Upload
internet
View
104
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
ELEMENTOS DE ELEMENTOS DE INTERLIGAÇÃO EM INTERLIGAÇÃO EM
REDESREDES
Wilmar Oliveira de QueirozPontifícia Universidade Católica de Goiás
Departamento de Computação
INTERLIGAÇÃO DE REDES
• Conexão de 2 ou mais redes distintas• Exige algum tipo de dispositivo de rede para efetuar a conexão• Cada um atua em sua respectiva camada
REDE A REDE C
REDE B
?
• Camada Física:– HUB– Repetidor– Transceiver
• Camada de Enlace de dados– Bridge ou Ponte– Switch
• Camada de Rede– Roteador
INTERLIGAÇÃO DE REDES
INTERLIGAÇÃO DE REDES
INTERLIGAÇÃO DE REDES
INTERLIGAÇÃO DE REDES
FUNÇÃO DOS DISPOSITIVOS NAS CAMADAS
• Os TRANSCEIVERS, os REPETIDORES e os HUBS são considerados dispositivos ativos da Camada Física, (Camada 1) pois atuam apenas em bits e necessitam de energia. Entretanto os patch cables, patch panels e outros componentes de interconexão são considerados componentes passivos porque simplesmente fornecem algum tipo de caminho condutor
• As placas de rede são consideradas dispositivos da camada 2 pois é nelas que estão localizados os endereços MAC, mas como lidam com freqüência com a sinalização e a codificação, são também dispositivos da camada 1
INTERLIGAÇÃO DE REDES
FUNÇÃO DOS DISPOSITIVOS NAS CAMADAS
• As BRIDGES e os SWITCHES são considerados dispositivos da Camada de Enlace (Camada 2) porque usam informações da camada 2 (endereço MAC ou endereço físico) para tomar decisões sobre encaminhar ou não quadros. Elas também operam na Camada 1 para permitir os bits a interagirem com os meios de transmissão
• Os ROTEADORES são considerados dispositivos da Camada de Rede (Camada 3) porque usam endereços da camada 3 (endereço de rede ou endereço lógico) para escolher os melhores caminhos e rotear pacotes para a rota apropriada. As interfaces do roteador operam nas camadas 1 e 2 assim como na camada 3
INTERLIGAÇÃO DE REDES
• Exemplo de interligação em LAN’s
INTERLIGAÇÃO DE REDES
INTERLIGAÇÃO DE REDES
INTERLIGAÇÃO DE REDES
• Domínios de colisão
INTERLIGAÇÃO DE REDES
INTERLIGAÇÃO DE REDES
INTERLIGAÇÃO DE REDES
REPETIDOR
• Nível de Camada Física (camada 1)• São dispositivos de porta única de entrada e porta
única de saída, isto é, copia bits de uma rede para outra
• Não faz nenhuma verificação nos bits• Regenera os bits para que o sinal não enfraqueça
(elétrico ou óptico)• Dispositivo de hardware
REPETIDOR
• Permite estender a rede a uma distância maior• Mas os domínios de colisão de segmentos individuais
tornam-se um grande domínio de colisão• Regra dos repetidores de cinco (Regra 5-4-3): pode-se
conectar até cinco segmentos de rede ponto a ponto usando quatro repetidores, mas apenas três desses segmentos podem ter hosts (computadores).
REPETIDOR
1 2 3 4 51 2 3 4
REPETIDOR
• Também são dispositivos da Camada Física (Camada 1)• Geram novamente o sinal (nível de bit ) e o transmite
para todas as suas portas (conexões da rede)• Também são conhecidos como repetidores multiportas.
A diferença é o número de cabos que se conectam ao dispositivo
• Podem ter, por exemplo, 4, 8 ou 24 portas usando um processo conhecido como concentração
• Os motivos para se usar os hubs são:– Criar um ponto de conexão central para os meios de
cabeamento– Aumentar a confiabilidade da rede, pois se somente um cabo
falhar a rede não é afetada. Isso difere da topologia de barramento onde, se houver uma falha no cabo, toda a rede será afetada.
