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Seção Sindical Rio Grande Filiado à FASUBRA/CUT Pág.6 Debate sobre relações do trabalho: carreira e terceirização - um debate necessário JORNAL SINDICATO NA LUTA Maio de 2012 - Ano IX - www.aptafurg.org.br XXI CONFASUBRA ESPECIAL Leia também NESTA EDIÇÃO ANÁLISE Pág 4 e 5 Pág 5 FASUBRA Nova direção toma posse UM ENCARTE COM A RELAÇÃO DOS DA APTAFURG PROCESSOS COLETIVOS Pág 3 Delegados da APTAFURG participam do XXI CONFASUBRA Pág.6 Delegados aprovam deflagração de estado de greve, calendário de mobilização e mantém desfiliação à CUT Pág.7 CEA, CONTUA e ISP defendem unidade dos trabalhadores contra o neoliberalismo Pág.7 Mesa sobre Educação e Seguridade Social é tema de debate durante CONFASUBRA E MAIS:

ESPECIAL XXI CONFASUBRA - Aptafurg Sindicato · Chapa 4 - Não temos tempo a perder contabilizou 349 votos. No total, foram 1043 votos válidos, 4 em branco e 16 nulos. Devido ao

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Seção Sindical Rio Grande Filiado à FASUBRA/CUT

Pág.6

Debate sobre relaçõesdo trabalho: carreirae terceirização - umdebate necessário

JORNAL SINDICATO NA LUTA Maio de 2012 - Ano IX - www.aptafurg.org.br

XXI CONFASUBRAESPECIALLeia também

NESTA EDIÇÃO

ANÁLISE Pág 4 e 5

Pág 5

FASUBRA Nova direção toma posse

UM ENCARTECOM A RELAÇÃO

DOS

DA APTAFURG

PROCESSOS COLETIVOS

Pág 3

Delegados da APTAFURG participam do XXI CONFASUBRA

Pág.6

Delegados aprovamdeflagração de estadode greve, calendáriode mobilização emantém desfiliaçãoà CUT

Pág.7

CEA, CONTUA e ISPdefendem unidadedos trabalhadorescontra o neoliberalismo

Pág.7

Mesa sobre Educaçãoe Seguridade Socialé tema de debatedurante CONFASUBRA

E MAIS:

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COORDENAÇÃO GERAL Doris Maria Santos Bolbadilha Maria de Lourdes Lose Rudnei Greque da Silva

COORDENAÇÃO DE IMPRENSADionise FerreiraEverson da SilvaMaria de Lourdes Lose

JORNALISTA RESPONSÁVELMarcio Vieira Oliveira- Mtb. 9258 Tel.: (53) 99458125 E-mail: [email protected]

REVISÃOJaqueline Soares Figueiredo Tel.: (53) 81150759

TIRAGEM 1.000 exemplares

O Jornal Sindicato na Luta - veículo de comunicação da Associação do Pessoal Técnico-Administrativo da Furg (APTAFURG) - tem distribuição gratuita e dirigida.Endereço: Rua Padre Nilo Gollo, 76, São Jorge

Rio Grande RS Tel.: (53) 3230-2284/3230-5417Email: [email protected]

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JORNAL SINDICATO NA LUTA

EXPEDIENTE

JORNAL SINDICATO NA LUTAPÁG. 2

confasubra

Filiado a FASUBRA e CUT

SINDICATO

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Tomou posse no domingo, 15, a nova direção da FASUBRA Sindical que dirigirá a federação e organizará a luta dos trabalhadores das universidades públicas brasileiras pelos próximos dois anos.

A posse ocorreu no Centro de Convenções do Hotel Golden Park, em Poços de Caldas (MG), onde oconteceu o XXI Congresso da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das IFES,

Cerimônia – Depois de apresentada a nova diretoria, membros da CSD, CTB e do Unidos pra Lutar discursaram para o plenário, bem como os três coordenadores gera-is. Em resumo eles agradeceram os votos recebidos por seus coletivos e central, falaram que contam com o apoio da base sindical da Fasubra para levar adiante as lutas dos trabalhadores e desejaram a todos força para levar adiante o Plano de Lutas da Fasubra Sindical, cuja minuta foi aprovada em plenário.

Nova Direção da Fasubra toma posse

JORNAL SINDICATO NA LUTA PÁG. 3

fasubra

e foi acompanhada por delegados que esperaram durante toda a tarde para conhecer seus novos representantes em esfera nacional.

O resultado das votações, que acon-teceram das 10 às 12h da manhã, foi conhecido por volta das duas e meia da tarde pelos congressistas, ficando o pla-car assim: a Chapa 1 – É hora de res-significar – obteve 124 votos; a Chapa 2 – Fasubra Unitária, Classista e de

Luta - ficou com 100 votos. Por sua vez, a Chapa 3 - Oposição Unificada – registrou 470 votos, e finalmente a Chapa 4 - Não temos tempo a perder contabilizou 349 votos. No total, foram 1043 votos válidos, 4 em branco e 16 nulos.

Devido ao critério de proporciona-lidade que torna a DN Fasubra um cole-giado, coube à Ressignificar três coor-denadores, à Fasubra Unitária, Classita

e de Luta 2, à chapa Oposição Unificada 11, e à chapa Não Temos Tempo a Perder 8 coordenadores.

Enquanto as chapas se organiza-vam para definir os nomes que compo-riam a DN, do

Desta forma a nova DN Fasubra está assim composta:

COORDENAÇÃO GERALJanine Vieira TeixeiraPaulo Henrique dos SantosGibran Ramos Jordão

COORDENAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASCristina Del PapaRolando Rubens Malvásio Júnior

COORDENAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO SINDICALRaimundo Nonato Uchôa AraújoJoão Paulo Ribeiro

COORDENAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIALLígia Regina Antunes MartinsLuiz Antônio de Araújo Silva

COORDENAÇÃO DE APOSENTADOS E ASSUNTOS DE APOSENTADORIADarci Cardoso da SilvaPaulo Cezar Vaz Santos

COORDENAÇÃO JURÍDICA E DE RELAÇÕES DO TRABALHOFrancisco de Assis dos SantosVanda do Carmo Lucas dos Santos

COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃOPedro Rosa CabralRosângela Gomes Soares da Costa

COORDENAÇÃO DE FORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SINDICALJosé Ronaldo Ribeiro EsmeraldoSandro de Oliveira Pimentel

