FALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, POLÍTICA, DIA A DIA, PAÍS, MUNDO, PLATEIA, FOLHAINVEST E PÓDIO. MÁX.: MÍN.:

O JORNAL QUE VOCÊ LÊ

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8177-2096DENÚNCIAS • FLAGRANTES

TEMPO EM MANAUS

A Susam faz treinamento para medidas a serem adota-das diante de casos suspeitos de ebola. Representantes da Fundação de Medicina Tropi-cal também participarão da reunião. Dia a dia A7

Amazonas faz prevençãocontra ebola

COMO ENFRENTAR

Adventistas do Sétimo Dia abriram a campanha Que-brando o Silêncio Contra a Pedofi lia, com uma corrida (foto) realizada na Avenida das Torres. Dia a dia A8

Corridacontra a pedofi lia

ADVENTISTAS

MONTANHA-RUSSA Pane deixa 24 pessoas presasRI

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Cristãosperseguidos no Iraque

ANO XXVI – N.º 8.443 – SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES – DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO

‘Portas abertaspara o Amazonas’

Em viagem de campanha ao Amazonas, o candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, disse que, se vencer a eleição, olhará com mais carinho para o Amazonas, e que deixará as portas do seu gabinete em Brasília “escan-caradas” para o prefeito Arthur Neto e para as reivindicações do Estado. Política A5

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Na comunidade do Julião, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé, o tucano Aécio Neves presenciou um ritual indígena, ao lado do prefeito Arthur Neto

Os Estados Unidos bombardearam artilharias móveis dos extremistas do Estado Islâmico

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Os Estados Unidos bombardearam artilharias móveis dos extremistas do Estado Islâmico

Recém-chegado ao Flamengo, Eduardo da Silva saiu do banco e marcou o gol da vitória contra o Sport, que deixa o clube em 18º lugar. O Rubro-negro agora tem 13 pontos. Pódio E5

Pela quarta rodada da Série D do Brasileiro, o Princesa do So-limões venceu o Atlético-AC por 2 a 1, na noite deste sábado, na Colina. Pódio E3

Princesavence Atléticona Colina

Vitória alivia,mas ainda não salva Mengão

Última Hora A2

No norte do Iraque, os jihadistas do Es-tado Islâmico (EI) estão perseguindo fi éis de outras religiões, muitos deles cristãos, obrigando-os a abandonarem suas casas para fugir da violência. O papa Francisco pediu à comunidade internacional que proteja “todas as vítimas de violência no Iraque”. Mundo B3

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A2 Última Hora MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Missa de 7º dia

Geraldo BessaA família Souto Bessa convida os parentes e os amigos de

GERALDO BESSA (amigos de infância e adolescência, do bairro de São Jorge, do Colégio Castelo Branco, do Sólon de Lucena e da Escola Técnica de Manaus), para um encontro de oração em intenção do nosso querido GERALDO BESSA, no dia 11 de agosto de 2014, segunda-feira, às 18:30 horas, na igreja de Aparecida.

Concurso n. 611 (09/08/2014)

Concurso n. 1092 (08/08/2014)

Extração nº 04890 (06/08/2014)

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Prêmio Bilhete Valor (R$)

1º 92.872 1.000.000,00

2º 74.555 22.000,00

3º 18.932 17.800,00

4º 04.349 16.900,00

5º 60.556 15.730,00

Concurso n. 1305 (08/08/2014)

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DUPLA-SENADUPLA

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Segundo sorteio

Concurso n. 1479 (09/08/2014)

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Concurso n. 3557 (09/08/2014)

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QUINAQUINA

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Time do coração

YPIRANGA/AP

LOTERIAS

Concurso nº 1625 (09/08/2014)

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MEGA-SENAMEGA-SENA

FONTE: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Montanha-russa trava a 20 metros de altura

Uma pane provocou a paralisação de uma montanha-russa do par-que de diversão Six Flags, no Estado de Maryland, costa leste dos Estados Unidos, no fi nal da tarde deste domingo (10), dei-xando 24 pessoas presas a uma altura maior que 20 metros.

Por volta de 20h (o fuso de Maryland é o mesmo de Brasília), todos já haviam sido retirados da montanha-russa por uma equipe de bombeiros, segundo informou Marc Basho-or, chefe dos bombeiros, pelo Twitter.

Os frequentadores que fi caram presos no brin-

quedo estão sendo ava-liados pelos bombeiros.

RemoçãoO trabalho de remo-

ção começou às 15h30 e durou quase cinco ho-ras. A montanha-russa alcança quase 100 km/h. Ninguém fi cou ferido.

A causa da pane no equipamento não foi ex-plicada pelo parque.

InterditadoSegundo o porta-voz

do Six Flags, Debbie Evans, o brinquedo fi -cará fechado até que façamos uma investi-gação completa para determinar se está se-guro para funcionar.

SUSTO NOS EUA

Bombeiros levaram quase cinco horas para resgate

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Acordo prevê trégua de 72 horasUma nova trégua de 72 ho-

ras foi acordada neste domin-go (10) pelos negociadores palestinos para que o governo de Israel cesse os ataques mantidos por mais de um mês na Faixa de Gaza. Ainda não há hora exata para o início do cessar-fogo, mas ele está programado para durar, no minímo, três dias.

O novo cessar-fogo, propos-to pelo mediador do Egito na crise, é esperado para come-çar na tarde de hoje. “Palestina está disposta a fazer todos os tipos de conversas desde que não parta de Israel a impo-sição de condições prévias”, disse o correspondente da Telesur, Yosvany Noguet.

Desde julho, Israel mantém ofensiva contra a Faixa de Gaza, que matou mais de 1,9

mil palestinos, em sua maioria mulheres, crianças e idosos, e 67 israelenses, quase to-dos soldados. Desde que os ataques começaram, vários países se manifestaram pe-dindo um cessar-fogo, mas Israel violou a trégua várias vezes. A Liga Árabe convocou uma reunião de emergência nesta segunda-feira (11) para debater a situação.

O Egito obteve também a “aprovação simultânea” de israelenses para a entrada em vigor de um novo cessar-fogo de 72 horas, revelou um dirigente palestino, que pediu para não ser identifi cado.

A fonte explicou que uma delegação israelense chegará nas próximas horas no Cairo para retomar as negociações com a delegação palestina.

Segundo o dirigente, a hora de início da trégua será anunciada nesta noite (on-tem), quando for divulgado o comunicado ofi cial. As ne-gociações intermediadas por egípcios buscam um acordo de trégua de longo prazo entre Israel e o grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Além dos mais de 1,9 mil pa-lestinos mortos, as agressões israelenses deixaram quase 10 mil desabrigados.

Confl itoO confl ito atual se acirrou

após três colonos israelenses serem assassinados na Cisjor-dânia, no dia 12 de junho deste ano. Israel acusou o Hamas pelas morte dos colonos, po-rém, o grupo palestino negou a autoria dos assassinatos.

PALESTINA/ISRAEL

Maus-tratos podem ter matado bebê, no interiorPolícia investiga se menino de apenas 1 mês morreu em decorrência da violência dos pais, em Presidente Figueiredo

Policiais do 37º Distri-to Integrado de Polícia (DIP) de Presidente Fi-gueiredo (a 107 qui-

lômetros de Manaus) estão investigando a morte de um bebê do sexo masculino, de aproximadamente um mês de vida, que morreu supos-tamente por maus-tratos, no hospital geral Eraldo Neves Falcão, localizado no km 107 da BR – 174. O caso acon-teceu por volta das 11h de ontem (10), na residência da criança, localizada no bairro Morada do Sol.

Segundo o investigador Wagner Bento, as causas da morte ainda são desconheci-das e somente um laudo mé-dico, que deverá fi car pronto em 30 dias, vai revelar o que motivou a morte da criança. “O menino foi levado ao hospital pelo Serviço Móvel de Urgên-cia (Samu). Ele estava desa-cordado e ao receber atendi-mento médico foi constatada sua morte”, contou.

De acordo com o investi-gador, a mãe da criança, de 26 anos, contou aos médicos que estava dormindo e quando acordou percebeu que sua fi -

lha estava imóvel. Assustada, ela acionou o Samu, que levou a criança ao hospital.

Os médicos da unidade de saúde pediram que ela fosse à delegacia registrar o caso. “Não sabemos se houve maus-tratos, se a mãe dormiu por cima dele e o sufocou, ou se ele engasgou após mamar. Os médicos acharam a história

dela estranha e por isso orien-taram a registrar o caso. Mas tudo isso será revelado apenas com o laudo do Instituto Mé-dico Legal (IML)”, disse.

DepoimentoWagner disse ainda que

a mãe do bebê será ouvida após laudo do IML, que sai em 30 dias. A mulher segue em liberdade. Segundo ele, se

constatada morte por maus-tratos, ela responderá pelo crime. A criança foi trazida a Manaus pelo IML, na tarde de ontem.

Morte de adolescenteEm outro episódio de vio-

lência, desta vez em Manaus, o corpo do adolescente Lucas Alexandre da Cunha, 17, foi encontrado com um tiro na cabeça, às 16h30 de ontem (10), por um grupo de jovens que tomavam banho em um igarapé, situado dentro de um terreno da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), na Pista da Raque-te, Nova Vitória, na Zona Leste da capital amazonense.

A prima do adolescente, a estudante Alcineide Barbosa da Cunha, 17, contou que a vítima estava desaparecida desde a noite de sábado (8), após ter saído de casa, no mesmo bairro onde o corpo foi achado, para deixar dinheiro para o fi lho dele que tem apenas 20 dias de vida.

Uma testemunha, que pe-diu para não ter o nome identifi cado, informou que o adolescente teria sido execu-tado após entregar para a polícia o trafi cante da área, conhecido como “Lude”. Corpo do bebê foi levado ao IML, que tem 30 dias para divulgar laudo sobre morte da criança

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INVESTIGAÇÃOPara a polícia, versão apresentada pela mãe da criança de apenas 1 mês de vida é estra-nha e contraditória, e levanta a suspeita de que o menino morreu em decorrência de maus-tratos

MICHELLE FREITASEquipe AGORA

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014 A3Opinião

No Dicionário Informal da Língua Portuguesa, disponível na internet, existem defi nições curiosas para alguns termos. Um deles é o popular “rabo preso”, classifi cado como “aquela pessoa que deve moralmente; relativo a alguma coisa que a pessoa fez indevidamente”.

Ou seja, se fez algo indevidamente, não pode falar dos outros. No site do tal Dicionário Informal, os sinônimos para “rabo preso” são: comprometido, corrupto, ilegal, fora-da-lei. Outros termos ou palavras relacionadas são: infi el, que deve favor, sujo, tem algo a ser contado, saia-justa... e por aí vai.

Quanto aos antônimos, podemos encontrar: legal, honesto, limpo. Quem tem rabo preso pode até ser legal – vai que a pessoa é simpática, agradável, tem bom humor, bom papo etc. –, mas honestidade é característica quase impossível para quem tem “rabo preso”.

Porque não é simplesmente dever favor. Tanta gente deve favor e tem bom ca-ráter, além de outras qualidades. No caso do “rabo preso” legítimo, o favor devido geralmente envolve sujeira, falta de escrúpulos, praticamente nenhum caráter, entre outras dezenas de adjetivos.

Alguns exemplares da “espécie” dormem tranquilamente, sem preocupações avançadas, enquanto outros não conhecem a paz, vivem atordoados, afl itos. Bom mesmo é ser livre, compromissado com a verdade, sem amarras, sem mentiras, sem “rabo preso”. O antro-pólogo Roberto da Matta tem razão: “Uma sociedade de rabo preso não pode ser uma sociedade de protesto”.

Contexto3090-1017/8115-1149 marioadolfo@emtempo.com.br

Para o excesso de radares nas ruas de Manaus. E o que é pior: não está sendo colocada nenhuma sinalização de que a famigerada “corujinha” está aguardando para ferrar seu bolso!

Excesso de radares

APLAUSOS VAIAS

Vamos conversar?

Durante a passagem por Manaus, Aécio disse que, se eleito, vai fazer um governo colaborativo. Independen-te de partidos.

Com isso, reforçou o slo-gan de campanha – “vamos conversar?”

Amigos da rainha

Em um dos vários dis-cursos que proferiu em Ma-naus, Aécio declarou que deixará as portas do seu gabinete em Brasília “es-cancaradas” para os Esta-dos, e, principalmente para o Amazonas.

E alfinetou:—Nos dias de hoje, so-

mente os Estados parceiros do rei e da rainha são bene-ficiados com recursos.

Cabeção presente

Quem também engrossou o caldo da comitiva foi o candidato a vice-governa-dor Henrique Oliveira (So-lidariedade).

Em todas as fotos de Aécio, pode ter até 200 pessoas na frente, mas, lá atrás, aparece o cabeção de Henrique.

Ele é o cara

Durante discurso de bem-vinda ao tucano, Cabeção declarou que o país preci-sava de um administrador como Aécio.

—Tenho certeza que ele olharia com bons olhos para o Amazonas.

Bom de tabuada

Entusiasmado, Cabeção declarou que a soma de 45 – legenda de Aécio – com mais 45, resultaria em 90, que é seu número de campanha junto com o governador José Melo (Pros).

Apertem os cintos...

Falando em José Melo, o candidato sumiu no voo do tucano por Manaus.

De acordo com a assesso-ria, não compareceu ao even-to porque estava cumprindo agenda no interior.

A fi lha do homem

Mas, na visita não foi so-mente Aécio quem chamou atenção.

Os olhares do público tam-bém se voltaram para Gabrie-la, fi lha do presidenciável, que veio na comitiva. Bonitona, simpática, Gabriela distribuía sorrisos, tirava fotos e deu até autógrafos.

Teve jornalista e candidato que quase caiu na água.

Caso dos jornalistas

Aécio também comentou o caso da alteração dos perfi s dos jornalistas Sardenberg e Miriam Leitão na internet através de um computador do governo federal.

O tucano declarou que aguarda um posicionamen-to da presidente Dilma so-

bre o caso.

Sabe de nada, inocente!

E destacou que diante do fato, a petista deveria mudar o seu slogan de campanha, e ao invés de usar “Brasil para todos” passar a usar “Brasil, eu não sei de nada”.

Invasão de blog

Falando nisso, o candidato do PSDB disse que é a “maior vítima de ataques covardes na internet” e pediu empenho da presidente Dilma Rousseff na investigação do uso de computadores do Palácio do Planalto para alterar perfi s de jornalistas na enciclopédia virtual Wikipedia.

Aloprados

Aécio lembrou o episódio em que petistas presos pela Polícia Federal quando ten-tavam comprar um dossiê contra o tucano José Serra, na eleição de 2006, foram cha-mados de “aloprados” pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Arma do PT Para o tucano, a visão de

setores do PT é de que são donos do Estado e acabam ultrapassando todos os limi-tes, começam a querer ser donos das biografi as, da vida das pessoas.

—Ninguém é mais vítima desses ataques covardes na internet que eu (...) Essa sem-pre foi uma arma de setores do PT.

Para cabos-eleitorais de candidatos que andam pregando adesivos em car-ros que encontram estacionados, sem autorização do proprietário. Ao invés de dar, a prática tira votos.

Adesivagem sem autorização

Durante a passagem por Manaus, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) visitou a Gale-ria Espírito Santo, construída pelo prefeito Arthur Neto para abrigar camelôs.

Lá, por coincidência - ou por essas coisas do destino – repetiu um cena, protagoniza-da pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998.

Candidato à reeleição, FHC andava pelo Centro de Manaus – à época infestada de camelôs – ao lado de Arthur, quando se sentiu cansado e sentou no banco de um ven-dedor ambulante. A banca era de seu Hélio.

No sábado, Aécio visitava a Galeria Espírito Santo quando, exausto, sentou-se no banco de um ex-camelô. Adivinhem quem era. Ele mesmo, seu Hélio, hoje um orgulhoso microempresário.

A mesma praça, o mesmo banco...

SMTU DIEGO JANATÃ

Editorialopiniao@emtempo.com.br

É dura a vida do ‘rabo preso’

A julgar pelas intervenções, declarações e decisões unila-terais do ministro da Fazen-da Social, Guido Mantega, a desoneração da receita pre-videnciária (substituição da contribuição patronal calcu-lada sobre a folha de salários por uma alíquota de 1% a 2% aplicada ao faturamen-to) não ameaça o futuro da Previdência Social pública. Pretensão e água benta é o forte do ministro Mantega que não tem acertado no atacado e no varejo!

Todo processo de desone-ração passou longe do Minis-tério da Previdência Social, cujas opiniões doutrinárias (?) foram desconsideradas como não foram consultados os 60 milhões de segurados contribuintes e os 27 milhões de beneficiários do Regime Geral de Previdência Social-RGPS, 90% recebendo um salário mínimo e com ame-aça de 100%, com beneficio médio de menos de três sa-lários mínimos.

É uma vilania desmedida o que se fez e se está fazen-do com a Previdência Social pública, obrigando o cidadão a contribuir por 35 anos e receber o salario mínimo, enquanto os que não con-tribuem, ao chegar aos 65 anos, recebem também um salario mínimo. O país virou as costas ao futuro de seu povo trabalhador. O “pai” da desoneração, Nelson Barbo-sa, já não esta na Fazenda Social, que deveria expirar em princípios de 2015.

Os objetivos da desonera-ção foram meramente fiscais (jamais previdenciários): re-dução do custo de mão-de-

obra, sem diminuir os salários e os direitos dos trabalha-dores (?); redução do custo de produção e exportação; redução do preço de bens e serviços para o consumidor (redução da inflação) (?); au-mento da competitividade do produto brasileiro; produção; geração de mais empregos. Formalização da mão-de-obra; expansão maior do PIB. Tudo blefe, enfiado go-ela abaixo do MPS, do INSS, do RGPS, de um Congresso submisso e de lideranças do-mesticadas e amestradas de trabalhadores. Mas foi assim que o sr. Mantega lançou o pacote fiscal da desoneração em 13.09.2012. Naquele dia, afirmou com uma autossufi-ciência japonesa que o impac-to seria de R$ 12,8 bilhões do PIB de 2013, de R$ 4,9 trilhões. Em 2012.

Fora de apenas R$ 3,0 bi-lhões e em 2014, seria de R$ 14,1 bilhões. A Anasps e alguns especialistas (poucos, aliás) protestaram. Pelos da-dos da Associação Interna-cional de Seguridade Social-AISS a contribuição sobre a folha é a principal fonte universal de custeio das pre-vidências mundiais.

