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Eles nos fazem mais perfeitos...
Carlos Roberto FavorettoConselho de Administração
Colaboração:
Em determinada fase da
vida, passamos pelas
mãos de pessoas que
marcaram nossa ca-
minhada e estão sempre vivas em
nossas mentes, assim como seus
ensinamentos. Estou falando do
professor, pessoa que escolheu uma
profissão que absorve a mente, o
corpo e o espírito por completo.
Penso que ser professor não é
apenas educar ou transmitir conhe-
cimentos por meio de um sistema
qualquer. É algo mais intenso e
profundo.
Ser professor é ser guia, mode-
lo, exemplo. Ser professor é cultivar
e construir vidas que possam ser
mais perfeitas nos campos sociais,
ambientais e espirituais.
Ser professor é avançar além
dos sistemas, às vezes engessados,
de transmissão de conhecimento,
buscando maneiras de apresentar
um novo mundo aos seus discí-
pulos, fazendo com que possam
compreender que a realidade é mais
do que parece, e que munidos dos
conhecimentos adquiridos em sala
de aula podemos transformar utopia
ou sonhos em realidade.
Professor competente e sensí-
vel é aquele que, com habilidade,
educa não apenas pela dissemi-
nação do conhecimento, mas se
preocupa em mostrar que não é o
livro que faz uma pessoa sábia, e
sim a maneira como ela coloca em
prática o que aprendeu.
A realidade nua e crua é que
muitos alunos se formam, mas têm
pouca capacidade de colocar o
conhecimento adquirido em prática
no dia a dia.
Uma sociedade desenvolvida
valoriza o professor acima de toda e
qualquer profissão, pois compreen-
de que este profissional é o primeiro
elo de uma sociedade consciente, é
um gestor de gerações que pode re-
alizar grandes transformações e mu-
danças positivas nesta sociedade.
Ser professor é impedir a ‘falência’
da sociedade como um todo.
Ser professor é ser intensamen-
te habitante da escola, é escolher
dedicar seus passos aos outros. É
ser aquele parceiro, o companheiro
que desafia, que frustra, MAS que
apresenta caminhos. É ser porto
seguro em momentos de tempes-
tade na vida dos alunos. É ser
confessionário para os discípulos
contaminados pela insegurança,
dúvidas e incertezas.
Ser professor pode ser uma
escolha, mas a palavra que melhor
define a profissão é vocação, voca-
ção que transforma o professor em
um grande “chef” da cozinha que
mistura todos os conhecimentos,
das diferentes áreas, transformando
tudo em uma saborosa comida a ser
apreciada com prazer pelos seus
alunos esfomeados.
Um bom professor faz com que
seus alunos fiquem dependentes,
desejosos de adquirir conhecimento,
fazendo-os aprender pelos mais di-
ferentes caminhos, viciando-os nos
estudos e fazendo-os experimentar
o êxtase da luz de uma nova vida.
Ser professor é ser designer de
moda, é criar novos conceitos em
viver socialmente, é ensinar estilos
de vida.
Em virtude de estar muito tempo
próximo ao jovem, sua vida se co-
necta aos diferentes estilos, criando
uma nova sociedade, com pensa-
mento livre, sem preconceitos e com
maior aceitação, possibilitando a
convivência plena e equilibrada de
forma que exista o perfeito espaço,
delimitado para exercer os direitos
e os deveres.
Ser professor nada mais é do
que praticar atos de coragem e
valentia diante de uma sociedade
mercantilista, que às vezes se utiliza
da ignorância como ferramenta para
atrair e convencer as massas.
Ser professor é oferecer liber-
dade, é oferecer as chaves das
algemas da opressão ou da mentira
e da manipulação, das quais muitos
políticos e governos se utilizam.
É transformar cidadãos alienados
pelas opiniões tendenciosas da mí-
dia em ativos guerreiros a lutar em
batalhas pela transformação de uma
nação mais justa.
Ser professor é humanizar o
homem, não apenas pelos caminhos
do conhecimento, mas também com
olhares, com gestos, com palavras.
É ser humilde para aceitar que, às
vezes, o professor é estudante e o
estudante é professor, e assim, os
dois podem evoluir mais facilmente,
podem se encantar mutuamente,
querendo sempre mais.
Ser professor é aceitar que
a escola nada mais é do que um
espaço da construção da rede de
relações sociais, rede esta fragili-
zada por uma sociedade por demais
individualista.
Para os professores somente
podemos dizer: obrigado... Muito
obrigado por existirem, por participa-
rem da construção de nossas vidas,
pois, assim, nós também existimos
não apenas como profissionais
capacitados, mas como cidadãos
socialmente mais justos, como seres
humanos mais perfeitos e aprimora-
dos em alma e espírito.
COCARI - COOpERAtIvA AGROpECUÁRIA E INDUStRIAL
SEDE: Rua Lord Lovat nº 420Jardim Esplanada - Caixa Postal - 064CEP: 86975-000 - Mandaguari - PR
Fone: (44) 3233-8800www.cocari.com.br
UNIDADESparaná: Aquidaban, Bom Sucesso, Borrazópolis, Caixa de São Pedro, Cambira, Centro Tecnológico, Cruzmaltina, Faxinal, Itambé, Jandaia do Sul, Kaloré, Lunardelli, Mandaguari, Marialva, Marilândia do Sul, Marumbi, Ortigueira, Placa Luar, Pirapó, Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí, São Luiz e São Pedro do Ivaí.
Divisão Cerrado: Campo Alegre de Goiás-GO, Cristalina-GO, Santo Antônio do Rio Verde-GO,
Silvânia-GO e Guarda-Mor-MG.
INDÚStRIASFiação Cocari - Rações Cocari
UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes)UIA (Unidade Industrial de Aves)
CONtROLADATranscocari Ltda.
DIREtORIA EXECUtIvA
pRESIDENtEVilmar S. Sebold
vICE-pRESIDENtEMarcos Antonio Trintinalha
DIREtOR EXECUtIvO João Carlos Obici
pRESIDENtE DE HONRADorival Malacario
DIREtORES CONSELHEIROSCarlos Roberto FavorettoGines Ortega Peres Filho
João Dutra GuerraLourival Augusto Cestari
Milton Jorge DarivaRicardo Taliari
CONSELHEIROS FISCAIS EFEtIvOS
Aguinelo Luiz FeltrinAntonio Marcos Sossai
Waldemar Leandro Renzi Pimentel
CONSELHEIROS FISCAISSUpLENtESCelso Schmitz
Haroldo Augusto CharalloMilton Luiz Campana
GERENtESDivisão Administrativa/ Financeira
Geraldo Leite da Silva
Divisão CerradoRonaldo Lopes Catarino
Divisão Comercial/IndustrialLuiz Carlos Fermino da Rocha
Divisão de AvesFábio da Costa Cordeiro
Divisão OperacionalGeraldo Cesar Semensato
INFORMAtIvO COCARIÓrgão Informativo
da COCARI - Cooperativa Agropecuáriae Industrial
JORNALIStA RESpONSÁvELCláudia Cristina Carvalho
MTB 4617 - PR
COLABORADORASElisabete do Rocio SegalliMaria de Fátima Marcucci
As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores.
É permitida a reprodução total ou parcial de matérias desta publicação, desde que citada a fonte.
Realização: Cláudia Comunicações & Eventos.
Fone: (44) 3233-3751E-mail: [email protected]
Tiragem: 3.000 exemplares
10
18
38 Vinícius Paggi fala dos
encantos da vida no campo
Cooperados e colaboradores concluem MBA em Gestão de Cooperativas
Fotos desta edição:- Arquivo Cláudia Comunicações & Eventos- Divulgação
38
33Cafeicultores da Cocari são destaque no Concurso Café
Qualidade Paraná
10
22
18
Falta de chuvas atrasa plantio da soja e preocupa produtores
Inauguração do Condomínio Avícola Rochedo potencializa produção da UIA
22
33
3
4
Editorial
Motivos de comemoração não faltam nesta edição do
Informativo Cocari. A inauguração do Condomínio Aví-
cola Rochedo reuniu sócios, representantes do BRDE e
Sicredi, autoridades, familiares e amigos em Jandaia do
Sul, quando o presidente da Cocari fez uma prestação de contas dos
detalhes que envolvem a estrutura inaugurada, que conta com 16 avi-
ários. Um detalhe importante é a capacidade de alojamento, que chega
a 560 mil aves por lote.
Outro ponto bastante destacado durante o evento foi a proposta do
modelo de parceria implantado no condomínio, que tem o poder de trans-
formar a vida das pessoas que tocam os aviários, garantindo dignidade.
Ao término da Fase 1 do empreendimento, nove famílias trabalham no
local, com direito à moradia, energia elétrica e água, sem custo. E com
rendimentos dignos, que dependem de dedicação para obtenção de re-
sultados que sejam bons para os sócios, para a dinâmica de produção
do abatedouro e para os próprios parceiros.
A Cocari é uma referência em gestão para o Brasil. A conclusão
do curso de MBA em Gestão de Cooperativas, promovido por meio da
parceria entre Cocari, Sescoop/pR, Sistema Ocepar e Fundação Getu-
lio vargas, faz da Cocari a primeira cooperativa do Brasil a investir na
formação de sua linha sucessória, com gestão profissionalizada. E o
grupo que se formou entra para a história do cooperativismo paranaense
e brasileiro. Isso mostra que a administração da Cocari tem os olhos
voltados para o futuro, e que o programa de Formação de Sucessores
é uma realidade dentro da cooperativa.
Nesta edição trouxemos também os resultados dos experimentos
realizados no Centro tecnológico Cocari (CtC), com híbridos da segunda
safra 2014.
Mas nem todas as notícias são positivas neste mês. A falta de chu-
vas tem deixado os produtores preocupados em diversas regiões. A
estiagem atrasa o plantio da soja dentro do cronograma do Mapa e deixa
produtores apreensivos. Confira como está o andamento do plantio na
área de ação da Cocari no paraná e em Goiás.
Cooperados e colaboradores poderão consultar nas páginas do In-
formativo Cocari a relação de estabelecimentos que têm convênio com
a Cocari para atendimento médico, hospitalar e odontológico.
Como acontece todos os anos, cafeicultores cooperados da Cocari
conquistaram importantes colocações no Concurso Café Qualidade paraná,
este ano realizado em Londrina.
Ainda falando em cafeicultura, foi sancionado o projeto de Lei 147/2014,
que institui o “programa de Revitalização da Cafeicultura de Mandaguari”,
para subsidiar o plantio de 500 mil mudas de café, beneficiando os produ-
tores do município. A Cocari compõe a comissão responsável pela análise
dos requisitos e pela emissão de laudo atestando que o produtor poderá se
integrar ao programa.
Os alunos do Cooperjovem na área de ação da Cocari continuam mos-
trando que assimilam bem os conceitos cooperativistas passados em sala
de aula. Registramos a premiação das melhores criações do Concurso
de Redação, promovido pelo Sescoop/pR, na área da Cocari. professores
participantes do programa estiveram em Curitiba para prestigiar o Encontro
Interestadual do Cooperjovem e A União Faz a vida.
Registramos ainda os cursos e treinamentos dirigidos aos colaboradores
nas unidades, à Liderança Feminina, bem como o treinamento oferecido aos
aspirantes a novos cooperados.
O “Colaborador em Foco” desta edição é valdemir pariz, da unidade
de Aquidaban, que está há 29 anos na cooperativa, tendo começado como
auxiliar de escritório, e hoje ocupa o cargo de encarregado comercial.
trouxemos também as principais linhas de debate apresentadas durante
o Fórum de presidentes de Cooperativas, promovido pelo Sistema Ocepar,
em Curitiba, quando foram discutidos os desafios e temas relevantes para o
setor cooperativista, como qualificação de mão-de-obra, profissionalização
da gestão, governança, fortalecimento da representação do cooperativismo,
estímulo à intercooperação, importância da comunicação entre outros.
Nossa equipe visitou, em Jandaia do Sul, o cooperado vinícius paggi, de
tradicional família de associados da Cocari. Ele falou da infância, do apego à
família, da proximidade que o pai tinha com a cooperativa, desde a fundação,
e de como conserva a simplicidade da vida na roça.
São muitas novidades. Não deixe de ler.
Boa leitura!
5
Outubro de 2014Indicadores
Colaboração: José Cláudio Batistela
Colaboração: Controladoria
Custo de Mecanização Agrícola (R$/hora)
Os preços da soja têm subido nos
Estados Unidos e no Brasil. No país
norte-americano, chuvas dificultam
a colheita, atrasando as atividades,
enquanto a demanda pelo grão e de-
rivados daquele país está aquecida.
No mercado interno, além do contexto
externo, o impulso vem dos baixos
estoques no spot, da firme demanda
e do clima desfavorável para o cultivo
da oleaginosa. As altas são verificadas
mesmo com estimativas ainda apontan-
do safra recorde global. Vale lembrar
que, antes de iniciar a colheita, os
estoques dos Estados Unidos estavam
bastante escassos. Com a colheita,
compradores voltaram ao mercado,
elevando a demanda, uma vez que os
preços estavam atrativos – quase que
os menores em quatro anos. (Fonte:
Cepea Esalq)
Os preços do milho em Campinas
(São Paulo/BM&F) voltaram a superar
as cotações no Porto de Paranaguá,
o que não era visto desde meados de
junho. A demanda interna firme em
um ambiente de incertezas quanto
ao cultivo da safra de verão dá o tom
altista no interior. Ao mesmo tempo, os
embarques em outubro podem ser os
maiores desde novembro de 2013.
Já no interior do país, a alta se
baseia no clima seco, especialmente
no Sudeste e Centro-Oeste, e tam-
bém na demanda firme. A estiagem
pode atrasar o cultivo de verão e, por
consequência, o plantio do cereal de
segunda safra 2014/2015. A maior pre-
ocupação quanto à seca se concentra
nos estados de São Paulo e Minas
Gerais. São Paulo é um dos maiores
consumidores de milho do Brasil e, em
condições normais, precisa comprar de
outros estados metade do cereal que
consome. Neste ano, diante da crise
hídrica, a necessidade de negócios
externos deve ser ainda maior, espe-
cialmente diante do melhor momento
vivido pelos setores de aves e suínos,
na comparação com o registrado nos
dois anos anteriores. (Fonte: Agência
Estado/Cepea Esalq)
A safra no Paraná está terminando
e não há registro de perdas significati-
vas na qualidade do cereal, segundo
dados do Deral/Seab. Na Argentina, a
colheita avança lentamente, apesar da
melhora nas condições climáticas. Até o
final da semana passada, os trabalhos
alcançavam 2,4% da área cultivada.
A produção argentina é estimada pela
Bolsa de Cereales em 11,5 milhões de
toneladas, o que representaria aumento
de 14% em relação à safra 2013/2014.
(Fonte: Agência Estado/Cepea Esalq)
A chegada da chuva ao cinturão
cafeeiro do Brasil mudou muito pouco
o andamento dos preços do café. É que
o mercado já havia precificado, anteci-
padamente, o retorno da umidade. E
como não houve surpresa nem positiva,
nem negativa, o mercado resolveu con-
solidar o que tinha feito anteriormente.
A mudança no padrão climático, como
os meteorologistas estão anunciando,
é um alívio, mas ainda restam muitas
dúvidas de qual o efeito real sobre as
lavouras de café do Brasil com a che-
gada tardia das chuvas. Uma coisa é
certa, as chuvas melhoram a situação
e estancam os prejuízos. A questão é
quanto se perdeu com o atraso das chu-
vas e com o déficit hídrico em 2014. As
opiniões são díspares. Falam que o café
é uma planta “sem-vergonha” e que,
por isso, reage muito bem a qualquer
afago climático, mesmo que atrasado,
o que pode trazer uma resposta acima
do esperado. Outros, no entanto, fazem
um paralelo do momento climático atual
com a geada de 1975, projetando per-
das significativas para o próximo ano,
mesmo com a normalidade das chuvas
a partir de agora. E os percentuais de
perdas, pouco a pouco, estão sendo
ventilados pelos produtores, e chamam
atenção pela sua grandeza.
Desde a previsão das chuvas,
o mercado já devolveu 16,6%, se
considerar a mínima de 188 cents, ou
seja, mesmo no pior momento, ainda
segurou uma parte considerável da
valorização anterior, sustentando ga-
nhos de 6,6%. Assim, mesmo diante
do recente tombo, ainda sustenta o
movimento de alta. Mas, embora o café
siga dentro de um traçado ascendente,
o ambiente global é menos propenso à
alta dos preços. As chuvas chegaram
ao Brasil, o que alivia a tensão climática.
Além disso, o Brasil já não está
mais sozinho no mercado. A concorrên-
cia deve aumentar, o que facilita a vida
de quem compra. Colômbia, Centrais
e Vietnã apareceram como alternati-
vas à demanda. Também não dá para
menosprezar o momento econômico
mundial. Embora os Estados Unidos
deem sinais de recuperação da sua
economia, a Europa, em especial, e
o Japão, outros importantes destinos
mundiais do café, vivem momentos
mais delicados. E isso leva, natural-
mente, a uma maior cautela. Com isso,
a demanda tende a ficar mais quieta e
trabalhar com estoques mais curtos. O
próprio retorno das chuvas alivia o efeito
climático no curto prazo e colabora para
uma acomodação nos níveis de preços,
com operadores aguardando alguma
novidade em torno da próxima safra
brasileira. Muitos dizem que só se terá
uma noção mais clara para o começo
de 2015. (Fonte: Safras & Mercado)
Algodão em pluma
A maior oferta de algodão em
pluma de baixa qualidade tem feito os
preços cederem. O mês de outubro
registrou a menor média de preços
dos últimos cinco anos. O que se viu
em outubro foi uma queda de braço
entre indústria e produtor, na qual ora
a indústria aceitava pagar os valores
pedidos pelos vendedores para lotes de
melhor qualidade, ora ofertavam preços
inferiores aos pedidos.
O algodão em pluma iniciou o mês
de outubro cotado a R$ 1,661 lb/p (R$
55,10 por arroba de algodão) e encer-
rou o mês cotado a R$ 1,6580 lb/p (R$
54,83 por arroba de algodão), recuo de
0,49% no mês. (Fonte: Cepea Esalq)
Mercado de Fios
A movimentação nas vendas em
outubro foi mais intensa. Os volumes
negociados aumentaram substancial-
mente se comparados aos meses an-
teriores. Há uma maior procura por fios
penteados no mercado, observando-se
a falta deles, sendo que os preços des-
ses fios se mantiveram mais estáveis
entre os concorrentes.
Já os fios open-end e cardado
continuam sendo ofertados a valores
baixos, provocando grande disputa no
momento da comercialização.
O mercado de rações está passan-
do por um período de forte competitivi-
dade, principalmente na nossa região,
devido à abertura de novas fábricas.
Outro ponto que vem impactando no
resultado é a questão da variação cam-
bial, o que ocasiona aumento de preços
de toda a cadeia de insumos utilizados
na produção de rações, implicando no
repasse do referido aumento do preço
de venda no mercado.
Concluindo, este está sendo um
ano de ajustes que, em determinados
momentos, os custos de matérias-
-primas mantiveram-se elevados. Em
contrapartida, existiu, por parte do
mercado consumidor, pressão por re-
dução de preços, o que gerou redução
das margens.
Setor Agroindustrial
6
Como deve ficar o clima em dezembro na área de ação da COCARI?
Confira as previsões para o próximo mês na área de ação da Cocari, no Paraná e em Goiás, dividida em regiões:
Região 1: Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Kaloré, Marilândia do Sul, Marumbi, Itambé e Bom Sucesso
Cristalina e Silvânia
Campo Alegre de Goiás e Catalão
Região 2: São pedro do Ivaí, Borrazópolis, Faxinal, Cruzmaltina e Lunardelli
Região 3: Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí e Ortigueira
O mês começa quente e só deve ficar mais instável a partir do dia 5. Entre os dias 10 e 20 terá sol, calor e chuva muito isolada e passageira. O restante do
mês volta a ficar mais instável e sujeito a temporais. Deve chover mais do que a média.
Os primeiros vinte dias do mês serão bem típicos de verão: sol entre muitas nuvens, tempo abafado e fortes pancadas de chuva. No restante do mês terá
mais sol, mais calor e menos chuva. Deve chover mais que a média e a temperatura fica normal.
paraná
Goiás
Fonte: Climatempo
As previsões climáticas são feitas usando técnicas estatísticas e físicas que não dão resultados exatos, mas mostram uma tendência, que tem apresentado
um bom índice de acerto nos últimos anos. As decisões tomadas com estas análises devem sempre levar em consideração que os valores previstos não são
verdades absolutas, e sim uma tentativa de modelar a atmosfera, para conseguir respostas que possam ser úteis aos tomadores de decisão.
