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Nova Serrana/MG, 13 de fevereiro 2015 – Edição 740 Ano 16 Edição 740 Nova Serrana/MG, 13 de fevereiro de 2015 R$ 3,00 Página 5 População pode ser ouvida sobre repasse para hospital Novo pedido de subvenção para o Hospital São José poderá ser discutido em audiência pública Foto: arquivo de fotos da Câmara Municipal (Audiên- cia pública de Saúde, ocorrida em 2014) Página 6

Edição 740

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JORNAL GAZETA DE NOVA SERRANA - O MAIS TRADICIONAL JORNAL EM CIRCULÇÃO DO MUNICÍPIO. EM 2015 COMPLETA 16 ANOS.

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Nova Serrana/MG, 13 de fevereiro 2015 – Edição 740 Ano 16 Edição 740

Nova Serrana/MG, 13 de fevereiro de 2015 R$ 3,00

Página 5

População pode ser ouvida sobre repasse para hospital

Novo pedido de subvenção para o Hospital São José poderá ser discutido

em audiência pública

Foto: arquivo de fotos da Câmara Municipal (Audiên-cia pública de Saúde, ocorrida em 2014)

Página 6

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Nova Serrana/MG, 13 de fevereiro 2015 – Edição 740

EXPEDIENTE

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Diretor Responsável: Hudson Bruno Lemos - Mtb 11970/MG Editor Chefe - Jonathas Wagner Reportagens: Adilson Pacheco

EDITORIAL/PUBLICAÇÃO OFICIALO sr. ULISSES AMARAL, Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais da

cidade de Nova Serrana- MG, situado na rua Padre Libério, nº: 100, centro, tel.: (37) 3226 1425, no uso de suas atribuições e na forma da lei, faz saber que

pretendem se casar:

A Indústria de Calçados Pluma Ltda admite para setor de produção de calçados funcionários portadores de deficiência física em cumprimento da Lei Número 8.213 de 24 de Julho de 1991. Os interessados favor procurar na recepção da empresa no endereço: Rua Doutor Jacinto Moreira Filho, Nr. 423, bairro: Centro na cidade de Nova Serrana/MG ou entre em contato através do telefone: 037 3226-2636.

Em junho de 1993 surgia em Nova Serrana o primeiro periódico informa-tivo com edição continuada no município: o Correio da Serra. De lá pra cá um sem fim de jornais surgiram e desapareceram. Alguns poucos duraram um ou dois anos, mas a maioria não se sustentou por mais de meia dúzia de meses, deixando claro a sua intenção apenas de gerar

algum tipo de recurso financeiro para o dono ou algum ganho político para pessoas ou grupos por trás de si.

O Correio também não resistiu ao tempo e se foi, após dez anos de publicação ininterrupta. Deixou saudades aos leitores, principalmente por seus primeiros sete anos de circulação.

De lá pra cá apenas dois dos periódicos surgidos na Capital Mineira do Calçado se mantiveram íntegros e tiveram mantidas as suas circulações: um deles é esta Gazeta, atualmente o jornal mais antigo e lido pela população nova-serranense.

Mais recentemente alguns outros informativos apareceram para compor o rol de veículos de imprensa escrita em Nova Serrana, dois deles ainda em suas primeiras edições.

No entanto, dada a repercussão que a matéria veiculada por esta Gazeta semana passada a respeito da nova tentativa do poder público municipal em ceder mais uma concessão ao Hospital São José (tanto por e-mails, por comentário e compartilhamen-tos na versão eletrônica deste periódico nas redes sociais), fica clara a predileção do leitor, se não pela história da Gazeta, pela sua histórica disposição em primar pela imparcialidade na condução de sues trabalhos e publicação de suas matérias.

O jornal Gazeta de Nova Serrana entra já em seu 16º ano de publicação com a gratificante certeza de que a necessidade de se fazer um jornalismo imparcial e comprometido com a verdade ainda mora no coração e nas mentes dos cidadãos e cidadãs de Nova Serrana.

A Gazeta não é, de fato, o único jornal de Nova Serrana, mas duas coisas ela é: a mais antiga publicação em circulação no município e, indiscutivelmente a única que não tem motivo nem razão para atrelar a sua linha editorial aos interesses de qualquer grupo. Esteja este no poder ou não.

E se ainda há falhas, a intenção desta publicação é caminhar a passos largos em direção às expectativas do único grupo que pode e deve pautar suas matérias: o povo, o leitor.

GUILHERME GERALDO DA SILVA, solteiro, maior, taxista, natural de Piedade dos Gerais-MG, residência rua Macedônia, n°: 408, Nova Serrana-MG, filho de JOSÉ RESENDE DA SILVA e ILNEIA DO SOCORRO MAR-TINS SILVA; e ROSELI MARIA DE MORAIS MACHADO, solteira, maior, empresária, natural de Piedade dos Gerais-MG, residência rua Macedônia, n°: 408, Nova Serrana-MG, filha de PEDRO MACHADO NETO e TERE-ZINHA EMÍLIA DE MORAIS;

WALISSON DÊNIS DA SILVA, solteiro, maior, industriário, natural de Bom Despacho-MG, residência rua Divino Henrique, n°: 487, apto: 101, Nova Serra-na-MG, filho de CARLOS ROBERTO DA SILVA e NEIDE APARECIDA DA SILVA; e MAURINA SOARES DA FONSECA, solteira, maior, industriária, natural de Minas Novas-MG, residência rua Divino Henrique, n°: 493, Nova Serrana-MG, filha de AUGUSTO ALVES DA FONSECA e INÁCIA PINTO SILVA FONSECA;

VILSON BARBOSA DE ANDRADE, solteiro, maior, industriário, natural de Capelinha-MG, residência rua Mato Grosso, n°: 900, Nova Serrana-MG, filho de JOSÉ GONÇALVES DE ANDRADE e ROSALIA BARBOSA DE ANDRADE; e LUCIRLENE FERREIRA CORDEIRO, solteira, nascida em 6 de outubro de 1997, industri-ária, natural de Água Boa-MG, residência rua Jatobá, n°: 968, apto: 101, Nova Serrana-MG, filha de PEDRO CORDEIRO DE JESUS e MARIA DE LOURDES LIMA FERREIRA CORDEIRO;

