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Nesse generoso enthusiasino Duport di- zia:--« nós queremos fazer uma declaração de direitos para todos os homens, para todos os tempos, para todos os paize3 e servir' de exemplo ao mundo!» Castellane accresceutava: «que era porque se tinham até então esquecido de estudar e declarar os direitos do homem que nossos pais tinham deixado de sor livres e que os povos da Azia e da África jaziam na escra. vidão». De eutão para cá, observa ainda o mesmo concpitpQsd ««'.'•ip.or, muitas declarações direito temos .ido, sem que ainda aliberda- de tivesse penetrado na África, nem na Azia e nem mesmo além... , Com effeito; a experiência i. a historia dos povos nos ensinam qne, no presente como no passado, as declarações e promessas das constituições mais liberaes, podem deixar de realisar-so na vida pratica dos estados. A historia e a experiência nos mostram; e . ¦ : ¦ ,:m¦, y * . -., ¦¦ 1 -—~*~— ORGAO DO PARTIDO LIBERAL Ve o por toda aparto um symptoma, qne me assusta uelalib. rdade das nações e da Igreja: a centralisaçào. Um du oa povos despertarão clamando :--Onde aos- sas Wierdades? p. viihix-pisc. no Congr. de Matinês, 1864. A COKlíESPONDENClA A Kedacção acceita e agradece a collaboracão. Acorrespondencia politica será dirigida ai\u. Duque de Caxias n.5C l* andar. -Toda a demais correspon- dencia,annuncios ereclama- ções serão dirigidos para o es- cr ip torio dátypographia á rua Paulino Camaran.28 PAGAMENTOS ADIANTADOS negócios, de ser senhor do dia seguinte,'de não ser empobrecido pelas loucas despezas do poder, ou lançado de repente em uma guerra que o arruine». Estaé a liberdade como a cPnquistaram, firmaram e tem-na os inglezes e os nor- te-americanes, modelos de povos livres. E o que estamos, longe, muito longe de ter em nosso paiz. ¦'¦ Isto, é, pois, o que coustitue neste impe- rio americano o grande ponto de mira do partido liberal. E' o que devemos ter um dia. Nessa liberdade educaram-se os fundado-, res da grande União-Ainericana; trouxeram do velho mundo fecundas sementes que bri- lhantemente germinaram nas plagas virgens da America. Tinham a experiência (le sua cultura e ' souberam com o mais puro e enérgico pa- triotismo, acautolarem-se desde o principio detddp quaufcp se tinha mostrado pernicioso ou damninho á ella.. Seus antepassados, 03 ingleses, tinham, porém, .conquistado tão precioso legado á custa de longo, paciente e perseverante ex- forço. Nossas cireumstancias foram muitodiveiv sas das dos Norfce-americauos. Não nos legou a metrópole hábitos, prati- ^Beconhecel-o e confessal-o, sem lutar pela sua destruição, está tão abaixo da digui- dade do homem como do cidadão. EIS.II.I o simples bom senso confirma.;, que não basta | cos o instítiaçoos de liberdade. Ao outra- ter a liberdade em palavras; o preciso teia . rio, çousfcituindo-nos cn.àdo "independente em realidade visivel e sensível para, todos. èüpòntramos bem frescos o* profundos sul- A historia e a experiência dos povos nos [ cos do déspotiqp; corrupto e desmoralisadis- ensinam .tambem que è porventura tarefa: siino governo dos validos de el-rei D João mais difficil ter a liberdade na pratica do j VI.'.' * Gerinens perigosos conservaram-so sem,- pro, mais ou menos francos mais 011 monos tímidos, em luta com a nova ordem de cousas. Deram-nos uma constituição livre, '(.ver- dade, mas as garantias nella consagradas, que na lei. Em quanto a França tem feito maior nu- mero dc constituições do que qualquer outro paiz, sem que até hoje tenha podido descan- car na posse da liberdade, a livre Inglaterra, mais ciosa de factos que. de palavras, não tem uma constituição escripta, nem jamais ainda não poderam descer das elevadas O +nvrr\! _.' "li*. a teve. Ei o que mais nos poderá convencer acer- ca dessas verdades-do que a nossa própria experiência, do que a experiência do nosso paiz ? Que bel los princípios em nossa constitui- ção! quanta liberdade e quanta garah- tia! Mas a pratica, principalmente pelo que se refere úsliberdudes políticas que contraste uão apresenta ? « Primeiro que tudo, dizia o Sr. E. Labou- laye aos seus concidadãos, comprehendamos que a liberdade não é um thema para decla- mações, uma rethorica para uzo de tribunos ou de ministros; mas o que ha no mundo do A,Lmais substancial, e, para empregar um bar- barismo moderno, o que ha de mais positi. . vo. Nada mais nobre e maior que a liber- dade; mas ao mesmo tempo nacíá mais ma- ;; terial e mais real. E'. para cada um de nós" o direito de ser senhor de sua pessoa e seus bens, de orar a Deus como entender, de edu- car seus filhos corao quizer 1" de pensar, de fallar, de trabalhar, de obrar ou com os outros, sem ter o que temer' da lei, em quanto não invade a liberdade de- outro. - «A liberdade politica,garantia da liberdade civil, não é mais uma invenção de philoso - jjhos ou de sonhadores; é simplesmente para um povo que vive de trabalho e de indus- tria, o direito de faier elle mesmo os seus çao Ja hoje não é mais possivel a illusáo. Não somos um povo livre: tristíssima confissão na época presente! O qne é a opinião publica entre nós'? _.^_<. x1cM.,i.uu<.it..j_ uescer aas eiovadus re- \ ,~" ."V* giões daabstracção á vida pratica da na - ,- *esí*-a»»ÇO»S«Sl.--A loja Conci- çào\ltaeao eelebvou no dia 11 do corrente sua Segurança individual - No Viano de hontem, orgam official, lê-se as seguintes noticias: •f- « Em terras do sitio ;Carrápixo,no ter- modo Triumpho, foi assassinado com um —^««v/o ww Veixe eu tiro e dez facadas Manoel Pior por José A- fosse cousa para brincar pohnano, que evadiu-se.i-~-.-. , , ., ~ Foi assassinado em sua própria caza, no lugar Quatis, do termo de Bom Jardim ManoeJ de tal, por antonomasia Manoel teria. ²No lugar denominado Villa Velha da ilha de Itamaracá, do termo de Iguarassú, Manoel das Chagas, travando-se.de razões com Manoel de Souza, chegaram á vias de facto do que resultou a morte do segundo e ferimento do primeiro. ²Antônio do Monte Meneleu de Senna, ferio gravemente com dous tiros de pistola a Manoel Francispo da Cruz, na freguezia de lylunbéça. íg- Em Santo Amaro das Salinas, Vicen- te Ferreira Dias, ex-praça do exercito, foi' mortalmente ferido com duas facadas por Manoel Alves de tal. ²No lugar Barbalho,- da freguezia da Várzea, Francisco de tal, conhecido por Chi- 00 damnado, ferio mortalmente com uma pu- nhalada a Cyriaco João Vicente. '¦-—_ Em 8 do corrente, procurando as pra- ças do destacamento da Várzea, capturar nu Estrada Nova, Maximiano de tal foram feridas as de nome Joaquim Eodrigues da Silva e Manoel Severino de SantAnna, por Justino Manoel da Cruz. ª7 Como é isto significativo! Que feliz es- tado de segurança individual Nessa pro- gressão até o?ide iremos parar ? - São glorias da feliz situação que nos do- mina.. . ' Provavelmente será tão' espantosa pro- gressão proveniente do augmento de popula- dão, conforme a opinião do Sr. Lucena em seu relatório. 'Sj,eetiü..BIIÚ$olt£;ca.—A loja Conci se.s.são_ magna de posse da nova admiiiistrae ção e iniciação de oito novos adeptos, em honra do seu décimo quinto anniversario. O edificio adornado de modo a represen- tar o templo de saloinão, apresentava um as- Ä]¦,,.-! l)ecto imponente, e maravilhoso,' que muito loxquemodomterienmos na governação concorreu para tornar deslumbrante essa oc *"•"'ln A' modesta festa da caridade. No dia seguinte—domingo do estado ? Sem a primeira-das liberdades politicas, aquella de que decorrem como lógica conse- quencia todas as outras, a liberdade da eleição, poderá haver povo livre ? Ninguém dirá que sim. Os povos governam-se a si mesmo no sen- tido do self governcnieut, ou são governados ; no primeiro case temos um povo livre, no segundo temos o governo de direito di- vino. No Brazil ninguém poderá dizer que o povo governa, no sentido -inglez ou ameri- cano do self governement. Ninguém deixa de reconhecer que não é da victoria das urnas, que não é dos pro. nuuciamentos da opinião publica, que nas- cem os ministérios. Temos uma phantasinago. ia; um siuiu- lacro de governo livre, uma farça para sal- var as apparencias, mas na realidade um despotismo adoçado pelo progresso das idóas e pelas exigências do tempo. Náo chegue a nossa simplicidade até o ponto de desconhecel-o. ----,- esteve o tem- pio ?m exposição, sendo aberto diante das pessoas que o foram visitar, dispensadas as formulas maçonicas, pelo seu presidente o Sr. Francisco da Silva Cardoso, o qual em ligeiras palavras demonstrou qual o fim da- quella festa, dando em seguida a palavra as pessoas presentes. Occuparam suecessivamente a tribuna os Srs. José Gromes Coimbra, Antônio de Maia Pessoa, Veris«imo Chaves e Dr. José Domiiigues da Silva, na qualidade de orador da sociedade. Depois ;o festejado poeta Pe- lino Guedes recitou a sua poesia—A carida- de, de modo a commover e arrebatar o au- ditòrio. . Foram distribuídas esmolas em envelop- pes fechados contendo uma quantia que ha- via sido designada d'ante mão para dar-se ás viuvas que recorressem á caridade maçonica aiem de mais algum dinheiro produeto de uma subscripção tirada nessa occasiâo entre os maçons presentes. Concorreram ao templo mais de 200 pessoas entre as quaes se notavam familias das mais distinetas e respeitáveis, concluindo-se a fes- ta ás 11 horas da noite. Uin «liisi. si Fontenelle—Cous- ta-nos que um dos actuaes membros da as- sembléa provincial disse, que a presente ses- sao tem sido a melhor de todas, porque nada se tem feito ainda... E' digno de Fontenelle ' Com effeito, antes nada fazer do que re- petir os antigos actos. Está composto o epi- taphio do primeiro mez da sessão: Aquijaz o Março legislativo, digno das bênçãos da pos- tendade, porque custou os tresentos mil reis de cada deputado, e algumas horas de sonino ao honrado deputado Pinto Pessoa Cei .liíerio Fi^ueirosi-0 Dia- m de hontem noticia de tantas mortes e ferimentos, que realmente parece um cerni- teno... E depois os crustáceos, onde somos ameaçaaos com peixe espada, como se isto *^sse cousa para brincar... Em que estado julgam os homens dasitua- çao o povo de Pernambuco! De certo, com o peixe espada o cemitério *igueiroa pode crescer muito... Sem duvida ahi haverá curral de defuntos, isto é, chão de cachorro, para nós liberaes. i/lusa «leclsmição necessa- lia— Devemos fazer vêr que muitas vezes deixamos de inserir no corpo de nosso jor- nal noticias que nos são remettidas, por uão sabermos a fonte donde ellas par teme não podermos verificar a sua exactidão. Assim, pois, agradecendo muito qualquer apontamento ou noticia que nos remette- rem, pedimos que o façam com a sua ae- signatura em carta á esta rodaccão; não tendo o menor receio de que de nossa par- te deixe de haver a necessaria discrição sobre o nome de seu autor. Jlais Msaia foçaiiha, policial: —Oada vez se celebrisa mais a policia do celebre Sr. Carneiro. Não ^estava ainda esquecido o attentado praticado no trem da companhia de Olinda, e jasedá um outro facto de não menor gra- vidade, provocado por um ordenanca de uma autoridade policial. Ante-hontem o subdelegado da Bôa Via- geni mandou dar passe a um de seus sol- daios; exigindo elle, porem, dous passes e recusando-se o chef« a dar-lhe por não ter or- dem, o soldado rasgou o passe, atirando os pedaços ao empregado que cumpria seu de- ver. 0 chefe da estação indignado por tal ac- ção repreheudeu-o; mas o soldado não esteve pelos autos; arremetteu contra o chefe de sa- ¦ bre em punho e o teria morto se elle não lhe descarregasse sobre a cabeça um peso de balança, única arma de que pôde lan- çar mão para defender sua vida ameaçada pelo sabre policial. 0 chefò da estação foi iucontinente preso sendo em seguida remetfcido para casa de detenção. E tenha-se ainda confiança na gente da policia Bem disse o Sr. Lucena que o corpo de po- licia era um foco de sçelerados. 13 8 tor vi» ao comiiiercio.—Ee- commendámos a leitura do artigo assim de-, nominado, publicado em outra parte deste jornal o qual é o primeiro de uma serie que o seu autor promette escrever a respeito da questão de vinhos do navio Guadehipe e do celebre contracto da capatazia. E' sabido que semelhante contracto basea- se somente uo interesse de meia dúzia de filhotes desta terra, e damnoso ao commer- cio e prejudica as rendas publicas; por isso torna-se de merecimento o escripto aíludido. Maiaies .Waeaado Damos om seguida o discurso do nosso distineto amigo, . o Sr Dr. José Marianuo Carneiro da Cunha, pronunciado na noite em que foi á scena pela primeira vez o drama Nunes Machado: « Pernambuco ! Hoje ó o dia eni que despertas de teu longo somuo de cinco lüs- tros, em que o scepticismo tem procurado destruir teus mais bellos sonhos, tuas mais vividas aspirações, em todas as quaes está impresso o sinete fatídico do martyrio ! E despertas hoje para, de envolta com teu enthusiasmo, entoares o hymno da liber- dade á memória de teus horóes. Neste solemne momento esquece teus soffi-imeutos.' Não revolvas teu passado •- . : vm