7
8
Manejo Integrado de pragas trazlucro ao produtor
teve início a segunda fase da campanha contra febre aftosa
Embrapa e Emater lançaram
na primeira semana de
outubro, durante o treina-
mento de Manejo Integrado
de Pragas (MIP), para cerca de 100
agrônomos na Embrapa Londrina, o
documento “Resultados do Manejo Inte-
grado de Pragas na Safra 2013/2014 no
Paraná”, aplicado em 46 propriedades
produtoras de soja do Norte, Oeste/
Sudoeste do Estado. O estudo, que
avalia o impacto da utilização do MIP em
Unidades de Referência (URs), condu-
zidas pela Emater/PR, está disponível
para que agrônomos e extensionistas
de todo Brasil consultem.
Um dado surpreendente apresen-
tado no estudo é a comprovação do
prolongamento no tempo decorrido até
a necessidade da primeira aplicação
de inseticidas. “Nas áreas em que se
praticou o MIP, os produtores fizeram
a primeira aplicação de inseticida com
mais de 50 dias, enquanto que a mé-
dia onde não se pratica o MIP é de 25
dias”, diz o pesquisador Osmar Conte,
da área de transferência de tecnologias
da Embrapa, um dos autores do estudo.
Esse fato, segundo o agrônomo
da Emater e mestre em Entomologia,
Fernando Teixeira de Oliveira, que tam-
bém participou do estudo, é muito inte-
ressante para o ecossistema como um
todo. “Com a primeira aplicação tardia,
após a fase de florescimento da soja, já
não causa prejuízos à polinização e às
abelhas”, aponta.
De acordo com Conte, a prática
também levou a maior economia nos
custos da produção. “Em áreas tradicio-
nais, sem MIP, as aplicações podem che-
gar a cinco, em média. Com MIP, foram
necessárias 2,5 aplicações”, esclarece.
De acordo com ele, essa economia
equivale a 2,5 sacas de soja por hectare.
“Não é que o produtor produziu mais,
mas deixou de gastar. Menos custos é
igual a mais lucro”, avalia. Além disso,
segundo o pesquisador, há o ganho
ambiental, com menos veneno no meio
ambiente, o que o torna mais saudável
para o produtor e mais equilibrado. “É
onde entra o controle biológico natural,
que é muito melhor para todos”, diz.
Para os pesquisadores, a oportuni-
dade de publicar dados científicos que
possam ajudar produtores de outros
estados é muito interessante. “Com
o estudo, mostramos que é possível
implantar boas práticas com grande van-
tagem para a produção”, explica Oliveira.
O Manejo Integrado de Pragas,
segundo o pesquisador da Emater, foi
introduzido no Brasil em 1975, quando
se verificou que, para resolver problemas
das pragas da soja, os produtores faziam
de seis a sete aplicações de agrotóxicos.
“Passou-se o tempo, a prática caiu em
desuso, voltou-se ao mesmo cenário de
1975, com o uso absurdo de inseticidas.
A publicação é para ajudar a disseminar
a prática, tentar refazer uma forma de
cultivo mais sustentável”, destaca.
O coordenador do projeto grãos
da Emater/PR, Nelson Harger, explica
que o treinamento realizado com os
agrônomos vai ampliar as ações do
MIP no Estado, dentro do Plante Seu
Futuro, programa de boas práticas de
manejo rural, lançado no ano passado.
“As informações qualificadas vão fazer
com que eles auxiliem os produtores nas
tomadas de decisão referentes ao mane-
jo de pragas no sistema da produção em
que a soja participa”, ressalta.
O estudo sobre o MIP pode ser
adquirido diretamente na Embrapa, pelo
telefone (43) 3371-6119 ou pelo e-mail:
Fonte: Jornal de Londrina
segunda etapa da campa-
nha de vacinação contra
febre aftosa, nos rebanhos
bovinos e búfalos, vai de
1º a 30 de novembro.
No Paraná, diferentemente da etapa
do mês de maio, quando deveriam ser
vacinados somente animais até 24 meses,
nesta etapa serão vacinados todos os bo-
vinos e bubalinos, independente da idade.
Obrigatoriedade da vacinação e da comprovação
A aquisição e aplicação da vacina
contra a febre aftosa é de responsabi-
lidade dos proprietários dos animais.
A vacinação e a comprovação
são obrigatórias, estando prevista
em legislação estadual. Os produto-
res deverão fazer a comprovação no
escritório da ADAPAR de sua cidade
até o dia 30/11.
A não vacinação ou não compro-
vação implica em multa mínima de
R$ 752,80, podendo ser maior para
rebanhos com mais de 10 cabeças,
além de não poder transportar seus
animais para qualquer finalidade.
A Em Goiás e Minas Gerais, ape-
nas bois e búfalos com menos de
24 meses devem receber vacina
nesta etapa.
Colaboração:
Detec Cocari
9
Colaboração:
João Batista Gonçalves Dias da Silva
Engenheiro agrônomo do CTC
CtC apresenta resultados de experimentos
Resultado do experimento de avaliação de híbridos da segunda safra 2014 noCentro Tecnológico Cocari – Mandaguari
anál ise fe i ta pelo
CtC considerou o
rendimento médio de
grãos de milho de 18
híbridos, fornecidos pelas empre-
sas parceiras da cooperativa.
A O experimento foi instalado
com espaçamento 0,60 m entre
linhas, com adubação de 270 kg/
ha do formulado 10-15-15 e 100
kg/ha de nitrato de amônia em
cobertura 25 dias após o plantio.
Foi realizado controle de pra-
gas e doenças no início da cultura,
com uma aplicação de fungicida
no estágio v12, pré pendoamento.
As parcelas foram constituí-
das de quatro linhas, com cinco
metros de comprimento, e ins-
taladas em um único bloco, com
quatro repetições e delineamento
inteiramente casualizado.
Confira os resultados:
Têm plantas em momentos diferentes de desenvolvimento, porque a falta de chuva causa desuniformidade
Atraso no plantio preocupa produtores na área de ação da COCARI
espera pela chuva tem
sido a principal preocu-
pação dos produtores
rurais em diversas regi-
ões. Na área de ação da Cocari não é
diferente. A estiagem prolongada atra-
sa o plantio da soja dentro do período
indicado pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os
produtores que plantaram variedades
precoces, entre setembro e outubro,
também sofrem. Eles plantaram no
solo seco, aguardando a chuva, e
a chuva não veio. De acordo com o
Departamento de Economia Rural do
Paraná (Deral), em todo o Estado a
A semeadura está concluída em 47%
da área prevista. Em 2013, no mesmo
período, a área plantada era de 59%.
Na área da Cocari a situação é
ainda mais crítica. Segundo o gerente
da Divisão Operacional da cooperativa,
Geraldo Semensato, a área de soja
dos cooperados no Paraná correspon-
de a 180 mil hectares e, comparado ao
ano passado, o atraso é muito signifi-
cativo. “No ano passado, no mesmo
período, estávamos com 85% da área
plantada e germinada, e neste ano
estamos com 50% plantada e em torno
de 25 a 30% germinada, um atraso de
30% de plantio”, relata Semensato.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) definiu
o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para as culturas no Brasil,
identificando os municípios aptos e os períodos de plantio com o menor
risco climático para o cultivo, levando em consideração o tipo de solo, o
ciclo da cultivar. No caso da soja, a recomendação para a região da Cocari
no paraná é a seguinte: os municípios de Marialva, Itambé, São pedro do
Ivaí, Lunardelli e Bom Sucesso têm a época recomendada de plantio entre
os dias 21 de setembro e 31 de dezembro. Já os municípios de Manda-
guari, Jandaia do Sul, Apucarana, Cambira, Marilândia do Sul, Ortigueira,
Faxinal, Cruzmaltina, Jardim Alegre, Rosário do Ivaí e Rio Branco do Ivaí
possuem a recomendação de plantio de 1º de outubro a 31 de dezembro.
Para a região de Goiás, o Mapa define o Zoneamento Agrícola para a
cultura da soja no período de 1º de outubro a 31 de dezembro.
período de semeadura
10
De acordo com o gerente de Bens
e Fornecimento da Cocari, Jacy Cesar
Fermino da Rocha, que esteve em Goiás,
na região do Estado, considerando uma
área de 110 mil hectares de soja, dos
agricultores com os quais a Cocari atua,
até o dia 10 de novembro, 30% da área
havia sido plantada, com 15% emergida.
Em 2013, esse dado era de 55% da área
plantada, com 35% emergida. Com isso,
como ressalta Jacy, o milho safrinha que
teve incremento de plantio nesta região
em 2013 começa a ser dúvida também
para os agricultores de Goiás.
Condição climática desfavorável
Na avaliação de Jacy Cesar Fermino
da Rocha, a preocupação do agricultor é
de que ele começa uma safra com uma
condição climática não muito favorável.
“As áreas que ele plantou, onde já emer-
giu, têm uma irregularidade na germina-
ção, hoje nós temos plantas mais altas,
plantas que germinaram em uma segunda
chuva. Então, não começa uma lavoura
bonita, adequada e, consequentemente,
não terá uma produção favorável, e ele
já começa a se preocupar com relação
a isso”, afirma Jacy. “Para a situação dos
produtores não se complicar ainda mais,
seria necessário chover regularmente pelo
menos 30 a 40 milímetros”, assegura.
Entre os produtores que anteciparam
o plantio da soja, o que se observa nas
lavouras é a total desuniformidade das
plantas, também causada pela falta de
chuva. Na mesma linha têm plantas com
até três estágios de desenvolvimento, por-
que a planta foi germinando em momentos
diferentes, de acordo com a umidade.
Na foto abaixo, temos uma lavoura
plantada em pequena umidade. Algumas
plantas nasceram, e as outras só ger-
minaram depois da chuva. Em algumas
regiões a chuva veio, tiveram outras que
não, por isso o panorama nas lavouras
dos cooperados está bem parecido: o de-
senvolvimento está aquém do esperado.
Planta baixa e florescendoEm algumas lavouras, a planta
está baixa, mas está florescendo. O
engenheiro agrônomo responsável pelo
Centro Tecnológico Cocari (CTC), João
Batista Gonçalves Dias da Silva, explica
o fenômeno. “Diante da falta de água,
as plantas ativam os mecanismos de
defesa. Para perder menos água, a folha
fica mais espessa, os estômatos abrem
menos, os entrenós ficam mais curtos, e
a planta vai tolerando a falta de água, mas
isso provoca a diminuição do tamanho da
folha”, esclarece o agrônomo. “Mas o ciclo
da cultura, que é de 130 dias, permanece
o mesmo”, observa.
“A planta não cresce, mas ela quer
se reproduzir, deixar descendentes, deixar
sementes, então floresce no período que
seria normal de florescimento, às vezes
até um pouco antecipado, e solta algumas
vagens”, acrescenta João Batista. “Isso
afeta muito a produção. A planta não tem
tempo para recuperar, porque o relógio
biológico da planta tem data marcada para
cada variedade. A planta fecha o ciclo e
morre, soltando as sementes ou não”,
conclui o engenheiro agrônomo do CTC.
Reflexos do atrasoDe acordo com Geraldo Semensato,
o atraso no plantio vai refletir automatica-
mente na colheita, causando transtorno ao
produtor na hora da entrega da produção.
Mas esse não é o único problema. “O que
mais preocupa é o reflexo disso no milho
safrinha”, destaca o gerente da Divisão
Operacional. “No ano passado a nossa
colheita começou no início de fevereiro, e
o pico foi no final de fevereiro e início de
março. Neste ano ela vai se estender para
a segunda quinzena de março”, detalha.
“Pode haver redução da área de milho
safrinha. Muitos produtores podem migrar
da cultura do milho para o trigo, e outros
podem ficar no milho, mas sem investir
toda a tecnologia que investiriam no ciclo
normal”, argumenta o gerente. “Com cer-
teza haverá uma redução de plantio de
safrinha e de investimento em tecnologia,
devido ao período que vão ser plantados
Foto da lavoura de soja em Aquidaban comprova a desuniformidade causada pela estiagem nas demais regiões da área de ação da cooperativa
No CTC, equipe da Cocari avalia as condições de desenvolvimento das lavouras de soja
esses milhos, em função do risco de ge-
adas”, reforça Geraldo Semensato. “Sem
falar em alguns cooperados que, provavel-
mente, terão de fazer replantio, então terão
ainda mais prejuízo financeiro”, lamenta o
gerente da Divisão Operacional.
vamos fazer a nossa parteO presidente da Cocari, Vilmar Se-
bold, comentou sobre o atraso no plantio
de soja na área de ação da cooperativa.
“Óbvio que temos consciência da aflição
dos nossos produtores de soja com o pro-
longamento da estiagem que, combinada
com as altas temperaturas registradas
nas últimas semanas, começa a afetar a
soja que foi plantada, gerando, inclusive,
a necessidade de avaliação técnica para
eventual replantio em algumas áreas, além
de retardar o plantio em outras áreas, que
pode comprometer e/ou aumentar o risco
no plantio do milho safrinha. Entretanto,
sabemos que o produtor, como sempre o
fez, fará a sua parte, afinal, o clima ainda
é fundamental para o nosso negócio, e
sobre ele não temos poder de mando.
Vamos fazer a nossa parte sem perder a
fé”, conclui Vilmar Sebold.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos
O engenheiro agrônomo responsável pelo CTC, João Batista Gonçalves Dias da Silva, simula a altura que a planta estaria, com ocorrência de chuvas regulares no
período de germinação e desenvolvimento, comparando com a real situação
Soja plantada no CTC em 23 de setembro, plantio bem antecipado visando à safrinha
de milho. A planta está baixa, mas está florescendo, para cumprir o ciclo
11
12
A importância do intervaloentre lotes
Nas edições anteriores do
Informativo Cocari, vimos
que as enfermidades
apresentadas podem,
literalmente, fazer o resultado final do
lote despencar. Pretendemos continuar
a elencar as principais delas.
Nesta edição, iremos pedir espe-
cial atenção à importância do intervalo
entre os lotes, etapa do manejo que,
apesar de muito simples, acreditem,
faz a diferença.
Imediatamente após a saída do
lote para abate começa o sucesso do
resultado do próximo lote.
Ao contrário do que alguns podem
imaginar, o sucesso não começa no dia
em que é alojado o lote. É importante
destacar também que somente uma
pinteira bem montada, qualidade de
pintainhos, qualidade da ração e bom
manejo, não serão suficientes para ga-
rantir o resultado. Não é simples assim.
Existe um inimigo invisível que rouba
parte do desempenho do lote.
Nesta etapa, deve-se depositar
pleno esforço e dedicação ao protocolo
das ações para garantir que diminua a
concentração de microrganismos que
se multiplicaram no interior do aviário,
no transcorrer do lote anterior, e que
podem causar doenças, com conse-
quente prejuízo a todos os envolvidos
na cadeia.
É nesta fase, portanto, que iremos
começar a construir todos os elementos
necessários para garantir o adequado
desempenho zootécnico e alcançar
o almejado resultado financeiro, pois
garantir a sanidade do lote é tão impor-
tante quanto qualquer outra prática de
manejo entre as fases de criação. Vale
ressaltar que se entende por sanidade,
qualidade ou virtude, um conjunto de
condições que propiciam o bem-estar
e a saúde da ave.
O procedimento abordado neste
artigo diz respeito à limpeza e à de-
sinfecção do aviário, que tem como
objetivo reduzir a quantidade de mi-
crorganismos e, consequentemente, o
desafio a uma possível infecção do lote.
É imprescindível começar os pro-
cedimentos de limpeza imediatamente
após a saída do lote para abate, pois o
tempo a ser contado após a desinfecção
com produto adequado é fator crucial.
Existem vários protocolos e cada
empresa, de acordo com a sua realida-
de, define o seu, mas um esquema bá-
sico de limpeza e desinfecção consiste
em adotar os seguintes procedimentos
(não necessariamente nesta ordem):
1) Retirada de todas as aves mor-
tas que sobraram;
2) Retirada dos restos de ração dos
comedouros;
3) Desmontar e suspender os
equipamentos;
4) Utilização de cal, conforme
orientação técnica;
5) Retirada de toda a cama a cada
seis lotes, ou antes, sob recomendação
técnica;
6) Esvaziar, limpar e, preferencial-
mente, lavar os silos de ração;
7) Varrição do teto, paredes, telas,
lonas e todas as áreas adjacentes;
8) Passar o lança-chamas na
cama;
9) Intensificar o uso de raticidas,
pois, sem ração, facilita o controle de
roedores, que são transmissores de
doenças, inclusive ao homem;
10) Lavagem do aviário com água,
sob pressão, com sabão líquido neutro
(teto, paredes, cortinados e equipa-
mentos);
11) Queimar novamente as penas;
12) Fermentação da cama, caso
necessário;
13) Desinfecção do ambiente com
o desinfetante fornecido pela empresa;
14) Controle do cascudinho;
15) Em caso de cama nova, utilizar
sulfato de cobre, conforme recomenda-
ção do técnico;
16) Cortar a grama ao redor dos
aviários e não acumular entulhos e
sujeiras;
17) Limpeza e organização geral
das áreas externas.
* Em hipótese nenhuma se deve
manter aves vivas remanescentes de
lotes anteriores na propriedade.
Biosseguridade e saúde animalna indústria avícola
O médico veterinário, doutor em Sanidade Animal, Luiz Sesti, sabia-
mente coloca algumas máximas de nosso dia a dia, velhas conhecidas
nossas, e que são portadoras de singeleza, profundidade e realidade.
Algumas delas dizem respeito e podem ser utilizadas diretamente com re-
ferência à Biosseguridade e Saúde Animal na indústria avícola. São elas:
• vale mais a pena (e é sempre muitíssimo mais barato) prevenir
do que remediar;
• O seguro morreu de velho;
• A construção de uma casa de 30 m ou de um edifício de 100 andares
começa pela fundação;
• Uma caminhada de 1.000 km começa com o primeiro passo.
13
ImportanteUm procedimento obrigatório é a limpeza interna dos silos de ração. Essa limpeza deverá ser realizada sempre, em todo intervalo entre lotes. De
preferência, lavar com água sob pressão, pois o acúmulo e incrustação de ração nas paredes predispõem à contaminação, inclusive por toxinas de fungos,
podendo acarretar enfermidade ao lote, além de prejudicar a qualidade da ração que será depositada e diminuir a vida útil do silo.
Considerações finaisA avicultura brasileira moderna
está envolvida por um sistema muito
dinâmico, de forma que a ação con-
junta, essencialmente do manejo,
da nutrição, da genética e sanidade
lançam o Brasil como um dos princi-
pais produtores e exportadores desta
valorosa fonte de proteína animal.
No entanto, o crescimento acele-
rado da produção avícola, utilizando-
-se de tecnologias, expôs as aves
a condições extremas de criação, e
força a indústria avícola a aprimorar
cada vez mais um programa de bios-
seguridade. Dentro deste programa
está a importantíssima etapa de
limpeza e desinfecção do aviário,
assumindo, assim, papel fundamental
na produção de qualidade.
Por isso, esta etapa deve ser
utilizada como uma ferramenta fun-
damental para assegurar a saúde
das aves, assim como agregar valor
e garantir a comercialização do nosso
produto no mercado interno e mundial.
Literatura consultada:Biosseguridade em Granjas de
Frangos de Corte: Conceitos e Prin-
cípios Gerais. Luiz Sesti, Méd. Vet.,
MSc, PhD. V Simpósio Brasil Sul de
Avicultura – Chapecó, SC – Brasil,
2008.
Brasil. Ministério da Agricultura,
Pecuária e do Abastecimento. Instru-
ção Normativa nº 36, de 7 de dezem-
bro de 2012, que altera a Instrução
Normativa nº 56 de 4 de dezembro
de 2007.
Produção de Frangos de Corte.
Ariel A. Mendes, Irenilza de A. Naas,
Marcos Macari. Facta, 2004. 356 p.
