efeitos biol poluição

EFEITOS BIOLGICOS DA POLUIO

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Etimologia polluere e pollutus sujidade

Estreiteza do conceito

H2S, mercaptanas

Presena de istopos radioativos

Vrus ou outros micro-organismos



Concepo antiga alterao da cor, transparncia, sabor e odor das guas

Conceito jurdico adio de qualquer coisa gua que altere suas qualidades naturais de tal modo que o vizinho jusante no receba em condies naturais as guas que lhe so transmitidas



Definio de atividades poluidoras

Qualquer ato que cause ou induza caractersticas indesejveis em qualquer curso dgua e afete, de maneira nociva, qualquer uso ou usos que normalmente se possa fazer do lquido



Definio sanitria X definio ecolgica (alterao na comunidade bitica)

Tendncia antiga poluio como somente a MO ou os patgenos nela presentes.

Conceitos primitivos fundamentados exclusivamente em caractersticas fsicas (cor, turbidez e organolpticas)

Descoberta do microscpio e mtodos bacteriolgicos presena de micro-organismos patognicos



Henle, Koch e Pasteur influncias sobre o entendimento da poluio.

Poluio como fenmeno biolgico MO veculo de germes patognicos Conceito extremista MO = fator de poluio Surgimento de padres biolgicos e qumicos Nmero de organismos do grupo coliforme ou da

espcie Escherichia coli/unidade de volume de gua. Revelao de presena de matria fecal na gua



Indicadores de poluio compostos de natureza instvel

matria orgnica total, substncias nitrogenadas de estrutura superior, etc.

Distino entre poluio e contaminao

Aspecto de proteo do manancial destruio de sua flora e fauna naturais

Aspecto da potabilidade da gua aspectos relacionados bacteriologia da gua.



Introduo de despejos prejuzo ecolgico da vida natural da gua.

Poluio dos rios (seres aquticos) = poluio do ar (homem e outros seres de vida area).



Legislao do estado da Califrnia distino entre poluio e contaminao.

Preveno de poluio dos mananciais proteo do manancial e da sade pblica.

Contaminao microbiolgica organismos capazes de produzir doenas interesse da sade pblica.



Organismo do Grupo Coliforme meros indicadores de matrias de origem intestinal

DBO quantidade de oxignio do meio que consumida pela respirao aerbia, na oxidao da matria orgnica nutriente.

Oxidao bioqumica em funo da natureza dos compostos orgnicos, temperatura e outros fatores que regulam a atividade biolgica.



DBO 20 C em 5 dias DBO520

Expressa em mg/l (concentrao de DBO na gua)

Tcnicas de medio: manometricamente Microrrespirmetro (Walburg) ou Incubao.

Consumo de oxignio pelos micro-organismos na amostra no uniforme

Aproximadamente 80% desaparecem nos dois primeiros dias de incubao

32 % primeiro dia



DBO dado ecolgico escassa importncia em relao contaminao

Ex.: cerveja DBO = 87.000 mg/l;

Leite 150.000 mg/l

DBO matria orgnica decomponvel biolgica ou enzimaticamente



Poluio Fixao do carter de nocividade Nocividade ao meio nocividade direta sade humana contaminao

Poluio introduo de MO prejuzo utilizao normal das guas receptoras

Poluio conceito relativo



Poluio trmica

nociva piscicultura (perda de OD)

benfica aumento da solubilidade de algicidas, coagulantes, etc.

Introduo de pequenas quantidades de sais minerais (nitratos e fosfatos)

Benfica piscicultura

Transtornos em estaes de tratamento: odor, sabor, entupimento de filtros, dificultam a floculao e sedimentao de matrias em suspenso



Significado biolgico da poluio:

Morte de peixes efeito biolgico mais visvel

Destruio de grande nmero de outros organismos e micro-organismos

Surgimento de organismos resistentes anaerbios

Beggaitoa organismo resistente ao H2S

Aumento de temperatura algas que vivem at 70C

guas poludas pequeno nmero de espcies grande nmero de indivduos



Ciclo biodinmico do meio

Expresso grfica das relaes de interdependncia entre os vrios organismos que o habitam

Pode ser afetado pela poluio

Modificaes sofridas alteraes: Caractersticas fsicas ou qumicas da prpria gua Na natureza do fundo do manancial Caractersticas da corrente



Dois processos envolvidos:

Adaptao ao novo meio elemento ativo = prprio organismo

Seleo dos organismos elemento ativo= meio



Fenmenos de seleo mais evidentes

Ocorrncia no meio poludo

Poluio no um fator seletivo nico exceo poluio por MO, no txica.

