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Secretário de Estado João Almeida evidencia crescimento económico já alcançado Pág. 5 Penha Garcia recebe Congresso das Ciências do Oculto Pág. 11 Obras privadas aumentam no concelho Pág. 14 Henrique Caiola é Campeão Nacional de sala Pág. 19 Idanha-a-Nova Vila de Rei Tiro com Arco Videiras callum em processo de legalização Pág. 17 Oleiros Página 13 Sandra Marques encontrada morta no rio Minho em Espanha Página 3 Associação InterAge na luta pela comunidade albicastrense Página 12 Castelo Branco Edição 1094 Ano XXI 24 de fevereiro de 2015 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite! CHURRASQUEIRA DA QUINTA Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco abre dentro de um ano PUB C as t elo B r an c o: 2 ª a 6 ª F ei r a Idanha-a-N o v a: 3 ª e 5 ª F ei r a PT-ACS, ADM, ADMG, CGD, MULTICARE ADVANCECARE, CHEQUES-DENTISTAS, SEGUROS NOVOS ACORDOS: PSP, ADSE -Cirurgia Oral -Dentisteria Estética -Implantologia -Odontopediatria -Ortodontia -Periodontologia -Prótese Fixa e Removível Juntos vamos melhorar a sua saúde oral !!! R.Rodrigo Rebelo Nº 12 r/c | 6000-274 Castelo Branco | Telef. 272 341 970 | Telm. 934 441 595 | Email: [email protected] |www.mcaio.pt

Edição nº 1094

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Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 1·

Secretário de Estado João Almeida evidencia crescimento económico

já alcançado

Pág. 5

Penha Garcia recebe Congresso das Ciências

do Oculto

Pág. 11

Obras privadas aumentam no concelho

Pág. 14

Henrique Caiola é Campeão Nacional de sala

Pág. 19

Idanha-a-Nova

Vila de Rei

Tiro com Arco

Videiras callum em processo de legalização

Pág. 17Oleiros

Página 13

Sandra Marques encontrada morta no rio Minho em Espanha

Página 3

Associação InterAge na luta pela comunidade albicastrense

Página 12

Castelo Branco

Edição 1094 • Ano XXI • 24 de fevereiro de 2015 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos noPUB

BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco

abre dentro de um ano

PUB

Castelo Branco: 2ª a 6ª FeiraIdanha-a-Nova: 3ª e 5ªFeira

PT-ACS, ADM, ADMG, CGD, MULTICARE ADVANCECARE, CHEQUES-DENTISTAS, SEGUROS NOVOS ACORDOS: PSP, ADSE

-Cirurgia Oral-Dentisteria Estética

-Implantologia

-Odontopediatria-Ortodontia

-Periodontologia-Prótese Fixa e Removível

Juntos vamos melhorar a sua saúde oral !!!

R.Rodrigo Rebelo Nº 12 r/c | 6000-274 Castelo Branco | Telef. 272 341 970 | Telm. 934 441 595 | Email: [email protected] |www.mcaio.pt

· 2· Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094Destaque

Beira Baixa define metas de crescimento até 2020

O presidente da CIM-BB – Comunidade Inter-municipal da Beira Baixa, João Paulo Catarino, con-sidera que algumas das me-tas definidas na Estratégia Integrada de Desenvolvi-mento Territorial até 2020 só poderão ser alcançadas caso haja uma discrimina-ção positiva para a região por parte do Governo. “Estamos conscientes de que na componente da sustentabilidade facil-mente conseguiremos al-cançar as metas propostas atendendo a que a região tem elevados índices de conservação ambiental e de energia produzida por métodos renováveis, para além de uma qualidade do ar ao nível dos melhores índices nacionais. Agora, na componente do cresci-mento económico e da in-clusão social, dificilmente seremos bem-sucedidos se não tivermos um apoio concreto e específico, ten-do em conta que somos a região com o menor rendi-mento per capita do país”, refere João Paulo Catari-no. “Se as medidas e os apoios forem transversais ao território nacional, os mais pobres continuarão sempre mais pobres e a coesão mais distante”.

A Estratégia Integra-da de Desenvolvimento Territorial, apresentada aos conselheiros do Con-selho de Coordenação Intersetorial da Comissão de Coordenação e Desen-volvimento Regional do

Centro (CCDRC) no dia 13 de Fevereiro, aponta indicadores e metas que as comunidades intermunici-pais terão de alcançar até finais de 2020. Entre elas incluem-se uma taxa de desemprego inferior a 5 %: “Só será possível alcançar esta taxa se o país, de uma forma geral, crescer acima dos 2,5 % do PIB, caso contrário dificilmente a região, e o país, atingirá esta meta”, salienta João Paulo Catarino. Também o objetivo que aponta 1% do PIB a ser investido em I&D se revela difícil de al-cançar tendo em conta que a maior parte do tecido empresarial da Beira Bai-xa é composto por micro e pequenas empresas, com dificuldades acrescidas em

apostar na investigação & desenvolvimento.

Também no âmbito do crescimento inclusivo, o presidente da CIMBB vê com grande apreensão a proposta de reduzir a população em risco de po-breza para uma percenta-gem inferior a 25%, quan-do o valor atual é de 45%, atendendo a que uma das fontes de rendimento da população da Beira Baixa é proveniente das contri-buições da Segurança So-cial (pensões, subsídio de desemprego e RSI) e, no caso das pensões sociais, uma parte significativa é de sobrevivência e de valor reduzido. “Consideramos que apenas a criação de emprego com rendimen-tos superiores ao salário

mínimo nacional poderá ajudar a atingir os objeti-vos nesta vertente”.

Esta Estratégia Inte-grada de Desenvolvimen-to Territorial foi elabora-da com o apoio de uma empresa de consultoria e pelos parceiros regionais que compõem o Grupo de Ação Regional, que reuniram com cerca de 60 entidades da Beira Baixa, nas vertentes de crescimen-to inclusivo, sustentável e inclusivo. “Em 2020, a Beira Baixa deve afirmar--se como um espaço de ligação à Europa, através da aposta em dinâmicas socioeconómicas e empre-sariais transfronteiriças, da valorização económica dos seus recursos naturais e culturais e do reforço de

um sistema urbano poli-cêntrico como elemento chave para a retenção e captação de talento”, re-vela o documento.

Agroindústria, flo-resta e turismo são eixos prioritários de acordo com a estratégia de desen-volvimento da região. As medidas a desenvolver in-cluem programas de apoio à iniciativa empresarial, à fileira florestal, à gestão e valorização integrada dos recursos naturais e à mar-ca Beira Baixa – Terras de Excelência, entre outros. A estratégia definida está igualmente alinhada com as prioridades nucleares CRER 2020 e as priorida-des Europa 2020.

“O documento foi aprovado por unanimi-

dade por todos os conse-lheiros e a garantia que a CIMBB deixou é que tudo faremos para alcançar as medidas aí definidas. Mas temos consciência que al-gumas metas não depen-derão só de nós: a estra-tégia propriamente dita tem como eixo central as empresas e a criação de riqueza através do teci-do empresarial”, conclui João Paulo Catarino, presi-dente da CIMBB.

A coordenação geral e gestão dos fundos comu-nitários é assumida pela CIMBB, tendo o acompa-nhamento do Grupo de Ação Regional Beira Baixa 2020, estando ainda pre-vista a criação do Obser-vatório Regional da Beira Baixa. ■

Designer Albicastrense conquista prémio ibéricoAntónio Courela,

Designer de Interiores e Equipamento, ganhou o Prémio Larus/Jornal Ar-quitecturas Equipamento Urbano Ibérico no passa-do dia 11, numa cerimónia que decorreu no Museu da Água em Lisboa.

Licenciado pela Es-cola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Po-litécnico de Castelo Bran-co (ESART), o designer albicastrense foi o vence-dor com a linha de Equi-pamento Urbano Interior

City que desenvolveu no âmbito do projeto final de curso em 2011. Qua-tro equipamentos urbanos surgem resultado da pes-quisa e desenvolvimento. Um bebedouro, uma ca-deira, uma papeleira e um banco corrido assumem-se como elementos de peso, transmitido pelo uso do granito, característico da região. As peças são pro-duzidas e comercializadas pela empresa de transfor-mação e comercialização de mármores e granitos

Duarte & Fazenda, de Es-calos de Baixo, onde An-tónio Courela se assume como designer residente desde o final da sua licen-ciatura.

A linha “Interior City” tem como poten-ciais clientes as autarquias, a nível nacional e interna-cional. Com este prémio a linha terá seguramente mais reconhecimento no mercado, sendo também uma nota muito importan-te para a abertura de mer-cados internacionais. ■

Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

A Reparação

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Sandra Marques encontrada sem vida

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Enquanto se aguar-dam os passos seguintes sobre o

caso Marquês, atentemos na iniciativa de crimina-lizar o enriquecimento ilícito. Já não os projetos que violavam a presun-ção de inocência, onde se fazia recair sobre o ar-guido a prova de que não era culpado, mas sim os que enfatizam um dever de transparência patri-monial. A declaração do património que fossem adquirindo, comparativa-mente com o pré-existen-te, já declarado em sede de IRS, durante deter-minado período de tem-po, permitiria verificar se existiria, ou não, um crime de enriquecimento injustificado. Porque este é exatamente o proble-ma: só acontece ilicitude no enriquecimento se ele se verificar sem qualquer justificação. Assim de-veria exigir-se aos titula-res de cargos públicos, e políticos, transparência patrimonial, para evitar tantos escândalos que têm sido gerados. Ao mesmo tempo que teria de ser o Ministério Públi-

co (MP) a provar o ilícito, invertendo assim o ónus de prova.

E é isto que o MP tem vindo a fazer com Sócrates. Vai puxando os fios da meada procuran-do verificar a justificação de circulação de tantos milhões de euros. Dificil-mente este quantitativo poderia ter sido gerado pelo seu desempenho como político, em ven-cimentos ou subsídios, pelo que é necessário fa-zer o circuito do dinheiro para provar ou o eventual crime ou a sua ilibação. Não devemos advogar a justiça de rua, pelo que deveremos aguardar se-renamente que os inves-tigadores façam o seu trabalho. E esta sereni-dade que tanto precisam, poderia ser beliscada se o putativo arguido se en-contrasse com liberdade para alterar/destruir pro-vas incriminatórias. Acu-sar, quem investiga, de lentidão é desconhecer

as mil e uma formas sór-didas de tentar apagar o rasto do dinheiro. Escu-tar o silêncio do arguido dá-nos ainda mais a cer-teza de que a culpa não cairá em saco roto.

Outro assunto são as declarações de um senhor responsável des-te Governo, mas para muitos, pouco conheci-do. Machete diz que se as medidas do resgate prejudicaram o país, a troika deve reparar esse prejuízo. Ao contrário de Marques Guedes e de Passos Coelho, para quem as palavras de Jun-cker não caíram bem. Foram palavras infelizes do chefe do Eurogrupo, lamentando a má imple-mentação daquilo com que ele próprio esteve de acordo. No entanto brincar-se com a dignida-de das pessoas como to-dos têm feito, além de ser feio, não ajuda a minorar tanta desgraça que sobre nós se abateu.

Três dias de Luto Académico

POR CRISTINA VALENTE

Sandra Marques, a es-tudante desaparecida em Ourense, foi encontrada sem vida durante a manhã de domingo. Desaparecida desde o dia 16, o corpo foi encontrado nas ribeiras do rio Minho.

A estudante albicas-trense, de 22 anos, encon-trava-se em Ourense, da região de Vigo, a realizar estágio do programa Eras-mus.

O ultimo contacto de Sandra com a família, foi na segunda-feira à noite, quando falou com a mãe, dizendo que ia jantar a casa de uma amiga.

A mãe da estudante portuguesa explicou que Sandra estava "um pouco desanimada" e que "que-ria desistir do estágio" que se encontrava a realizar, numa fundação espanhola.

Na terça-feira à noi-te, dia 17, a jovem já não atendeu o telemóvel, nem respondeu pelo Skype, e depois de várias tentativas

infrutíferas para contactar com a filha, os pais fizeram a participação do desapare-cimento às autoridades es-panholas em Ourense.

Segundo a familiar, foi--lhes comunicado pelas au-toridades espanholas que Sandra Marques esteve na terça-feira até às 00:00 na casa de uma colega. A par-tir daí, ninguém soube mais nada sobre o seu paradeiro.

A jovem estava a viver em Ourense numa casa que partilhava com mais três jovens estudantes espanho-las, onde deixou todos os seus pertences. O estágio terminava dentro de um mês altura em que Sandra regressaria a Portugal.

Sandra Marques tinha concluído a licenciatura em Serviço Social na Esco-la Superior de Educação de Castelo Branco em 2014 e encontrava-se a realizar um estágio Erasmus de seis me-ses em Ourense.

O seu desaparecimen-to e morte, deixaram em choque o Ninho do Açor, aldeia onde vivia, e a cida-

de de Castelo Branco, onde estudara e onde tinha mui-tos amigos.

Em comunicado, o Conselho de Tradições Académicas da ESECB, decretou três dias de luto académico. Todas as ativi-dades planeadas para estes dias foram canceladas, e segundo o comunicado, du-rante estes dias, até 3ª feira, os estudantes quando utili-zarem o traje devem respei-tar o estipulado em Código de Praxe, e os caloiros, de-vem utilizar uma fita preta no braço. ■

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· 4· Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094Castelo Branco

Municipalização da Educação: Pareceres entregues à Câmara Municipal de Castelo Branco

POR PATRÍCIA CALADO

Na passada sexta-feira, dia 20, o Sindicato dos Pro-fessores da Região Centro, o Sindicato dos Trabalha-dores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas e o Sindicato Nacional dos Trabalha-dores da Administração Local (STAL) entregaram pareceres à Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco demonstrando a desapro-vação do processo da Mu-nicipalização da Educação.

Em comunicado con-junto, José Rocha, do

STAL, afirmou que “este processo mostrou-se ne-fasto e perverso em ter-mos de igualdade de opor-tunidades e qualidade de ensino”, justificando que apenas vai acentuar as as-simetrias entre escolas de diferentes municípios. De acordo com o sindicato, a municipalização da educa-ção, que tem a autarquia de Castelo Branco como um dos pilotos do processo, não será uma “verdadei-ra descentralização já que vai agravar e aumentar os problemas que urgem re-solver na Escola Pública”.

Neste processo, segun-do explicou o sindicato, o Governo vai incentivar as autarquias com prémios de poupança “à custa de se deixar de investir em áreas essenciais para o funcio-namento das escolas”, tais como recursos humanos, cantinas, aquecimento, material pedagógico, entre outros.

A posição dos diver-sos sindicatos em relação ao processo da Municipa-lização da Educação já foi demonstrada variadíssimas vezes. Inclusivamente, no concelho de Castelo Bran-

co foi entregue uma peti-ção com cerca de 700 assi-naturas para além das oito Moções aprovadas, seis das quais por unanimidade.

Desta vez, os sindica-tos entregaram pareceres sobre a Municipalização da Educação à Câmara Muni-cipal de Castelo Branco. Dulce Pinheiro, do Sindi-cato dos Professores da Re-gião Centro, afirmou que este “é um problema que afeta a todos”, sendo cru-cial lutar contra o mesmo. A sindicalista informou a Comunicação Social que o único compromisso as-

sumido pela autarquia al-bicastrense foi o de reunir com todos os Agrupamen-tos de Escolas.

“Consideramos que isso representa algum avanço. Contudo, do nos-so ponto de vista, aquilo que representará o avanço total será o não avanço à municipalização”, infor-mou.

A luta contra este pro-cesso vai assim continuar, sendo que, já na próxima sexta-feira, dia 27, pelas 20H30, a Biblioteca Mu-nicipal vai receber um de-bate público, para o qual

Luís Correia, Presidente do Município de Caste-lo Branco, foi convidado. Para o início de março, dia 7, pelas 14H15 em frente à Câmara Municipal de Cas-telo Branco está marcada uma concentração prévia ao embarque para a ma-nifestação descentralizada da CGTP-IN, na Covilhã. Ainda no mês de março, dia 13, haverá mais uma concentração em frente à Câmara Municipal, um dia que será marcado pela luta nacional dos trabalhadores da Administração Públi-ca.■

Trabalhadores não docentes do distrito aderiram em massa à greve

POR PATRÍCIA CALADO

Na passada sexta-feira, dia 20, cerca de 80% dos trabalhadores não docentes do país fizeram greve, sen-do que o distrito de Castelo Branco não fugiu à regra. Cristina Hipólito, do Sindi-cato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autóno-

mas, informou que em todo o distrito “houve uma boa adesão”.

“Por exemplo, o Fun-dão com as escolas total-mente fechadas. Castelo Branco com a Escola Faria de Vasconcelos encerra-da, a da Cidade de Caste-lo Branco também, assim como a EB1 Boa Esperan-ça. As secundárias não

fecharam. Mas, na Escola Secundária Nuno Álvares andaram a deslocar traba-lhadores para terem o bar aberto, uma situação la-mentável”.

