Deolinda Oliveira conseguiu a 6ª posição, João Lopesnão foi além do 49º lugar. C.V.

Batida às raposas fecha época de caça

Inscrições abertas para a 1ª Liga de Futebol de 7

bol da Louseira decidiu aceder avários pedidos e lançar a prova,beneficiando de um palco “por ex-celência” para a sua realizaçãoe contando com “apoios de algu-mas empresas da Trofa” e coma cobertura jornalística do jornal

O Notícias da Trofa e da TrofaTv.“Ao participar nesta atividade, asempresas também vão ter a hi-pótese de divulgar a sua atividadee os seus produtos, através dereportagens”, explicou.

Garantidas as dez inscrições,

a Liga terá nove jornadas e porjogo cada equipa terá de desem-bolsar 35 euros. O objetivo, a mé-dio prazo, “é fazer outras ediçõescom mais equipas e criar divi-sões”. “Também temos comoobjetivo divulgar as nossas ati-vidades e instalações à popula-ção, não só da Trofa como tam-bém de concelhos vizinhos. Todaa gente que conhece diz muitobem do nosso espaço”, subli-nhou Luís Cardoso.

A Academia de Futebol daLouseira recebe campos de féri-as, na Páscoa e no verão, é espa-ço de festas de aniversário emantém protocolos com associ-ações e clubes (um exemplo é oTirsense). Outro dos projetos queestá a ser equacionado é um tor-neio intermunicipal com equipasde Escolas Secundárias.

“Pouco investimentodas autarquias” condenam

movimento associativo

A Liga de Futebol de 7 surgecomo uma iniciativa fora do nor-mal calendário competitivo defutebol existente no concelho eque sobrevive graças à atividadede alguns clubes. O desapareci-

mento dos campeonatos conce-lhios foi um duro golpe para algu-mas coletividades que, hoje emdia, veem-se com elevadas difi-culdades para sobreviver. ParaLuís Cardoso, “o movimento as-sociativo tem vindo a perder fôle-go e motivação nos últimos anos,devido à diminuição do apoio einvestimento por parte das enti-dades públicas”. E se por um ladoreconhece que algumas viviamnum regime de subsidiodepen-dência, por outro realça a açãode outras com “uma dinâmicatremenda, como o Clube Slotcarda Trofa, que sente, frequente-mente, a falta de investimento”.

“Algumas associações viviamdo subsídio, mas isso não podeser. Há que ter uma capacidademobilizadora de pessoas comideias e, a partir daí, tentar osapoios necessários para quepossam desenvolver um calendá-rio de atividades e serem autos-suficientes. Parece-me que oapoio da autarquia através de polí-ticas de investimento e desen-volvimento desportivo e associa-tivo é fundamental e suporta todaa dinâmica que as associaçõesvão criando”, sustentou.

Campo da Louseira recebe Liga de Futebol de 7

do almoço queria “dar mais umavolta”, conseguindo caçar umterceiro exemplar.

Esta foi mais uma batida di-namizada pelo Clube de Caça-dores da Trofa, que encerrou des-ta forma a época de caça. Se-gundo o presidente José Silva,os objetivos foram “cem por cen-to atingidos”, em que “correutudo muito bem” e a “participa-ção foi bastante boa”. “Normal-mente, chamamos a chuva, masdesta vez fomos surpreendidospelo calor”, acrescentou.

Com estas batidas, além decaçar, o Clube pretende “afugen-

tar” as raposas para que se “dis-tribuam mais”, uma vez que “seconcentram muitas num só lo-cal”. José Silva explicou que hálocais que são “mais apetecíveis”para as raposas, porque “nessaszonas normalmente há aviários”,que são um “chamariz” para es-tes animais. Através de “umaestatística muito rigorosa”, o Clu-be de Caçadores da Trofa sabeque “não estão em grande quan-tidade dentro do concelho”, masque há “locais específicos ondeestão”, que são aqueles onde“procuram caçar” ou, pelo me-nos, “afugentá-los”. P.P.