COORDENAÇÃO DAS ESTADUAIS E MUNICIPAISNeusa Santana AlvesAngela Maria Targino Silva

COORDENAÇÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS E GÊNERODiego Gonçalves RodriguesRogério Fagundes Marzola

COORDENAÇÃO DE RAÇA E ETNIACharles dos Santos BatistaTânia Maria Flores

COORDENAÇÃO DA MULHER TRABALHADORAIvanilda Oliveira Silva ReisMaria Antonia Cossio Xavier

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Análise do Coletivo TRIBO-Aptafurg sobre o XXI CONFASUBRA

XXI CONFASUBRA

O XXI CONFASUBRA ocorreu de forma conturbada, desde o início, em função de algumas ocorrências organizacionais, ape-s a r d o s e s f o r ç o s d a C o m i s s ã o Organizadora. Além disso, logo no segun-do dia, o agrupamento do VAL(vamos a luta), com uma descabida e deplorável manifestação caluniosa interrompeu a principal mesa de debate (Carreira), invi-abilizando tudo que viria em seguida como: dinâmica dos Grupos de Trabalho, com debates sobre o Plano de Lutas etc. Diante do lamentável episódio, alguns che-garam, inclusive a dizer que, nem mesmo no movimento estudantil esse tipo de comportamento acontece, dado sua inconveniência e desproposito.

Essa ação apelativa e irresponsável – que teve à frente, a atual coordenadora geral – deu mais trabalho para Direção e representação das teses, que num esforço quase sobre humano varou a noite, a fim de sistematizar, diretamente, a partir das Teses, o Plano de Lutas, o que foi possível ser alcançado graças a ação concentrada, em particular da representação da Tribo. Os que criaram o imbróglio ficaram des-cansando ou se articulando, tirando pro-veitos do mal que criaram! Por fim o pre-juízo ao Congresso foi reparado, com um Plano de Lutas aprovado para apontar os caminhos para a categoria, diferentemen-te da vergonha amargada no XX CONFASUBRA, do qual saímos sem nada!

Essa prática da balbúrdia já é caracte-rística desse grupo, que no momento da posse da nova direção, foram vítimas da bagunça, que tanto exercitarem no último período. Acompanhamos pela primeira vez na história, uma posse com protestos e desrespeito à nova coordenação onde

Começo a analise desse congresso agradecendo os companheiros filhados Aptafurg que me honraram me escolhendo para representá-los e os companheiros que representavam as outras correntes que não medi-ram esforços para eu exercer meu papel junto ao con-gresso.

Estou representando um coletivo que queria saber o que estava sendo feito na Fasubra junto ao governo e o que fazer para enfrentar o descaso para com a nossa carreira funcional, a nossa política salarial ou na ver-dade a falta de uma política salarial.

A nossa cobrança é que a atual direção da Fasubra se omitia nos debates com o governo, não apresentava propostas e não obtém resultados em verdadeiro des-caso do governo e incompetência por parte da Fasubra vista nesta direção que estava contaminada até a raiz do cabelo pelo PT que fazia e agia na cartilha do gover-no sem legitimidade para nos representar.

Na apresentação e abertura dos trabalhos, ficou

nem mesmo bandeiras como a da CUT podiam ser expostas com o argumento de que a central não mais era filiada a nossa federação. Os mesmos que sempre nos atacaram agora estavam sendo “vítimas” da sua criação. A história se repete e a FASUBRA é que perde, pois todo esse espe-táculo foi exposto em cadeia nacional.

Durante o XXI CONFASUBRA tivemos várias votações, em todas fomos vitorio-sos, dentre elas a manutenção da filiação a ISP. Uma das mais importantes vitórias foi a derrota a proposta de “patrulhamen-to ideológico” e cassação da atuação da DN. A luta contra a ditadura e contra o fas-cismo parece já esquecida, pois tentam incluir nas políticas da FASUBRA a proibi-ção a liberdade de expressão, sob pena do patrulhamento. Esse é o perigo da auto intitulada “esquerda”, que de esquerda nada tem, ao defender propostas de direi-ta.

O resultado da refiliação a CUT já era esperado. O campo cutista defendeu aqui-lo que acredita. Defendemos que a FASUBRA deve ser filiada a uma Central e a nossa alternativa é a CUT. Da mesma forma as outras centrais poderiam colo-car a disposição a sua Central, como fize-rem em outras entidades nacionais. Por que não o fazem na FASUBRA? Por maio-ria foi mantida a decisão de manter a FASUBRA desfiliada da CUT, mas não apre-sentam como alternativa as suas Centrais... Com esse resultado a FASUBRA continuará isolada... Ao mesmo tempo o CONFASUBRA aprovou que todas as Centrais são reconhecidas pelo seu papel na Luta, e que a FASUBRA buscará o apoio das mesmas. Ao mesmo tempo que cha-mam a CUT e CTB de traidores, etc...

JORNAL SINDICATO NA LUTAPÁG. 4

análises xxi confasubra

claro o rumo que se daria os discursos.O momento político muito delicado na Fasubra, cor-

rentes políticas numa ferocidade de sem fim, agres-sões verbais de ambas as partes, as discussões não estavam mais no campo das idéias e planos de luta da nossa categoria o que estava em jogo e a perpetuação dos dirigentes que usam sua condição para de locuple-tarem, a resposta só poderia ser dada com o pleito e isto aconteceu fora os pelegos.

Saí como delegado ao XXI Confasubra represen-tando a minha categoria pela tese “Vamos a luta” e vol-tei de acordo com a proposta de nossa tese.

Numa manobra política os Cutistas se juntaram para votar seus interesses e numa reação a isto se for-mou o bloco da verdadeira corrente de esquerda.

Mas o que interessa mesmo é o plano de luta da categoria e isto não houve muitas divergências enquanto as lideranças reuniram-se para aparar as arestas. De outro lado nas mesas de interesses varias

etc.... buscam o seu apoio e as reconhe-cem como de luta.

Outro acontecimento lamentável e questionado pelo conjunto da categoria foi o nível de disputa fratricida na FASUBRA. As calúnias continuam preva-lecendo, chegando ao cúmulo de denún-cia mentirosa a um companheiro de Luta da Direção da FASUBRA, o companheiro Luizão. Utilizam de recursos fascistas para destruir “companheiros” de luta no que é mais caro na nossa vida, a nossa moral.