O Brasil faz desde o final de 2011 uma experiência fiscal, revogando, de forma arbitrária e autoritária, a contribuição sobre a folha, um dos pilares do financia-mento da previdência. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO de 2014, as projeções de desoneração da folha fo-ram estimadas em R$ 19,3 bilhões. (bem diferente dos R$ 14,1 bilhões anunciados pelo ministro Mantega).

Paulo César Régis de Souzaopiniao@emtempo.com.br

Paulo César Régis de Souza

Paulo César Régis de Souza,

Vice-presidente executivo da As-

sociação Nacional dos Servidores da

Previdência e da Seguridade Social

A desoneração da receita

ELVISelvis@emtempo.com.br

É uma vilania desmedida o que se fez e se está fa-zendo com a Previdência Social públi-ca, obrigando o cidadão a contribuir por 35 anos e receber o sa-lário mínimo, enquanto os que não con-tribuem, ao chegar aos 65 anos, recebem também um salario míni-mo”

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A4 Opinião MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

FrasePainelVERA MAGALHÃES

O deputado Paulo Maluf (PP-SP), que gosta de contar vantagens, vai operar um milagre que nem o ex-presidente Lula conseguiu. Ele unirá as imagens de Dilma Rousseff (PT) e Paulo Skaf (PMDB) nos santinhos de sua campanha à reeleição para a Câmara. Skaf, que está em segundo lugar na corrida ao Governo de São Paulo, evita a todo custo aparecer ao lado da presidente. A atitude já azedou sua relação com o vice-presidente Michel Temer (PMDB).

Paz e amor Para a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), ao fl exibilizar a fala e criticar o uso eleitoral da crise da água, Skaf tenta se consolidar como terceira via e se afastar da oposição petista.

Tamo junto Até a campanha de Alckmin se solidarizou com Alexandre Padilha (PT) por sua exclusão da cobertura diária da TV Globo, que só garante espaço para quem tem 6% das intenções. Um integrante da campanha tu-cana repetiu Lula e classifi cou a decisão como “sacanagem”.

Faz que eu pago Em reunião com presidentes estaduais de partidos aliados, o comitê de Dilma (PT) se comprometeu a bancar os santinhos de depu-tados que divulgarem sua foto em São Paulo.

Não tá pagando Petistas recla-mam que o material de campanha está atrasado. Em caminhada re-cente de Padilha na capital paulis-ta, militantes usavam adesivos da eleição de Dilma em 2010.

Caça aos laranjas Com sete presidenciáveis confi rmados nos debates na TV, a equipe de Dilma tentará rastrear possíveis acor-

dos entre a oposição e candidatos nanicos. O receio é que os azarões sejam usados como “línguas de aluguel” para atacá-la.

Beija eu Enchida de beiji-nhos em Osasco, no sábado, Dilma esfregava a mão no rosto para remover marcas de ba-tom. Ela quase perdeu o relógio no corpo a corpo.

Novos tempos A partir de me-ados de setembro, o Tribunal Su-perior Eleitoral terá cinco de seus sete ministros titulares indicados ao Judiciário em governos do PT. A corte julgará todas as disputas da corrida presidencial.

Novos nomes Além do pre-sidente do TSE, Dias Toffoli, os ministros Luiz Fux, Maria Theresa de Assis Moura, Hen-rique Neves e Luciana Lóssio chegaram ao tribunal pelas mãos de Lula ou Dilma.

Tímidos Empresários estão assustados com a decisão do TSE de obrigar os partidos a identifi carem os doadores origi-nais do dinheiro repassado aos candidatos. Um fi nanciador disse a um deputado do PMDB que vai fechar a torneira porque não quer “fi car aparecendo em jornal”.

Vem que tem Quase 40% dos R$ 6,8 milhões arreca-dados pelo PMDB de Alagoas foram repassados a outros sete partidos. A sigla deu R$ 2,5 milhões a aliados que apoiam seu candidato a go-vernador, Renan Filho.

Aqui também O PMDB do Rio Grande do Norte foi generoso com as le-gendas pró-Henrique Edu-ardo Alves. Transferiu R$ 2,3 milhões a candidatos de sete partidos, como o PSB de Wilma de Faria, que disputa o Senado.

Tio Patinhas Nenhum candidato ao governo baia-no arrecadou tanto quanto o presidente nacional do PTB, Benito Gama, que pleiteia vaga na Câmara. Ele já re-cebeu R$ 2,2 milhões do diretório estadual da sigla - doações da JBS e da Vigor Alimentos.

Em família Candidato à reeleição, o senador Eduardo Suplicy (PT) gravou programa de TV ontem, Dia dos Pais, com os três filhos e os seis netos. Supla e João compuseram um rap para o pai.

Maluf que fez

Contraponto

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) conduzia cerimônia nos Bandeirantes, em março, para anunciar que o palácio passaria a ter captação de energia solar. Ao agradecer à sua equipe, citou Mário Covas, engenheiro:- Ele sempre me dizia que os engenheiros é que salvam o governo!Depois, o tucano, formado anestesiologista, se deu conta de que o subsecretário responsável pelo projeto, Milton Flávio, também é médico. Então, continuou:- Aí Covas olhava pra mim e, para me agradar, completava: “É, os médicos também ajudam...”.

Publicado simultaneamente com o jornal “Folha de S.Paulo”

Mais médicos

Tiroteio

EDUARDO CAMPOS, candidato do PSB à Presidência, sobre a relação entre a arrecadação e o serviço oferecido pelo governo federal.

O brasileiro paga em impostos o equivalente à diária de um hotel cinco estrelas, mas recebe o conforto de um acampamento”

Adital – No interior do Rio Grande do Sul e Santa Catarina as chuvas provocam inundações destruidoras. Enquanto isso, perto de São Paulo, católicos tradicionais fazem procissões para pedir a Deus chuva que melhore o nível de água das represas que abastecem as cidades. A situação é tal que até Deus parece impotente. A destruição ecológica produzida pela ambição humana fará a Terra sofrer cada vez mais contrastes extremos. Pa-recem gritos de dor do planeta sofrido. Por isso, no norte de Minas, algumas comunidades indígenas sobem a Serra da Mantiqueira para fazerem rituais de cura da mãe Terra.

Enquanto as tradições espirituais indígenas e afrodescendentes sem-pre viram todas as criaturas como sagradas e procuraram descobrir a presença divina no universo, as Igrejas cristãs despertaram recen-temente para a responsabilidade ecológica. A teologia cristã nunca negou a bondade das coisas criadas e a presença amorosa do Espírito em todo o universo. Mas, por motivos culturais, acabou se concentrando mais na história do pecado humano e da redenção realizada pelo Cristo.

Hoje, os cristãos continuam a afi rmar a centralidade da morte e ressurreição de Jesus para a fé bíblica, mas procuram ligar a revelação de Jesus no Evangelho à importância da natureza como per-manente e incessante criação divina. Antes, as Igrejas sublinhavam mais os acontecimentos da salvação oferecida à humanidade através de Jesus. No entanto, a respeito da criação, Paulo escreve que “onde o pecado abundou, a graça divina foi ainda mais trans-bordante” (Rm 5, 20). Isso signifi ca que mesmo a grande desordem humana, presente na história e todo o mal que daí decorre não conseguem diminuir a beleza da vida e a energia amorosa da bênção divina para todo o universo.

Nos evangelhos, Jesus fala na cria-ção do universo ao falar no reino de

Deus. Nas culturas antigas, afi rmar o reinado divino era lembrar que o cosmos é dirigido por uma inteligência amorosa. Por isso, Jesus disse: “Olhem os pássaros do céu. Olhem os lírios do campo. Deus cuida deles. Não vai cuidar de vocês?” (Mt 6 e Lc 12). E, aos pobres, confi rma: “vosso é o reino divino” (Lc 6, 20). Isso signifi ca que todo ser humano tem uma dignidade de rei neste reinado divino no mundo. Mestre Eckhart, um dos maiores místicos cristãos da Idade Média, ensinava: “Todo ser humano é de sangue real. Nasceu das profundezas mais íntimas da natureza divina e do projeto divino de ter um representante seu para espalhar amor e assim recriar perma-nentemente toda criação divina”.

A interpretação literal da Bíblia levou as pessoas a pensar que tinham direito de dominar a natureza e explorá-la em seu proveito. O Capitalismo que domina grande parte do mundo olha a terra, as plantas e os animais apenas como mercadorias a serem explorados. Uma espiritualidade verdadeira mostra a dignidade própria de todo ser vivo e como a terra, os animais e as plantas merecem respeito.

A Bíblia ensina que o ser humano recebeu de Deus a missão de ser jardi-neiro e gerente do universo criado pelo amor divino. Ser testemunha do amor divino é superar a ideia de um deus que poderia nos fazer medo. Se Deus existe, só pode ser amor e bênção para nós e para todo o universo. Bênção signifi ca pronunciar uma palavra que produz bem (bendizer é dizer o bem). É comunicar amor e paz. A bênção divina restaura a cada dia a natureza. Ela nos faz sentir parte desta criação divina, unidos a todos os seres vivos. Alegra, consola e fortalece a cada um de nós na caminhada da vida. Ao ressuscitar, Jesus elevou consigo toda a energia do universo e quer levar a criação à sua plenitude. Então, como afi rmou São Paulo, “Deus será tudo em todos” (1 Cor 15).

Marcelo Barrosopiniao@emtempo.com.br

Marcelo Barros,Monge beneditino, escritor e teólogo

Enquanto as tradições espirituais indígenas e afrodes-cendentes sempre viram todas as cria-turas como sagradas e procuraram descobrir a presença divina no universo, as Igrejas cristãs despertaram recentemente para a res-ponsabilidade ecológica”

No princípio, a bênção

Olho da Ruaopiniao@emtempo.com.br

Na avenida Noel Nutels, na Cidade Nova, o borracheiro divide espaço com a solidão enquanto espera um daqueles clientes desesperados que possam aparecer pedindo socorro. Enquanto isso, um coadjuvante chamado espelho enfeita a frente da casa de madeira, também esperando o cliente chegar.

RICARDO OLIVEIRA

Se a Maísa um dia crescer e fi car bonita assim como você, ela vai ser a rainha da

televisão. Você só não é rainha porque não quer. Poderia ser a primeira-dama do SBT

Silvio Santos, apresentador, que comparou a inteligência da apre-sentadora Maísa com a beleza de Helen Ganzarolli,

em seu programa dominical no SBT

Norte Editora Ltda. (Fundada em 6/9/87) – CNPJ: 14.228.589/0001-94 End.: Rua Dr. Dalmir Câmara, 623 – São Jorge – CEP: 69.033-070 - Manaus/AM

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014 A5PolíticaRICARDO OLIVEIRA

Aécio Neves promete ‘escancarar as portas’Candidato tucano à Presidência esteve em Manaus no fim de semana e assegurou compromisso com o Amazonas, caso eleito

Com a promessa de “escancarar” as por-tas do seu gabinete em Brasília, caso seja

eleito presidente da República, o senador tucano Aécio Neves esteve na manhã de sábado (9) fazendo campanha no Estado. O presidenciável foi o primeiro candidato a visitar a cidade e foi recebido pelo prefeito Ar-thur Neto (PSDB). Na agenda, se reuniu com prefeitos do interior, visitou uma galeria de compras no Centro e também conheceu uma comunidade ri-beirinha na região do Tupé.

O primeiro compromisso foi um encontro com prefeitos do interior no comitê de campa-nha do candidato em Manaus, no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul. Lá, Aécio foi rece-bido também pelo candidato a vice-governador Henrique Oliveira (Solidariedade), que compõe a chapa Fazendo Mais Por Nossa Gente”, que tem como candidato majoritário o governador José Melo (Pros).

No local, Aécio Neves dis-se que, se vencer a eleição, olhará com mais carinho pelo Amazonas, e que deixará as portas do seu gabinete em Brasília “escancaradas” para o prefeito Arthur Neto e para as reivindicações do Estado. “Essa região é um Estado rico em produção, e agora com a prorrogação da Zona Franca tem tudo para alavancar ainda mais. Porém, para isso precisa de investimento, e o nosso governo será o governo do

‘compromisso assumido, com-promissso cumprido’”, disse o presidenciável.

Um dos mais entusiasma-dos com a visita do tucano era Henrique Oliveira. Sem citar o nome de José Melo, Henrique disse que estava ali porque acreditava no potencial do candidato, e que a soma de 45 mais 45, que é o nú-mero de campanha de Aécio, somava-se 90. “No dia que

conquistarmos o governo do Estado, se Deus quiser, vamos ter na Presidência da República um homem que irá abrir os caminhos para o desenvolvi-mento do Amazonas. Nosso Estado precisa de um político como Aécio na administração deste país”.

AdesãoDurante o evento, Aécio

também recebeu uma moção de apoio contendo assinatu-ras de 20 prefeitos do interior para a sua campanha. Entre eles, Nonato do Nascimento, (Atalaia do Norte); Raimundo

Carvalho (Tabatinga); Antenor Moreira (Tefé); Sansuray Xa-vier (Anori), Adalberto Silveira (São Sebastião do Uatumã); Pedro Amorin (Urucutituba) e Mamud Amed (Itacoatiara).

Para o prefeito Arthur Neto, em torno de 60% dos mu-nicípios já declararam apoio à candidatura de Aécio. Esse percentual, segundo ele, re-presenta a união de políticos que querem o melhor para o Estado, destacando que essa “marcha rumo à vitória” só deverá ganhar novos solda-dos daqui pra frente. “Farei o possível e o impossível para que o Aécio saia vitorioso aqui no meu Estado, pois o Brasil precisa de pessoas como ele na Presidência”.

Durante o evento, Aécio tam-bém defendeu o aumento do repasse da União aos demais entes da federação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “Temos que refundar a Federação. Os municípios não podem continuar sendo pati-nho feio. Não podemos mais permitir desonerações. É isso que o Brasil precisa: descentra-lização, mais investimentos em saúde, educação”, afirmou.

O candidato destacou, ainda, investimentos em pesquisas para fomentar a economia regional. “Vamos criar uma grande plataforma de ciência e tecnologia para avançar o estudo do nosso bioma Ama-zônia. Se vencermos, as portas do palácio estão escancaradas para o Amazonas”, afirmou. Ele também garantiu ter compro-misso com o desenvolvimento da Zona Franca de Manaus.

Essa região é um estado rico em

produção, e agora com a prorrogação

da Zona Franca tem tudo para alavancar

ainda mais

Aécio Neves, candidato à Presidência

Prefeito de Manaus recepcionou o senador tucano e garantiu empenho para elegê-lo presidente

Na comunidade do Tupé, Aécio aproveitou para gravar imagens para o seu programa eleitoral

FOTOS: DIEGO JANATÃ

Durante a visita à galeria de compras Espírito Santo, no Centro, Aécio destacou que uma de suas propostas será a proibição do governo federal nas desonerações de tributos sobre as parce-las que atendem aos muni-cípios. “Precisamos garan-tir alforria aos municípios. Nosso compromisso é com uma federação robusta. Quero selar um pacto com

as cidades para que elas possam se manter com dig-nidade. Vamos garantir res-peito a todos os municípios, independente de partidos políticos. Quero governar com olhos para as regiões, e não de costas”.

O último compromisso do senador tucano em Manaus foi uma visita à comunidade do Julião, na área do Tupé. No local, o presidenciável

conversou com ribeirinhos e assistiu a uma apresentação de danças indígenas. “Esse é um Brasil que supera suas dificuldades. Nosso gover-no não será dos poderosos, quero, sim, conversar com todas essas comunidades. Vamos fazer uma integra-ção nacional. Saio de Ma-naus convencido que demos um passo consistente para a nossa vitória”, declarou.

Candidato assegura integração

No comitê local do candi-dato Aécio Neves, a fiscali-zação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) apreen-deu materiais de propagan-da irregular de candidatos às eleições deste ano. Um balanço do TRE-AM apontou também apreensões de veí-culos de som, placas e irre-gularidades trabalhistas.

De acordo com Fued Ca-valcante Semen Filho, co-ordenador da Comissão da Fiscalização do TRE-AM, o total de 11 placas foram encontradas sem o CNJP de campanha dos candidatos e duas placas estavam afixa-das com dimensões acima do permitido pela legisla-ção eleitoral. Outras cinco

placas abandonadas na avenida Torquato Tapajós, Zona Norte, e outras quatro estavam afixadas em locais proibidos, como calçadas e locais de uso comum. Dois veículos foram autuados por ausência de licença am-biental. Os carros estavam na Avenida das Torres, na Zona Norte.

TRE apreende material irregular

Senador tucano recebeu apoio de prefeitos do interior do Amazonas, a quem defendeu maior repasse no FPM. Desenvolvimento na ciência e tecnologia da região também foi destacado por ele

ISABELLA SIQUEIRAEquipe EM TEMPO

A05 - POLÍTICA.indd 5 10/8/2014 22:22:34

A6 Política MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Hyundai Caoa terá pre-sente bilionário em MP

Depois de colher de chá bilionária do governo e do Congresso na medida provisória 627, em maio, a montadora coreana Hyun-dai Caoa será a principal benefi ciária de duas emen-das à MP 651/2014, que, na prática, concederá “super benefício” fi scal a fabrican-tes de automóveis do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Uma vez aprovada a MP, a Hyundai pode usufruir de crédito presumido de IPI que pode chegar aos bilhões.

Emenda do peito Entre as 334 emendas apre-

sentadas à MP 651/2014, as emendas 244 e 251 benefi -ciam a Hyundai Caoa com descontos fi scais até 2020.

AmigõesOs autores das “emendas

amigas” da Hyundai Caoa são o deputado Manoel Júnior e o senador Vital do Rêgo, ambos do PMDB da Paraíba.

Os benefi ciados As emendas estendem

à Hyundai Caoa o mesmo tipo de benefício que Fiat e Ford receberam em 2011, por construírem fábricas no Nordeste.

Tudo a ver A MP 651 altera o Refi s

da Copa e trata de medidas para o mercado de capitais. O texto original não fala de benefícios fi scais para mon-tadoras.