BougadensecorreuemEstarreja

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de fevereiro de 2014 Desporto 17

Torneio Relâmpago de Sue-ca é a proposta do Rancho Fol-clórico de Alvarelhos para o dia8 de março, a decorrer na sededa associação, entre as 15 e ameia-noite. Por volta das 19 ho-ras, haverá um churrasco, parafomentar o convívio entre os par-ticipantes.

Mas para isso, as pessoasdevem inscrever-se até às 21horas do dia 6 de março, hora a

“Missão cumprida”. É destaforma que o Clube Estrelas Aquá-ticas da Trofa (CEAT) anuncia avitória da equipa sénior femininafrente ao Arsenal 72, em jogo acontar para a 11ª jornada da 1ª Di-visão Nacional de polo aquático.

Segundo o sítio da FederaçãoPortuguesa de Natação, o CEATvenceu fora “sem dificuldades”, pe-los expressivos 3-17. A equipa tro-fense está em 3º lugar com 24 pon-tos, a três dos líderes Fluvial Por-tuense e Amadora/Bfish/Restart.

Pelo CEAT jogaram e marca-ram Janete Sousa (Gr), CátiaGaspar (Gr), Joana Ferreira (1),Maria João (1), Ana Cristina (1),Catarina Araújo (2), Rita Pereira(1), Paula Sousa (4), Aurelie Ma-riani (1), Diana Almeida (2), FláviaPacheco (3) e Naida Mariani (1).

Também em jogo a contar parao Campeonato Regional, a equi-pa sénior trofense venceu o Pa-redes por 19-5, tendo alinhado e

O regresso do Duatlo de VilaNova de Famalicão está marca-do para o dia 2 de março. A pro-va, organizada pela associação“Amigos do Pedal” e Federaçãode Triatlo de Portugal, com oapoio da Câmara Municipal, “aliao atletismo ao BTT”.

Dado o “sucesso” da inclusãodo “pulmão verde” na edição an-terior, a organização decidiu umavez mais “privilegiar o contactocom a Natureza, tanto na verten-te de atletismo como na de BTT”.Será então do Parque da Devesaque sai novamente uma primeiraprova de atletismo com “cerca decinco quilómetros de extensão”.O trajeto de BTT, que será per-corrido entre as freguesias deAntas e Requião, totaliza “umpercurso de 20 quilómetros - dezquilómetros em duas voltas -, num

O aquecimento global foi otema escolhido para a 4ª ediçãodo Bgreen//Ecological film festi-val, que tem como objetivo “pro-mover os seus valores sociais eambientais por toda a Europa”.

O festival de vídeo desafia osjovens, com idades entre os 14 eos 21 anos, que frequentem o en-sino secundário ou equivalente eresidam na Europa, a enviarem osseus vídeos sobre questõesambientais, até ao dia 4 de abril.Os autores dos melhores vídeosserão convidados a participar naGala do Festival, que decorre a 6de junho e aos elementos da equi-

No exercício das suas competências o Presidente da Comis-são Administrativa do Futebol Clube S. Romão, e de harmoniacom o disposto nos estatutos convoca todos os sócios para aAssembleia Geral a realizar no dia um do mês de Março do ano de2014 pelas 15 horas na sede do clube sita na Rua do Cabrito nº415, S. Romão do Coronado, com a seguinte ordem de trabalho:

1-Apresentação e aprovação das contas referente a época de2012/2013, e do período de 01/07/2013 a 31/12/2013.

2- Aprovação do orçamento para o ano 20143-Discussão e alteração dos estatutos do clube4-Assuntos de interesse para o Clube

2ª ConvocatóriaCaso à hora marcada não estejam presentes o numero sufici-

entes de sócios para deliberar, a Assembleia reúne 30 minutosmais tarde com os presentes.

