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SUMÁRIO
I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ............................................................................... 4
Equipe Gestora, Orientação Pedagógica, Equipe de Orientação Técnica e Secretaria
Escolar................................................................................................................................................... 4
Identificação dos Funcionários ........................................................................................................... 5
Organização das Modalidades........................................................................................................... 7
Histórico da Unidade Escolar............................................................................................................. 8
Biografia do Patrono da Unidade Escolar ....................................................................................... 9
II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA.................................................................................................. 11
III – CONCEPÇÃO DE CRIANÇA ......................................................................................... 12
IV – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE .................. 13
V – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO ............................................................................. 14
1. Caracterização da Comunidade Local .................................................................................... 14
2. Caracterização da Comunidade Escolar ................................................................................ 15
2 . 1 . Plano de Ação à Comunidade Escolar ................................................................... 15
2 . 2 . Avaliação do Plano de Ação à Comunidade Escolar ......................................... 16
3. Caracterização da comunidade escolar interna ............................................................. 17
3.1. Caracterização da Equipe Docente .................................................................................... 17
3.1.1. Plano de Formação Docente .................................................................................. 18
3.1.2. Horário de Trabalho Pedagógico ............................................................................ 19
3.1.3. Formação Docente no Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo ............... 20
3.1.4. Formação Docente nas Reuniões Pedagógicas ...................................................... 21
3.1.5. Avaliação do Plano de Formação Docente .............................................................. 21
3.2. Caracterização dos Auxiliares em Educação........................................................................... 21
3.2.1. Plano de Formação para Auxiliares em Educação......................................................... 23
3.2.2. Avaliação do Plano de Formação dos Auxiliares em Educação................................... 24
3.2.3. Equipe de Funcionários da Secretaria Escolar, Cozinha e Limpeza............................. 24
3.2.4. Plano de Formação para a Equipe de Funcionários da Secretaria Escolar, Cozinha
e Limpeza ........................................................................................................................................... 25
3.2.5. Avaliação do Plano de Formação para a Equipe de Funcionários da Secretaria
Escolar, da Cozinha e da Limpeza ............................................................................................... 25
3.3. Órgãos Colegiados .................................................................................................................. 25
3.3.1. Conselho de Escola............................................................................................................ 25
3.3.1.1. Caracterização do Conselho de Escola .......................................................................... 25
3.3.1.2. Membros do Conselho de Escola ................................................................................ 27
3.3.1.3. Plano de Ação do Conselho de Escola ...................................................................... 28
3.3.1.4. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola ............................................... 28
3.3.2. Associação de Pais e Mestres.......................................................................................... 29
3.3.2.1. Caracterização da Associação de Pais e Mestres .................................................... 29
3.3.2.2. Membros da Associação de Pais e Mestres .............................................................. 30
3.3.2.3. Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres ..................................................... 31
3.3.2.4. Avaliação do Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres ............................. 32
VI. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ..................... 32
1. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos ............................................................................. 32
1.1. Linguagens oral e escrita ......................................................................................................... 32
1.2. Matemática .............................................................................................................................. 34
1.3. Corpo e Movimento ................................................................................................................ 36
1.4. Ciências e Educação Ambiental........................................................................................... 37
1.5. Artes Visuais............................................................................................................................ 39
1.6. Música ...................................................................................................................................... 40
1.7. Brincar ....................................................................................................................................... 41
2. Rotina............................................................................................................................................ 43
2.1. Construindo a rotina pedagógica e organizando os espaços coletivos ......................... 44
2.1.1.. Rotinas por espaços coletivos.......................................................................................... 45
2.1.2. Rotina para dias de chuva e garoa .................................................................................... 47
3. Período de acolhimento e adaptação ..................................................................................... 48
3.1. Rotina, organização do tempo e do espaço no período de adaptação.......................... 48
3.2. Avaliação do período de adaptação .................................................................................... 51
4. Instrumentos Metodológicos .................................................................................................... 51
5. . Ações Suplementares .............................................................................................................. 54
VII – PROJETOS ............................................................................................................................... 54
IXI – CALENDÁRIO ESCOLAR DE 2017 ....................................................................................... 56
X – REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 57
4
I. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
EMEB: Agostinho dos Santos
ENDEREÇO: Rua Austrália, 90 – Jd Santo Inácio – S.B.C.
E-MAIL: [email protected]
TELEFONE: 4335-5304
CÓDIGO CIE: 0448552ª
A EMEB “Agostinho dos Santos”, instituição escolar pública da
educação infantil, oferta o total de 188 (cento e oitenta e oito) vagas para crianças
de zero a três anos. A unidade escolar, inclusive a secretaria, funciona de segunda
à sexta-feira, das 7h00 às 18h00, sendo que, o horário dos alunos é das 7h30 às
17h30.
Equipe Gestora, Orientação Pedagógica, Equipe de Orientação
Técnica e Secretaria Escolar
EQUIPE GESTORA
Fabiola Ottati Diretora Escolar
Maria Goreti Gil Velho Rocha Coordenadora Pedagógica
ORIETAÇÃO PEDAGÓGICA
Leni Agripino da Silva Orientadora Pedagógica
EQUIPE ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Carla Silvestre Fonoaudióloga
Cristiane Ferrão Lazarini Psicóloga
Claudia Silvestre Terapeuta Ocupacional
Diones Aparecido Ferreira Araujo Fisioterapeuta
HORÁRIO DE ENTRADA:
7h30 às 8h
HORÁRIO DE SAÍDA:
17h às 17h30
5
SECRETARIA ESCOLAR
Danielli Cordeiro de Assis Oficial de Escola
Identificação dos Funcionários
N
º
Nome Matrícula Cargo/Função Horário de Trabalho Período de Férias
01
Ademira Carvalho Sousa Santos 39.459-3 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
02
Alessandra Leonarda de Freitas 36.587-5 Professora Manhã Janeiro
03
Angela Maria Aparecida Noronha 38.207-7 Professora Tarde Janeiro
04
Andressa Gomes Santiago de Sousa
36.985-3 Professora Tarde Janeiro
05
Andreza de Paula Salgado Francisco
41.868-4 Professora Tarde Janeiro
06
Aparecida de Fátima Agostinho 61.297-5 Auxiliar de limpeza/Apoio 07hrs as 16hrs
07
Benedita Tadea Oliveira 61.256-9 Auxiliar de limpeza/Apoio
08
Bruna Bertolo de Souza 42.093-0 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
09
Carla Heline Ciriano 41.585-6 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
10
Cassia Maria Torel 36.378-4 Professora Manhã Janeiro
11
Célia de Sena Sales Parejo 36.155-4 Professora ******** LTS até 12/06/2017
12
Cinara A. dos Santos Marques 36.710-2 Professora Tarde Janeiro
13
Claudinete Aparecida dos Santos 34.356-8 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
14
Claudineia Santos de S. Carvalho CONVIDA Cozinheira 06hrs30m as 15hrs30 *******
15
Cristina Botelho Souza 36.453-6 Professora Manhã Janeiro
16
Danielli Cordeiro de Assis 41.071-7 Oficial de escola 08hrs as 17hrs Janeiro
17
Denise Cristina Alonso Dolezar 36.448-9 Professora Manhã Janeiro
18
Edinete Pereira Matos 60.479-6 Auxiliar de limpeza/Apoio 08hrs as 17hrs Julho
19
Edvalda Cecilia Lucio 35.849-8 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
20
Fabíola Ottati 21.761-8 Diretora Escolar 2ªfeira: 09hrs as 18hrs 3ªfeira: 07hrs as 18hrs 4ªfeira: 7hrs as 12hr30m 5ªfeira: 8hrs as 17hr30m 6ªfeira: 8hr30m as 17hrs30
Janeiro
21
Fernanda de Pina 36.832-8 Professora Tarde Janeiro
22
Francisca Costa de Oliveira 36.088-3 Professora Manhã Janeiro
23
Francisca Ivania das Dores 61.626-2 Auxiliar de limpeza/Apoio 06hr30m as 15hr30m Novembro
24
Janaina Cardoso de Oliveira 60.056-4 Auxiliar de limpeza/Apoio 07hrs as 16hrs Janeiro
25
Jocileide de Sousa Santos 61.538-9 Auxiliar de limpeza/Apoio 07hrs as 16hrs LTS- indeterminado
26
Jucicleide Maria Mendonça 60.608-1 Auxiliar de limpeza/Apoio 08hrs as 17hrs Julho
27
Helena Furtado de Lacerda 36.460-9 Professora Manhã Janeiro
2Izabel Cristina de Almeida 60.841-5 Professora Manhã Janeiro
6
8
29
Ingrid de Araújo Condé 42.207-1 Professora Tarde Janeiro
30
Katia Silva Viana dos Reis 41.403-8 Professora Tarde Janeiro
31
Laila Valentin Reis 37.160-4 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
32
Lucineide Ferreira de M. Vasco 38.001-4 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
33
Maria Goreti Gil Velho Rocha 28.886-9 Coordenadora Pedagógica 2ªfeira: 7hrs as 16hr30m 3ªfeira: 07hrs as 18hrs 4ªfeira: 8hrs as 18hrs 5ªfeira: 7hrs as 16hr30m 6ªfeira: 7hrs as 13hrs
Janeiro
34
Mara Silvia Severino dos Santos 31.100-4 Professora Manhã Janeiro
35
Maria José dos Santos Sabino CONVIDA Cozinheira 07hrs as 16hrs ********
36
Maria Isabel Pereira Santana CONVIDA Cozinheira 08hrs as 17hrs *******
37
Maria Luisa de Sousa 39.219-6 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
38
Maria Luiza Oliveira Silva 19.409-4 Auxiliar de limpeza/Apoio 09hrs as 18hrs Julho
39
Marcia Cristina de Brito Silva 19.394-1 Auxiliar de limpeza/Apoio 09hrs as 18hrs Janeiro
40
Mário Hideki Yada 37.003-0 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
41
Márcia de Oliveira Domingues 34.466-1 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
42
Nathalia Luque Vasquez 36.538-8 Professora Tarde Janeiro
43
Renata de Oliveira Sena 36.775-4 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
44
Rodrigo dos Santos Alves 42.379-2 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
45
Rosangela Rodrigues S. Lemes. 35.978-7 Professora Manhã Janeiro
46
Simone Ozeas de Souza 41.186-0 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
47
Suzimiris da Costa Teixeira 41.532-7 Professora Tarde Janeiro
48
Sheila de Melo Soares 36.551-6 Professora Tarde Janeiro
49
Tatiana dos Santos Rocha Tenca 34.557-8 Professora Tarde Janeiro
50
Tatiane Leite Quaresma Anelli 41.273-5 Professora ******* Licença Maternidade
51
Teresa Cristina de Oliveira 36.559-0 Professora Manhã Janeiro
52
Teresa Cury Pereira 38.284-9 Professora Manhã Janeiro
53
Tiemi Ono 41.581-4 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
54
Vera Lúcia Xavier de Souza 38.761-1 Auxiliar em educação 08hrs as 17hrs Janeiro
55
Zélia Maria Girona 34.877-0 Professora Manhã Janeiro
7
3 ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES
Agrupamento Turma Professores Auxiliares Total de
Alunos
Berçário
Final
A Denise
Nathalia
Luiza 12
Berçário Final
B Zélia
Angela
Carla
12
Infantil I A Mara
Kátia
Claudinete 18
Infantil I B Helena
Andreza
Renata 18
Infantil I C Francisca
Fernanda
Neide 18
Infantil I D Cristina
Cinara
Mário 18
Infantil II A Cássia
Sheila
Simone 23
Infantil II B Alessandra
Andressa
Edvalda 23
Infantil II C Teresa C.