HUB
• Existem diferentes classificações dos hubs na rede.– Ativos ou passivos:
• A maioria dos hubs modernos é ativa. Eles obtêm energia de uma fonte de alimentação para gerar novamente os sinais da rede
• Alguns hubs são denominados dispositivos passivos porque simplesmente repartem o sinal entre vários usuários, como usando um fio "Y" em um CD player para usar mais de fone de ouvido. Os hubs passivos não geram novamente os bits, ou seja, não estendem o comprimento de um cabo, apenas permitem um ou mais hosts se conectarem ao mesmo segmento de cabo.
– Inteligentes ou burros:• Os hubs inteligentes têm portas do console, o que significa que
podem ser programados para gerenciar o tráfego da rede.• Os hubs burros simplesmente aceitam um sinal da rede de entrada
e o repete em todas as portas sem a habilidade de realizar qualquer gerenciamento.
HUB
• Tipos de HUB:– HUB Standalone
• São repetidores multiporta
– HUB Stackable• São HUB’s empilháveis
– HUB Modular• Dispõem de dois ou mais alojamentos (slots) que
podem aceitar expansões de placas
HUB
• Hub no backbone interconecta segmentos de LAN• Estende a distância máxima entre nós• Mas os domínios de colisão de segmentos individuais
tornam-se um grande domínio de colisão• Não dá para interligar 10BaseT com 100BaseT
hub
hubhub
hub
HUB
HUB
HUB
• Nível de Camada de Enlace de Dados (Camada 2)• Divide a rede em dois ou mais domínios (segmentos)• Filtra o tráfego entre os segmentos de LAN:
– Mantêm local o tráfego do segmento– Deixa passar somente os quadros cuja estação de destino se
localiza no outro segmento• A bridge sabe qual tráfego é local ou não olhando o
endereço MAC• A bridge mantém registros dos endereços MAC que estão
em cada lado da bridge• Tem algoritmo de encaminhamento muito simples• Permite alívio de carga na rede• São normalmente utilizadas para interconexão local
PONTE (BRIDGE)
PONTE (BRIDGE)
• Camada de atuação das Bridges
PONTE (BRIDGE)
PONTE (BRIDGE)
• As bridges funcionam examinando o endereço MAC de quadros de entrada
• Se o quadro for local (com um endereço MAC no mesmo segmento de rede da porta de entrada da bridge), o mesmo não será encaminhado através da bridge
• Se o quadro não for local (com um endereço MAC diferente dos endereços do segmento de rede da porta de entrada da bridge), o mesmo será encaminhado ao próximo segmento de rede
• Como essas decisões tomadas pelos circuitos da bridge se baseiam nos endereços MAC, a bridge trabalha aceitando um quadro, removendo-o, examinando o endereço MAC e depois enviando ou não o quadro, dependendo da situação.
PONTE (BRIDGE)
• As tabelas de comutação são calculadas através de:– Comutação isolada (backward learning)
• Funciona apenas em topologias em árvore• A topologia de grafo deve ser transformada em topologia de
árvore através do algoritmo Spanning-tree
– Observação dos endereços MAC usando o algoritmo spanning-tree
• Opera periodicamente (a cada segundo)• Decide quais portas colocar em forwarding e quais colocar
no estado de blocking
PONTE (BRIDGE)
• Pontes Transparentes– Padronizadas pelo IEEE como 802.1D e também são
conhecidas como Pontes Transparentes Spanning-tree
• São derivadas do Ethernet• Tem tabelas de comutação local• Não necessitam de tabelas prévias sobre os nós da rede
– Agregam três funções:• Encaminhamento dos quadros• Aprendizado da localização dos endereços• Resolução da topologia participando do algoritmo de árvore
de cobertura Spanning-tree
PONTE (BRIDGE)
• Aprendizado da Ponte
PONTE (BRIDGE)
• Encaminhamento na ponte
PONTE (BRIDGE)
PONTE (BRIDGE)
PONTE (BRIDGE)
PONTE (BRIDGE)
PONTE (BRIDGE)
• Trabalha no nível da Camada de Enlace de Dados (Camada 2)
• Permite a interconexão entre máquinas diretamente, simulando uma conexão ponto a ponto
SWITCH
• Concentra a conectividade, ao mesmo tempo tornando a transmissão de dados mais eficiente.
• Combina a conectividade de um Hub com a regulamentação do tráfego de uma Bridge em cada porta
• Ela comuta os quadros das portas de entrada (interfaces) para as portas de saída, enquanto fornece a cada porta a largura de banda completa (a velocidade da transmissão de dados no backbone da rede).