Missão de paz não é prio-ridade desde 2009

O governo brasileiro não paga o que deve para manter as missões de paz realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) há seis anos. Desde 2009, o Brasil aparece como inadimplente em todos os relatórios orçamentários divulgados neste quesito. En-tretanto, a ONU remunera

países que cedem tropas e instalações para a realização das missões, incluindo os que não cumprem as obrigações, como o Brasil.

Fica difícilSe a ONU levar em consi-

deração a fi cha fi nanceira dos países, jamais o Brasil terá um assento permanente no Conselho de Segurança.

Bem na foto As únicas contas pagas em

dia são as referentes à refor-ma da sede da ONU, onde trabalha atualmente o ex-chanceler Antonio Patriota.

Tudo a perder A fama brasileira de for-

mar ótimos diplomatas foi adquirida ao longo de mais de um século de trabalho, mas pode sumir se o ‘calote’ continuar.

Pesquisa presidencial Pesquisa realizada no Dis-

trito Federal entre os dias 1º e 6 de agosto mostra empate técnico entre o can-didato tucano Aécio Neves (23,4%) e a candidata petista à reeleição, presidente Dilma Rousseff (21,2%). O candida-to do PSB, Eduardo Campos, fi cou em 3º, com 18%.

Pesquisa no DF A mesma pesquisa mostra

que José Roberto Arruda (PR) é 1º entre os candidatos ao Governo do DF com 27,5%, Rodrigo Rollemberg (PSB) tem 19,6% e o atual gover-nador Agnelo Queiroz (PT), 17,8%. Luiz Pitiman (PSDB) é o 4º colocado com 9%. Regis-tro: TRE-DF nº 28/2014.

PerdeuA brasileira Odebrecht per-

deu a concorrência para cons-truir o novo aeroporto de New Orleans, nos Estados Unidos. A empreiteira venceu na pri-meira fase, mas as rivais apelaram. Lá, concorrência é para valer.

Na geladeiraApós ter conseguido reno-

mear Paulo Passos no Mi-nistério dos Transportes, o PR já conformou que fi cará para depois das eleições a indicação do substituto do general Jorge Fraxe no co-mando do DNIT.

Tropa de choque Candidato à reeleição na

chapa de Dilma, o vice-pre-sidente Michel Temer mon-tou um comitê central em Brasília com quinze funcio-nários, só para cuidar de sua “proteção e projeção” na campanha.

Eles só pensam naquilo A partir desta segunda, a

Secretaria de Fazenda do Distrito Federal vai reenviar aos contribuintes 140 mil boletos de IPVA vencidos, que ainda não foram pagos. Sem prejuízo de inscrevê-los na dívida ativa.

Foco no NordesteO presidenciável Aécio Ne-

ves (PSDB) marcou agenda desta terça até sexta (15) no Nordeste. O tucano exi-giu primeiro montar plano de ação mais maduro, com propostas, para intensifi car a campanha na região.

Celso de Mello, 25 Decano do Supremo Tri-

bunal Federal, Celso de Mello completará 25 anos no cargo no próximo dia 17, desde que foi nomeado pelo então presidente Jose Sarney para a mais alta corte do país. Ele poderá permanecer na ativa até 1º de novembro de 2015, quan-do completará 70 anos.

Viva a modernidadeCom seus atores mam-

bembes de script combi-nado, a CPI da Petrobras inaugura nova era no Con-gresso. A era das testemu-nhas ventríloquas.

PODER SEM PUDOR

Cláudio HumbertoCOM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS

Jornalista

www.claudiohumberto.com.br

Vou apoiar Dilma até onde o PT quiser, até onde o PT deixar”

Luiz Fernando Pezão, governador do Rio e candidato à reeleição, ameaçando o PT

O nome do malTeotônio Vilela Filho era presidente nacional

do PSDB e o deputado Márcio Fortes (RJ), o secretário-geral, no governo FHC, e chegaram com grande atraso numa reunião com ministros e governadores:

“Desculpem o atraso, mas o presidente Teotônio teve uma crise de um mal muito raro, o distúrbio cronotopocinético, mas já está tudo bem”.

Ninguém entendeu nada, muito menos Vilela, que se sentia muito bem. No fi nal da reu-nião, Fortes explicou:

“Eu também sofro de distúrbio cronotopocinético. ‘Crono’ de tempo, ‘topo’ de terreno ou distância e ‘cinético’ de movimento. Somando tudo, a gente chega sempre atrasado”.

Líderes religiosos organizaram cerimônia na manhã de ontem, e declararam apoio à reeleição do atual governador

Assembleia de Deus declara apoio a José Melo

Evento foi comandado pelo presidente da IEADAM, pastor Jonatas Câmara, da Assembleia de Deus

Mais de oito mil líde-res religiosos da igreja evangélica Assembleia de

Deus se reuniram na manhã de ontem, para declarar apoio à candidatura à reeleição de José Melo (Pros) e do ex-governador e candidato ao Senado Federal, Omar Aziz (PSD). A cerimônia de apoio a Melo e Omar foi conduzida pelo pastor Jonatas Câmara, presidente das Igrejas Evan-gélicas Assembleia de Deus do Estado do Amazonas (IE-ADAM). O apoio foi reforçado pela presença dos postulan-tes às vagas de deputado estadual e federal da base evangélica.

Para José Melo, a adesão dos fi éis evangélicos à candidatu-ra dele é de extrema impor-tância porque eles exercem um papel social que segue a mesma sintonia do modelo de gestão previsto no plano de governo da coligação Fazendo Mais Por Nossa Gente.

“A Assembleia de Deus é uma instituição que cresce muito e possui templos espalhados em todo o Amazonas, com a tradição de conduzir o cidadão às boas práticas na sociedade, o que ajuda o papel de qualquer governante na questão das

ações sociais”, disse Melo.

ProjetosO candidato ao governo

do Estado traçou um pano-rama do que está previs-to na proposta de governo dele. Na área de educação, o aumento do orçamento da pasta de 25% para 30% e continuar investindo na qua-lidade do ensino. Na saúde,

a implantação de programas que ampliem e melhorem o atendimento tanto na capital quanto no interior. Na segu-rança, ampliar o programa Ronda no Bairro.

O candidato ao Senado, Omar Aziz, fez um panora-ma das ações realizadas na gestão dele enquanto go-vernador e pediu apoio dos

evangélicos para continuar fazendo mais pelo Amazo-nas, em Brasília.

“Já fi z muito pelo Amazonas e sei que posso fazer muito mais. Eu e Melo criamos di-versos programas em várias áreas. Esses projetos mere-cem ser continuados. Comigo no Senado e Melo no governo não tenho dúvidas que o nosso Estado continuará crescen-do”, declarou Omar.

Homenagem aos paisAinda na manhã de ontem,

o candidato à reeleição, José Melo (Pros), recebeu homena-gem pelo Dia dos Pais com um café da manhã organizado por líderes comunitários dos bairros Glória, Santo Antônio e São Raimundo, da Zona Oeste de Manaus. O café foi oferecido na chácara Passa Tempo, no km 4 da BR 174. Na ocasião, os líderes comu-nitários declararam apoio à reeleição de Melo.

A coligação Fazendo Mais Por Nossa Gente engloba 16 partidos, com 325 candidatos a deputado estadual e 24 can-didatos a deputado federal. O grupo é composto por Pros, PSD, SD, PSDB, PR, PTdoB, DEM, PTC, PRP, PSL, PSC, PTN, PHS, PRTB, PV e PEN.

BASEDurante o encontro, promovido pelo pre-sidente da IEADAM, pastor Jonatas Câmara, também foram apre-sentados os postulan-tes às vagas de Depu-tado Estadual e Federal da base evangélica

Executivos apresentarão propostas

Reunidos pelo Conselho Empresarial para o Desenvol-vimento Sustentável (Cebds), executivos de alto escalão de 24 grandes empresas que operam no Brasil prepararam propostas para destravar ne-gócios, reduzir custos e in-centivar efi ciência na área ambiental. Essas ideias serão apresentadas aos três princi-pais candidatos à Presidência. E, se aceitas, serão alvo de mo-nitoramento e cobrança caso

o político seja eleito. A iniciativa reúne empre-

sas que muitas vezes são rivais em seus setores, como as fabricantes de bebidas PepsiCo. e Brasil Kirin e as químicas Braskem, Dow Quí-mica, Basf e Bayer.

São 22 propostas, entre as quais incentivos tributários para a fabricação de veículos elétricos e híbridos e a adoção de preferência, nas compras governamentais, de produtos

que tenham menos impacto ambiental e econômico.

O documento foi apresen-tado na última quarta-feira (6), em evento em São Paulo. Onze executivos participaram do lançamento das propostas. Na plateia, além de jornalistas, havia assessores técnicos dos candidatos. O Cebds, que é uma associação sem fi ns lucrativos, espera reunir cada candidato com o grupo de executivos para discutir o assunto.

AOS PRESIDENCIÁVEIS

Integrantes do Cebds irão entregar as propostas aos três principais candidatos à Presidência

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A7Dia a diaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Domingo de saudade para lembrar os pais ausentesEnquanto famílias honravam a memória de seus entes queridos, comerciantes aproveitaram para faturar nos cemitérios

O domingo foi de emo-ção e saudades nos cemitérios de Ma-naus, quando milha-

res de pessoas foram visitar os túmulos de seus entes queridos no Dia dos Pais. Nos cemité-rios São João Batista, Parque Tarumã e Santa Helena a mo-vimentação começou logo no início da manhã.

“Hoje, os filhos só querem saber de festa. Ninguém mais se importa com a família”, lamenta o vigilante Raimundo Nonato Alves da Silva, 47, que esta-va arrumando a sepultura do pai no cemitério Santa Helena, no bairro da Glória, Zona Oes-te, durante a tarde de ontem. Emocionado, Raimundo Nona-to disse fazer o possível para visitar os parentes falecidos. “Foram eles que me ensinaram a ser homem, assumir minhas responsabilidades com a minha família. É impossível não vir passar pelo menos uma hora aqui com meu pai, e agradecer por tudo”, declarou.

O taxista Márcio Aguiar, 33, acompanhava a família da esposa no Cemitério São João Batista, Nossa Senhora das Graças, Zona Centro-Sul.

“Não poderíamos deixar de vir prestar nossa homenagem ao pai dela, que foi um homem muito bom”, disse.

A vendedora Carla Cristina Araújo ainda não tem filhos, mas diz que vai fazer o possível para levar adiante a criação que recebeu do pai, morto há cinco anos em um acidente de carro. “Sinto falta dele até hoje, mas sei que ele fez o possível para me dar tudo o que eu precisei, me ensinando a ser honesta e consciente. Meu pai era daque-le tipo amigão, que procurava conversar comigo e com meus irmãos sobre tudo”, lembra.

O domingo dos pais também foi movimentado para os co-merciantes. Velas, flores, guir-landas e bebidas eram comer-cializadas nas proximidades dos cemitérios. “A gente ‘quebra o galho’ de quem deixa as coi-sas para a última hora. Mas é melhor trabalhar e ganhar a vida honestamente do que fazer coisa errada por aí. É isso que meu pai me ensinou e é o que procuro ensinar para os meus filhos, já que sou pai e mãe deles, porque meu marido nos deixou”, finalizou a vendedora de flores Maria Aparecida Sales, que trabalhava na entrada do cemitério Parque Tarumã, no bairro Tarumã, Zona Oeste. Durante todo o dia de ontem, famílias visitaram as sepulturas de seus pais em todos os cemitérios da capital amazonense

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Ebola faz Estado se prevenir

A Secretaria de Es-tado da Saúde (Susam) promove amanhã, às 14h, na sede da Fun-dação de Vigilância em Saúde (FVS), uma reunião para o alinha-mento de medidas a serem adotadas diante de casos suspeitos de ebola. O secretário es-tadual de Saúde, Wilson Alecrim, destacou que a base da reunião, que contará com a parti-cipação de represen-tantes da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), órgão da rede estadual de saúde, da Secretaria Munici-pal de Saúde (Semsa), dos Portos e Aeropor-tos, será o Informe Téc-nico distribuído pelo Ministério da Saúde sobre o assunto.

“Um surto da doen-ça no Brasil, como tem destacado o Ministério, é praticamente impro-vável de ocorrer, mas precisamos estar com tudo ajustado para a hipótese de casos sus-peitos chegarem ao Es-tado”, afirmou Alecrim.

O diretor-presidente da FVS, Bernardino Al-buquerque, disse que na quarta-feira (6), o MS promoveu videoconfe-rência com os órgãos de vigilância em saúde de todo o país, para reforçar o conteúdo do Informe Técnico e diri-mir dúvidas.

SAÚDEMadrugada de domingo é marcada por incêndios

Um incêndio na noite de sábado (9) e três na madru-gada de ontem marcaram as ocorrências dos bombeiros no Dia dos Pais.

No sábado, bombeiros con-trolaram incêndio em ponto comercial do proprietário Je-fferson Souza, localizado na avenida Margarita, bairro Nova Cidade, Zona Norte de Manaus, ao lado do super-mercado DB. No local funcio-nava a loja “Aki tem frios” com vendas de frios e materiais para pizzaria. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 22h27, com tempo resposta de sete minutos. Duas viatu-ras foram deslocadas para o local e o fogo foi contido com 200 litros de água.

Na madrugada de ontem, bombeiros controlaram um incêndio que aconteceu no terceiro piso do Manaus Plaza Shopping, localizado na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus. No local aconteceu a Feira Internacional de Artesanato, Moda e Decoração e o fogo se

deu no estande da Turquia. Devido ao calor das cha-

mas, três sprinklers - dispo-sitivo utilizado no combate a incêndios - foram ligados automaticamente. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 2h52 e o tempo resposta foi de quatro minutos.

Os bombeiros também fo-ram acionados às 3h59 para controlar incêndio em veícu-lo Chevette verde de placa JWM–3729, que foi abando-nado na rua Chico Mendes, bairro Zumbi dos Palmares, Zona Leste de Manaus. As chamas foram contidas com o uso de 2 mil litros de água, e no local não foi encontrado responsável pelo veículo. O tempo resposta foi de qua-tro minutos.

Ainda na madrugada de on-tem, bombeiros controlaram um incêndio em residência na rua São Paulo, Jesus Me Deu, Zona Norte de Manaus. Qui-nhentos litros de água foram usados pelos bombeiros para conter as chamas. Bombeiros foram acionados às 4h07.

BOMBEIROSMEIO AMBIENTE

Puraquequara agora tem comitêO governo do Estado, por

meio da Secretaria de Esta-do de Mineração e Recursos Hídricos (Semgrh), instalou no último sábado (9), duran-te seminário realizado na co-munidade do Puraquequara, na Zona Leste de Manaus, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Puraquequara (CBHP), que vai auxiliar a secretaria e a comunidade local na preser-vação da natureza local e das comunidades tradicionais que vivem na área.

A bacia hidrográfica do Puraquequara corresponde a uma área de 700 quilôme-tros quadrados. A nascente do rio tem início na rodovia AM-010, no município de Rio Preto da Eva, e termina na Zona Leste de Manaus. O lo-cal é uma importante área de preservação ambiental, onde vivem cerca de nove mil pes-soas, divididas em 23 comu-nidades localizadas tanto na zona urbana quanto na zona rural dos dois municípios.

O CBHP é o segundo comitê

de bacias instalado no Estado do Amazonas. O primeiro comi-tê criado foi o da Bacia Hidro-gráfica do Tarumã-Açu, institu-ído em outubro de 2009, por meio de um decreto estadual. De acordo com o secretário de mineração e recursos hídricos, Daniel Nava, com a instalação do grupo, a secretaria poderá, em parceria com a comuni-dade, colocar em prática uma série de políticas públicas de proteção e exploração dos re-cursos hídricos.

“O comitê vai ser um braço de apoio ao trabalho desen-volvido pela secretaria e vai nos auxiliar na implantação do plano estadual de recursos hídricos. A partir da próxima quarta-feira, dia 15, o comitê já vai participar da reunião do Conselho Estadual de Re-cursos Hídricos, onde vamos deliberar as normativas que vão estabelecer como usar melhor esses recursos”.

Diagnóstico Segundo Daniel Nava,

a partir da instalação do comitê hidrográfico, que conta com membros da sociedade civil organizada, de usuários da bacia do Puraquequara e do poder público, a secretaria vai ini-ciar um diagnóstico sobre as necessidades e o que pode ser feito para a pre-servação da bacia e para o incentivo à subsistência de quem mora no local.

Com o comitê, todas as decisões sobre o uso fluvial do rio e a implantação de empreendimentos comer-ciais e habitacionais vão ser discutidos inicialmente com os moradores do local e os órgãos responsáveis, garantindo a possibilidade de decidir sobre questões que vão impactar direta-mente a vida de quem vive na bacia. “O comitê vai nos ajudar a impedir que acon-teça aqui no Puraquequara o que aconteceu nas bacias do Quarenta e do Mindu, por exemplo”, disse Nava.

Bacia hidrográfica do Puraquequara, na Zona Leste, tem cerca de 700 quilômetros quadrados

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No bairro Zumbi, um veículo foi queimado na madrugada

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MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

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A8 Dia a dia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

FAZENDO A MELHOR COBERTURA DAS ELEIÇÕES 2014

O EM TEMPO já elegeu seus candidatos para fazer a melhor e mais completa cobertura das Eleições 2014. São nove profi ssionais que cobrirão diariamente toda a movimentação das campanhas para presidente da República, governador do Estado, senador, deputado federal e deputado estadual. Os eleitos para escrever e editar o caderno Eleições 2014 são os jornalistas Mário Adolfo (diretor de redação), Trícia Cabral (editora executiva), Michele Gouvêa (chefe de reportagem), Isabella Siqueira de Castro e Costa (editora de política), Ricardo Oliveira (editor de fotografi a), Mário Henrique (chefe de diagramação), Raphael Lobato, Moara Cabral e Joelma Muniz (repórteres de política). Diariamente, eles cobrirão a agenda dos candidatos, a pauta do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), as pesquisas, os debates, os comícios e as caminhadas dos candidatos e suas coligações. Acompanhe a cobertura do nosso caderno de Eleições 2014, que começa a circular no próximo dia 12. DÊ O SEU VOTO DE CONFIANÇA!