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Rçcife,--Quarta-feira 15 de Abril de lü7*4¦', A._ài<*I.ATUEAS-.

(Recife)Trimestre......... 4íí;ooüA-11110 16ÍS.OO0.

(Interior e Províncias)Trimestre 4.f 500 •"A-n3l0-r- •• 18$ÒO0

As assignaturas come-n cam em qualquer tempo eterminam no

'ultimo deMarço, Junho,Setembro eDezembro. Publica-se

todos os dia».PAGAMENTOS-ADIANTADOS,"^T,r=._'-"T^'.í^-;-:-"»~»-"»*»-«.-«.«' y.a província

Eecife, 14 de Abril de 1874.

Os revolucionários francezes de 1789, sup-pozeram que declarar os direitos do homemera fazer a liberdade cia França e do mundo

.inteiro, obsorva um illustre publicista.Nesse generoso enthusiasino Duport di-

zia:--« nós queremos fazer uma declaraçãode direitos para todos os homens, para todosos tempos, para todos os paize3 e servir' deexemplo ao mundo!»

Castellane accresceutava: «que era porquese tinham até então esquecido de estudar edeclarar os direitos do homem que nossospais tinham deixado de sor livres e que ospovos da Azia e da África jaziam na escra.vidão».

De eutão para cá, observa ainda o mesmoconcpitpQsd ««'.'•ip.or, muitas declarações dédireito temos .ido, sem que ainda aliberda-de tivesse penetrado na África, nem na Aziae nem mesmo além...

, Com effeito; a experiência i. a historia dospovos nos ensinam qne, no presente comono passado, as declarações e promessas dasconstituições mais liberaes, podem deixar derealisar-so na vida pratica dos estados.

A historia e a experiência nos mostram; e

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ORGAO DO PARTIDO LIBERALVe o por toda aparto um symptoma, qne me assustauelalib. rdade das nações e da Igreja: a centralisaçào.Um du oa povos despertarão clamando :--Onde aos-sas Wierdades?

p. viihix-pisc. no Congr. deMatinês, 1864.

A COKlíESPONDENClA

A Kedacção acceita eagradece a collaboracão.

Acorrespondencia politicaserá dirigida ai\u. Duque deCaxias n.5C l* andar.

-Toda a demais correspon-dencia,annuncios ereclama-ções serão dirigidos para o es-cr ip torio dátypographia á ruaPaulino Camaran.28

PAGAMENTOS ADIANTADOS

negócios, de ser senhor do dia seguinte,'denão ser empobrecido pelas loucas despezasdo poder, ou lançado de repente em umaguerra que o arruine». •

Estaé a liberdade como a cPnquistaram,firmaram e tem-na os inglezes e os nor-te-americanes, modelos de povos livres.

E o que estamos, longe, muito longe deter em nosso paiz. ¦'¦

Isto, é, pois, o que coustitue neste impe-rio americano o grande ponto de mira dopartido liberal. E' o que devemos ter umdia.

Nessa liberdade educaram-se os fundado-,res da grande União-Ainericana; trouxeramdo velho mundo fecundas sementes que bri-lhantemente germinaram nas plagas virgensda America.

Tinham a experiência (le sua cultura e' souberam com o mais puro e enérgico pa-triotismo, acautolarem-se desde o principiodetddp quaufcp se tinha mostrado perniciosoou damninho á ella..Seus antepassados, 03 ingleses, tinham,

porém, .conquistado tão precioso legado ácusta de longo, paciente e perseverante ex-forço.

Nossas cireumstancias foram muitodiveivsas das dos Norfce-americauos.

Não nos legou a metrópole hábitos, prati-

^Beconhecel-o e confessal-o, sem lutar pelasua destruição, está tão abaixo da digui-dade do homem como do cidadão.

EIS.II.I

o simples bom senso confirma.;, que não basta | cos o instítiaçoos de liberdade. Ao outra-ter a liberdade em palavras; o preciso teia . rio, çousfcituindo-nos cn.àdo "independente

em realidade visivel e sensível para, todos. èüpòntramos bem frescos o* profundos sul-A historia e a experiência dos povos nos [ cos do déspotiqp; corrupto e desmoralisadis-ensinam .tambem que è porventura tarefa: siino governo dos validos de el-rei D Joãomais difficil ter a liberdade na pratica do j VI. '.' • *

Gerinens perigosos conservaram-so sem,-pro, mais ou menos francos mais 011 monostímidos, em luta com a nova ordem decousas.

Deram-nos uma constituição livre, '(.ver-

dade, mas as garantias nella consagradas,

que na lei.Em quanto a França tem feito maior nu-

mero dc constituições do que qualquer outropaiz, sem que até hoje tenha podido descan-car na posse da liberdade, a livre Inglaterra,mais ciosa de factos que. de palavras, nãotem uma constituição escripta, nem jamais ainda não poderam descer das elevadasO +nvrr\ ! _.' *¦ "li*.a teve.

Ei o que mais nos poderá convencer acer-ca dessas verdades-do que a nossa própriaexperiência, do que a experiência do nossopaiz ?

