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No final do mês Novembro, o Conselho da União Europeia (UE) fixou definitivamente o dia 12 de Dezembro como a data em que entra em vigor o Acordo Schengen. A Suíça passa a ser reconhecida co- mo membro integral do es- paço Schengen. Graças a um grande e longo empen- ho dos sindicatos, alcança-se com es- ta medida uma importante melhoria para milhares de trabalhadores pro- venientes de países não membros da UE e suas famílias. Estes cidadãos, com autorização de estadia na Suíça, po- derão, a partir de 12 de Dezembro, cir- cular livremente no espaço europeu Schengen sem necessitarem de um visto. São beneficiados por este Acor- do cerca de 700 000 pessoas que vi- vem na Suíça, mas não possuem um passaporte suíço ou da UE. O Unia, que durante anos se empen- hou de forma determinante para que a obrigatoriedade do visto Schengen fosse abolida, congratula-se com esta decisão do Conselho europeu. Um primeiro sucesso tinha já sido al- cançado, quando no Verão de 2006 o visto de trânsito para cidadãos não pertencentes à UE, com a autorização de estadia na Suíça, tinha sido elimi- nado. 2 4 Igualdade de direitos e oportuni- dades. 3 Sector terciário Campanha pela segurança laboral e protecção da saúde. Campanha juvenil Petição a favor do 13°mês para aprendizes. Trabalho sindical Assembleias informativas em lingua portuguesa. Nr. 9 | Dezember 2008 | português Erscheint als Beilage zur Zeitung «work» | Redaktion T +41 31 350 21 11, F +41 31 350 22 11 | [email protected] | www.unia.ch O sindicato Unia lamenta que a ini- ciativa a favor da idade flexível da re- forma AHV/AVS não tenha obtido uma vitória nas urnas. Contudo, é de salientar que a elevada percentagem (41,4%) dos votos a favor da iniciati- va, bem como os debates e as dis- cussões que decorreram nas últimas semanas e meses, em torno deste te- ma, provam que as soluções que prevêem uma reforma flexível e social correspondem à necessidade de uma grande parte da população. O Con- selho federal e o Parlamento têm que, no âmbito da 11. revisão da AHV/AVS, levar a cabo medidas neste sentido. Reforço da AHV/AVS Os sindicatos não estão, de modo al- gum, dispostos a aceitar os planos de desmantelamento do seguro da AHV/AVS que os partidos de direita têm preparado. Se for necessário, não hesitarão em levar a referendo es- sa nova revisão. A actual crise finan- ceira, com perdas dramáticas ao ní- vel dos seguros do segundo pilar (Cai- xa de pensões), prova claramente que é urgente reforçar o primeiro pilar (AHV/AVS). Reforma antecipada é responsabilidade do patronato As associações patronais que nas últimas semanas se pro- puseram a apresentar soluções de re- forma antecipada para os seus ramos de trabalho têm que dar cumpri- mento à sua palavra. O Unia fará pressão para que tanto o patronato, como as autori- dades competentes assumam res- ponsabilidade nesta área e tomem medidas adequadas. Iniciativa a favor da idade flexível da reforma AHV/AVS É urgente reforçar o AHV/AVS No passado dia 29 de No- vembro, a Comissão de Mi- gração do Unia reuniu-se pe- la última vez este ano. Na reunião foi feito um balanço de 2008 e foram definidos os objectivos para 2009. O balanço das actividades levadas a cabo em 2008 é positivo, esta foi a conclusão dos membros que consti- tuem a Comissão de migração. O Congresso do Unia foi considerado um dos momentos mais importantes em 2008, já que aí foi discutido e apro- vado um importante documento de posicionamento político em relação à política de migração e integração, bem como definido um plano de acção sindical neste domínio. Objectivos 2009 As actividades a desenvolver em 2009 deverão contribuir para a melhoria das condições de vida e de trabalho dos/das migrantes. O Unia compro- mete-se a empenhar-se, no sentido da introdução de regulamentações anti discriminatórias ao nível dos CCT. Prevêem-se várias campanhas infor- mativas destinadas a trabalhadores temporários, empregadas no ramo do trabalho doméstico, trabalhadores com contratos a tempo parcial e sem horários de trabalho fixos. Entre a co- munidade portuguesa continuará a ser levada cabo a Campanha de in- formação e sensibilização no âmbito da formação profissional contínua – «Aproveite as Oportunidades!». No próximo ano, também se quer atingir alguns avanços no domínio do re- conhecimento de competências in- formais («Validation des Acquis»), bem como de diplomas e certificados estrangeiros. A nível sindical, será im- portante desenvolverem-se acções, de modo a permitir uma maior partici- pação de trabalhadores e sócios sin- dicais migrantes. Alterações A Comissão despediu-se do colega Amilcar Cunha, que após alguns anos abandona o trabalho do Grupo de in- teresse migração no cantão Vaud. Fo- ram dadas as boas vindas a Oscar Va- lero que substitui Vania Alleva na co- ordenação das funções relativas à área de Migração no Unia. Comissão de Migração do Unia Novos desafios em 2009 Fim do Visto Schengen para cidadãos extra comunitários Livre circulação para todos Maior possibilidade de movimento no espaço Schengen. A 30 de Novembro, foi a vo- tação a iniciativa lançada pelos sindicatos para a in- trodução da reforma flexível do seguro da AHV/AVS, sem reduções, a partir dos 62 anos. A mesma foi chumba- da nas urnas, com 58,6 % de votos contra.