Corrida abre campanha contra pedofilia no AMAproximadamente 7 mil pessoas participaram ontem de corrida sobre o tema, promovida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Igreja Adventista do Sétimo Dia abriu, ontem, a campanha Quebrando o Silên-

cio Contra a Pedofi lia, com uma corrida realizada na avenida das Torres, Zona Norte. O evento envolveu, conforme dados da Polícia Militar, aproximadamente 7 mil pessoas, entre adultos e crianças que levaram a mensagem para as famílias de que é preciso denunciar via Disque 100 os casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

O objetivo da campanha, segundo líder do Ministério da Mulher da Igreja Adventista do Sétimo Dia, para os Esta-dos do Amazonas, Acre, Ron-dônia e Roraima, Analu Zahn, é reforçar a conscientização sobre esse crime cometido contra crianças e adolescen-tes e incentivar a denúncia. “Os casos de pedofi lia vêm crescendo diariamente em todo o país e principalmente no Estado do Amazonas. Es-tamos cansados de ouvir os números crescentes de abu-sos a cada dia. Precisamos cuidar das nossas crianças.

Não podemos nos omitir e prin-cipalmente nos calar”, disse.

De acordo com uma das organizadoras da campanha, Maclaine Neves, há 12 anos a Igreja Adventista escolhe um tema para trabalhar no mês de agosto, com ações realizadas simultaneamente em oito países da América do Sul. Após a corrida de on-

tem, que contabilizou 2,8 mil adultos e 500 crianças ins-critas, incluindo cadeirantes - fora os demais participantes sem inscrição -, a campanha Quebrando o Silêncio Contra a Pedofi lia segue no âmbito das mais de dez escolas Adventis-tas de Manaus, com seus mais de 20 mil alunos.

Crianças e adolescentes das escolas adventistas par-

ticiparão de caminhadas de conscientização nas comuni-dades onde estão instaladas as instituições de ensino. Se-gundo Maclaine, elas distri-buirão a revista da campanha para os adultos e a edição infantil da revista “O Nosso Amiguinho”, que neste mês aborda o assunto da pedofi lia, com linguagem direcionada para as crianças.

Denúncias de casos de pe-dofi lia no Estado ganharam repercussão nacional nos últimos anos, como as que envolvem forças políticas do município de Coari, como o ex-prefeito Adail Pinheiro, e mais recentemente na As-sembleia Legislativa do Es-tado do Amazonas (Aleam), que citaram o deputado es-tadual Fausto Souza.

Para esta semana, na Ale-am, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofi lia, deputado Abdala Fraxe, deverá iniciar apuração de suposto fi nanciamento de pedofi lia no Amazonas. Ele terá como base a movimen-tação bancária dos três úl-timos anos da prefeitura do município, a partir de extratos encaminhados à comissão, pela Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco.

DIVULGAÇ

ÃO

Dos 7 mil participantes, 2,8 mil adultos e 500 crianças se inscreveram para entrar na corrida

EMERSON QUARESMAEquipe EM TEMPO

PERCURSOA corrida foi dividida em percurso de 200 metros para crianças de 4 a 6 anos, de 500 me-tros e de um quilômetro para adolescentes. Para adultos, houve dois, sen-do um de cinco e outro de dez quilômetros

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plateia@emtempoºcomºbrMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014 (92) 3090-1042 País B2

PL pode tornar regra a guarda compartilhada

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Comissão vai investigar as alterações em perfi sPresidência da República determinou sindicância para apurar a autoria das mudanças feitas em páginas de jornalistas

A presidente Dilma Rousseff determi-nou que a Casa Civil crie imediatamente

uma comissão de sindicân-cia para investigar as alte-rações feitas em perfis de jornalistas e políticos na Wi-kipédia, enciclopédia virtual cujos textos podem ser edi-tados de forma anônima.

Em nota publicada no úl-timo sábado (9), a Casa Ci-vil informou que, além dela, comporão também o gru-po o Instituto Nacional de

Tecnologia da Informação, o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a Contro-ladoria-Geral da União e a Secretaria-Geral da Presi-dência da República.

No último dia 8, a Secre-taria-Geral da Presidência informou que irá investigar a autoria das mudanças feitas nos perfis dos jornalistas Míriam Leitão, colunista de “O Globo”, e de Carlos Al-berto Sardenberg, da CBN e Rede Globo, em maio do ano passado.

Reportagem de “O Globo” mostrou que o endereço de IP 200.181.15.10, da Presi-dência, realizou mudanças nos textos em maio de 2013 com o objetivo de criticá-los. Alterações em páginas de políticos também foram feitas no período.

O IP foi usado para as-sociar Miriam Leitão ao banqueiro Daniel Dantas, afirmando que a colunista teria feito “a mais corajosa e apaixonada defesa” dele, e para desqualificar suas

análises econômicas. Já em relação a Carlos Alberto

Sardenberg, a rede do governo incluiu comentários para atacar o jornalista pelo fato de ele ser irmão do diretor da Febra-ban (Federação Brasileira dos Bancos), Rubens Sardenberg. “A relação familiar denota um confl ito de interesse em sua posição como colunista eco-nômico”, escreveram.

A decisão da Secretaria-Geral foi tomada horas de-pois de assessoria de im-prensa da Presidência ter

informado que identificação do responsável era “tecnica-mente impossível”. O pro-cedimento tem prazo de 60 dias para ser concluído. O órgão é o responsável pela Diretoria de Tecnologia da Presidência da República.

RepúdioUm dia após o Planalto

decidir que vai investigar a autoria das alterações fei-tas em perfis de jornalistas na Wikipédia, a presidente Dilma Rousseff disse re-

pudiar “integralmente” as intervenções. “Eu repudio integralmente esse tipo de ação, como fiz diante de todos os vazamentos. Nes-se caso específico, é algo que quem quiser fazer indi-vidualmente que faça, mas não coloque o governo no meio”, afirmou a candidata à reeleição em evento de campanha em Osasco (SP), no último sábado (9). “Isso é absolutamente inadmissível por parte do Planalto e do governo federal”.

Miriam Leitão é uma das jornalistas que teve o perfi l alterado a partir de um computador da Presidência. Por sua vez, Dilma considerou o episódio ‘inadmissível’ e ordenou uma investigação

Câmara pode criar o paralegalA Comissão de Constituição

e Justiça da Câmara aprovou nesta semana um projeto de lei que permite a bacharéis em direito atuarem profi ssio-nalmente mesmo sem ter o registro na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

A proposta cria o chama-do paralegal, profi ssional que poderá auxiliar advogados e escritórios de advocacia. A permissão de trabalho valerá apenas para os três primei-ros anos após a conclusão do curso de direito. Se não houver recursos para análise em plenário, a matéria segue para o Senado.

De acordo com o autor da proposta, deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ), o parale-gal não poderá substituir o advogado. Ele atuará em conjunto e sob responsabi-

lidade de um advogado, as-sessorando-o em pesquisas, elaboração de relatórios e outros trabalhos que não sejam atribuições exclusivas dos advogados. Eles fi cam impedidos, por exemplo, de apresentarem petições ou fazerem sustentações orais em julgamentos.

Para Zveiter, o novo cargo será importante para alocar profi ssionalmente os bacha-réis recém-formados que ainda não foram aprovados no exame da ordem. Só po-derão atuar como paralegais os profi ssionais com até três anos de formação.

Inicialmente, a proposta não estabelecia um limite temporal para a atuação dos bacharéis, mas uma ne-gociação com a OAB impôs o prazo para a atuação dos

paralegais. “Colocamos o li-mite em uma negociação com a OAB para que experiência seja avaliada no Brasil. Se for uma experiência de sucesso, pode ser que a própria OAB venha a querer mudar isso”, disse. O projeto altera o Es-tatuto da Advocacia.

“Em outros países do mun-do, como nos Estados Unidos e no Canadá, por exemplo, há profi ssionais que não querem ser advogados. Eles atuam durante toda a carreira como paralegais nos grandes es-critórios. É uma profi ssão”, explicou Zveiter.

Assim que o paralegal for aprovado no exame da ordem, ele passa a atuar como advo-gado. A inscrição do paralegal deverá ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende atuar.

ExperiênciaPara o relator da proposta,

deputado Fábio Trad (PMDB-MS), os recém-formados poderão adquirir mais ex-periência antes de obterem a autorização da OAB para atuarem como advogados.

Para ele, a diferença entre um paralegal e um estagiário é a formação acadêmica do profi ssional que auxiliará os advogados. “Paralegal não é advogado, logo ele não pode praticar ato privativo da advocacia. Ele é um au-xiliar, uma espécie de pro-fi ssional que complementa a atividade da advocacia. Ele não é um estagiário porque ele é mais qualifi cado. Ele pode executar atividades que alguns estagiários não têm condições jurídicas de fazer”, explicou.É preciso ter o registro na OAB para atuar como advogado

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B2 País MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Bombeiros de 11 quartéis do Rio atuaram para debelar fogo

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AÇÃO

Facebook frustra assalto

Um morador de For-taleza acionou a po-lícia pelo Facebook e avisou que sua casa estava sendo assal-tada, evitando que o crime se consumasse. A ação dos bandidos ocorreu na noite da úl-tima sexta-feira (8) em um bairro do centro da capital cearense.

Homens invadiram a casa por volta das 21h. Enquanto coloca-vam os eletrodomés-ticos roubados dentro do carro que usariam para a fuga, o morador conseguiu deixar uma mensagem na conta da Polícia Militar na rede social e relatou o crime em curso.

Segundo a polícia, dois carros e um heli-cóptero chegaram ao local aproximadamente 20 minutos após o pri-meiro contato.

Os dois criminosos tentaram fugir pelo te-lhado, mas foram deti-dos e encaminhados à 34ª delegacia da cida-de, onde ainda estavam presos neste domingo (10). Um dos suspeitos tinha registros criminais por assalto e invasão de propriedade privada. O outro, em checagem inicial, não apresentou antecedentes.

O morador, que não teve a identidade re-velada, conseguiu recu-perar seus pertences e cerca de R$ 1mil.

FORTALEZAIncêndio destrói depósito particular de automóveis

Um incêndio de grandes proporções atingiu na tarde do último sábado (9) um depó-sito particular de automóveis no bairro da Penha, Zona Nor-te do Rio de Janeiro. Segundo o Corpo de Bombeiros, não havia feridos no local.

Onze quartéis foram mo-bilizados para apagar as chamas. Os bombeiros não souberam informar quantos veículos estavam no local.

O fogo começou por volta das 15h e formou uma densa fumaça negra. O incêndio foi controlado no final da tarde. As causas do incidente ainda são desconhecidas.

A fumaça podia ser vista de diferentes pontos da ci-dade, inclusive do aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim, que fica a cerca de 10

quilômetros do local.Segundo o departamento

de comunicação da Infraero, o incêndio não afetou o fun-cionamento do terminal.

O depósito pertence ao leiloeiro Rogério Menezes. Segundo seu site, “Menezes aposta na completa infraes-trutura de seus depósitos, to-dos segurados, com redes de incêndio e de fácil acesso”.

Um leilão on-line estava aberto para lances na tarde deste sábado e negociava carros e caminhões por va-lores de até R$ 82 mil.

O leiloeiro não foi encon-trado pela reportagem até o fechamento desta edição.

O depósito fica ao lado do Mercado São Sebastião, um conhecido complexo ataca-dista, que não foi afetado.

RIO DE JANEIRO

O projeto recebe o apoio de grupos ligados ao tema. De acordo com a Associação de Pais e Mães Separados (Apase), o caso de Teixeira não é exceção: em 80% dos casos de separação há difi-culdades de relação entre os pais que acabam se refle-tindo na criação dos filhos. “Acreditamos que, com a

guarda compartilhada, te-remos uma grande queda dos problemas relativos à alienação parental (quan-do um pai faz a criança rejeitar o outro). Com a nova legislação, quando os processos de guarda chegarem ao juiz, ele dará a guarda compartilhada e não haverá motivos para

brigar”, acredita o presi-dente da Apase, Analdino Rodrigues Paulino.

Outra entidade favorá-vel aos princípios do pro-jeto é o Instituto Papai, organização não governa-mental (ONG) pernambu-cana que defende direitos igualitários para homens e mulheres.

Proposta que está em fase final de tramitação no Congresso Nacional mudará a forma como é feito, hoje, o processo de criação dos filhos de pais separados

Projeto quer tornar regra a guarda compartilhada

Em fase final de tra-mitação no Congresso Nacional, um projeto de lei pode mudar a

forma como a concessão da guarda compartilhada é tra-tada hoje. Pelo projeto (PLC 117/2013), a guarda compar-tilhada será regra, desde que pai e mãe se mostrem aptos a assumir os cuidados com os filhos. Atualmente, é neces-sário que os dois entrem em acordo, ou seja, se uma das partes não estiver satisfeita, o juiz não defere o pedido.

Caso aprovado, o projeto de lei pode facilitar proces-sos como o enfrentado pelo consultor de vendas Márcio Teixeira, 49 anos. Pai de uma menina de 13 anos, ele luta na Justiça, desde o ano passado, pela guarda compartilhada.

Ele diz que a filha nasceu de um namoro e que nunca che-gou a morar com a mãe dela. Apesar disso, sempre brigou para visitar a menina.

O primeiro processo na Justi-ça veio quando ela ainda tinha poucos meses. Entretanto, ele só conseguiu o direito de visi-tá-la dois anos depois.

“A nova lei facilitaria o processo e os dois, tanto eu quanto a mãe, poderíamos participar ativamente da cria-ção da nossa filha”, enfatiza o consultor de vendas.

Pela regra vigente no país, para ter a guarda do filho, homens precisam de decisão judicial

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AEntidades apóiam mudanças

Quase 2 mil pessoas pediram punição para os assassinos

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AÇÃO

Manifestação denuncia assassinatos de mulheres

Aproximadamente 2 mil pessoas, segundo a Polí-cia Militar, participaram neste final de semana de uma manifestação contra a série de assassinatos de mulheres em Goiânia, no Estado de Goiás.

Desde o início do ano, 15 adolescentes e jovens com idades entre 13 e 29 anos foram baleadas por um homem, que guiava uma motocicleta, e fugia em seguida.

O ato, organizado por redes sociais, teve início às 16h, do último dia 9, na praça Cívica, em frente à sede do governo do Estado. Não houve marcha.

Os participantes rezaram a oração do Pai Nosso, se-guido de falas de religiosos. Depois, familiares das ví-timas usaram o microfone para cobrar mais seguran-ça nas ruas de Goiânia.

Policiais militares usa-vam uma faixa branca amarrada no braço. Se-gundo a corporação, foi uma maneira de os PMs também se solidarizarem com as vítimas.

Nos dias 8 e 9, a Polícia Civil prendeu dois suspeitos que podem ter envolvimen-to com os crimes contra as adolescentes e mulheres. Os dois negam a autoria dos homicídios.

GOIÂNIA

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B3MundoMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Nessa primeira viagem, o prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos deve levar a primeira ajuda econômica do papa à população. Em setembro, deve ocorrer no Vaticano

uma reunião com os nún-cios da região.

O presidente dos Esta-dos Unidos, Barack Oba-ma, declarou ontem que o conflito no Iraque não deve ser resolvido nas próximas

semanas. A declaração foi feita um dia depois dos primeiros ataques norte-americanos para conter o avanço dos jihadistas do Estado Islâmico no norte do país.

No norte do território iraquiano, jihadistas do Estado Islâmico têm perseguido fiéis de outras religiões, sobretudo cristãos, obrigando-os a deixarem suas casas

Papa pede em rede social fim da violência no Iraque

O papa Francisco pediu no sábado (9) à comunidade internacional que

proteja “todas as vítimas de violência no Iraque”, em mensagem publicada no Twitter.

Foi a quinta mensagem so-bre a situação no Iraque que o papa publicou em menos de 24 horas, na rede social, em que é seguido por mais de 16 milhões de pessoas e que está disponível em nove idiomas, entre eles o árabe.

No norte do Iraque, os jihadistas do Estado Islâ-mico (EI) têm perseguido, nos últimos tempos, fiéis de outras religiões, muitos deles cristãos, obrigando-os a abandonarem suas casas para fugir da violência.

Na sexta-feira (1º), o Vati-cano anunciou a decisão de enviar àquela região o pre-feito da Congregação para a Evangelização dos Povos, o cardeal Fernando Filoni, com o objetivo de manifestar solidariedade à população, sobretudo à cristã.

Filoni foi, de 2001 a 2006, núncio da Jordânia e do Ira-que e o único diplomata que não abandonou o país duran-te a guerra de 2003, lembrou o porta-voz do Vaticano, Fe-derico Lombardi.

Papa levou sua mensagem no Twitter aos seus 16 milhões de seguidores, em nove idiomas

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Conflito deve ter difícil solução

Imagem da Nasa mostra o tufão se aproximando do Japão

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Tufão Halong deixa um morto e 33 feridos

O tufão Halong deixou ao menos uma pessoa morta e outras 33 feridas em sua passagem pelo Japão, in-formou a imprensa local.

Fortes ventos (de até 200 quilômetros horários) e tempestades golpearam ontem a região oeste do país, causando enchentes e deslizamentos de terra.

Um homem de 78 anos foi arrastado pela água que transbordou de um canal de irrigação e morreu. Há um surfista desaparecido.

Centenas de voos fo-ram cancelados, além da suspensão dos serviços do trem-bala.

A Agência Meteorológica japonesa manteve alerta máximo em várias regiões

da ilha - 1,6 milhão de cidadãos foram orientados a deixar os locais por onde estava prevista a passa-gem do tufão.

Após ter se afastado do continente, Halong seguiu em direção ao Mar do Ja-pão. A previsão era de que o tufão perdesse força na tarde de ontem.

Grandes ondas também se formaram em consequ-ência, mas não houve alerta de tsunami.

Por outro lado, um terre-moto de magnitude 6,0 foi registrado litoral setentrio-nal do arquipélago, segun-do o Instituto de Geofísica USGS dos Estados Unidos. O tremor não provou danos ou vítimas.

JAPÃO

ÁFRICA

Ebola poderá ter vacina em 2015Uma vacina preventiva

contra o ebola deverá pas-sar à fase de testes clínicos em setembro e poderá estar disponível em 2015, disse o diretor do Departamen-to de Vacinas e Imunização da Organização Mundial da Saúde (OMS), Jean-Marie Okwo Bele.

Segundo ele, em setem-bro devem avançar os testes clínicos da vacina, que está sendo desenvolvida no labo-ratório britânico GSK, pri-meiro nos Estados Unidos e depois em um país africano, uma vez que é em países do continente africano que têm surgido casos.