Vrios txicos, orgnicos ou minerais ao seletiva.



Organismos aquticos expostos a uma dose baixa de txico

Concentrao do elemento txico diminui com o tempo.

Ao biolgica sujeita a variaes de intensidade temperatura, quantidade de OD, pH, etc.

Metais pesados sobre os peixes influncia da turbulncia



Poluio fsica e fsico-qumica

Principais fatores:

Cor;

Turbidez e temperatura;

Fsico-qumicos:

pH;

Radioatividade e

Osmose.



Cor e turbidez

Dificuldade penetrao da luz solar;

Sedimentao do material em suspenso soterramento dos organismos pednicos ou bentnicos arraste para o fundo de certos organismos em suspenso.



guas com teor elevado de pigmentos ou de silte em suspenso produo de poucas algas

guas relativamente pobres em nutrientes elevada transparncia podem conter maior nmero de algas.

Cor maior influncia do que a turbidez nos lagos Lagos com cor acentuada n. de algas decresce mais rpido com a

profundidade.

Turbidez fator limitante de algas nos rios (dotados de

velocidade grande zonas pobres em vegetao solo mais sujeito eroso).



Turbidez despejo de grandes quantidades de partculas slidas formao de nuvens asfixia nos animais aquticos.

Soterramento de partculas orgnicas em suspenso (alimento fauna).

Destruio dos peixes (ovos) - Alterao das caractersticas do fundo diminuio da profundidade do lago desaparecimento das algas, crustceos, vermes e insetos (fontes de alimentos para os peixes).

Presena de silte na gua arraste de micro-organismos para o fundo depresso de O2.


EFEITOS BIOLGICOS DA POLUIO Caramujos resistentes turbidez

Nmero de coliformes s vezes aumenta com a turbidez

Algas azuis, verdes filamentosas menos resistentes.

Turbidez pode ser til destruio de micro-organismos

indesejveis

Autodepurao radioativa dos cursos dgua.

Partculas eficientes remoo: urnio, ferro, csio, crio e nibio radioativos precipitao das partculas enterradas no lodo do fundo.



Temperatura:

Poluio trmica

Efeitos diretos coagulao das protenas

Indiretos aumento da capacidade txica de determinadas substncias; proliferao de organismos concorrentes (parasitas) Diminuio da capacidade da gua em reter e dissolver O2.

ltimo efeito mais considervel. Concentrao de O2 a 30C metade 0C e presso

normal.



Despejo aquecido demanda de oxignio/despejo orgnico.

Poluio agravada no vero

Peixes sensveis a variaes bruscas na temperatura 6C em um perodo muito curto. Peixes habituados a variaes muito lentas.

Certos tipos de algas (diatomceas e azuis) temperaturas superiores a 40C. Determinao de seleo.



Potencial hidrogeninico: Variaes fortes de pH (lanamento de cidos fortes)

afetam a flora e a fauna de uma massa dgua.

Maiorias dos peixes no suporta pH inferior a 5,0 e superior a 9,0.

Efeito do pH indireto toxicidade de certos compostos: amnia, metais pesados, gs sulfdrico, etc. Fixao do Ca para a formao de conchas Moluscos do gnero

Biomphalaria (transmissores da esquistossomose) pH > 5,6 5,8.



Radioatividade: Despejos de reatores nucleares

Industriais (fbricas de tintas fosforescentes, mostradores de relgio, etc.)

