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Era uma vez

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Livro criado pelos alunos do 6º ano2 da Escola Municipal Prof. Otávio Batista, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, 2010.

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Diretora: Inez Naves Cunha

Vice diretoras: Maria de Lourdes Pereira

Ivani Fonseca

Supervisora de Informática: Dagmar Imaculada P do Carmo

Professora de Literatura: Júlia Magalhães

Professora de Informática Educativa: Lucimar Pires

Os desenhos abaixo foram criados no aplicativo Paint do Windows, pela

turma do 6º ano 2, para ilustrar a capa do livro de contos por eles criado nas aulas

de Literatura e orientados pela professora Júlia Magalhães e pela laboratorista

Lucimar Pires. Cada dupla de alunos fez o seu desenho para participar de uma

seleção feita pela equipe administrativo pedagógica da escola. Uma foi a

escolhida, mas as outras não poderiam deixar de fazer parte deste trabalho, uma

vez que, todos alunos se empenharam para produzi-los.

Professora Lucimar (Laboratório de Informática Educativa)

Thaynara e Júlia Victor e Daniel

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Erick e João Paulo Eduardo e Ângelo

Felipe e Welington Matheus e Gabriel

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Stéfani e Maria Clara

João Pedro

Nathaly e Ana Carolina Pedro Henrique

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Dedicatória 5

A Nova Era Da Princesa 7

A Princesa E O Cavalo Branco 10

As Aventuras De João 12

O Rei E A Maldição De Darwlinghi 14

Princesa Alice 16

As Aventuras De Dick E Jane 18

As Aventuras De Dois Melhores Amigos 19

Uma Linda História De Amor 21

O Monstro Dançarino 23

A Princesa Falsa 25

O Último Dragão 27

A Bela Princesa Mirely 29

A Fazenda Muito Louca 31

Bela, A Linda 33

A Mulher E Seu Sapo Mágico 34

As Férias 36

Biliografia 48

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Dedicamos estes contos, produtos de nossa criatividade, a nossa querida

professora de Literatura, Júlia Magalhães, pela paciência e dedicação que nos

dispensou ao longo deste trabalho. A nossa querida diretora, Inez Naves Cunha,

pela presteza em colocar ao nosso dispor todas as condições para a

concretização desta obra.

Professora Júlia, diretora Inez, recebam através desta dedicatória a nossa

imensa gratidão!

6º ano 2

7

Giovanna e Pamella

Era uma vez uma

menina chamada Sofia.

Era uma garota comum

não muito diferente das

outras até que um dia

ficou sabendo que sua

avó era a rainha de um

reino muito distante. Ela

estava velhinha, doente e

Sofia teria que viajar para

o reino e se tornar rainha, substituindo a avó..

No começo ela até gostou, mas logo percebeu que uma rainha tem muitas

obrigações. Para começar, ela se casaria e, depois, sentaria em um trono e

governaria um povo.

Ao chegar ao reino, Sofia foi tratada com a maior delicadeza. Lá soube que

naquela mesma noite haveria um baile com princesas e príncipes, e nele ela

escolheria com quem ia se casar.

A hora do baile chegou e então todos brindaram a sua chegada ao reino ,

dizendo-se muito felizes, animados com a possibilidade de que ela fosse a rainha

substituta. Mas, nem todos estavam assim tão animados. Havia um homem que

queria que o sobrinho dele, Nicolas, fosse o rei.

Sofia dançou com todos os príncipes até que chegou a vez de Nicolas.

Porém, no meio da dança, um príncipe interrompeu e disse:

─ Você me concede a honra dessa contradança?

E Sophia disse, bem animadinha:

─ Oh, mais é claro!

Voltando-se para Nicolas, Sofia disse a ele que foi bom ter dançado com

ele até aquele momento.

E então o príncipe, que era baixinho, falou:

─ Posso falar em seu ouvido?

E Sophia respondeu:

─ Só se você alcançar!

Nicolas odiou a atitude e a fala da garota.

E os dias se passam calmamente, até que chegou aquele em que Sofia

teria que escolher seu noivo. Como os tempos são modernos, Sofia foi para uma

sala de vídeos, com as conselheiras da rainha para conhecer os príncipes

virtualmente.

Uma conselheira ligou os aparelhos e começaram as apresentações:

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─ Esse é o príncipe Packer, que mora no Canadá, junto com os avós e tem

33 anos.

─ Não! ─ disse Sophia

─ Esse é o Príncipe Jack! Você até o conheceu na festa , tem 12 anos e

passa cremes para parecer mais velho.

─ Nossa, coragem! ─ disse Sofia, quase desanimada.

Depois de uma seqüência que já estava dando sono em Sofia, ela ouviu a

conselheira dizer um nome e arregalou os olhos.

─ Esse é o príncipe Carly.

─ É ele!!! Ele vai se casar comigo.

─ Infelizmente não! Ele já é casado, eu deixo essa foto aí porque ele é um

homem muito lindo e estimula as pessoas, tirando-lhes o sono.

─ Com certeza. ─ disseram todas as meninas da sala.

Nesse momento, a conselheira da rainha falou:

─ Venha! A última foto do último príncipe está pronta.

─ Espero que eu goste! ─ disse Sophia.

─ Este é o príncipe Josh. Ele é formado em engenharia, é piloto

profissional, e é um pouco atrapalhado.

─ Eu quero conhecê-lo!

Sophia foi conhecer Josh e percebeu que ele era mesmo muito

atrapalhado, quase tanto quanto ela. Mas gostou de seu jeito inteligente,

carismático. Marcaram a data do casamento.

Um dia, Sophia foi andar de carruagem pela cidade e encontrou muitas

criançinhas de um abrigo. Dentre elas, uma menininha linda que estava sendo

atormentada por uns garotos. Vendo aquilo, Sofia intercedeu e disse que isso não

podia ser feito. Deu uma bronca nos garotos e se comprometeu a sempre passar

por ali para saber se estava tudo dando certo para a menininha.

Aproximando-se a data do casamento, Sofia resolveu fazer uma festa para

se despedir da vida de solteira e convidou as meninas do abrigo para presenciar

seu último dia de liberdade.

A festa estava indo muito bem, até que Nicolas chegou e disse-lhe:

─ Você vai mesmo querer comemorar seu último dia de solteira com um

bando de crianças?

Sofia respondeu que estava arrependida, mas que não tinha outra ideia e

Nicolas retrucou, convidando-a para saírem dali e irem a um lugar que realmente

fosse interessante. Sem malícia, Sofia respondeu:

─ Se isto foi um convite... Sim!

Para não criar problemas, ela desceu pela janela, pegou seu cavalo branco

e foi cavalgar com Nicolas. Os dois passaram pelo rio e decidiram ficar por ali

mesmo.

Sem perceber, dormiram profundamente.

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Um fotógrafo, desses que correm atrás de notícias escandalosas, passou,

viu os dois dormindo e os fotografou. Levou as fotos rapidinho para uma TV que

as mostrou imediatamente.

Sofia ficou indignada e gritou para Nicolas:

─ Você armou tudo isso para que eu não me case com outro... Josh não

me perdoará jamais...

Ela voltou correndo para o castelo e viu sua avó triste com a atitude da

neta.

Infeliz com o ocorrido, Sofia se arrumou para a cerimônia do casamento. As

lágrimas corriam por seu rosto, mas ela foi em frente. Sabia que vacilara e o que

acontecesse seria merecido.

Ao entrar na igreja, todo mundo ficou olhando para ela com cara de

vergonha. Chegando perto de Josh, no altar, antes que o padre começasse a

cerimônia, ela disse:

─ Uma rainha não pode ser obrigada a se casar com quem não ama e com

alguém que não a ame. Eu o amo e sei que você me ama. Desculpe-me, eu não

queria ferir seus sentimentos!

─ Você não feriu meus sentimentos... você só quis a minha e a sua

felicidade... Eu a amo e hoje é o dia mais feliz da minha vida...