Colaboração:
Fomento Avícola
Jaime Scardoelli FilhoMédico veterinário
14
produção de silagem de alta qualidade de sorgo
preparo do soloÉ importante que haja um bom
contato da semente com o solo para que se obtenha uniformidade de ger-minação e emergência. Nos sistemas tradicionais, envolvendo aração e gradagens, deve ser dada atenção à gradagem para haver a quebra dos torrões do solo. O sistema de plantio direto agrega vantagens comparativas aos sistemas convencionais, uma vez que é revolvida apenas uma pequena parte da superfície do solo, deixando o restante protegido pela palhada. As-sim, além de contribuir para a redução da erosão, promove a conservação da umidade do solo e ajuda no controle das plantas daninhas.
Densidade de plantioNo plantio do sorgo, é importan-
te regular a densidade de plantio. A densidade ótima, que promoverá o rendimento máximo da lavoura, varia basicamente com a cultivar e com a disponibilidade de água e de nutrien-tes. A recomendação de densidade de sorgo forrageiro pode variar de 100 a 200 mil plantas por hectare na colheita. Associado à densidade de plantio está
o espaçamento entre fileiras. No Brasil, o espaçamento mais utilizado é 70 cm, mas verifica-se uma tendência de se utilizar cada vez mais os espaçamen-tos reduzidos.
profundidade de plantioA semente do sorgo é pequena.
Por isso é necessário realizar o plantio mais superficial, a uma profundidade de 3-5 cm. O solo deve estar bem preparado, para facilitar a emergência das plântulas.
Época de plantioA semeadura ocorre entre setembro
e novembro, dependendo da época de início das chuvas. A produtividade é, provavelmente, mais elevada quando as condições do tempo permitem o plantio em outubro.
O sorgo é uma espécie de dias cur-tos, ou seja, quando o plantio é realizado mais tardiamente pode haver efeito de fotoperiodismo, que reduz, principalmen-te, o porte da planta e afeta a produção de matéria seca total. Em plantios feitos a partir de meados de dezembro já pode ocorrer a redução no porte da planta, dependendo da cultivar utilizada.
Época de colheita para silagem
O conteúdo de matéria seca desempenha um papel fundamental na confecção de silagem: aumenta a proporção de nutrientes, facilitando os processos fermentativos, e diminui a ação de microrganismos responsáveis pela produção de ácido butírico e de-gradação da fração protéica, fato que ocasiona a redução do valor nutricional da silagem. Quanto maior a umidade, menor será o pH limite para inibir esse crescimento. Silagens muito úmidas são pouco desejáveis porque reduzem o desempenho do animal, em razão do menor consumo voluntário. Isso ocorre mesmo se houver níveis adequados de carboidratos solúveis para promover fermentação lática.
Silagem com menor teor de umi-dade tem menor custo de transporte, pois cada carreta leva maior quanti-dade de matéria seca. Silagens com alto teor de umidade produzem maior quantidade de efluentes, que são res-ponsáveis pela perda de nutrientes de alta digestibilidade.
A produção de efluentes é redu-zida com o aumento do teor de ma-
téria seca, chegando, em condições normais, a níveis próximos de zero, quando o teor de matéria seca chega a 30%.
Silagens com alto teor de matéria seca têm grande tendência à produção de calor e crescimento de fungos por causa da dificuldade de compactação e exclusão do oxigênio. Além disso, o material mais seco, por ter menor calor específico, sofre aumento de tempera-tura maior com a mesma quantidade de calor produzido pela fermentação. Por isso, as perdas pelo calor são maiores em materiais mais secos.
Híbridos de sorgo no estádio de grão leitoso normalmente apresentam maiores coeficientes de digestibilidade da porção fibrosa. No entanto, o rápido aumento da proporção de grãos, e con-sequentemente de amido altamente digestível, que ocorre com o amadu-recimento, compensa a diminuição da digestibilidade da porção fibrosa, mantendo inalterada a digestibilidade da matéria seca.
Fonte: Sandra Brito
Embrapa Milho e Sorgo
possível quando a cultura é subme-
tida a manejo adequado e, especial-
mente, pela qualidade da silagem
produzida, sem uso de aditivo para
estimular a fermentação.
O pesquisador da Embrapa
Milho e Sorgo, de Sete Lagoas-MG,
especialista em melhoramento de
sorgo, José Avelino Santos Rodri-
gues, ressalta que os híbridos exis-
tentes no mercado, na sua maioria,
também apresentam alta estabili-
dade de produção, alta resistência
à estiagem, alta qualidade de forra-
gem com baixo custo de produção e
alto potencial de produção de massa
verde (média de 50 t/ha). “Quando
os híbridos são adaptados para
produção de forragem, em diversos
sistemas de produção, apresentam
porte acima de 2,50 metros. Em um
ciclo de 90 a 100 dias atingem o
ponto de grãos leitosos/pastosos,
que é ideal para ensilagem, e têm
um excelente padrão fermentativo.
Nesse estádio, a porcentagem de
grãos na massa é de 30 a 40% da
matéria seca e a silagem é de alta di-
gestibilidade (cerca de 60% DIVMS)
e alto teor protéico, com média de
Recomendações para o plantio e a colheita do sorgo
Acultura de sorgo tem
sido utilizada no pro-
cesso de ensilagem,
principalmente por sua
facilidade de cultivo, altos rendimen-
tos, tolerância à seca e capacidade
de explorar grande volume de solo.
Também apresenta um sistema
radicular abundante e profundo e
permite cultivar a rebrota. Isso é
José Gustavo Monteiro MinguettoMédico veterinário
8% de proteína bruta”, afirma.
José Avelino explica que vá-
rias plantas forrageiras, anuais ou
perenes, podem ser ensiladas, e
entre elas o sorgo e o milho são as
culturas mais utilizadas. A silagem
de sorgo tem custo de 5 a 15% mais
barato do que a silagem de milho.
Porém, o valor nutritivo da silagem
de sorgo é, aproximadamente, 10%
mais baixo do que a de milho. “A
cultura de sorgo tem elevado poten-
cial de produção e boa adequação à
mecanização. Para ter bons resulta-
dos, o produtor deve ter o cuidado
de ensilar o sorgo no estádio leitoso/
pastoso, pois quando ensilado no
estádio de grão farináceo podem
ocorrer perdas significativas de
grãos pelas fezes dos animais que
se alimentam com ele”, orienta.
QualidadeDe acordo com o pesquisador,
a produtividade de matéria seca de
sorgo forrageiro está geralmente
correlacionada com a altura da
planta. “A porcentagem de panícu-
las decresce a uma taxa menor nos
híbridos de porte baixo ou médio,
passando a diminuir a uma taxa
maior naquelas cultivares de porte
muito alto. O inverso ocorre em
relação à porcentagem de colmos.
A porcentagem de folhas decresce
com a elevação da altura, porém, a
uma taxa menor e constante”, diz
José Avelino.
O especialista acrescenta que a
digestibilidade das partes da planta
(colmos, folhas e panículas) tem
influência marcada sobre a digesti-
bilidade da planta total. “Existe acen-
tuada variação dentro de cada parte
entre os diversos híbridos. Isso su-
gere a possibilidade de melhorias no
valor nutritivo por meio da seleção
de genótipos com melhor equilíbrio,
e pela seleção de linhagens de maior
digestibilidade das partes da planta”.
José Avelino afirma que a maior
porcentagem de panículas contribui
para o aumento na qualidade da sila-
gem, em função do seu melhor valor
nutritivo, e tem participação muito
grande na elevação da porcentagem
de matéria seca da massa ensilada,
em função do seu menor conteúdo
de água. Além disso, o aumento do
teor de matéria seca da panícula,
durante a maturação, é o maior res-
ponsável pela queda da umidade da
planta total.
Colaboração:
Detec Cocari
Sistema OCB fala das expectativas para o novo governo
Nossa expectativa em
relação ao novo governo
que a presidente reeleita
Dilma Rousseff fará pe-
los próximos quatro anos é de que o
cooperativismo seja considerado, tanto
por ela quanto por sua equipe, como um
instrumento de desenvolvimento socioe-
conômico alternativo e economicamente
viável.” Com esta frase, o presidente do
Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas,
iniciou sua análise sobre o resultado do
segundo turno das eleições, ocorrido dia
26 de outubro.
ExpectativaA expectativa das cooperativas
brasileiras, representadas pelo Sis-
tema OCB, vem ao encontro do dis-
curso da própria presidente reeleita,
proferido quando soube do resultado
das urnas. Segundo ela, seu próximo
governo deve ser marcado pelo di-
álogo com os mais diversos setores
da economia brasileira e pela união.
Disputa acirrada“Foi uma disputa muito acirrada. Ao
longo de toda a apuração foi possível ver
que o Palácio do Planalto foi disputado
voto a voto. Com o resultado apertado,
Dilma deve ter em mente que quase
metade do eleitorado deseja mudanças
e ela precisará ficar atenta para atender
aos seus anseios”, comenta Márcio
Freitas.
AnáliseA intenção da análise do segundo
turno das eleições, feita pelo Sistema
OCB, é subsidiar as lideranças coope-
rativistas com um leque de informações
relevantes sobre o cenário político com
o resultado final do processo eleitoral.
propostasNo dia 22 de outubro, o presidente
do Sistema OCB, acompanhado pelo
superintendente, Renato Nobile, entre-
gou a Dilma Rousseff, em mãos, o do-
cumento Propostas do Cooperativismo à
Presidência da República, com horizonte
entre 2015 e 2018. A entrega ocorreu em
Minas Gerais. O documento reúne as
necessidades prementes, listadas em
um processo de construção participativa
e que reflete os anseios do cooperativis-
mo em torno dos principais desafios e
oportunidades, perante o poder público.
Importância“Neste breve encontro com a
presidente, tivemos a oportunidade de
reforçar a importância das cooperativas
16
As propostas foram compiladas em ações e demandas que merecem a
atenção da Presidência da República, e estão divididas em seis principais
macrotemas:
1 - Reconhecimento da importância econômica e social do coo-
perativismo
Obter a compreensão pelo poder público do papel do cooperativismo
como modelo econômico sustentável, capaz de aprimorar as políticas de
inclusão social e de geração de renda, fortalecendo seu papel como parte
da agenda estratégica do país.
2 - Ato cooperativo e simplificação da carga tributária
Compreender a necessidade de um tratamento tributário adequado
ao ato cooperativo, que atenda às especificidades da natureza jurídica
das sociedades cooperativas, que têm sofrido com a “bitributação”, em
desacordo com o princípio da capacidade contributiva.
3 - Modernização da lei geral das cooperativas
Atualizar a Lei nº 5.764/1971, adaptando-a as necessidades atuais das
sociedades cooperativas, com a criação de mecanismos institucionais de
relevância, tais como o certificado de crédito cooperativo, o procedimento
de recuperação judicial de cooperativas e a previsão legal da existência
da categoria econômica cooperativista.
Macrotemas
4 - Acesso a crédito e linhas de financiamento público pelas
cooperativas
Ampliar e adequar as linhas de financiamento público para o inves-
timento, custeio e capital de giro das cooperativas, permitindo que estas
ampliem a estrutura do seu negócio e se fortaleçam por meio da economia
de escala.
5 - Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo
Garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos regula-
dores e de fiscalização das atividades cooperativas, reconhecimento da
categoria econômica cooperativista para fins sindicais e ajuste dos marcos
regulatórios setoriais de cooperativas em diversos ramos, de modo que
tragam um ambiente de segurança jurídica adequado ao desenvolvimento
do cooperativismo.
6 - Eficiência do Estado e gestão pública
Ampliar a eficiência do Estado diminui prejuízos sociais e econômicos,
tendo como resultados mensuráveis a melhor utilização dos recursos pú-
blicos, a oferta de serviços públicos de boa qualidade à sociedade, bem
como a redução da carga tributária.
Fonte: Informe OCB
para ler a íntegra do documento, acesse:
http://www.brasilcooperativo.coop.br/site/ocb_congresso/downloads/analise-cooperativismo-e-eleicoes-2014-2-turno.pdf
Segundo turno em Goiás
O candidato do PSDB, Marconi
Perillo, foi reeleito governador de
Goiás no segundo turno. O tucano
obteve 57,44% dos votos válidos,
ou 1.750.977 votos, de acordo
com dados do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), derrotando o can-
didato Iris Rezende (PMDB), que
obteve 42,56% dos votos válidos,
ou 1.297.592 votos.
O governador reeleito nasceu
no dia 7 de março de 1963, em
Goiânia. Ainda na infância mudou
com a família para Palmeiras de
Goiás, onde viveu até os 15 anos,
quando retornou para a capital. Ele
se formou como bacharel em Direi-
to e ingressou na carreira política
como discípulo do ex-governador
Henrique Santillo, de quem foi as-
sessor especial.
Fonte: TSE
para a economia brasileira. Nós acredi-
tamos que o reconhecimento do setor
como ferramenta de desenvolvimento
socioeconômico deve começar por ela,
presidente da República. Só assim as
cooperativas poderão contribuir ainda
mais com o crescimento da família
brasileira”, avalia Márcio Freitas.
IdeiaA ideia do Sistema OCB em apre-
sentar um documento aos principais
candidatos à Presidência da República
nasceu em abril deste ano, durante a
Assembleia Geral Ordinária da Organi-
zação das Cooperativas Brasileiras, que
foi prontamente encampada e apoiada
pela Diretoria da entidade. Iniciou-se,
então, o trabalho de coleta das deman-
das mais urgentes junto às Unidades
Estaduais e diversos dirigentes do setor,
compilando-as em seis macrotemas.
17
Colaboradores e cooperados comemoram em grande estilo a conclusão do MBA em
Gestão de Cooperativas
18
Com abraços de familia-
res, amigos e da Dire-
toria da Cocari, coope-
rados e colaboradores
comemoraram, dia 31 de outubro, o
encerramento do curso de MBA em
Gestão de Cooperativas, promovido
por meio da parceria entre a Cocari,
Sescoop/PR, Sistema Ocepar e Fun-
dação Getulio Vargas.
O curso, cujas aulas ocorreram de
14 de junho de 2012 a 29 de agosto
de 2014, representou um desafio para
o sistema cooperativista, e o grupo
que se forma entra para a história do
cooperativismo do Paraná e do Brasil.
Há aproximadamente 15 anos a
Cocari investe na formação de seus
colaboradores. Já o MBA reúne cola-
boradores e cooperados, o que torna
a Cocari uma referência, sendo a pri-
meira cooperativa do Brasil a investir
na formação de sua linha sucessória,
com gestão profissionalizada.
Saudação aos diplomados
José Roberto Ricken foi o primeiro
a saudar os 35 formandos. “Uma sau-
dação especial aos diplomados. Para-
béns. Nós tivemos aqui um propósito,
eu acho que foi cumprido plenamente.
Mesa de HonraA Mesa de Honra foi composta pelo presidente da Câmara Municipal,
Jocelino Tavares, o vice-presidente do ISAE, Roberto Pasinato, represen-
tando a FGV, o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken,
o presidente da Cocari, Vilmar Sebold, o vice-presidente, Dr. Marcos
Trintinalha, além do prefeito de Mandaguari, Romualdo Batista.
Houve coerência de cada um para
se aprofundar nos temas, tivemos a
constância, e vocês chegaram aqui.
Então parabéns, e o Sistema Coope-
rativo do Paraná está muito orgulhoso
desse trabalho que vocês fizeram
aqui”, salientou o superintendente do
Sistema Ocepar.
primeira turma de especialistas
“É uma conquista importante para
cada um de vocês individualmente,
para o grupo em conjunto e para a
Cocari, que hoje tem a primeira turma
de especialistas pós-graduados em
Gestão de Cooperativas”, destacou
Ricken. “Eu gostaria de parabenizar e
cumprimentar também aos diretores
Vilmar e Marcos por essa iniciativa”,
ressaltou. “Nós tivemos a oportunidade
de discutir esse projeto, o Sescoop
teve a oportunidade de participar do
apoio financeiro para que fosse possí-
vel realizá-lo”, acrescentou, agradecen-
do também ao ISAE/FGV, destacando a
importante parceria, principalmente na
área de pós-graduações.
DiferençasRicken falou dos pontos que dife-
rem as cooperativas das empresas. “A
Gestão de Cooperativas é um pouco
diferente do que Gestão de Empresas.
Um presidente de uma cooperativa ci-
tou, um tempo atrás, que a cooperativa,
mesmo no momento de crise, consegue
realizar o que as empresas realizam,
tem resultados, apesar das dificulda-
des, mas não conhecemos nenhuma
empresa que consegue funcionar como
uma cooperativa. Isso demonstra que a
sociedade cooperativa é muitas vezes
José Roberto Ricken parabenizou aos diplomados pela conquista e à Cocari pela iniciativa do MBA reunindo
cooperados e colaboradores
mais moderna e mais complexa do que
uma empresa”, comentou.
Misto de emoçõesO presidente da Cocari, Vilmar Se-
bold, falou da emoção que o momento
representa. “É um misto de emoções.
Olhando para vocês, de grande parte eu
conheço a história dos últimos 15 anos
muito de perto, algumas pessoas já ti-
nham se acomodado, tinham terminado
o segundo grau e achavam que estava
bom. E de uma hora para outra, viram
uma nova oportunidade, uma nova
expectativa, um novo mundo”, apontou.
“E vocês, agora diplomados, não
sabem o orgulho que nos dão, porque
temos certeza de que, do conhecimen-
to, do entendimento vem a sabedoria,
19
Vilmar Sebold cumprimentou os formandos pelo empenho e falou do orgulho que a formação representa
para a Cocari
que é o passo seguinte. Não existe
pessoa que consiga ser sábia sem co-
nhecer o assunto, sem dominar aquilo
que está fazendo”, enalteceu.
MerecedoresSebold destacou o importante
apoio das famílias dos colaboradores
e cooperados durante o curso e a de-
dicação de cada formando para acom-
panhar os estudos. “Dois anos dessa
turma toda se dedicando, mas não só
sextas e sábados, eu sei que a conse-
quência é uma semana inteira, porque
tem que fazer pesquisa, o povo tem que
estudar, e colocar, muitas vezes, filho
em segundo plano para poder se de-
dicar e acompanhar. Então, vocês são
merecedores disso”, reforçou Sebold.
“Todo agradecimento do mundo às
famílias, que souberam entender, mas
parabéns, porque vocês construíram
para suas vidas”, afirmou.
Agradecimento à OceparAgradecimentos especiais foram
dirigidos à Ocepar. “Ricken, obri-
gado por acreditar”, disse Sebold,
reportando-se ao superintendente da
instituição. “Quando nós levamos essa
ideia dentro da Ocepar, apresentamos
um plano que era muito diferente,
que era unir associado e colaborador
de cooperativa numa única turma,
para poder nivelar, porque nós não
somos eternos, somos passageiros,
e a grande responsabilidade nossa é
pela perenidade da empresa, é formar
sucessores”, reforçou Vilmar Sebold.
“Sempre será sagrado o direito
do associado escolher quem será o
seu gestor, isso está assegurado na
lei, do mesmo jeito que aos diretores
é assegurado o direito de escolher os
seus gerentes, os seus gestores, mas
para isso precisa ter base, precisa ter
conhecimento”, reafirmou.
Novo MBAO presidente da Cocari aproveitou
o momento para sinalizar ao superin-
tendente da Ocepar sobre um novo
MBA. “Já está na minha mesa, para
eu conversar com o Ricken logo, para
não perder o embalo, a seleção de um
curso para um novo MBA. Ainda não
sabemos a escola, não sabemos qual
a origem, mas o molde é esse, de novo
entre associados e colaboradores. O
grande desafio nosso é que, em algum
momento, nós tenhamos um Conse-
lho de Administração que conheça
profundamente seus gestores, e que
tenhamos gestores que conheçam
profundamente os seus membros
do Conselho de Administração. Mas,
fundamentalmente, que eles tenham
paridade de conhecimento, que eles
tenham paridade de experiência
porque a empresa só tem a ganhar”,
disse Vilmar Sebold.
