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IJÇttsf. -v KjTsrmw? SME*" . :.-.., uuxaf.ir^m^.^xissiiantmmmÊBmimf V Anuo III ASSIGNATURAS [Eecife) Trimestre; 4$000 Anno 16$000 : (, Interior e Provincias) Trimestre4$fí00 Anuo... 18$000 , - As assignaturas come- çam em qualquer tempo e terminam no ultimo de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Publica-se todos os dia».A '' PAGAMENTOS ADIANTADOS. -MfMH Recife,-Sabbado 26 de Setembro de 1874 WÊM: -< \ ' fmmêW: w^-< 'i ¦ í-. ¦. N. 400 ——#~— íllfiwü ÜRGAO DO 'Í'''':A§-A--- ' ' " ¦',- > ¦¦ ' '''% :¦¦¦¦¦. '% i. % :¦' ,ò: ' '! '<¦ ¦.-: ..-¦¦¦ .',' ¦¦¦¦ í .iA' ¦ ¦•-¦. ^..i-:.:;-1;{.,-..- ... ; •--•-.\ Vejopor .odaa piatieam symptoma, qne> me assusta pela;liberdade das nações o da Igreja: a centralisação. Um,diJa-io's povos despertarão clamando :—Onde nos- sas liberdades? . p. felix.-Pise. no Gongr. ãe ';.[}Malinns. 1864. .•.'!.; í A CORRESPONDÊNCIA A Redacção ácceita e agradece a collaboração. Acorrospondencia política será dirigida á rui Duque Caxias n.5C l" andar. Toda a demais correspon- dencia,annuncio^ ereclarua- •-çõesserãodirigidoFparfioeB' criptoriodótypopyaphia prua IMPERADOR I. 77 PAGAMENTOS ADIAKTAIÓB Edicção hoje 1580. escriptorio e ofíi- ema desta folha mn- ciaram-se para a Tua do Imperador n. 77. fe ¦ A PROVINOIA'.-'.' Recife, 25 de Setembro de 187-1. A democracia sem liberdade ò o cesaris- mo, diz Nefftzer.f E diz este eminente publicista uma ver- , dade, qué é attestada pela situação politica k; do Brazil.As nossas instituições livres e democrati- cas degeneraram no mais intolerável impe- rialismo pela suppressão das liberdades po- liticas, pela preponderância da vontade im- perial sobre a opinião publica; e o paiz, em que a vontade geral não predomina, pode ser tudo menos um paiz livre. A sessão do parlamento, que acaba dn eu- cerrar se augmentou a evidencia da verdade de qtíeo,podru\iaiperiiil, nullificando todos os outro* poderes públicos,impõe-se a nação. A reforma eleitoral, por um systenia re- provado e condemnado, levada por ordem imperial á tela da discussão no parlamento, revela o despreso a que é votado o paiz, ten- tando se impor-lhe uma lei que elle repelle. como fatal,:aos direitos politicos do cidadão. A manifestação omuímoda da opinião pu blica .contra tal reforuaadeitoral não demove o governo imperial do propósito de impo! a ao paiz, queinefficazmente reage contra tão absurda e iusolente imposição. /mçctaudo um respeite- pharisaico pela cons'i^ uiçãii do estado, tautas vezes irnpu nemente violada que d'ella não existe, ha muito tempo, senão a sombra e o cadáver, como disia Baulay de uma constituição fran- cosa, o imperialismo súffocá a aspiração ria cional, hoje incontestíida, pela eleição di- recta. E a sua •tenacidade em manter .o miuiste- rio de 7 de Março, que bem tem merecido a ex.ecração publica, pela sua ctrrup;ão'e.vio lencia. con tra .a maioria real do parlamento e todas ás manifestações nacionaes, dir se hia que prenuncia tembrosos planos, cuja realisação osta eminente. . Par. ce que, como a França-, teremos o nos- so 2 de Dezembro, attentos os pontos'de se melhani-a, que se vão notando entre o go- verno db 2* Imperador francez e o do nos so, também 2* Imperador. Como aquelle, este procura consolidar o seu absolutismo de facto, por meio da cor- rupção e da violência.' Acceitando infelizmente, o immoral con- solho, que diz a historia ter dado o cardeal Richelieú aps reis, em seu testamento de não chamarem ao seu serviço os homens de bem, o Imperador cerca-se actualmente de ho- mens, sem patriotismo, obsecados pela ambição e egoismo, que pela sua subser- viencia característica prestam lhe ura pode- roso auxilio na consolidação do absolutismo desejado. Od homens de crenças, de principios, os grandes cidadãos, são preteridos pela nulli- dade subserviente, ou pelo talento corrompi- do nos altos cargos da administração pu- blica. E os protestos de cidadãos superiores, que se.declaram impossiveis ou que não accei- tam o poder, revelam que a politica imperial tende apartar das pastas ministeriaes os homens de bem e a estabelecer a mais lamen- tavel incompatibilidade entre o cidadão il- lustre, por suas virtudes e talentos e o che- da nação. , se eentem os effeitos d'essa desastrada politica, qtie pode operar a transformação dos partidos de opinião e a sua' substitui- ção pelos partidos pessoaes : do Imperador e contra o Imperador. E, como o cesarismo pode viver pela violência e pela compressão das liberdades publicas, a politica imperial promove.a mi- litarisação do paiz, como meio profícuo de sufibear todas as aspirações populares. A nova lei de recrutamento, que faz de todo cidadão soldado, é indicio vehemente dos planos sinistros. . Não se surprehenda, pois, o paiz se um golpe de estado destruir as nossas institui- ções para desembaraçar o Sr. D. Pedro II, dessas formulas coustitucionaes, que adop- tamos. '<"¦ IHilIü TTeíegffaniasBias Transcrevemos das outra folhas diárias os seguintes : Liverpool 28 de 'Setembro Algodão : mercado melhorando ; os preços não soffre ram alteração. Café : vendas fáceis ; no leilão hollandez os preços chegaram apenas a 51 1/2 e 54 114. Havre 23 de Setembro—Café : vendas de hoje 3,500 saccos ; sendo 2.600 de precedeu- cia brazileira ; o do Eio de 90 a 91, o Santos 96. Algodão: venderam-se 1,000 fardos ; sen- do 600 do Brazil; o de Pernambuco a 95, o de Sorocaba a 90. Sebo : cleboi<52 fr. e 50 c, de carneiro de 51 fr. e 25 c. a 51 fr. è 75 c. Couros : mercado calmo. Londres 23 de Setembro—Consolidados 9.2 5/8, fundos brazileiros 100. New. York 23 de Setemrro—Houve em Toledo um levantamento por causa do im- posto sobre o pão ; uarram algumas desgra- cas alli suecedidas por causa listo, a ordem, porem, foi restabelecida; O cabecilliá carlista Cücala, entrou em Jativa e saqueou diversas casas. Lisboa 24 de Setembro -Chegou o paquete inglez Bragmiza precedente do Maranhão e que vai para Liverpool. Também chegou à Joscphina procedente do Riu de Janeiro; Bahia 24 db Setembo, ás 10 h. da manhã —Vai snliir o paquete nacional Bahia, pára o norte. Chegou do Rio de Janeiro o vapor De- lambfe.7 Rio 24 de Setembro, ao meio dia—Sahio para Europa pelos portos do norte, o paquete inglez Nera. Bahia 24, ás 3 h. da tarde - Entrou do Rio de Janeiro o paquete iugléz Brítainiia da linha, do Pacifico, sahe hoje á- noite para Europa por Pernambuco. Assucar branco 2$100 a. 2$200. Idem mascavado 1-$600 a. 1$700 Idem de Naza- reth l$Q00al$200. Café de CaravellMS 9$500 fi 9$600 lavado, bom e especial. Idem. idem novo 7&500. Cacau, 8$800 a 3$900 a arroba. Jacar-nda, 43$000 ú 44$000 Algodão de primeira sorte, 6$800. Pau Brazil 600 a 900 rs. ordinário. -Idem, idem, bom, 1$600 a 2$400. Farinha de mandioca de 6í$000 a 7$000 o sacco. Frete de assucar para o Canal 42 1/2 a 45. Idem de fumo 43/9 e 5 0/o de primagem. Fumo, não ha transacções. Entraram do Rio Grande do Sul no dia 22, a barca Eugenia e o patacho Positivo, am- bot trouxeram 881.660 kilos de carne secca. Sahio durante a noite o vapor inglez Ily- parchus, que concertou a caldeira. Cambio sobre Londres 26 1/4 bancário e particular Sobre Pariz 364. Rio 24 de Setembro, A tarde—O governo imperial deferio o requerimento do Sr! Ba- rão de Tefie, insistindo para ser. submettido a conselho de guerra, afim de justificar-se das aceusações que lhe teem sido feitas so- bre os castigos que soffre ja Oirne Linia na provincia do Amazonas..atfeQs bancos ajbrírain hoje transacções cam- biàelWbre Londres a £6 8/8 firme. . BAkiÁ;24 de Setembro, â tarde—Cambio sobre Londres 261/2 indirecto particular., (agencia americana.) . Paris 23 de,Setembro—As eleições para preenchimento das vagas existentes na as- sembléa uacional franceza, devem ter lugar a 18 de Outubro. S. Petersbuhgo 23—-Produziu, sensação em S.. Petrsburgo a proposta do governo prussiano para a Dinamarca fazer parte da confederação allemã. MaDrid 28-JUm batalhão carlista, de pre- sente na cidado d BLscaia, acaba de erguer o brado de—Viva a paze morra D. Carlos! \ Londres 23 de Setembro—O mercado mo- metano é abundante. Consolidados de .3 o/0 for acount, a 92 5/8. Fundos brazileiros de 5 0/0 do anno de 1865, a 100; ditos do Uru- guay de 6 0/q, do anno de 1871, a 91 1/2. O mercado de café está firme; venderam-se dous mil saccos do lavado do Rio de 109/6 a 142/6, e dous mil saccos foíam retirados: nos leilões hollandezes foram offerèciíos 56,500 saccos. Mercado de assucar firme. New-York 23 Cambio "sobre Londres 484 1/2. Ouro 109 3/4. Carregamentos de café dc Rio fair a 16 3/4, e good a 18 2/8 cents por libra. Algodão mediano urlands a 46 1/4 ceuts por libra : chegaram hoje aos portos da America do Norte seis mil fardos. Liverpool 2.8—O mercado de algodão está mais firme; venderam-se hoje 14,000 fardos, sendo.. 1,800-.'.da ..America do Sul; ojfairde Pernambuco a 8 d., o de Santos a 7 15/16 d., e o de Maceió a 7 7/8 d. por libra. Mer- cado de algodão sem alteração. Antuérpia 23—Mercado de café firme. Havre 28—V.-mderani-se quatro -.:il e du- zeutos saccos Rio bom ordinário a 91 francos. Marselha 23—-Assucar de Pernambuco n. 20 a 27 francos. ( Havas reuter) 4íSmaâas.IwÉ'.iai,«5i§ã-ii> «laa ||>a%Vip-> ©aèa.-r-Poi' portaria de 19 do corrente, foi nomeado 3,° supplente do delegado-doi ter' mo do-Bom Conselho, M moel Lúcio Cavai- cante. —Por portaria da mesma data: foi consi- derada sem effeito a nomeação de JpseiHiia- i;io Paes Barretto para o cargo de commis- sario de policia no municipio de Bom-Jar- dim por não ter acceitaüo ; forani nomea- dos: para esse cargo o eoiumissario du de Santo Ahtãp, alferes honorário do exercito Antônio Floriano de Meilo, e para e. te ao tenente honoraíio do exercito José Maria Marques de Carvalho. —Por portaria de 23 do mesmo mez, foi considerada sem efeito a uomeacão de Joa quitu José da Costa Motta, para sargento da guarda local do municipio de Nazare.h, por não ter aceitado ; e nomeado para o substituir o òã'bp de esquadra do exercito Olegario Martins Soares-Barboza. BÍ©Í|^âas íSsa 5Eaaa°<i&p..rj—De uma carta particular de 6 do corrouta,recebida do Pariz, transcrevemos o seguinte : « Neste velho mundo por.ora nada ha de muito notável; entretanto parece que algu- mas nuvens se vão amontoando no hori- soritè. A recusa da Rússia em reconhecer o governo de Serrano, tem sido interpretada de diversos "modos. Ha, quem veja nisso principio de quebra da entente cordiale com a Allemanha, que foi quem tomou a iniciativa no reconhecimento daquelle governo e que parece interessar, se demasiadamente pela Hespanha. Dizem que esses amores se podem expli- ear pelo desejo que tem Bismark de enthro- nar na Hespanha um prineipe allemão. Pelo procedimento do governo prussiano, na fronteira franceza, acredita-se que Bis- mark procura pretexto para algum conflicto com a França, não a julgando ainda bas" tante fraca e humilhada. » Boas ilitençOes—De vez em quan- do ouve-se- a algum raro .amigo do. infeliz Sr. Lucena asseverar que elle tem muito boas intenções, procurando assim, atenuar as merecidas censuras e maldições da provin- cia inteira á que tem feito juz o actuai pre- sidente, por suas repetidas leviandades e verdadeiras doudices!— Taes amigos do Sr Lucena são impaga- veis, por que não podendo deffendel o das arbitrariedades e desparafces que tem prati- cado, querem ao menos dar testemunho de suas boas intenções ! Embora se diga que o inferno está cheio de boas intenções, e se possa concluir que de- pois de sua presidência o Sr. Lucena irá emi corpe e alma para o seu lugar...não pode-' mos deixar de fazer bem saliente que as '¦. boas intenções do Sr. Lucena so se tem re- vellado claramente no espaldeiramento do" povo, na melgueira dos novos impostos, nas illegalidados e extorções para o seu asylo : em toda esta serie de actos, eloqüentes tes- temunhos da inépcia, ignorância e levian-, dade presidenciaes !— Se o Sr. Lucena tem boas intenções, o qne não queremos contestar, até hoje_ ainda não soube ou não quiz traduzir em acto uma ! Como se explica esse enigma '? E' quó ívestes bons tempos, para ter se boas intenções, critério, intelligencia, illusfcra- ção, e até sor se bonito, b islã ser amigo de algum ministro, e dócil em àgeitai; patotas com aquelle setvilismo de que uos exem- pio os Paranhos e Alfredos. Quanto peior, melhor! JSTemi a iVoifisia escasjss.—Con- tam que ante-hontem á noite foi o aubdeíe- gado do 2.° districto de S. José atacado pe- los larápios que não respeitaram lhe a ca- thiegòriá. E' desmoralisador um facto desta ordem ; mas não ha duvidar que caminhamos para um estado horroroso, porque o ôrirns alça altivo o collo, sem encontrar a menor rep«-es- são. Se a policia não tem forças para garau- tir-se, como ha de defender a cidade que está entregue ásua vigilância ? Eis a que estamos nós reduzidos. Rtícommenclamos ao Sr. Dr. chefe de po- licia qne se acautele, porque não está livre de igual entrega. Os larápios andam espa- lliadòs pela cidade que serve de theatro ás suas façanhas e não encontram quem lhes faça frente. Chegou a vez de cada cidadão trèctár de sua defeza o da de sua familia. ^4iiDí,i!550-®' insensato. Díga-nos po» favor o Sr. Lucena: como é que, ante- hontem á noite, autorisou S. Exc. concerto no Jardim do Campo das Princèzásy des- respeitando d'est'arte o anniversario do faí- leci mento do nosso primeiro monarcha ? ! Como so explica o facto de bandeiras a meio páo, salvas funereas, com o outro do divertimento publico, e coincidindo tudo nc mesmo dia ? Registramos a oécurrehcia, como verda- deira. A cousa foi publica e notória. Não resta a menor divida : o Sr. Lucena merece as benção do monarcha, de que é delegado. Sempre o mesmo! iSéstátee|eçaBms9s tea^stos. Dissemos ante hontem que ò contraçtarité do matadouro e logradouros'publicos fizera uma doação em favor do asylo de alienados. O termo foi mal empregado. O contractante, para poder obter essa graça, teve de sujeicar-se ás imposições do Sr. Lucena, que em sua mania asyleira, tem feito as maiores exigências aquelles que de- pendem d'elle em algum negocio. Não houve empregado publico que esca- passe á sua fatal pressão dando esmolas o pagando hymnols. O contracto Agra teve por base uma doação ao asylo; todos que pretendem alguma eousa da presidência, ja

