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A Escola Inclusiva
e a
Educação Especial
Alguns
Esclarecimentos
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LAVRA
Escolas com orientação inclusiva (Ainscow, 1999)
Escolas
com
orientação inclusiva
Organizações
de aprendizagem,
em permanente
construção e movimento
Abertas a todos...
onde todos aprendem
juntos,
independentemente
das suas dificuldades.
Encaram
a tarefa educativa
com base numa
abordagem curricular
Escolas com orientação inclusiva (Ainscow, 1999)
Princípios
Escola Inclusiva
Todo e qualquer
aluno pode experimentar
dificuldades,
em algum momento
do seu processo
de aprendizagem
As dificuldades dos alunos
são encaradas como
uma fonte
de conhecimento e
de aperfeiçoamento
das práticas educativas.
Educação inclusiva e equidade educativa
Educação inclusiva visa Equidade educativa
(Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro)
Garantia de
igualdade de
acesso
Garantia de
igualdade de
sucesso
Equidade Educativa e gestão da
diversidade
Equidade educativa
O sistema e as práticas educativas devem assegurar a
gestão da diversidade
Mobilização de diferentes tipos de estratégias que
permitam responder às necessidades educativas dos
alunos
(Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro)
Individualização para promoção de competências
Promover competências universais
que permitam a autonomia e acesso
à cidadania plena por parte de todos
A escola inclusiva pressupõe a
individualização e personalização
das estratégias educativas enquanto
método.
(Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro)
Grupo alvo educação especial
Alunos com NEE de carácter permanente
Problemas de baixa frequência
e alta-intensidade
Alunos com NEE
Problemas de alta frequência
e baixa-intensidade
Grande probabilidade dos
problemas terem uma etiologia
biológica, inata ou congénita
(surdez, cegueira, autismo, paralisia
cerebral, Síndrome Down,...)
Na Escola
Exigem mais recursos e meios
adicionais para apoiar as NE
Educação Especial – Grupo alvoDL nº 3/2008 de 7 Janeiro
Outros Apoios Educativos
Geralmente são alunos que chegam
à escola pouco familiarizados
competências e requisitos
associados aos padrões culturais
exigidos pela educação formal
Na Escola
Necessitam de uma educação de
qualidade e diversificada
Prevalência baixa ( 1,8% da população escolar) Prevalência elevada
Apoio especializados – EE
publico alvo
Apoios Especializados
nos diferentes níveis de educação e ensino
Visam a criação de condições
Adequação do processo educativo às NEE dos alunos
com limitações significativas ao nível da actividade e
participação num ou vários domínios da vida, decorrentes de
alterações funcionais e/ou estruturais, de carácter
permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível
da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da
autonomia, do relacionamento interpessoal e da
participação social
Execução de uma
tarefa ou acção
Envolvimento
numa situação
de vida real
Funções fisiológicas dos sistemas orgânicos Partes anatómicas do corpo
Educação Especial
Educação Especial
objectivos
Inclusão
educativa
e social
Acesso e
Sucesso
educativo
Autonomia
Estabilidade
emocional
Promoção da
igualdade de
oportunidades
Preparação para
prosseguimento
estudos
Preparação para a
vida profissional
Transição da
escola para o
emprego
(Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro)
Apoios Especializados
Medidas de mudança para o contexto escolar e para os alunos
Utilização
Tecnologias
de
apoio
Adaptação
procedimentos
Adaptação
instrumentos
Adaptação
processos
Adaptação
conteúdos
Adaptação
recursos
Adaptação
estratégias
Apoios
especializados
(Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro)
Princípios gerais orientadores – Apoios
Especializados
Justiça e solidariedade social
Combate à exclusão social
Igualdade de oportunidades de acesso e sucesso educativo
Participação dos pais
Confidencialidade da informação
(Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro)
Participação dos pais
e encarregados de educação
Os encarregados de educação têm o direito e o dever de participar
activamente em tudo o que se relacione com a educação especial a prestar
ao seu filho acedendo a informação constante no processo educativo
Quando, comprovadamente os encarregados de educação não exerçam o seu
direito de participação, cabe à escola desencadear as respostas educativas
adequadas
Quando os encarregados de educação não concordem com as medidas
educativas propostas pela escola, podem recorrer, mediante documento
escrito, no qual fundamentam a sua posição, aos serviços competentes do ME
Processo de referenciação alunos
com NEE de carácter permanente(Artigo 5º do Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro)
Pais ou
EE
Serviços
IPDocentes
Outros
técnicos
Outros
serviços
A referenciação para a educação especial é feita mediante o
preenchimento de um documento de referenciação (formulário de
referenciação) onde se explicitam exaustivamente as razões que levaram
a referenciar a situação e se anexa toda a documentação relevante.
