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Breves histórias e ilustrações sobre o mar realizadas pelos alunos da medida educativa CEI nas aulas de Expressão Plástica e Linguagem e Comunicação do APJB.
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Era uma vez…no...mar Imaginarium
CEI
Era Uma Vez…
no
…Mar Imaginarium
Alunos da medida educativa CEI
Editora: olivrodolivro Autores: Adriana Martins, 5ºD Beatriz Fernandes, 8ºC Catarina Rodrigues, 9ºD Cláudia Franco, 11ºA David Parente, 12ºB Débora Correia, 9ºD Filipe Gomes, 7ºA João Araújo, 8ºC Juliana Sequeira, 6ºA Micael Sousa, 7ºD Octávio Casimiro, 6ºA Preciosa Costa, 5ºD Raúl Gomes, 12ºB Sónia Dantas, 11ºA
Blogue: http://olivrodolivro.blogspot.pt/ Página: http://eestorias.webnode.pt/
O Pintarolas esperto
Era uma vez um peixe balão que se chamava Pintarolas, o corpo era amarelo e
sobressaiam as pintas vermelhas, que funcionavam como aviso a quem o confundisse
com um petisco.
O Pintarolas vivia tão contente, tão feliz, tão satisfeito, no seu cantinho do recife,
com os amigos caranguejos e as medusas roxas e vermelha. Adorava passar os dias a
brincar às escondidas no meio das plantas. Era o paraíso.
Passaram os dias, e em Dezembro, o Pintarolas começou a ficar nervoso,
preocupado, ele sentia saudades da família e queria estar com ela para festejar o Natal.
Mas para isso, tinha que nadar numa corrente onde aguardava, escondida, a
terrível moreia, que mais parecia um dragão a defender a sua gruta.
De repente o Pintarolas teve uma ideia e pediu a todos os seus amigos para
distrair a moreia para ele passar para o outro lado onde o esperaria a sua família.
Enquanto o caranguejo atirava pedras, a medusa roxa disparava areia por um lado
e a medusa vermelha atirava em sentido contrário e a moreia, com tanto alvoroço,
enfiou-se no seu buraco e foi deste modo que o peixe balão conseguiu passar.
Do outro lado, o Pintarolas reuniu-se com a sua família e todos acenaram
agradecendo este lindo gesto de amizade.
Preciosa Costa
O carapau colorido
Era uma vez um carapau amarelo às pintinhas vermelhas. Com tanta cor, o Teco
saltava à vista no meio do cardume cinzento que vivia no Oceano Atlântico.
Todos o conheciam, mas ele vivia infeliz por ser tão diferente. Por isso, afastava-se
muitas vezes do cardume e gostava de brincar, no meio das algas, com os seus amigos -
as medusas, as estrelas-do-mar e o caranguejo, também eles muito coloridos.
Uma vez, quando o Teco saiu do cardume para ir brincar com os seus amigos,
levantou-se uma tempestade e ele perdeu-se da família. Sentiu-se muito triste,
desamparado, tinha tantas saudades da mãe, do seu carinho e apoio, do pai que sabia
sempre o que fazer, e até dos irmãos que estavam sempre a chateá-lo. Estava tão
arrependido por ter tido vontade de estar longe deles!
Com a tristeza, começou a ficar pálido e as cores garridas das suas escamas a
desaparecer.
Certo dia, avistou um cardume de sardinhas, e perguntou esperançoso a uma
delas se não tinha cruzado com o cardume de carapaus. E uma sardinha maior
interrompeu e disse:
- Sim, sim, eu vi-os, não estão muito longe, continua nesta direção e já os
encontrarás!
O Teco agradeceu. Nadou rapidamente e durante muito tempo. Já estava a perder
a esperança quando finalmente os viu!
Ao chamar a mãe e o pai, estes olharam para ele, mas não o reconheceram, pois
ele estava todo cinzento. Ao insistir, os pais reconheceram-lhe a voz e acolheram-no com
tanto entusiasmo que ele voltou a sorrir e as suas escamas voltaram a luzir as suas cores
vivas!
Sentiu como se fosse Natal, em que estar com a família é o que mais importa.
Juliana Sequeira
O peixe de gelo Nani
Era uma vez um peixe de gelo, transparente, só se lhe via os olhos, a boca e a
espinha dorsal. O Nani, este peixe de gelo, vivia lá no Pólo Norte, no Oceano Ártico onde
tudo é branco e as águas estão sempre geladas.
Habituou-se a viver sossegado, porque ninguém o via e assim não tinha que fugir
dos predadores.
Mas, por outro lado sentia-se aborrecido. Não tinha ninguém com quem brincar.
