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Edição 1030 Ano XX 3 de dezembro de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Página 2 Vila Velha de Ródão Concelho presta homenagem a Maria do Carmo Sequeira Página 4 Castelo Branco ACICB e Câmara anima cidade em época de Natal Página 9 Idanha-a-Nova Autarcas preocupados com possível encerramento do SAP PUB Castelo Branco pode receber centro de apoio médico da Liga dos Combatentes "Os heróis têm nome" Página 13 Vila de Rei Jorge Tavares é vereador a tempo inteiro Página 14 Página 15 Página 19 Página 19 Oleiros Passeio Turístico TT Trilho Estreito foi um sucesso Futebol Benfica C. Branco reforça liderança Orientação em BTT Idanha capital da modalidade em 2015

Edição nº 1030

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 1030 • Ano XX • 3 de dezembro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Página 2

Vila Velha de Ródão

Concelho presta homenagem

a Maria do Carmo Sequeira

Página 4

Castelo BrancoACICB e Câmara

anima cidade em época de Natal

Página 9

Idanha-a-NovaAutarcas

preocupados com possível

encerramento do SAP

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Castelo Branco pode receber centro de apoio médico da Liga dos Combatentes

"Os heróis têm nome"

Página 13

Vila de ReiJorge Tavares

é vereador a tempo inteiro

Página 14 Página 15 Página 19 Página 19

Oleiros Passeio Turístico TT Trilho Estreito foi um sucesso

Futebol

Benfica C. Branco reforça liderança

Orientação em BTTIdanha capital da modalidade

em 2015

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· 2· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030

“Quero agradecer a todos os que estão aqui e são muitos. É com grande alegria e emoção que estou a receber aqui esta home-nagem, quando fiz apenas aquilo que era a minha obrigação fazer e nada mais”.

Foi com estas pala-vras que a ex-presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão agra-deceu, no passado sábado, a todos aqueles que quise-ram prestar-lhe homena-gem pelos anos que passou à frente do município de Vila Velha de Ródão.

Perante um salão dos bombeiros repleto de gente, políticos, autarcas, ex-autarcas, deputados e gente anónima, Maria do Carmo Sequeira não es-condeu a sua emoção e agradeceu a todos os que falaram sobre ela. “Se re-cebo hoje esta homena-gem muito dela devo-a a todos os que aqui estão, aos que não puderam vir e me mandaram dezenas de mensagens, à minha que-rida família e a todos os meus grandes amigos em especial alguns que vou ter de referir se me permi-tem”.

E recordando as pa-lavras do seu pai, “uma pessoa simples mas mui-to inteligente”, Maria do Carmo Sequeira recordou que um dia lhe disse: “Não

esperes que alguém um dia te agradeça o que tu fazes porque isso não vai acon-tecer. Tens que decidir ou fazes ou não fazes. O res-to não interessa. Como ele desta vez se enganou. Se pudesse estar aqui esta noite, ficaria muito feliz de certeza e muito orgulhoso. Por isso quero em primeiro lugar agradecer aos meus queridos pais, pessoas simples e trabalhadoras e ao meu padrinho que está aqui hoje presente”, recor-dou a ex-autarca.

Depois de fazer uma breve retrospetiva da sua adolescência rebelde onde “até chumbou por faltas”, Maria do Carmo Sequei-ra fez um “viagem” pela sua vida e percurso polí-tico (onde foi deputada durante dois mandatos), até chegar à presidência da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, onde se manteve na presidência durante 12 anos.

Foi em 2001 que pela mão de José Sócrates foi convidada para ser candi-data à Câmara Municipal. “Convenceu-me a aceitar. Francamente estávamos convencidos de que era candidata para perder, mas felizmente não foi assim”, refere Maria do Carmo Se-queira. Mas, a noite tam-bém era de confissões. E, a ex-autarca confidenciou que nessa altura recebeu

um telefonema do então primeiro-ministro, Antó-nio Guterres, a desejar-lhe felicidades. “Isto foi algo que nunca mais vou esque-cer. O primeiro-ministro de Portugal a telefonar para a Maria do Carmo a desejar que corresse tudo bem nas eleições é algo que não se pode esquecer e eu sinto-me muito grata”.

A ex-autarca realçou ainda todas as pessoas que trabalharam com ela ao longo de 12 anos e o seu grande pilar, o marido e os filhos.

“Sou realmente uma mulher de sorte. Sorte por ter os pais que tive. Sorte por ter os padrinhos que tive. Sorte por ter exce-lentes equipas ao meu

lado. Sorte por ter sem-pre amigos. Sorte por ter uma família que sempre me apoiou e sorte por ter o vosso carinho”, disse Maria do Carmo Sequeira, acrescentando que sente uma grande gratidão em especial a todos os que es-tão aqui presentes.

“Obrigado a todos por me fazerem sentir orgu-lhosa por ser aquilo que sempre fui, ma pessoa sim-ples. Nenhum dever é mais importante que a gratidão e eu sinto uma grande gratidão por todos vocês. Quem não gostaria de ter a sorte que eu tive com todas estas pessoas que fizeram e fazem parte da minha vida. Obrigada a todos”, concluiu.

Homenagem mais que merecida

O atual presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão realçou o sentimento de reconheci-mento por tudo o que Maria do Carmo fez por Vila Ve-lha de Ródão durante os 12 anos em que esteve à frente dos destinos do concelho e que ele próprio sempre acompanhou.

Luís Pereira disse ain-da que queria deixar uma palavra de estima pela for-ma como esteve à frente do município, sempre “pró-xima das pessoas, sempre preocupada com as pessoas e com grande humanismo. São estes dois sentimentos que hoje aqui nos unem, reconhecimento e estima, sentimentos fortes que par-tilhamos”, disse.

O autarca recordou ainda os 12 anos que traba-lhou com Maria do Carmo, como anos “intensos e mar-cantes e que deram a Ródão um ciclo de desenvolvimen-to notável”.

Por outro lado, realçou a forma da ex-autarca estar na vida política.

“Marcou a política pela positiva e que muito me honra em ter estado com ela. Foi para mim um privi-légio estar consigo ao longo destes últimos 12 anos. Es-pero continuar o seu traba-lho, seguir o seu exemplo e

marcar também Vila velha de Ródão”.

O comendador Joa-quim Morão, apesar de não poder estar presente na homenagem, enviou uma missiva que foi lida por António Carmona, o atual presidente da Assembleia Municipal de Vila Velha de Ródão.

Joaquim Morão asso-ciou-se à “mais que mereci-da homenagem” que Ródão presta a Maria do Carmo Sequeira, uma mulher que dedicou três décadas da sua vida a servir os outros no desempenho de várias funções, quer cívicas quer políticas.

O também ex-autarca e amigo, referiu ainda “que foi para mim um privilégio trabalhar com a Maria do Carmo, que estruturou um projeto para o seu concelho que modernizou. Foi uma excelente presidente de câ-mara que merece de todos nós admiração”, concluiu.

Os deputados socia-listas Hortense Martins e Fernando Serrasqueiro e o presidente da Assembleia Municipal de Vila velha de Ródão, António Carmo-na, fizeram também inter-venções onde realçaram as qualidades humanas e o tra-balho que Maria do Carmo Sequeira desenvolveu ao longo das últimas décadas, não só como autarca mas também como deputada. ■

Destaque

Abertura do ano na USALBI

Comendador dá aula de cidadaniaPOR CRISTINA VALENTE

Começou na passada semana mais um ano letivo da USALBI – Universidade Sénior de Castelo Branco.

Como já é habitual a abertura do ano letivo, teve lugar com uma cerimónia no Cine-Teatro Avenida, primeiro com a atuação da Tuna da USALBI e depois com a sessão solene e Ora-ção de Sapiência.

Joaquim Morão, ex--autarca albicastrense, foi o convidado deste ano para a Oração de Sapiência.

Arnaldo Brás, Presi-dente da direção da USAL-BI, lembrou que Joaquim Morão foi o impulsionador da Universidade Sénior, “desde muito cedo sempre

percebeu a importância que uma instituição desta natureza poderia ter, pelo facto das pessoas estarem disponíveis cada vez mais cedo e não terem onde ocu-par o seu tempo”. Joaquim Morão, enquanto autar-ca impulsionou a criação da Universidade Sénior, “numa altura em que a ní-vel nacional as Universida-des Séniores estavam a dar os primeiros passos” recor-dou Arnaldo Brás.

Luís Correia, Presi-dente da Câmara de Cas-telo Branco, classificou a USALBI, como mais uma das grandes iniciativas de Joaquim Morão, um proje-to que nasceu para apoiar as pessoas, mas que hoje o autarca considera impor-

tante na vida social e cul-tural de todo o concelho, “hoje não consigo imagi-nar Castelo Branco sem a USALBI e sem a sua dinâ-mica, que ajudou a trans-formar a nossa cidade.”

O autarca recorda que em todo o concelho os

alunos da USALBI então inseridos em atividades culturais e sociais, uma di-nâmica gerada na Universi-dade, mas que se estendeu a todo o concelho, “em muitas localidades do con-celho, em muitas atividades culturais, lá estão os alunos

da USALBI”.Joaquim Morão recor-

dou os anos de autarca em Castelo Branco, e apresen-tou dois filmes ilustrativos do seu legado à cidade. Com a lei a impedir uma recandidatura á autarquia albicastrense, Joaquim Mo-

rão afirma, “sai da câma-ra, mas não me reformei, quem tem uma atividade na vida publica como eu, há mais de 30 anos, não se reforma. Continuarei a trabalhar em prol da socie-dade”.

Aos alunos da USAL-BI o ex-autarca deixou uma palavra de motivação e ao mesmo tempo um desafio, para que participem na vida da cidade, “como cidadãos devem estar atentos, cada vez com maior intervenção, digam o que pensam e que-rem para a cidade e para a região, para quem dirige possa compreender os an-seios da população. Por-que é fundamental ouvir as pessoas” afirmou Joaquim Morão. ■

Tuna da USALBI animou abertura oficial de ano letivo

Vila Velha de Ródão homenageou Maria do Carmo Sequeira

“Nenhum dever é mais importante que a gratidão”

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Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

A Contestação

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Belmonte

GNR sela duas sucatas ilegais

A GNR selou duas su-catas que funcionavam ile-galmente no concelho de Belmonte e sobre as quais recaem suspeitas de rece-tação de material furtado.

Em comunicado, o co-mando distrital da GNR de Castelo Branco refere que procedeu ao "encerra-mento temporário e sela-

gem" daquelas instalações por "inexistência de licen-ciamento".

Segundo a GNR a ação de encerramento das sucatas decorreu na segunda-feira e que esti-veram envolvidos meios do Núcleo de Proteção Ambiental e do Núcleo de Investigação Criminal

do Destacamento Territo-rial da GNR, que "deram, assim, continuidade ao esforço permanente em prol da segurança pública e do combate sem tréguas às mais diversas formas de ilícitos, nomeadamente no âmbito dos metais não preciosos com valor co-mercial". ■

Proença-a-Nova

Homem fica gravemente ferido após cair de uma oliveira

Um homem de cerca de 60 anos ficou grave-mente ferido depois de ter caído de uma oliveira, em Murteirinha, Proença-a--Nova, na passada 5ª feira.

Segundo o Comando

Distrital de Socorro de Castelo Branco, o aciden-te ocorreu cerca das 11:21 e o homem apresentava traumatismos graves ao nível da coluna vertebral, pelo que foi transferido

do Centro de Aéreo de Proença-a-Nova para o Centro Hospitalar e Uni-versitário de Coimbra, num helicóptero da frota Kamov KA32 do Estado português. ■

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Depois das gran-des tempestades vem a bonança, e

vice-versa. As manifesta-ções contestando o que foi aprovado lá continuam e, como diz o outro, só pode estar tranquilo quem está distraído. Somos um povo bastante passivo, pelo que qualquer reação fora de tempo é sempre vista de forma desinteressante.

Apresentam-nos a situação do país de uma maneira simplista e dualis-ta: ou se vive com o que se tem ou se pede emprestado. Como esta última maneira custa mais dinheiro, se al-guém nos conceder emprés-timo, só nos parece restar a primeira hipótese. E parece ter sido mesmo isso que o Governo foi fazendo estes últimos anos. Esqueceu-se que o país precisava de cres-cer, que os impostos apenas são solução momentânea, que se impunha uma cria-ção de emprego sustentá-vel, através do estímulo à produção e exportação de produtos com qualidade.

Em democracia existe sempre soluções politicas

alternativas. Mal seria que todos os políticos lessem pela mesma cartilha, e que estivessem todos de acordo. Há vida depois dos atuais governantes, como houve depois dos anteriores. É pena que determinada es-querda queira ignorar a sua responsabilidade em todo este processo. E também é lamentável a conformação de um dos partidos da coli-gação que acabou por abdi-car de determinados pontos de vista, depois da irredutí-vel demissão de Portas.

Outra comparação estranha é com a Irlanda. Tentam apresentar-nos o povo irlandês como mais bem comportado e mais sacrificado. Mais do que nós que somos uns sofre-dores natos. Na realidade as reduções salariais, que lá existiram, foram menos acentuadas que em Por-tugal, tal como as presta-ções sociais lá desceram

enquanto em Portugal su-biram. Não há povo que melhor acate o que lhe di-zem como o nosso. E mes-mo que contem histórias, por muito inverosímeis que sejam, nós aceitamos. A Irlanda teve uma grande crise bancária, mas tinha o triplo das exportações, e mais do que isso teve uma capacidade de negociação muito superior à nossa. Nós não soubemos nego-ciar e agravamos os proble-mas estruturais à custa da miséria imposta. Teima-se na manutenção da medio-cridade ao invés de se exigir formação e coragem para incentivar o mérito, criando um sistema laboral baseado na justiça e na equidade. A Cáritas alertava para os profissionais liberais que estão a passar de uma clas-se média-alta para a misé-ria. Não sabemos, pois, a que país, nesta Europa, nos poderão comparar.

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· 4· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030

POR CRISTINA VALENTE

A Câmara Municipal de Castelo Branco e a As-sociação Comercial Indus-trial de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Ve-lha de Ródão (ACICB) vão promover durante o mês de dezembro uma série de ati-vidades de dinamização e promoção do comércio de proximidade, estimulando os albicastrenses a fazer as suas compras de Natal no chamado “comércio tradi-cional”.

As atividades vão de-correr de 13 a 24 de de-zembro, não só no centro da cidade, mas também em várias artérias, o objetivo, diz Luís Correia, presiden-te da Câmara de Castelo Branco, é dinamizar as várias zonas comerciais da cidades, para que o maior

numero possível de comer-ciantes venham a beneficiar com a iniciativa.

“Vamos levar esta ati-vidade não só ao centro da cidade, local onde se desenvolvem grande parte das iniciativas, mas com a carrinha adquirida pela ACICB, e que vai transpor-tar o Pai Natal, vamos levar a iniciativa a vários bairros e nichos comerciais de Cas-telo Branco” afirmou Luís Correia.

A ACICB adquiriu uma carrinha “Pão de For-ma” que irá percorrer a ci-dade com o Pai Natal que, para além de entregar brin-des e presentes aos Albicas-trenses e turistas, andará acompanhado de muita animação, nomeadamente com bandas e grupos da região.

No centro da cida-

de vai ser colocada uma tenda transparente, onde para além dos ateliês de animação, do cantinho do Pai Natal e dos insufláveis, serão realizadas diversas atividades de dinamização dos estabelecimentos co-merciais, como é a Feira de

Natal que acontece no fim de semana de 14 e 15 de de-zembro e uma passagem de modelos a 20 de dezembro.

Durante os 15 dias em que decorre a iniciativa a tenda receberá também vários espetáculos , no-meadamente de palhaços,

musica tradicional, magia e uma exposição de carros antigos.

Compre e Ganhe – Na-tal com o comércio de proximidade

A exemplo de outros

anos a ACICB promove de 1 de dezembro a 7 de janeiro de 2014 a iniciativa “Compre e Ganhe – Natal com o comércio de proxi-midade” onde serão dis-tribuídos 10 mil euros em brindes.

Este ano a iniciativa vai decorrer de forma dife-rente, uma vez que os 863 brindes serão entregues imediatamente.

Adelino Minhós, pre-sidente da ACICB expli-ca que “ao fazer as suas compras, no valor igual ou superior a 5 euros, o clien-te recebe um cupão e vai descobrir logo se ganhou ou não uns dos brindes. Haverá brindes de vários valores, o mais baixo são 5 euros o mais alto são 500 euros, verba que pode ser usada depois em qualquer uma das lojas aderentes”. ■

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ACICB e Autarquia promovem animação de Natal

Pai Natal leva animação a vários pontos da cidade

ACICB e Câmara Municipal de Castelo Branco promovem animação de Natal

Orfeão de Castelo Branco em concerto de Natal

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Como vem sendo tra-dicional nesta época nata-lícia, o Orfeão de Castelo Branco organiza o Concer-to de Natal no próximo dia 15 de dezembro, na Igreja do Valongo. Com início aprazado para as 16 ho-

ras, o concerto conta ainda com a presença do Orfeão de Mortágua e os alunos do Conservatório Regional de Castelo Branco. Todos aqueles que queiram assis-tir, devem levar um bem ali-mentar que reverte a favor da Cáritas da cidade albi-castrense. ■

Presidente da Casa do Benfica em Castelo Branco faz balanço positivoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

José Valente Pires, presi-dente da Casa do Benfica em Castelo Branco (CBCB) irá, durante o mês de dezembro, passar o testemunho a Pedro Lopes, recentemente eleito para dirigir a coletividade albicastrense.

Durante os seus dois mandatos, o responsável pela CBCB, faz um balanço bastante positivo, e enume-ra as várias atividades de-senvolvidas, citando entre outras, a compra de equipa-mentos para a sede e obras de conservação na mesma; pagamento de prestações da carrinha nova e a com-pra de uma outra usada em bom estado, a pronto paga-mento. "Presentemente a CBCB tem duas carrinhas

disponíveis para fazer face a diversas deslocações, tendo também aumentado o seu património", anunciou o dirigente, que considera que um dos objetivos do segunda mandato era conseguir uma nova sede. "Esta obra não foi possível, deixando no entan-to a CBCB numa boa situa-ção financeira para a nova direção, esperando que con-sigam obter uma nova sede", acredita José Valente Pires, recordando que a instituição não tem dívidas, tendo pago inclusive, a operação de uma atleta em Coimbra, assim como todas as suas desloca-ções. "Pagamos igualmente as inscrições de todas as mo-dalidades desportivas, venci-mentos dos seis treinadores e ocupação de espaços", realça.

A CBCB tem 400 só-cios, cinco equipas com 120 atletas a praticar andebol e 60 sócios na pesca despor-tiva a disputar o respetivo campeonato. A coletivida-de encarnada movimenta anualmente cerca de 100 mil euros.