Agradecimento à FGv“Quero agradecer ao ISAE, por
meio da parceria com a FGV, pela
oportunidade que nos foi oferecida
de trazermos doutores e pós-doutores
do Rio de Janeiro, de São Paulo, de
Curitiba, das mais diversas regiões,
para vir para uma cidade do porte
de Mandaguari, ensinando pessoas,
e nós também transmitindo nossa
experiência para eles”, finalizou o
presidente da Cocari. Durante a solenidade, o contador José Luiz Capel foi homenageado pelos 40 anos dedicados à Cocari
Sonhos nas nuvensRepresentando os diplomados,
a supervisora de RH, Ana Claudia
Batista Ribeiro, começou seu pro-
nunciamento com uma citação de
Shakespeare: “Se seus sonhos es-
tão nas nuvens, eles estão no lugar
certo. Agora cabe a você construir os
alicerces”. “No início de nosso MBA
era como se o sonho da formatura
estivesse nas nuvens. E podem ter
certeza, estava”, disse Ana Clau-
dia. “Vencemos muitos obstáculos,
compartilhamos momentos que nos
cativaram fortemente a alma, vivemos
a importância de aprender e ensinar
reciprocamente, o valor de discutir-
mos ideias a ponto de discordarmos
de nós mesmos, se é que isso é
possível. A habilidade de conviver
com a divergência de opiniões ou
de interesses, e ainda uma coisa
bastante valiosa, mágica, rica, que
levaremos conosco para o resto de
nossas vidas: o conhecimento!”
parceiros fundamentaisAna Claudia agradeceu à Cocari,
e estendeu os agradecimentos ao
Sescoop e Ocepar. “Parceiros funda-
mentais que acreditaram, apoiaram
e abraçaram essa ideia junto com
a Cocari”. E também à FGV/ISAE.
“Aos mestres da FGV/ISAE, que mais
do que conhecimentos, partilharam
conosco experiências vividas. Enfim,
agradecemos a todos que, de uma
forma ou de outra, foram essenciais
para a nossa conquista”, acrescentou.
Ela finalizou falando de sonhos. “Que
essa formatura represente em nossas
vidas a reafirmação do alto grau de
comprometimento que temos para co-
nosco, para com a sociedade e para
com nossos novos sonhos”, concluiu
Ana Claudia.
Intensidade dos momentos
O diretor executivo da Cocari,
João Carlos Obici, integrante da
turma que se formava, iniciou sua
mensagem com uma citação de Fer-
nando Pessoa: “O valor das coisas
não está no tempo que elas duram,
mas na intensidade com que acon-
tecem. Por isso existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis
e pessoas incomparáveis”. “Essa
frase de Fernando Pessoa retrata
bem o importante momento pelo
qual estamos passando”, enfatizou
Ana Claudia Batista Ribeiro ressaltou que os sonhos motivaram a turma do início ao fim do MBA
João Carlos Obici falou das experiências adquiridas e da intensidade dos momentos divididoscom os colegas de curso
João Carlos. “Vivemos intensamente
muitos momentos alegres, produtivos,
positivos e inesquecíveis. Momentos
esses que, sabemos, permanecerão
em nossas vidas, como uma marca
muito agradável em nossos corações”,
acrescentou. “Todas essas experiências
serão proveitosas para enriquecer nosso
aprendizado como seres humanos e ser-
vem de modelo para o que devemos e
o que não devemos repetir”, assegurou.
E em nome da turma, João Carlos
Obici finalizou falando do orgulho que
o momento traz a cada um. “Nossa
formatura é um momento de orgulho em
nossas vidas, mais um acontecimento
feliz e inesquecível, abrilhantado por
momentos de profundo contentamento,
alegrias e grandes esperanças para o
futuro”, encerrou.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos
1ª turma de MBA em Gestão de Cooperativas - Cocari 2012 – 2014
Alessandro Aurélio RibeiroAlex Henrique Castanho
Ana Claudia Batista RibeiroAnderson Emanuel Batalini
Antonio César LuppiAntonio Marcos Sossai
Claudemir Barbosa da SilvaDolglayr de Oliveira Constantinov
Edson Hiroki Tateyama
Eliander de Souza MendonçaEliezer Sigueo Takahashi Luciano
Éric Heil AraújoEudes Herno Bernardes Evaldo Luiz Bortolasci
Ewerton Pontara CavazzanaFernando CanaleFlávio Fantachole
Gilberto Hideki Tateyama
Hevaldo Bispo VieiraJoão Carlos Obici
José Eduardo de Carvalho MartinezJosé Perassoli Sobrinho
Juliano TrintinalioLeonardo Celini Fragal
Milene Villa Real AndradeMilton Jorge Dariva
Milton Luiz Campana
Miquéias TagliariRenato Frederico dos Santos
Ricardo TaliariRoberval Simões Rodrigues Robson Fernando SeboldThiago Farinacio Capel
Valdeci Aparecido MazaronWaldemar Leandro Renzi Pimentel
Ana Claudia presenteou o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, e o presidente da Cocari, Vilmar Sebold, com caricaturas da turma, feitas por Roberval Simões Rodrigues
20
21
Lideranças cooperativistas debatem temas relevantes para o setor
O Fórum dos Presidentes
das Cooperativas do
Paraná foi realizado na
Sede do Sistema Ocepar
nos dias 13 e 14 de outubro, com presen-
ça de 80 participantes, entre dirigentes
e demais representantes de diversos
ramos do cooperativismo paranaense.
O presidente da Cocari, Vilmar Sebold,
prestigiou o evento. Na abertura, o
presidente do Sistema Ocepar, João
Paulo Koslovski, destacou a mobilização
do setor durante o primeiro turno das
eleições, por meio da Ocepar e OCB,
que contribuiu para ampliar o número
de parlamentares com afinidade com
o cooperativismo em todos os estados.
Koslovski falou sobre uma reunião
que deverá ocorrer ainda este ano entre
representantes da Ocepar e a bancada
paranaense na Câmara Federal, que
é composta por 30 parlamentares. “O
objetivo é mostrar a importância do co-
operativismo na economia do Estado e
solicitar maior empenho em relação aos
assuntos ligados ao setor antes do início
das atividades parlamentares, que deve-
rá ocorrer no começo de 2015”, explica.
planejamento estratégicoO presidente da Ocepar falou ain-
da sobre o Planejamento Estratégico
do Sistema OCB, cujo processo de
elaboração envolveu diversas etapas,
entre as quais, o levantamento das
demandas das cooperativas de todo
o país e a aprovação do plano estra-
tégico que deverá ser colocado em
prática a partir de 2015. “Esse trabalho
resultou em desafios elencados pelos
senhores e vamos levar o assunto
para ser discutido nos Encontros de
Núcleos Cooperativos, em novembro,
para aprimorarmos ainda mais as
nossas ações”, disse Koslovski.
DesafiosOs desafios que constam no
documento são: qualificar a mão-de-
-obra para o cooperativismo; profis-
O Fórum dos Presidentes das Cooperativas do Paraná foi bem avaliado pe-
los participantes ouvidos pelo Informe Paraná Cooperativo. “A direção da Ocepar
foi muito feliz na escolha da programação do evento, que foi maravilhosa. Houve
a contextualização da realidade econômica do país, com o professor Samuel
Pessoa; do momento político, feita por Thiago de Aragão com muita competên-
cia e lucidez, tendo em vista a finalização das eleições para a Presidência da
República. E, fechando, foi tratado sobre comunicação, com o brilhante [José
Evento reuniu 80 dirigentes e demais representantes do cooperativismo paranaense, entre eles o presidente da Cocari, Vilmar Sebold
Samuel Pessoa, José Luiz Tejon e Thiago de Aragão foram palestrantes no fórum
sionalizar a gestão e democratizar a
governança do sistema cooperativo;
fortalecer a representação do coo-
perativismo; estimular a intercoope-
ração; fortalecer a cultura cooperati-
vista; promover a segurança jurídica
e regulatória para as cooperativas; e
fortalecer a imagem e a comunicação
do cooperativismo.
O fórum debateu ainda temas
como reforma política, eleições,
corrupção, cenário econômico in-
ternacional e brasileiro, tendências
nacionais.
A comunicação foi apontada nos
debates como ferramenta fundamen-
tal para o protagonismo do setor
cooperativista.
Fonte: Sistema Ocepar
Luiz] Tejon. Houve a abordagem de assuntos importantes para o momento. A
comunicação, por exemplo, é um tema cujo desafio é permanente e inclusive
estamos concluindo o planejamento sistêmico nessa área na OCB. E o Tejon,
com toda a sua inteligência e capacidade, trouxe várias reflexões e provocações
que, aliás, ele é mestre em fazê-las. Foi uma alegria e uma oportunidade muito
grande participar do fórum, que é um evento anual fantástico do cooperativismo
paranaense”, afirmou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
programação agrada participantes
22
Sócios, representantes do
BRDE e da Sicredi que
financiaram os inves-
timentos, autoridades,
familiares e amigos se reuniram, dia
1º de novembro, para o descontraído
evento de inauguração do Condomí-
nio Avícola Rochedo, localizado em
Jandaia do Sul.
O presidente da Cocari, Vilmar
Sebold, abriu o evento com uma
prestação de contas, pontuando que
foi um ano de intensos trabalhos para
conclusão da obra, que consiste
em 16 aviários, dos quais 14 foram
financiados pelo BRDE, por meio da
Sicredi Agroempresarial PR/SP, e
dois com recursos próprios. O em-
preendimento conta com 10 sócios.
“Para nós, realmente, é um prazer
muito grande estarmos realizando
esse evento. Acho que das pessoas
que estão aqui, a grande maioria tem
algum tipo de participação no que
está acontecendo hoje”, disse.
A evolução da obra ao longo do
tempo também foi demonstrada em
fotos aos participantes do evento.
Empresas parceiras no empreendimento
Vilmar Sebold fez questão de
nominar e agradecer a cada uma das
empresas que atuaram na construção
Grupo de produtores rurais integrados da COCARI
inaugura Condomínio Avícola Rochedo
do empreendimento, destacando
que o financiamento foi do BRDE
com os repasses realizados por meio
da Sicredi Agroempresarial PR/SP.
“Temos a honra de estar aqui com o
Agnaldo Esteves, que é o presidente,
e o José Nialdo Favoreto, que é o
vice-presidente. Os recursos do fi-
nanciamento transitam pela Sicredi, e
nós, como compromisso de contrato,
fazemos a retenção desses aviários,
aplicamos dentro da Sicredi, de forma
que cada parcela tenha segurança
da liquidação. E o BRDE nos honrou
com o financiamento”, esclareceu
Sebold, destacando a presença dos
Srs. Fialho e Vanda.
Ele enfatizou o empenho das
equipes de cada empresa. “Fazer
uma obra é fácil, mas fazer uma
obra nessa magnitude no prazo de
um ano realmente não é para muitas
pessoas, a infraestrutura para colocar
em nove alqueires e meio, lembrando
que nós começamos essa obra no
dia 25 de outubro do ano passado”,
observou.
Oportunidade e dignidade
Quando se refere à atividade
avícola, no formato que a Cocari
implantou, Vilmar Sebold sempre
ressalta que a avicultura não deixa
As empresas envolvidas são:BRDE / Sicredi Agroempresarial PR/SP: financiamento;
Sefer: terraplanagem, cascalho, drenos, galeria, canaletas;
Prefeitura Municipal de Jandaia do Sul: auxílio parcial no cascalho e terraplanagem;
RR Pré-Moldados: obras civis;
Brasfer: estrutura metálica e cobertura;
GSI /Agromarau e Avícola Astorga: equipamentos;
Eletrofio: rede de alta tensão;
Eletro Sena: elétrica externa;
Eletro Leão: geradores;
Hidro Paraná: poços artesianos;
Pedro Sepúlvida: instalações hidráulicas;
Pedro Bueno Miranda: instalações elétricas residenciais.
O presidente da Cocari, Vilmar Sebold, fez uma prestação de contas, pontuando que foi um ano de intensos trabalhos para conclusão da obra do condomínio
23
ninguém rico, mas dá dignidade. E
ele voltou a destacar essa carac-
terística durante a inauguração. “O
que tem de diferente nisso daqui é
a oportunidade e a dignidade. Nós
temos 10 sócios desse empreendi-
mento, mas temos nove famílias que
moram aqui, em uma casa digna, que
levam uma vida digna, que têm con-
dições de uma remuneração digna,
e que dependem exclusivamente do
empenho e desempenho delas”, sa-
lientou, comentando também alguns
direitos que cabem a esses parceiros.
“Nós temos aquilo que chamamos de
processo de parceria correto, porque
eles são associados da Cocari, como
pequenos produtores rurais e rece-
bem direto da Cocari. E têm direitos
na cooperativa, podem comprar no
entreposto, podem abastecer seus
carros, e com um detalhe em cima
disso: a credibilidade”, elencou
Sebold.
Objetivos da Fase IA construção dos 16 aviários
representou a conclusão da Fase I
do Condomínio Rochedo e cumpriu
o principal objetivo: alojar 560 mil
Homenagem As empresas que tiveram maior participação,
em volume, ao longo do tempo foram homenage-
adas durante o evento, recebendo uma placa com
um pedaço de rocha, representando o Condomínio
Rochedo. “É uma homenagem muito singela”, disse
Sebold. “Pedra tem em todo lugar, mas essa rocha é
diferente”, observou. “Na perfuração do poço ela foi
extraída há mais de 200 metros de profundidade. É
um basalto que está há milhões de anos ali dentro”
explicou. “Para que tenham uma lembrança”, com-
pletou o presidente da Cocari.
Sebold nominou também alguns colaboradores
da Cocari que tiveram participação fundamental
durante o processo de construção do condomínio. BRDE, Prefeitura de Jandaia do Sul, RR Pré-Moldados, Sefer, GSI e Brasfer foram homenageados pela importante participação na obra do Condomínio Avícola Rochedo
Nós temos nove famílias com dignidade, morando em casas dignas,
sendo que no pacote está inclusa a energia, o não pagamento do aluguel,
água sem custo, e a dignidade de poder ter uma renda que faça a
diferença
Vilmar Sebold
aves por lote. Vilmar Sebold falou
sobre esta representação, em nú-
meros. “560 mil aves alojadas por
lote dá 3.360 mil aves/ano. Preten-
demos produzir 1.532 toneladas de
carne por lote, ou 9.192 toneladas
de carne por ano. Isso equivale a
306 carretas de 30 toneladas, já
considerando produto acabado para
exportação. Nós vamos receber
em torno de 15 mil toneladas/ano
de ração, ou 948 cargas de ração
de 16 toneladas por ano, e serão
produzidas, aproximadamente, três
mil toneladas de cama de frango”,
resumiu Sebold. “Então, a nossa
preocupação quando nós tratamos
com o prefeito, com relação às
vias de acesso, é porque, para um
investimento dessa magnitude, nós
temos que colocar ração, colocar
medicamento a qualquer momen-
to, retirar os frangos... E esses
números serão incrementados em
mais 18.75% na Fase II, quando
estivermos com isso conduzido”,
acrescentou.
A Prefeitura Municipal de Jan-
daia do Sul auxiliou no cascalho e
terraplanagem e viabilizou a criação
de mais uma via de acesso para
os caminhões que trafegam para o
condomínio.
A Fase II contemplará a constru-
ção de mais dois aviários e de uma
residência destinada ao parceiro.
24
Fortalecendo parceriasProfissional da área agronômica,
Sérgio Fialho é analista de projetos do
BRDE. No evento, ele falou em nome
dos agentes financeiros. “É com muita
honra e alegria que testemunhamos a
inauguração do Condomínio Avícola
Rochedo, empreendimento tão im-
portante para a região. É sempre com
muito interesse que o BRDE participa
de eventos e projetos em conjunto com
o setor cooperativista, fortalecendo as
parcerias institucionais, com destaque
também para as firmadas com as co-
operativas de crédito. A conclusão de
um sistema de projeto como este, que
estamos inaugurando, é a razão de ser
do BRDE”, enfatizou Fialho, mencionan-
do outros financiamentos concedidos a
mais de 100 avicultores. “Em conjunto,
vão representar mais de 35 milhões de
reais na construção de aproximadamente
60 aviários, instalações com modernos
equipamentos avícolas, garantindo a
qualidade dos produtos da Cocari”,
destacou.
Segundo Fialho, o desenvolvimento
dessas atividades foi possível por meio
Sergio Fialho agradeceu em nome do BRDE, a oportunidade de participar de um projeto que tem o poder de transformar a
vida das pessoas
de convênio, firmado entre Cocari,
Sicredi e BRDE. “Sem este tipo de
convênio a gente não tem condições de
interiorizar tanto recurso, de tantas insta-
lações produtivas, em tão pouco tempo”,
ressaltou. “Parabenizamos a todos os
colaboradores que tornaram mais este
sonho uma realidade, que tem o poder de
transformar a vida das pessoas por meio
do trabalho, da dedicação e, principal-
mente, da cooperação, palavra esta que
possui um significado muito especial para
nós. Muito obrigado pela oportunidade”,
finalizou Sergio Fialho.
“Nós só temos a agradecer pela
confiança depositada no nosso muni-
cípio, construindo aqui o Condomínio
Avícola Rochedo. Tenho certeza de que o
condomínio já começou a gerar riquezas
em impostos, e isso vai ser utilizado para
o bem da nossa população e do nosso
município. Obrigado aos 10 sócios por
terem acreditado. As coisas acontecem
gradativamente e como a gente já
conhece as pessoas que fazem parte
desse condomínio, eu tenho certeza de
que, no futuro, vão se gerar muito mais
empreendimentos como este nessa área
de avicultura para o nosso município e
para o nosso Estado.”
Dejair Valério (Carneiro)
Prefeito de Jandaia do Sul
Segundo esclareceu o presidente
da Cocari, Vilmar Sebold, a arrecadação
do município com os 16 aviários, em
impostos, equivale a uma fazenda de
quatro mil alqueires. “De acordo com
dados do próprio secretário do muni-
cípio, num investimento como esse, a
arrecadação de cada aviário equivale a
uma área de plantio de 250 alqueires.
É esse diferencial que a gente fala em
geração de riqueza e distribuição de
renda”, disse Sebold. “Nós temos nove
famílias com dignidade, morando em
casas dignas, sendo que no pacote
está inclusa a energia, o não paga-
mento do aluguel, água sem custo, e a
dignidade de poder ter uma renda que
faça a diferença”, enumerou.
“Hoje a Integração da Cocari já é
considerada uma das melhores do país,
nós temos atualmente 142 aviários em
produção. A partir de novembro serão
150 aviários alojando. Estamos abaten-
do 120 mil aves/dia. A partir do dia 17 de
novembro passaremos a abater 130 mil
aves/dia. Em janeiro de 2015 serão 140,
em março 150, julho 160 e até setembro
180 mil aves/dia, que é a capacidade
total. Para esses aviários nós já temos
assegurado no BRDE uma linha de
financiamento para os integrados, para
o ano que vem, de 23 milhões de reais,
e nós já temos produtores interessados
em número suficiente para complemen-
tar a quantidade de aves necessárias
“Quando houve a reunião com o Vilmar, já
achei que seria um bom investimento. Os sócios
são todos empresários sérios, e esse ramo
tem dado muito certo. Temos os parceiros
que vão tocar as granjas e eu fico feliz por
contribuir também para a melhoria de vida
dessas pessoas, que vão ter uma boa renda,
porque a avicultura é um negócio rentável, e
como parceiros, eles vão ter um bom lucro
também, vão morar numa casa boa, além dos outros benefícios. Esse, de fato,
é um bom negócio, que a gente indica para os amigos, e nós temos a Cocari
dando essa força, porque a administração do Vilmar contou muito para que
tudo desse certo. E é uma produção que já tem destino certo, a gente produz
e vai direto para a Cocari.”
Sebastião Carlos Ferreira Bueno - Sócio no Condomínio avícola Rochedo
Gerando riquezas
para o abatedouro.
Obrigado pela presença, obrigado
por acreditar e obrigado pelo apoio.”
Vilmar Sebold
Presidente da Cocari
Integração Cocari
A área do condomínio equivale a nove alqueires e meio
25
“Eu trabalhei sempre em cooperativas,
na área de engenharia, e agora, essa ati-
vidade avícola é uma complementação de
renda. Já sou aposentado e continuo na
ativa, mas um dia a gente acaba parando e
quando parar já terei essa complementação
de renda. Outro objetivo é de deixar alguma
coisa para o filho, a complementação de
renda é ao mesmo tempo um investimento,
para não deixar dinheiro parado. Vendi uma propriedade e investi aqui. E
esse modelo é uma oportunidade para muitos casais crescerem juntos,
porque a atividade é para casal, tem que ser os dois para trabalharem
juntos, e só dá certo quando os dois se interessam. É também importante
para a fixação do homem no campo, para diminuir a evasão do homem
para a cidade. O condomínio é uma oportunidade muito importante. O casal
trabalha em parceria para continuar produzindo.”