Um dia , na época de degelo, ele ouviu o canto das baleias de bossa e ficou de
repente frente a frente com uma baleia-bebé. Ficou cheio de medo.
A baleia, ao vê-lo, com o seu olho gigantesco, fixou-o muito curiosa. Nunca tinha
visto um peixe assim.
Perguntou-lhe:
- Como te chamas, nunca tinha visto ninguém como tu?
_ Sou um peixe de gelo, e chamo-me Nani e consigo viver nestas águas geladas
porque não congelo, mas sinto-me tão triste, porque não tenho amigos, e és o primeiro
que me vê e que fala comigo…
- Pois é, sabes que as baleias têm uma vista muita apurada, veem tudo …
E foi assim que o Nani encontrou uma nova família, com quem podia falar e estar.
Octávio Cerqueira
O peixe pargo
Era uma vez um peixe pargo que vivia nas águas do oceano Atlântico, junto à
nossa costa, no meio de um grande cardume, que faria inveja a qualquer pescador.
O pargo Laranjinha, como o próprio nome indica, era todo cor de laranja, era um
jovem muito brincalhão, gostava de brincar com os outros parguinhos e também com os
polvos e as estrelinhas, no meio das algas de um verde escuro, onde a apanhada era
muito emocionante.
Como qualquer outro, gostava de ir à descoberta, e às vezes afastava-se
demasiado do cardume – já tinha tido alguns sustos e os pais estavam sempre a
repreendê-lo, enfim o mar tinha tanto por descobrir...
Um dia, o polvo desafiou-o a visitar uma gruta lá nas profundezas. Ele hesitou,
sabia que não devia ir, mas a tentação foi mais forte e lá foi ele...
-Oh, que lindo, disse ele, quando viu uns caranguejos e umas estrela muito
coloridos.
Tinha valido a pena, mas já estava na hora do regresso.Com pressa, para os pais
não se aperceberem da sua ausência, lá foi ele a procura dos seus...
Já tinha avistado o cardume, quando de repente algo brilhante captou a sua
atenção, parecia um apetitoso camarão.
Ao abocanhar, ficou preso e algo o puxou fora da água. Não entendia o que se
passava...
- Olhem, já apanhei um peixe! Disse o pescador ao puxar a cana de pesca para
apanhar o pargo.
- Oh! É tão pequeno, mais vale deixá-lo crescer mais um pouco, acrescentou ele
ao atirar o peixe ao mar.
O Laranjinha não queria acreditar na sua sorte, e ainda a tremer de medo, fugiu
como um raio.
Os pais, ao ouvir a história, ficaram emocionados e abraçaram-no com muita
ternura.
Desta vez , o Laranjinha tinha aprendido a lição. A partir daí, o Laranjinha nunca
mais se afastou do cardume.
Adriana Martins
O Cómico
Olá! O meu nome é João. Vivo em Marte, no Martesódio onde a água é quente,
pura, cristalina… O mar é habitado por peixe-espada, peixe arco-íris, peixe cristal e muitos
mais.
A minha profissão é fazer rir quem precisa. O meu local de trabalho é nos
hospitais, teatros e empresas. Eu trabalho com um amigo, ele chama-se David. Os nossos
espetáculos são grátis nos hospitais, porque os doentes precisam de rir para esquecerem
os problemas, os outros são pagos porque precisamos de dinheiro para sobrevivermos.
Eu gosto muito do meu trabalho porque adoro ver o sorriso dos peixes crianças,
peixes adultos e peixes idosos. Acreditem que a parte que mais gosto é de fazer os
doentes rir, porque sei que nesses momentos eles se esquecem das suas dores.
Ah !Aqui, em Marte, no dia de Natal ninguém está infeliz, porque há uma lei que
obriga todos os peixes a praticar o Bem. Este ano estarei no hospital Martileno a fazer rir
todos os que lá estiverem , … porque rir é o melhor remédio!
João Pedro Araújo
O taxista
Olá!
Eu vivo no mar de Praia Norte, Viana do castelo, com a minha família. Tenho trinta
anos, sou policia.Gosto do meu trabalho porque a minha região é sossegada, há poucos
roubos, aplico muitas multas aos peixes que não têm carta de condução. Alguns peixes
são atropelados porque não vão pela a passadeira, pondo a sua vida em risco e a dos
condutores.
Nos meus tempos livres sou taxista para levar os idosos às compras, ao hospital,
ao jardim..., não cobro nada pelos serviços prestados, alguns têm possibilidades
económicas e agradecem-me. Aceito, porque só o faz quem pode e ponho esse dinheiro
num mealheiro para comprar as prendas de natal. Sabem, é que na época de Natal, faço
uma ceia para os amigos e familiares e dou prendas a todas as crianças. Gosto de praticar
o bem e não olhar a quem!