Susimiris
Laila 23
Infantil II D Rosangela
Tatiana
Ademira 23
TOTAL 188
8
I. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR
O prédio foi construído para transferir a EMEB Thales de Andrade, que
necessitava de reparos em seu prédio. Durante a construção da nova escola, a
mesma passou por reformas, não havendo mais a necessidade de mudança.
Nascendo neste local a EMEB Agostinho dos Santos, destinada ao atendimento de
crianças de 0 a 3 anos.
A escola foi inaugurada no dia 12 de fevereiro de 2011, com o nome de
EMEB do Jardim Santo Ignácio, passando a se chamar Escola Municipal de
Educação Básica “Agostinho dos Santos”, somente no dia da publicação da Lei nº
6114, em 1º de abril de 2011.
A escola iniciou seu Funcionamento regular com oitenta e três alunos,
divididos em cinco turmas.
Atualmente a escola tem 188 alunos, divididos em dez turmas.
Em 2015, teve inicio a jornada formativa, onde o horário dos
professores passou a organizar-se conforme o quadro abaixo:
Docência 26h40
HTPL 3h20
HTPC 3h
HTP 7h
Total semanal 40h
No final de 2015, devido ao novo estatuto, os auxiliares em educação e
oficiais de escola passam a participar do processo de remoção.
9
II. BIOGRAFIA DO PATRONO DA UNIDADE ESCOLAR
Agostinho dos Santos e sua filha Nancy dos Santos1
O paulistano Agostinho dos Santos nasceu em 25 de abril de 1932 e é
considerado um dos grandes nomes da música popular brasileira. Iniciou sua
carreira em 1950, na mesma época em que Cauby Peixoto começava sua carreira,
e por possuir uma bela e suave voz, rapidamente fez sucesso.
Foi crooner na orquestra do maestro Osmar Milani e naquele mesmo
ano começou a trabalhar no rádio, participando de vários programas de calouros.
Em 1951, começou a trabalhar na rádio América de São Paulo por indicação do
trompetista José Luís.
O cantor e compositor foi para o Rio de Janeiro em 1955 para cantar
com Ângela Maria e no ano seguinte, gravou o seu primeiro LP, denominado
“Uma voz e seus sucessos”, interpretando músicas de Tom Jobim e Dolores Duran.
Seu nome ganhou grandes projeções no ano de 1959 ao participar do
filme “Orfeu Negro” (também conhecido como “Orfeu do Carnaval”), dirigido por
Marcel Camus, com a trilha sonora de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Agostinho
dos Santos gravou as vozes do personagem Orfeu quando este canta algumas
músicas no filme, como “Manhã de Carnaval” e “A Felicidade”, sendo que, com esta
última, consagrou-se como cantor internacionalmente. Após o filme, Agostinho dos
Santos ganhara diversos prêmios nacionais e internacionais.
10
No ano de 1962 participou do “Festival de Bossa Nova”, no Carnegie
Hall, em Nova Iorque com o conjunto musical de Oscar Castro Neves. Além de
participar ativamente da bossa nova, o cantor teve uma rápida passagem pelo “rock
and roll”, gravando a música “Até Logo Jacaré”, uma versão Júlio Nagib à “See You
Later Alligator”, de “Bill Halley and His Comets”.
O fabuloso Agostinho dos Santos foi um artista excepcional, seus
discos eram garantias de sucesso, e primavam pela qualidade estética, técnica e
eclética de seu repertório. Sua trajetória, que se iniciou quando tinha 23 anos, foi
interrompida precoce e tragicamente, em 12 de julho de 1973, aos 41 anos de
idade, no acidente aéreo ocorrido nas imediações do aeroporto parisiense de Orly.
Na época, Agostinho dos Santos estava a caminho de mais um festival, que
ocorreria na Grécia. No entanto, o acidente com o boing da Varig não apagou
das memórias da música popular brasileira a importância do cantor:
“Agostinho dos Santos durante toda sua vida prezou pela qualidade de
seu repertório não se dando a concessões de cunho comercial, sua obra é um dos
mais preciosos legados de nosso cancioneiro e sua voz é única e inigualável,
porque ninguém conseguiu cantar como ele, apenas um certo cantor americano, Nat
King Cole, reverenciado como celebridade mundial numa época em que o nosso
astro em nada lhe devia ao estilo e em talento, sendo, pois, irmãos em arte e
exuberância interpretativa.”
Fonte: http://agostinhodosantos.blogspot.com.br/. Blog acessado em 6/5/2014 às 17h50min.
11
II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Pensando sobre o processo constante de mudanças na Educação
Infantil, iniciamos essa reflexão falando um pouco sobre o histórico das leis
estabelecidas na área da educação.
A Constituição Federal, promulgada no dia 5 de outubro de 1988,
dispõe que o dever do Estado (união, estados-membro, municípios e distrito federal)
com a educação será efetivado mediante a garantia da Educação Infantil, em creche
e pré-escola, tendo como base alguns princípios, dentre os quais se destacam:
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;
Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
Gestão democrática do ensino publico.
A publicação da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de
diretrizes e Bases da Educação Nacional), regulamenta-se a Educação Infantil,
definindo-a como a primeira etapa da educação básica e indica como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos (lei 12796 de 4/4/13 altera
a lei 9394 de 20/12/96).
De De acordo com o Parecer CNE/CNB nº 20/2009 e na RESOLUÇÃO
nº 5, de DEZEMBRO DE 2009, que fixa as DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS para a Educação Infantil, em seu artigo 8º “a proposta pedagógica das
instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança o acesso a
processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e
aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à
liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à
interação com outras crianças.”
Através da prática, em que o cuidar, o educar e o brincar são
indissociáveis, é possível favorecer a construção da aprendizagem, do
conhecimento humano, do respeito à diversidade, a formação do cidadão e seus
direitos de liberdade e expressão. É possível também vivenciar uma aprendizagem
significativa visando o desenvolvimento integral da criança articulando suas
12
experiências e seus saberes com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio
cultural, artístico, ambiental, cientifica e tecnológico.
Para isso utilizamos como eixos norteadores da nossa proposta os
quatro pilares da educação descritos no relatório da UNESCO:
Aprender a aprender;
Aprender a ser;
Aprender a conviver;
Aprender a fazer;
Sendo assim, compete à equipe escolar propiciar e mediar às
experiências e vivencias através da organização dos espaços e atividades
garantindo um vinculo afetivo que favoreça o desenvolvimento da infância.
CONCEPÇÃO DE CRIANÇA
A criança é produtora de cultura, capaz de pensar, escolher, se
expressar, aprender, experimentar, apreciar, discordar, se emocionar, reproduzir,
criar e imaginar. São sujeitos históricos que possuem direitos, tais como: direito à
educação de qualidade, direito de brincar, direito de ser respeitada, direito de
conviver com seus pares, entre outros.
As crianças que vem para a creche trazem consigo vivências, culturas
e experiências de seu contexto familiar e da comunidade em que estão inseridas.
Diante das reflexões e discussões feitas em formação, acreditamos que as crianças
devam ser recebidas num espaço pensado e planejado que venha favorecer o
desenvolvimento pleno deste sujeito (social, cognitivo, afetivo/emotivo, físico e
biológico), sem dissociar o educar, o cuidar e o brincar – os três pilares da educação
infantil.
Os seus direitos devem ser garantidos por todos profissionais da
creche em todo processo educativo, através de experiências diversas que
contribuirão para a formação de cidadãos críticos, participativos e conscientes.
13
III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA
EQUIPE
A avaliação do ano letivo de 2016 foi realizada com o grupo de
funcionários em Reunião Pedagógica e com as famílias através de questionários
enviados pela agenda.
Com a Equipe Escolar foi feita através dos Indicadores de Qualidade e
foram levantados os seguintes observáveis para ser trabalhado em 2017:
A importância de envolver todos os funcionários e comunidade
na elaboração do PPP, bem como na sua divulgação;
Refletir em Reuniões Pedagógicas, HTPC e HTP sobre alguns
temas:
Identidade e Diversidade;
Autonomia e Limite de 0 à 3 anos – Tratamento adequado à
idade;
Inclusão;
Organizar atividades pedagógicas em ambientes externos ao
escolar – saídas;
14
Respeitar os diversos segmentos e suas funções, valorizando o
seu desenvolvimento;
Retomar o trabalho desenvolvido com as Comissões;
Em relação à avaliação enviada para os familiares, nem todas
retornaram, mas as que foram devolvidas apresentavam em sua maioria uma
avaliação positiva do trabalho realizado.
IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO DOS SEGMENTOS DA
COMUNIDADE ESCOLAR
1. Caracterização da Comunidade Local
A comunidade local onde se insere a EMEB “Agostinho dos Santos” é
composta por um grupo bastante heterogêneo de munícipes. A grande maioria das
famílias das crianças da unidade escolar reside na área do Bairro Independência.
A região possui algumas praças públicas para o lazer da
comunidade local e apenas uma Unidade Básica de Saúde na Vila Rosa para
atendimento médico. No entanto, a região não dispõe de centros culturais, teatros,
nem outros espaços para a realização de atividades artístico-culturais, o que
obriga a comunidade local a se locomover para outras regiões ou se abster de
participar desses eventos.
A região apresenta uma área comercial bem diversificada, pois por ela
cortam avenidas importantes para a cidade, como a Av. Moinho Fabrini, Av.
Humberto de Alencar Castelo Branco, Av. Robert Kennedy e Av. José Odorizzi,
sendo essas duas limítrofes do Bairro Independência. Insere-se nessa região
também a 3ª Companhia do 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitana.
Na Rua Austrália há três escolas municipais e uma conveniada, sendo
elas:
EMEB “Thales de Andrade”, escola pública municipal que atende o
público da educação infantil de quatro a cinco anos;
EMEB “Agostinho dos Santos”, escola pública municipal que atendo o
público da educação infantil de zero a três anos;
15
EMEB “Lopes Trovão”, escola pública municipal que atende o público do
ensino fundamental de seis a dez anos, e também da educação de
jovens e adultos de alfabetização e de pós-alfabetização;
ASSISBRAC, creche conveniada que atende o público da educação
infantil de zero a três anos;
2. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A comunidade escolar é composta por todas as pessoas que
estão envolvidas direta ou indiretamente com as crianças e a unidade escolar,
tendo como vínculo central as próprias crianças: Família; representantes da
comunidade local; equipe gestora; professores; auxiliares em educação; equipes de
apoio.
a. PLANO DE AÇÃO À COMUNIDADE ESCOLAR
O trabalho de acolhimento com os Pais / Responsáveis inicia antes de
a criança ingressar na escola, através de reunião para apresentação do espaço e do
trabalho desenvolvido. Essa reunião ocorre no final do ano anterior ao ingresso da
criança.
Antes do início das aulas é organizada a primeira reunião com os pais,
para apresentação dos educadores da sala e dos funcionários. Esse contato trás
segurança e tranquilidade para os responsáveis pela criança. No decorrer do ano
ocorrerão mais três reuniões para apresentação do trabalho desenvolvido com as
crianças.
No primeiro dia letivo proporcionamos o “Dia do Aconchego”, ou seja,
os pais participam junto com as crianças da rotina escolar por um período reduzido,
proporcionando interação das crianças e responsáveis com o ambiente e os
educadores.
Teremos dois sábados letivos, onde as atividades são organizadas
para envolver os pais e as crianças.
16
b. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À COMUNIDADE ESCOLAR
Ao final de cada semestre serão enviadas avaliações, com questões
de múltipla escolha e justificativa, para que os pais possam expor suas opiniões
sobre o trabalho desenvolvido, bem como dar sugestões para o semestre seguinte.
17
3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR INTERNA
Caracterização Equipe Docente
A equipe docente é composta por vinte e dois professores, sendo dez
no período da manhã, dez no período da tarde, e dois volantes.
Nome Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo na Unidade Escolar
Ensino Médio
Graduação
Pós-Graduação
Alessandra Leonarda de Freitas
Completo Pedagogia Cursando 6 anos 5 anos
Angela Maria Aparecida Noronha
Completo Pedagogia Psicopedagogia Clínica
5 anos Janeiro 2017
Andressa Gomes Santiago de Sousa
Completo Pedagogia Não 6 anos Janeiro 2017
Andreza de Paula Salgado Francisco
Completo Pedagogia Não 2 anos Janeiro 2017
Cassia Maria Torel Completo+Magistério Não Não 5 anos 4 anos
Célia de Sena Sales Parejo Completo+Magistério Pedagogia Não 7 anos 5 anos
Cinara A. dos Santos Marques
Completo+Magistério Pedagogia Psicopedagogia+ Int. Clinica
5 anos 4 anos
Cristina Botelho Souza Completo Pedagogia Educação Infantil 5 anos 4 anos
Denise Cristina Alonso Dolezar
Completo Letras+Pedagogia Não 5 anos 4 anos
Fernanda de Pina Completo+Magistério Pedagogia Língua Portuguesa
5 anos 2 ano
Francisca Costa de Oliveira Completo+Magistério Pedagogia Não 6 anos 5 anos
Helena Furtado de Lacerda Completo Pedagogia Não 5 anos 4 anos
Izabel Cristina de Almeida Completo Pedagogia Não 9 anos 2 anos
Ingrid de Araújo Condé Completo Pedagogia Não 1 ano 1 ano
Katia Silva Viana dos Reis Completo Pedagogia Não 2 anos Janeiro 2017
Mara Silvia Severino dos Santos
Completo Pedagogia Não 14 anos 2 anos
Nathalia Luque Vasquez Completo Pedagogia Linguagens das Artes
5 anos 2 anos
Rosangela Rodrigues S. Lemes.
Completo Pedagogia Psicopedagogia 6 anos 5 anos
Suzimiris da Costa Teixeira Completo Pedagogia Plena Projetos Sociais+ Intervenção Interdisciplinar
2 anos Janeiro 2017
Sheila de Melo Soares Completo+Magistério Não Não 7 anos 5 anos
Tatiana dos Santos Rocha Tenca
Completo Pedagogia Plena Ludopedagogia+ Gestão Ambiental
8 anos Janeiro 2017
Tatiane Leite Quaresma Anelli
Completo Pedagogia
Psicopedagogia 2 anos Licença Maternidade
Teresa Cristina de Oliveira Completo +Magistério
Serviço Social Não 6 anos 5 anos
Teresa Cury Pereira Completo Pedagogia Psicopedagogia 5 anos Janeiro 2017
Zélia Maria Girona Completo+Magistério Não Não 6 anos 5 anos
18
PLANO DE FORMAÇÃO DOCENTE
Justificativas
Objetivos Propostas de
Ações
Responsabilidade
Não é raro
encontrarmos
educadores
falando sobre a
importância de
trabalhar
autonomia e limite
com as crianças,
porém, o que é
“Autonomia” e
“Limite” na faixa
etária de 0 a 3
anos?
Refletindo sobre
esses temas,
sobre o
desenvolvimento
infantil e a
evolução da
Educação e da
Escola, é que se
faz pertinente o
estudo e a reflexão
sobre o
Protagonismo
Infantil e o trabalho
com as Áreas de
Experiência.
Entender a criança
como protagonista de
seu desenvolvimento e
aprendizado;
Refletir os conceitos de
“Autonomia” e “Limite”
na creche;
Trazer para o
cotidiano os
conhecimentos
referentes às áreas
de experiência;
Rever o PPP,
fazendo as
modificações
necessárias.
Através da
observação de
práticas da escola e
de outras unidades,
análise de vídeos,
leitura, visitas in
loco, refletir sobre
o desenvolvimento
infantil e as
necessidades das
crianças de 0 a 3
anos, sendo capaz
de compreender a
importância do
Protagonismo
Infantil, refletindo
sobre as questões
de autonomia e
limite e do
trabalho com as
Áreas de
Experiência;
Partindo destas
reflexões, adequar
a escrita do PPP.
Equipe Gestora
19
IV. HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO
HTPC
Os professores da unidade escolar decidiram, por unanimidade,
realizar os HTPC’s às terças-feiras das 7h00 às 10h00, com a participação do
grupo de professores que cumprem horário regular de trabalho em sala de aula
no período da tarde, e das 15h00 às 18h00, com a participação do grupo de
professores que cumprem horário regular de trabalho no período da manhã.
A coordenação do HTPC é atribuição do Coordenador Pedagógico em
parceria com o Diretor Escolar e são organizados para a d e s e n vo l v i m e n t o do
plano de formação, além de ter em suas pautas momentos para orientações
pedagógicas, algumas orientações de cunho administrativo e também momentos
destinados ao planejamento pedagógico.
As pautas dos HTPC’s são organizadas em reuniões semanais,
entre a equipe gestora, e poderá contar com apoio e orientação da orientadora
pedagógica.
HTPL
Na carga horária semanal os professores contam com três horas e
vinte minutos de horário de trabalho pedagógico livre (HTPL) que, são destinadas
para atividades ou formações relacionadas às atribuições do cargo que ocupa,
realizado em local de livre escolha, sem a presença de alunos.
HTP
Os professores tem na sua jornada de trabalho sete horas para
realização de trabalho pedagógico (HTP), destinadas para aperfeiçoamento
profissional em consonância com o projeto político-pedagógico e a prática docente.
20
Professores da Manhã
TURMAS Dias da Semana Horário Total
Todas Todos os dias 7h00 às 7h30 2h30
BA,BB,IA,IB,IIA,IIB,IIC,IID 2ª feira 13h50nàs 17h10 3h20
BA,BB,IA,IB, IC, ID, IIA,
IIB,IIC,IID
3ª feira 13h50 às 15h00 1h10
Infantil IC,ID 5° feira 13h50nàs 17h10 3h20
Total da Semana 7h00
Professores da Tarde
TURMAS Dias da Semana Horário Total
Todas 2ª, 3ª e 4ª feira 17h30 às 18h00 1h30
Todas 3ª feira 10h00 às 11h10 1h10
BA,BB,IIA,IIB,IIC,IID 5ª feira 7h20 às 11h10 3h50
Todas 5ª feira 17h30 às 18h00 0h30
IA,IB,IC,ID 6° feira 7h20 as 11h10 3h50
Total da Semana 7h00
CRONOGRAMA DA FORMAÇÃO DOCENTE NO HORÁRIO DE
TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO (HTPC)
Os momentos de HTPC serão utilizados para:
Desenvolvimento do Plano de Formação;
Socialização de Práticas;
Organização e avaliação da Reunião com pais;
Organização de atividades envolvendo turmas diversas;
Organização de eventos aos sábados;
Informes;
Demandas da SE;
Outros.