Arthur Luiz Harns - Sócio no Condomínio Avícola Rochedo
“Esse empreendimento é uma novidade para nós,
eu não conhecia, é um ramo diferente. Eu plantava
milho, soja, trigo e atuava na área de leite, áreas com
dificuldade de mão-de-obra. Aqui é uma oportunidade
nova, fazemos parte de um grupo que oferece bastante
confiança, e o condomínio está indo muito bem, está
bem administrado, com planejamento futuro, para ir
longe. Estamos contentes. Claro que todo mundo tra-
balha para ter uma renda, mas foi falado bastante em
geração de emprego, e a gente sempre gostou disso.
A gente espera que seja uma atividade com bastante qualidade. É um
alimento e alimento tem que ter qualidade. Eu fui da área de leite e sem-
pre trabalhei visando qualidade, porque o leite ia para um hospital, um
asilo, chegava nos lares das crianças, nas escolas, e as pessoas têm
necessidade de ter um alimento bom. E é isso que esperamos dessa
atividade também, porque não é só ter lucro, temos que ter qualidade
e servir de exemplo para outros. A gente aprende com os outros e os
outros aprendem com a gente.”
João Obici - Sócio no Condomínio Avícola Rochedo
“Eu mexia no ramo da pecuária, há dois anos tra-
balho com agricultura também, e sou profissional na
área de saúde. Quando fui convidado para participar
desse projeto, eu vi que era uma coisa com visão de
futuro. A gente tinha a visão do desenvolvimento. Foi a
união de um grupo de amigos, pessoas que confiavam
um no outro, com total vontade de crescer, expandir
e fazer com que isso se tornasse realidade. Então a
gente visava desenvolvimento social, desenvolvimento
econômico, e tem hoje aqui nove parceiros, que têm uma
casa para morar, não pagam aluguel, energia elétrica, têm condições de
viver bem. E quando o projeto foi apresentado a gente via um diferencial
nele. E é isso que a gente está vivendo e sentindo hoje. Para mim, que é
um ramo novo, estou extremamente gratificado, principalmente com os
primeiros resultados que saíram. Já tivemos alguns resultados e temos
a expectativa de que os próximos sejam ainda melhores. Então, não era
uma questão social financeira, era uma integração. E isso para mim foi
muito importante e gratificante.”
Franco Luiz Gonçalves - Sócio no Condomínio Avícola Rochedo
Agnaldo Esteves destacou a importância da parceria Sicredi, BRDE e
Cocari, ressaltou a participação do Sicredi como veículo do fluxo do recurso
financiado, e agradeceu ao BRDE por sempre oportunizar a viabilidade
dessa parceria. Ele reforçou também a atuação do cooperativismo no de-
senvolvimento da economia regional, gerando impostos, empregos, e por
meio da intercooperação, fortalecendo a todos. Na foto Agnaldo Esteves ao
lado de Sérgio Fialho e Vanda Fabiane Chimenez de Andrade, da equipe
de Análise de Projetos do BRDE.
O Condomínio Avícola Rochedo conta com 10 sócios; nove famílias moram no local e conduzem os aviários
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Vidas transformadasO aviário dos sócios no Condo-
mínio Avícola Rochedo João Obici
e Franco Luiz Gonçalves vai muito
bem, obrigado! E a responsabilidade
nisso é do casal Marcelo Henrique da
Silva e Maria Aparecida S. P. Silva,
parceiros na condução dos galpões.
Eles são o típico exemplo de família
que viu se concretizar uma verda-
deira transformação em suas vidas,
depois que começaram a trabalhar
na atividade avícola.
A mais importante mudança
apontada pelo casal é no relaciona-
mento familiar.
“Antes, a gente não tinha tempo
para ficar com a família, e vivíamos
estressados um com o outro”, conta
Maria. “Quando a gente está bem em
família, tudo vem mais fácil. A gente
tem mais disposição para trabalhar,
para entender as situações e dialogar.
O ponto principal é a família e nós es-
tamos muito bem”, completa Marcelo.
Questionados sobre o que mudou
na vida financeira, respondem: “é só
olhar à sua volta, não tínhamos nada
disso. Tem nove anos que estamos
juntos e nunca tínhamos trocado os
móveis, porque não tínhamos con-
dições”, relata o casal, feliz em ver a
casa mobiliada, o carro na garagem
e a família feliz. “Hoje temos mais
maturidade, mais responsabilidade,
essa oportunidade que a gente teve
foi bom para esse amadurecimento”,
diz Marcelo. “A gente nem acredita
na vida que leva hoje, porque mudou
completamente. Mudou tudo”, enfatiza
Maria.
O casal está no quinto lote de
frangos e já não enfrenta dificuldades
no dia a dia da granja, apesar de
afirmarem que cada lote apresenta
situações diferentes do outro. “Às
vezes, por causa do calor, tem de
trabalhar com intensidade mais baixa
de temperatura, forçar a ventilação,
outras vezes tem de diminuir a venti-
lação, então, um é diferente do outro.
A gente costuma dizer que pintainho
é uma caixinha de surpresa”, brinca
Sinésio Quintilhano, 30 anos
e Ana Paula G. A. Quintilhano, 25
anos, e três filhos formam outra
família que trabalha no Condomínio
Avícola Rochedo.
O casal tinha pouca experi-
ência com frango. Sinésio tocou
um aviário por dois lotes antes de
vir para o condomínio e diz que o
da Cocari é diferente, muito mais
moderno, o que gerou algumas
dúvidas.
Segundo eles, a assistência
técnica tem s ido fundamenta l
nesse momento de adaptação à
rotina do aviário, e elogiam a aten-
ção dada pelo veterinário Jaime
Scardoelli Filho. “Nós tínhamos
dúvidas, mas o Jaime senta com
a gente e esc larece todos os
pontos, isso tem feito a diferença
nos nossos resultados”, reconhe-
ce Sinésio. “Com a assistência,
melhoramos tanto que este mês
nosso resultado foi o melhor entre
os aviários do condomínio”, informa
Ana Paula, orgulhosa. Ela diz que
a expectativa entre os parceiros é
ver publicado no Informativo Cocari
o resultado do aviário que tocam.
Os bons resultados refletem
de forma geral. “A vida melhorou
em 100% depois que viemos para
cá. Tanto no lado profissional,
como pessoal e financeiro. Com
os primeiros lotes conseguimos
l iquidar todas as dív idas, que
eram muitas e pesadas”, conta o
marido. “E agora, a primeira coisa
que vamos fazer é renovar a casa,
já fiz a lista do que precisamos”,
completa a esposa. “Dá para me-
lhorar bastante e só depende da
gente”, assegura o casal.
Maria. “Mas a gente vai aprendendo,
só de olhar para os pintainhos a gente
já sabe se estão com calor, se estão
com frio. Até pelo piado a gente con-
segue perceber se está tudo certo.
Isso só a experiência traz e nós já
aprendemos muito nessa caminha-
da”, garantem.
Responsabilidade socioambiental é tema de palestra em Marialva
Sustentabilidade foi a
palavra de ordem na
palestra promovida aos
cooperados da unidade
da Cocari de Marialva, que teve como
tema central o “Desenvolvimento de
Responsabilidade Socioambiental”.
Realizada no dia 1º de outubro,
com apoio do Sescoop/PR e minis-
trada pelo instrutor José Alves Cruz,
a palestra debateu a sustentabilidade
na agricultura, esclarecendo aos parti-
cipantes em que consiste a agricultura
sustentável.
O palestrante demonstrou os dife-
rentes tipos de resíduos, apontando o
tempo de decomposição de cada um.
Ainda sobre resíduos, José Alves Cruz
falou aos produtores sobre as formas
mais eficazes de reciclagem de lixo, e
passou dicas de como tornar os restos
produtivos.
palestra em Lunardelli teve como foco empreendedorismo feminino
participação da mulher
na vida econômica e
social das famílias e das
comunidades foi o centro
dos debates durante a palestra “A mu-
lher e o empreendedorismo”, realizada
dia 17 de outubro, em Lunardelli, por
meio de parceria entre Cocari, Sesco-
op/PR e Instituto Emater.
O objetivo da palestra, apresen-
tada pelo instrutor Amauri Crozariolli,
foi de despertar o empreendedorismo
entre as mulheres, levando ao aumen-
to da renda familiar e, consequente-
mente, à elevação da autoestima das
produtoras rurais.
Uma retrospectiva histórica sobre
a criação da mulher e dados estatísti-
cos sobre a violência enfrentada por
elas no passado e na atualidade foram
apresentados pelo palestrante.
Redução da poluição, consumo
consciente de água e o respeito às leis
ambientais também estiveram entre
A As oportunidades no mercado
profissional, o perfil da mulher em-
preendedora no Brasil e no mundo,
bem como a criatividade feminina
os assuntos abordados.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos,
com informações
de Elisabete Segalli
Cooperativismo Cocari
nos negócios também fizeram parte
do conteúdo da palestra, que reuniu
aproximadamente 250 mulheres de
Lunardelli, Borrazópolis e Lidianópolis.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos,
com informações da Cocari
e da Emater
Produtores de Marialva aprenderam um pouco mais sobre responsabilidade socioambiental, sustentabilidade, identificação de resíduos, consumo consciente de água e leis ambientais
Palestra mostrou que o trabalho das produtoras rurais é fundamental na vida econômica e social das famílias e que contribui para a autoestima das mulheres
27
28
professores do Cooperjovem e A União Faz a vida participam de
Encontro Interestadualgentes, assessores, pro-
fessores, coordenadores
pedagógicos, prefeitos,
representantes de Se-
cretarias de Educação e presidentes de
cooperativas participaram do Encontro
Interestadual dos programas Cooperjo-
vem e A União Faz a Vida, realizado nos
dias 30 e 31 de outubro, em Curitiba. O
evento é promovido anualmente com o
objetivo de integrar os profissionais que
trabalham com os dois programas em
seus municípios, fortalecendo a parceria
e disseminando a cultura da cooperação
nas escolas e cooperativas educacionais.
No Paraná, o Cooperjovem é reali-
zado pelo Sistema Ocepar, por meio do
Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo (Sescoop/PR), em par-
ceria com 22 cooperativas, abrangendo
15.769 alunos, 571 professores, 274
desenvolvidos por meio do Cooper-
jovem e A União Faz a Vida. A revista
foi apresentada pela analista de De-
senvolvimento Humano do Sescoop/
PR e responsável pelo Cooperjovem,
Fabianne Ratzke, e a assessora de
Programas Sociais da Central Sicredi
PR/SP/RJ, Kátia Oeschsler, responsá-
vel pelo Programa A União Faz a Vida.
prêmio de RedaçãoOs alunos vencedores do 8º
Prêmio de Redação do Cooperjo-
vem receberam as premiações em
solenidade no dia 31 de outubro. O
Encontro Interestadual foi encerrado
com a palestra do professor Marcelo
Peruzzo, com o tema Neurogestão.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos,
com informações do
Sistema Ocepar
A escolas públicas e 64 municípios.
Nesta edição, o encontro teve como
tema: “É tempo de buscar a escola que
queremos”. A abertura do evento foi rea-
lizada pelos presidentes do Sistema Oce-
par, João Paulo Koslovski, e da Central
Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock,
e reuniu 700 pessoas.
professoresEm seu pronunciamento, o presi-
dente do Sistema Ocepar, João Paulo
Koslovski, enfatizou a importância dos
programas numa sociedade que acentua
a competitividade e a individualidade.
“Quando se busca implementar um
processo de cooperação e solidarieda-
de, geralmente os caminhos são muito
difíceis. Por isso, agradecemos às coope-
rativas que fomentam os programas em
suas áreas de atuação, as prefeituras e
Cerca de 700 pessoas estiveram reunidas no Encontro Interestadual promovido em Curitiba, nos dias 30 e 31 de outubro
secretarias receptivas e demais parceiros,
mas, principalmente, temos muita grati-
dão para com os professores”, afirmou.
“São pessoas anônimas e especiais,
que propiciam a milhares de jovens a
condição de terem um ensinamento
diferenciado, contribuindo para construir
uma sociedade mais justa, humana e
fraterna. Os professores regam e cultivam
as sementes do Cooperjovem e A União
Faz a Vida”, concluiu.
Quatorze professoras participantes
do Programa Cooperjovem nos municí-
pios de atuação da Cocari (Apucarana,
Jandaia do Sul, Kaloré e Mandaguari),
acompanhadas pela assistente de coope-
rativismo, Elisabete Segalli, participaram
do encontro.
Revista vida CooperativaDurante o evento houve o lança-
mento da Revista Vida Cooperativa,
com informações sobre os projetos
Representantes da Cocari, juntamente com Vanessa Christófoli, analista de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, e Humberto César Bridi, coordenador de
Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR
Após o Encontro Interestadual, as participantes da Cocari visitaram o Jardim Botânico de Curitiba
No evento foi lançada a Revista Vida Cooperativa, que traz projetos desenvolvidos com base nos programas Cooperjovem e A União Faz a Vida
29
COCARI premia alunos vencedores nos municípios em que atua
Cocari premiou alunos
dos três melhores tra-
balhos que concorre-
ram ao 8º Prêmio de A Redação do Cooperjovem por mu-
nicípio em que atua com o progra-
ma. Com o tema: Desenvolvimento
sustentável para todos – “Juntos
podemos construir um mundo me-
lhor”, o concurso tem por objetivo
disseminar a cultura da cooperação
e formar cidadãos participativos
e conscientes de sua importância
para a sociedade, além de estimular
e fortalecer o conhecimento sobre
o cooperativismo.
Confira a classificação das redações por município:
Redação da CláudiaComunicações & Eventos,
com informações de Elisabete Segalli
Cooperativismo Cocari
Os alunos Verônica Guerra Duarte e Silva, Ana Julia
Rosina de Oliveira e Lucas Felipe Duarte Nicaretto foram
premiados em Apucarana
Em Jandaia do Sul foram premiadas as alunas Kauane Maria Solda Retamiro, Beatriz Fernandes Ceciliano Nogueira e Kariane Carneiro Rodrigues
Receberam premiação em Kaloré os alunos: Camily Giampietro Fantachole, Tayssa Vissoci e Gabriel Augusto da Silva Alfonso
Em Mandaguari foram premiados
os alunos Pedro Lucas Silva
Cunha, Maria Eduarda de Lima
Soares e Isabela Caroline
Guimarães da Silva
Jandaia do Sul
Apucarana
Kaloré
Mandaguari
30
proponentes a novos cooperados passam por treinamentos em
Ortigueira e Mandaguari
Em outubro, foram reali-
zados dois treinamentos
para proponentes a no-
vos cooperados. No dia
1º o treinamento ocorreu no Sindicato
Rural de Ortigueira, quando participa-
ram 33 produtores. Em Mandaguari,
a tarde de integração foi realizada
dia 14 de outubro, na Sala de Treina-
Em Bom Sucesso, reunião da Comissão de Entreposto é seguida
de palestra técnica
D ia 21 de outubro foi
realizada a reunião
da Comissão de En-
treposto de Bom Su-
cesso, coordenada por Donizete
José Bastianick e secretariada por
Claudio Donizete Jamarim.
Aproveitando a presença dos
cooperados, na sequência ocorreu
uma palestra técnica com represen-
tante da empresa Spraytec, durante
a qual foi feita uma demonstração
do produto Fulltec e realizado um
treinamento prático aos produtores
sobre aplicação de adjuvantes.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos
mentos da Sede da Cocari, reunindo
13 produtores.
Os eventos contaram com a
presença do presidente de honra da
cooperativa, Dorival Malacario.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos
Reunião da Comissão foi seguida de palestra técnica, que incluiu treinamento prático aos participantes sobre aplicação de adjuvantes
Presidente de honra da Cocari, Dorival Malacario, recepcionou os produtores para tarde de integração, sendo 33 em Ortigueira e 13 em Mandaguari
31
Colaboradores da UIA passam por treinamento de Brigada de Incêndio
C olaboradores da Uni-
dade Industr ia l de
Aves da Cocari (UIA)
participaram do curso
de Brigada de Incêndio, que teve
início no dia 23 de outubro e se
estendeu até o dia 30 de outubro.
O objet ivo do curso foi de
orientar os trabalhadores quanto
aos conceitos de atendimento a
emergências em caso de sinistros,
conforme código do Corpo de Bom-
beiros do Paraná.
Divididos em duas turmas,
sendo uma de cada turno, com 50
integrantes cada, os participantes
receberam orientações teóricas e
realizaram atividades práticas de
Brigada de Incêndio, como evacu-
ação de áreas e situações de risco,
além de instruções e exercícios de
primeiros socorros.
Realizado com apoio do Ses-
coop/PR, o treinamento de Brigada
de Incêndio abordou o seguinte
conteúdo:
k Definição e teoria do fogo;
k Classes do fogo X Tipos de
extintores;
k Formas de propagação X
extinção;
k Técnicas de utilização de
extintores;
k Sinalização de segurança
X GLP;
k Definição e composição de
brigada de combate a incêndio;
k Competência dos membros
Redação da CláudiaComunicações & Eventos,
com informações da UIA
da brigada;
k Formação de linha de com-
bate;
k Prática de uso de mangueiras
(acondicionamento);
k Plano de emergência;
k Plano de chamada e evacu-
ação de área;
k ISO 14.001 - Meio ambiente
e emergências ambientais;
k Toxicologia aplicada X Pro-
dutos perigosos;
k Proteção respiratória;
k Primeiros socorros.
Entre os dias 23 e 30 de outubro, 100 colaboradores da UIA participaram de atividades práticas de Brigada de Incêndio
Evacuação de área e situações de risco, além de instruções e exercícios de primeiros socorros fizeram parte do treinamento
32
Aprovado programa de Revitalização da Cafeicultura
em MandaguariCâmara Municipal apro-
vou e o prefeito Romual-
do Batista sancionou o
Projeto de Lei 147/2014,
que institui o “Programa de Revitaliza-
ção da Cafeicultura de Mandaguari”,
criado visando subsidiar o plantio de
500 mil mudas de café e, dessa forma,
beneficiar os produtores do município.
O setor agrícola caracteriza-se
como fundamental para a economia
local e esse é um dos principais fa-
tores que justificam a implantação do
programa. O café é também um dos
produtos de maior destaque produ-
zidos no âmbito municipal, inclusive
detendo reconhecimento regional,
estadual e nacional quanto à sua
qualidade, visto que o café produzido
em Mandaguari já esteve inúmeras
vezes entre os campeões no Con-
A curso Café Qualidade Paraná, e foi
vencedor do Concurso Nacional da
Abic, recebendo título de Melhor Café
do Brasil, em 2009.
A medida é também um incentivo
aos cafeicultores de Mandaguari que,
em 2013, foram prejudicados pelas
fortes geadas que atingiram a região,
comprometendo, se não totalmente,
grande parte da produção, desmoti-
vando muitos produtores a continuar
na atividade.
O programa distribuirá 10 mil
mudas por cafeicultor, desde que o
produtor atenda aos requisitos exigi-
dos, conforme o texto aprovado pelos
vereadores.
Cocari compõe a Comissão técnica do Café
Ainda está previsto na lei a
criação de uma Comissão Técnica
do Café, coordenada pela Secre-
taria Municipal da Agricultura, em
parceria com o Instituto Emater/PR,
com participação da Cocari e de um
técnico do município. A comissão
será responsável pela análise dos
requisitos e pela emissão de laudo
atestando que o produtor poderá se
integrar ao programa.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos,
com informações da
Prefeitura de Mandaguari
33
Cooperados da COCARI marcam presença entre
os melhores
OConcurso Café Qualidade
Paraná esse ano foi espe-
cial, pois foi na casa do
café do Paraná, ou seja,
no Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).
É nesse local que as pesquisas em café
são realizadas pelos mestres e doutores
no assunto. É nesse local que a Emater
e cooperativas têm acesso ao melhor
conhecimento disponível no Estado.
A 12ª edição foi um sucesso de
público e ainda contou com um dia de
campo no período da tarde. Entre os
cinco mais bem colocados na categoria
Natural, quatro são de cooperados da
Cocari e na categoria Microlote também
teve representante da cooperativa, além
de um filho de cooperado.
O resultado é muito importante para
nossa região e em especial para a Co-
cari, pois mais uma vez demonstra que
na região onde a Cocari está presente a
ótima qualidade do café é um diferencial
conquistado com muita dedicação.
Esses resultados são frutos de muito
trabalho de assistência técnica, forneci-
mento de insumos de qualidade e, princi-
palmente, de um Setor de Café com má-
quinas e equipamentos de alta eficiência.