Edicção dé hoje 1580.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00400.pdfbrado de—Viva a paze morra D. Carlos! \ Londres 23 de Setembro—O mercado mo-metano é abundante. Consolidados

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Anuo III

ASSIGNATURAS

[Eecife)Trimestre; 4$000Anno 16$000

: (, Interior e Provincias)Trimestre 4$fí00Anuo... 18$000

, - As assignaturas come-çam em qualquer tempo eterminam no ultimo deMarço, Junho, Setembro eDezembro. Publica-setodos os dia». A ''

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

-MfMH Recife,-Sabbado 26 de Setembro de 1874

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Vejopor .odaa piatieam symptoma, qne> me assustapela;liberdade das nações o da Igreja: a centralisação.Um,diJa-io's povos despertarão clamando :—Onde nos-sas liberdades?

. p. felix.-Pise. no Gongr. ãe';.[} Malinns. 1864.

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A CORRESPONDÊNCIA

A Redacção ácceita eagradece a collaboração.

Acorrospondencia políticaserá dirigida á rui Duque dóCaxias n.5C l" andar.

Toda a demais correspon-dencia,annuncio^ ereclarua-

•-çõesserãodirigidoFparfioeB'criptoriodótypopyaphia pruaIMPERADOR I. 77

PAGAMENTOS ADIAKTAIÓB

Edicção dé hoje 1580.

escriptorio e ofíi-ema desta folha mn-ciaram-se para a Tuado Imperador n. 77.

fe ¦ A PROVINOIA'.-'.'Recife, 25 de Setembro de 187-1.

A democracia sem liberdade ò o cesaris-mo, diz Nefftzer. f

E diz este eminente publicista uma ver- ,dade, qué é attestada pela situação politica k;do Brazil. •

As nossas instituições livres e democrati-cas degeneraram no mais intolerável impe-rialismo pela suppressão das liberdades po-liticas, pela preponderância da vontade im-perial sobre a opinião publica; e o paiz, emque a vontade geral não predomina, podeser tudo menos um paiz livre.

A sessão do parlamento, que acaba dn eu-cerrar se augmentou a evidencia da verdadede qtíeo,podru\iaiperiiil, nullificando todosos outro* poderes públicos,impõe-se a nação.

A reforma eleitoral, por um systenia já re-provado e condemnado, levada por ordemimperial á tela da discussão no parlamento,revela o despreso a que é votado o paiz, ten-tando se impor-lhe uma lei que elle repelle.como fatal,:aos direitos politicos do cidadão.

A manifestação omuímoda da opinião publica .contra tal reforuaadeitoral não demoveo governo imperial do propósito de impo! aao paiz, queinefficazmente reage contra tãoabsurda e iusolente imposição.