em 2009 para todoswallis.unia.ch/uploads/media/Horizonte_PO_9.pdf · política de migração e integração, bem como definido um plano de acção sindical neste domínio. Objectivos

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Page 1: em 2009 para todoswallis.unia.ch/uploads/media/Horizonte_PO_9.pdf · política de migração e integração, bem como definido um plano de acção sindical neste domínio. Objectivos

No final do mês Novembro, oConselho da União Europeia(UE) fixou definitivamente odia 12 de Dezembro como adata em que entra em vigor oAcordo Schengen. A Suíçapassa a ser reconhecida co-mo membro integral do es-paço Schengen.

Graças a um grande e longo empen-ho dos sindicatos, alcança-se com es-

ta medida uma importante melhoriapara milhares de trabalhadores pro-venientes de países não membros daUE e suas famílias. Estes cidadãos, comautorização de estadia na Suíça, po-derão, a partir de 12 de Dezembro, cir-cular livremente no espaço europeuSchengen sem necessitarem de umvisto. São beneficiados por este Acor-do cerca de 700 000 pessoas que vi-vem na Suíça, mas não possuem umpassaporte suíço ou da UE.

O Unia, que durante anos se empen-hou de forma determinante para quea obrigatoriedade do visto Schengenfosse abolida, congratula-se com estadecisão do Conselho europeu. Umprimeiro sucesso tinha já sido al-cançado, quando no Verão de 2006 ovisto de trânsito para cidadãos nãopertencentes à UE, com a autorizaçãode estadia na Suíça, tinha sido elimi-nado.

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Igualdade de direitos e oportuni-dades.

3Sector terciárioCampanha pela segurança laboral e protecção da saúde.

Campanha juvenilPetição a favor do 13°mês para aprendizes.

Trabalho sindicalAssembleias informativas em lingua portuguesa.

Nr. 9 | Dezember 2008 | português

Erscheint als Beilage zur Zeitung «work» | Redaktion T +41 31 350 21 11, F +41 31 350 22 11 | [email protected] | www.unia.ch

O sindicato Unia lamenta que a ini-ciativa a favor da idade flexível da re-forma AHV/AVS não tenha obtidouma vitória nas urnas. Contudo, é desalientar que a elevada percentagem(41,4%) dos votos a favor da iniciati-va, bem como os debates e as dis-cussões que decorreram nas últimassemanas e meses, em torno deste te-ma, provam que as soluções que

prevêem uma reforma flexível e socialcorrespondem à necessidade de umagrande parte da população. O Con-selho federal e o Parlamento têm que,no âmbito da 11. revisão da AHV/AVS,levar a cabo medidas neste sentido.

Reforço da AHV/AVSOs sindicatos não estão, de modo al-gum, dispostos a aceitar os planos dedesmantelamento do seguro daAHV/AVS que os partidos de direitatêm preparado. Se for necessário,não hesitarão em levar a referendo es-sa nova revisão. A actual crise finan-ceira, com perdas dramáticas ao ní-vel dos seguros do segundo pilar (Cai-xa de pensões), prova claramente queé urgente reforçar o primeiro pilar(AHV/AVS).

Reforma antecipada é responsabilidade do patronatoAs associações patronais quenas últimas semanas se pro-

puseram a apresentar soluções de re-forma antecipada para os seus ramosde trabalho têm que dar cumpri-

mento à sua palavra. OUnia fará pressão para que

tanto o patronato, como as autori-dades competentes assumam res-ponsabilidade nesta área e tomemmedidas adequadas.

Iniciativa a favor da idade flexível da reforma AHV/AVS

É urgente reforçar o AHV/AVS

No passado dia 29 de No-vembro, a Comissão de Mi-gração do Unia reuniu-se pe-la última vez este ano. Nareunião foi feito um balançode 2008 e foram definidos osobjectivos para 2009.

O balanço das actividades levadas acabo em 2008 é positivo, esta foi aconclusão dos membros que consti-tuem a Comissão de migração. OCongresso do Unia foi consideradoum dos momentos mais importantesem 2008, já que aí foi discutido e apro-vado um importante documento deposicionamento político em relação àpolítica de migração e integração,bem como definido um plano deacção sindical neste domínio.

