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Educação Especial Breve explanação dos seus princípios orientadores

Educação Especial

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Educação Especial. Breve explanação dos seus princípios orientadores. “Não há, não, duas folhas iguais em toda a criação. Ou nervura a menos, ou célula a mais, não há, de certeza duas folhas iguais” (António Gedeão, 1958 in “Teatro do Mundo”). - PowerPoint PPT Presentation

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Educação EspecialBreve explanação dos seus princípios

orientadores

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“Não há, não, duas folhas iguais em toda a criação. Ou nervura a menos, ou célula a mais, não há, de certeza

duas folhas iguais”

(António Gedeão, 1958 in “Teatro do Mundo”).

Page 3: Educação Especial

Decreto-Lei 3/2008, de 7 de Janeiro

Cap. I Art.º 1º• Este documento orienta e regula a

Educação Especial.• Tem como objetivo:

– “(…) a inclusão educativa e social, – o acesso e o sucesso educativo, – a autonomia, a estabilidade emocional,– a promoção da igualdade de

oportunidades, – a preparação para o prosseguimento de

estudos ou adequada preparação para a vida profissional e transição da escola para o emprego de crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente.”

Page 4: Educação Especial

Cap. I – Art.º 1º Objetivo e Âmbito• Os Apoios Especializados visam responder às necessidades especiais

dos alunos com limites na sua atividade e participação.• Esses limites de carácter permanente podem ser resultantes da:– Comunicação;– Aprendizagem;– Mobilidade;– Autonomia;– Relacionamento interpessoal;– Participação social;

• Esses limites podem levar à necessidade de adaptação de:– Recursos– Conteúdos- Processos- procedimentos e instrumentos- utilização das TIC

Page 5: Educação Especial

Crianças e Jovens com NEE

Gozam da prioridade

de matricula

Têm direito a

frequentar o Jardim

de Infância e a Escola

Toda a informação técnica e educativa

é confidenci

al

Têm direito à oferta de respostas

educativas adequadas

Decreto-Lei 3/2008 Art. 2º - Princípios Orientadores

Page 6: Educação Especial

• Processo de Referenciação (artigo 5.º):– A referenciação consiste na

comunicação/formalização de situações que possam indiciar a existência de necessidades educativas especiais de carácter permanente.

– Quem pode referenciar?– pais ou encarregados de educação;– serviços de intervenção precoce;– docentes;– serviços da comunidade (serviços de

saúde; Segurança Social; Serviços da Educação,…);

Decreto-Lei 3/2008, de 7 de Janeiro

Page 7: Educação Especial

Art.º 5º Processo de Referenciação:• A referenciação do aluno é apresentada:– Órgão de Gestão da Escola ou Agrupamentos de Escola da área de

residência;• A referenciação do aluno é formalizada através de:– Do preenchimento do formulário disponibilizado pela escola,

devendo de constar:• motivo da referenciação;• informações sumárias sobre a criança ou jovem;• anexação de documentos relevantes.

• Compete ao Diretor desencadear os procedimentos necessários na tomada de decisões no âmbito da Educação Especial

Page 8: Educação Especial

• Tem como objetivo:– Verificar se estamos perante uma situação de

necessidades educativas especiais de carácter permanente;

– Indicar orientações para a elaboração do Programa Educativo Individual (PEI) e identificar os recursos adicionais a disponibilizar.

• Esta avaliação permitirá saber se:

– O aluno não apresenta necessidades educativas especiais de carácter permanente.

– O aluno apresenta necessidades educativas especiais de carácter permanente.

Decreto-Lei 3/2008 Cap. III - Art.º 6º -Processo Avaliativo

Page 9: Educação Especial

• Após a receção do formulário de referenciação pelo Diretor, este encaminha-o para os Apoios Educativos Especializados (Educação Especial e Psicologia) para que o aluno seja avaliado.

• Estes apoios educativos especializados têm como objetivo:– Recolher e analisar a informação disponível;– Decidir sobre uma avaliação especializada por

referência à CIF-CJ (Classificação Internacional de Funcionalidade – Crianças e Jovens);

– Dar orientações para a elaboração do Programa Educativo Individual (PEI)

Decreto-Lei 3/2008 Cap. III - Art.º 6º -Processo Avaliativo

Page 10: Educação Especial

Cap. III - Art.º 6º -Processo Avaliativo• Se o aluno necessita de uma avaliação especializada:– Os Apoios Educativos Especializados solicitam:

• Elaboração do Relatório técnico-pedagógico;• Determinação dos apoio especializados;• Adequações do processo de ensino e aprendizagem;• Tecnologias de apoio;• Participação ativa dos Pais ou Encarregados de Educação;• Homologação do Relatório técnico-pedagógico pelo diretor;• Elaboração do Programa Educativo Individual;

• Se o aluno não necessita de uma avaliação especializada:– Os Apoios Educativos Especializados solicitam:

• Elaboração do Relatório técnico-pedagógico;• Encaminhamento dos alunos para os apoios disponibilizados pela escola

(projeto educativo) que melhor se adequem à sua situação específica.