/mçctaudo um respeite- pharisaico pelacons'i^ uiçãii do estado, tautas vezes irnpunemente violada que d'ella não existe, hamuito tempo, senão a sombra e o cadáver,como disia Baulay de uma constituição fran-cosa, o imperialismo súffocá a aspiração riacional, hoje incontestíida, pela eleição di-recta.

E a sua •tenacidade em manter .o miuiste-rio de 7 de Março, que bem tem merecido aex.ecração publica, pela sua ctrrup;ão'e.violencia. con tra .a maioria real do parlamentoe todas ás manifestações nacionaes, dir sehia que prenuncia tembrosos planos, cujarealisação osta eminente.

. Par. ce que, como a França-, teremos o nos-so 2 de Dezembro, attentos os pontos'de semelhani-a, que se vão notando entre o go-verno db 2* Imperador francez e o do nosso, também 2* Imperador.

Como aquelle, este procura consolidar oseu absolutismo de facto, por meio da cor-rupção e da violência. '

Acceitando infelizmente, o immoral con-solho, que diz a historia ter dado o cardealRichelieú aps reis, em seu testamento — denão chamarem ao seu serviço os homens de bem,o Imperador cerca-se actualmente de ho-mens, sem patriotismo, obsecados pelaambição e egoismo, que pela sua subser-viencia característica prestam lhe ura pode-roso auxilio na consolidação do absolutismodesejado.

Od homens de crenças, de principios, osgrandes cidadãos, são preteridos pela nulli-dade subserviente, ou pelo talento corrompi-do nos altos cargos da administração pu-blica.

E os protestos de cidadãos superiores, quese.declaram impossiveis ou que não accei-tam o poder, revelam que a politica imperialtende apartar das pastas ministeriaes oshomens de bem e a estabelecer a mais lamen-tavel incompatibilidade entre o cidadão il-lustre, por suas virtudes e talentos e o che-fé da nação.

, Jà se eentem os effeitos d'essa desastradapolitica, qtie pode operar a transformaçãodos partidos de opinião e a sua' substitui-ção pelos partidos pessoaes : do Imperador econtra o Imperador.

E, como o cesarismo só pode viver pelaviolência e pela compressão das liberdadespublicas, a politica imperial promove.a mi-litarisação do paiz, como meio profícuo desufibear todas as aspirações populares.

A nova lei de recrutamento, que faz detodo cidadão soldado, é indicio vehementedos planos sinistros. .

Não se surprehenda, pois, o paiz se umgolpe de estado destruir as nossas institui-ções para desembaraçar o Sr. D. Pedro II,dessas formulas coustitucionaes, que adop-tamos.

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IHilIüTTeíegffaniasBias — Transcrevemos

das outra folhas diárias os seguintes :Liverpool 28 de

'Setembro — Algodão :mercado melhorando ; os preços não soffreram alteração.

Café : vendas fáceis ; no leilão hollandezos preços chegaram apenas a 51 1/2 e 54114.

Havre 23 de Setembro—Café : vendas dehoje 3,500 saccos ; sendo 2.600 de precedeu-cia brazileira ; o do Eio de 90 a 91, o dòSantos 96.

Algodão: venderam-se 1,000 fardos ; sen-do 600 do Brazil; o de Pernambuco a 95, ode Sorocaba a 90.

Sebo : cleboi<52 fr. e 50 c, de carneiro de51 fr. e 25 c. a 51 fr. è 75 c.

Couros : mercado calmo.Londres 23 de Setembro—Consolidados

9.2 5/8, fundos brazileiros 100.New. York 23 de Setemrro—Houve em

Toledo um levantamento por causa do im-posto sobre o pão ; uarram algumas desgra-cas alli suecedidas por causa listo, a ordem,porem, foi restabelecida;

O cabecilliá carlista Cücala, entrou emJativa e saqueou diversas casas.

Lisboa 24 de Setembro • -Chegou o paqueteinglez Bragmiza precedente do Maranhão eque vai para Liverpool.

Também chegou à Joscphina procedentedo Riu de Janeiro;

Bahia 24 db Setembo, ás 10 h. da manhã—Vai snliir o paquete nacional Bahia, párao norte.

Chegou do Rio de Janeiro o vapor De-lambfe. 7

Rio 24 de Setembro, ao meio dia—Sahiopara Europa pelos portos do norte, o paqueteinglez Nera.

Bahia 24, ás 3 h. da tarde - Entrou doRio de Janeiro o paquete iugléz Brítainiiada linha, do Pacifico, sahe hoje á- noite paraEuropa por Pernambuco.

Assucar branco 2$100 a. 2$200. Idemmascavado 1-$600 a. 1$700 Idem de Naza-reth l$Q00al$200.

Café de CaravellMS 9$500 fi 9$600 lavado,bom e especial. Idem. idem novo 7&500.

Cacau, 8$800 a 3$900 a arroba.Jacar-nda, 43$000 ú 44$000Algodão de primeira sorte, 6$800.Pau Brazil 600 a 900 rs. ordinário. -Idem,

idem, bom, 1$600 a 2$400.Farinha de mandioca de 6í$000 a 7$000 o

sacco.Frete de assucar para o Canal 42 1/2 a

45. Idem de fumo 43/9 e 5 0/o de primagem.Fumo, não ha transacções.Entraram do Rio Grande do Sul no dia

22, a barca Eugenia e o patacho Positivo, am-bot trouxeram 881.660 kilos de carne secca.

Sahio durante a noite o vapor inglez Ily-parchus, que concertou a caldeira.

Cambio sobre Londres 26 1/4 bancário eparticular Sobre Pariz 364.

Rio 24 de Setembro, A tarde—O governoimperial deferio o requerimento do Sr! Ba-rão de Tefie, insistindo para ser. submettido

a conselho de guerra, afim de justificar-sedas aceusações que lhe teem sido feitas so-bre os castigos que soffre ja Oirne Linia naprovincia do Amazonas.. •

atfeQs bancos ajbrírain hoje transacções cam-biàelWbre Londres a £6 8/8 firme. .

BAkiÁ;24 de Setembro, â tarde—Cambiosobre Londres 261/2 indirecto particular.,

(agencia americana.). Paris 23 de,Setembro—As eleições para

preenchimento das vagas existentes na as-sembléa uacional franceza, devem ter lugara 18 de Outubro.

S. Petersbuhgo 23—-Produziu, sensaçãoem S.. Petrsburgo a proposta do governoprussiano para a Dinamarca fazer parte daconfederação allemã.

• MaDrid 28-JUm batalhão carlista, de pre-sente na cidado d BLscaia, acaba de erguer obrado de—Viva a paze morra D. Carlos! \

Londres 23 de Setembro—O mercado mo-metano é abundante. Consolidados de .3 o/0for acount, a 92 5/8. Fundos brazileiros de5 0/0 do anno de 1865, a 100; ditos do Uru-guay de 6 0/q, do anno de 1871, a 91 1/2.O mercado de café está firme; venderam-sedous mil saccos do lavado do Rio de 109/6 a142/6, e dous mil saccos foíam retirados:nos leilões hollandezes foram offerèciíos56,500 saccos. Mercado de assucar firme.

New-York 23 — Cambio "sobre

Londres484 1/2. Ouro 109 3/4. Carregamentosde café dc Rio fair a 16 3/4, e good a 18 2/8cents por libra. Algodão mediano urlandsa 46 1/4 ceuts por libra : chegaram hoje aosportos da America do Norte seis mil fardos.

Liverpool 2.8—O mercado de algodão estámais firme; venderam-se hoje 14,000 fardos,sendo.. 1,800-.'.da ..America do Sul; ojfairdePernambuco a 8 d., o de Santos a 7 15/16d., e o de Maceió a 7 7/8 d. por libra. Mer-cado de algodão sem alteração.

Antuérpia 23—Mercado de café firme.Havre 28—V.-mderani-se quatro -.:il e du-

zeutos saccos dô Rio bom ordinário a 91francos. *¦

Marselha 23—-Assucar de Pernambucon. 20 a 27 francos.

( Havas reuter)4íSmaâas.IwÉ'.iai,«5i§ã-ii> «laa ||>a%Vip->

©aèa.-r-Poi' portaria de 19 do corrente, foinomeado 3,° supplente do delegado-doi ter'mo do-Bom Conselho, M moel Lúcio Cavai-cante.

—Por portaria da mesma data: foi consi-derada sem effeito a nomeação de JpseiHiia-i;io Paes Barretto para o cargo de commis-sario de policia no municipio de Bom-Jar-dim por não ter acceitaüo ; forani nomea-dos: para esse cargo o eoiumissario du deSanto Ahtãp, alferes honorário do exercitoAntônio Floriano de Meilo, e para e. te aotenente honoraíio do exercito José MariaMarques de Carvalho.

—Por portaria de 23 do mesmo mez, foiconsiderada sem efeito a uomeacão de Joaquitu José da Costa Motta, para sargentoda guarda local do municipio de Nazare.h,por não ter aceitado ; e nomeado para osubstituir o òã'bp de esquadra do exercitoOlegario Martins Soares-Barboza.

BÍ©Í|^âas íSsa 5Eaaa°<i&p..rj—De umacarta particular de 6 do corrouta,recebida doPariz, transcrevemos o seguinte :

« Neste velho mundo por.ora nada ha demuito notável; entretanto parece que algu-mas nuvens se vão amontoando no hori-soritè. A recusa da Rússia em reconhecero governo de Serrano, tem sido interpretadade diversos "modos.

Ha, quem veja nisso principio de quebrada entente cordiale com a Allemanha, que foiquem tomou a iniciativa no reconhecimentodaquelle governo e que parece interessar, sedemasiadamente pela Hespanha.

Dizem que esses amores se podem expli-ear pelo desejo que tem Bismark de enthro-nar na Hespanha um prineipe allemão.