Casaram-se. Sofia se transformou em uma ótima rainha, Josh se casou

com que amava e Nicolas... Nem temos notícias dele!

O casal teve muitos filhos e viveram felizes para sempre!!!

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Lorena

Era uma vez uma bela princesa chamada Alice.

Ela adorava cuidar dos animais, pois tinha por eles a maior

paixão. Alice vivia em um castelo branco rodeado por uma

floresta encantada com seu pai, o rei Bernardo, e a mãe, a

rainha Vanessa.. Ela adorava aquele lugar, pois lá

existiam fadas, duendes, animaizinhos espetaculares e

uma linda vegetação luxuriante.

Certo dia, bem cedo, Alice resolveu ir até a

floresta para ver o amanhecer. Chegando lá, foi surpreendida

por dois caçadores, que tentaram obrigá-la a entrar em uma caverna. Alice

já estava desesperada e sem fala, muito amedrontada, quando, de repente,

apareceu um belo cavalo branco que derrubou os caçadores e salvou a

princesa.

Agradecida, Alice deu um beijo no pescoço do cavalo, subiu em seu

lombo e puseram-se a galopar. Ficaram bastante cansados e pararam em um

brilhante riacho. Como Alice adorava conversar com os animais, falou:

─ Você é um belo cavalo!

O que ninguém sabia era que o cavalo era mágico, e sabia falar. Com

um relincho, murmurou:

─ Obrigado!

Alice ficou de cabelo em pé após ouvir o que o cavalo murmurou. Ela

sabia que na floresta existiam fadas, mas não sabia que os animais também

sabiam falar, assim perguntou:

─ Qual é o seu nome?

─ Rafael. ─ Respondeu o belo cavalo.

Alice achou muito estranho, pois nenhum cavalo tem nome de gente.

─ Mas Rafael é nome de gente!

─ É uma longa história!

─ Como assim?

─ Há três anos atrás, eu fui transformado em cavalo pela mais malvada

das bruxas, a Tessália.

─ Como este feitiço pode ser quebrado?

─ Ele somente poderá ser quebrado se uma princesa com um coração

muito puro jogar em mim a poção do amor.

─ Isso deve ser uma tarefa muito difícil! ─ Disse a princesa com um

sorriso no rosto.

Mas logo viu que não era motivo para rir.

No dia seguinte, Alice acordou em uma casa muito estranha, cheia de

aranhas, ratos, baratas e bichos nojentos. Estava deitada em cima de uma cama

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toda empoeirada. Levantou-se e foi direto a porta para tentar abri-la. Na terceira

tentativa, se deu conta que estava trancada. Como chegara lá, não sabia, pois não

se lembrava de nada, nadica de nada...

De repente, Alice ouviu um barulho vindo do corredor. Ela ouviu alguém

abrindo a porta do quarto. Muito assustada, apavorada mesmo, escondeu-se

debaixo da cama. Era a bruxa Tessália que logo puxou Alice debaixo da cama:

─ Você pensa que pode me enganar?─ Disse Tessália, cheia de raiva.

─ Foi você quem transformou Rafael em um cavalo? ─ Perguntou Alice,

curiosa.

─ Fui eu sim! ─ retrucou a Bruxa rabugenta.

E do lado de fora daquela velha casa, Alice ouviu um relincho que já sabia

de quem era. Novamente o belo cavalo Rafael vinha para salvá-la. Com um

empurrão derrubou a porta:

─ Solte a princesa Alice!

─ Nunca! ─ Disse Tessália, agarrando Alice pelo braço e levando-a para

um calabouço.

Quando Alice entrou no calabouço, encontrou no chão um frasco que tinha

o nome de poção do amor. Assim, no meio do confronto entre Tessália e Rafael,

Alice jogou a poção na bruxa.

No mesmo momento, a bruxa se transformou em uma coruja que saiu

voando pela janela.

Alice procurou por Rafael, mas em seu lugar encontrou um lindo homem,

que imaginou logo que fosse o belo cavalo.

─ Rafael? É você? ─ Disse a princesa com os olhos arregalados.

─ Sou eu sim!

─ Pelo jeito, a princesa do coração puro era eu.

─ Sim, com certeza!

Assim, voltaram juntos para o reino, onde Rafael foi coroado como

príncipe. Casaram-se e tiveram duas lindas filhas.

Finalmente, como em todos os contos de fadas...

Viveram felizes para sempre!

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Eduardo e Ângelo

Era uma vez um homem que se chamava João e que estava em uma

cidade desconhecida, passando por dificuldades.

João andava pela cidade, procurando um hotel com vaga para que pudesse

dormir. Já cansado pela procura insana, que não dava em nada, pensou

tristemente que jamais poderia imaginar que naquela cidade não teria nenhuma

vaga em nenhum hotel onde pudesse descansar da longa viagem que fizera.

E, de repente, apareceu um velho dizendo-lhe que vendia feijões mágicos.

Sem alternativa e sem nem mesmo o que fazer, João comprou. O velho,

então lhe contou que estava indo para outro lugar para plantar os feijões,

precisava de um lugar abandonado.

Sem escolha, João acompanhou o homem pela cidade em busca do tal

lugar abandonado. Nas cercanias da cidade, eles encontraram um grande terreno

que parecia abandonado. Felizes, semearam os feijões. Uma explosão enorme

encheu de fumaça todo o terreno.

De repente apareceu um pé de feijão enorme! João, assustado, mas

curioso, começou a escalar a árvore e, lá nas grimpas, viu um castelo nas

nuvens que era descomunal e o dono dele que se chamava Ciclos .

João entrou pela fechadura da porta que era gigantesca e levou um susto

enorme ao ver o gigante muito feio, dormindo. Ele tentou acordar o gigante,

sacudindo-o, pensando que o homem feio talvez pudesse ajudá-lo a encontrar

uma vaga para seu descanso.

O homem bufava e roncava e nem deu mostras de acordar tão cedo. Então,

João puxou a língua dele, colocou pimenta nela e isto fez o gigante acordar

furioso.

João, que não tinha imaginado a fúria do gigante, escondeu-se atrás de um

móvel e lá descobriu muitas moedas de ouro que certamente teriam sido roubadas

na cidade. Ficou fascinado com tanto dinheiro e pensou que talvez, se levasse um

pouco, poderia conseguir a vaga para dormir em um hotel, poderia subornar um

dono de hotel, por exemplo.

João colocou muitas, muitas moedas no bolso e tratou de fugir.

Rapidamente, sem que o gigante o visse, desceu pelas ramas da árvore.

Chegando no chão, cortou o pé de feijão e assim a possibilidade de voltar a se

encontrar com o feio gigante estava exterminada.

Porém, mesmo com tantas moedas, ele não conseguiu um lugar para

descansar. Desolado, não encontrou outra solução que não fosse voltar para a

sua cidade.

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Lá, resolveu fazer uma festa e encontrar os amigos, que eram muitos. Os

amigos adoraram e ele prometeu que faria outra festa no dia de seu aniversário.

Passaram-se os meses e a data de seu aniversario estava bem próxima.

João descobriu que suas moedas não daria uma festa fenomenal.

Teve uma grande ideia: voltaria ao terreno baldio, naquela cidade sem

hotéis. Lá chegando, jogou a semente de feijão no solo e esperou o pé crescer.

Subiu por ele, entrou pela fechadura, como da outra vez. Encontrou Ciclos

dormindo. Mas, não precisou fazer nada porque o gigante acordou e saiu atrás

dele, furioso, pois já dera falta das moedas.

João entrou no quarto, pegou a sacola de moedas, todas, todinhas, e por

ser mais ágil, desceu correndo pelas ramas do pé de feijão.

O gigante tentou descer também, mas as ramas eram frágeis, se

arrebentaram e ele caiu morto, mortinho da silva.