Outro diferencial é o degustador da
Cocari, Mário da Silva. Ele encontra os
diamantes brutos e com seu conhecimento
vai lapidando, com os equipamentos de alta
eficiência da Cocari e, assim, o resultado
chega. Lembramos aos cafeicultores que
não só em concursos, mas naquele café
do dia a dia, o beneficiamento realizado
na Cocari é diferenciado, pois os equipa-
mentos da cooperativa fazem a diferença.
trabalho fundamentalAlém desse apoio que a Diretoria
da Cocari tem dado ao longo
dos anos, não se pode dei-
xar de citar o trabalho dos
cafeicultores, que real-
mente são fundamentais nesse processo.
Considerando apenas as categorias Café
Natural e Microlote, que são as catego-
rias nas quais os cafeicultores da Cocari
participaram, são cinco premiados em 10
concorrentes.
Esse fato demonstra que o cafeicultor
tem se dedicado muito e usado as técnicas
preconizadas pelo Iapar para fazer café
com qualidade, como: colhendo café com
alto índice de grãos cereja e secando com
muito cuidado.
Importante também é que a região
tem um clima favorável à obtenção de
alta qualidade. São presentes da natureza
para nossos cafeicultores: altitude eleva-
da, regime de chuvas e um solo fértil, que
fazem a diferença no nosso café.
Fazendo qualidadeO engenheiro agrônomo e cafeicultor
da Cocari, Roberval Simões Rodrigues,
conquistou o segundo lugar na categoria
Natural. Ele ressalta como conseguiu obter
qualidade no café.
“Em primeiro lugar, com adubação
equilibrada, evitando a utilização de cloro
nos adubos aplicados. Usei a variedade
Obatã, que se destaca todos os anos em
concursos, possibilitando uma colheita
com maior índice de cerejas no mês de
agosto. E finalmente, a seca do café em
um terreiro suspenso”, afirma.
“Eu sei que poderia ter feito até
melhor, se tivesse optado por colheita
seletiva, mas financeiramente essa mo-
dalidade ainda é inviável para produtor de
café. Eu espero que, no futuro, a procura
por cafés especiais torne a prática da
colheita seletiva economicamente viável,
melhorando ainda mais a qualidade de
nossos cafés”, reforça.
Marketing: o desafioTudo indica que no ano que vem
haverá mais competidores, visto
Confira a classificação completa da 12ª edição do Concurso Café Qualidade
paraná 2014, por categorias:
Natural1° lugar: José Eduardo Correa Ferraz - Ribeirão Claro
2° lugar: Roberval Simões Rodrigues - Mandaguari
3º lugar: Aristides Labegalini - Kaloré
4º lugar: Ademir Antonio Rosseto - Mandaguari
5º lugar: Carlos Roberto Massa - Apucarana
Cereja Descascado1º lugar: Marcos Lavoratto Novak - Ibaiti
2º lugar: Orlando Von der Osten - Cornélio Procópio
3º lugar: Antonio Olímpio Liranço - Cornélio Procópio
4º lugar: Fabio Doria Scatolin - Ribeirão Claro
5º lugar: Rodrigo Cuenca Machado - Carlópolis
Microlote (Cafeicultura Familiar) 1º lugar: Adriano de Moura Bueno - Ibaiti
2º lugar: Maria Aparecida Maciel - Japira
3º lugar: Lupércio Bufalari - Santo Antônio da Platina
4º lugar: Patrick Rodrigues de Souza - Jandaia do Sul
5º lugar: João Narciso Cedran - Mandaguari
que cafeicultores que são destaque
em obter qualidade não puderam
participar esse ano, devido à geada
de 2013.
Provavelmente, a 13ª edição do
concurso, em 2015, será em Manda-
guari. A Emater levou uma carta do
prefeito de Mandaguari, Romualdo
Batista, colocando o município como
candidato a receber a próxima edição.
O grande desafio para o futuro
da cafeicultura é transformar esses
resultados em marketing da nossa
região, conquistando espaço nesse
mercado diferenciado. Ações em
conjunto da Prefeitura, Cocari, Ema-
ter, empresas do setor, Sindicato e
os cafeicultores serão fundamentais
para se chegar lá.
Colaboração:
Roberval Simões Rodrigues
Engenheiro agrônomo da Cocari
34
palestra propõe criatividade e inovação no campo
Curso aborda as diversas formas de promover o desenvolvimento de
lideranças
Por meio da parceria
entre a Cocari e a
Bayer foi realizada
na unidade de Bor-
razópolis, no dia 24 de outubro, a
palestra “Estimulando a Criativi-
dade, a Inovação e a Diversifica-
ção no Campo”, ministrada pelo
instrutor Eliseu Hoffmann.
O objetivo da palestra é rom-
per as barreiras do condiciona-
mento, expandindo nos partici-
pantes a capacidade de visão
do mundo, de forma que possam
alimentar a mente com novas
possibilidades, com o poder da
criatividade.
A pertinência do tema deve-se
às mudanças observadas no mun-
do, no mercado e na agricultura, o
que aumenta a necessidade de se
olhar o velho com olhos novos e o
aprendizado da arte de inovar, de
promover mudanças para vencer
novos desafios.
O conteúdo apresentado na
palestra foi:
o Integra, ação, integra a
ação... IntegrAÇÃO;
o A dimensão do espaço sob
a ótica da águia;
o Medos e resistências às
mudanças... condicionamentos
limitantes;
o Padrões de pensamento;
o Nada existe em caráter
No dia 28 de outubro foi
realizado, com apoio
do Sescoop/PR, um
curso com o tema:
Desenvolvimento de Lideranças. O
conteúdo abordado pela professora
Kátia Gomes foi:
O papel da líder cooperativista
nos negócios e na sociedade;
O trabalho em equipe na
família, na propriedade e na comu-
nidade;
Como ser líder de si mesma
e uma referência na comunidade;
Estilos de liderança que esti-
mulam a participação e o crescimen-
to do grupo;
Identificação das necessida-
des do grupo e da comunidade;
Condução e liderança de gru-
pos nas cooperativas;
Liderança de voluntários exige
diplomacia e persuasão;
Como pessoas simples se con-
vertem em líderes eficazes;
Temas abordados na palestra levam em conta as mudanças observadas no mundo, no mercado e na agricultura
Estilos de liderança e seus re-
sultados nos grupos e comunidades;
O verdadeiro papel do líder
servidor e a responsabilidade para
com o grupo.
Colaboração:
Elisabete Segalli
Cooperativismo
Cocari
O papel das líderes na comunidade, na sociedade e na cooperativa, bem como as formas de condução dos grupos liderados foram debatidos durante o curso dirigido à Liderança Feminina da Cocari
permanente a não ser a mudança;
o Desafiando a zona de con-
forto;
o Os desafios do novo na
agricultura moderna;
o A arte de fazer mudanças;
o Usando a inteligência emo-
cional na tomada de decisões;
o A diversif icação e seus
benefícios;
o Desafiando os limites do
agricultor;
o Colocando luz no caminho
da inovação.
Colaboração:
Elisabete Segalli
Cooperativismo Cocari
v
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v
v
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35
COCARI participa da Conferência Brasileira de pós-Colheita
Gerentes e colaboradores
de unidades da Cocari
no Paraná participaram
da VI Conferência Bra-
sileira de Pós-Colheita (VICBP2014),
promovida pela Associação Brasileira de
Pós-Colheita (Abrapos) e realizada pela
Cocamar- Cooperativa Agroindustrial,
entre os dias 14 e 16 de outubro, em
Maringá.
O evento reuniu, aproximadamente,
800 profissionais ligados ao setor de
pós-colheita do Brasil e do exterior, com
o objetivo de promover a discussão em
torno da conscientização dos profissionais
da pós-colheita de grãos, na busca das
especificações de qualidade exigida pelo
mercado.
A iniciativa é uma estratégia para
reduzir os índices de perdas de grãos,
durante e após a colheita, visando bene-
fício para o produtor e para o consumidor.
AprimoramentoNa solenidade de abertura, o presi-
dente da Abrapos, Irineu Lorini, destacou
a necessidade de aprimoramento dos
setores envolvidos na etapa de pós-
-colheita. O vice-presidente de Gestão da
Cocamar, Divanir Higino da Silva, abordou
os desafios que permeiam a pós-colheita
no Brasil. “Uma Conferência como essa,
com a presença de tantos especialistas,
é fundamental para debater os gargalos e
encontrar as soluções”, destacou.
O chefe do Núcleo Regional da
Seab em Maringá, Romoaldo Faccin,
representou o secretário de Agricultura e
do Abastecimento do Paraná, Norberto
Ortigara. Ele falou do desperdício de grãos
e da falta de estrutura de armazenagem
nas propriedades brasileiras, comparada
aos Estados Unidos, o que obriga os pro-
dutores a enfrentarem filas para entregar
as safras. E afirmou ainda que o país
conseguiu avançar muito na agricultura,
mas pouco no processo de pós-colheita.
produtividadeNa palestra de abertura, o ex-ministro
da Agricultura, Luiz Carlos Guedes Pinto,
disse que o crescimento de produtividade
possibilitou ao Brasil economizar 69 mi-
lhões de hectares de terras, considerando
o que se produzia em 1991/92. “Houve
uma grande revolução agrícola, que se
observou também no segmento da carne
bovina”, disse, lembrando que na década
de 1970 o país era importador do produto
e, hoje, um dos maiores exportadores
do planeta. Ele chamou atenção para o
fato de que o Valor da Produção Agrícola
(VPA) corresponde de 6 a 7% do PIB, mas
os sistemas que envolvem todo o setor
do agronegócio equivalem a uma partici-
pação entre 22 e 23%. “Somos grandes
exportadores, mas queremos continuar
só vendendo commodities agrícolas?”,
perguntou.
ExclusãoO ex-ministro chamou atenção tam-
bém para o fato de que das cinco milhões
de propriedades existentes no Brasil, ape-
nas 11% respondem por 80% de todo o
valor produzido. “Observa-se uma grande
exclusão no campo. Pelo menos 16% das
propriedades sobrevivem com uma renda
mensal inferior a um salário mínimo e 1,5
Os gargalos que envolvem a etapa de pós-colheita foram apontados por especialistas do setor durante a Conferência
Um grupo formado por gerentes e colaboradores de unidades da Cocari participou da Conferência, promovida em Maringá
O evento reuniu, aproximadamente, 800 profissionais ligados ao setor de pós-colheita do Brasil e do exterior
milhão não têm renda alguma”, afirmou
Guedes Pinto.
Assuntos em pauta Durante a conferência foram aborda-
dos assuntos como logística de transporte
e de produção; segurança alimentar;
estocagem e expedição; infraestrutura
e qualidade de armazenamento; resídu-
os de pesticidas, micotoxinas e HPAs;
automação de processos e segregação
de produtos, custos e benefícios de
processos; qualidade de grãos com foco
principalmente em secagem, aeração e
demais tecnologias, monitoramento, além
de métodos e novas técnicas de controle
de pragas e roedores.
CooperaçãoA VICBP2014 teve a cooperação de
várias instituições do setor de pós-colheita
brasileiro, sendo a maioria cooperativas,
que atuaram em co-promoção e apoio
ao evento, como: Cocari, C. Vale, Co-
amo, Agrária, Cotriguaçu, Castrolanda,
Integrada, Batavo, Comigo, Cooperalfa,
Coopavel, Copacol, Lar, Caramuru Ali-
mentos, Fiagril, UFV, UFSC, Codapar,
Ceagesp, Feagri-Unicamp, Conab, Em-
brapa, CNPq, Capes, Abcao, Sistema
Ocepar-Sescoop e OCB.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos,
com informações da Abrapos/
Cocamar
36
valdemir pariz: quem gosta do que faz trabalha com prazer
aldemir Pariz é um sujeito
tranquilo, que gosta de lidar
com gente. Daí a sua afini-
dade com vendas. Ele é o
encarregado comercial da unidade da Co-
cari de Aquidaban, e conta que o segredo
é gostar do que faz. “É importante trabalhar
no que se gosta. Eu sempre gostei da área
comercial e eu gosto do meu trabalho”,
garante. “Quando chega a época de plantio
é bastante corrido, mas é um trabalho que
me dá prazer, não me estressa, não me
cansa. É gostoso lidar com o produtor. A
gente conhece muitas pessoas, de tem-
peramentos diferentes, e vai aprendendo
a conhecer cada um”, reitera.
São 29 anos de CocariVendedor por vocação, Valdemir está
na Cocari desde que a unidade de Aquida-
ban foi inaugurada. Ele tinha 23 anos, hoje
tem 52. São 29 anos de Cocari. Começou
como auxiliar de escritório, função que
exerceu por dois anos e meio. Este foi seu
primeiro emprego com registro em carteira.
O gerente da regional Aquidaban,
Mansueto Bortolon, resume o perfil do
colaborador. “Funcionário bom, prestativo,
atencioso, veste a camisa da cooperativa.
Entrou na Cocari em 21 de janeiro de
1985, como auxiliar de escritório e em 1º
de junho de 1988 foi promovido a encarre-
gado comercial, cargo que ocupa até hoje,
demonstrando excelente trabalho”, elogia o
gerente, destacando ainda a honestidade,
comprometimento e o bom relacionamen-
to com a equipe entre as qualidades de
Valdemir.
Aprendizado constanteO colaborador já participou de muitos
cursos na área comercial, promovidos pela
Cocari, além de palestras motivacionais
que o ajudam a melhorar cada vez mais o
relacionamento com os públicos interno e
externo. “Isso é muito importante, a gente
está sempre aprendendo coisas novas e
reciclando o conhecimento, relembrando
regras de atendimento ao cooperado e aos
colegas de trabalho. Isso é muito bom para
a cooperativa, porque ela precisa ter uma
equipe preparada, mas para o funcionário
é melhor ainda porque é um aprendizado
que se leva para a vida. É uma bagagem
interessante”, analisa.
Opção seguraValdemir conta que na época que
começou a trabalhar na Cocari, a região
não tinha outras boas opções de locais para
se trabalhar, e nem os agricultores para co-
mercializar sua produção. “A instalação da
cooperativa foi um bom negócio, tanto para
o mercado quanto para o produtor rural.
Antes, só tinha cerealistas e os produtores
não tinham muita segurança. Desde que
a Cocari chegou, eles confiam e preferem
negociar com a cooperativa”, ressalta. “Foi
bom na época e hoje isso está mais forte
ainda, porque além de transmitir confiança,
a cooperativa atende ao produtor com tudo
de que ele precisa, desde peças, insumos,
sementes, adubos, maquinário. Antes, eles
não tinham essa opção, tinham de buscar
tudo em Maringá, então facilitou bastante”,
assegura.
Bom marido e bom paiDizem que junto a um grande ho-
mem tem sempre uma grande mulher. No
caso de Valdemir, ele garante que isso é
verdade. Ele é casado com a dedicada
Marli Hafermann Pariz, de quem fala com
admiração. “Ela é uma guerreira. Tinha dois
salões de beleza, um em Aquidaban e outro
em Marialva, e abriu mão de tudo para viver
no sítio cuidando da mãe, de 89 anos, do
pai, de 90 anos e ainda de uma tia de 88
anos, todos acamados”, relata. “Ela diz que
eles sempre cuidaram dela, e que é hora
de retribuir”, acrescenta. “Eu só a vejo nos
finais de semana, e vamos levando a vida
assim. A distância tem o lado bom, a gente
não briga e aumenta a saudade”, brinca,
compreensivo.
Outro foco da dedicação são os filhos.
“Eu estudei até o segundo grau e comecei
a fazer faculdade, mas tive de parar porque
as crianças eram pequenas e quando se
tem filhos é assim mesmo, a gente abre
mão de muita coisa para investir no futuro
deles”, diz o colaborador.
A filha Karina, 25 anos, é casada e tem
uma filha, Heloisa, de cinco anos. Renan,
24 anos, ainda é solteiro. Os dois optaram
por estudar Administração. Karina concluiu
a faculdade há dois anos e Renan se forma
em 2015.
ReconhecimentoValdemir conta que é comum as unidades
homenagearem os colaboradores que se des-
tacam. “A primeira vez que foi realizada aqui na
unidade eu fui eleito o Funcionário Destaque.
E eram os colaboradores que votavam em
quem consideravam o melhor. Eu fiquei con-
tente, achei muito bacana o reconhecimento
vindo dos colegas”, destaca. A premiação
ocorreu durante a confraternização de final
de ano e o então vice-presidente Luiz Carlos
Fermino da Rocha foi quem entregou o prêmio. Funcionário Destaque 2010
Família, trabalho e conquistas
Valdemir considera a cooperativa uma
extensão de sua casa. “Fico aqui desde
manhã até a noite. Essa é uma grande
equipe, uma grande família. Um sabe
da vida do outro, e ajuda um ao outro. É
mesmo uma extensão da casa da gente.”
Ele diz que seu trabalho na Cocari
lhe deu condições de realizar sonhos.
“Comprei minha casa e meu carro, que não
tinha na época que comecei a trabalhar.
Além disso, gosto de viajar com a família”,
revela. “No final do ano passado eu viajei
num cruzeiro, com minha esposa, que era
um sonho meu. Este ano vou novamente,
mas dessa vez a esposa não vai, vou com
um grupo de amigos. Então, são conquistas
que alcancei graças ao meu trabalho na
Cocari”, reforça.
Redação da Cláudia
Comunicações & Eventos
Com 29 anos na Cocari, o encarregado comercial coordena a equipe de vendas da unidade de Aquidaban
Quando entrou na Cocari, Valdemir datilografava laudos técnicos das vistorias feitas pelos agrônomos, tudo na máquina de escrever; a máquina ainda existe e na
foto, ele relembra a época
V
37
Frango: embarques crescem maisde 3% no ano
E m setembro, as expor-
tações brasileiras de
carne de frango volta-
ram a repetir o mesmo
bom desempenho que já havia sido
observado em julho passado e al-
cançaram o segundo maior volume
em mais de dois anos e meio.
No mês foram embarcadas
359.177 toneladas de carne de
frango, 57% representadas por
cortes, 35% pelo frango inteiro e os
restantes 8% por industrializados e
carne salgada. O volume exportado
representou aumento de 8% sobre o
mês anterior e de praticamente 19%
sobre setembro de 2013.
Em função desse bom desem-
penho, o volume acumulado no ano
apresenta agora expansão de 3,5%,
enquanto os embarques dos últi-
mos 12 meses registram índice de
expansão muito próxima: +3,44%.
Mantida a média dos nove
primeiros meses de 2014 – perto
de 330 mil toneladas/mês – o total
exportado em 2014 ficará em tor-
no de 3,950 milhões de toneladas,
aumentando pouco mais de 1,5%
no ano.
A melhora de mercado obser-
vado desde o início do segundo
semestre tende a se manter e a am-
pliar esse resultado. Se no trimestre
final do corrente ano for mantida a
média do terceiro trimestre, o total
anual ficará próximo dos 4,030 mi-
lhões de toneladas, superando em
cerca de 3,5% o que foi embarcado
em 2013, perto de 3,892 milhões de
toneladas.
Fonte: Avisite
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38
Cara feia não paga dívida,
então a gente tem que rir
e brincar”. Essa é a filoso-
fia de vida do brincalhão
Vinícius Paggi, cooperado da Cocari de
Jandaia do Sul, que vive como gosta: na
simplicidade da roça, simplicidade herda-
da do pai, e que ele faz questão de manter.
Esse apego pela vida simples o leva,
sempre que pode, às margens do Rio
Pirapó, no sítio em que morava, a 20 qui-
lômetros de Mandaguari, de onde sempre
volta cheio de nostalgia. “Quando passo
lá, me dá um aperto no peito, lembro do
pai, dos tios, dos primos, todo mundo
junto. Eram três casas no sítio e aquele
bando de moleque, muita brincadeira, e
uma brigaiada danada também. A vida era
tão diferente de hoje, a gente vivia larga-
dão, era criado livre”, relembra, saudoso.
A liberdade ele cultiva enquanto tra-
balha. “Eu gosto de ficar no meio do mato,
na roça, de manhã até a noite, chego a
passar 10 horas trabalhando, e com esse
horário de verão dá para aproveitar bem”,
diz. “Eu gosto do que faço, gosto de viver
aqui, que é tranquilo”, enfatiza o produtor.
Quando não está trabalhando, gosta
de jogar bocha. “Chego lá, tem um pesso-
al mais velho, e a gente aprende com as
conversas deles, desestressa e esquece
os problemas do dia a dia”, ressalta.
De pai para filhoO pai de Vinícius, Germano Augusto
Paggi, já falecido, foi um cooperado pio-
neiro. Chegou em Mandaguari em 1952,
vindo de Santa Catarina com a esposa,
dona Maria, hoje com 86 anos. Vinícius
tinha dois anos. Hoje tem 64.