Nota, só poderão participar os sócios com as cotas em dia.S. Romão do Coronado, 14 Fevereiro 2014

Presidente da Comissão AdministrativaRui Damasceno

Vem o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral do ClubeSlotcar da Trofa, de acordo com artigo 24º dos Estatutos da Asso-ciação, convocar Vª Exª a estar presente na sede do Clube, nopróximo dia 24 de fevereiro pelas 20 horas e 30 minutos, pararealização de uma Assembleia-geral Ordinária, com a seguinteordem de trabalhos:

1.Apresentação e votação do Balanço e Relatório e Contas doexercício de 2013;

2.Apresentação e votação do Relatório final da candidatura aoPAJ/2013 (Programa de Apoio Juvenil);

3.Outros Assuntos de interesse.

Se à hora marcada não estiverem presentes os Associados queperfaçam o quórum necessário, a Assembleia realizar-se-á em 2ªconvocatória, no mesmo local, pelas 21 horas e 30 minutos, com amesma ordem de trabalhos.

Trofa, 12 de fevereiro de 2014Mário Rui de Sousa Rodrigues Costa

(Presidente da Assembleia-geral)

CEAT vence por 17-3

marcado pela equipa CátiaGaspar (Gr), Janete Sousa (Gr),Marta Ribeiro (3), Catarina Araú-jo (4), Rita Pereira (2), AnaCristina (4), Aurelie Mariani, JoanaFerreira (1), Diana Almeida (1),Flávia Pacheco (3), Paula Sousa,Maria João (1) e Naida Mariani.

Já os cadetes mistos do CEATperderam com o Fluvial, por 4-0,em jogo a contar para o Campeo-nato Regional de polo aquático.

“Mais uma etapa do crescimentoe da aprendizagem do jogo. Con-tinuar a treinar mas também a di-vertir”, afirmou fonte do clube.

Da equipa trofense foram con-vocados três atletas para aSeleção Nacional de sub19, sãoeles Filipe Fernandes, Nuno Ale-xandre (sub16) e José Saraiva(sub15). “Parabéns aos atletas etreinadores, continuem a traba-lhar”, parabenizou o clube. P.P.

Futebol Clube S. RomãoAssembleia-geral - Convocatória

Rancho de Alvarelhosdinamiza torneio de sueca

que terá início o sorteio de equi-pas, que vai decorrer na sede doRancho. As inscrições, que têmum custo de 15 euros com chur-rasco incluído, podem ser feitasatravés do email [email protected] ou docontacto com o responsável pelaprova, Américo Paiva (918 050209) ou da página de Facebookou ainda na sede do rancho, si-tuada na Rua Central do Ribeiro.

Além dos troféus, as quatroequipas vencedoras recebemprémios monetários que vão des-de os 60 euros (1º lugar), 40euros (2º), 25 euros (3º) e 15euros (4º). As restantes equipasrecebem um “prémio de partici-pação”.

Segundo o presidente do Ran-cho de Alvarelhos, Rui Costa,uma vez que existia a “necessi-dade de juntar as várias faixasetárias” e como existe “váriaspessoas que gostam bastantede jogar à sueca”, surgiu a ideiade organizar o Torneio Relâmpa-go de Sueca.

Com esta prova, Rui Costapretende “dinamizar e proporcio-nar convívio à população”, espe-rando que “as pessoas se divir-tam e passem um bom bocadojunto dos seus amigos”. Se so-brar “alguma verba”, esta vai “re-verter a favor das obras da sededo Rancho de Alvarelhos”, que“necessita com muita urgênciade trocar a cobertura que tembastante humidade”.

O presidente contou aindaque o torneio tem sido “muitobem aceite”, uma vez que é “umaforma de as pessoas saírem decasa e juntarem os amigos”. “Amaior parte deles já têm equipasformadas e já se identificam maiscom A e com B, havendo já umacerta rivalidade saudável”, referiu.

P.P.