Cristina Hipólito de-clarou ainda que as escolas de Idanha-a-Nova estavam sem trabalhadores, porém a autarquia fez transportar trabalhadores dos Campos

Livres para as escolas não encerrarem. Uma situação que levou o sindicato a apre-sentar uma queixa-crime.

Os trabalhadores não docentes demonstraram assim a preocupação em relação às escolas públicas com uma greve que resul-ta, segundo anuncia o co-municado dado à redação, “da ausência de resposta

por parte do Ministro da Educação, aos sucessivos pedidos de abertura de negociações do caderno reivindicativo dos não do-centes”.

Nesta luta, os trabalha-dores exigem a admissão de pessoal não docente em número suficiente para dar resposta “às dramáticas necessidades existentes”.

Esta é assim uma luta que está longe de chegar ao fim, visto que, os trabalhadores prometem continuar a lutar “com novas ações, incluin-do a greve”. A próxima já está marcada para o dia 13 de março, com hora ainda por definir, a concentração será em frente à Câmara Municipal de Castelo Bran-co. ■

A Escola Básica Faria de Vasconcelos e a Escola Básica Cidade de Castelo Branco encerraram na passada sexta-feira

Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

João Almeida: “Precisamos de fazer mais pelo país”

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POR PATRÍCIA CALADO

O Secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, esteve em Castelo Branco, na passada sexta-feira, dia 20, para uma sessão organizada pelo PSD e CDS-PP, sob o lema “Jor-nadas do Investimento”.

Durante a sessão, os oradores evidenciaram o ca-minho de crescimento eco-nómico já alcançado. Em ano de eleições, João Al-meida acredita que “quem governou nestas circuns-tâncias [relativamente ao resgate da troika], tem o direito de mostrar como governam fora desta si-tuação”. Convictamente, o Governante afirmou que

“antes de José Sócrates governar, existia país”, sendo que o Governo lide-rado pelo PS “acabou na situação mais humilhante” ao recorrer ao pedido de res-

gate.Posto isto, o Secretário

de Estado da Administra-ção Interna diz que, o atual Governo começou com “as maiores dificuldades”,

conseguiu “recuperar”, po-rém “precisamos de fazer mais pelo país”.

Ideias partilhadas por Manuel Frexes, Presidente da Federação Distrital do

PSD de Castelo Branco, que afirmou que a coligação do PSD com o CDS-PP à fren-te de Portugal alcançou re-sultados.

“Fizemos um percurso

notável, ajudámos a salvar Portugal. Está na altura de governar pelas nossas ideias e ambições”, disse Manuel Frexes.

Ana Camilo, Vice--presidente da Distrital do CSD-PP, aproveitou a sessão para garantir aos militantes presentes que a coligação tudo fará para “manter Portugal no bom caminho”.

“Apesar das dificul-dades, o Interior não será esquecido. A nossa região precisa de mais imperati-vo, de criar condições para o investimento. Com o programa Portugal 2020, estão assim criadas todos os fatores para investir”, concluiu Ana Camilo.■

Santa Casa da Misericórdia recebe projeto de melhoria de qualidade da UCC

No âmbito do 3º Mestrado em Cuidados Paliativos da Escola Su-perior de Saúde Dr. Lo-pes Dias, foi apresentada a 18 de fevereiro de 2015 a proposta de melhoria de qualidade, destinada à Unidade de Cuidados Continuados de Castelo Branco, desenhada pela enfermeira Joana Ribei-ro, colaboradora da Santa Casa da Misericórdia des-de 2012.

Na reunião de apre-sentação do projecto esti-veram presentes o Prove-dor Coronel José Alves, a Diretora Técnica Ana Barata, o Director Clíni-co António Guardado, o médico Carlos Borga e a Enfermeira Coordena-dora Carla Meneses, em representação da restante

equipa. Como factor prepon-

derante para a aprovação do projecto apresentado, tendo em conta o tema Identificação e Gestão

dos Últimos Dias e Ho-ras de Vida, referem-se as evidentes necessidades da população traduzidas na admissão de um número considerável de pessoas

em situação de doença crónica, avançada e pro-gressiva na Unidade de Cuidados Continuados. Consciente dos obstácu-los existentes ainda em

Portugal no acompa-nhamento destes utentes e respectivas famílias, nomeadamente pela ca-rência de equipas de Cuidados Paliativos, foi

reconhecida pela Enfer-meira Joana Ribeiro a im-portância da formação e valorização dos cuidados prestados, tendo em conta a complexidade e especi-ficidade de cada situação.

Para que seja possí-vel optimizar os cuidados prestados em fim de vida, oferecendo a máxima qualidade, humanismo e eficiência, Joana Ribei-ro conta com a valiosa orientação da Enfermeira Ângela Simões, Mestre em Cuidados Paliativos, o apoio da Escola Supe-rior de Saúde de Castelo Branco dirigida por Paula Sapeta, da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco e a colaboração de todos os Profissionais da Unidade de Cuidados Continuados. ■

Ana Camilo, João Almeida, António Carvalho e Manuel Frexes

· 6· Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094Castelo Branco

PS entende que processo do Hospital do Fundão é pouco transparente

Jovens Rotários brincam ao Carnaval na CIJEO Rotaract, Interact

e Rotary Clubs de Caste-lo Branco uniram-se para desenvolver uma atividade de carnaval na CIJE (Casa da Infância e Juventude de Castelo Branco). A ati-vidade juntou cerca de quinze companheiros dos três clubes, e cerca de onze crianças e jovens da CIJE, e consistiu num concurso de máscaras.

As jovens e crianças compuseram máscaras alu-sivas ao tema do Carnaval,

com a ajuda dos vários companheiros, usufruindo de vários materiais para o fazerem, e mais tarde, cada uma apresentou o trabalho desenvolvido ao longo da tarde. A tarde ficou comple-ta após um pequeno lanche que os clubes ofereceram às meninas, e ainda houve tempo para as brincadeiras típicas de Carnaval com balões e serpentinas.

Foi uma tarde bastante agradável, tantos para os três clubes, como para as

crianças e jovens da CIJE, que se encontravam em re-duzido número, uma vez que uma pausa letiva leva alguma das habitantes a passar o fim-de-semana alargado com as suas famí-lias.

Esta foi mais um ati-vidade solidária elaborada e desenvolvida pelo Ro-taract, Interact e Rotary Clubs de Castelo Branco, com o objetivo de arrancar sorrisos em Castelo Bran-co. ■

POR PATRÍCIA CALADO

Hortense Martins, Presidente da Federação Distrital de Castelo Bran-co do Partido Socialista, e o Secretariado da Federa-ção, concretizaram, na úl-tima semana, reuniões de trabalho com os militantes Socialistas das Concelhias de Vila Velha de Ródão e do Fundão.

Um dos temas em de-bate foi a questão do Hos-pital do Fundão. O Partido Socialista entende que “o processo em curso é de-masiado confuso e mui-to pouco transparente, e tem consequências graves para a prestação dos me-lhores cuidados de saúde às populações”. Em co-municado da Federação Distrital de Castelo Bran-

co do PS, pode ler-se que é “fundamental conhecer os pressupostos em que se baseia o Governo, e que determinaram o recurso ao compromisso de coo-peração para o setor so-cial e solidário, aplicado ao Hospital do Fundão,

quando esta unidade inte-gra o CHCB e detém um protocolo estratégico com definição do seu futuro”.

Recorde-se que em causa está a transferência de poderes do Hospital do Fundão, que pertence ao Centro Hospitalar da

Cova da Beira, para a San-ta Casa da Misericórdia do Fundão.

Posto isto, Hortense Martins pretende desen-cadear uma série de inicia-tivas parlamentares para esclarecer a situação que considera ser “sensível

para o fundanenses e para todos os trabalhadores daquela unidade de saú-de”.

Depois das sessões em Vila Velha de Ródão e no Fundão, a Federação Distrital do PS de Castelo Branco mostra-se agora

preocupada com a pres-tação dos Cuidados de Saúde aos cidadãos. Os socialistas “reafirmam a necessidade de incenti-vos para a localização de médicos no Interior, que tem população mais idosa e mais carenciada, e rei-vindicam maior e melhor integração dos cuidados de saúde primários com os hospitalares”.

Durante as sessões, a Distrital de Castelo Bran-co do PS e os militantes socialistas discutiram acerca da ação política e da mobilização para os combates públicos. Assim, o Secretariado da Federa-ção vai propor à Comissão Política da Federação da Distrital a aprovação da proposta de calendário dos atos eleitorais respetivos. ■

Castelo Branco recebe I Jornadas de Investigação em Cuidados Paliativos

De 20 a 21 de Março, a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) realiza na Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, do Instituto Politécnico de Cas-telo Branco as suas Primei-ras Jornadas de Investigação em Cuidados Paliativos.

As jornadas de investi-gação da APCP são dirigidas a multiprofissionais, alunos, estudantes de pré-gradua-ção, docentes de instituições de ensino Superior, sócios e não sócios da APCP.

O programa científico conta com a realização de conferências, sessões plená-rias e workshops dirigidos

por uma comissão científica: Manuel Luís Capelas, Carla Reigada, Catarina Simões, Cátia Ferreira, Cristina Pin-to, Herminio Araújo, Paula Sapeta e Rita Abril.

Estarão em discussão temas como: “Investigação em Cuidados Paliativos em Portugal: o tempo e o

modo, com António Barbo-sa como orador; “Questões éticas de investigação em cuidados paliativos, com o grupo de reflexão Ética da APCP; “Particularidades multiculturais e religiosas na investigação em cuida-dos paliativos, com Paulo Mendes Pinto e “Novida-

des e desafios científicos Cuidados Paliativos no Norte de Portugal”, com Barbara Gomes, entre outros temas livres.

As Jornadas de Investi-gação em Cuidados Paliati-vos 2015 têm como objetivo revelar investigação nesta área realizada em Portugal e como tal com resultados adequados à nossa realida-de. Serão abordados temas, como controlo e melhoria dos cuidados, competências dos profissionais, cuidados paliativos pediátricos, con-trolo de sintomas, melhoria da qualidade de vida, apoio à família e cuidadores. ■

Associação de Apoio à Criança no desfile de carnaval

O Carnaval é uma épo-ca de muita festa e alegria, em que todos se transfor-mam com os seus fatos e máscaras originais. No dia 13 de fevereiro, clientes e colaboradores da Associa-ção de Apoio à Criança, este ano, vestidos com fatos de criança, desfilavam pelas ruas da cidade, juntamente com o cortejo das escoli-nhas de Castelo Branco.

Pela tarde, a AAC-CB proporcionou aos seus clientes e colaboradores um local com muita animação, a discoteca Alternativa, pai-rando uma enorme e alegre

tarde onde se festejou o Carnaval com bastante en-tusiasmo.

No final houve um lan-che convívio para todos, onde não podia deixar de haver os papelinhos, ser-pentinas, muita animação, e muita música de carnaval. ■

Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

Workshop sobre "Tratamento de Imagem"A sociedade atual vive

um momento onde a ima-gem reina. A importância e omnipresença nos media, nas mais diversas situações do dia-a-dia das empresas, das instituições e dos cida-dãos faz dela vedeta.

Ciente desta importân-cia a AJUP, associação juve-nil os perdigotos, leva a cabo uma iniciativa dirigida a todos aqueles que se interes-sam pelo mundo da imagem. O workshop de iniciação ao tratamento de imagem visa apetrechar os participantes com conhecimentos bási-cos que lhes permitam usar algumas ferramentas muito úteis a todos os que no seu quotidiano usam a imagem nas suas actividades, espe-cialmente as que têm como suporte a informática e mais

particularmente a internet.O workshop realizar-se-

-á nas instalações da AJUP, no dia 28 de fevereiro entre as 9.30 e as 17.30 horas e será dinamizado por Adria-na Vieira.

Os interessados poderão obter informações comple-mentares e inscrever-se nas instalações da AJUP – rua Comandante Filipe Trajano Vieira da Rocha, Lote 246, S-C Esq (junto ao mercado),

todos os dias úteis entre as 15 e as 18 horas ou através dos telefones 963532927, 936582909 e também do EMAIL: [email protected]. As inscrições decorre-rão até 27 de fevereiro. ■

Exposição de Banda Desenhada “Humberto Delgado - O General sem Medo”

No ano em que se completam 50 anos do as-sassinato do General Hum-berto Delgado, os Serviços Descentralizados do IPDJ - Loja Ponto JA de Castelo Branco, o GICAV - Grupo de Intervenção e Criativi-dade Artística de Viseu e o Centro UNESCO Educa-ção para Todos de Castelo Branco, promovem a Ex-posição de Banda Desenha-da “Humberto Delgado - O General sem Medo”.

Esta exposição, que

estará patente no IPDJ de Castelo Branco – Loja Ponto JA até 6 de março e pretende dar a conhecer aos jovens a vida de Hum-berto Delgado; sensibilizar os jovens para os valores de liberdade e democracia e promover a Loja PONTO JA de Castelo Branco e o Centro UNESCO Educa-ção para Todos de Castelo Branco como local privi-legiado de encontro e pro-moção da educação não formal. ■

RetaxoAssociação Cultural organiza Passeio Pedestre

Inserido no seu plano de atividades, a ACS Ran-cho Folclórico de Retaxo leva a efeito no dia 28 de Março o seu 3º Passeio Pe-destre.

De grau médio/fácil, a iniciativa tem as inscri-ções abertas, na sede da coletividade e em diversos estabelecimentos comer-ciais, até dia 23 de Mar-ço, suportando os sócios o valor de sete passeios, e os restantes oito passeios, incluindo a inscrição um kit (água, peça de fruta e um bolo), almoço e lem-brança.

Os inscritos, podem

optar pela caminhada, ou, em alternativa, apenas pelo almoço, com direito também a lembrança.

Este Passeio, em que o contacto com a natureza, o caminhar e o convívio são os fatores mais impor-tantes, conta com o apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco, Instituto Português do Desporto e Juventude e Junta de Fre-guesia da União de Fregue-sias de Cebolais de Cima e Retaxo, em cujo Centro de Convívio, de Retaxo, será efetuada a concentração, e servido o almoço a todos os participantes. ■

Associação realiza terceiro Passeio Pedestre

Dadores deram uma “Prova de Vida” na Associação da Carapalha

A ACDC – Associação Cultural e Desportiva da Ca-rapalha em colaboração com a Associação de Dadores de

Sangue da Beira Interior Sul e Instituto Português do san-gue realizaram no passado sábado durante a manhã no

Salão Multiusos, mais uma recolha de sangue e medula dedicada a quem gosta da palavra solidariedade.

Estiveram presentes 88 dadores solidários, 14 dos quais novos e 79 dadores que contribuíram ativamente. ■

António Salavessa da Costa lança livro com histórias da sua vidaPOR PATRÍCIA CALADO

“A minha Viagem: Pelo Mundo em tempo de Tufão e Bonança” dá nome à mais recente obra do cebo-lense António Salavessa da Costa. O livro retrata todas as suas histórias de vida, desde a sua infância passa-da em Cebolais de Cima, a sua juventude em Castelo Branco e, mais tarde, na Academia Militar em Lis-boa.

De acordo com o au-tor, o livro, apesar da sua dimensão, é de fácil leitu-ra, sendo que as primeiras 80 páginas são dedicadas à sua terra natal, Cebolais de Cima, onde apresentou o livro no passado sábado, na Junta de Freguesia.

“É sempre bom voltar à terra, volto sempre que posso”, disse António Sa-lavessa da Costa. Na apre-sentação, o autor também explicou a razão da capa ser um barco.

“A capa do barco chi-nês é da autoria da minha filha. Um barco, por-

que sou um barco que foi construído nos estaleiros da aldeia de Cebolais de Cima, foi o meu primeiro porto. Mandaram-me para os estaleiros de Castelo de Branco. Entretanto pas-sei a ser um barco militar quando fui para a Acade-mia Militar”, contou.

Durante esta “via-gem”, António Salavessa da Costa passou pelos cin-co continentes, e passou grandes tempos em Macau, onde pertenceu ao Governo como Secretário de Esta-

do Ajunto do Governador, para o turismo, comunica-ção social e cultura. Macau foi um país marcante para o cebolense, daí ter escrito 300 páginas do livro acer-ca das suas aventuras por terras macaenses. António Salavessa da Costa demo-rou mais de um ano para es-crever o livro, tendo o feito à mão.

“Este livro não é uma biografia, é um hino a Por-tugal, a Macau, à família, aos amigos e à vida. Há períodos da vida que são

autênticos tufões, mas se tivermos perseverança aca-bará por vir a bonança, daí o título do livro”, explicou.