SILAS FABIANO BORGES LOPES, solteiro, maior, instrutor de autoescola, natural de Parque Industrial Contagem, município de Contagem-MG, residência rua Patrícia Lacerda Amaral Santos, n°: 158, Nova Serrana-MG, filho de SILAS BATISTA LOPES e SELMA BORGES LOPES; e ADRIANA SILVA FERREIRA, solteira, maior, assistente de compras, natural de Abaeté-MG, residência rua Rosa Ana da Conceição, n°: 598, Nova Serrana-MG, filha de SILVIO FERREIRA DE CARVALHO e IVONILDA SILVA FERREIRA;

HILTON CORREIA DE AGUIAR, solteiro, maior, jardineiro, natural de Parque Industrial, município de Contagem-MG, residência rua F, n°: 219, Nova Serrana-MG, filho de DIOGENIO FELIX CORREIA DE AGUIAR e RAIMUNDA FERREIRA DOS SANTOS; e MA-RÍLIA TEIXEIRA PINTO, solteira, maior, do lar, natural de Contagem-MG, residência rua F, n°: 219, Nova Serrana-MG, filha de GERALDO TEIXEIRA PINTO e MARIA DIVINA PEREIRA PINTO;

TIAGO FERREIRA DE SOUZA, solteiro, maior, industriário, natural de Malacacheta-MG, residência rua Marina Emília, nº: 77, Nova Serrana-MG, filho de BELARMINO RODRIGUES DE SOUZA e SÔNIA MARIA FERREIRA DE SOUZA; e BRUNA FARIAS DOS SANTOS, solteira, maior, industriária, natural de Patrocínio-MG, residência rua Caceterita, nº: 212, Nova Serrana-MG, filha de GILSON PEREIRA DOS SANTOS e OSVALDINA FARIAS DE BRITO;

JOSÉ APARECIDO MOREIRA DE ALMEIDA, sol-teiro, maior, industriário, natural de Malacacheta-MG, residência rua Rogério Martins, n°: 420, Nova Serra-na-MG, filho de JOSÉ DE FATIMA MOREIRA e MARIA DA CONCEIÇÃO ALVES DE ALMEIDA; e ANA CRISTINA DA SILVA ANDRADE, solteira, maior, industriária, na-tural de Coração de Jesus-MG, residência rua Ester Coelho Ribeiro, n°: 2.590, Nova Serrana-MG, filha de DOMINGOS RAMOS DE ANDRADE e MARIA ALVES DA SILVA ANDRADE;

ODINAN RAIMUNDO SALDANHA, divorciado, maior, motorista, natural de Bom Despacho-MG, residência rua Dois, nº: 1.050, apt: 202, Nova Serra-na-MG, filho de CARLOS ALBERTO SALDANHA e MARIA ROSA AZEVEDO SALDANHA; e JOYCE APARECIDA DE FARIA JACINTO, solteira, maior, professora, natural de Divinópolis-MG, residência rua Cambuquiria, nº: 482, Nova Serrana-MG, filha de JOSÉ RAIMUNDO JACINTO e CLAUDIA CONCEIÇÃO DE FARIA;

DANIEL RAMOS DA SILVA, solteiro, maior, advo-gado, natural de Portão-RS, residência rua Tupis, nº: 162, Nova Serrana-MG, filho de JOEL DA SILVA e SONIA ELENA ALVES RAMOS DA SILVA; e DÉBORA CARLA BERNARDES, solteira, maior, contadora, natural de Bom Despacho-MG, residência rua Roberto Amaral, nº: 31 apt: 202, Nova Serrana-MG, filha de ODILON BER-NARDES e MARIA APARECIDA FERREIRA BERNARDES;

EDSON RODRIGO DE SOUZA, solteiro, maior, industriário, natural de Belo Horizonte-MG, residência rua A, n°: 79, Nova Serrana-MG, filho de e MARIA APARECIDA DE CARVALHO; e MARLI APARECIDA DOS SANTOS, solteira, maior, do lar, natural de Nova Ser-rana-MG, residência rua A, n°: 89, Nova Serrana-MG, filha de JOSÉ FELIPE DOS SANTOS e NAIR RODRIGUES DOS SANTOS;

LEONI RODRIGO MARTINS NEVES, solteiro, maior, industriário, natural de Belo Horizonte-MG, residência rua João Batista Guimarães, n°: 198, apto: 101, Nova Serrana-MG, filho de HELIO RIBEIRO NEVES e TEREZINHA APARECIDA MARTINS; e PAULA ROBERTA VENÂNCIO DOS SANTOS, solteira, maior, industriária, natural de Morada Nova de Minas-MG, residência rua A, n°: 238, Nova Serrana-MG, filha de PAULO SÉRGIO VENÂNCIO DOS SANTOS e LUCIANA ROBERTA SILVA;

JORGE OLIVEIRA DIAS, solteiro, maior, mestre de obras, natural de Itamarajú-BA, residência Zona Rural, Chácaras Areias Branca, Nova Serrana-MG, filho de FRANCISCO SANTOS OLIVEIRA e REGINA PEREIRA DIAS; e IRANI DE JESUS ALMEIDA, solteira, maior, do lar, natural de Itanhem-BA, residência rua Das Magnólias, nº: 587, Nova Serrana-MG, filha de ADÃO DE ALMEIDA e MIGUELINA MARIA DE JESUS;

ERNANDO SEBASTIÃO DOS SANTOS, solteiro, maior, auxiliar de escritório, natural de Divinópolis-MG, residência rua Pará de Minas, n°: 542, Nova Serrana-MG, filho de VALDIVINO FRANCISCO SOBRI-NHO e MARIA DE FÁTIMA SANTOS; e NAYARA SOARES ALVARENGA, solteira, maior, comerciária, natural de Divinópolis-MG, residência rua Operário João de Brito, n°: 150, fundos, Nova Serrana-MG, filha de RONALDO ALVARENGA e MARIA DO CARMO SOARES ALVARENGA;

JÚNIO DOMINGUES DE OLIVEIRA, solteiro, maior, vendedor, natural de Capelinha-MG, residência rua Geraldo Rocha Campos, n°: 200, Nova Serrana-MG, filho de LAFAIETE DOMINGUES DE OLIVEIRA e RITA ROSA DE OLIVEIRA; e JOSIANE ALVES DOS SANTOS, solteira, maior, auxiliar de dentista, natural de São Ca-etano do Sul-SP, residência rua Vicente Bento, n°: 31, Nova Serrana-MG, filha de JOSÉ VIEIRA DOS SANTOS e NADIR ALVES DOS SANTOS;