21
CRONOGRAMA DA FORMAÇÃO NAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Durante o ano letivo acontecerão 11 reuniões pedagógicas, conforme
especificado no calendário. As mesmas visam:
Estreitar as relações entre os diversos segmentos;
Refletir sobre a importância do trabalho em equipe;
Socializar as especificidades dos segmentos, ressaltando a importância
das diversas funções;
Organizar e refletir sobre o atendimento as crianças e comunidade;
Visitas em outras escolas, espaços culturais, exposições, com vistas a
ampliar o conhecimento da equipe;
Desenvolver formação pertinente a todos os segmentos:
- Desenvolvimento infantil 0 a 3 anos (autonomia e limites);
- Inclusão;
- Saúde e segurança.
AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO DOCENTE
A avaliação ocorrerá durante o ano letivo, através do acompanhamento
das práticas pedagógicas, do plano de ação e do caderno de registro.
Avaliação e auto avaliação ao final de cada semestre, ou quando
considerar oportuno.
AUXILIARES EM EDUCAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DOS AUXILIARES
EM EDUCAÇÃO
Os auxiliares de educação colaboram no desenvolvimento de
atividades pedagógicas, momentos de higiene e alimentação.
Diferente dos Professores, os auxiliares não têm garantia de um
horário especifico para s u a formação, p o r é m considerando a importância do
22
seu trabalho, a equipe gestora organiza semanalmente um horário dentro da rotina
destes educadores, garantindo assim, este espaço de formação.
Nome Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo na Unidade Escolar
Ensino Médio
Graduação
Pós-Graduação
Ademira Carvalho Sousa Santos
Completo+Magistério Cursando Pedagogia
Não 3 anos 3 anos
Bruna Bertolo de Souza Completo Pedagogia Educação Infantil 1 ano 1 ano
Carla Heline Ciriano Completo Pedagogia Não 2 anos 2 anos
Claudinete Aparecida dos Santos
Completo Pedagogia Arte e Educação 12 anos 2 anos
Edvalda Cecilia Lucio Completo Pedagogia Não 6 anos 2 anos
Laila Valentin Reis Completo Cursando
Pedagogia Não 5 anos 5 anos
Lucineide Ferreira de M. Vasco
Completo+ Téc. Em enfermagem
Cursando Pedagogia
Não 4 anos 5 anos
Mário Hideki Yada Completo Ciências
Contábeis Não 5 anos 5 anos
Marcia de Oliveira Domingues
Completo Pedagogia Não 9 anos 2 anos
Maria Luiza de Sousa Completo Cursando
Serviço Social Não 12 anos 2 anos
Renata de Oliveira Sena Completo Psicologia Cursando 5 anos 5 anos
Rodrigo dos Santos Alves Completo Bacharel em ADM
Física Não 1 ano 1 ano
Simone Ozeas de Souza Completo Cursando
Pedagogia Não 10 anos 2 anos
Tiemi Ono Completo Tecnólogo em
Designer de Interiores
Não 2 anos 2 anos
Vera Lucia Xavier de Souza Completo Pedagogia Não 5 anos 5 anos
23
3.2.2. PLANO DE FORMAÇÃO PARA AUXILIARES EM EDUCAÇÃO
Justificativas
Objetivos Propostas de
Ações
Responsabilidade
Não é raro
encontrarmos
educadores
falando sobre a
importância de
trabalhar
autonomia e limite
com as crianças,
porém, o que é
“Autonomia” e
“Limite” na faixa
etária de 0 a 3
anos?
Refletindo sobre
esses temas,
sobre o
desenvolvimento
infantil e a
evolução da
Educação e da
Escola, é que se
faz pertinente o
estudo e a reflexão
sobre o
Protagonismo
Infantil e o trabalho
com as Áreas de
Experiência.
Entender a criança
como protagonista de
seu desenvolvimento e
aprendizado;
Refletir os conceitos de
“Autonomia” e “Limite”
na creche;
Trazer para o
cotidiano os
conhecimentos
referente as áreas
de experiência;
Através da
observação de
práticas da escola,
análise de vídeos,
leitura, visitas in
loco, refletir sobre
o desenvolvimento
infantil e as
necessidades das
crianças de 0 a 3
anos, sendo capaz
de compreender a
importância do
Protagonismo
Infantil, refletindo
sobre as questões
de autonomia e
limite e do
trabalho com as
Áreas de
Experiência.
Equipe Gestora
Obs.: Os temas de formação são os mesmos, porém com enfoque na
função específica de Auxiliar em Educação.
24
3.2.3. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO DOS AUXILIARES
EM EDUCAÇÃO
A avaliação do plano de formação dos auxiliares em educação
ocorrerá sistematicamente mediante a observação do desenvolvimento do trabalho
com as crianças, os pares, professores e funcionários.
Avaliação e auto avaliação ao final de cada semestre, ou quando
considerar oportuno.
EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS DA SECRETARIA ESCOLAR, COZINHA
E LIMPEZA
Atualmente a escola conta com um oficial de escola, 3
merendeiras terceirizadas e 8 funcionárias de apoio (limpeza). A equipe
gestora solicitou ao setor de merenda mais uma funcionária para a
cozinha, pois, devido ao grande número de refeições na creche, as
mesmas encontram-se sobrecarregadas.
25
3.2.4 Plano de formação para a equipe de funcionários da secretaria
escolar, cozinha e limpeza:
Justificativas Objetivos Propostas de
Ações
Responsabilidade
Reconhecemos a
necessidade de
formação para
esses
profissionais para
que eles possam
atuar de forma
mais adequada
junto à equipe
escolar, tanto na
questão da
limpeza quanto
nas relações.
Refletir sobre as
concepções de
criança.
- Levantamento
das expectativas
do grupo sobre o
tema abordado.
- Participação em
reuniões
pedagógicas.
- Reuniões
mensais, ou
sempre que
necessário.
- Orientações.
Equipe Gestora.
Construir
parcerias no
trabalho
objetivando o
aumento da
cooperação e
diminuição de
conflitos e
melhorando a
qualidade dos
serviços.
3.2.5. Avaliação do Plano de Formação para a Equipe de
Funcionários da Secretaria Escolar, Cozinha e Limpeza
A avaliação se dará no decorrer do ano, através do registro das
observações referente às mudanças no desenvolvimento do trabalho.
3.3. Órgãos Colegiados
3.3.1. Conselho de Escola
3.3.1.1. Caracterização do Conselho de Escola
O conselho de escola é um órgão colegiado composto por
representantes da comunidade escolar e local, que atuam em conjunto e definem
26
caminhos para tomar as deliberações que são de sua responsabilidade,
representando assim um lugar de participação e decisão, um espaço de discussão,
negociação e encaminhamento das demandas educacionais, possibilitando a
participação social e promovendo a gestão democrática. De acordo com o regimento
escolar, são atribuições do Conselho de Escola:
Deliberar sobre diretrizes e metas da unidade escolar;
Discutir e adequar para âmbito da U.E. As diretrizes da política
educacional naquilo que as especialidades locais exigem;
Participar e decidir, no que couber da discussão, elaboração,
aprovação e acompanhamento da execução do projeto político pedagógico,
respeitando-se as diretrizes e normas vigentes;
Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as
instituições auxiliares da escola, quando houver, com entidades sociais e demais
órgãos públicos existentes em sua área de atuação;
Elaborar seu regimento interno;
Definir e aprovar o plano de aplicação financeira da escola;
Participar de outras instancias democráticas, como conselhos
regionais, municipais e estaduais, para definis, acompanhar e fiscalizar políticas
educativas.
27
3.3.1.2. Membros do Conselho de Escola
Nome
Função no
Conselho de
Escola
Segmento da
Comunidade Condição Mandato Observações
Fabíola Ottati Presidente Diretora Titular 01/04/2017 a
31/03/2018
Diretora
Cassia Maria Torel Coordenadora Professora Titular 01/04/2017 a
31/03/2018
Professora
Lilian Barajas de Moraes Secretária Mãe de aluno Titular 01/04/2017 a
31/03/2018
Mãe de aluno
Sheila Cristina Martins Membro Mãe de aluno Titular 01/04/2017 a
31/03/2018
Mãe de aluno
Elane Kátia Silva Silveira Membro Mãe de aluno Titular 01/04/2017 a
31/03/2018
Mãe de aluno
Denise Cristina Afonso
Dolezar Membro Professora Titular
01/04/2017 a
31/03/2018
Professora
Izabel Cristina de Almeida Membro Professora Titular 01/04/2017 a
31/03/2018
Professora
Jocelino Moreira de Paula Membro Pai de aluno Titular 01/04/2017 a
31/03/2018
Pai de aluno
Vera Lúcia Xavier de Souza Membro Auxiliar em Educação
Suplente 01/04/2017 a
31/03/2018 Auxiliar em Educação
Pedro Ivan Usinskas de Oliveira Membro Pai de aluno Suplente 01/04/2017 a
31/03/2018
Pai de aluno
Luciano Saraiva de Moura Membro Pai de aluno Suplente 01/04/2017 a
31/03/2018
Pai de aluno
Ingrid de Araújo Condé Membro Professora Suplente 01/04/2017 a
31/03/2018
Professora
28
3.3.1.3. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
Justificativas Objetivos Propostas de Ações Responsabilidade
- Esclarecer junto à
comunidade escolar à
função e atuação do
Conselho escolar a
importância de suas
ações.
- Atuar como
Representante dos
demais familiares da
escola, estreitando os
vínculos e as relações
com os outros pais.
- Propor situações,
levantar as
necessidades da escola,
planejar e executar as
ações através dos
encaminhamentos
decididos pelos
conselheiros de escola.
- Explicar o papel do
Conselho de Escola.
Realizar reuniões
periódicas (2 por
semestre) de modo a
contribuir nas tomadas
de decisões da escola.