Que bel los princípios em nossa constitui-ção! quanta liberdade e quanta garah-tia!

Mas a pratica, principalmente pelo que serefere úsliberdudes políticas que contrasteuão apresenta ?

« Primeiro que tudo, dizia o Sr. E. Labou-laye aos seus concidadãos, comprehendamosque a liberdade não é um thema para decla-mações, uma rethorica para uzo de tribunosou de ministros; mas o que ha no mundo do

A,Lmais substancial, e, para empregar um bar-• barismo moderno, o que ha de mais positi.. vo. Nada mais nobre e maior que a liber-

dade; mas ao mesmo tempo nacíá mais ma-;; terial e mais real. E'. para cada um de nós"

o direito de ser senhor de sua pessoa e seusbens, de orar a Deus como entender, de edu-car seus filhos corao quizer 1" de pensar, defallar, de trabalhar, de obrar sò ou com osoutros, sem ter o que temer' da lei, emquanto não invade a liberdade de- outro. -

«A liberdade politica,garantia da liberdadecivil, não é mais uma invenção de philoso -jjhos ou de sonhadores; é simplesmente paraum povo que vive de trabalho e de indus-tria, o direito de faier elle mesmo os seus

çaoJa hoje não é mais possivel a illusáo.Não somos um povo livre: tristíssima

confissão na época presente!O qne é a opinião publica entre nós'?

_.^_<. x1cM.,i.uu<.it..j_ uescer aas eiovadus re- \ ,~" • ."V*giões daabstracção á vida pratica da na - ,-

*esí*-a»»ÇO»S«Sl.--A loja Conci-çào \ltaeao eelebvou no dia 11 do corrente sua

Segurança individual - NoViano de hontem, orgam official, lê-se asseguintes noticias:•f- « Em terras do sitio ;Carrápixo,no ter-modo Triumpho, foi assassinado com um —^««v/o ww Veixe eutiro e dez facadas Manoel Pior por José A- fosse cousa para brincar

pohnano, que evadiu-se. i-~-.-. , , .,~ Foi assassinado em sua própria caza,no lugar Quatis, do termo de Bom JardimManoeJ de tal, por antonomasia Manoel teria.No lugar denominado Villa Velha dailha de Itamaracá, do termo de Iguarassú,

Manoel das Chagas, travando-se.de razõescom Manoel de Souza, chegaram á vias defacto do que resultou a morte do segundo eferimento do primeiro.Antônio do Monte Meneleu de Senna,ferio gravemente com dous tiros de pistolaa Manoel Francispo da Cruz, na fregueziade lylunbéça.

íg- Em Santo Amaro das Salinas, Vicen-te Ferreira Dias, ex-praça do exercito, foi'mortalmente ferido com duas facadas porManoel Alves de tal.

No lugar Barbalho,- da freguezia daVárzea, Francisco de tal, conhecido por Chi-

00 damnado, ferio mortalmente com uma pu-nhalada a Cyriaco João Vicente.'¦-—_ Em 8 do corrente, procurando as pra-

ças do destacamento da Várzea, capturarnu Estrada Nova, Maximiano de tal foramferidas as de nome Joaquim Eodrigues daSilva e Manoel Severino de SantAnna, porJustino Manoel da Cruz. • 7Como é isto significativo! Que feliz es-tado de segurança individual Nessa pro-gressão até o?ide iremos parar ?- São glorias da feliz situação que nos do-mina. . . '

Provavelmente será tão' espantosa pro-gressão proveniente do augmento de popula-dão, conforme a opinião do Sr. Lucena emseu relatório.'Sj,eetiü..BIIÚ$olt£;ca.—A loja Conci

se.s.são_ magna de posse da nova admiiiistraeção e iniciação de oito novos adeptos, emhonra do seu décimo quinto anniversario.

O edificio adornado de modo a represen-tar o templo de saloinão, apresentava um as-

]¦,,.- ! l)ecto imponente, e maravilhoso,' que muitoloxquemodomterienmos na governação concorreu para tornar deslumbrante essaoc *"•"'ln ' modesta festa da caridade.No dia seguinte—domingo

do estado ?

Sem a primeira-das liberdades politicas,aquella de que decorrem como lógica conse-quencia todas as outras, a liberdade daeleição, poderá haver povo livre ? Ninguémdirá que sim.

Os povos governam-se a si mesmo no sen-tido do self governcnieut, ou são governados ;no primeiro case temos um povo livre, nosegundo temos o governo de direito di-vino.

No Brazil ninguém poderá dizer que opovo governa, no sentido -inglez ou ameri-cano do self governement.

Ninguém deixa de reconhecer que não éda victoria das urnas, que não é dos pro.nuuciamentos da opinião publica, que nas-cem os ministérios.

Temos uma phantasinago. ia; um siuiu-lacro de governo livre, uma farça para sal-var as apparencias, mas na realidade umdespotismo adoçado pelo progresso dasidóas e pelas exigências do tempo.

Náo chegue a nossa simplicidade até oponto de desconhecel-o.

----,- esteve o tem-pio ?m exposição, sendo aberto diante daspessoas que o foram visitar, dispensadas asformulas maçonicas, pelo seu presidente oSr. Francisco da Silva Cardoso, o qual emligeiras palavras demonstrou qual o fim da-quella festa, dando em seguida a palavraas pessoas presentes.

Occuparam suecessivamente a tribunaos Srs. José Gromes Coimbra, Antônio deMaia Pessoa, Veris«imo Chaves e Dr. JoséDomiiigues da Silva, na qualidade de oradorda sociedade. Depois ;o festejado poeta Pe-lino Guedes recitou a sua poesia—A carida-de, de modo a commover e arrebatar o au-ditòrio. .

Foram distribuídas esmolas em envelop-pes fechados contendo uma quantia que ha-via sido designada d'ante mão para dar-se ásviuvas que recorressem á caridade maçonicaaiem de mais algum dinheiro produeto deuma subscripção tirada nessa occasiâo entreos maçons presentes.

Concorreram ao templo mais de 200 pessoasentre as quaes se notavam familias das maisdistinetas e respeitáveis, concluindo-se a fes-ta ás 11 horas da noite.

Uin «liisi. si Fontenelle—Cous-ta-nos que um dos actuaes membros da as-sembléa provincial disse, que a presente ses-

sao tem sido a melhor de todas, porque nadase tem feito ainda... E' digno de Fontenelle 'Com effeito, antes nada fazer do que re-petir os antigos actos. Está composto o epi-taphio do primeiro mez da sessão: Aquijazo Março legislativo, digno das bênçãos da pos-tendade, porque sò custou os tresentos mil reisde cada deputado, e algumas horas de soninoao honrado deputado Pinto Pessoa

Cei .liíerio Fi^ueirosi-0 Dia-m de hontem dá noticia de tantas mortes eferimentos, que realmente parece um cerni-teno... E depois os crustáceos, onde somosameaçaaos com peixe espada, como se isto*^sse cousa para brincar...

Em que estado julgam os homens dasitua-çao o povo de Pernambuco!

De certo, com o peixe espada o cemitério*igueiroa pode crescer muito... Sem duvidaahi haverá curral de defuntos, isto é, chãode cachorro, para nós liberaes.i/lusa «leclsmição necessa-lia— Devemos fazer vêr que muitas vezesdeixamos de inserir no corpo de nosso jor-nal noticias que nos são remettidas, por uãosabermos a fonte donde ellas par teme nãopodermos verificar a sua exactidão.

Assim, pois, agradecendo muito qualquerapontamento ou noticia que nos remette-rem, pedimos que o façam com a sua ae-signatura em carta á esta rodaccão; nãotendo o menor receio de que de nossa par-te deixe de haver a necessaria discriçãosobre o nome de seu autor.Jlais Msaia foçaiiha, policial:—Oada vez se celebrisa mais a policia docelebre Sr. Carneiro.Não ^estava ainda esquecido o attentado

praticado no trem da companhia de Olinda,e jasedá um outro facto de não menor gra-vidade, provocado por um ordenanca de umaautoridade policial.Ante-hontem o subdelegado da Bôa Via-

geni mandou dar passe a um de seus sol-daios; exigindo elle, porem, dous passes erecusando-se o chef« a dar-lhe por não ter or-dem, o soldado rasgou o passe, atirando ospedaços ao empregado que cumpria seu de-ver.

0 chefe da estação indignado por tal ac-ção repreheudeu-o; mas o soldado não estevepelos autos; arremetteu contra o chefe de sa- ¦bre em punho e o teria morto se elle nãolhe descarregasse sobre a cabeça um pesode balança, única arma de que pôde lan-çar mão para defender sua vida ameaçadapelo sabre policial.

0 chefò da estação foi iucontinente presosendo em seguida remetfcido para casa dedetenção.E tenha-se ainda confiança na gente da

policiaBem disse o Sr. Lucena que o corpo de po-licia era um foco de sçelerados.13 8 tor vi» ao comiiiercio.—Ee-

commendámos a leitura do artigo assim de-,nominado, publicado em outra parte destejornal o qual é o primeiro de uma serieque o seu autor promette escrever a respeitoda questão de vinhos do navio Guadehipe edo celebre contracto da capatazia.

E' sabido que semelhante contracto basea-se somente uo interesse de meia dúzia defilhotes desta terra, e damnoso ao commer-cio e prejudica as rendas publicas; por issotorna-se de merecimento o escripto aíludido.

