ENADE 2006

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  • ADMINISTRAO

    Nov

    embr

    o / 2

    006

    01 - Voc est recebendo o seguinte material:a) este caderno com as questes de mltipla escolha e discursivas, das partes de formao geral e componente

    especfico da rea, e das questes relativas sua percepo sobre a prova, assim distribudas:

    b) 1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um carto destinado s respostas das questes de mltiplaescolha e de percepo sobre a prova. As respostas s questes discursivas devero ser escritas a caneta esferogrficade tinta preta nos espaos especificados no Caderno de Respostas.

    02 -Verifique se este material est completo e se o seu nome no Carto-Resposta est correto. Caso contrrio, notifiqueimediatamente a um dos Responsveis pela sala. Aps a conferncia do seu nome no Carto-Resposta, voc deverassin-lo no espao prprio, utilizando caneta esferogrfica de tinta preta.

    03 -Observe no Carto-Resposta as instrues sobre a marcao das respostas s questes de mltipla escolha (apenas umaresposta por questo).

    04 -Tenha muito cuidado com o Carto-Resposta, para no o dobrar, amassar ou manchar. Este Carto somente poderser substitudo caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica.

    05 -Esta prova individual. So vedados o uso de calculadora e qualquer comunicao e troca de material entre os presentes,consultas a material bibliogrfico, cadernos ou anotaes de qualquer espcie.

    06 -Quando terminar, entregue a um dos Responsveis pela sala o Carto-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas eassine a Lista de Presena. Cabe esclarecer que voc s poder sair, levando este Caderno de Questes, decorridos 90(noventa) minutos do incio do Exame.

    07 -Voc ter 04 (quatro) horas para responder s questes de mltipla escolha, discursivas e de percepo sobre a prova.

    Diretoria de Estatsticas eAvaliao da Educao

    Superior - DEAES

    Instituto Nacional de Estudos ePesquisas Educacionais Ansio

    Teixeira - INEP

    ConsrcioCesgranrio - FCC -

    CESPE

    Ministrioda Educao

    LEIA COM ATENO AS INSTRUES ABAIXO.

    Nmeros dasQuestes

    Nmeros das pginasneste caderno

    Peso decada parte

    Formao Geral/Mltipla Escolha

    Formao Geral/Discursivas

    Componente Especfico/Mltipla Escolha

    Componente Especfico/Discursivas

    Percepo sobre a prova

    Partes

    1 a 8

    9 e 10

    11 a 34

    35 a 40

    41 a 49

    3 a 6

    7 e 8

    9 a 15

    16 a 19

    20

    60%

    40%

    70%

    30%

  • 2 ADMINISTRAO

  • 3 ADMINISTRAO

    FORMAO GERALQUESTO 1

    INDICADORES DE FRACASSO ESCOLAR NO BRASIL

    (Disponvel emhttp://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0173/aberto/fala_exclusivo.pdf)

    Observando os dados fornecidos no quadro, percebe-se(A) um avano nos ndices gerais da educao no Pas, gra-

    as ao investimento aplicado nas escolas.(B) um crescimento do Ensino Mdio, com ndices superio-

    res aos de pases com desenvolvimento semelhante.(C) um aumento da evaso escolar, devido necessidade de

    insero profissional no mercado de trabalho.(D) um incremento do tempo mdio de formao, sustentado

    pelo ndice de aprovao no Ensino Fundamental.(E) uma melhoria na qualificao da fora de trabalho, incen-

    tivada pelo aumento da escolaridade mdia.

    QUESTO 2

    Jos Pancetti

    O tema que domina os fragmentos poticos abaixo o mar.Identifique, entre eles, aquele que mais se aproxima do qua-dro de Pancetti.(A) Os homens e as mulheres

    adormecidos na praiaque nuvens procuramagarrar?

    (MELO NETO, Joo Cabral de. Marinha. Osmelhores poemas. So Paulo: Global, 1985. p. 14.)

    (B) Um barco singra o peito rosado do mar.

    A manh sacode as ondas e os coqueiros.

    (ESPNOLA, Adriano. Pesca. Beira-sol. Rio deJaneiro: TopBooks, 1997. p. 13.)

    (C) Na melancolia de teus olhosEu sinto a noite se inclinarE ouo as cantigas antigas

    Do mar.(MORAES, Vincius de. Mar. Antologia

    potica. 25 ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1984. p. 93.)

    (D) E olhamos a ilha assinaladapelo gosto de abril que o mar traziae galgamos nosso sono sobre a areianum barco s de vento e maresia.

    (SECCHIN, Antnio Carlos. A ilha. Todos osventos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. p. 148.)

    (E) As ondas vm deitar-se no estertor da praia larga...No vento a vir do mar ouvem-se avisos naufragados...Cabeas coroadas de algas magras e de estrados...Gargantas engolindo grossos goles de gua amarga...

    (BUENO, Alexei. Maresia. Poesia reunida. Riode Janeiro: Nova Fronteira, 2003. p. 19.)

    AT OS ANOS 90 DADOS DE 2002

    Mais da metade (52%) dosq u e i n i c i a v a m n oconseguiam concluir oEnsino Fundamental naidade correta.

    Quando conseguiam, otempo mdio era de12 anos.

    Por isso no iam para oEnsino Mdio, iam diretopa r a o m e r c a d o d etrabalho.

    A escolaridade mdia dafora de trabalho era de 5.3anos.

    No Ens ino Md io , oatendimento populaona srie correta (35%) erametade do observado empases de desenvolvimentos e m e l h a n t e , c o m oArgentina, Chile e Mxico.

    J est em 60% a taxa dosque concluem o EnsinoFundamental na idadecerta.

    Tempo mdio atual de9.7 anos.

    Ensino Mdio - 1 milho denovos alunos por ano eidade mdia de ingressocaiu de 17 para 15,indicador indireto de que osc o n c l u i n t e s d oFundamental esto indopara o Mdio.

    A escolaridade mdia dafora de trabalho subiupara 6.4 anos.

    No Ensino Mdio, oatendimento populaona srie correta de 45%.