Pelo procedimento do governo prussiano,na fronteira franceza, acredita-se que Bis-mark procura pretexto para algum conflicto

com a França, não a julgando ainda bas"tante fraca e humilhada. »

Boas ilitençOes—De vez em quan-do ouve-se- a algum raro .amigo do. infelizSr. Lucena asseverar que elle tem muitoboas intenções, procurando assim, atenuar asmerecidas censuras e maldições da provin-cia inteira á que tem feito juz o actuai pre-sidente, por suas repetidas leviandades everdadeiras doudices!—

Taes amigos do Sr Lucena são impaga-veis, por que não podendo deffendel o dasarbitrariedades e desparafces que tem prati-cado, querem ao menos dar testemunho desuas boas intenções !

Embora se diga que o inferno está cheiode boas intenções, e se possa concluir que de-pois de sua presidência o Sr. Lucena irá emicorpe e alma para o seu lugar...não pode-'mos deixar de fazer bem saliente que as

'¦.

boas intenções do Sr. Lucena so se tem re-vellado claramente no espaldeiramento do"povo, na melgueira dos novos impostos, nasillegalidados e extorções para o seu asylo :em toda esta serie de actos, eloqüentes tes-temunhos da inépcia, ignorância e levian-,dade presidenciaes !—

Se o Sr. Lucena tem boas intenções, oqne não queremos contestar, até hoje_ aindanão soube ou não quiz traduzir em acto umasó !

Como se explica esse enigma '?E' quó ívestes bons tempos, para ter se

boas intenções, critério, intelligencia, illusfcra-ção, e até sor se bonito, b islã ser amigo dealgum ministro, e dócil em àgeitai; patotascom aquelle setvilismo de que uos dá exem-pio os Paranhos e Alfredos.

Quanto peior, melhor!JSTemi a iVoifisia escasjss.—Con-

tam que ante-hontem á noite foi o aubdeíe-gado do 2.° districto de S. José atacado pe-los larápios que não respeitaram lhe a ca-thiegòriá.

E' desmoralisador um facto desta ordem ;mas não ha duvidar que caminhamos paraum estado horroroso, porque o ôrirns alçaaltivo o collo, sem encontrar a menor rep«-es-são.

Se a policia não tem forças para garau-tir-se, como ha de defender a cidade que estáentregue ásua vigilância ?

Eis a que estamos nós reduzidos.Rtícommenclamos ao Sr. Dr. chefe de po-

licia qne se acautele, porque não está livrede igual entrega. Os larápios andam espa-lliadòs pela cidade que serve de theatro ássuas façanhas e não encontram quem lhesfaça frente. Chegou a vez de cada cidadãotrèctár de sua defeza o da de sua familia.

^4iiDí,i!550-®' insensato. — Díga-nospo» favor o Sr. Lucena: como é que, ante-hontem á noite, autorisou S. Exc. concertono Jardim do Campo das Princèzásy des-respeitando d'est'arte o anniversario do faí-leci mento do nosso primeiro monarcha ? !

Como so explica o facto de bandeiras ameio páo, salvas funereas, com o outro dodivertimento publico, e coincidindo tudo ncmesmo dia ?

Registramos a oécurrehcia, como verda-deira. A cousa foi publica e notória.

Não resta a menor divida : o Sr. Lucenamerece as benção do monarcha, de que édelegado.

Sempre o mesmo!iSéstátee|eçaBms9s 0® tea^stos.

Dissemos ante hontem que ò contraçtarité domatadouro e logradouros'publicos fizera umadoação em favor do asylo de alienados. Otermo foi mal empregado.

O contractante, para poder obter essagraça, teve de sujeicar-se ás imposições doSr. Lucena, que em sua mania asyleira, temfeito as maiores exigências aquelles que de-pendem d'elle em algum negocio.

Não houve empregado publico que esca-passe á sua fatal pressão dando esmolas opagando hymnols. O contracto Agra tevepor base uma doação ao asylo; todos quepretendem alguma eousa da presidência, ja

í;____õ_-

I '

¦

.

8 A Província

(Gabem qual o meio de obtel a—uma doaçãoao asylo e tudo mais se arranja. ^

Ultimamente S. Esc poz em pratica omesmo jogo immoral, quando teve de fazero contracto do matadouro impondo ao con-tractante nma doação em favor do asylo, decerto de 10:000$000.*E' a_é onde chega o escândalo. Sob a capa

da caridade pôde um presidente uegociar.até._ interesse publico, e Mo de ficar amorda-çadas todas as bocas, porque o produetodessa immoralidade vae ser applicado a umestabelecimento pio !

E assim vae o Br. Lucena adquerindodoações paro o asylo, pouco se lhe iuportau-do que seja sacrificado o interesse publico.

E' que o asylo.não é obra de,caridade ; eobra de capricho e vaidade de um presidente que d'est'arte quer apagar a detesta-vel lembrança que de si podia deixar. Es-forco vão.

Ò asylo attestará a piedade deste povo, ea vaidade âo presidente que quiz construiruma casa de luxo e não um kospicio de lou-cos.

Me lliSlil agaílllV—Para não estarcom uma mão em cima da outra, o gover-no, por intermédio do Sr. Penedo, acaba dedotar o paiz cora liin novo empréstimo, acujo respeito diz a Reforfna:

d Apezar da negativa do governo, correcomo certo quo está contractado em Lou-.Ires um empréstimo ccabra 5,000:000.

Seria realmente estranbavel que o Sr.barão de Penedo estivesse ha quasi um anno.eintegrado no lugar de ministro em Londres, e nem um grande ganchinho se lhe des-•:-o pelo amor de Deus!

Era para S. Exe, repassar o Atlântico e•tomar severas contas íi este ricasso da Ame-rica do Sul por uão experimentar mais uma

-vez a força do seu credito na citg.O que afiançamos ao governo c que a

nossa taxa será paga sem resmungs.O mesmo acontecerá, acreditamos, cem

este bom povo.Qual a nossa missão senão pagar e agra-

decer a policia pela escolha dos nossos re-presentiintes ?»_ ..-fiais deEeixo policial—Commemeam-nos o seguinte:

Tom-imos a liberdade de chamar a atten-ção de VV. SS. para o facto que ante hontem

-_e deu na rua de Queimado- na oceasião emque passava a musica do 2e. batalhão de in-íantaria tocando á recolher.

Como sempre notava-se a falta de policia,ia apenas acompanhando a musica uma for

-«.a do respectivo batalhão. Ao entrar na..ua, do Queimado a canalha que ia ú frente•3e enfureceu de modo qne amedrontava.Em frente a um entulho quo lia nossa rua, acanalha lançou mão de pedras e arremes-üou-i-s ao acuso uns sobre os outros todos ar-mados de cacete -faca em punho arrojarampara dentro de uma loja uma garrafa quepartindo-se de encontro n, pareda, -..tevequasi a n.» tar um caixeiro do estabeleci-mento ; mnis adiante arrojara-se us cace-tadas por dentro de uma loja de ferragensarrebentando os vidros da armação termi-nando a luta com o grave ferimento do unique .recebeu uma punhalada;. Tudo isto _edeu g a força de linha nada-fez nem se ino-veu. A musica continuara tocando. . Ora éforçoso quò|isto acabe, e como a policia éimpotente lembramos aos donos dos esiabe-lecimentos que feixom suas portas logo que•se aproximar qualquer musica marcial; por-quanto só desse modo q que se acharão ga-raniidqs.

.0 facto deu-se tal qual narramos; queirampois, se informar se quiserem, de todos oslojistas.

Fi-Sia -S-& C-a-leira — A Reformapublica ü seguinte parodia da falia do throno:

« Augustos e d_gni-SÍp_os Srs. ropresen-tantes da nação. •'''.-¦.-.

« E'çom o' maior júbilo que vejo-vos pelascostas. Sois uns cxceílentes rapazes (mes-mo incluindo os senadsres) e tenho sérios' motivos para desejar que pagodieis pelasnrovincias na maior tranqüilidade c socogode espirito.

/ « Sei quo lá não tendes as doçuras dosubsídio e qufe por esse- motivo desejaes ur-dentemeníe os quatro meses de lauto ban-quete orça-tu. ntario, mas é perigoso para as

'institúiçÕ-S o illicito ajuntamento de tantastabocas] e do tão poucas sentenças.

E'' certo que já caLiu em desuso a inter* j

fenheia do parlamento nos negócios pnbli-cos, mas sois por yeze-f trefegos, metedieos.e p__te___ei- coliaborar na alta alchi_r_ja dc j•S. Ohi-stovaro. Oom o andar dos tempos

jespero quo vos corapeneíreis que nada ten- |des eom oa gabinete:., raíis apenas com aca- jainha e o refeitório.'« O paiz cougratr.lt.-_c com a vossa este-•

rilidade. Nada fizestes, e, em matéria da Engenheiro Andreas,f João Theodoro de

papelada,quantomenos leis,melhor. E'certo Almeido Maceió, Antônio V. de Carvalho,que tendes á archivar 2,874,568 matrículas José Francisco da Silva Braga, Dr. Adrrono_.. -_i_.-3._i-_ .-_ .'•¦., .r"-__.i_~„ «.I _.__ &ll.i.r.iiot>/.iio o cno.-i-.ini_i_.v_ Arit.nTiih .Tosede estudantes, mas nem-uma reforma, enem a lei do orçamento.

« Chama-se a isso tocar ao'*áubl|'rae do su-blime. Para que orçamentos quando é me-lhor governar á larga ?

« A tal consoripção, que foi ultimada nosderradeiros dias de sessão, não passa d» umcaldo requentado e indigesto. E' detestavel, por isso e optima. Trez câmaras pas-saram por cima dessa lei, que está remen-dada como um manto de arlequim. Esse ar-lequim, em vez de fazer rir, fará o povo chorar; tunto melhor.