A concluir, José Valente Pires, manifesta a sua satis-fação pelo trabalhao reali-zado pela direção, com o programa de atividades completamente cumprido com presenças distritais e nacionais, e ainda a repre-sentação da CBCB no Con-gresso das Casas do Benfica na Covilhã, onde o pre-sidente albicastren-se, foi interve-niente. "Este trabalho só foi possível

porque foi dado continuida-de ao trabalho das anterio-res direções e em especial, à família Alvarinho, assim como todos os elementos da minha direção", reitera.

Também um jantar que se realizou há 16 anos, para angariação de fundos para a construção da Casa do

Benfica, José Va-lente Pires,

recorda a oferta de 160 mil escudos,

erm nome do Bar Me-talúrgica.■

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Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

Associação AJ-UP “Os Perdigotos” inaugura sedeAJ-UP, Associação

Juvenil Os Perdigotos, tem agora um espaço próprio para o desenvolvimento do seu trabalho associativo; a abertura deste espaço, sito na Quinta Pires Marques, proporcionará um incre-mento à atividade da Asso-ciação e possibilitará, em simultâneo, o lançamento de um conjunto renovado de atividades.

A AJ-UP tem, desde a sua criação em 2009, dina-mizado um grande núme-ro de iniciativas de apoio à

educação, que têm envol-vido centenas de crianças e jovens.

Agora, em função das novas condições, pretende reforçar este trabalho, pro-pondo-se lançar um con-junto de novas atividades, destinadas não só aos resi-dentes, mas a toda a popu-lação de Castelo Branco.

O principal foco inci-dirá no campo da cultura, do lazer, da formação para além de um cariz social. Procurará que estas ativi-dades sejam entendidas

como algo que contri-bua para o bem estar das pessoas, envolvendo-as e tornando-as sujeitos ati-vos em tudo o que se leve a cabo.

Em agenda estão já vários projetos no campo de apoio à educação, nas áreas de orientação voca-cional e apoio psicológico, worhshops e oficinas for-mativas várias.

Nesta nova fase da sua existência, a AJ-UP pretende continuar a agir em defesa da educação,

mas também afirmar-se a nível da difusão cultural e do apoio social, contando com vários parceiros à es-cala local e nacional, e di-nâmicas de interação com todos os intervenientes.

A inauguração do novo espaço sito na Rua Comandante Filipe Traja-no Vieira da Rocha, Lote 246, S-C Esq (junto ao Campo da Feira) terá lugar no dia 7 de dezembro, pe-las 15:00h, com um Porto de Honra e uma mostra de fotografia. ■

Sociedade dos Amigos do Museu homenageou Francisco Henriques e João Ribeiro

Escavações podem voltar ao monte de S. Martinho

A Sociedade dos Ami-gos do Museu Francisco Tavares Proença Júnior (SAM) homenageou no passado sábado, os ar-queólogos João Ribeiro e Francisco Henriques pelo trabalho que ambos desen-volveram ao longo de déca-das em prol da arqueologia regional.

Depois de uma jorna-da de trabalho que se de-senrolou ao longo de todo o dia de sábado, sob o tema “Arqueologia em Castelo Branco – Uma paisagem cultural com futuro”, a pre-sidente da SAM recordou que sendo a arqueologia a matriz identitária do mu-seu, “faz todo o sentido que a SAM tenha esta e outras iniciativas relacionadas com esta temática, já que esta é uma ciência que se interliga com muitas outras como a história, a geogra-fia, a geologia, a antropolo-gia, entre outras”.

Celeste Capelo subli-nhou ainda que a SAM foi fundada por cidadãos de Castelo Branco, “faz cem anos em 2014” e acrescen-tou que foi já a pensar no aniversário do centenário, que o conselho diretor da SAM promoveu este deba-te, com vista a um futuro congresso destes cem anos.

“Recordando o papel da sociedade desse tem-po e ainda os escritos que Francisco Tavares Proença Júnior nos deixou, obriga esta SAM a dar continui-dade a fomentar projetos de investigação nesta área”,

disse Celeste Capelo, citan-do posteriormente palavras do próprio Francisco Ta-vares Proença Júnior, em que este dizia que “estudar a arqueologia não é mais do que estudar a vida, as instituições, os costumes, as crenças dos povos que passaram, pelos vestígios menos apagados que deles chegaram até nós”.

Por outro lado, a presi-dente da SAM revelou tam-bém que em conversa com Raquel Vilaça, professora auxiliar com Agregação do Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, esta se mostrou interessada em coordenar o campo de trabalho de São Martinho, um objetivo que segundo Celeste capelo, “vai ao en-contro das expetativas de todos os que aqui se encon-tram”.

A terminar sua inter-venção, Celeste Capelo dis-se ainda que os trabalhos desenvolvidos durante o dia de sábado (mesa redonda), constituem uma rampa de lançamento “e, quem sabe, o advento para o desenvol-vimento de trabalhos de arqueologia no território de Castelo Branco, que não se confina nem está limitado, pelas fronteiras adminis-trativas atuais”, concluiu a presidente da SAM.

A homenagem a dois homens bons

Mas, o dia era de emo-ções. No final dos traba-

lhos, os arqueólogos João Ribeiro e Francisco Hen-riques, foram alvo de uma merecida homenagem pe-los anos de trabalho que dedicaram à arqueologia regional.

O ex-diretor do Mu-seu Nacional de Arqueo-logia, apesar de não poder estar presente fisicamente, enviou uma missiva ao “bacano”, como carinhosa-mente Francisco Henriques era tratado pelo grupo de jovens universitários que foram para Vila Velha de Ródão onde trabalharam arduamente nas gravuras de arte rupestre do Tejo.

Luís Raposo recordou ainda o dia em que Francis-co Henriques “entrou por-tas adentro do Museu Na-cional de Arqueologia, em Lisboa, com um saco cheio de artefatos líticos que tinha

ocasionalmente descober-to na foz do Enxarrique”, descobrindo assim, “um dos mais importantes locais do paleolítico médio da Península Ibérica, o único classificado nacionalmente entre nós como imóvel de interesse público”.

Luís Raposo destaca ainda as qualidades huma-nas do homenageado e à boa maneira beirã, agrade-ceu, especialmente a Fran-cisco Henriques, “por seres como és e nos teres também ensinado a ser um pouco como tu”.

Também o arqueólo-go Francisco sande Lemos enviou uma missiva para Francisco Henriques, onde refere que “todos estamos em dívida com o seu contri-buto para o conhecimento e conservação do património cultural da Beira Interior”,

sublinhando ainda que Francisco Henriques é uma “figura inolvidável” para todos os arqueólogos que trabalharam no Tejo.

Por seu turno, coube à arqueóloga da Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco, Sílvia Moreira, tecer algu-mas palavras de homena-gem a João Ribeiro, uma personalidade que esteve sempre presente no percur-so profissional desta jovem arqueóloga.

Recordou o trabalho arqueológico desenvolvido por João Ribeiro na década de 80

e realçou o “amigo sempre pronto para cultivar a esperança e a sua faceta de investigador”.

Sílvia Moreira refere que a investigação realiza-da por João Ribeiro, apesar de se revelar em pouca pro-

dução escrita, “atravessou o período romano, a epi-grafia latina, a arqueologia de campo e principalmente a arqueologia medieval e moderna”.

Por outro lado, su-blinha que João Ribeiro proporcionou a toda uma geração de jovens albicas-trenses, a possibilidade de um primeiro contato com as práticas da ciência ar-queológica.

“Foi no estaleiro do adro da Igreja de San-ta Maria do Castelo que muitos iniciaram e confir-maram as suas apetências para a arqueologia, tanto ao nível profissional como amador”, concluiu Sílvia Moreira.

Também o arqueólo-go Joaquim Candeias da Silva, apesar de não poder estar presente na homena-gem, enviou uma missiva dirigida a João Ribeiro, felicitando-o por “esta jus-ta homenagem”, realçando ainda “um homem bom e de relacionamento fácil” que o influenciou de tal forma que “não mais deixei de participar em encontros científicos ligados à Histó-ria e à arqueologia”.

Joaquim candeias da Silva associou-e também à homenagem feita a Fran-cisco Henriques, realçando o apreço que nutre pelo ar-queólogo de Vila Velha de Ródão, destacando a sua “enorme capacidade de tra-balho” tudo quilo que tem feito em prol da arqueolo-gia da Beira Baixa. ■

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· 6· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030Castelo Branco

Concurso Escolar “Água que nos Une – Desertificação” e novos Programas Educativos do Geopark Naturtejo

Desde que se inicia-ram os Programas Educati-vos do Geopark Naturtejo, no Ano Letivo 2007/2008, neles já participaram 19 552 alunos e professores oriundos de Escolas inseri-das no território Naturtejo, de outras Portuguesas e de 8 países estrangeiros (Espa-nha, Alemanha, Brasil, Es-tados Unidos da América, Inglaterra, Japão, Chile e México).

As novidades do Ano Letivo 2013/2014 são a criação da Saída de Campo L – “Bio e Geodiversidade do Canhão Fluvial do Er-ges (Segura), o Workshop VII “Geopark Naturtejo e Geoturismo” e a Ação de Formação “Informação em Contexto” destinada a Professores. O novo guia de divulgação e as propos-tas de atividades podem ser consultadas no microsite dos programas educativos em: www.geonaturescola.com.

Também no âmbito das atividades destes pro-gramas, pelo quinto ano consecutivo, é lançado um concurso escolar. Assim,

vai decorrer a 2ª Edição do Concurso Escolar “A Água que nos une” subor-dinado ao subtema “De-sertificação”. O concurso é organizado em conjunto pelo Geopark Naturte-jo, a Comissão Nacional da UNESCO (CNU), o Comité Português para o Programa Internacional de Geociências da UNESCO (IGCP) e o Fórum Portu-guês de Geoparques.

O concurso destina--se a todos os alunos e professores do Ensino Pré-Escolar, do 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, do Ensino Secundário, do Ensino Profissional, dos estabelecimentos de en-sino públicos e privados incluídos no território do Geopark Naturtejo (con-celhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Olei-ros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão). Este con-curso visa contribuir para sensibilizar os alunos e por seu intermédio, os habitan-tes do território do geopar-que para a temática “Água que nos Une - 2ª Edição; Subtema - Desertificação”

estimulando a criativida-de das crianças e jovens incentivando-os a produzir cartazes, telas, maquetes, filmes e spots publicitários. O cartaz, regulamento e ficha de candidatura refe-rentes ao concurso serão

brevemente enviados para as instituições de ensino e podem já ser consultados em www.geonaturescola.com. As inscrições para participação no concurso estão abertas até dia 14 de março de 2014. ■

Associação de dadores de sangue da Beira Interior Sul

Colheita de sangue em Alcains

A Associação de Da-dores de Sangue da Beira Interior Sul, vai realizar na próxima semana mais uma brigada para recolha de sangue.

Este de acto de gran-de significado humanitário decorrerá no próximo do-mingo, dia 8, na Escola Se-cundária José Sanches de Alcains entre as 09,00 e as 13,00 horas.

Podem ser dadores de sangue todas as pessoas saudáveis dos 18 aos 65 anos. Note-se que antes de efectuar a sua dádiva, o candidato a dador é ob-servado por um médico especialista nesta área, que dará, ou não, o seu aval para ser submetido à co-lheita de sangue. Em caso

negativo o candidato a da-dor será encaminhado para o seu médico de família.

Informamos que em qualquer das colheitas é possível a recolha de amos-tras para a inscrição no banco de potenciais dado-res de medula óssea. No momento da colheita de sangue é recolhida uma pequena amostra, que de-pois de devidamente tipifi-cada, os dados obtidos são armazenados numa rede informática à escala inter-nacional, à qual as autori-dades de saúde dos países aderentes têm acesso.

Para a inscrição neste banco dados, os potenciais dadores devem ter idade compreendida entre os 18 e os 45 anos. ■

Banco Alimentar

Região recolheu 21 toneladas de alimentos

O Banco Alimentar Contra a Fome recolheu este fim-de-semana na zona de Castelo Branco cerca de 21 toneladas de alimentos. Este número foi conseguido nos con-celhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Proença--a-Nova, Vila Velha de Ródão e Penamacor.

Para os responsáveis que coordenaram esta operação de recolha de alimentos, a mesma de-correu muito bem, tendo sido superadas algumas das expetativas mais ne-gativas em virtude do mo-mento de crise que o país atravessa.

“Mais uma vez, os bei-rões demonstraram toda a sua capacidade de entrea-juda e espírito de solida-

riedade. Apesar de todas as dificuldades, as pessoas responderam positivamen-te e com generosidade quer nas dádivas efetua-das quer na participação em termos de campanha”. afirmam os responsáveis.

Todos os alimentos re-colhidos nesta zona serão distribuídos às famílias mais carenciadas desta região do país que estão devidamente identificadas pelas diferentes institui-ções de solidariedade so-cial que connosco colabo-ram nesta nobre missão de luta contra a fome.

Todos os que ainda não colaboram com o Banco Alimentar Contra a Fome e que de alguma forma o queiram fazer, podem contactar esta ins-

tituição através do mail [email protected] .

Na internet continua a decorrer a Campanha do Banco Alimentar online – até ao dia 8 de Dezembro

em www.alimentestaideia.net também aqui as dádi-vas efetuadas nesta região revertem para o Banco Alimentar de Castelo Branco. ■

Instituições de Castelo Branco concorrem à missão sorriso

Três Instituições do dis-trito de Castelo Branco con-correm para receber o apoio da Missão Sorriso do Con-tinente para a implemen-tação de projetos de inter-venção nas áreas da Saúde e Bem-Estar da Criança ou Envelhecimento Ativo.

O Centro Hospitalar Cova da Beira, a Associa-ção de Socorros Mútuos - Mutualista Covilhanense e a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, são as Instituições candidatas.

Este ano foram recebi-dos 282 projetos, um núme-ro recorde de participações,

que estão já disponíveis para votação em continen-te.pt.

Pelo 11º ano consecuti-vo, o Continente irá premiar os vencedores, com valores angariados através da venda de produtos Missão Sorriso nas lojas Continente, com montantes até 50.000 euros.

Os projetos são agru-pados por distrito, incluin-do as regiões autónomas dos Açores e Madeira, que serão premiados mediantes os resultados da votação on-line e avaliados, posterior-mente, pelo júri da Missão Sorriso. ■

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Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 7·Castelo BrancoEleições para a concelhia do CDS-PP

Diogo Botelho avança para a concelhiaDiogo Botelho é candi-

dato à liderança da Comis-são Política Concelhia do CDS-PP de Castelo Branco, em eleições a realizar no próximo dia 7 de Dezem-bro.

De acordo com o can-didato, a Lista que concorre aos diversos órgãos é com-posta por: António José Pi-res como Vice-Presidente, Cátia Vinagre como Secre-tária, Francisco Oliveira Martins, Marcelino Olivei-ra, José Valente Pires e Car-los Folgado como Vogais. Na Mesa do Plenário Con-celhio Maria Celeste Capelo apresenta-se como Presi-dente, Maria Clara Moreira como Vice-Presidente e Car-los Guilherme Pinto como Secretário. Francisco Oli-veira Martins, José Valente

Pires e António José Pires, são os nomes indicados para Delegados à Assembleia Distrital.

Tendo feito parte da Comissão Política Conce-lhia que agora cessa funções, como vogal, Diogo Botelho é também o representante do CDS-PP na Assembleia de Freguesia de Castelo Branco desde Dezembro de 2011 e foi também, por esse motivo, o cabeça de lista do CDS às últimas Eleições para a referida Assembleia, tendo obtido um novo man-dato, resultado dessas mes-mas eleições, e do trabalho desenvolvido no mandato anterior.

Essa experiência, se-gundo o próprio, “é um fator preponderante para a execu-ção competente do lugar a

que se candidata. A escolha dos restantes elementos da lista, foi feita com base na relação de confiança entre todos os elementos, que ape-sar das diferentes experiên-cias profissionais e políticas, garantem uma excelente capacidade agregadora”, que o candidato considera imprescindível, “para conse-guir fazer crescer o CDS-PP local”, numa altura em que o país tenta, com enorme es-forço, sair de uma das mais graves crises económicas e sociais dos últimos 40 anos.

Os objetivos da lista encabeçada por Diogo Bote-lho, propõe aos militantes e à comunidade do concelho, em primeiro lugar, o com-promisso de constituir-se como um pólo de agregação dos militantes do partido e

de todos aqueles que não o sendo, se revêm nos valores do CDS. “A aproximação através de uma comunica-ção constante, eficiente e rá-pida será um dos principais meios de concretizar este

objetivo” diz o candidato. Este será o ponto de

partida para a captação de novos militantes, com espe-cial enfase para a juventude, lembrando os mais novos que existem soluções polí-

ticas válidas e responsáveis no lado direito do espectro político Nacional.

A forma que a candi-datura se propõe para atin-gir estes objectivos é a da aproximação à população, através de contactos diretos e através do contacto com as instituições que represen-tam as diferentes comunida-des do concelho, sejam elas sociais, desportivas, ambien-tais, culturais, empresariais ou outras.

Diogo Botelho preten-de que esta lista, se for elei-ta como Comissão Política Concelhia, possa trabalhar como uma equipa coesa, tornando-se um pólo de união de ideias e de esfor-ços, “com vista a um CDS melhor e maior no Conce-lho de Castelo Branco”. ■

V Passeio Micológico de Sarzedas

Realizou-se no passado dia 23 de novembro, o já tra-dicional passeio micológico de Sarzedas.

A iniciativa organizada pela associação florestal - Magarefa e pela junta de fre-guesia de Sarzedas, voltou a repetir o sucesso das edições anteriores, e viu mais uma vez o número de inscrições aumentar, tendo participado neste encontro mais de 100 pessoas.

O passeio tinha como objetivo dar a conhecer a importância ecológica e económica dos cogumelos silvestres e alertar os partici-pantes para as boas praticas

e cuidados a ter na recolha destes fungos no campo.

Após uma breve ação de sensibilização sobre o tema os apreciadores desta iguaria puderam então disfrutar da natureza e percorrer os cam-pos à procura de cogumelos.

Seguiu-se o almoço con-fecionado com cogumelos da região respeitando as receitas tradicionais mais conhecidas da população da freguesia de Sarzedas. O dia terminou com a exposição dos exem-plares recolhidos e identifica-dos ao longo da caminhada que percorreu os pinhais, soutos e carvalhais envolven-tes à aldeia de Sarzedas. ■

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JS reelege Carlos Camões para a ConcelhiaCarlos Camões foi ree-

leito Coordenador da Con-celhia da JS, nas eleições realizadas no passado sába-do. No mesmo ato eleitoral foi reeleito Presidente da Mesa da Comissão Política Concelhia, e por inerência

de funções Presidente da Assembleia Geral de Mili-tantes, Gonçalo Clemente Silva.

Com a eleição de sába-do, iniciou-se o processo de eleição dos órgãos da Con-celhia. Este processo será

concluído com a eleição do Secretariado da Concelhia, órgão executivo na primei-ra reunião da Comissão Política Concelhia deste mandato.