Objectivos 2009As actividades a desenvolver em 2009deverão contribuir para a melhoriadas condições de vida e de trabalhodos/das migrantes. O Unia compro-mete-se a empenhar-se, no sentido daintrodução de regulamentações antidiscriminatórias ao nível dos CCT.Prevêem-se várias campanhas infor-

mativas destinadas a trabalhadorestemporários, empregadas no ramodo trabalho doméstico, trabalhadorescom contratos a tempo parcial e semhorários de trabalho fixos. Entre a co-munidade portuguesa continuará aser levada cabo a Campanha de in-formação e sensibilização no âmbitoda formação profissional contínua –«Aproveite as Oportunidades!». Nopróximo ano, também se quer atingiralguns avanços no domínio do re-conhecimento de competências in-formais («Validation des Acquis»),bem como de diplomas e certificadosestrangeiros. A nível sindical, será im-portante desenvolverem-se acções, demodo a permitir uma maior partici-pação de trabalhadores e sócios sin-dicais migrantes.

AlteraçõesA Comissão despediu-se do colegaAmilcar Cunha, que após alguns anosabandona o trabalho do Grupo de in-teresse migração no cantão Vaud. Fo-ram dadas as boas vindas a Oscar Va-lero que substitui Vania Alleva na co-ordenação das funções relativas à áreade Migração no Unia.

Comissão de Migração do Unia

Novos desafios em 2009

Fim do Visto Schengen para cidadãos extra comunitários

Livre circulação para todos

Maior possibilidade de movimento no espaço Schengen.

A 30 de Novembro, foi a vo-tação a iniciativa lançadapelos sindicatos para a in-trodução da reforma flexíveldo seguro da AHV/AVS, semreduções, a partir dos 62anos. A mesma foi chumba-da nas urnas, com 58,6 % devotos contra.

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horizonte Nr. 9 | Dezember 2008 | português 2

Em memória das vitimas da greve geralHá 90 anos, três jovens trabalhadoresdo ramo da relojoaria perderam, emGrenchen (cantão Solothurn), a sua vi-da na luta a favor de melhores con-dições de trabalho. Tal sucedeu na se-quência de disparos das tropas queentraram em acção para impediremos operários de levarem a cabo o seuprotesto. Em memória das vítimas foierguida, na praça onde ocorreram osconfrontos, uma placa comemorativados 90 anos da greve geral. Presentesestiveram o Presidente da USS, PaulRechsteiner, e o Presidente da cidade,Boris Banga.

Comentário ao CCT da indústria química

Foi publicado recentemente pelo Uniaum comentário ao CCT em vigor nosramos de trabalho da industrias far-macêutica e química, bem como dosserviços. O comentário surge em for-mato de um folheto, está escrito de for-ma bastante acessível e destina-se asócios sindicais, membros de co-missões de pessoal e outros interes-sados. O mesmo pode ser solicitadoaqui: Unia Zentralsekretariat, Bern,Ruth Zbinden, Tel. 031 350 23 93.

Conflito no centro comercial Letzipark em ZuriqueHá meses que os/as empregados/asdo centro comercial Letzipark em Zu-rique protestam contra o prolonga-mento do horário de abertura aos sá-bados dos estabelecimentos comer-ciais. Contudo, a direcção continua aignorar tais protestos, avançando coma abertura do centro comercial até às20 horas aos sábados. A grande maio-ria do pessoal não está abrangida porum contrato colectivo de trabalho, en-contrando-se, assim, numa situaçãodesprotegida. O sindicato Unia exige,por isso, que sejam estabelecidospontos de referência, de modo a re-gulamentar as condições de trabalho.Contudo, a direcção do Leitzipark re-cusa-se a negociar com o sindicato. OUnia continuará a fazer tudo ao seu al-cance para proteger os/as trabalha-dores/as, bem como as suas con-dições laborais e os seus direitos.

Despedimentos na empresa Benninger Textil AGA gerência da empresa têxtil Bennin-ger Textil AG, em Uzwil (cantão St.Ga-llen), não aceita as propostas para umplano social. Tal significa que um terçodo pessoal da empresa ficará sem oseu posto de trabalho. Os sindicatosreivindicam que os dirigentes da em-presa assumam o sua responsabili-dade como empregador e que recor-ram a todos os meios, de modo a as-segurar um plano social que proteja os/as cerca de 160 empregados/asameaçados/as pelo desemprego. Dadirecção é também exigido uma pos-tura e uma comunicação clara e trans-parente, em relação à reestruturaçãoque está a ser levada a cabo dentro daempresa.

Notícias breves

Por que os pais carecem deuma autorização de estadia,também os seus filhos sãoconsiderados «sem papéis».Legalmente falando não exis-tem, mas estão neste país.Como vivem? O que os preo-cupa? No Dia Internacionaldos Direitos das Crianças, osmesmos falaram sobre si.