« O meu governo, graças a sua organisa-ção de pedreiro livre, introduziu o systemaãe paredes, com o que muito ganhou o regi-men parbimentar. Paredes, taipas," paredoes e casamatas, tudo foi posto em pratic»com uma perícia que faz honra ao ministerio de 7 de Março.-*Tambem. nao é licitoesquecer o originalíssimo emprego da raspadeira, expediente que está destinado a f; _eruma revolução nos paizes era que se delei-tam com a forma constitucional representa-

i tivo.; « Augustos e digníssimos Srs. .represenj tantes da nação: regressando aos pátrios

lares, podeis levar a certeza de que o go-verno actual não cahirá na vossa ausência,e que ainda o- acompanhareis por muitos edilatados annos.' A razão disso.e obvia o jáfoi dita no senado : AUah é grande e Mahomet é seu propheta.

.1 cidade da Victoria em g»e9de gaicrra—A propósito de uma noticiafidedigna que demos dos últimos aceoutecimentos dessa cidade, appareceu no DiárioUm Victorieusc, que não passa de algum em-pregado da policia, a "tecer elogios ao Sr.Antônio Corria; que não sahio sequer de suacasa para como César diser vene, vidi, viciei.

Dissemos que o subdélegado achava-se afrente de um grupo de desordeiros, resusoi*tando ódios an.igos, e este ponto não foicontestado. Allegam que o subdélegado óum honorário do exercito, que fez a campautii. do Paraguay etc.; mas isto prova tantoquanto dizer-se que o Sr. Antônio Correia éum homem deligente e activo, quando os ladr.õi.s em pleno dia assaltam a propriedade,sem que a policia do deligente Sr. Correiapossa contei os. .

Nada disto vem ao caso, para dizer-seque a ordem publica não foi perturbada.

Não falta oceasião para elogiarem sempreo Sr. Lucena e ò Sr. Chefe de Polícia; mas |não encaixem tão a martello esses destem-

'

perados elogios que apenas os expõem aoridículo do publico sensato que v6 e s«becomo se passam as cousas nesta terra.

Falle por nós o commercio, e diga s,e lheinspira confiança a policia do Sr; Antônio

de Albuquerque e sua mulher, Antônio JosédeíSiqueira Barros Leite, Manoel N. Lima.

y~- Chegados dos .portos da Europa novapor inglez Boync.f I. A. Thon. C. B. Power, William Lidng-

tou e sua senhora, G-eorge William GibsonHarman Lundgren, João V. B. Beidener,Feliciano José Gomes, João Pedro Bodri-gnes, Thomaz da C. Valente, João de S.Marcelino, Joaquim E.C. do Castro, Anto-nio M. Pedreira, sua mulher e Clara Joa-quina, José Joaquim da Fonte Guimarães.

JLVXSOSClul. Tinte e Move de Março

—Hoje, 26 deve realisar-se a reunião desteclub no corrente mez.

, Espect-iCnlO — Terá lugar hoje oseguinte _

~No theatro da Encruzilhada, pela com-panhia Phenix Dramática, em beneficio (joSr. Lacerda, representa se o drama era 5netos : Triumpho da Indepeiidlmcia Livre ou aQueda de um Ministro e a. scena cômica peloactor Penante : Um concerto de*Rabeca e Rea-lejo.—Priucipiarà ás 8 1[2 horas da noite.

Sociedade Fraiiceza—Haveráreunião desta sociedade, no dia 1- de Ou.tu-bro, no hotel de.Bordeaux, á rua 1- de Mar-co n. 7, ás 8 horas.

Monte Pio Brasileiro — Sãoconvidados todos os sócios desta sociedadepara Domingo 27 do corrente, reunirem-seafim de em assembléa geral, procederem áeleição dá nova administração de 1874 á1875.

Cai».-. Conciliação — Sr-o convi-dados todos, o.s sócios capitulares desta so-ciedade, a comparecerem á sessão eleitoral,que se deve proceder no Domingo 27 docorrente pelas 10 horas da manhã.

A. Cigana—Foi publicado o 2- nume-ro deste jornal illustrado contendo finissi-mas gravuras cora lindas criticas. A-^igna-,se nas livrarias Popular c Industriai, áruado Barão da Victoria, e nesta, typographia,a razão de 3$000 por trimestre. ,. . ,\ ....

f_>e|»oi*ativo a>or efceelflèiiçia—Salsa e Caroba, de Eugênio Marques deHollanda— á rua do Imperador n. 40 casade Manoel Burlaraaqne.

Pro te* to de lettras — está desemana o esdrivão Alves de Brito, á rua doImperador n. 46, 1- mídar.

ISaz.tr da* Familias — Beís cSilva Sc Guimaiães, proprietários deste bemmontodo estabeiecimonto de fazendas finas,sito á rua Duque de Caxias u. 60 A, esqui-ua da rua Estreita ido Bosai-iò. receberamii.:.. grande e variado sortimento da fazendas do ultimo gosto Becommedamol-os

Parecemos ter voltara aos priscos tempos ao respeitável publico.ão filado Sr. Queiroz Barros que com a, toda 1 ¦ fe^i^ .m se acha a venda e a

Wmiboa vontade fez tanto quanto ^? f}\f^x ^!l d° L™" °

WCorreia com os seus ares de prosperi- *» -.W d'Alho> a ^ ™™ E0dia á0 do

XTllldade. Por vias oppostas chegaram ambof. elles ao mesmo ponto ;,a impunidade, a.altivez do crime.

Apezar de tudo, ha de se dizer que falia-mos por espirito.de opposição.

Mar-inca de Caxias — Estevá-por che.gii.vio hontem.; trouxe apenas jor-naes de Sergipe, e estes nenhuma noticiadão que mereça menção.-

.Rli-aià c«.nsefllao—;Deste lugar communicám.nos o seguinte:

« No dia, 12 do corrente.—as 10 horas danoite, nu. povoação do Campo Alegre, Agos-tinho Nogueira, conhecido por AgostinhoDaraasio e seu primo José Caboclo, deramum tiro de emboscada em uma infeliz mu-lher de nome Anua Camberimba, que mor-reu traí-passiida por uma bala c treze carocoado chumbo, saliindo feridos .pelo mesmotiro umu criancinha,, sua filha, e uma outramulher de nome Joanna, que com ella seachava.

Os criminosos evadiram so reíugiaudo-seem casa do inspector Feliciano dá SilvaMello, morador nos limites dos termos deGaranhuns e Bom Conselho, e no jjia so*guinte recebendo o*?te denuncia de quo os ho- ___ .. ,, .mens eram assasinos, longe de prendel-os Jí-4 de setembro auuiversario da quedado imcomo era de seu dever, deu-lhes asilo o de- porio foram pi-oliibiflas pelo governo. Aspois deixou-os impunes. sim mesmo houve nalguus poutos alguma.

Eis a segurança individual de que goza- manifestações, chegando a perturbar-se amos neste

"sertão, oiide os cri.niuo-.os én- ordem em Mége, perto de Montpellier.

contram apoio n'aquelles que deviavn.ser -« O governo do marechal Mac-Mahontom

guardas fieis da lei c seus perseguidores.— recommeudado ás autoridades militares^ da%~aporS_-allia—Este vapor da Com- fronteira hes^nhola -a mais rigorosa vigi-

Moticia!- da l--_roi.aEis as noticias que estractamos do ultimo

ti; da Correspondência dc 1'nrtiigal, trásidápolo vapor Boync, chegado hontem a tardo :

« Nada de notável occòrréu n-esta quin-zona no mundo politico europeu. Todas asnações prosperam u'esr,o periodo de pazbom ou mal segura, om que é triste excepção a Hespanha. Alli continua a desordemà imperar cada vez mais vigoro-.. O reme-dio a tautos male3 vê se que nijo está perto« isso ánnuvia ou corações dos homens siu-ci-ramento liberaes e progressistas. .

<i Na França oontinua passeando o maré-ohál soberano Mac Mahon, qne tem, sidomuito bom.acolhido pelas -populações dosdepartamentos por onde tem passado.

«•Todos os partidos se preparam para aspróximas eleições que parece so reaüsaráoem outubro.

« As festas que se preparavam para o dia

paiihia Brazileira, chegou hontom a Maceio, donde deveria ter sabido para o nossoporto.

Passageiros.—Sabidos para o suln2-_»apor brasileiro Marque:: dc Canas.

lancia.« A respeito do inquérito sobre a fuga. de

Bazaine nada so sabe por emquantoofficial-mente. Diz-se que ha coinplices na eva-BaO. • •

« Na Inglaterra nada oceovreu do interesse.

d Na Alemanha o movimeúto socialista,acceutua*so cada vez mais. Ultimamenteos democratas resolveram festejar em todaa parte da Alemanha ò aiiniversario dá mor-te do celebre democrata socialista Fernah-do Lassale, qúo foi morto em duello •¦ emagosto de 1864. Em Bresbm foi a sede damanifestição. Eftéctivãmente uo dia 31,quo era o do anniversario, os democratassocialistas deBreslauforaui ao cemitério do6judeus e adornaram o túmulo de Lassai»cora muitas eorôas. Cincoenta e duas ci-dades alemãs enviaram coroas com iuscrip-ções commemorativas. A policia, não dei-xava transitar grupos de mais de seis pes-soas. *

« O anniversario de 2 de setembro, dia dabatalha de Sédan, não foi muito festeja-do na Alemanha o as coraraissões nomeadaspara fazerem os festejos foram pouco f- lizesnas dádivas que tiveram.