A TRIBO contribuiu com o debate con-tra a homofobia e também a introdução da mesa de GLBT no CONFASUBRA. O mesmo senhor que fez a denúncia caluni-osa, chancelada pelo VAL, é o que mais assedia na FASUBRA, com os seus com-portamentos ameaçadores e caluniado-res. Ao não participar do debate da Mesa de GLBT, já que é tão engajado na temáti-ca, demonstra que o seu discurso na luta contra a homofobia está longe da prática...

Esse mesmo Grupo também não mani-festa sua indignação quando a coordena-dora geral da FASUBRA(Léia) foi quase atacada fisicamente, durante a reunião da Comissão Diretora, precisando contar com a reação de grande parte dos partici-pantes, protegendo-a contra a insanidade e desequilíbrio de uma representante da Inter Sindical na referida reunião.

Na verdade o resultado da eleição da Direção Nacional, mantém a mesma dis-posição da gestão anterior, agravado pelo fatiamento do dito bloco de “esquerda”, que com essa composição de forças , ampliaram as brigas internas. O que muda é que esse bloco possui duas coor-denações gerais que terão o papel de diri-

gir, coordenar o conjunto da Direção. Nós do coletivo TRIBO da base do sindicato APTAFURG desejamos a estes companhe-iros um bom trabalho e que chegue de dis-cursos, vamos colocar em prática nosso plano de lutas para que a categoria veja que seus representantes fazem a luta e na luta já estamos a longo tempo em defesa da FASUBRA e dos interesses da catego-ria.

O total de cargos do VAL, BASE - CSP Conlutas e MES, Unidos e PSLivre é de 11 e do campo da CUT e CTB é de 14. Po r t a n t o a C U T ( Tr i b o , C S D e Independentes) e CTB são maioria.

ANALISANDO A VOTAÇÃO E DISTRIBUINDO OS CARGOS:TRIBO = 08 cargos,CSD = 03 cargos,CTB = 03 cargos, VAL = 04 cargos, BASE = 03 cargos, CSP = 01 cargos, UNIDOS = 01 cargos, MES = 01 cargos PSLIVRE = 01 cargos,

Mas, vamos esperar para ver o tom da nova coordenação geral. Esperamos que seja lúcida, equilibrada e responsável no encaminhamento das tarefas diárias da FASUBRA. Vamos torcer para isso.

Rudnei Greque da SilvaCoordenador Geral Aptafurg – SindicatoCoordenação Nacional do Coletivo Tribo

foram instaladas, saíam propostas que seriam acrescentadas e apreciadas na plenária para com-por o plano de lutas, participei de duas mesas, Raça e Etnias e mesa de interesses de aposentados junto com Maria da Graça, que foi quem me apresentou. Também participei de uma reunião com represen-tantes dos motoristas que estão articulando um encontro em Santa Maria, que será organizado e divulgado posteriormente para toda a categoria, e queremos aproveitar o encontro dos motoristas para organizar todos os companheiros que na tabe-la salarial estão na classe C, os excluídos.

Com o resultado do pleito da Direção Nacional podemos esperar novos rumos para nossa Federação, os oito blocos de esquerda trabalharam juntos para dirigir e coordenar ações efetivas e con-cretas.

Vamos à luta.

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AVALIAÇÃO DO XXI CONFASUBRA

Delegados da APTAFURG participam do XXI CONFASUBRA

RESSIGNIFICAR (CSD E INDEPENDENTES)

Fazem parte da nominata Chapa - Ressignificar: Neiza Ávila e Maria de Lourdes Fonseca Lose

JORNAL SINDICATO NA LUTA PÁG. 5

A grande novidade, do nosso ponto de vista, é que estabeleceu-se no Congresso d a c a t e g o r i a d o s T é c n i c o s Administrativos em Educação, um novo campo político, que pretende resgatar a capacidade dos técnicos em elaborar pro-postas e disputá-la junto à sociedade e ao governo. É um campo formado por homens e mulheres preocupados com as derrotas que a categoria sofreu no último período – já contam três, 2005, 2007 e 2011 (na primeira a greve nem terminou; na segunda fez-se um acordo que frag-mentou a categoria, separando-a em sub-categorias: vigilantes, motoristas, apo-sentados, pessoal de nível superior, etc.; e a terceira, mais recente, não avançou-se em nada e fomos obrigados a voltar ao tra-balho sem absolutamente nada).

As três derrotas denotam a falta de rumo da categoria que se expressa muito bem na incapacidade política atual da Federação e de várias sindicatos de nossa categoria. A derrota da greve do ano de 2007 foi o ponto mais alto desta incapaci-dade da categoria de lidar com o atual momento político que vem passando o Brasil e o mundo, com a crise econômi-ca/política de devastadoras proporções.

Neste sentido, o congresso apesar de

ter reunido quase mil e cem delegados e delegadas, não foi capaz de debater a con-juntura atual, e estabelecer um rumo de saída para os quase dois anos sem aumento salarial. E do ponto de vista de um programa político não foi capaz de fazer os debates que deveriam ser centra-is na atualiade: a ascensão funcional – que tramita no Congresso Nacional, e leva nossa carreira para um patamar muito superior – e a luta por eleições livres e d e m o c r á t i c a s n o i n t e r i o r d a s Universidades.

Nem sequer o debate sobre a empresa estatal que irá assumir a gestão dos hos-pitais universitários, ou o debate sobre o fundo de previdência dos servidores públicos federais, que entra no seu perío-do de implantação (e diz respeito à todas e todos que ingressaram após o ano de 2003, ano da reforma de Lula na previ-dência, que retirou o direito à paridade) foi devidamente feito.

Não se debruçou sobre a possibilida-de real, sinalisada pelo governo, da sepa-ração dos aposentados dos ativos, debate que envolve princípios para nós. Ao con-trário, a ideia de que os aposentados são uma categoria à parte apressentou-se cla-ramente expressa em reivindicação pró-

pria. Um balanço políco sério e consequen-

te deve afirmar que a categoria não saiu armada para a luta com o governo. O Cogresso aprovou um plano de luta onde as palavras de ordem são: “não” e “con-tra”. Não se formulou nenhuma linha polí-tica de intervenção junto à mesa de nego-ciação com o governo. A pauta de reivin-dicação continuará sendo a mesma, em essência, apresentada em 2011: uma pauta fragmentada que não dá unidade a categoria.