Jean-Marie Okwo Bele dis-se que no fim do ano já se pode “obter resultados” e que se esses testes forem bem-sucedidos, a vacina po-derá ser comercializada no próximo ano.

“Como é uma emergência, podemos colocar em prática procedimentos de emergên-cia (...) para que em 2015

possamos dispor de uma va-cina”, acrescentou o diretor, em entrevista.

No momento, não há trata-mento específico no merca-do para a febre hemorrágica ebola, causada por um vírus que mata em poucos dias. A

taxa de letalidade (relação entre o número de casos e mortes) é superior a 50%.

Várias vacinas estão sendo testadas, enquanto um trata-mento promissor, o ZMapp, foi o primeiro a ser testado em norte-americanos infectados na África, depois de bons re-sultados em macacos.

Desde fevereiro, o vírus ebola infectou mais de 1,7 mil pessoas - mais de 900 morreram em Serra Leoa, na Guiné-Conacri, Libéria e Nigéria, segundo a OMS.

Na madrugada de sábado (9) foi anunciada a morte da freira congolesa Chantal Pas-caline, que trabalhava com o padre espanhol Miguel Paja-res, infectado pelo ebola em um hospital da Libéria.

O vírus é transmitido pelo contato direto com o sangue, líquidos ou tecidos de pesso-as ou animais infectados.

Testes clínicos da vacina devem começar em setembro, segundo Organização Mundial da Saúde

AHMED JALLANZO/AGÊNCIA LUSA

ESPERANÇASegundo a OMS, em setembro devem avan-çar os testes clínicos da vacina, que está sendo desenvolvida no labo-ratório britânico GSK, primeiro nos Estados Unidos e depois em um país africano

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B4 Mundo MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

TURQUIA

Primeiro-ministro vence eleiçõesO primeiro-ministro da Tur-

quia, Recep Tayyip Erdogan, ganhou no primeiro turno as eleições presidenciais, reali-zadas ontem no país, com 54,7% dos votos, segundo resultados preliminares.

Seu rival mais próximo, Ek-meleddin Ihsanoglu, ficou com 36,7%, enquanto Selahattin Demirtas aparece em terceiro, com 8,5%. Até as 15h de ontem (hora de Brasília), haviam sido apurados 66% dos votos, de acordo com a emissora “CNN-Türk”. O candidato que obtiver mais de 50% dos votos vence as eleições sem a necessidade de um segundo turno, previsto para 24 de agosto.

O presidente da Turquia tem poderes limitados e um papel mais cerimonial, embora Er-dogan tenha dito que planeja realizar uma reforma legal para conceder mais poder ao chefe do Estado.

Para fazer essa reforma, seria necessário uma mu-dança constitucional, possível somente com uma ampla vi-

tória do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), lidera-do por Erdogan, nas eleições legislativas de 2015.

Erdogan prometeu uma pre-sidência “ativa”, utilizando to-

das as funções do cargo, como a possibilidade de convocar e presidir as reuniões do gabi-nete de ministros.

Erdogan, que esteve à frente do governo turco nos últimos 12 anos, não oculta seu desejo de seguir no poder pelo menos até 2023, quando será celebrado o centenário da fundação da

República Turca.Aproximadamente 53 mi-

lhões de turcos foram convoca-dos para votar e a participação popular foi de 75%, segundo a imprensa turca, abaixo de 89% registrado nas eleições locais de março. Todos os analistas coin-cidiram que uma baixa partici-pação beneficiaria Erdogan, já que seu eleitorado conservador é mais fiel que o dos partidos laicos da oposição.

O principal rival de Erdogan, Ekmeleddin Ihsanoglu, de 70 anos, não despertou entusias-mo entre os eleitores dos dois partidos opositores, o social-democrata CHP e o nacionalista MHP, e seus resultados ficaram abaixo do apoio que estas legen-das costumam obter de forma combinada. O terceiro candi-dato, o jovem político curdo Selahattin Demirtas, alcançou um bom resultado para seu partido, o pró-curdo BDP, que nunca teve mais de 7% dos votos, ao conseguir a adesão de eleitores laicos turcos atraídos por seu ideário de esquerda.

Recep Erdogan, primeiro-ministro turco, venceu no primeiro turno as eleições presidenciais

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MUDANÇAO presidente da Tur-quia tem poderes ilimitados e um papel mais cerimonial, embo-ra Erdogan tenha dito que planeja realizar uma reforma legal para conceder mais poder ao chefe do Estado

Farc acreditam no avanço das negociações de pazComunicado do chefe máximo da organização deixa claro a disposição para assumir as consequências do conflito

Em comunicado pu-blicado por seu che-fe máximo Rodrigo Londoño, as Farc

afirmaram que têm dispo-sição para assumir as conse-quências do conflito armado colombiano e que estão con-vencidas de que o processo de paz seguirá adiante.

“Nossa melhor disposição de explicar quanto for ne-cessário e assumir as cor-respondentes consequên-cias existem sem dúvidas”, manifestou Londoño, que é conhecido como Timchenko, no artigo datado de 8 de agosto nas “Montanhas da Colômbia”.

O chefe guerrilheiro alega que as Forças Armadas Re-volucionárias da Colômbia são vítimas de uma cam-panha negativa da “classe dominante” com o apoio da imprensa, mas assegura que estão convencidos de alcan-çar a paz nas negociações que são realizadas com o governo há 20 meses.

“Mas estamos nisto. Con-vencidos a seguir adiante, seguros de que após um acordo de paz, a Colômbia não seguirá sendo a mes-ma. E nisso precisamente nos diferenciamos de nossos

adversários, eles só aspiram nos tirar do meio para não mudar nada, para que tudo siga igual”, acrescentou.

O comunicado é o primeiro do chefe guerrilheiro des-de o início, na quinta-feira (7), do segundo mandato do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

Em seu discurso de aber-tura, Santos reivindicou às Farc “atos de paz”, após ad-vertir que os atos violentos das últimas semanas são “inaceitáveis” e põem em risco o processo de paz.

DiálogosSegundo Timochenko, “a

ideologia dominante” exige que os guerrilheiros “sejam condenados sem piedade” por seus crimes e rejeitou a ideia de que essa mesma “classe dominante” e os que a apoiam “teriam as mãos limpas de sangue do povo colombiano”.

Segundo o chefe guerri-lheiro, se o governo e a classe dominante “decidiram en-saiar a via dos diálogos, foi com o propósito de obter na mesa de conversas a vi-tória que foi negada duran-te meio século nos campos de batalha”.

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Protesto contra a ação das Farc: organização se diz vítima de uma campanha da ‘classe dominante’ com o apoio da imprensa

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B5PlateiaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Milhares de pessoas lotaram a superes-trutura montada na Arena Externa

do Studio 5 para assistir ao último show do cantor Xande de Pilares no grupo Revelação, no último sábado (9). Por volta de 2h da manhã, os músicos da banda carioca subiram no palco montado no meio da festa, em formato 360º, onde puderam ser vistos de todos os ângulos por muitos fãs.

Durante o show, o novo vocalista do grupo, o cantor Almirzinho, fi lho do grande sambista Almir Guineto, subiu no palco e cantou a nova mú-sica de trabalho do Revelação – “Caminho das Flores”. Todos os sucessos dos mais de 20 anos de carreira da banda fi zeram parte do repertório, como “Velocidade da Luz”, que fez o público cantar junto. Da nova safra de sucessos que fazem parte do álbum “Reve-lação 360º”, “Mulher Traída” e “Fala Baixinho” foram as mais aguardadas.

InteraçãoUm dos momentos mais

marcantes do show foi um “duelo de versos” entre os cantores Xande de Pilares, Almirzinho e um fã, chama-do Wendel Pinheiro, que es-tava bem próximo ao palco, segurando um cartaz com o seguinte pedido: “Me chama para versar!”. E, como era

de se esperar, o Revelação honrou o pedido. No duelo, uma sequência de versos que falavam sobre as histórias do Amazonas e do Rio de Janeiro, levando o público ao delírio.

Para a festa fi car ainda mais completa, não podia faltar a participação do público nas

músicas. No grande sucesso de Djavan “Se...”, o público sol-tou a voz e deu o tom da noite que marcou a despedida de Xande de Pi-lares do grupo Revelação em Manaus.

Em entrevista coletiva, Xande ressaltou que en-tre ele e Almirzinho já existe uma parceira e que o fi lho de Almir Guineto agora terá a opor-tunidade de mos-trar para aqueles que não o conhe-cem o seu belo t r a b a l h o d e n t r o do samba bras i le i ro . “Fico muito feliz e hon-rado por ser s u b s t i t u í d o por um músico desse porte”.

A nova estrutura do show do grupo de pagode deixou o público bem mais perto dos seus ídolos

O cantor Xande de Pilares será substituído por Almirzi-nho, fi lho de Almir Guineto

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músicas. No grande sucesso de Djavan “Se...”, o público sol-tou a voz e deu o tom da noite que marcou a despedida de Xande de Pi-lares do grupo Revelação em Manaus.

Em entrevista coletiva, Xande ressaltou que en-tre ele e Almirzinho já existe uma parceira e que o fi lho de Almir Guineto agora terá

cem o seu belo t r a b a l h o d e n t r o do samba bras i le i ro . “Fico muito feliz e hon-rado por ser s u b s t i t u í d o por um músico desse porte”.

A nova estrutura do show do grupo de pagode deixou o público bem mais perto dos seus ídolos

O cantor Xande de Pilares será substituído por Almirzi-nho, fi lho de Almir Guineto

Despedida em 360ºFãs do grupo carioca Revelação marcaram presença no Studio 5 para se despedir do cantor Xande de Pilares

MOMENTOSA apresentação contou com um “duelo de ver-sos” entre Xande de Pi-lares, Almirzinho e um fã. O repertório incluiu ainda interpretações para hits de outros artistas da MPB, como “Se...”, de Djavan

‘BATES MOTEL’

Protagonista volta mais obscuroSe no começo era possível

até simpatizar com o prota-gonista de “Bates Motel”, o segundo ano da série deixa claro que o rapaz tem sérios distúrbios psicológicos. A pro-dução mostra a adolescência “quase normal” de Norman Bates, que no futuro se tornará o assassino do clássico “Psico-se” (1960). “A grande questão do personagem é saber quem ele realmente é. Essa pergunta será respondida até o fi nal da temporada”, afi rmou o ator Freddie Highmore, 22, em en-trevista por telefone, da qual a reportagem participou.

“Ele reconhece desde o co-meço que tem vários episódios psicológicos, mas não sabe exatamente o que fez nesses momentos”, explicou. “Agora, vai entender não só do que é capaz, mas até que ponto pode controlar isso.”

A série, que é exibida às quintas pelo canal Universal, terá uma maratona para quem perdeu os três primeiros epi-sódios da nova temporada nesta segunda-feira (11).

ControladoraNos próximos episódios iné-

ditos (se não quiser saber o que ocorre, pare de ler por aqui), Norman vai assumir pela primeira vez a persona-lidade da mãe, Norma Bates, assim como ocorre no fi lme de Alfred Hitchcock. “Sabí-

amos que ia acontecer em algum momento, mas não era o caso de ele usar um vestido dela já no primeiro episódio”, disse o ator. “Mais do que a voz, ele assume a maneira de ser e a personalidade dela nesse momento.”

Segundo ele, os episódios de dupla personalidade serão mais desenvolvidos na terceira temporada, já garantida nos Estados Unidos. Em outra cena-chave da atual temporada, mãe e fi lho se beijam na boca, o que causou polêmica ao ser exibido em maio nos Estados Unidos. “O beijo foi ideia minha”, contou Highmore. “A ideia é convencer meu personagem a não fazer algo que estava a ponto de fazer”, despistou.

Ele também disse que a colega de cena, Vera Farmi-ga, pouco tem a ver com a controladora Norma Bates da fi cção. “Passo a maior parte do meu tempo com ela, viramos uma família”, disse. “Sou até padrinho do fi lho dela.”

O ator britânico, que acaba de se formar em letras na Universidade de Cambridge, deu quase toda a entrevista em espanhol. “Não falo muito português”, desculpou-se. “Fiz a disciplina na graduação, mas foi difícil de aprender porque não pude treinar. Quero passar mais tempo aí [no Brasil].”

Por Vitor Moreno

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Os distúrbios do jovem Norman Bates fi cam mais evidentes

Vocalista do Coldplay compõe para Rihanna

O cantor Chris Martin, vocalista da banda de rock britânica Coldplay, manifestou vontade de trabalhar novamente com a cantora pop Rihanna e afi rmou que já está no es-túdio preparando coisas novas para a parceria.

Os dois já gravaram jun-tos num passado recente, em 2011. No disco “Mylo Xyloto”, da banda de Martin, eles fi zeram um dueto em “Princess of China”. Mes-mo assim, o cantor diz que gostaria de voltar a gravar junto da colega – e que, para isso, já começou a compor músicas para ela.

“Eu acho que ela nem pediu, eu simplesmente cheguei e falei, ‘posso por favor tentar fazer algu-ma coisa?’”, brincou Mar-tin em entrevista à rádio

Fresh, de Nova York.Ainda não se sabe se

alguma das ideias para músicas do britânico es-tará no próximo projeto de Rihanna. “Ela tem tanta gente maravilhosa com-pondo para ela. Conseguir uma música no novo disco de Rihanna é como tentar vencer o ‘American Idol’. É difícil. Todo mundo quer compor para ela.”

Em maio, o Coldplay lançou seu disco mais recente, “Ghost Stories”. Mesmo assim, Chris Mar-tin garante que o grupo já está trabalhando no próxi-mo álbum. “Nós sabíamos que queríamos fazer essa coisa chamada ‘Ghost Stories’, e depois fazer algo diferente. Nós temos uma ideia já e depois va-mos sair em turnê”.

MÚSICA

Chris Martin quer gravar novamente com a cantora

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B6 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Programação de TV5h Jornal do SBT6h Igreja Universal7h Notícias da Manhã8h Bom Dia & Cia10h Waisser 10h50 Programa Agora 12h25 Programa Livre 13h15 Casos de Família14h15 Café com Aroma de Mulher 15h Meu Pecado 16h A Feia Mais Bela 17h30 Chaves18h20 Jornal EM TEMPO18h45 SBT Brasil 19h30 Chiquititas20h15 Rebelde21h Seriado22h Programa do Ratinho23h Máquina da Fama0h The Noite com Danilo Gentili1h Jornal do SBT1h45 Okay Pessoal2h45 Segurança Agora3h15 Programa Big Bang4h Igreja Universal

SBT

6h30 Record Kids 7h40 Fala Brasil 9h Hoje em Dia 11h Magazine 11h55 Alô Amazonas 13h15 Craque na TV13h30 Programa da Tarde 16h20 Cidade Alerta 18h55 A Crítica na TV19h40 Jornal da Record 20h30 Todo Mundo Odeia o Chris21h30 Vitória 22h30 Reporter Record Investigação 23h30 Roberto Justus + 0h30 Heróis Contra o Fogo1h15 Programação IURD

RECORD

HoróscopoGREGÓRIO QUEIROZ

ÁRIES - 21/3 a 19/4 O principal do dia se passa no seu mundo inte-rior. E este tende a interferir na vida amorosa, trazendo uma sensibilidade difícil de atender ou de ser satisfeita.

TOURO - 20/4 a 20/5 Os compromissos assumidos devem ser cum-pridos no dia de hoje, com ou sem disposição para com eles. Um clima estranho ou confuso pode surgir no convívio social.

GÊMEOS - 21/5 a 21/6 A comunicação errada pode gerar confusão no trabalho. É importante relaxar entre os momentos de trabalho. Perceba se não poderia conduzir as ações com mais efi ciência. CÂNCER - 22/6 a 22/7 Sua mente está um pouco confusa, prejudi-cando a organização na vida prática e o modo como lida com seu dinheiro. Talvez você não enxergue direito o que se passa.

LEÃO - 23/7 a 22/8 Você tende a perceber as outras pessoas de maneira confusa e nebulosa, o que lhe pertur-bará. Não pense que é capaz de tanta clareza e objetividade assim neste dia.

VIRGEM - 23/8 a 22/9 Os relacionamentos tornam-se instáveis pela difi culdade de entendimento, inclusive em ques-tões básicas e bem práticas. Não se esqueça do que é importante para você LIBRA - 23/9 a 22/10 Ideias muito amplas e complexas são pouco práticas para o trabalho hoje. Contudo, ideias e talentos originais devem ser aproveitados. Veja quando é um caso e quando é outro

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11 A aplicação da criatividade no trabalho tende a complicar, mas pode ainda assim propiciar melhorias. Saiba o momento certo de ousar, e o momento de permanecer nos trilhos.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12 Dia em que pode se defrontar com obstáculos e problemas nas relações familiares e quanto à defi nição de seus pensamentos. Tendência a se desorientar

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 19/1 Pequenas confusões e enganos podem gerar perdas. Não desanime diante de tudo o que precisa ser feito para que seus projetos se tornem realidade.

AQUÁRIO - 20/1 a 18/2 Use de seu talento criativo diante das limitações que existirão para o relacionamento a dois. Há muita coisa importante em jogo para fi car passivamente esperando.

PEIXES - 19/2 a 20/3 Uma certa indisposição para trabalhar pode estar presente. É difícil encontrar a concen-tração certa. É como se você mesmo agisse contra o trabalho que tem a realizar.