Transmisso:

Utilizao direta da gua contaminada

Atravs de vegetais irrigados

Carne de gado que se alimentou destes vegetais

Ingesto de peixes (micro-organismos contaminados)

Algas de gua doce concentrao nas clulas istopos radioativos

absorvidos como nutrientes.



Osmose

Sais minerais em concentraes elevadas fator de poluio fsica ou fsico-qumica.

Concentrao salina > Conc. da clula plasmlise celular clula murcha, pelo volume diminudo.

Concentrao salina < Conc. da clula turgescncia celular rompimento da membrana e morte da clula.



Tenso superficial Despejos com substncias tensoativas (sabes e

detergentes sintticos)

Detergentes do tipo aninico sulfonados derivados de alquil benzeno (ABS) pouco biodegradveis resistncia ao de micro-organismos lenis subterrneos

Detergentes sintticos biodegradveis lcoois sulfonados, sabes comuns decompostos pelas bactrias.



Poluio qumica

Esgotos domsticos ou industriais grande quantidade de substncias dissolvidas

Compostos inorgnicos sais de metais

Substncias orgnicas protenas, gorduras e hidratos de carbono, uria e outros

Substncias em constante transformao - oxidao



Poluio orgnica

Dois tipos de influncia qumica nociva:

Efeito direto, txico

Influncia indireta criao de condies anaerbias ou deficincia de O2 livre

Alterao das caractersticas do ciclo biodinmico

Fonte de compostos micronutrientes

Enriquecimento de MO quantitativa e qualitativamente.



Poluio orgnica

Esgotos domsticos ricos em compostos nitrogenados (protenas, aminocidos e amnia), gordura e acares.

Substncias extremamente txicas lcoois butlico e etlico, cido creslico mortandade de peixes 1 mg/l.

Anilinas, cido actico 100 a 500 mg/l

Detergentes sintticos morte de micro-organismos efeitos txicos e fsicos (diminuio da tenso superficial).



Poluio orgnica

Organismos antibiticos, produtos de destilao de petrleo, herbicidas e inseticidas orgnicos

Herbicidas e inseticidas hidrocarbonetos clorados Fosfatos orgnicos = altamente txicos

Resistncia ao depuradora microbiolgica, sobretudo os clorados.



Herbicidas e inseticidas - Acmulo em concentraes elevadas interferncia na cadeia biolgica

guas subterrneas contaminadas com herbicidas intoxicaes humanas

Grande mortandade de peixes despejos de flores, frutos ou sementes contendo glicosdeos cianogenticos ( por hidrlise, libera cianeto)

Despejos de fecularias de mandioca (Manihot esculenta) cido ciandrico livre

Reduo de O2 livre dano de maior extenso



Plantas txicas com glicosdeos cianogenticos

Holocalyx balansae Mich. Nomes comuns: alecrim, alecrim-de-campinas, pau-

alecrim, ibirapep

Manihot esculenta Crantz Nomes comuns: mandioca-brava, mandioca-mulatinha,

mandioca-preta, manipeba.

Pteridium aquilinum (L.) Kuhn. Nomes comuns: samambaia, samambaia-do-campo,

samambaia-das taperas


EFEITOS BIOLGICOS DA POLUIO Principais pesticidas: Organoclorados: muito estveis quimicamente

Organofosforados: se degradam rapidamente, mas apresentam efeitos neurotxicos sobre os vertebrados

Piretrides: muito txicos para organismos aquticos

Carbamatos: muito txicos, fungicidas e inseticidas

Fitosanitrios: famlia das triazinas ou fungicidas - reagem com o solo.



Poluio orgnica reduo de O2 livre

Resultado da atividade de organismos de respirao aerbia MO como fonte de alimento oxidando na respirao consumo de O2 dissolvido.

gua rica em OD carga orgnica moderada = equilbrio

Reposico de O2 reaerao ou atividades fotossintetizantes de vegetais subaquticos.