Ao chegar ao solo, João viu o homem que lhe ofereceu as sementes do

feijão. Ele disse ser um mágico e que gostara do jeito de João. Ele disse-lhe que

de alguma forma ele confiara em João, por isso ele deveria dar um bom destino às

moedas. Agora João era um homem milionário.

João voltou para a sua cidade e fez a festa que prometera aos amigos.

Nessa festa ele conheceu uma linda moça por quem se apaixonou perdidamente.

Eles se casaram. João, com a ajuda da linda criatura, comprou uma enorme casa

e adotou cinquenta crianças que não tinham onde morar.

O casal também teve dois filhos seus e viveram felizes para sempre.

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Erick e João Paulo

Era uma vez, um rei

que tinha um amigo que se

chamava Darwlinghi, mas

Darwlinghi estava com uma

maldição terrível, ele era

comandado por outra pessoa.

Quem o comandava

era um mago negro terrível, que se chamava Troier. Darwlinghi era um mago da

paz muito forte, que foi derrotado e dominado pelo mal.

O castelo de Troier era tão sinistro que até um príncipe muito corajoso

temia entrar nele. Esse castelo não tinha nome.

Troier tinha muitos animais de outras dimensões, tipo Pégasus, Ultra T,

que era um animal muito esquisito que penetrava em algumas coisas,

controlando-as. E ele também tinha muitos outros bichos estranhos.

Mas um dia, apareceu um príncipe que se chamava Gogit, que tinha

mais coragem que todos os outros príncipes e não temia o tal castelo.

Ele foi para lá e enfrentou Troier. Gogit levou uma jaula cheia de animais

para lutar com os animais de Troier. Gogit, com toda a sua força e a força de

seus animais, ganhou do Pégasus e do Ultra T. Mas faltava um que era o mais o

forte de todos os animais de qualquer dimensão, o glebsquistawer, um animal de

ataque fatal e até ali, indestrutível... mas Gogit ganhou dele mesmo assim. Porém,

a grande luta estava por vir... Gogit viera para enfrentar Troier.

Pronto para enfrentar Troier, Gogit começou a luta terminal.

Gogit deu um ultra soco com fogo no Troier e não aconteceu nada, daí

Troier segurou o seu cajado e lançou um raio vermelho e destruidor em Gogit.

Isso foi o suficiente para deixar Gogit ferido e detonado, mas não morto.

Ele não desistiu e mandou um raio amarelo com mega fogo em Troier que

morreu, finalmente.

Depois, Gogit comemorou sua vitória.

Todavia, antes que pudesse se regozijar, o

imponderável aconteceu: Troier levantou-se da

morte e pegou as almas dos animais dele e ficou

muito mais forte do que antes e continuou a luta

sem Gogit saber o que fazer.

Gogit era muito forte e sabia que não

abandonaria a luta por nada, dessa forma, ficou

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desviando-se dos golpes e cansando Troier. Num determinado momento, Troier,

não suportando o cansaço, desistiu da luta.

Gogit se preparou para, finalmente, matar Troier. Nesse momento,

apareceu Darwlinghi e impediu que o desfecho acontecesse. Troier não podia ser

morto, pois segundo Darwlinghi, era ele quem o comandava e se um morresse, o

outro não se salvaria.

Gogit invocou as forças do bem e outro mago, muito forte, chamado

Hawer, que não tinha maldição nenhuma, ajudou Gogit a vencer Darwlinghi e

Troier.

A luta foi dura, mas somente Troier levou a pior e foi morto

impiedosamente. Depois, juntos, Gogit e o outro mago, mandaram uma grande

esfera de energia e conseguiram tirar a maldição de Darwlinghi.

Terminado o episódio, foram ao castelo para avisar para o rei que todos

estavam bem, que o mal tinha acabado e que a maldição de Darwlinghi também.

E viveram no castelo , atentos a qualquer perigo que aparecesse para

derrotá-los, felizes para sempre!

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Felipe e Wellington

Era uma vez uma princesa chamada

Alice. Ela vivia em um mundo encantado,

chamado reino da paz.. Existia um reino ao

lado, chamado reino da maldade onde

somente faziam maldades com tudo e com

todos.

Um dia, a princesa resolveu dar um

passeio pela floresta. Chegando lá, ela achou

a floresta muito calma e pediu que um de

seus soldados descesse e olhasse tudo por

ali. Ele, obediente, olhou tudo muito bem, mas

não encontrou nada .

Todavia, na hora em que eles iam entrar na carruagem, cinco flechas os

acertaram. Todos caíram no chão e a princesa começou a gritar

desesperadamente. Ela saiu correndo desorientada e, por acidente, entrou no

reino da maldade.

Os guardas do reino a prenderam e não acreditaram nela, pois ela estava

descabelada, suja, sem seus guardas. Foi levada à prisão, como intrusa, sem

direito a reclamar de nada e nem de pedir ajuda. Lá ela passou um longo tempo.

Certo dia, um rapaz de capuz preto chamado Jorge que conhecia a

princesa apareceu como num passe de mágica. Alice também o conhecia e pediu,

desconsolada que ele a ajudasse e a tirasse da prisão.

Ele respondeu que a ajudaria, mas, depois, ela teria que recompensá-lo ao

que ela respondeu alegremente que sim, ela o recompensaria.

Tramaram um plano mirabolante e, finalmente, chegou o dia de ela ser

retirada da prisão. O plano foi executado com perfeição e Alice se viu fora daquele

lugar sombrio, sujo e feio.

Os guardas ficaram procurando-a pela cidade inteira, muito furiosos, mas

ela estava num esconderijo embaixo de um tapete. Quando a busca serenou,

Alice saiu do esconderijo. Com as dificuldades inerentes a todos que empreendem

uma fuga, ela finalmente conseguiu chegar ao palácio. Surpresa! No castelo já

tinha uma menina chamada Débora de Castro que se fazia de princesa e não

permitiu que Alice retomasse seu lugar. Elas começaram a brigar, mas Alice se

recusou a sair do reino.

Dias depois, Débora deu uma mega festa no castelo. Alice, mesmo sem

convite, foi. Então, durante a festa a princesa Alice fez Débora passar uma

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mega vergonha, dizendo a certa altura que a megera era uma impostora e havia

surrupiado o seu castelo e o seu reino.

Envergonhada, ela foi embora para o reino da maldade. E lá ela falou com

um pessoal estranho, sem eira nem beira, e eles combinaram fazerem guerra

contra o reino da paz .

No dia marcado, eles foram para o reino de Alice, que assim como seus

guardas, estavam despreparados e foram pegos de surpresa absoluta.

Eles chegaram jogando bolas de fogo, pedras de vulcão incandescente e

toda sorte de artefatos violentos. Alice chamou os guardas que chegaram

rapidinho e começou a guerra.

Enquanto os guardas guerreavam, a malvada Débora e a princesa Alice

também brigavam e trocavam altos desaforos.

Os guardas de Alice eram mais bem treinados e, apesar da

surpresa, conseguiram levar a melhor. Débora e seus capangas

foram varridos para fora do reino do bem e se comprometeram a

nunca mais colocarem os pés ali.

O reino ficou todo destruído, mas certamente esse não era

mais um problema. Com o tempo seria reconstruído e organizado.

Alice logo conheceu um príncipe maravilhoso com que se casou, teve três

filhinhos lindos e viveram felizes para sempre.

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Jalles

Era uma vez uma princesa chamada Jane que

morava em um castelo muito grande e sombrio. Ela

morava sozinha e vivia perdida entre tantos quartos,

salas e varandas.

Um dia, Dick, um rapaz que morava no reino,

estava passando pelo castelo da princesa e ouviu um

grito de socorro. Prestou atenção. O dragão da

floresta a tinha atacado e ela estava em maus

lençóis. Dick saiu correndo atrás de ajuda, mas

ninguém lhe deu confiança. Voltou ao castelo, entrou

medrosamente, foi à cozinha, pegou tampas de

panela como escudo e um garfo de churrasco como espada.