DÊNIS ADRIANO SOARES, solteiro, maior, empresário, natural de Divinópolis-MG, residência rua Conselheiro Lafaiete, n°:415, Nova Serrana-MG, filho de VELÍ SOARES e MARLI MARIA DE OLIVEIRA SOARES; e GISELLE SANTANA VIEIRA, solteira, maior, empresária, natural de Belo Horizonte-MG, residência rua Conselheiro Lafaiete, n°: 415, Nova Serrana-MG, filha de e CELIA SANTANA VIEIRA;

ISMAEL MEDEIROS DA SILVA, solteiro, maior, industriário, natural de Caririaçu-CE, residência rua Onze, nº: 436, Residencial Messias Pinto Azevedo, Nova Serrana-MG, filho de ISAIAS BORGES DA SILVA e HELENA MEDEIROS BORGES; e CARLA FERNANDA PEREIRA GAMA, solteira, maior, industriária, natural de Ponte Nova-MG, residência rua Maria Conceição da Silva, nº: 438, Nova Serrana-MG, filha de ANTONIO CARLOS GAMA e MARIA DE ASSIS PEREIRA;

HELVECIO RAMOS SALOMÃO, solteiro, maior, comerciário, natural de Água Boa-MG, residência Zona Rural, chácara Areias Branca, n°: 50, povoado de areias, Nova Serrana-MG, filho de SEBASTIÃO RODRI-GUES SALOMÃO e RITA RAMOS SALOMÃO; e MARIA DE FATIMA GONÇALVES PEREIRA, solteira, maior, industri-ária, natural de Água Boa-MG, residência Zona Rural, chácara Areias Branca, n°: 50, povoado de Areias, Nova Serrana-MG, filha de ROGERIO JOSÉ PEREIRA e RITA GONÇALVES PEREIRA;

EDSON MAX LINO, divorciado, maior, vendedor, natural de Divinópolis-MG, residência rua Roberto Ama-ral, n°: 31, apto: 102, Nova Serrana-MG, filho de JOÃO BATISTA LINO e MARIA DAS GRAÇAS LINO; e SIMONE ALVES DE ASSIS, solteira, maior, servidora pública, na-tural de Pará de Minas-MG, residência rua José Viana, n°: 526, povoado de Ripas, Nova Serrana-MG, filha de JOSÉ ALVES DE ASSIS e MARIA APARECIDA DE ASSIS;

Apresentaram os documentos exigidos pelo Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, que os impeçam de se

casar, que o faça na forma da Lei.

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OPINIÃO3

Jonathas Wagner

INDÚSTRIA DE CALÇADOS GDP LTDA-MEPor determinação do Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, torna público que solicitou através do Processo nº. 39657/2014, Licença de Operação Corretiva, para a atividade de fabricação de calçados em geral, a ser desenvolvida à Rua Valdomiro do Amaral, nº 440, bairro Jardim São Francisco, Nova Serrana - MG.

Apesar de ter curiosidade como leitmotiv (motivo condutor, combustível) e desde sempre assumido um compromisso sério com a dúvida, confesso que algumas “quase certezas” têm me servido como guia. Tipo, verdades temporariamente aceitas e

cultivadas mais mesmo para me ajudar a obter paciência, disposição e flexibilidade mí-nima para conviver em relativa harmonia com a maioria dos humanos que me cercam. Estas pequenas concessões, aliadas às drogas (lícitas – álcool, cigarro e calmantes) têm o poder de me fazer comportar socialmente quase com um ser humano normal. Ao ponto de alguns desavisados até acreditarem que eu sou gente de bem.

Mas, esta minha espécie de misantropia declarada, ao contrário do que querem e pensam alguns, está longe de ser arrogância. E mesmo que haja algum percentual dela no meu comportamento geral, trata-se mais de defesa e insegurança, mais de falta de jeito e entendimento do que é normal (e aceito) do que de metidez proposital. E, olha que se for por querer querendo, era bem mais melhor ser invisível e comum, do que insatisfeito e antissocial. Mas, que se há de fazer?: penso mesmo que é minha natureza. E ponto final.

Se bem que, no geral, me esforço ao máximo para ser simpático, educado e sociável. Nem sempre dou conta.

Principalmentemente por conta dessa hipocrisia renitente e onipresente nas relações sociais dos cidadãos de bem. Mas larga quieto, que é tanto “coiso”, que não cabe aqui. Ando a registrar meia dúzia de coisas vividas neste quesito, que devo tornar livro mais “prafrentemente” (ou não).

Tenho percebido, no entanto, uma nova predisposição à cortesia que me tem feito companhia, sem aviso ou chamado. Surpreendentemente, na contramão da sabida ran-zinzisse que comumente se aninha em gente velha (com os primeiros sintomas surgindo em gente quase velha – que é o meu caso) ando cedendo. Ou seja, eu que passei a vida adulta lapidando e aperfeiçoando minha chatice, minha dificuldade de conviver com gente, com meu conhecido mau humor com o comum e socialmente aceitável, me pego agora prazerosamente disposto a fazer mais concessões e me aborrecer menos com “gentes” normais.

Ando bonzinho, bonzinho. Minha curiosidade é saber se isso resultará em morte, alienação mental, mudança

de valores ou em viadagem mesmo...! Vai saber.

Mas eu nem não esqueci

Só pra lembrar, semana passada eu perguntei que bagaça o prefeito faria com a APP do Santa Cruz. E disse também que era legal de ele fazer ali um parque ecológico, onde as crianças poderiam entrar em contato com nossa fauna e flora nativa. No decorrer da semana me ocorreu que isto seria mesmo uma coisa bem bacana dele fazer. Fica a dica, prefeito.

E fica a dica também para os moradores do Santa Cruz e de toda a cidade. Vamos aí pressionar o chefe do Executivo para que isso se torne realidade.

Se for preciso a gente organiza uma manifestação (já que tá tão em moda), antes que algum engraçadinho (ou melhor, desgraçadinho) arrume de transformar o local em depósito de lixo ou, pior: que apareça um idiota para lotear a bagaça, matar mais uma nascente e encher o lugar de injetoras.