Cruzadinhas

O fi lme “Assalto ao Banco Central” é a atração da madrugada na “Sessão Brasil”, da Rede Globo

BAND5h Café com Jornal SP6h30 Nosso Tempo7h Café com Jornal8h Dia Dia9h10 Band Kids

GLOBO

Cinema

CONTINUAÇÕES

Guardiões da Galáxia: EUA. 12 anos. Cinemark 1 – 14h (dub/exceto domingo), 16h45 (dub/diariamente), 19h30 (dub/exceto quarta-feira), 22h10 (dub/diariamente), Cinemark 4 – 12h40 (3D/dub/somente sábado e domin-go), 15h40 (3D/dub/diariamente), 18h25, 21h10 (dub/diariamente); Kinoplex 3 – 13h30, 16h, 18h35 (3D/dub/diariamente), 21h20 (3D/leg/diariamente), Kinoplex 4 – 15h50, 21h (dub/diariamente), 13h20 (dub/somente sábado e domingo); Playarte 1 – 15h10 (3D/dub/diariamente), 22h50 (3D/dub/somente sexta-feira e sábado), 20h20 (3D/leg/diariamente), Playarte 6 – 13h30, 16h, 18h30, 21h (dub/diariamente), 23h30 (dub/somente sexta-feira e sábado), Playarte 7 – 13h31, 16h01, 18h31, 21h01 (dub/diariamente), 23h31 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Planeta dos Macacos – O Confronto: EUA. 12 anos. Cinemark 5 – 13h (3D/dub/somente sábado e domingo), 16h (3D/dub/diariamente), 19h10, 22h (3D/dub/exceto quarta-feira), Cinemark 7 – 11h (dub/somente sábado e domingo), 14h10, 17h15, 20h10 (dub/diariamente), Cinemark 8 – 12h (dub/somente sábado e domingo), 14h50, 17h50, 21h (dub/diairiamente); Cinépolis Millennium 1 – 13h, 19h (3D/dub/diariamente), 16h, 22h (3D/leg/diariamente); Cinépolis Millennium 4 – 12h, 15h, 18h10, 21h (leg/diariamente), Cinépolis Millennium 8 – 14h, 16h50, 19h40, 22h30 (dub/diariamente); Cinépolis Plaza 1 – 12h45, 15h45, 18h45, 21h45 (dub/diariamente), Cinépolis Plaza 2 – 16h15, 19h15 (3D/dub/diariamente), Cinépolis Plaza 4 – 13h45, 16h45, 19h45, 22h30 (dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 1 – 18h25 (3D/leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 2 – 14h10, 21h (dub/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 5 – 13h, 19h (3D/dub/diariamente), 16h, 22h (3D/leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 8 – 13h30, 19h30 (dub/diariamente), 16h30, 22h30 (leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 9 – 18h30 (dub/diariamente), 21h30 (leg/diariamente); Kinoplex 1 – 14h20 (dub/diariamente), Kinoplex 5 – 15h45, 18h30, 21h15 (3D/dub/diariamente), 13 (dub/somente sábado e domingo); Playarte 1 – 12h30 (3D/dub/diariamente), 17h40h (3D/leg/diariamente), Playarte 3 – 13h20, 15h55, 18h30, 21h05 (dub/diariamente), 23h40 (dub/somente sábado e domingo), Playarte 4 – 18h31, 21h06 (dub/diariamente), 23h41 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Juntos e Misturados: EUA. 10 anos. Cinemark 8 – 23h30 (dub/somente sábado); Cinépolis Millennium 6 – 13h30, 16h10, 18h50, 21h30 (leg/diaria-mente); Cinépolis Plaza 3 – 14h, 17h45, 20h50 (dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 3 – 13h10, 16h10, 20h (leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 6 – 14h30, 20h45 (dub/diariamente), 17h15 (leg/diariamente); Kinoplex 4 – 18h25 (dub/diariamente); Playarte 5 – 13h40, 16h, 18h20, 20h50 (dub/diariamente).

Aviões 2 – Heróis do Fogo ao Resgate: EUA. Livre. Cinépolis Millen-nium 2 – 13h20, 15h30, 18h (dub/diariamente); Cinépolis Plaza 7 – 13h, 18h (dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 9 – 14h, 16h15 (dub/diariamente).

Transformers - A Era da Extinção: EUA. 12 anos. Cinemark 3 – 16h30, 20h (dub/diariamente), 23h40 (dub/somente sábado); Cinépolis Millennium 2 – 20h (leg/diariamente), Cinépolis Millennium 3 – 13h45, 17h15 (3D/dub/dia-

riamente), 20h45 (3D/leg/diariamente), Cinépolis Millennium 5 – 14h45, 18h15, 21h45 (dub/diariamente); Cinépolis Plaza 2 – 12h50, 22h (3D/dub/diariamente), Cinépolis Plaza 5 – 13h40, 17h, 20h40 (dub/diariamente), Cinépolis Plaza 6 – 15h, 19h, 22h20 (dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 1 – 22h25 (3D/dub/diaria-mente), Cinépolis Ponta Negra 2 – 17h20 (leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 4 – 18h45 (3D/dub/diariamente), 15h, 22h15 (3D/leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 7 – 14h15, 21h45 (dub/diariamente), 17h45 (leg/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 10 – 13h15, 15h45 (dub/diariamente); Kinoplex 1 – 17h, 20h25 (dub/diariamente).

Como Treinar o seu Dragão 2: EUA. Livre. Cinemark 3 – 13h50 (dub/diaria-mente); Cinépolis Millennium 7 – 14h30, 17h (dub/diariamente); Cinépolis Plaza 7 – 15h50, 21h (dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 1 – 15h10 (dub/diariamente); Playarte 4 – 14h10, 16h20 (dub/diariamente), Playarte 9 – 12h40, 14h50, 17h, 19h10, 21h20 (dub/diariamente), 23h30 (dub/somente sexta-feira e sábado).

A Culpa é das Estrelas: EUA. 12 anos. Cinépolis Millennium 7 – 19h30, 22h20 (leg/diariamente); Cinépolis Plaza 8 – 14h30, 17h30, 20h30 (dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 10 – 18h15 (dub/diariamente), 21h15 (leg/diariamente); Playarte 10 – 13h15, 15h50, 18h25, 21h (dub/diariamente), 23h35 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Os Homens São de Marte... E é Pra Lá Que Eu Vou: BRA. 14 anos. Playarte 8 – 12h35, 14h45, 16h55, 19h05, 21h15 (diariamente), 23h25 (somente sexta-feira e sábado).

X-Men – Dias de um Futuro Esquecido: EUA. 12 anos. Playarte 2 – 12h50, 15h20, 17h50, 20h30 (dub/diariamente), 23h (dub/somente sexta-feira e sábado).

Vestido pra Casar: BRA. 12 anos. Fernando (Leandro Hassum) acredita que uma mentirinha não faz mal a ninguém. Será? de mentira em mentira, ele transforma o dia do seu casamento numa série de confusões que envolvem sua ex-mulher, sua noiva, o sogro, o primo saidinho, um estilista, uma socialite deslumbrada, policiais e seguranças nada seguros, e um senador ciumento com sua mulher infi el. “Vestido pra Casar” é uma comédia de muitos erros que só se resolvem quando a verdade vem à tona, poucas horas antes do momento do “sim”. Cinemark 2 – 11h50 (somente sábado e do-mingo), 14h20, 16h40, 19h20, 21h50 (diariamente), 0h10 (somente sábado), Cinemark 6 – 13h10 (somente sábado e domingo), 15h45, 19h20, 20h45 (diariamente), 23h20 (somente sábado); Kinoplex 2 – 14h10, 16h30, 18h50, 21h10 (diariamente).

ESTREIA

5h Telecurso Educação Básica – Profman5h15 Telecurso Profi ssionalizante – Administração5h30 Telecurso Ensino Médio – Português5h45 Telecurso Ensino Fundamental – Português6h Globo Rural6h30 Bom Dia Brasil7h30 Bom Dia Amazônia8h30 Mais Você9h58 Bem Estar

10h40 Encontro com Fátima Bernardes12h Amazonas TV12h47 Globo Esporte13h20 Jornal Hoje13h50 Vídeo Show14h37 Sessão da Tarde – A Última Música16h20 Cobras & Lagartos17h45 Malhação 18h25 Boogie Oogie19h13 Jornal do Amazonas19h30 Jornal Nacional20h08 Geração Brasil21h03 Império 22h15 O Rebu22h40 Tela Quente – Cowboys & Aliens0h50 Jornal da Globo1h25 Programa do Jô2h35 Sessão Brasil – Assalto Ao Banco Central4h20 Série

10h05 Jogo Aberto11h30 Comunidade Alerta12h10 Notícias de Agora12h25 Exija Seus Direitos13h05 Câmera 1313h55 Cidade Urgente13h20 Ação Na TV15h Sabe Ou Não Sabe15h30 Tá na Tela da Band com Luiz Bacci17h Brasil Urgente – Edição Regional18h Brasil Urgente – Edição Nacional18h50 Band Cidade19h20 Jornal da Band20h25 Show da Fé21h20 Zoo21h35 Como Eu Conheci Sua Mãe22h05 Os Simpsons23h CQC – Custe o Que Custar1h Só Risos1h30 Jornal da Noite2h20 Que Fim Levou? – Boletim2h25 Power Rangers – Zeo2h45 Minúsculos3h Igreja Universal

DIVULGAÇÃO

B06 - PLATEIA.indd 6 10/8/2014 22:11:23

“A inauguração do Labo-ratório de Caldeiraria e Soldas ‘Agostinho Freitas’ cela mais um investimento da Fieam em prol do for-talecimento da indústria amazonense, subsidiando o setor produtivo com infra-estrutura para capacitação profissional de seus tra-balhadores”. Assim, o pre-sidente da Fieam, Antônio Silva, anunciou a entrega, na sexta (1º), das novas

instalações de ensino/aprendizagem do Senai Amazonas, no Distrito Industrial. Na foto o presidente da Fieam, Antônio Silva a matriarca da família Freitas, dona Maria de Fatima e família, ao lado do vice-presidente da Fieam, Roberto Caminha.

O presidente da Aleam, deputado Josué Neto, convida para solenidade de entrega do Título Cidadã do Amazonas à produradora de Justiça do Amazonas, Jussara Maria Pordeus e Silva, a realizar-se dia 13, às 11h, em sua sede no ed. deputado Jesus Lins Albuquerque.

O bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, e sua mulher Ester, estão de casa nova: ocupam o maior dos 50 apartamentos designados a pastores da Universal, construídos em cima do altar. É uma cobertura de mil metros quadrados, com estrutura de hotel, cartão magnético em vez de fechadura, piscina coberta e jardim de inverno. Cristiane Cardoso, fi lha do casal, e o marido Renato moram no andar debaixo num apartamento mais modesto. Edir tem green card e duas casas em Miami, onde passa grande parte do ano.

Na segunda (4), o prefeito Arthur Virgílio Neto, o secretá-rio municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto, primeira-dama do município e secretária municipal de Assistência Social, Goreth Garcia Ribeiro e o diretor-pre-sidente da Fundação de Vigilância em Saúde, Bernardino Albuquerque, entregaram certifi cados de agradecimentos aos servidores pelo compromisso e dedicação nos tra-balhos na área de saúde na Copa do Mundo 2014. “Nós podemos sediar aqui qualquer evento de porte mundial. Os hotéis e os restaurantes estão preparados. A nossa hospitalidade foi a nossa marca e nós notamos vários exemplos. Aos servidores da SEMSA demonstro todo o nosso agradecimento”, disse Arthur Neto.

B7PlateiaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

ARLESSON SICSÚ/SEMCOM

Para quem gosta de contas: o Conselho Nacional de Justiça, com dados até julho, estima que a dívida total da União, Estado e municípios com precatórios já é de R$ 97,3 bilhões – e continua crescendo. O STF não define a forma de pagamento. São Paulo lidera o ranking com R$ 21,4 bilhões.

Contas

MARINHO RAMOS/SEMCOM

Sérgio Frotasergiofrota@uol.com.br

Instagram: @sergiopromoter

Almoço em família, no restauran-te Domus.

Os bem-sucedidos

advogados Denise e

Anielo Au-fi ero e a fi -lha Danielle

Monteiro de Paula,

com classe e elegância

COM UMA RESOLUÇÃO da Secretaria da Fazenda de São Paulo, assinada na quarta (6), o governo paulista iguala a alíquota do ICMS dos bens de informática produzidos no PIM, aos fabricados pela indústria paulista, em 12%. A resolução SF Nº 55, de 6/8/2014, assinada pelo secretário estadual da Fazenda, Andrea Calabi, passando a vigorar da data de sua publicação no Diário Ofi cial de São Paulo. “Em nome do povo do Amazonas, eu quero agradecer esse momento de entendimento entre o nosso governo e o Governo de São Paulo, que vem benefi ciar de forma positiva tanto São Paulo, que é sem dúvida um Estado de importância vital para a economia do país, quanto, de outro lado, benefi cia o Amazonas, que abriga e protege uma grande riqueza do povo brasileiro que é a fl oresta amazônica com toda a sua riqueza”, declarou o governador José Melo. “Demos o passo adiante que vínhamos costurando em Brasília. Essa é uma questão muito séria e não havia motivo para que nossos produtos fossem taxados de maneira absurda. Agora vamos dar mais competitividade àqueles que produzem em Manaus. Esta é mais uma vitória”, disse o prefeito. Durante a visita ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, estiveram acompanhando o governador José Melo e o prefeito Arthur Virgílio Neto, o deputado federal Pauderney Avelino e o secretário da Fazenda do Estado do Amazonas, Afonso Lobo.

GOVERNADOR JOSÉ MELO, ao lado deputado Pauderney Avelino, prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, presidente da Fieam, Antônio Silva, presidente do Cieam, Wilson Périco, deputado federal Atila Lins, senador Alfredo Nascimento, secretário da Fazendo, Afonso Lobo, durante a sessão solene do ato de promulgação da PEC, na terça (5), que prorrogou a Zona Franca de Manaus por mais 50 anos. Segundo o prefeito Arthur Virgílio Neto, isso não encerra as cobranças ao governo federal por melhorias no Polo Industrial.

COMUNICAÇÃO FIEAM

O ex-ministro, ex-senador e relator-geral da Constituinte de 1988, jurista Bernardo Cabral discursando no Plenário do Senado Federal, sob olhar atento de seu amigo e admirador, pre-feito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, durante a solenidade de promulgação da prorrogação da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos.

ARLESSON SICSÚ/SEMCOM

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AÇÃO

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FOTOS: SÉRGIO FROTA

Secretário de Política Fundi-

ária, Ivanhoé Mendes, com

os amigos Arilson Frei-

tas, o big-boss dos colchões Ortobom em

Manaus, e Jo-aquim Júnior,

diretor da Via Mundo Turis-

mo, no restau-rante DOMUS

SÉRGIO FROTA

O Governo do Amazonas formalizou, na terça (5), contrato de operação de crédito no valor de US$ 151,180 milhões com o BID, que vai permitir a construção de mais 12 CETIs e adaptação de outras 20 escolas em modelo de tempo integral. O projeto tem contrapartida de US$ 121,826 milhões do governo estadual, totalizando US$ 273,006 milhões em investimentos na educação, e inclui a ampliação de programas de gestão e qualidade de ensino. De acordo com o governador José Melo, que assinou con-trato em Brasília, este é um dos maiores investimentos do BID feitos em projeto de educação em um Estado brasileiro. É também o maior investimento feito pelo E Estado do Amazonas em educação.

Educação

A atriz Milena Toscano, que estreou na televisão em Pantanal e acaba de participar de Malhação, está de volta às páginas da revista VIP, num generoso ensaio. Paulista de Santo André, começou como modelo, depois fez curso de arte dramática e hoje, se considera “mais dona de mim, mais desencanada e leve na vida”

DIVULGAÇÃO

De todos os ex-presidentes do STF desde a Proclamação da República, apenas 15 estão vivos. O presidente mais antigo é o amazo-nense Xavier de Albuquerque que presidiu a corte entre 1981 e 1983. Atualmente, com 88 anos, Xavier de Albuquerque reside em Brasília e ainda atua como advogado. O mais recente é o mineiro Joaquim Barbosa que, pela primeira vez na história do STF, renunciou à Presidência da corte no dia 31 de julho.

Alta corte

Novo endereço

Cidadã

Analistas lúcidos apostam que o episódio do San-tander não teria provocado nenhuma sequela à can-didatura de Dilma à reeleição. Acham mesmo que ela resolveu tirar proveito da circunstância, comprando briga com a instituição campeã de reclamações no Procon. Para a maioria do eleitorado, falar em nome do mercado pouco significa. Lula também acha que não houve grandes consequências, e nos bastidores, vem repetindo que “o mercado que o povo conhece é aquele onde ele compra arroz e feijão”.

Feijão e arroz

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B8 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Canal 1plateia@emtempo.com.br

Flávio Ricco

Colaboração:José Carlos Nery

TV TudoOutro assunto...Que nada teve a ver com

esta reunião, é o pedido da Globo para que os seus au-tores e diretores tenham mais cuidado na escalação das suas novelas. Só cha-mar quem efetivamente irá trabalhar.

Pode parecer...Uma coisa natural, con-

vocar somente aqueles que serão utilizados, mas na Globo nem sempre está sendo assim. Na recen-te “Em Família”, apenas como exemplo, existiram casos de atores que foram escalados, com contrato correndo, mas que nunca apareceram em nenhuma cena.

No caso em questão...Receberam direitinho

os seus salários, em valo-res e no dia combinados, para fi car em casa. Não passaram da condição de telespectadores. Os seus “personagens” nunca fo-ram chamados. Aí, vamos combinar, fi ca esquisito.

Olha os nomes...Em se tratando de “Em

Família”, que não teve um dos elencos mais numero-sos das novelas da Globo, pelo menos quatro atores

Flores Chris Flores será a convidada de Luciana Gimenez,

amanhã, terça-feira, no programa “Luciana By Night” da Rede TV!.

Bate-rebate• Apenas confi rmando: Pau-

lo Roberto Falcão será o con-vidado do “Roda Viva”, nesta segunda, às 22h, na Cultura.

• Os trabalhos de “Alto As-tral”, novela de Daniel Ortiz e Silvio de Abreu, estão acon-tecendo num ritmo muito bom...

• ... Só para se ter uma ideia, o diretor Jorge Fernando já gravou quase a metade das ex-ternas do primeiro capítulo.

• Na próxima quinta-feira, 14, a Globo vai exibir o último programa da terceira tempo-rada de “Na Moral”...

• ... A partir daí, mas de ma-neira ainda discreta, Pedro Bial já irá se envolver com os assuntos do “BBB 15”.

Globo começa a discutir novelas

Na quinta-feira que passou, a TV Globo promoveu a primeira reu-nião do Fórum de Dramaturgia no Projac. Vários assuntos relativos à teledramaturgia da emissora foram discutidos e o mais relevante deles foi a duração das novelas. Chegou-se à conclusão que não haverá um número padrão de capítulos para nenhum horário. Cada produção será um caso isolado.

Até mesmo nos corredo-res da Globo se pergunta da Milena Toscano. Nunca mais chamaram para nada mais importante. E isto de-pois de bons serviços pres-tados. Após a novela “Fina Estampa”, ela fez apenas pequenas participações em “O Dentista Mascarado” e “Malhação”.