Micael Sousa
O Polvo amarelo
Vou -vos contar a história do polvo amarelo. Era um polvo muito solitário e tímido
e, por isso, se escondia debaixo das rochas. Só saía à noite. Este polvo tinha nascido
diferente dos seus irmãos: amarelinho, muito amarelinho.
Um dia, estava escondido debaixo das rochas quando viu um caranguejo a
aproximar-se. Os dois tornaram-se amigos. O Polvo estava muito contente com o seu
novo amigo caranguejo. Um dia, estavam a brincar como de costume quando apareceu
um tubarão. O tubarão era muito mau, era inimigo de todos os peixes. E, claro, tentou
fazer mal ao polvo e ao caranguejo, mas o que ele não sabia era que o polvo tinha
poderes mágico. Então, com os seus poderes, o polvo transformou o tubarão num bom
tubarão e ficaram amigos.
Catarina Rodrigues
O caranguejo feliz
Este caranguejo era diferente dos outros porque tocava viola.Toda a gente gostava
dele porque animava as festas na praia. Era conhecido como o caranguejo - violinista. A sua
brincadeira preferida era brincar às escondidas, por isso passava o dia a esconder - se
debaixo das rochas. Um dia encontrou um amigo , um polvo que também gostava da
mesma brincadeira e passavam os seus dias a jogar as escondidas . Os dois ficaram amigos
para sempre.
Débora Correia
Era uma vez um polvo chamado Natal.
O polvo Natal é um polvo muito gordo, grande, com olhos pretos e com extensos
braços cheios de cor, aquela tinta que os carateriza tanto. Qualquer polvo tem oito pés,
possui oito braços com fortes ventosas, dispostas à volta da boca com a ajuda das quais
apanha peixes, crustáceos e outros invertebrados que o alimentam, mas não é o caso do
polvo Natal. Igual aos outros, o nosso polvo tem, apenas, um corpo muito mole, sem
esqueleto interno e tal como as lulas, possui, como meios de defesa, a capacidade de
largar tinta de camuflagem conseguida através dos seus braços. É assim que o nosso
amigo polvo se defende, de quem lhe quer mal, nas águas do mar.
Mas nem sempre as coisas lhe correm bem! Quando chega a maré baixa, ele
resolve passear e bronzear-se nas rochas e mostrar o seu lindo corpo às suas amigas
sardinhas, fanecas, solhas, trutas, à pescada dourada e, em especial, às suas amigas lulas.
É que o polvo Natal gosta de ser diferente e, de tal modo é diferente que, em vez de oito,
até tem 11 braços que parecem um arco-íris à tona da água. Por isso, é que ele é muito
desejado pelas suas amigas lulas, a quem ele não dá importância, porque o seu coração
pertencerá sempre a alguém da mesma espécie.
O que ele não sabia, é que também em terra havia alguém que gostava, melhor
dizendo, amava muito os polvos e tanto que era capaz de correr muitos riscos para
conseguir caçar um. Como o Natal estava a aproximar-se, D. Francisca Flores escolheu um
dia de maré baixa para apanhar polvos na praia norte.
Depois de muito pular de rocha em rocha, eis que um raio de sol tocou no corpo
do polvo e o fez brilhar. O brilho era tão colorido que foi fácil a D. Francisca Flores
apanhá-lo, embora ele tentasse defender-se com os seus 11 fortes braços. D.Francisca
Flores, mal apanhou o polvo na rede, levou-o, tratou dele e lá foi ele parar a uma famosa
panela. O Polvo Natal, ingénuo, estava convencido que ia passar a viver num lindo
aquário, onde poderia ser visto por toda a gente.
Mas tudo mudou de figura, quando D. Francisca Flores lhe juntou umas litradas de
água quente para ele ficar bem cozidinho. O polvo nem teve tempo de dizer “Ai!”.
Quando chegou a noite de consoada, D.Franscisca Flores serviu o seu amado
polvo à família que se deliciou com ele. D. Francisca, como tinha um afeto especial pelos
polvos, também petiscou e essa foi a maneira que ela arranjou para ficar com o seu
amado, para sempre, na sua barriga. E assim foi.
Sónia Dantas
Peixe Joca
Era uma vez um peixe chamado Joca que vivia no Rio Lima.
Joca era um peixe muito calmo, muito trabalhador.
O peixe Joca era sempre quem levava as suas duas irmãs peixes, Lola e Letícia, à
escola.
