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Interação Informativo da ACISE - Ano X - nº 105 - janeiro 2010 ACISE Desde maio de 1967 destaque pág./8 Mais notícias empresariais pág./6 caixa pág./5 Especialistas apontam 2010 promissor Curitiba - Daniel Rossi, coor- denador do curso de Adminis- tração da Escola de Negócios da Universidade Positivo, do Paraná, alerta os empreende- dores para o fato de que o pla- nejamento é a função básica da administração e os negócios somente darão certo nas em- presas que planejam. “O empre- sário aumenta a rentabilidade da sua empresa quando investe em técnicas de planejamento e gestão, ou seja, em organização, liderança e controle”, destaca. Rossi aconselha os empresá- rios a planejarem seus negócios em função do crescimento da economia. Para ele, até então o que se constatava em termos Rendimento da poupança em 2009 foi o menor da história de Brasil é que o empreendedor abria uma empresa por necessi- dade. Entretanto, esse quadro já está mudando e em 2010 o empreendedor se lançará no mercado por oportunidade. “O perfil dos empresários está mudando. Hoje, ele está mais instruído e melhor preparado. Ao seu favor em 2010 contará com o crescimento da economia. Com isso, as grandes empresas terceirizarão e quarteirizarão mais os produtos e serviços, be- neficiando as micro e pequenas empresas”, prevê Rossi. Alguns cuidados por parte dos empresários são importan- tes, alerta Rossi. “O excesso de confiança depois de passada a angústia pode ser prejudicial porque não combina com pla- nejamento. O empresário deve estar atento às notícias econô- micas e quem planeja aumentar o seu negócio deve estar sempre informado.” Segundo o diretor da Credit Solution, Luiz Afonso Cerquei- ra, o quadro favorável neste ano deve ser aproveitado pelas mi- cro e pequenas empresas para se organizarem mais e controla- rem melhor o caixa. As vendas devem ser feitas com cuidado, com a análise rigorosa do cré- dito para não haver surpresas com a inadimplência. Ele tam- bém recomenda uma adminis- tração de compras firme com negociação de prazos com os fornecedores. “Fechando uma boa negociação de compras, o empresário certamente terá um ganho melhor”. Quanto aos estoques, Cer- queira explica que este item deve ser administrado na ponta do lápis e os empresários devem se programar para estocar o mí- nimo possível. Ele informa que, por conta da redução do IPI, empresas que comercializam a chamada linha branca e mate- riais de construção fizeram es- toques adicionais, antecipando as compras de 2010. Os demais segmentos devem ter muito cuidado para não se estocarem excessivamente. Os juros estão baixos, mas mesmo assim o diretor da Cre- dit Solution não aconselha o uso do cheque especial ou da conta garantida. “A opção é fazer ope- rações curtas de capital de giro com pagamentos parcelados. Crescer somente com recursos adequados através de linhas com prazos mais longos que estão disponíveis em cooperativas de crédito, agências de fomento e em alguns bancos oficiais. No Sebrae, o empresário encontrará apoio no sentido de identificar as fontes mais adequadas de fi- nanciamento”. (Este texto foi produzido para a Revista Solu- ções, publicação do Sebrae/PR) Mirian Gasparin – Agência Sebrae O rendimento nominal da poupança em 2009, de 7,05%, foi o menor da história, segun- do estudo da consultoria Eco- nomatica. O valor mais baixo registrado anteriormente havia sido em 2007, quando a renta- bilidade na aplicação em pou- pança foi de 7,77%. O poupador que tivesse apli- cado R$ 1 mil no fim de 2008 teria, então, R$ 1 070,5 no fim de 2009. Uma cesta básica, por sua vez, que no final de 2008 custasse R$ 1 mil, chegaria a R$ 1 043,1 com o reajuste do Índice de Preços ao Consumi- dor Amplo (IPCA), represen- tando um ganho real de poder de compra do consumidor de R$ 27,4 ou 2,63% no final de 2009. De acordo com a pesqui- sa, a inflação medida pela IPCA em 2009, que foi de 4,31%, di- minuiu a rentabilidade da pou- pança, restando o ganho real verificado. Na série histórica, 2002 foi o ano em que a rentabilidade anual da poupança ajustada ao IPCA teve o pior resultado, caindo 2,9%. A alta de 2009 representa uma quebra na ten- dência de queda verificada des- de 2007 (3,17%), na compara- ção com 2006 (5,1%). Veja a seguir a rentabilidade nominal da poupança na década: 2000 - 8,32% 2001 - 8,63% 2002 - 9,27% 2003 - 11,21% 2004 - 8,10% 2005 - 9,21% 2006 - 8,40% 2007 - 7,77% 2008 - 7,90% 2009 - 7,05% Haiti pág./3 Zilda Arns morre em terremoto no Haiti Caixa Econômica tem nova gerência Liquigás promoveu Natal +