» O conselho geral da Baixa-Alsacia en-cerrou as suas sessões emittindo um voto -cujo fim è obter .para a Alsacja um certograu de autonomia, uma constituição parti-cular e um parlamento provincial' Estapropost:i"foi approvada por todos os mem-bros do conselho geral. O presidente daassembléa notou que esta proposta ia alémdas aitribuições do conselho ; responderam-lhe que o rim d'ella eram os interesses dopaiz e não a politica exclusivamente.

«Na Áustria o imperador anda percorren-do differentes terras dos seus estados, assis-tindo ás manobras militares.

d Na Itália o governo continua a tomarmedidas contra os revolucionários sociulis-tas-.

« Na Hollanda receberam noticias de At-cham com data de 17 que dizem ter sidotomada Kampony Poedes sem perdas, e tam-

i bem uma posição dominante em cujo ata-que houve 8 mortos e 26 íei-idos. O estadosanitário das tropas é excellente.

« Passemos á Hespanha.«^ Aqui a revolução carlista continua asso-

laudo os ferazes e excelleutes terrinos donorte. A operações não obstante isso con-tinuam inaetivas. Verdade é que o Timesdiz serem necessários 60:000 homens parase atacarem as posições de Estella com.perspectiva de boj_a êxito. Os jornaes hes-panhoes acham demasiada a cifra do im-portanto jornal da City, porém não appro-vam que se dê um ataque quanto antes ás-posições dps carlist.s. O exercito do nortecontinua oecupaudo as po-ições para onde-retirou depois do revez em que morreu <>valente general Concha. Nada por eraquan-to mudou desde o dia 27 de junho.

« Entretanto a audácia d .scarlistas aug*menta a ponto de atravessarem o Ebro qua,-si debaixo do fogo dosliberaes e entrarem emCalaiiorr., onde còmmettém toda a, sorte deatrocidades e d'ondo sairam ,-n_teí_ de allichegarem as forças da republica.

o Na política o que ha de mais impor ranteé a vinda ds Zavala a Madrid.

« Como os leitores sabem, Zavalá ora pre-sidente do conselho de ministros, ministroda guerra c general em chefe do exercito donorte. Como ha dois mezus estava na thea-tro da guerra e aa posições dos carlistas nãoeram atftcaveis, parece que julgou conve-niente vir a Madrid declarar quaes as ra_5esda sua ináctividádo e expúr o sou plano de

[ campanha. Assim fez.« Chegado a Madrid houve coiioelho de

ministros : a. explicações, parece, foramHcoeitas e acceito o seu plano de campanha.A crise que se dizia existir morreu, porómpara resuscitar era brevd. No dia seguinte'ao do concelho Zavala conferenciou comAionso Mauiuez, ministro da justiça e seupartidário e amigo politico, c disse-lhe estarresolvido a pedir- a domiasão de todos oscargos, o que depois èfíebtüòu.

d Serrano acçeitòu a demissão de Zavalae de todo e governo e encarregou de organi-sar novo gabinete o Sr. Ságásta, que no-mesmo dia constituiu o ministério pela for-ma. seguinte :

« Presidência e governação, Sagastá« Guerra ; Serrano Bedoya«Marinha, P.odrigues Árias«.Justiça,,Alonso Colmenares«Estrangeiros, l.loa« Fazenda, Camacho«Ultramar, F.omero Ortizí Fomento, Navarro v Boili'i;?o..

i (, Dizem alguns .periódicos que Zavala c'Alonso Mavtinez não occultavara as suas

afioições affonsiiiHS e mais se diz que ZavalaJ preparava um convênio com os carlistas, para ser proclamado rei o principe D. Afiou-i so. O exercito do norte e os carlistas col-j ligados impediram os republicanos exalta-

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A Província

dos .que se revolucionassem contra a nova i O professor de, inglez dflfôrma de governo.. j Gtymiiasió provincial e Ò

. «i Logo que o ministério se organisou, o |capitão general de Madrid,, general Rey,pediu a-demissão que foi acceita o substitui-do pelo general Primo de Rivera. Parageneral em chefe do exercito do norte foi.nomeado interinamente o ganeràl Lazerna.Os generaes Lom», C&ballos e Movionesconservam os commandos que exerciam'.

«Pavia tambem continua a ser generalem chefe do exercito do centro.'«, Os generaes Gandarae Primo de Rive-1re. apresentaram ao general Serrano dois íplanos de campanha contra os cárlistas. Foi!nomeada uma commissão de generaes para J-estudar os planos e adoptar o que parecer |melhor. i

. « Diz-se que Serrano tomará em breve o Ititulo de generalissimo do exercito hespa- Iuhol e partirá para o norte a dirigir as ope- jrações de guerra,

« Os liberaes estão mais esperauoadoscom o actual gabiuete por oftereeer maisgarantias de liberdade qua o passado no«(uai ne achavan? como ministros o generalCavala e presidente o jurisconsulto AlonsoMartinez. .--,'..

« Nada mais ha de interesse acerca dapolitica geral da Europa e por isso «lamo*por concluída esta secção.

Em Portugal tres cavalheiros hespanhoe»fundaram ha pouco em Lisboa, um periodi*co denominado «Europa**, escripto em heu-panhol, dedicado especialmente á los kijos ghabitantes dr. Ias republicas americanas de vaza

regedor interino «lo me»in<» Ctyiuiiasio. Ou o pe-dantisino e a mallevolen-eia desüinasearados.

(líealisa-se a fábula . Lima e a víbora .Les pedants sont des animaux ouuuyeux,Misanthropes, chagrins, laches, presomptuoux,€ontestant9, ab-urtes, fourbes, malicieux,

| Ennemis dumerite, et luifaisantlaguerre,Et qu*on doit méttrc an rang des malheàrs do la teire.

7. ,7: (Bscarron)•A VÍBORA MORDENDO NA LIMA

Esprits du dornier ordre,Qui n'ótant bons á rien,Chorchèz; atir tout á mordre,Vous vous tourmentez vainement,

(La Fontaine)

QUARTA DENTADA BA VÍBORA.

AssÍ8tiarao8 hontem (22) á audiência doSr. Dr. juiz substituto da 2.. vara desta ci-dade, quando foram apregoados os Srs. Ma*noel Figueirôa de Faria e Filhos, citadospor parte do Sr. Dr. Felippe Nery Collaçopara apresentarem.em juizo a responsabili-dade de um artigo por demais injurioso aomesmo senhor que fora publicado no Diáriode Pernambuco de 26 do mez passado, pro-priedade dos meamos Srs. Figdeirôa.

0 artigo em questão tem por titulo—o Re-gedor do Gymnasio Provi ncial e o professorcie inglez do mesmo instituto e por assigua-

latina, como bg lê debaixo do titulo. « j tura—Dr. Carneiro Monteiro.« Por motivos politicos que ignoramos, o j- Nesse artigo o Sr. Carneiro Monteiro, que

governo determinou que aquelles tres cava- j por desgraça desta provincia é o actual re*Iheiros snissem de Portugal, mas não impe- j gedor interino do Gymuasio provincial, uãodiu a publicação do jornal, nem ordenoa í* tendo para isto outras habilitações mais do•.saída dos outros seus redactores. ser compadre e baixo adulador do Sr. Luee •

« Houve no dia 18 de agosto, ultimo um ; na, tanto que no decurso de um anno 120 aacto de insubordinação n'um dos còrpo3 do ! 130 pães de familia tem retirado seus filhosexercito, acontecimento este de que a im- j daquella instituição protestando assim con-prensa se tem oecupado, pedindo que não 1 tra a conservação de semelhante aborto átícasse sem castigo, que já parecia que tar- j frente delia, falia em seu próprio nome, dizdava. o motivo porém da demora provi- I que ípra amigo intimo do fallecido Dr. Fei-üliíi dq longo, conselho de investigação a que «. tosa eque o e ainda de seu genro, etc. etc. e.so estava procedendo. j dirigindo-se aos escriptores da Provincia, de-

«—Deixou de existir o Sr. Dr. hai?, Tei- j clara que não escreve para & columna conserSeira Homem de Brederode, juiz aposeuta- '•/¦<írfor«(vulgttrment.e tida como1 coÍMm.i-aaluga-do da relação eomuiercial. Tinha 76 annoa , da) do Diário de Pernambucopor não ser issode idade e deixa de si honradíssima roemo- ! preciso, visto ter o Sr. Lucena pernas muitoria. Era tio materno dos Srs. duque-dc j habeÍ3. que o defendam, e que quando escre.Palmei!*., e visconde de Louoada.e pertencia j vesse, assigaariaseus.artigoscomo seu pro

do Dr. Feitosa e do seu genro, o amigo doSr. Lucena não é o Sr. Dr. Carneiro Mon-teiro, mas Geminiano Moreira Caraciollesde Medonça.

Pode conceber-se maior infâmia.O Sr. Carneiro Monteiro insulta com o seu

próprio nome pelo Diário ao §r. Dr. Golla-çó, irroga lhe as maiores injurias, que semduvida não lhe tecaram nem de leve porqueestá muito altamente eolloeado na opiniãopublica, e sendo chamado a juiso não appa-recee apresenta o nome de, um indivíduoque ninguém conhece, de um phosphoro tal-'vezl

Tornaremos a exclamar : Pode-se dar-semaior infâmia ?

Mas que esperar-se do Sr, Carneiro Mon-teiro, desse resto de homem que ostentandoser atheu, não er ondo por conseguinte naexistência de Deus nem d'alma^ humana,sendo tudo para elle pura matéria, não pó-deter vergonha, nem brio, nem sentimentonobre, porque o cão, o.cavallo, o porco com:os quaes elle se confunde, poi/que diz quetem a mesma origem qúe elles, não oa po-dem ter.