  • 4 ADMINISTRAO

    QUESTO 3

    Jornal do Brasil, 3 ago. 2005.Tendo em vista a construo da idia de nao no Brasil, oargumento da personagem expressa(A) a afirmao da identidade regional.(B) a fragilizao do multiculturalismo global.(C) o ressurgimento do fundamentalismo local.(D) o esfacelamento da unidade do territrio nacional.(E) o fortalecimento do separatismo estadual.QUESTO 4A formao da conscincia tica, baseada na promoo dosvalores ticos, envolve a identificao de alguns conceitoscomo: conscincia moral, senso moral, juzo de fato ejuzo de valor.A esse respeito, leia os quadros a seguir.

    Qual afirmativa e respectiva razo fazem uma associao maisadequada com a situao apresentada?(A) Afirmativa 1- porque o senso moral se manifesta como

    conseqncia da conscincia moral, que revela senti-mentos associados s situaes da vida.

    (B) Afirmativa 1- porque o senso moral pressupe um juzode fato, que um ato normativo enunciador de normassegundo critrios de correto e incorreto.

    (C) Afirmativa 1- porque o senso moral revela a indignaodiante de fatos que julgamos ter feito errado provocandosofrimento alheio.

    (D) Afirmativa 2- porque a conscincia moral se manifestana capacidade de deliberar diante de alternativas poss-veis que so avaliadas segundo valores ticos.

    (E) Afirmativa 2- porque a conscincia moral indica um juzode valor que define o que as coisas so, como so e porque so.

    Helena est na fila de um banco, quando, de repente, um indivduo,atrs na fila, se sente mal. Devido experincia com seu maridocardaco, tem a impresso de que o homem est tendo um enfarto. Emsua bolsa h uma cartela com medicamento que poderia evitar o perigode acontecer o pior.

    Helena pensa: No sou mdica devo ou no devo medicar odoente? Caso no seja problema cardaco o que acho difcil elepoderia piorar? Piorando, algum poder dizer que foi por minha causa

    uma curiosa que tem a pretenso de agir como mdica. Dou ou nodou o remdio? O que fazer?

    ,

    Quadro I - Situao

    Quadro II - Afirmativas1 -

    2 -

    O senso moral relaciona-se maneira como avaliamos nossasituao e a de nossos semelhantes, nosso comportamento, aconduta e a ao de outras pessoas segundo idias como as dejustia e injustia, certo e errado.

    A conscincia moral refere-se a avaliaes de conduta que noslevam a tomar decises por ns mesmos, a agir em conformidadecom elas e a responder por elas perante os outros.

    QUESTO 5Samba do Approach

    Venha provar meu brunchSaiba que eu tenho approachNa hora do lunchEu ando de ferryboatEu tenho savoir-faireMeu temperamento lightMinha casa hi-techToda hora rola um insightJ fui f do Jethro TullHoje me amarro no SlashMinha vida agora coolMeu passado que foi trashFica ligada no linkQue eu vou confessar, my loveDepois do dcimo drinkS um bom e velho engovEu tirei o meu green cardE fui pra Miami BeachPosso no ser pop starMas j sou um nouveau richeEu tenho sex-appealSaca s meu backgroundVeloz como Damon HillTenaz como FittipaldiNo dispenso um happy endQuero jogar no dream teamDe dia um macho manE de noite uma drag queen.

    (Zeca Baleiro)I - (...) Assim, nenhum verbo importado defectivo ou sim-

    plesmente irregular, e todos so da primeira conjugaoe se conjugam como os verbos regulares da classe.

    (POSSENTI, Srio. Revista Lngua. Ano I, n.3, 2006.)II - O estrangeirismo lexical vlido quando h incorpora-

    o de informao nova, que no existia em portugus.(SECCHIN, Antonio Carlos. Revista Lngua, Ano I, n.3, 2006.)

    III - O problema do emprstimo lingstico no se resolvecom atitudes reacionrias, com estabelecer barreiras oucordes de isolamento entrada de palavras e expres-ses de outros idiomas. Resolve-se com o dinamismocultural, com o gnio inventivo do povo. Povo que noforja cultura dispensa-se de criar palavras com energiairradiadora e tem de conformar-se, queiram ou no quei-ram os seus gramticos, condio de mero usurio decriaes alheias.

    (CUNHA, Celso. A lngua portuguesa e a realidade brasileira. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1972.)

    IV - Para cada palavra estrangeira que adotamos, deixa-sede criar ou desaparece uma j existente.

    (PILLA, da Heloisa. Os neologismos do portugus e aface social da lngua. Porto Alegre: AGE, 2002.)

    O Samba do Approach, de autoria do maranhense ZecaBaleiro, ironiza a mania brasileira de ter especial apego apalavras e a modismos estrangeiros. As assertivas que seconfirmam na letra da msica so, apenas,(A) I e II.(B) I e III.(C) II e III.(D) II e IV.(E) III e IV.

  • 5 ADMINISTRAO

    QUESTO 6A legislao de trnsito brasileira considera que o condutor de um veculo est dirigindo alcoolizado quando o teor alcolico deseu sangue excede 0,6 gramas de lcool por litro de sangue. O grfico abaixo mostra o processo de absoro e eliminao dolcool quando um indivduo bebe, em um curto espao de tempo, de 1 a 4 latas de cerveja.

    QUESTO 7A tabela abaixo mostra como se distribui o tipo de ocupao dos jovens de 16 a 24 anos que trabalham em 5 RegiesMetropolitanas e no Distrito Federal.

    (Fonte: Convnio DIEESE / Seade, MTE / FAT e convnios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaborao: DIEESE)

    Nota: (1) A amostra no comporta a desagregao para esta categoria.

    Das regies estudadas, aquela que apresenta o maior percentual de jovens sem carteira assinada, dentre os jovens que soassalariados do setor privado, (A) Belo Horizonte.(B) Distrito Federal.(C) Recife.(D) Salvador.(E) So Paulo.

    Considere as afirmativas a seguir.

    I - O lcool absorvido pelo organismo muito mais lenta-mente do que eliminado.

    II - Uma pessoa que v dirigir imediatamente aps a ingestoda bebida pode consumir, no mximo, duas latas de cer-veja.

    III - Se uma pessoa toma rapidamente quatro latas de cerve-ja, o lcool contido na bebida s completamente elimi-nado aps se passarem cerca de 7 horas da ingesto.