Equipa sénior está em 3º lugar no Campeonato Nacional

Clube Slotcar da TrofaConvocatória

Duatlo de Famalicãovolta a ter a Devesacomo principal cenário

“misto de asfalto e terra e comuma mistura de zonas rápidascom outras técnicas”. De regres-so à Devesa, a competição ter-mina com uma nova prova de atle-tismo, num circuito de “2,5 quiló-metros de extensão”. As inscri-ções estão a decorrer na páginaoficial da prova, em www.duatlo.com, estando já inscritas “maisde 500 equipas, num número su-perior a 700 atletas”. “A organiza-ção espera mais uma vez a pre-sença dos melhores atletas naci-onais da modalidade e apesar docarácter federativo da prova, queconta para o Circuito RegionalNorte da modalidade, a organiza-ção está a ser preparada para aco-lher todos os amadores apaixona-dos e simpatizantes por estasduas modalidades desportivas”,avançou fonte da autarquia. P.P.

4ª Edição do Bgreenalerta para o aquecimento global

pa vencedora do Grande PrémioBgreen//Ecological film festivalserá atribuída “uma viagemEcoAventura aos Açores”.

O Bgreen // Ecological filmfestival é um festival de vídeo pro-movido pela OFICINA – EscolaProfissional do INA com o “princi-pal objetivo de sensibilizar os jo-vens, proporcionando-lhes a pos-sibilidade de confrontar ideias,intervir na ação e sugerir alterna-tivas relativamente às questõesambientais através de spotsvídeo”. Para saber mais informa-ções sobre o festival visite o sítiooficial em bgreenfestival.com. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 20 de fevereiro de 201418Região

Valter Hugo Mãe, Lídia Jorge, MiguelSousa Tavares, Ondjaki, Rui Zink, InêsPedrosa, João Moita, José Rentes deCarvalho, João Tordo, João Gobern, Fran-cisco Viegas. A lista de presenças da pró-xima edição da Corrente d’Escritas é ex-tensa e impõe respeito. De 20 a 22 defevereiro, o concelho da Póvoa de Varzimvai tornar-se na capital da literatura comesta iniciativa que se realizará no AxisVermar Conference & Beach Hotel.

Exposições, lançamentos de livros,leituras, conversas e sete mesas (deba-tes) fazem parte do programa, que come-ça com a sessão oficial de abertura, às11 horas do dia 20 de fevereiro, que ficarámarcada pelo anúncio dos vencedoresdos quatro prémios literários e pelo lan-çamento da revista Correntes d’Escritas13, dedicada a Maria Teresa Horta. Se-gue-se a inauguração da exposição “Aspalavras em liberdade na coleção de E.M.de Melo e Castro”, no Museu Municipal euma conferência com o tema “A Língua eo Saber”.

A iniciativa contará ainda com duasexposições, uma feira do livro e uma ofi-cina “Escrita para cinema”, com o reali-zador António-Pedro Vasconcelos. Have-rá também intervenções poéticas pelasruas da cidade, pelos cafés, restauran-tes e até no metro.

As escolas também serão envolvidas,com a realização de encontros dos escri-

Patrícia [email protected]

“Mais de 500 atletas” na primeiraedição do Trail do Jesuíta, que se re-alizou no dia 16 de fevereiro, em San-to Tirso.

Nevoeiro mas sem chuva. Assim ama-nheceu o dia de domingo, 16 de fevereiro,apresentando as condições perfeitas paraa realização das provas da primeira edi-ção do Trail do Jesuíta. Na prova de 25quilómetro inscreveram-se “mais de 400‘trail runners’”, enquanto que na caminha-da de dez quilómetros participaram “maisde cem atletas”.

Na prova principal, os tirsenses DiogoFernandes e Albino Magalhães termina-ram o Trail do Jesuíta nos primeiros luga-res do pódio, enquanto que o campeãoeuropeu de trail, o espanhol Raul GarcíaCastán, ficou-se pelo 3º lugar, com o tem-po de 2:11:28 horas, mais três minutosdo que o vencedor.