Os centros de aconselhamento dos«sem papéis», organizações como ter-re des hommes suisse, HEKS e os sin-dicatos Unia e vpod/ssp criaram esteano a associação «Pelos direito dascrianças ilegalizadas». Esta associaçãolançou, no passado dia 20 de No-vembro, Dia Internacional dos Direi-tos das Crianças, uma campanha dedois anos – «Nenhuma criança é ile-gal». A mesma quer chamar a atençãopara a situação das crianças ilegaliza-das e tem como objectivo melhorar asua situação. Em Berna, na escola deMunzinger, a associação apresentou-se aos meios de comunicação e os alu-nos tiveram oportunidade de falar so-bre o tema com alguns dos afectados.As jovens equatorianas Liliana e An-drea Estrada falaram de sua vida quan-do eram «crianças sem-papéis». «Sa-bíamos pouco da nossa situação. Per-guntávamo-nos por que é que os nos-sos pais tinham tanto medo de seremdescobertos e expulsos, e por que é

que nos pediam para passarmos des-percebidas», contou Liliana de 18anos. «Muitas vezes pensava – Nãocompreendo por que somos ilegais!»,comentou. Contudo, a família foidescoberta. «Um dia apanharam-nosno eléctrico sem bilhete e assim, se fi-cou a saber que estávamos aqui sempapéis», recorda Andrea. Foi depoisdeste acontecimento que se iniciouum longo e complicado processo delegalização da estadia desta família.Hoje as duas irmãs apoiam a cam-panha, querem sensibilizar a opiniãopública e animar outras crianças e jo-vens «sem-papéis» a lutar pelos seusdireitos.

A amarga realidadeO medo de serem descobertas e ex-pulsas, o isolamento social, a pobre-

za, assim como a falta de perspectivade futuro marcam a vida de muitascrianças que vivem entre nós semuma permissão de estadia. Apesar daSuíça ter ratificado a Convenção daONU sobre os direitos das crianças eesta estar em vigor desde 1997, e dosdireitos consagrados na Constituição,as crianças «sem-papéis» não sãoabrangidas por aquelas.

Ao nível da educação, por exemplo, équase impossível para os pais pode-rem inscrever os seus filhos num in-fantário ou numa creche. Após a es-cola obrigatória (do 1° ou 9° ano), osjovens não têm possibilidade de fazeruma aprendizagem, acabando poroptar pelo trabalho ilegal. A Cam-panha «Nenhuma criança é ilegal» vi-sa alterar esta situação.

Com base nos resultados do inquéri-to realizado pelo Unia entre os apren-dizes, um terço dos futuros profissio-nais não recebe o 13° mês. O mesmoinquérito revela que mais de metadedos inquiridos considera que o seu sa-lário não corresponde ao trabalho querealiza. Contudo, aqueles que têm o13° mês estão mais satisfeitos com oseu ordenado, do que os que não o re-cebem. Integrado na campanha «Osaprendizes valem ouro», lançada a 30de Setembro de 2008, o Unia reivin-dica o 13° mês para todos os aprendi-zes. Este pagamento suplementar su-poria uma importante valorização dotrabalho dos jovens aprendizes e con-tribuiria para melhorar os seus baixossalários

Lançamento da petiçãoDe forma a apoiar esta reivindicação,

o Unia lançou uma petição que seráapresentada na Primavera de 2009 àsassociações patronais e autoridadescompetentes. A petição pode ser assi-nada até 31 de Março de 2009, atra-vés da Internet em www.unia.ch/ju-gend, ou os formulários correspon-dentes podem ser solicitados nos se-cretariados do Unia. Nas primeiras se-manas da Campanha «Os aprendizesvalem ouro» o Unia, através de visitasa centros de formação profissional,pôde confirmar a insatisfação que rei-na entre os aprendizes e como é im-portante que haja alguém a represen-tar os seus interesses. Esta campanhaestá a ser bem acolhida entre os jovense é importante que as reivindicaçõesdestes, que representam o futuro dosdiferentes ramos e sectores de trabal-ho e contribuem para a sua inovação,sejam levadas a sério.

Campanha pelos direitos de crianças «ilegalizadas»

Não compreendo por que somos ilegais

Reivindicaçõesda campanha1. Um amplo direito à educação para todas as crianças, desde serviços de educação infantil até a possibilidade de realizar umaaprendizagem profissional.

2. O respeito da Convenção da ONU sobre os direitos das criançaspor parte da Suíça, especialmente,no que diz respeito à detenção demenores.

3. Medidas de simplificação dos critérios de regularização dasfamílias sem estatuto de estadiaregularizado.

Jovens aprendizes reivindicam 13° mês.

Através da nova brochura «Sa-lário igual para trabalho deigual valor», o Unia informaem oito línguas diferentes co-mo podem as mulheres de-fender-se contra a discrimi-nação salarial.

Há 12 anos que, na Suíça, está em vi-gor a Lei da paridade (igualdade), con-tudo as mais recentes estatísticas fe-derais revelam que os salários das mul-heres estão, em média, 20% abaixodos dos seus colegas homens. As mul-heres continuam a ser vítimas de dis-criminação salarial! Com o objectivode informar sobre este problema e so-bre as formas como as mulheres se po-dem defender contra este tipo de dis-criminação, o Unia publicou umabrochura informativa. A mesma estádisponível em oito línguas (alemão,francês, italiano, português, espanhol,turco, servo-croata, albanês), para des-te modo se poder chegar mais facil-mente a mulheres migrantes. Estassão frequentemente duplamente dis-criminadas, simplesmente pelo factode serem mulheres e migrantes. A re-ferida brochura é co-financiada peloGabinete federal para a paridade en-tre mulher e homem e pretende es-clarecer melhor as mulheres sobre osseus direitos.