Entrou na sala onde estava a princesa e o dragão. Viu que a situação não

era boa pois ele estava sendo asfixiada por ele. Protegeu-se com a tampa e com

a espada improvisada deu uma estocada violenta nas costa do dragão. Ele soltou

um rugido medonho e também soltou a princesa que caiu desfalecida.

Dick se animou, deu outra estocada no bicho feio que saiu correndo para a

floresta. Mas, o bichão estava chorando e Dick percebeu que não era somente

pela dor. Com seu coração de manteiga, foi atrás do dragão e perguntou a ele o

que acontecera. Pediu-lhe desculpas pela agressão, mas só fizera aquilo porque

ele estava atacando a linda e indefesa princesinha.

O dragão, com voz chorosa, explicou que não tinha intenção de machucar

ninguém, mas seus filhinhos estavam famintos e ele só queria comida para dar a

eles.

Dick ficou condoído com a situação. Voltou para o castelo e falou para

Jane que o dragão somente queria comida para os filhotinhos. Jane, então,

providenciou cestas e mais cestas de alimentos e mandou para o dragão que

agradecido passou a tomar conta do castelo.

Os dias se passaram e Jane, aos poucos, foi percebendo que sentia falta

de Dick, que se ele demorava a aparecer dava-lhe saudades.

Descobriu, assim, que estava amando aquele homem bom de coração tão

grandioso que poderia fazê-la feliz.

Um dia, ela se declarou para Dick que emocionado também disse estar

amando-a.

Numa festa fenomenal, com todo o reino convidado, aconteceu o

casamento. Foi um dia maravilhoso que ficou marcado para sempre na vida dos

noivos e na vida do reino.

Eles tiveram muitos filhos e viveram felizes para sempre.

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João Lucas e Henrique

Era uma vez dois garotos que eram

vizinhos, brincavam sempre juntos e se

tornaram os melhores amigos. Um se chamava

João Lucas e o outro Henrique.

Um dia, um deles viajou para Rio de

Janeiro e o outro para São Paulo. Lá ficaram

muito tempo sem se comunicarem. Até que um

belo dia, Henrique conheceu Igor, que se tornou

seu grande amigo.

Tempos se passaram e João Lucas voltou à sua cidade. Sentiu-se muito

sozinho, pensava sempre em Henrique e não agüentando mais de saudades,

pediu para seu pai que contatasse o amigo. Seu pai, prontamente, deu-lhe a idéia

de ligar para Henrique... Mas, ele não o atendeu porque estava com seu outro

amigo. JoãoLucas ficou inconsolável.

Dias depois, Henrique chegou à sua cidade para visitar os parentes e

levou seu amigo para conhecer seus pais.

João Lucas ficou sabendo da chegada de Henrique e se animou todo, pois

veria seu melhor amigo, finalmente. Assim, entusiasmado, foi até a rua em que

Henrique morava e o viu com seu amigo Igor. Ele ficou muito enciumado.

Henrique foi brincar com Igor, e mesmo vendo João Lucas, nem ligou para

ele. Percebendo certa situação embaraçosa, perguntou a João Lucas se queria

brincar com eles.

João Lucas respondeu que não. Muito triste,foi para sua casa, chorando

porque perdera seu melhor amigo. Chegando a seu quarto rasgou todas suas

fotos com Henrique.

Henrique, sem saber de nada e não se importando mesmo, ficou

brincando com Igor até o final do dia, quando foram dormir.

No outro dia, Henrique foi até a casa de João Lucas chamá-lo para brincar

em sua casa com ele e Igor. João Lucas, de novo chateado, disse não. Henrique

percebeu que João Lucas estava com ciúmes de Igor.

Igor e Henrique brincaram até o final do dia. Na hora do jantar, a mãe

perguntou ao filho por que ele se distanciara de João Lucas. Henrique respondeu

que havia um mal entendido. Na verdade, fora João Lucas que se distanciara dele

porque estava com ciúmes de Igor.

A mãe, pacientemente, fez o garoto ver que uma amizade é algo grandioso

e que deve ser mantida para sempre. Amigos devem ser feitos, guardados e os

outros que vierem, devem ser agregados aos que já se tem.

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Diante do que ouviu, o garoto percebeu que gostava muito de João

Lucas, que ele fora seu melhor amigo até bem pouco tempo atrás e que valia a

pena reaver essa amizade.

Henrique foi à casa de João Lucas. Conversaram e disseram tudo que

pretendiam um ao outro. Henrique disse que

gostava muito dele e que Igor era só mais

um amigo, que ele gostaria de ficar com os

dois, pois ambos eram muito importantes na

vida dele.

João Lucas entendeu. Pediu

desculpas pela sua imaturidade e deram um

longo abraço que selou a amizade deles

para sempre.

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João Pedro

Era uma vez uma

menina que se chamava Luana e

que estava muito desiludida com

a vida.

Luana tinha um

namorado cruel que só a fazia

sofrer e chorar todos os dias...

Com ele, não tinha alegria

nenhuma, pois ele era um grosso

e a tratava muito mal.

A garota era muito estudiosa, alto astral e tinha uma beleza que cativava

todas as pessoas... Era uma princesa moderna.

Assim que terminou o colegial, decidiu entrar na faculdade e, com garra,

fazer o curso de direito. Logo passou no vestibular, pois era muito inteligente.

A faculdade foi uma bênção na vida sem graça de Luana. Lá,

felizmente, ela conheceu uma garota super legal, a Márcia, e ficaram muito

amigas, inseparáveis.

Na terceira semana, depois da aula, as duas saíram para tomar um

sorvete e Luana ficou conhecendo o primo de Márcia na sorveteria. Apresentados,

Luana, na hora, não viu interesse nenhum nele, mesmo porque ela ainda

namorava o tal rapaz.

O tempo foi passando, e ao conhecer melhor o primo de Márcia, Tobias,

mais se apegava a ele. A amizade com ele lhe trazia segurança e bons

momentos. Com ele, ela conversava todos os dias, ele lhe dava conselhos, dicas

de matérias e falavam sobre tudo... Era uma delícia.

Um dia, saindo da faculdade para assistir a um jogo em um bar, Tobias

disse que estava apaixonado por ela. Todavia, havia complicadores: o namorado

de Luana e também a namorada de Tobias. Porém, ele falou que não conseguia

mais parar de pensar nela e mais aqueles papos de garotos quando estão a fim.

Na hora, Luana nem ligou, mas ponderou que não podiam ficar,uma vez

que estariam sendo desleais com seus respectivos namorados.

Ele disse que só queria que ela soubesse, mais nada. Assistiram ao

jogo, conversaram com outros colegas, e mais tarde foram embora. Cavalheiro,

Tobias se ofereceu para deixar Luana em sua casa.

Embora não tenha demonstrado nada , Luana ficou bastante

balançada, até porque o seu namorado continuava sendo um homem grosseiro,

sem educação e fineza.

Luana pensou bastante no fato, mas logo tudo sumiu de sua cabeça, outros

pensamentos importantes e invasores passaram a ocupar-lhe a mente.

Na semana seguinte combinaram um cinema. Iria uma galera e o

namorado de Luana estava viajando. Tobias levou a namorada. Aquele dia foi

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horrível para a garota. Ela ficou muito mal e ele também... Ficou numa situação

super chata em que ninguém sabia bem o que fazer, o que dizer, para onde olhar.

Segunda-feira, na faculdade, Tobias pediu desculpas por ter levado a

garota, mas também falou que sentiu a pressão e que seu coração era dela,

como já havia dito anteriormente. Então, satisfeito, ele disse, ainda, que terminara

o namoro com a namorada e que esperava que ela fizesse o mesmo para, enfim,

ficarem juntos e darem vazão ao amor que sentiam e que não podia esperar mais.