    Est(o) correta(s) a(s) afirmativa(s)(A) II, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    00

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    0,5

    1 lata2 latas3 latas4 latas0,6

    0,7

    0,8

    0,9

    1,0

    1 2 3 4 5 6 7 8Tempo (horas)

    (Fonte: National Health Institute, Estados Unidos)

    lc

    oo

    l no

    San

    gu

    e(g

    /litr

    o)

    Semcarteira

    assinada

    Assalariados

    Setor privado

    Comcarteira

    assinada

    Distribuio dos jovens ocupados, de 16 a 24 anos, segundo posio na ocupaoRegies Metropolitanas e Distrito Federal - 2005 (em porcentagem)

    Autnomos

    Total TotalSetor

    pblicoTotal

    RegiesMetropolitanas eDistrito Federal

    Trabalhapara opblico

    Trabalhapara

    empresas

    EmpregadoDomstico

    Outros

    Belo Horizonte

    Distrito Federal

    Porto Alegre

    Recife

    Salvador

    So Paulo

    79,0

    80,0

    86,0

    69,8

    71,6

    80,4

    72,9

    69,8

    78,0

    61,2

    64,5

    76,9

    53,2

    49,0

    58,4

    36,9

    39,8

    49,3

    19,7

    20,8

    19,6

    24,3

    24,7

    27,6

    6,1

    10,2

    8,0

    8,6

    7,1

    3,5

    12,5

    9,8

    7,7

    17,5

    18,6

    11,3

    7,9

    5,2

    4,5

    8,4

    14,3

    4,0

    4,6

    4,6

    3,2

    9,1

    4,3

    7,4

    7,4

    7,1

    3,0

    7,1

    7,2

    5,3

    (1)

    (1)

    (1)

    (1)

    (1)

    (1)

  • 6 ADMINISTRAO

    QUESTO 8Observe as composies a seguir.

    Os dois textos acima relacionam a vida a sinais de pontuao, utilizando estes como metforas do comportamento do serhumano e das suas atitudes.A exata correspondncia entre a estrofe da poesia e o quadro do texto Uma Biografia (A) a primeira estrofe e o quarto quadro.(B) a segunda estrofe e o terceiro quadro.(C) a segunda estrofe e o quarto quadro.(D) a segunda estrofe e o quinto quadro.(E) a terceira estrofe e o quinto quadro.

    QUESTO DE PONTUAO

    Todo mundo aceita que ao homem

    cabe pontuar a prpria vida:

    que viva em ponto de exclamao

    (dizem: tem alma dionisaca);

    viva em ponto de interrogao

    (foi filosofia, ora poesia);

    viva equilibrando-se entre vrgulas

    e sem pontuao (na poltica):

    o homem s no aceita do homem

    que use a s pontuao fatal:

    que use, na frase que ele vive

    o inevitvel ponto final.

    (MELO NETO, Joo Cabral de. Museu de tudo e depois.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.)

    (CAULOS. S di quando eu respiro. Porto Alegre: L & PM, 2001.)

  • 7 ADMINISTRAO

    QUESTO 9 - DISCURSIVASobre a implantao de polticas afirmativas relacionadas adoo de sistemas de cotas por meio de Projetos de Lei emtramitao no Congresso Nacional, leia os dois textos a seguir.

    Texto I Representantes do Movimento Negro Socialista entregaram ontem no Congresso um manifesto contra a votao dos projetosque propem o estabelecimento de cotas para negros em Universidades Federais e a criao do Estatuto de Igualdade Racial.As duas propostas esto prontas para serem votadas na Cmara, mas o movimento quer que os projetos sejam retirados dapauta. (...) Entre os integrantes do movimento estava a professora titular de Antropologia da Universidade Federal do Rio deJaneiro, Yvonne Maggie. preciso fazer o debate. Por isso ter vindo aqui j foi um avano, disse.

    (Folha de S.Paulo Cotidiano, 30 jun. 2006, com adaptao.)

    Texto IIDesde a ltima quinta-feira, quando um grupo de intelectuais entregou ao Congresso Nacional um manifesto contrrio adoo de cotas raciais no Brasil, a polmica foi reacesa. (...) O diretor executivo da Educao e Cidadania de Afrodescendentese Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos Santos, acredita que hoje o quadro do pas injusto com os negros e defendea adoo do sistema de cotas.

    (Agncia Estado-Brasil, 03 jul. 2006.)

    Ampliando ainda mais o debate sobre todas essas polticas afirmativas, h tambm os que adotam a posio de que o critriopara cotas nas Universidades Pblicas no deva ser restritivo, mas que considere tambm a condio social dos candidatosao ingresso.

    Analisando a polmica sobre o sistema de cotas raciais, identifique, no atual debate social,a) um argumento coerente utilizado por aqueles que o criticam; (valor: 5,0 pontos)b) um argumento coerente utilizado por aqueles que o defendem. (valor: 5,0 pontos)

    Item a)

    Item b)

    RASC

    UNHO

    12345678

    RASC

    UNHO

    12345678

  • 8 ADMINISTRAO

    QUESTO 10 - DISCURSIVALeia com ateno os textos abaixo.

    Duas das feridas do Brasil de hoje, sobretudo nos grandes centros urbanos, so a banalida-de do crime e a violncia praticada no trnsito. Ao se clamar por soluo, surge a pergunta:de quem a responsabilidade?

    So cerca de 50 mil brasileiros assassinados acada ano, nmero muito superior ao de civismortos em pases atravessados por guerras. Porque se mata tanto? Por que os governantes nose sensibilizam e s no discurso tratam a se-gurana como prioridade? Por que recorrer achaves como endurecer as leis, quando jexiste legislao contra a impunidade? Por quedeixar tantos jovens morrerem, tantas mes cho-rarem a falta dos filhos?

    (O Globo. Caderno Especial. 2 set. 2006.)

    Diante de uma tragdia urbana, qualquer reao das pessoas diretamen-te envolvidas permitida. Podem sofrer, revoltar-se, chorar, no fazernada. Cabe a quem est de fora a atitude. Cabe sociedade perceberque o drama que naquela hora de trs ou cinco famlias , na verdade,de todos ns. E a ns no reservado o direito da omisso. No pode-mos seguir vendo a vida dos nossos jovens escorrer pelas mos. Nopodemos achar que evoluir aceitar crianas de 11 anos consumindobebidas alcolicas e, mais tarde, juntando esse hbito ao de dirigir, sema menor noo de responsabilidade. (...) Queremos dilogo com nossosmeninos. Queremos campanhas que os alertem. Queremos leis que osprotejam. Queremos mant-los no mundo para o qual os trouxemos. Que-remos e precisamos ficar vivos para que eles fiquem vivos.