Então é isso. Mas ama-nhã tem mais. Tchau!

C’est fi nifi caram nessa situação. Fo-ram eles: Patrícia Naves, Ra-fael Tombini, Wilson Rabelo e Cláudia Assunção.

Setores da Band...Discutem se foi acertada a

decisão de colocar o progra-ma do Luiz Bacci na cola do Datena. É um tema delicado. Por mais que existam esfor-ços, os assuntos de um e de outro já foram e devem con-tinuar coincidindo. Já foram vários casos só na primeira

semana e vai dar canseira fi car o tempo todo adminis-trando essa situação.

CampanhaAgora está tudo resolvido

e o lançamento da campa-nha comemorativa ao ani-versário do SBT irá ao ar a partir do próximo domingo, 17. Mas dentro do programa da Eliana. É um trabalho muito bem feito pelo Hugo Rodrigues e todo pessoal da Publicis.

Mistura de inglês e português

TV ABERTA

A nova moda entre as tramas da Globo é investir em protagonistas que falem – e misturem – inglês e português. A tendência pode ser observada em diversos personagens da moderna “Geração Brasil” e também em “Império”. José Alfredo (Alexandre Nero), por exem-plo, vive colocando estran-geirismos em suas frases, na trama das nove. Já na novela das sete, são as americanas Megan (Isabelle Drummond), Pamela (Cláudia Abreu) e Dorothy (Luis Miranda) que usam desse artifício.

Aguinaldo Silva, autor de “Império”, diz que adicionar termos em outro idioma às falas de seu protagonista foi uma estratégia. “Queria criar empatia entre esse comenda-dor e o público, e isso está acontecendo”. O escritor con-ta que o público sempre vai entender o que José Alfredo disser. “Faço questão de expli-car no mesmo diálogo. Como quando ele diz: ‘Get out’. E, na sequência, emenda: ‘Fora daqui’. É autoexplicativo.”

Já no caso de “Geração

Brasil”, o ator Luis Miranda diz porque Dorothy usa tantos termos em inglês. “Ela gosta de ostentar, mesmo falando português. Curte a pose de gringa chique.”

Prós e contrasPara o especialista em TV

e doutor em teledramaturgia pela USP (Universidade de São Paulo) Claudino Mayer, é preciso tomar cuidado com o excesso de estrangeirismo, principalmente na novela “Ge-ração Brasil”, pois eles podem confundir o telespectador. “O público precisa entender a história e, na trama das 19h, isso nem sempre acontece. Às vezes, é muito rápido.” Se-gundo a Globo, as expressões são de fácil compreensão e utilizadas por personagens que viviam nos EUA.

Já o especialista do Museu da TV Elmo Francfort acha a estratégia boa. “Estrangei-rismos são usados também para dar um ar caricato. É um recurso para criar bordões.”

MemóriaNão é de hoje que as no-

velas globais apostam em sotaques de outros países. Desde a década de 1990 isso acontece. E, até hoje, atores e atrizes são parados nas ruas por causa de antigos papéis como estrangeiros.

Segundo o ator Thiago Lacerda, na semana pas-sada mesmo o indagaram sobre Matteo, o italiano que interpretou em “Terra Nostra” (1999). “Uma pes-soa veio falar comigo, re-lembrou os bordões, como ‘amore mio’”, diz. “Ainda lembram daquele italia-no. Foi o principal papel de toda a minha carreira”, completa o ator.

Outra personagem que fez bastante sucesso foi Maria Altiva, vivida por Eva Wilma em “A Indomada” (1997). Como em “Geração Brasil” e “Império”, ela tam-bém misturava português e inglês, mas adicionava um sotaque nordestino às fa-las. “Oxente, my God” virou um dos maiores e mais en-graçados bordões da TV.

Por Leonardo Mesquita

Na novela “Império”, José Alfredo (Alexadre Nero) coloca estrangeirismos em suas frases

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economia@emtempo.com.brMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014 (92) 3090-1045

Cuidado como seu cheque especial

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Página C6

Diminui poder de manobrado BC para segurar dólarIntervenções de US$ 90 bilhões reduzem diferença entre reservas e obrigações assumidas em dólar

O espaço para o Ban-co Central impedir a desvalorização do real diminuiu. Na

percepção do mercado fi nan-ceiro, o Brasil está mais vul-nerável do que mostram os indicadores divulgados pelo governo Dilma.

Até agora, o BC já fez uma intervenção de US$ 90 bilhões no mercado de câmbio. Essas operações estreitaram a dife-rença entre as reservas inter-nacionais do país e a dívida externa e outras obrigações atreladas ao dólar.

A exposição do país ao ris-co cambial subiu de US$ 121 bilhões em dezembro de 2012 para US$ 219 bilhões em junho deste ano, conforme os dados mais recentes disponíveis no BC e no Tesouro.

Esse valor representa 58% das reservas internacionais do país, que se mantiveram em torno de US$ 370 bilhões no último um ano e meio.

Em dezembro de 2012, a proporção era de 32%.

O cálculo da exposição ao ris-co cambial provoca polêmica, porque soma a dívida externa do país com as intervenções feitas pelo BC.

EleiçõesO assunto ganhou espa-

ço na eleição presidencial depois que o candidato da oposição Aécio Neves acusou o governo de Dilma Rousse-

ff de populismo cambial por utilizar o BC para manter o atual patamar do real.

Desde o ano passado, o BC atua diariamente no mercado de câmbio e mantém o dólar entre R$ 2,20 e R$ 2,30. Isso ajuda a conter a infl ação e preservar o poder de compra dos consumidores.

As intervenções do BC são feitas por meio de swaps, instrumentos fi nanceiros que equivalem a uma venda futura de dólares. Dessa maneira, o BC induz a queda da moeda americana.

No limite, o BC ainda poderia gastar US$ 155 bilhões (dife-rença entre obrigações cam-biais e reservas) no mercado de câmbio o que é significa-tivo, mas bem inferior aos US$ 250 bilhões disponíveis quando as intervenções se intensificaram.

Procurado, o BC não deu en-trevista. O presidente do banco, Alexandre Tombini, já disse em eventos públicos que o seu objetivo é reduzir a volatilida-de provocada pela decisão do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) de retirar os estímulos da economia norte-americana.

O Fundo Monetário Interna-cional criticou recentemente as intervenções do BC brasileiro no câmbio, que não deveriam ser utilizadas para resistir a pres-sões que refl etem mudanças nos fundamentos da economia.

Para o FMI, o real está entre 5% e 15% mais valorizado do que indicam os fundamentos econômicos do país.

RAQUEL LANDIMDE SÃO PAULO

Reduzir a volatilidade do dólar é objetivo do Banco Central ao fazer intervenções de US$ 90 bilhões para diminuir diferença entre reservas brasileiras e obrigações assumidas em dólar

DIVULGAÇÃO/BCB

O cálculo feito pelo mer-cado fi nanceiro de expo-sição do Brasil ao risco cambial é polêmico. Defen-sores dos dois candidatos à Presidência mais bem po-sicionados, Dilma Rousseff e Aécio Neves, divergem sobre o assunto.

O valor é encontrado somando a dívida externa brasileira com as operações de “swap” feitas pelo Banco Central. Essas intervenções, que se intensifi caram a par-tir de 2013, mantêm o dólar entre R$ 2,20 e R$ 2,30.

Os “swaps” são instrumen-tos fi nanceiros em que o BC troca de risco e renta-bilidade com o investidor. O banco assume a volatilidade cambial e oferece taxa de juros fi xa.

Na prática, equivale a uma venda futura de dólar, que protege os investimentos de quem deixou o seu dinheiro no Brasil e induz a valoriza-ção do real.

A polêmica entre os eco-nomistas ocorre porque os “swaps” são feitos no mer-cado interno em reais, mas

o risco do BC é em dólar.Daí a discussão se é corre-

to ou não somar esse tipo de obrigação com a dívida em moeda estrangeira. “Essas operações são praticamen-te iguais a vender reservas internacionais”, diz Armínio Fraga, ex-presidente do BC e principal conselheiro eco-nômico de Aécio.

Segundo ele, outros indi-cadores também demons-tram a vulnerabilidade externa do Brasil, como o defi cit de 3,6% do PIB na conta-corrente (resultado

das transações do Brasil com o mundo).

Para Luiz Gonzaga Bellu-zzo, um dos economistas mais ouvidos por Dilma, o “swap” é uma operação em moeda local, que não tem nenhum efeito sobre o endividamento externo ou a vulnerabilidade do país. “Os bancos ficaram cha-teados porque terminaram os seus ganhos com a vo-latilidade do câmbio. Estão fazendo esses comentários apenas para aumentar a angústia”.

Exposição ao risco está sem consenso

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C2 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Confi sco no governo Collorgerou avessos a aplicaçõesHá pessoas com medo de investir em qualquer aplicação, mesmo em poupaça, por falta de conhecimento ou trauma de confi sco

Em conversa diárias com pessoas que pretendem investir dinheiro muitas vezes deparo-me com

quem possui certa reserva com investimentos fi nanceiros, como CDBs, LCIs, Fundos de Investimentos e até mesmo a poupança. Normalmente ale-gam um fato histórico, como o confi sco da poupança durante o governo Collor, no início da década de 1990, ou a prefe-rência por ativos, como imóveis, na busca de uma valorização dada pelo boom do setor nos últimos anos ou o ganho com a receita de aluguéis.

Realmente o que se observa é que aquele confi sco da poupan-ça realizado no governo Collor gerou um trauma em diversas pessoas, quando o assunto é aplicar o dinheiro em produtos fi nanceiros. Porém passados mais de 20 anos muita coisa mudou. Aquela tentativa mal sucedida de conter a hiperin-fl ação não faz mais sentido na atual realidade.

É fato que o Brasil sempre enfrentou desafi os para o seu crescimento e hoje não é di-ferente, mas sobre uma base mais sólida e estável em termos de fundamentos monetários. Mesmo com a pressão infl a-cionária desde o ano passado, estamos falando de projeções em torno de 6,4% para o IPCA em 2014. No ano do confi sco, 1990, a infl ação – pasmem – era de 1.476%.

Muitos brasileiros têm senti-mento de que poupar pode até signifi car uma perda. Aliado a esse trauma eles têm o que se chama de estado do bem-

estar com diversos programas de cunho social, como bolsas e benefícios previdenciários, tor-nando o Estado um verdadeiro provedor, o que tem, de acordo com especialistas, favorecido o Brasil a apresentar uma baixa taxa de poupança.

É óbvio que alguém precisa pagar por esses benefícios e, portanto, tal política de bem-estar, segundo os mesmos es-pecialistas, gera maior carga de gastos do governo e, conse-quentemente, de impostos. Não se condena aqui a adoção de políticas sociais, mas a calibra-gem do sistema para a própria

preservação de tais políticas.Diante dessa realidade a

poupança é relegada a se-gundo plano pela maioria da população. O círculo vicioso de baixo nível de poupança, pagamento de juros altos e corrosão monetária (perda do poder da renda) coloca a corda no pescoço dos brasileiros.

Quem tem algum capital mui-tas vezes vê-se em um dilema entre colocar dinheiro em uma aplicação fi nanceira ou com-prar um imóvel para construir um centro comercial ou montar um negócio, por exemplo, entre diversas outras alternativas.

DÊNNIS A. LOBO

Ultrapar: resultado do 2T14

A Ultrapar apresentou resultado acima do es-perado no segundo tri-mestre de 2014. O Ebitda totalizou R$ 751 milhões – 2% acima da nossa ex-pectativa em função das menores despesas. O lucro líquido de R$ 299 milhões ficou 8,7% acima da nossa projeção, decor-rente do melhor resultado operacional e financeiro.

Neste relatório todas as variações percentu-ais têm como base de comparação o resultado do 2T13, exceto quando comentado.

Na Ipiranga o volume de vendas cresceu 2,7% e a receita líquida subiu 8,8%. Desta forma a divi-são teve mais um bom re-sultado operacional com Ebitda mostrando cresci-mento de 8,7%, chegando a R$ 521 milhões. Mais uma vez a Ipiranga foi o destaque positivo do trimestre.

Na Ultragaz o volume de vendas recuou 0,8% e a receita líquida cresceu 0,6%. O Ebitda desta di-visão mostrou queda de

LUIZ OTÁVIO BROAD*

HISTÓRIAÉ fato que o Brasil sem-pre enfrentou desafi os para cresce. Mesmo com a atual pressão infl acio-nária estamos falando há projeções de 6,4% para o IPCA em 2014. No ano do confi sco a infl ação era de 1.476%.

A questão é que não existe necessariamente uma ex-cludente nesse caso ado-tando-se uma coisa ou ou-tra. Veja um exemplo claro: para determinada pessoa o capital pode estar mui-to investido em imóveis e, neste caso, a diversifi cação em aplicações fi nanceiras seria mais interessante, já que os imóveis tendem a

imobilizar o capital. Parte do patrimônio em produ-tos fi nanceiros dá à pessoa maior liquidez, ou em outras palavras, o dinheiro tende a estar na mão mais rápi-do – o que é fundamental para situações de urgência quando não se pode esperar muito tempo.

Além disso, o investimen-to em produtos fi nanceiros

tende a atingir também ou-tros objetivos, como compra futura de um bem (até mes-mo de um imóvel, evitando juros altos), complemento à aposentadoria ou preserva-ção do patrimônio.

Aos poucos o brasileiro nota a importância de pou-par, de conhecer diferentes alternativas de investimen-tos e, principalmente, de

diversifi car aplicações.

*DÊNNIS A. LOBO é co-fundador e sócio do D&L Investimentos, escritório Ágora-Bradesco em Ma-naus

Aplicar dinheiro ou comprar imóvel?

Poupar representa perda de dinheiro para pessoas que preferem o imediatismo da compra de um imóvel para revender meses depois

*Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art. 16 da Instrução CVM 483/10

Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

0,3% no período e to-talizou R$ 73,4 milhões em função da queda do volume.

Na Oxiteno o Ebitda recuou 8,0% e somou R$ 99 milhões devido à redução de 8% no volume de vendas.

A Ultracargo, por sua vez, apresentou cresci-mento de 2,4% no Ebi-tda que somou R$ 43 milhões em razão do crescimento de 2,3% da receita líquida.

A Extrafarma apre-sentou crescimento de 15,4% na receita bruta. O Ebitda, por outro lado, recuou 27,4% e totalizou R$ 14 milhões devido às despesas não recor-rentes de R$ 7 milhões com o processo de inte-gração.

Em termos consoli-dados a receita líquida da Ultrapar alcançou R$ 16,67 bilhões – alta de 9,6% – e o Ebitda somou R$ 751 milhões (crescimento de 6,4% no período). O lucro líquido cresceu 6% e atingiu R$ 299 milhões.

Mantemos a recomen-dação de Compra para as ações da Ultrapar.

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Grupo Ultra está no setor de distribuição de combustíveis com a IpirangaFonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

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C3MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Cidade que ‘só vive’ da canasente efeitos de crise no setorEm Sertãozinho (São Paulo), município rodeado de canaviais, indústria e comércio sofrem com paralisação de usinas

A usina Albertina, em Sertãozinho (a 333 km de São Paulo), está deserta. As ca-

sas que abrigavam funcioná-rios foram abandonadas.

Os bancos da capela da usina, onde antes ocorriam missas semanais, hoje estão desalinhados, assim como os negócios do setor.

Uma das unidades de pro-cessamento de cana-de-açú-car da região, a usina está fechada desde 2012 – uma das que sucumbiram aos problemas de preços e de

liquidez que se seguiram à crise global.

Outras 43 usinas suspende-ram suas operações no país desde 2010, dispensando milhares de trabalhadores. A alteração no cenário afetou a indústria e o comércio de cidades que vivem em razão da monocultura da cana.

Em Sertãozinho, com 118 mil habitantes, o saldo de vagas fechadas foi de 655 em junho, metade delas na indús-tria. Fábricas que produzem caldeiras e reformam máqui-nas das usinas empregam 10 mil trabalhadores.

O sindicato dos metalúrgi-cos do município estima que

cem desligamentos ocorram por semana.

O comércio também perde com a crise. As lojas do centro da cidade estão vazias. Para estancar o prejuízo, promo-ções são feitas desde o início do ano, sem resultado.

O impacto e a abrangên-cia dos desligamentos pre-ocupam. Segundo dados de junho, 1.181 mais postos de trabalho foram abertos que fechados em Sertãozinho nos 12 meses anteriores.

“As contratações [para a nova safra] deveriam ter co-meçado em abril”, diz Carlos Liboni, secretário de Indústria e Comércio da cidade.

O desemprego não atinge só funções simples, como corta-dores de cana, mas também cargos na indústria. Daniel Moraes Filho, 64, era gerente comercial de uma fábrica e perdeu o emprego em maio.

Ele trabalhava no setor ha-via 30 anos. Na sala de sua casa, diz estar “meio sem rumo”: “Não sei o que fazer. É uma situação traumática”.

Sem vagas em outros áreas, afetadas pela crise da cana, os trabalhadores podem co-meçar a deixar a cidade. O operador de máquinas Manuel Souza, demitido em março, já cogita retornar à Bahia, de onde saiu há 30 anos.

Novos rumosA paralisação das ativida-

des de usinas em São Paulo e em outros Estados é fruto da mudança de perspectivas no setor após a crise de 2008.

No governo Lula, que liderou campanha para incentivar o uso do etanol, o setor sucro-alcooleiro viveu o momento alto do combustível.

O objetivo das medidas era diminuir a dependência do pe-tróleo e reduzir a emissão de gases poluentes.

Impulsionado pelo futuro promissor, o setor investiu milhões de reais em dezenas de novas usinas. No entanto, a crise fi nanceira (e a alta

dos juros de empréstimos), as difi culdades climáticas e, re-centemente, os subsídios para baixar o preço da gasolina afetaram os planos.

“A perda de competitividade do etanol reduz a perspectiva de retorno e isso inibe investi-mentos”, diz Elizabeth Farina, presidente da Unica.

Além disso, o outro produto que segura a rentabilidade do ramo, o açúcar, não passa por bons momentos. “Muitos países estão aumentando a produção para se tornarem autossufi -cientes. Isso faz o preço cair”, diz Tatiana Gonçalves, gerente comercial da empresa NexSte-ppe na América do Sul.