Maiaies .Waeaado — Damos om •seguida o discurso do nosso distineto amigo, .o Sr Dr. José Marianuo Carneiro da Cunha,pronunciado na noite em que foi á scena pelaprimeira vez o drama Nunes Machado:

« Pernambuco ! — Hoje ó o dia eni quedespertas de teu longo somuo de cinco lüs-tros, em que o scepticismo tem procuradodestruir teus mais bellos sonhos, tuas maisvividas aspirações, em todas as quaes estáimpresso o sinete fatídico do martyrio !

E despertas hoje para, de envolta comteu enthusiasmo, entoares o hymno da liber-dade á memória de teus horóes.

Neste solemne momento esquece teussoffi-imeutos.' Não revolvas teu passado •-

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de tão amargas desillusões.' Deita a mãosobre a cratera de teu peito e não consintasquè teu coração palpite com forca; as suasferidas ainda sangram e o calix da3amarguras tem sido bem difficil destra-gar.....;... X ¦¦¦.

Diante de teus olhos desfilam nesta horaaugusta as sombras* veneraudas....de teusmartyres.

Deixa passar esses heróes, adormecidosao soluçar de teu pranto, aò tepido calor detuas lagrimas de desespero !

Deixa-os passar e não os interrogues!Elles não vêm fazer-to exprobações! nãovêm apontar-te no semblante os signaes detua antiga escravidão ! não vêm lembrar-teque essa liberdade, que hoje jaz calcada, ele-vou-te a povo livre, e cingio-te a fronte coma coroa do direito nos tempos em que a ca-beca de teus filhos era o escabello dos reisabsolutos! Não !!:.;

Não os temas porque elles agora não tepedem contas do legado de liberdade quetransmittiram-te com sua morte! ..,, ¦,-.

Elles hoje não coudemnam, abençoam;não blaspheraam, agradecem ! .

A gratidão da pátria, louca de arrependi-Alento, lacrimosa, e palpitante de enthusiás-mo, dobra hoje o joelho ante. a..tumba de umfilho do povo .....

Ante a tumba não; ante a, memória e. o nnirtyrio, ante a trahição e um lago de\sangue de-irmãos !

E...depois que a onda popular, crescida,indomita e enérgica, talhara n'uma revolu-ção as novas taboas da lei, que rebentaram,

¦ não das fogueiras da sarça,- mas dás lagoasde sangue, onde-a Deusa—Razão tingira obarrete phrigio, onde a cabeça decepadados reis nivelara nobres e plebeus, onde otribuno e o legislador construíram o monu-mento do povo — sua , soberania ; depoisque, de cima da guilhotina, a liberda-de baisu palmas ao futuro, mostrando-lheuma nova lógica de conclusões ; depois queWashington¦ e Franklim, esses obreiros dosP«.--.-«->s livres, ensinaram a bíblia da liberta-cão aos escravos públicos;. dopois que ademocracia escreveu o,evangelho,dosppvos,o quando a humanidade buscava cone.he.gar--se ao lar do direito e da religião...ainda nosescombros da America a musa chorava nospatibnlos, a prepotência ufanava-se comòstracismos, a gloria trabalhava nas trevas!...

A musa.da liberdade chorava sobre: teutúmulo, ó Nunes Machado !' ¦........ ¦;-

. A; prepotência uíanava:se com os ostrucis-mos de teus apóstolos, ó liberdade......

. A gloria apanhava as, cinzas de.teua-he-róes.g colhia suas, lagrimas, para;com ellaspreparar as argamassas de sens.pedestaes !

Agora levantam-se clamores, gritosidedôre de arrependimento ; é a cratera do direitoqué ruge',; é o. povo que lê autos, é a opiniãoque protesta.. .-.'.¦.-,-.¦.-, í--.&fuAÍí>o

Hoje já se evoca do tosco cemitério da pie-bé os martyres da filha proscripta do. céu...e a justiça dos homens busca aureolar o no-me daquelles que a tyrannia. mascarada con-demnára como villões e que a gratidão na-cional eternisa como heróes.. ,-¦ . \

. E, vós Sr. Doutor, vos, que ainda podeislutar contra o esquecimento que ameaçaeondemnar.e destruir a tradição histórica,vós, que afttda tendes coragem, para velarjunto a urna ciueraria das glorias pátrias ;continuae a, dizer pelo vosso verbo elo-quente e inspirado a verdade, na imprensa,na'tribuna.e. nessa nova phase em que aca-imde espandir-se pela primeira vez o vossq.talento .brilhante.

Lombr.ae-vos. da grande missão, ungida depa.riotismo, qàe.^omastes a.vossos hombros!

Lutae, porque.o esta.asina dos prosemosda grande idéa ! Lutae, para que as fezesda descrença não vos enlacem a alma nobree varonil. \. . ,¦

Já vedes que o presente tem também seusprophetas e seus augures. Também.age.ração quo nasce sacode a poeira da morte,para adorar os primeiros albores da vida!Lutae !...'¦

Lutae, que a-mão do despotismo tem pre-teituido.esmagar um povo heróico e lançarsobre seu espirito as cinzas pallidas doseepticismo.

Nesse momento o patriotismo desperta,os lábios Miam» as emoções murmuram, ospeitos ponçutem, a cabeça se desvaira. Per-passa depois o sulco' da fatalidade e o ci'dardão esconde o rosto para não ver o arquejartekicq-do um moribundo que se estorce nasagonias

"uo leito de Procusto.

E' ò.bevço,a tradição que morrem. . ,,-.É',á pátna que. se despedaça, ouvindo a

gargalhada aterradora dq;despotismò quoiôsrJ.ta as suas desgraças como os olharesde.sdehhosos de Noro,yillipendiando.os des-troços fumegantes da Roma dos Césares.

E os acontecimentos pendem como ps' .''XM&mr: v. .-¦ ,-r.-i

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'wlff-gfp'tJÊè£Xí' •

raios sulfureos da tormenta, e o patriotismoestala de dor como o fúnebre som da lousaque se fecha sobre o niortp^ ,

Q'~leão;popular ergue'-então a ..cèrviz e,novo Lázaro, elle'agita; a's;;yestes funeráriasaos ven tos dà-eternidade. X... |"Depois,...as

tempestades;1 passam) e, còmòoutr'ora íio monte Ararat appareòèu a arcade Noé, annunciando á iuimanidi.de quenascia, sua salvação, assim também a fia-mula da liberdade, aberta!aos quatro ventos,ha de, afiuaj, proclamar aos povos a sua re-dhnicão».

, —Em outra secção publicamos a poesiaa que nos referimos-no numero de hontem;

üSTaszaretJl—Temos desta localidade aseguinte noticiarí j

« Em dias da semana passada, achando-seo Sr. Francisco Agostinho nesta cidade, pe-netraramòs ladrões pelo telhado^iia casa queeste Sr. tem ali um hotel. Forçaram umacommoda, na qual acharam .800$ e mais al-guns objectos de valor, que passaram logoaos bolsos dos industriosos, e não resultandodas diligencias empregadas mais do que isso,tocaram fogo á casa servindo-.se de kerosehe.Ao incêndio, que foi atoado na commoda,desparou uma espingarda á cuja denotaçãoacordaram dous rapazinhos que^dormiam emum quarto próximo.

No dia seguinte, nada fez a autoridade ío-cal no sentido de descobrir os autores dofacto, nem tomou providencias em ordem ágarantir a propriedade'do cidadão á mercêdos bandidos, os quaes animados pela clesi-dia policial repetiram novo assalto a noute,forçando as portas mas sem resultado, porque na casa havia mais gente. » \r,

O Sr. chefe de policia, que ha:pouco' foi áPau d'Alho saber do que era publico e noto-rio, irá a Nazareth tomar conhecimento des-to attentado e diligenciar a prisão dos seusautores ? . •, , ;::..

Apostamos que não.JMseussíio sobre matéria re-

iigiosa—Vienna, 9 de Março — Depoisdos discursos dos oradores escolhidos pelosdiversos partidos, no intuito de abreviar adiscussão-geral, o .ministro dos cultos, to-mando a palavra, declara que o projecto delei ó o resultado da apreciação calma e semprejuízos das actuaes circumstancias.

;; Não é de modo algum, um acto.da violen-cia contra a'Igreja catholica. O governo nãopôde tolerar que se abuso, da religião paramanejos prejudieiaes ao Estado. Não pôdepermettir que os servos de Deus se tornemos mandfítarios da opposição., Não hainten-ção de fazer guerra a Igreja, mas somentede regular suas relações, para que possa ellacumprir livremente sua sagrada missão seminvadir os direitos invioláveis do. Estado (Vi-vos applausos)'. , .

0 principe de Auersperg, presidente doconselho, respondendo á ameaça da opposi-ção, jde não obedecer a essa lei, declara que*o governo a iará respeitar energicamente(vivos applausos).

A discussão geral é encerrada- por um vo-to, em votação nominal, que Hüjl lei amamaioria d.e 224 votos contra 71.

3>s discursos- de-Moitlie e èféSS'i.«isaasa8'i,l4—0 Dailg-\Ytfws publica o se-guinte despacho : ,¦ ¦ .

«Berlin 8 de Março—Os recentes discur-sos cio conde de Molthe e do principe de Bis-marck causavain certa emoção- na Rússia, óuma polemica áspera se- empenhou entre osjornaes de Berlim, de Moscou e de Saint-Petersbourg.—^^A Gazette . dc Spener acolheubem o novo ministério inglez, e lhe attribueo desígnio de estreitar suas relações com aAllemanha, no intuito de obter o concursoarmado deste paiz, no caso de conflicto coma Rússia no Oriente » '¦•¦

\¦ffJieat.ro de-Saiito Antônio¦—Em conseqüência do mau tempo que fez.hontem a noite ficou transferida para hojo a4. representação do drama: Nunes Madihdo.