Documento de referenciação é entregue na secretaria que o fará chegar à
direção do agrupamento de escolas ( registada a data de entrada documento).
A direção, por sua vez, encaminha-o para os SEAE- Ed. Especial
Referenciação
Suspeita que um aluno necessita de uma resposta educativa no âmbito da EE
Processo de Avaliação com referencia à CIF-CJ
Criar a Equipa pluridisciplinar para
avaliar as NEE do aluno referenciado
( professores, encarregados de educação, psicólogo, médico...)
Analisar informação disponível
Definir o roteiro da avaliação
(Decide o que é necessário avaliar, quem vai avaliar e como se avalia)
Proceder à Avaliação
Tendo com quadro de referencia a CIF-CJ (OMS,2007
Elaborar relatório técnico pedagógico
AVALIAÇÃO
Os Serviços Especializados de Apoio Educativo analisam a informação contida na Ficha de Referenciação e nos
documentos anexos e decide os procedimentos a implementar.
Solicita-se (mais)
documentos que
forneçam informações
que permitam a uma
análise mais
completa e objectiva
O caso não se enquadra
nos termos da legislação
pelo que segue um
parecer relativo ao
encaminhamento a
dar ao aluno.
Segue para avaliação
especializada, a realizar
pelos SEAE, que formam
uma equipa
multidisciplinar
A documentação
apresentada é completa e
justifica o enquadramento
do aluno no âmbito do
Decreto-Lei
nº3/2008
Quando recebidos,
levarão a uma das
outras 3 hipóteses. Despacho 50
Tutoria
Apoio Educativo
Plano de Recuperação (…)
Outros Apoios
Psicologia, Terapia de Fala (…)
ROTEIRO DE
AVALIAÇÃO
RELATÓRIO
TÉCNICO-
-PEDAGÓGICO
Enquadra-se PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL
Alunos com Currículo Normativo
Medidas Educativas:
a) Apoio pedagógico personalizado;
b) Adequações curriculares individuais;
c) Adequações no processo de matrícula;
d) Adequações no processo de avaliação;
f) Tecnologias de apoio.
Alunos com Currículo Específico Individual
Medidas Educativas:
a) Apoio pedagógico personalizado;
c) Adequações no processo de matrícula;
d) Adequações no processo de avaliação;
e) Currículo específico individual;
f) Tecnologias de apoio.
PLANO INDIVIDUAL DE TRANSIÇÃO
Não se
enquadra
Programa Educativo Individual
Artigo 8º do Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro
Responsabiliza
Agentes Educativos
pela implementação
medidas educativas
Integra
o processo
individual do aluno
Descreve perfil
de funcionalidade
do aluno
PEIRegularmente
revisto
e reformulado
Fixa respostas
educativas e
formas de
avaliação
Aprovado
em CP e
homolgado
pelo
diretor(a)
Agentes educativos
responsáveis pela elaboração PEI
Agentes educativos responsáveis pela elaboração do PEI
Pré-escolar e 1º CEB 2º e 3º CEB e Secundário
é elaborado, conjunta e
obrigatoriamente, pelo
docente do grupo ou turma,
pelo docente de educação
especial e pelos encarregados
de educação
é elaborado, conjunta e
obrigatoriamente, pelo director de
turma, pelo docente de educação
especial e pelos encarregados de
educação
É submetido à aprovação do conselho pedagógico e homologação pela direção.
Coordenação do PEI
Responsáveis pela coordenação do PEI
Pré-escolar e 1º CEB 2º e 3º CEB e Sec.
Director de turma
Educador de Infância
ou
professor do 1º CEB
Prazos e implicações
O programa educativo individual constituiu um documento de
referência
A elaboração do programa educativo individual deve decorrer no
prazo máximo de 60 dias após a referenciação dos alunos com
NEE de carácter permanente
Acompanhamento do PEI
PEI
Pode ser revisto
a qualquer momento e,
obrigatoriamente,
no final de cada nível
de educação e ensino
e no fim de cada ciclo EB
Avaliação continua
e
Em cada um dos
momentos
de avaliação sumativa
No final do ano lectivo
é elaborado um relatório
dos resultados obtidos
com a aplicação
das medidas
estabelecidas no PEI
O Relatório
é submetido
à aprovação pelo
conselho
pedagógico e EE
Propõe as
alterações
necessárias
Ao PEI
Plano Individual de Transição
Sempre que os alunos apresentam NEE de carácter permanente
que os impeçam de adquirir as aprendizagens e competências
definidas no currículo comum, deve a escola, 3 anos antes da
idade limite da escolaridade obrigatória, complementar o PEI com
um Plano Individual de Transição (PIT)
Promove a
transição para
a vida pós
escolar
Capacita o aluno
para o exercíciode uma actividade
profissional
Promove uma
adequada
inserção social ,
familiar ou
ocupacional
Promove a
aquisição de
competências
sociais
Adequação do processo ensino
aprendizagem - Medidas educativas
Apoio pedagógico personalizado
Adequações curriculares individuais *
Adequações no processo de matricula
Adequações no processo de avaliação
Currículo específico individual *
Tecnologias de apoio
* Estas medidas não podem ser aplicadas cumulativamente
Medidas educativas – apoio pedagógico personalizadoartigo 17º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro
Apoio pedagógico personalizado
Reforço das
estratégias
utilizadas na
turma ao
nível da
organização,
do espaço e
actividades
Estimulo e
reforço de
determinadas
competências
necessárias à
aprendizagem
Antecipação e
reforço dos
conteúdos
leccionados
no âmbito da
turma
Reforço e
desenvolvimento de
competências
específicas (ex: Braille,
língua gestual,
desenvolvimento
competências
funcionais,
desenvolvimentais...)