Apresentou-se a sufrá-gio apenas uma lista, lide-

rada por Carlos Camões, e representativa de todos os militantes da Concelhia, nomeadamente dos que têm tido um maior envolvi-mento nos últimos anos. A lista foi eleita com 96% de votos favoráveis. ■

Colóquio Realidades (In)Visíveis

A Amato Lusitano – Associação de Desenvolvi-mento, entidade gestora do Gabinete de Apoio à Víti-ma de Violência em Castelo Branco, promove o Colóquio “Realidades (In)visíveis – Um Olhar sobre a Violência Doméstica como uma vio-lação dos direitos das crian-ças”, no próximo dia 10 de Dezembro, a partir das 9 ho-ras, no auditório do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) de Castelo Branco.

Com este colóquio, pre-tende-se incentivar o debate sobre as questões relativas

à violência doméstica, e em particular à que é exercida contra crianças, de forma direta ou indireta, dando a conhecer estratégias e progra-mas de intervenção no senti-do de promover uma maior consciência cívica e profissio-nal, denunciando a invisibili-dade deste fenómeno.

A iniciativa destina-se a magistrados, juristas, ele-mentos das forças de segu-rança, psicólogos, assistentes sociais, técnicos de saúde, es-tudantes das áreas ou outros que de alguma forma atuem no domínio destas ques-tões. ■

Leituras de Raul Brandão na Pastelaria Belar

A Alma Azul promove de 1 de Dezembro a 6 de Janeiro, em Aveiro, Can-tanhede, Castelo Branco, Coimbra, Covilhã, Pena-macor e Vila Velha de Ró-dão, o projeto A Prenda a Dar.

Esta iniciativa tem como parceira a Associa-ção ERID - Educar, Rea-bilitar e Incluir Diferenças, de Castelo Branco, e dis-ponibiliza 4000 livros (ao preço simbólico de 1 e 2 euros) nos mais variados espaços culturais e comer-ciais, como Escolas, Biblio-tecas, Museus e cafés.

O valor das vendas reverte, em partes iguais, integralmente (100 por cento) para a Associação ERID e para o Festival de Língua Portuguesa - A LÍNGUA TODA, a reali-zar em Março e Abril de 2014.

O programa conta com

várias atividades literárias a desenvolver em Dezem-bro e Janeiro de 2014.

A primeira será em Castelo Branco, no próxi-mo dia 5 de Dezembro, às 17 horas, na Pastelaria Be-lar, e conta com a colabora-ção de Manuel Costa Alves e do Grupo Mão ao Ar.

Recordamos que Raul Brandão, um dos maio-res escritores de Língua Portuguesa, faleceu a 5 de Dezembro de 1930, e o seu livro Os Pescadores foi edi-tado, pela primeira vez, em 1923.

Em Janeiro, a Alma Azul promove três ses-sões sobre Os Três Reis do Oriente, de Sophia de Me-llo Breyner: no Museu da Água, em Coimbra, no dia 5; na Biblioteca Municipal de Cantanhede, no dia 6; e no dia 9 de Janeiro, na Bi-blioteca Municipal de Vila Velha de Ródão. ■

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· 8· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030Idanha-a-NovaVisita temática “Aromas da Terra 4”

Passeio micológico juntou mais de 150 pessoas Mais de 150 pessoas

participaram na visi-ta temática “Aromas da Terra”, organizada pela Câmara Municipal de Ida-nha-a-Nova. Foi a quarta e mais participada edição deste passeio micológico, que decorreu no domin-go, dia 24, na Herdade de Vale Feitoso, freguesia de Penha Garcia.

Munidos de cestas de vime, paus afiados e pequenos canivetes, os participantes viajaram até ao mundo dos cogumelos silvestres, vindo de vários pontos do país e de Espa-nha. Encontraram “uma grande riqueza de Idanha--a-Nova que é necessário conhecer para, depois, valorizar como oportuni-dade de desenvolvimento e criação de emprego”, explica Armindo Jacinto, presidente da Câmara.

O autarca, que parti-cipou no passeio, defende

que o investimento nos produtos regionais é es-sencial na promoção do mundo rural como espaço de oportunidade. Os cogu-melos, em particular, são um produto que o muni-cípio pretende continuar a dinamizar, apoiando a in-vestigação e motivando o surgimento de projetos de empreendedorismo.

A visita ao Vale Fei-toso contou com o apoio técnico de José Gravito Henriques, especialista em micologia da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro. Ao longo do passeio, Gravito Henriques foi evidencian-do as características dos cogumelos encontrados.

O engenheiro agróno-mo procurou sensibilizar os participantes para o potencial gastronómico e comercial dos cogumelos, para adoção de boas prá-ticas na apanha e para os

cuidados a ter para evitar o consumo de espécies tó-xicas.

Gravito Henriques considera que o Municí-pio de Idanha-a-Nova tem dado passos importantes no aproveitamento dos recursos micológicos. La-menta, porém, que haja

“concelhos agroflorestais em que as pessoas não conhecem os cogumelos”. O especialista sublinha que “há muitas espécies [micológicas] com valor comercial, que podem ser valorizadas e exportadas”.

O encontro incluiu um almoço confecionado

à base de cogumelos, no Ô Hotel Astoria, nas Termas de Monfortinho. A emen-ta, preparada pelo concei-tuado Chef Mário Ramos, foi composta por cappuc-cino de cogumelos silves-tres com espuma de queijo velho de Idanha (entrada), risotto de boletus e coelho

bravo na panela de ferro (prato principal) e tigelada beirã com geleia de san-chas e medronhos (sobre-mesa).

Autor de vários estu-dos na área da micologia, Gravito Henriques apre-sentou, no final, alguns casos de intoxicação na região. São situações raras e, na sua maioria, resulta-do da falta de preparação do apanhador para di-ferenciar espécies seme-lhantes.

As parecenças entre o comestível Macrolepiota procera (Frade) e o vene-noso Macrolepiota vene-nata estão entre as prin-cipais responsáveis por intoxicações no período de outono. Na primavera, Gravito Henriques alerta para as semelhanças en-tre o comestível Amanita ponderosa (tortulho) e o tóxico Amanita boudie-ri. ■

Arrancou festival “Fora do Lugar”Arrancou na passada

sexta-feira o Festival Inter-nacional de Músicas Anti-gas - "Fora do Lugar" que contará, até 14 de dezem-bro, com 20 atividades cul-turais. Promover a cultura e o património do concelho de Idanha-a-Nova é o ob-jetivo de um evento, de en-trada livre, que decorre em palcos pouco habituais.

Em capelas, igrejas, lagares, casas familiares históricas, casas do povo, fábricas agrícolas desativa-das, palacetes oitocentistas e outros espaços culturais, o festival está a percorrer lo-cais emblemáticos do con-celho de Idanha-a-Nova, com atividades originais e de qualidade.

Os próximos concer-tos agendados são L' As-piration (29 de novembro, na Casa do Povo de Cego-nhas) e Gabriel Díaz e Sara Águeda (30 de novembro, nos Palheiros do Jardim em Aldeia de Santa Mar-garida), ambos às 21h30. Na semana seguinte é a vez de Concerto Campestre e Voximix (6 de dezembro, na Casa do Povo de Oledo) e Mário Franco Trio (7 de dezembro, nos Lagares de Proença-a-Velha). Até ao

final do festival haverá ain-da concertos de Noa Noa e convidados (13 de dezem-bro, em S. Pedro de Vir-a--Corça, Monsanto) e Pedro Caldeira Cabral (14 de de-zembro, na Sé Catedral de Idanha-a-Velha).

Além dos concertos de artistas nacionais e eu-ropeus, o programa conta ainda com conversas, ate-liers, visitas guiadas, ofici-nas, mostras e visitas à na-tureza.

A atividade “À Con-versa com… Tolentino Mendonça (poeta) e João Madureira (compositor)” é no dia 13 de dezembro, pelas 18h00 no Palacete das Palmeiras, na Escola Supe-rior de Gestão de Idanha-a-

-Nova.Os ateliers dirigem-se

a escolas e famílias e são dedicados à construção de instrumentos reciclados (dia 7 de dezembro), como fazer as tradicionais ma-rafonas (28 de novembro), introdução ao geocaching (30 de novembro), confe-ção de borrachões (13 de dezembro) e “Da guitarra ao alaúde em 68 cordas” (14 de dezembro). O alaúde vai ainda ser objeto de uma masterclass (curso prático), ministrada pelo músico e professor Tiago Matias (7 de dezembro).

A programação é tam-bém constituída por visitas guiadas, respetivamente aos bastidores do Centro Cultu-

ral Raiano (6 de dezembro), ao atelier de Cristina Rodri-gues (7 de dezembro) e aos Lagares de Proença-a-Velha “Azeite a correr desde” que será complementada com uma mostra de produtos regionais (7 de Dezembro). Haverá também uma visita pela natureza, particular-mente pela aldeia histórica de Monsanto no dia 14 de dezembro.

A organização do festi-val é uma parceria entre a Câmara Municipal de Ida-nha-a-Nova e a associação cultural Arte das Musas. Conta com financiamento nacional e europeu e convi-da todos a conhecer o que de melhor Portugal tem no mundo rural. ■

Dia 4 de dezembroJornada Técnica “Cogumelos de Cultura” em Aldeia de Santa Margarida

A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPCentro), com o apoio da Câmara Municipal de Idanha-a-No-va, a Junta de Freguesia de Aldeia de Santa Margarida e outras entidades, orga-nizam a Jornada Técnica “Cogumelos de Cultura”, no dia 4 de dezembro.

A iniciativa vai decor-rer na Sala Multiusos da Junta de Freguesia de Al-deia de Santa Margarida e destina-se a pessoas interes-sadas em saber mais sobre o cultivo de cogumelos.

A receção aos partici-pantes está marcada para as 9 horas. Após a sessão de abertura, onde estarão representadas as três entida-des parceiras, José Gravito Henriques, da DRAPCen-tro, fará um breve enquadra-mento da jornada técnica.

O programa conta com intervenções sobre “Como cultivar Lentinula edodes ('Shiitake')”, por Ana Cris-tina Ramos, “Conservação de cogumelos de cultura

em fresco e transformados”, por Maria Margarida Lobo Sapata, ambas do Institu-to Nacional de Investiga-ção Agrária e Veterinária (INIAV), e “Experiência de um produtor de cogumelos em tronco”, por Henrique Raposo, da empresa Bio Beirão.

Os trabalhos prosse-guem com uma mesa re-donda dedicada ao tema “Investimento, produção e comercialização”, que ante-cede o almoço.

Na parte da tarde ha-verá uma visita guiada à exploração de produção de cogumelos Bio Beirão, em Aldeia de Santa Margari-da. Os trabalhos culminam com uma discussão técnica final, agendada para as 16 horas.

A inscrição é obriga-tória e pode ser feita até dia 29 de novembro para DRAPCentro – Núcleo do Fundão, através do telefone 275 779 420 ou do e-mail [email protected]. ■

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Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

Mercadinho de Natal anima vilaIdanha-a-Nova irá ser,

entre os dias 17 e 31 de de-zembro, a vila Natal, com o Município local, a pro-mover a primeira edição do Mercadinho de Natal. O anúncio desta iniciativa decorreu, na passada sex-ta-feira, durante uma con-ferência de imprensa, no Hotel da Fonte Santa, em Termas de Monfortinho.

O Mercadinho de Natal terá lugar todas as manhãs no Mercado Mu-nicipal de Idanha-a-Nova (Praça), onde, diariamen-te, será possível comprar produtos regionais de ex-celência.

Cabrito, borrego, couves e outros legumes, enchidos, queijo, azeite, bolos e doces são algumas das iguarias que podem ser adquiridas diretamente a produtores locais. Have-rá ainda o tradicional ba-calhau.

Além de dar vida ao espaço, o projeto estende--se a um conjunto de Lo-jas de Aldeia, situadas em várias localidades do con-celho. Naqueles espaços, as pessoas vão também poder comprar produtos tradicionais.

"A iniciativa visa dina-

mizar a atividade econó-mica local, com particula-ridade a microeconomia, durante a época festiva, apoiando os produtores e comerciantes do conce-lho e garantindo o acesso aos melhores produtos da terra", garantiu Armindo Jacinto, presidente da Câ-mara Municipal.

Para o autarca, pre-

tende-se com esta inicia-tiva, "recuperar a tradição de passagem do Natal no meio rural, motivando uma opção nesse sentido por parte de famílias com raízes em Idanha-a-Nova, mas a residir noutros pon-tos do país. O Mercadinho de Natal vai ao encontro de todos aqueles que op-tam por um Natal passa-

do em família na aldeia, numa ceia raiana cheia de tradição", reitera.

Para montar o proje-to, a Câmara de Idanha--a-Nova conta com a co-laboração das Juntas de Freguesia do concelho, motivando os produtores locais a estar com os seus produtos no Mercado Mu-nicipal e nas Lojas de Al-

deia.As juntas de freguesia

vão ainda dinamizar ati-vidades de animação no Mercado Municipal, que diariamente vai receber grupos musicais da região. A toda esta animação não irá faltar a presença do Pai Natal.

Este evento conta também com a colabo-

ração e apoio de outras entidades e empresas da região.

No dia de inaugura-ção do evento, os alunos do Jardim de Infância e 1º Ciclo do Ensino Bási-co de Idanha-a-Nova e os alunos da Santa Casa da Misericórdia de Idanha--a-Nova vão receber pren-dinhas da Câmara Muni-cipal, à semelhança dos anos anteriores.

Refira-se ainda que, através da autarquia, os espaços comerciais vão poder participar na cam-panha “Compre e Ganhe – Natal com o Comercio de Proximidade”, promovida pela ACICB – Associa-ção Comercial de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão. "Esta iniciativa promove a entrega de brindes aos consumidores dos estabe-lecimentos aderentes. O comércio que aderir a esta iniciativa, tendo à venda os produtos locais do con-celho e Idanha-a-Nova, terá também o apoio por parte da autarquia em ações de formação, higie-ne e segurança alimentar", anunciou delino Minhós, presidente da ACICB. ■

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Adelino Minhós e Armindo Jacinto

Junta de Freguesia da União de Freguesias de Monfortinho e Salvaterra do Extremo

SAP não pode encerrarO encerramento do

Serviço de Atendimento Permanente de Idanha--a-Nova foi uma preocu-pação fortemente eviden-ciada por Paulo Lopes da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Monfortinho e Salvaterra do Extremo por ocasião da conferência de imprensa que decorreu na sexta-fei-ra, dia 29 de Novembro, no Hotel Fonte Santa, Termas de Monfortinho.

É uma possibilidade a que nos opomos por consi-derarmos completamente inaceitável. É um ataque às populações da União de Freguesias de Monfortinho e Salvaterra do Extremo. É uma medida que nem a atual situação financeira do país poderá fundamen-tar.

Significará um for-te revés nas condições de vida das populações que

representamos e servimos. Penalizará uma região que, infelizmente, já sofre das vulnerabilidades ineren-tes aos territórios de baixa intensidade. Agravará de forma determinante a de-sertificação do território e limitará o seu potencial de desenvolvimento futuro.

É necessário que os nossos governantes enten-dam toda a gravidade e alcance do eventual fecho do SAP de Idanha-a-Nova. As consequências serão sociais e económicas. E as populações de Monforti-nho e Salvaterra do Extre-mo serão, no concelho de Idanha-a-Nova, provavel-mente as mais afetadas.

Implicação imediata do encerramento do SAP será a necessidade de, por exemplo, um habitante das Termas de Monfortinho percorrer 125km até ao Hospital Amato Lusitano,

em Castelo Branco. Ainda que necessitado de cuida-dos de saúde urgentes, esse cidadão terá de percorrer uma distância imensa para ter acesso a cuidados bási-cos.

Outra implicação será o aumento do número de residentes de Monfortinho e Salvaterra do Extremo que optam por recorrer a serviços de saúde em Espa-nha. Temos conhecimento que habitantes destas fre-guesias adquirem o Car-tão Europeu de Seguro de Doença, que lhes garante o mesmo acesso aos cuida-dos de saúde do sector pú-blico (ou seja, um médico, uma farmácia, um hospital ou um centro de saúde) que os espanhóis têm di-reito. É uma realidade que, já por si, evidencia lacunas no Serviço Nacional de Saúde. Lacunas, essas, que interessa combater – não

agravar. Nunca aceitare-mos – nem o país poderá aceitar – que os residentes de Monfortinho e Salvater-ra do Extremo sejam en-carados como cidadãos de segunda.

Mas o fecho do SAP não trará apenas menor qualidade de vida aos ci-dadãos residentes destas localidades. Também os turistas e visitantes ficarão gravemente prejudicados. Termas de Monfortinho é uma povoação dotada de uma oferta turística e ho-teleira de excelência, pro-curada por turistas de todo o mundo. Perderia, inevita-velmente, competitividade face a outros destinos turís-ticos: portugueses e estran-geiros. A oferta de serviços de saúde é um fator deter-minante na afirmação de qualquer destino turístico de qualidade. Mais ain-da quando se situam no

“mundo rural”, cada vez mais desprovido de servi-ços essenciais. As conse-quências para as unidades hoteleiras aqui instaladas seriam devastadoras. Co-locar-se-ia em causa todo o esforço que tem sido feito na afirmação do espaço ru-ral como destino turístico de qualidade.

Face ao exposto, tudo o que pedimos é respeito pelas populações da União de Freguesias de Monforti-nho e Salvaterra do Extre-mo e por quem nos visita. Populações, essas, que te-mos a honra de representar e de servir.

Também presente na conferência de imprensa e preocupado com esta si-tuação, o presidente da Câ-mara Municipal, Armindo Jacinto, referiu que o “en-cerramento do Serviço de Atendimento Permanente de Idanha-a-Nova, a so-

mar ao possível encerra-mento das Finanças e de outros serviços públicos “ contribuem para o despo-voamento e desertificação desta região e não ajudam à captação de investimen-to e à criação de riqueza e emprego no concelho”. “Considera ainda que es-tas medidas tomadas pelo Estado, baseadas em esta-tísticas e números, não se regem pelo princípio da igualdade, retirando quali-dade de vida e penalizando os idanhenses em relação aos habitantes de outras cidades ou concelhos do país”. “Esta preocupação estende-se a outros municí-pios da Comunidade Inter-municipal da Beira Baixa, que pretende desenvolver estratégias de atuação co-muns, em defesa das me-lhores condições de vida para a região”, acrescentou ainda Armindo Jacinto. ■

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· 10· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030EducaçãoUBI

Reitor desafia faculdades a investir no corpo docente

Investimento no corpo docente, atração de alunos e diálogo com a região. São estes os desafios que António Fidalgo lança aos novos presidentes das cinco faculdades da Universidade da Beira Interior (UBI) em-possados na sexta-feira, dia 22 de novembro, avança o Jornal online urbi.ubi da universidade.

Fechado que está o ciclo eleitoral iniciado há mais de um ano, com a eleição do Conselho Geral que viria a escolher António Fidalgo como reitor da instituição, “é tempo de enfrentar os tempos difíceis com união”, alerta o responsável.

Presentes na tomada de posse, Paulo Serra (Faculda-

de de Artes e Letras), Luísa Amaral (Faculdade de Ciên-cias), Luís Barata (Faculda-de de Ciências da Saúde) e Mário Freire (Faculdade

de Engenharia) ouviram do reitor o pedido de aposta na qualidade do corpo docente.