©foütuarâí!?—A mortalidade do dia 11do corrente, foi d«s 10 pessoas.

As moléstias que oceasionarain os falleci-mentos foram as seguintes :Bexigas.... ...- 2Convulsões 1Espasmo 1Febre amarella. IlDentição ". 1Anemia......;.. 1Intero-colite 1Herysipela THepatite chronica 1

—A do dia 12, foi de 12 pessoas :Bexigas... 1Convulsões.......................: 1Espasmo .....•.:•.¦:........;. 1Febre) amarella .......,..' 2Dentição 1

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Diarrheai — 1--Euterite 1

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Pthysica pulmonar..Pneumonia chronicaHydropericardio........,

Bjeilões-Tèrãolugar hojo os seguintes:De moveis, louças, jóias de ouro, um

rico santuário e outros muitos artigos, peloagente Pinto Borges, no sobrado n. 50, árua do Bom Jesus Io andar, ás 11 horas damanhã.

De 24 pipas com sebo, pelo agenteDias, .to armazém da rua do Barão doTriumpho, defronte da saboaria do Recife,ás 11 horas da manhã.

Sociedade JLStÉeraria e Aa-xiSSadóra da. iBistrucç»» §e-caaaidariai—Hoje (15) reune-se esta so-ciedade ás lldiorai da manhã/ná rua e casado costume, afim de tratar-se de negóciosrelativos ao beneficio que a, mesma teve, nofim do anno passado, no Theatro de SantoAntônio.

Pede se aos senhores sócios que não fal-tem. \

.-líivros—A livraria .dos Srs. Silva Car-doso & Pessoa á rua dq^rão da Victoriá n.59 acaba de receber e tèiná venda os seguiu-tes livtos edictados.hó .Rio 'de 'Jàneirp

peloSr. B. L. Garnier.'

Elementos de "Arithmetica—Pará meninospor Victor Renault.- ,;,',

Pequeno curso de Arithmetica—Pelo Dr.Ascanio Ferraz da Motta.

Méthodopacil para aprenrer a ler—Im15 lições com estampas por Victoi" Renault.

i Elementos de desenho linear-—PeloDr.Ayres de Albuquerquo Gama.

Antigo e novo testametto—Tradueção,dofrancez.-: '

Systema-métrico decimal—Por Joáo Ber-nardo d'Azevedo Coimbra."

Novíssima reforma .tudiciarta—Este im-":portante trabalho, tendo por objectiyo essalei e seu. regulamento,- acaba do sahir dosprelos da capital do Maranhão.

Deve-se.-o ao illustrado Sr. Dr. José Ma-noel de Freitas, juiz de diroito dfi,'comarcado Rosário nessa provincia. •

As annotações o observações, feitas pelodistineto magistrado, acham-se'íirmadose.esclarecidos por mais de cem avisos', alli eo-lecionados. -><: ',

Alem d'isso, encontram-se n'essa obra di-versos decretos e regulamentos posterior-mente publicados, todos com relação a exe-çu.ção da referida reforma ou reorganisaçãodos tribiiuaés ; .assim como algum julgadose quostõos dignas tle estudo.

iLLvros BiOVl&S—A livraria B.L.Gaivniei-, no Rio de Janeiro, acaba de publicaros livros seguintes :!yv

" O MATEIRO OU OS BANDEIRANTES—Romancepor G. Ferry,. traduzido do francez por Sal-vacíor de Mendonça. Tomo II. 1 v. in 8* ene.3SÜ5000, br. 2$000'.., *

N'este volume em que a acção do rornan-ce assume oseu máximo desenvolvimente, ¦desenrolain?se as bellas seenas da naturezatropical,, desenhadas corn o vivo colorido de.um estylo sempre brilhante e harmônico.Esta segunda parte de tão interessante ro-mance, superando -á^lineiia, deixa entre-vero quanto deve-ser bello o inesperadafinal.

• Ni B. Este romance é o mesmo, cuja pu-.blicação principiada na Republica, sob titulode 0 Batedor de Mattos, foi interrompida nofim do mez passado. •'•¦.

Historia de um booadinho de vâo-— Cartasacerca da vida, do Homem e dos Animgés porJoão Màcé. Obra'ádoptada pela Commissãode prêmios, trazida da 32* edicãb • franeeza.1 y. in.-8- ene. 4$000 br. 8$000.-- , -

; Ainda ha. bem poucos annos a scienciaera um composto de. segredos, só dado aseus adeptos'-pérscruta-lo. Os sábios escre-vi. in-para um pequeno numero dc pessoascapazes de comprehende-los; nerahum cui-dava de -popubirisar as conquistas da intel-ligencia humana, e pôr a sciencia ao alcance,de todos.

Um dos primeiros que comprehendeü anecessidade de «eguir uma nova viâ foi JoãoMace, o homem de coração, o sábio a quemdevemos o precioso livro, cuja traducçiio oradamos á publicidade. Tornar compreliensi-vel e até mesmo attrahenfces a todos, até áscrianças, a historia natural do homem., pa-¦rece uma tarefa quasi impossivel, mas o au-tor triumphou do todos os óbices, alcançan-,do quo sen livro ne tornasse tão interessantecomo uma obra de pura imaginação, descre-vendo comoxaotidão scientifica o corpfr hu-rnsMio f; as funcções do ;;eus clífferentèá or-gãos, cfazendo,,ú.o mé:-.:mo tempo, admirar agrandeza do Gre.ígor na perfeição physica dacreatura.

.-.- -Xrsi unç^mxy;

¦X 'A'Historia de um Êõcadinho de Pão é umadas obras primas dos hóssos tempos, e só lhefaltava ser traduzidaem portugi!ioz para s erlida ém todas as .lingoas. 'Na'

America doNorte|'|ntre esse povói.tão pratico, onde- ainstriicção publica tém chegado ao mais elo-vadogrjip. do desenvolvimento, o livro doJoã-o.Maçé, desde que. foi traduzida e publi-cada a primeira é'dição( torhòu-se uma obraeminentemente ôlnssica. '

Lúcia—Historia-tle uma MWier perdida,por Arsóne Houssífye, versão dò fi-aucéz. 2v. in-12 enc.3|000 br. 2^000.

. Entre os innumeros e mais populares ès-criptos francezes o.- -som"- duvida, - Arséue'Houssaye uin dop-de mais brilhanto reputa-ção, epor isso:mesmo .sou nome reclamava,um lugar na Bibliúlheca de Algibéira. Com atradueção deste romance, cujoc?tylo o urdi-dura constituem uma' ;òbrà. primosa e deatrahonte leitura, esta divida âca paga. AHistoria, de uma Mulher perdida ô ao mesmotempo a do um moço trausvíado da sendado dever, e posto que escripto sob uma formaligeira, este' livro contem uma lição de mo-ral e que muito se 'podo

aproveitar.Robande—Estudo Parisiense,'por Feryáò-

quês e Baohamnont, traduzido .do-4'ranoez.2 v. in-12 eiic. 3f 000 br. 2$0p0. • \,vl'Este livro no qual

'deram c's 'iúciores omodesto sub:titulo«de'—./ÇíííMYZo^Pr/w^.'^'-^--^,.'.,'sob ,a forma dramática de um romo,ncé' clieiode situações o.,:cenas brilhante^ um, estudo vprofundo, escavado ate os monor.es detalhes, ¦não samente da sociedade parisiense dtiran-te os-nltiir.as ^iiife do raiui-lo da';N[:poíéãoIII, mais >ainda da sociedade ingleza cujasteréotypa em diversos, typos caiados dunatural.

Hoje que a sciencia da. historia, não «e.-li-mitá a árida narrativa dos factos, mas vaeaté a presçimtação das cousas què ais produ-ziram, livros como liokinde são verdadeiros imonumentos históricos. Em poucos annos,quando os historiadores se ópeuparem comoreinado de Napoleão III e quizerem recous-truir a sociedade franeeza tal qual era então,Rolande sevíi para elles o que &iio:'àSt:Méiuò-rias de, Saip^Siman, as .Chroniques: de V(Eilde Bcciif, etc. etc. para os historiadores què,',.tém escripto a-respeito,dos séculos XVÍ,"XVII e XVIII, umá fonte abundante oiicíe1"possam, beber preciosas informíicões.

Junte-se a este grande mérito mm estylo :elegante, um interesse dramático sempre'crescente, que não são ainda todos os pre-dicados deste livro, e teromos "cm Rolandeuma obra primorosa, cuja leitura rccommen-damos aos nossos leitores que-desejam ins-truir-se, recreando-se ao mesmo tempo.

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apíwMas.

NMons, uuborn yòur mitjhtynamcr, shall soiind,And icorkh applaiid thut m-ust noi yet hefoundh(Pope;

'Éssay óiiCriiicisiiijti

¦¦¦Vi'..iV: ,-:;:. ': •'¦

Cinco lu6k;)s..«çouiplutos si\o pnssaugsiDepois (lessa tragédia.¦saiÍgiiüiosa,;í-j .-,Quo teve por theatro o seio íáfautóp

Da pátria desilitosa.

Cinco lucros:completos... 'Jà o povo\ Águia atrevida^ i que voar mk) sabe;Ou perpetuo galo, à (piem sómeuto

; . O òsti-acísmo caWj

.¦Como-due desses tempos se olvidava,.\< j1 Em qúe, do1 seio do suipUure.oi averuoTprva surgira. a rábida.-vingança . «;' ¦.Pmihaes brandindo, accesa em ódio eterno;

E contraia inài-cominum arremessant '¦ )'A caterva brutal, serpi^crinita,

Dus fúrias infernaes, sondo ella a íuvíaMaior, sempre maldita!