«16 dias contra a violênciasobre as mulheres»De 25 de Novembro a 10 de Dezem-bro decorreu pela primeira vez, naSuíça, uma Campanha internacionalintitulada «16 dias contra a violênciasobre as mulheres» que foi coordena-da pela organização feminista cfd. Oprincipal objectivo desta campanha

foi o de sensibilizar a opinião públicapara as várias formas de violência deque as mulheres são vítimas: as mul-heres são afectadas por violência do-méstica, são prejudicadas no mundode trabalho, não têm as mesmas opor-tunidades a nível profissional ou so-cial, etc. Muitas organizações aderi-ram a esta campanha, realizando ac-tividades diversas. O Unia participoude forma activa na Campanha, orga-nizando em várias regiões o dia daporta aberta contra a discriminaçãosalarial, já que esta é, também, umaforma de violência estrutural contraas mulheres. Neste dia foram tambémdistribuídas muitos exemplares dabrochura atrás referida.A brochura «Salário igual por trabal-ho de igual valor» será uma referen-cia nos serviços de aconselhamentojurídico do Unia e será utilizada em se-minários e cursos. A mesma pode sersolicitada através do [email protected] ou nos secretariadossindicais.

Petição do Grupo de Interesse da Juventude Unia

Aprendizes exigem 13° mês

Discriminação salarial

Salário igual por trabalho igual

No âmbito da Campanha sindical «Os aprendizes valem ouro»o Grupo de interesse da Juventude do Unia lançou uma pe-tição, reivindicando o 13° mês para todos os jovens duranteo período da sua aprendizagem profissional.

São milhares as crianças ‚sem-papéis’ que vivem entre nós.

CCT são importantes para todos.

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horizonte Nr. 9 | Dezember 2008 | português 3

Para o ramo da construção foram já estabelecidos os salários para 2009. Os mesmos são válidos para toda a Suíça,estando definidos por zona geográfica eclasse salarial.

À zona salarial vermelha pertencem a cidade de Berna, bemcomo os cantões de Genebra, Basileia, Vaud e Zurique. Osrestantes cantões são abrangidos pela zona salarial azul.

As classes salariais no sector da construção são as seguintes:C Trabalhador não qualificadoB Trabalhador qualificado sem carteira profissionalA Trabalhador qualificado sem carteira profissional,

mas com diploma de curso ou assim enquadrado pelo empregador

Q Trabalhador qualificado com carteira profissional V Chefe de equipa

Judith Stofer, colaboradora do sindi-cato Unia, teve ocasião de entrevistarDário Mordasini, especialista do Uniaem matéria de segurança laboral e pro-tecção da saúde. De seguida apresen-tamos parte da entrevista.

Por que necessita o sector terciá-rio, nomeadamente o ramo dos ser-viços, uma campanha para melho-rar a segurança laboral e a pro-tecção da saúde?Nos últimos anos alcançamos impor-tantes melhorias no que diz respeitoà prevenção de acidentes. Desta evo-lução beneficiaram principalmente

os trabalhadores da construção e daindústria. Contudo, nas profissões li-gadas ao sector terciário e ao ramo dosserviços muito pouco se fez nesta ma-téria, principalmente em relação àprotecção da saúde. Por esta razão de-cidimos lançar esta campanha.

Quais são os factores que influen-ciam negativamente a saúde dopessoal do ramo dos serviços?Primeiramente, são factores directos,como o calor, o frio, o ruído ou as cor-rentes de ar. Mas há, também, uma sé-rie de factores específicos, como o terque passar muitas horas de pé, por

exemplo, que afectam negativamen-te a saúde das pessoas que trabalhamneste ramo. É de referir, ainda, a máorganização do trabalho e a falta derespeito pelas disposições legais rela-tivas às pausas e à comunicação doshorários de trabalho, o que contribuipara um aumento do stress. E, por fim,existe muitas vezes uma forte pressãode terceiros, por exemplo, dos clien-tes, sobre o pessoal empregado nosserviços.

Há reivindicações sindicais concretas nesta área?O Unia preparará esta campanha con-

juntamente com os trabalhadores e astrabalhadoras. Na Assembleia de de-legados do sector fixaram-se três pon-tos importantes que devem servir dereferência para o desenrolar da cam-panha. Antes de mais, os delegadosexigem mais respeito pelos trabalha-dores e pelas trabalhadoras. Entre ou-tros aspectos, esta reivindicação incluihorários laborais que permitam umamelhor conciliação da vida laboral efamiliar, ritmos de trabalho menosstressantes e uma planificação maiseficaz dos horários de trabalho. Em se-gundo lugar, os delegados exigemmelhorias ao nível da consulta e par-ticipação dos trabalhadores e das tra-balhadoras. Finalmente, é importan-te que a campanha goze de um am-plo apoio e que se consiga o envolvi-

mento na mesma dos empresários,das organizações responsáveis pelaprotecção de saúde e das associaçõesque representam os clientes.