“Temos uma Universi-dade sã em termos adminis-

trativos – mérito dos meus antecessores –, mas com pouco investimento. Lanço o desafio para que consi-gam um ritmo constante

na abertura de concursos para professores associados e catedráticos”, pediu An-tónio Fidalgo, que pretende ter, no final dos próximos quatro anos, uma institui-ção “robusta” no que diz respeito ao pessoal. “Quere-mos ser uma Universidade de primeira qualidade no ensino e investigação”, su-blinhou.

António Fidalgo desta-cou ainda a importância de atrair mais alunos. Rejeita a ideia de universidades re-gionais, sublinhando que a UBI “é uma instituição na-cional” e, por isso, deve “re-crutar em todo o país” sem prejuízo para a região.

Aproveitar e apoiar as potencialidades da Beira

Interior é uma tarefa “que dará frutos”, disse de forma convicta, explicando que isso passa também por dia-logar com as escolas, para que os alunos locais subam os seus índices”.

Aos quatro presidentes que tomaram posse – Pe-dro Guedes de Carvalho, presidente da Faculdade de Ciências Sociais e Huma-nas, não esteve na cerimó-nia – o responsável máximo da UBI garante cooperação: “Foram eleitos para quatro anos e, por isso, este é o rei-tor com que terão de traba-lhar. Faço questão de reunir convosco e espero o vosso contributo para que me aju-dem a fazer um mandato melhor”. ■

Paulo Serra, Mário Freire, Luísa Amaral e Luís Taborda tomaram posse dia 22

CovilhãBaú da biblioteca em ação

A Câmara Municipal da Covilhã continua a desenvol-ver o projecto itinerante de promoção cultural e de leitu-ra nas escolas, o “Baú da Bi-blioteca”.

A acção destina-se a crianças do 4º ano que fre-quentam as escolas do pri-meiro ciclo do Ensino Básico, no Concelho da Covilhã, que não dispõem de biblioteca es-colar.

Os baús irão permitir às crianças um contacto directo com alguns livros e com no-

vos modelos de brincadeiras e de tratamento das suas men-sagens. Propõe-se que façam uma dramatização e ilustra-ções da história do livro eleito entre todos os que se encon-tram no “fundo do Baú” e que visitem a Biblioteca para assistir à “Hora do Conto” da história que representaram, além da exposição dos traba-lhos por eles efectuados.

Este projecto tem como principal objectivo promover o livro e a leitura como for-mas de expressão e desco-

berta de vivências e saberes, suscitando a afinidade com os livros e com a leitura, o de-senvolvimento pessoal e inte-lectual das crianças, o comba-te à iliteracia da informação, proporcionar igualdade nas possibilidades de aquisição e utilização das bibliotecas, bem como possibilitar o aces-so e o conhecimento da cultu-ra local, regional e nacional.

Em dezembro o baú vai estar dia 9 às 11 horas na EB1 Barco e dia 10 também às 11 horas na EB1 Peraboa. ■

UBISeminário aborda silêncio das vitimas de violência

A COOLABORA orga-niza, com o apoio da Faculda-de de Ciências Sociais e Huma-nas da UBI, no próximo dia 4 de Dezembro, um seminário internacional que pretende dar a conhecer o trabalho ino-vador e experimental que tem sido desenvolvido no âmbito do projecto europeu “Escrever para além do silêncio: escrita autobiográfica com vítimas de violência”.

Este é o primeiro evento de um encontro de 3 dias que

decorre na Covilhã, em que as organizações e os profissionais envolvidos no projecto irão partilhar as experiências de-senvolvidas através do método autobiográfico e os resultados alcançados até ao momento.

A sessão de dia 4 de De-zembro será aberta ao público , onde todas as organizações que intervêm na área da violência de género e pessoas interessa-das na temática poderão ter acesso a informação sobre esta metodologia e experimentar

algumas ferramentas facilita-doras da escrita autobiográfica, uma estratégia que pode ser usada na intervenção com dife-rentes públicos-alvo e enquanto instrumento de desenvolvimen-to pessoal

O projecto “Escrever para além do silêncio: escrita au-tobiográfica com vítimas de violência” é desenvolvido por uma parceria que integra a COOLABORA e divresas ins-tituições de paises como Itália e Grécia. ■

PUBCERTIFICADO

Eu, abaixo assinado, Dora Maria Gaspar Gomes Mesquita e Carmo, colaboradora inscrita sob o número 1/13, do notário Joaquim António Barata Lopes, por ele devidamente autorizado, conforme foi devidamente publicitado no sítio da Ordem dos Notários, em 1 de Agosto de 2013, no uso da competência, certifico narrativamente para efeito de publicação, que foi lavrada neste Cartório no dia vinte e um de Novembro de dois mil e treze, de folhas sessenta e sete a folhas setenta e um, do livro de notas para escrituras diversas número duzentos e sessenta e nove - A, uma escritura de justificação, na qual os requerentes:

João José dos Santos Capinha, NIF 180.054.651, natural da freguesia de Escalos de Baixo, concelho de Castelo Branco, e mulher, Luísa Paula Gordino da Silva Capinha, NIF 198.928.017, natural da freguesia de Escalos de Cima, concelho de Castelo Branco, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Barreira da Ponte, Escalos de Baixo, Castelo Branco.

Declararam ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, dos seguintes imóveis: 1) Prédio rústico, com a área de zero vírgula quatrocentos e vinte e cinco hectares, composto de parcela

um – olival; parcela dois - cultura arvense em olival, denominado “Rasteira”, sito na freguesia de Escalos de Baixo, concelho de Castelo Branco, a confrontar do Norte com José Bernardo Esteves, do Sul com Caminho Público, a Nascente com herdeiros de José Beato, e a Poente com Joaquim Lucas Falcão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 81, da secção D, com o valor patrimonial de 13,65€, a que atribuem o valor de cem euros, para efeitos do acto aqui titulado.

Que o prédio foi por eles adquirido por compra, nunca reduzida a escritura pública, no ano de mil novecentos e noventa e dois, a João Capinha.

2) Prédio rústico, com a área de zero vírgula quarenta e cinco hectares, composto de parcela um - cultura arvense; parcela dois – olival, solo subjacente e cultura arvense em olival, denominado “Barragudo”, sito na freguesia de Escalos de Baixo, concelho de Castelo Branco, a confrontar do Norte e a Nascente com Caminho Público, do Sul com Rio, e a Poente com Joaquim Arraiano, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 43, da secção G, com o valor patrimonial de 11,83€, a que atribuem o valor de cem euros, para efeitos do acto aqui titulado;

Que o prédio foi por eles adquirido por compra, nunca reduzida a escritura pública, no ano de mil novecentos e noventa e dois, a João José dos Santos e mulher Isabel Conceição Duarte.

3) Prédio rústico, com a área de dois vírgula seiscentos e vinte e cinco hectares, composto de cultura arvense, denominado “Casqueirinho”, sito na freguesia da Mata, concelho de Castelo Branco, a confrontar a Norte e a Sul com Olga Shubert, a Nascente com Caminho Público, e a Poente com João Capinha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 380, da secção B, com o valor patrimonial de 18,20€, a que atribuem o valor de duzentos euros, para efeitos do acto aqui titulado;

Que o prédio foi por eles adquirido por compra, nunca reduzida a escritura pública, no ano de mil novecentos e noventa, a Joaquim Marcelo.

4) Prédio rústico, com a área de zero vírgula setecentos hectares, composto de parcela um – cultura arvense; Parcela dois – olival; parcela três – cultura arvense em olival, denominado “Barroca da Sarcada”, sito na freguesia de Monforte da Beira, concelho de Castelo Branco, a confrontar do Norte com Caminho Público, do Sul com Herdeiros de Joaquim Maria Martins e Herdeiros de Fernando Soares, a Nascente com Henrique Freire Galvão e Herdeiros de Manuel Félix, e a Poente com Herdeiros de Maria Rita Carmo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 24, da secção V, com o valor patrimonial de 18,20€, a que atribuem

o valor de cem euros, para efeitos do acto aqui titulado; Que o prédio foi por eles adquirido por compra, nunca reduzida a escritura pública, no ano de mil

novecentos e noventa e um, a Manuel Raposo Neto. 5) Prédio rústico, com a área de zero vírgula cem hectares, composto de parcela um - olival; parcela

dois – cultura arvense em olival, denominado “Ervaginha”, sito na freguesia de Monforte da Beira, concelho de Castelo Branco, a confrontar do Norte com João Nunes Crespo e Joaquim Santos Ribeiro, do Sul com Artur Manuel S. Viana Vasconcelos Lencastre, a Nascente com Manuel Marques Beirão, e a Poente com João Augusto Nascimento Marques, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 70, da secção AB, com o valor patrimonial de 2,73€, a que atribuem o valor de cem euros, para efeitos do acto aqui titulado;

Que o prédio foi por eles adquirido por compra, nunca reduzida a escritura pública, no ano de mil novecentos e noventa e dois, a Azarias Lopes Ferreira.

6) Prédio rústico, com a área de zero vírgula cento e quarenta e quatro hectares, composto de parcela um – olival; parcela dois - cultura arvense em olival, denominado “Pissarreira”, sito na freguesia de Monforte da Beira, concelho de Castelo Branco, a confrontar do Norte com herdeiros de Augusto Maria Ferreira, do Sul com Manuel José Ribeiro da Cunha, a Nascente com herdeiros de Antónia Mira, e a Poente herdeiros de Alice Marques Nunes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 18, da secção Z, com o valor patrimonial de 5,12€, a que atribuem o valor de cem euros, para efeitos do acto aqui titulado;

Que o prédio foi por eles adquirido por compra, nunca reduzida a escritura pública, no ano de mil novecentos e noventa e dois, a Manuel Sabino.

7) Prédio rústico, com a área de zero vírgula quatrocentos e vinte e cinco hectares, composto de parcela um – cultura arvense; parcela dois – olival, parcela três – cultura arvense em olival, denominado “Barroca da Sancada”, sito na freguesia de Monforte da Beira, concelho de Castelo Branco, a confrontar do Norte com Caminho Público, do Sul com herdeiros de Fernando Torneira Soares, a Nascente com Manuel Raposo Neto, e a Poente com Joaquim Salgueiro Nunes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 32, da secção V, com o valor patrimonial de 7,62€, a que atribuem o valor de cem euros, para efeitos do acto aqui titulado;

Que o prédio foi por eles adquirido por compra, nunca reduzida a escritura pública, no ano de mil novecentos e noventa e um, a Manuel Félix.

8) Prédio rústico, com a área de zero vírgula quatrocentos e quarenta hectares, composto de parcela um – olival; parcela dois - cultura arvense em olival, denominado “Barroca da Assencada”, sito na freguesia de Monforte da Beira, concelho de Castelo Branco, a confrontar do Norte com Henrique Freixo Goulão, do Sul com Caminho Público, a Nascente com António Ferreirinha, e a Poente com Francisco Maria Freire, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4, da secção X, com o valor patrimonial de 6,82€, a que atribuem o valor de cem euros, para efeitos do acto aqui titulado;

Que o prédio foi por eles adquirido por compra, nunca reduzida a escritura pública, no ano de mil novecentos e noventa e dois, a Joaquim Maria Barreiros.

9) Prédio rústico, com a área de dois vírgula zero setenta e cinco hectares, composto de parcela um – mato; parcela dois – vinha; parcela três – cultura arvense; parcela quatro - construção, denominado “Casqueirinho”, sito na freguesia da Mata, concelho de Castelo Branco, a confrontar do Norte e do Poente com Caminho Público, do Sul com Maria Olga Schubert, e a Nascente com João José Santos Capinha e Manuel Bernardes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 378, da secção B, com o valor patrimonial de 38,33€, a que atribuem o valor de duzentos euros, para efeitos do acto aqui titulado;

Que o prédio foi por eles adquirido por compra, nunca reduzida a escritura pública, no ano de mil novecentos e noventa, a João Capinha.

10) Prédio rústico, com a área de um vírgula setecentos hectares, composto de parcela um – cultura arvense; parcela dois – oliveiras; parcela três - oliveiras, denominado “Casqueirinho”, sito na freguesia da Mata, concelho de Castelo Branco, a confrontar a Norte e a Nascente com Olga Shubert, do Sul com Very Smart, Unipessoal, Limitada, e a Poente com João Capinha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 381, da secção B, com o valor patrimonial de 37,42€, a que atribuem o valor de duzentos euros, para efeitos do acto aqui titulado;

Que o prédio foi por eles adquirido por compra, nunca reduzida a escritura pública, no ano de mil novecentos e noventa, a Joaquim Marcelo.

Que para efeitos do presente acto atribuem aos identificados prédios os respectivos valores patrimoniais.

Que nenhum dos prédios se encontra descrito na competente Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco e foram por eles adquiridos, nos anos referidos, no âmbito de uma operação de investimento agrícola que se propunham levar a cabo, nunca tendo sido realizadas as correspondentes escrituras públicas, por, em todos os casos, se tratarem de transmitentes como os quais havia uma estreita relação de confiança e a palavra valer entre eles como se de uma escritura se tratasse.

Que, no entanto, desde as respectivas datas de aquisição, nos termos referidos, dos identificados prédios rústicos, eles, justificantes, têm vindo a comportar-se em relação ao mesmos, como únicos proprietários e na convicção de que assim era, exercendo todos os direitos inerentes a essa qualidade, zelando pela conservação dos prédios, cultivando as terras, recolhendo os frutos, pastoreando o gado e pagando os respectivos impostos.

Que atenta a evolução dos tempos e as vantagens da regularização jurídica do seu património imobiliário, pretendem agora proceder ao registo de aquisição desses prédios a seu favor na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco, porém, não o têm podido fazer em virtude de não possuírem títulos para o efeito, nem forma de os obter pelos meios extrajudiciais normais, desde logo porque boa parte dos anteriores titulares já até faleceram.

Que, desde o referido ano da aquisição não titulada, têm vindo a exercer a posse efectiva sobre os mencionados prédios, ainda não descritos, que já dura há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, sem interrupção e sem oposição de ninguém, posse essa traduzida na fruição e conservação dos prédios, bem como no exercício de todos os direitos de verdadeiros proprietários e na prática de todos os actos inerentes a essa qualidade, através da utilização dos mesmos da forma descrita.

Que, atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte anos, se tem mantido continuadamente e de forma ininterrupta, já adquiriram o prédio por USUCAPIÃO, invocando, por isso, esta forma originária de aquisição, para todos os efeitos legais.

Que suprem, desta forma, a inexistência de título para efeitos de registo, obtendo assim título adequado para procederem ao registo dos prédios na citada Conservatória do Registo Predial, (primeira inscrição) após o cumprimento das demais formalidades legais.

Que todos os identificados prédios estão, há muito, inscritos na matriz em nome dos justificantes. Está conforme o original, na parte a que me reporto. Lisboa, Cartório Notarial, 21 de Novembro de 2013.

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Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 11·Educação

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Externato obtém resultados de excelência nos exames nacionais

A comunidade educa-tiva do Externato encontra--se radiante com os resulta-dos obtidos pelos alunos nos exames nacionais.

Em nota enviada à nossa redação o Externa-to destaca o facto de no ranking do Jornal Expres-so do passado dia 9 de no-vembro, referente ao ano letivo transato, elaborado a partir dos dados fornecidos pelo Ministério da Educa-ção, nos exames de 6º ano, a escola obteve um mereci-do 2º lugar a nível distrital, tendo ficado no lugar 153, num total de 1148 escolas

a nível nacional. No que se refere aos exames de 9º ano, o externato obteve o 17º lugar a nível distrital, num total de 30 escolas, tendo ficado colocado na posição 449, num total de 1308 escolas a nível nacio-nal.

Nos exames do Ensino Secundário, os resultados obtidos pelos nossos alu-nos foram igualmente sa-tisfatórios sendo que o Ex-ternato obteve o 14º lugar a nível distrital e a posição 562 num total de 619 esco-las, a nível nacional.

Adianta a nota, “o

Jornal Público, em carta enviada à Direção da Es-cola, reconheceu que o

externato se tem vindo a afirmar como um dos me-lhores estabelecimentos de

ensino a nível distrital, ten-do registado subidas muito significativas em termos de

classificações nos rankings, o que denota o empenho, rigor e profissionalismo da equipa do Externato”.

O Jornal convidou a escola a participar na pró-xima edição do Suplemen-to “Qualidade e Inovação” onde será feita uma apre-sentação do projeto edu-cativo, com o objetivo de dar a conhecer ao público a política de ensino, as va-lências, parcerias e serviços disponibilizados e que fa-zem da escola uma insti-tuição de referência quer a nível distrital, quer a nível nacional. ■

Docente do IPCB lança ePub “A rebelião da letra”

O livro “A rebelião dos signos. A alma da letra”, es-crito pelo docente do IPCB Daniel Raposo, em coauto-ria com o reputado Doutor Honoris Causa Joan Costa, está à venda, desde 22 de novembro, em versão di-gital na Amazon, Apple, Cobo e Google Play.

Antes de ser publicada agora em formato ePub, a obra tem estado também disponível em formato pa-pel desde 2008 e deu início a duas coleções de livros de design, comunicação e pu-blicidade, uma na Bolívia ( e outra em Portugal.

Esta nova versão digi-

tal revista, lançada em cas-telhano, é publicada pela Costa Punto Com / Joan Costa Institut, e pretende dar resposta a novos hábi-tos de leitura em suportes digitais como smartphones e tablets.

“A rebelião da letra”, trata a letra desde as pers-petivas da tipografia, da caligrafia, do letering, do grafiti, do digital, da arte e do humor. A publicação mostra os processos que de-ram lugar às infinitas varia-ções formais da letra, desde o pictograma aos sistemas de escrita, à letra na arte e ao humor.

De forma muito ilus-trada, “A rebelião da letra” descobre a sua rica e apai-

xonante vida e influência decisiva na arte como recurso de expressão

plástica, no design de co-municação enquanto meio de preservação e difusão

do conhecimento e da cul-tura. Trata-se pois de um livro que surpreende e que está também disponível em português no formato papel editado pela Dinalivro Edi-ções.

Doutorado em Design, Daniel Raposo é, atualmen-te, coordenador da Unidade Técnico-Científica do De-sign, Audiovisuais e Produ-ção dos Media do IPCB/Escola Superior de Artes Aplicadas e ainda coor-denador do Mestrado em Design Gráfico do IPCB/ ESART e da Faculdade de Arquitetura da Universida-de Técnica de Lisboa. ■

Daniel Raposo Joan Costa

Alpedrinha

Page 12: Edição nº 1030

· 12· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030DestaqueFuga do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco

Detido um dos fugitivosFoi detido na 5ª feira

um dos reclusos que fugiu no dia 17 do Estabeleci-mento Prisional de Castelo Branco.

O homem, o mais novo dos três reclusos que fugiram, foi detido num acampamento perto do Ga-vião.

De acordo com fonte do Comando Territorial da GNR de Portalegre, a detenção foi feita por ele-mentos da GNR em cola-boração com a Polícia Ju-diciária.