As suas irmãs “chateavam-lhe” muito a cabeça, porque, enquanto ele era discreto,
elas falavam sempre muito alto.
Certo dia, o peixe Joca ficou adoentado e, como tal, não poderia levar as suas
irmãs Lola e Letícia à escola.
Sendo assim, disse à sua mãe o que estava a acontecer e o motivo do seu
impedimento.
Então, a mãe peixe resolveu levar as suas irmãs à escola, porque o peixe Joca, tão
doente que estava, não conseguia mesmo sair da cama.
Quando a sua mãe chegou a casa, fez uma sopinha bem quentinha com bastantes
legumes que cheirava muito bem e que o Joca comeu com satisfação.
Joca achou que ficaria recuperado, mas no dia seguinte, quando foi levar as suas
irmãs à escola, ao passar junto ao paredão, deu um valente espirro que fez subir as águas
do mar .
Do seu espirro saltaram imensas gotinhas que se juntaram às águas do oceano
atlântico, e que provocaram uma tal ondulação que encantou o peixe Joca e as suas
irmãs.
De repente, viram os barcos movimentarem-se com mais rapidez e mesmo os que
estavam parados ondulavam tanto que pareciam baloiços do mar.
Joca percebeu que o mar é feito de muitos milhões de gotinhas de água e que, a partir
daquele dia, também ele podia fazer parte daquele oceano.
Mas como qualquer peixe, também ele precisava da sua família e, por isso, decidiu
mudar de residência e passar a viver com as suas irmãs e a sua mãe naquele imenso mar.
A partir daquele dia, o peixe Joca viaja por todos os continentes com ajuda de um
cristal brilhante com raios de mil cores, a gotinha de água chamada Maresia do mar.
Sobre as aventuras de Maresia do Mar eu poderia contar-vos mil histórias, tantas
como as gotas de que é feito um oceano, mas o melhor é lerem o livro “As Aventuras de
Maresia do Mar e Outras Histórias para Aprender” de Francisco Moita Flores.
Claúdia Franco
Rodrigo o Polvo baterista
Era uma vez um Polvo chamado Rodrigo um polvo muito engraçado, todo
vermelho com ventosas azuis.
O seu passatempo preferido era tocar bateria. Sempre que havia uma festa,
Rodrigo era chamado para tocar. Rodrigo não se cansava ! Era capaz de tocar a noite
inteira. Mas, no dia seguinte, quando chegava para treinar sentia-se demasiado cansado e
em vez de dar um pontapé na bola, pontapeava os colegas. Ele bem pedia desculpa mas
os colegas começavam a ficar cansados.
Rodrigo, depois de muito pensar, decidiu dedicar-se apenas à música, sendo agora
um músico de sucesso.
Raúl Gomes
Medusa que dá choques
Squidward era uma medusa que adorava dar choques aos peixes mais pequenos.
Por essa razão andava sempre metida em alhadas. Mas Squidward também gostava
muito de cantar e de dançar. Logo pela manhã, começava a cantar e acordava todos os
seus vizinhos, o que os enfurecia. Cantava muito mal, e um dia até partiu os vidros do
Rover da sua professora de canto - Começabater.
Começabater, para além de estar sempre a ralhar com Squidward, adorava
“ameaçar” o pobre peixe Palhaço, amigo inseparável de Squidward, que passava o tempo
a fugir.
Depois de muitas peripécias, as coisas começaram a ficar difíceis. Squidward e
Palhaço começaram a achar que Começabater não gostava deles. Até que Pintas, amigo
dos dois, falou com Começabater alertando-a para a tristeza de Squidward e Palhaço.
Começabater ficou surpreendida! Ela adora aqueles “miúdos”, pensava que eles
não se importavam era uma forma de os “obrigar” a estar atentos. Começabater foi logo
pedir-lhes desculpa e explicar-lhes que gostava imenso deles. Até Squidward abrandou os
seus choques e baixou o nível agudo dos seus cantos e tudo começou a ficar mais calmo
no Imaginarium…
David Parente
O Peixe Luna
Era uma vez o peixe Luna que vivia na água do mar, muito salgada.
O peixe Luna tinha muitas cores e gostava de espreitar o sol e olhar na sua
direção.
O peixe Luna era vaidoso e achava que ao olhar para o sol ficava com mais cores.
Ele achava que as cores o tornavam um peixe mais bonito para ter muitos amigos.
O peixe Luna queria brincar muito e nadar.
O peixe Luna era um peixinho muito feliz.
Beatriz Fernandes
Agradecimentos
Os alunos do Ensino Especial agradecem a todos os professores o empenho e carinho
demonstrado na produção dos trabalhos.
CEI