Sector terciário, ramo dos serviços

Segurança laboral e protecção da saúde

Um dos objectivos das rondas de ne-gociações salariais para 2009, levadasa cabo nas últimas semanas, era o dealcançar a compensação do aumen-to do custo de vida, ou seja, da taxade inflação. Um outro objectivo eraconseguir um aumento significativopara os salários mínimos, de modo aalcançar-se a meta dos 3 500 francos.Neste momento muitas das rondasnegociais estão concluídas e em bas-tantes ramos os objectivos propostosforam alcançados.

Ramo dos técnicos de eletricidade e telecomunicaçõesOs trabalhadores deste ramo rece-berão no mínimo mais 130 francosde salário por mês. Os ordenados mí-nimos serão aumentados em 250 a300 francos, o que corresponde auma subida de 6%. Os salários po-derão ainda ser aumentados indivi-dualmente em 1%. Neste ramo osoperários sem experiência profissio-nal passam a beneficiar de um salá-rio mínimo de 3500 francos. Neste ra-mo nenhum salário mínimo estaráabaixo deste valor.

Ramo dos trabalhos de isolamentoTambém neste ramo todos os operá-rios beneficiarão de um aumentomensal de, pelo menos. 130 francos,estando previsto a possibilidade deaumentos a nível individual. Tendoem conta ainda a contribuição pa-tronal para um novo plano de refor-ma para o ramo, podemos dizer quea subida salarial atinge 3,9%.

Ramo da indústria metalúrgicaO aumento salarial generalizado nes-te ramo é de 115 francos mensais. Sea este valor acrescentarmos os dias deférias suplementares para determi-nadas categorias, a subida dos saláriospara 2009 situa-se nos 3,3%.

Destes aumentos salariais, que de-verão ser aprovados pelo Conselhofederal, beneficiam cerca de 32 000trabalhadores da Suíça de expressãoalemã, Ticino e de alguns cantões daSuíça de expressão francesa (excluí-dos estão os cantões de Genebra,Vaud e Valais)

Ramo da relojoaria e micro-técnicaA Associação patronal Conventionpartonale (CP) e o sindicato Uniachegaram a um acordo quanto àcompensação para o aumento docusto de vida relativamente aos salá-rios a serem pagos no ramo da relo-joaria e micro-técnica, em 2009. Apartir de Janeiro de 2009 todos osoperários do ramo receberão, pelomenos, mais 140 francos de saláriopor mês.

Ramo dos técnicos da construçãoEstá prevista uma subida salarial ge-neralizada de 2,9% para o ramo dostécnicos da construção. Os saláriosmínimos sofrem um aumento signi-ficativo, dependendo da categoriaprofissional, o mesmo pode ir até aos720 francos mensais.

Dario Mordasini, o responsável do Unia em matéria de segurançalaboral e protecção da saúde.

No passado mês de Novembro os delegados e as delegadas do sector terciário, ramo dosserviços, participantes da Assembleia profissional do Unia decidiram lançar uma campa-nha para melhorar a segurança de trabalho e a protecção da saúde do pessoal deste ramo.

Os sindicatos terminam o ano satisfeitos, de um modo ge-ral, com os resultados obtidos na maioria das rondas nego-ciais sobre o aumento salarial para 2009. Os salários subirãoem média 3% e o aumento dos salários mínimos poderá ir de3 a 7,5%.

A maioria das negociações salariais termina bem

Salários aumentamem média 3%

Mais salário em 2009.

Ramo da construção

Salários para 2009

Salários brutos para 2009:

Zona Classe salarial

V Q A B C

Vermelha 6219/35.35 5528/31.40 5322/30.25 5016/28.50 4462/25.35

Azul 5966/33.90 5449/30.95 5248/29.80 4884/27.75 4393/24.95

Verde 5713/32.45 5375/30.55 5174/29.40 4752/27.00 4330/24.60

No dia 15 de Novembro, cer-ca de 3500 pessoas estive-ram presentes na manifes-tação que se realizou em Zu-rique, sob o lema «Basta deespeculação – Sim à AHV/AVS a 30 de Novembro».

Numerosas pessoas responderam aoapelo dos sindicatos da USS (Uniãodos sindicatos suíços) e de outras or-ganizações, apresentando-se em Zuri-que, no dia 15 de Novembro. Numadas principais praças da cidade, Para-deplatz, onde ficam as sedes dos maio-res bancos suíços, protesteram contrao plano de salvamento do UBS e exi-giram uma mudança do rumo da po-lítica social e económica.