Asiuiátra Jiccátombe, que custaraVictimas tantas, tanto liéroicu peito;0 direito' da força, supplaníando

A força do direito ;O sangue copioso^que em torrentesLhe espadanara dás rasgadas veias;As peaadas algemas, que arrastrara,

( ;- ¦¦' As pezadas cadeias:

As imniundas masmonas, a continuaPorsogúiçào feroz, desenfreada.—Conseqüência eertisaima, infallivel,

Da empreza1 mallograda...¦ ü'Í>tt\ . '

Sim: o povo osquecia,—mei'giúhadoNesse estado áetual'' de indiiferença,Que enorva, que corróe, que tudo mataQual incurável, pertinaz doença !

Dessa epochá^iostil, calamitosa,Porém tão repassada de civismo, „Em que ainda valití. (..£</..Mi cotiza

O são patriotismo;-}—..

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Como que nada jài-estaVa. quaei-1- :Senão vaga memória-,

Miwclios' louros aqui. e alli dispersos,E, alguns nomes nas .paginas da historia!"

Mas,' oh força dogéiitó. bh poderoso',;'•;.,. Prestigio dá 'èloqíienciaI -ímX

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Que peripécia ahi, de nos/àiitoBiá/.\( A 'Por essa dupla e niystica.iiifluenciaí ?

'%:'"¦¦'«• ?. ¦*. ,í V' ¦• . Í-".

Tudo ([iib..sente, tudo qne respira '¦',

Se Agita, e aoeutlinsiíisnio o' freio solta,— 'j>

Como so íiovamento se íiasteasáe .;O pendi, o sanguinário da revolta!" ,':i- 7

BitQgam.se emfim os vóus do esífueeiuieuto,E,contra as lejs da ín-opiia .natureaft, -¦;.-.Surge Nunca Mnebailp^rediviVo,,\./,/. JLEntre os"iinceios-.au"geral sjiiprftzV.

Com a iiiesiiia 'oíiliitnv.-v'gigantesca. .¦., „¦:E/o mesmo lisíqu1 porte snbVelmiímno,'Eil-o ahi—u' imponente, o v-udadeiro

,-•¦; ',,.,,. Catão .penian.ilmcauo! ; :7, ,

¦]¦•¦' [¦'¦::¦

' ' • '.'I, '..,. .-., '7; , j i.}\. ,.,•

.Eil-o, o-JU'1-úe •inngiiiiniuU), inda à frente *; jDa plej-iido gentil.. emeiitóiii*. : .-

"

Dõs',süu.-: bráVos e (ligiiós companheiros '.

D. .infortúnio c de.gloria! j.Jv... ' ' ''

Eü-o quo,noviú\iente, em campo surge:-- iE j>i. si-uroso. e alerta, .,, tDaHhw.la.lê ol.ihiü-o arvorando

Ante mu publico inteiro, em scena aberta!

WMMiuuijFjuM3naicKv.iMiMiMCM» ti rft> T*xm jaw.nfi*.

'•'<«• '.'„ í.

í-r,

YÓilo-llie o Mspecío:a cn orgia intiiid^i! «j

r 7Vude-lliij o rostoInfih.lp o itiiinio!Naquelle eoi-u. to, ím.Juülío criticoÀ idéa, o sentimento existe ainda !

Inda ao cevo olygarclia infunde espanto.Inda ama, e quer, e busca, e falia ao povo ;E o povo, llie<applaudind<v o uoi,$e ..empenhei, ,7Desejos sente do o jiçguir denqyo! .«,¦ -,'A

Graças, 6 pi-estimoso, illusl.re ÁprigicJAo 'teu

gênio inspírad..., alti-volaiite,Que pófhj"ate reaiúniav dos mortosÃs-cinaatí frias em um só inwíàute 1

Ai-» -tíf *0. .'"<*. Jx'i U

/Graças íí ti, qt-o sobre a fronte augusta( Sede: iuexhntista «l/siminortaes flyjsoitros ). Assim jnntaste'nos.louros (ló!Poly* ii-níí '' '

..; ,De Melpoméne os louros. * . ;,.'¦'. . Abril de 187*1.

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„;.,,O abaixo assignado faltaria ao cumpri-, mento de rigoroso dever se não. viesse a im-

, prenda- dar publico, tiestemunho dq muito:qne'se eohíessa grato aos dignos médicos as-sistentes e. operadores qúe .acabam d o vesti-tuir a seú íillio"a saude gravemente compro-mettida.

. Estava o tílbodo abaixo assignado, menor'de 8 annos a soffrer agudas dores lia muito:

/tempo, pallido e definhando, inspirando osen ¦estado os umk' seripa receios, tanto mais

-quanto o mal existia na bexiga, circur^stau-cia que por si indicava assás//a gravidade- .'delle. -

>'-4%Á • ',;;.vFeliSmente porem está hoje livre de tão

grande mal e completamente bom, graças aozelo e perícia d qs dignos Srs. Dr. Cosine deSá Pereira que o operou e Dr. João MariaSeve que íbí o medico assisteute, bem como

.'' aos conhecimentos professionaes dos Srs'.7.Drs, José .Zacbarias de .'Carvalho é Prançisr

v/:v, eo Gonçalves de Moraes, 'plecom o segundo'.; d'aqueJleG senhores auxiliiirain o 'í;rimeiro¦'77 em tão difficil operação, pela qual conseguior

.y /-se extrabir uma pedra do tamanho de ineia¦/{.noz, pedra que tinha l certamente ,,tama\iho

/duplo, attenta a. quantidade d'areias soltasivque na occasião foram expellidas tendo sido

d ella separadas. E não/sò.b/r .sultado/qb:tidoícomo tambem a rapidez Ha opèráçãojpois eni um quartp.de liora foi' eíla feilajesi-

,/. tando o-iiteninò clilorofornnsado^e a circuíns-

f ira , ,;. ¦: ;,' u,

^tanóiade, em 12)iias eêar o operado com-|pletamente bom, à|testjrn a-pericia com quefoi feita.. /' v

^Queiram pois dignos Srs: Drs. Zacbariasre Montes e especialmente os Srs. Drs. Cos-me de Sá Pereira e João Maria Seve receberos; meus sinceros agradecimentos por/tão as-signalado serviço, certos 'dé' que já..níajs..&(¦qúecerei-. '•'"'" ¦'¦'-••*-'-W ¦^^-.t^-J. C .'7

Engenho Bombarda 9 de abril de 187-1.José'Fèlippe de Santiago Ramos.

¦7'P 8i\M*.e4mytiM}lH8i£e'Áaam»> ;.-¦ A'rn:Devo uma res'])ò,sttaao Sr! Pedro Dias dè/

!Ássis, pela urbanidade com que sé dignou-.oecupar* se de minha liamiidee obscura pès*soa, por occasião .de umas corridas que,liou-,veram na Estrada-Nova, no dia29 do mezp.''findo; tendo dado caiísa a isto haver eu chamádo a juizo um intimo amigo do Sr. PedroDias e este negadoa divida, .;còmò provei deuma maneira inconcussa: e como o Sr. Pe-dro Dins foi uma dns. testemunhas do meucontoudor, e e.m nada lhe aproveitou, eil-otodo fnria, a derramar sua baba corrosiva• contra -mira, persUadindÒ-êe alcançar-me'com suas -dentiidaS,'^0 poürlfir desfaríe desrconceituar-me; tempo perdido; •

veja agoiM, o publico irnparciaJ qual ara-z,ão de estar este pobre mentecapto tãó fe,rioso contríi mim;: eavtilie se devo dar im4portáncia a um ente tão despresívele abjec-

,to, como o.Sr. Pedni Dias/ 1Em dias de Fevereiro p. p. chamei Felíp-

pe Correia de Lyra, ao juiz de paz do 1- dis*¦tri. p S? Afogados,-para' íne pagar 6ê$820 rs-este negou-me o debito. Seguio. a'questãoos turnos da lei, até que chegou o dia

'de pro-dnzirmos as' provns'; j dei minhas'téstèinu;-nhas què esmagaram, com a luz da verdade^

ao refinado' velhaco • Lyra, e.este desacoro-coado sabe de casa em casa, pela, visinhança;a mendigar ksteuiimhas;;páíaiiião sóabo-narem, (em jui?q) sua,, junt..,condueta, comoque era, incapaz de negar dividas, ,e tambemq|ie nunca ;liavia sido chamado1 á juizo por.'.linguom. ' A' v;sinhanç. .não se .quiz pres.:tíar a isso, porqueHodos^sabeiifc que PelippeByra éum homem, devasso; que vive,em',continuadas .'orgias, aponto de sahir de bra-'

do com uma preta escrava para um1:0 t,

J.;Vf 1Ê áUCW,.

t-RAÇA DO RECIFE, ld OE ABRIL¦ »K Ü874-7-ÁS'OUAT.BC HR. I)A TARDE

Algodão—T- sorte • *7§ 800 ev 8í^05Ó por 15/ • . Mis. hontem.

Dito —Mámauguape 1* sorte 7$400 por 157v/-lals. hontem.

Dito—do Eio Grande do Norte7|800 por:;; //15.kils. p.^ab. frete. 11/16 e 5 O/q. '..

•.'Aspicar— raascavíbdo purgado lá780:pori(f 15 kils. hontem. '/ ,

v*; ^pfCambio—sobre' Londres 90 d/v 2G-; ''1/4 e7. .26;d. por 1$0.00 bancário.-¦'¦': Dito—sobro Porto 90 d/v 103 0/q de pre-•mio, hoútem. ,.,•<•

7 Dito — sobre o Eio de Janoiro. • 15 ,d/váo par. • t

'..,.,-

Bernardiuode Vasconcellos,presidente..AugmtoPintode Lemos, Secretário.•*.