Em femininos, a vitória sorriu a RosaMadureira, do FC Penafiel, com o tempo

Atletas de Santo Tirsoocuparam pódio do Trail do Jesuíta

de 2:26:38 horas, seguida de Natércia Sil-vestre, do Salomon Portugal, e de Ana

Martins Gonçalves, do Alive Fitness Club,com os tempos de 2:59:38 e 3:07:38 ho-

Correntes d’Escritascom programa de luxo

tores participantes com os alunos, nosdias 19, 20 e 21 de fevereiro.

Este ano, a Corrente d’Escritas reali-za-se no Axis Vermar Conference & BeachHotel, uma vez que “o auditório municipaljá não reunia as condições para acolhertantas pessoas”, afirmou Luís Diamantino,vice-presidente e vereador da Cultura daCâmara da Póvoa de Varzim. “Este ano,temos um espaço com maior conforto,onde as pessoas chegam e podem as-sistir às mesas, sem a necessidade demarcarem previamente os seus lugares.A organização entendeu, para não sacri-ficar mais o público-leitor, concentrar to-das as atividades no Axis Vermar, ondeteremos 600 lugares para se sentarem”,explicou.

O autarca revelou ainda que em rela-ção aos mais de 60 escritores participan-tes, “nenhum dos elementos que aquivamos ter é pago” e que estarão “de for-ma graciosa e com uma entrega total”.

Para assinalar os 15 anos, os temasdas “Mesas” terão a ver com a palavra“correntes”. Estas iniciativas juntam vári-os autores para discutir um tema. Porexemplo, a mesa 5 vai reunir, no dia 21de fevereiro, às 22 horas, Miguel SousaTavares, Ondjaki, Rui Zink, CarlosQuiroga, Manuel Jorge Marmelo, Manuelda Silva Ramos, Joana Bérthodo eMichael Kegler.

C.V.

ras, respetivamente.Presente na cerimónia de entrega de

prémios aos vencedores e participantesno Trail do Jesuíta, o presidente da Câ-mara de Santo Tirso, Joaquim Couto, re-conheceu que “a prova suplantou todasas expetativas, para primeira edição”.

Joaquim Couto está convicto de quea iniciativa organizada pelo Município,em parceria com a Confraria Trota-mon-tes e a secção de orientação e despor-tos aventura dos Trampolins de SantoTirso, “tem condições de crescer no fu-turo” e “ser mesmo uma prova de refe-rência a nível nacional e internacional”.“Se depender da autarquia, a segundaedição será uma realidade no concelho”,sublinhou.

Para a autarquia, a iniciativa foi “umverdadeiro sucesso do ponto de vistadesportivo e constituiu uma autêntica jor-nada de propaganda para as condiçõesexistentes em Santo Tirso no que respei-ta aos desportos praticados ao ar livre,graças ao património paisagístico naturaldo concelho e à aposta do Município emvalorizar os percursos pedestres”.

Edil tirsense parabenizou os vencedores da prova

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www.onoticiasdatrofa.pt20 de fevereiro de 2014 Opinião19

No dia quinze de Abril de dois mil e onze, nesta Chancelaria do Consulado dePortugal em Belo Horizonte, perante mim, André Sopas de Melo Bandeira, Cônsul,compareceu como outorgante:

Maria Fernanda Maia Ferreira , portuguesa, natural da freguesia de Guilhabreu,Concelho de Vila do Conde, residente em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil,portadora do Bilhete de Identidade n.º 2919606-0 emitido em 30-12-2009 por Lis-boa (MNE).

Verifiquei a identidade da outorgante pela exibição dos referidos documentosde identificação.

E por ela foi dito que pelo presente Instrumento revoga, considera nula e denenhum efeito a partir desta data, a adjunta procuração pública de folhas 9 a 12, dolivro 1/2007, outorgada a ANTÓNIO DA SILVA PEREIRA neste Consulado no dia 14de Junho de 2007.

Fiz a pedido da outorgante, e em voz alta e na sua presença, procedi a leiturae a explicação do conteúdo deste instrumento.