Luana ficou muito feliz por ele ter dito aquilo, mas ao mesmo tempo muito

confusa.

Luana pensou bastante. Resolveu terminar seu namoro de dois anos porque

não sentia pelo namorado nem um fiozinho do amor que sentia por Tobias. Agiu

completamente pela emoção, mas uma emoção que tomava conta de si, pois ela

estava completamente cega e apaixonada por aquele garoto tão maravilhoso.

Passaram- se alguns dias...

Luana e Tobias, numa conversa definitiva, se acertaram e passaram a

namorar. A vida passou a sorrir para a garota, pois agora ela tinha um namorado

que a amava, a respeitava e fazia seus dias terem um colorido diferente.

Esperaram terminar o curso, tornaram-se excelentes profissionais,

cheios de sucesso.

Hoje, Luana é muito feliz e diz a todos que finalmente encontrou a sua

alma gêmea.

23

Thaynara e Júlia

Era uma vez um

monstro que vivia em

um porão de um castelo.

Todos o achavam feio e

assustador. Ninguém

andava por lá, pois

achavam que ele

sequestrava quem ali

passava.

O mostro adorava

balé. Assistia a vídeos e

adorava as bailarinas.

Certa noite, o mostro

esperou que todos do

castelo dormissem e

pôs-se a dançar sem que ninguém o ouvisse.

O rei, sem saber de nada, de repente acordou muito assustado com um

barulho amedrontador que além de tudo fazia o castelo balançar. Pensou que

fosse um terremoto, prestou atenção e viu que não. Desorientado, chamou a

policia. A polícia se recusou a ir ao castelo, pois todos temiam aquelas

redondezas.

Todas as pessoas já estavam ficando apavoradas até que o filho do rei,

Charles, resolveu ir ao porão. Quando o príncipe lá chegou, encontrou um

monstro dançando e com muito medo perguntou:

─ O que o terrível monstro faz aqui em meu porão?

O monstro, observando, respondeu, sem pressa:

─ Fico aqui dançando, pois todos me odeiam e me desprezam. Sou muito

solitário e por isso vivo sozinho.

O príncipe saiu do porão avisando a todos que o monstro não assustava

ninguém, mas ninguém acreditou.

Charles resolveu levar o monstro até seu pai, sem que ninguém o visse,

porque se condoeu com a solidão dele. Ao entrar no quarto do pai, sem avisar,

desavisado, o rei se assustou muito e gritou por socorro, mas ninguém o ouviu.

Nesse momento, o monstro pôs-se a dançar alegremente para o rei. Perdendo o

medo, o rei acreditou que o monstro fosse de bom coração e preparou um show

para todos o vissem.

Chegou o grande dia: o monstro se apresentaria. Mas ninguém contava

com o desfecho. Ao verem o monstro estranho, todos do reino saíram correndo

desesperados. . Charles, desapontado, pensou que precisava encontrar uma

24

maneira de mostrar que o monstro tinha bom coração, apesar da aparência tão

feia e desajeitada.

Tentam de muitas maneiras, mas ninguém prestou atenção. Então Charles

teve a uma ótima ideia: fantasiar o monstro e o fazê-lo dançar no meio da vila.

Tudo ia dando certo, o monstro dançava alegremente, todos o observavam

e o aplaudiam. Porém, de repente, um grande vento soprou e levou as roupas do

infeliz. Os habitantes, de olhos arregalados, não acreditaram no que viram. É o

monstro mesmo? Sim! É ele mesmo!!!

O monstro saiu em todas as manchetes dos jornais, em todas as estações

de rádios, em todas as televisões. O monstro ficou famoso!

Certo dia, um diretor de uma escola de dança bateu na porta do castelo,

dizendo:

─ Por favor, quero falar com o senhor monstro dançarino ─ disse o diretor.

Ele entrou no castelo, foi até o porão e bateu na porta.

─ Quem é? ─ perguntou o monstro.

─ É o diretor de uma escola de dança em Paris! ─ falou ele.

Quando o monstro abriu a porta, o diretor faz a proposta, desesperado:

─ Senhor Monstro Dançarino, você quer fazer parte da escola de dança em

Paris?

O mostro pensou, pensou e logo respondeu que não sabia, pois amava as

pessoas do reino assim como aquele lugar , também. Todavia, sabia que era uma

grande proposta. Ele poderia ficar famoso, mas precisava de uma semana para

pensar.

Os dias foram passando e nada do monstro decidir. Era uma decisão que

modificaria sua vida para sempre e por isso era tão difícil..Era um tremendo dilema

e o monstro só colocando na balança os prós e os contras... Era tão feliz ali com

seus amigos que, finalmente, haviam aceitado sua feiúra...

No último dia, o diretor de Paris chegou e logo perguntou:

─ E aí? Já decidiu sobre a minha super proposta? ─ falou o diretor, na

expectativa.

─ Sim, decidi que... que... Vou ficar! Porque eu amo tudo e todos aqui e

não quero ficar longe deles.

.Assim o monstro e seus amigos viveram felizes para sempre.

25

Gabriel e Matheus Costa

Era uma vez uma princesa

chamada Vanessa. Ela teve a infeliz

sorte de ser presa pelo feiticeiro Ariel,

um homem malvado, cheio de rancor e

que aterrorizava o reino.

Muitos cavalheiros tentaram tirá-

la de lá, mas nenhum conseguiu! E

como tentaram!!!

Mas, um dia, um valente cavalheiro, chamado Diego, preparou-se e foi até

a masmorra, tentar salvá-la.

Ele enfrentou os leões que protegiam o castelo, venceu-os porque era

muito forte e corajoso e, finalmente, conseguiu entrar no castelo sombrio e

amedrontador. Ele olhou para todos os lados e viu muitas armadilhas, muitas

portas e muitas torres.

Enfrentando o medo, tentou abrir todas as portas, subiu e desceu todas as

torres menos uma que lhe pareceu inalcançável. Muito cansado, viu a torre e

começou a subi-la. A façanha parecia uma ação que não teria sucesso, mas foi,

devagar e sempre. Quando chegou ao final da escada tortuosa por que passou,

abriu a porta e viu a linda princesa deitada na cama.

Aproximou-se dela devagarzinho, ela dormia profundamente. Diogo

observou-a e achou-a belíssima... Tomado de uma emoção bem forte, beijou-a!

Ela acordou, viu o grande cavalheiro, levantou-se e disse:

─ Olá! Eu sou a princesa Vanessa e ... Ela desmaiou, caindo no chão!

O rapaz ajudou-a a se levantar. Mas... Surpresa! Quando a princesa se

levantou, transformou-se em um enorme dragão de Comodo, que tem um grande

poder de matar as pessoas com uma única mordida! O dragão o atacou! Só que a

princesa não sabia que Diego era feiticeiro e a transformou em poeira!

Diego foi embora bastante triste porque a princesa era falsa e ele a achara

tão linda que sentia que tinha se apaixonado por ela.

Sozinho, na cidade, encontrou uma mulher chamada Stefany. Eles

conversaram muito tempo, viraram grandes amigos, viveram muitas aventuras

juntos.

Pouco tempo depois, eles começaram a namorar! Dois anos se passaram e

eles se casaram. Tiveram dois filhos, um chamado Carlos e outra chamada

Viviane!

Tiveram muitas brigas ao longo do tempo e se separaram!

Abalado foi até o castelo de Vanessa, para ver o que tinha acontecido com

o castelo depois de ter ido embora naquele dia longínquo e malfadado!

26

Ficou sabendo que Vanessa podia se incorporar em outras pessoas e

também soube que ela tinha se incorporado no corpo de sua ex-mulher, Stefany,

pois sabia que Diego a procuraria.!

Saiu correndo para a casa dela! Estava apavorado. Algo lhe dizia que uma

coisa muito ruim poderia acontecer.