Por esta razão, a CSD – CUT SOCIALISTA E DEMOCRÁTICA – tomou a decisão de montar um campo político que reorganize a categoria novamente e lhe dê um sentido de união, onde vigilantes, motoristas, aposentados, engenheiros, economistas, etc., sejam todos técnicos administrativos em educação e se relacio-nem a partir de uma carreira em que todos possam ter uma remuneração digna e condições de trabalho democráti-cas. Neste sentido a CSD propôs e dispu-tou no XXI CONFASUBRA a formação de um novo campo político que agora é deno-minado de RESSIGNIFICAR.

Se existe uma face positiva no XXI con-gresso da categoria, foi o aparecimento da

reunião de homens e mulheres preocupa-dos com os rumos da categoria e a reafir-mação da necessidade do resgate da luta por uma Universidade democrática – onde a aristocracia acadêmica não fique apenas trocando o “sapatinho da cindere-la” - e que tenha eleições para o cargo máximo das Instituições e que os técnicos administrativos em educação possam se candidatar à reitoria; e que a carreira onde o trabalho de um jardineiro, de um mateiro, de um carpinteiro, tenha o mesmo valor social que o trabalho de um pedagogo, de um economista, ou de um reitor.

O novo campo político denominado RESSIGNIFICAR sinaliza para o resgate da carreira que retome os patamares anteri-ores à greve de 2007 (onde uns ganharam mais que outros) e coloque como ponto de pauta central a luta pela ascensão fun-cional e a democratização das universida-des.

Toda a luta imediata deve ser pautada pelo princípio da igualdade e da solidarie-dade, calcadas em nosso projeto de uni-versidade. À luta, trabalhadores e traba-lhadoras, pelo socialismo, único futuro para uma humanidade solidária e frater-na.

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Delegados aprovam deflagração de estado de greve,calendário de mobilização e mantém desfiliação à CUT

Em votações que entraram pela madrugada no penúltimo dia do CONFASUBRA os delegados aprovaram a deflagração de Estado de Greve, calendário de mobilizações, a remessa dos destaques feitos à minuta do Plano de Lutas para as bases, propostas de alteração à organização do Comando Nacional de Greve e a manutenção da desfiliação da Fasubra à CUT.

As deliberações tiveram início ainda no final da noite de sábado, quan-do seriam retomados os trabalhos da Comissão de Sistematização do Plano de Lutas. No entanto, para agilizar as ati-vidades e não comprometer a progra-mação do evento, os delegados delibe-raram por enviar todos os destaques apresentados pelo plenário para serem debatidos primeiramente em assem-bléias a serem realizadas pelas entida-des filiadas à Fasubra, para posterior apreciação em Plenária Nacional

Durante o congresso aconteceu a mesa Relações de Trabalho: Carreira e Terceirização que contou com um plenário completamente atento às falações dos con-vidados. Como debatedores participaram Celso Carvalho (CSD), Hilbert Souza (Tri-bo), Loiva Chansis (Vamos à Luta), Vânia Gonçalves (Base), Fátima Reis (CTB), e coordenando a mesa Léia de Souza Oliveira.

O debate foi aberto por Celso Carvalho (CSD), que falou em nome da Tese Resignificar. Ele fez uma análise da situa-ção atual do técnico-administrativo em educação das universidades a partir do valor social do trabalho e sobre o processo democrático não capitalista das relações de trabalho envidadas nas IFES. Carvalho sugeriu o aprofundamento das formas de pensar a carreira e suas diversas classes e funções. Segundo ele, serianecessário garantir um caráter comunista nas rela-ções de trabalho, que proporcionasse a todos os mesmos direitos e vantagens pro-vindos do labor.

Fátima Reis, da CTB, foi a segunda ora-dora e fez uma retrospectiva da luta imple-mentada pela categoria para forçar o esta-belecimento da carreira. A sindicalista disse que a Fasubra ampliou sua abran-gência, incluindo os terceirizados na base, e por isso seria necessário rediscutir a car-reira para saber a quem ela se destina, já que o PCCTAE só diz respeito aos servido-res federais.

"Hoje temos cerca de 200 mil trabalha-dores federais, 60 empresas privadas, no mínimo, que atuam nas universidades. Temos, por baixo, umas 50 fundações de apoio, e ainda a perspectivas de ter mais de 50 mil trabalhadores atuando na recém cri-

ada EBSERH. Por isso, a Fasubra hoje tem que ter condições de elaborar propostas de carreira para toda essa gama de traba-lhadores, se não quisermos ter problemas futuros", alertou. Ela defendeu que o XXI Congresso desengesse a Fasubra para que a entidade possa fazer o redebate da carre-ira e definir proposta para esses trabalha-dores novos.

Hilbert Souza (Tribo), disse que para refletir as relações de trabalho é preciso compreender contexto histórico que as cri-ou. Ele priorizou a discussão acerca das relações jurídicas, ponderou sobre a diversidade de vínculos como marca registrada nos serviço público, a imple-mentação do processo

de municipalização das relações de tra-balho após 2003, a elevação dos contratos celetistas na Administração Pública, a automação dos processos de trabalho que reduz a necessidade de servidores técni-co-administrativos. Para ele, dois elemen-

tos centrais tem complexificado as rela-ções de trabalho dentro da universidade: a gestão por projetos (unidades completas de contratações) e a perspectiva de inter-nacionalização da produção da universi-dade.

Pelo Coletivo Base, Vânia Gonçalves, saudou os congressistas e falou sobre a car-reira. Ela criticou o fato da racionalização da carreira estar sendo negociada com o Governo Federal desde 2007, de a admi-nistração não acatar os argumentos da Fasubra sobre racionalização, e de a Comissão Nacional de Supervisão da Carreira não se reunir com freqüência necessária para sanar as distorções da car-reira.

"Por isso, temos que discutir a propos-ta que o Governo Federal tem para ela, e que táticas vamos usar para derrubar esse projeto". Ela fez um

chamado a todas as correntes que com-põem a Fasubra para intensificar as ações

DEBATE SOBRE RELAÇÕES DO TRABALHO: CARREIRA E TERCEIRIZAÇÃO - um debate necessário

JORNAL SINDICATO NA LUTAPÁG. 6

confasubra

de combate ao governo que tem negado rea-juste à categoria, através de um plano de lutas que traga estratégias contundentes que, de fato, resultem em vitória para os tra-balhadores das IFES. "Vamos sair daqui com a categoria armada para que possa-mos avançar nas nossas lutas", concluiu Vânia.