Biômetro...?

Na última reunião ordinária da Casa Legislativa, o vereador Osmar Santos lembrou e cobrou uma lei municipal que obriga as agências de bancos locais a instalarem biômetros, para evitar que outros clientes tenham acesso às operações que porventura estejamos fazendo nos caixas. O vereador, ao invés de biombo, cobrou biômetros, a princípio, uma espécie

de aparelho para sustentar a vida. Apesar de ele ter se enganado, não há como negar que nos dias de hoje, um biômetro até que iria bem nas agências. Bem como um desfibrilador e um aparelho de oxigênio...!

Por enquanto, manso

O Deputado estadual Fábio Avelar (PT do B) ini-ciou, nesta semana, seu trabalho nas comissões permanentes de Esporte, Lazer e Juventude e tam-bém Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG).

Na quarta-feira (11/2) ele participou da primeira reunião da comissão de Esporte. Ele atuará ao lado dos deputados João Vitor Xavier (PSDB), Anselmo José Domingos (PTC)- presidente e Mário Henrique Caixa (PCdoB) - vice presidente. Na ocasião, ele destacou seu histórico no esporte e sua grande vontade de contribuir com os trabalhos desta comissão, agregando o lazer e a juventude. Foi lembrado por Fábio que o esporte é a principal forma de deixar os jovens longe das ruas, e conse-quentemente das drogas.

Já na quinta-feira (12/2) Fábio Avelar estreou na comissão de Turismo, Indústria,

Deputado Fábio Avelar inicia trabalho em comissões na Assembleia de Minas

Comércio e Cooperativismo. Em sua fala du-rante os trabalhos, ele destacou as dificulda-des enfrentadas por empresários da indústria calçadista, seu ramo de atuação. Lembrou as pressões sofridas por empreendedores, através de normas criadas pelo ministério do Trabalho, secretaria de Estado da Fazenda, Receita Federal entre outros órgãos de go-verno, que frequentemente desestimulam os investimentos da iniciativa privada.

O deputado estadual Fábio Avelar atua-rá nesta comissão permanente, ao lado dos deputados Antônio Carlos Arantes (PSDB) - presidente, Felipe Attiê (PP)-vice-presidente, Antônio Lerin (PSB) e Roberto Andrade (PTN).

Moradores do bairro Moreiras, em Nova Serrana, fecharam a BR 262, por duas vezes nesta semana. Eles manifestaram contra as obras de duplicação da rodovia. Operários da empresa responsável pela obra faziam a instalação de um guard rail (defensa metáli-ca), entre as pistas. Com tambores e troncos de árvores eles pararam o trânsito, na pista sentido a Nova Serrana.

Eles reclamam que os usuários de trans-

Moradores fecham BR 262, em Moreiras, durante manifestação

porte coletivo terão dificuldade em atravessar a rodovia. Não existe previsão de construção de uma passarela, nem tão pouco um retorno para veículos, nas proximidades. Cidadãos aproveitaram para manifestar contrarieda-de, com a atual administração municipal de Nova Serrana, alegando abandono do bairro. Responsáveis pela empresa, que executa as obras no local, suspenderam a instalação do guard rail.

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Nova Serrana/MG, 13 de fevereiro 2015 – Edição 7404NOTICIÁRIO

Gazeta PatrulhaAdolescentes são vitimas de as-

salto no Gumercinda MartinsDuas adolescentes, uma de 17

e outra de 15 anos foram vítimas de assalto na quarta-feira (11) quando passavam pela rua Wolanda Batista de Freitas, no bairro Gumercinda Martins. Elas contaram que um rapaz usando camisa branca, bermuda e simulando estar armado anunciou o assalto e de-terminou que elas entregassem seus aparelhos celulares. Depois do roubo o bandido fugiu a pé tomando sentido ignorado. Militares após as informa-ções realizaram rastreamento, porém nenhum suspeito foi detido ou preso.

Bandido arrom ba e furta cofre em estabelecimento comercial

Militares foram acionados e com-pareceram na quarta-feira (11), em um estabelecimento comercial na rua Dr. Jacinto Moreira Filho, no bairro São Marcos, onde lá atendeu o comerciante de 50 anos. Ele contou que ao chegar pela manhã para o trabalho deparou o cadeado da loja arrombado. Ao verificar o interior, percebeu que o autor havia aberto os cofres de onde conseguiu furtar todo o dinheiro. Verificando as imagens das câmeras de segurança, foi constatado que apenas um indivi-duo havia entrado no local e sozinho conseguiu abrir os cofres. Peritos da Polícia Civil foram acionados e também estiveram no local. Até o momento ne-nhum suspeito foi identificado.

Foragido da Justiça é preso na Arena do Calçado durante jogo do Cruzeiro

Durante a partida entre Guarani e Cruzeiro, realizada na noite de quarta-feira (11), militares de Nova Serrana prenderam um homem de 33 anos, que segundo informações estava foragido da Justiça. Consta da ocorrência que o homem estava no estádio usando uma camisa do Clube Atlético Mineiro. Por precaução, e para evitar tumulto, o torcedor foi retirado do meio da tor-cida rival e encaminhado para o posto policial instalado no estádio. Lá foram consultados os seus dados pessoais no sistema informatizado e constatado que contra ele haviam dois mandados de prisão em abertos, expedidos pelas comarcas de Peçanha e Santa Maria do Suaçui, Minas Gerais, um deles inclusive pelo crime de homicídio. O homem foi preso e encaminhado para a delegacia, onde foi apresentado ao delegado de plantão.

Homem armado assalta posto de combustível às margens da BR-262

Durante a noite de terça-feira (10), militares do 60º Batalhão foram acionados e estiveram em um posto

de combustível localizado as margens da BR-262, no bairro Industrial. Os frentistas contaram aos militares que trabalhavam quando foram abordados por um homem armado de revólver. O bandido anunciou o assalto, roubando todo o dinheiro que estava em poder dos funcionários do posto. Após a ação, o ladrão saiu correndo e montou numa motocicleta Honda CB/300 e fugiu com um comparsa em alta velocidade pela BR-262. Militares chegaram a realizar o rastreamento, porém nenhum sus-peito foi detido ou preso.