Chegando à casa de Stefany, viu-a procurando seus

filhos para matá-los e comê-los. Apavorado, cheio de uma

coragem não se sabe vinda de onde, disse-lhe:

─ Fique quieta, se não a matarei impiedosamente, agora! -

E ela respondeu:

─ Faça isso, mas eu posso me incorporar em você ou até em seus filhos!

Ele não teve medo e pensou que a única maneira de resolver a questão era

realmente acabar com tudo naquela hora. Pegou um pedaço de pau e bateu forte

na cabeça da megera, matando-a.

No mesmo instante, sentiu uma enorme dor no estômago! Era Vanessa,

cumprindo o que dissera!

Passando bem mal, Diego foi em busca de um mago que fez um feitiço para

livrá-lo de Vanessa. Ele tomou uma poção que destruiria tudo que estava dentro

dele.

Mas, ele não suportou a violência da beberagem e morreu. Vanessa

também morreu varrida pelo líquido forte e poderoso.

Stefany se curou e passou a ser a melhor mãe do mundo para o filho,

Carlos, que se tornou valente como o pai e a filha, Viviane, linda como a mãe.

Viveram felizes para sempre!!!

27

Matheus e Mikael

Era uma vez

uma terra em que

cavaleiros e dragões

eram amigos.

Até que um dia,

chegou um homem e

começou a lutar com

os dragões e o pacto

de boa convivência foi

quebrado. Daí em diante, começou a guerra entre cavaleiros e dragões. E, depois

de muitas contendas e lutas ferrenhas, os dragões sumiram da terra.

Mas, um ovo de dragão ficou escondido numa caverna, por anos e

anos.

Um dia, um jovem, andando pela caverna desabitada, encontrou um

enorme ovo pulsante, parecendo ter vida. Tocou-o com reverência e o ovo começou

a se mexer estrepitosamente. De repente, ele se abriu e dele saltou um dragão com

cara de poucos amigos. Parecia furioso e maligno.

O filhote de dragão mordeu na mão dele e logo apareceu uma marca muito

estranha que ficou ardendo por muito tempo. O jovem levou o filhote para casa e

passou a cuidar dele no celeiro de sua fazenda.

O jovem, que se chamava Gabriel, tinha uma relação de amizade com o

dragão, era quase como se ele fosse seu bicho de estimação.

Um dia, ele o tirou de casa e colocou-o no campo para que aprendesse a

voar. Tanto fez, que certa hora, o dragão voou.

O filhote crescia a olhos vistos, forte e de cara feia. Era uma fêmea e

recebeu o nome de Safira.

Passaram-se os meses.

Um dia, Gabriel percebeu que a marca deixada pelo filhote em sua mão

estava brilhando e tinha uma forma estranha, mais escura. Não se sabe o motivo,

ele percebeu que estava com problemas.

Foi correndo a sua casa e descobriu que seu

pai estava morto, que fora morto por estranhos

monstros.

Infelizmente, ele ficou com tanta raiva, mas

tanta que começou a quebrar tudo em sua casa.

Depois de alguns dias ele conheceu um homem estranho, mas bom de luta que

tinha dois cavalos e o Gabriel começou a conversar com o homem estranho.

─ Como você se chama?

─ Maykon. E o seu?

28

─ Meu nome é Gabriel. ─ responde o jovem tranquilamente.

O homem, então, lhe disse que não estava ali por acaso. Ele fora um dos

causadores da morte do pai de Gabriel e que fizera isso para chamar a atenção do

jovem. Disse-lhe, ainda, que suspeitava que o rapaz tivesse algo que lhe pertencia.

─ Agora chega de brincadeira, vamos falar a sério. Onde está o seu dragão,

Gabriel? ─ falou o homem, sem rodeios.

─ Como você sabe que eu tenho um dragão? ─ perguntou o jovem surpreso.

─ Você não entenderia. Mas, preciso ver o seu dragão.

O filhote, agora não mais tão filhote assim, chegou e ficou do lado de Gabriel.

Ali, percebia-se claramente que havia amizade e amor entre o bicho e seu dono.

Maykon começou a examinar Safira, que estava muito incomodada. Ela logo

começou a mostrar os dentes para o invasor que não se importou e continuou a

olhar tudo.

─ Ela consegue soltar fogo? ─ inquiriu Maykon.

─ Não! Ela é muito jovem. ─ respondeu Gabriel, já querendo que o outro

fosse embora.

De repente, Maykon achou uma marca mais forte na pele do dragão e disse

a Gabriel que Safira era dele, que o ovo estava sendo guardado com carinho por

anos e que ele o roubara. Agora, ele não tinha dúvidas de que Safira era mesmo

dele porque aquela marca na pele a tornava idêntica à mãe que fora dele há

séculos atrás.

Inexplicavelmente, como que entendendo tudo que estava sendo dito, Safira,

mesmo tão jovem, expeliu labaredas de fogo radioativo que transformam Maykon

em cinzas imediatamente.

Safira se virou para Gabriel e lhe lançou um olhar que dizia claramente que

ele sim era seu dono.

E eles viveram felizes para sempre.

29

Milena e Beatriz

Era uma vez uma linda

princesa chamada Mirely que vivia

muito feliz com sua família. Eles

eram muito ricos e viviam num lindo

castelo cheio de jardins, flores

encantadoras e animais exóticos.

Um belo dia, a princesa

Mirely foi a seu jardim real para

passear e colher flores para

enfeitar seu quarto. Era primavera. Lá, ela encontrou uma bruxa que falou a ela

que a seguisse para um lugar muito escuro do reino.

A princesa ficou muito assustada e amedrontada com a feiúra da bruxa,

mas logo disse:

─ Não, eu não posso acompanhá-la, pois não a conheço!

A bruxa não gostou nada da resposta da princesa e retrucou que não

estava pedindo, mas sim mandando que Mirely a seguisse.

A garota não se deu por vencida. Repentinamente, correu para fugir

daquele ser tão desagradável. Não teve sorte... Logo tropeçou e caiu ao chão. A

malvada bruxa aproveitou a situação para alcançá-la.

A princesa, porém, era ágil, como todos os jovens cheios de energia,

levantou-se rapidamente, e saiu correndo em direção ao seu reino.

Chegou ofegante e cansada, mas salva. A mãe, ao vê-la perguntou-lhe:

─ Por que a demora em voltar do jardim? Sabe que fico preocupada!

Ela respondeu, assustada e soluçando:

─ Mãe, uma bruxa horrível estava correndo atrás de mim.

A mãe desconfiada com a resposta de sua filha, retrucou:

─ Filha! Não acredito em você! Acho que mais uma vez, você se atrasou

porque estava de papo com o Príncipe Toddy, aquele burro e pobre rapaz! A partir

de hoje, você somente sairá desse palácio se estiver acompanhada por muitos

soldados. Não adianta reclamar, viu!

Toddy, o príncipe, não era rico, mas isso não é defeito. Ele era bom, tinha

um coração grandioso e só fazia o bem para as pessoas ao seu redor.

No fundo da floresta, a bruxa queria por que queria Mirely. Procurou-a e

descobriu que agora ela andava escoltada por séqüitos de soldados e, portanto,

seria difícil levá-la para onde queria.

A malvada viu o príncipe nas cercanias do castelo e o levou a um lugar

muito longe e escuro do reino.

30

Logo, ao chegar, a bruxa falou para que dissesse tudo que sabia sobre a

Mirely , e ele se recusou a falar sobre ela. A bruxa, indignada, retrucou que ele

deveria falar, pois corria o risco de nunca mais vê-la por ali. Ela acabaria com a

jovem garota.

O príncipe continuou calado, sem dizer nada e desafiou a bruxa a tomar

uma atitude. Aí percebeu que a maligna nem tinha poderes como todos

pensavam. Ela era sim uma mulher amargurada que queria fazer algo de ruim

para a sua Mirely somente por inveja. E ao entender que ele sabia de sua trama

terrível, logo disse:

─ Agora, você sabe que eu não sou uma bruxa, sou sim uma pessoa que

vai pegar sua bela princesa e destruí-la para sempre.