Poluio orgnica

Regies mais suscetveis com queda de O2 prximas ao fundo (acmulo de material orgnico sedimentvel) substrato de grande atividade biolgica

Condies de anaerobiose desaparecimento de organismos aerbios (causa da remoo de O2) flora bacteriana e fauna = protozorios de vida anaerbia processos de respirao intramolecular formao de metano.



Poluio orgnica condies de anaerobiose

Fenmeno de fermentao cida devido a cidos orgnicos atividade de micro-organismos anaerbios

Reduo do pH do meio compostos de odor repugnante: H2S, mercaptanas ambiente sptico



Retirada de O2 em soluo depresso de O2 Desoxigenao produzida pela atividade

fisiolgica proporcional concentrao de substncias no oxidadas DBO

Reoxigenao contato com o ar atmosfrico e atividades de vegetais auttrofos

Zonas de recuperao reoxigenao preponderante



Depresso de O2 reao varivel dos organismos

Organismos vidos por O2 peixes salmondeos, larvas de muitos insetos, efemrides e liblulas

Ambientes destitudos de O2 O2 txico para seres que nele vivem: liberao de energia dos compostos que ingerem respirao anaerbia outros tipos de aceptores de hidrognio. EHD002 Engenharia Hdrica


Ambiente anaerbio rico em substncias txicas (H2S)

Turbidez excessiva, presena destes compostos modesta proliferao de algas no contribui para a reoxigenao da gua.

Fenmenos de adaptao comuns nestes ambientes processo de seleo.



Diminuio de O2 reduo geral no nmero de espcies

Organismos resistentes multiplicao

Novo equilbrio ou ciclo biodinmico

Soterramento pela deposio de lodo no fundo destruio de grande parte da fauna destas regies



Poluio mineral e eutrofizao

Compostos minerais fonte de poluio fsico-qumica modificao de pH e valor osmtico.

Influncia qumica: Agentes txicos morte de organismos vegetais ou

animais sensveis

Fontes de nutrio mineral

Compostos inorgnicos de metais pesados efeitos txicos conhecidos



Poluio mineral e eutrofizao Inorgnicos presentes em despejos industriais,

minerao, pulverizao de sulfato de cobre em plantaes (controle de parasitas) ou destruio de algas

Metais:

Experincias com o verme platielminto Polycelis nigra Ordem decrescente de toxicidade: Prata, Mercrio, Cobre,

Ouro, Cdmio, Zinco, Nquel, Cromo, Cobalto, Alumnio, Potssio, Chumbo, Mangans, Magnsio, Clcio, Sdio, Estrncio.



Metais

Origens:

Despejos industriais sobretudo de curtumes: cdmio, cobre); fbricas de papel (mercrio); fabricao de cloro (mercrio) e metalrgicas.

Utilizao de certos fungicidas: mercrio

Poeiras atmosfricas: queima de resduos (mercrio), combusto de gasolina (chumbo)

gua da chuva sobre telhados: zinco, cobre, chumbo.



toxicidade capacidade do metal de formar compostos complexos com o protoplasma

Coagulao de protenas intracelulares

Variaes em relao resistncia

Planria resistente a Pb/organismos de gua doce sensveis

Peixes ordem decrescente: Mercrio, Cobre, Zinco, Cdmio, Estanho, Alumnio, Nquel, Ferro trivalente, Ferro bivalente, Brio, Mangans, Potssio, Clcio, Magnsio e Sdio.



Metais

Antagonismo e sinergismo

Temperatura, oxignio variao na toxicidade

Agitao aumento da toxicidade EHD002 Engenharia Hdrica


Chumbo: zonas de minerao, atividades industriais

Doses fatais (peixes) 0,1 a 0,4 mg/l

Alguns peixes suportariam at 10 mg/l

Concentrao acima de 0,3 mg/l diminuio no nmero de espcies como no nmero de organismos

Peixes mais sensveis



Chumbo:

Desaparecimento sucessivo: moluscos, crustceos, vermes, sanguessugas e insetos tricpteros.