Mais um posto de combustívelOutro posto de combustível alvo

de assalto em Nova Serrana na ter-ça-feira (10) foi o posto localizado no bairro Park Dona Gumercinda Martins. Os frentistas acionaram a PM e conta-ram que estavam trabalhando quando de repente chegou um rapaz em uma motocicleta CG 150 para abastecer. Mas logo após encher o tangue, o indi-viduo levantou a camisa e exibiu uma arma de fogo. Ele anunciou o assalto e exigiu que os funcionários entregas-sem todo o dinheiro. Após o assalto ele fugiu em alta velocidade e não mais foi encontrado.

Mulher é assaltada na porta de casa

Militares estiveram durante a noite de terça-feira (10) na avenida São Paulo, esquina com a rua Acre, onde uma mulher de 20 anos contou que estava sentada na calçada de sua residência quando foi abordada por um homem armado de revólver. O bandido anunciou o assalto e determinou que a vítima entregasse todos os seus pertences. Após roubar o seu aparelho celular o assaltante saiu correndo a pé sentido a BR-262 e mesmo com o rastreamento feito pelos militares ele não mais foi encontrado.

De novo assaltada na porta de casa

Outro assalto ocorrido na porta da residência da vítima foi também na noite de terça-feira (10), na Avenida Bahia, bairro Planalto. A mulher contou que estava sentada na porta de casa usando o telefone celular quando de repente chegou um rapaz a pé, e de capacete. Este, armado com um revól-ver anunciou o assalto e determinou que a vítima entregasse seu aparelho. Após o roubo o autor fugiu correndo sentido ao bairro Itapuã e não mais foi encontrado.

Roubo consumado a transeunteDia 9, segunda-feira, a PM foi

acionada e compareceu à Rua Zaca-rias Guimarães, no Bela Vista, onde

Aula refrescantePara refrescar o calor... e que calor! Os alunos da Educação Infantil do Colégio

Cidade Nova Serrana – Sistema Anglo de Ensino tiveram uma aula na piscina. A atividade recreativa além de refrescar promoveu diversão e interação entre as crianças. Valeu feri-

nhas, depois do carnaval tem mais!

a vítima M.H. G. A., 20 anos, relatou que “transitava pelo local, quando foi abordado por dois homens, numa Titan, vermelha. Um deles, dando a entender estar armado, anunciou o assalto, roubando seu telefone celular, fugindo em seguida sentindo ao bairro Marisa. Rastreamento em aberto.

Outro traseunte roubadoTambém no dia 9 a PM foi acio-

nada e compareceu à Rua Padre José Luiz, no Frei Paulo, onde a vítima G. D. S., 31 anos, relatou que “transitava pelo local, quando foi surpreendida por uma motocicleta CG 150, azul, ocupada por dois indivíduos, tendo o passageiro colocado a mão por debaixo da blusa, dando a entender estar ar-mado e anunciou o assalto, roubando da vítima seu telefone celular, fugindo sentido bairro Romeu Duarte.

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Nova Serrana/MG, 13 de fevereiro 2015 – Edição 740 5NOTICIÁRIO

A segunda reunião ordinária deste ano na câmara municipal, na última terça-feira, serviu para dar uma ideia do tom que o ano legislativo, que se inicia, deve ter.

Já de cara é detectável a indisposição e o antagonismo entre os principais poderes (Legislativo e Executivo).

Logo no primeiro momento da reunião, o vereador Adilson Pacheco usou a tribuna para mais uma vez desfiar um rosário de críticas à administração. Até aí nada de novo, uma vez que é sabida a oposição que o parlamentar vem fazendo ao atual prefeito e à sua base de sustentação, desde o início deste quadriênio legislativo.

Segundo o parlamentar, o município vem há dois anos vivendo sob o manto do descaso, por parte da administração e que esta, na pessoa do prefeito, não foi capaz de cumprir sequer um dos compromisso assumi-dos durante a campanha.

Abuso de poder

Foi com estas palavras, que quatro dos 13 vereadores abandonaram o plenário da câmara na segunda sessão ordinária de 2015

Com o plano de governo do então candi-dato Joel Martins nas mãos, Adilson afirmou que Joel é lobo em pele de cordeiro e que, com a aproximação das eleições municipais, ele deve novamente vir a público para voltar a prometer o que não cumprirá.

Indiretamente questionado pelo ve-reador Láercio do Codema, sobre suas afir-mações a respeito do prefeito, Adilson disse que não era ele, mas sim o povo de Nova Serrana que estaria pintando o prefeito como um monstro. Prova disse, segundo Pacheco, teria sido a recente manifestação em frente ao bairro Moreiras, quando moradores inter-ditaram a BR 262 para exigir a construção de uma passarela no local, antes da conclusão da duplicação da rodovia federal que está em curso. Ainda nas palavras do vereador (atribuída por ele a um morador do bairro), o prefeito esteve no Moreiras durante a eleição de 2012 e nunca mais voltou.

Ainda desfiando acusações contra o prefeito, o vereador Adilson Pacheco afirmou que há muita gente “fazendo o pé de meia” na prefeitura, numa clara alusão a possíveis servidores ou pessoas ligadas ao prefeito, que estariam enriquecendo às custas da administração. Não deixando claro se este

Um bom trabalhoConhecido defensor da atual admi-

nistração, Laércio do Codema (atual vice-presidente da Casa Legislativa), afirmou que Joel Martins está fazendo um bom trabalho, mas que se ele é o monstro como o estariam pintando, a falha também seria dos vereadores, já que é dada a eles a obri-gação de fiscalizar as ações do Executivo.

Em resposta, Adilson mais uma vez requereu a palavra e afirmou que o vi-ce-presidente está certo, mas que se há falha nas atribuições dos vereadores, ele (Adilson) não estaria na lista, já que todos os projetos que apresentou nos últimos meses foram vetados pelo prefeito. Entre eles o aumento do tempo do auxílio à ma-ternidade (de quatro para seis meses) e

o que tentava valorizar os artistas locais, que o prefeito, a exemplo de outros tantos, vetou. Mesmo se esquecendo de que em seu próprio plano de governo há um item que exorta a valorização do artista de Nova Serrana.