Edição nº105 - Janeiro 2010

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Caixa Econômica tem nova gerênciaLiquigáspromoveuNatal+ caixa pág./5 destaque pág./8 1 Veja a seguir a rentabilidade nominal da poupança na década: de 2007 (3,17%), na compara- ção com 2006 (5,1%). 2000 - 8,32% 2001 - 8,63% 2002 - 9,27% 2003 - 11,21% 2004 - 8,10% 2005 - 9,21% 2006 - 8,40% 2007 - 7,77% 2008 - 7,90% 2009 - 7,05% Informativo da ACISE - Ano X - nº 105 - janeiro 2010 Desde maio de 1967 Mirian Gasparin – Agência Sebrae

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janeiro 2010Interação1

InteraçãoInformativo da ACISE - Ano X - nº 105 - janeiro 2010

ACISE

Desde maio de 1967

destaque pág./8

Mais notícias empresariais pág./6

caixa pág./5

Especialistas apontam 2010 promissorCuritiba - Daniel Rossi, coor-denador do curso de Adminis-tração da Escola de Negócios da Universidade Positivo, do Paraná, alerta os empreende-dores para o fato de que o pla-nejamento é a função básica da administração e os negócios somente darão certo nas em-presas que planejam. “O empre-sário aumenta a rentabilidade da sua empresa quando investe em técnicas de planejamento e gestão, ou seja, em organização, liderança e controle”, destaca.

Rossi aconselha os empresá-rios a planejarem seus negócios em função do crescimento da economia. Para ele, até então o que se constatava em termos

Rendimento da poupança em 2009 foi o menor da história

de Brasil é que o empreendedor abria uma empresa por necessi-dade. Entretanto, esse quadro já está mudando e em 2010 o empreendedor se lançará no mercado por oportunidade.

“O perfil dos empresários está mudando. Hoje, ele está mais instruído e melhor preparado. Ao seu favor em 2010 contará com o crescimento da economia. Com isso, as grandes empresas terceirizarão e quarteirizarão mais os produtos e serviços, be-neficiando as micro e pequenas empresas”, prevê Rossi.

Alguns cuidados por parte dos empresários são importan-tes, alerta Rossi. “O excesso de confiança depois de passada a

angústia pode ser prejudicial porque não combina com pla-nejamento. O empresário deve estar atento às notícias econô-micas e quem planeja aumentar o seu negócio deve estar sempre informado.”

Segundo o diretor da Credit Solution, Luiz Afonso Cerquei-ra, o quadro favorável neste ano deve ser aproveitado pelas mi-cro e pequenas empresas para se organizarem mais e controla-rem melhor o caixa. As vendas devem ser feitas com cuidado, com a análise rigorosa do cré-dito para não haver surpresas com a inadimplência. Ele tam-bém recomenda uma adminis-tração de compras firme com

negociação de prazos com os fornecedores. “Fechando uma boa negociação de compras, o empresário certamente terá um ganho melhor”.

Quanto aos estoques, Cer-queira explica que este item deve ser administrado na ponta do lápis e os empresários devem se programar para estocar o mí-nimo possível. Ele informa que, por conta da redução do IPI, empresas que comercializam a chamada linha branca e mate-riais de construção fizeram es-toques adicionais, antecipando as compras de 2010. Os demais segmentos devem ter muito cuidado para não se estocarem excessivamente.

Os juros estão baixos, mas mesmo assim o diretor da Cre-dit Solution não aconselha o uso do cheque especial ou da conta garantida. “A opção é fazer ope-rações curtas de capital de giro com pagamentos parcelados. Crescer somente com recursos adequados através de linhas com prazos mais longos que estão disponíveis em cooperativas de crédito, agências de fomento e em alguns bancos oficiais. No Sebrae, o empresário encontrará apoio no sentido de identificar as fontes mais adequadas de fi-nanciamento”. (Este texto foi produzido para a Revista Solu-ções, publicação do Sebrae/PR)

Mirian Gasparin – Agência Sebrae

O rendimento nominal da poupança em 2009, de 7,05%, foi o menor da história, segun-do estudo da consultoria Eco-nomatica. O valor mais baixo registrado anteriormente havia sido em 2007, quando a renta-bilidade na aplicação em pou-pança foi de 7,77%.

O poupador que tivesse apli-cado R$ 1 mil no fim de 2008 teria, então, R$ 1 070,5 no fim de 2009. Uma cesta básica, por sua vez, que no final de 2008 custasse R$ 1 mil, chegaria a R$ 1 043,1 com o reajuste do Índice de Preços ao Consumi-

dor Amplo (IPCA), represen-tando um ganho real de poder de compra do consumidor de R$ 27,4 ou 2,63% no final de 2009. De acordo com a pesqui-sa, a inflação medida pela IPCA em 2009, que foi de 4,31%, di-minuiu a rentabilidade da pou-pança, restando o ganho real verificado.