Loiva Chansis, do Coletivo Vamos à Luta, também criticou a atuação da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira para corrigir as distorções advin-das da racionalização dos cargos, a política de terceirização instituída nas universida-des, e a falta de reconhecimento por parte da Administração Pública dos trabalhado-res administrativos que produzem conhe-cimento científico.

Após a fala de Loiva, o plenário pode argüir os oradores acerca das dúvidas sur-gidas no andamento das palestras e mani-festar-se contra ou a favor dos posiciona-mentos apresentados em mesa.

Estatutária.A representação da categoria no con-

gresso também aprovou um calendário de lutas, que contempla a imediata entrada em Estado de Greve. Também constam do calendário:

?25/04 - Participação dos TAEs no Dia Nacional de Luta com paralisação.?09 e 10/05 - Paralisação Nacional com os Eixos: Reajuste emergencial (com negociação das pautas protocola-das no MEC e MPOG), elevação do Piso Salarial, aumento do auxílio alimenta-ção, racionalização, aposentados e Anexo IV.?17/05 - Envio de Caravanas à Brasília?30/05 - Data limite para encerra-mento das negociações com o Governo Federal.?

Com votação em contraste e conta-

gem de votos, o plenário decidiu ainda pela manutenção da filiação da Fasubra à Internacional do Serviço Público, por reje-itar a proposta de que as votações no Comando Nacional de Greve passassem a ser nominais e o impedimento de que dire-tores de entidades que estejam fora de greve negociem com o governo no perío-do paredista.

Finalizando as atividades, por volta da 01h30 da madrugada de domingo foi rechaçado o retorno da filiação da F a s u b r a à C e n t r a l Ú n i c a d o s Trabalhadores. Do total de delegados pre-sentes em plenário, 534 aprovaram a manutenção da desfiliação, enquanto outros 489 queriam a refiliação.

Encerradas as atividades, foi dado iní-cio imediato à formação das chapas que irão disputar os cargos da Direção da Fasubra Sindical, que irá administrar os interesses dos técnico-administrativos em educação pelo próximo biênio.

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CEA, CONTUA E ISP DEFEDEM UNIDADE DOS TRABALHADORES CONTRA NEOLIBERALISMO

Mesa sobre Educação e Seguridade Social é tema de debate durante CONFASUBRA

JORNAL SINDICATO NA LUTA PÁG. 7

confasubra

Os mais de mil delegados que partici-pam do XXI Confasubra foram contempla-dos com a presença de representantes da Confederação dos Educadores das Américas (CEA), da Confederação dos Trabalhadores das Universidades das Américas (CONTUA) e da Internacional dos Serviços Públicos (ISP), respectiva-mente Fernando Rodal, Alfredo Peña e Mônica Valente, que irão acompanhar das as atividades do Congresso.

Mônica Valente, cumprimentou os dele-gados e disse que o momento atual de crise econômica representa um grande desafio para os trabalhadores que terão que ser ainda mais combativos, ainda mais aguer-ridos na luta contra os "resquícios" do neo-liberalismo que têm afrontado os traba-lhadores. "Em todo o mundo há resistência à crise, as greves e paralisações ocorrem

No primeiro tema foram abordados, a aplicação de recursos federais na área e o modelo de universidade e autonomia uni-versitária. Já o segundo foi subdividido em sub-temas que trataram de Previdência, Aposentados e Saúde.

As palestras sobre educação foram pro-feridas pelo ex-deputado Babá (PSOL), a representante do SINTUFS, Neuza Alves, representante da CTB, a coordenadora geral da Fasubra, Léia de Souza Oliveira; o representante da CTB, Santino Patriota, e a diretora da pasta de Educação da Fasubra, Fátima Reis. A mesa foi coordenada pelo diretor da Fasubra, Mário Garofollo.

Abrindo as falações, cuja ordem foi defi-nida por sorteio, o ex-deputado Babá (PSOL) falou sobre a economia mundial e o sistema educacional do Brasil. Ele disse que do orçamento total do Brasil no ano

em vários países porque os patrões que-rem reduzir direitos dos trabalhadores, dos servidores públicos para bancar os prejuízos originados pelo sistema finance-iro", analisou.

Ela parabenizou a Fasubra Sindical pela grande luta que tem implementado em prol da melhoria da qualidade na edu-cação superior, e em defesa da educação pública e gratuita. Para Valente, a Fasubra não tem apenas sido determinada em atuar pela valorização dos técnico-administrativos, mas vai além dos interes-ses da categoria, pois acredita e investe em um projeto maior de transformação social, em um modelo justo de universidade cida-dã. "Por isso desejo a todos vocês um con-gresso forte, e que resulte em um plano de lutas aguerrido como é característica da Fasubra elaborar", concluiu.

Pela Confederação dos Trabalhadores das Universidades das Américas (CONTUA), Alfredo Peña saudou os parti-cipantes do Confasubra e manifestou ale-gria em estar no Brasil para acompanhar as discussões dos trabalhadores adminis-trativos em educação das universidades brasileiras.

Para ele a Fasubra é uma importante ali-ada no combate à valorização dos servido-res das universidade de toda a América Latina, desde que o Brasil é um pais de dimensões continentais, que tem enfren-tado as conseqüências do governo neoli-beral de privatização do ensino superior. Segundo ele, a Fasubra é um grande foco de resistência a esse modelo econômico. "Existe um grande ataque à educação pública pelas forças neoliberais, princi-palmente às universidades. Por isso, é fun-

damental estarmos unidos, nós da Fasubra e da Contua, para combater essa investida negativa", concluiu.

Bastante emocionado, o integrante da CEA, Fernando Rodal, conclamou a todos os atores que fazem a educação para esta-rem juntos adotando ações queinovem em atividades e movimentos. "Precisamos ter u m pensamento criativo, temos que ser capazes de nos superar para poder avan-çar, para evoluirmos com fraternidade e respeito à sociedade", defendeu.

Concluindo ele reafirmou que sem luta, sem empenho não há progresso na educação, principalmente com um modelo econômico tão opressor como o neolibera-lismo que sufoca as necessidades sociais, e age em toda a América para suprimir direi-tos de trabalhadores.

passado, que superou R$ 1 tri, apenas 2,9% foram aplicados em educação, o que colocou o país em 28º ranking mundial de qualidade da Educação. Esse baixo investi-mento em educação seria resultante da política privatista do Governo Federal, que não aplicaria recursos na educação públi-ca para privilegiar os grandes do setor.