    (O Dia, Caderno Especial, Rio de Janeiro, 10 set. 2006.)

    Com base nas idias contidas nos textos acima, responda seguinte pergunta, fundamentando o seu ponto de vista comargumentos.

    Como o Brasil pode enfrentar a violncia social e a violncia no trnsito?

    (valor: 10,0 pontos)Observaes: Seu texto deve ser dissertativo-argumentativo (no deve, portanto, ser escrito em forma de poema ou de narrao). O seu ponto de vista deve estar apoiado em argumentos. Seu texto deve ser redigido na modalidade escrita padro da Lngua Portuguesa. O texto deve ter entre 8 e 12 linhas.

    RASC

    UNHO

    123456789

    101112

  • 9 ADMINISTRAO

    COMPONENTE ESPECFICOQUESTO 11Desde o incio de seu Curso o jovem gerente tinha aprendidoque uma das atividades mais desafiadoras do Administradorera tomar decises, em especial, em grandes empresas. Ele,todavia, estava agora no comando da pequena empresa per-tencente sua famlia. Nesta situao, no Brasil, pode-seafirmar que as decises, na maioria dos casos, tendem a ser(A) programadas, ocorrendo raras decises no programadas.(B) concentradas em uma alternativa, pois h limites de tempo.(C) condicionadas pela baixa turbulncia do ambiente de ne-

    gcio.(D) tomadas com base na racionalidade plena.(E) arriscadas, apesar de ser difcil mensurar o risco.

    QUESTO 12Embora constitua rea de conhecimento das mais fascinan-tes, as bases tericas da Administrao ainda esto em for-mao. Os estudos pioneiros de Taylor e Fayol, por exemplo,foram ampliados, de forma significativa, nos anos posterio-res. Sobre as Teorias da Administrao pode-se afirmar que:

    I - na Burocracia, o trabalho realiza-se por meio de funcio-nrios que ocupam cargos, os quais tm atribuies ofi-ciais, fixas e ordenadas por meio de regras, leis ou dis-posies regimentais;

    II - na Administrao Cientfica, enfatiza-se o estudo dastarefas, a seleo e o treinamento de trabalhadores e abusca pela eficincia operacional;

    III - na Reengenharia de Processos, h um esforo delibera-do de se ter uma viso sistmica da empresa, lastreadoem estruturas organizacionais verticalizadas;

    IV - na viso Contingencial, procura-se analisar como as con-dies ambientais da empresa afetam as possibilidadesde escolha nas decises organizacionais;

    V - na abordagem Comportamentalista, a eficciaorganizacional promovida pela aplicao de anlisequantitativa aos problemas e decises administrativas.

    So corretas, apenas, as afirmativas(A) I, II e III.(B) I, II e IV.(C) I, III e V.(D) II, IV e V.(E) III, IV e V.

    QUESTO 13Na ltima reunio de direo da Empresa MC Moderna eCompetente, foi analisado o seguinte quadro, elaborado pelaUnidade de Inteligncia Competitiva:

    (*) Dados estimados para 2006.

    Levando em considerao estas informaes, a direo daMC pode afirmar que(A) a modernizao tecnolgica ocorreu de forma mais inten-

    sa no concorrente principal, quando comparado com aEmpresa MC.

    (B) a estratgia competitiva do concorrente principal ampliar a base de mercado.

    (C) a Empresa MC apresenta desempenho mercadolgicosuperior e possui equipamentos mais novos, quando com-parada com o principal concorrente.

    (D) o setor apresenta instabilidade em termos de rentabilida-de, associada a uma lenta modernizao tecnolgica.

    (E) se os custos variveis, como os de mo-de-obra direta ematrias-primas, so equivalentes nas empresas, os pre-os da Empresa MC so mais elevados.

    QUESTO 14A Empresa de Exportao Ji-Paran est fazendo uma atua-lizao de seus cargos e salrios. Iniciou o processo a partirda descrio de cargos, como recomendado. Paraimplementar uma descrio eficiente de cargos necessrioconsiderar(A) os requisitos mentais.(B) os requisitos fsicos.(C) as faixas salariais.(D) as tarefas e atribuies.(E) as condies de trabalho.

    Ano (*)

    20 25 30 25 20 10

    30 30 30 34 38 42 36 36 36

    10 7 5 12 13 14 15 14 13

    EmpresaMC

    ConcorrentePrincipal

    Todo oSetor

    Participaode Mercado (%)

    Margem deContribuioMdia (%)

    Idade Mdia dosEquipamentos(anos)

    2005

    2006

    2004

    2005

    2006

    2004

    2005

    2006

    2004

  • 10 ADMINISTRAO

    QUESTO 15O Banco Solidariedade & Amigos S.A. recm-adquiriu umaempresa de software, a SB Sistemas Bancrios Ltda., quedetinha 25% do mercado de programas de segurana bancria.Aps uma anlise organizacional, percebeu-se que a expansodesejada no ocorria devido falta de agressividade daempresa e da sua estrutura extremamente verticalizada,pesada e inflexvel.O Banco decidiu implementar uma transformao radical nanova empresa, redesenhando-a como uma organizaoadaptativa. Assim, ser necessrio desenvolver na empresauma cultura organizacional que:

    I - seja voltada para o cliente;II - valorize a inovao e a criatividade;III - mantenha as crenas existentes;IV - promova o aprender a aprender;V - se baseie em metas e na implantao de um plano de

    incentivos.

    Esto corretos, apenas, os itens(A) I, II e III.(B) I, II e IV.(C) III, IV e V.(D) I, II, III e V.(E) I, II, IV e V.

    QUESTO 16Muitas empresas tm dificuldade de promover mudanas noscomportamentos de seus funcionrios no ambiente de trabalho.

    PORQUE

    As crenas, valores e atitudes que compem a culturaorganizacional influenciam comportamentos dos funcionriosna empresa.

    Analisando as afirmaes acima, conclui-se que

    (A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifi-ca a primeira.