Presente na apresen-tação da obra, e para além do vice-presidente da autar-quia albicastrense, Arnaldo Brás, e do vereador Fernan-do Raposo, esteve também Miguel Vaz, presidente da União de Freguesias Cebo-lais de Cima e Retaxo. Este último deixou clara a im-portância do livro que retra-ta a vida dos cebolenses há alguns anos. ■

Fernando Raposo, Arnaldo Brás, António Salavessa da Costa e Miguel Vaz

· 8· Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094Educação

Agrupamento Afonso de Paiva promoveu "Um amor de biblioteca!"

O "Dia dos Namora-dos" que se vem comemo-rando ultimamente, ano após ano, no dia 14 de fevereiro nas escolas, não poderá nunca converter-se em subtil incentivo a rela-cionamentos irresponsá-veis e precoces. Deve sim, confluir para uma data sinalizadora de sentimen-tos humanos alicerçados em amor e amizade entre as pessoas, numa camara-dagem saudável e numa vivência com respeito e responsabilidade, pois só assim serão contributos sérios para a formação in-tegral de crianças, adoles-centes e jovens.

Num contributo para o desenvolvimento destes valores e atitudes, a bi-blioteca escolar Afonso de Paiva promoveu na sema-na de 9 a 13 de fevereiro a Semana Um amor de biblioteca nas bibliotecas do agrupamento de es-

colas Afonso de Paiva e muitas foram as surpresas amorosas onde o amor

dos apaixonados, o amor fraterno, o amor profissio-nal, o amor em toda a ple-

nitude da sua essência, até um amor monstro, foram o tema predominante.

Ao longo da semana, alunos, professores, pais e encarregados de edu-cação, puderam apreciar as mostras bibliográficas de títulos em diferentes suportes (livro, DVD…) sobre o Amor, com mon-tra alusiva e decoração a rigor, bilhetinhos de na-morados e uma exposição de “Monstros do Amor”, com desenhos elaborados pelos alunos de 4º ano das escolas Afonso de Paiva, Mina e S. Tiago, numa iniciativa promovida pela professora da atividade extracurricular de Inglês, no âmbito dos conteúdos do corpo humano e des-crição física, a partir da história “Amor Monstro, o amor onde menos se espera”, de Rachel Bri-ght, que fez as delícias dos nossos visitantes. ■

Os nós e as gravatas de Pedro SeromenhoPedro Seromenho foi

o autor convidado pela bi-blioteca escolar Afonso de Paiva, com a cooperação ativa dos educadores e pro-fessores envolvidos, para um encontro realizado no passado dia 12 de feverei-ro, na semana do amor na biblioteca, com os alunos do pré-escolar e 1º ciclo das escolas de Castelo, Salguei-ro do Campo, Sarzedas e S. Tiago, do agrupamento de escolas Afonso de Paiva.

Um encontro descon-traído como é apanágio das apresentações do escritor e ilustrador bracarense que estabelece uma interação muito forte com o público, dramatizando os seus tex-tos e ilustrando alguns dos momentos mais marcan-tes, numa dinâmica muito apreciada por miúdos e graúdos que se encantaram com o extraordinário poder de comunicação, simpatia e jovialidade do autor. Foi uma plateia muito “en-gravatada”, que recebeu as palavras carregadas de sonoridade do autor, acom-panhadas de uma caneta mágica que criou persona-gens e locais fantásticos,

recheados de magia!...“As gravatas do meu

Pai” foi o título escolhido para a apresentação do es-critor, inspirado nas grava-tas do pai e na gravata que teve de usar enquanto eco-nomista, a sua formação inicial, numa vida que não o preenchia. Até que um dia… decidiu ‘desatar o nó’ para se dedicar exclusiva-mente à escrita e à ilustra-

ção dos seus livros.“O livro é uma metá-

fora. Ser menino e sonhar em usar gravata é ficarmos adultos mais cedo, tornar a vida mais sombria e cin-zenta e esquecer os sonhos que um dia tivemos. Nesta história, as gravatas são máscaras que em vez de taparem a cara, tapam o peito. É uma homenagem aos pais e, ao mesmo tem-

po, servem para nos fazer pensar nesses sonhos que tínhamos e que gostáva-mos de concretizar”. Pe-dro Seromenho acrescen-tou ainda que se sente um privilegiado por poder fa-zer aquilo que o apaixona.

No final das sessões, o autor ofereceu um desenho numa dedicatória muito personalizada nos livros dos alunos e as ilustrações

que realizou durante o en-contro, que vão agora ficar nas nossas bibliotecas e, quem sabe, servir de inspi-ração para “desatar nós”.

As gravatas e a visita do autor foram igualmen-te a fonte de inspiração para os alunos das turmas do 6º1 e 6º3 e da Oficina de Artes, que realizaram dois magníficos retratos do escritor e muitas borbole-

tinhas e gravatinhas, espa-lhadas nos diversos traba-lhos expostos no auditório e em marcadores de livros especiais para a ocasião, com a oferta simbólica de um ao autor convidado.

Muitas foram ainda as leituras feitas e os trabalhos plásticos e de escrita rea-lizadas pelos alunos com as professoras em sala de aula, após as sessões de me-diação de leitura realizadas pela professora bibliotecá-ria, a partir dos livros Por-que é que os animais não conduzem? do autor e A grande fábrica de palavras da editora Paleta de Letras, propriedade do escritor.

Foi mais um contribu-to de novas dinâmicas no tempo de aprendizagem, promovido pela bibliote-ca escolar, empenhada na educação linguística e li-terária dos alunos, com o conhecimento de escritores e ilustradores e das suas obras e com a promoção do livro, da leitura, da escrita e da arte da ilustração, mos-trando que um encontro de autor é uma mais valia e um momento único para mais tarde recordar. ■

Parlamento dos Jovens, Mesa da Sessão Distrital já está constituída

Já foram eleitos os de-putados que irão constituir a Mesa da Sessão Distrital de Castelo Branco, a reali-zar no dia 2 de Março de 2015, nos Serviços Des-centralizados do IPDJ de Castelo Branco, participam 16 Escolas num total de 48 deputados efetivos e 16 su-plentes.

A mesa é presidida por José Alberto Ferreira da Escola Secundária Ama-to Lusitano de Castelo Branco, é vice-presidente Mariana Carrola Duarte da Secundária Campos de Melo da Covilhã e secre-

tário Paloma del Pillar Nu-nes da Escola Secundária da Sertã.

Este Programa, que a Assembleia da República organiza em colaboração, entre outras entidades, com o Instituto Português do Desporto e Juventude, tem por objectivo promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pela participação cívica e pelo debate de temas de ac-tualidade. Este ano o tema selecionado para a Sessão do Secundário é “Ensino Público e Privado: Que desafios?”. ■

Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 9·FundãoInscrições até dia 30 de abril

Segunda edição do Concurso de Poesia “Albano Martins”

O Município do Fun-dão irá organizar a segun-da edição do Concurso de Poesia “Albano Martins”. A entrega de candidaturas poderá ser realizada até dia 30 de abril.

O concurso tem como objetivos estimular a produ-ção de originais de poesia e de homenagear Albano Martins, um vulto da poe-sia, natural da freguesia do Telhado, no concelho do Fundão.

Serão admitidas a con-curso poesias inéditas, de temas livres, no máximo de quatro textos por con-corrente, nas categorias “Geral”, para concorren-tes com idade superior a 18 anos, e “Prémio Revelação Juvenil”, ao qual poderão concorrer jovens até aos 18 anos de idade inclusive.

Aos melhores classifi-cados serão atribuídos os

seguintes prémios: 1º pré-mio - 1.000€; 2º prémio – 500€; 3º prémio – 250€. Será ainda atribuído o va-lor de 250€ para o “Pré-mio Revelação Juvenil” e todos os concorrentes irão receber diplomas de parti-cipação.

Os interessados pode-rão entregar a sua candi-datura na Biblioteca Muni-cipal Eugénio de Andrade, através do correio eletró-nico [email protected], ou por correio através da mo-rada Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, Rua Conselheiro José Alves Monteiro, 6230-250 Fun-dão.

As normas de partici-pação no concurso poderão ser consultadas em www.cm-fundao.pt ou em facebook.com/MunicipiodoFundao. ■

Quadragésima – Ciclo de Tradições da Quaresma e Semana Santa

Está a decorrer até 5 de abril no concelho do Fundão, a 13ª edição da Quadragésima – Ciclo de Tradições da Quaresma e Semana Santa do Con-celho do Fundão, um dos mais importantes eventos culturais fundanenses. A Quadragésima é um ciclo de turismo religioso, dedi-cado ao teatro, às artes, à música e às tradições do sagrado. Este evento fo-menta a redescoberta das tradições religiosas do ter-ritório, tanto nas formas populares (festas, procis-sões e representações sa-cras), como nas formas mais eruditas (dramas litúrgicos, sermões me-dievais, antigas orações) e divulga o património artís-tico local.

No âmbito das cele-brações religiosas, duran-te a Quaresma, a Semana Santa e a Páscoa, desta-cam-se em quase todas as aldeias do Concelho as En-comendações das Almas, os Cânticos dos Martírios, os percursos de Regrar dos Passos e, em Lavacolhos, a

singular Procissão dos Pe-nitentes, enquanto que na Barroca decorre a Procis-são das Pinhas e no Souto da Casa decorre o Cantar as Alvíssaras.

A Serra da Gardunha vai ser o cenário noturno e contemplativo para a rea-lização de uma Via Sacra, durante a qual as pessoas poderão percorrer e parar, para contemplar, dentro da floresta, Estações de Quadros Vivos da Paixão de Cristo, encenadas pelo Agrupamento do Corpo Nacional de Escutas do Fundão.

Destacam-se na cida-de do Fundão a Procissão dos Passos, a Procissão do Ecce Homo, as Ermidas, uma enc enação litúrgica de Quadros Vivos Teatrais da Via Sacra da Paixão de Cristo, e a Procissão do Enterro do Senhor, que envolve a cidade num am-biente de profundo pesar e de escuridão, solenidades organizadas pela Santa Casa da Misericórdia do Fundão.

No âmbito cultural,

destacam-se a Gardunha Sacra, percurso organiza-do pela Associação Ca-minheiros da Gardunha e o G.E.G.A. – Grupo de Estudos e Defesa do Patri-mónio Cultural e Natural da Gardunha, que revisita caminhos antigos e luga-res sagrados da Gardunha, apelando ao conhecimen-to, à espiritualidade e à procura interior, sendo um reflexo do caminho qua-resmal; o concerto Offi-cium Tenebrae, interpreta-do pelo Ensemble Barroco Les Secrets des Roys, que se inspira nas Matinas do Tríduo Pascal, tal como se celebravam na Igreja Ca-tólica do Ocidente até ao Concílio Vaticano II. A ini-ciativa Itinerários do Sentir tem como objetivo realizar visitas às geografias das paisagens religiosas histó-ricas, conjugando materia-lidade com imaterialidade. A proposta de criação para a Quadragésima no ano de 2015 – Quadraginta Dies Silentio – Um Silêncio de Quarenta Dias – é uma peça em três capítulos, de

Ruben Saints, que é um es-petáculo teatral, inspirado na caminhada refletiva dos fiéis durante a Quaresma. Trata-se de uma viagem pelos textos sagrados, pela poesia e pela música: o en-contro do Amor a Deus e ao próximo como a si pró-prio. Por fim o concerto Stabat Mater interpretado pela Academia de Música e Dança do Fundão.

No âmbito turístico, destaca-se o programa Visitações que tem como objetivo realizar visitas guiadas a algumas aldeias e vilas do Fundão, com in-teresse especial na Arqui-tetura Religiosa e na Arte Sacra.

Irá ainda decorrer, en-tre os dias 20 de março e 5 de abril, o Festival Gas-tronómico “Fundão, Aqui Come-se Bem” – Sabores da Páscoa, que procura ser o reflexo das tradições gastronómicas da Páscoa e pretende recriar nos res-taurantes do Concelho o imaginário da reunião da família à mesa, com emen-tas ligadas à Páscoa.■

No dia 25 de fevereiro

Museu Arqueológico Municipal comemora oitavo aniversário

O Museu Arqueológi-co Municipal do Fundão comemora o seu oitavo aniversário, esta quarta--feira, dia 25, com um con-junto de atividades que vão decorrer até dia 28. Na quarta-feira será lançado o oitavo numero da Revista Eburóbriga. A apresenta-ção ficará a cargo de José d’ Encarnação, catedrático da Universidade de Coim-bra. Dia 26 realizam-se ao longo de todo o dia oficinas de arqueologia experimen-tal no Museu Arqueológico Municipal até às 22.00h. Na sexta-feira, dia 27, reali-za-se, às 18 horas, uma ex-pedição noturna às gravu-ras rupestres do rio Zêzere, na Barroca, com transporte para todos os participantes na Praça Amália Rodri-gues, no Fundão.

No sábado, para fechar as comemorações, às 15

horas, é apresentado o livro “A Urbs Romana da En-costa Meridional da Serra da Gardunha”, da autoria de João Mendes Rosa e Joana Bizarro, na Moagem

– Cidade do Engenho e das Artes. Será ainda realiza-do o colóquio “José Alves Monteiro: memórias dos que o conheceram”.

Durante o período das

comemorações as entradas no Museu serão gratuitas, com o objetivo de dar a descobrir à comunidade o espaço cultural que consti-tui o Museu. ■

PSD congratula-se com distinção a Frexes

O Partido Social De-mocrata do Fundão con-gratula-se com a agracia-ção de Manuel Frexes com o grau de Comendador da Ordem de Mérito, atribuí-do por Sua Excelência o Presidente da República.

Para o PSD do Fun-dão, esta distinção é o justo reconhecimento do papel desempenhado por Manuel Frexes enquanto autarca que liderou a Câmara Mu-nicipal do Fundão durante 10 anos e que, através da sua acção, elevou o conce-lho para novos patamares de desenvolvimento, reco-

nhecimento e de exigência, que hoje muito orgulham os fundanenses nas mais di-versas manifestações.

Manuel Frexes foi, entre outros cargos que desempenhou, Presidente dos Autarcas Social De-mocratas, o que é por si só revelador da importância que a sua acção teve para a afirmação do Fundão no contexto autárquico nacio-nal, sobretudo quando é reconhecida a importância do poder local para o de-senvolvimento equitativo do país ao longo das últi-mas décadas. ■

· 10· Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094Vila Velha de Ródão

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A “Ética da Mão”, retrospetiva da obra do artista David de Almeida

Vila Velha de Ródão tem patente ao público, desde o dia 14 de fevereiro, data da inauguração, uma exposição de gravuras de David de Almeida.

Designada por a “Ética da Mão”, a exposição resul-tou de uma parceria que en-volveu o município de Vila Velha de Ródão, a Bibliote-ca Nacional e o Centro Por-tuguês de Serigrafia, colabo-ração que tornou possível a mostra retrospetiva da obra de um ilustre e prestigiado artista português, reconhe-cido nacional e internacio-nalmente.

Deste artista multiface-tado - pintor, escultor, gra-vador, ilustrador - autor de uma vasta obra que se espe-lha em praticamente todo o universo das artes plásticas, José Saramago, referindo-se a ele, discorre sobre as mãos que moldam, que gravam, e que são possuidoras de pequenos cérebros que reve-

lam o oculto e transportam para o cérebro o conheci-mento do real, das sensa-ções e da criação artística.

A obra de David de Al-meida contempla trabalhos que constituem o resultado de uma intensa e continua-da caminhada à descoberta do património arqueológico português, que lhe propor-cionou o contato com o tempo das antas e das “pe-dras escritas” que alguém, algures no tempo, deixou gravados na pedra. Foi esta “escrita” que trouxe o au-tor até Vila Velha de Ródão onde encontrou em Francis-co Henriques, arqueólogo local, o interlocutor e o par-ceiro ideal na viagem pelo passado arqueológico das inspiradoras gravuras do Complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo, que David de Almeida há-de transpor, magistralmente, para a sua arte.

Desta viagem pelas ter-

ras de Ródão ficou a paixão pela paisagem e pelas raízes mais profundas dos primei-ros habitantes do território nacional. Com este conhe-cimento e cumplicidade desenvolveu-se o compro-misso de trazer até nós, à Casa de Artes e Cultura do Tejo, a exposição retrospec-tiva da sua obra, com uma selecção de trabalhos que foram Prémio Nacional de

Gravura da Fundação Gul-benkian, em 1980, e muitas delas nunca antes expostas em Portugal.

Na inauguração da ex-posição, que contou com a presença das suas filhas uma vez que David de Al-meida, lamentavelmente, nos deixou prematuramen-te, o presidente da Câmara Municipal, Luís Pereira, destacou o carinho e o en-

tusiasmo que o artista tinha por esta exposição e o em-penho que colocou para que a mesma fosse apresentada em Vila Velha de Ródão, lugar pelo qual tinha um es-pacial apreço. Agradeceu a todos os que tornaram pos-sível a concretização do de-sejo mútuo de realizar esta exposição, mostra distintiva e marco de uma nova etapa que se pretende para a Casa

de Artes, um espaço nobre e onde com regularidade, terão lugar eventos de pres-tígio para Ródão e para a Região da Beiras.