O deputado criticou o PROUNI, dizen-do que a renúncia fiscal por conta do Programa superou a marca de R$ 550 milhões, ou seja, em quatro anos o país dei-xou de arrecadar R$ 2 bilhões em dois anos, recursos que, segundo ele, poderiam ser utilizados para abrir vagas de trabalho nas universidades públicas. "Isso não é política de trabalhador, é política de quem serve aos patrões", disse o deputado. Finalizando, o deputado parabenizou os técnico-administrativos em Educação, que

tiveram determinação para lutar pela valo-rização salarial ao realizar uma greve de quatro meses em 2011.

Representando o SINTEPS, Neuza Alves, falou sobre a educação profissional e a expansão das universidades, pois no estado de São Paulo, esta ampliação se deu sem preocupação com a qualidade do ensi-no e infra-estrutura das unidades univer-sitárias. "Hoje se faz um ensino profissio-nal extremamente aligeirado. Ninguém aprende em apenas dois anos" criticou.

"Nós precisamos ter uma carreira decente, salários decentes, e assim pode-remos fazer um trabalho de qualidade den-tro das unidades de ensino", completou. A sindicalista disse ainda que é necessário melhorar o investimento na educação, investindo em políticas de governo e não em programas, pois esses são paliativos e finitos, sendo que a educação precisa de ações permanentes.

Pelo campo cutista da Fasubra, Léia de Souza Oliveira, lembrou que estamos há 15 anos de aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que foi aprovada sem o apoio dos sindicatos e da Fasubra, e que não surtiu efeito de melhoria no setor, já que hoje temos 13% de jovens analfabetos no país.

Sobre a universidade, a coordenadora, disse que através da política de cotas implementada pelo Governo Federal foi permitido que brasileiros, que não tinham acesso à educação superior, pudessem entrar na universidade. Para ela, porém, essa inclusão não veio acompanhada de investimento na qualidade da educação, que passa pelo investimento na ampliação também do número de trabalhadores, sendo necessária a realização de concur-sos para suprir a demanda de técnico-

administrativos que se aposentaram, sem que seus cargos fossem, posteriormente, ocupados por novos servidores públicos.

Em seguida foi dada a palavra ao repre-sentante da CTB, Sandino Patriota, que começou a falação dizendo que falta inves-timento em educação pública, o que coloca o país atrás de vários países da América Latina, como Argentina e Chile. "Isso ocor-re porque o governo brasileiro não priori-za o setor", afirmou.

Sandino também criticou a privatiza-ção dos hospitais universitários, convocou a categoria a se inserir na Campanha Salarial 2012, e parabenizou os técnico-administrativos pela coragem e força que manifestaram em 2011, ao realizarem uma greve de quatro meses quando enfrentaram o que qualificou de intransi-gência" do governo federal, que se recusou a atender as demandas da categoria.

Finalizando as falações, a coordenado-ra da pasta de Estaduais da Fasubra, Fátima Reis, resgatou a história do sistema educacional superior brasileiro. Segundo ela desde a criação do sistema, a educação pública e a privada sempre andaram jun-tas. Um exemplo disso, seriam os incenti-vos dados à graduação e pós-graduação seriam sempre vinculados às universida-des privadas. "Por isso, é fundamental fazer o debate sobre que universidade que-remos. Essa discussão tem que ser imedia-ta".

Sobre a organização da categoria ela defendeu que o XXI Confasubra resulte em um plano de lutas firmado na realidade nacional sobre educação. "Afinal, será esse plano que irá nortear as ações da Fasubra, em prol das lutas dos TAEs pelos próximos dois anos, concluiu.

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MAIODE1

Filiado a FASUBRA e CUT

SINDICATO

meuma ho nagema s a o so tr balhad re

l ad se traba h orap eelo s u dia.

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ENCARTE ESPECIAL PÁG. 1

Abaixo, lista dos processos judiciais coletivos feitos pela Aptafurg nos últimos anos, em favor da categoria dos técnicos administrativos em educação da FURG e antigo CTI, com objeto de cada ação e como está atualmente a sua tramitação no judiciário.

RELAÇÃO DOS PROCESSOS COLETIVOS DA APTAFURG

PROCESSO OBJETO ANDAMENTO 1) MI – 3330 (STF) Mandado de Injunção ajuizado no STF

objetivando realização da revisão geral de remuneração, recompondo as perdas inflacionárias na remuneração dos servidores.

Está concluso com o Ministro DIAS TOFFOLI aguardando julgamento.

2) MI – 880 (STF) Mandado de Injunção ajuizado no STF que teve por objetivo a aposentadoria especial e a contagem especial de tempo de serviço

Processo julgado procedente pelo STF e que já esta sendo implementado pela FURG.

3) 5002199-46.2010.404.7101

Mandado de Segurança contra ato da FURG que está se negando a adotar o regime de 30 horas para os servidores que desenvolvem a atividade de assistentes sociais.

Aguarda julgamento em Rio Grande.

4) 5000925-47.2010.404.7101

Ação para os servidores que recebem horas extras e/ou adicional noturno, uma vez que tais valores estão sendo pagos em valores inferiores aos devidos. Pedimos ainda, seja declarada a irregularidade da compensação de jornada imposta pela FURG aos docentes.

Aguarda julgamento em Rio Grande.

5) 5000769-59.2010.404.7101

Buscamos o pagamento da gratificação por encargo em curso e concurso para os servidores que atuam nos processos seletivos para professor substituído a partir de 2006, que não estão recebendo tal gratificação.

Aguarda julgamento em Rio Grande.

6) 2009.71.01.001102-6 Correção do Auxílio Alimentação: Pretende-se aumentar o valor da indenização pecuniária atinente ao benefício do auxílio-alimentação. Para toda a categoria.

Processo julgado improcedente em Rio Grande, ao argumento de que não seria a FURG responsável pelo aumento do benefício. Recorremos para POA. Ainda sem julgamento

7) 2009.71.01.000215-3 Não incidência de PSS sobre GEL: Busca-se a devolução dos descontos de contribuição previdenciária (PSS) que incidiram nos valores da antiga Gratificação Especial de Localidade (GEL). Para os servidores que ingressaram antes de 1997.