    (B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda nojustifica a primeira.

    (C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    QUESTO 17As novas polticas de pessoal, recentemente implantadas naConfeco Norma Modas, trouxeram insatisfao e estressepara o ambiente de trabalho e conseqentes perdas financei-ras. A insatisfao e o estresse foram detectados a partir dosseguintes indicadores:

    I - custos associados a doenas ocupacionais;II - violncia no trabalho;III - nvel de responsabilidade atribuda ao cargo;IV - inclinaes pessoais;V - absentesmo e rotatividade.

    Como fontes adequadas de investigao, esto corretos,somente,(A) I, II e V.(B) I, III e V.(C) II, III e IV.(D) II, IV e V.(E) III, IV e V.

    QUESTO 18Dentre os pilotos que compem o quadro da Cia. AreaLunar, alguns tm demonstrado desempenho acima damdia. Para esses, o Departamento de Recursos Humanos(RH) resolveu estabelecer um plano de recompensas diferen-ciado daquele utilizado para o restante da Companhia. Cel-so, Analista de RH, fez um levantamento das diferentes es-tratgias para recompensar esse grupo de pilotos.Quais das estratgias de recompensa relacionadas abaixoso mais indicadas para esse caso?(A) Aquelas que esto diretamente vinculadas ao critrio dos

    objetivos de realizao empresarial, aliadas ao tempo deservio no cargo.

    (B) Aquelas que atingem indivduos de desempenho acimado esperado, sem que o tempo de servio seja levado emconta.

    (C) Aquelas que contemplam resultados globais, perceptveisporm impossveis de serem quantificados.

    (D) Aquelas que contemplam resultados setoriais, percept-veis porm impossveis de serem quantificados.

    (E) Aquelas que se referem aos indivduos de desempenhoacima do esperado e que trabalham h mais tempo naempresa.

  • 11 ADMINISTRAO

    QUESTO 19A Iluminada uma empresa que produz luminrias. Ela atendea clientes individuais, vendendo desde luminrias para classespopulares at produtos de luxo. A respeito das ofertas daempresa ao mercado, analise as afirmativas abaixo.

    Ao adotar segmentao de mercado, a empresa pode fixarpreos diferenciados de acordo com os segmentos conside-rados.

    PORQUE

    As caractersticas dos clientes em cada segmento de mer-cado afetam o valor que eles percebem para os produtos daempresa.

    Analisando as afirmaes acima, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifi-

    ca a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no

    justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    QUESTO 20Jeremias trabalha como Diretor de Marketing da P no Cho,empresa que produz sandlias de couro. A empresa nunca

    desenvolveu uma marca de produtor, comercializando seus

    produtos, no Brasil e no exterior, atravs de varejistas, queos vendem com suas prprias marcas. Jeremias tem tentado

    convencer os donos da empresa a desenvolver uma marca de

    produtor, com a qual eles poderiam vender os produtos. O

    que o uso de uma marca de produtor permitiria empresa

    P no Cho?

    (A) Vender seus produtos atravs de distribuidores exclusi-vos, o que garantiria maiores margens de lucro.

    (B) Ficar protegida em caso de flutuaes na demanda.(C) Construir uma imagem junto ao seu pblico-alvo.(D) Posicionar melhor o produto como de alta qualidade com-

    binando uma marca de produtor com preo popular.

    (E) Segmentar o mercado demograficamente, o que no se-ria possvel com marcas prprias de varejistas.

    QUESTO 21A Quitutes da Tia Zuzu uma pequena empresa brasileiraque produz misturas pr-preparadas para bolos e tortas. Osucesso desta empresa tal que os diretores esto conside-rando expandir o composto de produtos, comercializando bolose tortas prontos. Os gerentes de produto, no entanto, tememque as novas linhas de produtos canibalizem a linha de mis-turas. Como a empresa pode se proteger da possibilidade decanibalizao?

    I - Direcionando a comunicao do novo produto para umpblico com perfil psicogrfico diferente daqueles quecompram as misturas pr-preparadas.

    II - Concentrando a distribuio da nova linha de produtosem regies onde as misturas de bolos e tortas no sodistribudas.

    III - Comercializando a nova linha de produtos com uma mar-ca diferente, usando uma estratgia de multimarcas.

    Est(o) correta(s), apenas, o(s) item(ns)(A) I.(B) II.(C) III.(D) I e II.(E) I e III.

    QUESTO 22Muitas empresas brasileiras tm tentado exportar os seusprodutos. No entanto, a exportao pode requerer que estessejam adaptados. Sobre isso, analise as afirmativas abaixo.

    Produtos importados sempre devem ser analisados luz dacultura local.

    PORQUE

    A deciso de compra influenciada, entre outros fatores, pelonvel de conhecimento do consumidor a respeito do produtoque compra.

    Analisando as afirmaes acima, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifi-

    ca a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no

    justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

  • 12 ADMINISTRAO

    QUESTO 24A Estelar Area S.A., uma das mais importantes empresasna vida empresarial recente do Brasil, viveu, durante o ano de2006, um processo de insolvncia, como se pode observarpelos seguintes grupos de contas em seu Balano de 31 dedezembro de 2005:

    em R$ milhesAtivo Circulante ................................ 1.310Realizvel a Longo Prazo ................. 788Ativo Permanente ............................. 238Passivo Circulante ........................... 2.111Exigvel a Longo Prazo ..................... 8.146

    O Patrimnio Lquido da Estelar Area S.A, em 31 de dezem-bro de 2005, em R$ milhes, era de(A) 12.593 (B) 7.921(C) 2.336 (D) 2.336(E) 7.921

    QUESTO 23O novo presidente da Empresa Mercados Mltiplos estredirecionando a sua estratgia por meio de um processoclssico centralizado de gesto estratgica de naturezaprescritiva, cujos modelos conceituais e etapas so bemconhecidos. Assim, o presidente est correto ao afirmar queo processo deve contemplar(A) o atendimento das expectativas dos diferentes grupos na

    estrutura de poder da empresa.(B) a implementao de estratgias emergentes.(C) a avaliao de concorrentes potenciais e produtos substi-

    tutos.(D) a utilizao de processo participativo de tomada de deci-

    so estratgica.(E) a manuteno do organograma e do sistema de informa-

    o existentes.