Na série histórica, 2002 foi o ano em que a rentabilidade anual da poupança ajustada ao IPCA teve o pior resultado, caindo 2,9%. A alta de 2009 representa uma quebra na ten-dência de queda verificada des-

de 2007 (3,17%), na compara-ção com 2006 (5,1%).

Veja a seguir a rentabilidade nominal da

poupança na década:

2000 - 8,32%2001 - 8,63%2002 - 9,27%

2003 - 11,21%2004 - 8,10%2005 - 9,21%2006 - 8,40%2007 - 7,77%2008 - 7,90%2009 - 7,05%

Haiti pág./3

Zilda Arns morre em terremoto no Haiti

Caixa Econômica tem nova gerênciaLiquigás promoveu Natal +

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janeiro 2010 Interação2

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InteraçãoACISE

O jornal Interação é uma publicação mensal da Associação Comercial, Industrial e de Ser-viços de Embu - ACISE - Al. Fernando Batista Medina, nº 69 - Centro - Embu das Artes.

Jornalista responsável: Marcelo Sousa (MTB 31.840)Nas Mídias: [email protected]

Diagramação: Luana Lacerda (MTB 54.901)Guatá Estúdio: [email protected]

Presidente: Terezinha J. C. Almeida. Vice Pres. do Comércio: Kiei Takayasu. Vice Pres. da Indústria: Sr. Hillmann Albrecht. Vice Pres. do Serviço: Horst Leo Alfes. 1º Secretário: Paulo Roberto Affonso. 2º Se-cretário: Paulo Ayres. 1º Tesoureiro: Luiz Antônio Fregona. 2º Segundo Tesoureiro: José Paulino da Rocha Ribeiro. Diretor Social: Daniela Santos de Almeida.

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economiaInfomoney

A rede Marabraz anunciou que adquiriu, em leilão público, os direitos sobre a marca Mappin. A operação

custou à companhia R$ 5 milhões. A marca Mappin será relançada ao mercado até 2013

“Brasil Decola”, diz The EconomistA edição desta quinta-feira (12) da revista The Economist traz artigo de capa sob o título “O Brasil decola”. Em editorial, a publicação fez elogios ao de-senvolvimento recente do País, mas afirma que o maior risco para o grande su cesso da Amé-rica Latina é a prepotência.

O artigo começa com a his-tória da formação do acrônimo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China, que em inglês também pode significar tijolo) pelo Gol-dman Sachs. No começo, mui-tos foram críticos à presença da letra B. Agora, “o ceticismo parece fora de lugar”, descreve a publicação.

Segundo as previsões, em al-gum lugar na década após o ano de 2014 – muito antes do que o Goldman foi capaz de prever, acrescenta a revista – o Brasil deve passar a ocupar o lugar de quinta maior economia mun-dial, ultrapassando Inglaterra e França.

O Brasil já fez sua entrada no palco mundial, conclui, mencio-

nando como símbolo a campa-nha vitoriosa do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016, apenas dois anos após a realização da Copa do Mundo de futebol no País.

China: A Economist também aproveitou pra fazer críticas sutis à China. Em determina-do momento, a publicação cita que, em muitos aspectos, o Bra-sil ultrapassou os outros BRICs. “Ao contrário da China, o País é uma democracia”, declara. Em sua conclusão, diz que a “deco-lagem é ainda mais admirável porque foi alcançada através de reformas e decisões democráti-cas. Se ao menos a China pudes-se dizer o mesmo.”

Virtudes e Defeitos: Em re-sumo, o crescimento brasileiro foi considerado não repentino, mas contínuo. A matéria cita que os primeiros passos foram dados quando um novo plano econômico foi capaz de domar a inflação, o Banco Central ganhou autonomia, houve a privatização de indústrias e a

economia se abriu à entrada de capital externo.

A revista cita Vale, Petrobras, Gerdau e JBS como exemplos de multinacionais que foram capa-zes de florescer neste ambien-te. Mas, “assim como seria um erro subestimar o Brasil, tam-bém seria errado ignorar suas fraquezas”. E aí a revista cita o aumento da folha de pagamen-to do governo em 13% desde se-tembro de 2008, os problemas com educação e infraestrutura (que já inclui o apagão da última terça-feira) e a violência.

“O importante é que o país não seja tão orgulhoso a ponto de achar que não é necessário resolver suas pendências, diz a revista. O desafio para o suces-sor de Lula é encarar os proble-mas que ele sentiu ser capaz de ignorar. Um deles é a excessiva burocracia no País. “O resulta-do da eleição pode determinar a velocidade com que o Brasil vai avançar na era pós-Lula. De qualquer maneira, o país parece estar no rumo certo”.