Fora a Casa de apoio em Divinópolis e a reabertura do CTI, prometida para trinta dias após a posse, ambas não tendo passado de mais promessas e mentiras do prefeito Joel, comentou Pacheco.

Quanto à renitente desculpa do atual prefeito, sobre eventuais dividas deixadas pela gestão anterior à sua, Adilson lembrou que ele foi eleito para administrar e que re-solver este problema sem penalizar a popu-lação também consta de suas obrigações.

Acusaçõesenriquecimento seria de forma moral e legal, apenas legal ou de nenhuma das duas.

O vereador aproveitou para soltar uma observação popular, que arrancou risos da galeria. Que se o prefeito está mesmo cons-truindo o hospital municipal, este deve ser subterrâneo.

O tema Saúde tomou conta da reu-nião, a partir da fala do vereador Edinho da Saúde.

O parlamentar fez questão de lembrar que deixou, de sua recentemente encerrada gestão à frente da Casa Legislativa, 800 mil reais, sugerindo ao prefeito que este repassasse a referida verba à Fundação Hospitalar São Vicente de Paulo (Hospital São José), para que esse incrementasse o atendimento à população, através de serviço de pronto-socorro (veja matéria na próxima página).

No entanto, o pedido foi negado pelo prefeito, que afirmou já ter destinação para o dinheiro, mais uma vez usando como

A Saúde, como sempre, continua doente

argumento as dividas herdadas da admi-nistração anterior.

“Nós tentamos trabalhar pela área da saúde e não conseguimos. O hospital é uma entidade particular e não atende às necessidades da população”, afirmou o parlamentar.

Osmar Santos também discorreu sobre o mesmo assunto e afirmou sua dificuldade em entender o porquê de mais uma vez a câmara ter de aprovar a cessão de milhões de reais ao hospital São José, já que trata-se de uma insti-tuição particular. “Então, estes três milhões que estão querendo dar ao hospital deveriam ser investidos na saúde pública, que com certeza seria bem mais útil para população”, completou.

Page 6: Edição 740

Nova Serrana/MG, 13 de fevereiro 2015 – Edição 7406NOTICIÁRIO

A reportagem que esta Gazeta publi-cou semana passada, sobre a subvenção que o prefeito pediu ao Hospital São José, deu o que falar.

Quando acontece de não haver acordo ou ainda prazo legal, para que os lideres façam a composição das comissões permanentes, é dada ao presidente da Casa a prerrogativa de decidir como estas serão compostas, respeitan-do, é claro, a proporcionalidade dos partidos que compõem a câmara de vereadores. Segundo o que se pode perceber e ainda de acordo com os vereadores insatisfeitos com a manobra da presidência, não foi o caso que motivou o pre-sidente a agir com (nas palavras dos próprios vereadores), abuso de poder.

Primeiro porque houve, sim, um consenso da maioria, que no prazo legal apresentou à Casa a composição objetivada. Segundo, por-que no final das contas nota-se que o vereador Giovani Máximo, a princípio descontente com a sua indicação para compor a Comissão de Administração Pública, Meio Ambiente e Política Urbana, acabou por aceitar a mesma atribuição,

Composição das comissões permanentesA reunião esquentou a partir do momento em que se

aproximava a hora de anunciar os membros de cada uma das três Comissões Permanentes da Casa Legislativa, para o ano de 2015.

Segundo esta Gazeta apurou, no dia seis de fevereiro, os líderes dos blocos parlamentares da casa Legislativa se reuniram, para deliberar sobre as comissões permanentes de 2015. Consta do documento que, sob a presidência do

vereador Aparecido Henrique (Henrique da HF), após várias discussões teria ficado acordado a seguinte composição das citadas comissões, devidamente distribuídas de acor-do com a representatividade de cada bloco e atendendo à proporcionalidade dos partidos, que compõem a câmara de Nova Serrana:

— Comissão de Finanças, Legislação e Justiça: Ederson Luís de Abreu Braga (PDT), Claudio Kennedy da Silva (PR)

e Aparecido Henrique Ferreira (DEM). Para a Comissão de Educação, Saúde, Saneamento e Direitos Humanos: Antônio Donizete Ferreira (PDT), Osmar Fernandes dos Santos (Pros) e Idalino Rodrigues da Silva (PR). Para a Comissão de Admi-nistração Pública, Meio Ambiente e Política Urbana: Adilson Pacheco Mariotti (PDT) e Juliano Marques Lacerda (tendo fica-do em aberto a última vaga, uma vez que o vereador Giovani Máximo Silva se negou a participar da referida composição).

Começou mal, presidente

Apresentada a ata da citada reunião, esta não agradou às expectativas do novo presidente da casa, que lançando mão de uma interpretação bem particular, e ferindo o regimento interno da casa, que dá às lide-ranças partidárias a prerrogativa de decidir a composição das referidas comissões, optou por ignorá-la.

A atitude do presidente gerou pro-testos dos vereadores, que compõem o bloco de oposição à atual administração, que denunciaram um golpe por parte do presidente com a clara intenção, segundo alguns parlamentares, de ampliar e reter o poder de decisão com vistas a favorecer o Executivo municipal.

A insatisfação foi geral e um a um os vereadores do bloco oposicionista (Ederson Luís, Claudio Kennedy, Antônio Donizete Ferreira e Adilson Pacheco) após manifes-tarem oralmente total repúdio à manobra antidemocrática, se levantaram e saíram da sessão, deixando o vereador Luis da Farmácia falando sozinho.

Estranheza, abuso de poder e desdobramentos

a partir da composição imposta pelo presidente. Os desdobramentos desse ocorrido

podem ser muitos, mas o mais visível é um inevitável racha entre os blocos de oposição e de apoio ao atual prefeito Joel Martins.

Enquanto o bloco de sustentação da atual administração comemora uma suposta vitória, a oposição bem pode lançar mão de orquestrações já conhecidas da política nacional e emperrar sobremaneira os trabalhos, bem como travar qualquer projeto do atual prefeito. Para tal, basta que os presidentes, de alguma das três comissões permanentes, optem por reivindicar todo o tempo legal de estudo a qual-quer projeto do Executivo e/ou se fazer ausente a reuniões, provocando assim, a dilatação do tempo necessário para a avaliação dos projetos em tramite na Casa.

Vai saber se não foi um tiro no próprio pé que o presidente deu...!