SWITCH
SWITCH
• São transparentes aos Hub’s• São plug-and-play, self-learning (auto aprendizado)
– Switches não precisam ser configuradas
• Técnicas de Ethernet Switching– Quando o quadro é encaminhado em um segmento, utiliza o
CSMA/CD para acessá-lo– Store-and-forward
• Também utilizada em Pontes• O pacote é inteiramente recebido e depois é retransmitido• Pode interconectar vários tipos de MAC (Eth, Token Ring, FDDI...)• Pode operar a várias velocidades (10, 100 Mbps)• Verifica o CRC, então não encaminha quadros com erros• Não encaminha fragmentos de colisão
SWITCH
– Cut-through ou On-the-Fly Switching• A decisão de encaminhamento é tomada durante a passagem do
quadro na switch (após a leitura do endereço de destino a switch já decide para qual porta encaminhar o quadro)
• Encaminha fragmentos de colisão• Diminui a latência
– Fragment free• Antes de iniciar a transmissão a Switch deve esperar por um tempo
igual ao da janela colisão (51,2 µs)
• Limites de Ethernet Switching– As técnicas de Cut-though e Fragment free podem ser utilizadas
somente se:• Todas as portas utilizam o mesmo tipo de MAC• A taxa de transmissão nas portas é a mesma• A porta de destino está liberada• O quadro não é multicast nem broadcast
– Caso contrário utiliza-se Store-and-forward– Para quadros pequenos o desempenho das três técnicas é
equivalente
SWITCH
Auto aprendizado– Uma switch possui uma tabela de comutação– Entrada na tabela de comutação:
• (Endereço MAC, Interface, Carimbo de tempo)• Entradas antigas na tabela são descartadas dependendo do
TTL (envelhecimento) – Switch aprende quais hosts podem ser alcançados através de
quais interfaces• Quando um quadro é recebido, a switch “aprende” a
localização do transmissor, isto é, de qual segmento de LAN ele veio
• Registra o par transmissor/localização mais o horário na tabela de comutação
SWITCH
Filtragem/encaminhamento– Quando um switch recebe um quadro:
indexa a tabela de comutação usando o endereço MAC do destinoif entrada encontrada para o destino
then{ if dest estiver no segmento de onde veio o quadro then descarta o quadro else encaminha o quadro na interface indicada } else usa inundação
– Inundação = Encaminha o quadro para todas as demais interfaces exceto aquela em que o quadro foi recebido
SWITCH
Exemplo: C envia quadro para D
• Switch recebe o quadro vindo de C– anota na tabela de comutação que C está na interface 1
– dado que D não se encontra na tabela, encaminha o quadro para as demais interfaces: 2 e 3
• quadro é recebido por D
endereço interface
ABEG
1123hu
bhub hub
switch
A
B CD
EF
G H
I
12 3
SWITCH
Exemplo: D responde com um quadro para C.
• Switch recebe o quadro vindo de D– anota na tabela de comutação que D está na interface 2
– dado que C está na tabela, encaminha o quadro apenas na interface 1
• quadro é recebido por C
interface
ABEGC
11231
endereço
SWITCH
hub
hub hub
switch
A
B CD
EF
G H
I
12 3
SWITCH
SWITCH
SWITCH
• Switch: isolamento de tráfego (domínios de colisão)• Instalação do switch quebra a subrede em diversos segmentos
de LAN• switch filtra os pacotes:
– quadros do mesmo segmento de LAN não são normalmente encaminhados para os outros segmentos
– segmentos tornam-se domínios de colisão separados
hub hub hub
switch
domínio de colisão 1domínio de colisão 2
domínio de colisão 3
SWITCH
SWITCH
• Nível da camada de rede• Faz decisões sobre qual a melhor rota para o pacote de dados • Implementado em software• Pode ser implementado em uma estação de trabalho
ROTEADOR (ROUTER)
ROTEADOR (ROUTER)
• O roteador encontra-se na Camada de Rede, ou Camada 3• Trabalhar na Camada 3 permite que o roteador tome decisões com base
em grupos de endereços de rede ao invés de endereços MAC individuais, como é feito na Camada 2
• Os roteadores podem também conectar diferentes tecnologias da Camada 2, como Ethernet, Token-ring, FDDI, X.25, Frame Relay, etc
• Devido à sua habilidade de rotear pacotes baseados nos endereços da Camada 3, os roteadores se tornaram o backbone da Internet, executando o protocolo IP