As diferenças sociais No discurso de abertura Paul Rechts-teiner, Presidente da USS, criticou du-ramente o plano de salvamento de 68biliões do governo federal para o ban-co UBS e classificou a bancarrota da es-peculação financeira com o resultadode 30 anos de neoliberalismo. Rechts-teiner também referiu que as dife-renças sociais na Suíça têm aumenta-do de forma massiva: «No cantão deZurique 1% dos mais ricos tem em suaposse um património equivalente a95% do resto da população.» As die-ferenças sociais são também notáriasna formação dos jovens, nos saláriose nas pensões de reforma.

A crise como oportunidadeO Presidente da USS vê na actual cri-se a oportunidade para que se produ-za uma mudança social. Não bastaapenas levar a cabo alguns retoquesno sistema, mas sim alterar-se pro-fundamente a orientação económicae social. Rechsteiner apresentou rei-

vindicações como um seguro de vel-hice mais sólido, melhores salários, eum programa conjuntural eficiente. Anível mundial reivindicou uma polí-tica económica e instituições finan-ceiras internacionais que funcionem,tenham em conta as necessidades re-ais das pessoas e sejam capazes de darresposta a graves problemas, como ofome no mundo, as desigualdades so-ciais, a destruição do meio ambiente,etc.

Mais justiça socialPara além da Paul Rechtsteiner, tam-bém outros políticos, sindicalistas egente das Artes participaram neste ac-to de protesto para reivindicar maisjustiça social. Para que esta seja al-cançada será necessário um vasto eforte movimento social capaz de obri-gar os governantes a alterar as suas po-líticas.

Acto de protesto contra o plano de salvamento do UBS

Por uma mudança política e social

A praça em Zurique, Paradeplatz, encheu-se de manifestantes.

Paul Rechsteiner.

Page 4: em 2009 para todoswallis.unia.ch/uploads/media/Horizonte_PO_9.pdf · política de migração e integração, bem como definido um plano de acção sindical neste domínio. Objectivos

No último trimestredeste ano, em diversospontos da Suíça, o Unialevou a cabo sessõesinformativas em portu-guês, com o objectivode fazer chegar às pes-soas informações re-levantes e esclarecê--las sobre os seus di-reitos e deveres.

O número de trabalhado-res/as portugueses/as naSuíça continua a aumentar,assim como a necessidade deinformação e esclarecimen-to. O Unia, sendo a organi-zação suíça que mais portu-gueses (cerca de 23 000) re-presenta neste país, vê comouma das suas principaisfunções levar a cabo um vas-to trabalho de informaçãoem língua portuguesa. Ao es-clarecer e ao dar a conheceraos/às trabalhadores/as osseus direitos, fornece-lhesinstrumentos de defesa. Poisquanto melhor estiverem in-formados, melhor se podemdefender, já que informaçãoé poder.

Assembleias contaram com uma boa partici-paçãoPara além de material infor-mativo, como panfletos, fo-lhetos, brochuras e este jornal,o Unia também organizasessões de esclarecimento ouassembleias informativas, sem-pre que as regiões/secções sin-dicais ou associações portu-guesas assim o solicitem. Nosmeses de Outubro e Novem-bro, graças ao empenho de al-guns secretários sindicais e aoapoio do secretariado central,o Unia organizou nos cantõesde Zurique, Berna e Basileia di-versas assembleias informati-vas. As mesmas contaram com

um grande número de presen-tes que com atenção e interes-se seguiram a apresentação detemas, como salários, discri-minação salarial, trabalho tem-porário, o direito ao fundo dedesemprego e o 2° pilar, caixade pensões.É de salientar a cooperação dealguns centros portuguesescom o Unia na organização dasreferidas sessões informativas,nomeadamente a de Laufen(cantão Baselland) e a de Rüti(cantão Zurique). Mais umavez ficou provado que o tra-balho de parceria entre váriasorganizações, a favor da co-munidade portuguesa, podeser bastante frutífero.

O sindicato Unia publica uma novabrochura informativa destinada aosseus associados activistas. Com abrochura pretende-se reforçar a im-portância que estes têm para o tra-balho sindical, bem como apresentarvárias possibilidades de participaçãonas estruturas e actividades sindicaise suas vantagens.

Várias centenas dos 200 000 membros do sin-dicato Unia são sócios/as activistas. Dispõem doseu tempo livre na colaboração com o sindica-to e participam em variadas actividades – estãorepresentados nos grémios sindicais, assistem areuniões, participam nas discussões, contri-buem para a definição das linhas orientadorasdo trabalho sindical, são membros de gruposprofissionais ou de interesse e delegados sindi-cais. Outros, ainda, representam as reivindi-cações sindicais em comissões de pessoal den-tro das empresas, ou são especialistas em co-missões profissionais.