No reino, a princesa estava atrás de seu querido príncipe, assustada com a

sua demora e a falta de noticias sem saber que ele, de alguma forma, tentava

acabar com a maldosa mulher para salvá-la.

A princesa profundamente preocupada, não aguentando mais a angústia,

falou para sua mãe:

─ Mãe, estou preocupada com o príncipe Toddy. Sei que você não gosta

dele, mas algo me diz que uma coisa ruim está acontecendo. Você precisa me

ajudar a encontrá-lo. Por favor, me ajude!

A rainha era dura, inflexível, mas era mãe e, como todas as mães, não

queria ver sua filha sofrer. Meio a contragosto, não querendo que a filhinha se

angustiasse mais, resolveu ajudar a princesinha.

O primeiro lugar onde passaram foi ao reino do rei Bismark, pai de Toddy.

Ao chegar ao reino, a princesa saiu do carro correndo até a porta do castelo

e perguntou para o rei:

─ Rei, você sabe onde está seu filho ?

O rei respondeu assustado:

─ Como pude me esquecer de meu filho! Faz

dois dias que não o vejo! Como pude me esquecer

assim do rapaz?

O rei se juntou à comitiva da rainha e da

princesa e partiram para a floresta mais próxima.

Logo encontraram a bruxa e o príncipe que já estava amarrado, pois fora

dominado pela mulher má. O rei e os soldados, sem piedade, pegaram a mulher.

Amarram-na e colocaram-na num carro. Certamente ali ficava a última maldade

dela que foi levada presa e está até hoje nas masmorras do castelo.

A rainha, não teve outro jeito, agradeceu ao príncipe pela tentativa de salvar

sua linda garotinha. Reconheceu que eles se gostavam efetivamente e deu

permissão para que namorassem.

Depois de meses namorando, os príncipes decidiram se casar em um dia

de Natal. Após o casamento, foram morar sozinhos em seu castelo real.

Tiveram muitos filhinhos e viveram felizes para sempre.

31

Nathaly e Ana Carolina

Era uma

vez uma fazenda

muito louca.

Nesta fazenda

tinha um porco

muito resmungão,

uma vaca que

cantava, uma

galinha que vivia

no chiqueiro, um

galo que fazia

mágicas, um

cachorro que

pensava que era rato e muitas maluquices mais.

Todas as manhãs, o fazendeiro acordava bem cedo e saía de sua fazenda

para comprar comida para seus animais.

Enquanto isso, eles faziam uma festa para comemorar o dia internacional

dos animais, que parecia ser todo dia.

Eles cantavam, dançavam, bebiam, comiam...

Um dia, quando o fazendeiro voltou das compras, o galo mágico fez uma

grande magia para desaparecer tudo. Enquanto a mágica estava sendo feita, a

mulher do fazendeiro ligou para o seu esposo, mas quem atendeu o telefone foi a

vaca:

─ Olá! Como você está?

Ela percebeu que a voz não era de seu esposo e perguntou:

─ Quem está falando?

─ Ora! Eu sou a vaca Mu.

Primeiro ela ficou desconcertada, mas depois achou bem diferente

conversar com uma vaca e o papo durou horas e horas.

Mais tarde, a esposa contou ao fazendeiro que não acreditou muito. Achou

que a esposa estava ficando maluca... Onde já se viu vaca falando?

Passou a observar, mesmo desconfiado. Até que um dia, quando o porco

resmungão estava conversado com o galo mágico, o fazendeiro descobriu que

seus animais falavam.

A partir daí, toda vez que levava comida para seus animais, ele falava,

gentilmente, bom dia.

32

Os dias foram passando, e o fazendeiro já estava acostumado àquela

confusão que era sua fazenda. A galinha chocou muitos ovos de onde nasceram

vários pintinhos. E todos os seus animais reproduziram.

O cachorro, que pensava que era rato, morreu de velhice. O fazendeiro

ficou tão triste que rapidinho comprou outro para deixar a fazenda mais animada.

Os anos foram passando e a maluquice da fazenda era cada vez maior.

Depois de muito tempo, o fazendeiro foi envelhecendo e um dia resolveu vender a

fazenda. Não podia mais cuidar de seus loucos animais.

Os animais ficaram sabendo e puseram-se a chorar. A fazenda sem seu

bom dono não seria mais a mesma.

Resolveram fazer uma festa de despedida e, com o coração partido,

ensaiaram os números que apresentariam.

Na noite da grande festa, que era surpresa para o fazendeiro, a vaca Mu

cantou uma canção para comemorar os bons momentos que passaram ali juntos.

O fazendeiro ficou tão fascinado pela música que chorou de alegria, nunca

tinha ouvido uma música tão linda e tão tocante.

Ele desistiu, naquele momento! Não abandonaria a fazenda jamais! Seus

animais eram o máximo e ele era muito feliz naquele lugar.

Ele ficou e eles viveram juntos e felizes para sempre!

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Pedro e Lucas Era uma vez uma mulher que era

muito linda. Seu nome era Bela e ela

morava num castelo grande, em cima de

uma verde colina.

Seu pai, o rei, era casado com uma

bruxa que era feia e má, cheia de inveja e

ruindade. O rei, desgostoso, deixou de

gostar da esposa, pois a sua maldade era

algo arrepiante.

Um dia, a bruxa descobriu que seu marido não gostava mais dela. Mas,

também descobriu que ele era fascinado pela filha, a Bela.

A malvada, irritada, mandou um feitiço para Bela, para que ela ficasse feia e

má que nem ela. O pai, ao saber do fato, falou que era para a víbora tirar o feitiço

dela. Mas, a bruxa falou que só tiraria o feitiço se ele gostasse dela de novo. O rei

respondeu que não.

A bruxa, revoltada, fez um feitiço também para o rei, que não pegou, pois o

rei era um homem demais.

Ela ficou muito brava e trancou o seu marido no porão junto com Bela. Ali,

eles encontraram um buraco que era um esconderijo secreto. O rei e Bela fugiram.

A bruxa pressentiu que suas maldades corriam perigo e foi ao porão ver

como estavam o rei e a filha. Não os encontrando, ficou furiosa e mandou que

seus soldados fossem procurá-los. Eles não foram encontrados e a megera fez

um feitiço para que fossem encontrados.

Depois de pensar um pouco, visualizou-os dentro da antiga casa do rei e

mandou buscá-los vivos ou mortos. Eles já haviam saído da casa. A malvada

matou todos os soldados e prometeu que, sozinha, procuraria o rei e Bela.

Neste ínterim, o rei e Bela se encontravam no reino vizinho, do príncipe

Enrico, que era apaixonado por Bela.

Enrico prometeu ajudar os dois. Convocou seus soldados e mandou que

eles trouxessem a bruxa e, se ela resistisse, podiam matá-la.

Assim foi feito. Os soldados encontraram a abominável e ela foi pega de

surpresa sem poder desferir nenhum feitiço contra eles. Foi levada ao reino de

Enrico onde foi queimada na floresta negra.

Bela e seu pai voltaram tranqüilos ao castelo.

Passaram-se os meses e Bela e Enrico começaram a namorar.

Casaram-se dois anos depois em uma festa que até hoje é lembrada pelos

súditos. Neste casamento, o rei, também, conheceu uma linda mulher com quem

veio a se casar.

Viveram, assim, felizes para sempre.

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Stefani e Maria Clara

Era uma vez uma garota muito

pobre que se chamava Marly. Seu maior

sonho era se casar e ter muitos filhos, mas

isso era possível porque ela não poderia dar-

lhes sustento, escola e uma casa boa.

Certo dia, estava lavando a roupa

de sua patroa má, em um rio, quando uma

blusa caiu no chão.