Tiragem: 6 mil exemplares. Distribuição Gratuita

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janeiro 2010Interação3

Haiti

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) criou um site dedicado a ajudar milhares de pessoas

no Haiti e no exterior a encontrar familiares e amigos desaparecidos.(www.icrc.org/familylinks)

Pastoral da Criança lamenta perda de Zilda ArnsA fundadora da Pastoral da Criança, Dra. Zilda Arns é uma das vítimas confirmadas do terre-moto que assolou o Haiti na terça (12). O corpo da médica Zilda Arns, foi trazido para o Brasil em avião da Força Aérea Brasileira.

O senador Flávio Arns, que é sobrinho de Zilda, acompanhou a missão brasileira destinada a levar ajuda humanitária a Porto Príncipe, capital do Haiti.

Já os corpos dos militares mi-litares mortos permanecem em

Porto Príncipe até que sejam re-alizadas as necrópsias que pre-cisam ser feitas pela Missão das Nações Unidas para a Estabili-zação do Haiti (Minustah), para que as famílias tenham direito a indenização.

Zilda Arns foi atingida pelo desabamento de uma escola, na qual fazia palestra para padres e seminaristas.

O Haiti seria o 11º país a re-ceber a Pastoral da Criança e os padres e seminaristas que par-

ticipavam da palestra tinham a intenção de abrir suas igrejas para receber o trabalho. De acor-do com a embaixatriz brasileira no Haiti, Roseana Kipman, os padres que estavam na palestra também foram soterrados.

Em 2003, por ocasião do ani-versário da Pastoral da Criança na Diocese de Campo Limpo, Zilda Arns esteve no Embu, onde foi recebida na Câmara Municipal para uma palestra.

Indicada ao prêmio Nobel da

Paz por três vezes. A multimis-tura, produzida pelas agentes da Pastoral da Criança é responsável

Da redação com informações da Agência Brasil

foto: Marcelo Sousa

pelo combate a desnutrição, sal-vando milhares de crianças nos países em que está implantada.

Dra. Zilda Arns durante visita ao Embu em 2003

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janeiro 2010 Interação4

notícias O governo chinês não respondeu à ameaça do Google de abandonar o país, de-pois do gigante da internet mundial acusar hackers chineses de se infiltrarem no sistema Gmail. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse ter

“preocupações sérias” e que esperava explicações do governo chinês

Novidades no comércio pela Internet em 2010

Ao que parece as coisas serão bem mais rápidas, como um rolo compressor e por isso é ne-cessário estar preparado para as mudanças. Como 2009 começou com o fantasma da recessão que acabou não sendo tão grande assim, 2010 já começa com um grande número de idéias e proje-tos que estavam em stand by.

Expansão das Plataformas Open Source: Não é de hoje que as plataformas open source ocupam uma boa colocação no universo do comércio eletrôni-co e ao que parece a tendência é aumentarem essa participação. a plataforma Magento ocupou um bom espaço no mercado em 2009 roubando alguns adeptos de so-luções mais antigas. A comuni-dade da osCommerce parece não ter gostado do ataque e promete revidar com a osCommerce On-line Merchant v3.0 versão Alpha 5 com lançamento previsto para 2010. É esperar para ver.

Expansão das Ferramentas e Canais de E-Commerce: As vendas pela Internet utilizan-do-se ferramentas outras que não os tradicionais sistemas de lojas virtuais devem sofrer um bom incremento em 2010. Blo-gs e pequenos sites ocuparão cada vez mais espaço no e-com-merce graças a novos applets e widgets que facilitam as vendas

online. Além disso, formas de pagamento terceirizadas como PagSeguro e Pagamento Digital prometem facilitar ainda mais a integração destes sites com as formas de pagamento on-line como cartões de crédito e trans-ferências eletrônicas.

Especialização Cada Vez Maior de Pessoal: O tempo de uma loja virtual ser admi-nistrada pelo “garoto que mexe com Internet” definitivamen-te acabou. Em 2009 a procura por profissionais especializados já superou a oferta do merca-do e em 2010 esta tendência deve ficar ainda mais eviden-te. O e-commerce está cada vez mais profissional e não há mais espaço para amadorismo. A procura por cursos sobre co-mércio eletrônico está cada vez maior e são estes profissionais que irão fazer o diferencial em 2010. Desde a montagem e ad-ministração de lojas virtuais até o marketing digital a formação específica será fundamental.

Consumidores Cada Vez Mais Exigentes: O consumi-dor aprovou o comércio eletrô-nico e por isso vai cobrar ainda mais das lojas virtuais. O fator preço será cada vez mais im-portante na hora da decisão de compra e os comparadores de preços deverão desempenhar

um papel cada vez mais impor-tante inclusive se estabelecendo no ambiente da Internet móvel como ferramentas do dia-a-dia.

Os Avanços da Tecnologia de Recomendações: Durante a última década a indústria de varejo online tem visto grandes avanços no uso das tecnologias de recomendações. A Amazon tem liderado o mercado até então, com sua sofisticada mis-tura de recomendações perso-nalizadas, sociais e de produto. Muitas das recomendações de varejo em uso hoje contam com os dados implícitos do usuário. Esses sistemas tipicamente ras-treiam os dados do usuário, que é então analisado normalmente com uma série de algoritmos proprietários. O resultado final: recomendação para usuários.