“A Polícia Judiciá-ria, através da Diretoria do Centro, em articula-ção com a PSP de Castelo Branco e com a colabora-ção e apoio da GNR do Gavião e de Nisa, numa operação realizada no dia de hoje, dia 28, na zona do Gavião, identificou e de-teve um dos três homens, este de 27 anos, que, no dia 17 do corrente mês de novembro, se evadiram do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco”, refere nota da PJ distribuída à co-municação social.

No mesmo comunica-do, a PJ anuncia que “na

mesma operação foi en-contrado e detido um ou-tro homem, com 35 anos, suspeito da prática de um crime de homicídio e con-tra o qual existia um man-dado de detenção ativo, no âmbito de um inquérito em investigação no Departa-mento de Investigação Cri-minal de Leiria”.

Este individuo estava evadido da cadeia de Paços de Ferreira desde 2009 e é suspeito de ter cometido um assalto com homicídio em 2012, em Mação, San-tarém.

Neste assalto com ho-micídio em Mação terão estado envolvidas pelo me-nos quatro pessoas: uma

terá sido detida em outubro e outra em julho.

A 25 de outubro, o De-partamento de Investigação Criminal de Leiria da PJ anunciava ter identificado e detido o segundo suspeito de um crime de roubo, do qual resultou a morte da ví-tima, em 2012, em Mação.

Um dos suspeitos,

vendedor ambulante de 30 anos, aguarda o desenrolar do processo em prisão pre-ventiva, medida de coação aplicada após o primeiro interrogatório judicial.

O crime ocorreu no dia 10 de setembro de 2012, em Mação. Pelo menos quatro homens terão assaltado uma residência e amarra-

do e agredido uma vítima, provocando-lhe a morte após golpes na cabeça.

Os assaltantes rouba-ram uma carteira que con-tinha cerca de 140 euros em dinheiro.

Em julho deste ano, em colaboração com a GNR, a PJ já tinha detido o pri-meiro presumível coautor do crime, um homem de 28 anos, sem profissão, que também se encontra em prisão preventiva.

Recorde-se que no dia 17 de novembro, três reclu-sos, um de 49 anos, um de 55 anos e um outro de 27 anos, evadiram-se, pelas 19:00, do Estabelecimento Prisional de Castelo Bran-co.

Durante a fuga, agredi-ram “com extrema violên-cia” e feriram três guardas prisionais (dois homens e uma mulher), que tiveram de ser alvo de tratamento hospitalar.

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Pri-sionais (DGRSP) anunciou então que mandou instau-rar um processo de inquéri-to para averiguar as causas da fuga. ■

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Correio do Leitor

O cidadão corre perigo real enquanto os serviços prisionais ocuparem o Con-vento de Stº António, bem no coração da capital Albi-castrense.

Este Estabelecimento Prisional não tem um pe-rímetro de segurança, isto permite o cerco de prédios a uma cota superior ao “ele-fante ferido”. O que permi-te a qualquer um arremes-sar objetos para o interior, armas, drogas, telemóveis, o que for preciso. Podendo--se inclusive alvejar reclusos ou funcionários. É uma ver-dadeira bomba relógio nas mãos do Sr.º Presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, de quem os albicastrenses “pedirão a cabeça” no caso de acon-tecer um evento grave, que poderá estar a ser equacio-nado pelo grupo que deu cobertura à recente fuga.

Recordemos os antece-dentes que envergonharam a cidade com a existência no seu amago do “elefante ferido”.

Américo Piçarreira,

fugiu e matou três pessoas, num verdadeiro itinerário de terror sangue.

Recentemente, o esta-belecimento, foi noticia na TV por ter sido apedrejado por um grupo de raparigas, que nunca foram identifica-das e colocaram em perigos Reclusos do RAI, Regime Aberto, a habitar instala-ções junto ao muro.

Gargalhada geral no burgo, quando as primeiras páginas dos jornais locais, faziam parangonas com a noticia “Cadeia Assalta-da”. Assaltantes em núme-ro desconhecido percorre-ram a cadeia, levando o que bem entenderam e ainda tiveram tempo para comer.

O ultimo episódio da fuga massiva, já conhecido como gang dos cotas, fez tremer todos os albicastren-ses e principalmente os vi-zinhos desta vergonha.

O Movimento Cadeia RUA, já está a recolher assi-naturas para apresentar na Assembleia da Republica , a fim de recuperar a paz e o Convento de Stº António,

restituindo o equipamento à cidade e aos albicastren-ses.

Mais, a direção do “elefante ferido” está a vio-lar leis elementares, como é o caso das faturas que são obrigatórias no bar e canti-na, este é só um exemplo.

Este movimento de ci-dadania apela ao Governo e Tribunal de Contas, que pare imediatamente o in-vestimento na cadeia, que é um barril de pólvora.

Propostas de Cidadania

Este movimento contactou o delegado da APAR – Associação Portu-guesa de Apoio ao Recluso, que veio juntar uma pro-posta de mérito. Os reclu-sos pedem reclusão com di-reitos e oferecem propostas concretas como limpeza de mato, prevenção de incên-dios, voluntariado cívico, ajuda aos reformados, ven-da de artesanato solidário, produção de horta e bens alimentares para solidarie-dade social.

Para poder contribuir para este movimento de ci-dadania, anunciaremos em breve a página online onde se irá recolher assinaturas do movimento “Cadeia Rua – Convento de St An-tónio aos albicastrenses”. Um convento adaptado a quartel, mais tarde adapta-do a cadeia feminina, mais tarde a cadeia masculina e agora a cadeia central.

Tudo isto tem entre-tanto um custo elevado, em tempo de crise.

Apelo ainda aos anó-nimos, aos movimentos ar-tísticos, culturais e despor-tivos da cidade, que levem a cabo ações no sentido de dar voz a esta causa, para que este “elefante ferido” seja devolvido e sirva a todo o tipo de aconteci-mentos cívicos, desportivos

e formas culturais.Um ultimo desafio, ao

burgo, para que sejam apre-sentadas propostas para dar uma nova utilização ao Convento de Stº António por ser dos Albicastrenses.

Rafael Bispo - ReclusoO movimento de cida-

dania “Cadeia Rua – Con-vento de Stº António aos Albicastrenses”

Page 13: Edição nº 1030

Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 13·

O Núcleo de Castelo Branco da Liga dos Com-batentes comemorou no passado sábado o seu 90º aniversário.

Num dia recheado de emoções, a Junta de Fre-guesia de Castelo Branco decidiu atribuir a meda-lha de mérito da freguesia à Liga dos Combatentes, pelo trabalho que o núcleo albicastrense tem desenvol-vido em prol da comuni-dade e nomeadamente no apoio aos ex-combatentes, militares e respetivos fami-liares.

Um dos momentos al-tos do dia, decorreu logo pela manhã, junto o Mo-numento aos Combatentes, situado na Praça Martin Afonso de Melo, em Cas-telo Branco, que foi remo-delado, com a colocação de um memorial com os nomes dos 62 jovens com-batentes do concelho de Castelo Branco, mortos na guerra do Ultramar entre 1961 e 1975.

“Peço a todos, que gritemos em uníssono em memória destes heróis al-bicastrenses, presente”, so-licitou a todos os presentes na cerimónia, o presidente do núcleo albicastrense, co-ronel José Augusto Alves que acrescentou que fica assim concretizado uma das ambições do Núcleo de Castelo Branco da Liga dos Combatentes, e agra-deceu à Câmara Municipal de Castelo Branco todo o apoio que tornou possível este anseio.

“Este é um sentimento de gratidão, mas também da mais inteira justiça, pois que o país deve a todos os portugueses que lutaram e pereceram na guerra do Ultramar, lembrando que tiveram de deixar a sua fa-mília, a sua profissão ou os estudos para defenderem a Pátria”.

José Augusto Alves

disse ainda que o memo-rial, para além de perpe-tuar o período da guerra do Ultramar, “também deve constituir um ensi-namento da nossa história para as gerações mais no-vas” e acrescentou que o núcleo de Castelo Branco “irá continuar a dignificar a Liga dos Combatentes e em particular, os nos-sos sócios, continuando a escrever as páginas que marcaram de forma inde-lével a nossa história. As-sim, pretende continuar a comemorar este dia, com redobrada vontade e idên-tico espírito, daqueles que laboriosamente nos antece-deram ao longo destes 90 anos”.

“Não nos esquecemos”

“Os heróis têm um nome. Hoje, colocamos aqui o nome desses heróis no monumento”, disse o presidente da Liga dos Combatentes, durante a cerimónia inaugural do monumento aos comba-tentes em Castelo Branco.

Joaquim Chito Ro-drigues sublinhou que foi

cumprido um objetivo de promoção histórica e evo-cou o lema da liga “não nos esquecemos, não nos esqueceremos”, sublinhan-do ainda que espera que o portugueses “encontrem força como aquela dos combatente que se sacrifi-caram longe da terra onde nasceram”.

O presidente da liga realçou ainda o entendi-mento entre o núcleo al-bicastrense e as autarquias locais, uma relação que considera fundamental para que a liga possa cum-prir a sua missão.

“É importante pen-sar no que tem sido feito e marcar objetivos para o futuro”, disse o tenente--general, acrescentando que “é preciso saber o que vamos fazer nos próximos anos”.

Joaquim Chito Rodri-gues deixou ainda o desejo de ver criada no distrito de Castelo branco um espaço para a terceira idade bem como um centro de apoio médico, psicológico e so-cial.

“temos andando a procurar instalar um en-

tro desses na Beira Baixa. Castelo Branco poderia ser uma dessas hipóteses”, re-feriu o presidente da Liga dos Combatentes.

E a terminar a sua in-tervenção, Joaquim Chito Rodrigues deixou o gri-to da instituição: “Liga dos Combatentes, valo-res permanentes,Liga dos Combatentes em todas as frentes”.

Por seu turno, o pre-sidente da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco sublinhou o trabalho que o Núcleo de Castelo Branco da Liga dos Combatentes tem feito, quer ao nível dos seus associados, quer no âmbito cultural e social.

Luís Correia enalteceu ainda a “grandeza” do nú-cleo albicastrense e deixou bem claro que a autarquia a que preside, está total-mente disponível para co-laborar com a liga.

O autarca referiu-se ainda à doação do espó-lio literário que o tenente--coronel, Pires Nunes, fez questão de colocar à dis-posição, não só do núcleo, mas de toda a comunidade albicastrense. ■

Destaque

O tenente-coronel António Pires Nunes ce-deu ao Núcleo de Cas-telo Branco da Liga dos Combatentes, o eu espó-lio bibliográfico e diversa documentação, que fica-rá a partir de agora na biblioteca do núcleo al-

bicastrense, à disposição da comunidade.

Para o feito, foi ce-lebrado um protocolo, onde ficou expresso que em caso de extinção do núcleo, o espólio que constitui a “Biblioteca de História Militar do

tenente-coronel Antó-nio Lopes Pires Nunes”, deverá ficar sempre em Castelo Branco e qual-quer que seja a entidade que um dia venha a ter o depósito do espólio, esta obriga-se a manter o eu conjunto, sem poder ser

dividido.Por outro lado, este

espólio será sempre per-tença de António Pires Nunes e em caso de mor-te, dos seus descendentes diretos que em qualquer altura, poderão dar-lhe outro destino. ■

Pires Nunes cede espólio bibliográfico

Núcleo de Castelo Branco da Liga dos Combatentes comemorou o 90º aniversário

“Os heróis têm um nome”

Page 14: Edição nº 1030

· 14· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030Vila de Rei

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O executivo camarário de Vila de Rei aprovou por unanimidade, em reunião ordinária realizada a 5 de Novembro, a proposta de designação de António Jor-ge Tavares como vereador a tempo inteiro da Autarquia de Vila de Rei.

Para Ricardo Aires, Presidente da Autarquia Vilarregense, “a nomea-ção de um novo vereador a tempo inteiro enquadra-se na necessidade de encarar, da melhor forma possível, todos os novos desafios que vão surgindo no vasto le-que de áreas de intervenção da Autarquia. Com a divi-

são de pelouros por mais um vereador a tempo intei-ro, conseguiremos dar uma ainda melhor e mais célere

resposta às necessidades dos Vilarregenses.”

O Vereador Jorge Ta-vares ficará responsável pe-

los pelouros de Ambiente e Espaços Verdes, Patrimó-nio, Cultura e Sinalização e Trânsito. ■

Em colaboração com a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro

Passeio Micológico em Água FormosaPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Vila de Rei, em cola-boração com a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, pro-move, no próximo dia 7 de Dezembro, um Passeio

Micológico na Aldeia do Xisto de Água Formosa.

Do programa da ini-ciativa, com início marca-do para as 09h30 em Água Formosa, faz parte o Pas-seio com a apanha de co-gumelos, um almoço con-vívio na ACDR da Borda

da Ribeira (pelas 13h00), a exposição dos cogumelos colhidos (15h00) e a carac-terização e identificação das espécies colectadas (15h30). Toda a acção será orientada pelo Eng.º José Gravito.

Os interessados pode-

rão realizar a sua inscrição no Passeio Micológico, ou obter mais informações, através do número 274 890 010 – Gabinete Técnico Florestal de Vila de Rei ou do 274 601 785 – DRAP Centro – Núcleo da Ser-tã.■

Associação Esgandos TT – Vila de Rei

Pré-inscrições já abertas para o 8º Passeio TT de Vila de Rei

A Associação Esgan-dos TT – Vila de Rei, com o apoio da Câmara Muni-cipal, dos Bombeiros Vo-luntários de Vila de Rei e da Junta de Freguesia de S. João do Peso, organiza, no próximo dia 4 de Janeiro, a oitava edição do Passeio Todo-o-Terreno de Vila de Rei para motos e quads.

As pré-inscrições encontram-se já abertas,

devendo ser efectuadas através do preenchimento do formulário online em http://esganados.2rodas.com/.

Cada inscrição terá um custo de 20€, que de-verá ser efectuado através de transferência bancá-ria para o NIB 0007 0000 00079754856 23. Após o pagamento, os inscritos deverão enviar o compro-

vativo da transferência para o email [email protected].

(As pré-inscrições en-contram-se abertas até dia 30/12/2013 e, por questões logísticas, todas as trans-ferências efectuadas após esta data não serão consi-deradas. As pré-inscrições só são válidas com transfe-rência bancária confirma-da. Após a adesão online,

os participantes irão rece-ber um email com todas as instruções a seguir.)

O Passeio Todo-o--Terreno de Vila de Rei tem atraído, nas suas últimas edições, mais de 300 par-ticipantes de todo o país e várias centenas de pessoas que se juntam para assistir às habilidades dos partici-pantes nas Zonas Espectá-culo. ■

Muito público marca segunda noite da Quinzena de Teatro Solidário de Vila de Rei

O Teatro Amador de Pombal subiu ao palco do Auditório Municipal de Vila de Rei na segunda noite da IX Quinzena do Teatro Solidário, a 23 de Novembro, com a peça “O Sarrilho do Príncipe Ma-traquilho”.

A iniciativa, organiza-da pela Câmara Municipal de Vila de Rei, voltou a contar com cerca de duas centenas de pessoas que se mostraram bastante agra-dadas com o espectáculo, aplaudindo fortemente o

desempenho dos actores em palco.

A IX Quinzena do Teatro terminará no próxi-mo sábado, 30 de Novem-bro, com a peça de Revista Portuguesa, do Grupo de Teatro Váatão, “É Preciso Ir”.

O espectáculo, de en-trada solidária facultativa (entrega de um género ali-mentar para a elaboração de Cabazes de Natal para as famílias Vilarregenses mais carenciadas), terá iní-cio pelas 21:00 horas. ■

Dia Mundial da DiabetesA diabetes tipo II é

uma doença metabólica caracterizada por hipergli-cemia (açúcar no sangue elevado) resultante da falta de secreção de insulina, da ineficaz acção de insulina ou ambas, sendo a insuli-na a hormona que actua como “chave”,permitindo que a glicose seja usada pelas células para produzir energia. Está fortemente as-sociada ao excesso de peso provocado pela alimenta-ção desequilibrada e vida sedentária. Estes dois fac-tores, contribuem para que a doença esteja a desenvol-ver-se em idades cada vez mais precoces e seja tratada como uma verdadeira pan-demia.

De acordo com a Di-recção Geral de Saúde

(2013), na população por-tuguesa dos 20 aos 79 anos a prevalência da diabetes é de 12,4%, e é a causa de elevada morbilidade e mortalidade prematura. Se a diabetes não for devida-mente controlada e vigiada pode conduzir a complica-ções que incluem a falência renal, cegueira, perda de sensibilidade nos pés, le-sões nos vasos sanguíneos, pé diabético e amputações.

No concelho de Vila de Rei, e de acordo com o es-tudo de 2009 realizado pela equipa de enfermagem, 7,7% dos utentes inscritos são diabéticos, daí a perti-nência do desenvolvimento de acções de sensibilização comunitária por via a pre-venir a expansão da Diabe-tes. ■

Produto Nacional

Produto Nacional

Page 15: Edição nº 1030

Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 15·Oleiros

POR PAULO JORGE MARQUES

Com o sucesso habitual

Passeio Turístico TT Trilho Estreito cumpriu a sua 14.ª edição POR PAULO JORGE MARQUES

Realizou-se no passado sábado, dia 23 de novembro (sempre no penúltimo fim--de-semana de novembro), o mítico passeio turístico TT “Trilho Estreito”. Esta é, desde os anos 90, uma imagem de marca da As-sociação Trilhos do Estrei-to e representa um evento consolidado que vai já na sua 14ª edição. Apesar das temperaturas baixas, a ma-nhã de céu limpo abria boas perspetivas para o passeio de todo o terreno. No ar, sentia-se a adrenalina con-tagiante dos 249 participan-tes, prontos para a aventura que se estava a iniciar. Ao todo, percorreram os trilhos do concelho 87 jipes e as 33 motas, de 2 e 4 rodas.

Para além das paisa-

gens deslumbrantes per-corridas, a gastronomia foi outro ponto forte desta ini-ciativa, não faltando algu-mas das iguarias típicas da região como filhós feitas na hora, pão cozido no forno a lenha, fritada de porco, miúdos de cabrito, papas de carolo, jeropiga caseira, castanhas assadas e muitas outras que serviram para re-temperar as forças de todos os presentes

Mais para o fim, esta-va reservado um percurso mais duro, com maiores dificuldades, sempre com o intuito de criar momentos de convívio e de entreaju-da dos entusiastas do TT. Chegados à Pista de Difi-culdades junto ao Pavilhão Multiusos, os participantes tinham à sua espera todo o tipo de obs ■

No âmbito do projeto Eco-Crescer

Município assinala Dia Mundial da Floresta AutóctonePOR PAULO JORGE MARQUES

Integrado na Comemo-ração do Dia Mundial da Floresta Autóctone, o qual se assinala a 23 de novem-bro e no âmbito do projeto Eco-Crescer, o Gabinete Técnico Florestal da autar-quia Oleirense acaba de dis-tribuir a todos os alunos do ensino pré-escolar e básico do concelho um kit compos-to por uma semente de no-gueira (Juglans regia), uma semente de freixo (Fraxinus angustifolia), dois vasos, placas de identificação das espécies com uma breve ca-raterização de cada uma de-las e um folheto explicativo sobre a floresta autóctone.