- Através da eleição,
eleger os membros,
explicar as funções e
ações do conselho para
todos os participantes.
- Discussões acerca das
prioridade da gestão
escolar e utilização de
materiais didáticos
diversos, necessidade
de manutenção
e conservação
escolar, realizar
encaminhamentos;
- Incentivar a participação
efetiva dos familiares à
escola, através das
reuniões de Conselho de
Escola, reunião com pais,
sábados letivos, mostras
culturais e outras
atividades promovidas
pela unidade escolar.
Diretora Escolar
3.3.1.4. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola
A avaliação será processual, observando a participação de todos os
membros, e da equipe como um todo, no decorrer do ano, nos encontros realizados.
29
3.3.2. Associação de Pais e Mestres
3.3.2.1. Caracterização da Associação de Pais e Mestres
A associação de Pais e Mestres é um órgão de execução que visa
desenvolver uma linha de atuação voltada aos princípios democráticos e
participativos. De acordo com o regimento escolar, são atribuições da APM:
Discutir e adequar para âmbito da U.E. As diretrizes da política
educacional naquilo que as especialidades locais exigem;
Participar e decidir, no que couber da discussão, elaboração,
aprovação e acompanhamento da execução do projeto político pedagógico,
respeitando- se as diretrizes e normas vigentes;
Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as
instituições auxiliares da escola, quando houver, com entidades sociais e demais
órgãos públicos existentes em sua área de atuação;
Elaborar seu regimento interno;
Definir e aprovar o plano de aplicação financeira da escola;
Participar de outras instancias democráticas, como conselhos
regionais, municipais e estaduais, para definir, acompanhar e fiscalizar políticas
educativas, inclusive acionar mecanismos referentes à saúde pública.
30
3.3.2.2. Membros da Associação de Pais e Mestres
Nome Função na APM Segmento da Comunidade
Condição Mandato Observações
Conselho Deliberativo
Fabíola Ottati Presidente Diretora Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Diretora
Ingrid de Araujo Conde
Primeiro Secretário
Professora Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Professora
Jocelino Moreira de Paula
Segundo Secretário
Pai de aluno Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Pai e/ou Mãe de aluno (a)
Sheila Cristina Martins
Membro Mãe de aluno Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Pai e/ou Mãe de aluno (a)
Elane Kátia Silva Silveira
Membro Mãe de aluno Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Pai e/ou Mãe de aluno (a)
Diretoria Executiva
Pedro Ivan Usinskas de Oliveira
Diretor Executivo
Pai de aluno Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Pai e/ou Mãe de aluno (a)
Luciano Saraiva de Moura
Vice Diretor Executivo
Pai de aluno Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Pai e/ou Mãe de aluno (a)
Viviane Aparecida Cavalcante Montanhana
Primeiro Tesoureiro
Mãe de aluno Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Pai e/ou Mãe de aluno (a)
Allan Amauri Silveira
Segundo Tesoureiro
Pai de aluno Titular 01/04/2017 a 31/03/22018
Pai e/ou Mãe de aluno (a)
Teresa Cristina Correa de Oliveira
Membro Professora Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Professora
Cristina Botelho Souza
Membro Professora Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Professora
Conselho Fiscal
Ana Paula Vilas Boas Usinskas
Presidente Mãe de aluno Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Pai e/ou Mãe de aluno (a)
Flávia Dell Abadia Membro Mãe de aluno Titular 01/04/2017 a 31/03/2018
Pai e/ou Mãe de aluno (a)
Andreza de Paula salgado Francisco
Membro Professora Titular 01/04/2017 a 31/03/2018 Professora
31
3.3.2.3. Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres
Justificativas Objetivos Propostas de
Ações
Responsabilidade
- Organizar ações
que apoiem o
colegiado na
elaboração de seu
plano de trabalho.
- Eleger os membros
da APM;
- Avaliar o Estatuto
Social da APM;
- Oportunizar que
todos os membros
possam expor suas
ideias e participem
das decisões;
- Oferecer subsídios
aos membros da
APM .
- Realizar a
prestação de
contas, levantar
as necessidades
da escola,
promover
discussões e
executar as ações
através dos
encaminhamentos
decididos pela
APM.
- Reuniões
mensais formativas
sobre o
funcionamento da
APM e as
necessidades
financeiras que
devem ser
priorizadas;
- Utilização de
subsídios
teóricos que
possam auxiliar na
tomada de decisão;
- Elaboração do
plano de trabalho
anual da APM;
Diretora Escolar.
32
3.3.2.4. Avaliação do Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres
A avaliação será processual, observando a participação de todos os
membros, e da equipe como um todo, no decorrer do ano, nos encontros realizados.
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO.
Em 2016 iniciamos uma reflexão sobre o trabalho com as Áreas de
Experiência e este ano pretendemos dar continuidade, para que no próximo PPP
possamos organizar o trabalho pedagógico dessa forma.
Para 2017, mantemos a organização no formato de áreas de
conhecimento.
1. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de
Conhecimento
1.1. LINGUAGENS ORAL E ESCRITA
“A linguagem é um elemento importante na formação do indivíduo por ser uma
atividade mediadora que permite o intercâmbio e, ao mesmo tempo, um fator central
para o desenvolvimento mental da criança por ter a função de organizar e planejar o
pensamento e construir significados.”
(Leite, 2003).
Na faixa etária de 0-3 anos, é possível observar a comunicação
(criança/adulto, criança/criança) e linguagem dos bebês, por meio de balbucios e
gestos. Estabelecemos uma comunicação oral com os bebês com a interação (rodas
de conversa, rodas de historia, rodas de música e situações cotidianas), os bebês
progressivamente passam de sons/vocalizações para palavras ou textos mais
estruturados e organização do seu pensamento.
33
OBJETIVOS
Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por
meio da linguagem oral;
Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e
comunicação;
Ampliar as suas possibilidades de narração de fatos e
interlocução;
Relatar pequenos fatos e experiências significativas;
Reconhecer o próprio nome e outros que lhe são
significativos como os dos colegas;
Familiarizar-se com as funções sociais da escrita;
Reconhecer-se como leitor, mesmo que não da forma
convencional;
Incentivar o apreço pela leitura na escola e em parceria com a
família.
CONTEÚDOS
Uso das diferentes linguagens nas diversas situações de
interação presentes no cotidiano: conversar, narrar, recontar, descrever, perguntar,
expressar desejos, necessidade e sentimentos, sugerir, aconselhar, avisar, pedir a
outras pessoas que façam coisas ou convidá-las a fazer juntas;
Participação em jogos de linguagem (canções, rodas);
Participação em jogos simbólicos: recreação e imitação de
situações vividas.
Observação e exploração de diferentes portadores, como livros,
revistas, histórias em quadrinhos, receitas culinárias, calendários, convites, jornais,
panfletos, rótulos, bilhetes e outros;
Reconhecimento do próprio nome e dos colegas por meio de
rodas de chamada, observação do nome nos pertences, nas colmeias e em outras
atividades;
34
Participação em situações em que as crianças vivenciem o
comportamento leitor e a leitura de forma não convencional, tendo cuidado e zelo
pelo livro na escola e em casa;
uso de vários textos de gêneros literários como: parlendas,
poemas, canções, fabulas, mitos, lendas entre outros (incluindo textos de origem
indígena e africana).
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Na interação com o meio em que a criança vive aprende a se
comunicar e o papel do interlocutor no desenvolvimento da linguagem oral é
fundamental, pois cabe a ele significar as diferentes formas de expressão
ajudando a criança na organização do seu pensamento, assim o educador deve
estar atento para:
Replanejar as propostas de linguagem oral e escrita a partir da
observação e avaliação do interesse da criança;
Propiciar à criança a oportunidade de participar de um ambiente
letrado;
Utilizar a biblioteca como recurso didático;
Deixar claro a importância da orientação e acompanhamento do
educador para contribuir com o aprendizado;
Oportunizar de maneira planejada e intencional a pratica da
leitura e escrita tendo o educador como escriba.
1.2. MATEMÁTICA
“A Matemática apresenta invenções tão sutis que poderão servir não só para satisfazer os curiosos como, também para auxiliar as artes e poupar trabalho aos homens.”
(Descartes)
A importância da matemática está no fato de ser utilizada na vida
diária e ser uma disciplina instrumental que ajuda a compreender questões da
realidade e do conteúdo das demais áreas, essenciais para a vida pessoal e para o
35
exercício da cidadania. Trabalhar a matemática de modo significativo faz a criança
refletir e elaborar hipóteses.
OBJETIVOS
Resolver situações problema que envolva situações de: juntar, tirar,
repartir;
Localizar-se espacialmente;
Manipular e explorar objetos para descobrir suas propriedades,
características e associações: empilhar, rolar e afins;
Perceber que o todo pode ser dividido em partes;
Estabelecer relações inversas (armar e desarmar objeto).
CONTEÚDOS
Noção de tempo e espaço;
Propriedades dos objetos (textura, forma, peso, cheiro, cor,
tamanho);
Noções de compartilhamento (dividir objetos brinquedos)
Exploração de objetos caixas, peças, potes (montar e desmontar);
Resolver situações problema que envolva situações de: juntar,
tirar, repartir;
Localizar-se espacialmente;
Manipular e explorar objetos para descobrir suas propriedades,
características e associações: empilhar, rolar e afins;
Perceber que o todo pode ser dividido em partes;
Estabelecer relações inversas (armar e desarmar objeto).
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
A aprendizagem da matemática na Educação Infantil acontece na
mediação e interação com o adulto e a criança e entre as crianças. Nesse contexto
devem-se propor situações desafiadoras, significativas, integradas no cotidiano,
36
observando a faixa etária e considerando os conhecimentos prévios da criança,
sendo efetivada quando gira em torno da resolução de problemas.
As orientações mencionadas serão trabalhadas organizando ambientes
com diversos recursos: calendário, quadro de rotina e de combinados, quadro de
aniversariantes, jogos, telefones, sucatas, relógios entre outros, propiciando assim
momentos de exploração e organização dos objetos e espaços.