Permanncia de alguns insetos, como: quironomdeo (Tanypus nebulosus); borrachudo (Simmulium latipes)

Vegetao reduzida a algumas algas vermelhas EHD002 Engenharia Hdrica


Metais no so biodegradveis

Concentrao em organismos pela cadeia alimentar

Nveis muito elevados peixes = bioacumulao Mercrio:

Poluio Japo 1953: Fbrica Chisso, que utilizava esse

metal como catalisador baa de Minamata

Peixes e frutos do mar consumo graves problemas sseos Doena de Minamata



Durante os anos de 1950 e 1960 = 150 t de mercrio na baa

Afetou pelo menos 2.252 pessoas, com 1.043 mortes.

Taxa de mercrio nos peixes 500.000 vezes superior

Transformao em metil-mercrio estvel Combinao com enxofre bloqueio de locais ativos assimilao

da vitamina B12

Acmulo no crebro.



Metais Cobre compostos utilizados no combate a algas,

moluscos transmissores de Schistosoma

Sulfato de cobre destruio de fungos ou larvas de insetos em plantaes Lavagem de equipamentos, chuvas, introduo direta

Efeitos semelhantes ao do Pb

Concentraes de 0,7 a 0,8 mg/l de sulfato de cobre mortandade de vrios peixes (trutas e carpas)



Metais Zinco Efeitos conhecidos sobre peixes e certos tipos de algas

Mortes em peixarias e aqurios zinco oriundo de revestimento interno de tubulaes galvanizados acidentes relacionados com a agitao da gua.

Cianetos origem industrial toxicidade 1,0 mg/l de cianeto c/ nquel, pH baixo > 1000

mg/l, pH 8,0.



Eutrofizao

Fertilizao das guas mesmo princpio da fertilizao do solo adubos orgnicos ou minerais

Necessidade de vrios elementos: nitrognio, fsforo, enxofre, magnsio, potssio nitratos fosfatos

Adubo orgnico = esgoto lanado na gua fonte destes sais

Adubos qumicos lanamento direto ao solo


Proliferao da alga Ulva lactuca: Baa de Lannion, Frana


EFEITOS BIOLGICOS DA POLUIO gua da chuva pequenas quantidades de

amnia e cido ntrico (fumaa de indstrias, descargas eltricas)

Fsforo rochas fosfticas, apatitas

Drenagem de terrenos adubados quimicamente

Esgoto domstico principal fonte dos dois elementos oxidao biolgica nitratos e fosfatos

Uso de detergentes sintticos elevao de P EHD002 Engenharia Hdrica


Indicadores biolgicos da poluio

Efeitos: txico, reduo ou aumento das fontes de energia ou de nutrio orgnica e mineral, reduo da fonte de O2.

Efeitos no indiscriminados sobre a flora e fauna

Ausncia de OD afeta maioria dos micro-organismos anaerbios obrigatrios ou facultativos.



Quantidade de MO afeta hetertrofos auttrofos (afetados pela ausncia de luz)

Fatores de ao eminentemente seletiva pH, toxicidade de determinadas substncias (cianetos para aerbios, oxignio para alguns anaerbios), temperatura, natureza do leito, velocidade da correnteza

Sulfobactrias presena de H2S EHD002 Engenharia Hdrica


CHUVA CIDA: Desde 1950 gua da chuva cida regies

industriais

Poluio industrial SO2 e NOx cido sulfrico e ntrico

Chuva no poluda naturalmente cida CO2 cido carbnico

pH de equilbrio aproximadamente 5,6 Observadas leituras com valor de pH = 3,0



Chuva cida: Acidificao da gua sais de alumnio (silicatos em

argilas)

pH > 6,0 alumnio no mais solvel

Perturbao da fotossntese e a biologia dos organismos aquticos

Metais liberados nos sedimentos (cdmio e chumbo)

pH < 4,0 morte de vertebrados e a maioria dos invertebrados sobrevivncia de algumas algas e bactrias.


Detalhe de guas cidas (pH < 2,0) Rio Tinto, sul da Espanha.