A Exposição a “Ética da Mão” é comissariada por João Prates, Diretor do Centro Português de Seri-grafia, que proporcionou aos presentes uma viagem pela arte de David de Al-meida, e é acompanhada por um catálogo que inclui a reprodução das obras ex-postas.

Antecedeu a inaugura-ção da exposição um mo-mento musical proporcio-nado por José Raimundo e Filomena Silva, professores e músicos da ESART, do Instituto Politécnico de Cas-telo Branco.

A exposição estará pa-tente ao público até ao dia 15 de maio de 2015 e pode-rá ser visitada, de segunda a sexta-feira, na Casa de Ar-tes e Cultura do Tejo. ■

Autarquia promove mais uma edição dos Estágios PEPAL

O município de Vila Velha de Ródão está a promover mais uma edi-ção do programa Estágios PEPAL, Programa de Es-tágios Profissionais na Ad-ministração Local. Os está-gios destinam-se a jovens até aos 29 anos, à procura do primeiro emprego ou desempregados, com qua-lificação correspondente à licenciatura. O estagiário receberá, durante um ano, uma bolsa mensal de 691,7 euros, acrescida de subsídio de refeição e seguro.

Assim, todos os que se querem candidatar têm obrigatoriamente que apre-sentar a sua candidatura,

através do preenchimento do “Formulário de Can-didatura” e da cópia dos documentos solicitados no mesmo, no site do municí-pio de Vila Velha de Ródão.

Nesta 5.ª edição foram distribuídos um contingen-te de 1500 estágios pelas entidades da administra-ção local que manifestaram interesse na promoção de estágios. O Programa de

Estágios PEPAL está in-cluído no Plano Nacional de Implementação de uma Garantia Jovem (PNI-GJ), aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 104/2013, de 31 de de-zembro, o que vem possibi-litar que na presente edição do PEPAL os custos com os estagiários sejam cofi-nanciados através de fun-dos comunitários. ■

Revista Alma Azul 10, apresentada na Biblioteca Municipal de Ródão

A Alma Azul em par-ceria com a Biblioteca Mu-nicipal de Ródão apresen-tam no próximo dia 27 de Fevereiro, sexta-feira, às 18 horas, a Revista Alma Azul 10, que conta com a colabo-ração de 15 autores.

Dedicada à literatura e

fotografia, com uma rela-ção directa com o cinema e o teatro, a Revista Alma Azul entra numa nova fase onde as ideias e o pensa-mento contemporâneo têm espaço privilegiado.

A apresentação na Bi-blioteca Municipal de Vila

Velha de Ródão contará com a presença dos colabo-radores José Manuel Batis-ta, professor na Escola de Ródão, que participa com o conto: O Guardião; e Nuno Marçal, Bibliotecário-Itine-rante da Biblioteca Muni-cipal de Proença-a-Nova. ■

Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 11·Idanha-a-Nova

Penha Garcia recebe I Congresso das Ciências do Oculto

Penha Garcia vai ser palco do I Congresso das Ciências do Oculto, Cren-ças e Superstições que, entre os dias 20, 21 e 22 de março, apresenta um conjunto de palestras e um vasto programa de anima-ção.

O certame foi apre-sentado pelo presidente da Câmara de Idanha-a-No-va, Armindo Jacinto, pelo comendador da Comenda das Idanhas, Mário Piçar-ra, e pelo presidente da Junta de Freguesia de Pe-nha Garcia, Raúl Antunes.

A estas entidades, juntam-se, na organização, a Associação de Defesa do Património Cultural e Natural de Penha Garcia e o Rancho Folclórico de

Penha Garcia.Coincidindo com o

equinócio da primavera, as palestras do evento decor-rem na Lapa, uma gruta si-tuada por baixo do Castelo de Penha Garcia, à qual é

atribuída uma grande car-ga esotérica.

Vão estar presentes vários especialistas e in-vestigadores das ciências do oculto, num Congresso “que tem uma componen-

te cientifica muito signi-ficativa”, afirmou Armin-do Jacinto, realçando a “qualidade e o cuidado” empregues na preparação deste evento “único”.

Durante os dias do

Congresso, à volta da cris-ta quartzítica de Penha Garcia, encimada pelo Castelo, haverá animação de rua, dramatizações his-tóricas, cenários vivos, des-file de medos (boa hora,

má hora, bruxas, diabó-lica, lob'somem), exposi-ções, mercado de produtos tradicionais, plantas me-dicinais, ervas aromáticas, chás, entre muitos outros artigos.

A escolha de Penha Garcia para acolher o cer-tame deve-se ao “levanta-mento exaustivo que ali existe de todo o tipo de matérias esotéricas, ao longo do tempo”, expli-cou Mário Piçarra.

Os painéis estão dis-tribuídos pelos dois pri-meiros dias do Congresso, sexta-feira (20) e sábado (21), com o domingo (22) a ser reservado para o Per-curso Pedestre “Mistérios, Crenças e Superstições na Rota dos Fósseis”.■

Ajidanha aprova relatório e contas de 2014

A Ajidanha – Associa-ção de Juventude de Ida-nha-a-Nova aprovou por unanimidade as propostas de Relatório de Atividades e Conta de Gerência do ano de 2014, em reunião de As-sembleia Geral realizada no passado dia 6 de fevereiro.

O ano de 2014 foi mui-to produtivo para a Ajida-nha, tendo a associação alcançado a maioria dos objetivos a que se propôs no seu Plano de Atividades.

Foram ainda desenvol-vidas atividades não pre-vistas, como a participação no Festival da Primavera,

a descentralização do fes-tival de teatro da Ajidanha e a itinerância do projeto "TóLôNJS", entre outros. Acresce ainda o enorme su-cesso da digressão "À De-riva" e os prémios que este

espetáculo recebeu.Estes documentos en-

contram-se arquivados na sede da associação, para consulta de sócios ou ou-tros interessados.

Foi também aprovada,

nesta reunião, a lista de só-cios ativos do ano de 2014.

No final foram ainda discutidos alguns assuntos de interesses para a asso-ciação, sendo os mais sig-nificativos o formato do festival Gargalhadas e a aprovação do regulamento para o novo nome e logóti-po do festival da Ajidanha.

De destacar que a as-sociação se encontra atual-mente a organizar um Workshop de Sevilhanas, o qual decorrerá às quartas--feiras, no estúdio teatro da Ajidanha, das 18 às 19h30.■

Momentos de cor, mú-sica e alegria marcaram o Desfile de Carnaval das crianças do 1º Ciclo e dos Jardins de Infância de Ida-nha-a-Nova, numa manhã de sexta-feira dominada por imaginativas máscaras e fantasias.

Acompanhados por professores, educadores e auxiliares, os pequenos en-cheram de ritmo e anima-ção várias ruas da vila, por entre os muitos disparos de máquinas fotográficas dos familiares que assistiram ao desfile.

À semelhança do que

aconteceu em anos anterio-res, o executivo da Câmara Municipal de Idanha-a-No-va adoçou o carnaval das crianças com a oferta de sacos de rebuçados. ■

Crianças de Idanha-a--Nova brincam ao Carnaval

Encontro Internacional"Cidades Criativas e a Música"

O Encontro Internacio-nal "As Cidades Criativas e a Música", terá lugar en-tre 26 e 28 de Fevereiro de 2015, no Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova.

Organizado no con-texto da Candidatura de Idanha-a-Nova à Rede das Cidades Criativas, da UNESCO-BID, este En-contro, para além de tratar da importância e dos im-pactes das Indústrias Criati-vas para o desenvolvimento dos territórios, abordará também a riqueza do patri-

mónio musical de Idanha--a-Nova e o potencial do seu contributo no desenvol-vimento sustentável deste território no plano social,

económico e cultural, onde a integração em redes ope-racionais de maior escala se reveste da maior impor-tância. ■

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CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCO

- Eu, abaixo assinada, Maria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Nota-rial de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, número oito, primeiro andar, certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exarada a partir de folhas quarenta e uma do Livro de Notas para Escrituras Diversas número cento e noventa e oito-G, deste Cartório, Carlos Manuel Ribeiro Mendes, NIF 115 798 714 e sua mulher, Maria de Fátima Jorge Fari-nha, NIF 174 90'1 680, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais, ele da fre-guesia de Fratel, concelho de Vila Velha de Ródão e ela de Angola, residentes na Rua Central, n.o2, Vilar do Boi, freguesia de Fratel, concelho de Vila Velha de Ródão, justificaram a posse do direito de propriedade, invocando a usucapião sobre o prédio rústico, composto por mato e oliveiras, com a área de cinco mil metros quadrados, sito em "Hortinha", freguesia de Fratel, concelho de Vila Velha de Ródão, a confrontar do norte com Francisco Marques Esteves e Ma-ria Piedade Marques da Silva, do sul com Manuel Ribeiro Mendes, do nascente com caminho publico e do poente com ribeiro, omisso na Conservatória do Registo Predial de Vila Velha de Ródão, inscrito na respectiva matriz predial em nome de Carlos Manuel Marques Mendes e Alzira Piedade Marques, sob o artigo 56, secção Z, com o valor patrimonial tributário, igual ao valor atribuído de nove euros e trinta e um cê n ti mos

- Está conforme ao original.- Cartório Notarial de Castelo Branco, treze de Fevereiro de dois mil e quinze

A Notária,(Assinatura ilegível)

· 12· Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094Destaque

InterAge: uma associação recém-nascida que luta pelas famílias

POR PATRÍCIA CALADO

POVO da BEIRA: A InterAge é uma associação que nasceu há poucos me-ses. Como surgiu a vossa ideia?

Madalena Ferreira: A InterAge surgiu do nosso Mestrado de intervenção escolar, onde estão inseri-dos os nossos projetos de conclusão. Com estes proje-tos conseguimos identificar algumas necessidades das famílias e da própria esco-la, daí criarmos a InterAge para ser mais fácil chegar junto da comunidade. A nível individual seria mais complicado, daí termo-nos juntado. Tanto a escola como a família têm necessi-dades que podemos ajudar a minimizar ou a solucionar.

Elisabete Cairo: Criá-mos no dia 11 de novembro, dia de S. Martinho, ainda é uma associação muito recente, mas toda a parte burocrática só ficou finali-zada em janeiro e a partir desse momento até agora podemos desenvolver ativi-dades, apresentar projetos que já concluímos junto dos potenciais parceiros. Par-ceiros que também têm a ganhar, sendo que só assim faz sentido uma parceria e a nossa associação resultou desses projetos que incluía investigação, onde achámos necessidades que podíamos intervir, relacionados com família e com a escola. Con-seguimos perceber que há famílias, que não são des-favorecidas, que também apresentam problemas.

POVO da BEIRA: Que tipo de necessidades?

Madalena Ferreira: Privilegiamos as necessida-des relacionadas com a ca-pacitação parental. Preten-demos dar instrumentos aos pais para educar os filhos, apostamos numa parenta-lidade positiva, de forma a melhorar a qualidade das famílias. Na nossa opinião, a parte afetiva está um boca-do debilitada, também devi-

do às situações económicas. Queremos ajudar os pais a solucionar os conflitos. Os pais têm de saber dizer que “não”, muitas vezes os jo-vens não conseguem aceitar o “não” e revoltam-se, as vezes é complicado. Há que justificar aos filhos o porquê de dizerem “não”. Temos de ser sinceros e realistas.

Elisabete Cairo: Aper-cebemos que as famílias até a uma dada altura estabele-ceram a sua rotina e agora, com o aumento do desem-prego, obrigaram os pais a terem que lidar de outra for-ma. As crianças não estão habituadas para aceitar um “não”.

POVO da BEIRA: Há, portanto, uma falta de diá-logo entre pais e filhos?

Elisabete Cairo: Hoje em dia, ambos trabalham e a comunicação entre os pais e filhos foi-se perdendo. A comunicação é muito meca-nizada. Já assisti a situações em que uma família está sentada à mesa e estão to-dos a olhar para a televisão.

POVO da Beira: Por exemplo, os filhos já não chegam a casa e contam o seu dia aos pais…

Elisabete Cairo: Exa-tamente. Muitas vezes quando têm problemas, re-correm a outras pessoas que não os pais.

Madalena Ferreira: As

crianças e os jovens chegam a casa, jantam, vêm televi-são ou vão para o compu-tador e depois vão para a cama. Muitas vezes no fim de semana, os pais querem estar descansados e colo-cam os filhos em várias ati-vidades, que por um lado é muito bom, mas por outro, os pais também deviam par-ticipar em certas atividades. Por isso, queremos fazer workshops para pais e filhos aos fins de semana para po-derem estabelecer relação, trabalharem em conjunto, refletir. Já que durante a semana é quase impossível essa relação…

POVO da BEIRA: E que outras atividades estão a pensar desenvolver?

Elisabete Cairo: Tam-bém estamos a pensar rea-lizar atividades tanto dentro da escola como fora de for-ma a envolver as famílias na escola. Tudo isto em prol do sucesso escolar e social.

Madalena Ferreira: A família está muito desligada da escola, queremos aproxi-mar mais a família à escola, levar a família à escola. A própria escola quer também trabalhar com as famílias.

POVO da BEIRA: Até porque hoje em dia, há pais que nem sempre conhecem os professores dos filhos, certo?

Elisabete Cairo: Sim,

principalmente quando os filhos chegam ao 2.º ciclo. Porque no 1.º ciclo só há um professor e a relação é maior. Quando passam para o 2.º ciclo já há um maior número de professores e fa-lam apenas com o diretor de turma, os outros acabam por não conhecer. Começá-mos a perceber que a partir do 2.º ciclo já há um afasta-mento da família da escola, que piora no 3.º ciclo.

Madalena Ferreira: A adolescência é uma fase complicada, vai ser um de-safio trabalhar com eles. Mas estamos a contar tra-balhar com os gabinetes de apoio, vai ser uma mais--valia, também eles têm o diagnóstico das problemá-ticas. De momento pode-mos contar com as escolas. Já falámos com os respe-tivos diretores e todos eles se demonstraram interes-sados. Mas ainda estamos na fase de divulgação e dar a conhecer o nosso proje-to e os nossos objetivos.

POVO da BEIRA: E já têm um grande projeto que, inclusivamente, está a participar no concur-so “Todos Queremos um Bairro Melhor” da EDP e da Visão. Em que consiste o vosso projeto?

Madalena Ferreira: O projeto principal é o “Famí-lia.com”, dentro desse pro-jeto surgiu o Agir.com que

se encontra em concurso. Ao início éramos os únicos de Castelo Branco, agora aparecem mais dois, mas a nível pessoal, como associa-ção somos a única.

Elisabete Cairo: O nosso primeiro projeto, o de arranque, designámos como “Família.com”, dentro des-se projeto criámos três gran-des atividades, uma delas é “Em Família”, que está dirigida para as famílias e a escola, depois temos outras duas direcionadas para a comunidade e para o desen-volvimento da comunida-de, uma intitulamos como “Hortas Comunitárias” e a outra é a “Loja Solidária”. O “Agir.com” foi uma ideia que está relacionada com o projeto de arranque, mas está direcionado para a co-munidade em geral.

No “Em Família” pre-tendemos criar o gabinete de apoio à família e também queremos criar uma parte de investigação sobre crian-ças, jovens e famílias.

POVO da BEIRA: E que atividades têm em mente?

Elisabete Cairo: Esta-mos na fase da divulgação do nosso projeto, para saber qual o interesse dos parcei-ros. A associação já tem um programa de ação para este ano que dividimos em dois grandes núcleos. Por um lado o núcleo da sustentabi-

lidade da nossa associação e por outro o núcleo de inter-venção social escolar, onde se inserem os projetos que queríamos realizar de acor-do com as necessidades que temos a vindo diagnosticar, com o nosso projeto famí-lia.com.

Estamos a tentar per-ceber o que já foi feito em relação à parentalidade. É curioso perceber que já há tanto tempo que se fala nestas questões, mas decor-ridos estes anos continua a haver os mesmos problemas e as mesmas situações.

Madalena Ferreira: As primeiras formações paren-tais surgiram em 1965 nos Estados Unidos, mas as pro-blemáticas são as mesmas. Por isso, há qualquer coisa que não está bem, há algu-ma coisa que deve ser feita.

POVO da BEIRA: Sendo esta uma associação sem fins lucrativos, estão a pensar criar parcerias?

Elisabete Cairo: Para conseguirmos implementar o projeto, precisamos de um parceiro para financiar o mesmo. Claro que há ati-vidades que conseguimos implementar sem que o par-ceiro precise de financiar. Somos recentes, as pessoas ainda não nos conhecem e daí estarmos preocupadas com a divulgação, porque é importante que as pessoas nos conheçam.

POVO da BEIRA: E sentem-se confiantes com o sucesso da InterAge?