Colar, recortar, despedaçar, s ã o p r o p o s t a s que levam as
crianças a perceber que um todo pode ser dividido em partes menores que o todo
inicial;
1.3. CORPO E MOVIMENTO
“Na educação corporal, a relação toma uma
dimensão mais importante ainda através do conhecimento de si mesmo, do outro e da adaptação ao mundo dos outros”
(Desobeau, 1982).
O corpo é o primeiro objeto de interação do sujeito com o mundo.
A criança constrói conhecimentos por meio de múltiplas experiências que passam
pelo seu corpo, despertando sensações (consciência corporal) e seus sentidos. E é
por meio das brincadeiras que a criança constrói representações sobre si e sobre a
realidade. Na busca desta construção a criança se apropria de novos valores
relativos ao corpo e incorpora elementos da cultura corporal de seu tempo. O
educador é uma referência para a criança, assim como as pessoas do seu convívio
social.
OBJETIVOS
Expressar-se nas situações de interação, por meio de exploração
de gestos, sentimentos e ritmos corporais;
Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança
com as próprias habilidades motoras;
Conhecer diferentes culturas corporais, por meio do contato com
jogos e brincadeiras;
Desenvolver a capacidade de explorar os diferentes materiais e
objetos, utilizando diversos movimentos;
37
Realizar diferentes movimentos individuais e em grupo.
CONTEÚDOS
Brincadeiras, danças, jogos, músicas que envolvam movimentos,
gestos, ritmos e diferentes posturas corporais;
Culturas corporais que considerem a cultura local e as diferenças
histórico-sociais;
Atividades que envolvam velocidade, força, resistência e
flexibilidade;
Movimentos de preensão, encaixe, lançamento, por meio do
manuseio de diferentes materiais e objetos;
Movimentos individuais e em grupo.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Elaborar atividades que estimulem a cooperação e a superação de
desafios;
Observar e intervir para propor novas situações e desafios;
O r g a n i z a r diferentes espaços para que a criança se expresse,
possibilitando experiências com e sem o direcionamento do educador;
Equilibrar m omentos de c o ncentração e atenção com
s i t u a ç õ e s de movimento;
Combinar com as crianças regras de jogos, adequando à
compreensão da faixa etária;
Considerar o corpo e movimento das crianças em todos os
momentos da rotina, refletindo sobre os tempos de espera, bem como sobre o
envolvimento e a participação das crianças em todas as propostas;
1.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
“A base de toda a sustentabilidade é o desenvolvimento humano que deve contemplar um
melhor relacionamento do homem com os semelhantes e a Natureza.” (Nagib Anderáos Neto)
38
Desde muito pequenas as crianças são curiosas e investigativas,
sendo assim, observam os fenômenos naturais e interagem com os elementos da
natureza que as rodeiam, fazendo descobertas, construindo hipóteses e
conhecimentos. Por isso, o eixo de trabalho denominado Ciências e Educação
Ambiental reúnem temas pertinentes à exploração do mundo social e natural.
OBJETIVOS
Incentivar o levantamento de hipóteses da criança sobre a sua
compreensão de mundo;
Perceber semelhanças/diferenças ao relacionarem-se com o
seu próprio grupo e com pessoas de diferentes etnias e culturas;
Ter atitudes e comportamentos cooperativos e mostrar-se solidário
no convívio social respeitando a si, ao próximo e ao meio em que vive;
Valorizar o diálogo na resolução de conflitos e tomadas de decisão;
Desenvolver atitudes e comportamentos favoráveis à saúde,
cuidados com o próprio corpo e com os espaços que habita;
Observar mudanças no meio físico e natural;
Explorar o ambiente para que se relacionem com pessoas,
demais seres vivos e objetos.
CONTEÚDOS
O ser humano, sua relação com os outros e consigo próprio:
Construção de sua identidade a partir da convivência com
pessoas do seu grupo e de diferentes culturas e etnias;
Atitudes e comportamentos cooperativos e solidários
Compreensão do próprio corpo e do corpo do outro;
Bons hábitos de higiene e alimentação;
O ser humano e suas relações com o meio natural;
Observação, comparação e preservação dos elementos naturais e
seres vivos.
39
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Oportunizar a experimentação, levando o aluno a um levantamento
de hipóteses, reflexão e conclusão;
Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos;
Ter o Brincar como estratégia para o desenvolvimento das
propostas.
Propor a participação das famílias para a compreensão e
continuidade das ações / exemplos desenvolvidos na escola.
1.5. ARTES VISUAIS
“É Na arte que o homem se ultrapassa definitivamente.”
(Simone de Beavoir)
Experimentar e apreciar o fazer artístico permite que as crianças
descubram as diversas possibilidades de criação. Quando a criança faz arte
também reflete sobre ela, percebendo o seu fazer e sobre o que outras
crianças e adultos fazem.
OBJETIVOS
Desenvolver interesse pela arte;
Explorar e experimentar por meio dos sentidos os mais variados
materiais a que tiverem acesso, sentindo e percebendo as suas espessuras,
texturas, cheiros, entre outros;
Conquistar independência e iniciativa no ato de experimentar,
expressando, criando, fazendo e percebendo o efeito de suas ações;
Interagir durante as atividades;
Experimentar formas diversas de expressões artísticas;
Apreciar diversas imagens, obras artísticas, bem como suas
próprias produções e as dos colegas;
Praticar ações de cuidados com os materiais e espaços pessoais e
coletivos.
40
CONTEÚDOS
Desenho, pintura, recorte, colagem e modelagem;
Cuidados com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos
individualmente ou em grupo;
Apreciação de imagens, figuras, objetos e obras artísticas;
Manipulação de diferentes materiais, sentindo, rasgando,
amassando, juntando e modelando.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O fazer artístico para as crianças de 0 a 3 anos acontece por meio da
experimentação dos diversos materiais artísticos (papéis diversos, giz de cera, giz
de lousa, canetinha, caneta esferográfica, lápis de cor, carvão, lápis grafite,
massinha, tesoura, colas, argila, tintas, pinceis, cavaletes, rolos, brocha, areias,
canudos, revistas, folhas, galhos, tampas, etc.).
O professor como mediador do processo do fazer artístico, deve
proporcionar momentos durante a rotina onde as crianças possam: fazer, apreciar e
criar suas obras manuseando diferentes objetos de arte.
1.6. Música
“A música é ruído pensante.”
(Victor Hugo)
Ter contato com propostas musicais contribui para o desenvolvimento
da oralidade, sensibilidade, afetividade, criatividade e imaginação.
Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, são atividades
que devem permear o universo infantil.
OBJETIVOS
Expressar-se por meio da voz, do corpo e de instrumentos musicais;
41
Trabalhar com a imaginação e a capacidade criadora,
improvisando e criando sons;
Ter contato com diferentes gêneros musicais;
Envolver-se na realização de atividades musicais;
Explorar possibilidades de produção de som e silêncio;
Produzir e utilizar brinquedos, brincadeiras rítmicas e jogos sonoros
CONTEÚDOS
Percepção de silêncio e som;
Produção de sons com a voz, corpo e materiais sonoros diversos;
Canções, brincadeiras e jogos cantados;
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O professor deve garantir na rotina a escuta e o canto de forma
permanente, preparando o ambiente no qual as atividades musicais se
desenvolverão;
É importante conhecer os jogos e brinquedos sonoros, bem como
resgatar cantigas e brincadeiras da cultura infantil;
Devemos cantar e brincar com as crianças, cuidando para que o
repertório seja adequado a sua faixa etária;
Promover momentos de apreciação musical (CD, DVD, instrumentos
estruturados e não estruturados, músicos).
2. BRINCAR
“Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a
socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem
cobrança ou medo, mas sim com prazer” (Cunha 2001, p.14).
A brincadeira favorece a socialização e autoestima das crianças,
42
possibilitando a ampliação de suas aprendizagens de forma criativa.
Os tipos de brincadeira e a forma de brincar se modificam de acordo
com a etapa de desenvolvimento que a criança apresenta. De maneira simbólica o
brinquedo torna-se um meio de expressão, por meio da brincadeira a criança
demonstra seus medos, desejos e experiências.
OBJETIVOS
Desenvolver a identidade e autonomia;
Desenvolver capacidades como atenção, memória, imitação e
imaginação;
Desenvolver atitudes cooperativas;
Ampliar a capacidade de socialização, por meio da interação,
da utilização e experimentação de regras simples e papéis sociais;
Desenvolver e aperfeiçoar as habilidades motoras;
Resgatar as brincadeiras tradicionais no intuito de mantê-las na
memória cultural.
CONTEÚDOS
Brincadeiras de imitação, simbólicas, de construção e tradicionais;
Respeito às regras simples e de convívio social;
Resolução de conflitos;
Transformação do espaço e objetos;
Interação entre as crianças;
Escolha dos objetos e espaços para brincar.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Considerando que o Brincar é um dos Eixos que permeiam o trabalho
na faixa etária de 0 a 3 anos, as propostas planejadas pelo professor devem conter:
A interação com crianças da mesma idade e idades diferentes;
Os conhecimentos prévios;
43
A individualidade e diversidade;
O grau de desafio que as atividades apresentam;
As intervenções do educador como mediador e parceiro mais
experiente, organizando espaços e materiais e apresentando novas propostas.
4. ROTINA
“A ideia central é que as atividades planejadas devem contar com a participação ativa das crianças
garantindo às mesmas a construção das noções de tempo e de espaço, possibilitando-lhes a
compreensão do modo como as situações são organizadas e, sobretudo, permitindo ricas e variadas
interações sociais.”
(DIAS, 2010, p. 13)
Madalena Freire nos fala em rotinas enquanto organização do tempo
e espaço de liberdade na qual a prática pedagógica se desenvolve.
“Construí-la – diz ela – é lidar com limites dessa prática. Limites
estes construídos da realidade dos sujeitos e de seu tempo histórico. O jeito que
o educador estrutura esses limites e a disciplina que necessita para estrutura-los é
que rege a ação pedagógica.”