Fonte: Webfórum

ErrataNa última edição noticiamos a abertura do Cartório de Registro de Imóveis na cidade e gostaría-mos de corrigir a legenda da foto com o nome do oficial responsá-vel. O nome correto é Michael Rosseti e ele também esclarece que, além do registro de imóveis o Cartório também faz o registro de Títulos e Documentos.

“Já estamos atendendo e pres-tando serviços de registro de imóveis, títulos e documentos e também funcionando como cartório civil de pessoas jurídi-cas, ou seja, atendendo a aber-tura de associações, sociedades

simples”, explica o oficial.O telefone para qualquer infor-

mação é (11) 4781 56 15, o ende-reço do Cartório é Rua Cândido Portinari, 36, no centro da cidade.

foto: Marcelo Sousa

O oficial de registro Michael Ros-seti F. Arruda Vieira

foto: Marcelo Sousa

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janeiro 2010Interação5

caixapor Marcelo Sousa

O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) encerrou 2009 com o maior valor de arrecadação bruta anual, de R$ 54,8

bilhões, crescimento de 12,4% em relação ao ano anterior, se-gundo dados divulgados pela Caixa Econômica Federal

Caixa Econômica tem nova gerênciaA Caixa Econômica Federal está com nova gerência na cida-de desde o dia 30/12, trata-se de Iara Capaccioli da Costa que veio da agência Vicente Rao, lo-calizada no Morumbi, na Gran-de São Paulo.

Apesar disso, Iara já foi geren-te da agência no Campo Limpo e diz que conhece muito bem a região. “Considero minha vinda para o Embu uma volta à re-gião”, diz ela.

Durante a solenidade de sua posse estiveram presentes o superintendente da Regional Santo Amaro, Augusto Vilhalba e Fernando Marques, responsá-vel pela regional de municípios.

Funcionária da Caixa há 10 anos, Iara espera trabalhar para melhorar o atendimento ao cliente. “Quero retomar a ex-periência que tive na agência Campo Limpo, proporcionando um atendimento mais qualifi-cado ao cliente. Como a Caixa é um banco presente na vida de todos os brasileiros, todos os

desafios aqui são maiores, aten-demos a todos os grupos e por isso temos que nos dedicar para prestar um bom serviço”.

A nova gerente também quer realizar parcerias com a ACISE, no sentido de estar presente na vida da cidade. “Sem dúvida que-remos estar junto da Associação Comercial, esse é um dos nossos desafios, nos firmarmos cada vez mais com o empresariado local”.

Uma das primeiras ações da gerente será a instalação de um Posto de Atendimento Bancá-rio (PAB) na sede da prefeitura, prevista para março.

“Estou muito feliz aqui no Embu, trabalhando bem próxi-ma à capital, numa cidade tu-rística, mando fotos dos restau-rantes para os meus colegas que já estão com inveja”, brincou a gerente, ao falar dos atrativos turísticos de nossa cidade.

No mesmo dia a diretoria da Caixa firmou convênios com a Prefeitura para a realização de obras durante o ano de 2010.

O prefeito Chico Brito recebeu no gabinete a equipe da Caixa Econômica Federal para formalizar a assinatura de três convênios com o banco para viabilizar recursos do Governo Federal. Os superintendentes Fernando Marques Cera e Augusto Vilhalba e a gerente Iara Capaccioli da Costa apresentaram os contratos para as obras de drenagem no Jardim Castilho, canalização do córrego do Jardim Santarém, e urbanização e reforma na praça do Memorial Sakay. Os convênios totalizam investimentos de mais de R$ 1 milhão para comple-mentar as obras em andamento.

foto: Marcelo Sousa

Iara Capaccioli é a nova gerente da Caixa no Embu

COMUNICADOReformadora Americana de Pneus LTDA., torna público que recebeu da CETESB a licen-ça de operação Nº 33004003, válida até 14/12/2012, para pneus (recondicionamento, recauchutagem, etc.), serviço de à Avenida Elias Yazbek, 480 - Embu - SP.

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janeiro 2010 Interação6

notícias empresariais . aniversariantesdo mês de janeiro

ComunicadoA Empresa “JOELMA DE SOU-ZA DIAS DA SILVA TRANSPOR-TES-ME”, inscrita no CNPJ nº 05.377.566/0001-50 e Inscrição Municipal (CCM) nº 048.321, com sede a Av.D. Cesária Camargo de Oliveira, 391 – Jd. Vista Alegre - Embu - SP, vem comunicar o ex-travio dos seguintes talões de no-tas fiscais série A no.001 à 100.