    QUESTO 25Em razo da valorizao do Real diante do Dlar, fomentada por superavits comerciais consecutivos, muitos produtores noBrasil esto preocupados com a impossibilidade de manuteno de suas exportaes em 2006 e 2007, passando a rever osvolumes a serem produzidos. O grfico abaixo apresenta a evoluo do cmbio real no Brasil versus oDlar, considerando-se que neles a taxa corrigida pelo IPCA , ndice de Preos ao Consumidor, e deduzido o CPI, ndice dePreo ao Consumidor americano.

    Como se pode observar pelo grfico, existiram diversos ciclos de cmbio no Brasil no perodo de 1980 a 2006, com cotaesdiferenciadas. O ciclo de maior estabilidade cambial foi o perodo de(A) 1982 a 1986, no qual os brasileiros assistiram ao ajuste da economia e ao crescimento do preo do petrleo importado.(B) 1986 a 1989, no qual foi implantado o Plano Cruzado, com busca de estabilidade inflacionria e cambial.(C) 1990 a 1991, no qual foi implantado o Plano Collor, tambm com busca de estabilidade inflacionria e cambial.(D) 1992 a 1994, no qual o Brasil viveu um perodo sem planos econmicos.(E) 1994 em diante, em razo da implantao do Plano Real, com controle da taxa de cmbio at 1999.

    Fonte: INEPAD

  • 13 ADMINISTRAO

    QUESTO 26A CAR (Companhia Agropecuria Rondonpolis) est anali-sando a implantao de um projeto de investimento no nor-deste brasileiro para a produo de frutas com destino aomercado europeu. Metade do capital necessrio ao investi-mento vir de uma linha de crdito a ser obtida junto ao BNB(Banco do Nordeste do Brasil), e a outra metade vir de capi-tal prprio, a ser captado atravs do lanamento de aes daempresa no mercado de capitais brasileiro. O investimentoser de R$ 120 milhes, com benefcios anuais lquidos deR$ 20 milhes, em perpetuidade. O custo de capital junto aoBanco dever ser de 8% a.a. e o custo do capital prprio de12% a.a.. Neste projeto no se deve considerar o Imposto deRenda. A equipe que realizou a anlise de viabilidade finan-ceira do projeto encontrou diferentes valores, tais como:

    I - valor presente lquido do projeto: R$ 80 milhes;II - valor presente lquido do projeto: R$ 200 milhes;III - custo mdio ponderado de capital do projeto: 8% a.a.;IV - custo mdio ponderado de capital do projeto: 10% a.a.;V - custo mdio ponderado de capital do projeto: 12% a.a..

    Para se definir a viabilidade financeira do projeto, devem serutilizados, apenas,(A) I e III.(B) I e IV.(C) I e V.(D) II e III.(E) II e IV.

    QUESTO 27Na maioria dos servios, o pessoal de atendimento ao clientenecessita de treinamento em habilidades interpessoais.

    PORQUE

    Na maioria dos servios, a produo e a entrega acontecemsimultaneamente entre o pessoal de atendimento e o cliente.

    Analisando as afirmaes acima, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifi-

    ca a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no

    justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    QUESTO 28A seleo de prioridades de implantao de sistemas umaparte importante do Planejamento Estratgico de Tecnologiade Informao (PETI). Uma viso corporativa das necessida-des de sistemas deve ser desenvolvida de tal maneira que asprioridades sejam definidas. Os sistemas implantados emprimeiro lugar devem ser aqueles que atendam aos fatorescrticos de sucesso do negcio, resolvam problemas imedia-tos, tenham rpido retorno de investimento ou sejam deimplantao rpida ou simples.Constituem atividades do PETI:

    I - definio de estratgias do negcio: diretrizes, planos,objetivos, fatores crticos de sucesso, benefcios doprojeto;

    II - incio da elaborao do PETI pela definio dos projetosoperacionais a serem executados;

    III - verificao da situao atual dos sistemas a serem defi-nidos, avaliando o grau de atendimento das necessida-des de informaes gerenciais;

    IV - especificao dos equipamentos como base para defini-o do planejamento;

    V - determinao dos recursos de informtica que sero uti-lizados: conectividades, compatibilidades de hardware,softwares e configurao dos equipamentos.

    Esto corretas, apenas, as atividades(A) I e III.(B) I e V.(C) II e III.(D) II e IV.(E) I, III e V.

    QUESTO 29O atual desafio do administrador da rea de Tecnologia daInformao (TI) projetar e gerenciar a tecnologia para ajudara empresa a construir vantagem competitiva. Nesse sentido,pode-se afirmar que Gesto Estratgica de TI consiste em(A) identificar oportunidades de diferenciao da empresa no

    mercado possibilitadas pela TI.(B) focar na operao dos sistemas de maneira a permitir

    sua maior eficincia.(C) atualizar a base computacional instalada na empresa de

    modo a permitir a execuo dos processos administrati-vos.

    (D) habilitar a empresa a alcanar seus objetivos pelo usoeficiente dos recursos disponveis.

    (E) responder s necessidades de informao pelos diversosusurios da empresa.

  • 14 ADMINISTRAO

    QUESTO 32A figura abaixo representa os custos de diferentes formas deprocessos de produo (celular, automatizada e intermitente),e a receita de vendas de um determinado produto.

    Considerando a figura, analise as afirmaes a seguir.

    Se for esperado um volume de produo abaixo de 10.000, amanufatura intermitente a prefervel; entre 10.000 e 43.000,a manufatura celular a prefervel; acima de 43.000, a manu-fatura automatizada a prefervel.

    PORQUE

    Os pontos de equilbrio (quantidade/valor para os quais asreceitas igualam os custos) so de 27.000, 30.000 e 40.000,respectivamente, para as manufaturas celular, automatizadae intermitente.

    A respeito das informaes acima, conclui-se que

    (A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifi-ca a primeira.

    (B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda nojustifica a primeira.