A.LFANDSSGADE PEENAMBUCO 14DEADETL DE 1874.

piiesbjja e dar-lhe um bouquet, para esta of-fertar a,uma pnstora;*.

Todos sab<" ri que Lyra-é tão bem casadoque possúe i-.-.ja'pêa de couro coríido comquè eostui:.,,. dar na mulher, ao ponto do.

,n'uma destas surras,'o.vísihho fronteiro fe-'char a janella para: nãopreseiiciar .0 rèèug-nante espectaculo de ver umamulher.aizor-

:.ragada pelo marido, de maneira a ficar em-estado que a decência obriga a calar.' Todos sabem que Lyra não é bom paga-dor; se o fosse Ignacio Gonçalves da Luz(yisinho) nAo estava no desembolso de'"viu-te e sete mil e tantos réis, ha mais de dousanuos, e Lyra nunca lhe deu a menor satis-facão duraiitc este tempo'; Sebastião Carnei-,rò (visinho) no desembolso de setenta e,tán-tos,.ha mais de anno; Pedro Gonçalves.daLuz (visinho) no dese.mboltíq de 80$ rs., jiamais de anno; Miguel Josó dá Eocha (vísi-nho) no det/embolso de cem, ha mezes; oportuguez Bernardo', no desembolso de tresmil e quinhentos rs., ha' muitos mezes; oSr. Correia, mano do Sr. Barros Qorrsia, es-orivão,' uo desembalso de oincOmil e tantosha mezes, -e nem eaperaáças ; de sorte"'que

estès^seMofes-já nao contam mais recebereeiíjs débitos, attento o procedimento de Pe-lipp.eXiy^q.'pn-và.jcomig/i:--..'-'...-...;¦ . : .-¦:'¦'>•¦-¦¦

. Sabem- .todos tambem que no meiado doanno passado Mathia.s Muiiiz Taviires, esta-bele.cidò'cbm' tabernW junto'' ap Sóbmdo-Grande, chamou' Ljjra ao:j'uiz:do':paz'do 2*districto dei i Afogados! ípara este lhe pagarvm|;e;:e,t{intos,'inil réis; poi* conhecerem dètudo jstp n^ão. se quizeram prestar a jurar.Lyra desapontado co ire para o Bebedouro(quasi.um' quarto de légua de sua residon-ciíi()jí apalpa como quem ' procura algumaÇüxuip,. c-ncouíra,um par .de.oroihai-:, puch-a ;eis quesahe um. anima!:.cí):afó:*in:i humami,todo torto, troncho, corcunda,. uma semo-lhauça/de Jacques EeiTaud.eií vergado comogatoí:quando vê cacliorro,' 'um

verdadeiropapagaio, penso, botu-lhe í o cabre:;to e trai-opara os Afogados comp testemunha. Eis omeu Pedro Dias esforçando-se' por fazer deFelippe Lyra um"cidadão exemplar, bompagador, etc.; e; como. seu ; honratio de-poimento em/nácíl. p .de 'aproveitar a seu in-timo, eis o'troncho a vociferar contra mim,apezar de nunca 1,'er-me eu oecupado comtão nojenta: creíilura. Á . ¦

E' preciso,, na ^verdade, ter gênio de vibo-ra, para pôendèr-se uma pessoa que nuncase conhecon,, nem ao menos do comprimoi.»-to,; só pelo bei prazer de so toruar eclib depaiaKÕes alheias!!-..; I *

Continue, Sr. Pedro Dias a deprimir-me,que aimla qm,. -berro ate se esganar, tèrusempre '/por minha parte,, como resposta, oran;.!.-* "'•"¦~7'::'> ílciipríiz.,, porque não desce-rei jamais a clinfurdar-m'? na lama pútridaem que se costumn i*.{.volver-o Sr. PedroDias e sons apaniguados.'

vrarzea, 10 de Abril de 1874. .

ü>WfJ»»l«^»-,' •¦"' -«, iiwJK^..- *i

¦mm 'aía ¦¦¦

-:-7M.¦¦- fi ;*'1 i Romuricò Luiz de FreitasvÇkS.

ftiiiSUíwy-ji*.'.. nn éi ,BiiB8ieiV|ii,.•I **.*. mê

idem do dia 14 ....j....\^A '«^3:108^.919

* 482:035$296

Poi esta a ejrigraphe de um artigo do Jor-.nal doBecife do raéz/p.' p., em que foi referi-do o facto de nfio ter sido realisada a vendado carregamento de vinho do navio Guade-lupe, em razão de não poderem os vendedo-res satiçifa^er -a condição- sitie qua non,im-posta pTe,los,'opmpra'dores,de ser p vinho de-positadó em qualquer armazém.alfândega-do, e não, recolhido aos armazéns alugadospela capjitazia da alfândega.

Da não realisação da referida venda, pro-vou aquelle Jornal ter provindo grande pre-juizo ás rendas publicas, além do estorvocausado ao commercio, nesta provincia;!Procurou-se, é -verdade, contestar seme-Jhante noticia, poróm, de balde; a verdadeficou conhecida, j ¦' 7';.:. • /

Desde muito firmamos a convicção deque o celebre contracto das capatazias nãose funda em motivo algum de publico inte-resse, mas, ao contrario,' favorece o interes-se particular, de meia duzia, em detrimentodo commercio,, e por conseqüência, em pre-jtiizo'das rendas publicas.

O iacto supra referido, é disso prova ca-.bal. L

So a descrença nns recursos legaes, a des-coníiança nos agentes' do poder e nas pro-prias instituições, tornaram "

possível emuma praça commercial como esta, o facto aque «Iludimos e qúe foi denunciado pela im-prensa! ¦ ; / u, ,*E' lastimável que o interesse de meia du-

.j.j ....... ."i>7 '• ¦ .¦ ¦

corrente. A ?-Idem do dia 14

Eendimento do diala l«Sdocorrente 398:926$337

:¦?¦%•

Navios a descarga para o dia 15 dê-Abril:Vapor inglez Fire Qiteen,(atracado) merca-

.dorias para alfândega. . b> f%$B«arca ingleza Aureola, (atracada) merca-

dorias para alfândega, ferro e machinismopára o trapiche Conceição para despachar.

. Bixrca portugueza BttUn Èi0ièireníe^podias7pa,va o trapiche .Conceição para .despachar.

Liigar portuguez Júlio, podras para otrapiche Conceição'para, despachar.

»¦¦ 'Barca portugueza Lübòa, 'pedras para o

trapiche Conceição para despachar.' .0 fliBrigue francez Mines de Soumãch n. 2rma-

teriaes para^Locomptora já despachadospara o Caos 22!.d.e:Novembro.

Barca franceza Inp-cpide Curse, ferro e ma-chiáismajá despachado para oCaes d'Apollo.

Patacho ingloz W.. A. Henneg, farinha já.despachado p«ara o.Gaeá de Apollo. (' .'•'

Brigue inglez lila, carvão para "deposito

trapiebo aííanuegudo* do barão do Livra-mento.-

..:„ OÁPATAZIA PE PEENAMBUCOEendimento do dia 1 a lodo

¦ ¦ _\7,'7

VOLUMES SAHIDOS'Volumes sabidos do. dia 1 a 13

7:575$5CO928,^493

8:498$993

18.036

• ¦ - Dia 14 :Í>.porta;

'',yArA}fA_^i^.;77': UQ

2*.dita.. . .- .AAU') .y\A.7''"í^A '¦ ;j 49

8*. dita.. .;.... 570l Trapiche Conceição ... . q\q

;...¦.;

Serviço marítimo14,883

Alvarengasdescafregadasnostrapiches. d'aliandega do ' ' ' " ' ':dia 1 a 13.- ity Ar'''P . -\ '

' ' 7''¦¦','t'A A; . ' ":•:' fetylHͦ

Dia 14 :

Trapiebo Conceição, vap.o- .res' . . /'".'.' .',.., . Ay

trapiche d'Al'fandega, alva-vcuengas ........¦ • ••'¦• ,-ií,¦;•-:. ¦•..'¦¦.¦A -)i. u'-'-í7v •!;.« f.

49

51

IVEL •' \. . 1,.-. ¦¦-.«;

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1'

zia de privilégios anteponha-se ao interessedo commercio inteiro ; e mais é para lamen-tav que o commercio resigne-se a sofrer pre-juízos e vexames, para não tentar uma luta.que se lhe afigura iniproficua, attendeudo ácertas condições de fortuna, de posição e de

i ousadia que teria contra si!j

Se fossemos oommwcianterseriamos tam-I bem um /dos resignados, uão tentaríamos a! luta, alias necessária, . mas ineffieaz contra| o celebre contracto. das capatazias, por: quanto em favor, delle se acharia semprej muito alta protecção. . -

Mas nos, que não somos commerciante,'nem nos sentimos adstrictos áquellas con-vemencias, que fazem a outros guardar si-lencio, vimos hoje externar nosso juizo arespeito da empreza das capatazias, acredi-tando que assim prestaremos um serviço ácausa publica.

No cego empenho de apurar até o extre-mo os hacrofi do uma companhia, tem-se acoragem precisa para aíírcntar os interes-ses e direitos do commorcio todo, contandocom o silencio dos prejudicados, e apoio dosiiscaes!