Elisabete Cairo: Te-mos consciência que vai ser difícil. A nossa intenção não é invadir a privacidade das famílias, é ajudar. E di-fícil ou não, nós vamos ten-tar. Não podemos baixar os braços, devemos encarar as dificuldades como um de-safio.

Madalena Ferreira: Vão haver portas que se vão fechar e janelas que se vão abrir, mas a melhor coisa é não desistir. Acima de tudo temos força de vontade. ■

A InterAge – Associação de Desenvolvimento Comunitário e de Apoio Familiar foi criada no último trimestre de 2014 e tem como intuito extrair soluções inovadoras na potenciação do desenvolvimento tendo em foco a família e a comunidade em geral. Esta associação sem fins lucrativos está a participar no concurso “Todos Queremos um Bairro Melhor”, apresentado em comunidadeedp.pt, com a ideia “Agir.Com – Uma Comunidade em Movimento”. O POVO da BEIRA quis conhecer melhor a mais recente associação albicastrense que tem Madalena Ferreira e Elisabete Cairo como mentoras.

Elisabete Cairo e Madalena Ferreira são as mentoras da Associação InterAge

Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 13·Destaque

Escuderia de Castelo Branco promove Enduro solidárioPOR PATRÍCIA CALADO

Já está marcada a ter-ceira edição do Enduro Castelo Branco. Dias 7 e 8 de março, a cidade albi-castrense receberá assim a prova que conta para o Campeonato Nacional de Enduro, para o Troféu En-duro CUP e para o Troféu Beta. Este ano o Enduro será composto por oito pro-vas.

O Enduro será a pri-meira prova de 2015, um ano em que a Escuderia associará cada prova a uma instituição da região, sendo que, a primeira associa-ção a ser apoiada é a Casa de Infância e Juventude (CIJE).

“Quisemos associar cada prova a uma associa-ção. Neste caso foi a CIJE. As jovens que estão na ins-tituição vão ajudar a Escu-

deria no dia da prova, por exemplo no secretariado”, explicou António Sequeira, Presidente da Escuderia de Castelo Branco, na apre-sentação do III Enduro.

A prova está a ser pre-

parada por uma equipa de 200 pessoas, um trabalho que António Sequeira quis destacar. “As pessoas da Escuderia têm trabalha-do muito, fim de semana após fim de semana, têm

trabalhado para conseguir os melhores trilhos, as melhores zonas de espetá-culo para que todos os que se vão deslocar a Castelo Branco possam continuar a considerar esta uma das

melhores provas do cam-peonato nacional”.

Para esta edição, a Escuderia espera alcançar mais de 200 inscritos, sendo que, quem quiser efetuar a sua inscrição, poderá fazê-

-lo até à próxima segunda--feira. Hélder Esteves, dire-tor da prova, explicou que a prova é composta por três especiais, a Cross Test na Quinta da Talagueira com uma extensão de 5 Km, a Extreme Test no Barrocal, com 800 metros, e a tercei-ra especial o Enduro Test que este ano se realiza no Antigo Campo de Futebol militar, ao Valongo.

“Foi-nos pedido pelas federações que as espe-ciais crescessem e vamos tentar subir a Escuderia para um nível Europeu ou Mundial, por isso tí-nhamos que fazer uma especial maior, mudámos da zona de lazer para esta zona [Antigo Campo de Futebol Militar], que é mais dentro da cidade o que também é bom para o público”, contou Hélder Esteves. ■

António Sequeira, Graça Frade, Fernando Raposo e Hélder Esteves apresentaram o III Enduro Castelo Branco

Dentro de um ano, abrirá o Centro de Interpretação do Bordado de Castelo BrancoPOR PATRÍCIA CALADO

Falta cerca de um ano para a inauguração do Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, segundo anunciou Fernando Raposo, Verea-dor do Pelouro da Cultura da autarquia albicastrense. Com o intuito de preservar e inovar para valorizar o Bordado de Castelo Bran-co, este projeto liderado pela ADRACES e que conta com o apoio do Mu-nicípio de Castelo Branco, já começou a dar os pri-meiros passos. O programa conta já com três objetos, um livro, um caderno de especificações com carac-terísticas do bordado e um software que irá “facilitar tarefas” nesta arte de fa-zer bordados. “O Risco” designa esta inovação que, de acordo com Fernando Raposo, “permitirá trans-ferir o desenho do linho sem recorrer a métodos tradicionais, como o papel vegetal”.

O Centro de Interpre-tação do Bordado de Cas-telo Branco estará situado na antiga Biblioteca, na zona histórica da cidade, com oficinas, formações, entre outras iniciativas.

Fernando Raposo avançou ainda que, no futuro, muito possivelmente haverá Cer-tificados do Bordado.

O projeto já conta com uma oficina do Bordado de Castelo Branco, a fun-cionar no antigo edifício dos CTT, uma iniciativa importante para “promo-ver e valorizar o Bordado de Castelo Branco adap-tando às circunstâncias da contemporaneidade”.

A par da oficina, até esta quarta-feira, dia 25, está a ser organizado um conjunto de atividades que contou com palestras, workshops e visitas. Esta segunda-feira, a Biblioteca Municipal recebeu uma palestra que contou com Ana Pires, autora do estu-do “Bordado de Castelo Branco. Elementos para uma Geografia” e com

Luísa Arruda, autora do estudo “Bordado de Cas-telo Branco. Estética e Desenho”.

Jorge Neves, Presiden-te da Junta de Freguesia de Castelo Branco, enalteceu a iniciativa, considerando--a “importante para a va-lorização do Bordado de Castelo Branco, um dos mais nobres produtos que temos”.

“Esta é uma cultura com centenas de anos, mas o tempo evolui e temos de adequar às novas ideias e aplicações. Vamos colher muitos frutos nestas jor-nadas que juntam alunos da ESART, que podem dar um aspeto muito prá-tico aos bordados, com as pessoas que já trabalham nesta área. Conjugamos a tradição com a inovação”, disse o autarca.

Conhecer o Bordado de Castelo Branco

O Bordado de Castelo Branco é hoje um elemen-to patrimonial definidor da identidade cultural da cidade albicastrense, assu-mindo um papel estrutu-

rante no desenvolvimento regional.

“É uma decoração que se põe numa base, normalmente, em têxtil. Um bordado, sendo uma decoração, acrescenta al-guma coisa, alguma rique-za. Era usado nas grandes alfaias e no vestuário da corte, ou seja, a Igreja e a Nobreza eram os grandes clientes”, explicou Ana Pires.

Em 1891, aquando a vinda do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia para a inauguração da Linha da Beira Baixa, os poderes lo-cais arranjaram salas como aposentos forradas por col-chas de Castelo Branco.

Na altura, a Rainha ficou fascinada com a quanti-dade de colchas que tinha nos aposentos e com as que a população colocava nas suas janelas. Porém, ape-nas em 1929, ao participar na Sexta Sessão do IV Con-gresso Beirão, realizada em Castelo Branco, Maria Jú-lia Antunes, professora do Liceu Infanta D. Maria em Coimbra, apresentou a sua tese Rendas e Bordados das Beiras onde faz referência aos “bordados albicas-trenses” pela primeira vez divulgados em público.

A partir de então criou-se uma marca e a de-nominação “Bordados de Castelo Branco”. ■

Aida Rechena, Jorge Neves, Fernando Raposo, Ana Pires e Luísa Arruda

Ana Pires falou acerca da história do Bordado de Castelo Branco

· 14· Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094Vila de Rei

Número de Obras Privadas aumenta no concelho

O número total de pro-cessos de licenciamentos de obras privadas a decorrer no Concelho de Vila de Rei aumentou no ano de 2014, em relação aos números apresentados no ano ante-rior.

Ao longo do ano de 2013, deram entrada nos serviços técnicos do Muni-cípio 31 processos de licen-ciamento e comunicação prévia para novas constru-ções. Em 2014, o número subiu para 44 processos, dos quais 34 de licencia-mentos de edificações e 10 de comunicações prévias de construção.

O número de alvarás

emitidos aumentou tam-bém durante o último ano, passando de 21 para 24.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, “os dados apresentados mos-tram que Vila de Rei tem conseguido contornar os efeitos da crise económi-ca que assolou o País nos últimos anos. O aumento dos números das constru-ções privadas no Concelho dão-nos um importante sinal de recuperação que, certamente, se traduzirá na melhoria de outros fa-tores como o emprego e o poder de compra da popu-lação.” ■

Piscina Coberta de Aprendizagem celebra Carnaval

Os participantes da mo-dalidade de Hidrosénior da Piscina Coberta de Apren-dizagem realizaram, na manhã do dia de Carnaval, uma aula dedicada a temá-tica Carnavalesca.

Mascarados a rigor e ao som de músicas alusivas a esta época festiva, os idosos

realizaram a sua aula em clima de festa, com o diver-timento e a animação a se-rem a marca predominante durante toda a manhã.

No final da aula, teve lugar um lanche convívio entre os praticantes de Hi-drosénior e o staff da Pisci-na Municipal. ■

Biblioteca Municipal foi palco da entrega dos Certificados de CEFA em Geriatria

A Biblioteca Muni-cipal José Cardoso Pires recebeu, na manhã da pas-sada quarta-feira, a entrega dos Certificados de Curso EFA – Educação e For-mação para Adultos em Geriatria, numa cerimónia que contou com a presença de Lurdes Fernandes, Dire-tora do Centro de Emprego e Formação Profissional do Médio Tejo, e de Paulo César Luís, Vice-Presidente

da Câmara Municipal de Vila de Rei.

A formação, realizada nas instalações da Biblio-teca Municipal e que con-tou também com o apoio do CLDS+ de Vila de Rei e do Centro de Emprego e Formação Profissional da Sertã para a sua realização, contou com a presença de 25 formandas, dos Conce-lhos de Vila de Rei, Ma-ção e Sertã, que, ao longo

das 1024 horas de curso, adquiriram novos conhe-cimentos que garantem um equilíbrio pessoal e institucional no relaciona-mento interpessoal do dia--a-dia com pessoas idosas e outros profissionais e que complementam o cuidado da pessoa idosa nas suas vertentes física, mental e pessoal.

O Vice-Presidente da Autarquia, Paulo Cé-

sar Luís, aproveitou para destacar “o esforço e a motivação demonstrados por todas as formandas, que ficou bem patente ao longo da realização deste Curso”.

“Esperamos que estas novas ferramentas e co-nhecimentos adquiridos possam contribuir para uma rápida integração no mercado de trabalho”, re-feriu.■

Caches Vilarregenses entre as melhores do distrito

Seis caches Vilarregen-ses, três delas da responsa-bilidade do Município de Vila de Rei, estão entre as dez nomeadas para os Pré-mios GPS para o distrito de Castelo Branco. A iniciati-va, da responsabilidade do Portal de Geocaching e Aventura www.geopt.org, pretende eleger a melhor cache portuguesa criada durante o ano de 2014, as-sim como a melhor cache de cada um dos 20 distritos de Portugal Continental e Regiões Autónomas.

No Concelho de Vila de Rei encontram-se assim nomeadas as caches do Município de Vila de Rei “Alcamim”, “Arrancoei-

ra” e “Ponte dos Charcos” (esta última em parceria com os geocachers Caixo-teiroTeam), Conheira Fun-deira, do utilizador geo_tu-gas, Penedo Furado v2, dos geocachers angelPT e pau-lohercules, e #POKER#

Bónus, de r.m.f.Todos os Geocachers

registados em www.geopt.org poderão votar nas suas caches favoritas até 24 de Agosto. As cinco caches Finalistas de cada distrito serão conhecidas a 26 de

Agosto, a partir das 21:00 horas, e a Cerimónia de Entrega dos Prémios GPS acontecerá no dia 5 de Se-tembro, no Auditório do Centro Cultural Municipal de Mirandela.

O Geocaching é uma atividade ao ar livre, que reúne já milhares de pra-ticantes em Portugal, e que consiste em encontrar pequenos “tesouros” e desfrutar de momentos de ação. Os objetos a encon-trar não possuem qualquer valor monetário, mas per-mitem a descoberta de no-vos locais, tirando partido de todos os espaços envol-ventes e interagindo com a natureza.■

Biblioteca Municipal comemora Semana da Amizade com Lares e IPSSs do Concelho

A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires cele-brou, de 9 a 13, a Semana da Amizade, visitando as instalações dos lares e IPSSs do Concelho, onde realiza-ram diversas atividades com os utentes.

Ao longo da semana, a equipa da Biblioteca Mu-nicipal visitou assim a Casa do Idoso, Centro de Dia da Fundada, Casa dos Avós, Fundação João e Fernanda Garcia, Casa da Infância, Juventude e 3ª Idade do Milreu, Centro de Acolhi-

mento de S. João do Peso e Unidade de Cuidados Con-tinuados, convivendo com os utentes e apresentando--lhes uma peça de teatro.

Numa semana marcada pela afetuosidade e constan-te interação com os idosos do Concelho, a Biblioteca Municipal José Cardoso Pi-res conseguiu alargar a sua área de intervenção, incenti-vando os utentes das IPSSs do Concelho a celebrarem a Semana da Amizade com aqueles por quem sentem maior ternura. ■

Lombas de redução de velocidade reforçam medidas de Prevenção Rodoviária

O Município procedeu à colocação de novas lom-bas de redução de velocida-de no Concelho, numa me-dida que pretende reforçar a segurança rodoviária de peões e automobilistas.

As novas lombas de re-dução de velocidade estão colocadas nas aldeias de Silveira, com seis, S. João do Peso, com duas, e La-deira.

“A colocação de lom-bas de redução de veloci-dade, instaladas em locais onde a circulação automó-vel se deve fazer de forma mais lenta, vai obrigar à redução da velocidade do tráfego automóvel, con-tribuindo para uma maior segurança de peões e auto-mobilistas”, disse Ricardo Aires, Presidente da autar-quia. ■

Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 15·Proença-a-Nova

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Desfile de Carnaval contou com três centenas de pessoas

Cerca de 300 pessoas, entre alunos do Centro Educativo de Proença-a--Nova, creche / jardim de infância “O Cortiço” e utentes do lar de idosos da Santa Casa da Misericór-dia, deram corpo ao des-file de Carnaval que ani-mou, no passado dia 13,

as ruas da vila. Os foliões prometeram animação e cumpriram, deixando atrás de si um rasto de ser-pentinas, farinha, balões e alegria, tendo sido muito aplaudidos na Rua de San-ta Cruz, onde se concen-trou o maior número de público.

Os 198 alunos do Cen-tro Educativo de Proença--a-Nova, que inclui pri-meiro ciclo e pré-escolar, puderam escolher livre-mente a máscara a utili-zar. Princesas, palhaços, super-heróis, piratas, bom-beiros e animais: de tudo se encontrou entre os mais

novos. Do “Cortiço”, 67

crianças de diversas idades apresentaram o resultado final de várias semanas de trabalho. Cada um dos quatro grupos trouxe um tema específico ao desfile: uns basearam-se na histó-ria da cigarra e da formiga

para construir a sua más-cara, outros no tema do Universo e os dois grupos restantes apresentaram-se como joaninhas e ovelhas.

O desfile de Carnaval foi assim uma festa de cor que trouxe mais animação ao dia cinzento que, ainda assim, foi brindado por

uns tímidos raios de sol. Também na Sobreira For-mosa, dezenas de foliões coloriram as ruas da vila, com os alunos 1.º Ciclo, as crianças do Jardim de Infância “A Carochinha” e os utentes do Centro de Dia de Sobreira Formosa a fazer a festa. ■

Autarquia coloca estrutura para receber ninho de cegonhas pretas Um casal de cegonhas

pretas, que há quatro anos nidifica no Moinho Novo, na freguesia de São Pedro do Esteval, já foi avistado este ano na zona mas en-controu um inesperado problema: o pinheiro onde habitualmente construíam o ninho caiu durante o tempo em que estiveram migrados. Para evitar que abandonem a região, a Junta de Freguesia de São Pedro construiu uma estrutura circular e, com a colaboração da divisão de Ambiente e Espaços

Verdes do Município, acoplou-a a um poste, na expetativa que as cegonhas considerem o espaço sufi-cientemente apelativo para aí construir o ninho.

Trata-se de uma ex-periência sem qualquer garantia de resultados prá-ticos tendo em conta que esta espécie prefere nidifi-car em zonas rochosas ou nos ramos de pinheiros mais altos, como acontecia até ao momento. Ainda assim, a proximidade da água, de alimento, e o iso-lamento do local podem

ser fatores preponderantes para a fixação das aves.

O concelho está na rota das cegonhas pretas pois há mais de uma dé-cada que um casal desta espécie nidifica em Pena-falcão. O município está assim disponível para instalar estruturas seme-lhantes em outros pontos do concelho onde sejam avistadas cegonhas, pretas ou brancas, e alerta para o máximo cuidado na obser-vação das cegonhas pretas que preferem distância dos humanos. ■

· 16· Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094Sertã

Seminário classificado como monumento de interesse públicoCOM RÁDIO CONDESTÁVEL

O Seminário das Missões de Cernache do Bonjardim foi classificado como monumento de inte-resse público, segundo uma portaria do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, publicada na passada sexta-feira em Diário da República (DR).