44
Trabalhar com “esses jeitos” na construção de “um jeito” que é
do grupo é o caminho para a construção de uma rotina em que cada um possa
sentir-se dentro de um espaço organizado de liberdade, onde pensar, o criar, o
planejar, o refletir do grupo não se encontre em descompasso com o criar, o
planejar, o refletir e o pensar de cada um.
Uma rotina apropriada pelo grupo deixa claro o espaço de liberdade
que a creche oferece a cada educador.
CONSTRUINDO A ROTINA PEDAGÓGICA E ORGANIZANDO OS
ESPAÇOS COLETIVOS
A construção de uma rotina pedagógica adequada e a organização dos
espaços coletivos é fundamental ao desenvolvimento e às aprendizagens das
crianças. A equipe escolar da EMEB “Agostinho dos Santos” considera que os
espaços coletivos são cenários que podem promover o desenvolvimento de cada
criança e articular satisfatoriamente os conteúdos, as atividades e as interações
entre as crianças e os educadores.
45
A rotina é importante para a criança, pois ajuda a prever os
acontecimentos que estão por vir e permitindo estabilidade e segurança.
Os educadores devem propor rotinas elaboradas com
intencionalidade educacional, de forma a potencializar a aprendizagem e o
protagonismo das crianças.
Rotina por espaços coletivos
Ateliê
Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
8h10
8h40 I D I B I B I B
9h10 II B II B II B I C I D
9h40 II C II D II D II C II A
10h10 II A
14h10 B A
14h40 I A B B II A II B B B
15h10 II C II A II D
15h40 I C I D
Tanque de Areia
Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
8h10
8h40 I B B A I C
9h10 II D B B I A I D II D
9h40 II A II C II D
10h10 II B II B
14h10
14h40 II A B A I C II B I A
15h10
15h40 I D I B
Lateral
Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
8h10
8h40 B A B B I A I C I D
9h10 I B II A I B II D II C
9h40 II B II B I B/I D I D
10h10 II C II D
14h10
14h40 I C II A I D I A
15h10 II C II D II B
15h40 I B I A
46
Piscina de Bolinhas
Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
8h10
8h40 B A B B
9h10 I D II A I B
9h40 I A I C II A II B I C
10h10 II C II D
14h10 B A B B
14h40 I D II A
15h10
15h40 I B I C I D I A
16h10 II D II B I C II C
Brinquedoteca / Biblioteca
Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
8h10
8h40 B B B A
9h10 I C I A I C I A II D
9h40 II A I D I D I B
10h10 II D II B II A II B II C
14h10 B B B A
14h40 II C
15h10 II B II A
15h40 I B I A I D I C
16h10 I A I A I D I C II D
Fundos
Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
8h10
8h40 B B I A I C I D
9h10 II A II C II D I B B A
9h40 II B I A I A
10h10 II A II C II D II B
14h10 B A B B
14h40 I C II A I D
15h10 II D II B II C
15h40 I A IB
47
Parque
Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
8h10
8h40 I C I D I A I A
9h10 B A II A II C B B
9h40 II D II C II B
10h10
14h10 B B
14h40 I A I D I C
15h10 II B II D II A
15h40 I C
Árvore
Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
8h10
8h40 I A I C I D B A B B
9h10 II C II D II C II A
9h40 II B I D
10h10 II A II D
14h10 B B B A
14h40 I B I A I C
15h10 II A II C II D II B
15h40
Rotina para dias de chuva
Espaço da rotina Espaço para substituição
Tanque de Areia Sala
Lateral / Casinha Corredor em frente aos berçários
Árvore Corredor em frente aos Infantis I/
Escada
Fundos Corredor em frente à Direção
Parque Corredor em frente à Biblioteca
48
5. PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
“Até pouco tempo atrás nas creches é pré-escolas e até mesmo nas escolas de ensino fundamental parecia não haver outro jeito:
ou as crianças se adaptavam ou se adaptavam.
No entanto, isso vem mudando. As boas instituições de educação têm se preocupado em acolher bem a criança que chega.”.
(Cisele Ortiz)
Para organização do período de adaptação a equipe escolar
considerou as características da faixa etária, a necessidade do acolhimento, a
formação do vínculo junto às crianças e as famílias.
É comum ocorrer choro, afinal, um ambiente totalmente novo pode
causar insegurança e desconforto, em alguns casos é necessário estender o período
de adaptação, até o momento em que a criança esteja segura.
ROTINA, ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO NO
PERÍODO DE ADAPTAÇÃO.
No período de adaptação o trio de Educadores faz horário único:
Professores: Das 7h às 15h;
Auxiliares de Educação: Das 7h às 16h.
A equipe tem intervalo de 01 hora para refeição.
Reunião com Pais e ou Responsáveis dia 06 de fevereiro às 9h.
Início das atividades escolares 07 de fevereiro.
No primeiro dia letivo, os pais e ou responsáveis acompanham seus filhos
durante sua permanência no espaço escolar.
A divisão das crianças foi pensada para garantir o acolhimento e também
para que a equipe de Educadores possam observar as peculiaridades de
cada aluno.
Durante o período de adaptação, nos momentos sem as crianças, são
preenchidas as “fichas de entrevistas”; que tem o objetivo de colher dados
sobre a criança e sua família.
A avaliação do “Período de Adaptação” é realizada em HTPC’s
49
HORÁRIO DE ADAPTAÇÃO 2017
Segunda 06 Terça 07 Quarta 08 Quinta 09 Sexta 10
REUNIÃO
DE PAIS 09h00
BERÇÁRIO/
INFANTIL I
1º 07:30/09:30
2º 10:OO/12:00
INFANTIL II
COM PAIS
1º 07:30/09:30
2º 10:OO/12:00
OBS.: COM PAIS
BERÇÁRIO/
INFANTIL I
1º 07:30/09:30
2º 10:OO/12:00
INFANTIL II
1º 07:30/09:30
2º 10:OO/12:00
BERÇÁRIO/
INFANTIL I
1º 07:30/09:30
2º 10:OO/12:00
INFANTIL II
1º 07:30/09:30
2º 10:OO/12:00
BERÇÁRIO/
INFANTIL I
1º 07:30/09:30
2º 10:OO/12:00
INFANTIL II
1º 07:30/09:30
2º 10:OO/12:00
Segunda 13 Terça 14 Quarta 15 Quinta 16 Sexta 17
BERÇÁRIO/
INFANTIL I
07:30/10:30
INFANTIL II
07:30/10:30
BERÇÁRIO/
INFANTIL I
07:30/10:30
INFANTIL II
07:30/10:30
BERÇÁRIO/
INFANTIL I
07:30/10:30
INFANTIL II
07:30/10:30
BERÇÁRIO/
INFANTIL I
07:30/10:30
INFANTIL II
07:30/10:30
BERÇÁRIO
07:30/12:00
INFANTIL I
07:30/13:00
INFANTIL II
07:30/13:00
Segunda 20 Terça 21 Quarta 22 Quinta 23 Sexta 24
BERÇÁRIO
07:30/12:00
INFANTIL I
07:30/13:00
INFANTIL II
07:30/13:00
BERÇÁRIO
07:30/12:00
INFANTIL I
07:30/13:00
INFANTIL II
07:30/13:00
BERÇÁRIO/
INFANTIL I
07:30/14:00
INFANTIL II
07:30/14:00
BERÇÁRIO/
INFANTIL I
07:30/14:00
INFANTIL II
07:30/14:00
BERÇÁRIO/
INFANTIL I
07:30/14:00
INFANTIL II
07:30/14:00
50
HORÁRIOS DA ALIMENTAÇÃO NA ADAPTAÇÃO
Dias 07,08,09 e
10/02
1° grupo: café
Berçário:8h sala
Infantil I: 8h
InfantiliI II: 8h30
2° grupo: lanche
ou suco
Berçário 10h30 sala
Infantil I: 10h30
Infantil II: 11h
Obs.: as crianças
são divididas em
dois grupos.
Dias 13,14,15 e
16/02
Café
Berçário: 8h/sala
Infantil I: 8h
Infantil II: 8h30
Suco
Berçário:9h
Infantil: 9h
Infantil II: 9h30
Obs.: o suco é
ofertado
Dias 17, 20 e
21/02
Café
Berçário 8h/sala
Infantil I 8h
Infantil II 8:30
Suco
Berçário local
Infantil I local
Infantil I local
Almoço
Ba – 09:45
Bb – 10:h
Infantil I – 10h
Infantil II – 10:30
Dias 22, 23 e
24/02
Café
Berçário 8h/sala
Infantil I: 8h
Infantil II: 8:30
Suco
Berçário local
Infantil I local
Infantil II local
Almoço
Ba – 09:45
Bb – 10h
Infantil I – 10h
Infantil II – 10:30
Lanche nas salas
ou local onde
estiver o grupo
51
AVALIAÇÃO DO PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
Pontos Positivos
Dois agrupamentos;
A maioria dos pais/familiares participaram do primeiro dia junto com
as crianças;
Todas as turmas fazerem o mesmo horário;
Ter almoço para o berçário na segunda semana, quando saiam as
10h30.
Obs.: Presença da maioria de pais na Primeira Reunião.
Sugestões
Organizar almoço dos trios (verificar por turma e próximo ao período
de adaptação);
A última organização de horário do período de adaptação se
estender até 15h;
Unificar todos os horários de saída;
Tirar saída das 12h.
5. OS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
“Observando, analisando e planejando seu
cotidiano, o educador alicerça sua
disciplina intelectual para a apropriação
de seu pensamento teórico”.
(Madalena Freire)
SOBRE OS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
Todos os instrumentos metodológicos são lidos e acompanhados pela
Coordenadora Pedagógica, em parceria com a Diretora Escolar. As devolutivas são
feitas por escrito e ocorrem nos momentos de HTP, e é feita pela coordenadora
pedagógica, acompanhada quando possível pela diretora.
52
A OBSERVAÇÃO
O ato de observar é imprescindível à reflexão e ao planejamento
docente, além de essencial às criações de propostas desafiadoras que
gradativamente se tornam mais elaboradas. A observação também é essencial para
a realização dos registros e dos relatórios de aprendizagens individuais, além de
auxiliar os educadores a pensarem e repensarem as suas intervenções. A
educadora Madalena Freire comenta que “a observação mapeia a aprendizagem
individual, a relação vivida na dinâmica do grupo para chegar à aprendizagem e o
trabalho de coordenação”.