01 Sergio Luiz Pereira Artes Gráficas Luser01 Delma Alves de Oliveira Alliance Cabeleireiros Unissex01 Milton Gonçalves da Silva Supermercado Faixa Azul Ltda.02 Iraci Chaves Scorsatto Sesi Moveis e Eletrodomésticos02 Olavo Divino Rosa Ocs - Olavo Corretora de Seguros03 Celio Cota Ateliê Celio Cota04 Joacir Barbi Artesão04 Marli da Silva Magela Caixa Econômica Federal05 Marcelo Vicente Perin Angel Móveis07 Priscila Carolina dos Santos Acise07 Marco Antonio Milho de Ouro09 Manoel Efisio Casula Kazu Contabilidade09 Marcos Jose Freitas de Souza Design Integrado10 Margarida Rosa del Carmen R. Avila Artesã11 Paulo Riscali Riscali Imóveis12 José Castro Barbosa Escola Curumim13 Amarilis Amélia de O.. Silva Otica Pik14 Zilma Pereira Nunes Os Jabas - Mat. p/ Construção15 Raschid Hadzic Artesão15 Paulo Novaes da Silva Artesão15 Amadeu Pinto Lima Oliveira e Lima - Ger. Planej. e Constr.15 Cicero G. de Albuquerque Tapathi Coml. Ltda.16 Sandra G. Lewkowicz Aba Motors17 Jose Pepino de Macedo Filho Hpm Service Instalação Manut. e Proj.17 Antonio Aquino dos Santos Artesão19 Jose Julião Dias Artesão19 Joaquim D. Almeida Auto Posto Joaquin`S21 Jose Epifacio Cardoso Girassol Com. Tintas Ltda21 Mauro Vianna Ferraz Video Locadora Nova Era22 Idalina Cintra M.Mantovano J & M Centro Autom. Ltda Me22 Jurema Giovanella Transp. Giovanella22 Izolete M. Pereira Chácara Boa Esperança22 Lia Graciela Izquierdo Artesã25 Mário Barca Vimadem25 Edson Benotti Rodoareia Mat. p/ Contr. Ltda26 Sayoko Daikuara Daisa26 Luzia da Silva Embu Quimica27 Bruna A.Mori Mantovano J & M Centro Autom. Ltda Me29 Jose Cicero Feitosa Ascioles Armarinho e Papelaria Ascioles29 Marcelino Motta Polis Colégio S/C Ltda31 Maria das Graça de Campos Artesã – Filiada

Especialistas: cenário positivo em 20102010 traz um novo cenário para o Brasil, cujo crescimento deve situar-se entre 5% e 6%, acima da média de 3% projetada pelo Fundo Mo-netário Internacional (FMI) para o Produto Interno Bruto (PIB) mun-dial. Há também a expectativa de re-cuperação das principais economias mundiais. A recuperação da crise financeira de proporções globais foi mais rápida do que se imaginava para os brasileiros, destaca o diretor do Instituto Brasileiro de Executi-vos de Finanças do Paraná (IBEF/PR), Nelson Oliveira. Desta forma, todo o planejamento e estratégias a serem tomados pelas empresas a

partir de agora devem contemplar uma dose de cuidado. “O cenário é positivo. Está havendo melhor dis-tribuição de renda, o que resultará em maior demanda de produtos e serviços das classes C, D e E. Esse é um bom caminho para os empresá-rios analisarem”, afirma.

A economista chefe da Link In-vestimentos, Marianna Costa, diz que o grande destaque da econo-mia brasileira é o aumento da de-manda interna, que foi favorecido pelo acesso ao crédito, incentivo à formalização do trabalho, queda dos juros e pela elevação do poder de consumo. “Países como a China

e a Índia também têm uma forte demanda interna, mas o que di-ferencia o Brasil é o seu sistema financeiro que resistiu muito bem à crise global. Devido às muitas crises do passado, nosso sistema financeiro se mostrou muito mais capaz de lidar com o enxugamen-to do crédito”, ressalta.

Marianna Costa também con-corda que as empresas deverão en-contrar em 2010 um ambiente de negócios mais promissor no mer-cado doméstico. Isso, porém, pode-rá levar a economia a correr alguns riscos como a elevação das taxas de juros e dos índices inflacionários.

Agência Sebrae

Ciesp uma rede em expansãoPara o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, 2009 foi um ano que começou difícil e acabou bem. “A crise destacou o Brasil no cenário internacional como parceiro confiável, afinal temos uma indústria forte, com mais de 200 anos de história”, destaca Rafael Cervone Netto, primeiro vice-presidente do Ciesp.

A avaliação do ano que passou é positiva para a entidade, con-siderando o forte impacto que a crise econômica mundial trou-xe no último trimestre de 2008. As expectativas para 2010 são otimistas, não apenas no que diz respeito aos resultados es-perados para as empresas mas também em relação ao fortale-cimento institucional.