INGRID FAGUNDEZENVIADA ESPECIAL A SERTÃOZINHO

Secretaria local diz que demis-

sões não seguem ciclo do cultivo

e já prevê êxodo de trabalhadores

DIVULGAÇ

ÃO

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C4 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

O setor agropecuário foi o único que demi-tiu mais do que con-tratou funcionários

com carteira assinada entre 2007 e 2013.

O saldo de vagas geradas na agricultura, na pecuária e na pesca fi cou negativo em 15,7 mil no período, mostram núme-ros levantados pela Folha nas bases de dados do Ministério do Trabalho.

A mecanização agrícola e a crise vivida pelo setor de açú-car e etanol são as principais causas dessa tendência de eli-minação de vagas.

Só o setor sucroalcooleiro eli-minou mais de 50 mil vagas no período. A agropecuária e culturas como as do café e de árvores fru-tíferas também demitiram mais do que contrataram.

Essa tendência foi apenas em parte compensada pela maior quantidade de trabalhadores em áreas como a da mecanização agrícola (como operadores de colheitadeiras) e a avicultura.

Novo perfi lA mudança do perfi l do tra-

balhador do setor ocorre há dé-cadas. No país, a produção de máquinas agrícolas começaram nos anos 1960 – e eram usadas na cultura de grãos.

Mas, nos últimos dez anos, elas intensifi caram sua pre-

sença nos plantios de café, cana e laranja, que resistiam à colheita mecanizada porque os equipamentos para esses cultivos eram lentos e caros.

Com o avanço da tecnologia, a troca de trabalhadores por máquinas já atinge todos os segmentos agrícolas.

A mecanização é impulsionada pela busca por maior efi ciência. “Na hora de investir, o produtor vai pensar no máximo de mecani-zação para aumentar a produtivi-dade”, diz José Hausknecht, sócio da consultoria MB Agro.

Mas a falta de mão de obra es-pecializada e o aumento do custo do trabalho também impulsionam a mecanização.

Segundo empresários do setor, a migração do campo para a ci-

dade e a perda de trabalhadores para setores como construção civil acentuaram a difi culdade de encontrar mão de obra para ope-rar máquinas avançadas.

“No Centro-Oeste e em outros Estados próximos, a escassez é grande. Disputa-se um operador com o setor de serviços”, diz o di-retor de marketing para América Latina da fabricante de equipa-mentos Case IH, Rafael Miotto.

A capacitação requisitada dos trabalhadores tem acom-panhado a evolução dos equi-pamentos. Isso vem elevando as remunerações. Um operador de trator pode chegar a ganhar R$ 10 mil por mês.

O preço de tratores e colheita-deiras também contribui para a preocupação com a formação.

“Uma máquina de R$ 1 milhão substitui de 400 a 500 pessoas. Você não vai colocar qualquer um para operá-la”, diz Daniel Carrara, secretário-executivo do Senar (Serviço de Aprendi-zagem Rural).

Difi culdadesCom obstáculos para encontrar

empregados qualifi cados, as em-presas realizam seus próprios cur-sos. Entidades agrícolas também têm projetos, como o RenovAção, parceria entre a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), organizações e companhias da cadeia produtiva.

A modernização do agrone-gócio contribui para a demanda por serviços como pesquisa e desenvolvimento.

Segundo o economista Jorge Ar-bache, da Universidade de Brasília (UnB) e do BNDES, a tendência é positiva, pois incentiva o aumento do emprego qualifi cado.

Se, por um lado, o cenário bene-fi cia o trabalhador com mais co-nhecimento, por outro, prejudica os empregados de posto mais bai-xo, principalmente os que forem demitidos a partir de agora.

Diferentemente dos que foram substituídos por máquinas nos últimos anos e migraram para outros setores, quem sair neste momento terá que lidar com a desaceleração do mercado de trabalho. Para Hausknecht, da MB Agro, será possível ver impacto até então menos evidente da mecanização. “É uma oferta que vai fazer falta”.

Máquinas e crise cortamvagas de trabalho no campoSetor agropecuário foi o único no país com saldo negativo de contratações com carteira assinada entre 2007 e 2013

ÉRICA FRAGAINGRID FAGUNDEZDE SÃO PAULO

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C5MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Tecnologias de hoje dãoorigem a ‘bicos do futuro’Sites permitem contratar prestadores de serviço para trabalhos eventuais como abrigar cachorros ou dar aulas

A chef de cozinha Bar-bara Santos ganhou cerca de R$ 4.000 no período da Copa do

Mundo com uma atividade que não era a sua principal: levar turistas para passear na cidade de São Paulo.

Para ser encontrada, ela usou a plataforma virtual da empresa brasileira Rent a Lo-cal Friend, que faz esse tipo de agenciamento em troca de uma comissão. Ela foi anfi triã de cerca de 15 grupos, fez piqueniques e levou estran-geiros para ver os jogos.

Esse novo tipo de “bico” para aumentar a renda tem se tornado mais comum de-vido a novos modelos de negócios criados por com-panhias iniciantes.

Usando o serviço delas, qualquer pessoa pode ga-nhar algum dinheiro fazendo atividades como alugar seu carro, vestidos e casas, le-var cachorros para passear, responder pesquisas ou dar uma aula.

O ganho de quem negocia com esse tipo de platafor-ma pode ser alto. Também entre junho e julho, os anfi -triões que usaram a platafor-ma norte-americana Airbnb para encontrar interessados em alugar seus imóveis rece-beram, em média, US$ 4.000 (R$ 8.800) no Rio de Janeiro, segundo a companhia.

SalárioA empresa não informa a

média dos aluguéis em ou-tros meses, que não tiveram o impacto da Copa do Mundo de Futebol.

Em grande parte dos ca-sos o objetivo é somente ter um complemento na renda. O supervisor de cobranças Victor Fernandes, 27, cos-tuma aumentar em R$ 200 sua renda mensal usando o aplicativo PiniOn, a partir do qual ele recebe missões de outras empresas, como ser cliente oculto em lojas.

Ele já chegou a ganhar mais de R$ 600 quando tra-balhava de casa e tinha mais tempo livre.

FuturoSolange Mata Machado,

professora da BSP (Business School São Paulo), aponta desafi os para que essas companhias cresçam: ape-sar de não exigirem gran-de investimento inicial, já que tudo vem de terceiros, elas precisam de um nú-mero elevado de usuários para serem viáveis.

Elas costumam cobrar ape-nas uma taxa de comissão, o que faz com que o lucro por operação seja baixo.

Outro desafi o é reduzir a chance de, depois de usar a plataforma pela primeira vez para contratar um prestador de serviço, o cliente passar a contatá-lo por fora, sem pagar comissão.

Uma das formas de evitar isso é oferecer serviços adi-cionais. A empresa PetHub, que conecta donos de cães a pessoas que se dispõem a cuidar deles por alguns dias, faz parcerias com clínicas veterinárias e seguradoras especializadas para atender os clientes , explica Sergio Hernandes, 37, sócio da em-presa. Quem contrata o ser-viço sem usar a plataforma fi ca sem essas garantias.

FILIPE OLIVEIRAVICTÓRIA MANTOANDE SÃO PAULO

FABIO BRAGA/FOLHAPRESS

Barbara Santos, que é chef, mas faturou R$ 4 mil durante a Copa do Mundo de Futebol apenas levando turistas para passear

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C6 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Dez dias de cheque especial sem juros: conheça antes de usar

Marcia DessenFinanças Pessoais

Mariana adorou a possibili-dade de usar o limite do che-que especial durante dez dias sem pagar juros. No início até pensou que fosse uma “pega-dinha”, era bom demais para ser verdade. E descobriu que poderia fazer isso todos os meses! Pensou ter encontrado a solução para bancar as des-pesas do fi nal de mês antes de receber o próximo salário, seu problema recorrente de fl uxo de caixa.

Fez uma contagem rápida de dias e sacou o limite de R$ 3.000, planejando cobrir a conta com o crédito que a empresa faria dez dias depois. Qual não foi sua sur-presa ao verificar um débito de R$ 120 referente a juros e IOF pela utilização do cheque especial? Procurou a gerente do banco para reclamar e só então se inteirou de condi-ções que deveria ter conhe-cido antes de usar o limite. Por descuido, utilizou o limite por 11 dias, em vez de dez, e pagou caro por isso.

Dez diasO prazo de utilização do

limite, isento de juros, é de dez dias por mês, corridos ou alternados, nem um dia a mais. Como Mariana errou a contagem e utilizou o limite por 11 dias, pagou juros retro-ativos, sobre o período todo, e não apenas sobre o único dia que ultrapassou o prazo.

Agora sabe que, quando o décimo dia for um sábado, domingo ou feriado, o saldo devedor deve ser pago no dia útil anterior, com recursos imediatamente disponíveis: depósito em dinheiro, res-gate de uma aplicação fi nan-

Simulador do mercado de ações tem novo vice-líder

O participante Laercio Ma-rinzek registrou ganho de 232,9% em sua carteira de ações e se manteve, pela 12ª semana seguida, na liderança do ranking 2014 do Folhain-vest, simulador da Bolsa de Va-lores feito pelaFolha em parce-ria com a BM&FBovespa.

Já a vice-liderança pertence, agora, ao participante Elson Costa, com valorização de 126,3% em sua carteira. Mauri Alvesda Silva Junior caiu da se-gunda para a terceira posição, com ganho de 124%. O quarto lugar é de Leomar Bessa da Silveira, com 91,3%. Rodrigo Mruczak completa a relação dos cinco primeiros, após ob-ter valorização de 91,2%.

Michelle Szuecs está à fren-te no ranking feminino, com 83,5%e m sua carteira. No universitário, Mruczak lidera.

Por regiões, Marinzek lidera no Sudeste, e Mauri Alves da Silva Junior, no Norte. Mru-czak é o primeiro colocado na lista do Sul. No Nordeste, Túlio Lima lidera, com 50,6%. Eder-son Saraiva Nogueira está na frente no Centro-Oeste, com 87,1% de valorização em seus papéis.

Os interessados em partici-par podem se inscrever gratui-tamente no site do simulador (www.folhainvest.com.br).

O ranking para apremiação do ano começa a ser computa-do no momento da inscrição.

A premiação em 2014 inclui cursos sobre investi-mentos, acesso a banco de dados de cotações e iPads, mas pode haver substituição desses itens por produtos equivalentes ou com valor fi nanceiro similar.

FOLHAINVEST

ceira ou crédito do salário, por exemplo.

O mêsO banco permite que Maria-

na utilize o limite por dez dias, sem juros, todos os meses. Mas é preciso atenção mais uma vez. O mês em questão não é o mês calendário. Quan-do o produto foi contratado, Mariana escolheu o dia 5 de cada mês para pagamento dos encargos fi nanceiros.

Assim, o mês de refe-rência de Mariana será o

período compreendido en-tre o dia 5 do mês e o dia 4 do mês seguinte.

IOFA utilização correta do che-

que especial dentro das condi-ções estabelecidas isenta Ma-riana do pagamento de juros. Entretanto, o pagamento do IOF (Imposto sobre Opera-ções Financeiras), devido ao governo, não será evitado e será quitado no dia escolhido para pagamento dos encar-gos fi nanceiros.

Outros custosMariana investigou melhor

as condições exigidas pelo banco para ter acesso ao produto para entender por que uma colega de trabalho não tem a mesma condição que ela. Soube que o produ-to é oferecido somente aos clientes que compram deter-minado pacote de serviços. A tarifa desse pacote contribui para a remuneração indireta do banco pela utilização do cheque especial por dez dias sem juros.

Como usar1. Mariana leu atentamente

o contrato do produto, enten-deu as regras de utilização, esclareceu todas as dúvidas com a gerente e fez simula-ções de utilização para asse-gurar que seu entendimento está correto.

2. Decidiu utilizar a linha de crédito somente em interva-los curtos, inferiores a dez dias, para evitar o risco de pagar juros sobre o período integral. Utilizará somente pelo tempo sufi ciente para

organizar suas contas ou ne-gociar a contratação de outra modalidade de empréstimo, com juro menor do que o cheque especial.

3. Controlará cuidadosa-mente o período de utilização do limite. Qualquer descuido pode inviabilizar uma exce-lente estratégia de utilizar dinheiro alheio, de graça, por alguns dias. Passou a contro-lar melhor seu fl uxo de caixa, com entradas e saídas de recursos anotadas em um ver-dadeiro quebra-cabeças, num jogo estratégico que pode re-presentar uma boa economia de dinheiro todos os meses. Se imaginarmos uma taxa de 9% ao mês, o custo de opor-tunidade se aproxima de 3%, montante de juros que deixa de ser pago por dez dias.

4. Mariana foi alertada que não pode ultrapassar o va-lor do limite estabelecido no contrato. Qualquer excedente pode derrubar a estratégia e gerar o pagamento de juros retroativos. Descobriu que o limite a ser observado não é, necessariamente, o limite do cheque especial. Ela tem um limite de crédito de R$ 8.000 mas o limite do produ-to sem juros é de R$ 5.000. Ou seja, prevalece o menor dos dois valores.

ResultadoMariana está aprendendo a

viver sem esse mecanismo. O uso frequente dessa linha de crédito, para cobrir despesas enquanto o salário não chega, não é sustentável. Está con-trolando seus gastos e utili-zando o limite corretamente para tirar o melhor benefício do produto.

FERN

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C7MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

Usar a chamada estratégia ‘buy e hold’ para ações é boa opção de investimento?

SAMY DANACARO DINHEIROMande sua pergunta para caro.dinheiro@grupofolha.com.br

Existem diversas histórias de sucesso no mercado fi nan-ceiro que enaltecem grandes investidores por suas conquis-tas milionárias e existem mais histórias ainda sobre aqueles que fracassaram e perderam toda a fortuna nesse tipo de investimento. Tudo porque o risco envolvido nesse mer-cado é altíssimo e o inves-tidor está sempre sujeito a oscilações inesperadas.

Ações podem oferecer retor-nos altos, mas também car-regam um risco elevado que pode dizimar um patrimônio em questão de dias.

Os principais profi ssionais deste setor dedicam-se a acom-panhar a valorização e a des-valorização dos papéis nego-ciados e notícias mais recentes

que possam afetar os preços. Um inesperado terremoto, por exemplo, pode abalar o mer-cado. Por isso, a aplicação em renda variável merece análises específi cas que possam atestar sua real rentabilidade.

Para a análise de renda fi xa contra variável, foram feitas simulações com milhares de combinações de formas de investimento e comparadas as rentabilidades obtidas por pessoas que aplicaram em renda fi xa (CDI) e renda vari-ável (Ibovespa) no longo prazo. Tais simulações indicam que, na maior parte dos casos – não em todos –, o investimento em renda fi xa traz retornos maio-res do que em renda variável, e é a partir dessa análise que se pode dizer que, no passado, na

maioria das vezes a aplicação em modalidades menos arris-cadas pode ser favorável.

O risco ao comprar uma ação ou carteira está rela-cionado com a formação do preço da ação, a qual se dá pelas expectativas de seus rendimentos futuros. Assim, se todo o mercado espera que uma ação específi ca se valorizará, os preços perma-necem praticamente iguais. Mas, se as estimativas são adversas, pode haver osci-lação de preços e margem para negociação.

A partir deste princípio, pode-se dizer que duas em-presas com características iguais em todos os fatores podem ter ações com preços diferentes dependendo do ní-

vel de informação do mercado e das expectativas.

Na estratégia buy & hold (compre e segure), busca-se identifi car diferenças de pre-ço a partir da análise dos fundamentos da empresa. Os investidores capazes de en-contrar oportunidades de ne-gociação a partir desse tipo de estimativa frequentemente obtêm bons rendimentos, mas as chances são raras e não existe certeza de que a aplica-ção será bem-sucedida. Cabe a você avaliar se para o seu perfi l o risco é válido ou não.

SAMY DANA é profes-sor de economia da FGV. Twitter: @samydana. Fa-cebook: facebook.com/carodinheiro

A. P. (Piúma, ES)

Morgane Martin,atriz

EU INVISTO EM

Gosto de investir no mercado imobiliá-rio, pois acho mais seguro e também tem o ganho com a valorização do

imóvel

Qual a melhor aplicação atual para R$ 1 milhão?

RESPOSTA DO PROFES-SOR DA PUC-RIO ALEXAN-DRE CANALINI – Caro leitor, antes de tratarmos da melhor alternativa para aplicar R$ 1 milhão, eu o convido a passar por um processo investigativo para descobrir o seu perfi l como investidor. Você deverá avaliar o seu conhecimento sobre ativos fi nanceiros. Quanto maior o seu conhecimento, mais apto você estará a assumir operações com risco. É importante entender qual horizonte de tempo você terá disponível para manter os recursos aplicados: quanto mais tempo, maior sua capacidade de assumir riscos. Faça um estudo sobre sua renda e gastos: quan-to mais dinheiro você consegue guardar, maior sua capacidade para assumir riscos.

Por fi m você deve estabelecer o risco que está disposto a correr para avaliar o retorno possível para a carteira. Com essas in-formações, você estará apto a determinar a proporção de re-cursos a investir nas categorias renda fi xa (CDI, prefi xado e in-fl ação), fundos multimercados, renda variável e investimentos alternativos. As proporções são

elementos-chave para uma car-teira bem-sucedida.

Agora, você deve partir para a escolha de produtos fi nanceiros efi cientes tanto na parte fi scal quanto na rentabilidade. Pro-cure ativos com retorno de no mínimo 100% do CDI e busque investimentos em que o recolhi-mento do imposto seja somente no vencimento da operação ou produtos isentos de Imposto de Renda. Para determinar o perfi l, peça ao seu banco ou corretora de valores um questionário de avaliação de perfi l. Bancos e corretoras têm carteiras reco-mendadas para cada perfi l.

Por fi m você precisará esco-lher os produtos mais efi cientes para cada categoria de ativos. Recomendo pesquisar em sites ou livros dedicados ao tema. Você também pode contratar um profi ssional habilitado pela CVM para assessorá-lo. Os recursos destinados aos investimentos são muitas vezes oriundos de trabalho, esforço e dedicação. Aplicá-los de forma efi ciente também exigirá pesquisa, es-forço, trabalho e dedicação para não colocar a perder o produto do seu trabalho.

M. J. C. G., de Rio Verde (GO)

THIAGO DE LUCENA/DIVULGAÇÃO

Indicadores Econômicos

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C8 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2014

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