Situado no local onde terá nascido Nuno Álvares Pereira, reconhecido pela Igreja Católica como São Nuno de Santa Maria, o Seminário das Missões Ultramarinas resultou da refundação do Real Colé-gio das Missões, criado em 1791 pelo príncipe D. João, futuro D. João VI, em terre-nos pertencentes ao Priora-do do Crato.

No mesmo local, “fi-cavam os Paços de Bon-jardim, pertencentes a D. Álvaro Gonçalves Pereira, prior da Ordem Militar dos Hospitalários, onde terá presumivelmente nas-

cido, em 1360, seu filho D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável”, refe-re Jorge Barreto Xavier.

Para o Padre Jerónimo Nunes, vice Superior Geral da Sociedade Missionária da Boa Nova, que tem a seu

cargo esta casa, congratu-lou-se com esta declaração, esperando que agora se abram outras portas já que o espaço “precisa de uma reforma”, mas sabe que “agora as burocracias são maiores, mas vamos tentar

fazer alguma coisa para bem da região e estamos a elaborar um projeto”, garantiu.

Para o ano está pre-vista a chegada de semina-ristas e se dependesse da sua vontade aquele espaço

poderia funcionar como “universidade ou escola ligada aos interesses dos países pobres”, ciente con-tudo que nesta região o tu-rismo rural tem uma forte implementação, deixando assim em aberto o futuro

daquele espaço, mas nunca colocando de parte a ver-tente seminarista.

Também José Farinha Nunes, presidente da au-tarquia sertaginense, reco-nhece a importância desta declaração.

“Valoriza o patrimó-nio do concelho e deixa--nos satisfeitos pois es-tamos a falar de valores materiais, técnicos, esté-ticos, de memória coleti-va e de um espólio muito importante”. É objetivo da câmara “valorizar o semi-nário e toda a quinta en-volvente”, sendo que “há abertura por parte do se-minário”, disse, ciente de que dentro de pouco tem-po “aquela zona será uma zona viva em Cernache”.

Quanto ao facto de agora qualquer obra de requalificação ter de obe-decer a fortes exigências técnicas vem, no entender do autarca, reforçar a qua-lidade do trabalho a desen-volver. ■

Cernache do Bonjardim

Teatro “Daqui fala o Morto”A Companhia Teatral

A.com.te.ser vai subir ao palco da Casa da Cultura com a peça

“Daqui fala o Morto”, no próximo domingo, a par-tir das 15 horas.

Da autoria de Carlos Llopis, esta versão daquela peça traz os personagens para uma Lisboa dos anos 70, onde ninguém é o que parece. Trata-se de uma sá-tira aos diferentes estratos sociais e respetivos compor-tamentos, que promete gar-galhadas, um morto e mui-tos disparos, uns mais

Recorde-se que a Câma-ra Municipal promove espe-táculos de teatro para toda a família, uma vez por mês, na Casa da Cultura. No âm-bito da campanha “Cultura Solidária”, os espetadores desta peça são convidados a contribuir com bens ali-mentares, tratando-se assim da “entrada solidária”. Os bens alimentares entregues ajudarão a minimizar as dificuldades socioeconómi-cas de algumas famílias do Concelho. A contribuição é

facultativa.Com encenação de Zé-

lia Machado, o elenco conta com João Biscaia, Carolina Silva, Paloma Nunes, Bru-no Alves, João Nunes, Zélia

Machado, Salete Rodrigues, Tiago Martins, Ricardo Fer-nandes, Fernando Ferreira e André Latado. A A.com.te.ser é um grupo de teatro que surgiu na Sertã em 2012

sendo formado, entre outros elementos, por alunos e ex--alunos do Agrupamento de Escolas da Sertã e da Acade-mia Sénior da Sertã. Conta com o apoio da autarquia. ■

Concelhia socialista contesta comentários do PSD acerca da visita de Hortense Martins ao concelho

POR PATRÍCIA CALADO

Em virtude da visi-ta de Hortense Martins, Presidente da Federação Distrital do PS de Castelo Branco, ao concelho da Sertã, a concelhia do PSD liderada por José Farinha Nunes tinha comentado a mesma através de um co-municado não muito bem visto aos olhos da Conce-lhia do PS da Sertã.

Posto isto, a Comis-são Política Concelhia so-cialista decidiu assim res-ponder igualmente através de um comunicado onde se pode ler que, passados estes seis anos de gover-nação social-democrata,

“o concelho da Sertã está mais pobre e desigual”.

“Encerraram os CTT de Cernache do Bonjar-dim, Extensões de Saúde, o Laboratório de Aná-lise Clinicas do Centro de Saúde, perderam-se o Serviço de Urgência Bá-sica, valências no Tribu-nal da Sertã e retirou-se a EN 238 da Concessão do Pinhal Interior”, lê-se.

No comunicado, a Comissão Política do PS da Sertã acusa ainda o “PSD-Sertã” de mistu-rar ações partidárias com desempenho de funções de Estado, uma “prática bem entranhada na sua génese”. ■

Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 17·Oleiros

Páscoa é tempo de Cabrito da Paz Pelo sétimo ano con-

secutivo, o Município pre-para-se para destacar um menu beirão com realce para um dos pratos mais antigos e difíceis de en-contrar no país: o Cabrito Estonado.

Nos dias 28 e 29 de março e 4 e 5 de abril, os restaurantes aderentes do Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho, todos no con-celho de Oleiros, esperam por si.

Em pleno período pas-cal, Oleiros oferece uma sugestão suculenta, dando destaque a uma receita medieval que se confecio-na desde tempos remotos em Oleiros. Trata-se de um cabrito assado no for-no com uma particulari-

dade única: é assado com a sua pele, passando ante-riormente por um processo de “estonagem”, que não é mais do que a remoção de todo o pelo do animal.

Sendo o cabrito um pitéu nacional, esta forma

Oleirense de o confecionar tem atraído anualmente muitos visitantes e turistas. Em pleno coração da Bei-ra Baixa, nesses dias pode também degustar os mara-nhos, uma especialidade da cozinha tradicional da

chamada Zona do Pinhal. Estes consistem numa es-pécie de enchido fresco recheado com carne de caprinos, alguns produtos do fumeiro, arroz e uma quantidade apreciável de hortelã. ■

GAIO promove bailes mensais

O Grupo de Amigos Incondicionais de Orva-lho (GAIO) iniciou em janeiro a série de Bailes mensais com vista a re-criar uma tradição antiga, mas também tendo em

vista os benefícios para a saúde.

Assim, no próximo sábado, dia 21, haverá mais uma sessão da inicia-tiva “Bailes Mensais para Todos”. ■

Biblioteca Municipal recebe 520 livrosO presidente da Ge-

nerg, João Bártolo, decidiu doar 520 livros do seu es-pólio pessoal à Biblioteca Municipal. Com raízes na região, o benemérito desem-penhou um papel determi-nante no investimento efe-tuado pela Generg na zona do pinhal interior, exemplo disso é a construção do Parque Eólico do Pinhal Interior, um dos maiores do país, tendo mantido sempre uma boa relação com a au-tarquia oleirense.

“Sou incapaz de deitar um livro para o lixo e de cortar uma árvore”, justifi-ca o benemérito, lembrando que deste modo “foi dado um sentido útil a uma par-te da minha biblioteca de onde, de vez em quando, tirava um livro para ler”.

Esta doação foi articu-lada com a Câmara Munici-pal que de imediato acedeu ao desafio proposto. João Bártolo refere que este ato foi movido “pela esperança de que algo pudesse acres-centar - por modesto que fosse - ao alimento cultural das gentes da região onde mergulham as minhas raí-

zes”.Os livros agora doados

e já na posse da Biblioteca Municipal são “acima de tudo de boa literatura”. João Bártolo disse ter o cui-dado de escolher livros em português, com autores di-versos, com diferentes pré-mios Nobel. Nomes como José Saramago, Lobo An-

tunes, Eugénio de Andrade ou Virgílio Ferreira fazem parte do lote de autores que compõem a coleção doada à Biblioteca João Bártolo.

“Esses 520 livros fize-ram parte de uma bibliote-ca que me foi alimentando ao longo da minha vida, pois a cultura também nos alimenta”, disse. ■

CPCJ promove palestra sobre segurança na Internet

No próximo domin-go, dia 22, pelas 15 horas, no Auditório da Casa da Cultura, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Oleiros vai promover uma palestra intitulada “Como Mini-mizar os Riscos Para Ma-ximizar os Benefícios da Utilização da Internet por Crianças e Jovens”.

Para o efeito, a pa-lestra vai contar com a presença do Dr. Tito de Morais, responsável pelo Projeto MiúdosSeguros-

Na.Net.No mês em que se co-

memora o Dia da Internet Mais Segura, dia 10 de fevereiro, esta iniciativa tem como objetivo dar a conhecer as formas de mi-nimizar os riscos para uma navegação mais segura na internet. Os principais des-tinatários desta palestra são os pais e Encarregados de Educação do Agrupa-mento de Escolas, no en-tanto, ela é aberta a toda a comunidade, inclusive às crianças e jovens. ■

Videiras Callum em processo de legalização Os técnicos da Direção

Regional de Agricultura e Pescas do Centro, com o apoio do Município, estão a proceder à legalização das videiras Callum no conce-lho de Oleiros, naquele que é um dos primeiros passos para a valorização deste produto endógeno através de uma certificação IGP. Só desta forma se consegue garantir que este produto tradicional não se perderá.

Este é um processo que tem decorrido sema-

nalmente nas instalações da Câmara Municipal. Os produtores apenas têm de proceder à sua identifica-ção e localização das suas videiras nas suas proprie-dades. Todos os viticultores que aderirem a este proce-dimento poderão, se a sua produção for de excelência, em termos físico-químicos e organoléticos, engarrafar mediante um registo prévio no IVV como produtor en-garrafador de um produto que se pretende que adqui-

ra valor acrescentado.Os interessados em

legalizar as suas videiras devem inscrever-se junto do Núcleo de Oleiros da DRAPC (Engenheiro Rui Silva, pelo telefone 272 682 415 e 927 513 540 ou pre-sencialmente, às terças-fei-ras, das 9 horas às 12H30 e das 14 às 17 horas, na Ga-leria Comercial do Merca-do Municipal, Loja 27) ou Junto da Câmara Munici-pal (Gabinete Técnico - 272 680 130). ■

· 18· Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094Desporto

Nacional de Futsal2ªDivisão-Série D 14/15

Vila Verde AR Amarense FátimaBairro Boa Esperança EléctricoCasal VelhoOlho Marinho Acad. Caranguejeira CP Miranda Corvo Associação Soujovem

16161616161616161616

Jgs Pts413633322421201673

123456789

10

Distritais de Futsal

CB Oleiros Retaxo Carv. FormosoPenamacorenseLadoeiroCP FerroProençaAlcaria

1212121212121212

Jgs Pts3330221919872

13ª Jornada - 7/3/2015Ladoeiro - CB Oleiros

Alcaria - Proença Carv Formoso - Retaxo

Penamacorense - CP Ferro

Nacional de Futsal1ªDivisão

BenficaSportingSC Braga AD FundãoModicusSL Olivais Leões Porto Salvo Burinhosa Belenenses Boavista Cascais Rio AveUnidos PinheirensePóvoa Futsal

2121212121212121212121212121

Jgs Pts5952503432292827202020171714

22ª Jornada - 28/2/2015

123456789

1011121314

12345678

Leões Porto Salvo - BoavistaRio Ave - Burinhosa

Benfica - Belenenses Cascais - SL Olivais

Póvoa Futsal - SportingModicus - SC Braga

Unidos Pinheirense - AD Fundão

17ª Jornada - 28/2/2015

Casal Velho - Miranda Corvo Boa Esperança -Amarense

Vila Verde - Fatima Caranguejeira - SoujovemOlho Marinho - Electrico FC

Ténis de Mesa

Jorge Mendes da APPACDM de Castelo Branco vence torneio em Viseu

O atleta Jorge Mendes da APPACDM de Caste-lo Branco venceu o XVI Torneio de Ténis de Mesa de Viseu, organizado pela APPACDM local.

O atleta sagrou-se ven-cedor do torneio na vertente adaptada, superando todas as expetativas. Para alcan-çar este feito, Jorge Mendes venceu o grupo inicial onde se encontravam atletas da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde e do Fu-

tebol Clube do Porto. Após esta etapa, os vencedores de cada grupo reagruparam--se e constituíam o grupo final, onde nesta fase os jogos foram pautados pelo equilíbrio e incerteza no re-sultado.

O atleta da APPACDM de Castelo Branco venceu os adversários e sagrou-se vencedor do torneio, sen-do seguido pelo atletas do F.C.Porto, Clube de Gaia e SCM de Vila do Conde. ■

Futsal/Campeonato Nacional 2ª Divisão

Boa Esperança 2 Vila Verde 2POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Grande jogo de futsal, bem jogado, com respeito pelos adeptos e por todos os intervenientes na par-tida.

Começou melhor a Boa Esperança, com do-mínio de jogo e acutilân-cia no ataque, mas foi o SC Vila Verde que se adiantou no marcador numa jogada rápida de contra ataque. Depois de uma bola no poste, na recarga, os vi-

sitantes inauguraram o marcador à passagem dos 10 minutos. No entanto, na resposta, a Boa Espe-rança empatou num forte remate de Fábio Carrilho, repondo a justiça no resul-tado.

Na segunda parte, a equipa da casa voltou a en-trar muito bem e numa ex-celente combinação entre Mauro e Pina, este último faz o 2-1 num belo rema-te cruzado. Nesta fase do jogo o resultado era mais

que justo. À passagem dos 11 minutos da segunda parte, André falha isolado aquele que seria o 3-1 e na resposta, num lance com imensa sorte, os visitantes acabam por empatar.

Até final observou-se uma equipa da casa em busca da vitória e os foras-teiros a defender um pon-to que lhes garantia, desde já, a passagem à fase de subida.

Resultado justo, com boa arbitragem. ■

Albicastrenses vencem no último suspiroBela manhã para a prá-

tica do futebol em Proen-ça-A-Nova, mas onde o jogo a que se assistiu não foi aquele que os poucos espetadores presentes es-perariam assistir. De facto globalmente o jogo não foi bem jogado de parte a par-te, apesar de alguns lances bem gizados por parte de ambas as equipas. Come-çou praticamente a ganhar a equipa da casa através de um belo lance individual de Jorge que contou com a apatia geral da defensiva albicastrense e descoorde-nação de Nuno e Algarvio com a bola a sobrar para David que só teve que em-purrar para o fundo das re-des. Após o golo tentaram reagir os alvinegros, mas o seu futebol era pouco escla-recido, lento e com suces-sivas perdas de bola o que inviabilizava aproximações perigosas à área dos jovens

da casa. O equilibrio era a nota dominante com os do-nos do terreno com um fu-tebol mais prático a chega-rem com mais perigo junto da área forasteira. Neste periodo nota para um golo anulado ao Desportivo por pretenso fora-de-jogo num lance duvidoso, mas onde o posicionamento do auxi-liar lhe confere o beneficio da dúvida. Em cima do intervalo chega o empate por Edgar, que oportuno

aproveita da melhor manei-ra um erro do guarda-redes local.

Após o intervalo e com as alterações efectuadas re-gressou melhor o Despor-tivo, jogando um futebol mais fluido, mais assertivo e a explorar melhor as alas o que lhe permitiu instalar--se no meio campo da equi-pa da casa criando algumas situações de golo a que os seus atletas não consegui-ram dar a melhor sequên-

cia. A equipa da casa via--se remetida ao seu reduto defensivo tentava através de lançamentos longos sur-preender o seu adversário, mas apenas por uma vez criou perigo, após um livre lateral Nuno não segura o esférico e Marco encosta para o fundo das redes, no entanto o lance seria anu-lado pelo auxiliar que bem colocado assinala fora-de--jogo. Na parte final car-regaram os forasteiros que

por intermédio do capitão, Pombo, podiam ter chega-do à vantagem, mas o seu remate sais rente ao poste de Pedro. Pouco depois no-vamente o capitão a dar o exemplo, não desistindo do lance e a cruzar com qua-lidade ao segundo poste onde Eduardo, com classe, apenas teve que confirmar o golo que viria a dar a vi-tória aos jovens albicastren-ses. Pouco depois termina-ria o encontro com a vitória a sorrir aos alvinegros mas onde o empate se aceitaria pela forma como decorreu o jogo.