A iniciativa compreen-deu a distribuição de 365 sementes (uma por cada dia do ano) e pretendeu sensibi-lizar para a importância de uma floresta diversificada e para a necessidade de a proteger, alertando sobre as ameaças que comprometem cada vez mais a sua existên-cia.

Recorde-se que o Pro-jeto Eco-Crescer se insere no âmbito dos objetivos do Gabinete Técnico Florestal da autarquia, compreen-dendo diversas ações de sensibilização destinadas à população infantil, as quais se encontram definidas no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incên-

dios. Estas pretendem que as crianças do ensino pré--escolar e básico do conce-lho tenham uma evolução crescente da sua responsa-bilização para as boas prá-ticas ambientais. Com este projeto e pela interação que

proporciona, permite-se que as crianças em casa, em conjunto com os seus pais/educadores, executem ati-vidades que irão enriquecer reciprocamente a consciên-cia ecológica de crianças e adultos. ■

No próximo dia 8 de dezembro Quintais trazem Natal às Praças

O mercado de Oleiros d´Os Quintais nas Praças do Pinhal, a realizar já no próximo dia 8 de dezembro (domingo), vai ser asso-ciado ao espírito natalício que se vive nesta quadra. Assim, para além da venda das iguarias utilizadas na confeção da Ceia de Natal, haverá ainda um presépio elaborado à base de fru-tos e legumes, um foco de atração que irá certamente fazer as delícias de todos os visitantes.

Outro ponto alto será a animação, com a atua-ção no período matinal de

acordeonistas e da Villa D´El Rei Tuna. Durante a tarde, o palco da mostra irá acolher os grupos da casa, com a atuação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros (15H00) e com a sessão de teatro “Os Olericultores de Oleiros” (16H30).

Nesse dia, todos os ca-minhos vão dar a Oleiros. Os quintais do Pinhal des-cem à vila e trazem o Na-tal à praça. Das 10H00 às 18H00, numa tenda situada no Recinto das Feiras, os artesãos e os produtores da região, esperam por si. ■

Dia 6 de dezembro Encontro Internacional de Coros de Natal

Vai ter lugar no pró-ximo dia 6 de dezem-bro (sexta-feira), pelas 20H30, na Igreja Matriz de Oleiros, um Encontro Internacional de Coros de Natal. A iniciativa é do Município de Oleiros e no fim-de-semana em que se celebra a padroeira daque-

le imóvel religioso classi-ficado pelo seu Interesse Público, nada melhor para o assinalar do que reunir naquele monumento dois grupos corais: o espanhol Coral Bartolomé Pérez--Casas (de Lorca) e o Grupo Coral de Proença--a-Nova. ■

20 novos livros na Biblioteca MunicipalPOR PAULO JORGE MARQUES

A editora Zebra Publi-cações, empresa sedeada no concelho de Oleiros e responsável pela publicação de vários best sellers de re-nome, ofereceu à Biblioteca Municipal de Oleiros qua-

tro exemplares de cada um dos 30 títulos mais recente-mente publicados, num to-tal de 120 novos livros das mais variadas temáticas.

A somar a esta iniciati-va, a editora irá ainda ofe-recer à Câmara Municipal 1250 livros, para que estes

possam ser oferecidos no Natal aos funcionários da autarquia, a todos os idosos das instituições do conce-lho e a todos os alunos que frequentam as escolas do concelho até ao 12.º ano. Ao todo serão 1570 os li-vros oferecidos com o úni-

co intuito de promover a leitura e a cultura entre to-dos os Oleirenses, dos mais jovens aos mais idosos, numa altura em que a crise não permite que as pessoas invistam tanto quanto dese-jariam nas suas leituras de lazer. ■

Page 16: Edição nº 1030

· 16· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030Sertã

POR PAULO JORGE MARQUES "900 Anos da Ordem de Malta"POR PAULO JORGE MARQUES

O Salão Nobre da Casa da Comarca da Sertã foi palco de uma palestra sobre a Ordem de Malta, no pas-sado dia 19 de Novembro, a qual contou com a pre-sença de Victor Antunes, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oleiros, e de Helena Mendonça, Verea-dora da Câmara Municipal de Proença-a-Nova.

Organizada a propósi-to dos 900 anos da Ordem de Malta, reconhecida pelo Papa em 1113, e da estrei-ta ligação mantida com os municípios de Oleiros, Proença-a-Nova e Sertã, foram oradores da pales-tra "A Ordem de Malta na Heráldica Municipal: As Vilas do Priorado do Cra-to" o Dr. Lourenço Correia de Matos e o Dr. António Brandão de Pinho, ambos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana Militar e Hospitalária de S. João de Jerusalém de Rodes e de Malta, cuja Assembleia é presidida por S.E. o Conde de Albuquerque.

Na sua intervenção, intitulada "A Ordem de Malta e o Priorado do Cra-to", o Presidente da Direc-ção da Casa, Engº Pedro Amaro, apresentou um resumo sobre a Ordem em Portugal e em concreto nas antigas Vilas do Priorado do Crato. Seguiram-se as aprofundadas e esclarece-doras intervenções do Dr. António Brandão de Pinho e do Dr. Lourenço Correia de Matos, que abordaram

detalhadamente a presen-ça da Ordem entre nós e o reconhecimento do seu relevante papel, espelhado, nomeadamente, na heráldi-ca dos concelhos anterior-mente referidos, bem como na de algumas freguesias, nomeadamente na de Car-digos (Mação), dando a conhecer aos presentes os factos mais relevantes da rica história nacional e in-ternacional da Ordem de Malta, bem como as prin-

cipais acções que actual-mente desenvolve, nomea-damente ao nível da ajuda humanitária.

No final foi servido um Porto de Honra com o apoio da Pastelaria Suiça, de Fausto Luís Rodrigues Roxo, sócio natural da fre-guesia de Mosteiro, no mu-nicípio de Oleiros, localida-de que pela tradição deve o seu nome a um Mosteiro da Ordem de Malta que aí terá existido.” ■

Magusto 2013O Magusto da Casa da

Comarca da Sertã (CCS) realizou-se no passado dia 9 de Novembro, reunin-do mais de uma centena de convivas, entre sócios, seus familiares e amigos.

Não faltaram as tradi-cionais castanhas, água-pé e jeropiga, disponibiliza-das pela sócia Conceição Henriques, do Restauran-te Santa Rita, bem como saborosas sardinhas ofere-cidas pela sócia Isabel Ba-rata, do Restaurante ZIP, primorosamente assadas pelos sócios António Mendes Amaro Barata e Jaime Amaro Mendes Ba-rata, tendo os sócios An-tónio e Francisco Martins Mendes, do Restaurante Solar da Beira Baixa, ofe-recido um delicioso caldo verde.

A animação musical esteve a cargo do Rancho Folclórico "Os Neveiros do Coentral", da Casa do Concelho de Castanheira de Pêra, e de Gonçalo Ba-rata, nosso sócio com raí-zes familiares no concelho de Oleiros, cujas actua-ções foram bastante apre-ciadas e aos quais muito agradecemos a disponibi-lidade. Já perto da hora de jantar, mesmo no final da iniciativa, procedeu-se a um sorteio, tendo a Lisboa Autêntica, sócio colectivo da CCS que organiza pas-seios temáticos, oferecido o 3º prémio, o sócio Alfre-do Antão da Cruz ofereci-do o 2º prémio e o Hotel de Santa Margarida (Olei-ros), também associado colectivo da CCS, ofereci-do o 1º prémio.” ■

Concurso “Natal no Comércio Tradicional”

Autarquia promove campanha e concursoPOR PAULO JORGE MARQUES

Até 31 de dezembro, a Câmara Municipal da Ser-tã apoia o concurso “Natal no Comércio Tradicional”, promovido pela Associa-ção Comercial e Industrial dos Concelhos de Sertã, Proença-a-Nova, Vila de Rei e Oleiros, com o patro-cínio das lojas Textilar. Di-rigido a todos os indivíduos residentes em Portugal que efectuem compras no comércio tradicional, este concurso tem como prin-cipais objetivos dinamizar e revitalizar o comércio tradicional do Concelho da Sertã.

Por cada compra no valor de 20€ é entregue um cupão de participação. Este deverá ser devidamen-te preenchido, carimbado e acompanhado com o comprovativo de compra. Deverá depois ser deposita-do num recipiente próprio para o efeito na Casa da Cultura da Sertã.

O sorteio realiza-se a 6 de janeiro de 2014, na Casa

da Cultura da Sertã, a par-tir das 11 horas, onde serão sorteados três prémios:

1.º Prémio – Cheque no valor de 500€;

2.º Prémio – Cabaz de Natal de bens alimentares e não alimentares, no valor de 150€ (cento e cinquenta euros);

3.º Prémio - Cabaz de Natal de bens alimentares e não alimentares, no valor de 75€ (setenta e cinco eu-ros).

Estas e outras informa-ções poderão ser consulta-das no regulamento dispo-nível em www.cm-serta.pt.

Para além do concur-so, a Câmara Municipal da Sertã está a desenvolver a campanha “Sertã: Terra do Pinheiro de Natal”. Os comerciantes que aderi-rem ao concurso receberão um pinheiro de Natal, que deverá ser decorado e co-locado à porta do seu esta-belecimento comercial. O pinheiro é cedido com uma frigideira verde e com uma etiqueta com a história do pinheiro e com a identifica-

ção da campanha. No ver-so poderão ser expressos os desejos de Natal. A 6 de ja-

neiro de 2014, os pinheiros serão recolhidos pela Câ-mara Municipal da Sertã. ■

Natação

Torneio e Festival

No passado sábado, a equipa de natação do CCD Sertã participou no Mee-ting Cidade da Guarda, torneio organizado pelo Clube de Natação da Guar-da na piscina municipal da-quela cidade.

Participaram 15 nada-dores da Sertã: os cadetes Marta Matias, Miguel Mi-randa e a estreante Márcia Nunes. Por sua vez, na competição principal par-ticiparam os infantis Luís Farinha, Rodrigo Alves, João Ferreira, João Tava-res, Tiago Carvalho, Cláu-dia Correia, Andrea Morei-ra e Bruna Casquinha, os juvenis Francisco Pereira e Carolina Catarino e, ainda, os juniores Tiago Rodri-gues e António Ferreira.

Ainda no sábado, alu-nos do nível de aprendiza-

gem de natação da Piscina Municipal da Sertã marca-ram presença no Festival de Escolas de Natação pro-movido pelo Município de Pedrógão Grande na sua piscina municipal. Para além do grupo pedroguen-se, participaram nadadores das escolas de natação da Sertã e de Figueiró dos Vi-nhos.

Numa manhã muito animada e divertida, es-tes jovens puderam nadar de forma descontraída provas de 25 e 50 metros. Representaram a Piscina Municipal da Sertã os jo-vens Diana Farinha, Gon-çalo Esteves, Igor Estevão, Francisco Luís, João Diogo Almeida, Daniela Esteves, Daniel Fernandes, Filipa Casquinha e Guida Cos-ta. ■

Page 17: Edição nº 1030

Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 17·Proença-a-NovaCarlos Farinha oferece quadro aos bombeiros

Gesto traduz homenagem e incentivo ao trabalho da corporaçãoPOR PAULO JORGE MARQUES

A decisão foi tomada de forma “muito espontâ-nea”, quando Carlos Fari-nha estava a levantar obras de uma exposição na ga-leria municipal. Olhando para o quadro “O Vulcão”, lembrou-se que ficaria “mesmo bem” no quartel dos Bombeiros Voluntá-rios de Proença-a-Nova. De imediato se dirigiu à corporação, num gesto discreto que surpreendeu o piquete de serviço ao domingo à tarde. “Gestos destes não são frequentes nos tempos que correm e a atitude tocou-nos pro-fundamente”, afirma o

comandante, Hugo Maga-lhães.

Com um metro por 40 centímetros, o quadro é uma criação deste ano e retrata um bombeiro no topo de um vulcão. “Os bombeiros acompanha-ram-me desde que cheguei a Portugal. Via amigos que corriam quando tocava a sirene e acho muito impor-tante a missão de transpor-te de doentes”, explica o artista, que recorda ainda a experiência recente de um incêndio junto à aldeia de Maxiais, em que acompa-nhou de forma próxima a atuação pronta e dedicada dos meios de combate.

Além de entender a

oferta do quadro como uma homenagem ao traba-lho desenvolvido, Carlos Farinha espera que seja um

incentivo “para que uma instituição destas nunca acabe”. Colocado na sala de convívio do quartel, “O

Vulcão” recorda aos ele-mentos da corporação o apreço e reconhecimento pelas muitas situações difí-

ceis em que tantas vezes se encontram.

Nascido em 1971 e com uma infância vivida em França, Carlos Fari-nha passou a adolescência em Proença, concelho de origem dos pais. Licen-ciado em Artes Plásticas, vertente escultura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade Clássi-ca de Lisboa, cria figuras com uma dimensão satí-rica que lançam um olhar muito próprio sobre locais, ambientes sociais e perso-nagens típicas. É autor do quadro que, no átrio dos Paços do Concelho, retra-ta todas as suas freguesias, território e gentes. ■

Nilton encerra Feira de Natal e da FilhóPOR PAULO JORGE MARQUES

A Feira de Natal e da Filhó e o passeio pedestre nº 100 encerram com uma injeção de bom humor. Natural de Proença-a--Nova, o humorista Nilton é o convidado de honra para o fim de semana fes-tivo que antecede o Natal e que articula dois eventos comemorativos, por um lado, da aposta sustentada nas caminhadas ao longo da última década e, por outro, dos produtos e arte-sanato locais.

Como habitualmente aberta a associações e ar-tesãos do concelho, com produtos alimentares típi-cos da quadra e artesanato variado, a Feira de Natal irá realizar-se a 21 e 22 de dezembro. O 100º passeio pedestre, cujo programa contempla a visita à feira, está marcado para o dia

22, estando nesta altura já inscritos cerca de 200 participantes. Lançados

há dez anos, os passeios pedestres totalizam cerca de 1000 km percorridos,

números que são assinala-dos com um evento festivo que incluirá o sorteio de

100 brindes, degustação de produtos locais e surpresas ao longo do percurso.

As inscrições para o passeio estão abertas até 13 de dezembro e podem ser feitas no site do Mu-nicípio, por email ([email protected]), pelo telefone 274670000 ou diretamen-te no posto de turismo. O custo de inscrição é de apenas 5€, valor que inclui almoço, degustações e se-guro. Toda a informação sobre o evento tem vindo a ser atualizada no Face-book.

Para que o grau de di-ficuldade não seja obstácu-lo para ninguém e possam participar pessoas de todas as idades, existirá um per-curso alternativo mais re-duzido, com apenas cerca de 4,5 quilómetros. O iní-cio da receção aos visitan-tes está marcado para as 8 horas, no parque urbano, seguindo-se o aquecimen-to ao som de música. ■

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Azinho – Carvalho – Eucalipto Vermelho ou qualquer outro tipo

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(Junto ao Estádio do Valongo)Tel: 967 035 307

Terça-feira, 3 de dezembroQuarta-feira, 4 de dezembroQuinta-feira, 5 de dezembroSexta-feira, 6 de dezembroSábado, 7 de dezembroDomingo, 8 de dezembroSegunda-feira, 9 de dezembro

ReisSalavessa

Leal MendesRodrigues dos Santos

GraveHigiene

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Page 18: Edição nº 1030

· 18· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030Desporto

Escola de Judo Ana Hormigo conquista medalhas de Ouro, Prata e BronzePOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Escola de Judo Ana Hormigo amealhou mais quatro medalhas nacionais ao seu currículo desportivo, com a participação de 17 atletas, nos campeonatos nacionais que decorreram nos dias 23 e 24 de novem-bro no pavilhão desportivo de Odivelas. No sábado decorreu o Campeonato Nacional de seniores in-dividual e no domingo decorreram os Campeona-tos Nacionais Absolutos, Campeonato Nacional de Veteranos e o Campeonato Nacional de equipas de ca-detes.

A primeira medalha foi alcançada por Ricardo Louro na categoria -100kg no Campeonato Nacional de seniores logo no primei-ro dia de competição, ao subir ao pódio para rece-ber a medalha de bronze. Após ter vencido dois dos três combates realizados na sua poule, o albicastrense saiu para a meia-final para defrontar o atleta do Judo Clube do Porto. Nessa fase, Ricardo mostrou-se sempre superior, no entanto no fi-nal do combate cedeu por uma distração que o afas-tou da final e o remeteu para o 3º lugar.

Nesta prova ainda par-ticiparam os juniores Luís Filipe Marques e João Ser-rasqueiro (-60kg), Sílvio Monteiro (-66 kg) e José Paulo Duarte (-90 kg) que não conseguiram passar a

primeira ronda.No dia seguinte, dia

24, a Escola de Judo par-ticipou no Campeonato Nacional Absolutos (sem categoria de peso) com a judoca Mariana Milheiro nos femininos e novamente Ricardo Louro nos mas-culinos. A judoca albicas-trense cedeu apenas para a campeã nacional de +78 kg por uma vantagem mínima, arrecadando a medalha de prata e o título de vice-cam-peã nacional de absolutos. Ricardo Louro também só

cedeu na meia-final frente ao campeão nacional de +100kg, conquistando a medalha de bronze (3º lu-gar) e a sua 6 medalha em campeonatos nacionais. É de salientar que esta prova é aberta a todos os atletas de todas as categorias de peso.

No mesmo dia decor-reu o Campeonato Nacio-nal de Veteranos (+30 anos) onde foi a vez do treinador Abel Louro conquistar a medalha de ouro e sagrar-se mais uma vez campeão na-cional, sendo o seu terceiro

título nacional na categoria -90 kg M1 (atletas dos 30 aos 35 anos), o atleta con-seguiu levar de vencida os seus dois adversários pela pontuação de Yuko. Parti-cipou também neste cam-peonato de veteranos, Luís Neto também na categoria -90 Kg M6 (atletas dos 50 aos 55 anos), este não con-seguiu classificação.

Os judocas cadetes (15 aos 17 anos) também entra-ram em ação no domingo no Campeonato nacional de equipas. Pela primeira

vez a Escola de Judo Ana Hormigo participou com uma equipa feminina e ou-tra masculina.

A equipa feminina constituída por Diana Vi-nheiras (-48 kg), Inês As-cenção (-52 kg) e Beatriz Milheiro (+63 kg) esteve em grande des-taque ao ven-cer sempre 2 combates nos 2 encontros realizados, no entanto não conseguiram passar para as meias-finais pois apesar do empate no número de combates p e r d e r a m pela des-vantagem de número de pontos conquista-dos.