Ele fala com orgulho do pai, coope-
“rado fiel, e amigo dos ex-presidentes da
cooperativa. “Conheci todos: Dr. Oripes,
Dr. Amaro, Dr. Bacelar, o Dorival e agora,
o Vilmar. Meu pai estava sempre no meio
deles. Quando tinha reunião, iam buscar
meu pai para participar, trocar ideia, por-
que ele era uma liderança local”, revela.
“Eu me lembro que Dr. Oripes acertava
as contas com os saqueiros em cima das
sacas de café. Começou assim. Depois
abriram para receber cereais e já as
primeiras colheitas meu pai entregou na
Cocari e se associou”, relata.
Vinícius Paggi é cooperado desde
1984. Antes, tudo de que precisava, com-
prava no nome do pai. A família cultiva
soja, trigo e um pouco de milho.
Melhor com a CocariO produtor conhece bem a região,
e compara. “A Cocari está em Jandaia
do Sul desde a década de 1980 e de lá
para cá a região se desenvolveu bastante
em todos os setores: na compra, venda,
nas tecnologias que a cooperativa traz”,
observa. Depois da Cocari ficou tudo
muito melhor para quem trabalha no
campo. Não dá para comparar”, garante.
“Antes, os cerealistas exploravam os
agricultores. Com a chegada da Cocari
muitos se mudaram da região, porque não
tiveram como competir com a cooperativa.
Os produtores se agruparam na Cocari
porque tem setor de sementes, insumos,
a gente encontra tudo ali, e antes não
existia insumo na cidade”, afirma. “Até
hoje tem cerealistas que vêm procurar
os produtores, oferecem um monte de
coisa para levar os produtores para o lado
deles, mas eu não vejo vantagem em sair
da Cocari”, reitera.
O cooperado diz ainda que na coo-
perativa encontra todas as informações
de que precisa e é muito bem atendido
na parte técnica. “Se eu tenho que ir à
cidade, então tenho uma desculpa para
ir à cooperativa. Toda semana eu vou lá.
Tomo uma água, um café, converso um
pouco e volto para casa”, conta.
três famíliasNa propriedade em Jandaia do Sul
moram três famílias. A de Vinícius, a de
Angelo e a de Antonio e Alberto, que vivem
com a mãe. Cada um tem seu pedaço
de terra e trabalham individualmente. A
área total da família é de 20 alqueires.
Considerando a parte que arrendam para
trabalhar, chega a, aproximadamente, 100
alqueires. “Tem que se virar, parado não
dá para ficar”, resume o cooperado.
Vinícius é casado com Maria Knupp
Paggi, 56 anos, com quem tem três filhos:
Andreia, 38 anos; Luciano, 35 anos; e
Elaine, 32 anos. As filhas já se casaram
e seguiram seus caminhos ao lado dos
maridos. Luciano segue os passos do
pai, e absorve dele os conhecimentos da
vida no campo.
Aberto às novas tecnologias
Vinícius gosta de relembrar os bons
tempos, mas tem coisa do passado que
ele faz questão de deixar lá mesmo, como
as dificuldades no dia a dia da lavoura.
“Antigamente era tudo na enxada e no
animal, chegava da roça com câimbras
nas pernas”, lembra. “A gente tinha só um
tratorzinho 65, que servia a família inteira.
Hoje está tudo mais fácil, não dá para
comparar”, atesta o cooperado.
Atualmente, a família tem dois trato-
res, plantadeira e um caminhão, compra-
do recentemente para não depender mais
de terceiros. “Não é novo, mas é nosso”,
destaca o produtor, consciente de que se
não investir em tecnologia, as coisas não
caminham. “Do jeito que as coisas vão
mudando, a gente tem que acompanhar”,
reforça Vinícius Paggi. “A soja transgênica
também trouxe muita mudança para nós
e esperamos que mude mais ainda”,
exemplifica.
Assistência da CocariMuitas das mudanças implantadas
na propriedade, Vinícius vai buscar
nos dias de campo da Cocari. “A gente
aprende muita coisa com o que de-
monstram lá, e vê no campo o que é
melhor. Depois o técnico da unidade
vem e orienta o que é viável fazer aqui
na propriedade”, esclarece o produtor.
Quando o assunto é pulverização,
Vinícius não faz nada sem falar com os
técnicos da Cocari. “Antigamente, a gen-
te fazia de qualquer jeito, como estava
acostumado, mas, hoje em dia, não
faço nada sem orientação. Não pos-
so usar um produto na lavoura sem
saber o que estou fazendo. Tem que
saber a época de aplicar, o custo, e
que tipo de produto é indicado aplicar,
desde o plantio até o final da colhei-
ta”, aponta. “E isso dá resultado. An-
tigamente, para colher 90/100 sacas
era um sacrifício. Hoje, a média da
nossa área é de 120 sacas, podendo
chegar a 150/170 sacas.”
vinícius paggi cultiva a simplicidade da
vida na roça
39
Vinícius ressalta as vantagens
de ser cooperado. “Acho que todos
os produtores deveriam buscar co-
nhecer as vantagens porque o coo-
perativismo só traz crescimento. Se a
gente precisa abastecer a Cocari está
lá. Se precisa de um insumo, vai lá.
Precisa negociar uma dívida, vai lá.
O que sei é que sem a cooperativa
as coisas são muito mais difíceis”,
assegura.
De olho no tempoDurante a pausa na roça para
Edinei Souza Melo é o técnico agrícola que atende Vinícius Paggi
Num cantinho reservado para a horta, Maria cultiva alface, couve, cebolinha, brócolis, almeirão, repolho e outras hortaliças, que a família vende na Feira do Produtor,
em Jandaia do Sul
Maria Paggi e o filho Vinícius
almoçar, Vinícius aproveita para se
informar. “Todos os dias vejo o Canal
Rural para ficar por dentro do clima,
dos preços da soja. E nesses dias, o
que mais interessa é saber da chuva,
porque a falta de chuva tem prejudi-
cado em quase tudo. Nas pastagens,
a mãe tem umas vaquinhas que
estão quase passando fome, porque
a grama não cresce. E para nós, no
plantio, plantamos um pouco de mi-
lho, a soja já era para estar crescida
e a gente fica meio perdido”, lamenta
o produtor.
Do alto de seus 86 anos, a mãe de Vinícius, dona Maria Paggi, é uma
mulher muito ativa, trabalha o dia todo. Ainda carpe o quintal e varre as folhas,
que insistem em sujar a casa, que ela mantém sempre muito limpa.
A nora de dona Maria, que se chama Maria também, conta que a sogra
gosta muito de ir ao Encontro de Mulheres da Cocari. “Ai dos filhos se ela não
for”, confidencia a nora. “Eu gosto de ir porque é um dia muito divertido. Só não
vou se acontecer de não estar muito boa”, acrescenta a sogra.
Ela ainda se lembra de quando chegou ao Paraná com o marido. “Chega-
mos em Mandaguari, na Vitória do Alegre, em 13 de setembro de 1952. O Vinícius
era pequeno, tinha dois anos, e tinha o outro filho, com 40 dias. Era tudo mato,
tinha pouca gente ainda, mas era gostoso”, diz. “Quando viemos para Jandaia
do Sul, tinha mais gente nos sítios do que na cidade. Agora tem pouca gente
de novo, mas eu gosto da vida no sítio, adoro”, reforça a matriarca dos Paggi.
Redação da CláudiaComunicações & Eventos
Mente aberta “Vinícius Paggi é um produtor que procura bastante a nossa orientação. Eu
conheço todas as áreas dele, visito, procuro fazer a combinação de produtos, mas
na maioria das vezes é ele quem nos procura. É um produtor bastante experiente, é
muito fácil atendê-lo, porque tem a vantagem de ser um produtor mente aberta. Ele,
assim como os irmãos, são bem profissionais, bem tecnificados, são produtores que
buscam produtividade, estão sempre buscando melhorias. Além disso, o Vinícius tem
uma ligação forte com a Cocari, e é um grande defensor da cooperativa na região.”
Edinei Souza Melo, técnico agrícola da Cocari de Jandaia do Sul
Amor da vida inteiraCasados há 39 anos, o amor de Vinícius Paggi e Maria Knupp Paggi vem
de berço, literalmente. Vinícius conheceu a esposa quando ela tinha 15 dias
de vida. As mães eram amigas quando solteiras e as famílias se tornaram
vizinhas depois de casadas. “Nossa história dá uma novela”, diz Vinícius.
Naquela época os pais eram muito severos. “Se olhasse para a moça,
Nossa Senhora”, recorda. O pai dela não aceitava namoro, era casamento
ou nada. E os dois cresceram em clima de amor proibido. O máximo que
conseguiam eram algumas conversas escondidas, aos domingos, enquanto
aguardavam a missa começar. Vinícius se diverte contando essa história.
“Na Capela, o padre Antônio, que até hoje mora em Mandaguari, marcava a
missa para 10 horas, mas só chegava depois do meio dia. Os mais velhos
não gostavam, mas a rapaziada aproveitava. ‘Deixa o padre’, diziam. Na igreja
tinha uma mina... mas dava uma sede no pessoal”, detalha, aos risos. “E no
caminho de ida e volta da mina era onde tudo começava...”, sorri, relembrando
o romance da juventude.
Quando se casaram, Maria tinha 17 anos e Vinícius 25 e foi ele quem a
levou no primeiro baile de sua vida, depois de casados.
Matriarca dos paggi
MANDAGUARIHospital Geral de Mandaguari 20% – (44) 3233-3903 Dr. Jayr Mendonça Filho | Clínica e Cirurgia Geral
Dr. José Augusto C. Grohmann | Ginecologia e Obstetrícia
Drª. Micheli Queirós | Dermatologista
Dr. Massayoshi Tatesuzi | Ortopedia e Traumatologia
Dr. Roberto Fernandes da Costa | Cardiologia
Dr. André Ramos | Clínica Médica
Dr. Eduardo Nunes | Cirurgião Plástico
Dr. Marcio Canever | Endocrinologista
Laboratório de Análises Clínicas
Hospital Cristo Rei Consulta R$ 150 – Agendar Antecipadamente – (44) 3233-1233
Dr. José Carlos M. de Oliveira | Clínica Médica e Cirurgia Geral
Dr. Marcio Ricardo de O. Peres | Ginecologia e Obstetrícia
Dr. Leandro Henrique M. de Oliveira | Clínica Médica
Dr. Hatim Kalil A. Kassab | Clínica Médica
Drª. Maria das Graças de Oliveira | Farmacêutica - Bioquímica
Drª. Fernanda Caroline Rezende | Nutricionista
Dr. Geraldo Angelo Nogueira | Cardiologista
Dr. Reinaldo Gomes Filho | Clínica Médica e Cirurgia Geral
Laboratórios Laboratório Hospital Cristo Rei | (44) 3233-1233
Laboratório de Análises Clínicas Brianez | (44) 3233-2430
Clínica Médica de Mandaguari Ltda.20 a 40% – (44) 9702-8156Ultrassonografia | Local de atendimento: Hospital Geral
Fisioterapia - 20%Drª. Haiat Zahra | (44) 3233-2176
Clínica CLAESDelfino Carlos Fernandes Batista | Fisioterapeuta
(44) 3233-0141 - 20%
Angélica Beatriz de A. R. Kodama | Psicóloga | (44) 3233-4906 - 30%
OftalmologiaDr. Valdir N. Ishida | (44) 3233-5544
ÓticaÓtica Anami | (44) 3233-1615
DentistasDr. Vitor Manoel Sespede dos Santos | (44) 3233-4760 - 10%
Dr. Renato Vinholi Sespede | (44) 3233-1255 - 10 a 15%
Drª. Ariane Rodrigues Borges | (44) 3233-1298 - 10 a 15%
FarmáciasFarmatotal Mandaguari | (44) 3233-1031 - 15%
Farmatotal Nossa Senhora Aparecida | (44) 3233-1588 - 15%
Farmatotal Saúde | (44) 3233-0022 - 15%
Farmácia São Paulo | (44) 3233-7888 - 15, 20 a 25%
Farmácia Vila Farma | (44) 3233-2368 - 10, 15 a 20%
Deltha Saúde Ocupacional20% - (44) 3133-0019Luciana Garcia R. da Rocha | Audiometria/Fonoterapia
Cristiane Molina | Psicóloga
Exames Médicos Ocupacionais
Gestão em Segurança do Trabalho
Exames Médicos Complementares
Legislação Ambiental
Cursos, Treinamentos e Palestras
Consultoria Cipa
Consultoria em Recursos Humanos
Medicina do Trabalho
Clínica Metra – (44) 3233-2042Dr. José Augusto C. Grohmann | Ginecologia e Obstetrícia
Dr. Jayr Mendonça Filho | Clínica e Cirurgia Geral
Clínica de Psicologia e FonoaudiologiaAlexsandra Pontes | Fonoaudióloga | (44) 9952-7933 - 28%
Pediatria Drª. Edilaine Maria C. de O. Casadei | (44) 3233-5825
IMO- Instituto de Medicina e Odontologia(44) 3233-2098Drª. Vilma Villar | Dentista (44) 3233-1673 - 10%
Drª. Flávia | Periodontia Esp. em Doença Gengival - 10%
Dr. André | Periodontia Esp. em Doença Gengival - 10%
Dr. Marcos Dias | Implante e Cirurgia 3 Molar - 12%
Dr. Leandro Puppio | Especialista em Próteses - 10%
Dr. Marcelo Leal | Endodontia Tratamento de Canal - 10%
Dr. Olímpio | Ortodontia - 33%
Drª. Sueli | Ortodontia - 33%
Drª Cassia | DTM e Dor Orofacial - 20%
COCARI divulga relação de Recursos Médicos e Hospitalares
A Cocari informa aos colaboradores e cooperados a relação dos estabelecimentos médico-hospitalares que fazem parte do convênio mantido pela cooperativa nos municípios de sua área de atuação. É importante ressaltar que o atendimento dos convênios médicos, em geral, abrangem funcionários e cooperados. O Convênio Odontológico,
porém, é somente para atendimento dos funcionários da Cocari.Confira a lista de conveniados, bem como a porcentagem de desconto em alguns casos:
40
Dr. Alberto Deldotto | Ginecologia e Obstetrícia - 20%
Dr. Gustavo Teixeira | Geriatria e Clínico Geral - 10%
Drª. Michelle Queiroz | Dermatologista - 10%
Nayara Argenton | Estética Facial - 10%
SÃO PEDRO DO IVAÍFarmácia Farmácia Pavefarma | (43) 3451-1325 - 10%
CAMBIRA FarmáciaFarmácia Drogamais Santa Rita Il | (43) 3436-2039 - 15%
ORTIGUEIRAFarmáciaFarmácia Popular | (42) 3277-2479 - 10, 15 a 35%
Farmácia Nossa Senhora Aparecida | (42) 3277-2190 - 7, 10 a 15%
LaboratórioLaboratório de Análises Bioclínica | (42) 3277-1349 - 20 a 30%
RIO BRANCO DO IVAÍFarmáciaFarmácia Drogachim | (43) 3467-1217 - 10%
Drogaria Rio Branco | (43) 3467-1168 - 10 a 15%
Farmácia Santa Maria | (43) 3467-1085 - 10 a 15%
LaboratórioLacef Laboratório | (43) 3467-1085 - 10%
BORRAZÓPOLISFarmáciaFarmácia Drogavale | (43) 3452 1292 - 12%
Farmácia São Sebastião | (43) 3452 1364 - 7 a 50%
Clínica Saúde do Vale - 30% – (43) 9900-7253Nutricionista
Fisioterapia
Acupuntura
Dermatologia
Procedimentos de Retirada de unha e verruga
Tratamentos Estéticos
Clínico Geral
Enfermagem
Exames Laboratoriais
Aplicação de Vasos e Varizes
LaboratórioLaboratório São Sebastião | (43) 3452-1629 - 20%
IVAIPORÃFarmáciaFarmácia Onnix | (43) 3472-1105 - 10 a 12%
Farmácia Farma e Farma | (43) 3472-5042 - 15%
Drogaria Uba | (43) 3472-1547 - 10 a 20%
Farmácia Bom Jesus | (43) 3472-7149 - 15%
LaboratórioLaboratório de Análises Clínicas | (43) 3472-1751
ClínicaClínica Neurológica Santa Helena | (43) 3472-3313 - 40%
Clínica de Fisioterapia | (43) 3472-2509 - 30%
Hospital do Rim | (43) 3472-4300
DentistaDrª. Daniele Carla Zilio | (43) 9618-2605 - 10%
Dr. Irai Cafieiro de T. Neto | (43) 3472-1112 - 30% a 35%
JARDIM ALEGREFarmácia Farmácia Happy Farma | (43) 3475-1287 - 15%
LIDIANÓPOLISFarmácia Farmácia Santa Rita de Cássia | (43) 3473-1160 - 10 a 50%
MARILÂNDIA DO SULFarmácias Farmácia Drogamais | (43) 3428-2053 - 12, 15, 25 a 30%
Drogaria Cerzan | (43) 3428-1032 - 5, 10, 11 a 30%
Farmácia Popular | (43) 3428-2023 - 10 a 20%
APUCARANALaboratórioLaboratório Centerlab | (43) 3422-3674 - 20%
KALORÉClínica Efeito – (43) 3453-1368Edilaine dos Reis Gonçalves | Nutricionista | (43) 8403-0921
Nayara Caroline Sian | Nutricionista | (43) 8453-4913
Claudia Protano | Psicóloga | (43) 8476-9313
Simone A. Cunha | Psicóloga | (43) 8443-1682
Wander de Souza | Psicólogo | (43) 8406-1647
DentistaDrª. Carla Pires Porto | (43) 3453-1162 - 5 a 10%
LUNARDELLILaboratório de Análises Clínicas | (43) 3475-2299
MARIALVAClinica de Oftalmologia Cawahisa | (44) 3232-1962 - 60%
MARINGÁOftalmologiaDr. Valdir N. Ishida | (44) 3025-3044
NeurologistaDr. Paulo Otero Marcelino | (44) 3225-0099
Clínicas de VacinaCasa da Vacina | (44) 3262-1425 8%
Centrovac | (44) 3025-6393 (valor de tabela)
Laboratório São Camilo – Valor de tabela Laboratório São Camilo | (44) 3221-5533
Medicina Nuclear São Camilo | (44) 3026-1114Colaboração: RH Cocari
41
Alimentos que protegem a pele de queimaduras solares
42
exposição solar excessi-
va causa ressecamento,
manchas, rugas, enve-
lhecimento precoce e até
danos mais sérios, como o câncer de
pele. Por sorte, hoje há muitos recur-
sos para se manter protegida. O uso
do bloqueador solar diariamente, por
exemplo, tem se tornado um hábito
cada vez mais frequente. Além dis-
so, é sempre recomendável utilizar
barreiras protetoras, como chapéus,
bonés e bons óculos escuros.
Mas, mesmo com tantos cuida-
dos, nem sempre é possível passar
ilesa pelos dias de verão. Passeios
ao ar livre, horas na praia e na pis-
cina acabam tornando inevitáveis
as queimaduras solares. E, nessas
horas, uma das grandes aliadas da
pele é a alimentação.
Essa lista foi elaborada com a
ajuda da nutricionista Paula Castilho
e indica ótimos alimentos para incluir
nas suas compras.
1. Romãs: são fonte de ácido
elágico, um polifenol responsável
pela coloração vermelha da fruta. O
ácido tem potente propriedade antio-
xidante que age contra os possíveis
danos causados pelo sol.
2. Frutas vermelhas: mirtilos e
framboesas também contêm altos
níveis de ácido elágico, e ajudam a
A prevenir e atenuar manchas.
3. Morangos: são ricos em
Vitamina C, ótima para melhorar a
defesa do organismo e combater o
envelhecimento precoce, e ainda
facilita a absorção do ferro, aumenta
a resistência a infecções e favorece
a cicatrização de queimaduras.
4. Frutas cítricas: além de se-
rem ricas em vitamina C, as frutas
como laranja e limão contêm limo-
neno, um nutriente com propriedades
antioxidantes.
5. Goiaba: também é ótima fonte
de vitamina C.
6. Chá verde: as catequinas do
chá verde podem ajudá-la em muitas
coisas. Além de prevenir doenças,
elas também podem proteger contra
inflamações, queimaduras solares e
os danos da radiação UV.