Preocupada, pois a blusa poderia

ter sido rasgada por uma pedra, foi pegá-la, cuidadosamente, quando percebeu

que havia um sapo, que, pasmem... conversava. Marly levou um baita susto, mas

o sapo lhe disse que não precisava temê-lo, pois ele era um mágico.

Ela ficou encantada e levou-o para sua casa. Lá eles conviviam,

brincavam muito e se divertiam. Um dia, ela criou coragem e perguntou a ele se

poderia lhe dar um pouco de dinheiro, pois era muito pobre, e ele respondeu:

─ É claro que eu posso dar-lhe algum dinheiro... se você cuidar de mim!

─ Claro que eu cuido de você... mas, por que está me perguntando

isso?

─ Porque daqui para frente terá muitas surpresas.

A partir daí, os dias de Marly ficaram mais felizes porque o sapo todo dia

lhe dava um presente. Emocionada, ela dizia que eram os melhores dias da sua

vida. Mas, coitado do sapo, para ele era muito difícil, cada vez mais, esconder que

era um príncipe.

Um dia, ela pediu ao sapo que lhe arrumasse um emprego melhor e ele,

com os poderes da sua mágica, deu-lhe um trabalho melhor, sem saber que a

gerente do local era sua patroa má.

Marly foi para seu trabalho muito contente, porém, assim que chegou

deu de cara com a sua antiga patroa. Contrariada, Marly perguntou:

─ O que você faz aqui?

─ Sou gerente do local. E você? O que está fazendo aqui?

─ Sou a nova funcionária!

─ Então porque não vai começar a trabalhar? Ou você prefere ser

demitida? ─ perguntou Lola enfurecida.

─ Já vou trabalhar, mas onde é o meu lugar? ─ perguntou Marly.

─ Em lugar nenhum, pois você já está demitida.

─ Mas... eu quero trabalhar aqui, só preciso que me diga o que fazer.

─ Acontece que sou eu quem manda e não quero mais vê-la aqui. Vá

embora! ─ gritou enlouquecida.

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Marly voltou para casa muito triste por ter perdido o seu emprego logo

no primeiro dia de trabalho. Contou todo o acontecido para seu amigo. Ele

entristeceu-se e tentou animá-la, perguntando-lhe se ela queria um outro trabalho.

Entusiasmada, Marly prontamente aceitou a sua oferta. O sapo fez outro

feitiço e não é que esse deu certo!

Lola, que na verdade era uma bruxa má e tinha um reino, estava com

muita raiva de Marly por ela tê-la deixado sem funcionária tanto na sua casa

quanto no seu escritório. Enraivecida, resolveu fazer um feitiço contra a pobre

garota.

O feitiço a tornaria uma rã toda vez que fosse falar com o sapo. Um dia,

Marly procurou seu amigo para comentar sobre seu novo trabalho. Quando

chegou perto dele, seu pé começou a diminuir e ficar igual ao de uma horrível rã.

Ela ficou desesperada e estranhou muito, e o sapo, principalmente, pois ele se

lembrou que assim começara o feitiço que também o transformara.

Sofrendo muito, observando a situação se agravar a cada dia, o sapo

descobriu que tudo não passava de um feitiço da bruxa Lola. Então, resolveu que

precisava contar para Marly que era um príncipe e também que havia sido

transformado em sapo pela feiticeira.

Depois da revelação, todos os dias Marly e o sapo iam para o castelo

tentar descobrir o antídoto para o feitiço. Um dia, passando pelo quarto de Lola,

ouviu-a comentando com sua amiga como fazer para quebrar o feitiço.

Sorrateiramente, ouviram as instruções, decoraram-nas e, saindo dali, fizeram

tudo passo a passo, quebrando o encanto e destruindo o feitiço.

O sapo transformou-se em um lindo príncipe, dono de um maravilhoso

castelo, encravado em um lindo bosque cheio de flores coloridas, lagoas

transparentes, animaizinhos saltitantes... Marly voltou a ser uma garota, agora de

uma beleza estonteante, lindos cabelos encaracolados e pele alva.

Apaixonados, casaram-se, tiveram muitos filhos e viveram felizes para

sempre.

36

Victor e Daniel

Era uma vez um menino chamado

Diogo. Ele tinha 12 anos e vivia mentindo

para sua mãe dizendo que ia para a escola

quando, na verdade, ia para lan house

jogar games no computador o dia todo. No

horário em que terminava a aula na escola,

ia para sua casa. Quando lá chegava

inventava histórias que aconteceram e sua

mãe sempre acreditava nas suas mentiras.

Depois de enrolar sua mãe, ele ia

para seu quarto onde ficava ouvindo música

no seu Mp7 dado por ela como presente em

seu aniversário.

Quando enjoava de ouvir músicas no seu Mp7, ia jogar vídeo game. Seu

vídeo game era um playstation3 e ele adorava jogos de ação e aventura. Ele tinha

vários, como Formula1 2009, Dragon Ball e muitos outros.

Num sábado, ele foi para casa de seu primo jogar bola. Depois do jogo

foram jogar no note book, de última geração, de sua tia. Divertiram-se muito nesse

dia e finalmente, à tarde, depois de muitas brincadeiras, voltou para a casa.

Os dias foram passando, e ele só a brincar... Até que chegou a época das

provas... Para as quais ele não estudou nada.

Desesperado, assustado e aflito, Diogo percebeu que não sabia nada.

Para se safar da derrota, ele pensou em matar as aulas na escola, mas

isso não adiantaria, pois as provas eram nos últimos horários e somente mentindo

que estava doente, poderia deixar de fazê-las.

No dia da prova de matemática, matéria da qual ele menos gostava e que

para ele era um mistério total, tentou encontrar uma solução. Pensou em falar que

estava doente para não fazer a prova e ir embora para a sua casa para que

pudesse estudar.

Ele falou para a supervisora que estava com dor de garganta e ela ligou

para a sua mãe buscá-lo.

A supervisora saiu da sala para resolver alguns problemas e ao voltar

percebeu que ele não estava doente, pois estava com uma cara muito boa,

denunciando sua mentira. Ela percebeu isso e ligou para a mãe de Diogo falando

que o menino estava se fingindo de doente.

A supervisora e a mãe conversaram separadamente do menino. Elas

resolveram dar uma lição nele, falando que ele faria a prova de matemática,

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mesmo sem ter cumprido o compromisso de estudar e estar com a lição na ponta

da língua.

Ao chegar na sala, todos os seus colegas já haviam iniciado a

prova e ele estava preocupado porque não sabia nada

e então resolveu colar. Pegou o livro escondido, procurou as

respostas, mas não as encontrou.

Pegando o caderno, achou algumas respostas,

todavia a professora desconfiou que ele estivesse olhando

debaixo da carteira e foi verificar. Ao chegar à mesa dele,

percebeu que ele estivera colando.

Irritada, não sem razão, a professora tomou-lhe a prova, deu-lhe uma

tremenda bronca e mandou-o para a supervisão. Ele se arrependeu de ter colado,

mas esse fato não comoveu a supervisora, que convocou a sua mãe, relatou-lhe o

fato dizendo que Diogo além de ter zero na atividade, ainda estaria suspenso por

três dias.

Sua mãe, muito chateada e envergonhada, levou-o para casa e deixou-o

de castigo por seis meses sem jogar vídeo game. Ele se arrependeu

amargamente de sua atitude incorreta e resolveu ser um aluno estudioso, para, a

partir daquele momento, tirar ótimas notas e não precisar recorrer a atos ilícitos.

No outro ano, quando ele estava repetindo o 6° ano, chegaram as provas

do último bimestre e Diogo tinha estudado muito para passar de ano e sequer

precisava daquelas notas para a sua promoção.

Na reunião, quando seus pais foram pegar as suas notas, ficaram muito

orgulhosos com seus resultados. Esse fato incentivou-o a continuar estudando

cada vez mais, sendo um exemplo de garoto que deu a volta por cima.

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http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=w

Português Linguagens de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães

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