Julgando se garantido poa ter entrada nopalácio presidencial, pela razão de que látambem entram os cães, elle injuria a ca*racteres respeitáveis, ha homens que lhe fi*cam a perder de vista superiores, taes 'comoos Srs. Drs. Malaquias e Collàço, porque sa-bendo que não poderá jamais chegar ao gráode estima era que ambos são tidos, tantoque tendo um diploma de medico, não achouquem o quizesse empregar, constituio-se afi-nal misero alveitar no matadouro publico,esforça se por ver se pode rebaixa-los ao seunivel, sem se lembrar de que se o porco re*volvendo-se no lamaçal não pode salpicar ai*guuias partículas de lama sobre o homemlimpo pie imprudentemente por junto d.líepassa, a água o purificada nodôarecebidaentretanto que nada fora nunca perder aoporco sua natureza de animal immundo.

Continuar-sè-ha.

NavegaçãoCompanhia Pernambucana de

costeira por vaporMaceió, EscaUas, Penedo eAcarajú,

O vapor Jaguaribe,cQXnma,n-dante Julio, seguirá para osportos acima no dia 80 de Se-

en. bro a.s 5 horas da tarde.Rocebe carga até o dia 29, encomriiendas

passageiros e dinheiro a frete; até as 11 ho-ras da manhã do dia da sabida. .

Escriptorio no Forte do Mattos 11. 12.

a, uma das iiiáiá poderosas, 'antigas o illus-

fr< s íu mi lias d'.* Traz os Montes,—a frunili:.Ihc-cidcdii. O fallecido era solteiro.

nuqhb iraiNão ttítíhò raelguüiras que possam ser des-

ceíbebás ; q. em as tem ó o arvoredo Oarva-lho que não passa de um pamadist;*. quo,-titda .so inUt-.uhindo ser sooio da loja quando... ura sim jilós oaxoiro ; que passa ,0 .tempodepondo dc todos, (o que provo.se for pr^ci*/.o) e até do alguora quo onde botar o.s peselle uãe bota o uariz, ejue quer passar pormuito çiyilisàdo. quando não p.tssa cie vitaseivügora, que nora sabe o que diz.

0'uvistes, meu ferrageiro.O Sentinella'.

A/lli/í iV/l 1ukfeB

noviiómo, etc. etc. "Sabendo destas circumstítncias e de ou

trás mais, as pessoas preseutes á?âu.dienpj,aesperavam ver apresentar-se a responsabilidade do Sr. Dr. Carneiro Monteiro, autorreconh .cido do artigo em questão, e todosestavam convencidos de que assim aconfcecoria, porque na opinião de toclos p procedi*mento contrario só se podia esperar, de urainctiyiclúõ sem brio, sem vergonha, de ummiserável sp digno do despreso geral.

Entretanto o que uingueui ousara esperarfoi o qúe aconteceu !

Os Srs'. Figueirôas apresentaram em juízocomo autor do artigo em questão

' não70 Sr.Dr. Ciirneiro Monteiro, mas, oh ! imfamiVtdas infâmias ! ura. indivíduo qu© ninguémconhece, mui prpvavpl.nte.ilte um phosphoro^com o uorae do (. emiuiauo Moreira Cara'ciolle.s de Mendonça, de sorto qne o regedo.1Í0 G-ymiiasió Provincial, o amigo do fallee.i_

I- UçÁ Uu iMaOlCK.ÜÕ !>K SETEMBRO D'B 1874—yA.S jTB15BHR. DA TARDE' •

Desconto dc lettras — 9 O/q ao anuo hon-'HYlERGiu ItemCouros — sèccps salgados 556 ra. o kil.

Bi tle Vasconcellos,presidente;.A'. P. lie-LeiliósVsecretário-

ApoifcfH —¦ da Divida Publica Provincial —:d. 1:000^0,00 do 70/o 8(30^000. I Uj$&íNtDE(:« A qj» PSRNAMBUCO 25 DE

Acções—àp, Estrada de Ferro de S. Fr?.u- SETEMBRO.DE I87d.co l'ílr>|000 cada uma.

'/Loções—da Companhia de Beberibe 7-25*5 I Reiiçlimehto do dial a M dopor,acção..1 .-.¦'¦'• ¦¦"¦ Corrente ... 605;58S$097

iitgpmó-^ão Sertão 1* sorte 7$000 poi* 15 j fdcoudo dia 25 10:471$75-tIvíls. hontem.

çaímiís^obre Loqdres 90 c^v 26 1[2 d. 51G:009|851por 1.S000 houtem. ¦ •'• * | Naviosá descargaparaodin20deSeternbro:

Dito—sobre Londres 90 d/v 26 4d/B d, por : Barca franceza Verediana, (atracada) mer-

'¦' 1.1)00 do banco. • \

cadorias para alfândega. |Dito--aobrj Paris 8 d/v 363 rs. o franco

' Vapor nacional Bahia, gêneros naèioüàes

cí0.lj-iuco. : p(íra o trapiche da Conipânhia. v l

OAPATAZIA DE PERNAMBUCOO/i;)--sbbi*0 Pari? 3 d{v 368 rs. o franco

do bauco." pito--sobre Lisboa 90 i/v 101- 0/o de pre-

iniÕ cio banco hontem e hoje. i Rendimento do dia 1 a 24 de So-• ¦ /),70_Sobre o Porto 70 d/y 10*4 Ojo cie pre- tembro 12:299|463mio do banco. . í Idera do dia 25'.....,.... 227$864

Dito — sobro o Porto pagavel em Lisboa ) TT^i^iZW drv 103 Oro c^e prêmio do,banco hontem. 1-.:-jü<^oUZ'

D^-sobre Lisboa 90 dlV 108 0(0 dc pre-: 71 '¦ vorra^s SAnino,.

Wià hontem. . Do dia 1 a24 decorrente 20,703

Dito—aobre Lisboa 3 djv 108 0[q de pre*. Dia 25 : \raio do banco. 1-.porta. ,. . . •, ' *, *§.

Associação dos Guar-da Livros

A directoria, no empenho de facilitarquanto\ pnssjyel fôr a todos os sócios o con-hecimento da escripturação mercantil porpartida % dobracbis, resolvíra angmentar commais dois le ul cs o ensino desta raíiteria; co-meçando do dia 28 em diante a funecionaralternada niente tres lentes, de accordo corac Horário da Associação : e bem assim ficamarcado o dia Sabbado para ter lugar aulade arithmetica ; o que* por est«3 meio com-muhico a todos os Si b. sócios que desejamcursar ditas aulas. Secréturia da Associa-ção de Guarda Livros em Pernambuco, 24cie Setembro de 1874.

R. Paraizo,—2* Secretario.

Com urgênciaPreciza se fallar aoa senhores se-

guintes: Heliodòrp dos Santss (mora-dor no Cahiereiro), João Galhardo.No Bazar Popular a rua Estreita doRosário n. 4 A.

ANNUNCIOS

iflaflioel Hygiiio ílè 'Ffiffaie-

0 desembargador Alexandre Bèi-nardínbcios Reis e Silva e sua, mulher D. ta'ab'elJoaquim do Figueredo Reis e Silva o seusfilhos, tendo dè mandarem dizer «algumas

Na rua da. Gloria n. 35, goma-se com.porfeiçã-.) o por comraodo preço.

Sociedade RecreativaJuventude

De ordeira do Sr. Presidente, convido aossócios a ."'Uuire.iu-so <-m assembléa geral es-tráòrdináfia, Domingo 27 do corrente as7 horas da manhã, i.ai*;. eleger se o vice-presidente, por não ncceitar este cargo ocoito f-ni sessão passada. Secv< tíivi.i daSociedade Rí çreativa .Juventude 24 de Se-tembro de 1874.

Orestes Monteiro,—1* secretario.missas, rio dia 28 do corrente me/;, pelo éter*no. repouso do sen sempre chorado cunhado ALUGA SE uma casa cora sitio entre airmão e tiò o coronel Manoel.Hygino de estação de SnufAumi e Chacon. quem pre-Figueredo, á pouco fallecido no RÍo do -'/a- | tender dirijá-se a rnaVeih.in 07, ou naty-neíro, convidam a todos os seus parentes e | pographi;. a, rna do Imperador n. 77.amigos para assistirem á celebração d!aque.lles actos religiosos, que. terão lugar as Oitohoras da manhã cVaquelledin, no Conventode S. Franoisco desta cidade pelo que desdejá se confessam summamente gratos.

Alnga-se uma casa eom sitio muito frescano lugar do SanfAnna entro *:-: e.stáeões doraesmo nome o a do Chaceu. á tratar na ruado Marquez do Hcrval u. 83 ounestíi typo*graphia.

2-.lita.. . . . .B-.lita.. .

'. . .

Trapiche* Gon ceiçítò«

Serviço marítimoAlvarengas le;;earregadas nos

. trapiches l'alfandega dodia 1 a 24 do corrente .' . .

Dia 25 :Trapiebo d'Alfândega . . .

« , Conceição -

60489682

20,108

•.)..-*a..»a-l

• Engenho •:'.Traspiissa-sé a renda d'nm bora engenho

ainda xiovú, cercado de mattos mi-ente ecorrente, clistándo d'uma cias estações davia ferre a apenas duas legoas, cotn bons ca*miuhÒH : a«;iiiu cüiiío vende-se à snira doinésrao «om todos os animaes'{ e o motivopartiçularnien-fe se dirá ad piet. luleutt* : atratar na rua Duque de Qakias n. 60 A. loja.