7. Uvas vermelhas: também
são ricas em quercitrina. Você pode
colocá-las no congelador e terá um
delicioso aperitivo gelado para os
dias quentes.
8. tomates: são ricos em li-
copeno, um carotenóide que está
sendo estudado por sua capacidade
de proteger a pele contra os danos
solares. O licopeno atua como um
refletor dos raios UVA e UVB. Além
disso, é antioxidante, contribuindo
no combate dos radicais livres, do
envelhecimento precoce e do câncer
de pele.
9. Melancia: a fruta também
conta com alta concentração
de licopeno. Isso quer dizer
que você pode abusar da
melancia para se refrescar
no verão!
Fonte:
www.dicasdemulher.
com.br
43
Mais bem avaliado ou melhor avaliado?
Re c e n t e m e n t e u m
outdoor estampava
a seguinte frase: “O
po l í t i co mais bem
avaliado.” Muitos podem pensar:
o adequado não seria “melhor ava-
liado”? A gramática padrão diz que,
quando o vocábulo bem participar
de expressão comparativa de supe-
rioridade com particípio de verbo,
não se pode usar a forma sintética
“melhor”, e sim a analítica mais
bem. O mesmo ocorre com mal:
mais mal no lugar de “pior”. São
adequadas, portanto, as seguintes
frases:
- O meu time está mais bem
preparado que os outros.
- A matéria foi mais bem expli-
cada pelo professor.
- A teoria mais bem apresentada
é a do pesquisador de Londrina.
- Esse é o professor mais mal
preparado da escola.
Como se diz? Hoje são dois de maio
Na indicação de datas, o verbo ser tanto pode ficar no singular quanto
concordar com o numeral. Por exemplo:
- Hoje é / são dois de maio.
- Era / Eram dez de abril.
- Amanhã será / serão três de maio.
Gratuito, intuito, fortuito, circuito, fluidoMuitas são as pessoas que se equivocam ao pronunciar essas palavras,
por acentuarem a pronúncia da letra “i”, que deve ficar na mesma sílaba do
“u”. Esta é mais forte que aquela. A pronúncia delas é equivalente a “FUI”:
GRA-tUI-tO, IN-tUI-tO, FOR-tUI-tO, CIR-CUI-tO, FLUI-DO.
Uma observação tem de ser feita: há também a possibilidade de se
pronunciar FLU-Í-DO, escrevendo-se a palavra com acento: quando for o
particípio do verbo “fluir”, e não o substantivo. Por exemplo:
- O fluido para freios. O vocábulo “fluido“ é substantivo. Pronuncia-se,
portanto, FLUI-DO.
- A explicação do professor tem fluído muito bem. O vocábulo “fluído”
é particípio de “fluir“. Pronuncia-se, portanto, FLU-Í-DO.
Desmitificar x DesmistificarDesmitificar: interromper a conversão de um mito (pessoa ou fato super-
-apreciado; ideia falsa; representação de um estádio ideal da humanidade).
Por exemplo:
- Desmitificar Che Guevara.
- Desmitificar dietas milagrosas.
- Desmitificar a Idade do Ouro.
Desmistificar: livrar de um engano, de um abuso de credulidade. Por
exemplo:
- Desmistificar os discursos políticos.
Fonte: professor Dílson Catarino
O mesmo ocorre quando hou-
ver a expressão superlativa de su-
perioridade o mais ou a mais ou de
inferioridade o menos ou a menos:
- A explicação dele foi a mais
bem dada.
particípio é uma forma nominal
de verbo muitas vezes com caracte-
rísticas de adjetivo. Com os verbos
ser e estar, forma locução verbal
indicadora de sujeito paciente,
ou seja, sujeito que sofre a ação
verbal, como nas seguintes frases:
- O político foi avaliado pela
comissão.
- A cidade foi invadida pela
horda.
- O criminoso está cercado pelos
policiais.
Com os verbos ter e haver,
forma locução indicadora de tempo
verbal composto, como nas seguin-
tes frases:
- A comissão tem avaliado os
políticos.
- Eles haviam assinado o docu-
mento.
- Até amanhã haverei terminado
o trabalho.
Alguns verbos, denomina-
dos de abundantes, possuem
dois particípios: o regu-
lar, terminado em ado ou
ido, que forma locução
com ter ou haver, e o
irregular, com outra ter-
minação, que não ado,
ido, que forma locução
com ser ou estar, mes-
mo havendo ter ou ha-
ver junto. Veja alguns
exemplos:
- Eles têm entre-
gado as encomendas
em dia.
- As encomendas
são entregues em dia.
- As encomendas têm sido entre-
gues em dia.
- Temos elegido muitos corrup-
tos.
- Muitos corruptos são eleitos.
- Muitos corruptos têm sido
eleitos.
- A polícia havia pegado vários
bandidos.
- Vários bandidos foram pegos.
- Vários bandidos haviam sido
pegos.
- A gráfica tinha imprimido as
cópias erradas.
- As cópias erradas foram im-
pressas.
- As cópias erradas tinham sido
impressas.
Dos verbos abundantes, os
advérbios bem e mal se ligam ao
particípio irregular; as comparações
de superioridade mais bem e mais
mal também:
- As cópias foram mais bem
impressas.
- Minhas sugestões foram mais
mal aceitas.
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Formigas versus chuvaPara proteger-se da chuva, as formigas utilizam métodos bem semelhantes aos nossos na construção de
suas casas. Os formigueiros são compostos por túneis que funcionam como as calhas das casas, absorvendo
a água da chuva e impedindo que os outros túneis sejam inundados. Existem ainda alguns tipos de formigas
que constroem um morro central coberto com terra bastante dura, que escoa a água como fazem os telhados.
Fonte: Portal Terra
A história do MarioEm 1980, após uma tentativa sem sucesso da Nintendo ao fazer um jogo baseado no desenho Popeye, Miyamoto,
considerado o pai do Mario, foi então solicitado pela empresa a projetar um novo jogo baseado em suas próprias
ideias. O resultado disso foi Donkey Kong, em que o personagem “Jumpman” (Mario) tentava salvar a sua
namorada Pauline do gorila Donkey Kong.
Para ser visto como ser humano e não como um mutante ou algo parecido, colocaram em Mario
um enorme bigode. Nos Estados Unidos, as pessoas perceberam que Mario era extremamente pa-
recido com um funcionário da Nintendo, chamado Mario Segali, daí veio a ideia de trocar o nome de
Jumpman para Mario, que já começou a ser utilizado no próximo jogo de Miyamoto, Donkey Kong Jr.
Mario originalmente era carpinteiro, mas depois dos canos nos quais ele entrava literalmente, no fa-
mosíssimo jogo Mario Bros, passou a ser considerado encanador. Após o tremendo sucesso no Mario Bros,
o personagem foi sendo trabalhado ainda mais. Criaram Luigi, seu irmão, e montaram uma história mais bem
elaborada, com objetivos e vilões bem definidos, além de incrementar os poderes e os amigos de Mario.
O encanador é, sem dúvida, o principal ícone da Nintendo e talvez seja também o principal dos jogos eletrôni-
cos. A série Mario já possui mais de 184 milhões de cópias vendidas, e os jogos de Mario vão desde o modesto Super
Nintendo até o moderno Wii, ambos da Nintendo.
Origem do sobrenome“Ei! Você conhece o fulano?”; “Que fulano?”; “Fulano de Sousa, Guimarães ou Rocha?”. Sem dúvida, muitas pessoas já tiveram a oportunidade de desenvol-
ver diálogos como esses. Contudo, não ache você que os sobrenomes sempre estiveram por aí, disponíveis em sua função de distinguir pessoas que tivessem
o mesmo nome ou revelando a árvore genealógica dos indivíduos.
Até por volta do século XII, os europeus tinham o costume de dar apenas um nome para os seus descendentes. Nessa época, talvez pelo próprio isolamento
da sociedade feudal, as pessoas não tinham a preocupação ou necessidade de cunharem outro nome ou sobrenome para distinguir um indivíduo dos demais.
Contudo, na medida em que as sociedades cresciam, a possibilidade de conhecer pessoas com um mesmo nome poderia causar muita confusão.
Imaginem só! Como poderiam repassar uma propriedade a um herdeiro sem que sua descendência fosse comprovada? Como enviar um recado ou merca-
doria a alguém que tivesse duzentos outros xarás em sua vizinhança? Certamente, os sobrenomes vieram para resolver esses e outros problemas. Entretanto,
não podemos achar que uma regra ou critério foi amplamente divulgado para que as pessoas adotassem os sobrenomes.
Em muitos casos, vemos que um sobrenome poderia ser originado por meio de questões de natureza geográfica. Nesse caso, o “João da Rocha” teve o
seu nome criado pelo fato de morar em uma região cheia de pedregulhos ou morar próximo de um grande rochedo. Na medida em que o sujeito era chamado
pelos outros dessa forma, o sobrenome acabava servindo para que seus herdeiros fossem distinguidos por meio dessa situação, naturalmente construída.
Outros estudiosos do assunto também acreditam que alguns sobrenomes apareceram por conta da fama de um único sujeito. Sobrenomes como “Severo”,
“Franco” ou “Ligeiro” foram criados a partir da fama de alguém que fizesse jus à qualidade relacionada a esses adjetivos. De forma semelhante, outros sobre-
nomes foram cunhados por conta da profissão seguida por uma mesma família. “Bookman” (livreiro) e “Schumacher” (sapateiro) são sobrenomes que ilustram
bem esse tipo de situação.
Quando você não tinha fama por algo ou não se distinguia por uma razão qualquer, o seu sobrenome poderia ser muito bem criado pelo simples fato de
ser filho de alguém. Na Europa, esse costume se tornou bastante comum e podem ser vistos alguns sobrenomes como MacAlister (“filho de Alister”), Johans-
son (“filho de Johan”) ou Petersen (“filho de Peter”). No caso do português, esse mesmo hábito pode ser detectado em sobrenomes como Rodrigues (“filho de
Rodrigo”) ou Fernandes (“filho de Fernando”).
Hoje em dia, algumas pessoas têm o interesse de remontar a sua árvore genealógica ou conhecer as origens da família que lhe deu sobrenome. Talvez,
observando algumas características do próprio sobrenome, elas possam descobrir um pouco da história que se esconde por detrás disso. Afinal de contas, o
importante é saber que a ausência desses “auxiliares” nos tornaria mais um entre os demais.
Fonte: www.brasilescola.com
Fonte: www.brasilescola.com
45
Era uma vez um grupo de
animais que quis fazer
alguma coisa para re-
solver os problemas do
mundo. Para isto, eles organizaram
uma escola. A escola dos bichos esta-
beleceu um currículo de matérias que
incluía correr, subir em árvores, em
montanhas, nadar e voar. Para facilitar
as coisas, ficou decidido que todos
os animais fariam todas as matérias.
O pato se deu muito bem em
natação; até melhor que o professor!
Mas quase não passou de ano na aula
de voo, e estava indo muito mal na
de corrida. Por causa de suas defici-
ências, ele precisou deixar um pouco
de lado a natação e ter aulas extras
de corrida. Isto fez com que seus pés
de pato ficassem muito doloridos, e o
pato já não era mais tão bom nadador
como antes. Mas estava passando de
ano, e este aspecto de sua formação
não estava preocupando a ninguém.
Exceto claro, ao pato.
O coelho era de longe o melhor
corredor, no princípio, mas começou
a ter tremores nas pernas de tanto
tentar aprender natação.
O esquilo era excelente em
subida de árvore, mas enfrentava
problemas constantes na aula de voo,
porque o professor insistia que ele
precisava decolar do solo, e não de
cima de um galho alto. Com tanto es-
forço, ele tinha câimbras constantes,
e foi apenas “regular” em alpinismo,
Diferenças que secomplementam
e fraco em corrida.
A águia insistia em causar pro-
blemas, por mais que a punissem por
desrespeito à autoridade. Nas provas
de subida de árvore era invencível,
mas insistia sempre em chegar lá da
sua maneira. Na natação deixou muito
a desejar.
Vejamos o que o mundo animal
nos ensina:
Um pato é um pato; nada mais do
que um pato. Foi feito para nadar, não
para correr, e certamente não para
subir em árvores.
Um esquilo é um esquilo; nada
mais do que um esquilo. Se insistir-
mos em afastá-lo daquilo que ele faz
bem, ou seja, subir em árvores, para
Fonte:www.adalbertogross
.blogspot.com.br
Romanos 12.6: “Portanto, usemos nossos diferentes dons, que nos foram dados
pela graça de Deus.”
que ele seja um bom nadador ou um
bom corredor, o esquilo vai se sentir
um inútil.
A águia faz uma bela figura no
céu, mas é ridícula numa corrida a
pé. No chão, o coelho ganha sempre.
A não ser, é claro, que a águia esteja
com fome!
Transportando para a realida-
de humana percebemos que cada
pessoa tem suas capacidades e
habilidades próprias, coisas que faz
naturalmente bem.
Deus não nos fez iguais. Ele
nunca quis que fôssemos iguais. Foi
Ele quem planejou e projetou as nos-
sas diferenças, nossas capacidades
especiais!
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Respostas: cortina vermelha; blazer do Cebolinha; óculos do Cebolinha; vestido da Mônica; tiara da Mônica; casaco do Cascão;e laço do cabelo da Magali.
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Animaisvende-se touros Nelore LA e
PO. Tratar com José Urbano, pelo fone: (43) 9912-9385. São Pedro do Ivaí-PR.
Carros e Motosvende-se Tornado - 2007 verme-
lha original, com 48 mil KM. Valor: R$ 7.800,00. Tratar com Elton Baio, pelos fones: (44) 9933-7959.
vende-se Falcon, ano 2008, ver-melha, único dono, placa A, manual, com chave reserva, pneu dianteiro novo, documentação em dia (2014 pago). Valor: R$ 10.800,00. Tratar pelo fone: (43) 9669-3467, com Ra-fael.
vende-se ou troca-se por Gol caminhonete S-10, ano 2002, gabine dupla, 4X2, cor prata, a diesel, pneus novos, turbinada e interculada, motor MWM. Valor a combinar. Tratar pelo fone: (43) 9680-0954 ou (43) 9985-8364, com Clezio Paschoal. São Pedro do Ivaí-PR.
vende-se Saveiro 2013/2014, cor preta, cabine estendida, com 6.000 Km rodados. Tratar pelo fone: (43) 9152-8750, com Luciana.
Colheitadeirasvende-se colheitadeira New
Holland 4040, ano 1983, pneus no-vos, gabinada, freio a ar, turbinada, revisada, em ótimo estado de con-servação, com plataforma de milho. Valor a combinar. Tratar com Maicon Balbo, pelo fone: (43) 9973-8357. São Pedro do Ivaí.
vende-se colheitadeira New Holland 50/50, ano 1986, gabinada, freio a ar. Valor: R$ 38 mil. Forma de pagamento: uma entrada + duas par-celas, pega carro no negócio. Tratar com Alexandre Evaristo, pelo fone: (43) 9959-2837.
vende-se colheitadeira 1530, ano 1977, com descarga da 4040, plata-forma 14 pés, plataforma de milho 4 linhas, motor novo. Tratar com Ivan, pelo fone: (43) 9927-0752.
vende-se colheitadeira 4040, ano 1986 (último modelo), com 5.500 horas, plataforma 13 pés flexível. Má-quina revisada funcionando redondo, muito conservada, boa de correias, com aspirador de pó. Valor a combi-nar. Tratar com Fábio, pelo fone: (44) 9989-8297, ou Cleverson, pelo fone: (44) 9998-4028.
vende-se duas colheitadeiras New Holland, 8040 – Mercedes – ano 1988, motores retificados (novos), 2 plataformas semi-novas, 2 cilindros (1 barra/1 deitado), em ótimo estado.
Valor: as duas por R$ 70 mil. Tratar com Angelo Trintinalha, pelo fone: (44) 9948-1089.
vende-se colheitadeira SLC 6300, ano 1994, motor novo OM366, gabinada, com plataforma de milho, ano 1994, SLC com 5 linhas de 70. Valor a combinar. Prazo: 1 entrada + 3 parcelas. Tratar pelo fone: (43) 9961-1399, com Rildo.
vende-se colheitadeira New Holand 8040, ano 1993, com ar condi-cionado, freio a ar, pneus novos, com uma boca de soja e outra de milho. Valor: R$ 80 mil. Tratar pelo fone: (43) 8806-7902, com Gilberto.
plataformasvende-se plataforma de milho
New Holland BM-6, 6 linhas, ano 2003. Tratar pelo fone: (43) 9153-7672 Luiz Cesar Fornel, ou (43) 9952-6882 com Diego.
vende-se plataforma de milho Mantovani, 4 linhas, ano 1998, em perfeitas condições. Aceita-se trocar por trator 235 ou 50 X, ou ainda outro de valor similar. Tratar pelos fones: (43) 9620-0431 e (43) 8860-8197, com Elson Rabello de Oliveira.
plantadeirasvende-se plantadeira PST 2 Tatu,
ano 1998, 9 linhas, super conservada. Valor a combinar. Tratar com Atílio Baldo, pelo fone: (43) 9950-3993.
vende-se plantadeira Tatu - ano 1996 - 8 linhas, em ótimo estado de conservação. Tratar com Gilberto, pelo fone (43) 8806-7902.
vende-se plantadeira Metasa, 9 linhas - 2005. Valor a combinar. Tratar pelo fone: (43) 9153-7672 Luiz Cesar Fornel, ou (43) 9952-6882 com Diego.
vende-se plantadeira Stara Sfil pantográfica - 9 linhas. Valor a com-binar. Tratar pelo fone: (43) 9153-7672 Luiz Cesar Fornel, ou (43) 9952-6882 com Diego.
vende-se plantadeira Tatu PST2, 7 linhas de soja e 4 linhas de milho, ano 1998, em bom estado de conser-vação. Valor a combinar. Tratar pelo fone (43) 9961-1399, com Rildo.
vende-se plantadeira de ureia, marca Planti Center, ano 2011, 4 linhas, novíssima, com dosador com regulagem automática. Tratar pelo fone (43) 9961-1399, com Rildo.
Diversosvende-se bancos rústicos de ma-
deira. Também aceita-se encomenda. Tratar pelo fone: (43) 9658-8739, com Claudemir Lange.
vende-se mini máquina de limpar arroz da marca Nogueira, seminova. Valor a combinar. Tratar com Maicon Balbo, pelo fone: (43) 9973-8357. São Pedro do Ivaí-PR.
prestação de serviços: Translu-chezi faz transporte de colheitadeiras e tratores (carreta prancha). Tratar com Cristiano, pelo fone: (44) 8839-6047 ou (44) 3231-1447. Itambé-PR.
vende-se baú para caminhão, marca Maritaca, 5 metros de com-primento, 2,30 metros de largura e 2 metros de altura. Baú para caminhão toco. Valor a combinar. Tratar com José Maria ou Edson, pelo fone (43) 9959-5964.
vende-se balança rodoviária, com 80 toneladas, 18 metros. A ba-lança pertenceu à Cocari de Cristalina. Valor: R$ 25 mil. Tratar com Walter Arno, pelo fone: (61) 8457-2496. Cristalina-GO.
vende-se um aviário - 120x13, sendo 1.560 m², todo automatizado, com equipamentos GSI Agromarau. Obs.: Deve ser retirado do local. Tratar com Cristiano Dias, de Marilândia do Sul, pelos fones: (43) 9632-5788 e (43) 9954-9875.
vende-se lancer de esparramar calcário – ano 2004, JAN – 5 mil litros – 4 rodas. Valor a combinar. Tratar
pelo fone: (43) 9153-7672 Luiz Cesar Fornel, ou (43) 9952-6882 com Diego
vende-se pneu Pirelli para colhei-tadeira 28/1/26, com 50% de uso, em perfeito estado. Tratar pelos fones: (43) 8425 8085 e (43) 9958 2071, com Matias.
vende-se tanque de água usado, com capacidade de 3.000 litros, de ferro, com bomba Hidromar, ano 2004. Tratar pelos fones: (43) 8425 8085 e (43) 9958 2071, com Matias.
vende-se 5 rodas de liga leve para F1000, com 5 furos, aro 15. Tratar pelos fones: (43) 8425 8085 e (43) 9958 2071, com Matias.
vende-se pneu agrícola Firestone 23.1X30 12L Super All Traction 23 R1, muito pouco usado (um ano de uso), sem defeito, borracha praticamente nova. Está colocado em colheitadeira MF 5650. Valor: R$ 2.800,00. Tratar pelo fone: (44) 9964-9752.