    (C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    QUESTO 30A Cia. Alonso de Auto Peas Ltda. distribui peas para ofici-nas de reparo de automveis localizadas em grande reametropolitana. Embora se trate de um mercado competitivo,a Cia. Alonso gostaria de oferecer nveis de estoque adequa-dos s oficinas atendidas, ao mesmo tempo em que desejamaximizar seus lucros. Ela sabedora de que, medida queaumenta a percentagem mdia de atendimentos aos clientes(nvel de servio), maior seu custo de estoques.A fim de determinar a influncia dos nveis de estoque nopercentual de atendimento aos clientes, a Alonso fez umlevantamento dos principais itens de seu estoque nos ltimosseis meses. A seguinte tabela foi preparada:

    A partir dos dados apresentados nessa tabela, pode-seconcluir que o maior lucro ocorrer quando o nvel de serviofor equivalente a(A) 80%. (B) 85%.(C) 90%. (D) 95%.(E) 98%.

    QUESTO 31Observe a figura que se segue, onde a capacidade de produ-o de cada operao est representada em unidades porhora (un/h). MP A representa a matria-prima A, que recebeseguidamente as operaes A1, A2 e A3. MP B representa amatria-prima B, que recebe seguidamente as operaesB1 e B2. C1 representa a operao de montagem dos com-ponentes produzidos a partir de 3 unidades da matria-primaA e 2 da matria-prima B. C2 representa a operao que d oacabamento final ao produto.

    Sabendo que a demanda do mercado de 12 un/h, dequanto a produo mxima de produtos acabados?(A) 12 un/h (B)10 un/h(C) 9 un/h (D) 5 un/h(E) 3 un/h

    Percentagemmdia de

    atendimentoaos

    clientes

    Nvelmdio

    mensal deestoque

    (R$)

    80% 27.500,00 550,00600,00700,00800,00

    1.000,00

    900,001.200,001.400,001.450,001.600,00

    30.000,0035.000,0040.000,0050.000,00

    85%90%95%98%

    Custosde

    estoquesmensais

    (R$)

    Receitamdia devendas

    mensais(R$)

    oper. A1MP A

    MP B oper. B1

    oper. C1

    oper. A2

    oper. B2

    oper. C2demanda

    domercado(12 un/h)

    (20 un/h)

    (30 un/h)

    (10 un/h)

    (25 un/h)

    (15 un/h)

    (9 un/h) (17 un/h)oper. A3

  • 15 ADMINISTRAO

    QUESTO 33Analise a figura a seguir.

    A Cia. de Produtos Vegetais CPV possui duas fbricas que abastecem trs depsitos. As fbricas tm um nvel mximo deproduo baseado nas suas dimenses e nas safras previstas. Os custos em R$/t esto anotados em cada rota (ligao entreas fbricas e depsitos). Jos de Almeida, estudante de Administrao, foi contratado pelo Departamento de Logstica com afinalidade de atender a demanda dos depsitos sem exceder a capacidade das fbricas, minimizando o custo total do transpor-te. Em sua deciso ele considerou as seguintes situaes:

    I - 1.000 unidades devem ser transportadas da Fbrica 2 para o Depsito 1. A demanda restante deve ser suprida a partir daFbrica 1;

    II - 2.500 unidades devem ser transportadas da Fbrica 1 para os Depsitos 1 e 2. A demanda restante deve ser suprida apartir da Fbrica 2;

    III - 1.000 unidades devem ser transportadas da Fbrica 2 para o Depsito 2. A demanda restante deve ser suprida a partir daFbrica 1.

    Apresenta(m) o(s) menor(es) custo(s) apenas a(s) situao(es)(A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E) II e III.

    QUESTO 34A Cia. Gois Velho S.A., fabricante de conectores, recebeu uma encomenda de 1.200 conjuntos extenso-tomada, cuja rvorede estrutura a seguinte:

    Os nmeros entre parnteses referem-se s quantidades utilizadas na produo de cada conjunto. A Gois Velho possui emestoque: extenso-tomada = 200; tomada = 100; extenso = 500; fio = 2.000. A nova poltica de estoques da empresa a deno manter saldos em estoque, quer em conjuntos, quer em componentes.A partir das informaes apresentadas, pode-se concluir que a quantidade do componente fio (especificao 2 x 16 AWG) queprecisa ser adquirido para atender a encomenda de 1.200 conjuntos extenso-tomada (utilizando todo o estoque existente) (A) 25.600(B) 21.000(C) 12.700(D) 11.000(E) 10.700

    ConjuntoExtenso-Tomada

    Tomada (1) Extenso (1)

    Tampas (2) Ncleo (1)

    Fio 2 x 16AWG (3) Base (3) Solda (10)

    Fio 2 x 16AWG (20) Pino (1)

    1

    1

    2

    2

    3

    R$5,00/t

    R$4,00/tR$6,00/t

    R$4,0

    0/t

    R$3,00/t

    R$5,00/t

    Oferta 2.500

    Demanda = 1.000

    Demanda = 1.500

    Demanda = 500Oferta 1.000

    Fbricas Depsitos

  • 16 ADMINISTRAO

    Utilize o texto abaixo para responder s Questes Discursivas de 35 a 38.

    A Companhia Industrial de Tratores est estudando transferir sua atividade de produo de SoPaulo para uma unidade maior, buscando aumento de sua produtividade frente concorrncia, paraviabilizar sua atividade operacional no Brasil. Atualmente possui duas plantas localizadas no Brasile seu projeto integrar a unidade de produo de So Paulo com a unidade de Gois, ampliando aescala desta ltima, e vendendo a de So Paulo para empreendimento imobilirio. Estima-se que aparalisao da unidade de So Paulo v custar R$ 100 milhes referentes ao programa de desliga-mento de funcionrios, de seus prestadores de servios e de seus fornecedores de peas. O prdiolocal e as instalaes sero vendidos por esse valor, os quais esto contabilizados a R$ 50 milhes.Este programa de desligamento envolver investimentos tambm em programas de recolocaoprofissional com reintegrao ao mercado de trabalho, apoio psicolgico, apoio mdico ereplanejamento de atividades de prestadores de servio. Imagine que essas aes aconteam em30 dias.Recentemente, a empresa implantou um sistema integrado de gesto (ERP), disponibilizando infor-maes para o setor financeiro, referentes a faturamento, custos, resultados, oramento, originandovrios relatrios gerenciais. Pela anlise desses relatrios, a atual produo de tratores ser ampli-ada em 500 unidades por ano, sem necessidade de investimento adicional em razo de ociosidadena instalao de Gois. O preo unitrio dos tratores ser de R$ 200 mil, e seu custo total unitrio,de R$ 120 mil. A alquota de Imposto sobre a Renda da Companhia de 30%. O custo de capital daCompanhia de 10% a.a.