• Os roteadores são os dispositivos de controle de tráfego mais importantes nas grandes redes
• Um roteador pode ter vários tipos diferentes de portas de interface (placas de rede): LAN (Portas Ethernet, Token Ring, etc) ou WAN (Portas Seriais)
• Um roteador permite:– acesso corporativo a Internet ou ter um ponto de presença na Web– Se tornar um ISP (Internet Service Provider)– Segmentar uma grande rede em sub-redes menores e mais fáceis de manusear– Interconectar múltiplas LANs com diferentes tipos de redes– Conectar a rede de escritórios remotos à rede corporativa
ROTEADOR (ROUTER)
• Um roteador examina os pacotes de entrada, escolhe o melhor caminho para eles através das redes diretamente conectadas e, depois comuta os pacotes para a porta de saída selecionada
• Os roteadores na verdade operam na Camada 1 (bits no meio das interfaces do roteador), Camada 2 (quadros comutados de uma interface para a outra), e na Camada 3 com base nas informações dos pacotes e nas decisões de roteamento
• O fluxo de pacotes através dos roteadores (por exemplo, a seleção do melhor caminho e a switching real na porta de saída apropriada) envolve o uso de endereços de rede da camada 3. Depois que a porta apropriada tiver sido selecionada, o roteador encapsula novamente o pacote em um quadro para enviá-lo ao seu próximo destino. Esse processo ocorre em todos os roteadores no caminho do host de origem até o host de destino
• Utiliza protocolos de roteamento para manter sempre atualizadas as tabelas de roteamento– Roteamento por distância vetorial– Roteamento por estado do enlace
ROTEADOR (ROUTER)
ROTEADOR (ROUTER)
• Porta serial de um roteador Cisco 1601
ROTEADOR (ROUTER)
ROTEADOR (ROUTER)• Portas LAN (10BaseT e AUI) de um roteador Cisco 1601
ROTEADOR (ROUTER)
• Opera como um roteador• Faz conversão dos dados no nível da Camada de
Aplicação– encapsulamento– tradução– encriptação
• Implementado em software• Pode ser implementado em uma estação de trabalho
Gateway
Gateway
encapsulamento
Gateway
tradução
encriptaçãoRedeSegura
RedeSegura
GWGW?
??
Rede Insegura
GATEWAY
GATEWAY
• Certos dispositivos operam em todas as sete camadas• Alguns (por exemplo, os PC’s) são dispositivos das camadas de 1 a 7. Em
outras palavras, eles executam processos que podem ser associados a todas as camadas do Modelo OSI
• O encapsulamento e o desencapsulamento são dois exemplos disso• Um dispositivo denominado gateway (essencialmente um computador que
converte as informações de um protocolo em outro) também é um dispositivo da camada 7
• Um exemplo de um gateway seria um computador em uma LAN que permite que a rede se conecte a um computador mainframe da IBM ou a um sistema de fac-símile (fax)
• Nesses exemplos, os dados teriam que ir até a pilha do modelo OSI para serem convertidos em um formato de dados que o dispositivo receptor, o mainframe ou a unidade de fax, pudesse usar
• As nuvens podem conter vários tipos de meios, placas de rede, switches, bridges, roteadores, gateways e outros dispositivos de rede. Como a nuvem não é realmente um dispositivo, mas sim uma coleção de dispositivos que operam em todos os níveis do Modelo OSI, ela é classificada como um dispositivo das camadas de 1 a 7.
GATEWAY
Rede Institucional/corporativa
hub
hubhub
switch
para a redeexterna
roteador
subrede IP
servidor de mail
servidor web
Switches vs. Roteadores• Ambos são dispositivos do tipo armazena-e-encaminha
– Roteadores: dispositivos da camada de rede (examinam os cabeçalhos da camada de rede)
– Switches são dispositivos da camada de enlace
• Roteadores mantêm tabelas de roteamento, implementam algoritmos de roteamento
• Switches mantêm tabelas de comutação, implementam filtragem, algoritmos de aprendizado
Comparação resumo
hubs roteadores switches
isolamento de tráfego
não sim sim
plug & play sim não sim
roteamento ótimo
não sim não
cut through
sim não sim