A e q u i p a masculi-na cons-t i t u í d a por Ihor K u -cherha e Da-v i d S a n -tarém ( - 5 5 k g ) , W i l -s o n Fe r -r e r o

(-60 kg), Vítor Geirinhas (-66kg) e Horácio Carvalhi-nho (-73 kg) também apre-sentaram-se desfalcados na categoria (+73kg), no entanto ainda conseguiram disputar dois encontros e alcançar o 9º lugar da clas-sificação geral. ■

FutsalCampeonato Nacional 3ª Divisão - Série C

Vilaverdense 2 Boa Esperança 2POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Jogo bem disputado, com a equipa da Boa Es-perança a tentar tudo para conseguir alcançar a vitó-ria num reduto nada fácil. Com este empate a forma-ção de Castelo Branco está agora no segundo lugar da classificação, a um ponto do líder. No próximo sába-do, os albicastrenses rece-bem no seu pavilhão, pelas 17 horas, a equipa de São Bento. ■

FutsalCampeonato Nacional 3ª Divisão - Série C

Caldas 2 Retaxo 3POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Excelente vitória da equipa do Retaxo nesta sua deslocação a Caldas da Rainha. Jogo emocio-nante com vitória justa da formação do concelho de Castelo Branco que al-cançou o quarto lugar da tabela classificativa. No próximo sábado, pelas 17 horas, a ADR Retaxo rece-be no seu recinto a equipa de Quiaios ■

Page 19: Edição nº 1030

Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 19·Desporto

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série E 13/14

Benf.C.BrancoPampilhosaSertanense Carapinheirense NavalAD Nogueirense Tourizense Sourense Águias do Moradal Manteigas

1111101011119

111111

Jgs Pts27211815131311995

123456789

1011121314

Nacional de Futsal 2013/2014

BenficaSC Braga Sporting Leões Porto Salvo Belenenses Boavista Rio Ave CascaisPóvoa Futsal AD Fundão SL Olivais AcadémicaModicusVila Verde

1313121313131313131313121313

Jgs Pts343029291717151414131212126

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Jgs Pts1615131110875543

Campeonato Distrital

Vit.SernacheAlcains Proença-a-Nova Atalaia do Campo AD Estação ARC Oleiros TeixosensePedrogão Ac.Fundão Vila Velha de Ródão Belmonte

123456789

1011

Aguias do Moradal

Árbitro: Luís CruzAuxiliares: JorgeAndradeeSérgioPaiva(CRACasteloBranco)

Moradal: Oleh, Simão Miranda, Real(81,Fixe),Custódio,Edema,Daniel Fernandes (63, Helder Rodrigues),FábioMariano,QuimMarques,Tomé,AmareTiagoPaulo.Treinador: João LaiaMarcadores:QuimMarques(58)eHelderrodrigues(73)Cartão amarelo: Custódio(29)eQuimMarques(70)

Benfica CB2

Estádio Municipal de Oleiros

Benfica CB: FábioMendes,AndréCunha, João Afonso, Álvaro Gomes(86,FábioBrito),JoãoRui, Tomás, Samarra (77, Bruno Santos),PatasMoreno,Marocas,RicardoCarvalhoeDaniMatosTreinador:RicardoAntónioMarcadores: Álvaro Gomes (6 e 63)eMarocas(39)Cartão amarelo: AndréCunha(20),PatasMoreno(55),DaniMatos(89)eMarocas(90+2)

3

8ª Jornada 8/12/2013Atalaia do Campo - Belmonte Vit.Sernache-Ac.FundãoAD Estação - ARC Oleiros

Pedrogão - ADC Proença-a-Nova V.V.deRódão-Alcains

12ª Jornada - 8/12/2013Sourense - Benf.C.Branco

Pampilhosa - AD Nogueirense Tourizense- Naval

Carapinheirense - Manteigas Sertanense - Águias do Moradal

14ª Jornada - 7/12/2013Modicus2-3BenficaAcadémica-SLOlivaisAD Fundão - Sporting

Rio Ave - SC BragaCascais-PóvoaFutsalBoavista -Belenenses

Leões P. Salvo - Vila Verde

Orientação em BTT em Idanha-a-Nova com elevado nível em 2015POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Taça do Mundo de Orientação em BTT e os Campeonatos da Eu-ropa de Jovens, Juniores e Seniores, bem como o Campeonato do Mundo de Veteranos, vão decorrer em Idanha-a-Nova, entre os dias 7 e 14 de junho de 2015.

A competição foi apresentada esta sexta--feira, numa conferência de imprensa realizada no Hotel Fonte Santa, Ter-mas de Monfortinho. O momento registou ainda a celebração do protocolo entre o Município de Ida-nha-a-Nova e a Federação Portuguesa de Orientação (FPO) para a organiza-ção do evento, que tam-bém envolve o Núcleo de Évora da Associação dos Deficientes das Forças Ar-madas.

Neste acontecimento internacional, espera-se a presença de cerca de 800 atletas provenientes de vá-rios países a nível mundial, que vão trazer ao concelho

de Idanha-a-Nova o espe-táculo da Orientação em BTT ao mais alto nível.

Este desporto é domi-nado por atletas do norte da Europa. “São países onde há gente que vive exclusivamente da Orien-tação, países onde o in-vestimento é grande e que trarão grandes delegações até nós”, referiu o presi-dente da FPO, Augusto Almeida.

Nos últimos anos, o concelho raiano tem re-cebido várias atividades e provas de Orientação. Para o presidente da Câ-mara Municipal, Armin-do Jacinto, o sucesso da modalidade no concelho deve-se às “condições orográficas e paisagísticas naturais, mas também aos esforços da autarquia para ir de encontro aos desafios da FPO”.

O Município tem, por exemplo, investido signi-ficativamente no levanta-mento de mapas de Orien-tação. A expetativa é que as condições de excelência do território conquistem

cada vez mais atletas, para ali treinarem durante o ano.

Armindo Jacinto enal-teceu ainda o trabalho rea-lizado pela Associação de Cicloturismo de Idanha-a--Nova (ACIN) na preser-vação e divulgação dos tri-

lhos de BTT do concelho.O autarca referiu

outros investimentos im-portantes. Já este ano foi criado um Centro BTT em Termas de Monfortinho e futuramente serão instala-dos equipamentos seme-lhantes em Idanha-a-Nova

e Monsanto.A Câmara apoia ain-

da a classificação das unidades hoteleiras do concelho como "Bikotel", denominação dada a uni-dades com boas práticas no acolhimento de ciclis-tas. ■

Assinatura dos protocolos

Campeonato Nacional Seniores

Encarnados reforçam liderançaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Num jogo considerado dérbi regional, o Benfica e Castelo Branco viria a al-cançar uma vitória bastan-te difícil, sobre a equipa do Estreito, que nunca baixou os braços, lutando até final do encontro. Álvaro Go-mes aos minuto seis, inau-gurou o marcador, após uma incursão pelo lado di-reito, driblando dois adver-sários, e rematando para o fundo da baliza defendida por Oleh. A vencer por 0-1, os encarnados subiram ain-da mais no terreno, crian-do várias oportunidades de concretizar, o que viria a acontecer aos 39 minutos, por Marocas, atingindo-se o intervalo com os visitan-tes a vencerem pela dife-rença de dois golos.

Na etapa complemen-tar, o Águias do Moradal, demonstrou estar disposto a dar a volta ao resultado, lançando-se logo no início

ao ataque, vindo a reduzir aos 58 minutos, por Quim Marques. Com este golo, subiu ainda mais a moti-vação dos locais, que no entanto, tiveram pela fren-te um adversário aguerrido e lutador, que culminou

com mais um tento alcan-çado aos 63 minutos, nova-mente por Álvaro Gomes. Longe do final do jogo, os homens do Estreito, tro-cando bem a bola, criaram várias vezes perigo na área encarnada, valendo a bem

organizada defensiva, que no entanto, não conseguiu evitar o segundo golo dos locais, ao minuto 73, por Helder Rodrigues. Até final do tempo de jogo, assistiu-se a uma parttida emocionante, com ambas

as equipas a procurarem a baliza contrária, mas com a vitória a sorrir para os al-bicastrenses.■

Dérbi bem disputado

7ª Jornada 1/12/2013Belmonte 1-0 Teixosense

Ac.Fundão1-1 A.do CampoARC Oleiros 1-1Vit.Sernache

Proença-a-Nova 0-0 AD EstaçãoAlcains3-0 Pedrogão

11ª Jornada - 1/12/2013Águias do Moradal 2-3 Benf.C.Branco

AD Nogueirense 2-3 Sourense Naval 1-1 Pampilhosa

Manteigas 1-1 Tourizense Sertanense 2-1 Carapinheirense

13ª Jornada - 30/11/2013Académica3-6Benfica

AD Fundão 8-1 BelenensesRio Ave 8-3 Vila VerdeModicus1-1 Sporting

SL Olivais 2-1 Póvoa FutsalLeões P. Salvo 4-4 Cascais

Boavista 6-2 SC Braga

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· 20· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030Cultura

Sugestões de Cristina Valente

CasteloBranco–Cine-TeatroAvenidaDia 3 de dezembro às 21:30

Era uma vez uma rapari-ga que acreditava no grande amor, no destino e nos sinais; uma mulher que sonhava ser atriz; um jovem que acredita-va no seu enorme talento en-quanto compositor mas não acreditava nada nele próprio.

Era uma vez uma me-nina que acreditava em Deus. E um homem que não acreditava em nada até ao dia em que uma vidente o relembrou da data da sua morte e aí, contra tudo o que sempre defendeu, começou a acreditar.

E viveram felizes para sempre...? Livros & Leituras

O Sabor do Paraíso

Género: Histórias de Vida Tradutor: J. Pereira Formato:15x23,5cmN.º de páginas: 248 PVP: 16,60€

Reconstruído a partir das páginas que compu-nham a obscura publica-ção das memórias de Erik Erlichson, em iídiche, sobre a Segunda Guerra Mundial, a sua condição de judeu, prisões sucessi-vas em campos de traba-lho e campos de morte, nazis e soviéticos, O Sabor do Paraíso é um retrato duro, comovente e mor-daz da luta pela sobrevivência.

São praticamente inexistentes os documentos que tão bem e pormenorizadamente retratam o dia-a-dia nos gulags estalinistas, assim como a sua extensão geográfica e a brutalidade que se impunha sobre a União Soviética durante a guerra.

Icek Erlichson Icek Erlichson nasceu na Polónia, em 1921 e fale-

ceu em Brooklyn, Nova Iorque em 2003.

Covilhã-MuseudeArteSacraDia 5 às 21 horas

No próximo dia 5 de Dezembro, Quinta-feira, pelas 21:00 horas, o Mu-seu Municipal de Arte Sacra recebe mais uma iniciativa “Noites no Mu-seu”.

A actuação deste mês conta com a participação da EPABI – Escola Pro-fissional de Artes da Co-vilhã.

De referir que as

“Noites no Museu” têm como objectivo promo-ver actividades lúdicas e culturais, atraindo novos públicos e fidelizando o já existente, proporcio-nando deste modo outro tipo de vivências nos es-paços museológicos do município.

O projecto conta com a colaboração de diversas instituições do Concelho.

Noites no Museu com a EPABI

CasteloBranco–SaladaNoraDe 7 a 29 de dezembro3ª Feira a Domingo - 14h00 às 19h00

Alice Baptista nasceu em França em 1974, vive desde os 21 anos em Cas-telo Branco. Desde peque-na que a sua paixão passa pelo desenho e pela foto-grafia, modalidades que procura desenvolver cada vez mais.

O projeto “366 – pro-jeto 2012” surge no pri-meiro dia do ano de 2012 quando Alice Batista, fo-tógrafa amadora albicas-trense, sai para fotografar e se desafia: “E porque não uma foto por dia ao longo de todo o ano?”, e assim se lançou neste pro-jeto.

A temática das fo-tografias é diversa, pas-sando pela fotografia de pormenor, fotografia de paisagem, retrato. A au-tora procurou fotografar, dia-a-dia sem sair do seu caminho, passando a ob-servar com mais profundi-dade cada pormenor que a rodeava e cada recanto por onde passava.

A máquina fotográfi-ca passou, assim, a fazer

parte de si, ao longo de todo o ano 2012.

Neste projeto todas as fotografias estão em formato 1x1, e são acom-panhadas de um pequeno texto, por vezes da pró-pria autora, outras de ci-tações ou pensamentos de autores que foi lendo.

Este projeto acaba por ser um pequeno retra-to do que foi o seu dia-a--dia em 2012.

366 - projeto 2012

Covilhã-CaféBarRealFábricaDia 10 às21:30

O convidado do últi-mo Café Literário de 2013 é o conhecido escritor Francisco José Viegas.

A tertúlia mensal terá lugar no dia 10 de Dezem-bro, Terça-feira, pelas 21:30 horas, no Café Bar Real Fá-brica, localizado no Rossio do Rato.

O escritor nasceu em 1962 no Pocinho, Vila Nova de Foz Côa. Foi pro-fessor universitário, direc-tor de várias revistas, autor de programas de televisão e de rádio na Antena 1. Ac-tualmente é colaborador de jornais, editor e director da emblemática revista Ler.

Da sua extensa obra destacam-se livros de poe-sia: “Metade da Vida”, “O Puro e o Impuro” e “Se

me comovesse o Amor”; contos; peças de teatro; re-latos de viagens; livros de crónicas e romances. Neste domínio publicou “Regres-so por um Rio”, “As Duas Águas do Mar”, “Um Céu Demasiado Azul”, “Morte no Estádio”, “Um Crime na Exposição”, “Um Cri-me Capital”, “Lourenço Marques”, “Longe de Ma-naus” (Grande Prémio de Romance e Novela de 2005 da Associação Portuguesa de Escritores) e “O Mar em Casablanca”. Os seus livros estão publicados em Itália, Alemanha, Brasil, França e República Checa.

A sua última obra data de 2013 e intitula-se “Di-cionário das Coisas Práti-cas”.

Café literário com Francisco José Viegas

CasteloBranco-OficinadeTeatroInscriçõesaté6dedezembro

Estão abertas, até dia 6 de dezembro, as inscrições para a OFICINA DE TEA-TRO da Terceira Pessoa em Castelo Branco.

A Oficina inicia em Ja-neiro de 2014 e termina em Ju-lho com a apresentação do es-pectáculo final realizado com os participantes da Oficina.

A mesma acontece em Castelo Branco (nas instala-ções do Cine-Teatro Avenida) e será dirigida por Ana Gil & Nuno Leão, directores artísti-

cos da Terceira Pessoa - Asso-ciação, licenciados em teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.

Recorde-se que esta ofici-na é para maiores de 18 anos, os dias e horários serão defini-dos posteriormente (depois de 6 de dezembro, data em que termina o prazo de inscrições) directamente com os inscritos.

Esta oficina tem um va-lor simbólico de 10€ mensais, para ajuda nas despesas de lo-gística.

Ultimos dias de inscrições para Oficina de Teatro da Terceira Pessoa

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Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 21·Lazer

Carneiro

Carta Dominante: o Carro, que significa Sucesso.Amor: Sentir-se-á um pouco apático. Preste mais atenção ao que o seu coração lhe tem transmitido, não fique indiferente.Saúde: O seu descontentamento com a silhueta levá-lo-á a pensar em fazer uma dieta. Dinheiro: É importante que faça uma análise onde destaque os seus últimos investimentos, de modo a determinar que rumo dar à sua vida financeira. Aja com prudência e sabe-doria.Pensamento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço! Números da Sorte: 15, 20, 24, 36, 45, 49

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: O Louco, que significa Excen-tricidade.Amor: Tenha cuidado para não magoar o seu par numa discussão insignificante e sem fundamento.Saúde: Tendência para a depressão, combata-a tendo pensamentos mais optimistas.Dinheiro: Poderá ter dificuldade em fazer-se ou-vir numa importante reunião de negócios. Não desista perante as dificuldades.Pensamento positivo: Eu acredito nos meus so-nhos!Números da Sorte: 07, 22, 23, 28, 33, 39

21/1 a 19/2Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de OportunidadesAmor: Um amigo muito querido pode precisar da sua ajuda. Esteja disponível e seja um bom ouvin-te.Saúde: Poderá notar algum cansaço fora do vul-gar. Dinheiro: Período muito favorável no sector fi-nanceiro. Invista nesta área.Pensamento positivo: Acredito em mim, sei que sou capaz!Números da Sorte: 08, 09, 20, 24, 26, 33

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: Rei de Paus, que significa For-ça, Coragem e Justiça.Amor: Corte com as coisas do passado. Alimentar paixões antigas só vai fazer com que se sinta nos-tálgico e deprimido.Saúde: Cuidado com o stress. Dinheiro: Tenha atenção ao seu trabalho, pois é possível que alguém procure desfazer aquilo que lhe levou tanto tempo a conseguir.Pensamento positivo: Eu procuro ser justo e cor-recto para com todos os que me rodeiam.Números da Sorte: 01, 04, 13, 24, 28, 29

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão.Amor: Alguns contratempos podem pôr em cau-sa o seu relacionamento amoroso. Mantenha a calma e não permita que comentários de pessoas maldosas e invejosas prejudiquem a sua relação.Saúde: É possível que tenha alguns problemas circulatórios. Dinheiro: Esteja consciente das suas capacida-des e lute por conseguir atingir os seus objectivos.Pensamento positivo: Com determinação consi-go concretizar os meus objectivos.Números da Sorte: 05, 09, 17, 20, 39, 49

Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão.Amor: Um acontecimento inesperado fará com que se sinta muito querido e desejado pelos seus amigos.Saúde: Seja mais consciencioso e não coma em dema-sia pois, para além de engordar, pode correr o risco de sofrer de colesterol e problemas cardiovasculares.Dinheiro: Durante este período poderá andar mais nervoso do que o habitual, pois terá uma certa difi-culdade em cumprir os seus compromissos. Contudo poderá ver a sua situação melhorar.Pensamento positivo: Sou leal às minhas convicções!Números da Sorte: 10, 20, 24, 27, 29, 36

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 5 de Ouros, que significa Perda/ Falha.Amor: Não se iniba de demonstrar o tamanho do seu amor, contudo evite ser demasiado exigente com o seu parceiro.Saúde: Concentre a sua atenção e energia na cura de um problema de saúde.Dinheiro: O laço que mantém com o seu actual em-prego vai fazer com que tenha de fazer uma escolha difícil.Pensamento positivo: Aprendo com os meus erros.Números da Sorte: 5, 15, 26, 29, 38, 39

Carta Dominante: A Imperatriz, que significa Rea-lizaçãoAmor: Passará momentos muito felizes junto da sua família. Aproveite para passear e fazer programas diferentes e divertidos.Saúde: É possível que uma corrente de ar lhe provo-que uma constipação.Dinheiro: Grandes oportunidades esperam por si. Saiba aproveitá-las!Pensamento positivo: Eu sei que consigo realizar os meus projectos, acredito em mim!Números da Sorte: 17, 18, 19, 26, 29,38

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa Avareza.Amor: Andará um pouco frio e distante. Saúde: Sentirá muita vitalidade. Aproveite para se inscrever numa modalidade desportiva.Dinheiro: O seu poder de iniciativa vai ser notado pelo seu superior hierárquico que o saberá recom-pensar da melhor forma.Pensamento positivo: Sorrio mais vezes e dessa forma a minha vida é mais rica.Números da Sorte: 4, 9, 15, 19, 36, 48