    QUESTO 35 - DISCURSIVAA mudana das instalaes da empresa ampliar o ciclo de operaes logsticas da Companhia por causa do transporte detratores de Gois para So Paulo? Por qu?

    (valor: 10,0 pontos)

    RASC

    UNHO

    123456789

    101112

  • 17 ADMINISTRAO

    QUESTO 36 - DISCURSIVACite dois benefcios dos sistemas integrados de gesto (ERP), no suporte tomada de decises deste caso, explicando cadaum deles.

    (valor: 10,0 pontos)

    QUESTO 37 - DISCURSIVAFinanceiramente, recomendvel a mudana das instalaes de So Paulo para Gois? Por qu?

    (valor: 10,0 pontos)

    RASC

    UNHO

    123456789

    101112131415

    RASC

    UNHO

    123456789

    101112

  • 18 ADMINISTRAO

    RASC

    UNHO

    123456789

    101112131415

    QUESTO 38 - DISCURSIVACom base no texto, indique os trs grupos com os quais a empresa tem responsabilidade social, neste caso, bem como asrespectivas aes que sero realizadas no mbito da responsabilidade social.

    (valor: 10,0 pontos)

    QUESTO 39 - DISCURSIVAA grande imprensa de negcios noticiou recentemente que uma das maiores redes mundiais de fast food estava colocando venda as lojas prprias que mantinha na Amrica Latina, inclusive no Brasil. Tratava-se de uma mudana importante no modelode negcio estabelecido, o qual apresentava sinais de esgotamento. Nesse sentido, no novo modelo, a multinacional deixavade ter subsidirias integrais e passava a receber os royalties pela concesso de sua marca. As lojas seriam vendidas em blocopara grandes franqueadores.Apresente e justifique uma vantagem e uma desvantagem da franquia como estratgia de expanso de negcios de empresasmultinacionais.

    (valor: 10,0 pontos)

    RASC

    UNHO

    123456789

    101112131415

  • 19 ADMINISTRAO

    QUESTO 40 - DISCURSIVAVoc foi contratado como Gerente da rea de Informtica da Cia. DEBUG, cujo maior objetivo a implantao de um novosistema vital para a empresa, pois a mesma vem perdendo clientes importantes e cometendo erros irreparveis. Sua equipe jest completa e conta com um grupo de 20 pessoas.Nesta equipe, existem pessoas que so fundamentais para o bom andamento do processo, pois elas, alm de detereminformaes, tambm so respeitadas por todo o grupo. So elas:

    - Antnio, que o mais antigo na equipe, acompanhou todas as implantaes anteriores, conhece minuciosamente todos osprocessos e, em funo do seu vasto conhecimento, respeitado por todos. Entretanto, resistente a mudanas.

    - Slvio um boa praa. Sempre alegre, adora festas, tudo motivo de comemorao. Analista de Sistemas altamentetcnico, conhece tudo referente a esta implantao e em relao empresa. Pea-chave no processo, pouco concentradoe tem estabilidade no emprego, o que o leva a ser um pouco folgado.

    - Maria, chefe do setor de vendas, a que mais dever utilizar o novo sistema. Altamente resistente ao uso de computadores,alega que no precisa do sistema e prefere que aumentem o quadro de pessoal, j que todos os documentos devem serconferidos manualmente.

    Explique como dever ser a atuao do Gerente em relao a essa equipe, visando a minimizar a resistncia mudana, noprocesso de implantao do novo sistema.

    (valor: 10,0 pontos)

    RASC

    UNHO

    123456789

    101112131415

  • 20 ADMINISTRAO

    QUESTO 41Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de FormaoGeral?(A) Muito fcil.(B) Fcil.(C) Mdio.(D) Difcil.(E) Muito difcil.

    QUESTO 42Qual o grau de dificuldade desta prova na parte deComponente Especfico?(A) Muito fcil.(B) Fcil.(C) Mdio.(D) Difcil.(E) Muito difcil.

    QUESTO 43Considerando a extenso da prova, em relao ao tempototal, voc considera que a prova foi:(A) muito longa.(B) longa.(C) adequada.(D) curta.(E) muito curta.

    QUESTO 44Os enunciados das questes da prova na parte de FormaoGeral estavam claros e objetivos?(A)Sim, todos.(B)Sim, a maioria.(C)Apenas cerca da metade.(D)Poucos.(E)No, nenhum.

    QUESTO 45Os enunciados das questes da prova na parte de ComponenteEspecfico estavam claros e objetivos?(A)Sim, todos.(B)Sim, a maioria.(C)Apenas cerca da metade.(D)Poucos.(E)No, nenhum.

    QUESTO 46As informaes/instrues fornecidas para a resoluo dasquestes foram suficientes para resolv-las?(A) Sim, at excessivas.(B) Sim, em todas elas.(C) Sim, na maioria delas.(D) Sim, somente em algumas.(E) No, em nenhuma delas.

    QUESTO 47Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova.Qual?(A) Desconhecimento do contedo.(B) Forma diferente de abordagem do contedo.(C) Espao insuficiente para responder s questes.(D) Falta de motivao para fazer a prova.(E) No tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova.

    QUESTO 48Considerando apenas as questes objetivas da prova, vocpercebeu que:(A) no estudou ainda a maioria desses contedos.(B) estudou alguns desses contedos, mas no os aprendeu.(C) estudou a maioria desses contedos, mas no os aprendeu.(D) estudou e aprendeu muitos desses contedos.(E) estudou e aprendeu todos esses contedos.

    QUESTO 49Qual foi o tempo gasto por voc para concluir a prova?(A) Menos de uma hora.(B) Entre uma e duas horas.(C) Entre duas e trs horas.(D) Entre trs e quatro horas.(E) Quatro horas e no consegui terminar.

    QUESTIONRIO DE PERCEPO SOBRE A PROVAAs questes abaixo visam a levantar sua opinio sobre a qualidade e a adequao da prova que voc acabou de realizar.Assinale as alternativas correspondentes sua opinio, nos espaos prprios (parte inferior) do Carto-Resposta.Agradecemos sua colaborao.