Julgamento de procedência em Rio Grande, mantido no TRF4. Solicitamos os elementos de cálculo e lista dos servidores que possuem direito ao ressarcimento de valores. Em breve entrará em fase de cálculo e cobrança dos valores

8) 2008.71.01.001675-5 IR sobre juros: Buscamos a devolução do IR cobrado dos servidores sobre os juros dos processos judiciais recebidos. Para toda a categoria que recebeu pela justiça, processo judicial. Informamos que esta ação é preferível ser encaminhada de forma individual.

Julgado improcedente em Rio Grande. Após recurso nosso, houve julgamento de procedência em POA, reconhecendo a ilegalidade da cobrança de IR sobre juros de processos judiciais. Foi feito recurso pela União Federal ainda não julgado.

9) 2008.71.01.001373-0 Pagamento de licença prêmio: Postulamos o pagamento dos meses de licença prêmio não utilizados pelo servidor na aposentadoria e nem usufruídos quando em atividade. Para os que se aposentaram a partir de 2004 com saldo de licença prêmio não usada.

Julgamento de Procedência em Rio Grande. Aguarda em POA, julgamento de recurso feito pela FURG.

(CONTINUA)

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PÁG. 2 ENCARTE ESPECIAL

1) 2008.71.01.001371-7 Correção Monetária: Pretende-se a condenação da FURG ao pagamento da correção monetária sobre todos os valores pagosadministrativamente em atraso. Para todos que já receberam em contracheque, pagamentosadministrativos referente aexercícios/ meses anteriores.

Sentença de improcedência, ao argumento de que tal benefício precisa ser requerido individualmente pelo servidor. Fizemos recurso para POA ainda não julgado.

2) 2008.71.01.000310-4 Pedimos o pagamento do benefício do auxílio pré-escolar até o término dos seis anos de idade dos filhos dos servidores que já vinham recebendo tal benefício quando entrou em vigor a EC n° 53/06 que rebaixou tal idade para os 5 anos.

Sentença de improcedência em Rio Grande. Fizemos recurso para POA ainda não julgado.

3) 2008.71.01.001241-5 Reajuste de 3,01%: Busca-se o recebimento de diferenças em razão da incorporação à menor do reajuste geral estabelecido para os militares, por meio das Leis nº 8.622/93 e 8.627/93, estendido posteriormente aos servidores públicos do Poder Executivo por meio da MP nº 1.704/98.

Julgamento de improcedência em Rio Grande. Fizemos recurso para o Tribunal em POA, ainda não julgado.

4) 2008.71.01.001240-3 Ação dos 28,86%: Tentamos por meio desta ação, obter o reajuste dos 28,86% para aqueles servidores que não entraram com a ação na justiça individualmente.

Ação julgada improcedente em primeira instância, decisão mantida esta em POA. Chegamos a obter um voto favorável em POA, contudo, perdemos por 2x1. Fizemos recurso especial para o STJ e extraordinário para o STF. O argumento até aqui, de improcedência da ação, é o fato de que as diferenças de 28,86% estariam prescritas, em razão da passagem do tempo.

5) 2006.71.01.003491-8 Pretende-se o pagamento dos adicionais de insalubridade, periculosidade e raio-x quando do afastamento do servidor em decorrência de férias durante o período de janeiro de 2001 a 13 de julho de 2005.

Ação julgada procedente em Rio Grande e POA. A FURG fez recurso para Brasília.

6) 2008.71.01.001239-7 VPI das férias e 13º salário: Pretendemos aqui seja a VPI criada pela Lei nº 10.698/2003 e extinta em fev/2009, levada em conta quando do pagamento da gratificação natalina e do terço constitucional de férias.

Sentença de procedência em Rio Grande. Furg fez recurso para POA ainda não julgado.

7) 2008.71.01.000056-5 Buscamos o reajuste dos proventos de aposentadoria e pensão dos servidores que se aposentaram pela EC 41/03, ou seja, sem paridade e integralidade, nos percentuais de 4,53%, 6,35%, 5,01% e 3,30% para os anos de 2004, 2005, 2006 e 2007, respectivamente.

Ação julgada procedente em Rio Grande, com recurso da FURG para POA ainda não julgado.

8) 2007.71.01.003275-6 Postulamos o pagamento de correção monetária e juros sobre diferenças remuneratórias de anuênios, pagos em 2003, referentes ao período de 1996 a 2000.

Ação julgada procedente em Rio Grande, com recurso da FURG para POA ainda não julgado.

9) 2007.71.01.003276-8 Conversão pós 1990: Pedimos a conversão de tempo especial após o RJU.

Julgamento de improcedência em Rio Grande. Fizemos recurso para POA, ainda não julgado. Contudo, obtivemos decisão favorável no MI 880, que acabou tornando desnecessária tal ação.

10) 2007.71.01.003277-0 Buscamos a revisão de todas as parcelas remuneratórias mediante a incorporação do percentual de 14,23%, decorrente da Lei 10.698/2003, deduzindo o percentual que a vantagem de R$ 59,87 efetivamente representou sobre os vencimentos de cada servidor, em maio de 2003.

Ação julgada improcedente em Rio Grande. Em POA, chegamos a obter um voto favorável no julgamento, contudo, acabamos com decisão contrária por 2x1. Fizemos recurso ao STJ em Brasília, ainda não julgado.

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ENCARTE ESPECIAL PÁG. 3

1) 2005.71.01.002049-6 Requer-se neste processo o REAJUSTAMENTO do ADICIONAL DE GESTAO EDUCACAIONAL (AGE) no período de 1998 a 2001.

Sentença de improcedência. Fizemos recurso para POA que foi provido, garantindo assim, a procedência da ação até o momento. A FURG fez recurso para Brasília ainda não julgado.

2) 2005.71.01.002051-4 Pretendemos que a vantagem pessoal criada pelo art. 12 da Lei 8270/91 (valores de insalubridade, periculosidade e raio-x pagos antes do RJU) e a vantagem pessoal criada pelo art. 2º da MP nº 1.573-7/97 (antiga GEL) sejam calculadas sobre o vencimento básico atual, e não pagas em valor fixo congelado.

Julgada improcedente em Rio Grande e POA. Fizemos um primeiro recurso para Brasília chamado de “recurso especial”, que foi julgada contrário a nós. Fizemos novo recurso a Brasília chamado de “agravo regimental”, ainda não julgado.