Desafios: Em paralelo às me-didas adotadas pelo governos para atenuar os efeitos da crise, o Ciesp aprimorou seus serviços e suas ferramentas de apoio às empresas associadas. O Depar-tamento de Produtos, Serviços e Negócios da entidade dobrou o número de rodadas de negó-cios: no total foram dez, com

participação de 1.960 empresas, dentre as quais 245 âncoras.

“Num cenário de desaque-cimento da economia e escas-sez de crédito, compradores e fornecedores, frente a frente, aliviaram os tempos de vacas magras”, destaca Éder Trevisan, diretor do departamento.

A experiência será aproveitada daqui para a frente em um novo desafio do Ciesp. Cerca de 20 ro-dadas de negócios já estão agen-dadas para 2010, quando a meta é tornar parte delas reuniões seg-mentadas, ou seja, especializadas em uma área – alimentos, logís-tica e tecnologia, por exemplo. Hoje, as rodadas são multisseto-riais. Outra ambição é conseguir a participação de toda a cadeia produtiva e do comércio.

A entidade estreitou a comu-nicação com seus associados em 2009, com a reestruturação dos sites e o sistema de TV In-terativa, que permitiu levar si-multaneamente a todas as 43 DRs temas de interesse do setor produtivo. Outra conquista foi a realização de 72 cursos e pa-

lestras, para 821 participantes de 780 empresas associadas.

Com 9 mil associados, hoje o Ciesp é a maior entidade de repre-sentação industrial da América Latina. O fortalecimento das DRs continua entre as prioridades, para que cada unidade exerça seu papel de agente de transformação. Algo que a DR de Bragança Paulis-ta não descuidou no último ano: conquistou 34 novos associados, o equivalente a 30% do quadro total. “Uma entidade com forte re-presentatividade e posicionamen-to independente atrai os empresá-rios sempre”, destaca Rolf Sitta.

O Ciesp também ampliou a rede de serviços à disposição de seus associados. A entidade, que já conta com 11 postos do BN-DES nas unidades em São Paulo, e pretende aumentar os pontos de atendimento em 2010, firmou nova parceria com a Caixa Econô-mica Federal (Quarta da Caixa).

Saiba mais sobre os serviços e convênios do Ciesp aqui, ou en-tre em contato com a Central de Atendimento: (11) 3549-3232 / [email protected].

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EmbuAssessoria PMETE

Segundo dados divulgados pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Embu das Artes em conjunto com as Policias

Civil e Militar, os índices de homicídio em Embu das Artes diminuíram em dezembro de 2009

Homicídios caemSegundo dados divulgados pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Embu das Artes em conjunto com as Policias Civil e Militar, os índi-ces de homicídio em Embu das Artes diminuíram em dezembro de 2009. Foi registrado um homi-cídio, um a menos do que no mês de novembro. Comparando-se o total de homicídios de 2009 com 2008, houve uma queda signifi-cativa. No ano passado acontece-ram 39 homicídios na cidade, já em 2008, ocorreram 51.

Os números revelam uma cida-de diferente daquela que em 2001 chegou a registrar 197 homicídios, sendo diversas vezes manchete em rádios, jornais e televisão como uma das mais violentas do estado de São Paulo. Essa mudança de paradigma foi possível a partir da implantação políticas sociais e de

segurança nos últimos nove anos, com o enfrentamento da violência através de programas de geração de emprego e renda, implanta-ção da Guarda Civil Municipal de Embu, pautada na segurança co-munitária, e da Lei Seca, reformas e construção de espaços de espor-te e lazer, integração de operações entre as polícias, além de projetos voltados aos jovens do município.

Demais delitos: Outros delitos ocorridos no mês de dezembro também caíram com relação a no-vembro, como é o caso de roubo de veículos e outros tipos de roubo (mediante violência ou ameaça à pessoa): de 31 para 27 e de 111 para 97, respectivamente. Já os furtos de veículos e furtos em geral (roubo sem violência) aumentaram: de 32 para 37 e de 63 para 81.

embu.sp.gov.br - Brunno Rocha

Jovens em fase de profissionalizaçãoIniciou em janeiro, a segunda fase do programa Projovem Tra-balhador, com cursos de qualifi-cação profissional para mais de mil inscritos. Depois de passarem pela primeira fase, com 100 horas de qualificação social, os jovens receberão 250 horas de especiali-zação para o mercado de trabalho. A partir de março, esses jovens estarão preparados para adquiri-rem experiência profissional na prática como colaboradores nas empresas locais e regionais.

As turmas foram formadas para os períodos da manhã, tarde e noite e estão distribuídas por toda a cidade em escolas, associa-ções de bairros, espaços comuni-tários de igrejas entre outros. Os cursos são nas áreas de adminis-tração (autogestão, serviços de escritório e recursos humanos);

arte e cultura; comunicação (co-munitária, produção de vídeo); estética e beleza; gastronomia; informática (manutenção de har-dware e assistência de software e processamento de dados); meio ambiente; saúde comunitária; construção civil (tecnologia sus-tentável) e turismo.