Mais um pouco sobre hospital e saúde pública

Da matéria consta que é de se estra-nhar que uma instituição particular seja alvo de tanta ajuda financeira, por parte do poder Executivo.

Isso porque está tramitando na câma-ra local mais um pedido, de autoria do Exe-cutivo municipal, no valor de três milhões de reais (R$ 3.000.000, 00) destinado àquela entidade.

O pedido ainda terá que passar pelo crivo das três comissões permanentes da Casa, que, como pode-se ler em matéria na página anterior, são alvo de mais uma novela em curso na atual legislatura.

Isso sem contar que há a predisposi-ção de vereadores da oposição de convocar uma audiência pública de Saúde para dis-cutir o assunto com a população.

Apesar, ou, além disso, outro estranho fato carece de constar deste questionamen-to: por que motivo à administração pública municipal recusou o atendimento ao ofício do vereador Ederson Luis de Abreu (Edinho da Saúde), que determina o uso do saldo da câmara do exercício de 2014, no valor de 800.000, 00 (oitocentos mil reais) para adquirir aparelhagem para o Hospital São José (alegando já ter destino para a verba) e ao mesmo tempo entra com um pedido de quase quatro vezes mais para a mesma instituição?

Se não incoerente, é inexplicável. A não ser é claro que seja pelo fato do

ex-presidente ter carimbado a verba, especi-ficando que esta deveria ser exclusivamente destinada à compra de aparelhos que, ao serem adquiridos, forçaria a instituição de

saúde a compor um pronto-socorro. E, a partir daí ter obrigatoriamente que atender a pacientes do SUS.

Brotam daí mais duas perguntas: Por que motivo o prefeito, sabedor do fato, teria recusado a sugestão, a não ser a falta de comprometimento com a população menos favorecida, a que o elegeu? E outra: como ele (o prefeito) pode alegar a necessidade e/ou o comprometimento do valor com ou-tras prioridades, uma vez que esse dinheiro bem poderia nem ser devolvido, já que o Legislativo só devolve à administração o restante do que foi usado durante o ano legislativo? Seria como contar com o ovo ...!

Para concluir, uma última pergun-ta: — Até quando a atual administração continuará lançando mão do argumento de que a falta de investimento se deve a dívida deixada, pela gestão anterior? Uma vez já passados mais da metade do man-dato da atual administração e se o próprio Legislativo já liberou até mesmo a venda de patrimônio do município, para usar no pagamento de citadas pendências. Sem contar que, segundo consta, muito desta dívida (já foi até divulgada pela atual admi-nistração) foi fruto de novas negociações e parcelamentos.

E a última, mas a mais importante pergunta: Onde está o tal hospital municipal prometido em campanha...?

Com a palavra, o prefeito.

Hospital público municipal prometido até o momento não passa de terraplenagem; mas o São José continua pautando as discussões

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INFORME

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O HOSPITAL SÃO JOSÉ RESPONDE A COMUNIDADEConforme estabelece a Lei 8080/90, a responsabilidade de assistência à saúde da

população, é do Município, sendo o poder executivo o Gestor de todas as atividades, sejam, públicas ou privadas.

A situação da assistência hospitalar em Nova Serrana, há tempos vem sofrendo as conseqüências por falta de iniciativas de acompanhamento das necessidades da população, considerando que o único hospital da cidade, não acompanhou o crescimento da população e as suas necessidades. (Vejamos: O Hospital foi inaugurado em 1989 com 41 (quarenta e um) leitos para atender uma população de aproximadamente 25.000 (vinte e cinco mil) habitantes.

A população se multiplicou, com aproximadamente 85.000 (oitenta e cinco mil) habitantes mais a população circulante, e a Instituição Hospitalar, reduziu seu número de leitos de 41 para 39, para atender outras necessidades de instalações obrigatórias.

Nada mais caracteriza o desleixo com a Fundação mantenedora do Hospital, do que a sua situação atual junto a Receita Federal do Brasil, devedora de um valor aproximado de 10.000.000,00 (dez milhões de reais), que por algum motivo não se cumpriu as obrigações legais mediante ao fisco. Tal situação impossibilita que recursos públicos, estaduais e federais, tenham destinação para o desenvolvimento da Instituição, mesmo sendo uma Instituição sem fins lucrativos, mas jamais foi institucionalizada como Filantrópica, apesar do exercício de tal papel em toda sua existência.

Diante dos impasses e dificuldades, o Hospital à custa de ajudas financeiras/benefí-cios, operacionalizou até setembro/2012, quando paralisou suas atividades por inviabilidade financeira.

Decorridos 180 dias (06 meses), de sua inatividade, e numa avaliação do prejuízo assis-tencial causado a população, o poder executivo em acordo com o Ministério Público, optaram por uma intervenção na Instituição, tendo sido convidada para o desempenho da atividade de interventora a Loja Maçônica Obreiros da Serra, que em caráter de trabalho voluntário (sem qualquer remuneração), através de sua mesa diretora, atribuiu a esse que subscreve a função de Interventor titular.

Necessário se fez um levantamento geral da situação em que se encontrava a Fundação. Inicialmente, levantou uma dívida de aproximadamente 1.400.000,00 (hum milhão e quatro-centos mil reais), junto a órgãos públicos (encargos e tributos retidos e não repassados, folha de pagamento dos funcionários (03 meses) fornecedores em geral e prestadores de serviços. Para o início de um projeto de reestruturação/restauração do funcionamento, era necessário que se saldasse/ renegociasse a dívida. Levada a situação financeira ao senhor Prefeito, fir-mou-se um entendimento do repasse de 1.200.000,00 (03 x 400.000,00), fato consumado ao que condicionou a viabilidade financeira para o funcionamento.

Necessitava-se de medidas quanto à legalidade de instalações físicas do Hospital, para atender a Vigilância Sanitária e Hemominas, porquanto, encontravam-se interditadas pelas péssimas condições físicas, o bloco cirúrgico, o centro obstétrico, a Central de esterilização e a Agência Transfusional. Necessário tornou-se montar um canteiro de obras dentro da Instituição, com apoio pleno da Prefeitura Municipal e empresários da comunidade, que enxergando as dificuldades de reposição de focos cirúrgicos para atender ao exigido, formaram uma parceria e fizeram a doação. Atendidas todas as exigências quanto à parte física, necessário era a montagem de uma estrutura funcional, considerando que durante o período de paralisação, a Instituição sofreu diversas perdas materiais/humanas.