Sócios activistas – elementos chaveNo primeiro Congresso ordinário do Unia, rea-lizado este ano, em Lugano, os membros sindi-cais activistas ou delegados sindicais assumiramum papel central. Ficou claro que os mesmos sãoos elementos chave para um sindicato de su-cesso. Um dos mais importantes posiciona-mentos políticos aprovados no Congresso pren-de-se com a participação dos/as sócios/as acti-vistas nas estruturas sindicais e a sua maior pro-tecção no mundo do trabalho. É na sequênciadesta decisão do Congresso que o Unia publi-

cou uma nova brochura, intitulada «Activo porum sindicato mais forte» (em alemão: «Aktiv füreine starke Gewerkschaft», em francês: «Agirpour un syndicat fort»). Através desta brochurasublinha-se a importância dos membros acti-vistas e são apresentadas várias possibilidades departicipação dentro do Unia e as vantagens quedaí advêm. A brochura está disponível em trêslínguas (francês, alemão e italiano) e pode ser ad-quirida nos secretariados do Unia.

Decorre neste momento uma grandecampanha de informação e sensibi-lização no domínio da formação e doaperfeiçoamento profissionais.

A Campanha assenta na distribuição de umabrochura informativa intitulada «Aproveite asoportunidades!» que inclui informações im-portantes sobre a formação profissional. Esta in-clui também um inquérito, de modo a ficarmosa conhecer as necessidades e os interesses de tra-balhadores/as portugueses/as neste área.

Participe na Campanha «Aproveite as oportu-nidades!», pedindo através do E-mail [email protected] ou do n° de telefone 031 350 2394 a brochura informativa e o inquérito.

Informe-se e dê a conhecer a sua opinião! Colabore!

horizonte Nr. 9 | Dezember 2008 | português 4

Beilage zu den Gewerkschaftszeitungen work, area, Événement syndical | HerausgeberVerlagsesellschaft work AG, Zürich, Chefredaktion: Marie-José Kuhn; Événement syndical SA,Lausanne, Chefredaktion: Alberto Cherubini; Edizioni Sociali SA, Lugano, Chefredaktion: Françoise Gehring Amato | Redaktionskommission M. Akyol, M. Pereira, D. Filipovic, H. Gashi,M. Martín | Sprachverantwortliche Margarida Pereira | Layout Simone Rolli, Unia | DruckRingier Print, Adligenswil | Adresse Redaktion «Horizonte», Weltpoststrasse 20, 3000 Bern 15, [email protected]

www.unia.ch

Abonos de família serão aumenta-dos a partir de 1 de Janeiro de 2009

Tenho dois filhos, dos quais me ocupo sozi-nha, por esta razão posso trabalhar apenasdois dias por semana. Trabalho num salão decabeleireira e, como ganho pouco, para mimo abono de família pelos meus dois filhos émuito importante. Neste momento recebo140 francos. Se bem me lembro, há algumtempo foi aprovada em votação uma inicia-tiva para aumentar os abonos que recebe-mos pelos filhos para 200 francos. Quando éque esta nova lei entra em vigor?

A 26 de Novembro de 2008 aprovou-se, com umaampla maioria, a Lei federal sobre os comple-mentos (ou abonos) de família, a qual contempla

o direito de todos os trabalhadores e todas as tra-balhadoras a um complemento por filho, para osfilhos menores de 16 anos, de, pelo menos, 200francos mensais. Para os filhos maiores de 16 anosque estudam, a Lei federal estabelece o direito aum complemento por filho de, pelo menos, 250francos.

A nova Lei federal sobre os abonos de família pas-sa a ser aplicada a partir de Janeiro de 2009. Portanto, até final deste ano (2008) estão em vigor asdisposições cantonais vigentes. Para trabalhado-res a tempo parcial, como é o seu caso, a nova leitraz claras vantagens. Até agora tinha direito ape-nas a uma parte parcial do abono de família. A par-tir de 2009, todas as pessoas que ganham pelomenos 6840 francos ao ano terão direito ao abo-no de família completo.

Pergunte, que nós respondemos

Nova brochura para sócios activistas do Unia

Activo por um sindicato forte

Campanha a favor da formação profissional contínua

Aproveite as oportunidades

Assembleias informativas em português

Porque informação époder

Activistas sindicais são a força do sindicato.

A equipa do Horizontedeseja aos seus leitoresum feliz Natal e umpróspero Ano Novo.Em Fevereiro estaremosde novo convosco.

Assembleia informativa no Centro português de Laufen.

Levantamento do capital da caixa de pensões continua a ser possível

Está garantido! O capital acumulado no segundo pilar pode continuar a ser levantando, no caso de regresso definitivo a Portugal.

São estas as condições a cumprir:� Pedir o reembolso à instituição de previdência profissional ou caixa de pensões.� Abandonar definitivamente a Suíça e fixar residência em Portugal.� Não estar afiliado obrigatoriamente na Segurança Social portuguesa durante um

período mínimo de 90 dias, a contar da data do regresso ou do pedido de reembolsodo capital.

Em Portugal está obrigatoriamente afiliado à Segurança Social quem trabalha porconta própria e quem trabalha por conta de outrem, assim como quem recebe subsídiode desemprego. Para mais informações dirija-se ao secretariado do Sindicato Unia.