A questão dos vinhos, já conhecida, le-vou-nos a examinar a legislação eiy que oSr. inspector da alfândega pretendeu fun-dar allog«dos. direitos da empreza da capa-tazia. Dando conta, doostudo qne fizemos,teremos occasião de patentear alguns ou-tros grayámes, dos'muitos que a-emprezatem levado ao coininer<'io, opprimindo-o,vexando-o, torturando-o, com imposições;com exig-G-ncias, com exLòrçoes que se sue-ceaem como as horas do dia.'

, Mostraremos que essa empreza é uioacalamidade para o commercio, empreza .!eusura, de ganância, cujo unico programa ae unico. mister é fazer dinheiro a to o¦transe, sem o mínimo de-Hcuido em favo-- \Üaihems interesses ou direitos. •

. Quando denunciado Dela imnrensa o p-e-juízo causado á praça o ao fisco pelo nè. o-cio do Guqdeliipe, calar£!.m-se os empre: a-nos da capatazia, e aeemlio, apenas, o iíítrado Sr. inspector d'alí'andega, que deespontânea vontade fez diversas allegaçcTomal-as-hiamos para base da discuslse fossem do própria companhia.

O illustrado inspector. parece acredique os vinhos foram recambiados pelo pro ¦interesse da fazenda e do commer do, epo) ...sirn^ o exigirem'direitos da empreza da et;:-a-tazia.

Disse elle que: « Tanto o regulamei io, -como o contracto da empreza das cap; ;a-zias, so permittem o deposito em arma... nsalfandegados, quando não os ha disporá*, eisna alfândega, i

Em contestação diremos nós : 1* que noregulamento não foi estabelecida preferenciados trapiches d'alfáhdega aos alfandegados,'sobre o deposito de vinhos de de muitas ou-trás mercadorias: 2* que as leis em que pre- :tende basear-se o contracto não auíorisamessa preferencia; 3- que o contracto que vi-gorou até 9 de Abril do. anno findo, nãofal-lava de semelhante preferencia, somenteenxeriada no additamenío a esse contraoto,feito/aqui na thesouraria de fazenda e na res-pectíva ordem do thesouro; 4* que tanto ás-novas bases do «antigo contracto, como este;'

'não deverão, ter obtido aceitação do governo,e nem devem ser mantidos, apesar doo favp-res e isenções com que tem sido protegidos.Assim o reclamam 'os direitos do commer-cio, as conveniências do fisco, e & moralida-de publica. 5.>'< .v

UECEBEDOEIA D.E EENDAS INTEE-NAS GEEAES

Eendimento-do dial a 13 docorrente '.

Idem do dia 14

-~<H>.S<Of>

'18:1211380

2:284^5650

20:880$080

Farte _ oi t n

ilwi í hííãl'DIA 14

ENTEADASPará—7-dias, corveta nacional a vapor Vi-

tal de Oliveira, commandante, capitão de?fragata Luiz Maria Pequei

Mamanguape—18 horas, vapor nacional Chi¦ruripe, de 222 toneladas, coitanandanteAntônio Dias dos Santos, equipagem 17,carga differentes gêneros, a CompanhiaPernambucana.

SAHIDAS

.3-7VÍÉia

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¦10 s

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WmAracaty—hiate brãziréiro Graciosa, capitão

ManoeLJoaquim da Silveira, carga-assu^car e outros gêneros.

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0'17-. iusiioc or ha de conhecer estas clis-posições.

l^o preâmbulo do termo do contracto cita-se o art. 178 do Regul. Este art. estabele-ce que « o serviço da capatazia será feito poradministração ou poi empreitada ». Masnos já citados arts. desse mesmo Reguí. ede outros, creados os interpostos partícula-res são as capatazias, quer administradas,quer empreitadas, reguladas pelos mesmosarts. e tabeliã n. 7.

E não embarga a reforma desse Regul.feita pelo citado decreto n. 2317 porque esteno art. 5; manda observar o que dispõe osupradito art. 241 e tabeliã n. 7.

Temos por esta forma conseguido provaro nosso primeiro ponto, isto é, que o Re^ul.nuo estabeleceu preferencia dos trapiches da

, alfândega aos alfandegados sobre o depositode vinhos e outras muitas mercadorias.

(Continua)

Victor IIugoNOVENTA E TRES

Sahio á luz e está á venda em todasas livrarias desta cidade, o primeirolivro da ultima obra que publicou oeminente litterato Viotoi* Hugo. E:obra prima—superior a todas as suasanteriores publicações, e intitula-se—Noventa e Tres—.

Sob a forma litteraria tle romance,discute o profundo escriptor factos domais importante periodo cia historiapolitica cia humanidade, dessa, revo-lução estupenda de 1793, que abrioa era prospera para o exercicio detodas as liberdades,,

A descripeão dos lugares, a pinturados caracteres, os lances dramáticos,oestylo, o enredo, tudo é* delineado efeito por mão de mestre, e de modoinimitável, que captiva,arrebata, e^x-tasia.

Quanto mais se escreve,narra e dis-cute os grandiosos acontecimentos dé93,mais encantos, mais emoções tragi-«as e sublimes se apossam do coração

fcfe- A

Quanto ao Regul., longe de haver disposi-ção, qué estabeleça preferencia, está na sualetra expressa a autorisação de recolher aosarmazéns alfandegados o gênero de que tra-tamos.

O art. 231 diz que esses armazéns podomrecolher os gêneros mencionudos na tabeliãn. 7; sendo esta a ultima indicação dessatabeliã : « Vinhos e qualquer outras bebidasalcoólicas. »

Segundo o art. 234 deve o "inspetor ter

em attençao a indicação do interposto quemais convenha ao depositaute, para lh'o de-signár, sendo os gêneros daquelles, cujo de-posito não é prohibido nos interpostos pai ti-culares, (e hoje tambem nos armazéns al-fandegados) com tanto que não offendam osinteresses fiscaes (nem esta condição pôdeser objecto de transigência em deposito al-gum. )

Nos armazéns alfandegados, que se nãoconfundem com interpostos particulares,pratica-se aqui o seguinte: o depositante fazindicação ao inspectòr do armazém, onde querrecolher, e o inspectòr sempre se conformacom essa indicação.

O art. 236 autorisa o inspectòr a conce-der transferencia de depósitos de uns para joutros iuterposiios—particulares ou públicos, |indestmcfcameiiíe, e por tanto, destes paraaquelles, não 'obstante haver espaço nos se-gnndos.

O art. 450 § 2- amplia a autorisação derecolher concedida aos interpostos párticu-lares, os quaes, podendo somente pelos arts.231 e 283 recolher certas mercadorias, pode-rão-tambem receber, alem dessas, outrasquaesquer, quando estiverem cheios os ar-mazehs d'alfandega. Mostra assim que qn.au-toas mercadorias dos citados arts. 281 e233ha completa igualdade de condições entrenus e outros trapiches.

Entretanto não faremos cabedal dessestres últimos arts. que regulam os interpôs-tos, e não foram applicados aos armazénsalfandegados, pelo decreto que os creou em

71863. -00 por paridade os referimos.Nos arts. 15 e 16 do decreto ni 3217 de

31 de Dezembro de 1863, assim como hacircular de 12 de Janeiro de 1864, está, fi-nalmente estabelecido que as mercadoriasserão recolhidas aos armazéns alfandegados,conf „rme a sua natureza, tendo em vista asdisposições dos arts. 231, 232 e 233 do Ee-gui. e 5; do decreto n. 2317 somente

humano, mais bênçãos V posteridadederrama sobre os homens heroes ousemideuses daquella epocha famosa esem igual.

Só lendo-se a obra extraordináriade Victor Hugo, se poderá aprecial-adevidamente, conhecer quão prodi-gioso ó o talento do maior paladinolitterario da liberdade, quantas ma-rávilhas encerra este novo poema deuma cabeça e imaginação sempre fer-teis nos soberbos e admiráveis produc-tos cia intelligencia humana.

Vende-se a primeira livração de 32paginas por 200,rs; a segunda sahirá áluz nestas duas semanas próximas ecoutem trez tantos dà primeira.

THEATROSPHENIX BEA1ÀTI0A

(ANTIGO G-YMNÁSIO)

Empreza--Lima Penatíte.Quinta -feira 16 do ^corrente

BENEFICIO ' ACX1UZ

O» Mia/ria» Oai-olimatí." representação do importante drama

em 6 actos:mmmTerminará o espectaculo "jcom a chis.teza

scena cômica pelo simpático LyràO JOAQUIM SACHRISTAO

Principiará as 8 1/2 horas.

A beneficiada pede protecçao ao publico—cuja benevolência e tão reconhecida.

AIL0R"DE0ÜR0 'LOJA DÉ JÓIAS

¦'¦¦ •¦ . .:'.'¦ ¦• 7:; : , ' . - ; : ¦ r ••.-¦...- -' fe1 '

N. 24 A-Rua Larga do Rosario-N. 24 A Mm' fei#':.O proprietário deste elegante e bem montado estabelecimento de jóias,

grato, pela aceitação que immerecídamente lhe tem prodigalisado o respeita-vel publico, e especialmente os seus amigos; vêem novamente scientifiGar-lhes que como sempre acham-se providos do mais esplendido sortimento dejóias modernas, a satisfazerem a mais caprichosa exigência, e que contiluama vendêl-as por preços rasoaveis, provando o que levam dito a todos que oshonrarem vizitando a Flor de ouno que :, 1U.U

mContinua aberta até ás 8 lioras da noite^ct>^-%.' A£i$

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W çionar regularmente, de dia e de noite, para satisfazer, os de- I§* sejos dos médicos e os interesses dos doentes, para o que |

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