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão, Negociação Difícil.Amor: Poderá voltar a sentir-se apaixonado.Saúde: A sua família poderá requisitar tanto a sua pre-sença que irá sentir-se esgotado e sem energia. Apoie os seus entes queridos mas pense também um pouco mais no seu bem-estar.Dinheiro: Período muito favorecido, contudo não co-loque em risco a sua estabilidade financeira.Pensamento positivo: Com respeito e sabedoria supe-ram-se todas as diferenças.Números da Sorte: 25, 31, 32, 39, 42, 43

Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho. Amor: Não crie barreiras entre si e um amigo muito querido. Um pequeno desentendimento poderá fazer com que ponha em risco uma amizade de longa data.Saúde: Deve consultar o seu médico de modo a aconselhá-lo sobre as melhores formas de prevenir uma alergia. Dinheiro: Um colega de trabalho pode dificultar-lhe a vida ao falar com o seu chefe, no sentido de ficar com uma tarefa que lhe tinha sido atribuída a si.Pensamento positivo: Ganho o respeito e a admira-ção dos outros através da minha honestidade.Números da Sorte: 5, 6, 18, 22, 31, 34

Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado.Amor: Procure entender os actos da sua cara-metade. Lembre-se que nem todas as pessoas são iguais e que deve aceitar a pessoa amada tal como ela é.Saúde: Evite comer alimentos demasiado pesados pois a tendência é para digestões difíceis.Dinheiro: Período favorável a iniciar um curso de for-mação profissional. Vá em frente, aposte em si mesmo.Pensamento positivo: Tenho cuidado com o que digo e com o que faço para não magoar as pessoas que amo.Números da Sorte: 08, 19, 22, 26, 31, 39

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Horários Semanais do ExpressoCASTELO BRANCO

LISBOAPartida Chegada5h00

8h00

8h42

10h06

13h00

14h42

15h51

18h36

8h30

11h45

11h31

12h53

16h45

17h31

18h38

21h23

LISBOA CASTELO BRANCOPartida Chegada8h00

9h50

13h00

14h00

16h30

17h15

18h45

19h00

10h47

12h20

16h35

16h30

19h19

20h50

21h25

22h35

Horários Semanais do ComboioCASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA STA APOLÓNIA - CASTELO BRANCOPartida Serviço Chegada Partida Serviço Chegada

R - Regional | IC - Intercidades

5h488h169h4813h1616h1618h3019h16

RICRICR

IC|RIC

9h5711h0513h5016h1119h5221h5422h05

6h008h2510h1014h3115h2518h2819h25

RICRRICRIC

9h4111h1914h1118h1118h1922h1122h19

PUBCorreio do LeitorConselho da CHAMINESILVA

A importância da chaminé estar lim-pa é o facto de evi-

tar obstruções na conduta e futuros incêndios, pois estes causam ainda mais danos no futuro e fica mais barato fazer uma limpeza anual do que andar nas seguradoras e empreiteiros para fazer obras na chaminé e no en-tanto os custos vão aumen-tar.

Atualmente existem muitas empresas/técnicos, mas escolha alguém que se responsabilize verdadeira-mente pela sua chaminé no futuro, alguém que lhe pas-

se Fatura e uma Declaração de Limpeza, pois em caso de acidente, as seguradoras irão pedir esses documen-tos para comprovar que o proprietário da chaminé não tem culpa e que afinal a limpeza foi mal feita e aí a(o) empresa/técnico terá que se responsabilizar, pois qualquer técnico que faça bem o seu trabalho não terá problemas nenhuns em se responsabilizar pela limpeza das condutas.

Estamos no seculo mais avançado da história da humanidade, hoje em dia já existem inúmeras tecno-

logias para limpar chaminés que de facto não sujam o local, salientando que a lim-peza é mais rápida e eficaz.

Não vá em cantigas de técnicos que dizem que têm mais de 20 anos de ex-periencia, acidentes acon-tecem sempre (é por isso que a Arca foi feita pelo amador Noé e o Titanic feito por Profissionais e no entanto viu-se qual deles naufragou). Salvaguarde-se sempre, peça sempre os do-cumentos legais para não ter que pagar mais no futuro, peça a Fatura e Declaração de Limpeza.

Page 22: Edição nº 1030

· 22· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030Lazer

Diretor: JoãoTavaresConceição

Coordenação: CristinaValente(CP2370)([email protected])

Redação:JaimePires(CP4484)JoséManuelR.Alves(CP8361)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioÂngela GonçalvesArmando SoaresCarlos ValeCésarAmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatríciaAndréPedroPittéRicardoPortugalSónia CarreiraVanessa Cruz

Conceção gráfica:LeticiaRamosPina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])JoséCarlosMarques([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:PressIbéricaComunicaçãoSocial,LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze-OliveiradeAzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94EmpresaJornalística:218326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

Diretor: JoãoTavaresConceição

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634251789598734612271968345869342571123875964745196238387429156916583427452617893

Sopa de letras

Encontre as palavras na sopa de letras

Modo de preparação:Passam-se as bananas pelo passador, amassando depois o puré com o açúcar,

adicionando as gemas, a raspa de limão, sal e canela. Envolve-se por fim com duas claras batidas em castelo e vai ao forno a cozer numa forma de loiça a 180ºC.cerca de 25 minutos. Depois de cozido polvilha-se com açúcar em pó. Mário Marinho.

Ingredientes:

5 Bananas

6C. (sopa) açúcar

2 Gemas

Raspa de 2 limões

Uma pitada de sal

1 C. (café) canela

Açúcar em pó para polvilhar

POR MÁRIO MARINHO - chef

Soufflé de banana

AMBIENTALANALÍTICACLÍNICA

COMPARADACRIMINALDA FORMA

DA SAÚDEFORENSEINDIVIDUELSOCIAL

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Page 23: Edição nº 1030

Edição 1030 • 3 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CÉSAR AMARO *

Falar claroO Estado da Nação

POR CARLOS VALE *

O capitalismo mataPOR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

Dom Quixote de la Lusitânia

O Papa Francisco teceu críticas que surpreende-ram o mundo. Mais, até

causou “incómodos” em muitos sectores da igreja católica. Afinal, que disse o Papa?

Perante um mundo atolado de desigualdades, o Papa Fran-cisco é de opinião que estamos na presença de “um capitalismo selvagem que ensinou a lógica do benefício a qualquer custo, de dar para receber o lucro sem olhar para as pessoas… e que os resulta-dos veem-se na crise que estamos a viver”. Disse, ainda, que “o capitalismo é uma nova tirania”, entre muitas outras justas e seve-ras críticas…

Críticas que outros sectores da sociedade têm permanen-temente denunciado, sem que tenha merecido acolhimento na imprensa dominante. Bem pelo contrário, muitas foram as vezes que críticas iguais ou similares mereceram tratamento severo. É óbvio que todos nós sabemos e compreendemos, que sendo di-tas por uma personalidade como o Papa, têm uma importância e amplitude, extraordinariamente maiores. Mas já é condenável que a tal imprensa dominante tenha dois pesos e duas medidas para opiniões e críticas iguais ou parecidas ditas por outros inter-venientes. Exemplo, o “Sobe e Desce” do jornal Público colocou (e bem) a seta para cima, ou seja, manifestou-se de acordo com as declarações do Papa. De igual modo, os editoriais publicados nos jornais tomaram opinião similar, concordando (e bem) com a opinião do Papa. Só que, em outros momentos, em que os intervenientes eram pessoas e organizações políticas e sociais a

fazerem considerações no mesmo sentido, diga-se que até, muito mais suaves, as setas do “Sobe e Desce” ficaram sistematicamente viradas para baixo, o mesmo se passou com os editoriais, sempre arrasadores. Critérios? Contradi-ções? Ou jogo baixo?

Seguindo a rota da semana passada em que se denunciava o aumento dos multimilionários em Portugal e dos negócios em cadeia que as grandes empresas da distribuição, da banca e outros intervenientes fazem à custa do aumento da pobreza dos portu-gueses, arrebanhando milhões, esta semana vamos voltar a um tema já várias vezes focado e que tem a ver com os mercados alimentares e de sementes a ní-vel mundial. Revelam os dados da FAO (ONU), que “em 1981 a Agricultura empregava 52% da população mundial activa; nú-mero que baixou, em 2010, para 49%. Simultaneamente, os mer-cados alimentares e de sementes foram dominados por 10 grandes grupos económicos (Bayer, Sin-genta, Dow, Monsanto, Nestlé, etc.), quase todos norte-ameri-canos. As empresas, em curto espaço de tempo, aumentaram os lucros anuais de 60% a 120% (...) O negócio diversificou-se e outro núcleo de 10 megas em-presas (Nestlé, Pepsico, Kraft, Danone, Coca-Cola, Unilever e outras) ocuparam os circuitos de distribuição agroalimentar. Al-gumas (poucas) transnacionais dominam o espaço comercial que medeia entre os milhões de pequenos agricultores e biliões de consumidores, em todo o mundo.

Mais uma vez, como se con-clui, à custa da miséria e da fome mundial, há grupos económicos

e financeiros, alguns, pertença de sectores da igreja, a ganharem milhões de dólares ou euros. O capitalismo mata, ao mesmo tem-po que enche os bolsos. É a “Ido-latria do Dinheiro”.

Nada consegue travar estes “Apóstolos do Livre Mercado”. Recentemente apareceram no-ticias sobre a existência de 10 transnacionais secretas e/ou pi-ratas que controlam os mercados das matérias-primas. O Daily Telegraph revelou a identidade oculta dos 10 principais empórios de petróleo e matérias-primas: Vitol Group, Glencore Intl., Car-gill, Koch Industries, Trafigura, Gunvor Intl., Archer Daniels Mi-dland Co, Noble Group, Mercu-ria Energy Group, Bunge. Cinco firmas dos EUA, 3 da Suíça e 2 suíço-holandesas. Imediatamente a seguir aparecem empresas liga-das aos interesses israelitas, com o israelo-belga-espanhol Marc Rich conhecido pela sua biogra-fia mafiosa e por vários processos judiciais. Grupos não cotados em bolsa, mas que gozam das benes-ses do “livre-mercado”, incluin-do acções suspeitas em paraísos fiscais. Caso estivessem cotadas em bolsa, as classificações da For-tune Global 500 ou da FORBES sofreriam alterações profundas. Pelo que há por aí, muito dinheiro “escondido”.

Como é possível um sector tão importante para toda a Hu-manidade, como é o caso do sec-tor agroalimentar, estar dominado por um bando de agiotas e espe-culadores? Como é possível haver produção que dá para alimentar 7 a 8 vezes a população mundial e haver milhões de pessoas a morrer de fome? Como é possível tolerar estes jogos criminosos?

A obra de Miguel de Cervantes, cujo nome dá título a esta cróni-

ca, trata de Dom Quixote, um fidalgo castelhano que perdeu a razão por muita leitura de ro-mances e pretende imitar seus heróis preferidos. A obra narra as suas aventuras em compa-nhia de Sancho Pança, seu fiel amigo e companheiro, com uma visão mais realista. Nessas aventuras, as suas fantasias são sempre desmentidas pela dura realidade e o encanto da obra nasce precisamente do descom-passo entre o idealismo do pro-tagonista e a realidade na qual ele atua.

Vem isto a propósito de uma figura da política por-tuguesa, também esta já de “outro século e aparentemente desfasada da realidade atual, à qual na passada semana me referi, mas que graças à suas repetitivas tiradas ilustres, me vejo obrigado a novamente re-ferir. Falo obviamente de Má-rio Soares! Quiçá por ter caído na realidade após se aperceber da barbaridade que tinha dito, Soares (e outros seus segui-dores) veio dizer que o Papa Francisco também "apelou" à violência por este ter dito o que disse sobre o capital financeiro, a desigualdade, a exclusão e a violência social que tudo isto gera! Ora, estará Soares tam-bém a marchar contra moinhos de vento imaginários? É que o Papa não pediu a demissão de ninguém e muito menos reco-mendou a qualquer político que saísse pelo seu próprio pé, ao sugerir que podia ser corri-do “à paulada” do cargo que ocupa! O Papa apelou sim mas

à consciência de cada um (dos dirigentes, do mundo financei-ro, do mundo do trabalho, etc.) e para os perigos das crises que geram conflitos e guerras. Acre-ditar ou confundir isto com a mensagem de Soares é a mais pura fantasia!

Atualmente Soares mais parece um Dom Quixote sem “lugar” para ocupar e que por ressabiamento tenta “atacar” tudo o que vê à “direita”, sem olhar a quê nem a quem, mais parecendo que imagina moi-nhos de vento contra os quais avança cegamente, sem sequer querer ver a realidade. E o mais caricato é o seu, ou melhor, os seus “Sancho Pança” socialis-tas, serem fiéis seguidores que o acompanham nos devaneios idealescos sem olharem a con-sequências! Para além disso, Mário Soares começa a reve-lar preocupantes detalhes da memória, como por exemplo, perante o discurso que versa: - "O principal para que o Gover-no tenha êxito é saber persistir. Ter a coragem de não mudar de rumo, independentemen-te dos acidentes de percurso. Recomeçar, pacientemente, quantas vezes forem necessá-rias. Tomar decisões. Não se deixar perturbar por agressões verbais, por incompreensões ou por injustiças. Aguentar de pé. Para os homens de convicção e de reta consciência, o que con-ta é sempre - e só - o futuro”…quem é o seu autor? Nada mais que Mário Soares, em Maio de 1984, quando era primeiro--ministro! Curioso, como agora critica precisamente quem faz o que ele dizia…ai, a ironia… Mas Soares não é a única figura

antiga do PS que anda a ten-tar aparecer, investindo contra moinhos, para colmatar a falta de presença do suposto líder António Seguro. Também Fer-ro Rodrigues adverte que o regi-me democrático está em causa, defendendo a renegociação da dívida o mais cedo possível, conduzida por um novo Go-verno com ampla base de apoio política e social. Ou seja, tal como Soares disse que se o PS se “mexesse” um bocadinho, chegaria aos 90% de votos, tam-bém Ferro Rodrigues aguarda impacientemente por altura de eleições! Ah! Mas sempre que o resultado dessas seja favorável ao PS, porque caso contrário, “a democracia fica em causa”! Ou seja, se o PS é governo é porque a democracia existe…mas se o PS não é governo é porque já não há democracia! Mau per-der..? Ou extrema vontade de regressar ao poder? Inclino-me mais para essa… Mas nem que o poder caia nas mãos do PS sem que este nada faça para o merecer nem diga o que quer fazer com ele para além de “se governar”, o mais provável é o PS vir a passar um mau bocado quando se aperceber que não tem dinheiro para gastar! É que até Angela Merkel se entendeu com o SPD, o que significa que se mantêm a política económi-ca europeia sem Eurobonds para os socialistas poderem “estoirar”! Logo, o próprio PS corre o risco de fazer como o seu histórico líder Soares e an-dar a prometer ilusões que não passam de utopias, vindo assim mais tarde a acabarem também a marchar contra inimigos ima-ginários em moinhos de vento!

Fazendo uma retrospec-tiva após o 25 de abril de 1974, conclui-se que

Portugal regrediu de forma acentuada, com maior relevân-cia nas três últimas décadas. Ano após ano o País foi per-dendo capacidade de desenvol-vimento, sendo mais acentua-da a afetação no crescimento económico. O desemprego tem vindo a crescer de modo assus-tador, que resulta da quebra da produtividade. Grande parte do tecido Empresarial, habituado ao funcionamento de algumas liberdades de ação, foi perden-do oportunidades do seu envol-vimento em todos os setores de atividade, quer a nível Nacional, mas principalmente perante os mercados no exterior, dada a circunstância da globalização, passando pela internacionaliza-ção e ainda do livre-trânsito nas

fronteiras europeias. O País, na sua maioria, até certa altura, es-tava habituado a uma vivência sem grandes restrições; daí a razão da crise não ser tão sen-tida. Neste contexto, e também por motivos da ansia do poder, pelos Políticos, os

sucessivos Governos Constitucionais, sem exceção, não souberam ou não quiseram acautelar a grande preocupa-ção, evitando a degradação a que o País ia ficando sujeito. Foram gastando o que havia e o que já não havia de maneira arbitraria, protegendo e salva-guardando os interesses dos grandes grupos económicos, entre outros, da Grande Dis-tribuição, em detrimento do médio e pequeno sector empre-sarial, particularmente na área alimentar e afins. A pequena e média indústria de transforma-

ção alimentar, entre outros sec-tores, foi perdendo espaço de mercado na colocação dos seus produtos, provocando o encer-ramento de grande número de empresas. Por tudo isto Portu-gal ficou colocado numa situa-ção de bancarrota, vendo-se obrigado a recorrer a emprésti-mos de milhares de milhões de euros, a credores externos, para que tivesse condições financei-ras de sustentar o funcionamen-to do País. Portugal ficou refém dos patrões da União Europeia (Troika) que impôs regras de austeridade, atirando a maio-ria do Povo Português para um caos sem precedentes e sem quaisquer esperança no futuro de melhores dias. Apesar de todos estes sacrifícios exigidos aos que menos podem, pelos Governantes deste País, Por-tugal continua num ritmo de

má gestão. A todo o momento se registam situações graves de descontentamento pelas Popu-lações, protestando contra as desigualdades Sociais. O Mi-nistério da Educação está cada vez mais distante do seu normal funcionamento, motivado pelo braço de ferro entre os Profes-sores e o Ministro da Tutela; O Ministério da Saúde, pelos cor-tes orçamentais, a assistência e cura dos doentes, se torna cada vez mais degradada no dia-a--dia; Os Ministérios das Finan-ças, Solidariedade e Segurança Social, são sujeitos constante-mente a protestos, pelos cortes cegos nos salários dos Trabalha-

dores da Função Pública, nos cortes dos Pensionistas e Refor-mados e ainda pelo aumento de Impostos, com mais incidência no IRS. Refira-se ainda a falta de pagamento, na sua maioria, do subsídio de férias, em que foi anunciado o pagamento no passado mês de Novembro, mesmo não se sabendo que valor. A imagem da gravidade deste País está bem patente pelo ato de solidariedade na anga-riação de bens alimentares, que teve lugar no passado fim-de--semana, a nível Nacional para ajudar a matar a fome a milha-res e milhares de famílias, que na sua maioria não terão meios

financeiros para comprar o pão de cada dia. Há indicações que este pedido de angariação de bens alimentares terá ficado bastante aquém, em compara-ção com 2012. Contra factos não há argumentos; é a situação que vivemos.

O ex-autarca do Muni-cípio do Porto referiu na Ilha da Madeira, que se não forem tomadas medidas necessárias, eficazes e urgentes, para corrigir o momento gravíssimo que se vive, poderemos ficar sujeitos ao regime de ditadura (sem ros-to) Que mais poderá acontecer ao Povo Português? Há que ti-rar as devidas ilações!

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· 24· Povo da Beira • 3 de dezembro de 2013 • Edição 1030ÚltimaPUB