3) 2006.71.01.005471-1 Pretende-se nesta ação, não seja cobrado IR sobre os valores de abono de permanência, pagos desde janeiro de 2004 aos servidores que preenchem os requisitos para se aposentarem, e continuamtrabalhando.

Depois de um julgamento de improcedência em Rio Grande, conseguimos reverter à situação em POA favoravelmente aos docentes. Contudo, a FURG conseguiu novamente um julgamento de improcedência da ação no STJ em Brasília. Já interpomos um primeiro recurso, não aceito, e agora, fizemos um segundo ao próprio STJ, ainda não julgado.

4) 2006.71.01.002881-5 Buscamos a devolução dos valores de contribuição previdenciária (PSS) cobrados sobre os adicionais de insalubridade, periculosidade e gratificação de raios-X,

Ação julgada procedente em Rio Grande e POA. Furg fez recurso para Brasília ainda não julgado.

5) 2006.71.01.005254-4 Congelamento da URP: Desde 2006 a URP está congelada, ou seja, é paga em valor fixo sem incidência nas demais parcelas salariais. Tal situação foi criada após orientação do TCU.

Processo julgado favoravelmente aos docentes em Rio Grande, para “descongelar” a URP. A FURG fez recurso para POA ainda não julgado.

6) 2006.71.01.005827-3 Não Incidência de PSS sobre 1/3 de Férias, hora extra e adicional noturno: Pretende-se nesta ação, deixe a FURG de descontar do 1/3 de férias, do adicional de horas extras e do adicional noturno, valor de contribuição previdenciária (PSS), pagando os atrasados já descontados.

Processo com julgamento de procedência em Rio Grande e POA. Após recurso da FURG para Brasília, o STJ entendeu que tal ação não poderia ser coletiva, devendo cada interessado entrar com a sua ação própria. Contra tal decisão ingressamos com recurso em Brasília ainda não julgado.

7) 2006.71.01.004151-0 Processo dos 3,17% para os servidores que ainda não ingressaram com a ação individualmente.

Processo julgado procedente em Rio Grande, POA e Brasília, em definitivo. Já estamos recolhendo procurações e ingressando com cobrança dos valores dos servidores. Há lista na APTAFURG dos servidores que tem direito a essa cobrança de valores.

8) 2005.71.01.002050-2 Postulamos o pagamento de indenização aos servidores pelos danos materiais decorrentes da ausência de revisão anual de vencimentos relativamente aos anos de 2002, 2003 e 2004.

Sentença de procedência em Rio Grande. Contudo, em POA tivemos decisão contrária. Fizemos recurso para Brasília, contudo, a decisão também foi contrária. Ação julgada improcedente em definitivo e será em breve arquivada.

9) 2005.71.01.001747-3 Postulamos o pagamento de indenização aos professores universitários pelos danos materiais decorrentes da ausência de revisão anual de vencimentos relativamente aos anos de 1998, 1999, 2000 e 2001.

Sentença de procedência em Rio Grande. Contudo, em POA tivemos decisão contrária. Fizemos recurso para Brasília, contudo, a decisão também foi contrária. Ação julgada improcedente em definitivo e será em breve arquivada.

10) 2005.71.01.001745-0 Objetivamos o pagamento do benefício do auxílio-alimentação no período em que os docentes gozaram de férias até fevereiro de 2002.

Sentença favorável em Rio Grande e POA. A Furg recorreu para Brasília. Aguarda julgamento deste recurso em Brasília.

11) 5002434-42.2012.404.7101

Buscamos a condenação da FURG ao pagamento das diferenças devidas às auxiliares em enfermagem que estão trabalhando em desvio de função, já que exercem atividades típicas do cargo de técnica de enfermagem.

Aguarda decisão da Vara Federal do Rio Grande.

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ENCARTE ESPECIALPÁG. 4

1) 5002240-42.2012.404.7101

Devolução de valores de contribuição social descontado dos vencimentos dos servidores que, a partir da contagem especial de tempo de serviço realizado pela FURG, preencheram os requisitos para se aposentar à época da vigência EC 20/98 e, por isso, não deveriam sofrido os aludidos descontos

Aguarda decisão da Vara Federal do Rio Grande.

2) 50020975320124047101

Ação para desaverbar as licenças-prêmio fruídas pelos servidores, mas que em função da contagem especial de tempo de serviço realizada pela FURG não precisariam utilizá-las para fins de aposentadoria, ou recebimento de abono de permanência/isenção de PSS.

Aguarda decisão da Vara Federal do Rio Grande.

3) 5001939-95.2012.404.7101

Ação para corrigir adequadamente os benefícios dos servidores que se aposentarem pela regra da ec 41/03 (média das contribuições), visto que desde 2008 a FURG vem aplicando índice de correção inferior ao estabelecido em Lei.

Aguarda decisão da Vara Federal do Rio Grande.

4) 50018662620124047101

Ação em que se busca o pagamento de auxílio-transporte a todos os técnicos que utilizam algum meio de locomoção para ir ao serviço, seja ele público, ou privado; essa ação visa reverter o recente posicionamento da FURG de que o referido benefício só é devido aos servidores que fazem uso (e comprovam) que se locomovem ao trabalho por meio de transporte público (estando excluídos qualquer modalidade de transporte privado, inclusive, as "vans").

Aguarda decisão da Vara Federal do Rio Grande.

5) 5001327-60.2012.404.7101

Ação para que a FURG seja condenada ao pagamento das diferenças de abono de permanência, de vantagem do art. 192 do RJU e de proventos de aposentadoria, cujo direito foi reconhecido após a contagem especial de tempo de serviço realizada pela FURG em virtude da aplicação da ON SRH/MP n. 06/2010.

Aguarda decisão da Vara Federal do Rio Grande.

6) 5001310-24.2012.404.7101

Ação para que a FURG seja condenada ao pagamento das diferenças de adicional de insalubridade aos servidores que até 2009 recebiam-o em seu grau médio e que, depois, passaram a receber pela FURG eu sem grau máximo, por meio de decisão administrativa.

Aguarda decisão da Vara Federal do Rio Grande.

7) 5002319-21.2012.404.7101

Mandado de segurança que visa impedir o corte da URP e a devolução desses valores que já foram pagos aos servidores à administração pública. A liminar foi deferida em parte, para que não fossem devolvidos os valores já pagos de URP, mas esta vai ser suprimida dos contracheques dos servidores.

Aguarda decisão da Vara Federal do Rio Grande.

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