A qualidade técnica das aulas é garantida pela parceria com ins-tituições como Serviço Nacional do Comércio (SENAC), Associa-ção Horizontes, Companhia Pú-blica Municipal Pró-Habitação, Instituto pela Educação, Núcle-os de Estudos de Economia So-lidária (Nesol-USP), Instituto Lidas e Associação Cantareira, que aplicam os cursos.

Os jovens que ainda não re-tomaram a participação no Projovem devem procurar seus

núcleos para dar continuidade à formação. Dúvidas sobre os locais, empresas que queiram contratar e outras informações sobre o programa podem ser obtidas na Secretaria de Parti-cipação Cidadã, pelo telefone (11) 4778-0956.

Empresas precisam de pessoas qualificadas nas linhas de produção e em outros setores

foto: Marcelo Sousa

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janeiro 2010 Interação8

aconteceupor Marcelo Sousa

Barack Obama sobre o terremoto no Haiti, “É um mo-mento que pede a liderança americana”. Em discurso na Casa Branca, o presidente anunciou o envio de US$ 100

milhões e de 3,5 mil soldados para ajudar as vítimas

Natal + da Liquigás ajuda 500 famílias neste NatalO Banco de Alimentos rece-beu a doação de 500 cestas bá-sicas da distribuidora de gás Li-quigás, unidade Embu. As cestas fazem parte da campanha “Na-tal +”, e irão se somaram ao Na-tal Sem Fome, que arrecadou 12 toneladas e vai beneficiar cerca de 3.150 famílias de Embu das Artes neste Natal.

O “Natal +” foi realizado junto aos consumidores da Liquigás que trocaram o tra-dicional brinde que recebem ao comprarem o gás, por uma doação para a campanha, no valor de R$ 1,00. O montante foi revertido em 500 cestas já distribuídas em vários bairros da cidade, através do cadastro do Banco de Alimentos.

A secretária de Assistência Social, Selma Fernandes, agra-deceu aos representantes da Liquigás, Robson Luís e Mano-el César Lopes, mais conhecido como César do Gás, pelas doa-ções e disse esperar estabelecer uma parceria contínua e dura-doura com a empresa.

“É surpreendente o que po-demos fazer juntos, foi uma iniciativa que recebemos com surpresa e alegria. São gestos

como esse que ajudam na prá-tica da solidariedade. Procura-mos não ficar só na assistência, mas promover a consciência e a auto-estima das pessoas”, expli-ca a secretária.

“Esperamos poder contar com a Liquigás durante todo o ano”.

Para as famílias cada uma das cestas representa uma grande ajuda, já que no Embu, cerca de 40 mil pessoas vivem em condi-ções difíceis do ponto de vista financeiro.

No Jardim Novo Vista Alegre, José Petrúcio, presidente da as-sociação de moradores ajudou na distribuição de cestas para o seu bairro. “Essa é uma grande ajuda, não há nem palavras para agradecer, se todas as empresas tivessem essa preocupação, sem dúvida muito mais crianças como essas que estão aqui iriam sorrir”, afirmou.

Na distribuição dos alimentos há um controle total na qualida-de. Simone Rodrigues, estagiá-ria da Secretaria de Assistência Social, controla até a tempera-tura dos alimentos, na hora da distribuição.

Acompanhou a distribuição Gilberto Araujo dos Santos, Con-

sultor Comercial da Liquigás. Para a família de Denise Paulino e Marcos André de Souza o “Na-tal +” proporcionou um Natal mais solidário e mais feliz.

“Ajuda muito, estou desem-pregado e esta cesta represen-ta um Natal mais digno para minha família”, afirmou Mar-cos André.

Thereza de Azevedo Oliveira, moradora do bairro “Zé Minei-ro” não se conteve na distri-buição e pediu a palavra para agradecer. “Eu agradeço e peço a Deus por vocês, obrigado por essa ajuda”, disse ela.

Para Manoel César Lopes a solidariedade que os clientes da Liquigás demonstraram, fi-zeram toda a diferença para o projeto “Natal +”. “O brasileiro é um povo solidário, demos a oportunidade e tivemos uma resposta maravilhosa dos nos-sos consumidores”.

O empresário se emocionou ao comentar o resultado da campanha. “Posso dizer que tive quatro grandes emoções na vida, meu casamento, o nas-cimento de duas filhas, o nas-cimento de meu neto e agora essa emoção de ver a iniciativa

da nossa empresa se transfor-mar em 500 cestas de alimentos para quem mais precisa”.

Há a intenção da Liquigás em tornar a campanha duradoura e proporcionar um apoio ao Ban-co de Alimentos em todos os meses do ano.

fotos: Marcelo Sousa

Liquigás arrecadou 500 cestas com doações dos seus clientes Prefeito Chico Brito quer que a parceria se repita em 2010

Cesar da Liquigás ajudou na distribuição das cestas