Page 11: Educação Especial

Decreto-Lei 3/2008 Cap. III - Art.º 8º ao 12º - Programa

Educativo Individual (PEI)• Documenta as necessidades especiais do aluno;• Fixa e fundamenta as respostas educativas e as

formas de avaliação;• Integra o processo individual do aluno;• É aprovado por deliberação do conselho pedagógico e

integra os indicadores de funcionalidade;• O coordenador é o professor titular de turma e/ou

diretor de turma;• Único documento válido para:– distribuição de serviço docente e não docente;– constituição de turmas.• Carece da aprovação do Encarregado de Educação;• É elaborado por:– Professor Titular de Turma;– Diretor de Turma;– Professor de Educação Especial;– Encarregado de Educação;– Serviços especializados.

Page 12: Educação Especial

• Deve constar obrigatoriamente:– Identificação do aluno;– Indicadores de funcionalidade e fatores ambientais

que funcionam como facilitadores ou como barreiras à participação e à aprendizagem;

– Definição das medidas educativas a implementar;– Discriminação dos conteúdos, dos objetivos gerais e

específicos a atingir e das estratégias e recursos humanos e materiais a utilizar;

– Nível de participação do aluno nas atividades educativas da escola;

– Distribuição horária das diferentes atividades previstas;

– Identificação dos profissionais responsáveis;– Definição do processo de avaliação da

implementação do PEI;– Data e assinatura dos participantes na sua

elaboração e dos responsáveis pelas respostas educativas a aplicar.

Decreto-Lei 3/2008 Cap. III - Art.º 9º- Programa Educativo

Individual (PEI)

Page 13: Educação Especial

• Revisto:– Deve ser revisto a qualquer momento,

obrigatoriamente no:• final de cada nível de educação e ensino• fim de cada ciclo de ensino;

• Avaliação das medidas avaliativas:– Assume carácter contínuo;– Obrigatoriedade, pelo menos, nos

momentos de avaliação sumativa.• Elaboração do Relatório Circunstanciado:– Final do ano letivo;– Com os resultados obtidos com a aplicação

das medidas, estabelecidas no PEI.

Decreto-Lei 3/2008 Cap. III - Art.º 13º- Programa

Educativo Individual (PEI)

Page 14: Educação Especial

• A avaliação do PEI é feito, no final do ano letivo, através do relatório Circunstanciado.

• Este documento é:– Elaborado, conjuntamente, pelo Prof. Titular

de Turma, Dir .Turma, e Prof. Ed. Especial, Psicólogo e pelos docentes e Técnicos que acompanham o aluno;

– Aprovado pelo Conselho Pedagógico e pelo Encarregado de Educação;

– Explicita a continuação das adequações necessárias e propõe as alterações;

– Constitui parte integrante do processo individual do aluno;

– Obrigatório comunicá-lo à escola quando o aluno é transferido.

Decreto-Lei 3/2008 Cap. III - Art.º 13º- Programa

Educativo Individual (PEI)

Page 15: Educação Especial

• O PIT destina-se a promover a transição para a vida pós-escolar:– O exercício de uma atividade

profissional com adequada inserção social e familiar;

– O exercício de uma atividade profissional numa instituição de carácter ocupacional.

– Deve promover a capacitação e o desenvolvimento de competências sociais que permitam a sua inserção social e comunitária.

Decreto-Lei 3/2008 Cap. III - Art.º 14º- Programa Individual de Transição (PIT)

Page 16: Educação Especial

• Que alunos devem beneficiar de um PIT?• Sempre que o aluno apresente NEE de carácter

permanente que o impeça de adquirir as aprendizagens e competências definidas no currículo comum.

• O que é e quando deve ser elaborado o PIT?– Complementa o programa educativo

individual e é implementado três anos antes da idade limite da escolaridade obrigatória.

– Deve ser datado e assinado por todos os profissionais, pais ou encarregados de educação e sempre que possível pelo aluno.

Decreto-Lei 3/2008 Cap. III - Art.º 14º- Programa Individual de Transição (PIT)

Page 17: Educação Especial

• Medidas Educativas:– Apoio pedagógico personalizado

(Art.º17)– Adequações curriculares

individuais (Art.º18)– Adequações no processo de

matrícula (Art.º19)– Adequações no processo de

avaliação (Art.º20)– Currículo específico individual

(Art.º21)– Tecnologias de apoio (Art.º22)

Decreto-Lei 3/2008 Cap. IV - Art.º 16º- Adequações no Processo

de Ensino e de Aprendizagem

Page 18: Educação Especial

Medidas EducativasApoio Pedagógico Personalizado (art.º 17º)• Entende-se como:– O reforço de estratégias utilizadas no grupo

turma aos níveis da organização, espaço e das atividades - Educador/Professor da Turma ou da Disciplina;

– O estímulo e reforço de competências envolvidas na aprendizagem - Educador/Professor da Turma ou da Disciplina;

– A antecipação e reforço de aprendizagem de conteúdos lecionados no seio do grupo ou turma - Educador/Professor da Turma ou da Disciplina;

– O reforço e desenvolvimento de competências específicas - Professor Educação Especial.