Indicadores:

Classificao de dois tipos: Utiliza apenas um dos grupos de organismos

presentes: algas, bactrias, protozorios identificao do ambiente

Utiliza todos os grupos de organismos comparao estatstica com frequncias relativas

Primeiro, menos acurado, mais rpido

Indicadores biolgicos: suprir deficincias de

mtodos qumicos e bacteriolgicos.



ndice de alteraes no ambiente

Regies em um manancial poludo:

Polissaprbia zona fortemente poluda

Mesossaprbia alfa ou forte ou poluda

Mesossaprbia beta ou fraca ou fracamente poluda

Oligossaprbia zona no poluda EHD002 Engenharia Hdrica


Zonas: Caractersticas fsicas, qumicas e biolgicas

Polissaprbia: Ponto de despejo: elevadas concentraes de

substncias complexas, oxidveis, como: carboidrato, gorduras, polipeptdios, protenas

Oxidao atividade biolgica forte depresso de O2

Primeiras caractersticas: escassez de O2, grande nmero de bactrias, substncias complexas EHD002 Engenharia Hdrica


Polissaprbia: Extinto O2 regies mais profundas, em especial (banco de

lodo orgnico) proliferao de bactrias de respirao intramolecular formao de metano, H2S odor desagradvel

Bolhas de gs, lodo escuro e turbidez

Fauna protozorios anaerbios poucas espcies e em grande nmero

Flora bacteriana de resduos digestivos : Escherichi coli



Zona Mesossaprbia alfa:

Material j parcialmente oxidado; presena ainda de aminocidos decomposio de protenas

Demanda de O2 no to grande

Processos ativos de oxidao Mineralizao aparecimento de organismos fotossintetizantes (resistentes poluio)



Zona Mesossaprbia alfa:

OD 50% de saturao

guas mais claras oxidao do sulfato ferrosos a xido frrico

Odor moderado n. de bactrias > 100000/cm3 H2O

Protozorios abundantes, poucas espcies. EHD002 Engenharia Hdrica


Zona Mesossaprbia beta

Substncias nitrogenadas alta concentrao de compostos amoniacais

Reoxigenao acentuada > 50% OD

Decrscimo de bactrias < 100000/cm3

Grande nmero de espcies de micro e macro-organismos



Zona Oligossaprbia: guas limpas

MO totalmente decomposta, oxidada, sem odor, cor e

turbidez

Desaparecimento de organismos que se alimentam de esgoto

Bactrias < 100/cm3

gua mais rica em sais minerais flora ficolgica mais rica ambiente mais rico em O2 alimento para rotferos, crustceos e peixes.



Bactrias e vrus No podem ser considerados indicadores

Coliformes e patognicos testemunhos do despejo. No sobrevivem por muito tempo.

Reproduzem somente no intestino de animais homeotermos.

Reveladores de despejo de origem animal ou humana. Cinco a 5 x 108 bactrias por grama de fezes.

Organismos adaptados indicadores



Bactrias patognicas esgotos ou guas poludas Salmonella typhi; S. paratrhyphi; Vibrio cholerae; Mycobacterium tuberculosis; Shigella; Bacillus anthracis.

Vrus poliomielite; hepatite infecciosa.

Presena de coliformes fecais perigo potencial ndice de contaminao.

ndice coli bom ndice de poluio por matria fecal ndice de contaminao



Outras bactrias intestinais indcios de presena de dejetos humanos na gua Clostridium welchil ou Clostridium perfringens e alguns Streptococus.

Uso como ndices auxiliares.

Algumas bactrias do grupo coliforme (fermentam a lactose) origem no-fecal ou exclusivamente fecal

Aerobacter cloacae 0,1% do total de coliformes intestinais presente em solos cultivados (65 a 80% de coliformes totais).



Algas Importante coleo de micro-organismos

classificao ecolgica de mananciais.

Papel ativo em processos de autodepurao.

Organismos de vida livre no pertencem a material poluidor.

Morrem, adaptam-se ou so beneficiadas pela presena de material poluidor.