Num jogo correto a equipa de arbitragem reali-zou uma actuação positiva sendo que nos lances dos golos anulados o bom posi-cionamento do auxiliar, em ambos os casos, lhe confere o beneficio da dúvida, to-mando nós por acertadas ambas as decisões. ■

Campeonato Distrital A.F.C.B. Juvenis 14/15

Desportiva Cultural Proença-A-Nova 1 Desportivo Castelo Branco 2

21ª Jornada - 21/2/2015AD Fundão 6-4 Boavista

Burinhosa 5-5 Leões Porto SalvoBelenenses 1-3 Rio AveSL Olivais 1-4 BenficaSporting 4-1 Cascais

Póvoa Futsal 4-4 SC Braga Unidos Pinheirense 4-2 Modicus

16ª Jornada - 21/2/2015

Casal Velho 7-2 SoujovemBoa Esperança 2-2 Vila Verde

Amarense 2-2 Electrico FCCaranguejeira 5-4 Miranda Corvo

Fatima 7-3 Olho Marinho

12ª Jornada - 21/2/2015CB Oleiros 7-1 Alcaria

Proença 3-5 Carv Formoso Retaxo 13-2 CP Ferro

Ladoeiro 1-3 Penamacorense

Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 19·Desporto

30292618171312111010

Jgs Pts

13131313131313131313

Campeonato Distrital

Águias do Moradal AlcainsAD EstaçãoARC Oleiros Ac. FundãoProença-a-NovaVila Velha de RódãoBelmontePedrogão Atalaia do Campo

123456789

10

14ª Jornada 1/3/2015

Vila Velha de Ródão - Ac. FundãoÁ.g. do Moradal - Atalaia do Campo Belmonte - Proença-a-Nova ARC

Pedrogão - AD EstaçãoAlcains - Oleiros

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Nesta prova cada vez é mais evidente que cada jogo é uma autêntica final, que causa ansiedade e emoção até final de cada partida. E se dúvidas houvessem sobre este pormenor, elas ficaram dissipadas em Sintra, onde o Benfica e Castelo Branco defrontou um adversário bastante difícil, praticando anti-jogo quando se situou na posição de vencedor. As-sim aconteceu efetivamente, a partir dos 15 minutos, altu-ra em que o 1º de Dezembro já vencia por 2-0 com golos obtidos aos 12 e 15 minutos por Didi e Seba. Perante a complacência do árbitro, os jogadores locais "inventa-vam" algumas faltas, embo-ra outras tivessem crédito. No entanto, os encarnados souberam gerir esta situa-

ção, conseguindo impor o seu futebol, e criando lances de laboratório que só não foram concretizados devido à boa exibição do guardião local. A partida endureceu, e abusando de entradas vio-lentas os homens de Sintra, viram reduzida a sua equipa a 10 elementos, por expulsão de César aos 28 minutos. O intervalo não chegaria sem

que os albicastrenses reduzis-sem para 2-1, com um golo apontado magistralmente por Dani Matos, através de livre direto.

Na etapa complementar, o Benfica e Castelo Branco tudo fez para alcançar um re-sultado positivo, mas a forte pressão do público local, por vezes com alguma hostilida-de com o árbitro, foi bastante

notória, mas nunca impedi-ditiva para que os homens co-mandados tecnicamente por Ricardo António, baixassem os braços. Apesar da insistên-cia atacante, o resultado não viria a sofrer alteração.

Surpreendentemente o árbitro da partida, apenas deixou jogar mais quatro minutos para além do tempo regulamentar. ■

Dezembro

Árbitro: João MendesAuxiliares: Jorge Maia e Manuel João (AF Santarém)Dezembro: Andrade, Lima, Fary, Didi, Toy (Moreno), Viegas, Cuca, César, Rente (79, Semedo) Bicho e Seba.Treinador: João SousaMarcadores: Didi e Seba (12 e 15)Cartão amarelo: Fary (35), Andrade (38), Viegas (42), Seba (77) e Seba (90+2)Cartão vermelho: César (28)

Benfica CB2

Campo Conde Sucena em Sintra

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, Vasco Matos, Chileno, Job (45, Balde), Fábio Marinheiro, Fábio Santos, Marocas, Telmo (73, Ragner), Dani Matos e João Rui (79, Tiago Pereira)Treinador: Ricardo AntónioMarcador: Dani Matos (43)Cartão amarelo: Marocas (47), Vasco Matos (57), João Rui (72), Tiago Pereira (88) e Ragner (89)

1

Campeonato Nacional Seniores (Fase Subida}

Anti jogo local dita vitória

Campeonato Nacional Seniores - Série E

1º Dezembro OperárioCasa Pia Benfica C.Branco Mafra Caldas Louletano AD Nogueirense

22222222

Jgs Pts

64333210

12345678

3ª Jornada - 1/3/2015

1º Dezembro -OperárioNogueirense - Louletano

Caldas - Mafra Benfica CB - Casa Pia

Uma mão cheia de alegriaNeste domingo, 22

de fevereiro, realizou-se mais um jogo referente ao Campeonato Nacional de Iniciados, na casa do pe-núltimo classificado, o Por-talegrense. Desde cedo se notou que o jogo teria golos devido á disposição defen-

siva da equipa da casa que estava bastante avançada permitindo aos avançados albicastrenses darem uso da sua velocidade. Porem, a equipa da casa adiantou--se bem cedo no marcador por Mariano, isto após dispor de duas boas oca-

siões anteriormente. Mas a equipa alvinegra conseguiu reagir ainda na primeira parte, através da velocida-de de Filipe que conseguiu fazer dois golos e colocar a equipa do Desportivo na frente do marcador para o intervalo. No inicio da

2ª parte o jogo reatou-se e logo a abrir Cardoso fez o 1-3 para o Desportivo. Num lance algo caricato, o Portalegrense ainda re-duziu para 2-3 por Boleta, mas Cardoso pouco tempo depois fez o 2-4. Para com-pletar o ramalhete o 5º golo

albicastrense teve a autoria de Filipe que faz o seu hat--trick, o 1º da época. De destacar a boa capacidade de transição defesa-ataque dos pupilos de Horácio Santos que proporciona-ram um belo espetáculo de futebol. ■

Campeonato Nacional Iniciados

Portalegrense 2 Desportivo Castelo Branco 5

Centro Social Padres Redentoristas promove 3º Torneio de Natação

No passado dia 14 de fevereiro de 2015, realizou--se na piscina do Centro Social Padres Redentoris-tas o “3º Torneio de Na-tação”.

Participaram neste evento algumas Escolas de Natação da zona centro, o “Clube de Natação” do 1º ciclo do C.S.P. Redentoris-tas, Escola de Atividades Aquáticas do C.S.P. Reden-toristas, Academia de Judo Ginásio de Castelo Branco, Piscina Municipal de Pena-macor, Piscina Municipal de Vila de Rei e a Piscina Municipal de Oleiros.

Mais de 80 nadadores entre os 7 e 18 anos, não federados, mostraram os seus dotes nos estilos de crawl, costas e bruços.

Os primeiros classifi-

cados foram os seguintes: nos SUB/9, venceu Filipa Oliveira (Penamacor) no estilo Crawl e Costas. Nos SUB/10, no estilo Crawl e Costas, Afonso Marujo (CSPR) conquistou o 1º lugar. Por sua vez, no es-tilo Costas venceu Caroli-na Carmo (Oleiros). Nos SUB/11, no estilo Crawl, venceu Beatriz Martins (Oleiros), no estilo Costas

Francisca Martins (CSPR) e Beatriz Catarino (Vila de Rei) no estilo Bruços. No SUB/13 venceu Rui Mendes (Vila de Rei) no estilo Crawl; no estilo Costas Francisco Carva-lho (CSPR) e nos Bruços venceu Simão Brito (Vila de Rei). No SUB/15 ven-ceu Mariana Pina (CSPR) nos 3 estilos. No SUB/17+ venceu Nuno Gonçalves

(CSPR) no Crawl, Sara Próspero (CSPR) nas Cos-tas e José Graça (Oleiros) nos bruços.

Passou-se assim uma bela tarde desportiva, onde o Centro Social Padres Re-dentoristas mostrou a to-dos os amantes da modali-dade de natação o trabalho que se vem desenvolvendo junto das crianças e dos jo-vens no nosso distrito. ■

13ª Jornada 22/2/2015

Atalaia do Campo 1-1 Ac. FundãoProença-a-Nova 0-0 Águias do Moradal

ARC Oleiros 1-1 BelmonteVila Velha de Ródão 2-0 Pedrogão

AD Estação 0-2Alcains

2ª Jornada - 22/2/2015

1º Dezembro 2-1 Benfica CBOperário 2-0 Nogueirense

Louletano 1-1 Caldas Mafra 1-0 Casa Pia

Campeão Nacional É (Juventude) Albicastrense

Realizou-se no passado domingo, 22 de fevereiro, no Complexo Desportivo de Mafra, a Final Round de Tiro com Arco, Campeona-to Nacional de Sala, época 2014-2015. Henrique Caiola Ribeiro sagrou-se campeão nacional ao derrotar na final Diogo Lopes (Clube de Tiro com Arco do Porto) por 6-2.

Ainda assim, não foi fácil esta conquista por parte do Henrique que nos confessou que “comecei o torneio um pouco nervoso e a acusar a pressão de uma Final Round logo na mi-nha primeira época de sala, e vi-me a perder por 0-4 nas duas primeiras séries da meia-final (com Pedro Costa do Arco Clube das Caldas), mas depois con-

segui controlar a situação e acabei por dar a volta ao resultado e vencer por 6-4”.

Visivelmente feliz o jo-vem arqueiro mostrou de que fibra é feito um cam-peão conseguindo trazer para a Juventude Albicas-trense, clube que represen-ta, mais um título Nacional para juntar ao seu palma-rés.■

Final Round Tiro com Arco – MafraCampeonato Nacional de Sala

· 20· Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Castelo Branco - Pastelaria BelarDia 25 de fevereiro às 17 horas

A Alma Azul, em parceria com o Grupo de Poesia e Teatro - Mãos ao Ar,promove a Leitura de O Sentimento dum Ociden-tal, de Cesário Verde, nopróximo dia 25 de Feverei-ro, às 17 horas, na Pastela-ria Belar, em CasteloBranco.Trata-se de assinalar os 160 anos do nascimento de Ce-

sário Verde (25 deSetembro de 1855), um dos maiores poetas da Língua Portuguesa.O Sentimento dum Oci-dental é dedicado a Guerra Junqueiro e serãointerpretados as 4 partes em que se divide o poema: Avé-Marias; NoiteFechada; Ao Gás; Horas Mortas.

O Sentimento dum Ocidental, de Cesário Verde

Nascido em Oxford (Reino Unido), a 8 de Janeiro de 1942, Ste-phen William Hawking é considerado um dos mais importantes astro-físicos de todos os tem-pos. Em 1963, enquanto estudante de Física na conceituada Universida-de de Oxford, Stephen está decidido a encon-trar uma "simples, elo-quente explicação" para o Universo. Nesta épo-ca, já depois de conhe-cer Jane Wilde, uma jo-vem estudante de Artes por quem se apaixona, é-lhe diagnosticada es-clerose lateral amiotró-fica, uma doença incu-rável e degenerativa que leva à perda permanente de movimento muscu-lar. Os médicos não lhe dão mais de dois anos de esperança de vida. Com capacidades físicas a cada dia mais limita-das, casa com Jane, com quem vem a ter três fi-lhos. Com a ajuda dela, supera os maiores obstá-culos, sem nunca perder a vontade de viver nem a sua extraordinária capa-cidade de se assombrar com o Universo. Depois

de três décadas de vida em comum, a relação do casal termina e cada um segue o seu caminho…Um filme dramático so-bre o amor e capacidade de superação, realizado por James Marsh ("Ho-mem no Arame") segun-do um argumento de Anthony McCarten. "A Teoria de Tudo" adapta a obra biográfica "Trave-lling to Infinity: My Life with Stephen", onde Jane Wilde Hawking descreve os seus anos ao lado de Stephen. Com Eddie Redmayne no pa-pel do astrofísico e Fe-licity Jones no de Jane, o elenco conta ainda com a participação de Tom Prior, Harry Lloyd e Emily Watson, entre outros.Vencedor de dois Glo-bos de Ouro – Melhor Actor (Redmayne) e Melhor Banda Sono-ra Original (Jóhann Jóhannsson) –, o filme recebeu ainda cinco nomeações para os Ós-cares, entre elas para Melhor Filme, Melhor Actor e Melhor Actriz (Redmayne e Jones, res-pectivamente).

Dia 25 às 21:30 M/12

A Teoria de tudo

Cinema no Cine-Teatro Avenida

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 27 às 21:30 - 5 euros

Um carrinho parceiro e cúmplice que guarda alguns objetos que se transmutam e ganham identidade pró-pria. Um intérprete que se transforma em clown. Objetos que são manipula-dos e utilizados de forma absolutamente inesperada:Podem tubos transformar--se em parceiro de um pas de deux?Pode um saco de papel ter peso suficiente para ser o fio condutor de um espetá-culo? Em “Cheio” tudo pode

acontecer e o público é convocado pelo intérprete a descobrir e explorar o seu processo de trabalho artís-tico.

Cheio - de Filipa Francisco E Thorsten Gruetjen

Livros & Leituras

O Caso do Funeral Fatal

A morte do abastado Richard Abernethie é um acontecimento infeliz, mas não há motivos para crer que se trate de homicídio – pelo menos até ao momento em que a irmã, Cora, é brutalmente as-sassinada. Só nessa altura é que alguém recorda o comentário que Cora fez a respeito da morte do ir-mão: «O caso foi todo muito bem abafado... Mas ele foi assassinado, não foi?» Cabe a Hercule Poirot e às suas celulazinhas cinzentas dar algum sentido a tão críptico comentário…

O Caso do Funeral Fatal (After the Funeral) foi originalmente publicado em 1953 nos Estados Unidos, tendo sido editado no mesmo ano na Grã--Bertenha. O livro foi adaptado para o cinema em 1963, com o título Murder at the Gallop e teve Miss Marple (Margaret Rutherford) como protagonista - não Poirot, como foi concebido originalmente por Agatha Christie.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Agatha ChristieAgatha Christie nasceu Agatha May Clarissa

Miller, em Torquay, na Grã-Bretanha, em 1890. Em 1971, a rainha Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire. Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas, a Rainha do Crime, ou Duquesa da Morte (como ela preferia ser apelidada), morreu em 12 de Janeiro de 1976. Em 2000, a 31st Boucher-con World Mystery Convention galardoou Agatha Christie com dois prémios: ela foi considerada a Melhor Escritora de Livros Policiais do século XX e os livros protagonizados por Hercule Poirot a Me-lhor Série Policial do mesmo século.

N.º de páginas: 288PVP: 13,50€

Castelo Branco - Sala Da NoraDia 4 de março às 21:30 - Entrada gratuita

Nesta edição de Memórias na Nora, a ermida da Srª. de Mércules será o centro de todas as atenções. Numa primeira parte, será apre-sentada uma comunicação por. Adelaide Salvado, seguindo-se os comentários fotográficos e em ilustra-ção. No final, a conversa abre-se a todos os presentes.

Memórias na Nora - Nossa Senhora De Mércules

Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 21·Publicidade

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Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

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Correio do LeitorSejamos credíveis

Nota da DireçãoSó serão publicadas no Jornal as cartas que nos chegarem acompanhadas com a identificação dos autores, cópia do BI ou CC. Na publicação o texto pode não ir identificado, mas perante o jornal tem que o autor estar devidamente identificado.

Caros Munícipes de Vila de Rei

Após leitura da notícia/comunicado do PS de Vila de Rei no jornal “Comarca da Sertã”, não consigo ficar indiferente e calado pois, como diz o POVO (classe na qual me incluo): quem não se sente não é filho de boa gente, e passo a descrever os moti-vos da minha indignação:

Como primeira nota é preciso deixar claro que o orçamento da Câmara Municipal de Vila de Rei para 2015 padece do mes-mo mal que os seus ante-cedentes: é curto para as necessidades do Concelho.

No nosso país, a es-magadora maioria das autarquias locais confron-tam-se com um crónico subfinanciamento através do Orçamento de Estado. Pretende-se assim que as autarquias consigam finan-ciar-se através de receitas próprias, ou seja, o mesmo é dizer que têm que conse-guir financiamento através das receitas que cobram o que implicaria aumentar as taxas, de entre elas, por exemplo, o IMI, as tarifas e o preços, a não cedência de parte do IRS a favor das famílias e por aí fora.

A nossa opção sem-pre se direcionou para a melhoria da Qualidade de Vida de Todos os muníci-pes, optando por aplicar taxas, preços, tarifas e im-postos tendo em conside-ração a capacidade eco-nómica das famílias não querendo contribuir para a diminuição do seu ren-dimento disponível, o que tem como consequência a limitação ao nível do orça-mento camarário.

Será que o PS conside-ra sobrecarregar os Vilar-regenses com aumentos de

taxas e impostos locais se um dia for poder em Vila de Rei, ou propõe desde já esse aumento?