Reabertura ocorrida em 02.05.2013, porém com o entendimento que o hospital com o número de leitos instalados, com a vocação de atendimentos SUS, jamais será auto-suficiente financeiramente, para atender a estrutura exigida para atendimento da população.

- OS ATENDIMENTOS;Os números abaixo demonstram as realizações do Hospital após a sua reabertura, ca-

racterizando a sua importância para população, principalmente quanto aos atendimentos das gestantes e pacientes cirúrgicos. Há de se registrar, que atendimentos ambulatoriais (Pronto Socorro), com vinculação ao SUS, não estão vinculadas ao cadastro de “atendimentos hospi-talares”, restando aos pacientes com tal necessidade, buscarem atendimentos na UPA que mantém orçamento físico-financeiro para a finalidade.

*Veja tabela nesta páginaOs números/percentuais de atendimentos demonstram a vocação de atendimentos

com vinculação ao SUS, Com a representação de um atendimento médico de quase 80%, através de uma remuneração AVILTANTE, (além disso, feita com atrasos), já justifica a nossa dependência financeira do município.

Esclareça-se, que a nossa média de internações anuais por leito, supera a média brasileira estabelecida, fato que nos tranqüiliza quanto ao cumprimento das metas pré-estabelecidas. Os demais parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde, Vigilância Sanitária, estão sendo cumpridos e acompanhados.

RECEITAS:As fontes de receitas do Hospital são pouco variadas

em virtude da pequena diversificação de serviços instalados.O SUS ocupa 80% da funcionalidade do Hospital, repre-

sentando apenas 28% da sua receita de serviços prestados.Os atendimentos particulares com a funcionalidade de

7% representam 19% da receita de serviços prestados.Os convênios (planos de saúde), com a funcionalidade

de 15% representam 53% da receita mensal, representando um acumulado médio de receitas de prestação de serviços de R$230.000,00 (Duzentos e trinta Il reais).

DESPESAS:As exigências de uma estrutura hospitalar são definidas

pelo Ministério da Saúde/Vigilância Sanitária. Diversos crité-rios são estabelecidos, estando sujeitos a penalidades, as or-ganizações que se propõem a fugir das normas estabelecidas, apesar de ser entendido que a penalização financeira para o cumprimento destes regimentos sobrecarrega as obrigações financeiras das Instituições. Exemplo: Manutenção em funcio-

namento de uma Unidade de Maternidade:Plantões presenciais de 03 profissionais Médicos. ( 24 horas)Plantões de enfermagem (01 enfermeira 24 horas)Plantões de Técnicos de enfermagem (01 técnico p/cada 03 leitos) 24 horas.Plantão de auxiliar serviços (24 horas).Apoio: Farmácia (24 horas), cozinha, lavanderia, agência transfusional (24 horas), ad-

ministrativos (24 horas), etc.Demais unidades de internações com as mesmas exigências, diferenciando a equipe

médica.

Tais exigências elevam os custos hospitalares a valores incompatíveis com os valores faturados, razão pela qual se exige a complementação do município.

Para demonstração, apresentamos as despesas costumeiras para as ações de funcio-namento da Instituição:

Folha de pagamento: (90 funcionários).- Salários, insalubridade, adicional noturno, férias, 13º salário, FGTS, INSS, PIS, medicina do trabalho, vale transporte -................................................ 165.000,00

Plantões Médicos:03 presenciais (maternidade) -........................................................................... 180.000,0001 clínico presencial (ambulatório) –.................................................................... 60.000,00Equipes de sobreavisos (plantões à distância)-cirurgiões, ortopedistas, clínicos -60.000,00Total para plantões médicos:............................................................................... 300.000,00Despesas diversas: Cemig, copasa, telefone, gêneros alimentícios, materiais/medica-

mentos, material de limpeza e escritório, prestadores de serviços contratrados, oxigênio, etc. 70.000,00

TOTAL DE DESPESAS (MÉDIA) ............................................................................ 535.000,00 (QUINHENTOS E TRINTA E CINCO MIL REAIS).

REPASSE DA PREFEITURA - ........................................................................... 250.000,00RECEITAS DE SERVIÇOS: - ........................................................................... 230.000,00DEFICIT MENSAL: .......................................................................... 55.000,00

O número apresentado tem como objetivo de esclarecer a população sobre as práticas do hospital em relação aos seus atendimentos, receitas e despesas.

Ficam claros, que desde a posse do Interventor, todos os recursos financeiros originá-rios do Município, foram objetos de aplicações dentro do plano de trabalho aprovado, com as prestações de contas rigorosamente documentadas e antecipadas nos prazos estabelecidos, cumprindo todas as exigências contratuais. Além disso, cópias encaminhadas ao Conselho Municipal de Saúde, Câmara Municipal de Nova Serrana e Loja Maçônica Obreiros da Serra.

Fica disponibilizado para verificação “in loco”, qualquer documento que seja fruto de dú-vidas, inerentes a aplicação dos recursos disponibilizados pela municipalidade, bem como os processos que compõem as contas de receitas e despesas da Fundação, além de informações de processos judiciais e trabalhistas que se instalaram durante a intervenção.

Finalizando, gostaríamos que a comunidade entendesse que a Loja Maçônica, por este trabalho, às vezes com sacrifício e comprometimento de seus membros, junto com os servi-dores do Hospital, tem o procedimento de pessoas aguerridas lutando em prol da Instituição, independente de valores que não se conduzem para seu crescimento.

Atenciosamente,

Roney Pedro Soares da Silva Interventor

Júlio Moraes Presidente da Loja Maçônica Obreiros da Serra

Anexos; Demonstrativos de receitas/despesas de abril/13 a dez/14. Relatório administrativo/atividades ano 2014.

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Especial APAEOfertas da semana

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Arminda e Rafael com Izaak Foguetinho e Alice

Maria Laura e João Paulo: felicidadesJoao Pedro, filho de Irene e Acácio Martins

Pedro e LoroLucas, a noiva Maria Laura com o pai Totonho

Ivan e Carla

Katia, Ivo e Kênia

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