1

ai 11,->o

RECEBEDORIA DE RENDAS [NT.Ji.B-NAS GERAES•

Rendimento do dial a 24 de Se-tembro 85.:O8.0J|72|

[demdodin 25 Í502SB74

... 8t5:5Q8S098'

CONSULADO PROVINCIAL

Raudiniento do dial a 24 63:7. u$48«õIdem do dia 26 , 4:28ÍÍ759

Parte marítimaENTRDAS-MA 25

Trieste—62 dins, brigue austríaco Baçhqr,de 272 touelãdas, capitão yinicenáo Pras-oíeza, equip. 10, carga 2800 burricas comfarinha de trigo a Johusíon Pat-:-r & C.

Bahia, e portos intermédios—10 dias doprimeiro porto, 12 horas do ultimo vapornacional Marquez de Caxias, de 671 tone-'ladas coramandiinto A. V. dos Santos,equip: 24, carga deferentes gêneros, a An*tonio Luiz de Oliveira Azevedo & C.

Southampton, Lisboa, e S. Vicente — 16dias do primeiro porto, 12 do segundo e5 1{2 do ultimo, vnpor inglez Bognc, de2084 toneladas, commandante Reets,equip. 119, c*:rgii fazendas, eputros.ge-neros, a Adamson H-nvb- & C.

SAHIDASAgsú^patach.o nacional Insencivcl, capitão

F. P. de Almeida, com o mesmo lastro. que trouxe da Bahia.

Portes do Sul -— vapor inglês Bognc, com-mandante Reoks, carga parta* da quetrouxe dos portos da Europa.

' OBSERVAÇÃO

6'8:Ó-i2$"J.94Suspendeu do lamarâo para a Parahyba o

patacho Deamanie, capitão N. Meyer, com omesmo lastro que trouxe do'Rio cie Janeiro.

A Província

CARLOS DUBOISi*S2£jf

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SOKSBW0 cabeleireiro Carlos Dubois, mudou sua officina

da raa da Imperatriz, para a da Aurora n. 25. .

i -/iMl\ PHARMACIA NORMAL

DE

José Elias de Moura & C.17--Labgo do Mercado Püblíco-^17

' (antiga ribeira de s. jose)

'

Acaba de ser aberta e aclia-se á disposição do respeitável publico, estanova pharmacia e d.-ogária, completamente provida do indispensável a umestabelecimento dessa natureza srjrn excepeão de produetos chimicos e medi-camentos preparados no estrangeiro, tudo novo e o melhor possivel.

As receitas dos senhores médicos serão sempre despachadas com a maisseria attenção, e sempre sob as vistas do pharmaceutico que compõe a nossafirma social.

' As pessoas que se dignarem de honrar o nosso estabelecimento com asua confiannça podem estar certas de que serão conciencioKameute servidasnão só relativamente.ao que pedirem, como também á modicidade dos preços.

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coiXEaioDE-

SANTA 6LARAPARA O SEXO FIMÍNÍNO

19~-Eua Nova terceiro andar—19D. Heruudina Carolina de F. Albuquer-

que Maranhão, tem a honra de 'participíír

ao, respeitável publico e com especialidadeaos pães de famílias, que têm aberto umcollegio, eom a denominação acima, parainstrucçao do sexo fiminino, no qual se en-sinará com perfeição e agrado as matériasseguintes : ler, escrever, e contar, gramma-tica portugofeza,X analyse, doutrina cliris-tã, arithmetica. até proporções1 inclusivel;systema métrico decimal, francez, geogra-phia e historia, desenho e musica, canto,piano, dansa, etc. etc.

/Trabalhos de agulha, labyrintho, marca,croxè, bordados a linha, lã, seda, matiz, re-troz, fi;oçò, missánga, prata, ouro; borda-dos em talargaçe bordados em- seda, emveludo e em papel, e também se ensina afazer íiores de diversas qualidades, tudo porcommodo preço.

Recebe se iuternas e externas e sè pro-mette ¦ breve adiantamento.

^rs^n 1 -**r\>'^~ iíí£v£w

>3S*?. *—>'^*í.-''-... ¦¦'::^C

LOCOMOTORA PEiiWBlICAI3S s.criptoi^io

A EUA DA COMPANHIA PERNAMBUCANA N. 2

• Estação principalRÜA NOVA PE SANTA RITA NS. 55 A 59 A

$©&"%'áç«Mls& Jmt%tik$ã>ii «Ssa©

A empreza encarrega se da entrega d.-iscartas vindas pela estrada de ferro aos seusfregnezes, de tirar e.entregar-ibes, até ás8horas da ' manhã; as amostras do assucarchegado na véspera, pagar avista do conhe-cimento o respectivo freto e fazer conduziro assucar e os outros gêneros comia mai< rpromptidão para o armazém dos comprad -res ou recebedores.

0 prego do tt ansporte comprehendidos os seviços acima mencionados, n corna, deseárgaarrumação no \irmazem é:

, Por sacco de assacar.. 120 rs.Por fardo de algo hio KiO rs.Âncoras ou barris a razão de 2$j, rs. a pipa

As cargas destinadas 'aos ehgeuhn.s e remetti-das pelosJreguezes da empreza serão transpor-ãttsta iiriituitamente para a Estaáção das CincoPontas, e serão recebidas não sò onde existemos trilhos, mas em qualquer ponto dos bairros doRecife e Santo Antônio.

Ses*viçí) cütfí ífoçtie<33<i».Mattos psi'*°^.si-* HVEiÁa«<íGo

ycnedréza encarrega-se de receber comseu |K'<-; >--il os assacares e mnis gêneros

dos trapiches ou dos Cães, com direcção aosarmazéns das ruas do Apollo e Brum e quaes-quer outros do bairro do Recife na proximi-dade de suas linhas.

O preço de transqor te compre ben dida a cargae deseárga e urrjimacão no armazém é:Por sacco de assucar... 80 réis.Por fardo de algodão;'.. 100 «',Por âncoras ou barris a

razão de 1$300 « por pipa,Recife 1 de Agosto de 1874.

xm.

YS.AVISO

Roga se as pessoas quo devem «os|p| abaixosassignados, que bajamdevi^| rem ou mandarem pagai* os'débitosi|5| decarnes verdes, dentro do praso deagi dez dias, contendo desta data, sobHl pena deveram publicado os seus no-m% uaes neste Jornal, até que satisfa-^ cam os débitos, podem dirigir-se a|í|j rua do Rangel n. 35, ou na rua da'^| Aurora n. 13 segundo andar.^ Recife 7 de Setembro de 1874.vm, lelippe Penar es ê C.

kki&mlmmm !ts — "-«if®

Lustros, Gandieiros e

,!

aA empreza do G-az, tendo recebido

ultimamente uma quantidade de lus-tros, candieirósj arandellas, globosetc. etc, tudo obra de gosto e de pri-meira qualidade, acha-se em posi-'çpo de supprir a seus freguezes porpreços menores do que antigamente.Para verem as amostras, dirijam se arua do Imperador n. 31.

GRANDE LIQUIDAÇÃO DE JÓIASNO

COLLAE I>E OüfíOEUA DO CABUGA' N: 8 A

Os donos desta grande loja dejóias, resolvendo liquidar o seu es-tabelecimènto ate o principio doanno futuro, vendem com grandeabatimento todas as suas jóias deouro, prata e brilhantes, comotambém as que forem recebendo daEuropa pelo preço da fabrica.

¦ \

ENGENHO SEGREDOVende se o engenho Segredo, moente e

corrente, bem obrado e com terrenos de bôaproducção, que podem safrajar 3,000 pãesde assucar. Para informações: na rua d»Encantamento n. 5, escriptorio.

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BOTICA POPÜLAEDE

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Os proprietários deste estabelecimento seientifi- í^'cam o publico" desta cidade que continua elle a func- "dv cionar regularmente, de dia e de noite, para satisfazer os de-

sejos dos meJicos e os interesses dos doentes, para o queacha-se coii^pletamelite abastecidos dos nielhores medi-camentos.

Ahi eúcontra-se um perfeito sortimento de especialicla-.. des pharmaceuticas e píoduetos chimicos, tanto do estran-] geiro como preparadoà da mesma botica, e todas as moder-* nas invenções da arte therapeutica.

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69 e 71--Rua da Imperatriz--69 e 71 IIi

LOJA DE JÓIASDDB

N. 24 A-Eua Larsa do Kosario-N. 24 AO proprietário deste elegante e bem montado estabelecimento de jóias,

tem a honra de participar ao publico em geral e aos seus amigos em partiçu-lar, que recebeu ultimamente jóias de muito'gosto e phantasia, como sejam:

Argolões lisos de 25$ 'ii;!. 40$000Ditos com pedras finas de 15$ á...., G0$0ü0

' Briuos á Judith de 80$ á '. 75$000Ditos'de filagrnha de 4$ d' 7$000Ditos de coral de 10$ 20$d00

1 '• Ditos de um outro gosto de 9$ 12$000Abotoadurasde ouro de todas as qualidades e doul-

tnno gosto de 10$ a... 40$000Caçoletas de onix e de outro gosto com lettras de /

l$ÒQ0á 15$000Dik.s lisas de pedra Je 8$ á,'..'.' ÍJ. 15^,000Ditas lisas de ouro de 15$00Ò á ............;... GO^OOODitas de cnix com vamos de pérola de 85$ a ... 120|000Ditas úeplamiet de 8$ 6$0ÓÓVoltas de todas as qualidades de 8$ 180^000Correntes-de plaquei de tbcjiis ã.s qualidades de 5$ 15$000

Ditas de ouro a 5$000.e 6$000 a oitava

Continua aberto até ás 8 horas da noitePHÁEMACIA AMEETCANA ! temente,unico depositoíharmacia

•c , , -, ' tk tt, Americrna de Ferreira Maia & C.Extracto de carne.do Dr. Uba- 57.^ Duque de Ca.xias-57.Typ. do Commercio.

tuba, muito novo chegado recen-