Esgoto destruio da maioria das algas EHD002 Engenharia Hdrica


Fungos: guas poludas terra, razes, plantas, fezes de animais e

humanas, laticnios, indstrias farmacuticas.

Origem fecal e do solo adaptados elevada concentrao de MO

Papel relevante na decomposio orgnica digesto de celulose

ndices: ambiente aqutico como saprfitas e parasitas

Alguns, testemunhos de presena de material fecal (herbvoros) Pilobolus, Mucor. Homem (Sordaria humana)



Protozorios:

Zona polissaprbia: Amoeba, Pelomyxa, Bodo, Oicomonas

Mesossaprbia alfa: Anthophysa, Paramecium, Colpoda, Uronema

Mesossaprbia beta: Euglypha, Actinosphaerium, Didinium, Stentor

Oligossaprbia: Diplosiga, Nassula, Frontania, Vorticella. EHD002 Engenharia Hdrica

Protozorios freqentes em guas limpas: Actinophrys


Protozorios freqentes em guas limpas: Arcella


Protozorios freqentes em guas poludas: Vahlkampfia



Protozorios:

Anaerbios obrigatrios (amebas, flagelados pigmentados, ciliados anaerbios, facultativos e flagelados no pigmentados) ETE, guas poludas

Entamoeba histolytica guas que recebem esgoto domstico.



Vermes: Certos gneros indicadores caractersticos de

ambiente poludo

Esgotos domsticos Tubifex e Limnodrylus

Rotferos, aneldeos e nematides pouca utilizao.

Zonas polissaprbia, mesossaprbia alfa e beta e oligossaprbia vrias espcies de tubificdeos e rotferos.



Poluio domstica vermes parasitas do homem = larvas aquticas do platelminto Schistosoma, platelmintos (Taenia), nematides (Ascaris, Enterobius)


Vermes frequentes em guas limpas: planrias

Dugesia tigrina


Vermes freqentes em guas poludas: Glossiphonia complanata



Artrpodos: Insetos ndices no muito valiosos grande variedade de

tipos de adaptao morfolgica e fisiolgica

Sirfdeos alojam-se no fundo de lagoas poludas respirao por tubos

Ninfas de liblulas 4 diferentes processos de respirao

Larvas de quironomdeos adaptao fisiolgica (reserva de O2)



Hempteros (belostomatdeos) vida por longos perodos na gua camada de ar em sua regio ventral

Culex pipiens, Tropisternus sp. ambientes altamente poludos (30.000/m2). Em guas limpas nmeros menores



Crustceos:

Grupos exigentes OD

Gnero Asellus guas com pouco OD ambientes poludos, com insetos quironomdeos, vermes tubefecdeos

Cambarus rusticus e Hyalella sp. guas no poludas.


Crustceos freqentes em guas limpas: Gammarus


Crustceos freqentes em guas limpas: Daphnia



Insetos

Larvas de insetos zona polissaprbia

Ninfas de certos gneros zona mesossaprbia e oligossaprbia

Preferncia por zona de alto contedo orgnico, mas podendo viver em guas limpas: formas adultas de colepteros e hempteros, ninfas de odonatos, larvas possuidoras de longo sifo respiratrio (sirfdeos e culicdeos)

Meio poludo muito raras as espcies.


Ninfas de insetos freqentes em guas limpas: Nemoura


Insetos frequentes em guas limpas

Gyrinus:

Peltodytes


Insetos frequentes em guas limpas

Gomphus

Anax


Moluscos frequentes em guas poludas

Anodonta:

Biomphalaria



Influncia da poluio sobre a populao de peixes.

Falta de O2 principal causa da ausncia ou limitao

Presena de H2S e CH4 Importncia secundria

Nitrognio amoniacal mortandade de peixes em guas com O2

Salmondeos guas > 5 mg/l de OD

Trutas 7,6 mg/l de OD

Cardumes de pequenos peixes Lebistes reticulatus (guaru-guaru) Rios Pinheiros e Tiet



Peixes poucos utilizados como ndices de poluio muito sensveis falta de OD

Ausncia de peixes no necessariamente um indicador de poluio.


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