A par do diminuto or-çamento temos uma eleva-da consideração por Todos os Vilarregenses, como po-demos comprovar. Resul-tado disto mesmo é o fato de apesar das dificuldades financeiras (que em alguns períodos foram elevadas, por exemplo em 2010 e 2011) nunca recorremos ao aumento de impostos, mantivemos uma taxa re-duzida de IMI, sendo que 2015 será mais um ano sem qualquer aumento.

Uma segunda nota para referir que, apesar de o orçamento municipal ficar aquém das necessi-dades do Concelho, não significa que não temos recursos para implementar todas as ações e projetos que desejaríamos. Temos uma situação financeira es-tabilizada, com um equilí-brio entre receitas e despe-

sas obtido em resultado de uma gestão muito rigorosa dos recursos disponíveis. Esta estabilidade permite--nos, apesar dos constran-gimentos, aumentar a qualidade do serviço pú-blico prestado em todas as suas vertentes e ainda nos permitirá desenvolver um conjunto de ações e inves-timentos que se revelam de elevada importância para o Concelho e bem-estar da população.

Caros munícipes, ten-tei ser um pouco pedagó-gico naquilo que descrevi, dado que fiquei com a sensação de que o PS de Vila de Rei ainda não sabe (espero que depois do que escrevi fique mais escla-recido) como se elabora um orçamento municipal e quais os diversos fatores que se têm que ter em con-sideração na elaboração do mesmo, sendo que o orça-mento depende do orça-mento de estado em quase 85% da sua receita.

Quando o PS de Vila de Rei refere no seu co-municado que “...o orça-mento, é de 5,4 milhões, desses, 4 milhões são só para despesas permanentes e de recursos humanos, fi-cam 1,4 milhões para tudo o que anda a prometer...”, haja paciência! Será que o PS de Vila de Rei não sabe que de entre esses 4 mi-lhões estão diversos apoios bastante importantes para bem da nossa população (que para nós são autênti-cas obras), como sejam os apoios na área Social, ao nível da Educação e Cultu-ra e também da Saúde, en-tre outros. Só nestas áreas que foquei estão envolvi-dos cerca de 1 milhão de euros. Temos, felizmente, bons equipamentos e es-paços públicos. Será que o PS acredita que os mesmos não têm custos de manu-

tenção?Sabem, fazer obra até

é fácil. Contudo, não nos podemos esquecer de que é necessário mantê-la com qualidade e que essa quali-dade que queremos manter custa dinheiro.

É bom termos uma boa biblioteca, um bom complexo de piscinas, um bom ginásio, um bom núcleo de museus, pos-suirmos a gestão própria da água que bebemos em nossa casa (e não estarmos obrigados a cobrar taxas elevadas pelo consumo da água, como o que sucede nos outros municípios), só que tudo isto tem custos.

Será intenção do PS entregar a nossa rede de abastecimento de água para a gestão das águas do Centro e sujeitar as nossas gentes no preço da referida água?

Sabem que temos cer-ca de 300 Km de vias mu-nicipais alcatroadas e que também elas têm que ter intervenções de manuten-ção e que isso custa dinhei-ro? Tudo isto, entre muitas outras coisas que contri-buem para o bem-estar da população está incluído na parcela desses 4 milhões que o PS quer fazer passar como desperdício e relevar como despesa quase inútil. Digo isto porque, da leitu-ra do comunicado que fa-zem, tornou-se claro para mim que não souberam ler o orçamento nem como teriam que votar. Mas sem-pre teriam que argumentar qualquer coisa….

Caro PS de Vila de Rei, para se chegar ao leme ou ser uma oposição construtiva é necessário

ter a humildade de verifi-car aquilo que dizemos, se efetivamente dizemos a verdade ou não.

Lê-se ainda no dito co-municado: “Dá-nos a ideia de que uma coisa é ser Vice-Presidente outra bem diferente é ser Presidente” e sobre isto apenas tenho a referir que as pessoas co-nhecem-me e sabem aqui-lo que fiz pelo concelho ao longo de 12 anos como Vice-Presidente. Fruto des-sa experiência, quando me candidatei sabia que estava bastante preparado para assumir este cargo que muito me honra. Servir os outros é algo de muito gratificante para mim e os Vilarregenses sabem.

Não vou explanar aqui o que fizemos no primeiro ano de mandato, mas pos-so desde já afirmar que foi um ano trabalhoso, de sementeira, cujos frutos todos os Vilarregenses po-derão recolher dentro em breve. E serão, sem dúvida, os Vilarregenses que dirão se sou para eles um bom Presidente ou não.

No vosso comunicado colocaram uma frase de Dalai Lama que vos retrata a vós certamente. Porquê? Porque eu sou um Social Democrata que me revejo em Francisco Sá Carneiro que afirmava “Quero um país em que os idosos te-nham presente e os jovens tenham futuro”.

Assim termino, dese-jando a TODOS um bom presente e um ótimo futu-ro.

Ricardo Aires - Presidente da Câmara

Municipal de Vila de Rei

· 22· Povo da Beira • 24 de fevereiro de 2015 • Edição 1094

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Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

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A professora pergunta aos alunos:- Se eu for à feira e comer 3 peras, 7 bananas, 15 laranjas e 1 melancia,

qual será o resultado? Do fundo da sala, alguém grita:

- Uma dor de barriga!

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Retificação:Na notícia da última edição, da página 7, relativamente ao Aniversário do Dia dos Namorados da Sapataria Nela, por lapso, foi chamada à proprietária da sapataria, Manuela Cruz, sendo que o nome certo é Manuela Nunes. Sendo que, o nome do seu marido é Joaquim Nunes e não José Cruz como foi escrito. Por lapso, também noticiámos que a Sapataria Nela se situa no Centro Comercial Nuno Álvares, porém a loja está situada no Centro Comercial S. Tiago.Pedimos as nossas mais sinceras desculpas.

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CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCO

- Maria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.º8, 1.º andar, certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exarada a partir de folhas cento e duas do livro de notas número cento e noventa e oito-G, Florinda da Ressurreição Fontes, NIF 153 495 278 e seu marido, Joaquim Martins, NIF 153 495 260, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, onde residem, em Casas da Zebreira, na Rua da Tapada da Ribeira, n.º4, justificaram a posse do direito de propriedade, invocando a usucapião, sobre os seguintes bens:

- Um - prédio rústico, composto por mato, cultivo e oliveiras, com a área de dois mil duzentos e trinta metros quadrados, sito em "Afonte” freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com ribeiro, do sul com caminho, do nascente com Manuel Mateus e do poente com Joaquim Francisco, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressurreição, sob o artigo 3.333, com o valor patrimonial tributário e atribuído de catorze euros e cinco cêntimos.

- Dois - prédio rústico, composto por pinhal e mato com castanheiros, com a área de oitocentos metros quadrados, sito em "Costa", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com Ventura Martins, do sul com Trindade de Jesus, do nascente com Sandra Ivo Martins e do poente com José Simão Chamiça, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressurreição, sob o artigo 3.365, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trinta e quatro euros e noventa e um cêntimos.

- Três - prédio rústico, composto por terra de cultivo, videiras em cordão e curral, com a área de setecentos e vinte metros quadrados, sito em "Tapada da Ribeira", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte e do nascente com Américo Nunes da Silva, do sul com Ribeiro e do poente com Anunciação de Jesus e outro, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressurreição, sob o artigo 3.532, com o valor patrimonial tributário e atribuído de dezanove euros e sessenta e quatro cêntimos.

- Quatro prédio rústico, composto por pinhal, mato, cultivo, oliveiras e videiras em cordão, com a área de nove mil e trezentos metros quadrados, sito em "Vale Cortiço", freguesia de Orvalho, con-celho de Oleiros, a confrontar do norte com ribeira, do sul e do nascente com António Nabais e do poente com Manuel Joaquim, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressurreição, sob o artigo 3.234, com o valor patri-monial tributário e atribuído de cento e sessenta e seis euros e oitenta e oito cêntimos.

Cinco - prédio rústico, composto por pinhal, cultivo, pastagem, oliveiras e videiras em cordão, com a área de sete mil e setenta metros quadrados, sito em "Chão das Hortas freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com Ventura Martins, do sul com ribeiro, do nascente com Firmino Barata e do poente com Manuel Gil, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressurreição, sob o artigo 3.292, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e setenta e um euros e noventa e sete cêntimos.

Seis - prédio rústico, composto por terra de cultivo, pastagem, oliveiras e videiras em cordão, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em "Barroca do Lameiro", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com barroco, do sul com Anunciação de Jesus, do nascen-te com António Fernandes e outros e do poente com Francisco Morgado, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de Maria da Ressur-reição, sob o artigo 3.307, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e quatro euros e dez cêntimos.

- Sete - prédio rústico, composto por pinhal, com a área de nove mil e novecentos metros qua-drados, sito em "Barroca do Seixo", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte e do nascente com Manuel João e outros, do sul com José do Nascimento Vaz e do poente com João Nunes, omisso na conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial em nome de herdeiros de António Joaquim, sob o artigo 3.617, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e quarenta e oito euros e quarenta e seis cêntimos

- Está conforme o original.- Castelo Branco vinte de Fevereiro dois mil e quinze

A Notária (Assinatura ilegível)

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Quanto mais quente,mais fresco.O que é?

1-O Pão

Edição 1094 • 24 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 23·

Modo de preparação:Lavar as beringelas e a abobrinha, secar e cortas as pontas. Cortar

em tiras finas, no sentido longitudinal.Numa frigideira com azeite fritar um pouco dos dois lados as tiras

de beringela e abobrinha, temperar com sal e pimenta e reservar.Cozer as folhas de massa em água temperada com sal cerca de 10

minutos.Escorre-las e estende-las sobre um pano. Lavar a manjerona, reti-

rar os talos.Pelar os tomates, retirar as sementes e picá-los.Picar os alhos e misturar com a manjerona, juntamente com o

tomate. Cortar a mozarela em fatias finas.Com o forno pré-aquecido a 200ºc., dispor num tabuleiro uma

camada de massa, uma de verduras, outra de mozarela e outra de to-mate. Terminar com massa e uma camada de tomate. Polvilhar com queijo e levar ao forno cerca de 15-20 minutos.

Ingredientes:10 Folhas de massa de lasanha1 Abobrinha2 Beringelas3 Tomates3 Dentes de alho2 Embalagens de mozarela (2 bolas)60 G.de queijo parmesão ralado1 Molhinho de manjerona5 C. (sopa) de azeiteSal e pimenta q.b.

POR MÁRIO MARINHO - chef

Lasanha de verduras com aroma de manjerona

Opinião* P

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POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

CRIVO ALENTEJANOPOR FRANCISCO POMBO LOPES

Dignidade

Mexendo nos “pa-peis” velhos, dei por mim a reler

O nº. 7 (de 2007) da Re-vista Alentejo Terra Mãe – por sinal, um excelente exemplo de publicação regional – um pequeno apontamento a propósito da edição do “Tratado das Alcunhas Alentejanas”,, da autoria do Professor Francisco Martins Ramos, “a meias” com Carlos Al-berto da Silva, também Professor na Universidade de Évora.

Apesar de ter deam-bulado um par de vezes pelo “Tratado”, este apon-tamento na Terra Mãe trouxe-me à lembrança alguns episódios que nesta matéria tive oportunidade de constatar ao longo dos anos em que vivi no Alen-tejo.

A alcunha que mais me intrigou foi “Buraco à Zorra”, mas nunca tive do próprio explicação para a mesma. Depois julguei curiosas ou algo picantes, respectivamen-te, “Pão Mole”, “Pai-tio”, “Agaixado”, “Tim--Tim”,”Fadista”, etc. que, afinal, são apelidos.

Desde logo, a confu-são entre alcunha e apeli-do é enorme. É que, nor-malmente no Alentejo, uma ou outra designação são a mesma coisa, e até é mais comum definir-se como apelido o nome que é dado aos indivíduos por

alcunha.Mais do que em qual-

quer parte do país, estes cognomes têm expressão quase geral no sul do país. O Professor Francisco Ra-mos, refere este fenómeno como um modo pronto e eficaz de identificação das pessoas e, também, deri-vado ao aguçado sentido crítico dos alentejanos, uma vez que as alcunhas comportamentais corres-pondem ao maior grupo, “com cerca de 32% dos falsos nomes alentejanos”.

Embora alentejano por força das circunstân-cias durante doze anos, ou, se calhar, por isso mes-mo, tenho também uma explicação para o facto: concordo com o “sentido crítico”, mas acrescentaria que com um modo muito próprio de encontrar de-feitos no alheio (um misto de desconfiança e zomba-ria idiossincráticas) que terminam à porta de cada um.

Posso testemunhar que a Amareleja (terra natal do Prof Martins Ra-mos e onde a família tem a alcunha de “Laranja”…), se não é o epicentro desta singularidade, é pelo me-nos o centro mais conhe-cido, cultor desta prática. Na verdade, é naquela lo-calidade, como não, que o maior promotor de alcu-nhas tem por… alcunha, Registo Civil.

Das inúmeras vezes

que passei por aquelas bandas – Mourão, Granja, Amareleja – sempre me deram conta das estórias mais bizarras sobre alcu-nhas e alcunhados. Achei, no entanto, imensa graça àquela que agora vos con-to:

É voz corrente que quem entra em Amarele-ja, sai com uma alcunha, por mais subtil que seja a sua passagem, por mais inócua que seja a sua pre-sença.

Por isso, todos os fo-rasteiros que são avisados evitam dar nas vistas ou re-cusam a entrada na aldeia.

Certo vendedor, sa-bendo que se entrasse na Amareleja, mais dia, me-nos dia, saía de lá com uma alcunha, decidiu:

- A mim não me apa-nham lá, passo de lado e não vão ter essa oportuni-dade.

O problema é que o assunto chegou ao co-nhecimento dos amarale-jenses… Razão pela qual hoje, o homem, de quem não se sabe nome ou ape-lido, é conhecido pelo… “Passa à Roda”…

Não deixaria de ser interessante que os nos-sos ministros colocassem a Amareleja nos seus iti-nerários. Estou certo de que não haveria surpresas, mas com certeza tornaria a vida política muito mais divertida e a casa de Gepe-to mais próspera.

No final da tarde da passada Sexta--Feira, chegaram

notícias de Bruxelas de um acordo de princípio para a Grécia. O documento provisório acordado será submetido à aprovação dos parceiros europeus. A imprensa grega informou que o acordo prevê uma extensão do programa de resgate em quatro meses e não inclui medidas de aus-teridade, comprometendo--se o Governo de Alexis Tsipras a não tomar qual-quer medida unilateral como aumentar o salário mínimo. Caso seja apro-vado, o Governo helénico terá que apresentar um conjunto de reformas aos seus credores. Ainda na semana passada, na noite de quarta-feira o atual pre-sidente da Comissão Eu-ropeia e ex-presidente do Eurogrupo Jean-Claude Juncker reconheceu que “falta legitimidade demo-crática" à troika e que a Europa atentou “contra a dignidade” dos países que pediram resgates: “Pecá-

mos contra a dignidade dos povos, especialmente na Grécia, em Portugal e também na Irlanda. Eu era presidente do Eurogrupo e pareço estúpido em dizer isto, mas há que retirar li-ções da história e não repe-tir os erros”, disse Juncker, em declarações no Comité Económico e Social Euro-peu, em Bruxelas. Tal mea culpa, não pode deixar de incluir o ex-presidente da Comissão Europeia Du-rão Barroso. A assunção de erros e o reconheci-mento dos mesmos não é novidade no seio da troika, já antes a diretora--geral do FMI, Christine Lagarde no final 2013, as-sumiu que o Fundo errou e que a Grécia e Portugal deveriam ter tido "mais tempo" para cumprirem programas que exigiam “demasiada consolidação orçamental, demasiado depressa”. Na campanha eleitoral do Syriza uma das bandeiras foi recupe-rar a dignidade da Grécia, bandeira que o ora pri-meiro-ministro helénico

mantém. Sabemos que as finanças públicas devem ser uma preocupação dos Estados, nomeadamente, para que as gerações fu-turas não sejam oneradas, mas sabemos também, da existência de soluções que permitem solucionar os problemas das finanças dos Estados sem sacrifi-car a dignidade dos seus Cidadãos. Não se torna compreensível a continui-dade da retórica do “bom aluno” seguida pelo nosso Governo, considerando o Executivo helénico “aluno mal comportado”, quando ambos os Estados foram, reconhecidamente ofen-didos na sua dignidade. Respeitar a dignidade não é sinónimo de irresponsa-bilidade, é antes um ato de Poder Soberano. Como referiu António Costa, num comentário às decla-rações do chefe do execu-tivo comunitário: “há um problema na Europa, que não é um problema exclu-sivamente grego e que tem de ser resolvido de uma forma solidária".

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