Decreto-Lei 3/2008 Adequações no Processo de Ensino e de

Aprendizagem

Page 19: Educação Especial

Medidas EducativasAdequações Curriculares Individuais (art.º 18º):– As adequações curriculares individuais são aquelas

que têm como padrão o currículo comum, não pondo em causa a aquisição das competências terminais de ciclo ;

– Pode haver introdução de áreas curriculares específicas;

– Pode haver introdução de objetivos e conteúdos intermédios (braille, LGP);

– Dispensa de atividades, desde que se revelem de difícil

– execução, face à incapacidade do aluno (após uso de tecnologias de apoio)

Quando se justifique a necessidade de adequações, estas serão elaboradas pelos professores das respetivas disciplinas.

Decreto-Lei 3/2008 Adequações no Processo de Ensino e de

Aprendizagem

Page 20: Educação Especial

Medidas EducativasAdequações no Processo de Matrícula

(art.º 19º):– Podem frequentar o estabelecimento

de educação/ensino independentemente da sua área de residência;

– Podem beneficiar de 1 ano de adiamento de escolaridade, não renovável (pré-escolar);

– Podem beneficiar de matrícula por disciplinas (desde que seja assegurado o regime educativo comum) - 2.º e 3.º ciclos e secundário).

Decreto-Lei 3/2008 Adequações no Processo de Ensino e de

Aprendizagem

Page 21: Educação Especial

Medidas EducativasAdequações no Processo de Avaliação

(art.º 20º):• Consiste:

– Na alteração:• do tipo de provas;• instrumentos de avaliação e de certificação;• Nas formas de avaliação;• Nos meios de comunicação a utilizar;• Na periodicidade, duração e local da avaliação.

• Nos Currículos Específicos Individuais – os alunos não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar , nem ao processo de avaliação do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios da avaliação definidos no PEI.

Decreto-Lei 3/2008 Adequações no Processo de Ensino e de

Aprendizagem

Page 22: Educação Especial

Medidas EducativasCurrículo Específico Individual (art.º 21º):

• Consiste:– Na substituição das competências definidas para cada nível de

educação e ensino;• Pressupõe:– - A introdução, substituição, e/ou eliminação de objetivos e

conteúdos, em função do nível da funcionalidade do aluno;• Inclui conteúdos conducentes:– À autonomia pessoal e social;– Ao desenvolvimento de atividades de carácter funcional centradas

em contextos de vida;– À comunicação;– À organização do processo de transição para a vida pós-escolar.

• A programação de cada área curricular ou de enriquecimento é da responsabilidade do docente que acompanha o aluno.

• Compete ao Diretor e ao Departamento de Educação Especial orientar e assegurar o desenvolvimento do referido currículo.

Decreto-Lei 3/2008 Adequações no Processo de Ensino e de

Aprendizagem

Page 23: Educação Especial

Medidas EducativasTecnologias de Apoio (art.º 22º):

• Consideram-se como dispositivos facilitadores e destinam-se:– A melhorar a funcionalidade;– A reduzir a incapacidade;– A permitir o desempenho de atividades;– A permitir a participação nos domínios da

aprendizagem e da vida social e profissional;– Livros e manuais adaptados;– Brinquedos educativos adaptados;– Equipamentos informáticos e software

específico;– Equipamentos para mobilidade, comunicação e

vida diária;– Adaptações para mobiliário e espaço físico.

Decreto-Lei 3/2008 Adequações no Processo de Ensino e de

Aprendizagem

Page 24: Educação Especial

• Artigo 23.º - Educação de alunos surdos;• Artigo 24.º - Educação de alunos cegos

e com baixa visão;• Artigo 25.º - Unidade de ensino

estruturado para a educação de alunos com perturbações do espectro do autismo;

• Artigo 26.º - Unidades de apoio especializado para a educação de alunos com multidificiência e surdocegueira congénita;

• Artigo 27.º - Intervenção precoce na infância

Decreto-Lei 3/2008 Cap. V – Modalidades Específicas

de Educação

Page 25: Educação Especial

“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós"

(Exupery)

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Elaborado pelas docentes de Educação Especial do Agrupamento de Escolas de Vale d’Este:

Alice VarandaAndreia Castro

Isabel TorresLucinda Miranda