professor da turma
ou disciplina
professor de EE
ou professor da turma
Medidas educativas - Adequações curriculares individuaisartigo 18º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro
Adequações curriculares individuais
Não põem
em causa o
currículo
comum ou
as
orientações
curriculares
Podem ser
introduzidas
disciplinas ou
áreas
disciplinares
específicas
que permitam
acesso ao
currículo
comum ( Língua
gestual, Braille
actividade motora
adaptada,...)
Introdução de
objectivos e
conteúdos
intermédios
em função das
competências
terminais de
ciclo ou curso,
das
características
de
aprendizagem
e dificuldades
do aluno
Dispensa da
actividade de difícil
execução pelo aluno ,
exclusivamente
quando o recurso a
tecnologias de apoio
não é suficiente para
assegurar a
participação do aluno
Mediadas educativas
Adequações no processo de matricula
artigo 19º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro
Adequações no processo de matricula
Condições
especiais de
matricula
Alunos com
NEE podem
frequentar
qualquer
escola
independente
mente da sua
área de
residência
Adiamento da
escolaridade
obrigatória
(por 1 ano)
Em situações
excepcionais
devidamente
fundamentadas
Matricula por
discipinas no
2ª e 3º CEB
Desde que
assegurada a
sequencialidade
do regime e
educativo
comum
Alunos cegos,
surdos,
multideficientes e
com perturbações do
espectro do autismo
podem matricular-se
e frequentar escolas
com unidades de
ensino especializado
independentemente
da sua área de
residencia
Medidas educativasadequações no processo de avaliação
artigo 20º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro
Adequação no processo de avaliação
Alunos com NEE
Currículo Específico Individual
Todos os outros alunos com NEE
de carácter permanente
Avaliação segue as normas vigentes para
os diferentes níveis e anos de
escolaridade
Pode proceder-se a adequações na avaliação
Tipo de prova, instrumentos de
avaliação, condições de avaliação (i.e.
formas e meios de comunicação, periodicidade,
duração, local)
Os alunos não estão sujeitos ao regime
de avaliação e de transição de ano
escolar característico do regime
educativo comum
Avaliação
Processa-se de acordo com os
Critérios específicos definidos no PEI
Medidas educativasCurrículo específico individual
artigo 21º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro
Currículo específico individual
Substitui as competências definidas para cada nível de educação e ensino,
mediante o parecer do concelho de docentes ou do conselho de turma
Pressupõe alterações significativas no currículo comum
Priorização de
determinadas
áreas
curriculares ou
determinados
conteúdos
Eliminação de
objectivos e
conteúdos
Introdução de
objectivos e
conteúdos
complementares(comunicação, utilização
de tecnologias de apoio,
mobilidade,,,
Eliminação de
áreas
curriculares
Medidas educativas - Currículo específico individual
artigo 21º Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro
Currículo específico individual
Inclui conteúdos conducentes à autonomia pessoal e social do aluno
Prioridade a
actividades de
cariz funcional
( úteis para a vida
presente e futura
do aluno)
Selecção de
competências
deve ter como
critério a sua
aplicabilidade
em contextos
reais
Preparação do
processo de
transição para
a vida pós-
escolar
Aprendizagem
de
competências
realizada em
contextos
reais
Cabe a cada um de nós
participar activamente na
melhoria das condições e das
interacções no contexto
educativo, numa perspectiva
de fomento da qualidade e da
inovação educativa.
A escola constrói-se com a
participação activa de todos
Com o contributo de todos é possível construir uma
escola verdadeiramente inclusiva.
Obrigada pela vossa atenção!