André BandeiraCônsul

Consulado de Portugalem Belo Horizonte

INSTRUMENTO DE REVOGAÇÃO

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S. Martinho de Bougado

Mário da Silva OliveiraFaleceu no dia 12 de fevereiro, com 79anos. Casado com Maria Alice dos ReisCarneiro

Zulmira de Araújo GonçalvesFaleceu no dia 16 de fevereiro, com 79

Para tristeza dos “arautos da desgraça”, a grande maioria dos portugueses vaiviver, ainda este ano, uma tripla satisfação: vai-se começar a “respirar” melhor, com asaída do programa de ajustamento, imposto pela “troika”; a União Europeia está aempurrar Portugal para uma saída “limpa”, à irlandesa; vai haver mais e melhor inves-timento em Infraestruturas de Valor Acrescentado (IEVA), tão necessárias ao desen-volvimento do país, seja em termos viários, rodoviários ou outros. Três boas notícias,que se deseja a sua concretização, pois é bem necessário e bem merecido, após tãolongo “cativeiro”.

Estes cenários, ainda não estão assegurados e poderão sofrer um revés. Inclusi-ve, o Governo português está a preparar-se para dois cenários, referente à saída doprograma de ajustamento, imposto pela “troika”: saída limpa à irlandesa ou um novoprograma cautelar. Este cenário é o menos provável, pois o Governo teme cada vezmais, um “não” de vários países do norte da Europa, a um programa cautelar, após ofinal do programa de ajustamento, em maio deste ano.

Um dado adquirido é o QREN 2014-2020, que vem “recheado” com perto de 25 milmilhões de euros para investimentos. É mesmo muito dinheiro, e uma fatia significa-tiva é para investimentos na zona norte e zona centro. Bem merecido, pois estaszonas passaram em pouco mais de uma década, das zonas que mais contribuíampara o PIB nacional, para as zonas mais degradadas a nível nacional e a nível da zonaeuro. Uma desgraça que o poder centralista e macrocéfalo lisboeta não quis ver, oupelo menos nada fez para inverter a situação. Mais vale tarde do que nunca!

A variante à EN14 vai ser construída. Finalmente! O Governo vai incluir, no próximopacote de fundos comunitários, a construção da variante, alternativa à Estrada Naci-onal 14. Esta via, que ligará Maia-Trofa-Famalicão é uma infraestrutura há muito tem-po reclamada, quer pelos cidadãos que tem de efectuar este trajeto diariamente, querpelo forte tecido empresarial dos concelhos envolvidos. A EN14 é uma das estradasnacionais com mais tráfego rodoviário, já o era antes da construção da A3 e agoravoltou a ser depois da subida dos combustíveis e das portagens. O estrangulamentorodoviário, que constitui esta via, continua a originar a deslocalização de muitas em-presas para outros concelhos.

O Governo reconhece a variante à EN14 como prioritária para a economia. Deseja-seque a construção desta variante seja concretizada em breve, pois é uma obra com umenquadramento especial, naquele que é considerado o perfil da União Europeia, para osinvestimentos ao nível da coesão territorial. É uma obra há muito desejada e vai ser umaalavanca para o crescimento das empresas e para o desenvolvimento da região.

Que a construção desta infraestrutura tão importante, não faça esquecer arequalificação da EN14, concretamente a repavimentação e a construção da rotundano cruzamento da Carriça, assim como a construção da linha do metro de superfícieà Trofa, sendo que a 1ª fase - ligação do ISMAI à Serra-Muro -, deverá ser feitaurgentemente. É a reposição de um meio de transporte, que foi surripiado às popula-ções, há mais de uma década. Que haja justiça!

Há dias, já depois das segundas cheias do Rio Ave, percorri toda a extensão doParque das Azenhas e fiquei perplexo com o cenário de completo abandono, desolaçãoe desleixo.

Mais de dois meses após a grande cheia que tudo destruiu, ainda nem uma únicacerca derrubada foi recolocada no lugar (muitas centenas de metros de cerca que resis-tiram à primeira cheia ficando derrubados e encalhados no leito de cheia, foram rio abaixocom a segunda cheia, quando poderiam ter sido atempadamente recuperados), nem umúnico poste de iluminação tombado foi reposicionado encontrando-se à mercê do vanda-lismo e dos roubos, nem uma única árvore arrancada foi intervencionada ou replantada,nem um único metro da inestética rede foi substituído ou limpo.