A observação é constante e resulta em registros que serão usados
para reflexão e reorganização do planejamento e da rotina, bem como para planejar
intervenções individuais e com o grupo.
O REGISTRO REFLEXIVO SOBRE A PRÁTICA/TEORIA
O registro escrito auxilia os educadores a fazerem reflexões sobre
seus planejamentos, suas intervenções pedagógicas e suas futuras práticas,
possibilitando a transformação constante da práxis educativa.
Quando os educadores realizam seus registros reflexivos, eles vão
além de um simples pensar: eles entram no âmbito da reflexão. Pensar é um ato
humano diferente do ato de refletir. Segundo Madalena Freire “refletir é o
apuramento do pensar; é lapidar o próprio pensamento”.
O registro é feito diariamente e individualmente e tem como foco a
observação do desenvolvimento e aprendizagem da criança.
As observações e registros realizados pelos educadores do processo
de ensino e aprendizagem de cada criança, são sintetizados nos relatórios coletivos
semestrais, nos relatórios de aprendizagens individuais e nos portfólios.
53
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
A ação de avaliar proporciona aos educadores pensarem sobre o
presente para poderem direcionar seu trabalho pedagógico em prol da construção
de um futuro esperado. Dessa forma, a avaliação é processual e continua,
considerando que é vivida como um processo permanente de reflexão cotidiana
pelos educadores.
No entanto, a avaliação não se processa de forma estática; ao
contrário, ela é dinâmica e, por isso, os educadores estão em constante reflexão e
aprendizado sobre a própria avaliação, obtendo assim subsídios para a construção e
a reconstrução de seus planejamentos.
A avalição é favorável para: compreender o processo de
desenvolvimento humano e de construção de conhecimento de cada criança, intervir
adequadamente, construir e reconstruir o planejamento, fomentar a elaboração
do registro reflexivo e propor atividades gradativamente mais desafiadoras às
crianças.
A avaliação é realizada através de observações constantes, registros,
devolutivas da equipe de gestão, analisando as propostas e projetos desenvolvidos.
Ao final de cada semestre são elaborados relatórios de aprendizagens individuais e
os relatórios coletivos. Os relatórios coletivos servem de base para a organização
da pauta das Reuniões com Pais e os relatórios de aprendizagens individuais são
apresentados aos pais ou responsáveis legais de cada criança, para que estes
saibam sobre o desenvolvimento e aprendizados ocorridos.
PLANEJAMENTO
O planejamento diário visa a organização do trabalho pedagógico,
sistematizando-o em ações individuais e coletivas, considerando que as ações e
intervenções dos educadores vinculam-se a intencionalidades pedagógicas.
O planejamento prevê a elaboração de objetivos claros e possíveis de
serem alcançados.
54
Os professores usam o HTP e entre 12h10 e 12h50, horário em que os
professores se encontram na sala de aula e as crianças estão dormindo, para
realizarem o planejamento e socializar com o auxiliar em educação.
6. Ações Suplementares
A escola conta com o apoio da EOT (Equipe de Orientação Técnica),
que é formada pela psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional,
para observar as crianças com diagnóstico ou mesmo as que estão em estudo de
caso.
O trabalho desta equipe visa fazer encaminhamentos quando
necessário, orientar as educadoras dando sugestões de intervenções e acompanhar
a criança enquanto estiver frequentando a creche. Este trabalho é acompanhado
pela Equipe Gestora e pela Orientadora Pedagógica.
7. PROJETO DA ESCOLA
Vivências Culturais
Justificativa
A comunidade escolar é formada por pessoas vindas das mais diversas
regiões do país e até do exterior, o que torna o ambiente rico em costumes,
brincadeiras, culinária, músicas, danças, artesanato entre outros.
Diante de tanta diversidade consideramos importante desenvolver o Projeto
Vivências Culturais, onde iremos explorar esse universo junto as crianças,
envolvendo as famílias, valorizando e disseminando aspectos culturais.
Objetivo Geral
Proporcionara as crianças e suas famílias vivências relacionadas à cultura
popular, tendo como base o resgate das memórias da infância da comunidade
escolar.
55
Cada turma irá desenvolver o projeto focando um aspecto cultural, como:
brincadeiras, histórias, alimentação, música entre outros.
Segue subtítulo:
Berçário A e B – Projeto Músicas e Brincadeiras
Infantil I A - Projeto Cores e Sabores
Infantil I B - Projeto: Brincar é Bom Demais
Infantil I C - Projeto Histórias e Recontos “Nas Asas Da Imaginação”
Infantil I D - Projeto: Crescendo, Brincando e Aprendendo
Infantil II A - Projeto: Nossas Raízes Africanas
Infantil II B - Projeto: Vivenciando Brincadeiras Infantis
Infantil II C - Projeto: Vivenciando Histórias De Cá E De Lá
Infantil II D - Projeto: Vivências Culturais: Onde Moramos
57
VIII - REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Márcia Tereza Fonseca. O brincar e o professor de educação infantil. Revista Avisa Lá. São Paulo, v. 1, n. 34, abr. 2008.
ARAÚJO, Ulisses Ferreira. A construção de escolas democráticas: histórias sobre complexidade, mudanças e resistências. São Paulo: Moderna, 2004. 256 p.
BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: Ética do Humano – Compaixão pela Terra. Petrópolis: Vozes, 1999. 200 p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brinquedos e brincadeiras de creches: manual de orientação pedagógica. Brasília: MEC/SEB, 2012. 158 p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010. 36 p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2009. 64 p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil: volume 1. Brasília: MEC/SEB, 2006. 64 p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil: volume 2. Brasília: MEC/SEB, 2006. 64 p.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil: volume 1. Brasília: MEC/SEF, 1998. 103 p. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil: volume 2. Brasília: MEC/SEF, 1998. 85 p. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil: volume 3. Brasília: MEC/SEF, 1998. 269 p.
58
FALK, Judit. Educar os três primeiros anos: a experiência de Lóczy.
Araraquara: Junqueira & Marin, 2011. 96 p.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio: o dicionário da língua portuguesa. 7. ed. Curitiba: Positivo, 2010. 895 p.
FREIRE, Madalena. Sobre os instrumentos metodológicos na concepção democrática de educação. Rio de Janeiro: Comunidade Pró-Saber, 2014. Disponível em: http://goo.gl/NNLkh2. Acesso em: 04/06/2014.
GOLDSCHMIED, Elinor; JACKSON, Sonia. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche. São Paulo: Artmed, 2006. 304 p.
GOMES, Marineide de Oliveira. Formação de professores na Educação Infantil.
São Paulo: Cortez, 2009. 238 p.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação e educação infantil: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 1999. 152 p.
LOPES, Amanda Cristina Teagno. Educação Infantil e registro de práticas. São Paulo: Cortez, 2009. 200 p.
MARANHÃO, Damaris Gomes. Cadernos de Formação Educação Infantil: o binômio cuidar/educar das crianças na Instituição de Educação Infantil. UNESP: São Paulo, 2006. p. 23-32.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. 263 p. ORTIZ, Cisele. Interações: ser professor de bebês – cuidar, educar e brincar, uma única ação. São Paulo: Blucher, 2012.
ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde, et al. Os fazeres na educação infantil. São Paulo: Cortez, 2011. 208 p.
59
SABBAG, Sandra Papesky. O potencial do registro escrito significativo na constituição da identidade docente. Academia Editorial: Pereira Barreto, 2005. SALLES, Fátima. Currículo na Educação Infantil. São Paulo: Ática,2012.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedo e Infância: Um guia para pais e educadores em creche. São Paulo: Vozes, 1999. SÃO BERNARDO DO CAMPO. Câmara Municipal. Lei n. 6.316, de 12 de dezembro de 2013. Dispõe sobre o Estatuto e Plano de Carreira dos Profissionais do Magistério e Servidores da Educação Básica do Ensino Público Municipal, em conformidade com as disposições das Leis Federais nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; 11.494, de 20 de junho de 2007, e 11.738, de 16 de julho de 2008, da Resolução CNE/CEB nº 2 de 2009, que fixa as Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública, e da Resolução CNE/CEB nº 5, de 2010, que fixa as Diretrizes Nacionais da Carreira e Remuneração dos Servidores de Educação Básica Pública; revoga a Lei Municipal nº 5.820, de 3 de abril de 2008, e suas alterações, e dá outras providências. São Bernardo do Campo: Câmara Municipal, 2013. 79 p.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. Proposta Curricular: volume I. São Bernardo do Campo: Secretaria de Educação e Cultura, 2004. 111 p.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. Proposta Curricular: volume II, caderno 1 – Introdução. São Bernardo do Campo: Secretaria de Educação e Cultura, 2007. 97 p.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. Proposta Curricular: volume II, caderno 2 – Educação Infantil. São Bernardo do Campo: Secretaria de Educação e Cultura, 2007. 201 p.
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Comentários Gerais:
Nenhum outro livro foi discutido no ano passado nas formações que
poderiam compor a bibliografia???
Senti falta da inserção de mais fotos no documento para ilustrar
principalmente a rotina das crianças;
Só falar dos espaços sem identificar a intencionalidade no uso desses
espaços fica muito vago, acho importante justificar a necessidade destes
usos e porque na creche esses espaços compões na rotina o foco das
aprendizagens, neles indicamos como as aprendizagens circulam na
creche e porque essas experiências ali constituídas são consideradas a
alma do trabalho pedagógico.
Indicar as possibilidades de aprendizagens em cada momento da rotina
como: entrada e saída, alimentação, higiene são importantes para
marcar a peculiaridade deste atendimento de 0 a 3 anos;
Dizer das reuniões de pais, sábados letivos e reuniões pedagógicas
concretizam a concepção de educação e estes espaços foram pouco
detalhados, acho importante que seja marcada esta forma de
organização e as possibilidades de discussão.
Outras orientações já constam no corpo do texto como comentários.