Um cenário de abandono que teima em permanecer por TODO o parque (mesmo naárea já inaugurada) e não somente nos 300 metros mais violentamente fustigados pelaságuas do Ave. Um abandono sem sentido, que dói e nos envergonha enquanto trofenses.

Poderei não estar de acordo quanto à excessiva prioridade que foi dada à construçãodo Parque das Azenhas pelo executivo anterior (a Trofa tinha outras necessidades muitomais urgentes – p.e. nova travessia do Rio Ave, metro até à Trofa, reabilitação urbana docentro da cidade, melhoria dos acessos às freguesias, repavimentação das estradas,etc.), mas uma vez tomada a decisão e iniciada a obra é imperativo que a mesma sejaconcluída.

Abandonar ou amputar este projeto nesta fase não é solução. Um concelho onde opatrimónio, os espaços públicos e os espaços verdes são residuais, quase inexistentes,não pode dar-se ao luxo de abandonar uma infraestrutura como esta. Tanto mais, que jáforam gastos milhões de euros na mesma e segundo o Sr. Presidente da Câmara, já estárealizada mais de 70% da obra. A acentuada destruição patente numa pequena parte(cerca de 300 metros, menos de 10% da área total do parque), não deve ser tomadacomo a destruição do todo (mais de 4 km’s).

Na área já inaugurada, após duas fortes cheias e o inverno mais chuvoso dos últimos85 anos, constatamos que a destruição é apenas residual. Resume-se a uma inadequa-da rede derrubada, alguns postes de iluminação a necessitarem de ser endireitados e umpiso que após uma boa limpeza ficará novamente como novo. Algo que com um pouco deboa vontade e de orgulho trofense se resolve rapidamente.

Na área ainda em construção, por força dos trabalhos ainda em curso, a instabilidadedo terreno é maior, estando mais exposta às adversidades e caprichos do clima, verifican-do-se aí uma destruição mais acentuada, mas suscetível de uma resolução não muitoonerosa (p.e. através da construção de passadiço mais elevado idêntico ao já utilizadonoutras partes do percurso). Haja vontade em resolver.

Vivemos num passado recente, décadas de abandono, de marasmo e de caos urba-nístico sob o domínio tirsense. Agora que temos as rédeas do nosso futuro nas nossasmãos, não podemos baixar os braços perante problemas menores. Temos de ser capa-zes. Merecemos e queremos um incremento significativo na qualidade de vida no nossoconcelho. Foi para isso que lutamos durante décadas. Este parque pode e deve ser o virarde página. A primeira pedra numa nova filosofia de concelho - Um concelho de pessoas,um concelho voltado para as pessoas.

O Parque das Azenhas é por excelência o espaço verde e a frente ribeirinha em quetodos os trofenses querem ter orgulho. A sua recuperação e conclusão é pois urgente eimperativa. Como já ficou demonstrado no curto espaço de tempo em que esteve abertoà população, é muito mais que uma despesa supérflua e eleitoralista. É uma mais-valiapara todo o Concelho da Trofa e territórios vizinhos. Um notável incremento na imagem daTrofa e na melhoria da qualidade de vida de milhares de Trofenses.

Renegoceiem prazos, melhorem o projeto, ouçam novos consultores e esgravatemnovas soluções técnicas, responsabilizem quem deve ser responsabilizado, mas p.f. nãoabandonem o Parque das Azenhas.

Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa

Não abandonemo Parque das Azenhas

[email protected]

Variante à EN14 vaiser construída. Finalmente [email protected]

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Necrologiaanos. Viúva de António da Costa Macedo

Abílio de Oliveira CamposFaleceu no dia 16 de fevereiro, com 65anos. Casado com Maria Laura de BessaCampos

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

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